Contabilidade para nãocontadores - abce.org.br · Demonstração das Mutações do Patrimônio...

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Contabilidade paranão contadores

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Aderbal Alfonso Hoppe

SócioTATICCA Auditores+55 11 9 8108 [email protected]

Experiência: Desde 1990 atua em contabilidade, auditoria independente e consultoria financeira econtábil em BRGAAP, USGAAP, IFRS e IPSAS.

Formação: Mestre em Ciências Contábeis e Atuarias pela PUC/São Paulo, pós-graduado em Gestãode Negócios pela UFPR/Curitiba, graduado em Ciências Contábeis pela FURB/Blumenau.

Filiação em associações profissionais: Certificado em Contabilidade Internacional pelo ACCA/UK eem Normas Internacionais de Auditoria pelo ACCA/UK. Possui registros no Instituto dos AuditoresIndependentes do Brasil (IBRACON), na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Cadastro Nacionalde Auditores Independentes (CNAI) do CFC e no CRC.

Histórico de trabalho: Atuou e atua na coordenação de projetos de reestruturação societária efinanceira, avaliação de controles internos e riscos, temas contábeis, financeiros, societários efiscais/tributários. Professor na FIPECAFI, FGV e palestrante/instrutor de diversos seminários. Co-autor do livro de Normas Internacionais de Contabilidade – FIPECAFI/EY – Atlas. Especialista nossegmentos regulados de: energia elétrica, saneamento, gás, portos, aeroportos, concessões de rodovias.

Principais clientes/projetos: Telebras S.A., Norte Energia, Brasil Insurance, Atento, OPAS, Urbplan,Santo Antonio Energia, Celesc, Eletrosul, CES, ANEEL (projeto de fiscalização desde 1998 e revisãodo Manual de Contabilidade), Grupo AES, Grupo Eletrobrás, SABESP, CES, CTF, COPASA,CAGECE, Corsan, CTEEP, Neoenergia, Endesa (Ampla e Coelce), Cemar, Celpa, Equatorial, Corsan,Rodovias Tietê, Sulfabril, Artefama, Vert, Iguaçu Distribuidora, Iguaçu Comercializadora, SallesInvent, Caaratinga, etc.

Assessoria na implantação do novo Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE:Coordenou os trabalhos da equipe de assessores junto da ANEEL na atualização do novo MCSE.Implantou/esta implantando o novo MCSE , bem como treinamentos na Norte Energia, CPFL, Elektro,Celesc, Cemar/Celpa, Neoenegia (Celpe, Corsen, Coelba e mais geradoras e transmissoras), Alupar(geração e transmissão), CES, Iguaçu, CES, CEB e outras.

PROFESSOR

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1. Relatórios Contábeis

2. Balanço Patrimonial BP

3. Balanço Patrimonial BP – Grupo de Contas

4. Algumas decisões em relação ao Balanço Patrimonial

5. Demonstração de Resultado do Exercício DRE

6. Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados DLPA

7. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL

8. Demonstrações do Fluxo de Caixa DFC

9. Demonstração do Valor Adicionado DVA

10. Análise da Demonstrações Financeiras

Assuntos

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1.1 – Importância da tomada de decisão

1.2 – Demonstrações Financeiras e Relatórios Contábeis

1.3 – Complementação às Demonstrações Financeiras

1 – Relatórios contábeis

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1.1 - Importância da tomada de decisão

A Contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões.

1 – Relatórios contábeis

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Tomada de decisão fora dos limites da empresa

Investidores: é através dos relatórios contábeis que se identifica a situação

econômico-financeira da empresa.

Fornecedores de bens e serviços: usam os relatórios para analisar a capacidade de pagamento da empresa compradora.

Bancos: utilizam os relatórios para aprovar empréstimos, limite de crédito, etc.

Governo: não só usa os relatórios com finalidade de arrecadação de tributos, como também para os dados estatístico, no sentido de melhor redimensionar a economia (IBGE).

Sindicatos: utilizam os relatórios para determinar a produtividade do setor, fator preponderante para reajuste de salários.

Outros interessados: funcionários, órgãos de classe, pessoas e diversos institutos, tais como: Comissão de Valores Mobiliários CVM, Conselho Regional de Contabilidade CRC, concorrentes, etc.

1 – Relatórios contábeis

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Usuários externos à empresa

EMPRESA

Investidores Fornecedores Bancos

Governo

SindicatosFuncionários

Órgãos de ClasseConcorrentes

Outros

1 – Relatórios contábeis

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Administração

Investidores

Bancos

Governo

Outros interessados

Áreas de atuação do contador

Coleta de dadosRegistro

de dados

Usuários(tomada de decisão)

Relatórios

1 – Relatórios contábeis

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Para as sociedades de grande porte

► Balanço Patrimonial (BP)

► Demonstração de Resultado do Exercício (DRE)

► Demonstração do Resultado Abrangente (DRA)

► Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) ou

► Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)

► Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC)

► Demonstração do Valor Adicionado (DVA)

► Notas Explicativas (NE)

1 – Relatórios contábeis

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Relatórios da administração

► Dados estatísticos diversos

► Indicadores de produtividade

► Desenvolvimento tecnológico

► A empresa no contexto socioeconômico

► Políticas diversas; recursos humanos, exportação, etc.

► Expectativas com relação ao futuro

► Dados do orçamento de capital

► Projetos de expansão

► Desempenho em relação aos concorrentes, etc.

1 – Relatórios contábeis

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Notas explicativas Complementos das demonstrações

► Critérios de cálculos na obtenção de itens que afetam o lucro

► Obrigações de longo prazo, destacando os credores, taxa de juros, garantias à dívida, etc.

► Composição do capital social por tipo de ações

► Ajustes de exercícios anteriores, etc.

1 – Relatórios contábeis

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Parecer dos auditores

As empresas de capital aberto, instituições financeiras e alguns outros caso específicos estão obrigados a publicar a Demonstrações Financeiras com o parecer da Auditoria Externa (Independente).

O auditor emite sua opinião informando se as Demonstrações Financeiras representam adequadamente a situação patrimonial e a posição financeira na data do exame. Informa se as Demonstrações Financeiras foram levantadas de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e se há uniformidade em relação ao exercício anterior.

1 – Relatórios contábeis

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Balanço social

O Balanço Social evidencia o perfil social das empresas em relações de trabalho dentro da empresa:

► Empregados:

► Quantidade

► Sexo

► Escolaridade

► Encargos socais

► Gastos com alimentação

► Educação

► Saúde do trabalhador

► Tributos pagos

► Meio ambiente

► Investimentos para a comunidade:

► Cultura

► Esportes

► Habitação

► Saúde pública

► Saneamento

► Assistência social

1 – Relatórios contábeis

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Balanço social Ano 1 % Ano 2 %

Vendas(-) Compras de bens/serviçosValor adicionado

5.000(2.500)

2.500

--

100

5.000(2.000)

3.000

--

100

Distribuição Valor AdicionadoSaláriosPessoal da fábricaPessoal AdministrativoDiretoria/Acionistas

Pró-labore (honorários da Diretoria)Dividendos

JurosImpostosMunicipaisEstadualFederal

RevestimentoOutros

500400

800250

150255075

20050

201636321042612382

510480

1.050360

90306090

27060

171633351247312392

Balanço social

1 – Relatórios contábeis

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Balanço patrimonialDemonstração do resultado

do exercício

Demonstração das mutações do

patrimônio líquido

Demonstração do fluxo

de caixa

Notas explicativas: (Complemento às demonstrações financeiras)

Demonstração do valor

adicionado

1 – Relatórios contábeis

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Exigibilidade dos relatórios contábeis

Relatórios

Contábeis

Relatórios

Contábeis

Obrigatórios

Exigidos pela

Lei Societária

Obrigatórios

Exigidos pela

Lei Societária

Não ObrigatóriosNão exigidos

por lei

Não ObrigatóriosNão exigidos

por lei

Sociedades de Grande Porte

(deverão se publicados)

Sociedades de Grande Porte

(deverão se publicados)

Demais Sociedades(não precisam

ser publicados)

Demais Sociedades(não precisam

ser publicados)

► Balanço Social

► Balanço Ambiental

► Orçamentos

► Balanço Social

► Balanço Ambiental

► Orçamentos

BP

DRE

DMPL (Abertas)

DFC

DVA (Abertas)

BP

DRE

DMPL (Abertas)

DFC

DVA (Abertas)

1 – Relatórios contábeis

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2.1 – Introdução

2.2 – Representação gráfica.

