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, . . _ .... , _ .. ;) " " " , 1 ."0 ' ! i , 11iro "qu e se arrastou portada  à  década de 60 do sêc ulo pas sad o. Hav ia cen o co ns en so so br e a alt ur a e a largu ra da s caixas. Elas não poderi am  ser  (:10 am- ..  pias a ponto  d ~ não cir cul ar pel as rod o. \"i as ~ fer rov ias nem tão altas a po nto . de não passar po r baixo de vi adut os . O em-  bale deu-se em ramo do comprimento. Cada uan sp onadora queria impo r o seu.  Nos Estados Cnidos," as duas maiores ' 4 4 : < ' « « « « < , « « « « < : '"'?  ,m < tn ;s  (8 P é s)' ', .  para  1 S r.  do val or Mal da merca doriJ .-' - uma qued a  qc-930"c.  Os ponos vi ram  SU~l  produtividade ,;Jsançar rapidamente  L I  partir de 1970 e ojudaram a deslanchar o comércio glo bal.-- -:- as exp ort açõ es mun - diai s cresc eram  500'7c  tk 19 80 panl cá. . .• O sucesso dó ~Oh[Cine r só foi possí- \'el graç as  à  pacfrÓnizaçào  de suas di- mensões. Pari! que  isso ocorresse.  países" e  empres as eDgalfinharam. se nu m con- V . < . " < .<<« " « « « << " < lARGUIlA Giuliano Gaandafini " \ . ' C  onncionou- se d iz er que o . : . _. -avb. as t ~l e co municões e a , ime~ ~( vi ab il iz ar am a gl ob al i- . , :. .,': za çã p ao der ru bar fr onte ir as e -~~'.::~~;;' encu.rtir  dis$lcias.  Do pon to de  vista  do ;~:_;~;;;,,_~::-,cómérc:io mundiJ1. no entanto.  nenhuma ~\~';~~;s;t:~'_,,;~:~~y~úção~ te\~e mais impacto do que o '~*,;'~~~<:::;:;:~:"Cj:contêlhér ~~a quela gra nde cai xa mer:í 1i- l~1Iifi1~~;~ª i~ _ ._ , .. :.j1:~'~~;;-f~'7.,:[êiiIere S-Sã?-4ma espécie de herói  esque- ~ ~ ~ } ~ ." ,0 l'J ;;;< ~ ~ J > 1 fR ~ ~ !~ ~ ~ ~ .~ ~ O ~ i~ :U : ~ ~ ,~ ~ ~ ~ 1 ~ ~ : '< ? ,:~ ~ ':,~ ':! - ,:~ ~ ;: { ::,'; ',- ::? :ç h e i< ii m navlO  canweiro  co m  mercado- "'>;.. ~'  ">::-";"fias  k\"UY3  até u~ s em a na de t raba lh o ) , . inimerrupw. :--\ta refa exig ia cent enas de estiyaJores.  !F ~~::ilicdiz1id~)s. [r:,m .:::- fonml\'am os pano: ; em cent ros   rou-  balheira e ineinciência - ambiente retra- rad o nas tcl a~ pel o clá ssi co  Sindicaro de L..'1drof .'s (011 lhe \h:lI erj/v fllJ,  de 195 4. do  CincâSl<.l  Elia Kuan.  G rac < l.';;  aos eoo- rêine res ..  cOdI  dimensões p~d ron iZa das há q uase quitro cadas. um trabal ha- dor. operando Uma grua compu tad ori za- da com seujoysEÍck. faz o mes.rnoservi: ço num único dia  sem  a ajuda de esriya- l ~ dor es. O imo ~actono comé rci o foi irn~- l ' t  vers ível. O cust o do fr et e ~i u de <W 9é. ~  ' -  "--~104 .  1 de ab'fiJ.~OO7 vej~

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_ ...., _ ..

;)

" " " , 1."0 '!i,

11iro "que se arrastou portada   à   década

de 60 do sêculo passado. Havia ceno

consenso sobre a altura e a largura das

caixas. Elas não poderiam   ser   (:10 am- ..

 pias a ponto   d~não circular pelas rodo.

\"ias ~ ferrovias nem tão altas a ponto. de

não passar por baixo de viadutos. O em-

 bale deu-se em ramo do comprimento.

Cada uansponadora queria impor o seu.

 Nos Estados Cnidos," as duas maiores

' 4 4 : < ' « « « « < , « « « « < :'"'?   ,m < tn ;s   (8 P é s )' ' ,.

 para   1 S r.   do valor Mal da mercadoriJ.-'-

uma queda   q c -930"c .   Os ponos viram   SU~l

 produtividade ,;Jsançar rapidamente   L I

 partir de 1970 e ojudaram a deslanchar ocomércio global.---:- as exportações mun-

diais cresceram   500 '7c   tk 1980 panl cá.. .•

O   sucesso dó ~Oh[Ciner só foi possí-

\'el graças   à   pacfrÓnizaçào   de suas di-

mensões. Pari! que   isso ocorresse.   países"

e   empresas eDgalfinharam.se num con-

V

. < . " < .<<« " « « « << " <lARGUI lA

Giuliano Gaandafini

'

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C  onvêncionou-se dizer que o

. : . _.-aviãb. as t~lecomunicações e a

, ime~~(viabilizaram a globali-

. ,:..,': _zaçãp ao derrubar fronteiras e

-~~'.::~~;;'encu.rtir    dis$lcias.   Do ponto de   vista   do

;~:_;~;;;, ,_~::-,cómérc:iomund i J 1 . no entan to .   nenhuma

~';~~;s;t:~'_,,;~:~~y~úção~te\~e mais impacto do que o'~~~<:::;:;:~:"Cj:contêlhér~~aquela grande caixa mer:í1i-

~1Iifi1~~;~ª1:~'~~;;-f~'7.,:[êiiIereS-Sã?-4maespécie de herói   esque-

~ }~ ." ,0 l'J ;; ;< ~ ~ J > 1 fR ~ ~ !~ ~ ~ ~ .~ ~ O ~ i~ :U :~ ~ ,~ ~ ~ ~ 1~ ~ :' : ,~ ' :! - ,:~ ~ ;: { :: , ' ; ' ,- ::? :ç h e i< ii mnavlO   canweiro   co m   mercado-~'   ">::-";"fias   k\"UY3   até u~ semana de trabalho

inimerrupw. :--\tarefa exigia centenas de

estiyaJores. !F ~~::ilicdiz1id~)s.[r:,m .:::-

fonml\'am os pano:; em centros   dê   rou-

 balheira e ineinciência - ambiente retra-

rado nas tcla~ pelo clássico   Sindicaro de

L..'1drof.'s (011 lhe \h:lIerj/vfllJ,   de 1954.do   CincâSl<.l   Elia Kuan.   G rac < l . ' ; ;   aos eoo-

rêineres ..   cOdI   dimensões p~droniZadas

há quase quitro décadas. um trabalha-

dor. operando Uma grua computadoriza-

da com seujoysEÍck. faz o mes.rnoservi:ço num único dia   sem  a ajuda de esriya-

_~_dores. O imo~actono comércio foi irn~-

  versível. O custo do frete ~iu de <W 9é.  '   "

--~104.   1 de ab'fiJ.~OO7 vej~

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..I

empresas :;de transponc   rnarúirno   usa~.

vam caixas de comprimentos distintos.

de 35 pés 'e de 2-+rés, o que   pro\"oca\"a

o caos. "Se o tipo de   conteiner    usado por uma empresa de mmspones não ser-

visse nos naúos ou trens de   QUlTas.   cada

companhia precisariJ ter. uma enonne

frota para atender apenas os seus clien-

tes". diz o economista :.Ime-rlcano\Iare

Levinson no   li\Tü   The Box - How lhe

i lJ., .

\

\\

Shipping Comainer ~\1{]de lhe   Hor/d

Smaller Gnd lhe   World EcoJIomy Bigger 

(A Caixa - Como o Conrêiner Tomou

o ,,",tundo .\1enor e Ampliou a Economia

~\.'lundiall. lançado recentemente nos Es-

tados Unidos. A, falta de padronização

impedia ainda que' os contêinere~ feitos

nos Estados Unidos pudessem ser usa-

dos na Europa. e vice-versa. O impasse

só se dissolveu no fim da década de 60.

quando a Internarional Or.

ganizarion for Standardiza-

tion <ISO), uma associa.

ção internacional que bus-ca estabelecer padrões:

detiniu e publicou cinco

dimensões básicas a ser 

seguidas - duas. a de

6.06 metros (20 pés) e a

de' - lI, I 9 metias (40

 pés). tornaram-se mais

 populares. Definidosos padrões. o contêi-

ner. como uma lingua-

gem simples e univer-

sal. passou a circular 

 por todo o mundo.

 Ninguém sabe o

número ao certo.

mas estima-se que

existam hoje peno

de 20 milhões des.

sas caixas metáli-

cas em atividade.

Enfileiradas. da.

riam quase   trêsvoltas em tomo

da Terra. Tam.

 bém é dilleil

 precisar quem as

inventou. Os primeiros con-

têineres foram utilizados em 1920 ex-

clusivamente no transporte ferroviário.

Mas a idéia de transportar a mesma cai-

xa por diferentes meios de   transpone   só

apareceu em   j956 - dois anos depois

da estréia de   Sindicato de Ú1drões.   O

 pai do atual modelo de logística de

transporte de cargas foi ..o americano

.Malcom McLeane morto' em   2 bo i   aosg7   anos .   Md":ean"cárrieçou   nd~râiTIO\detransportes com um único caminhão e

tomou-se dono de uma das maiores

transportadoras dos Estados l;nidos.

Em 1937. enquanto aguarda\"a a carga

de seu caminhão ser lentamente reriradà

 pelos esrivadores.   de   concluiu que a

operação seria muiw mais râpida se a

carreta pudes.se ser colocada diretamen-

te sobre o nm'ia . .McLean tr3.balhou du~

rante duas décadas para coloc3.r-su"a

idéia em prática. Em abril de 1956. o

 Ideal X.   navio utilizado na II Guerra e

adaptado por McLe~:mpara transponar 

carga. zarpou do Pono de .\"ewark. em

;'\0\'3   Jersey. com destino ao Porto de

HouslOn. no Texas. carregando 58 eon.

têineres. Desde emão. a caixa metálica

-sepopularizou. e o transpone de merca-

dorias nunca mais foi o mesmo. •

veia   -1 -Je   ab r i I . 2 007   105

I

i

1

1II

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 Alberto'   .P C :,c :;'~ e ttiEn g én h (,i" .

CREA-PR .':.-_; .   D

1,~ .J

e I   Giro: produtos de giro rápido devem ser 

levados para o CD próximo ao cliente;

I S J   Densidade de custo ou oe 'valor: qual é o

valor do produto por quilo ou por l itro? Esse

índice indicara' até quanto a empresa pode

pagar no transporte. Para itens de menor 

densidade (vale pouco e pesa muito).o ideal

é consolidar o carregamento para diluir  

'. o custo do frete;

DPrevislbilidade de venda: produtos que a

empresa costuma acertar na previsão de ven-

das podem ficar descentralizados, enquanto os

itens de difícil previsão o ideal é centralizar.

[ As melhores práticas logfsticas no sêtór'l3.tacadista distribuidor    1.   "   ,

Distribui~ão

C "=

I'.:2SL~"!'A~:;nçã~ _ 11~..-.~   ' : r ' ' ' ' ' ' ' , ( . , . . " , ~ ~ \   . r "   /.~=\(:-~'\ C : . - : : : :   -""'~1~,'J'.   'o"d)   L.c~./".;;   \-.= c/   < : : '= ) ; c ~ d   l.e ,_ '

, Administrar vários centros de distribuição e controlar 

os custos do transporte são premissas para um bom nível de serviço

Segundo Peter Wanke, professor do Centro

de Estudos em Logística do Coppead/UFRJ, o

atacado distribuidor deve olhar o almazém sob

dois prismas: o do nível de ser'/iço (estar perto

do cliente, ter prazo de entrega mais curto) e o

do armázém como consol,dador de cargas (re-

cebimento, armazenagem e iCansporte).

