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    UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

    CENTRO DE EDUCAO A DISTNCIA

    Cincias Contbeis

    Contabilidade Intermediria

    Acadmicos RA:

    Zilda Pereira Luz Pedro 433101

    Andria Rosane Hernaski 425506

    Jos Carlos Pavo 420943

    Professor (a) de Ensino a Distncia:Renata M.G. Dalpiaz

    Professor Local:Renata Negro

    Data de Entrega: 16/09/2014

    Paranhos-MS

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    SumrioINTRODUO ...................................................................................................................................... 3I)COMPANHIA BETA......................................................................................................................... 41. Elaborao do balancete ...................................................................................................................... 4

    2. Apresentao do lucro ......................................................................................................................... 53. Clculo o total do Ativo Circulante em 31/12/2010............................................................................ 54.Esclarecimento entre o Regime de Caixa e o Regime de Competncia, pautado pelo princpiocontbil da Competncia ......................................................................................................................... 6II)QUAL O MELHOR?.................................................................................................................... 61. Primeiro Exemplo: Compra a prazo e venda vista ........................................................................... 62. Segundo Exemplo ............................................................................................................................... 73. Terceiro Exemplo: ............................................................................................................................... 7III) CONTABILIZANDO A OPERAO, DE ACORDO COM O REGIME DECOMPETNCIA.................................................................................................................................. 73. Elaborao dos lanamentos ............................................................................................................... 7IV) COMPREENSO DA NECESSIDADE E O USO DA CONTAS RETIFICADORAS NAS

    EMPRESAS........................................................................................................................................... 84. Existem contas retificadoras no passivo? Quais? ................................................................................ 84.1 Resoluo de Exerccios................................................................................................................... 84.2 Exausto: ........................................................................................................................................... 84.3 Lanamentos: .................................................................................................................................... 84.4 Depreciao: ...................................................................................................................................... 84.5 Lanamentos: .................................................................................................................................... 94.6 Amortizao: .................................................................................................................................... 94.7 Lanamentos: .................................................................................................................................... 9V) DESENVOLVIMENTO DA CONTABILIZAO NO LIVRO RAZO: ............................... 95. Carteira de Contas a Receber (Quadro 1) ........................................................................................... 95.1 Os clientes da Classe A pagaram R$ 109.450 dos R$ 110.000 que deviam. .................................. 10

    5.2 Os Clientes da Classe B pagaram integralmente o valor devido, sem perda com a PCLD. ............ 105.3 Os Clientes da Classe C pagaram R$ 130.000, portanto PCLD foi insuficiente. ............................ 115.4 O cliente da Classe D entrou em processo de falncia, portanto no h expectativa de recebimentodo Valor de R$ 80.000. ......................................................................................................................... 115.5 Reconhecimento perdas dos clientes Classe D................................................................................ 11VI) DIREITOS E DEVERES............................................................................................................. 126. Periculosidade e insalubridade .......................................................................................................... 126.1 Horas extras ..................................................................................................................................... 136.2 Adicional Noturno .......................................................................................................................... 136.3 Vale-Transporte ............................................................................................................................... 146.4 Salrio-Famlia ................................................................................................................................ 156.5 Previdncia Social ........................................................................................................................... 156.6 Imposto De Renda ........................................................................................................................... 156.7 Fundo De Garantia Do Tempo De Servio (Fgts) ........................................................................... 166.8 Contribuio Confederativa ............................................................................................................ 166.9 Contribuio Sindical ...................................................................................................................... 166.9.1 Faltas ............................................................................................................................................ 166.9.2 Penso Alimentcia ....................................................................................................................... 17VII)EXEMPLOS, ANLISE E MEDIDAS PREVENTIVAS DE FRAUDES .............................. 187. Fraudes em Algumas Empresas..................................................................................................... 187.1 Anlise das fraudes.......................................................................................................................... 207.2 MEDIDAS PREVENTIVAS E DE COMBATE AS FRAUDES CONTBEIS ........................... 21RELATRIO FINAL ........................................................................................................................... 22

    REFERNCIAS .................................................................................................................................... 23

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    INTRODUO

    Nos tempos passados as empresas trabalhavam com grandes estoques, tanto na rea de

    recebimento e estoques intermedirios dentro da produo e na rea de recebimento. Toda

    essa poca as empresas no se desenvolvia da forma que deveria quanto mais o tempo passava

    mais agravava, porque as pessoas que passavam nos grupos de trabalho acabavam se

    contaminando com uma cultura errada e os desperdcio que ocorria no processo s aumentava

    e os estoques intermedirio.A contabilidade mostra para as empresas a grande quantidade de dividas e materiais de

    inventrio parado dentro dos seus setores produtivos. Havendo essas contas havia a

    necessidade de enxergar nos seus relatrios o quanto de dinheiro que ela estava perdendo ou

    que estava parado sem movimenta. Tudo comeava a se encaixar, enquanto a empresa estava

    trabalhando com capital de grio dos Bancos pensado que estava lucrando com esse tipo de

    movimento, na verdade ela estava perdendo dinheiro e pagando muito juro, foi assim que

    apareceu o quanto perdia com os seus grandes estoques e apareceu uma grande oportunidadede enxugar mais o processo e eliminar os desperdcios.