► Ativo;

► Passivo e Patrimônio Líquido

► Origens e Aplicações

► Explicação da expressão Balanço Patrimonial

► Requisitos do Balanço Patrimonial

2 – Balanço patrimonial uma introdução

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► Juntamente com a DRE, importante relatório contábil

► Identifica-se a saúde financeira e econômica

Balanço patrimonial

ATIVO - PASSIVO = PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Ativo

Passivo

PATRIMÔNIO

LÍQUIDO

2 – Balanço patrimonial uma introdução

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Ativo Passivo

OBRIGAÇÕES COM TERCEIROS

OBRIGAÇÕES COM

PROPRIETÁRIOS

BENS &

DIREITOS

O Balanço Patrimonial representa a composição sintética de todas as contas de um patrimônio, agrupadas segundo sua natureza

2 – Balanço patrimonial uma introdução

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Identificação – Representação gráfica

Lado esquerdo Lado direito

Ativo Passivo e PL

Bens► Máquinas► Veículos► Estoque► Dinheiro

Direitos► Títulos a receber► Depósitos em Bancos

Obrigações► Fornecedores► Salários a Pagar► Empréstimos Bancários► Impostos a Pagar

Patrimônio líquido► Capital

► Subscrito► Integralizado

Balanço patrimonial

2 – Balanço patrimonial uma introdução

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► Conjunto de bens e direitos da empresa. São itens positivos do patrimônio.

(benefício futuro, controle, identificação e mensuráveis)

► Contas a receber

► Estoque de produtos acabados

► Máquinas e equipamentos

► Prédios próprios

► Como considerar outros Ativos?

► Prédios alugados

► Arrendamento de veículos, equipamentos , etc.

Ativo

2 – Balanço patrimonial uma introdução

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► Conjunto de obrigações exigíveis da empresa. Dívidas que serão reclamadas a partir da data do seu vencimento

► Passivo exigível (Capital de terceiros)

► Recursos de Terceiros (dinheiro)

► Capital de Terceiros

► Fornecedores (de mercadorias)

► Funcionários (salários)

► Governo (impostos)

► Bancos (empréstimos), etc.

Passivo

Evidencia o endividamento

da empresa

2 – Balanço patrimonial uma introdução

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Patrimônio líquido

► Total de Aplicações dos proprietários na empresa. Os proprietários (sócios,

acionistas) fornecem meios

para o início do negócio. A quantia inicial

► PASSIVO NÃO EXIGÍVEL

► Recursos Próprios ou Capital Próprio

► Risco do capitalista

► Em caso de falência da empresa, o sócio perde o dinheiro investido (investimento de risco)

Patrimônio Líquido = Ativo (bens + direitos) – Passivo Exigível (obrigações exigíveis)

CapitalSocial

2 – Balanço patrimonial uma introdução

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Origens x Aplicações

Ativo Passivo e PL

Bens► Máquinas► Veículos► Estoque► Dinheiro

Direitos► Títulos a receber► Depósitos em Bancos

Obrigações► Fornecedores► Salários a Pagar► Empréstimos Bancários► Impostos a Pagar

Patrimônio Líquido► Capital

► Subscrito► Integralizado

Balanço PatrimonialAplicações Origens

Todos os recursos ingressampelo Passivo e PL.

Aplicações dos recursos que Originados no Passivo e PL

=

2 – Balanço patrimonial uma introdução

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Movimentações no Balanço na abertura de uma empresa

► Fontes R$ 900.000

► Aplicações R$ 900.000

ATIVO

DireitoCapital a Receber(dos proprietários)

ObrigaçõesCapital subscrito(uma promessa)

900.000

Ativo Passivo

Balanço Patrimonial

DireitoCapital a Receber(dos proprietários)

ObrigaçõesCapital subscrito(uma promessa)

900.000900.000

Aspectos da constituição de uma empresa

2 – Balanço patrimonial uma introdução

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1ª Operação: em 01.12.X1, integralização do Capital no valor de R$ 900.000

através de depósito em conta corrente

Constituição da empresa

Balanço Patrimonial em 01.12.X1COMPANHIA TRANSPORTADORA

ATIVO (Aplicação de recursos) PASSIVO E PL (Origens de recursos)

Circulante

Bancos conta movimento900.000

Patrimônio Líquido- Capital 900.000

Total 900.000 Total 900.000

2 – Balanço patrimonial uma introdução

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2ª Operação: em 10.12.X1, a empresa adquire à vista, paga em cheque, um

veículo por $ 800.000

Aquisição de bens à vista

Balanço patrimonial em 10.12.X1COMPANHIA TRANSPORTADORA

ATIVO (Aplicação de recursos) PASSIVO E PL (Origens de recursos)

Circulante

Bancos conta movimento

Não CirculanteImobilizado

- Veículos

100.000

800.000

Patrimônio Líquido- Capital 900.000

Total 900.000 Total 900.000

2 – Balanço patrimonial uma introdução

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Aquisição de bens a prazo

Balanço patrimonial em 12.12.X1COMPANHIA TRANSPORTADORA

ATIVO (Aplicação de recursos) PASSIVO E PL (Origens de recursos)

Circulante

Bancos conta movimento

Não CirculanteImobilizado

- Veículos

- Móveis e utensílios

100.000

800.000

120.000

Circulante- Fornecedores

Patrimônio Líquido- Capital

120.000

900.000

Total 1.020.000 Total 1.020.000

3ª Operação: em 12.12.X1, a empresa adquire a prazo, Móveis e Utensílios

por $ 120.000, em seis parcelas iguais, mediante a emissão de uma duplicata.

2 – Balanço patrimonial uma introdução

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3.1 – Justificativas

3.2 – Uma introdução didática

3.3 – Grupo de contas do Ativo:

► Ativo circulante

► Ativo não circulante

3.4 – Grupo de contas do Passivo:

► Passivo circulante

► Passivo não circulante

► Patrimônio líquido

3 – Balanço patrimonial grupo de contas

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Conceito de curto e longo prazos

Longo PrazoCurto Prazo

X1 X2

31.12.X131.12.X0

► Curto Prazo até um ano (conceito geral)

► Longo Prazo período acima de um ano

Grau de Liquidez – Decrescente: os itens de maior liquidez são classificados em primeiro plano e os de menor liquidez aparecem em último lugar

3 – Balanço patrimonial grupo de contas

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Como essas contas recebidas e pagas rapidamente se renovam constantemente (estão sempre circulando), foi dado o nome de Circulante (corrente), tanto para o Ativo como para Passivo.

Como essas contas recebidas e pagas rapidamente se renovam constantemente (estão sempre circulando), foi dado o nome de Circulante (corrente), tanto para o Ativo como para Passivo.

Ativo Passivo

Itens que já são dinheiro ou que serão transformados em dinheiro rapidamente (curto prazo)

Todas as contas que serão pagas rapidamente, no curto prazo, ou até em um ano.

3 – Balanço patrimonial grupo de contas

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Circulante

Compreende contas que estão constantemente em giro - em movimento, sua conversão em dinheiro ocorrerá, no máximo, até o próximo exercício social.

Ativo não circulante

Incluem-se nessa conta bens e direitos que se transformarão em dinheiro após o exercício seguinte e, compõem-se também de bens e direitos que não se destinam a venda e tem um prazo de vinda longa.

Circulante Compreende obrigações exigíveis que serão liquidadas no próximo exercício social: nos próximos 365 dias após o levantamento do balanço.

Não circulanteRelacionam-se nessa conta obrigações exigíveis que serão liquidadas com prazo superior a um ano - dívidas a longo prazo.

Patrimônio líquido

São recursos dos proprietários aplicados na empresa. Os recursos significam o capital mais o seu rendimento -lucros e reservas. Se houver prejuízo, o total dos investimentos proprietários será reduzido.

Ativo Passivo

3 – Balanço patrimonial grupo de contas

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Ativo

Ativo circulante

Grupo que gera dinheiro para a empresa pagar suas contas a curto prazo.

► Disponível (Caixa e Bancos)

► Contas a Receber: são valores ainda não recebidos decorrentes de vendas de mercadorias ou prestação de serviços a prazo.

► Estoques: são mercadorias a serem vendidas. No caso de indústria, são os produtos acabados, bem como a matéria-prima e outros materiais secundários que compõem o produto de fabricação.

► Investimento Temporário: são aplicações realizadas normalmente no mercado financeiro com excedente de caixa.

► Deduções do Circulante: a parcela estimada pela empresa que não será recebida em decorrência de maus pagadores (PDD).

3 – Balanço patrimonial grupo de contas

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Ativo não circulante

Compreende itens que serão realizados em dinheiro a longo prazo (período superior a um ano), ou de acordo com o ciclo operacional da atividade predominante. Os empréstimos que a empresa faz a diretores e a coligadas também são classificados neste grupo.

