CONTANDO UMA HISTORIA 0 PROCESSO DE CONSTRUCAo … · Na despedida do Rio Grande do Sui, ocorreram...

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CONTANDO UMA HISTORIA ... 0 PROCESSO DE CONSTRU CAo DA «EnS TELLINGA HISTORY . . THE PROCESS OF CONSTRUCTION OFABEn-RS CONTANDO UNA HIST ORIA. . . EL PROCESO DE LA CONSTRUCCI ON DE LAABEn-RS Joel Rol lm Man Clel la Soares Buamaque2 RESUMO: Descriao dos principais fatos que envolveram a Seao RS da ABEn nos seus cinq uenta anos de vida. Os eventos foram buscados em fontes: livros de ata, depoimentos de s6cias, fotografias , anais de congressos e colet anea de notic ias de jornal. Contextualiza ao d a enfermagem no periodo que precede a criaao da Seao, recuper ando fatos importantes. Apresenta aspectos biograficos das primeiras dirigentes; relata a trajet6ria da se ao, enfocando a luta pelo reconhecimento da enfermeira como profissional de n ivel super ior e a inclus ao dest a como tal nos pianos de cargos e sal arios n as administra6es publicas e privadas; descreve 0 esforo da entidade para 0 cumprimento da legisla ao profission al e de en sino e seu trabalho pela sua consolida ao da Entidade como representante da enfermagem atrav es da realizaao de c ampanhas, Semana de Enfermagem e eventos cient if icos. Resgata 0 seu papel decis ive na cria ao e consolid a ao do Sindic ato dos Enfermeiros e do Conselho Federal/Regional de Enfermagem. Demonstra que todo 0 trabalho, mesmo quando defende os interesses da profiss ao, tem um profundo compromisso com a qualidade da assistencia prestada a popula ao. PALAVRAS-CHAVE: ABEn, associa ao profission al, Olga Verderese , Maria da GI6ria Leite Rozas INIC IANDO A HIST6RIA Este artigo rep resenta uma tentativa dos autores em traduz ir 0 caminho percorr ido pela Associa ao Brasile ira de Enfermagem (ABEn), Seao Rio Grande do Sui nos seus c inqenta anos de vida. E uma tarefa quase imposslve l, pois a Seao represent a um dos muitos braos de uma entidade destem ida que tem impulsionado a enfermagem brasi leira - a ABEn. Aqui, falaremos do seu passado, do seu presente: suas lutas, seus personagens , suas realiza6es. Pretendemos ser Mis nos relatos, mas 0 fato de termos uma rela ao de afeto Intima e de long a data com a personagem pode nos leva r a algum esquecimento, ce rta subjetiv idade, mu ito de louvor. Mas, parece que e assim qu e se tem escrito a hist6ria . . . O s fatos apresentados s ao fruto d a noss a vivencia, d e entrevistas, documentos - recortes de jornais, l ivros de atas, publ ica6es. Trata remos da cria ao da Seao; de person agens que tiveram influ encia nos pr imeiros anos de sua v ida; de lutas encetadas para 0 reconhecimento e regulamentaao d a profiss ao; de seu empenho por um a enfermagem t ecnica e politicamente qualificada; de seu prop6sito de ver pratic as de saude mais democr atic as e solid ari as; mais tarde estas visitadoras fazem curso de graduaao em enfermagem, no Rio de Ja neiro ou Sao Paulo, tornando-se as primeiras enfermeiras no Estado ( Rozas, 2001); de sua participaao no nascimento e implantaao do Sindicato dos Enfermeiros do Rio Gra nde do Sui e do Conselho 1 Enfermeiro do Hospal de Pronto Socorro de Poo Alegre. Mestrando e m enfermagem pela UFSC Diretor Naeional de Publa6es e Comunieaao So al da ABEn. 2 Enfermeira, Soa Honorari a da ABEn. 340 R Bras. Enferm., Brasil ia, v. 54 , n. 2, p. 340-355 , abr./jun . 2001

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CONTANDO UMA HISTORIA . . . 0 PROCESSO DE CONSTRUCAo DA ABEn-RS

TELLI N G A H I STORY . . TH E PROCESS OF CONSTRU CT ION OF ABEn-RS

CONTAN DO U NA H I STORIA. . . EL PROCESO D E LA CONSTRUCCION DE LA ABEn-RS

Joel Rollm ManciEl' Clella Soares Burfamaque2

RESUMO: Descrir;:ao dos princ ipa is fatos que envolveram a Ser;:ao RS da ABEn nos seus c inquenta anos de v ida . Os eventos foram buscados em fontes: l ivros de ata , depoimentos de s6cias , fotografias , anais de congressos e coletanea de noticias de jorna l . Contextua l izar;:ao da enfermagem no periodo que precede a criar;:ao da Ser;:ao, recuperando fatos importantes . Apresenta aspectos biograficos das prime i ras d i rigentes; relata a trajet6ria da ser;:ao , enfocando a l uta pelo reconheci mento da enferme i ra como profissional de n ivel superior e a inc lusao desta como tal nos pianos de cargos e sa larios nas admin istrar;:6es pub l i cas e privadas; descreve 0 esforr;:o da ent idade para 0 cumprimento da leg is lar;:ao profiss iona l e de en s ino e seu traba lho pe la sua conso l i dar;:ao da E nt idade como representante da enfermagem atraves da rea l izar;:ao de campanhas , Semana de Enfermagem e eventos c ient if icos . Resgata 0 seu pape l dec is ive na cr iar;:ao e conso l i dar;:ao do S ind i cato dos Enfermeiros e do Conse lho Federal/Reg iona l de E nfermage m . Demonstra que todo 0 traba l ho , mesmo quando defende os interesses da profissao, tem um profundo compromisso com a qua l idade da assistencia prestada a popular;:ao.

PALAVRAS-CHAVE: ABEn , associar;:ao profissiona l , Olga Verderese , Maria da GI6ria Leite Rozas

INICIANDO A HIST6RIA

Este a rt igo representa u m a tentativa dos a u tores em traduz i r 0 c a m i n h o percorrid o pe la Associac;ao B ras i l e i ra d e Enfermagem (AB E n ) , S ec;ao Rio G ra n d e d o Su i nos s e u s c i n q Li enta anos de v ida . E u m a ta refa q u ase i m posslve l , po is a Sec;ao representa u m d os m u itos brac;os d e u ma ent i d a d e d este m i d a q u e tem i m p u ls ionado a enfermagem b ra s i l e ira - a AB E n . Aq u i , fa l a remos d o s e u passad o , d o s e u presente : s u a s lu ta s , s e u s personagens , s u a s rea l izac;6es . Pretendemos ser Mis nos re latos , mas 0 fato d e termos u ma relac;ao d e afeto Int i m a e d e long a d ata com a personagem pode nos leva r a a l g u m esq u eci m e nto , certa s u bjet iv i d a d e , m u ito d e lo uvor. M a s , p a rece q u e e a s s i m q u e se t e m escrito a h i st6r ia . . .

