Contabilidade geral i cap 07 gabarito - demonstracoes contabeis

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Capítulo 7 – Demonstrações Contábeis Prof. Moreira 1 CAPÍTULO 7 (Gabarito) DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 1) O que são demonstrações contábeis? As Demonstrações Contábeis são o conjunto de informações que devem ser obri- gatoriamente divulgadas, anualmente, segundo a lei 6.404/76, pela administração de uma sociedade por ações (SA) e representa a sua prestação de contas para os sócios e acionistas. 2) Para que servem as Notas Explicativas? As Notas Explicativas possuem a finalidade de complementar as demonstrações contábeis, esclarecendo os métodos e os critérios utilizados para avaliação do pa- trimônio e os elementos que contribuíram para a formação do resultado. 3) Qual é, na sua opinião, a complementação das Demonstrações Contábeis mais im- portante? Por que? Resposta pessoal. 4) Em quais jornais deverão ser feitas as publicações legais, de que trata o art. 289 da lei 6.404/76, de uma Sociedade Anônima, cuja sede é, por exemplo, no Estado de São Paulo? No Diário Oficial do Estado de São Paulo, e em outro jornal de grande circulação editado na localidade em que está situada a sede da companhia. 5) O que entende-se por “jornal de grande circulação”? Entende-se por “jornal” o que se publica, no mínimo, cinco dias na semana, a e- xemplo do próprio Diário Oficial do Estado de São Paulo que tem cinco publicações semanais. Por “grande circulação” entende-se o jornal cuja distribuição é feita na lo- calidade em que é editado de forma regular e de fácil acesso aos acionistas.

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Capítulo 7 – Demonstrações Contábeis  Prof. Moreira 

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CAPÍTULO 7 (Gabarito) DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

1) O que são demonstrações contábeis?

As Demonstrações Contábeis são o conjunto de informações que devem ser obri-

gatoriamente divulgadas, anualmente, segundo a lei 6.404/76, pela administração

de uma sociedade por ações (SA) e representa a sua prestação de contas para os

sócios e acionistas.

2) Para que servem as Notas Explicativas?

As Notas Explicativas possuem a finalidade de complementar as demonstrações

contábeis, esclarecendo os métodos e os critérios utilizados para avaliação do pa-

trimônio e os elementos que contribuíram para a formação do resultado.

3) Qual é, na sua opinião, a complementação das Demonstrações Contábeis mais im-

portante? Por que?

Resposta pessoal.

4) Em quais jornais deverão ser feitas as publicações legais, de que trata o art. 289 da

lei 6.404/76, de uma Sociedade Anônima, cuja sede é, por exemplo, no Estado de

São Paulo?

No Diário Oficial do Estado de São Paulo, e em outro jornal de grande circulação

editado na localidade em que está situada a sede da companhia.

5) O que entende-se por “jornal de grande circulação”?

Entende-se por “jornal” o que se publica, no mínimo, cinco dias na semana, a e-

xemplo do próprio Diário Oficial do Estado de São Paulo que tem cinco publicações

semanais. Por “grande circulação” entende-se o jornal cuja distribuição é feita na lo-

calidade em que é editado de forma regular e de fácil acesso aos acionistas.

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6) Uma sociedade anônima publicou as demonstrações contábeis no Diário Oficial e

em outro jornal de grande circulação no dia 23/04/2007. Sabendo-se que a Assem-

bléia Geral Ordinária será realizada em 25/04/2007, informe se o prazo de publica-

ção atende ao disposto no art. 133 § 3º da Lei 6.404/76.

De acordo com o artigo 133 § 3º da Lei 6.404/76, as Demonstrações Contábeis de-

verão ser publicadas até 5 dias antes da Assembléia Geral Ordinária. Portanto, o

prazo de publicação não atende o disposto na legislação societária.

7) Para que servem as Notas Explicativas? Elas são consideradas Demonstrações

Contábeis?

As Notas Explicativas não são consideradas Demonstrações Contábeis, mas um

complemento às mesmas. Possuem as mais variadas formas, desde simples frases,

chegando até outros demonstrativos, sempre visando ao completo esclarecimento

das demonstrações contábeis.

8) Relacione cada descrição a seguir com a respectiva demonstração ou complemen-

tação às Demonstrações Contábeis:

a) Informa a composição do lucro, a riqueza gerada pela empresa pertencente aos

acionistas.

b) Informa a composição do valor adicionado, a riqueza gerada pela empresa per-

tencente a toda a sociedade.

c) Informa todos os bens, direitos e obrigações da empresa.

d) Divulga as Práticas Contábeis adotadas pela empresa.

e) Informa a natureza das alterações nas contas do Patrimônio Líquido.

f) Informa a composição do Caixa.

g) Demonstra as informações não financeiras da empresa, tais como: indicadores de

produtividade, política de recursos humanos, desenvolvimento tecnológico etc.