► Adiantamentos concedidos às sociedades coligadas ou controladas

► Adiantamentos concedidos a diretores

► Adiantamentos concedidos acionistas

Ativo

3 – Balanço patrimonial grupo de contas

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Ativo não circulante

► Itens que dificilmente se transformarão em dinheiro

► Investimentos: não ligados à atividade-fim da empresa. Ex: Ações Outras Cias., Terrenos

► Imobilizado: totalmente correlacionado com a atividade-fim. Ex: Prédios, Veículos, Máquinas.

► Intangível: são itens intangíveis vinculados a empresa. Ex: Marcas, Patentes etc.

► Diferido: Gastos pré-operacionais. Ex. Abertura da Firma, reestruturação da empresa etc. (extinto)

Ativo

3 – Balanço patrimonial grupo de contas

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► Conjunto de obrigações exigíveis da empresa.

Dívidas que serão reclamadas a partir da data do seu vencimento

► PASSIVO EXIGÍVEL (CAPITAL DE TERCEIROS)

► Recursos de Terceiros (dinheiro);

► Capital de Terceiros;

► Fornecedores (de mercadorias);

► Funcionários (salários);

► Governo (impostos);

► Bancos (empréstimos) etc.

Passivo

Evidencia o endividamento

da empresa.

3 – Balanço patrimonial grupo de contas

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Passivo

PASSIVO CIRCULANTE

►Obrigações com terceiros a serem pagas no Curto Prazo

PASSIVO NÃO CIRCULANTE

►Obrigações com terceiros a serem pagas no Longo Prazo

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

►Total de recursos investido pelos proprietários. Normalmente compostos de

capital e lucros retidos (parte do lucro não distribuído aos donos mas reinvestido na

empresa).

3 – Balanço patrimonial grupo de contas

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Ativo Passivo e Patrimônio Líquido Circulante Compreende contas que estão constantemente em giro - em movimento, sua conversão em dinheiro ocorrerá, no máximo, até o próximo exercício social.

Não CirculanteIncluem-se nessa conta bens e direitos que se transformarão em dinheiro após o exercício seguinte e os bens e direitos que não se destinam a venda e têm vida útil longa, no caso de bens.

► InvestimentoSão as aplicações de caráter permanente que geram rendimentos não necessários à manutenção da atividade principal da empresa.

► ImobilizadoAbarca itens de natureza permanente que serão utilizados para a manutenção da atividade básica da empresa.

► Intangível

Envolve operações relacionadas a itens não corpóreos relacionados com a atividade da empresa.

► DiferidoSão aplicações que beneficiarão resultados de exercícios futuros. (extinto)

Circulante

Compreende obrigações exigíveis que serão liquidadas no

próximo exercício social: nos próximos 365 dias após o

levantamento do balanço.

Não Circulante

Relacionam-se nessa conta obrigações exigíveis que serão

liquidadas com prazo superior a um ano - dívidas a longo

prazo.

Patrimônio LíquidoSão recursos dos proprietários aplicados na empresa. Os

recursos significam o capital mais o seu rendimento - lucros e

reservas. Se houver prejuízo, o total dos investimentos

proprietários será reduzido.

Observação: há outras contas pertencentes ao balanço

patrimonial que serão tratadas em momento oportuno.

Visão sintética do balanço patrimonialATIVO PASSIVO

3 – Balanço patrimonial grupo de contas

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Ciclo operacional e prazos em contabilidade

Entende-se como Ciclo Operacional o período de tempo que uma empresa leva para produzir seu estoque, vendê-lo e receber as duplicatas geradas na venda, aumentando no Caixa.

Ciclo operacional:

► Supermercado – em média 30 dias

► Metalúrgica – acima de 90 dias

► Indústria Naval – pode passar um ano

3 – Balanço patrimonial grupo de contas

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4.1 – Introdução

4.2 – Importância do Passivo

4.3 – Situação financeira:

► Capital Circulante Líquido – CCL

4.4 – Considerações sobre o Ativo Não Circulante

4.5–Exemplo de tomada de decisão no Balanço Patrimonial

4 – Algumas decisões em relação ao balanço patrimonial

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Estrutura de capitais

PRÓPRIOS: PERTENCEM AOS SÓCIOS

TERCEIROS: FORNECEDORES

FUNCIONÁRIOS

GOVERNO

ENTIDADES

FINANCEIRAS

INVESTIDORES

CURTO PRAZO

LONGO PRAZO

4 – Algumas decisões em relação ao balanço patrimonial

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Capital de giro

Refere-se aos Ativos e Passivos Circulantes (curto prazo) utilizados em função das atividades diárias.

O Capital Circulante Líquido é uma medida de solvência. É o resultado do total dos ativos circulantes menos o total dos passivos circulantes.

CCL = ATIVO CIRCULANTE - PASSIVO CIRCULANTE

4 – Algumas decisões em relação ao balanço patrimonial

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AtivoCirculante - $ 1.000,00

PassivoCirculante – $ 600,00

CCL = Ativo Circulante (-) Passivo Circulante

CCL = $ 1.000 (-) $ 600

CCL = $ 400

O Capital Circulante Líquido – CCL é conhecido como Capital de Giro Próprio – CGP ou Capital

de Giro Próprio de Curto Prazo.

Capital circulante líquido

4 – Algumas decisões em relação ao balanço patrimonial

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Estratégias de financiamento

► Agressiva: A empresa financia suas atividades sazonais e parte das necessidades permanentes de fundos com fundos de curto prazo

► Conservadora: O financiamento das atividades é quase todo através de fundos de longo prazo

4 – Algumas decisões em relação ao balanço patrimonial

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Representa os bens e direitos que serão realizados após um ano ou o exercício seguinte ao ciclo operacional e os bens e direitos de uso da empresa com característica permanente.

Considerações sobre o ativo não circulante

Ativo Não Circulante

Realizável a Longo Prazo 20.000

Investimentos 5.000

Imobilizado 12.000

Intangível 8.000

Total 45.000

4 – Algumas decisões em relação ao balanço patrimonial

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ATIVO PASSIVO E PL

Ativo Circulante- Caixa- Duplicatas a receber- Estoques

Total do Ativo Circulante

Ativo Não Circulante

- Realizável a Longo Prazo- Investimentos- Imobilizado- Intangível

Total do Ativo Não Circulante

X7 X6

Passivo Circulante- Fornecedores- Impostos a recolher- Outras dívidas

Total do Passivo Circulante

Passivo Não Circulante- Financiamentos

Patrimônio Líquido- Capital-Reserva de Lucros

-Total do Patrimônio Líquido

X7 X6

200300500

1.000

1001.000

500500

2.100

---

-

----

1001.000

100

1.200

1.400

400100

500

---

-

----

Total do Ativo 3.100 - Total do Passivo/PL 3.100 -

Em $ mil

Exemplo de tomada de decisão no BP

4 – Algumas decisões em relação ao balanço patrimonial

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Exemplo de tomada de decisão no Balanço Patrimonial

a. Qual é o Capital Circulante Líquido da Empresa?

b. A empresa conseguirá, sem problemas, pagar as sua contas?

c. Pressuponha que a empresa esteja atrasando um tipo de obrigação. Qual é?

d. A composição do endividamento (Capital de Terceiros) é boa?

e. As aplicações no Ativo Não Circulante são sensatas?

f. Você compraria ações desta empresa? Por quê? Admita as ações muito baratas.

g. A proporção de Capital Próprio em relação ao Capital de Terceiros é boa?

h. Qual seria sua atitude como administrador desta empresa?

i. O volume dos investimentos dos sócios é satisfatório?

4 – Algumas decisões em relação ao balanço patrimonial

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5.1 – Introdução

5.2 – Demonstração dedutiva

5.3 – Detalhes de informação da DRE

5.4 – Receita Líquida

5.5 – Lucro Bruto:

► Custo das Vendas

5.6 – Lucro Operacional

5.7 – Lucro Antes do Imposto de Renda

5.8 – Lucro Líquido

5 – Demonstrações de resultado do exercício

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Demonstração dedutiva

Receitas

(-) Despesas-------------------Lucro ou Prejuízo

Sentido Vertical(dedutivo)

5 – Demonstrações de resultado do exercício

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Empresas

Micros e Pequenas Médias e Grandes

DRE (simples)

Receitas(-) Despesas .

Lucro ou Prejuízo

VERTICAL

DRE (completa)

Receitas(-) Deduções(-) Custos(-) Despesas(-) .................

..........................Lucro ou Prejuízo

VERTICAL

5 – Demonstrações de resultado do exercício

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Apuração do resultado

Características:► Apuração realizada à cada exercício social;► Resumo ordenado das Receitas e Despesas do► período.