O s fatos apresentados sao fruto d a nos s a vivenci a , d e entrevista s , docu mentos - recortes de jorn a i s , l ivros de atas , p u b l icac;6es . Trataremos da cr iac;ao da Sec;a o ; de personagens q u e tivera m i nfl uenc ia n o s prime i ros a nos d e s u a v ida ; d e l utas encetadas p a ra 0 recon hecimento e reg u l a mentac;ao d a profissao ; de seu empenho por u m a e nferma g e m tecn ica e po l i ticamente q u a l if ica d a ; de seu pro p6sito d e ver p rat icas de s a u d e m a i s d e mocraticas e s o l i d a r i a s ; m a i s tard e estas v is itadoras fazem curso d e g ra d u ac;ao e m enferm a g e m , no R i o d e J a n e i ro o u S a o Pa u l o , torna nd o-se a s pr i mei ras enferme i ras no Estado (Rozas, 200 1 ) ; d e s u a p a rt ic i pac;ao n o nasc imento e i m p l a ntac;ao d o S i nd icato dos E nferme i ros do R io G ra n d e d o S u i e d o Conselho

1 Enfermeiro do Hosptlal de Pronto Socorro de Porto Alegre. Mestrando em enfermagem pela UFSC. Diretor Naeional de Publicar;6es e Comuniear;ao Social da ABEn.

2 Enfermeira, Socia Honoraria da ABEn.

340 R. Bras. Enferm. , Bras i l i a , v. 54 , n. 2 , p . 340-355 , abr. /j un . 2001

MAN CIA . J . R . et a l .

Federal e Regiona l d e E nfermagem. N o fi n a l d a d ecada d e 30 0 q u a d ro e p i d e m io l6g ico d o R i o G r a n d e d o S u i a p resentava

i n d ices a l a rm a ntes d e morb i d a d e e morta l i d a d e i n fa n t i l . 0 D e p a rt a m e nto Estad u a l de S a u d e P u b l ica ( h oje Secreta r ia Estad u a l d e S a u d e ) recebe a e nfermeira carioca3 1 s a u ra Ba rbosa L i m a do entao Servigo Especial de Saude Pub l ica para reorgan izar a atengao de saude a n ivel estadua l . E m 1 93 3 , depois de recrutar "mogas de classe med i a , com padrao de com portamento exemplar" , poe e m fu ncio n a m e nto 0 C u rso d e Vis i tadoras S a n itari a s . Mais tarde estas v is i tadoras fazem c u rso de g ra d u agao e m e nfermagem, no Rio d e J a n e i ro e Sao P a u l o , torn a n d o-se as pri meiras e nfermeiras no Estado (Rozas, 200 1 ) .

E m 1 95 0 , O l g a Verderese, Mar ia d e Lourdes Verd erese ( 2 a pres i d e nte d a Segao R S e 1 a D i retora d a Escola d e E nfermagem- U F RG S ) e Od ete M a sca g n i , todas fu nc ionar ias d o Servigo Especi a l d e S a u d e P u b l ica ( S E S P ) , vem p a ra 0 Rio G ra n d e d o S u i fu n d a r u m a Esco la d e E nfermagem j u nto a F a c u l d a d e d e M e d i c i n a d a U n ivers i d a d e Federa l d o R i o G ra n d e do S u i 0 q u e se conso l i d a em d ezembro do mesmo a n o . ( Fertlg, 2000)

Ao mesmo tempo e m q u e e l a borava m 0 p rojeto d e cr iagao d a esco l a , preoc u p avam-se em cr iar u m a Segao da ABED. E m 23 d e setembro , Olga Verderese, Maria de Lourdes Verderese, M a ria d a G I6r ia Le i te Roza s , Odete Mascag n i , I rm a J u n ho , D iva Ca mera , I rma Boti n i reu n e m-se no Hospi ta l de Pronto Socorro M u n ic ipa l e efetiva m a criagao d a ent i d a d e . No d i a 30 do mesmo mes , rea l i z a m a 1 a Ass e m b l e i a Gera l para e l eg e r a D i retor ia que f ica a s s i m const i tu id a :

Pres i d e nte - Olga Verd erese Vice-Pres idente - I rma Mar iana Perei ra J u n ho Secreta r ia - Odete Vict6r ia R i ta M a scag n i Tes o u re i ra - Mar ia d a G I6r ia Le i te Rozas

AS PIONEIRAS DA ABEn

O LGA V E R D E R E S E

O l g a Verd erese fo i u ma d a s fu n d a d o ra s d a Segao RS e s u a 1 a pres i d e nte ( 1 950-52 ) , tendo ass u m i d o 0 carg o , nova mente , n a gestao 1 954-56 . Formada p e l a Esco l a de Enfermagem da U S P, e m 1 94 7 . J u nta me nte co m o u tras enfermeiras fu n d o u a Escola d e E nfermagem d a U n ivers idade d a B a h i a , ocu pando 0 cargo d e vice-d i retora . E m 1 94 8 , p a rt ic ipa da cr iagao da Segao B a h i a , sendo s u a 1 a pres i d e nte ( Carvalho, 1 976 ) .

H av i a n a e poca u m a concepgao do C o n s e l h o I nternaci o n a l d e E nfermei ras q u e u m a profissao para s e fi rmar deveria ter Esco la , Revista e Associaga o . N este caso, O l g a Verd erese se a ntec i p a e cria a ent idade a ntes mesmo d a criagao d a Esco l a .

Ass i m q u e chega a o R i o Grande d o S u i , preocu pa-se e m org a n izar u m a Segao d a entao Associ agao Bra s i l e i ra d e E nferme i ras D i p l o m a d a s (AB E D ) .

Olga Verderese e Mar ia d e Lourdes Verderese marcara m s u a passagem pelo Rio Grande do S u i como m u l heres a frente de seu tempo , t a l e ntosa s e com posic;oes pol i t icas c lara mente d efi n i d a s . Por tere m entrado em confl ito com 0 d i retor d a F a c u l d a d e d e M e d ic i n a , a q u e m estava m s u bord i n a d a s , ped i ram d e m i ssao d a Esco l a .

E m jane i ro de 1 957 , depois d e part ic i parem d a cr iagao d e d u as i nst itu igoes fu ndamenta is para a co nsol id agao da enfermagem no Estado , tra nsferem-se para 0 Rio d e J a n e i ro , onde Olga c o nt i n u a seu tra b a l h o p e l a A B E n , p a rt i c i p a n d o como s u p e rv isora de ca m po n o p roj eto " Leva ntame nto d e recu rsos e necess idades no Bras i l " ( Carvalho, 1 9 7 6 ) . Na desped i d a d o Rio G ra nd e d o S u i , ocorrera m m a n ifestagoes d e a p rego de s u a s co legas e a l u n a s trad uz idas por

3 Dados obtldos na ficha de li7SCrl¢80 no Curso de Ellfermagem Anna Nery

R. Bras Enferm. , Bras i l i a , v. 53 , n . 4 , p. 340-355 , abr./j un . 200 1 341

Contando uma h istoria . . .

uma homenagem, quando Ihes foi entregue uma placa de ouro.