    Portanto a contabilidade muito importante, porque mostra para as empresas as suas

    dividas e os seus bens que determina se ela esta ganhando ou perdendo. Atravs disso as

    empresas comeam a enxergar a uma posio mais macro, imediatamente tem a possibilidade

    de buscar noves recursos para ser mais competitivo no mercado de trabalho. Sendo assim as

    empresas vem investido em novas metodologias que possibilita uma mudana na cultura dos

    seus colaboradores, visando uma empresa alto sustentvel.

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    I) COMPANHIA BETA

    1. Elaborao do balanceteVerificao da empresa prestadora de servios, companhia beta.

    Balancete de Verificao

    Contas Movimento

    Devedor Credor

    Receita de Servios 477.000,00

    Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) 57.000,00Fornecedores (Curto Prazo) 90.000,00

    Duplicatas a Receber (Curto Prazo) 180.000,00

    Veculos 45.000,00

    Proviso para Crdito de Liq. Duvidosa 33.000,00

    Despesas com Vendas 27.000,00

    Duplicatas a Pagar (Curto Prazo) 54.000,00

    Emprstimos (Longo Prazo) 45.000,00

    Reserva de Lucros 60.000 60.000,00

    Despesas de Depreciao 37.500,00

    Despesas com Salrios 189.000,00

    Despesas com Impostos 52.500,00

    Capital Social 294.000,00

    Dividendos a Pagar (Curto Prazo) 6.000,00

    Mveis e Utenslios 285.000,00

    Equipamentos 270.000,00

    Disponvel 30.000,00

    Total 1.116.000,00 1.116.000,00

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    2. Apresentao do lucroApurao de lucro pela Companhia Beta, antes do Imposto de Renda e da contribuio social

    sobre o lucro.

    Apurao do Resultado do Exerccio

    Contas Movimento

    Devedor Credor

    Receita de Servios 477.000,00

    Despesas com Vendas 27.000,00

    Despesas de Depreciao

    37.500,00

    Despesas com Salrios 189.000,00

    Despesas com Impostos 52.500,00

    Total 306.000,00 477.000,00

    Lucro Antes dos Impostos 171.000,00

    3. Clculo o total do Ativo Circulante em 31/12/2010

    Ativo Circulante

    Contas Movimento

    Devedor Credor

    Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) 57.000,00

    Duplicatas a Receber (Curto Prazo) 180.000,00

    Proviso para Crdito de Liquidao

    Duvidosa

    33.000,00

    Disponvel 30.000,00

    Total 210.000,00 90.000,00

    Ativo circulante 120.000,00

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    4. Esclarecimento entre o Regime de Caixa e o Regime de Competncia, pautado peloprincpio contbil da Competncia.

    O regime de competncia um princpio contbil, onde os efeitos financeiros das

    transaes e eventos so reconhecidos nos perodos nos quais ocorrem, independentemente deterem sido recebidos ou pagos. Isto admite que as transaes sejam armazenadas nos livros

    contbeis e sejam apresentadas nas demonstraes financeiras do perodo no qual os bens (ou

    servios) foram entregues (ou recebidos). oferecida assim uma associao entre as receitas e

    os gastos necessrios para ger-las. As demonstraes financeiras organizadas sob o mtodo

    de competncia confirmam aos usurios no somente a respeito das transaes passadas, que

    envolvem pagamentos e recebimentos de dinheiro, mas tambm das obrigaes a serem pagas

    no futuro e dos recursos que representam dinheiro a ser recebido no futuro. Portanto,

    oferecem o tipo de informaes sobre transaes passadas e outro eventos, que so de grande

    importncia aos usurios na tomada de decises econmicas.

    As Normas Brasileiras de Contabilidade elegem o regime de competncia como o

    nico parmetro vlido, portanto, de utilizao obrigatria no meio empresarial. O regime de

    caixa os recebimento e pagamentos so reconhecidos somente quando se recebe ou se paga

    mediante o dinheiro ou equivalente. O mtodo regime de caixa usado em pequenas

    empresas ou para preparao de demonstraes financeiras de entidades pblicas. Isto

    devido ao fato de que o objetivo principal da contabilidade governamental identificar os

    propsitos e fins para os quais se tenham recebidos e utilizados os recursos, e para manter o

    controle oramentrio da atividade.

    II) QUAL O MELHOR?

    1. Primeiro Exemplo: Compra a prazo e venda vista

    A empresa Alfredo Motos dia 05/09/2014 comprou 50 capacetes no valor de R$ 5.000,00 parapagar em 30, 60, 90 dias, e 5 dias aps a chegada ao estoque da loja, houve o interesse de uma

    empresa em comprar os 50 capacetes efetuando a compra no valor de R$9,000,00 com

    pagamento vista em dinheiro.

    O valor R$9.000,00 entra no ativo circulante, mas a mercadoria ainda no foi paga, portanto

    ela no pode considerar esse valor como sobra, pois ainda tem obrigaes sobre a compra

    realizada.

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    2. Segundo ExemploEntrada de dinheiro que no seja a venda de seus produtos, venda de um imobilizado como

    um terreno.

    3. Terceiro ExemploQuando uma cliente paga antecipado uma duplicata no perodo contbil, entra no ativo

    circulante antes do prazo, aumentando o ativo.