Confronto entre Receitas e Despesas Receitas > Despesas Lucro Receitas < Despesas Prejuízo

A apuração é realizada de forma destacada na DRE.

5 – Demonstrações de resultado do exercício

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Demonstração do resultado do exercício

RECEITA (-) CUSTOS / DESPESAS = LUCRO

Vendas Resultado

Custos

Despesas

5 – Demonstrações de resultado do exercício

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Detalhes na informação da D.R.E

RECEITA BRUTA

(-) Deduções

Total Geral das Vendas

Neste grupo incluem-se todos os valores que não representam sacrifícios financeiros (esforços) para a empresa, mas que são meros ajustes para se chegar a um valor mais indicativo que é a Receita Líquida, como por exemplo, impostos cobrados do consumidor no momento da venda.

RECEITA LÍQUIDA

(-) Custos do período São somente os gastos da Fábrica (gastos de produção), incluindo matéria-prima, mão-de-obra, depreciação de bens da fábrica, aluguel da fábrica, energia elétrica da fábrica etc.

LUCRO BRUTO

(-) Despesas São os gastos de escritório, gastos para administrar (despesas administrativas) a empresa como um todo: desde o esforço para colocar os produtos ao cliente (despesas de vendas: propaganda, comissão) até a remuneração ao capital de terceiros (despesa financeira: juros).

5 – Demonstrações de resultado do exercício

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Detalhes na informação da DRE

LUCRO OPERACIONAL

(-) Perdas Geralmente, são gastos imprevisíveis, anormais, extraordinários, que não contribuem para a obtenção de receita (vendas).

LUCRO ANTES DA DISTRIBUIÇÃO

(-)Participação Terceiros Há pessoas que, voluntária ou involuntariamente, terão um “fatia do lucro” : Governo (através do Imposto de Renda); administradores, empregados (gratificação) etc.

LUCRO LÍQUIDO

(-)Participação dos proprietários

Sócios/Acionistas – distribuição do lucro (Dividendos –esta última distribuição é indicada na Demonstração de Lucros ou Prejuízos AcumuladosLucro líquido retido na

empresa

5 – Demonstrações de resultado do exercício

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Receitas Bruta(-) Deduções da Receita= Receita Líquida(-) Custos das Vendas= Lucro Bruto(-) Despesas Operacionais= Lucro Operacional(-) Despesas não Operacionais+ Receitas não Operacionais= Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)(-) Provisão para Imposto de Renda= Lucro Depois do Imposto de Renda

Impostos e Taxas s/ Vendas►

Devoluções Abatimentos

Impostos e Taxas s/ Vendas►IPI►ICMS►ISS►PIS►COFINS

Devoluções (vendas canceladas)

Abatimentos (descontos)

O fato gerador éa Receita

DRE e suas contas

5 – Demonstrações de resultado do exercício

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Receita Bruta

(-) Deduções

Receita Líquida

► IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados (governo federal).► ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (governo estadual).► ISS - Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza (governo municipal).► PIS - Programa de Integração Social-taxa sobre o faturamento (governo federal).► COFINS - Contribuição para a Seguridade Social.

► IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados (governo federal).► ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (governo estadual).► ISS - Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza (governo municipal).► PIS - Programa de Integração Social-taxa sobre o faturamento (governo federal).► COFINS - Contribuição para a Seguridade Social.

Admita-se que a Cia. Balanceada, indústria, tenha emitido uma nota fiscal de venda cujo preço do produto seja de $ 10.000 mais 30% de IPI. O ICMS está incluso no preço do produto:Admita-se que a Cia. Balanceada, indústria, tenha emitido uma nota fiscal de venda cujo preço do produto seja de $ 10.000 mais 30% de IPI. O ICMS está incluso no preço do produto:

Nota Fiscal__________ Cia. Balanceada

___________________ R.......................

___________________ S/P - São Paulo

Preço do Produto 10.000

+ IPI (30%) 3.000

Preço Total 13.000

ICMS incluso no Preço 18% x

$ 10.000 $ 1.800

______________ = ________________

______________ ________________

DRE - Cia. Balanceada

Receita Bruta $ 13.000

(-) Deduções IPI $ (3.000)

ICMS $ (1.800)

Receita Líquida $ 8.200

A Receita Bruta é o total bruto vendido no período. Nela estão inclusos os impostos sobre vendas (os quais pertencem ao governo) e dela não foram subtraídas as devoluções (vendas canceladas) e os abatimentos (descontos) ocorridos no período.Impostos e Taxas sobre vendas são aqueles gerados no momento da venda; variam proporcionalmente à venda, ou seja, quanto maior for o total de vendas, maior será o imposto. São os mais comuns:

A Receita Bruta é o total bruto vendido no período. Nela estão inclusos os impostos sobre vendas (os quais pertencem ao governo) e dela não foram subtraídas as devoluções (vendas canceladas) e os abatimentos (descontos) ocorridos no período.Impostos e Taxas sobre vendas são aqueles gerados no momento da venda; variam proporcionalmente à venda, ou seja, quanto maior for o total de vendas, maior será o imposto. São os mais comuns:

5 – Demonstrações de resultado do exercício

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DESPESA FINANCEIRA > RECEITA FINANCEIRA

DESPESA FINANCEIRA < RECECEITA FINANCEIRA

Despesas Financeiras 280.000Receitas Financeiras (80.000)Despesas / Receitas Financeiras 200.000

Despesas Financeiras 280.000Receitas Financeiras (390.000)Despesas / Receitas Financeiras (110.000)

DESPESAS OPERACIONAIS DESPESAS OPERACIONAIS

Vendas 300.000Administrativas 400.000Financeiras (*) 200.000

900.000

Vendas 300.000Administrativas 400.000Financeiras (*) (110.000)

590.000

(*) Deve-se, com o objetivo de apresentar maior grau de detalhe, indicar o confronto Despesas Financeira X Receita Financeira dentro do grupo de Despesas Operacionais, descontando seus respectivos valores

5 – Demonstrações de resultado do exercício

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Despesas Operacionais

As Despesas Operacionais são as necessárias para vender os produtos, administrar a empresa e financiar as operações. Enfim, são todas as despesas que contribuem para a manutenção da atividade operacional da empresa. Os principais grupos de Despesas Operacionais são especificados a seguir:

Despesas Operacionais

As Despesas Operacionais são as necessárias para vender os produtos, administrar a empresa e financiar as operações. Enfim, são todas as despesas que contribuem para a manutenção da atividade operacional da empresa. Os principais grupos de Despesas Operacionais são especificados a seguir:

RECEITA BRUTA(-) Deduções

Receita Líquida(-) Custo das Vendas

Lucro Bruto(-) Despesas Operacionais

Lucro Operacional

5 – Demonstrações de resultado do exercício

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a) Despesas de Vendas

Abrangem desde a promoção do produto até sua colocação junto ao consumidor (comercialização e distribuição). São despesas com o pessoal da área de venda, comissões sobre vendas, propaganda e publicidade, marketing, estimativa de perdas com duplicatas derivadas de vendas a prazo (provisão para devedores duvidosos) etc.

b) Despesas Administrativas

São aquelas necessárias para administrar (dirigir) a empresa. De maneira geral, são gastos nos escritórios que visam à direção ou à gestão da empresa.

Pode-se citar como exemplos: honorários administrativos, salários e encargos sociais do pessoal administrativo, aluguéis de escritórios, materiais de escritório, seguro de escritório, depreciação de móveis e utensílios, assinaturas de jornais etc.

c) Despesas Financeiras

São as remunerações aos capitais de terceiros, tais como: juros pagos ou incorridos, comissões bancárias, correção monetária prefixada sobre empréstimos, descontos concedidos, juros de mora pagos etc.

a) Despesas de Vendas

Abrangem desde a promoção do produto até sua colocação junto ao consumidor (comercialização e distribuição). São despesas com o pessoal da área de venda, comissões sobre vendas, propaganda e publicidade, marketing, estimativa de perdas com duplicatas derivadas de vendas a prazo (provisão para devedores duvidosos) etc.

b) Despesas Administrativas

São aquelas necessárias para administrar (dirigir) a empresa. De maneira geral, são gastos nos escritórios que visam à direção ou à gestão da empresa.

Pode-se citar como exemplos: honorários administrativos, salários e encargos sociais do pessoal administrativo, aluguéis de escritórios, materiais de escritório, seguro de escritório, depreciação de móveis e utensílios, assinaturas de jornais etc.

c) Despesas Financeiras

São as remunerações aos capitais de terceiros, tais como: juros pagos ou incorridos, comissões bancárias, correção monetária prefixada sobre empréstimos, descontos concedidos, juros de mora pagos etc.

