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Contabilidade para pequenas e médias

empresas (pme)2ª edição

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WAGNER MENDESContador. Pós-graduado em Controladoria, Auditoria e Tributos. MBA Executivo Internacional, pela Ohio University. Consultor Tributário com atuação nas áreas de imposto de renda, contribuição social sobre o lucro líquido, contribuição para o PIS/Pasep, contribuição para o financiamento da seguridade social (Cofins), le-gislação societária e contabilidade. Professor/Palestrante de cursos empresariais para várias entidades.

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sumário

AGRADECIMENTOS ................................................................................. 23

Capítulo 1

DESCRIÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

1.1. Quem deve aplicar esta norma? ................................................ 30

1.1.1. Conceito de sociedade de grande porte ...................... 30

1.2. Não se aplica a PME .................................................................. 30

1.3. Quais os benefícios em adotar esta norma? ............................... 31

1.4. Comentário do autor ................................................................. 31

Capítulo 2

OBJETIVO, CONCEITOS E PRINCÍPIOS BÁSICOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE PME

2.1. Objetivo ..................................................................................... 33

2.2. Conceitos e princípios básicos das demonstrações contábeis de PME ...................................................................................... 33

2.2.1. Características qualitativas de informação em de-monstrações contábeis ................................................ 33

2.2.1.1. Compreensibilidade .................................... 33

2.2.1.2. Relevância.................................................... 34

2.2.1.3. Materialidade ............................................... 34

2.2.1.4. Confiabilidade ............................................. 34

2.2.1.5. Primazia da essência sobre a forma ............. 35

2.2.1.6. Prudência .................................................... 35

2.2.1.7. Integralidade................................................ 35

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8 | Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (PME)

2.2.1.8. Comparabilidade ......................................... 35

2.2.1.9. Tempestividade ............................................ 36

2.2.1.10. Equilíbrio entre custo e benefício ............... 36

2.2.1.11. Balanço patrimonial .................................... 37

2.2.1.12. Ativo ............................................................ 37

2.2.1.13. Passivo ......................................................... 38

2.2.1.14. Patrimônio líquido ...................................... 38

2.2.1.15. Desempenho/Resultado ............................... 38

2.2.1.16. Receita ......................................................... 39

2.2.1.17. Despesa ........................................................ 40

2.2.1.18. Reconhecimento de ativo, passivo, receita e despesa ........................................................ 40

2.2.1.19. Probabilidade de benefícios econômicos fu-turos ............................................................ 40

2.2.1.20. Confiabilidade da mensuração .................... 41

2.2.1.21. Mensuração de ativo, passivo, receita e des-pesa .............................................................. 41

2.2.1.22. Reconhecimento e princípios gerais de mensuração ................................................. 42

2.2.1.23. Regime de competência ............................... 42

2.3. Reconhecimento nas demonstrações contábeis ......................... 43

2.4. Mensuração subsequente ........................................................... 45

2.4.1. Ativos financeiros e passivos financeiros .................... 45

2.4.2. Ativos não financeiros ................................................. 45

2.4.3. Passivos não financeiros ............................................. 46

2.4.4. Compensação de saldos .............................................. 46

Capítulo 3

APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

3.1. Continuidade ............................................................................. 48

3.2. Frequência e uniformidade na apresentação e divulgação das demonstrações contábeis ........................................................... 49

3.3. Informação comparativa ............................................................ 49

3.4. Materialidade ............................................................................. 50

3.5. Demonstrações contábeis .......................................................... 50

3.6. Identificação das demonstrações contábeis ............................... 51

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Sumário | 9

Capítulo 4

BALANÇO PATRIMONIAL

4.1. Estrutura do balanço patrimonial .............................................. 544.1.1. Ativo ............................................................................ 54

4.1.1.1. Ativo Circulante .......................................... 544.1.1.2. Ativo Não Circulante ................................... 55

4.1.2. Passivo ........................................................................ 554.1.2.1. Passivo Circulante ....................................... 554.1.2.2. Passivo Não Circulante ............................... 56

4.1.3. Patrimônio Líquido ..................................................... 564.2. Divulgações mínimas no balanço patrimonial .......................... 564.3. Divulgações adicionais .............................................................. 57

Capítulo 5

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE

5.1. Demonstração do resultado DO EXERCÍCIO ........................... 615.1.2. Modelo de Demonstração do Resultado do Exercício 64

5.2. Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) ....................... 645.2.1 Outros resultados abrangentes .................................... 655.2.2 Apresentação da DRA ................................................. 65

Capítulo 6

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL)

6.1. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) . 696.2. Informação a ser apresentada na DMPL .................................... 706.3. Exemplo prático ........................................................................ 70

Capítulo 7

DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA)

7.1. Informação a ser apresentada na DLPA ..................................... 737.2. Dispensa da DRA e DMPL ......................................................... 747.3. Modelo da DLPA ........................................................................ 74