    III) CONTABILIZANDO A OPERAO, DE ACORDO COM O REGIME DE

    COMPETNCIA

    3. Elaborao dos lanamentosa) Pelo registro do seguro (em 01/08/2010)

    D - Seguro a apropriarR$ 27.000,00

    C- Seguros a pagar R$ 27.000,00

    b) Pagamento da primeira parcela (01/09/2010)

    D - Seguros a Pagar - R$ 9.000,00

    C - Banco - R$ 9.000,00

    c) Apropriao como despesa da primeira parcela (31/08/2010)

    D - Despesas com Seguros - R$ 750,00

    C - Seguros a apropriar - R$ 750,00

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    IV) COMPREENSO DA NECESSIDADE E O USO DA CONTAS RETIFICADORASNAS EMPRESAS

    4. Existem contas retificadoras no passivo? Quais?Sim. So apresentadas no Passivo com saldo Devedor, diminuindo o valor contbil do

    grupo, sendo contas e vedoras. So contas redutoras ou retificadoras, ondem diminui o saldo

    de outra conta, se forem do Ativo, devem ter saldo credor, e se forem do Passivo ou

    patrimnio liquido, tendo ento saldos devedores. No entanto, ao apresentarem a conta

    redutora ou retificadora do ativo, a sua natureza ser credora, e a conta redutora ou

    retificadora do Passivo, ser de natureza devedora, as contas retificadoras reduzem o saldo

    total do grupo em que pertencem. Podemos citar alguns tipos de contas redutoras do passivo,

    tais como o Capital a Integralizar / Realizar, redutor do passivo, onde os scios da empresa

    tm por obrigao integralizar o capital totalmente. Temos tambm o Desgio a Amortizar (na

    emisso de Debntures), Juros a Vencer (tambm pode ser classificada como Ativo

    Circulante).

    4.1 Resoluo de Exerccios

    4.2 Exausto:

    Custo de aquisio: R$ 210.000,00

    Valor residual: R$ 1.050.000,00

    1.050.000,00 - 210.000,00 = R$840.000,00= 8%

    Valor do bemx taxa R$840.000,00x 8% = R$ 5.600,00

    R$ 5.600,00 exausto mensal

    R$ 5.600,00 x 12 = R$67.200,00 exausto anual

    4.3 Lanamentos:

    D - Exausto (Despesa Operacional DRE)R$ 5.600,00

    C - Exausto Acumulada (ANC) R$ 5.600,00

    4.4 Depreciao:Equipamento- R$ 168.000,00

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    Valor Residual- R$ 21.000,00

    R$ 168.000,00- R$ 21.000,00 = R$ 147.000,00

    Taxa 6 anos100%= 16,67% a.a.

    R$ 147.000,00x 16,67%=R$2.042,08depreciao mensal

    R$ 2.042,08x 12 =R$ 24.504,96depreciao anual

    4.5 Lanamentos:

    D- Depreciao - R$ 2.042,08

    C- Depreciao acumulada -R$ 2.042,08

    4.6 Amortizao:

    100 %=6,67% a.a. valor do bem x taxa

    15 anos 12 meses

    R$ 92.400,00x6,67%= R$ 513,59 amortizao mensal

    12

    R$ 513,59 x12= R$ 6.163,08 amortizao anual

    4.7 Lanamentos:

    DAmortizao - R$ 513,59

    C - Amortizao acumulada - R$ 513,59

    V) DESENVOLVIMENTO DA CONTABILIZAO NO LIVRO RAZO:

    5. Carteira de Contas a Receber (Quadro 1)

    Classe de Devedor | A receber | PCLD | Lquido |% de PCLD

    Classe A | 110.000 | 550 | 109.450 | 0,50%

    Classe B | 93.000 | 930 | 92.070 | 1,00%

    Classe C | 145.000 | 4.350 | 140.650 | 3,00%

    Classe D | 80.000 | 8.000 | 72.000 | 10%

    TOTAL | 428.000 | 13.830 | 414.170 | 3,34%

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    5.1 Os clientes da Classe A pagaram R$ 109.450 dos R$ 110.000 que deviam.

    D- Caixa R$ 109.450,00

    C- Contas recebimento classe A R$109.450,00

    Realizao do PCLD

    D- PCLD classe A R$ 550,00

    C- Contas receber classe A R$ 550,00

    Conta

    Ativo

    Saldo

    inicial

    Recebimento Saldo

    Intermedirio

    Realizao

    PCLD

    Saldo final

    Classe A 110.000 (109.450) 550 (550) 0

    PCLD- A (550) (550) 550 0

    TOTAL 109.450 (109.450) 0 0 0

    5.2 Os Clientes da Classe B pagaram integralmente o valor devido, sem perda com aPCLD.

    D- Caixa R$ 93.000,00

    C- Contas a receber Classe B R$ 93.000,00

    Reverso PCLD

    D- PCLD classe B R$ 930,00

    C- Outras desp. Operacionais R$ 930,00.

    Conta

    Ativo

    Saldo

    inicial

    Recebimento Saldo

    Intermedirio

    Reverso

    PCLD

    Saldo final

    Classe B 93.000 0 (93.000)PCLD-B (930) 930 0

    Total 93.000 (930) 930 (93.000)

    Outras

    desp.oper.

    ou rec.

    despesa

    930 930

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    5.3 Os Clientes da Classe C pagaram R$ 130.000, portanto PCLD foi insuficiente.

    D- Caixa R$ 130.000,00

    C- Contas receber classe CR$130.000,00

    Realizao da PCLD

    D- PCLDclasse C R$ 4.350,00

    C - Contas receber classe CR$ 4.350,00

    Reconhecimento das perdas dos clientes classe C

    D - Perdas Incobrveis R$ 10.650,00

    C- Contas receber classe C R$ 10.650,00

    C. ativo Saldo

    inicial

    Receb. Interm. Realiz. PCLD Saldo

    inicial

    Reconhecim

    ento perdas

    Saldo

    final.