Quem pretende ter várias centros de distri-

buição pode se deparar com a questão: qual é

o mix que devo ter em cada um? Para Wanke,

é necessário considerar quatro variáveis:

UCusto do' produto: Itens com maior valor 

t J

 : . : ; : . ... . .~ ~ ;.~~;:gado tendem a fica centralizados;

,   "~~,   :;~~

I;~,~:~;.:..:,'):   'T.('"::~;',:);)'::)rt8   . J

 Ao fazer o planejamento de transporte a em-. ra, da ABCcorp Desenvolvimento de Negócios.

presa deve considerar custos com pneus, esto- "Se a empresa tiver um sistema para gerenciar 

que de peças, lubrificantes, combustível, aces- isso, consegue controlar e tomar decisões em

sórios e'm geral, folha de pag~mento, encargos cima do que está medindo".

sociaiS etc. O objetivo de fazer a conta do trans- TercelClZaro transporte é tendência, mas ain-

porte é ,saber quanto custa cada caminhão em da há muita desconfiança por parte das em-

termos de manutenção, quantas cargas movi- presas em relação aos agregados. Oliveira lem-

menta por dia, se as mercadorias transporta- bra que "só consegue terceirizar quem tiver 

das cobrem os custos, diz Marco Antonio Olivei- seus custos bem definidos e controlados".

lf  38

. •'"  ~~~';:':~".o--c-;-~~-;~~;~

.-~

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] Alberto Possetti

Engenheiro Civil

CREA-PR   12.979-0

Namedida

-

,

1,

l( 36

Se m sob ra r n em fa l-

tar. Estoque equilibra-

d o re qu er p la ne ja -

mento, análise acura-

da do mix e gestão in-

tegrada entre as áre-

as da empresa

 A gestão estratégica de estoques é indispen-

sável para melhorar o giro, ampliar as vendas,

elevar a produtividade, além de assegurar pa-

drão de qualidade no atendimento aos clien-

tes, Para isso é essencial definir processos e

ter bom sistema para subsidiar as decisões,

Mesmo com as compras de oportunidade,

prática que continuará ocorrendo, na opinião

de Flávio Milazzo, gerente de projetos da KOM

Internacional/ ABGroup, a tendência é o ata-

cado distribuidor ter estoques menores, "As

empresas do setor com as melhores práticas

trabalham com estoques de 22 a 25 dias, sen-

do que a maioria opera com 30 dias:'

Segundo o consultor, para avaliar o mix é

necessário considerar as características de

cada tipo de produto. Por exemplo, os itens

vencedores são aqueles com alta participação

nas vendas e na margem, Os geradores de trá-

Distribuição

fego têm elevada partlcipaç~J nas vendas e

baixa na margem enquanto   03   construtores de

lucros têm boa representati" jade tanto nas

vendas como na margem, N~ ~utra ponta es-

tão os itens duvidosos que ap'êsentam desem-

penho ruim nesses dois ldicadores. O

perigo,destaca o consultor,   iT ::a nessa última

categoria,

Outra análise que deve ser "êqúente leva em

conta três variáveis: partiClp&:ão na margem;

participação na margem cons jerando volume

versus   margem e estoque, 'Sê existirem itens

com 3% de participação na ' :enda e 3% na

margem, mas que representam 6% no esto-

que, significa que estoque es:á alto. Para ter 

um estoque equilibrado, o produto deve ter amesma participação nessas \ariáveis", explica.

Comparar margem de contr:ouição com cus-

to logístico   é   outro exame a Sêr feito. '~Igumas

empresas fazem análise de cJanto cada item

contribuI para o custo logls:::o, Produtos de

baixo valor agregado têm cus:o logístico mais

elevado", lembra, Manuseio, censidade baixa

ou peso elevado também são fatores que en-

carecem a logística, Portanto. cara definir o mix,

deve-se verificar o custo logísko em todas suas

variáveis - tributos, transpor:ê. armazenagem,

estocagem e processamento de pedidos.

Com essas análises em mãos, é possível pla-

nejar a compra e evitar enganos na hora de

sentar para negociar com a Indústria. O com-

prador precisa saber antecipadamente, por 

exemplo, freqüência da comera, expectativas

de compra para determinado fornecedor, ter 

conhecimento dos itens que não estão giran-

do etc, o que depende de integração das

várias áreas da empresa, (D,T.) ~

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 Alberto Possetti

Engenheiro Civ ilCREA.PR 12.979.0

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Pallet 

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Alber({/l..\~~.set.üEngenheirL) Civil

C.RJ}~.PR 12.979-D

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iJ,1

i,

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2.1. Tipos e Caracteristicas

Pallet    é   uma unidade que. na   sua rorm3,   assemclh~_H:iC   a um

estrado, sendo plano. Ele é construído principalmente de madeira,   P O < !C IJ-

do, porém, ser de alumínio, aço, plástico, fibra, pulipropilcno,   elc.,   com

determinadas características para facilitar a unitização, manuseio, annazc-

nagem e transporte de pequenos volumes.

o   paliei   pode ser descartável, ou seja, construido para scr 

utilizado em apenas uma viagem, denominado   olle way, ou pode ser para

uso constante, utilizado para diversas viagens. A adoção de cada tip"

depende da logística escolhida, que envolve um estudo sobre custos c "

seu retorno.

 No   t<JrIl1alo. ()  fiaI/f    'f   pode ser quadmtlo   011  I'CI<lllgular. ()U<llIltl   i"';

faces, para acomodação da carga, pode ser simples, com apenas   lima   Iilce

 para utilização, scrvindo a outra apenas como seu suporte; ou ter duas   filCCS

iguais, .isto  é,   ser um pal/ei   reversível, podendo ser uHlizado para carga   CIlI

qualquer.uma das duas faces..

Pode, também, ser construído em forma de caixa, que poder"

acomodar pequenos volumes que não poderiam ser acondicionados nUIll .

 paliei   comum, devido a seu pequeno tamanho e. ás vezes, sua irregu-

laridade,

, .

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J ' l l //C l   de qUDlro cnlradas c de LICC sim~Jcs   J la l le f     c o m a h as e  d e   duas entradas

o paliei   deve dispor de asas (aletas). que são saliências para

içamento, quer dizer? exlcnsão   das faces para a lém das v igas que o comp õem,

para que possa   ser operado   por guindaslé;, Jingas providas de duas barras eoul.ros equipamentos, por   lJ ua lquer   equ ipamento p0l1uário   disponível.

Deverá ter, também, uma altura livre entre as duas faces, para

 possibilitar a entrada dos garfos dos equipamentos mecânicos que devem

movimentá.lo.

Prefereneialniente, deverá ter qúatro lados para permitir a entrada

dos garfos dos  c'qllipamenlos   para agilização na sua movimentação, opera-

ção que fieanÍ limitada quando o  pallet   poss~ir apenas duas entradas.

Pode ler dois ou mais pisos, se a carga tiver pouca altura, para que

ele não fique muito pequeno e não eumpra os objetivos de unitização de

uma quantidade razo;:lvel de mercadoria.

Poderão ser utilizadas eantoneiras, de diversos materiais, para

 proteger a mercadoria paleti~ada, sendo colocadas nos quatro cantos da

 pilha realizada sobre o pal/el.

• • •

q u a n " t o 1 1 0' 8v e íc u l o s " t r a n s p o r t ad o r e s , e n o s c l h b ar q u c s c d c -   ~.Jo

sembarques; e

Permitir o empilhamento de vanas unidades, devid<imente

unilizadas, caso isto seja necessário.

De ác;;rdo. com as caracteristicas c;tadas, e'outras que podcrão ser 

 julgadas interessantes, é que se construirá o   paliei   adequado para cada

carga, tipo de transporte, movimentação, etc.

o   JudIeI   i deal, no entanto, não   é   aquel e que s egue todas   ;IS

rccomcndayões dispostas anteriormente, pois na sua   cOllstrução   deve ser

levado em conta, ainda. as variáveis custo c quantidade de   l l l i l iz ,H;;J n   do

equi pamento, par a que el e n1'\( ) i nvi abi li zc a oper aç ão de   p<lkli:l.<ú;~iu.

Portanto, o  paliei   ideal   é   aquele que atende a cada tipo. de opcraçJu c carg"

adequadamente, viabilizando-os.

2 .2 . P al ct iz aç ão

As medidas e as demais caracteristicas fisicas do   palie!   a   SCI'

escolhido devem ser tais que se adaptem às várias fases do transporte, e aos

diferentes tipos de equipamentos mecânicos em operação em terminois,

armazéns c portos, de fonna que a movimentação da carga unitizada se

realizc com rapidez c segurança.

A unifonnidade e as medidas dos volumes a serem paletizados

são de grande importância para produzir uma carga   unirizada,   bem enqua-drada em seus quatro lados, e nivelada na sua   f:lCC   superior, para permitir a

melhor ocupação do espaço do veiculo transpOliador.

A principio, qualquer carga é paletizável, desde que adaptada   " O

 paliei   e economicamente viável.

A peação dos volumes, ou seja, a sua lixação no   paliei,   para

constituir uma carga unitizada rígida, de modo que possa ser movimentada

sem qualquer problema, pode ser feita das seguintes maneiras:

através do emprego de cintas, que são passadas em volta dos

 pallels,   tantas quantas neeessárias de acordo com o tamanho

o palieI   tein que ser suficientemente rcsistente e adequadamente

cOlIslruído para, com scglll":l l lça:.

sustentar, em repouso ou quando movimentada, a carga que

sobre ele é depositada;

 permitir a manipulação e a movimentação da carga unitizada

 por meio de equipamento mecânico apropriado, tanto em terra

2.2.L   FiX:lção

'<

"

I'

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.   ',',   '. i' :',;: I 'I,   ,   ''t"   ,

'1 '

Existem símbolos para todos os tipos de carga, eom eores identi-

fieando a sua perieulosidade, de.modo que quem os manuseie possa reco-

nhecer cada carga e manejá-la dentro dos padrões adequados.

rias perigosas, terão que ser identificados convcnientemente, através das

marcações padronizadas intemacionalmente, a fim de que o seu manuscio

seja facilitado e não traga perigo àqueles que os estão manipulando.

A paletização de cargas traz muitas vantagens, dentre as quais,

melhor aproveitamento dos espaços nos armazéns, principalmente os ver-

ticais; agilização na movimentação da carga c nas operações de embarque

e desembarque; redução do custo de movimentação;   dimilllliçào   de   nHII)(Js;

manipulação segura da carga;   simpliflcação   do control e das   IlH;rc<ld()rias~redução das estadias dos veiculos transportadores nos pontos ou port,,, de

embarque e desembarque.

dos volumes unitizados, de modo que nenhum volume possa

ser retirado sem a sua violação. Estas cintas podem ser de

Ilyloll,   polipropileno, poliéster, metálieas, etc., complemen-

tadas, se necessário, por tábuas e sarrafos de madeira e folhas

de papelão para proteção contra a cintagem;

 pelo emprego de filme shrillk,   que é um saco termo-retrátil, de

 plástico ou de polietileno, que envolve a carga e o   palieI,

impermeabilizando-o, isto é, não permitindo a aproximação

direta com os volumes. Este tipo de peação é adequado para

cargas instáveis;

OU,   c om a ut i li zação de   strelch.   que   é   um 1I1me csticávcl de

polietilcno, que envolve a carga e o   palieI,   tendo o mesmo

efeito de impenneabilização que o   shrillk.   É   mais adequado

 para cargas estáveis.

2 . 2 . 3 .   Vantagens

". .

• •   • •,

• • • •

21l\.SO   218.50

Tarnborc:-; paletizados c amarrados pelo

proee:-;:-;o tradiciol1al de fita:-;

Sacaria palelizaua c amarraua pelo   prnceJ;-

:-;0  tradicional   lJ c f i las

2.3. Padronização

Com o crescimento internacional da unitização, tornou-se neces-

sária a padronização das dimensões dos pallels,   visando com isto, a possi-

 bilidade de sua utilização em todos os modais, principalmente o maritimo,

que   é o meio de transporte que domina a deslocação   c t n   cmga internacional.

Assim sendo, a ISO aprovou algumas mcdidas padrão, lIluit"

embora a sua utilização nem sempre seja respeitada,já que sc pode operar 

 pallets   dos mais diversos tamanhos sem   q lJe   isto se constitua   crctiva11l~tllc

num problema.

Os paI/eIS deverão ser identificados com marcações, demonstran-

do o destino e o destinatário, entre outros detalhes, e, no caso de merca-

Os sacos e o filmes têm a finalidade, também, de evitar o furto de

volumes que, neste caso, somente será efetivo se estes materiais forem

danificados.

É   conveniente que a carga, uma vez arrumada c. fixada, exceda

um pouco as quatro laterais do palieI   para evitar que, na sua movimentação,

as suas bordas danifiquem outras mercadorias.

2 . 2 . 2 .   Identificação .

QUADRO I

Padronização das Dimensões dos   lJllflcts

--

Comprimento (mm)   Lnrgura   (111m )

1.800 1.200.

1.600   1.200

1.200 1.000

1.200 800

I . tO O   1.100

1.100 825

1.000 800

7/21/2019 Conteiner

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2.4.i   Equipamentos de Movimentação de  Pallets

, Podemos dividir os equipamentos de movimentação de   pallets

naq$eles que são utilizados em terra ou nos veículos transportadores, istoé,  dl pisos, c naquclcs que tcm a sua utilização nos emharqucs c desem- barques:

2.4.1. Para Pisos

 Neste caso temos a utilização de paleteiras e empilhadeiras, quesão os equipamentos que movimentam, arrumam, empilham e retiram os pallets   das pilhas ou dos  porta-pallets,   e cuja utilização se dá nos armazénse pátios, ou mesmo dentros dos navios, caminhões ou vagões ferroviários.Também podem ser utilizados nos embarques e desembarques destes dois.últinl0s veículos, que não necessitem de guindastes.