HOje, ambas, moram no Rio de Janeiro e t e m p a rt i c i pado , n o s u l t i m o s a n o s d e comemorac;oes d a ABEn-RS e d a Escola de Enfermagem-UFRGS.

MARIA DA GLORIA LEITE ROZAS

E imposs lvel se falar da Enfermagem Gaucha sem falar de Maria da G I6r ia Leite Rozas.

Nascida na cidade de Rio Grande em 1 9 1 5 , muda-se para 0 Rio de Janeiro , on de conc lu i a Escola Normal . Volta ao Rio G rande do Su i , rad icando-se na cidade de Pelotas.

Com a criac;ao do Curso de Visitadoras S a n i t a r i a s , e m 1 933 , e c o n v i d a d a p e l a enfermeira Izaura Barbosa Lima para ser uma de suas a lunas. Conclu ldo 0 curso, retorna a P e l otas , o n d e coord e n a 0 t raba l h o das visitadoras san itarias , permanecendo, al ate 1 945 quando e convidada com mais tres colegas para fazer 0 Curso de Enfermagem. Duas foram para a Escola de Enfermagem da USP e duas para a Escola Anna Nery. Apenas Maria da G l6ria, formada pela Escola Anna Nery, volta ao Estado para trabalhar na area de Saude Publ ica, em Porto Alegre. Torna-se , entao , a primeira enfermeira a trabalhar no Rio G rande do Su I .

Em 1 950, i ntegra 0 grupo de pioneiras que criou a ABEn-RS. Foi sua presidente em tres gestoes e ocupou a n lvel nacional os cargos

Da esq u e rd a p a ra a d i re i t a : as e n f e rm e i ras O l g aVe rdese e Mar ia da GI6r ia Le i te Rozas , fundadoras da ABEn-RS.

de Conselheira Fiscal e Coordenadora da Comissao de Saude Publ ica. No IX CBEn , em 1 956, tem atuac;ao destacada na organizac;ao do evento . Em 1 969

preside a Comissao Organizadora do XXI CBEn , ambos real izados em Porto Alegre . Sao inumeraveis as atividades desenvol- vidas pela enfermeira Maria da G loria na Sec;ao­

RS, visto que ela participa de forma ativa por mais de vinte anos. A ela cabe a articu lac;ao pol ltica com as autoridades do executive e legislativo , levando sempre a exito os ple itos da ABEn .

Paralelamente ao trabalho na ABEn e Secretaria de Saude, integra 0 quadro docente da Escola de Enfermagem da U FRGS, onde ingressa em 1 951 . Fez curso de p6s-g raduac;ao em Saude Publ ica no Canada, da continu idade a sua carrei ra docente nesta Escola, e chega, inclusive, ao cargo de d i retora.

Durante a entrevista que real izamos com ela foi posslvel perceber caracterlsticas que ja eram de nosso conhecimento: profundo sentimento etico, capacidade de organ izac;ao, dom lnio da area em que atuou , atitudes fi rmes e , sobretudo, relacionamento afavel e acolhedor.

342 R. Bras. Enferm. , Brasi l ia , v. 54, n . 2 , p . 340-355, abr./jun . 2001

MANCIA , J . R et a ! .

PRESIDENTES DA ABEn-RS4

1 950- 1 952 - Olga Verderese 1 952- 1 954 - Maria de Lourdes Verderese 1 954- 1 956 - Maria da G I6r ia Le ite Rozas 1 956- 1 957 - Olga Verderese 1 957- 1 958 - Ruth Si lva 1 958-1 960 - Mar ia da G I6r ia Lei te Rozas 1 960- 1 962 - Laura Sab6ia Bande ira de Me lo 1 962- 1 964 - Cel ina da Cunha T ib i ri�a 1 964- 1 966 - Mar ia da G I6r ia Le ite Rozas 1 966- 1 968 - Lacy J usti na Regean i n i 1 968- 1 970 - Creuza Pereira Rodr igues 1 970- 1 972 - L i la Worn icow 1 972- 1 976 (as gest6es passam a ser de 4 anos ) - Catar i na P i l l a r N u nes 1 976- 1 980 - Catarina P i l lar N u nes 1 980-1 984 - Genny Gr imberg 1 984- 1 986 (Comissao D i retiva Provis6ria ) - Vitor H ugo De l la Va lent ina 1 986- 1 989 (as gest6es passam a ser de tres anos) - Mar ia da Gra�a Crossetti 1 989- 1 992 - Beatriz Ferre i ra Wa ldman

1 992- 1 995 - Beatriz Ferre i ra Wa ldman 1 995-1 998 - Joe l Rol im Ma ncia 1 998-20 0 1 - Beatriz Ferre i ra Wa ldman

ENFERMEIROS DO RIO GRANDE DO SUL EM CARGOS DA DIRETORIA NACIONAL DA ABEn

1 957 - Maria da G lor ia Le ite Rozas - Conse lho F isca l [ 1 950- 1 960] Mar ia da G lor ia Leite Rozas - Comissao de Saude Pub l ica 1 984- 1 986 - Noemi Lu nard i - Conse lho F isca l 1 980-1 984 - Catari na P i l l a r N u nes - Conse lho F isca l 1 982- 1 984 - Sandra Mar ia de Abreu Mendes - Comissao de Pub l ica�ao e D ivu lga�ao 1 986- 1 989 - Cle l i a Soares Bu r lamaque - Comissao de Pub l ica�ao e D ivu lga�ao 1 986- 1 989 - Vitor H ugo De l la Va lent ina - 2° Tesou reiro 1 989- 1 992 - Maria da Gra�a Crossetti - Centro de Pesq u isa em Enfermagem 1 992- 1 995 - Maria da Gra�a Crossett i - Conse lho F isca l 1 998-200 1 - Joe l Ro l i m Ma ncia - Pub l ica�6es e Comun ica�ao Socia l

REALIZACOES DA ABEn-RS

Ao ( re)constru i rmos a jornada empreend ida pe l a ABEn/RS verifica mos q u e a l g u mas ativ idades e rea l iza�6es em certos perfodos se destacam , embora mu itas sejam uma constante no traba lho rea l izado ao longo de seus 50 anos .

DECADA DE 50

- organ iza�ao da ent idade - d ivu lga�ao da ABEn/RS e ca pta�ao de novos socios

4 Dados ob//dos nos /ivros de a/as da Seyao RS

R. Bras Enferm , B ras i l i a . v. 53 , n A , p . 340-3 5 5 , a b r. /j u n . 2 0 0 1 343

Contando uma h istoria . .