    Classe C 145.000 (130.000) 15.000 (4.350) 10.650 (10.650)

    PCLD

    classe C

    (4.350) (4.350) 4.350 0

    TOTAL 140.650 (130.000) 10.350 0 10.650 (10.650)

    Contas de

    resultado

    Perdas

    incobrveis

    (10.650) (10.650)

    5.4 O cliente da Classe D entrou em processo de falncia, portanto no h expectativa derecebimento do Valor de R$ 80.000.

    REALIZAO DA PCLD

    D- PCLD classe D -R$ 8.000,00

    C- Outras despesas operacionais -R$ 8.000,00

    5.5 Reconhecimento perdas dos clientes Classe D

    D- Perdas incobrveis -R$ 72.000,00

    C- Contas a receber Classe D R$ 72.000,00

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    C. Ativo S.inicial Rec. S.Int Realizao

    PCLD

    S.inic Reconh.perdas S.final

    (8.000) (72.000)

    PCLD

    classe D

    (8.000) (72.000)

    TOTAL (8.000) (8.000) (72.000)

    Contas de

    Resultado

    perdas

    incobrveis

    (72.000) (72.000)

    VI) DIREITOS E DEVERES

    6. Periculosidade e insalubridade

    Periculosidade so as atividades de risco, pela Lei, so as que envolvem

    inflamveis, explosivos, eletricidade ou radiaes. Nestes casos, o trabalhador tem que

    concordar na realizao das tarefas e o patro tem que pagar um adicional por isso. o

    chamado adicional de periculosidade, que de 30% sobre o salrio-base do trabalhador. A

    insalubridade da mesma forma, a empresa deve pagar ao seu funcionrio um adicional por

    exercer funes ou tarefas insalubres. A palavra insalubre j diz tudo: ruim para a sade. E

    se ruim para a sade, tem um preo maior. Nesses casos, dependendo do grau deinsalubridade, o adicional varia de 10% a 40% sobre o salrio-mnimo vigente no pas. H, no

    entanto, jurisprudncia de Ao Trabalhista onde a Justia define que o clculo deve ser feito

    sobre o salrio-base do trabalhador. Atividades insalubres so aquelas que expem os

    empregados a agentes nocivos sade, acima dos limites legais permitidos. Juridicamente, a

    insalubridade somente reconhecida quando a atividade ou operao passa a ser includa em

    relao baixada pelo Ministrio do Trabalho.

    A lei considera atividades ou operaes perigosas todas aquelas que, pela naturezaou mtodos de trabalho, coloquem o trabalhador em contato permanente com explosivos,

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    eletricidade, materiais ionizantes, substncias radioativas, ou materiais inflamveis, em

    condies de risco acentuado. Correspondente ao adicional de periculosidade para inflamveis

    e explosivos 30% sobre o salrio bsico, excludas gratificaes, prmios e participao nos

    lucros; para eletricidade, de 30% sobre o salrio recebido, no caso de permanncia habitual

    em rea de risco, desde que a exposio no seja eventual. A lei permite somente o

    pagamento de um dos dois, escolha do empregado. A caracterizao feita por meio de

    percia, a cargo do mdico ou de engenheiro do trabalho, segundo as normas do MTE. Os

    servios insalubres so definidos atravs da NR-15 do Ministrio do Trabalho, porm dever

    ser feita avaliao pericial para definir sua existncia, e em caso positivo, o seu grau. Caso

    este venha a ser eliminada, no ser mais devido o adicional. O adicional de insalubridade

    integra o salrio do trabalhador para todos os efeitos legais, devendo ser computado noclculo das frias, 13 salrio e FGTS.

    6.1 Horas extrasSegundo o Art. 59 a durao normal do trabalho poder ser acrescida de horas

    suplementares, em nmero no excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre

    empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho. O contrato coletivo de

    trabalho dever constar, obrigatoriamente, a importncia da remunerao da horasuplementar, que ser, pelo menos, 20% (vinte por cento) superior da hora normal. Poder

    ser dispensado o acrscimo de salrio se, por fora de acordo ou conveno coletiva de

    trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuio em

    outro dia, de maneira que no exceda, no perodo mximo de um ano, soma das jornadas

    semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite mximo de dez horas dirias.

    Na hiptese de resciso do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensao integral

    da jornada extraordinria, na forma do pargrafo anterior, far o trabalhador jus ao pagamento

    das horas extras no compensadas, calculadas sobre o valor da remunerao na data da

    resciso. Os empregados sob o regime de tempo parcial no podero prestar horas extras.

    6.2 Adicional NoturnoA Constituio Federal, no seu artigo 7, inciso IX, estabelece que so direitos dos

    trabalhadores, alm de outros, remunerao do trabalho noturno superior do diurno.

    Considera-se noturno, nas atividades urbanas, o trabalho realizado entre as 22h00min horas de

    um dia s 05h00min horas do dia seguinte. Nas atividades rurais, considerado noturno o

    trabalho executado na lavoura entre 21h00min horas de um dia s 05h00min horas do dia

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    seguinte, e na pecuria, entre 20h00min horas s 04h00min horas do dia seguinte. A hora

    normal tem a durao de 60 (sessenta) minutos e a hora noturna, por disposio legal, nas

    atividades urbanas, computada como sendo de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta)

    segundos. Ou seja, cada hora noturna sofre a reduo de 7 minutos e 30 segundos ou ainda

    12,5% sobre o valor da hora diurna.