2.4.2. Para Embarques e Desembarques

 Nos embarques e desembarques em portos, para colocação dacargil a bordo ou sua retirada dos navios, são usados guindastes, q~e podemtant6 ser do navio quanto do porto. Eles tanto podem ser com ganchos, tipoC HC{ok,   ou lingas, que são constituídas de duas barras que se encaixam sob()flullel,   naquelcs quc possuem as aletas já mencionadas, ou outros equipa-mentos especÍ~cos e adequados   à  sua JT.I0vimentação.

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, geral oó especiais como os  porta-conlainers.   Esse pro~essode agrupamento pode ser realizado com qualquer tipo deunidade de carga 'existente conlo os  conla;ners, pallels, big

 , bags, ou outra unidade que se,prcste   à  união da carga para, 'movimcntaç~o  'única.--' ,  l - r . .   - "i '-   " , . ;o'f •••- -"" ." - , .   :y~.,"".;.:L   . L : - = - -

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,Liimportante ressaltar os pesos existentes, quc são o líquido, o bruto e a tara, que precisam ser ,bem conl1ecidos já que influenciam notransporte e no frete. A diferenciação desses pesos é importante para ocálculo de frete cotado por peso, j á que ele é calculado sobre o peso

 bruto.

 No easo oe mercadoria a granel 'e lião unllizada só há o peso 'líquido, não havendo o bruto. ':~i

"Sendo merea<Íoriaembalada, o p,esolíquido é o da mercadoria

em si, portanto, sem a embalagem. Neste caso, o peso bruto é o da carga,que significa o peso da mercadoria mais a sua embalagem, por exemplo,eaixa de papelão, latas, etc. ',-   . "   ,

 No easo de carga unitizada em pallels   ou qualquer outra unida"de, exeeto   conlainer,   essa unidade fará parte da embalagem, portanto,

do peso bruto.

A tara é a diferença entre o peso líquido e o bruto em qualquer situação. No caso de mercaooria apenas embalada e não unitizada, é o peso da embalagem utilizada para seu aconoicionamento. No caso deunitização ou uso dc qualquer objeto ,para sua proteção, que não seja o

container,   o equipamento utilizado para isso também será consideradoembalagcm e lazendo parte da tara.'

 No easo,oa utilização de  c()ntainer,o   peso deste equipamcntoé a sua tara. O peso bruto total   (gross weight)   do  con,tainer  é a sua taramais o peso da carga. Isso significa que o peso da sua carga, que é amercadoria mais a embalagem, ou 'seja, seu peso bruto, passa a ser, parao  container,  o peso líquido   (net weight)  a ser ovado nele.

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'A mtenção do agrupamento d();(;arga, em espeCIal a carga', _ _ " • l.!I;. .

geral, é trazer vantagem na sua segurança, armazenagem, agilidade na:

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movimentação, redução de custo através da utilização de modcrnosequipamentos de movimentação, etc. A seguir serão vistas as duasformas mais utilizaoas, bem como as melhores, para a unitização decarga, que são os  pallels   e conlainers.

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2. J.   Ptlllet 

2.1.1. Estrutura

O pallet   pode ser entendido como qualquer estrutura própriapara acolllodaçfío   de   carga, fciln   de madeira,   plúslico, melaI, I Ihra,

 papelão ou qualquer material que se adapte a seu propósito e nãointerfira com a carga, seja ela sólida, líquida, gasosa, química, alimen-tos, seca, refrigerada, etc. Esta estrutura é construída para servir dc pisoàs mercadorias que serão unitizadas nela, até certa altura.

Constitui-se, em geral, de duas faces scpáradas por vigas, quc possibilitam a entrada dos garfos dos equipamentos para suamovimentação. Pode, no entanto, ter apenas uma lace. Os de duas faces

 podem ser reversíveis ou não reversíveis, sendo o primeiro o que

 possibilita a colocação e empilhamento da carga em qualquer uma desuas faces, e o segundo aquele com apenas uma face para carga e uma

 para suporte da estrutura. O de uma face, ou face simples, é aquele quenão tem face no lado de baixo, mas apenas as vigas para suportá-lo e

 permitir a entrada dos garfos dos equipamentos. O espaço entre as duas

faces ou pisos é normalmente de' cerca de  10

  em, tendo o palieI,

  emmédia, juntamente com as faces, cerca de   15  cm de altura.

Pode ter formato l.juadraoo ou retaugular e apresenlar enlradas para os garfos dos equipamentos de movimentação em dois ou qualrolados. O número de entradas é importante para o tempo de movimenta-

, ção de cargas. Ele pode utilizar cantoneiras para proteção das embala- ,gens, bem como ser fechado, semelbante a uma caixa, de modo a

 proteger melhor as cargas, ou para permitir a colocação de cargas

irregulares ou soltas.., ,.L ',:.

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Deve ser previsto uma sobra de espaço externo entre as faces eas vigas,' normalmente chamadas de asas ou aletas, para o uso deguindastes com ling:!s nos portos.

'Há tiulÍbérn os chamâdcis   skids,   que podem ser confUlldidoscom os   jJollel.\',   mas que sã() :q)cnns simples c pequenas estruturas de

madeira que servem de apuiu às mercadorias que não precisam de ,embalagens, ou que são embalàdas mas precisam de uma proteção,tanto para elas quanto para pisos, Eles são eoloeados sob mercadoriascorno geladeiras, máquinas, equipamentos, etc,

.   ' .   .

,

2.1.2. 'Utilização e Padronização

Essa unidade poderá ser projetada e construída para utilizaçãoúnica  (one way);   o que quer dizer que ela não deverá retornarâo pontode origem, sendo de utilização normal no comércio exteriof. Também pode s~r p'ara infinitas' utilizações, normalmente para uso }nterno emannazéns',   Oll  parti troca.de mercadorias enlre   Inatrizcs,   liIiais, 'congêne-res;' ele.', ou mesmo para utilização ao' redor do mundo através dautilizaçf.ode:}Jútiels de terceiros na forma de aluguel.

Apre~entam-se em diversos tamanhos em seus lados, padroni-zados ou não. Segue adiante uma tabela com três medidas padronizadasdessas   un id<.H.. lcs:

Comprimento'(m)   Largura   (rn)'   , "c '" Padrão'"""

1,20   1,00   ISO   c BR   PaI/e   I..--_._-----_._   . . . . .   - _ . _ - _   . . . . . _ _  ._ ..

t,20   0,80   Euro   Palie!

1,10   1,10   USAlJapan PalieI 

2.1.3. Fixação da Carga

Toda a carga colocada sobre o paliei  deve estar bem fixada para

 possibilitar sua movimentação, proteção, também para evitar o furto de,   ,

volumes, que só será efetivo se esta fiXaçãofor danificada. Isso pode ser feito com aman'ação através de cintas, ou com redes, lonas, etc., emesmo com filmes plásticos ou resinas diversas, ou qualquer outroobjeto disponível, prático e conveniente.

As cintas podem ser de metal, plástico, etc., podendo as redese lonas também ser de materiais os mais diversos. Os filmes, que, alémda proteção e fixação, permitem impermeabilizar as cargas, são deno-minados de:

a)   shrink -   quando se tratar de saco para envolvimento do paliei,   o que pode oeorrer também eom caixa de papelão eoutras embalagens.   É  um saco eneolhível e que se ajusta   à

carga por meio de encolhimento realizado de maneira ma-nual ou com máquinas apropriadas; e

 b)  slrelch -  quando se tratar de filme esticável para envolvcr o paliei   ou mesmo caixa de papelão ou oulras emhalagcns.Esta impermeabilização pode ser realizada através dc equi-

 pamento apropriado ou mesmo manualmente.   i

Os equipamentos utilizados para a sua movimentação, tantoem armazéns quanto em portos e nos porões de navios convencionais,são as paleteiras e empilhadeiras, existentes nos mais di fcrentes modc-los e capacidades de suporte de peso e apropriadas panl as difci't;utesalturas das prateleiras do porta-paliels   c do  drive-in  c altura dos porõesdo navio.

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2.2.   COlltailler'

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2.2.1. O Equipamento

O  cOIl/ailler    maritimó tradicional'pode scr definido como ulllacaixa dc-mctul contendo portas'c   trava"s'   p é i"r'Ü   sei.!   Icchamcnlo,   l(lmh(;1'Il

locais para colocação de lacres, de modo a proteger. a carga colocauaem seu interior. Em cada um de seus quatro postes, tanto na parte

inferior quanto na superior; existem aberturas nas duas laterais, bem

corno na própria extremidade, Elas são utilizadas para encaixe dos

equipamentos de movimentação, bem como para travamento/lixação

das unidades através das castanhas   (twis/locks)   ou outros equipamen-tos ou ferramentas.

Em geral,   é   construido em aço, mas pode ser construido emqualquer material desejável e apropriado.

O seu piso é sempre de madeira e costuma conter ganchos noscantos, ao longo da unidade, tanto na parte inferior do   cOIl/ailler    quantona parte superior, com exceção dos   cOIl/a;llcrs reeJers,   Estas unidadesrefrigeradas, e apropriadas para cargas que necessitam de controle de

temperatura, têm o seu piso no mesmo material da unidade, de modo areler a temperatura, o que não ocorreria com a madeira.

Da maneira como é conhecido hoje e utilizado na navegaçiío,I"i criado na década de 50, por   Ma/eo/IIIMeL",,",   empresúrio do setor de

transportes, para utilização' em veiculos rodoviários com semi-reboqueou reboque plataforma e embarcações. Nestas, primeiramente no con-vés de navios convencionais"o'que ocorreüem 1956 num navio-tanque

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com convés adaptado, o "Ideal X" e" post~riormente, em navios apro- priados apenas para essas unidades, 'denominados porta-c~)lI/(lillerS,tendo issO ocorrido em 1957   ".0, navio "Gi{te\vay Çity". '

Ec6n~iderad();legalrriJnte,um equipam~;1to do veiculo trans-'! . , " "

 portador, representando seu porão, sendo ,este móvel e não fixo comoocorn: eúm'os nilVios'ehnví:h~i"I:)Il'ais.l'ô(f~sàrClirado pelo cmbarcador 

 para colocação da darg'~ê cteV~liiçãoaoarmador para transporte: repre-

sentando;'ássim, urna'cill1veiliên,cia do Úânsportador e cmbareador, Não

 pode, em.qualquer hipótese"~cr,,consid,erado, unia embalagem, mas tão-somente umau~idàc!e,parte' do.á~vio, })" " ,

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Carga Pa/eJiZada

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Para os eml:>arques   é 'des~mbarques em na:vios são utilizadosguindastes do n'~vioou do pbtto, dos mais diferente~ tipos, '

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Cllntrariamente ao graneleiro, ,ele é dividido em vários   decks,

não apresentando porões, preferencialmente com alturas diferentes en-tre eles, para que possa comportar os mais diversos tipos e tam'anhos deveículo. Apresenta muita semelhança com o estacionamento de umshopping center.Tem   a cdpacídade medida em quantidade de veículos.

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 Navio Ro-Ro

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2.3.2.3. Multipropósitos e l}orta-Colltaillers

Os multipropósitos são navios capazes de transportar cargas deoutros navios de carga geral ou especializados ao mesmo tempo, o queos toma bastante versáteis. Podem, por exemplo, transportar minério eóleo, o cbamado   ore-oil,   ou ainda incluir granéis sólidos, denominadoore-oil-bulk vessel,  ou mesmo ser o  roll-on roll-off,  que pode transportar veículos e  containers,   estes em seu interior ou em seu convés. Variamconforme a necessidade de transporte e conveniência ecoliômiea.   É oque se poderia chamar de dois em um ou mais.

Os navios   porta-containers   são especializados nesse tipo deçqll ipamC'.l1lo. o  nmlairll'r.   mas n:io em tipo;.; lk caq',a.   11:10  cOlllpnrl:lIulo

o transporte de carga geral solta ou a grancl. Tenl capacidade detransportar qualquer tipo de carga, com ou sem controle de temperatura,sólidos, líquidos, gasosos, embaladas ou não, conquanto estejam uniti-zados em  containers,   quaisquer que sejam os tipos existentes.