- ca mpanha d e esc lareci mento sobre 0 q u e e a enferme i ra com a i ntenc;:ao de recruta r novos a l unos para a Escola de Enfermagem - su perv isao da ap l i cac;:ao da Le i 775/49 nos servic;:os de saude - rea l izac;:ao do I X CBEn ( 1 ° congresso rea l izado na Reg iao S u i ) - esta be lec imento d e rel ac;:6es com autor idades da area de s a u d e e parl amentares ( a ABEn/RS e conv idada para i ntegra r 0 Conselho Estadua l de Saude) - estudo da cr iac;:ao de u m s i nd i cato - rea l izac;:ao da Semana de E nfermagem , com 0 objetivo dar vis i b i l i dade a ABEn e a profissao - criac;:ao do C6digo de Et ica de enfermagem da ABEn . Contri bu ic;:ao da Sec;:ao/RS na sua formu lac;:ao

DECADA DE 60

- campanha de recrutamento de novos a l u nos para as Esco las de E nfermagem , agora , com a ex igenc ia do secu ndario comp leto . - l u ta em todos os n ive is , para a adeq uac;:ao das ca rre i ras do servic;:o a leg is lac;:ao - reivi nd icac;:ao para que os enfermei ros sejam eq u ipa rados aos profiss iona is de n ivel su per ior nos quadros de carre i ra - obtenc;:ao de recon heci mento como persona l idade j u rfd ica - f isca l iza 0 exerc ic io da profissao (presenc;:a de nao enferme i ros na chefia de servic;:o , etc . . . ) - d iscussao sobre 0 C u rr icu lo M i n imo de graduac;:ao 0 que se estende ate 0 C B E n de 1 969 - d i scussao sobre a cr iac;:ao de um Conse lho de Enfermagem - criac;:ao das regionais Caxias do Su i ( 1 96 1 ) e Santa Mar ia ( 1 964) a inda em funcionamento - d iscussao sobre a necess idade de cr iac;:ao de s ind icato para os enferme i ros . Cr iada uma com issao para fazer 0 estudo - rea l izac;:ao do XX I C B E n , em Porto Alegre

DECADA DE 70

- cr iac;:ao do S i nd i cato dos E nferme i ros do Rio Grande do S u i - part ic i pac;:ao na l uta pe la cr iac;:ao dos COFE N/COREN - part ic i pac;:ao na imp la ntac;:ao e estru turac;:ao do COREN RS - reun i6es com as chefias de servic;:o e d i retoras de escolas para tratar da nova leg is lac;:ao sobre exercic io profiss iona l que tramita no Congresso , gestionando a i nc lusao do tecnico de enfermagem - part ic ipac;:ao como consu ltora , na cr iac;:ao de novos cursos de enfermagem de n ive l med io - i ncorporac;:ao na l uta por uma menor jornada de traba lho , acu mu lo de cargos pub l icos e aposentador ia aos 25 anos para enferme i ras

DECADA DE 80/90

Nestas decad as , com 0 s u rg i mento do Movi mento Part ic i pac;:ao e, ma is tard e , com sua ascensao ao poder, em 1 986 , comec;:a uma nova forma de re lac;:ao da entidade com seus assoc iados e com a sociedade : reformu la seu estatuto, em base democratica com a cr iac;:ao do CONAB E n , amp l i ac;:ao da representac;:ao nas assemble ias de de legados , reformu la 0 processo e le i tora l ; se a l i a a outros mov imentos socia i s ; defende saude como um d i re i to de todos e dever

344 R. Bras. Enferm. , Bras i l i a , v. 54 , n. 2, p. 340-355, abr. ljun . 200 1

MAN CIA, J . R et a l

de Estado ; passa a ter i n dependenc ia em re la<;:ao aos governos e ao cap i ta l i n dustr ia l d o setor saude ; exp l ic ita sua cren<;:a na enfermagem como pratica socia l ; promove a art icu la<;:ao com as outras organ iza<;:oes de enfermagem ; descentra l iza a organ iza<;:ao dos Congressos/Semi narios e i ncl u i temas q u e pr iv i leg i a m a conj u ntura nac ionaL

AAB En/RS , uma das precursoras desse Movi mento, i ncorpora estes pr inc ip ios em suas rea l iza<;:oes .

- atua<;:ao i ntensa ju nto a i nst i tu i <;:oes d e saude e de ens ino para a q u a l if i ca<;:ao dos atendentes - re iv i nd ica<;:ao de espa<;:os nas Com issoes Estad u a l e M u n ic ipa l de Saude - part ic i pa<;:ao na Conferenc ia N aciona l , Estad ua l e M u n ic ipa l d e Saude - promo<;:ao de encontros para d iscussao d e Pol i t ica Nac iona l d e Saude , Educa<;:ao e Const itu i nte - part ic i pa<;:ao no Sem inar io , ju ntamente com 0 CORE N/RS e SERGS , para d iscut i r 0 agente d e saude - d ivu lga<;:ao da Le i do Exerc fc io Profi ss ion a l , j u nto as i nst i tu i<;:oes d e saude - atua<;:ao em i nsta nc ias de d iscussao e formu la<;:ao d e propostas de C u rr icu lo M i n i m o para 0 C u rso de Grad ua<;:ao em Enfermagem - Apresenta<;:ao de propostas para a formu la<;:ao do Cod igo de Deontologia de Enfermagem - part ic i pa<;:ao na Comissao de Saude da Assemb le ia Leg is lat iva para d iscussao das Le is Organ icas - representa<;:ao das enferme i ras nos Conse l hos M u n ic ipa l , Estadua l e Metropol ita no de Saude - representa<;:ao na Comissao Estad ua l DST/AI DS - cr ia<;:ao de gru pos d e especia l istas - const i tu i u -se em um dos cenar ios do Projeto C I PESC - I C N/Kel logg - part ic i pa<;:ao no projeto L iderazgo para e l Cambio - I C N/Kel logg - rea l iza<;:ao do XXX I V e do 46 CBEn - rea l i za<;:ao de encontros reg iona is - cr ia<;:ao do Foru m Reg iona l de Esco las de Enfermagem - art icu l a<;:ao da AB En co m os cu rsos de gradu a<;:ao - I nc l usao do aux i l i a r de enfermagem na ABEn - Cr i a<;:ao da Reg iona l R io Grande ( 1 999)

AS INSTALACOES

Como a Associa<;:ao nao d ispoe de uma sede , as pr i me i ras reu n ioes se dao em d i ferentes l ugares ate q u e , em j u n h o de 1 95 1 , com a Escola de Enfermagem ja fu nc ionando come<;:a u m longo perfodo e m q u e a ABEn /RS tem sua sede insta lada nas dependencias daque la inst itu i<;:ao. Nas pr i me i ras d ecadas , com 0 i ntu ito d e d ivu lgar a Se<;:ao entre os enferme i ros , as reu n ioes

mensa i s era m re a l i z a d a s e m d ife rentes s e rv ic;:os d e saude da cap i ta l . Ate a compra de u m a sede a Se<;:ao perma nece i t inerante ocu pando , pr i nc ipa lmente , a s

dependenc ias da Esco la de Enfermagem da U F RGS e Madre Ana Moe l le r ( hoje Esco la de E nfermagem da U n is i nos ) .