RECEITA BRUTA(-) Deduções

Receita Líquida(-) Custo das Vendas

Lucro Bruto(-) Despesas Operacionais

Lucro operacional

5 – Demonstrações de resultado do exercício

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Lucro Operacional(-) Despesas não Operacionais(+) Receitas não Operacionais= Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)

As Despesas e Receitas não relacionadas diretamente com o objetivo do negócio da empresa são classificadas como Não Operacionais.As Despesas e Receitas não relacionadas diretamente com o objetivo do negócio da empresa são classificadas como Não Operacionais.

Lucro Antes do Imposto de Renda(-) Provisão para Imposto de Renda

= Lucro Depois do Imposto de Renda

5 – Demonstrações de resultado do exercício

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O Imposto de Renda incide sobre o lucro da empresa.

Quando se apura no exercício social um lucro de $ 100 milhões, declara-se e recolhe-se aos cofres públicos (governo federal), geralmente 15% (quinze por cento) sobre o lucro referente a Imposto Renda normal (15 milhões = 15% de $ 100 milhões). Na verdade, é uma parcela do lucro canalizada para o governo.

O Imposto de Renda incide sobre o lucro da empresa.

Quando se apura no exercício social um lucro de $ 100 milhões, declara-se e recolhe-se aos cofres públicos (governo federal), geralmente 15% (quinze por cento) sobre o lucro referente a Imposto Renda normal (15 milhões = 15% de $ 100 milhões). Na verdade, é uma parcela do lucro canalizada para o governo.

Lucro Depois do Imposto de Renda(-) Doações e Contribuições(-) Participações

Lucro Líquido

O lucro líquido é a sobra líquida à disposição dos proprietários (sócios ou acionistas).O lucro líquido é a sobra líquida à disposição dos proprietários (sócios ou acionistas).

5 – Demonstrações de resultado do exercício

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Despesas operacionais►Vendas

►Administrativas

►Financeiras

Despesas financeiras► Juros incorridos (pagos ou não)

► Juros de mora pagos

► Descontos concedidos

. Comissões bancárias

. Correção monetária sobre empréstimos

. CPMF

. .......

Receitas financeiras►Aplicações financeiras

►Juros de mora recebido

►Descontos obtidos

. .......

Se as receitas financeiras forem maiores que as despesas financeiras, o saldo reduzirá a conta de despesas operacionais

5 – Demonstrações de resultado do exercício

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PatrimônioLíquido

Balanço Patrimonial

PASSIVO

Aplicaçãode

Recursos

ATIVO

D.R.E.Receita

(-)Despesas /Custo

Lucro Líquido

Capital deTerceiros

Investidores(Sócios o Acionistas)

DLPA

Saldo de Ano(s) anterior(es)

+ Lucro Líquido deste Exerc.

Dividendos

Roteiro Contábil

1. Apuração do Lucro

2. Transferência PL

3. Canalização de lucro retido

Fonte: Marion

5 – Demonstrações de resultado do exercício

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Diferença entre custos e despesas

CUSTOS: GASTOS EFETUADOS PARA OBTER UM PRODUTO/SERVIÇO

DESPESAS: GASTOS EFETUADOS PARA OBTER RECEITAS

GASTOS

CUSTOS

DESPESAS

5 – Demonstrações de resultado do exercício

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6.1 – O que fazer com o lucro

6.2 – Instrumento de integração entre DRE e BP

6.3 – Exemplo de Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados - DLPA

6.4 – Ajustes de exercícios anteriores

6.5 – Proposta da administração para a destinação do lucro

6.6 – Transferência do lucro líquido para reservas de lucros

6.7 – Dividendos

6.8 – Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados

5 – Demonstrações de resultado do exercício

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Dividendos a Pagar 4.000

PASSIVO e PLATIVO

BALANCO PATRIMONIAL

D.R.E

LUCRO 10.0000

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Lucros Retidos 6.000

(40% do lucro vai ser pago

como Dividendos)

(60% do lucro vai ser reinvestido)

Uma parcela do lucro é distribuída aos donos da empresa (acionistas ou sócios) em dinheiro, remunerando o capital investido. Essa remuneração é conhecida como dividendos.

Outra parcela visa à reaplicação na empresa, visando fortalecer o Capital Próprio. Esta parcela é conhecido como lucro retido (não distribuído) e, mais cedo ou mais tarde, irá incorporar ao Capital Social.

5 – Demonstrações de resultado do exercício

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Evidencia o “destino” do lucro, a canalização, a distribuição do lucro do exercício.

Havendo sobras (saldos) de lucros de exercícios anteriores não distribuídos, estas sobras são adicionadas ao lucro do exercício atual.

Daí a expressão Lucros Acumulados.

Dessa forma,o roteiro contábil é: em primeiro lugar apurar o lucro (ou prejuízo); em segundo lugar transferi-lo para Lucros Acumulados; e em terceiro lugar, após distribuição do lucro aos proprietários (dividendos), canalizar o lucro retido (não distribuído) para o patrimônio líquido (conta dos proprietários):

Evidencia o “destino” do lucro, a canalização, a distribuição do lucro do exercício.

Havendo sobras (saldos) de lucros de exercícios anteriores não distribuídos, estas sobras são adicionadas ao lucro do exercício atual.

Daí a expressão Lucros Acumulados.

Dessa forma,o roteiro contábil é: em primeiro lugar apurar o lucro (ou prejuízo); em segundo lugar transferi-lo para Lucros Acumulados; e em terceiro lugar, após distribuição do lucro aos proprietários (dividendos), canalizar o lucro retido (não distribuído) para o patrimônio líquido (conta dos proprietários):

D.R.E

Receita

(-) Despesa/Custo

1

Lucro Líquido

D.L.P.Ac.Saldo de Ano(s) Anterior(es)

+ Lucro Líquido deste exerc. D

ividendos

Capital de Terceiros(outras fontes)

2

3

Balanço PatrimonialATIVO PASSIVO

Aplicacões

de

Recursos Investidores(sócios / acionistas)

Lucro RetidosP. Líquido

6 - Demonstração de lucros ou prejuízo acumulados

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Ajustes de exercícios anteriores

DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS

Saldo em 31-12-X21. Ajustes de exercícios anteriores

(-) Retificação de erro de exercícios anteriores

...........................................

...........................................

...........................................

Saldo em 31-12-X3

950.000

280.000

.......................

.......................................................................

6 - Demonstração de lucros ou prejuízo acumulados

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Transferência do lucro líquido para reservas de lucros

Reserva legal:

De acordo com a Lei das S.A, do lucro líquido do exercício, 5% serão aplicados, antes de qualquer destinação, que não deverá exceder 20% do Capital Social.

Reserva estatutária:

São aquelas prevista nos estatutos da empresa, onde deverá constar critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados a sua constituição.

Reserva para contingência:

Parte do lucro líquido a formação de Reserva com finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável.

6 - Demonstração de lucros ou prejuízo acumulados

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Proposta da administração para destinação do lucro

Reserva orçamentária:

Também conhecida como reserva de lucros para expansão. Parcela do lucro líquido poderão ser retidas para expansão da empresa quando prevista em orçamento de capital aprovado em Assembléia Geral.

Reserva de lucros a realizar:

Pode haver parte do Lucro Líquido que ainda não foi realizada, por isso, Reservas de Lucros a realizar poderá ser deduzida do Lucro Líquido do Exercício, sendo revertidas em exercícios futuros, em que houver realização financeira.

Transferência de lucro líquido para dividendos

Parte do lucro que se destina aos acionistas da companhia denomina-se Dividendos.

6 - Demonstração de lucros ou prejuízo acumulados

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Proposta da administração para destinação do lucro

Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados

Saldo em 31-12-X01. Ajustes de exercícios anteriores

(-) Retificação de erro de exercícios anteriores(+) Lucro líquido do exercício

Lucro total disponível(-) Transferências p/reservas de lucros

a. Reserva legalb. Reserva estatutáriac. Reserva para contingênciasd. Retenção de lucros (reserva orçamentária)e. Reserva de lucros a realizar

Saldo de lucros acumulados no final do período (31-12-X1)

.......................

.......................................................................

.......................

.......................

.......................

.......................

.......................

.......................

XXXXXXXXX

6 - Demonstração de lucros ou prejuízo acumulados

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Proposta da administração para destinação do lucro

Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados

Saldo no início do período1. Ajustes de exercícios anteriores

(+) Retificação de erro de exercícios anteriores(+) Lucro líquido do exercícioSaldo disponível

Proposta da Administração para destinação do Lucro

► Reserva legal► Reserva estatutária► Reserva para contingências► Reserva de lucros a realizar► Dividendos a distribuir

31.12.X2 31.12.X3

-

---

-

950

2803.0004.230

(150)(255)(180)(95)

(900)

Saldo final do período 950 2.650

6 - Demonstração de lucros ou prejuízo acumulados

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A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, dada a sua amplitude, inclui a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados.