Esses navios, nesse sentido, podem ser considerados super-multi propósitos, tendo como Jlmitação o tamanho da carga e sua viabi-lidade ec()n6mica para tqmsporte nesse equip~mento. A sua capacidade

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,També~~ã,? djvídidp,$'~~,B?f9:~s}:rér~.n'~~is~:rjãOapresentama divisão emdçcks,sigJdicanâ()queéiúil,i'p'qtãt?vai:ôó convés ao fundodo navio,   ü "'q "l ie , facilita;'?  c,nbiÍrq~!c.:.é~,~~_,rct\í:ú'~(ld.as,i~ercadori~s.Pb<.lenl

apresenlar7~~Cr)mdi,vê~SosporÕe~,COJliôqu~ttd,éihtoou mUitos mais,dependendo doseutarimnho;'eÇ"oln '2àp~Ci4adede'tr.an~]JoIt!t~sI(:ge,ze-

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niüi'ou -eentenils"de milhares.dctoneladas, em ts'peelal os grandes petroleiros, denominados dé VLCC -   V e ry   La~ge' Crude Carrier   ouULCC -   Ultra Large Crude Carrier.   Suas cal'>aeidades são detcffilÍna-das em toneladas, metragem cúbica ou litros.

Há os especializados em veículos   (Ro-Ro   =   roll-on roll-o.fj),

eujos embarques ocorrem através de rampas construídas em seu casco,

lia proa, na popa, ou na lateral, e que descem sobre o cais, sendo que osveículos são dirigidos para delitro ou para fora do navio, não se utilizan-do de guindastes para tal.

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é dada chi TEU   C   estas imidades são 'emplIhadás nos navios, tantoabaixo como acima do   deck   principal e único, já que eles não têm adivisão em   deckS,e   porõ:,;;;. " ,

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neste caso, ele estará sempre no meio de uma baia de 40 pés, tendo a seulado os dois ímpares.

As   'bay.I'   são divididas em colunas   (mws),   para encaixe dos,conlainers,   e numeradas a partir do centro para os bordos (horeste c bombordo), sendo que no lado boreste terá números ímpares (I, 3, 5 ...)e no'lado'Qombordo'númcros' pares (2;'4;6-::'.):

No cmpi Ihamcnlo de   containers   no navio   tcnlUS   as camadas,

que são as   tiers,   e com contagem de baixo para cima, sempre emnúmeros pares. Abaixo do convés a numeração começa com 2, e acimado convés com 82.

Assim, as locações para cada   container    são dadas por   bay.\',rows   e  tiers,  que formam o que chamamos de siots,  ou seja, posições de

containers.   Um navio com 3.000   siots   significa uma embarcação para3.000 TEUs'. Quanto   à   quantidade de unidades na embarcação, vaidepender de quantos   containers   de 20 e/ou 40 pés estiverem nela,considerando que cada unidade de 40 pés signilica 2 TEUs.

O   conlailler    é estivado longitudinalmente, isto é, da proa   à

 popa, de tal modo que se alinha ao navio. Olhando-se o navio de lado,O  container    tamhém será visto de lado, assim como as numerações das baias.

. . , .

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2.3.3. Movimentação Portuária de Cargas e COlltaillers

Movimentação, embarque e dese~barque de cargas nos por-tos, tanto em  containers   quanto de maneira convencional, esta podendoser a granel, individual, paletizada ou unitizada em outras formas,

 podem ocorrer com os mais diversos tipos de equipamento.

 No  porta-containers,   os espaços para essas unidades são cha-mados de   bays   (baias), sendo compartimentos que se estendem de

 bombordo a bares te, isto é, de bordo a bordo do' navio. Em geral, sãoconstruídos para a colocação de containers   de 20' e 40' (vinte e quaren-ta pés).

, As   bays   são todas numeradas, sempre começando a partir da proa e estendendo-se até a popa, e normalmente em números ímpares(1,3,5,7 ...).'Se for lima haia para  ('(m/ainer    de 20 pés da ler,í al""n,,, umnúmero, mas sendo para   1I11l   de 40 pés terá dois números ímpares, por exemplo   1 e 3. Se forem colocadas duas unidades de 20 pés numa baia para  container    de40 pés, cada uma delas terá um dos números. Confor-'me O exémplo dado, um estará na baia   1 :e outro estará na baia 3.OcorrenÚoa cOlocação de um   contailler    de 40 pés ocupando as duas baias, ela passatá a ter número par, no nosso exemplo baia 2, Às vezesocorre das baias terem, além dos números ímpares, também pares e,

!Jaia   de 1lavio

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Todo tcrminal, por razões de espaço, versatilidade c logística,deve conviver   cOfll  os dois equipanlentOs, não devendo eseolher'e operar com apenas uni deles: " '" '

.' . ' . ".,!..'   , o . ~

, Os :vlacker  c  IrallstaÍ1zer   são dotádos,de um"equipamento espe-

cial para encaixe  rios(:()ntaille;'s,   chamados  de~preader,   que éum qua-dro retangular que agarra a unidade pór cimá, O  spreader    tem,. nosquatro eanios inferiores, 'lingüetas t,niíb6tnretimgulares que ginlnl in-ternamente c se eneáixam nos!1lirq(;o's.(h'!(es) nos quatro eant9S supe-riores do  col1tailler,   travandO-ó'áu!{)maticillucrtte para movimentação.Este quadro é movei e pode aprir eJecháfonas laterais para moyínjenta- .ção de unidades de,vários tári1árihos.'No':Üacker éle está naponta deuma lança, também móvel, quc'pode abrír   t o :   fechar podendo empilhar contaillers   a várias alturas:, . . ,

.   ,

Para-c';11iarqllesc d~~cmb.arque~'sãoútilizados guindastes dos'navios ou de PÓÍ'lico:-:.~'éndocsté'dC)termi,naf..rhrtuário,que póclein ser 

. . . ." " , < : { . . . : '. . . . , / l . . . : ' ' .   » ' " ' . . " ~ ' : l . : ' : " . . . " .

Em terra, a movinientação de ea~gan à   forma eo~veneional pode ser feita através de esteiras, veíc~los rodo)(iários, empilhadeiras.   ".

comuns para pallets,   etc.

Para os   con/uillcrs   existem empilhadeiras próprias, normal-mente denominadas de stacker   ou reachstacker    e transtainer:   Esses doisequipamentos podem ser considerados complementares c convivemharmoniosamcnte, cada qual com a sua função e peculiaridade.

O   stacker    ou   rcachstacker    é mais versátil quanto   à   suamovimentação, podcndo dirigir-se a qUalquer ponto c tendo maior capacidade de empilhamento em altura. Em contraposição, utiliza maisespaço para movimentar-se, necessitando de TUasde cerca de 12 metrosde largura, reduzindo o espaço para acomodação de  contaillers.   Tam-

 bém pode làzer menor número de pilhas em cada espaço entre duas ruasem làee da limitação das suas lanças.

O   transtailler,   por. sua vez, é menos versátil quanto   àmovimentação e pode colocar menos unidades em cada pilha. Noentanto, permite um aproveitamento melhor do espaço, já que pode ser alinhado ao lado de outro, sendo que a rua para empilhamento doscontainCl'S   é sua parte interila, não perdcndo, com isso, espaços noterminal. '!<lInbémpodc lilzcr maior número de pilhas, de acordo com asua largura,  j á   que esse equipamento tem capacidade de movimentar contaillers   nas colunas intcmas.

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de vários tipos, de~er;d~~do,~Ucàtga. 'P~del11te~'gdl;cl;os, send~ apro-' priados para redes eOlltenc!o'saeos, tai~a~' ou outra's embalagens, ouentão para  palie/s.   Podem ser esteiras,~tubi.ll'ações;enc;lI1all1cnlos,  dc.'

 para cargas a granel. ' ';:,. ,

Também podcm ser cquipamentos para   coll/ainers,   sendoguindastes comuns de pórtico ou do navio, bcm como um equipamcntoespecial denominado   portailler,   com funcionamento igual aos stacker   etralls/ailler    na maneira de pegar e tratar a unidade. Costumam tcr grandes alturas c, no caso do   portuiner,   longas lanças. São cada vez

mais altos e têm suas lanças sempre mais compridas, de modo a poder acompanhar o crescimento dos navios que são cada vez mais altos e

largos para transportar mais unidades.

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2.3.4. . Porto, Funcionamento e Controle

O transporte marítimo utiliza-se de estruturas portuárias paraser realizado, c estas precisam ser adequadas às suas operações. o quequer dizer cstarem aparelhadas para movimentação de cargas e parareceber os navios para carga e descarga de mercadorias. De acordo coma Lei n" 8.630 de 25/02/1993, porto organizado é aquele construído eaparelhado para atender 1Isnecessidades da navegação e da movimenta-

ção e armazenagem de mercadorias, concedido ou explorado pelaUnião, cujo tráfego e operações portuárias estejam sob a jurisdição deuma autoridade portuária.

Os portos têm sido administrados pelas empresas estatais,das várias esferas de governo, mas operados, desde o advento da LeinQ 8.630/93, pelos operadores portuários privados criados por ela. Osoperadores portuários podem ser concessionários de partes do porto,denominados terminais portuários, ou independeiltes, isto é, não teremterminais portuários mas apenas operar~m os públicos ou privativos,

nesse caso àutorizados pelas Companhias Docas no primeiro caso e. pelos concessionários no segundo. '

Isso implica dizer que um porto hoje no pais é apenas uma,figura tisica, e que a figura operativa é o terminal, em geral especializa-do em determinadas cargas, com exceção dos tcnninais de   containers,que são especializados no equipamento.

Um porto ou terminal é composto por cais, que é dividido em berços, sendo estes os locais onde os navios atracam para realizar suasoperações, e onde encontram-se os equipamentos necessários a isso,que são as cmpilhadeiras, guindastcs, estciras, veículos, etc., confünnc

 já citado. Os trahalhos no terminal são realizados por cmprcgados do

opcrador portwírio, tanto os administrativos quanto os opcracionais,incluindo as operações dos guindastes e diversos equipamentos dispo-níveis, com exceção daqueles no cais ao lado do navio (no costado).

Também estão prcsentes os trabalhadores avulsos, que sãoaqueles que não são empregados pelo operador portuário, mas que sãochamados   à   operação quando necessário. São filiados aos diversossindicatos, como o dos conferentes, bloquistas (que fazem a peação edespeação da carga, isto é, sua amarração, fixação, desamarração, etc.),consertadores, vigias de bordo, capatazia de terra (que opera no cais aolado do navio), etc. Entre eles destaca-se o da estiva, que compree,idcos trahalhadores que operam dentro do navio, denominados de estiva-dores, e os operadores dos guindastes de bordo, os guineheiros. Todoseles devem estar registrados no Ogmo - Órgão Gestor de Mão-de-Obraexistente em cada porto, que é constituído pelos operadores portuários

de acordo com a Lei nQ

8.630/93, com a finalidade de administrar ofomecimento de mão-de-obra do trabalhador portuário e do trahalhador  portuário avulso.

 Na entrada e saída dos navios nos portos utiliza-se os serviçosdos práticos, que são os pilotos marítimos, conhecedores das nuancesdo porto em que operam, chamados para ajudar o comaúdante nestaoperação.

Também utilizam-se rebocadores, que são embarcações deapoio   à  navegação, que auxiliam os navios nas suas enlradas e saidas do

i ; ,

'I

"

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"

3

Container

3.1. Conceito e História

o   container    é, primordialmente, uma caixa construída em aço,

alumínio ou fibra, criada para o transporte unitizado de mercadorias e

sufi~ientemente forte para resistir ao uso constante.

Constitui um equipamento do veículo transportador, que se

caracteriza pela resistência e facilidade de transporte de mercadorias, por 

um ou mais modais.   É   provido de portas, escotilhas e aberturas que

 pen;nitem o seu eslufamcnto e esvaziamento com lilcilidade, cumprindo os

objetivos propostos para a sua criação e utilização.

Os   containers   materializam um desejo muito antigo dos comer-

ciarites e transportadores, desde os seus primórdios, que é o de unitização

de Jargas para facilitar o seu manuseio e agilizar o seu transporte, inclusive

corri segurança, que outros equipamentos nunca conseguiram dar.

Vários tipos de objetos que poderiam ser denominados de   contai-

ners,   ou seja, recipientes para carga, flexíveis ou não, foram criados e

utilizados ao longo do tempo, até que, durante a I Guerra Mundial, foi

idealizado pelo exército norte-americano um   container    que pode ser dado

com!o o precursor dos atuais, embora com dimensões bem menores, para

utilização em trens e caminhões ..

Durante a década de 50 surgiu a idéia de utilizar os  containcrs   na

. nav~gação, primeiramente no convés dos navios ora existentes e, posterior-

. mente, em navios especializados para isto..s

..~., .

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"  "~I

3.4. Estufagcm

Desovar: é o ato de retirar mercadorias do   cOlltainul:

A colocação e retirada da carga do equipamentu tem as  seguilltes

denominações:

"

Procedimentos na Estufagem

Eslufar/ovar: é  O  ato de encher o  container   com mercadorias,

 podendo ser estas a granel, embaladas ou palelizadas.