Os recursos fi na nce i ros obt idos com a rea l iza<;:ao do XX I Congresso B ras i l e i ro d e E nfermagem ( C B E n ) , e m 1 969 , proporc ionara m , no a n a segu i nte , a compra da pr i me i ra sed e da se<;:ao , u ma sala com 50 m2 , s ita a rua Venancio Aires, 1 1 1 9 , 1 0 andar, a qua l foi gradativamente sendo eq u i pada . Entretanto , mu itas ativ idades conti nuaram a ser rea l izadas nas dependenc ias de outras i nst i tu i<;:oes por necess idade d e ma is espa<;:o ,

Em 1 995 , com 0 a u mento do q u ad ro de socios , a a rea f is ica da ABEn fo i se tornando

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Contando uma h lstoria

impropria para 0 desenvo lvimento das atividades . Ass im , a Assemble ia Geral de Socios, decid i u q u e os ganhos obt idos com 0 46° C B E n ( 1 994 ) fossem empregados na compra de u m novo espac;;o e na recuperac;;ao da sede de entao .

Cumpr idas estas determ inac;;oes , remodelou-se a a nt iga sede a qua l , hoje , encontra-se a l ugada e comprou-se uma outra area na mesma rua , n 0 1 1 9 1 , const itu ida de sa la de reu n ioes, sala da d i retoria , secretar ia , cozi n h a , sala de espera e banhe i ro .

A atua l sede d ispoe d o s recursos materia is necessarios e recursos tecnologicos ca pazes de responder, com qua l idade , as exigencias do traba lho desenvolv ido .

A PARTICIPACAo DAABEn-RS NA CRIACAo DO SINDICATO E COFEN/COREN

O SI N D ICATO

Na decada de 50 su rgem, no i nter ior da ABEn/RS , man ifestac;;oes sobre a cr iac;;ao de um s i nd icato so para enfermeiros , po r nao concorda rem com a compos igao do existente , 0 qua l congregava varios profiss iona is , i nc lus ive a lguns fora da a rea de enfermagem. Em 1 960 , 0 X I I Congresso Bras i le i ro de Enfermagem, rea l izado em Belo Horizonte , apresenta como tema ofic ia l o S i nd ica l i smo .

A segao RS da ABEn , em 1 962 , na reu n iao d e d i retor ia propoe q u e se faga u m esforc;;o para ret irar 0 nome enfermeiro do S i nd icato existente , pois como profiss iona l l i bera l , deveria ter seu propr io s ind icato . Forma , entao uma Comissao para trata r do assu nto a qua l em seu relator io aponta as ex igenc ias para a cr iac;;ao de um S ind i cato de E nferme i ros . No pr i me i ro semestre de 1 972 , a Sec;;ao volta a d iscut i r 0 assu nto . A enferme i ra Ce l i na da C u n ha Tib i r iga relata que ha um movimento v isando a o rgan izac;;ao de Associac;;ao Profiss iona l , para ma is tarde , transforma-Ia em S ind icato . Forma-se , entao , uma comissao para organ izar a Associagao, pres id ida por Cel ina da Cunha T ib i ri c;;a , 0 que se concretiza em novembro de 1 972 . Era um passo deci s ive para a formac;;ao do s i nd icato . ( T/bir/¢8, 1 976)

Depo is de percorr idos todos os ca m i n hos lega i s e de va r ias reu n ioes com var ias autorid ades , em 1 0 de abr i l de 1 976 fo i ass inada a Carta S i nd ica l e sua a utorga fe ita pelo m in i stro Arna ldo da Costa Preto no d ia 1 0 de ma io de 1 976 , em Porto Alegre, em sessao solene no a nfiteatro do Hospita l Ernesto Dorne les , com a part ic ipac;;ao de 200 enfermeiros .

Forma-se 0 pri me i ro S ind icato da categor ia profiss iona l l i bera l - enferme i ro , no Bras i l .

o CONSELHO FEDERAL IREG IONAL DE E N F E RMAG E M

A ABEn desde mu ito cedo ( 1 948 ) , teve preocu pac;;oes com a cr iac;;ao de u m orgao q u e respondesse pelo exerc ic io profiss iona l .

A l u ta travad a pe l a ABEn no que se refere a criagao do Conse lho fo i ta lvez uma das mais a rduas . Viv ia-se uma epoca , sob reg ime d itator ia l 0 que d ificu ltava 0 acesso dos d i rigentes as autoridades que t i nham responsab i l i dade sobre sua cr iagao .

Lendo-se as atas de reu n iao da D i retoria da Sec;;ao RS , constata-se 0 traba lho relevante que a segao desenvolveu para cri a r 0 Conse lho .

Van i Ch i ka Faraon coordenadora da Comissao de Leg is lagao d a ABEn/RS , em 1 973 , j unta mente com Mar ia Alves Amori m , Coordenadora da Comissao de Leg is l agao da ABEn , apresenta ao Senado u ma expos igao de motivos sobre a composic;;ao da D i retor ia do COFENI CORE N , tendo s ido ace itos os a rg u mentos a presentados . ( Carvalho, 1 976)

A a utora escreve a i nda que no re lator io da Comissao de Leg is l agao da ABEn - 1 973 destaca-se 0 seg u i nte trecho "dura nte a tram itac;;ao do projeto no Sen ado Federa l traba lhamos i ntensa mente (manha , tarde , noite) com as co legas Da lva Bastos , do Senado ; Terez i nha do

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MAN CIA , J . R. et a l .

Va l l e , do I N PS ; Va n i Farao n , Debora de Azevedo Ve iga , Catar i na P i l lar e M ar ia E lena Nery do RS" . ( Carvalho, 1 976, p . 276)

E m depo imento das socias Mar ia E lena N e ry e Debora de Azevedo Veiga toma mos conhec imento das i n u meras viagens fe i tas a Bras i l i a para trata r do assu nto . A a bertu ra de cana is de comun icayao dava-se g rayas a presenya de d uas i m porta ntes fig u ras gauchas em cargos de governo : Arna ldo da Costa Pr ieto ( M i n istro do Traba lho ) e Leitao de Abreu (Chefe da Casa Civ i l da Pres idenci a ) .

Como 0 Congresso Nac iona l era , apenas , aque le que referendava os desejos do Palac io era fu ndamenta l que os m i n istros ace i tassem os a rg u mentos d a ABEn , por isso a i ns istenc ia em encontra r-se com estas a utor idades . H a um trecho da entrevista com a enfermeira Nery q u e traduz a cena aqu i descrita .