Capítulo 8

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)

8.1. Objetivo ..................................................................................... 77

8.2. Equivalentes de caixa ................................................................ 78

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10 | Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (PME)

8.3. Informação a ser apresentada na DFC ....................................... 79

8.3.1. Atividades operacionais .............................................. 79

8.3.2. Atividades de investimento ......................................... 80

8.3.3. Atividades de financiamento ....................................... 81

8.4. Divulgação dos fluxos de caixa das atividades operacionais ..... 82

8.4.1. Método indireto .......................................................... 82

8.4.2. Método direto ............................................................. 83

8.5. Fluxo de caixa em moeda estrangeira ....................................... 84

8.6. Juros e dividendos ..................................................................... 85

8.7. Tributos sobre o lucro ................................................................ 86

8.8. Transação que não envolve caixa ............................................... 86

8.9. Componentes de caixa e equivalentes de caixa ......................... 87

8.10. Outras divulgações .................................................................... 87

8.11. Exemplo DFC ............................................................................ 87

Capítulo 9

NOTAS EXPLICATIVAS

9.1. Objetivo ..................................................................................... 91

9.2. Estrutura das notas explicativas ................................................ 91

9.3. Divulgação das práticas contábeis ............................................. 92

9.4. Informação sobre julgamento .................................................... 92

9.5. Informação sobre as principais fontes de incerteza das estima-tivas ........................................................................................... 93

Capítulo 10

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS E SEPARADAS

10.1. Quem deve apresentar as demonstrações contábeis consoli-dadas? ........................................................................................ 95

10.1.1. Entidade controlada .................................................... 96

10.1.2. Sociedade de Propósito Específico (SPE) .................... 98

10.1.3. Procedimentos de consolidação .................................. 98

10.1.4. Data de divulgação uniforme ...................................... 100

10.1.5. Práticas contábeis ........................................................ 100

10.1.6. Aquisição e alienação de controladas .......................... 100

10.1.7. Participação dos não controladores nas controladas .. 101

10.1.8. Divulgação nas demonstrações consolidadas.............. 101

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Sumário | 11

10.2. Demonstrações contábeis separadas .......................................... 102

10.2.1. Práticas contábeis ........................................................ 103

10.2.2. Divulgação das demonstrações separadas ................... 103

10.3. Demonstrações contábeis combinadas ...................................... 104

10.3.1. Divulgação nas demonstrações combinadas ............... 104

Capítulo 11

POLÍTICAS CONTÁBEIS, MUDANÇA DE ESTIMATIVA E RETIFICAÇÃO DE ERRO

11.1. Seleção e aplicação das políticas contábeis ................................ 105

11.2. Mudança nas políticas contábeis ............................................... 107

11.3. Aplicando mudanças nas políticas contábeis ............................ 107

11.4. Divulgação de mudança na prática contábil .............................. 109

11.5. Mudança nas estimativas contábeis ........................................... 110

11.6 Divulgação de mudança na estimativa ...................................... 111

11.7. Retificação de erros de exercícios anteriores ............................. 111

11.8. Divulgação de erros de exercício anterior ................................. 112

Capítulo 12

INSTRUMENTOS FINANCEIROS BÁSICOS

12.1. Introdução ................................................................................. 114

12.2. Aplicabilidade ............................................................................ 114

12.3. Reconhecimento inicial de ativos e passivos financeiros .......... 115

12.4. Mensuração inicial ..................................................................... 115

12.5. Mensuração subsequente ........................................................... 116

12.6. Valor recuperável de instrumentos financeiros, mensurado com base no custo ou custo amortizado ................................... 118

12.6.1. Mensuração da perda por irrecuperabilidade ............. 119

12.6.2. Reversão da perda por irrecuperabilidade ................... 119

12.6.3. Valor justo ................................................................... 119

12.6.4. Técnica de avaliação ................................................... 120

12.6.5. Mercado não ativo: instrumentos patrimoniais .......... 121

11.6.6. Baixa de ativo financeiro ............................................. 121

12.6.7. Baixa de passivo financeiro ......................................... 122

12.7. Divulgação ................................................................................. 122

12.7.1. Balanço patrimonial - Ativos e passivos financeiros ... 123

12.7.2. Baixa ............................................................................ 124

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12 | Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (PME)

12.7.3. Penhora de ativos financeiros como garantia ............. 124

12.7.4. Inadimplência e quebra de contrato de empréstimo a pagar ............................................................................... 125

12.7.5. Receitas, despesas, ganhos ou perdas ......................... 125

Capítulo 13

OUTROS TÓPICOS SOBRE INSTRUMENTOS FINANCEIROS

13.1. Escolha de prática contábil ........................................................ 127

13.2. Reconhecimento inicial de ativos e passivos financeiros .......... 128

13.3. Mensuração subsequente ........................................................... 128

13.4. Valor justo ................................................................................. 129

13.5. Redução ao valor recuperável de instrumentos financeiros ava-liados com base no custo ou custo amortizado ......................... 130