Para as companhias abertas, conforme exigência da CVM, deverá ser publicada a DMPL.

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOEmpresa……………………………………………………………………………

Movimentações

CapitalRealizado

Reserva de Capital Reservas de Lucro

Lucros Acumul

ados

TOTALÁgio na

emissão de Ações

Outras Reservas de

Capital

Legal Estatutária P/contingência

Orçamentária

Lucros arealizar

7 – Demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL)

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ATIVO X0 X1 PASSIVO X0 X1

CIRCULANTE

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

PERMANENTE• Investimentos

• imobilizado

•diferido

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

CIRCULANTE

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

-

-

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

CapitalRESERVAS DE CAPITAL- Ágio na emissão de ações

RESERVAS DE LUCROS:-Legal-Estatutária-Contingências-Lucros a realizarLUCROS ACUMULADOS

7.000

501.500

2010

950

8.000

2001.755

200105

2.650

TOTAL - - TOTAL

7 – Demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL)

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DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOEmpresa……………………………………………………………………………

Movimentações CapitalRealizado

Reserva de Capital Reservas de Lucro

Lucros Acumulados

TOTALÁgio na emissão de Ações

Outras Reservas de

Capital

Legal Estatutária Contingência Orçamentária Lucros arealizar

Saldos em 31.12.X0Ajustes de exercíciosAnteriores (-) Retificação de errosAumento de CapitalLucro liquido do Exercício

7.000

-1.000

-

---

-

---

50

---

1.500

---

20

---

-

---

10

---

950

280-

3.000

9.530

2801.0003.000

Proposta d AdministraçãoDe Destinação do lucroReserva legalReserva estatutáriaReserva para contingênciasReserva de lucros a RealizarDividendos a distribuir

-----

-----

-----

150----

-255

---

--

180--

-----

---

95-

(150)(255)(180)(95)

(900)

----

(900)

Saldos 31-12-X1 8.000 - - 200 1.755 200 - 105 2.650 12.910

7 – Demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL)

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8.1 – Formas de apuração de resultado

8.2 – Fluxo de Caixa

8.3 – Principais transações que afetam o caixa

8.4 – Como preparar um fluxo de caixa

8.5 – Comparação do fluxo de caixa econômico e financeiro

8 – Fluxo de caixa

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Demonstração do fluxo de caixa

► A Demonstração do Fluxo de Caixa relaciona entradas e saídas de dinheiro num determinado intervalo de tempo;

► Seu objetivo primordial é preservar a liquidez imediata, essencial à manutenção das atividades da empresa;

► O planejamento do fluxo de caixa (cash-flow) é um fator crítico. Sem caixa adequado, independente do nível de lucros, a empresa poderá tornar-se inadimplente e até falir.

8 – Fluxo de caixa

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O lucro e o caixa no balanço patrimonial

ATIVO PASSIVO

Circulante Circulante

Não Circulante

Patrimônio Líquido

Não Circulante

Disponível (Caixa e Bancos) 600Duplicatas a Receber (Clientes) 1.700Estoques 700

Total 3.000

Fornecedores 600Empréstimos a pagar 1200Contas a Pagar 800

Total 2.600

Títulos a Receber 1.000Total 1.000

Investimentos 600Imobilizado 1.000Intangível 400

Total 2.000

Empréstimos a Pagar 1.000Total 1.000

Capital Social 1.600Reservas 100Lucro do Exercício 700

Total 2.400

TOTAL DO ATIVO 6.000 TOTAL DO PASSIVO E PL 6.000TOTAL DO PASSIVO E PL 6.000

8 – Fluxo de caixa

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Demonstrativo

de

recebimentos

e

pagamentos

Conceito:

8 – Fluxo de caixa

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COMPRA

PAGAMENTOS

ARRENDAMENTOPRODUÇÃO VENDA INTERMEDIAÇÃO

RECEBIMENTOS

EMPRÉSTIMOS FINANCIAMENTOSAPLICAÇÕES INVESTIMENTOS

Mundo dos negócios

Entradas Saídas

►Aportes de Capital►Empréstimos Bancários►Vendas a vista►Recebimento de Duplicatas►Venda a vista de itens do ativo permanente►Outras entradas

Pagamento de dividendos .Pagamento de empréstimos (principal, juros) .

Aquisições a vista de item para Ativo Permanente .Compra a vista e pagamento a fornecedores .

Pagamento de despesas, Contas a Pagar . Outras saídas .

Fluxo de caixa básico

8 – Fluxo de caixa

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Caixa

RECEBIMENTOS

Vendas a vista

Cobranças

Descontos Dupl.

Rec. Financeiras

Aporte de Capital

Empréstimos

Outros

PAGAMENTOS

Fornecedores

Pessoal

Governo

Desp.Financeiras

Pgto. Dividendos

Pgto.Empréstimo

Outros

Fluxo de caixa

8 – Fluxo de caixa

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Forma:

Data Descritivo Entradas Saídas Saldo

31.jul

1.ago

5.ago

8.ago

10.ago

Total

Saldo inicial

Pagamento de empréstimo

Recebimento de duplicata

Recebimento por venda a vista

Pagamento de salários

Saldo final

500

300

800

100

200

300

250

150

650

950

750

750

8 – Fluxo de caixa

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Forma:

Movimentação

+ Entradas- Saídas= Superávit (Déficit)

Saldo Inicial

Saldo Final

5.ago

500

500

150

650

8.ago

300

300

650

950

10.ago

(200)(200)

950

750

1.ago

(100)(100)

250

150

Total

800(300)500

250

750

8 – Fluxo de caixa

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??

Principais transações que afetam o caixa

8 – Fluxo de caixa

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Variações Positivas (aumenta o Caixa):

► Integralizações (aportes de capital)

► Empréstimos Bancários e Financiamentos

► Venda de itens do Ativo Permanente

► Vendas à vista e recebimento de Duplicatas a Receber

► Outras entradas

Principais transações que afetam o caixa

Recapitulação

8 – Fluxo de caixa

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Variações Negativas (diminui o Caixa):

►Pagamento de Dividendos

►Amortização de principal e pagamento de juros de empréstimos

►Aquisições à vista de item para Ativo Imobilizado

►Compra a vista e pagamento a fornecedores

►Pagamento de Despesas, Contas a Pagar e outros

Principais transações que afetam o caixa

Recapitulação

8 – Fluxo de caixa

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Depreciação

Amortização

Exaustão

Transações que não afetam o caixa

8 – Fluxo de caixa

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Page 88

Formas de apuração de Resultado

Regime de competência

► Evento econômico (valores contabilizados conforme ocorrem)

Regime de caixa

► Evento financeiro (valores contabilizados quando da entrada ou saída do

caixa)

Apuração de resultados

8 – Fluxo de caixa

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ITENS Receitas Recebidas(-) Caixa Dependido na Produção/Custo

A Caixa Bruto Obtido nas Operações:(-) Despesas Operacionais Pagas

- Vendas - Administrativas- Despesas Antecipadas

B Caixa Gerado nos NegóciosNão Operacionais(+) Outras Receitas Recebidas(-) Outras Despesas Pagas

C Caixa Líquido após os Fatos Não Op.(+) Receitas Financeiras Recebidas(-) Despesas Financeiras Pagas(-) Dividendos

Modelo de fluxo de caixaD Caixa Líquido após a Remuneração o

Capital(-) Amortização de Empréstimos

E Caixa após Amortização de Empréstimos(+) Novos Financiamentos

- No curto prazo- No longo prazo

(+) Aumento de Capital em Dinheiro(+) Outras entradas

F Caixa após Nova Fontes de Recursos(-) Aquisição de Permanente

G Caixa Líquido Final

8 – Fluxo de caixa

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Análise do fluxo de caixa da empresa:

►O Fluxo de Caixa (diferentemente do “lucro”) é a preocupação principal do administrador financeiro e pela Lei 11.638/07 substitui a DOAR –Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos.

►Um fator importante na determinação do fluxo de caixa é a segregação das contas que não representam entrada ou saída de caixa.

►Do ponto de vista contábil, o fluxo de caixa é resumido na Demonstração de Fluxos de Caixa de uma empresa.

8 – Fluxo de caixa

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Elaboração da demonstração do fluxo de caixa

► A Demonstração de Fluxos de Caixa resume o fluxo de caixa da empresa em certo período.