(_e_) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

(_d_) Notas Explicativas

(_f_) Demonstração dos Fluxos de Caixa

(_b_) Demonstração do Valor Adicionado

(_a_) Demonstração do Resultado do Exercício

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(_c_) Balanço Patrimonial

(_g_) Relatório da Administração

9) A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) pode ser substituída

pela:

a) Demonstração das Mutações do Resultado Líquido.

b) Demonstração das Mutações do Ativo Líquido.

c) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.

d) Demonstração do Resultado do Exercício.

e) Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos.

10) As demonstrações contábeis obrigatórias para as companhias abertas são:

a) Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração

dos Lucros ou Prejuízos Acumulados e Demonstração das Origens e Aplicações

de Recursos.

b) Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração

dos Lucros ou Prejuízos Acumulados, Demonstração das Mutações do Patrimô-

nio Líquido e Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos.

c) Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração

dos Lucros ou Prejuízos Acumulados, Demonstração dos Fluxos de Caixa e

Demonstração do Valor Adicionado.

d) Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração

das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração dos Fluxos de Caixa e De-

monstração do Valor Adicionado.

e) N.d.a.

11) O parecer do auditor externo:

a) Manifesta sua opinião com total dependência à empresa.

b) Manifesta sua opinião com total independência à empresa.

c) Difere do auditor interno, embora ambos trabalhem na mesma empresa.

d) Difere do auditor interno, pois este tem mais vínculo do que o externo.

e) N.d.a.

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12) (Enade 2003) Nas demonstrações contábeis das empresas, a forma de evidenciar

os critérios adotados na capitalização dos juros dos financiamentos a longo prazo,

com base nas Normas Brasileiras de Contabilidade, é a divulgação:

a) No Balanço Patrimonial.

b) No Relatório da Administração.

c) Na Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados.

d) Na Carta de Recomendações.

e) Em Nota Explicativa.

13) Como podemos exemplificar Notas Explicativas:

a) São informações de caráter não monetário;

b) Relatam aos investidores os fatos irrelevantes ocorridos no negócio;

c) Quadro analítico destacado após a publicação das Demonstrações Financeiras

esclarecendo situações patrimoniais e de resultados do exercício;

d) São pareceres da auditoria externa quando há divergências com a auditoria in-

terna.

e) N.d.a.

14) Uma demonstração contábil é mais confiável quando possui:

a) Relatório da Administração

b) Notas Explicativas;

c) Balanço Social;

d) Parecer de Auditoria;

e) Assinatura do contabilista responsável.

15) A composição do Capital Social está detalhada em:

a) Relatório da Administração;

b) Notas Explicativas;

c) Balanço Social;

d) Parecer de Auditoria;

e) Parecer do Conselho Fiscal.

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16) A atividade fundamental do auditor independente, ou externo, é:

a) Orientar o diretor financeiro da empresa auditada.

b) Expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis.

c) Localizar fraudes que estejam ocorrendo.

d) Conferir a conta “CAIXA”.

e) Orientar a direção da empresa para que seus produtos tenham melhor aceitação

pelos clientes.

17) O parecer dos auditores independentes classifica-se, segundo a natureza da opini-

ão que contém, em:

a) Parecer sem ressalva, com ressalva, exceto quanto e adverso.

b) Parecer sem ressalva, com ressalva, adverso e negativa de parecer.

c) Parecer com abstenção de opinião, limpo, com ressalva e sem ressalva.

d) Parecer sujeito a, exceto quanto e parecer contrário.

e) Parecer negativo, positivo, limpo e parecer contrário.

18) Assinale a alternativa em que o parecer do auditor evidencia que as demonstrações

contábeis não refletem a posição patrimonial e financeira, o resultado das opera-

ções, das mutações do patrimônio líquido, do valor adicionado e dos fluxos de caixa

da empresa:

a) Com ressalvas.

b) Sem ressalvas.

c) Negativa de parecer.

d) Adverso.

e) Abstenção de opinião.

19) Em relação ao parecer de auditoria desenvolvido abaixo, marque a alternativa cor-

reta:

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Aos Acionistas, Conselheiros e Diretores da

Empresa S.A.

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Campinas – SP

I. Examinamos os balanços patrimoniais da Empresa S.A., levantados em 31 de

dezembro de 2002 e de 2001, e as respectivas demonstrações do resultado, das

mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado cor-

respondentes aos exercícios findos daquelas datas, elaborados sob a responsa-

bilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma o-

pinião sobre essas demonstrações contábeis.

II. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e com-

preenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos

saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da

companhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos regis-

tros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) avalia-

ção das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela

administração da companhia, bem como da apresentação das demonstrações

contábeis tomadas em conjunto.

III. A variação cambial sobre os empréstimos em moeda nacional está sendo conta-

bilizada pela companhia somente por ocasião do pagamento ao credor no exteri-

or. Essa prática está em desacordo com os princípios fundamentais de contabili-

dade, os quais requerem que a variação cambial seja registrada no regime de

competência, ou seja, no ano em que houve a mudança da taxa de câmbio. Se a

variação cambial tivesse sido contabilizada com base no regime de competência,

o lucro líquido estaria menor em R$ 121.000,00 e R$ 145.000,00, em 2002 e

2001, respectivamente.

IV. Em nossa opinião, exceto quanto aos efeitos do assunto comentado no parágrafo

III, as demonstrações contábeis acima referidas representam adequadamente,

em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Empresa

S.A em 31 de dezembro de 2002 e de 2001, o resultado de suas operações, as

mutações de seu patrimônio líquido, os seus fluxos de caixa e os valores adicio-

nados nas operações referentes aos exercícios findos nessas datas, de acordo

com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

05 de março de 2003.

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YEY Auditores Independentes CRC-UF-11.111-1 Fulano de Tal Contador CRC-UF-11.111-1

a) O parecer emitido relativo à Empresa S.A. foi do tipo Adverso, conforme pará-

grafo IV, pois a empresa de auditoria possuiu informações suficientes para for-

mar opinião de que as demonstrações não representam adequadamente a posi-

ção patrimonial e financeira, o resultado das operações, as mutações do patri-

mônio líquido, o valor adicionado e os fluxos de caixa, de acordo com as práticas

contábeis adotadas no Brasil.

b) Diante da situação apresentada no parágrafo IV, podemos afirmar que o parecer

emitido relativo à Empresa S.A. foi do tipo Negativa de Parecer, pois a empresa

de auditoria não obteve elementos comprobatórios suficientes para formar sua

opinião sobre as demonstrações contábeis tomadas em conjunto devido ao fato

do não cumprimento do regime de competência.

c) Diante da situação apresentada no parágrafo IV, podemos afirmar que o parecer

emitido relativo à Empresa S.A. foi do tipo Parecer com Ressalvas, pois a em-

presa de auditoria apresenta no parágrafo-padrão da opinião, clareza da nature-

za da ressalva e seu efeito (não relevante) sobre a situação patrimonial e finan-

ceira, resultado das operações, mutações do patrimônio líquido, valor adicionado

e fluxos de caixa.

d) O parecer emitido relativo à Empresa S.A. foi do tipo Parecer sem Ressalvas,

conforme parágrafo IV, pois a empresa de auditoria possuiu informações sufici-

entes para verificar que o exame foi efetuado de acordo com as normas de audi-

toria, que as demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as prá-

ticas contábeis adotadas no Brasil e possuem todas as informações necessá-

rias.

e) N.d.a.

20) Identifique, com base nas Demonstrações Contábeis (Controladora) da empresa

Natura Cosméticos S/A (Souza Cruz S/A), referente ao exercício de 2009:

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Obs.: Considerar a coluna em destaque:

a) No Balanço Patrimonial:

R$ 775,8 (milhões) estão aplicados em dinheiro e depósitos bancários (Caixa e

Bancos) à disposição da empresa; Obs.: ver conta “Caixa e Equivalentes de Caixa”.

Equivalentes de Caixa refere-se a Bancos.

R$ 603,1 (milhões) estão aplicados em mercadorias/produtos disponíveis para se-

rem vendidas(os) – Estoque; Obs.: as contas de Estoques do Balanço (Circulante +

Não Circulante) totalizam R$ 902,1 milhões. Entretanto, tais contas referem-se a to-

dos os estoques mantidos pela empresa (produtos acabados, produtos em elabora-

ção, matéria-prima, etc.). Para saber quanto deste total representa efetivamente o

valor de mercadorias/produtos disponíveis para serem vendidos, basta consulta a

Nota Explicativa nº 7 (Sexta página). Somando-se o valor dos Estoques de Produ-

tos Acabados (R$ 513,2 milhões) com o valor do Estoque de Produtos de Revenda

(R$ 89,9 milhões) tem-se o total de R$ 603,1 milhões. Vide Nota 7, abaixo:

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R$ 757,0 (milhões) estão aplicados em bens destinados ao uso pela empresa em

suas operações normais – Imobilizado.