13.6. Desreconhecimento (baixa) de ativo ou passivo financeiro ...... 131

13.7. Contabilização do hedge ............................................................ 131

13.8. Divulgação ................................................................................. 135

Capítulo 14

ESTOQUES

14.1. Mensuração ............................................................................... 138

14.2. Custo de estoques ...................................................................... 140

14.3. Custos de aquisição ................................................................... 140

14.4. Custos de transformação ........................................................... 140

14.5. Alocação dos custos indiretos fixos de produção ...................... 141

14.6. Produtos conjuntos e subprodutos ............................................ 142

14.7. Custos excluídos dos estoques .................................................. 143

14.8. Custos de estoques de prestadores de serviços .......................... 143

14.9. Custo de produção agrícola colhida proveniente de ativos bio-lógicos ........................................................................................ 144

14.10. Técnicas para avaliar o custo ..................................................... 144

14.11. Método de avaliação do custo ................................................... 145

14.12. Redução ao valor recuperável de estoques ................................ 145

13.13. Reconhecimento como despesa ................................................. 146

14.14. Contabilização ........................................................................... 146

14.15. Divulgação ................................................................................. 146

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Sumário | 13

Capítulo 15

INVESTIMENTO EM CONTROLADA E EM COLIGADA

15.1. Entidade controlada................................................................... 149

15.2. Entidade coligada ...................................................................... 150

15.3. Mensuração ............................................................................... 151

15.3.1. Método de custo .......................................................... 151

15.3.2. Método da equivalência patrimonial........................... 153

15.3.3. Método do valor justo ................................................. 156

15.4. Contabilização ........................................................................... 157

15.4. Divulgação ................................................................................. 157

Capítulo 16

INVESTIMENTO EM EMPREENDIMENTO CONTROLADO EM CONJUNTO (JOINT VENTURE)

16.1. Definição de empreendimento controlado em conjunto ........... 159

15.2. Operação controlada em conjunto ............................................ 159

16.3. Ativo controlado em conjunto ................................................... 160

16.4. Entidade controlada em conjunto ............................................. 161

16.5. Mensuração ............................................................................... 161

16.5.1. Método de custo .......................................................... 161

16.5.2. Método da equivalência patrimonial........................... 161

16.5.3. Método do valor justo ................................................. 165

16.6. Transação entre empreendedor e empreendimento controlado em conjunto............................................................................... 165

16.7. Investidor sem controle conjunto ............................................. 166

16.8. Divulgação ................................................................................. 166

Capítulo 17

PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO

17.1. Definição e reconhecimento inicial de propriedade para inves-timento ...................................................................................... 169

17.2. Mensuração no reconhecimento inicial ..................................... 170

17.3. Mensuração subsequente ........................................................... 171

17.4. Transferência ............................................................................. 172

17.5. Divulgação ................................................................................. 172

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14 | Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (PME)

Capítulo 18

ATIVO IMOBILIZADO

18.1. Reconhecimento inicial ............................................................. 175

18.1.1. Sobressalentes e peças para reposição ......................... 177

18.1.2. Substituições de partes do bem ................................... 177

18.1.3. Inspeção regular .......................................................... 177

18.1.4. Terrenos e edifícios ..................................................... 178

18.2. Troca de ativos ........................................................................... 179

18.3. Mensurações subsequentes ........................................................ 179

18.4. Depreciação ............................................................................... 179

18.4.1. Valor depreciável e período de depreciação ................ 180

18.4.2. Início da depreciação .................................................. 182

18.4.3. Método de depreciação ............................................... 183

18.4.3.1. Método linear .............................................. 183

18.4.3.2. Método dos saldos decrescentes .................. 183

18.4.3.3. Método de unidades produzidas ................. 184

18.5. Redução ao valor recuperável .................................................... 185

18.6. Ativo imobilizado mantido para venda ..................................... 185

18.7. Baixa .......................................................................................... 185

18.8. Divulgação ................................................................................. 186

Capítulo 19

ATIVO INTANGÍVEL, EXCETO ÁGIO POR EXPECTATIVA DE RENTABILIDADE FUTURA

(GOODWILL)

19.1. Conceito .................................................................................... 189

19.2. Reconhecimento ........................................................................ 190

19.2.1. Aquisição como parte de combinação de negócios ..... 191

19 .3. Mensuração inicial ..................................................................... 192