3.4.1.

É   conveniente que antes de se iniciar a estufagem de um  contai-

/leI;   se faça um "plano de estiva" para adequação da carga ao mesmo, para -

evitar surpresas desagradáveis no momento de estufá-lo na prática.

Em princípio, .praticamente qualquer mercadoria   é  con1.cincrizí'~-

vel, e a sua conteinerização depende de diversos fatores como custo,

destino, rapidez tiasoperações, disponibilidade de transporte cequipamen-

to, lm náiliiô   c peso d()'prod"ici, aceilação peló corilprmJor, elc.

Tank - container   tanque, dentro

de uma armação, de tamanho pa-

dronizado, próprio para transporte

de líquidos em geral, perigosos ou

não.

Tem a capacidade de viabilizar embarques que não podem

realizar-st? em   cOlltainers   fechados e que, obrigatoriamente.

 precisavam ser embarcados "em navios convencionais como

carga solta   (breaklJulk).

I'la({úrl1l -   c0I1"t l i inér   plataforma, sem  .parcd-cs   lateriais, cabe-

ceiras e tclo, lendo apenas () piso, apropriado para cargas de

grandes dimensões ou muito pesadas.

QUADRO 2

Dimensües c Capaçidades dos   Containers

Tallk 

Cumpri-   _Dimcnsao Externa   Dimensão Interna   Capacidades

Tipos   rnento   -CxLxA   CxLxA   Peso/Volume

(pés)   (mm)   (mm)   (tlm')~-

Dry box   20'   6.05Hx2.438x2.591   5.9IOx2.340x2.388   21,9/33,2

Dry box   40'   12.192x2.438x2.591   12.044x2.342x2.380   26,9/67,6

Dry H /C   40'   12.I92x2.438x2.896   12.044x2.342x2.696   31,0(76,2

Bulk    20' 6.058x2.430x2.590   5.890x2.330x2.380   21,6132,5

Rcefer    20'   6.058x2.438x2.591   5.47Ix2.256x2.257   20,6/27,8

Rcefer    40'   12.I92x2.438x2.59\   11.585x2.256x2,229   25,3/58,3

Rccfcr-H/C   40' 12.192x2.438x2.896   11.751 x2.267x2.469   30,5/66,0

OpenTap   20'   6.058x2.438x2.591   5.792x2.225x2.370   21,9/32,2

Open Top   40'   12.lnx2.43Hx2.591   11.883x2.\52x2.380   27,0/65,6

Open Top   20' 6.058x2A38x1. 295   5.9LOx2.230x 1.060   18,2/14,0FIaI Rack    20'   6.058x2.43Hx2,591   5.908x2.387x2.320   22,5/28,9

Flat Rack    40'   12.192x2.438x2.591   12.020x2.230x 1.986   39,8/67,0~._-   ---

-6.i;sXx2.438x226------------------   --:::niJ,li-- -

Plalfonn   20'   6.020x2.413

Platfonn   40'   12.192x2.438x 628   12.\50x2.290   -./67,0

Tank   20'   6.058x2.438x2.591   .   -   \9/23 mil L

 Na cstufagem não se deve deixar espaços vazios no   container,

que precisa sempre ser totalmente ocupado. Quando o  cOlltailler    é estufado.

completamente, ou seja, não sobra nele qualquer espaço, c o produto tem

embalagem unifomle, não há qualquer problema.

 No caso, porém, da carga não ser suficiente para isso, ela precisa

ser devidamente amarrada com cordas, cabos, extensores, ou ser escorada,

ou ainda ter os espaços preenchidos, etc., o que pode ser feito com madei-

ras, cavaletes, pontaletes, estrados, bolsas de ar, ou qualquer estrutura ou

objeto que impeça que a carga se movimente dentro do   cOlltaillcr    c seja

avariada, bem como avarie o próprio   container.

 Na cstufagem de  conlaillcr   é preciso levar-se em conta o ponto d~,-

equilíbrio do equipamcnto para l~vitar problclllas e acidellh:s, pois cargas'

que não respeitam este item não dão ao   cOlltailler    o equilibrio neccssúrio

 para ser adequadamente manipulado pelos equipamentos de movimentação.

Obs.:   (h   lipo.\-{'  dinU:lIsócs   dos   {;olllaincrs   con.\.!llntes na tabela acima,   S({O  apenas asrcferências gerais de cada um,   já   que exülem, para todos os tipos, unidadesespeciais, que são utilizados para cargas de maiores pesos ou maiores volumes. Existem variações mínimas. dependelldo do fabricante, aceitáveis   110   comércio de

navegaçõo.

Se uma rmcrcadoria   apresentar embalagem   irregular    ou   dilcrcll-

ças de peso entre si, deverá sempre existir a preocupação com a sua

estufagem, para evitar o excesso de peso em um dos lados.

. '

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. .

---------._---

Estufagcm

Estufagclll   de   .acO-'.c fardos na forma de  "Fila   em crul."A estufagem pode ser realizada malluahnente, através do truns-

 porte de cada volume, ou utilizando-se empilhadeiras e paletciras para o

transporte da carga e ainda esteiras rolantes ou, no caso de   containers   sem

teto, guindastes para colocação da mercadoria em seu interior.

As mercadorias mais pesadas devem ser colocadas sob as mais

leves, e se forem em pequena quantidade devem ser estivadas no meiÇl do

con/ainer    para preservar o seu ponto de equilíbrio c dar-lhe maior estabili-dade.

Quando a carga for   insuficiente   para o  pl"ccllchilllcnto   lolal   do

con/ainel;   deve-se preencher primeiramente todo o piso, nunca   colocalldotoda a mercadoria no fundo.

CERTAEI<J{ADA

I'osiljões lJos c.:elllros   de !!ravidadc das cargas   110  interior do  cOlltai"l't"

 Não deve ser realizada a estufàgem de mercadorias completa-

mente diferentes entre si, como por exemplo, em relação   à   umidade, odor,

 peso específico, controles diferenciados de temperatura.

Deve-se evitar contcincriznf mercadorias que possuam   11111   grau

de umidade muito alto, pois podem aprcscntar    combuslfio espolll<1nca,como é o caso da fàrinha de peixe, algod;;o c I"relo de soja.

É   imprescindível um cuidado especial com a estufagcm de carg;ls

quc exijam controle de temperatura. A mercadoria deve ser eslulillla com a

temperatura ideal de viagem, pois a função do equipamento   é   mantê-Ia cnão diminuí-Ia.

Cuidados eom a Estufagcm

Mereadorias Perigosas

Mercadorias com Controle dc Temperatura

3.4.2.

3 . 4 . 3 .

É  preciso tomar cuidados especiais quando se lrala de   COIltciJlc~

rizar cargas perigosas, sempre seguindo as regulamentações pertinentes

dos transportadores, países envolvidos, IMO -   !n/emationai Mari/imc

Organiza/iOIl   (Organização Marítima Internacional), etc.

Também é necessário identificá-Ias com etiquetas especiais, bemcomo o próprio   cOII/ainer.   Deve-se estufar apenas uma classe de produto

 por  conlailler   e haver uma indicação clara da temperatura de   COlllhllSliio   do

 produto, para orientar seu manuseio c transpurte.

3.4.4.

8 B 9 B00

.'--

k f B f f i f f f f J

I   J£=!i, 1

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I   B B I

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[JC]---   _   .. _-

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k E i l

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I. apenas passageiros;

 para carga e bagagem. Na. ordem já exposta, elas transportam no piso

superior:. "

. ,

 Full Cargo

Cnm!li

 Ful l Pa x

~A340-300 ~l

~qmllU"i'   I~

•••

: < I 1 J 1   r t i ca   t t tmen,

,

Em relação ao que pode e quanto pode ser transportado, depen-

de do tipo, tamanho, configuração e utilização da aeronave.   Oespaço

 para carga pode variar de poucas centenas de quilos até cerca de 100

toneladas em aviões regulares e com grande disponibilidade de espaço,

ou entre 100 e 250 toneladas em aviões especiais e ainda pouco dispo-

níveis, e que são objeto de fretamentos.

2. somente carga; e- . . . .   -.~

3. tanto passageiros quanto cargas, ficando estas, no  cOllliJi,   na

 parte traseira da aeronave, que é separada do compartimen-

to de passageiros por uma parede.

Quanto ao piso inferior, as aeronaves ae passageiros c as mistas

transportam bagagens, c, havendo espaço, também cargas. A quantidade

de carga varia de acordo com a configuração de cada aeronave.

mais de 270 empresas aéreas, em mais de 140 paises, representando

cerca dc 94% do tráfego internacional. A filiação é voluntária e ninguém

está obrigado a pertencer à lata. Para filiar-se à associação é necessário

que a empresa aérea tenha certificado de operador concedido pelas

autoridades de scu país. Embora apenas as empresas aéreas possam

usufruir da condição demerntiro, agentes.de carga podem se-registrar comoagúúcs aprcivadospcl~-lala.

Os transportadorcs aéreos precisam cooperar entre si de modo

a oferecer um serviço de alto nível a passageíros e cargas, e. essa

cooperação ocorre através da lata, que existe para atendê-los. A lata visa

assegurar que as aeronaves operem de modo seguro e eficiente c Comregras claras.

As cmpresas aéreas podem estabelecer seus próprios fretes para o transporte de cargas, em regime de livre concorrência, porém, a

lata fixa fretes máximos que não podem ser excedidos pclos seusmembros.

A lcao foi criada na convenção de Chicago, em dezembro de

1944, tendo sido estabelecida efetivamente em abril de 1947, após a

ratificação dc 26 dos 52 membros participantes da convenção, tornando-

se uma agência especializada das Nações Unídas em outubro de 1947.

É uma organização voltada   à   segurança da aviação civil internacional,

 bem como   à  proteção do meio ambiente. Tem como membros os paísese não as empresas, sendo eles quase 190.

'1. de passageiros   (fitll   pax);

2. apenas de cargas   (fidl   cargo);   e

3. as mistas, denominadas   cambi,   de combinados.

Essa definição é dada apenas pelo piso   (deck)   superior das

aeronaves, j á   que todas elas, igualmente, têm o piso inferior disponível

. 3.3. Aeronaves, Porões de Carga e Equípamentos de Unítização

As aeronaves são os veiculos utilizados para transporte e, não

obstante os mais diversos fabricantes e modelos, apresentam-se em trêsfonnas de configuração, podendo ser:

. '

i.

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,.

Pollcl   com ubas dobráveis

Pal/ef    prancha

..'

Conlainer 

Conlain£'r    refrigerado

Conlainer 

 Pallets   c   COlltaillers

PalieI   para uutomóve,

I~IPalieI    plataforma

COlllainer 

Conlainer 

Container 

O J   ,.

Contaill£'r    refrigerado   COllfainer   p ara trê s c uv alo s co m te to

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o frete no transporte rodoviário é composto, normalmente; da ....seguinte maneira: .. . . .

,-' , : -'1'. '

Fretes

..'_ . '   "

\i, .

frete básico: calculado sobre o peso (tonelada), volume da

mercadoria (metro cúbico) ou por unidade de transporte (car-

. reta, caminhão, etc.), pela distância a ser percorrida;

taxa de .ad valorem:   calculada sobre o valor FOB da merca-doria;

taxa de expediente: pode ser. cobrada para cobrir despesas

com emissão de conhecimento de embarque.

Por tratar-se de um modal onde não existem acordos de frete,

 principalmente em virtude do grande número de transportadores, o que proporciona a livre concorrência, cada transportador tem o seu próprio.

frete e é possível negociar as melhores opções para o transporte da cargadisponível.

.É  necessário, obviamente, cuidado na escolha, para que, even-

tualmente, um frete muito baixo não represente, também, uma baixa quali-

dade do serviço. Esta hipótese, no comércio exterior, poderá trazer péssimos

.resultados para a empresa exportadora ou importadora. Embora não restem .

•... dúvida's quanto à necessidade de os custos serem cada.vez mais baixos, deve.

ser entendido que existem limitações de redução. O limite é aquele que

 passa ~ impactar negativamente na qualidade de qualquer serviço.. ..

A relação peso/volume no transporte rodoviário é igual 300quilos .:....1 m3 (1 ton =3,3 m3).

Os fretes poderão ter as seguintes modalidades quanto ao seu pagamento:

frete pré-pago   (freight prepaid):   tecnicamente ele é pago na

origem, ou seja, na ocasião do embarque, pelo exportador,

frete a pagar    (freight collect):   normalmente é pago no desti-

no pelo importador, mas isto poderá ocorrer em qualquer lugar ..