"Conseg u i mos , eu e a Va n i (Va n i Ch ika Faraon) por me io de u m assessor gaucho do M i n istro Leitao de Abreu uma entrevista com e le . Leitao nos perg u nta onde esta 0 projeto 0 que logo apresentamos . Dando uma rap ida exp l i cayao d o q u e nos i nteressava fosse aprovado . O lhando cada a rt igo do documento e le d iz : isto fica , i sto f ica , i sto nao fica . . . " "Tivemos uma rapida d iscussao sobre os profiss ionais que deveriam constitu i r a d i retoria , tentando, mais uma vez deixar clara nossa posiyao. Logo 0 projeto foi encaminhado e votado pelo Congresso Naciona l . (Nery, 200 1 )"

A inda relata Nery que , apos a aprovayao do projeto fo i chamada pelo m in istro Pr ieto para que ind icasse , com u rgencia , os 1 8 nomes que consti tu i r iam a 1 a Di retor ia do Conselho Federa l de Enfermagem. Desses , apenas u m fo i vetado porq u e a enferme i ra ter ia "part ic ipado de u ma man ifestayao fem in ista " .

Uma vez aprovada a leg is layao passou-se a organ izar 0 CORE N/RS 0 qua l teve como 1 a pres idente Debora de Azevedo Veiga . Para recu pera r este momenta pergu ntamos a enfermeira Debora qua l fo i contr i bu iyao da ABEn/RS .

Toda. Man!ivemos nossa sede nas dependencias da Ser;ao, u!tlizamos recursos materiais e humanos. Ate a chegada dos recursos provenien!es do Ministerio u!tlizamos recursos financeiros da ABEnlRS Assim que a/ugamos uma sede para ;a transferirmos 0 Conse/ho. ( I nformayao verba l )

OS EVENTOS REALIZADOS5

A A B E nl RS , ja em 1 954 , do is anos a pos sua cr iayao comeya a d iscut i r a v inda de u m Congresso Bras i l e i ro de Enfermagem para 0 R i o Grande do S u i 0 q u e s e conso l i da , em 1 956 . Da i em d iante, rea l iza grandes eventos da Associayao e promove encontros , pa lestras e cursos , a lguns apresentados a segu i r :

CONG RESSO B RAS I L E I RO DE E N F E RMAG E M C B E n

1 956 - Porto Alegre - X CONGRESSO B RAS I L E I RO D E E N F E RMAG E M Tema Ofici a l : Ens i no C l f n ico e Et ica Tema l ivre : Or ientayao de cade i ra de enfermagem ps iq u iatr ica Loca l : Facu ldade de Med ic ina de Porto Aleg re (atu a l l nst i tuto de B ioc ienc ias) N u mero de i nscritos : 4 1 7 part ic ipantes Pres idente da ABEn : Mar ia Rosa de Souza P i nhe i ro Pres idente da Comissao Execut iva : O lga Verderese

5 Dados obt/dos no 33 COflgressos Bras/le/ras Enfermagem

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Contando uma h i storia

1 96 9 - Porto Alegre - XX I CO NGRESSO B RAS I L E I RO DE E N F ERMAGEM Tema Ofic i a l : Comun icayao e lemento essenc ia l para 0 desenvolvi mento da enfermagem - Teoria da Com u n icayao - Comun icayao no Serviyo Hosp ita la r - Comun icayao com pac ientes e no serv iyo da comu n idade - Comun icayao no Ens ino - Comun icayao na AB E n Loca l : Hosp i ta l de C l f n icas de Porto Alegre N u mero de i nscr i tos : ma is de 1 000 i nscritos (os autores nao consegu i ram 0 n u mero

exato) Pres idente da AB E n : Ama l ia Correa de Carva lho Pres idente da Comissao Organ izadora : Mar ia da G I6r ia Le ite Rozas

1 982 - Porto Alegre XXXIV CONG RESSO B RAS I L E I RO DE E N F E RMAGEM Tema Ofic ia l I - Saude e ed ucayao estrateg ia de mudanya I I - 0 papel soc ia l do enferme i ro : rea l idade e perspectiva de mudanyas I I I - Recu rsos humanos na area de enfermagem - adeq uayao da formayao a ut i l izayao Loca l : Soc iedade G i nast ica Porto Alegre N u mero de i nscritos : 2288

Pres idente da A B E n : C i rce de Me lo R ibe i ro Pres idente da Comissao Executiva : Genny Gr imberg

1 994 - Porto Alegre 46° CONG RESSO B RAS I L E I RO DE E N F E RMAGEM Tema Ofic i a l : E nfermagem compromisso com a v ida L inhas i ntegradoras do tema ofic i a l Enfrenta mentos na pratica profiss iona l Organ izayao dos serviyos de saude o processo de viver e ser saudavel Tema s i ntese Pol i t ica e Et ica em s i tuayao de cr ise Loca l : Hote l P laza Sao Rafae l N u mero de part ic ipa ntes : 3 1 46

Pres idente da AB E n : Mar ia Auxi l iadora C6rdora Chr ist6faro Pres idente da Comissao Organ izadora : Beatr iz Ferre i ra Wa ldman

ENCONTROS DE E N F E RMAG E M DA REG lAo SUL - E N F S U L

1 98 1 - Porto A leG R E - 2 ° E N F S U L

Tema Ofic i a l : Tendenc ias de E nfermagem n a Reg iao S u i - Po l ft ica de formayao e ut i l izayao de recu rsos h u ma nos na area de enfermagem . - Serviyos bas icos de saude - rev isao de conce itos Loca l : Hosp i ta l de C l f n icas de Porto Alegre Pres idente da A B E n : C i rce de Me lo R ibe i ro Pres idente da Comissao Organ izadora : Genny Gr imberg

1 990 - Porto Alegre - 5° E N F S U L Tema Ofic i a l : a enfermagem e a sua evo l uyao n o s istema u n ico de saude ( S U S ) n a

reg iao s u i Pres idente da AB E n : Ste l l a Mar ia Pere i ra Fernandes de Barros

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MAN eIA, J . R et a l .