    No trabalho noturno tambm deve haver o intervalo para repouso ou alimentao, sendo:

    Jornada de trabalho de at 4 horas: sem intervalo;

    Jornada de trabalho superior a 4 horas e no excedente 6 horas: intervalo de 15 minutos;

    Jornada de trabalho excedente a 6 horas: intervalo de no mnimo 1 (uma) hora e no mximo 2

    (duas) horas.

    6.3 Vale-TransporteEm 16 de dezembro de 1985 a Lei 7.418 ficou institudo o vale-transporte, (Vetado)

    que o empregador, pessoa fsica ou jurdica, antecipar ao empregado para utilizao efetiva

    em despesas de deslocamento residncia-trabalho e vice-versa, atravs do sistema de

    transporte coletivo pblico, urbano ou intermunicipal e/ou interestadual com caractersticas

    semelhantes aos urbanos, geridos diretamente ou mediante concesso ou permisso de linhas

    regulares e com tarifas fixadas pela autoridade competente, excludos os servios seletivos eos especiais. O Vale-Transporte destina-se sua utilizao no sistema de transporte coletivo

    pblico, urbano, Intermunicipal ou interestadual com caractersticas semelhantes ao urbano,

    operado diretamente pelo poder pblico ou mediante delegao, em linhas regulares e com

    tarifas fixadas pela autoridade competente, excludas os servios seletivos e os especiais. O

    Vale-Transporte, concedido nas condies e limites definidos, nesta Lei, no que se refere

    contribuio do empregador:

    a) no tem natureza salarial, nem se incorpora remunerao para quaisquer efeitos;

    b) no constitui base de incidncia de contribuio previdenciria ou de Fundo de Garantia

    por Tempo de Servio;

    c) no se configura como rendimento tributvel do trabalhador.

    Sem prejuzo da deduo como despesa operacional, a pessoa jurdica poder deduzir, do

    imposto de renda devido, valor equivalente aplicao da alquota cabvel do imposto de

    renda sobre o valor das despesas comprovadamente realizadas, no perodo-base, na concesso

    do Vale-Transporte, na forma em que dispuser o regulamento desta Lei. O empregador

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    participar dos gastos de deslocamento do trabalhador com a ajuda de custo equivalente

    parcela que exceder a 6% (seis por cento) de seu salrio bsico.

    6.4 Salrio-FamliaBenefcio pago aos segurados empregados, exceto os domsticos, e aos

    trabalhadores avulsos com salrio mensal de at R$ 915,05, para auxiliar no sustento dos

    filhos de at 14 anos de idade ou invlidos de qualquer idade. (Observao: So equiparados

    aos filhos os enteados e os tutelados, estes desde que no possuam bens suficientes para o

    prprio sustento, devendo a dependncia econmica de ambos os seres comprovada). Para a

    concesso do salrio-famlia, a Previdncia Social no exige tempo mnimo de contribuio.

    De acordo com a Portaria Interministerial n 02, de 06 de janeiro de 2012, o valor do salrio-famlia ser de R$ 31,22, por filho de at 14 anos incompletos ou invlido, para quem ganhar

    at R$ 608,80. Para o trabalhador que receber de R$ 608,81 at R$ 915,05, o valor do salrio-

    famlia por filho de at 14 anos de idade ou invlido de qualquer idade ser de R$ 22,00. Tem

    direito ao beneficio o empregado e o trabalhador avulso que estejam em atividade, o

    empregado e o trabalhador avulso aposentado por invalidez, por idade ou em gozo de auxlio

    doena, o trabalhador rural (empregado rural ou trabalhador avulso) que tenha se aposentado

    por idade aos 60 anos, se homem, ou 55 anos, se mulher e os demais aposentados, desde queempregados ou trabalhadores avulsos, quando completarem 65 anos (homem) ou 60 anos

    (mulher). Os desempregados no tm direito ao benefcio. Quando o pai e a me so

    segurados empregados ou trabalhadores avulsos, ambos tm direito ao salrio-famlia.

    6.5 Previdncia SocialA Previdncia Social o seguro social para a pessoa que contribui, sendo uma instituio

    pblica que tem como objetivo reconhecer e conceder direitos aos seus segurados. A renda

    transferida pela Previdncia Social utilizada para substituir a renda do trabalhador

    contribuinte, quando ele perde a capacidade de trabalho, seja pela doena, invalidez, idade

    avanada, morte e desemprego involuntrio, ou mesmo a maternidade e a recluso.

    6.6 Imposto De RendaImposto onde as pessoas ou empresas so obrigadas a deduzir certa percentagem de sua renda

    mdia anual para o governo. A percentagem varia de acordo com a renda mdia anual, ou

    pode ser fixa em uma dada percentagem. Imposto de Renda cobrado mensalmente e no ano

    seguinte o contribuinte prepara uma declarao de ajuste anual de quanto deve do imposto,

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    sendo que esses valores devero ser homologados pelas autoridades tributrias. Os

    contribuintes se dividem em Imposto de Renda de Pessoa Fsica (IRPF) e Imposto sobre

    Renda de Pessoa Jurdica (IRPJ). A declarao anual obrigatria.