 Alberto PossettiEngenheiro Civil

CREA.PR 12,979.D

:-.,   -

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,. '

Capacidades de,Carga

As car<lcidadcs dc c<lrg<ldos veículos rodoviários são <lS111<lISvariadas, dependendo do tipo de veículo utilizado e dos eixos disponíveis.

O quadro 4 mostra os pesos que podem ser transportados por algunscaminhões e carretas, de acordo com seus eixos, bem como a tara de cadaveículo.

QUADRO 4

/dguns veículos com seus respectivos eixos e capacidades de carga em toneladas

(tara x lotação)

CAMINHÕES'   CARRETAS

2 eixos   3 eixos   4 eixos (2 x 2)   5 eixos (2 x 3)   6 eixos (3 x 3),

Tara   Lot.   Tara   Lot. Tara   Lot. . Tara   Lot.   Tara   Lo!..

2.5   3,0   6,5 6,5   12,0   20,0   15,0   25,0   15,0 27.0

3,0   3,0   6,0   9,0   12,0   22,0   16,0 25,0   17,0   30.0" 2,5 3,5   7.5 11,0   15,0   25,0 17,0   25,0   - -   -

2,5   4,0   7,0   11,5 15,0   27,0 14,0   26,0   -   -

3.5 5,0   R , O   11,5   -   - -   I(i,0   2(,,0   - -   -

4.0 7,0   7,0   12,0   -   - -   13,0   27.0..0   -   -

CAMINHÕES   CARRETAS

2 eixos   3 eixos 4 eixos (2 x 2)   5 eixos (2 x 3)   6 eixos (3 x 3)

Tara   Lot.   Tara Lot.   Tara Lot.   Tara Lot. Tara'  Lot.

5,5   7,0 6,0 12,5   - - -   15,0 27,0   - - -

4,5 8,0   6,5   12,5   - - -   16,0 27,0   - -   -

6,5   8,5 9,5   12,5   - -   - -   17,0   27,0   •   -

6,0   9,0 10,0 12,5   - -   - -

  . 15,0 28,5   -   -

5,0   10,0   7,0 14,0   -   - -   15,0   30,0   -   - -

-   -   8,0 14,0   - - -   17,0 30,0   - -   . -

-   -   9,0   14,0   -   - -   - -   - -  -

-

  -  10,5   14,0

  - -   - - - - - -

  -

  .'

-

7,5 14,5   ~.  "C.e

-   -   - - -   - -   -.

8,0   14,5  .

  .-   -   -   - -   -   .   -   -   - -

-   -   R ,5   14,5.'   -   -  .   -   -   -   «

-,

-   -   7,5   15,0   -   -   .-,   -  -   - -

I,

8,0 15,0   'C'.

- I   i-   -   -   -   - -  -   . -

8,0   18,0   I

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- -   7,0   19,5   -   -

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  I."C

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R , O   22.5 '. I  I   '   .

-

  - -   -   - -  --

  I

  -  .   :;::'''-':I

Obs.: A correia ou caminhão Ianque pode lransporlar; dependendo de seu lan,ranho. c.é 

cerca de 30.000 lilros. . ..•..

 De acordo   COm  a Legislação Brasileira a   carga   máxiJna   permilida   nos   estra.:i::...s  i

de   .1.~:ol/e/odas l/quidas.   1'/0   /ranspone de   cOIl/ainers   /lilo   e   compulada a   Sli;:: :.::...~~.

7/21/2019 Conteiner

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4.2.1. . Ferrovia   110   Brasil

A primeira estrada de ferro brasileira, denominada Imperial

Companhia de Navegação a Vapor - Estrada de Ferro Petrópolis, foi

inaugurada em   30104/1854,   com uma extensão de 14,5 quilômetros, e

 bitola dc   r,ó76   m.l\'~\, .

 No final de   191ú ,   o Brasil já possuía uma extensão ferroviária

de   28.553   quilômetros. Em   1948   tínhamos   35.623   quilômetros de fer-

rovias. Durante o regime militar o total das nossas ferrovias decresceu

 para   32.163   quilômetros, tendo atingido, em   1990,   cerca dc   29.000

quilômctros. NovascOlistruçõcs, como a l'errovia Norte-Sul (Mara-

nhão,.Tocantins c Goiás), e a Ferronortc (São Paulo, Mato Grosso do

Sul e Mato Grosso) não alteram muito o panorama atual cm face do

ritmo das obras.

As bitolas que prevaleceram e dominam nossas ferrovias são a

estreita, de 1,0 m e a larga, de 1,6 m. A única ferrovia brasileira fora

desses padrõcs é a Estrada de Ferro do Amapá, com 194 quilômetros de

extensão, com bitola de   1,435,   mas que se encontra semi-abandonada

em facc da cxaustão das jazidas de manganês.

A prcdominânciil   é   da bitola dc 1,0 m, no entanto, os projetos

. dc fCIToviasem construção e a serem implantadas são em bitola larga.

Isso fará que a malha dc bitola métrica, ainda que predominante no

momcnto, pcrca importância ao longo do tcmpo.

.'

4.2.2. Privatizaçào

Depois de sua época áurea, no final do século XIX e início doXX, a fen-ovia começou a enfrentar forte concorrência de outros modos

de transporte, em espccial o rodoviário, principalmente com a chegada

da indústria automobilística ao País. No Brasil, assim como em várias

 partes do mundo, ocorreu a decadência da ferrovia, gerando perda de

mercado, estatização e necessidade de se recorrer a subsídios dos cofres

 públicos para sua subsistência.

Aqui, o processo de decadência da ferrovia se iniciou na déca-

da de 20 do século XX, coincidindo com o processo de industrialização. .   .

do País,   culminando   com   li   cstatização das ferrovias que, com raras

exceções, começaram privadas. Parie do mau desempenho das ferro~ias

foi atenuada na segunda metade do século XX com o desenvolvimento

da siderurgia, já que esta incorporou novas e importantes cargas ao

setor, como minério de ferro, calcáreo, carvão e produtos siderúrgicos

semi-acabados c acabados. Isso, porém, não foi suliciente para rcvcrtcr 

a precária situação financeira das ferrovias brasileiras.

Para que o setor superasse as dificuldades iniciou-se em todo

mundo, no final do século XX, um processo de reestruturação ferroviá-

ria. Ocorreram privatizaçõcs no Japão, Grã-Bretanha, Austrália, Nova

Zelândia e América Latina; megafusões nos EUA c Canadá; e a scgrc-

gação da infra-estrutura na Europa Ocidental, com a introdução dachamada competição intratrilhos, ou seja, utilização da mesma via

férrea por vários transportadores.

Seguindo a tendência mundial, no Brasil as ferrovias também

acabaram sendo concedidas   à   iniciativa privada, para sua exploração,

entre meados e o final da década de 90 do século XX.

As empresas concessionúrias iniciaram, desde então, a recupc-

ração das respectivas malhas, jú que elas foram entregues pela União,   à

iniciativa privada, praticamente sucateadas. Passados alguns anos do

inicio do processo as empresas ainda enfrentam dificuldades cm.razão

do estado em que as ferrovias foram recebidas, e algumas delas ainda

estão tendo que suportar pesados prejuízos.

Todos os investimentos no material rodante: que são as loco-motivas e vagões de carga, bem como nas vias de tráfego, as linhas

férreas são de obrigação das concessionárias privadas, embora os ativos

sigam pertencendo   à   União. Isso quer dizer que ao final do contrato,

com direito a uma prorrogação por igual período da primeira concessão,

os bens deverão reverter   à União. Por isso, esses bens são chamados de

 bens reversíveis.

As exceções ficam por conta da Companhia Vale do Rio Docc,

cujos ativos lhe pertencem.

"

"

7/21/2019 Conteiner

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4~j\'i~,I~F","'iá;\£;~~~é~~;". ~'CinTIo foi dito, 'predominÍlp1..~ô:B,ra~,il~s locomoiivas:dieseJ-

elétricas. A potênCia dessas locómoti\iàsvariá'giandemente, indo desde800hp (locomotivas d~ manobra):is mode'riià;docomotivas com quase4,000hp, '

 No passado, as locomotivas possuíam eixos motores, commotor de tração para fazer o eixo girar, e eixos-guia, destinados apenasà  sustentação e guiagem da locomotiva. Atualmente, os eixos são moto-res, sendo montados dois a dois ou três a três, formando estruturaschamadas de truques ferroviários.

Assim, existem locomotivas assentadas em dois truques, cada

qual Com dois cixos, idcnti licadas pela sigla B-B. Locomotivas mais potentes costumam utilizar dois truques de três cixos cada, sendo co-nhecidas como C-C, tomando as locomotivas muito pesadas.

Locomotivas e vagões muito pesados geram problemas deaumento da atividade de conservação das vias, que se não tratadasadequadamente gerarão 'Puitos problemas. Os trechos mais antigos,com ponte e viadutos centenários, têm problemas para receber equipa-mentos modernos e pésados.

1 1 ) VagõesC'onstfllido~ basicamente em aço, .embora algumas vezes o

alumínio s~ja utilizado, os vagões têm seu projeto funcional elaboradode acordo com o tipo de mercadoria que irão transportar. A capacidadede carga do vagão varia diretamente com a bitola, uma vez que quantomaior abitola, mais estável será o veículo. Suas capacidades de transpor-

tédependerri~do tãmanho d6s'vagões~"~dã'lJiíolãTaa   e s tr u tu r à ~ ( j; l V iaférrea, podendo cada vagão transportar desde 20 até cerca de 100 tone-

. ladas de carga, com cada composição transportando milhares de toneJa-das, dependendo da quantidade de vagões e locomotivas utilizados.

É  interessante notar que se um transporte realizado com umacomposição com 100 vagões, transpOltando 10.000 toneladas, fossctransferido   à  via rodoviária, isso poderia significar a utilização simultâ-

nea de 370 veiculos ocupando a estrada, representando algo como sctequilômetros.

Quanto aos tipos de vagão, a diversidade é grande, podendo ser especializado, ou para carga geral, indo de totalmente fechados a total-mente abertos, esses apenas com a plataforma, e apropriados paratransporte de grandes e pesadas cargas e/ou   containers.   Além dessesdois tipos existem outros, como graneleiros e tanques para produtoslíquidos e/ou perigosos.

O vagão apropriado para   container,   denominado comumentede plataforma, apresenta dispositivos de travamento dessas unidades,que são encaixadas por baixo, nas suas extremidades.

O peso do veiculo é denominado de tara (tare),  enquanto a suacapacidade de carga é a sua lotação   (pay/oad),   sendo os dois juntos o

 pcso bruto   (gross weight)   total do veiculo .

.f..lgulls d os  vagões   c~istcntçspara o   transporte ferroviário   silo:.. _~---,---

Tipos de Vugiio   I)nnllltos   T.ounsllOl-flltlOS

f"echado convencional Carga geral

Fechado com escotilha   Granéis sólidos agrícolas

I Fechado especial' com dois ou três pisos   Automóveis

Fec hado isoté rmi co Produtos com con trole de t emperat ura

Tanque   Transporte de líquidos e gases

 Hopper   fcchado (funil)   Granéis sólidos agrícolas

;

. ,

"

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Gôndola com lona retrátil-----

Gaiola

4.2.4. Características do Modo Ferrovíário

"

.,

 Alberto PosseUi

Engenheiro CivilCREA-PR 12.8,,'-'.'>-.

 __._.• ~-'_,_,.;,.-~:.r;._.._•.n__ 

Em nosso país, frnto da malha centenária cm que opera, a

ferrovia apresenta baixas velocidades operacionais e câmbio de bitolas

entre as ferrovias, que lhe conferem urna desvantagem perante o modo

rodoviário, Ainda temos o problema de que no Brasil as distâncias

médias de transporte ferroviário, de cerca de 400 quilômetros, contra

1,200 quilômetros nos EUA, contribuem para seu enfraqueCimento,

 pois ncssc patamar de distância o caminhão   é  mais compctitivo,

O ferrrwiário é um modo de transporte com uma característica

ímpar e limitau' .a, que o diferencia dos demais modos, que é o' fato dc

ser um transpo: guiado, limitado aos trilhos estabelecidos, i1ãôhaven-

do flexibilidade de rotas ou percursos,

A malha ferroviária brasileira apresenta um problema sério ..

que é o de bitolas, que são diferentes entre os vários países com quem

fazemos fronteiras, e mesmo internamente, podendo variar desde a

Por outro lado, a ferrovia opera com alta eficiência energética

 por tonelada de carga transportada e é capaz de transportar grandes

massas simultaneamente, o que lhe pernlite obter economias de escala

apreciáveis, fazendo que o frete ferroviário, para grandes volumes, sejaconsideravelmente mais baixo que o rodoviário,

Além dessas vantagens, podc-se somar outras como a inexis-.

tência de gastos com pedágios; melhores condições de segurança da

mercadoria, seja no que respeita a roubo, seja pelo menor índice de

acidentes; menor poluição do meio ambiente.