Pres idente da Comissao Organ izadora : Beatriz Ferre i ra Wa ldman

1 996 - Porto A legre - 8° E N F S U l Tema Ofic ia l : (Re)pensando 0 gerenc iar na enfermagem - Di lemas na saude : constru i ndo a c idadan i a - Reflexoes sobre a u t i l izayao d e mode los gerenc ia is - G loba l izayao do s i stema de comu n icayao : sua ut i l izayao e imp l icayoes et icas - 0 traba lho na enfermagem: como anda a q u a l i dade de v ida dos profiss iona is? - ( Re)pensando 0 gerenc iar d a ass istencia a saude para 0 secu lo XXI loca l : Hosp ita l de C l i n icas de Porto Alegre Pres idente da AB E n : Mar ia Goretti David lopes Pres idente Comissao orga n izadora : Joe l Ro l i m Manc ia

2000 - Porto A legre - 1 1 ° E N F S U l Tema Ofic ia l : A trajetor ia da e nfermagem na Reg iao S u i : u m o lhar sobre 0 passado , 0

presente e 0 futuro - A h i stor ia e 0 cot i d i ano d a E nfermagem - Cu idado : trajetor ia e perspectivas - Questoes emergentes na enfermagem loca l : Hotel P laza Sao Rafae l Pres idente da ABEn : Euc lea Gomes Va le Pres idente da Comissao Orga n izadora : Beatr iz Ferre i ra Wald man

S E M I NAR I O NAC I O NAl D E PESQ U I SA E M E N F E RMAG E M - S E N P E

1 999 - Gramado - 1 0° S E N P E Tema Ofic ia l : A i nterdependenc ia do cu idar e do pesq u isar em enfermagem - A i nterdependenc ia do cu idar e do pesq u isar na enfermagem - A d i rec iona l idade temat ica da prod u yao c ient if ica e as l i n has de pesq u isa - Tecno log ias u m enfermagem: u m saber um compromisso com a prat ica? - 0 desafio b ioetico e a pesq u isa na area de enfermagem - Relata ndo experienc ias e repensando a pesq u isa em E nfermagem loca l - Centro de Eventos do Hotel Serrano , Gramado N u mero de partic ipa ntes : 536 Pres idente da A B E n : E uclea Gomes Va le Pres idente Comissao Organ izadora : Beatriz Ferreira Wa ldman

I ENCONTRO GAU CHO D E E N F E RMAG E M

1 993 - Encontro rea l izado, em Santa Mar ia , em parceria com 0 Sind icato dos Enfermei ros do Rio Grande do S u i , Conse lho Reg iona l de E nfermagem , F E E ESERGS , FAC E M , U F S M

Tema Ofic ia l : Formayao de Recu rsos H u manos : Conj u ntu ra Nac iona l X E nfermagem N umero de partic ipantes : 400

ENCERRANDO NOSSA H I STORIA . . .

o traba lho d e reconstitu i r a v ida d a ABEn/RS fo i mu ito compensador. Embrenhar-se pelo desconhecido , defrontar-se a cada momenta com u ma revelayao surpreendente faz com que se va constru i ndo i magens , ate entao nao de l i neadas . I magens , nao como um conce ito , mas como a lgo concreto e fo i atraves de las que estabe lecemos as relayoes entre os fatos e demos

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Contando u m a h l st6ria .

sent ido aos acontec imentos Ao conc lu i- Io f icamos com a certeza de que i n u meras q uestoes nao fora m respond idas .

Uma de las e aque la que ha mu ito e tema de nossas conversas : essa re lac;;ao estreita que mantem 0 socia com a entidade , mesmo aque les que nao part ic i pam ativamente da sua v ida . 0 que os leva a manter ta l fidel idade? Esse sentimento de ser/pertencer? Essa aderencia s i lenciosa? Essa partic i pac;:ao i ncond ic iona l? Esse re lac ionamento i nvis ive l?

Afinal , 0 que representa para os s6cios essa ABEn? Desejando comparti l har 0 traba lho com alguns s6cios sol ic itamos que eles respondessem

a essa perg u nta . Reprod uzimos aba ixo e , na i ntegra , os depoimentos daque les que atenderam nossa sol ic i tac;:ao , sem pretender com ta is man ifestac;:oes esta belecer a lgum j u izo sobre a q uestao . Portanto , com a pa lavra os pesq u isadores . .

Como integrante da ABEn/Rs' desde estudante percebi que essa Entldade funcionava como um Forum de discussao e debate dos problemas de Enfermagem, contrtbuindo significativamente para 0 desenvolvimento cientifico, cultural e politico dessa profissao. Minha participa9ao na ABEn/RS colaborou para minha forma9ao profissional

Mar ia H e lena Nery S6cia da ABEn desde 1 954

ABEn: uma prova incontestavel do poder do desejo de uma categoda em busca da concretiza9ao do que acredtta e quer a/can9ar. Reconhecer-se como membro da ABEn significa ser participe de um trabalho coletivo que da Identldade a um grupo de pro17ssionais comprometldos com a melhoda das condl90es de vIda e de sat)de da popula9ao braslleira. Ser parte da ABEn e pdvllegio.

Va ler ia e Wi l son Lunard i E nfermeiros de Rio Grande

Para mim, enquanto academica de enfermagem, ser socia e part/cipar da ABEn significa a chance de um grande crescimento pessoal e profissional, no momenta em que me oferece a oportumdade de conviver com "teras " da enfermagem e propicia ampliar os hodzontes do conhecimento atraves dos eventos que sao oferecldos.

Kar ina Pert i le Academ ica de Enfermagem

ABEn/RS para mim sempre significou um vinculo de aproxima9ao e conhecimento entre as pessoas, oportunizando conhecer sttua90es profissionais e pessoais com velada ou explictta cumplicldade de vivencia, histodas alegres, tristes, corajosas ou desafiantes compartllhadas sempre contnbuindo para 0 crescimento e desenvolvimento pessoal dos enfermeiros gauchos.

L id i a S uzana Demenegh i S6c ia da ABEn/RS

Sou membro da ABEn ha cerca de 40 anos, durante os quais participei como associada, como membro da diretoda, tanto a nivel regional como nacional

Trabalhei bastante no planejamento e orgamza9ao de inumeros eventos cienti17cos e sociais e ainda fuiativa participante nas lutas por uma enfermagem mais humanizada e modema, o que sem duvlda alguma, contnbuiu de forma signi17cativa no meu crescimento e desenvolvimento

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MAN C I A , J . R et a l .

pessoal e profissiona/ Por isso, consldero importante a partieipayao de todos os profissionais de enfermagem

nos seus argaos de classe e a ABEn propicia a todos, desen volvimento cientifieo, politico e

cultural

Sandra de Abreu Mendes Ex-Membro de D i retor ia d a Seyao e da ABEn

Minha histaria na ABEn imda em 1969, quando ainda estudante de enfermagem participel

como momtora do XXI Congresso Braslleiro de Enfermagem Desde esta epoca, ate os dlas de hoje tenho tldo a oportumdade de partieipar da ABEn das mals vadadas formas e desfmtado do continuo enslnamento que a convivencia em nossa entidade proporciona e das oportumdade de

aprendizagem nao sa nos encontros cientificos mas, principalmente, no espayo de encontro democratico e fratemo entre colegas. A experiencia do trabalho conjunto, que caractedza a

Associayao, tern permtfldo que se formule quest6es centrais e desafiadoras para a enfermagem e para a satJde, numa con stante preocupayao com aqueles que tern mals difieuldade de fazer va/er 0 seu diretlo a satJde, a educayao, enfim a uma vIda digna. Penso que 0 que tenho fetlo por nossa Associayao e mUlto pouco, se comparado com as expedencias que adquid no traba/ho associativo Penso, tambem, que se a enfermagem da sentldo a nossa vIda e a ABEn que representa 0 sentldo e a posslbiltdade do que fazemos nesta proftssao. Somos numeroso os que sao profundamente devedores a esta "velha senhora ':