    6.7 Fundo De Garantia Do Tempo De Servio (Fgts)Criado nos anos 60 para proteger o trabalhador demitido sem justa causa. Sendo assim, no

    incio de cada ms, os empregadores depositam, em contas abertas na CAIXA, em nome dos

    seus empregados e vinculadas ao contrato de trabalho, o valor correspondente a 8% do salrio

    de cada funcionrio. depositadoat o dia 7 do ms subsequente ao ms trabalhado 8% do

    salrio pago ao trabalhador. No caso de Contrato de Trabalho de Aprendizagem, o percentual

    reduzido para 2%. O FGTS no descontado do salrio, uma obrigao do empregador,exceto em caso de trabalhador domstico.

    6.8 Contribuio ConfederativaSegundo o Art. 8 define que livre a associao profissional ou sindical, observado o

    seguinte: A assembleia geral fixar a contribuio que, em se tratando de categoria

    profissional, ser descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representao

    sindical respectiva, independentemente da contribuio prevista em lei.

    6.9 Contribuio Sindical

    A Contribuio Sindical dos empregados, devida e obrigatria, ser descontada em folha de

    pagamento de uma s vez no ms de maro de cada ano e corresponder remunerao de um

    dia de trabalho. O artigo 149 da Constituio Federal prev a contribuio sindical,

    concomitantemente com os artigos 578 e 579 da CLT, os quais preveem tal contribuio a

    todos que participem das categorias econmicas ou profissionais ou das profisses liberais.

    6.9.1 FaltasA CLT registra vrios tipos de faltas que esto registrados no Artigo 131 e 473.

    No sero considerada falta ao servio do empregado nos casos referidos no art. 473, durante

    o licenciamento compulsrio da empregada por motivo de maternidade ou aborto, observados

    os requisitos para percepo do salrio-maternidade custeado pela Previdncia Social, por

    motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo INSS, justificada pela empresa,

    entendendo-se como tal a que no tiver determinado o desconto do correspondente salrio,

    durante a suspenso preventiva para responder a inqurito administrativo ou de priso

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    preventiva, quando for impronunciado ou absolvido e nos dias em que no tenha havido

    servio. Oempregado poder deixar de comparecer ao servio sem prejuzo dosalrio at 2

    (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cnjuge, ascendente, descendente, irmo

    ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdncia Social, viva sob sua

    dependnciaeconmica;at 3 (trs) dias consecutivos, em virtude de casamento; por 1 (um)

    dia, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana; por 1 (um) dia, em cada

    12 (doze) meses de trabalho, em caso de doao voluntria de sangue devidamente

    comprovada; at 2 (dois) dias consecutivos ou no, para o fim de se alistar eleitor, nos termos

    da lei respectiva; no perodo de tempo em que tiver de cumprir as exigncias do Servio

    Militar, nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para

    ingresso em estabelecimento de ensino superior, pelo tempo que se fizer necessrio, quandotiver que comparecer a juzo, pelo tempo que se fizer necessrio, quando, na qualidade de

    representante de entidade sindical, estiver participando de reunio oficial de organismo

    internacional do qual o Brasil seja membro.

    6.9.2 Penso Alimentcia

    A penso alimentcia a quantia fixada pelo juiz e a ser atendida pelo responsvel

    (pensioneiro), para manuteno dos filhos e ou do outro cnjuge. O valor varivel a cadafamlia e no existe uma tabela padro que indique o quanto justo ou no. Se o contribuinte

    da penso tem emprego fixo (com carteira assinada ou funcionrio pblico), o valor dever

    ser estipulado em percentual da sua renda. Para clculo da alquota, influir o nmero total de

    filhos menores que ele possui e o quanto esse percentual representa em valor real.

    Secundariamente, tambm afetar se ele possui outros dependentes (esposa, pais, enteados,

    etc.), se tem moradia prpria, o estado de sade dos envolvidos, se oferece dependncia no

    plano de sade, alm da existncia de outras despesas excepcionais. Normalmente, a penso fixada em 20% da renda do pai quando tem apenas um filho. O percentual de 30% usual

    quando existem dois ou mais filhos, podendo ser superior no caso de prole numerosa. Se

    forem dois filhos de mes diferentes, costuma ser em 15% para cada um. Se forem trs, 10%

    cada; porm, percentual inferior a esse somente tem sido admitido quando o valor representa

    quantia razovel. Caso o pagador de penso seja profissional liberal ou autnomo ou caso

    tenha renda informal ou extra salarial, a penso costuma ser estabelecida em valores certos.

    prevista correo anual dos valores pelo salrio mnimo ou outro ndice econmico. Ir

    influenciar no valor da penso a mdia de ganhos do pai, o padro de vida que ele leva e os

    http://www.artclt.com.br/2008/06/13/artigo-473/http://www.artclt.com.br/2008/06/13/artigo-473/http://www.artclt.com.br/2008/06/13/artigo-473/http://www.artclt.com.br/2008/06/13/artigo-473/http://www.artclt.com.br/2008/06/13/artigo-473/http://www.artclt.com.br/2008/06/13/artigo-473/http://www.artclt.com.br/2008/06/13/artigo-473/http://www.artclt.com.br/2008/06/13/artigo-473/http://www.artclt.com.br/2008/06/13/artigo-473/http://www.artclt.com.br/2008/06/13/artigo-473/
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    sinais de "riqueza" que ele apresenta. Os filhos tm direito de usufruir do mesmo padro de

    vida do pai, mas a penso no deve servir para fazer poupana.

