Contabilidade II Devedores duvidosos Prof. Ms. João Rafael Alberton UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO...
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Contabilidade IIDevedores duvidosos
Prof. Ms. João Rafael Alberton
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDOFACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTÁBEISCurso de Ciências Contábeis
Casca - 2015
Uma empresa precisa levar em conta a possibilidade da
ocorrência de prejuízos, em virtude de devedores não liquidarem seus compromissos. Quando se torna comprovada a real impossibilidade do pagamento de suas dívidas, os devedores (clientes) são considerados pela contabilidade como devedores insolváveis.
Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II
Devedores duvidosos
O Balanço mostra a existência de valores a receber (clientes ou
duplicatas), no valor total negociado. Porém, é comum o aparecimento de devedores insolváveis, sendo possível prever o aparecimento de prejuízos. Dessa forma, se o Balanço deve retratar a situação financeira e patrimonial de uma entidade, os títulos a receber devem ser apresentados pelo valor líquido que provavelmente será recebido.
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Devedores duvidosos
Dessa forma, o prejuízo será lançado como despesa (influenciando o
Resultado) e a contrapartida será uma conta redutora do Ativo.Resumindo, a Provisão para Devedores Duvidosos é um valor
calculado no final de cada exercício, com a finalidade de cobrir, no exercício seguinte, perdas decorrentes do não recebimento de alguns direitos.
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Devedores duvidosos
Ex.: Supondo que, do total a receber R$ 100.000, a empresa prevê
que receberá apenas R$ 90.000, ou seja, a perda estimada é de R$ 10.000, o seguinte lançamento de ajuste deverá ser feito no final do período: D – Devedores Duvidosos R$ 10.000,C – Provisão para Devedores Duvidosos R$ 10.000,Vlr. Ref. Estimativa das perdas com devedores duvidosos
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Devedores duvidosos
Os saldos dessas duas contas aparecerão no balanço
da seguinte forma: Duplicatas a Receber ou Clientes $ 100.000,00( - ) Provisão para Devedores Duvidosos $ (10.000,00) $ 90.000,00
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Devedores duvidosos
Suponhamos que se tornou incobrável um título no valor de
$ 2.000,00, por se tratar de direito a uma quantia que não mais entrará nos cofres da empresa, deve a contabilidade providenciar a baixa do título, através do seguinte lançamento no Livro Diário: D- Provisão para Devedores Duvidosos $2.000,00C- Duplicatas a Receber ou Clientes $2.000,00
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Baixa dos títulos incobráveis
Suponhamos que se tornou incobrável um título no valor de
$ 2.000,00, por se tratar de direito a uma quantia que não mais entrará nos cofres da empresa, deve a contabilidade providenciar a baixa do título, através do seguinte lançamento no Livro Diário: D- Provisão para Devedores Duvidosos $2.000,00C- Duplicatas a Receber ou Clientes $2.000,00
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Provisão para devedores duvidosos
Pode ocorrer de um crédito baixado por ser considerado
incobrável, ser posteriormente recebido (no todo ou em parte). Quando do recebimento desse valor anteriormente baixado, deveremos fazer o seguinte lançamento: D – CaixaC – Recuperação de Créditos Baixados (outras receitas)
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Recuperação de crédito anteriormente baixados
A conta de Recuperação de Créditos Baixados é uma
receita e deverá ser encerrada no final do exercício.
Caso a recuperação ocorra dentro do período contábil da baixa, pode-se creditar a conta de Provisão para Devedores Duvidosos.
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Recuperação de crédito anteriormente baixados
Para fins da legislação fiscal poderão ser
registrados como perda, os créditos, (RIR/1999, art. 340, § 1o):
a. em relação aos quais tenha havido a declaração de insolvência do devedor, mediante sentença emanada do Poder Judiciário;
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O que diz a Receita Federal...
b. Sem garantia de valor
b.1) até R$5.000,00, por operação, vencidos há mais de seis meses,independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seurecebimento;b.2) acima de R$5.000,00 até R$30.000,00, por operação, vencidos hámais de um ano, independentemente de iniciados os procedimentosjudiciais para o seu recebimento, porém mantida a cobrançaadministrativa;b.3) acima de R$30.000,00, vencidos há mais de um ano, desde queiniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento;
http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/DIPJ/2005/PergResp2005/pr425a432.htm
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c. com garantia, vencidos há mais de dois anos, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o arresto das garantias;
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d. contra devedor declarado falido ou pessoa jurídica declarada concordatária, relativamente à parcela que exceder o valor que esta tenha se comprometido a pagar. Caso a pessoa jurídica concordatária não honre o compromisso do pagamento de parcela do crédito, esta também poderá ser deduzida como perda, observadas as condições gerais para dedução das perdas (IN SRF no 93, de 1997).