► Essa demonstração é dividida em três partes:

1. Fluxos Operacionais;

2. Fluxos de Investimento;

3. Fluxos de Financiamento.

► No próximo slide é possível verificar as diferenças entre os diversos fluxos

8 – Fluxo de caixa

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8 – Fluxo de caixa

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A Demonstração do fluxo de caixa resume, as fontes e aplicações de caixa em certo período.

Entradas (Fontes)

Redução de qualquer Ativo

Aumento de qualquer Passivo

Lucro Líquido Exercício

Saídas (Aplicações)

Aumento de qualquer Ativo

Redução de qualquer Passivo

Prejuízo Líquido Exercício

Pagamento de Dividendos

8 – Fluxo de caixa

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Demonstração do valor adicionado

Embora a geração de lucro continue sendo uma característica fundamental à continuidade das empresas, as relações intersociaisexistentes com a globalização de mercados exigem conhecimento adicional de como determinada entidade agrega valor à economia do país ou da região onde está inserida, tornando o acesso a informação um diferencial competitivo.

9 – Demonstração do valor adicionado

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A Demonstração do Valor Adicionado tem a função de divulgar e identificar o valor da riqueza gerada pela entidade, e como essa riqueza foi distribuída entre os diversos setores que contribuíram, direta ou indiretamente, para a sua geração .

O Valor Adicionado constitui-se da receita de venda deduzida dos custos dos recursos adquiridos de terceiros. É, portanto, o quanto a entidade contribuiu para a formação do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

9 – Demonstração do valor adicionado

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Algumas empresas espontaneamente têm demonstrado interesse ou desenvolvido trabalhos no sentido de levar aos usuários uma informação de melhor qualidade, através do aperfeiçoamento dos seus relatórios ou de informações mais completas, tais como, o BNB, FEBRABAN e outros, mas havia distorções em relação a classificação de algumas contas nas suas estruturas, pois não existia uma padronização definida da estrutura da DVA.

A CVM vem incentivando e apoiando a divulgação voluntária de informações de natureza social, tendo emitido o Parecer de Orientação CVM nº 24/92 sobre a divulgação da Demonstração do Valor Adicionado. Além disso, fez incluir no anteprojeto de reformulação da Lei nº 6.404/76 a obrigatoriedade da divulgação da DVA e de informações de natureza social e de produtividade.

9 – Demonstração do valor adicionado

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Demonstração do valor adicionado DESCRIÇÃO R$ Mil 1 – RECEITAS

1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 1.2) Provisão p/ devedores duvidosos – Reversão / (Constituição) 1.3) Não operacionais

2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI) 2.1) Matérias primas consumidas 2.2) Custo das mercadorias e serviços vendidos 2.3) Materiais, energia, serviço de terceiros e outros 2.4) Perda / Recuperação de valores ativos

3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)

4 – RETENÇÕES 4.1) Depreciação, amortização e exaustão

5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)

6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 6.1) Resultado de equivalência patrimonial 6.2) Receitas financeiras

7 – VALOR ADICIOADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)

8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO* 8.1) Pessoal e encargos 8.2) Impostos, taxas e contribuições 8.3) Juros e aluguéis 8.4) Juros s/ capital próprio e dividendos 8.5) Lucros retidos / prejuízo do exercício

O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.

9 – Demonstração do valor adicionado

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► Situação Financeira

► Situação Econômica

► Desempenho

► Eficiência na Utilização dos Recursos

► Pontos Fortes e Fracos

► Tendências : ameaças e oportunidades

► Adequação das Fontes às Aplicações de Recursos

► Causas das Alterações na Situação Financeira

► Causas das Alterações na Lucratividade e na rentabilidade

10 – Análise das demonstrações financeiras

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99

Formato Geral

AtivoAtivo PassivoPassivoPassivoPassivo

ACAC

ANCANC••ARLPARLP

••APAP

PCPC

PNCPNC••PELPPELP

PLPL

Ativo Permanente•Investimentos•Imobilizado•Intangível

•Diferido (*) MPV 49/08

Patrimônio Líquido•capital; Reservas de capital,

ajustes de avaliação patrimonial, reservas de

lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

10 – Análise das demonstrações financeiras

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BALANÇO PATRIMONIAL-DISPOSIÇÃO DAS CONTAS

ATIVO PASSIVO

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

ATIVO CIRCULANTE

Transforma-se $ rapidamente

ATIVO NÃO CIRCULANTE

Realizável a LP (Receb. Após 1 ano)

Investimento

Imobilizado

Intangível

PASSIVO CIRCULANTE

Paga-se rapidamente

PASSIVO NÃO CIRCULANTE

Pagamentos após 1 ano

Não se paga enquanto

estiver num processo de

continuidade

Grau

de

Liquidez

Maior

Menor

10 – Análise das demonstrações financeiras

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Capital de Terceiros x Capital Próprio

BALANÇO PATRIMONIALBALANÇO PATRIMONIALBALANÇO PATRIMONIALBALANÇO PATRIMONIAL

ATIVOATIVO

Bens + DireitosBens + Direitos

ATIVOATIVO

Bens + DireitosBens + Direitos

PASSIVOPASSIVO

(Capital de Terceiros)(Capital de Terceiros)

PASSIVOPASSIVO

(Capital de Terceiros)(Capital de Terceiros)

PATRIMÔNIOPATRIMÔNIOLÍQUIDOLÍQUIDO

(Capital Próprio)(Capital Próprio)

PATRIMÔNIOPATRIMÔNIOLÍQUIDOLÍQUIDO

(Capital Próprio)(Capital Próprio)

10 – Análise das demonstrações financeiras

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RECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOS

(-)DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA

(=) RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS/SERVIÇOS

(=)LUCRO BRUTO

(-) CMV/CPV/CSP

(-)DESPESAS OPERACIONAIS E

OUTRAS RECEITAS

(=) RESULTADO ANTES DO IRPJ /CSLL/PART.

(-) PROVISÃO PARA IRPJ E CSLL

DESP. COM VENDAS

DESPESAS GERAIS E ADM E OUTRASDESP.OP.

DESP.FINANCEIRAS-RECEITASFINAN.

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS (AT.Não operacionais*)

(-) PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES

(-) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

(=) RESULTADO DEPOIS DO IRPJ /CSLL

10 – Análise das demonstrações financeiras

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Índices de Liquidez

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Procuram medir quão sólida é a base financeira da empresa (Matarazzo:2003)

São utilizados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa. (Marion:2002)

Uma empresa com bons índices de liquidezobrigatoriamente estará pagando suas dívidasem dia?

Índices de Liquidez

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Ativo

Circulante

Realizável a LP

Passivo

Circulante

Exigível a LP

•Medem se os bens edireitos da empresa sãosuficientes para aliquidação das dívidas

•Esse índice trabalha comas contas do circulante erealizável e exigível alongo prazo.

Índices de Liquidez

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Page 106

Índices de Liquidez

LiquidezGeral

LiquidezCorrente

LiquidezSeca

LiquidezImediata

Índices de Liquidez

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Page 107

Este índice apresenta a capacidade de pagamento da empresa a longo prazo.

Como calcular este índice?

Ativo Circulante +Ativo Realizável a LP

Passivo Circulante +Passivo Exigível a LP

= Resultado em Espécie

Liquidez Geral

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Page 108

Divergências de data

o que fazer para enriquecer a análise deste índice?

Como interpretar índices < 1 e índices >1

Liquidez Geral

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Page 109

Este índice apresenta a capacidade de pagamento da empresa a curto prazo.

Como calculamos este índice?

Ativo Circulante

Passivo Circulante

= Resultado em Índice

Liquidez Corrente

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Limitações:

Qualidade dos itens do Ativo Circulante

Sincronização entre recebimentos e pagamentos

Enfoque pessimista

Ramo de atividade

Liquidez Corrente

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Page 111

Se a empresa sofresse uma total paralisação de suas vendas ou se seu estoque tornasse obsoleto, quais seriam suas chances de pagar suas dívidas de curto prazo?

Cálculo:

Ativo Circulante -Estoque (*)

Passivo Circulante

= Resultado em Índice

Liquidez Seca

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Visa medir o grau de excelência da situação financeira

Ligação com o índice Prazo médio de Rotação de Estoque, que mede quanta vezes uma empresa vende seu estoque

Liquidez Seca

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Page 113

Este índice apresenta quanto a empresa tem imediatamente para saldar suas dívidas de curto prazo.

Calcular o índice?

Disponibilidades(caixa+bancos+aplicações)

Passivo Circulante

=Resultado em

Índice

Liquidez Imediata

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Limitações:

Prazo de vencimento

Resultado

Liquidez Imediata

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Índices de Endividamento e Estrutura de Capital

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Page 116

É por meio desses indicadores que apreciaremos o nível de endividamento da empresa.