R$ 65,5 (milhões) são financiados pelos fornecedores das mercadorias – Fornece-

dores.

R$ 195,1 (milhões) são financiados pelos empregados – Salários e encargos sociais

a pagar.

R$ 756,8 (milhões) são financiados pelo Governo – Impostos e contribuições sociais

a recolher. Obs.: neste caso devem-se considerar as contas “Imposto de Renda e

Contribuição Social” e “Tributos a Recolher sobre Vendas”, constantes no Passivo

Circulante.

R$ 854,7 (milhões) são contribuições efetivas dos sócios – Capital Social;

R$ 187,1 (milhões) são lucros obtidos pela empresa retidos para uma finalidade es-

pecífica – Reserva de Lucros.

b) Na Demonstração do Resultado do Exercício:

R$ 5.475,2 (milhões) foram gerados pela venda de mercadorias (Receita Operacio-

nal Bruta Líquida);

R$ 88,5 (milhões) foram gerados pelas aplicações financeiras (Receitas Financei-

ras);

R$ 2.331,0 (milhões) foram consumidos pela venda de mercadorias, produtos ou

serviços (CMV, CPV ou CSP); Obs.: CMV significa Custo das Mercadorias Vendi-

das (termo utilizado para empresas Comerciais), CPV significa Custo dos Produtos

Vendidos (termo empregado para empresas Industriais, caso da Souza Cruz), e

CSP significa Custo dos Serviços Prestados (termo para empresas Prestadoras de

Serviços).

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R$ 119,0 (milhões) foram consumidos pelos juros das dívidas (Despesas Financei-

ras).

c) Na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido:

R$ 0,00 (milhões) representam o aumento de capital por subscrição de ações. Obs.:

o aumento do Capital Social Realizado no valor de R$ 229,4 milhões foi proveniente

das Reservas de Lucros para Investimentos (R$ 175,0 milhões) e dos Lucros Acu-

mulados (R$ 54,4 milhões). Portanto, não houve aumento de capital por subscrição

de ações em 2009.

R$ 1.317,9 (milhões) dos lucros acumulados foram distribuídos como dividendos

aos acionistas. Obs.: somar os valores de Dividendo Intermediário (R$ 756,0 mi-

lhões) e Dividendo Adicional Proposto (R$ 561,9 milhões).

R$ 11,5 (milhões) dos lucros acumulados foram transferidos para reservas. Obs.:

este valor foi transferido da conta Lucros Acumulados para Reservas de Lucros de

Incentivos Fiscais.

d) Na Demonstração dos Fluxos de Caixa:

R$ 1.441,1 (milhões) foram gerados/consumidos pelas atividades operacionais.

R$ (174,0) (milhões) foram gerados/consumidos pelas atividades de investimentos.

R$ (1.380,6) (milhões) foram gerados/consumidos pelas atividades de financiamen-

tos.

R$ (113,5) (milhões) foi o valor total da variação do caixa. Obs.: a variação pode ser

obtida através do somatório dos valores anteriores (1.441,1 – 174,0 – 1.380,6) ou

através do item “Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa” que corres-

ponde à última linha da Demonstração dos Fluxos de Caixa.

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e) Na Demonstração do Valor Adicionado:

R$ 538,8 (milhões) foram distribuídos de valor adicionado aos colaboradores;

R$ 6.773,2 (milhões) foram distribuídos de valor adicionado ao Governo (impostos,

taxas e contribuições);

R$ 1.436,1 (milhões) foram distribuídos de valor adicionado aos acionistas (dividen-

dos + juros sobre o capital próprio);

R$ 10,8 (milhões) do valor adicionado ficam retidos na empresa. Obs.: este valor

corresponde ao “Reinvestimento” (penúltima linha da Demonstração do Valor Adi-

cionado)

f) No Relatório da Administração, que tipo de informações a empresa está eviden-

ciando?

Contexto do negócio, desempenho operacional, resultados financeiros, progra-

ma de investimentos, premiações, negociações das ações na Bovespa, remune-

ração dos acionistas, sustentabilidade, mensagem do presidente.

g) De acordo com as Notas Explicativas, qual o regime contábil adotado para a a-

puração dos resultados (Caixa ou Competência)?

O resultado é apurado em conformidade com o regime contábil de competência

dos exercícios, conforme Nota Explicativa nº 3, item “b”.

h) No Parecer dos Auditores Independentes, qual o tipo de Parecer emitido? (Sem

Ressalva, Com Ressalva, Adverso ou Negativa de Parecer)

Sem Ressalva