O balanço dos prós e contras mostra que o modo ferroviário

tem boas perspectivas de se firmar como um transporte alternativo

 bastante conveniente às condições brasileiras, de grandes distâncias e

necessidade de fretes compatíveis com a sua renda nacional e com o

 poder aquisitivo do seu povo. Assim, o grande objetivo atual das ferro-

vias privatizadas é, de um lado, revisar a matriz de transportes no Brasil,

trancamente favorável ao modo rodoviário c, de outro, potencializar o '

desenvolvimento das novas lrontciras agrlcolas do Pais,

4.2.5. Bitolas e Soluções

 _ ~ _ ~ ;~ -: , ~ ; -, ~ ,- ..,/:;~:f'.,   > ,i   i

(.~:':I~ipos~ e:Y a 'gã o   ,i   í " '' : ;1 ' " . ).',Pro,dútos   Transporta~os';,'; "> , '. •   -'o '," -, • ' •• '   I

 Hopper   ab~rto(fu~il)"   _ 9 :d f n ~ ts :-,~6,tidosc ~ m o   rriinérios,\ca~ão.,-;. .etc. -, ..

Gô nd ol a( se m t et o) ,. , . . , Gr an éi s: só li do s c omo m in ér io s, c ar vã o,'   '.   ,

elc.

Granéis s6lidos agrícolas

'Animais ..==;'Y_;;:~_•.

 Note-se que os vagões tipo   hopper    possuem piso contendo

funis para possibilitar uma descarga mais rápida dos granéis, Muitos

vagões gôndola, sobretudo os empregados no transporte de minério de

ferro, possuem engates especiais que permitem que esses veículos

sejam virados de cabeça para baixo para descarga, mediante o empregode equipamentos denominados giradores   (car dumpers),

Os vagões são abertos ou fechados em função da maior ou

menor habilidade da mercadoria suportar fatores climáticos, Assim,

 produtos como c arvão, minério de ferro, brita, etc, são transportados em

vagões abertos, enquanto que grãos, cimento, combustível, etc" reque-rem vagões fechados ou hcnneticamente fechados,

Plal~()~:n~':'()~l:IIcrai~~-;::;heeeiras   I Madeira, graude, volullles

Plataforma sem laterais c sem cabeceiras, Automóveis,   containerst

grandes yolumes

:(

' , : , !   i,'~

",

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 Não use gancho Não agitar Frágil

Manuseie   cf    cuidado

Marcas e Símbolos para os Acondicionamentos de Transporte

Içar aqui

.'

I , , 'iI

I

I

Este lado   pl   cima   Proteja da luz

I , , I

i, '/'I~'

. IV

Mantenha seco Centro de

. Gravidade

Proteja do calor 

• &. N° de camada.

máxima   plempilhamento

Mercadorias

 perecíveis

 Não rolar 

I' "I

 J ,,\-'"

Coloque

carrinho aqui

Proteja do frio

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Ientiíated    Contar,rier ----ç----------- -_.-----------

so   S:;:e Type Code: 22 VO

' - - . . . , , - - - .

20'-----------------~..----~----_  ..  _ - ~-----_.

Especially for cargo which needs

ventilation.

Fork-lift pockets for loaded

containers.

Ventilated Container 

Natural ventilation is provided   by   openings

in top and bottom longitudinal rails.

The labyrinth construction of these

ventilation openings ensures \veather-

proofness.

NumerC'~5lashing devíces on the top

and bot,:,m longitudinal rails and

the Corí,~í posts. Lashing devices

have a ;:=rmíssible load of 1000 kg

(2205 Ic.s, each.

34

20'

Construction   I   Inside Dimensions   Doar Openina   i   Weiahts Capacil'i :

I   Lenglh   Width Heigh t   V.,Iidth   Heiglll

IMax. Tare Max.   i

Gross   Payload

I   n r    mm   mm   rnrn mm

I  kg kg kg   m3

  ,fi fi fi fi   Ibs Ibs Ibs cU.ft

8'6"  high

I   Hapag-L1oyd

I

Serial

Number 

I

Foot-note

Steel conlainer 5888 2325 2392 2334 2290 30480 2400   28080 33

with corrugaled   19'33/4"   7' 7 112 "    7' 101/8"   7'77/a "   7'61/3"   67200 5290 61 910   1167   I

walls and \vooden5895 2321 2392 2340   2292 30480 2490 27990   33   :

floar 19' 41/a "   7'73/a "   7'101/a "   7'81/a "   7'6~/.j"   67200 5490   61 710   1167

HLCU 255 500 - 256 999   ,)

HLXU 250 000 - 250 599

HLXU 250600-251749   ')~'I

Remarks:

1)   10 lashing rings on each lop longitudinal rail: particu!arly suilable for the transport of hanging garments racks.2)   Provided witll e:.:tra lashing rings/bars for the transport of Iiner bags in the comer posts adjacent to the corner cas,ings.3 )   ISO size type code: 22 VO

35

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Technical   s~ecification   and illustration

of electric ::-:ugs see page 44.

Voltages: éSO V/50 Hz to 460 V/60 He

(ali refrigea:ed COi1tainers).

(exceptions footn~te   1).

Container    are   designed to inaintain

the cargoe:; temperature.

The cargo snould be precolded

sufficiently.

Please note maximulll stmvage height in

below tabJe and as indicated by red lil1e

inside the container in arder to ensure

proper air circulation.

Dedicated equiprnent for   cl1elllical,.

non-foodstuff cargoes.

Other series solely for foodstuff cargoes.

Low power consumption.

lntegrated datalogger storing   ternoera-

tures and events hourly.

ATO-DLO   certification for flowerbulk.

Controlled fresh-air supply with up to

280 qm/h.

Only use of environmental friendly

refrigerants.

20' Boxes   \lvith   up to 29.9 qm capacity.

Cold treatment available   (AS DAI.

De-hurnidification option availab!e.

Container available for set points aslow as   -2fO   C.

State of the art insulation factors,

Especially for cargo \'.'ilich nesosconstant temperatures above   o' :;910v./

freezing poillt.

i=iefrigerated Container    (T=-~perature~lm::~oiieo.~' _C_OI_lt_3irie_'_1   2 _ 0 _ .t 

iSO Size Type Code: 22 R1

(22 R9)

36

Refrigerated 'Container  20'

Permitted temperature setting:

+   25°C to - 25 ' C

(+   77 °F t o - 13 ' FI

The set temperatures can be kept

as long as the difference between

the ambient temperature

and the cargo temperature

does not exceed the followingIimits:

For heating 42°C (76°F)

For cooling 65°C (117°F)

Construction   Inside Dimensions'   Doar Opening   I   Weighls CapacilyLength Width

I  Height Max.stow.   Widl h Hei gh l   Max. Tare   Max.

Height   Gross   Pay/oadmm   mm

I  mm mm rnrn   mm   kg kg kg   1113

fi fi   ft ft   ft ft   Ibs Ibs   Ibs CU.ft

8'6" high

Hapag-ltoydSerial

Number 

F o o t - Inote

I

Sleetframe,   5479   2286

I  2257   2157 2286   2220   i   30 480   I   3160   27320   28.3

Sandwich walls   :17'115/8"   7'6"   7' 41/a" 7'1/a"   7'6"   7'3'1,"    !   67200   6970   60230 1000,

2268 2168 2291   2259   30480   3050.   27430 28,45459 2295   I17'10'ls"1 7'63/,"   7'51/,1"   7'13/6" 7'61/8"   7'A7/ô"   67- 2 00 6 720   60480 1003

5448..1 2290   I   2264 2164 2286   2260   30480   3060   .27420   28,317'10'/2"   7'61/6":   7'51/8"   7'l'/s"   7'6"   7'5.'   67200 6750   60450 1000

5534 2316   2331   2231   2316   2290   I   20480   I é   0 30 27 450   29.918'1'/5" 7'7'/8"

  ,7'73h"   7'33/./'   7'7 1 N'    7'6'h"   i   67200 -::680   60520 1056

5529   2316 I 2 331   2290   2316   2290 !   30480   I   2960   27520 29.918'15h;'   7'71/6"   i   7'73/./'   7'61/8"   7'71/0"   7'6~/s'"   i   67200 G 530   60670   1052

5535   2284  ,

  2270   2224 2290   2264   ; 30480   i   :29-12 127538   28.718'1;15"   7'57/6"   i   7'53/8"   7'3'12"    7'61/a" 7'51/:"   167200)   G ...190   60710   1014

HLCU   270521 - 271 070

HLCU   170000-170149 .)',

HLCU   27, 071- 271 220

HLCU   271221 - 271 470   < ,

"LXU

HL XU

HLXU

Remarks:1)   Can atso be used witi1 vottage 200 V 50 Hz lo 220 V / 60 Hz.2)   Suitable for clip-on generaiors.

3)   Prepared for being equipped wili1 additionat cargo temperature sensors   fUSD.;".\.~) De-humidification option installed.

5)   Not to be used for foodstufts. ISOsize type code: 22R9

7/21/2019 Conteiner

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• •

40'

Technical specification and illustration

of eJectric plugs see page 44,

Voltages 380 V/50 Hz to 460 V/60 Hz

(ali refrigerated containers).

Please note   maximutll   stowage height

in below table and as indicated by

red line insíde the container in arder 

to ensure proper air circulation.

./

Suitable for Clip-on generator.

Especially for cargo which needs

constant temperatures above   01' below

freezing point.

The cargo should be precolded sufficiently.

Container are designed to maintain the

cargoes temperature.

Other series solely for foodstuff cargoes ..

Dedieated equipment for chemical/

non-foodstuff cargoes.

Low pawer consumption.

Only use of environmentai friendly

I"efrigerants.

!,ltegrated datalogger storing

temperatures and events hourly.

,ü,TO-DLO   certification for   flowerbulk.

Controlled fresh.-air supply with

up lo 280 qm/h.

De-humidification bption available.

Cold lrealment available (ASDAi.

Contail18t"   available   fOI' se! poínts

as Im\! as   -2r   C.

St.?.:.e01 the art insulation f2..ctors.

~efrigerated Container   (Temperature Controlied Container).---------------

.:0   Size Type Code: 45 R1 High Cube

42R9

38

High Cube Refrigerated Container / 8'6" high Non Foodstuff    40'

Construction  Inside Dimensions   Doar Openina   W.;;Qhls ICapacity

Length   Width   Height   Max.stow.   Width   Height Max.   Tare   Max.   IHeight   Gross   Payload

mm   mm   mm   mm   mm   mm   kg kg   kg   I   1113

fI   ft   T I   ft ft   ft   Ib s   Ibs   lbs , cu. fi

29400   I   60.0648 20! 2 120

Permitted temperature setting:

+  25 'C   to -   25 'C

(+   77 'F   to -   13 'F)

The set temperatures can be kept as long

as the difference between the ambient

temperature and the cargo temperature

does not exceed the following Iimits:

For heating 42 'C (76 'F)

For cooling 65 'C (117 'F)

Hapag-L1oyd Foot-l

Serial note INumber-'-

L   --L~_.J!

IHLXU   770000 -770 149

DHLCU475000 - 475299 'i

I.HLCU 476000  c  476499   'I

,

HLCU477200 - 477499

HL CU 477 000 - 477 i99   ,

I

HlCU 477500 - 477 999

. H L C U 4 78 70 0 - 4 7 8 79 9

HlCU 478000 - 478 399

.

H L CU 4 78 40 0 - < 1 78 59 9

I

HLCU478600 - 478699

9'6" high

Steellrame,   11643 2 288   2498 2378   2288   2517 3 0480   4180   26 30~  I   66.5Sandwich walls   38'2"   7'6'/8"    8'23 /l'    7 '9 518 "   7'6'/8"    8'3

'  /8 "    6 7200 9220   5798023-48

11575   2294   2560   2440 2286   2570   32500   4300 28200 :   68,0

37'115 /8"    7'6'/4"   8'.1'./:;'   8'   7'6"   8'5'/a"   71 650   9480 62 170   I   2.100

11568 2290   .2~O9   2389   2290   2473   3 2 480 4 240   I   28 240   I   ';0.4

37'113/,"   T6'/e~   8 '2:.!~N    7'10"   7'61/8"   S'P!B"'   71 600   9350   I   62250 2345

11580 2288   2.198   2378   2288   2517   30480 4180   126300   I   G6.2

37'117/8"   7'6:/9" 8'2:/:" 7'95/6"   7'61/8"   8'31/,(   67200   9220   57980   !   2370

11580   2290   2513   2393   2290   2522   [3D 480   4180   126300   i   G7.0

37'1F/s"   7'61/8"   S'T   7' 1Q1/l'   7'61/8"   8'3:;~'"   67200   9220   57960   í   : 23, 0

11580 2286   2528   2408 2286   2545   30480   40001

  26480 I   i3i .0

37'117/8"   T6"    S.3H.   7'103 / .•"    7'6"   8'4'/&"   67200   8820 : 58360!   23G6

11580 2286   2515   2395 2286   2535   30480 4150   126330 :   6/.0

37'117/8"   7.6'.   5'3"   7'101/ < \ "   7'6'.   8'33/1"   67200 9150   , 58 050   !   1 ) 3 6 6 

Remarks:1)   Can al50 be used v'/ith voltage 200 V I50 Hz to 220 V / 60 Hz.2\ Prepared for lJeing equipped with additiona~ cargo temperatul'8 sensol-s (USDA).