19.4. Mensuração subsequente ........................................................... 192

19.5. Amortização ............................................................................... 192

19.5.1. Período e método de amortização ............................... 193

19.6. Valor residual ............................................................................. 194

19.7. Perda por desvalorização ........................................................... 194

19.8. Baixas e alienações ..................................................................... 194

19.10. Divulgação ................................................................................. 195

19.10. Exemplos práticos ..................................................................... 196

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Sumário | 15

Capítulo 20

COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS E ÁGIO POR EXPECTATIVA DE RENTABILIDADE FUTURA (GOODWILL)

20.1. Conceito .................................................................................... 199

20.2. Contabilização ........................................................................... 200

20.3. Identificação do adquirente ....................................................... 202

20.4. Custo da combinação de negócios ............................................ 202

20.5. Ajustes no custo de combinação de negócios dependentes de eventos futuros .......................................................................... 202

20.6. alocação do custo da combinação de negócios ......................... 203

20.7. Ágio por expectativa de rentabilidade futura ............................ 204

20.8. Deságio ...................................................................................... 204

20.9. Divulgação ................................................................................. 205

Capítulo 21

OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL

21.1. Classificação de arrendamento mercantil .................................. 208

21.2. Reconhecimento do arrendamento mercantil ........................... 209

21.3. Arrendamento mercantil financeiro em entidades arrendatárias ... 209

21.3.1. Mensuração subsequente ............................................ 210

21.3.2. Divulgação .................................................................. 211

21.4. Arrendamento mercantil operacional em entidades arrendatárias ... 211

21.4.1. Divulgação .................................................................. 212

21.5. Arrendamento mercantil financeiro em entidades arrendadoras ... 212

21.5.1. Mensuração subsequente ............................................ 213

21.5.2. Arrendador fabricante ou comerciante ....................... 213

21.5.3. Divulgação .................................................................. 214

21.6. Arrendamento mercantil operacional em entidades arrendadora .. 215

21.6.1. Divulgação .................................................................. 215

21.7. Exemplo de arrendamento mercantil financeiro ....................... 216

21.8. Exemplo de arrendamento mercantil operacional ..................... 217

21.9. Transação de venda e leaseback ................................................. 218

21.9.1. Arrendamento mercantil financeiro ............................ 218

21.9.2. Arrendamento mercantil operacional ......................... 218

21.9.3. Divulgação .................................................................. 219

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16 | Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (PME)

Capítulo 22

PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES

22.1. Definições de ativos e ativos contingentes e de passivos, provi-sões e passivo contingente ........................................................ 221

22.2. Reconhecimento inicial ............................................................. 22222.3. Mensuração inicial ..................................................................... 22322.4. Mensuração subsequente ........................................................... 22422.5. Passivo contingente ................................................................... 22422.6. Ativo contingente ...................................................................... 22522.7. Divulgação sobre provisões ....................................................... 22622.8. Divulgação sobre passivos contingentes .................................... 22622.9. Divulgação sobre ativos contingentes ........................................ 22722.10. Guia sobre reconhecimento e mensuração de provisão ............ 227

Capítulo 23

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

23.1. Definição de passivo e patrimônio líquido ................................ 23523.2. Classificação de instrumento como passivo ou patrimônio lí-

quido.......................................................................................... 23623.3. Emissão original de ações ou outros títulos patrimoniais ......... 23823.4. Mensuração dos títulos patrimoniais ........................................ 23923.5. Emissão de ações com ágio ........................................................ 24023.6. Capitalização ou bonificação em ações e desdobramento de

ações .......................................................................................... 24023.7. Dívida conversível ou instrumentos financeiros compostos si-

milares ....................................................................................... 24023.8. Ações ou quotas em tesouraria .................................................. 24123.9. Distribuição para os proprietários ............................................. 24123.10. Participação dos não controladores e transações com ações de

controlada consolidada .............................................................. 24223.11. Exemplos de tratamento contábil para o emissor de instru-

mento de dívida conversível ...................................................... 242

Capítulo 24

RECEITAS

24.1. Conceito .................................................................................... 247

24.2. Mensuração da receita ............................................................... 247

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Sumário | 17

24.3. Pagamento diferido .................................................................... 248

24.4. Troca de produtos ou serviços ................................................... 249

24.4.1. Exemplo prático .......................................................... 249

24.5. Venda de produtos ..................................................................... 250

24.6. Prestação de serviços ................................................................. 252

24.7. Contrato de construção ............................................................. 252

24.8. Método de percentagem completada ......................................... 253

24.9. Juros, royalties e dividendos (ou outra forma de distribuição de resultado) .............................................................................. 255