    VII)EXEMPLOS, ANLISE E MEDIDAS PREVENTIVAS DE FRAUDES

    7. Fraudes em Algumas Empresas

    Empresa: Xerox

    O que fez Contratos de aluguel de equipamentos lanados como receitas de vendas.

    Como fezA empresa admitiu ter inflado as receitas em US$ 1,9 bilho durante cinco anos,declarando erroneamente vendas de equipamentos e contratos de servios.

    A Xerox declarou ter registrado US$ 6,4 bilhes como receitas de venda, sendo que US$ 5,1

    bilhes dessemontante foram na realidade recebidos por aluguel de equipamentos, servios,

    terceirizao de documentos e receitas financeiras. A manipulao da contabilidade ajudou a

    companhia a cumprir as previses de lucros.

    Empresa: WorldComO que fezAtivao indevida de gastos. Como fez Manipulao extremamente simples de

    resultado. A empresa colocou no balano 3,8 bilhes de dlares como investimentos, quando

    na verdade eram despesas. A compra de bens durveis, que traro retorno direto, pode ser

    depreciada no balano em um perodo longo. Os gastos do dia-a-dia, por outro lado, devem

    ser reconhecidos como despesa imediatamente.

    Empresa: Enron O que fez Desvios de dvidas para associadas e superestimao de lucros.

    Como fez Com participaes em pequenas empresas que no constavam no balano, a

    Enron escondeu bilhes em dvidas. No ltimo balano publicado, a empresa superestimou os

    lucros em quase 600 milhes de dlares e fez desaparecer dvidas de quase 650 milhes de

    dlares. A manipulao no parou por a, pois alm de esconder os passivos, a Enron tambm

    vendeu bens a essas empresas por preos supervalorizados, a fim de criar falsas receitas.

    Empresa: Tyco

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    O que fez Sonegao fiscal. Como fez Tudo comeou com o indiciamento do ex-

    executivo-chefe Dennis Kozlowski por sonegao de mais de 1 milho de dlares em

    impostos sobre a compra de obras de arte no valor de 13 milhes de dlares. Imediatamente

    depois, a receita federal americana passou a investigar se o conglomerado Tyco, que produz

    de equipamentos mdicos a alarmes de incndio, estava fazendo o mesmo. Durante os ltimos

    cinco anos, a holding mudou vrias de suaspequenas subsidirias para parasos fiscais, como

    Caribe, Bermudas, Barbados e Ilhas Cayman.

    O Colapso Da Parmalat

    Detalhes da Negociao - O colapso da Parmalat teve incio em novembro quando seu auditor

    levantou dvidas sobre um lucro de derivativos de US$ 135 milhes. Depois de outrasevidncias de falsificaes contbeis, o diretor executivo e fundador da empresa, Calisto

    Tanzi, renunciou em 15 de dezembro. Quatro dias depois, a empresa divulgou a carta falsa do

    Bank of America. Em 23 de dezembro, os investigadores italianos informaram que a empresa

    havia utilizado dezenas de empresas do exterior para comunicar ativos no existentes com o

    intuito de compensar cerca de US$ 11 bilhes em passivos, acrescentando que a Parmalat

    poderia estar falsificando sua contabilidade h cerca de 15 anos. A Parmalat pediu concordata

    no dia seguinte. Em 27 de dezembro, Tanzi foi detido pela polcia. Outros sete executivosforam detidos dias depois. E, em 29 de dezembro, a Comisso de Valores Mobilirios dos

    EUA moveu uma ao contra a Parmalat, acusando-a de utilizar demonstraes financeiras

    falsas para fazer com que investidores dos EUA comprassem mais de US$ 1,5 bilho em

    valores mobilirios.

    Os investigadores acreditam que mais de US$ 10 bilhes podem ter sido desviados da

    empresa. Eles esto investigando que papel, se algum, pode ter sido desempenhado pelos

    auditores da empresa, pelas afiliadas italianas da Grant Thornton e Deloitte & Touche e porbancos estrangeiros, inclusive o Citibank e o Deutsche Bank, que ajudaram a Parmalat a fazer

    negcios. Entre as alegaes mais bizarras: um telefonista da Parmalat foi inadvertidamente

    listado como diretor executivo de mais de 25 empresas afiliadas utilizadas para mascarar os

    problemas financeiros da empresa.

    Inicialmente, parecia que o propsito das manobras contbeis era o de manter a

    empresa solvente depois que perdeu fortunas na Amrica Latina, mais do que enriquecer

    diretamente Tanzi e sua famlia embora eles certamente tivessem interesse financeiro em

    ver a empresa sobreviver. Nesse sentido, o caso parecia diferente de muitos casos americanos,

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    como o da Tyco e da Enron, onde o principal objetivo parecia ser enriquecer um punhado de

    detentores de informaes privilegiadas. A maioria dos relatos diz que a famlia Tanzi tinha

    um estilo de vida relativamente modesto considerando o seu patrimnio. Isso no pode ser

    dito dos norte-americanos acusados de malversao, como o diretor executivo da Tyco, L.

    Dennis Kozlowski, que costumava dar festas milionrias para a alta sociedade internacional.