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DESCONTO DE NOTA PROMISSÓRIAE DUPLICATAS A RECEBER
Supondo que uma empresa efetue o desconto de uma nota promissória de sua
emissão a favor do SICREDI, considerando que: *Data de emissão e entrega da Nota Promissória 31/10/2011*Valor da Nota Promissória: R$ 1.000*Data do vencimento da N.P.: 29/01/2012*Taxa de desconto: 5% ao mês*Despesas cobradas pelo banco: comissão 4% sobre o valor da N.P.; despesas de cobrança R$1.400.
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Desconto de NP – prefixada
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Desconto de NP Esta operação é chamada de “prefixada” porque
desde o início estão definidos e prefixados os valores dos encargos financeiros e do montante total a pagar.
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Desconto de NP Após cada período faz-se a apropriação das
despesas.
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Desconto de NP Quando do término do contrato previsto, efetua-se
o pagamento do principal .
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Razonetes
As duplicatas são títulos emitidos pela empresa nas
operações de vendas a prazo. Após emitir uma duplicata, a empresa pode Endossar e enviar o título a um banco, transferindo ao mesmo a sua propriedade e recebendo em troca o valor do título, deduzidas as despesas incidentes sobre a operação. Esta operação é denominada “desconto de duplicata”.
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Desconto de DR
VER CPC 38 - mudança contabilização
Supondo que a empresa negocie duplicatas no valor de R$ 12.000,00
em 01/11/2011, com prazo de vencimento em 90 dias, a transferência ao banco, da propriedade dos títulos, deverá ser assim contabilizada:Desconto: 5% ao mêsComissão: 2% sobre o totalDespesas: R$ 800,00 por operação
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Desconto de DR
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Dia 01/11/11
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Apropriação da despesa
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Quando da liquidação
Se não houver pagamento
Métodos de Depreciação
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Métodos de depreciação
Exemplo:
Quotas Constantes
É o que substitui o custo do bem em função exclusivamente do tempo. É um método usado universalmente em vista de sua grande simplicidade de cálculo e de funcionamento.
Fórmula:
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Quotas Constantes
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Soma dos Dígitos
Somam-se os algarismos que vão desde a unidade até o algarismo que representa o número de anos de vida útil do bem.
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Soma dos Dígitos
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Saldo Decrescente
Também denominado de método de Matheson ou Exponencial, ou método da percentagem fixa sobre o valor contábil. Conforme diz esta última denominação, calculam-se as quotas de depreciação pela multiplicação de um percentual fixo sobre o valor contábil que vai decrescendo ano a ano. A fórmula para determinação da percentagem fixa é a seguinte:
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Saldo Decrescente
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Saldo Decrescente
0,38096 ou 38,10% ao ano
5500
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Saldo Decrescente
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Contabilização da venda de Bens Depreciáveis:
Exemplo: Veículo comprado por R$ 70.000,00 e depreciado em R$ 40.000,00 até certo momento, é vendido por R$ 35.000,00; isso resultará, contabilmente, num lucro.
D: CAIXAC: VENDA DE IMOBILIZADO R$ 35.000,00
D: Valor Contábil de Imobilizado Vendido R$70.000,00C: Veículos Prof. Msc. João Rafael Alberton – Contabilidade II
Contabilização da venda de Bens Depreciáveis:
D: Depreciação acumulada veículos R$ 40.000,00C: Valor Contábil de Imobilizado Vendido
Com isso, o VC do Imobilizado Vendido esta em R$ 30.000,00; ao ser vendido pelos R$ 35.000,00 proporcionará um lucro de R$ 5.000,00.
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Contabilização da venda de Bens Depreciáveis:
D: Ganho na venda de AI R$ 30.000,00C: VC do Imobilizado Vendido
D: Venda de Imobilizado R$ 35.000,00C: Ganho na Venda de Imobilizado
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Contabilização da venda de Bens Depreciáveis:
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