24.10. Divulgação ................................................................................. 255

24.11. Exemplo de reconhecimento de receita ..................................... 256

Capítulo 25

SUBVENÇÃO GOVERNAMENTAL

25.1. Introdução ................................................................................. 265

25.2. Reconhecimento e mensuração ................................................. 265

25.3. Divulgação ................................................................................. 266

25.4. Exemplo prático ........................................................................ 266

Capítulo 26

CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS

26.1. Introdução ................................................................................. 269

26.2. Reconhecimento ........................................................................ 269

26.3. Divulgação ................................................................................. 270

Capítulo 27

PAGAMENTO BASEADO EM AÇÕES

27.1. Introdução ................................................................................. 271

27.2. Tipos de transações .................................................................... 272

27.3. Reconhecimento ........................................................................ 272

27.4. Reconhecimento quando existem condições de aquisição ........ 273

27.5. Mensuração ............................................................................... 274

27.5.1. Ações ........................................................................... 274

27.5.2. Opções de ações e direitos sobre a valorização de ações liquidadas pela entrega de títulos patrimoniais . 275

27.5.3. Modificação nos termos e condições sob os quais os títulos patrimoniais foram concedidos ....................... 276

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18 | Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (PME)

27.5.4. Cancelamento e liquidação ......................................... 27727.5.5. Transação de pagamento baseada em ações liquida-

das em dinheiro .......................................................... 27727.5.6. Transação de pagamento baseada em ações com alter-

nativa de liquidação em dinheiro ................................ 27727.5.7. Grupo econômico ....................................................... 27827.5.8. Plano autorizado pelo governo ................................... 278

27.6. Divulgação ................................................................................. 279

Capítulo 28

REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS (IMPAIRMENT)

28.1. Introdução ................................................................................. 28128.2. Estoques .................................................................................... 28128.3. Reversão de redução ao valor recuperável ................................. 28428.4. Outros ativos, exceto estoques .................................................. 28428.5. Indicadores de desvalorização ................................................... 28428.6. Mensuração do valor recuperável .............................................. 287

28.6.1. Valor justo menos despesa para vender (valor líquido de venda) ............................................. 288

28.6.2. Valor em uso ............................................................... 28828.6.3. Reconhecimento e mensuração de perda por desvalo-

rização para unidade geradora de caixa ...................... 29128.6.4. Exigências adicionais para a redução ao valor recupe-

rável do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) ................................................................... 292

28.7. Reversão de perda por desvalorização ....................................... 29428.7.1. Reversão quando o valor recuperável foi estimado

para ativo individual desvalorizado ............................ 30028.7.2. Reversão quando o valor recuperável foi estimado

para unidade geradora de caixa .................................. 301

28.8. Divulgação ................................................................................. 302

Capítulo 29

BENEFÍCIOS A EMPREGADOS

29.1. Reconhecimento do custo para todos os benefícios a empregados 303

29.2. Benefícios de curto prazo a empregados .................................... 304

29.2.1. Mensuração de benefícios de curto prazo em geral .... 304

29.2.2. Reconhecimento e mensuração - Licenças remunera-das de curto prazo ....................................................... 305

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Sumário | 19

29.2.3. Reconhecimento - Planos de participação nos lucros e bônus ........................................................................ 305

29.3. Benefícios pós-emprego ............................................................. 306

29.3.1. Planos multiempregadores e planos de previdência social ........................................................................... 307

29.3.2. Benefício sob proteção de seguro ................................ 308

29.3.3. Reconhecimento e mensuração de plano de contri-buição definida ............................................................ 308

29.3.4. Reconhecimento e mensuração de plano de benefício definido ....................................................................... 309

29.3.4.1. Inclusão de benefícios adquiridos ou não adquiridos pelos empregados ...................... 309

29.3.4.2. Desconto ...................................................... 310

29.3.4.3. Método de avaliação atuarial ....................... 310

29.3.4.4. Introduções, alterações, reduções e liquida-ções de planos ............................................. 311

29.3.4.5. Ativo de plano de benefício definido .......... 312

29.3.4.6. Custo de plano de benefício definido .......... 312

29.3.4.7. Escolha da prática contábil ......................... 312

29.3.4.8. Reembolso ................................................... 314

29.4. Outros benefícios de longo prazo a empregados ....................... 314

29.5. Benefício por desligamento ....................................................... 315

29.5.1. Mensuração ................................................................. 315

29.6. Planos de grupo ......................................................................... 316

29.7. Divulgação ................................................................................. 316

29.7.1. Divulgação sobre planos de contribuição definida ..... 316

29.7.2. Divulgação sobre planos de benefício definido ........... 316

29.7.3. Divulgação sobre outros benefícios de longo prazo .... 318

29.7.4. Divulgação sobre benefícios por desligamento ........... 319

Capítulo 30

TRIBUTOS SOBRE O LUCRO

30.1. Contabilização ........................................................................... 321

30.2. Reconhecimento e mensuração de tributo corrente .................. 322

30.3. Reconhecimento de tributo diferido .......................................... 324

30.3.1. Diferenças temporárias ............................................... 326

30.3.2. Ativos fiscais diferidos e passivos fiscais diferidos...... 326

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30.4. Mensuração de tributo diferido ................................................. 32730.4.1. Provisão para realização .............................................. 327