Mar ia Henr iqueta Luce Kruse D i retora da Educayao da AB En/RS

ABSTRACT: This work i s a description of the most relevant facts of the branch of the B raz i l ian Association of N u rs i n g (AB E n ) in R io G rande do Sui fed e ra l state , a long its fifty years of work. The data was co l lected in p ri m a ry sources such as records of the associat ion , n ewspaper a rtic les , cong ress m i n utes, reports fro m A B E n ' s m e m bers , and p ictu re s . T h e study contextua l izes n u rs i n g i n the period , wh ich precedes the creat ion of th is branch . I t prese nts b iogra p h i ca l a s pects of the fi rst d i rectors of the associat io n . Reports the trajectory of th is branch , focus i n g on i ts stru g g l e to leg i t imate the n u rs i ng p rofess ion as a profess ion that demands h igher e d u cat ion a n d to i n c l u d e it i n the career p lans of p u b l i c a n d p rivate org a n izat ions . Describes the efforts of the associat ion to m eet the demands of the p rofess iona l and educationa l leg is lat io n . Presents the work done to strengthen A B E n - Rio G ra n d e do Sui thro u g h the o rg a n izat ion of campa i g n s , sc ientif ic events and the event Semana da E nfermagem ( co n g re s s of n u rs i n g ) I t a lso a c k n o w l e d g e s t h e d e c i s i v e ro l e of A B E n - R S in t h e creat ion a n d consol idat ion o f t h e Synd icate o f N u rs ing a n d o f t h e Federal I Reg iona l Board o f N u rs i n g . F i na l l y the study demonstrates that , a l though it defends specif ic profess iona l i n terests , i t also has a p rofo u n d com m itment with t h e q u a l ity o f t h e hea lth serv ice p rov ided i n B raz i l .

KEYWORDS : A B E n , profess ional n u rs ing , O l g a Verderese , M a ria da G lor ia Leite Rozas

RES U M E N : Descr ipcion de los pr inc ipa les hechos d e l a S eccion RS d e la A B E n en sus c incuenta afios de v i d a . Los eventos se h a n buscado en fuentes pr imar ias : l i b ros de acta s , testi mon ios d e soc ias , foto g rafias , an a les de cong resos y co leta nea d e not ic ias de l per iod ico . Contextua l izacion de l a e nfe rm e r i a e n e l per iodo q u e a ntecede la creac ion d e l a Seccio n , p a ra recu perar los hechos i m portantes . Presenta aspectos biog raficos d e las pr imeras d i rige ntes ; hace u n relato d e la trayectoria d e la seccion , enfocando la l ucha emprend ida para reco nocer la/el enfermera/o como un profes iona l d e n ivel su perior e i n cl u i rlos como ta les en los p lanes de cargos y sue ldos e n las a d m i n istraciones pub l icas y p a rt icu lares ; descr ibe e l esfuerzo de la ent idad p a ra que se c u m p l a l a leg is lacion p rofes iona l y la d e l a ensefianza y e l trabajo rea l izado p a ra conso l i d a r l a Ent idad como representante de la e nfermeria a traves de campafias , Semana de E nfe rmeria y eventos c ie nt ificos . Rescata e l papel

R. Bras Enferm , B ras i l i a , v . 53, n . 4 , p . 340-355 , abr . /j u n . 2 0 0 1 3 5 1

Contando uma h i st6ria . .

decis ive e n l a creaci6n y conso l idac i6n d e l S m d icato d e los E nfe rm e ros y de l Consejo Federall

Reg iona l de Enfermeria . D e m u e stra que todo trabaj o , hasta cuando defiende los i ntereses de la p rofesi6n , s iem pre t iene q u e tener u n p rofu ndo com prom i so con la ca l idad de la as iste ncia p restada a la poblaci6n .

PALABRAS CLAVE: A B E n , asociaci6n p rofes iona l . O lga Verderese, Maria da GI6r ia Leite Rozas

REFER�NCIAS BIBLIOGRAFICAS

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R OlAS , M . d a G. Associat;ao Brastlelt-a de Enfermagem: S e y a o I R S . P o rto A l e g re , 2 0 0 1 . cassete(90 m i n ) . Entrevista concedida aos enfermei ros Joel Ro l im Mancia e C le l ia Soares B u rlamaque

T I B I R I C;A , C . da C . H ist6r ia da Carta S i n d i ca l . Re v. Gaucha En! . Porto Aleg re , v 1 , n . 3 . 1 6 1 - 1 64 . 1 976

352

FATOS E FOTOS DAABEn-RS

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Trechos da ala de criac;:ao da Sec;:ao-RS

R. Bras. Enferm. , B ras i l i a , v. 54 , n. 2 , p. 340-355 , abr./j u n . 200 1

MANCIA, J . R. et al .

Enfermeiras da ABEn , em visita ao governador do Estado do R io Grande do Su i , Dr. l ido Meneghetti , para divulga9ao do IX CBEn ( 1 956)

Da esquerda para a d i reita: academicas mon itoras do XXI CBEn ( 1 969) , Lou rdes Boeira e Maria Henriqueta Luce Kruse.

Enfermeira Maria Elena da Si lva Nery.

R. Bras. Enferm. , Bras il ia , v. 53, n A , p. 340-355, abr./j u n . 2001 353

Contando uma h ist6ria . . .

Enfermei ra Sandra Maria d e Abreu Mendes, du rante 0 2° Enfsu l .

Comissao executiva do 1 0° SENPE.

354 R. Bras. Enferm. , Brasi l ia, v. 54, n . 2 , p. 340-355 : abr./jun . 2001

MANCIA, J . R. et a l .

462 CONGRESSO BRAS I L E I RO D E E N F E RMAG E M PORTO ALEGRE 30/ 1 0 A 4/ 1 1 /94 FOTO ROCHA

I t l ) : d ! ' , ' ; r ' V I , : i - , d , ! t :E' tll (051) 2284 216

Sessao de encerramento do 46° CBEn: da esquerda para a d i reita: Cle l ia Soares Burlamaque, Beatriz F . Waldman , Olga T. Riff ler (secretaria ) , Maria Auxi l iadora C6rdova Christ6faro e Maria da Graya O. Crossetti .

Comemorayao dos 50 anos da ABEn-RS (2000) : da esquerda para a d i reita: presidente da ABEn, Euclea Gomes Vale e presidentes da ABEn-RS: Maria da Graya Crossett i , Creuza Rodrigues, Vftor Hugo Delia Valentina, Genny Grimberg, Maria da GI6ria Leite Rozas (atras) , Beatriz Ferre i ra Waldman e Joel Rol im Mancia.

R. Bras. Enferm. , Brasil ia , v. 53, n A , p. 340-355 , abr./jun . 2001 355