    Na segunda semana de janeiro seguinte ao escandalo, foram publicadas reportagens

    afirmando que a famlia Tanzi na verdade beneficiou-se diretamente de algumas atividades

    imprprias. Os investigadores disseram que o ex-diretor financeiro da empresa informou que

    a fornecedora sueca de embalagens da Parmalat, a Tetra Pak, havia pago milhes em propinas

    para os Tanzis. E os promotores disseram que Tanzi admitiu ter transferido cerca de US$ 620

    milhes da Parmalat para a agncia de viagens da famlia.Como os casos americanos, o escndalo da Parmalat suscitou questes sobre como a

    empresa pde mascarar seus nmeros por tanto tempo sem ajuda de fora. Os auditores, diz

    Mittelstaedt, deveriam, no mnimo, ter falado com o Bank of America para verificar se ele

    estava com os US$ 4,9 bilhes afirmados pela Parmalat.

    7.1 Anlise das fraudes

    As fraudes em grandes organizaes representam a segunda maior fonte de dinheiro

    ilcito do mundo, perdendo apenas para o narcotrfico;As fraudes aplicadas so de magnitude

    e complexidade crescentes. A sofisticao cada vez maior das estruturas financeiras das

    empresas e a competitividade do mundo dos negcios exercem uma importante presso nos

    dirigentes das empresas, o que alimenta e favorece a distoro intencional da informao

    contbil contida nas demonstraes financeiras. Existem casos famosos como as recentesfraudes milionrias que quebraram varias gigantescas multinacionais, tudo isso permitido

    atravs de maquiagens dos balanos e falsidades nos dados contbeis, em todos os casos, seja

    de que forma ocorrer a existncia de um sistema bem implantado de prticas de "Governana

    Corporativa", resulta em uma incidncia consistentemente menor de fraudes internas e

    corrupo e sobretudo na criao de um ambiente muito pouco propcio a estes fenmenos.

    Um tema muito importante e pouco explorado, nesse estudo apresentou as aes que levam as

    organizaes a realizarem essas praticas no recomendadas e que traz elevadasconseqncias, quer seja para a organizao, quer seja para seus investidores. Investimentos

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    em represso no so suficientes para reverter a tendncia de aumento porque o crescimento

    da criminalidade resultado de uma combinao de fatores econmicos e sociais.

    7.2 Medidas Preventivas E De Combate As Fraudes Contbeis

    Entre os meios mais eficazes para prevenir e combater as fraudes internas citamos os que mais

    se destacam:

    Anlise dos fluxos operacionais e identificao prvia dos pontos de risco para sucessivo

    intenso monitoramento e adoo de outras medidas preventivas.

    Realizao de frequentes e rigorosas auditorias "especficas para fraudes", nas reas de

    negcios sensveis.

    Troca peridica (a cada dois ou trs anos no mximo), ou rotao, dos auditores.

    Criao de um apropriado manual de normas e procedimentos internos, a ser aplicado pelos

    funcionrios em todas as funes sensveis.

    Estruturao de um sistema de administrao e monitoramento eficientes com troca e

    verificao constante e redundante de informaes entre os vrios departamentos. Rotao frequente, quando possvel, de funcionrios em posies sensveis a fraudes.

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    RELATRIO FINAL

    O grupo decidiu que no h a necessidade de incorporar no trabalho passo a passo da

    ATPS, j que tem tanta coisa interessante a ser dita, como tambm a prpria ATPS j contm

    o passo a passo. Ento foi decidido colocar um resumo superinteressante sobre o tema

    abordado. As receitas e despesas de uma empresa representam, respectivamente, acrscimo e

    diminuio de seu patrimnio lquido. Essas receitas e despesas so controladas em contasespecficas que, em geral, so de grande volume, chamadas contas de resultado. Ao final de

    cada exerccio, necessrio que essas contas sejam encerradas para que possa ser conhecido o

    resultado do exerccio e esse resultado possa ser apresentado de modo ordenado e de fcil

    entendimento. O encerramento das contas de receitas e despesas consiste em fazer um

    lanamento em todas as contas envolvidas de modo a deix-las com saldo igual a zero, cuja

    contrapartida seria dada em uma nica conta, denominada Resultado do exerccio.

    Conseqentemente, as receitas sero creditadas e as despesas, debitadas na conta Resultadodo exerccio. A diferena entre os dbitos e crditos da conta Resultado do exerccio ser

    lucro, se for credor e prejuzo, se for devedor. Naturalmente, se o total das receitas for igual

    ao das despesas, a empresa no ter obtido nem lucro nem prejuzo, isto , obter resultado

    nulo.

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    REFERNCIAS

    CARVALHO, F. L. de. A contabilidade criativa e o one-seven-one. Revista Acadmica da

    FACECARAF, v. 1, n. 3, Jan/jul. 2003. Disponvel em: acesso em 05 de setembro de 2014.

    http://www.administradores.com.br/informe-se/informativo/fraudes-contabeis-ausencia-de-

    controle-ou-de-indole/21305/ acesso em 07 de setembro de 2014.

    CLT.

    DRUCKER, Peter Ferdinand. Administrao de organizaes sem fins lucrativos: Princpios e

    prticas. 4. Ed. So Paulo: Pioneira, 1997.

    FAHL, Alessandra C; MARION, Jos Carlos. Contabilidade Financeira . Valinhos:Anhanguera Publicaes, 2011.PLT 312.

    http://www.cfc.org.br

    https://www3.bcb.gov.br/normativo/detalharNormativo.do?N=099294427&method=detalhar

    Normativo

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