30.5. Mensuração de tributo corrente e do tributo diferido ............... 327306. Tributos retidos na fonte sobre dividendos ou outras distribui-

ções do lucro.............................................................................. 32830.7. Apresentação ............................................................................. 328

29.7.1. Circulante e não circulante ......................................... 32929.7.2. Compensação de saldo ................................................ 329

30.8. Divulgação ................................................................................. 329

Capítulo 31

EFEITOS DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

31.1. Moeda funcional ........................................................................ 33131.2. Divulgação de transações em moeda estrangeira na moeda fun-

cional ......................................................................................... 33331.2.1. Divulgação ao final dos períodos de divulgação sub-

sequentes ..................................................................... 33431.2.2. Exemplo ...................................................................... 334

31.3. Investimento líquido em uma operação no exterior ................. 33531.4. Mudança na moeda funcional ................................................... 33531.5. Utilização de moeda de apresentação que não é a moeda fun-

cional ......................................................................................... 33631.6. Conversão de operação no exterior para a moeda de apresenta-

ção do investidor ....................................................................... 33731.7. Divulgação ................................................................................. 338

Capítulo 32

EVENTOS SUBSEQUENTES

32.1. Evento subsequente ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis ........................................................... 339

32.2. Reconhecimento e mensuração de eventos que geram ajustes após o encerramento do período contábil ................................. 340

32.3. Reconhecimento e mensuração de eventos que não geram ajustes após o encerramento do período contábil ..................... 340

32.4. Distribuição de lucros ................................................................ 34132.5. Divulgação ................................................................................. 341

32.5.1. Divulgação de eventos que não geram ajuste após o encerramento do período contábil .............................. 341

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Sumário | 21

Capítulo 33

DIVULGAÇÃO SOBRE PARTES RELACIONADAS

33.1. Definição.................................................................................... 343

33.2. Não são consideradas partes relacionadas ................................. 345

33.3. Divulgação ................................................................................. 345

33.3.1. Divulgação sobre a remuneração dos administradores-chave ................................................ 346

33.3.2. Divulgação de transações com partes relacionadas ..... 346

Capítulo 34

ATIVIDADES ESPECIALIZADAS

34.1. Agricultura................................................................................. 349

34.1.1. Reconhecimento ......................................................... 350

34.1.2. Mensuração - Método do valor justo .......................... 350

34.1.2.1. Mensuração - Método do custo ................... 351

34.1.3. Divulgação - Método do valor justo ............................ 352

34.1.3.1. Divulgação - Método do custo .................... 352

34.2. Atividades de extração ............................................................... 353

34.3. Acordos de concessão de serviços ............................................. 353

34.3.1. Tratamento contábil .................................................... 354

34.3.2. Receita operacional ..................................................... 355

Capítulo 35

ADOÇÃO INICIAL

35.1. Adoção inicial ............................................................................ 357

35.2. Exemplo da data de transição .................................................... 358

35.3. Procedimentos para elaboração de demonstrações contábeis na data de transição ................................................................... 358

35.4. Divulgação ................................................................................. 363

35.5. Conciliação ................................................................................ 363

Capítulo 36

MODELO CONTÁBIL ME E EPP (ITG E OTG 1000)

36.1. Alcance ...................................................................................... 365

36.2. Escrituração ............................................................................... 367

36.2.1. Carta de Responsabilidade .......................................... 369

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36.2.2. Estoques ...................................................................... 371

36.2.3. Ativo imobilizado ........................................................ 373

36.2.4. Receitas e contas a receber .......................................... 375

36.2.5. Demonstrações contábeis ............................................ 376

36.3. Plano de contas simplificado ..................................................... 384

GLOSSÁRIO ............................................................................................... 389

BIBLIOGRAFIA .......................................................................................... 413

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apresentação

A contabilidade brasileira passa pela maior transformação da sua história: surge um novo padrão contábil com base nas normas inter-nacionais de contabilidade, obrigando empresas e profissionais a se adequarem aos novos métodos de reconhecimento, mensuração, evi-denciação e divulgação de ativos, passivos, desempenho e resultado.

Com essa mudança, a contabilidade resgata o seu verdadeiro pa-pel, que é o de prover informações aos usuários da contabilidade, bem como aos detentores de capitais, investidores, fornecedores e outros interessados.

Vale ressaltar que as normas internacionais estão sendo acatadas como normas brasileiras de contabilidade, atingindo, portanto, todos os setores corporativos e empresariais, independentemente de seu porte.

O Conselho Federal de Contabilidade, por meio da Resolução CFC nº 1.255/2009, aprovou a NBC TG 1000 que trata especificamen-te sobre as regras aplicáveis na contabilidade de pequenas e médias empresas, considerando o que foi exposto no Pronunciamento Técni-co PME, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis.