ATIVO PASSIVOTerceiros

Sócios

Índices de Endividamento

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Há necessidade de identificar:

Aplicações produtivas

Empréstimos sucessivos

Índices de Endividamento

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Participação de Capitais de Terceiros sobre Recursos Totais: (quantidade) Qual o percentual de recursos de terceiros em relação ao total e qual o

percentual do capital próprio em relação ao total

Exigível total Capital de Terceiros PC + ELP

Passivo total CT + Capital Próprio PC+ELP+PL

Garantia do Capital Próprio ao Capital de Terceiros Quanto existe de capital próprio em relação ao capital de terceiros?

Patrimônio Líquido Capital Próprio Patrimônio Líquido

Exigível total Cap.de Terceiros PC + ELP

X 100

Índices de Endividamento - Quantidade

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Composição do Endividamento Qual o percentual da dívida a curto prazo em relação ao total de

endividamento?

Passivo Circulante Passivo Circulante PC .

Exigível total Capital de Terceiros PC+ELPX100

Índices de Endividamento – Qualidade

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Índices de Rentabilidade

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Índices de Rentabilidade

Os índices de rentabilidade, também chamados poralguns autores como lucratividade, indicam qual arentabilidade dos capitais investidos, isto é, quantorenderam os investimentos e, portanto, qual o grau deêxito econômico da empresa.

Objetiva comparar o lucro em valor absoluto com outrosvalores que guardem relação com o mesmo.

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Taxa de retorno sobre Investimentos (TRI) ou Return on Investment

(ROI)

Qual a taxa de retorno do ativo? Qual o poder de ganho da Empresa?

Lucro Líquido ou Lucro Líquido

Ativo Total Ativo Total (médio) x100

100%

TRI

Quantos anos (em média) a empresa vai demorar para recuperar o que foi investido?

Índices de Rentabilidade

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Taxa de retorno sobre o Patrimônio Líquido (TRPL) ou Return on

Equity (ROE)

Qual a taxa de retorno do PL? Qual o poder de ganho dos proprietários?

Lucro Líquido ou Lucro Líquido

PaT. Líquido Pat. Líquido (médio)

x100

100%

TRPL

Quantos anos (em média) o proprietário vai demorar para recuperar o que ele investiu?

Índices de Rentabilidade

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Demais Índices de Rentabilidade

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Margem de Lucro sobre as vendas

O quanto de venda restou após todas as deduções (Custos e Despesas)?

Lucro Líquido

Vendasx100

Vendas

Ativo Total(*médio)

Giro do Ativo ou ProdutividadeEficiência que a empresa utiliza seus ativos, transformando-os em reais de vendas

Índices de Rentabilidade

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Índices de Estrutura de Capital

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Imobilização do Patrimônio Líquido

Quantos reais a empresa imobilizou para cada 1,00 de Patrimônio Líquido?

Imobilizado ou Permanente

Pat. Líquido Pat. Líquido

Imobilização dos Recursos a Longo Prazo e do Patrimônio Líquido

Quantos reais a empresa imobilizou para cada 1,00 de Patrimônio Líquido e Exigível a Longo Prazo?

Imobilizado ou Permanente

ELP+PL ELP+PL

Índices de Estrutura de Capital

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Índices de Atividade

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Procuram medir quanto tempo a empresa demora para renovar seus estoques, receber suas vendas ou pagar suas compras.

Ele ajuda a entender melhor a situação financeira da empresa. Se a empresa está cada vez mais com dificuldades financeiras, pode ser em virtude da lentidão do giro do estoque, ou em relação a demora do prazo de recebimento ou a rapidez do prazo de pagamento.

Índices de Atividade

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Índices de Atividade

Índices de Atividade

Prazo Médio de Renovação

de Estoque (PMRE)

Prazo Médio de Pagamento

de Compras(PMPC)

Prazo Médio de Recebimento

de Vendas (PMRV)

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Índices de Atividade - PMRE

360dias X estoque (Saldo final ou média)= quantidade média de dias

Custo das vendas (CMV) que a empresa leva para renovar-vender seu estoque

Quanto menor melhor significa que a empresa está conseguindo vender mais rapidamente seus estoques.

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Índices de Atividade - PMRV

360dias X clientes* (Saldo final ou média)= quantidade média de dias

Vendas Brutas que a empresa leva para receber suas vendas

Quanto menor melhor significa que a empresa está conseguindo receber mais rapidamente suas vendas.

* Duplicatas a receber.

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Índices de Atividade - PMPC

360dias X Fornecedores (saldo final ou média)= quantidade média

Compras que a empresa leva para pagar suas compras

Quanto maior melhor, significa que a empresa está

demorando mais para pagar suas compras.

Porém demorar mais não pode significar atrasos no pagamento.

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O Ideal para a empresa é apresentar uma folga, isto pode ser apresentado da seguinte forma:

Fórmula: PMRE+ PMRV

PMPC

Podemos analisar esta relação através desta forma, sendo favorável que o índice se aproxime de 1, ou seja menor que 1.

PMRE PMRV+ PMPC<

Índices de Atividade

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Ciclo Operacional e Financeiro

Compra

Venda

PMRE

Recebimento

PMRV

Ciclo Operacional

Compra

Pagamento

PMPC

Ciclo Financeiro

Período queprecisa definanciamento

Pagamento

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Índices de Atividade

Algumas observações sobre os índices deatividade:

PMRV e PMPC não consideram só vendas e comprasa prazo;

O total de vendas a ser utilizado é a Receita Brutadeduzida de devoluções.

A dificuldade em se obter o valor de compras (use afórmula CMV = EI+C-EF , para empresas comerciais)

Esses índices não refletem a realidade em empresasazonais ou compras esporádicas

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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A contabilidade é um meio imprescindível de reunir e disponibilizarinformações de elevada qualidade para tomas de decisões dos diversosinteressados em uma entidade.

A contabilidade societária pretende gerar informações que possam serutilizadas por quaisquer tipos de usuários, mas que no caso do setor elétricohá práticas contábeis que o órgão regulador entende que são maisadequadas e que melhor representam às características desse setor, comisso, instituiu a contabilidade regulatória.

As informações qualitativas e quantitativas fornecidas pelas entidades dosetor elétrico permitem a existência de uma accountability em estágiobastante elevado e que contribui de forma relevante na busca do equilíbriodos interesses dos diferentes agentes que atuam no setor, incluindo osinvestidores e consumidores.

Considerações Finais

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A apresentação e a estrutura das demonstrações contábeis societáriasseguem as regras emanadas pelo CPC/IASB, sendo as demonstraçõescontábeis regulatórias também seguem substancialmente estas mesmasregras.

Por meio do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – MCSE, a ANEELestabelece as orientações que devem ser seguidas pelas outorgadasobrigadas a aplicar o MCSE. NO MCSE existem as indicações quesubstancialmente a ANEEL adotou as normas editadas pelo CPC, mas queexistem adaptações ou mesmo não aplica alguns normativos.

Entre as principais práticas contábeis regulatórias que não são adotadaspela contabilidade societária se destacam: a) contabilização de ativos epassivos regulatórios, b) reavaliação de ativos fixos, c) não adoção da ICPC01 – contratos de concessão.

Considerações Finais

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No MCSE a ANEEL apresenta modelos de demonstrações contábeis,relatório da administração e relatórios socioambiental que devem serpreparadas pelas outorgadas.

Considerações Finais

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MARION, José Carlos. CURSO DE CONTABILIDADE PARA NÃO CONTADORES: Para as Áreas de Administração, Economia, direito e Engenharia. 7º edição. São Paulo: Atlas, 2011

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: Um curso moderno e completo. 8º edição. São Paulo: Atlas, 2012

IUDÍCIBUS, Sergio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações: Aplicável às demais Sociedades. São Paulo: Atlas, 2010.

MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 16º edição. São Paulo: Atlas, 2012

Ernst & Young. FIPECAFI. Manual de Normas Internacionais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009.

Marion, José Carlos. Contabilidade para não contadores. 8ª Edição. São Paulo: Editora Atlas, 2006.

Marion, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 13ª Edição. São Paulo: Editora Atlas, 2007.

Marion, José Carlos & Iudicibus, Sérgio. Contabilidade para não Contadores. 4ª Edição. São Paulo: Editora Atlas, 2006.

Martins, Eliseu. Iudícibus, Sérgio & Gelbcke, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações.

Neves, Silvério das. Viceconti, Paulo E. V. Contabilidade Avançada. 15ª Edição. São Paulo: Editora Frase, 2007.

Sites para consulta: http://www.inss.gov.br http://www.marion.pro.br http://www.receita.fazenda.gov.br www.cpc.org.br www.cfc.org.br www.crcrs.org.br

Bibliografia e Fontes de informações