O CPC emitiu em separado este Pronunciamento Técnico PME para aplicação às demonstrações contábeis para fins gerais de empresas de pequeno e médio porte (PME), conjunto esse composto por socie-dades fechadas e sociedades que não sejam requeridas a fazer prestação pública de suas contas. O termo empresas de pequeno e médio por-te adotado neste Pronunciamento não inclui as companhias abertas,

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24 | Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (PME)

reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM); as sociedades de grande porte, como definido na Lei nº 11.638/2007; as sociedades re-guladas pelo Banco Central do Brasil, pela Superintendência de Seguros Privados; e outras sociedades cuja prática contábil é ditada pelo corres-pondente órgão regulador com poder legal para tanto.

A partir do exercício de 2010, as pequenas e médias empresas já devem apresentar seu balanço com base nas normas internacionais de contabilidade. A mudança, segundo os especialistas, vai ajudar as empresas a se manterem mais organizadas, mas também vai aumentar os gastos com a contabilidade.

As normas internacionais, conhecidas como IFRS (International Financial Reporting Standard), já valem para as grandes empresas des-de 2008. As PME tiveram um tempo a mais para se adaptar à nova regra, mas poucas já estão realmente preparadas. Isso vai ser um pro-cesso que vai demorar alguns anos.

O processo de internacionalização da contabilidade se tornou ir-reversível no Brasil, e as pequenas e médias empresas, em geral, ainda não entenderam a real situação que vem pela frente. Muitas delas nada fizeram para adequar sua contabilidade ao novo padrão contábil, pois o profissional de contabilidade está com dificuldades para acompa-nhar este processo.

A contabilidade é uma ferramenta eficaz para o diagnóstico e acompanhamento das operações das empresas. As pequenas e médias empresas muito podem se beneficiar de tais informações, haja vista que competem num mercado sempre ávido por inovações, menores preços e maior eficiência produtiva.

A elaboração de demonstrações contábeis em consonância com a nova legislação é condição importante para que empresas possam, por exemplo, exportar e solicitar crédito financeiro, o que evidencia mais ainda a importância que a contabilidade vem ganhando no mercado.

As PME deverão melhorar em muito também seu material huma-no, por meio de treinamentos, comunicação interna, estruturação clara da documentação e implantação de softwares adequados que podem aju-dar significativamente na preparação da documentação exigida.

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Apresentação | 25

Fica evidente que nem tudo são “flores” na Norma das PME, pois pode gerar, de alguma forma, maior dificuldade de entendimento, além de criar um ambiente propício para um grau de subjetividade em sua implantação.

O AUTOR

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Contabilidade para pequenas e médias empresas (pme)

O Conselho Federal de Contabilidade, por meio da Resolução CFC nº 1.255/2009, aprovou a NBC TG 1000 que trata especificamente sobre as regras aplicáveis na contabilidade de pequenas e médias empresas.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emitiu o Pro-nunciamento Técnico PME para aplicação às demonstrações contábeis para fins gerais de empresas de pequeno e médio porte (PME).

O art. 2º da Resolução do CFC determina que esta norma deva ser aplicada dos exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2010.

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CAPÍTULO 1

desCrição de pequenas e médias empresas

Pequenas e médias empresas são empresas que:

a) não têm obrigação pública de prestação de contas; e

b) elaboram demonstrações contábeis para fins gerais para usuá-rios externos.

Exemplos de usuários externos incluem proprietários que não estão envolvidos na administração do negócio, credores existentes e potenciais, e agências de avaliação de crédito.

Uma empresa tem obrigação pública de prestação de contas se:

a) seus instrumentos de dívida ou patrimoniais forem negocia-dos em mercado de ações ou estiverem no processo de emis-são de tais instrumentos para negociação em mercado aberto (em bolsa de valores nacional ou estrangeira ou em mercado de balcão, incluindo mercados locais ou regionais); ou

b) possuir ativos em condição fiduciária perante um grupo am-plo de terceiros como um de seus principais negócios. Esse é o caso típico de bancos, cooperativas de crédito, companhias de seguro, corretoras/distribuidoras de títulos, fundos mú-tuos e bancos de investimento.

Veja que o Pronunciamento Técnico pautou o conceito de PME no público a que se destinam as demonstrações contábeis e não no faturamento ou no número de funcionários.

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30 | Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (PME)

1.1. QUEM DEVE APLICAR ESTA NORMA?

Esta norma se aplica a (item 1.3 do CPC/PME):

• Sociedades fechadas (aquelas que não negociam as suas ações ou outros instrumentos patrimoniais ou de dívida no mer-cado e que não possuam ativos em condição fiduciária à pu-blicação de suas demonstrações contábeis), e que não sejam consideradas de grande porte pela Lei nº 11.638/2007;

• Sociedades Limitadas e demais sociedades comerciais, desde que não sejam consideradas, pela Lei nº 11.638/2007, como de grande porte.

Ou seja, a entidade que não se caracteriza como sendo de grande porte segundo a Lei nº 11.638/2007 e que não possui obrigação de prestação de contas públicas, mas divulga suas demonstrações contá-beis para os seus usuários (bancos, fornecedores, tomadores de servi-ços, sócios, empregados, etc.) terá que aplicar esta norma.

1.1.1. Conceito de sociedade de grande porte

De acordo com a Lei nº 11.638/2007, sociedade de grande porte é aquela sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior:

• ativo total superior a R$ 240.000.000,00 (duzentos e quaren-ta milhões de reais);

• receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais).

1.2. NÃO SE APLICA A PME

As PME não se aplicam às:

• companhias abertas;

• sociedades de grande porte;

• instituições financeiras;

• sociedades reguladoras por agências reguladoras ou órgãos de setores específicos.

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Capítulo 1 - Descrição de Pequenas e Médias Empresas | 31

Para essas sociedades, se aplicam as orientações emitidas pelo CPC, devidamente aprovadas pelo CFC, pela CVM e por outro órgão regulador.

1.3. QUAIS OS BENEFÍCIOS EM ADOTAR ESTA NORMA?

Os benefícios em adotar esta norma são:

• facilitação de acesso aos investidores;

• facilitação de acesso e negociação com os bancos;

• demonstração de boa governança corporativa, transparência e atende padrões de contabilidade brasileira; etc.

1.4. COMENTÁRIO DO AUTOR

Independentemente da forma de constituição societária (socie-dade limitada, sociedade simples, sociedade empresária, Eireli, entre outras), as PME estão sujeitas a esta norma, desde que atendidos os pré-requisitos tratados neste capítulo.

As microempresas e empresas de pequeno porte poderão aplicar um modelo simplificado para a escrituração e elaboração das suas demons-trações contábeis por meio da Interpretação Técnica Geral (ITG) 1000 - Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte.

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CAPÍTULO 2

objetivo, ConCeitos e prinCípios básiCos das demonstrações

Contábeis de pme

2.1. OBJETIVO

O objetivo das demonstrações contábeis de pequenas e médias em-presas (PME) é oferecer informação sobre a posição financeira (balanço patrimonial), o desempenho (resultado e resultado abrangente) e fluxos de caixa da entidade que é útil para tomada de decisão por vasta gama de usuários que não está em posição de exigir relatórios feitos sob medi-da para atender suas necessidades particulares de informação. Também monstram os resultados da diligência da administração (a responsabili-dade da administração pelos recursos confiados a ela).

2.2. CONCEITOS E PRINCÍPIOS BÁSICOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE PME

2.2.1. Características qualitativas de informação em demonstrações contábeis

2.2.1.1. Compreensibilidade

A informação apresentada em demonstrações contábeis deve ser apresentada de modo a torná-la compreensível por usuários que têm

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34 | Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (PME)

conhecimento razoável de negócios e de atividades econômicas e de contabilidade, e a disposição de estudar a informação com razoável diligência. Entretanto, a necessidade por compreensibilidade não per-mite que informações relevantes sejam omitidas com a justificativa que possam ser de entendimento difícil demais para alguns usuários.

2.2.1.2. Relevância

A informação fornecida em demonstrações contábeis deve ser re-levante para as necessidades de decisão dos usuários. A informação tem a qualidade da relevância quando é capaz de influenciar as de-cisões econômicas de usuários, ajudando-os a avaliar acontecimen-tos passados, presentes e futuros ou confirmando, ou corrigindo, suas avaliações passadas.

2.2.1.3. Materialidade

A informação é material - e, portanto, tem relevância - se sua omissão ou erro puder influenciar as decisões econômicas de usuá-rios, tomadas com base nas demonstrações contábeis. A materialidade depende do tamanho do item ou imprecisão julgada nas circunstân-cias de sua omissão ou erro. Entretanto, é inapropriado fazer, ou dei-xar sem corrigir, desvios insignificantes das práticas contábeis para se atingir determinada apresentação da posição patrimonial e financeira (balanço patrimonial) da entidade, seu desempenho (resultado e re-sultado abrangente) ou fluxos de caixa.

2.2.1.4. Confiabilidade

A informação fornecida nas demonstrações contábeis deve ser confiável. A informação é confiável quando está livre de desvio subs-tancial e viés, e representa adequadamente aquilo que tem a pretensão de representar ou seria razoável de se esperar que representasse. De-monstrações contábeis não estão livres de viés (ou seja, não são neu-tras) se, por meio da seleção ou apresentação da informação, elas são destinadas a influenciar uma decisão ou julgamento para alcançar um resultado ou desfecho predeterminado.