3'?

7/21/2019 Conteiner

http://slidepdf.com/reader/full/conteiner-56db1fc8a9ede 30/51

High Cube Refrigerated Container    40'--~---c.~~-----_._------- , ~

::"emlit~ed telllperature setting;

.25 'C   to -   25 ~C

.~-77 'F lO -13 ~F)

The set   tell1per<:!tu~-es   can be kept

as lon~J8S the difference between

tl18 arnbicnt ternperature

anel  tile   cargo ternperature

does not exceed the fo,llowillg

limits;

For heating 42 "'C (76  "F)

For cooling 65 ç,C(117 ",F)

,-----,--" ,I

Construct!on  Inside G: ,~~":3.O:,S   I   De);)!"   Op'21Iiil~:]   V'/eiçi:~s

L,~!XiClt:i   I   Hapag-Llovc   F, c c -

Lengttl   Wie::'   ~ - . , 1 " " - - ' " '   \',.iidti;   H ,,, ,!c Ii1 l   1\IU.lX.   I   T~re   1   tViax   Serial, . " : " ' 0 . 1 , 1 ' ' ' : : ' . .s,o,.1   r: ::.:-

.'. ',helghl',   . .

Gmss   I   I   Payioad   I I   Number 

" " , , ' I   nlm   I  Ill'll   kg kg   kg   111

3,

mm   I1lrr 

1

111111 1ft   "   ír    it   Ibs I   Ibs   1 Ibs   cU.ft . . J

"

I   1 t .

H LX U 4 76 65 0 - 4 7 7 99 9   !   II i,

,   ,HLXU 4,:)750-47598"\   I   .-,'i

HLXU 478000 - 478 599   I . - ,   !

HLX U 4786°9 - 478   999   i . ; ,   iI   !

HLXU ôlO 000-670 399   I  :.

I,HLXU 870400 - 672 899   i   'iO ,   I

I •

HLXU 872909 - 873 399   I ' , '  'j i.

H L XU 4 7 5 0°9 - 4 75 2 9 9 1~.HLXU 476000 - 476 649   I   'i   !

H LX U 4 75 30 0 - 4 7 5 74 9  i ~ ; Ii   I

9'6" high

Steelfrarne.   11578   2295   25S0   2425   2290   i   2560   304801 4640   25840   I  67,8

SandvJich walls   37'1"13/4 "   7'62;,-   I   8' " , : , :?i~ "     7'11   'h"   7'6::2" 8'43/.;"   67200 10230   56970   2 3 9 .::1

11585   2 2 S ' : .   2-"-   2405   2290   !   2.190'   34000   I   4190   29 81~   I   6/.0:J,-:J

38'   7 '6 ' "   S'3.:',:'~"   7'105/3"   7'6Il-:( I   8'2"   74 950 I   9240   65710   I   2366

11577   226~   2 5 : : ' 5   2400   , I   2236   2490   34000   1   4 110 2 889 0   6G.8   i

37'l'13 1l '    7'6'   S'O,/;'   7'.10112" 7'6"   8'2"   74950 9060 65900 2366   I

240,   i   229-1+-

6,.0   I11577 222': 2532   2550   I   34 000   i   419°129810

37'113 14 "    7'6'   8'3~lô"    7'103/ ," -. '~' /. " 8'.'F/.~" 7LI950   9240 65710 2366" I I 0,-,

11583 228'0   2532   2412   2294   I   2550   34 000   4 í20   29 88~ I   67,0

38 "   7'E'   S'3s/s"   7'11"   7'6"" 8'4"1-"   74950   9080i,1 -'",   65870' 2366

11595   229~   2542   2402   2294

i

  2550   34000   419°129810   6/,7

38'112"   7'6;/'-   8'4"   Ti0'/:.!"    7 '6 1 -,1 .,"   S'4'h"   74850 I   9230 65720   2390

11578 2280   2525   2400   2276   24(1 34000 4150 29850   66,8

37'113/4"   7'5'/,'   8'33/8"   7'101/2"   7'55N'   8' 11/~"   74960   9150   65 S11   2359

11578   228,   2525   2400   2276   2,171 34000   I   4240   I   29760   68,8

37'113/4"   7'5'.""   8'32/5"   7 ' 1 011::(   7'5S.h"   8'  1'/1"   74960   9348   i   65609 2359

Remarks:t)  Can also be used with voltage 200 " ,: 50 Hz to 220 V !60 Hz

2 )   Prepared for being equipped with ejdiiional cargo temperature sensors (USDA).

3 )   De-humidification option installed.

40

Insulated Container    Porthole Type

ISO Size Type Codes: 20 H O /   42 H O

20' /40'

II"

; . , '

"'-""'.---==_==='=   =====--'= _~   "':7r~~   H ~ ~   ;=00~I   r i   r;;,.~~'~_   < ~_-~,-c~__=-fC>-----'- - - ' . i .

l i

I

, I   I\!i   I',"   - - ~ - > - - -   I ,I -   IIn~d -~

i   I -

~/. , , ~ I I / ~ ~ ~ /

m:!=-/-~

Especially for cargo which

needs constant temperatures

above ar below freezing point.

Temperature is controlled by

ship's/terminal's cooling plant

ar "clip-on-unit".

The air, delivered at ,the correc

temperature, is circLilated in t~-=

container through two apertuf'=:; inthe front wall (supply air viâ t[--:-

lower aperture, return air via F-=

upper aperture.

. Walls in "sandwich~constructk: _..

with Polyurethane foam to

provi de maximum insulation.

Possible temperatures inside   1--:;

20' containers, depending or-:

specification of respective coe. :--;9

devíce, from abaut   + 12' C to

 _25' C (+54' F to   -14' FI.

. • .- - - -   • . . . . • • . --~". . • . .

Please note maximum stowage height in

below table and as indicated by red line

inside cOlltainer in arderto ensure propel'

ventilation.

Possible temperatures '.inside the

40' containers, depellding Oll

specificatioll of respectivecooling

device, from about +130 C to-22" C

(+5]0   F to   -R' F).

"-:1 ..•

• •

/

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Elçctric Plugs   011  Refrigerated Containers

380/460 V plugs:

-lpoles   accorcJillçl la   Ct:"E

 According to ISO 1496-:::'

a,nnex r\~.

Earth contact in 3hr   position

according to socket.

200/220 V plugs:

-lpoles.

 Accorcling to ISO  14~ji:._~'

::l.Illlex   O.

Position of earth contact according

to illustration.

O.:;pending   011pO':.:?t   soul'cesreir'igerated   contair,"Õ.'r-s   are   ê(~_  ií)í:J'?C

v.'ith 1   ar    2 plugs

380 V/50 Hz to 460  \1   60 Hz   C .2   ; ',1

200 V/50 Hz to 220 \/ 60 Hz ,.-::::,?I ...

There are fixed cab:-2~\:vith   a " - :: ng !'h .

D f    15   m   (49  fi).

Couplings for adaV:=I's 31'ea'.2i:abie.

 Adapters are subject to corres~

ponding safety rE:~gulations.

E.Jlill C',or"ltz:cl

~-'!~~~:~,-t~:.~~:,_ o

" .   ">"i)F>:-::--_:.<..~:?,

:ili ser-ies

E<J;"dl COI",I::,

~.;'"

;~~f\''\   .\\\,   :'.

 j ! 1 1

di

som",   $-;on",s

44

Essential Conversion FactorsTO OBTAIN

MULTIPLY NUMBER DF   BY   EOUIVALENT

°C   °FNUMBEA DF

lnches/inr    25."   Millimetres/mm   , 3D   +   85 .;. 3-ê

Feetlftl'   O.2'}":8   Metres/m

Millimetres/mm   0.0394   Inches/in!"- ---+80

+  25Metres/m   3.2:1   Feetlft)'   +  75

Sq. Metres/m   10.7539   Sq. Feet/tt   , 70

Sq. Feetlft   O.C029   Sq. Metres/m   , 20

Cu. Feetlft   0.C283   Cu. Metres/m

Cu. Metres/m   35.2:5   Cu. Feetlft , 15  -t=-   +60

Litres   0.0-353   Cu. Feet/ft

Cu. Feetlft   282'7   Litres

Litres   0.2642   U.$. Gallons   , 10   t=   +  50

U.$. Gallons   3,1:J   LitresLfues   O .L 2.   U.K. Gallons

I   +   5  ----:-I=-+  40U.K.   GaUons   4.:::";61   Litres

U_K. Gallons   1.2001   U.S. Gallons

V.S. Gallons   0.£.327   U.K. Gallons   I   o- - - - t = = =   +  3 0   32

Kilog"ramslkg   2.20.46   Pounds/lb

Pounds/lb   O,~::36   Kilograms/kg

I

- 5

Long Tons (2240 Ib)   1.0i 605   Tonnes (2204.62 Ib)   , 20

Tonnes (1000 Kg)   O.~:..12   Long Tons (1016.05 Kg)   i

Bar    14.S:;-1.   PSI  - 10   I

!'SI   O.'=.:~95   Bar   • . 1[-

IlnehesHG   O.':'5i2   PSI   - 15

PSI 2_'=~.J   Inches   HG

IiCglsq. em   14.2.2~   PSIo

PSI 0=-'J3   Kg/sq   CIll- 20

II\gIsq.   cm   0.£307   Bar    - - 10

Bar.   F:~   Kg/sq.   crn   - 25 -

K gl sq . e m .   28.~;6   Inches   HG

- 15

IlilChes   HG   O.c.~~5   Kg sq. em  -   - 20

~egr.ees Fahrenheit   S/S_-=.f:er    Degrees  - 30

sum-acting   Celsius32

  . . . . . .  ;.

(Certigrade)

li1egres Celsius   9. S. ";d    Degrees ~~/(Centigrade)   ad, : : ?:2   Farlrenlleit   . - : :

•. : . \5   ~• •

  --   /

7/21/2019 Conteiner

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Insulated Container    20'/40'

Co:~.:::'..ctiOi~  Inslcis DimensiOll$   :   Dc'c:   '2 1 0 1 :-,Ç :   \;'/.:IÇ:;   ,:s

; C ::~;J,:Cd:.L-::nç;ih   !   V.fj':ir:l   !   Li,:/., 510  ' . ' . 1   V'ii\~jtl'   H'3IÇ:'-:   j'. I , , 1 : - : .   ,   T,,,.   L.U::

I heiçr!ll   I   Gross   I   P:~'..!n0d:;"~l   Ilól,-   I   111111

I  1111)1   nlil   f < . Ç ] i   t'<i   k ' J   I   Irl~

;i "   !   fi   f;   Ibs   Ih"   I')::'   cll.it"

:_ , ,{ .] _ ?, •. . " ~ _   20~, ....;) ;:":' i   "I

': 7 , , :   2j D - 27 4 ;: "::; :)HL\L

HL\!:   ~--":Or)-27.: -;.:.   'J

~~:~.~;<....~.-:j   IFOOt~l

f\!l.;~'::~' : no

t81

---___JIHlC','I

-------~----.   ----;----.228,3   206,   2.~ 000   I   2 55(1   i   21   -i:3C ,]   i   25,,;   I

7'6" 6''), 52910 5620] ,;( 2~'G i   933

201.:1

G '7 1 / . : "

2286

7'G'

5 72~   !

18'9:;"~" i

15770   i   2260   121-10   2'260   --2090   12-1000   2~lOO   21100"r-2/.5

1'8'11'1/'1 7'S"   I   6'11"   /-'5'   6'10' 152910 6390 "6520 071_~

!   5 770   I   2260 , 2110 2260   20£1~1   27 000 2 900 2"1 100   I   27.5   ii1B'lh';,;"i 7'5"   6'11" ,5   0'10' 59525 G390   5313:'i1   971

8' high

Steelirame.

5011O':.ICil   v/a:ls

"

8'6" high

Steelframe,   I 11 840   !   2286   2193   30480   3850 I   26630   I   60,6Sand\...ich \'\'alls   138'10'1.;,"   7'6"   7'2:-.<."'   ô7200   8490   I   58710   21-W 

n810   2286   2300   30480   3650 I   26830   I   59,S38'8?!-,,"   7'6"   7'0- ':"   67200   8050   59150   2112

40'

HlCl' ,- - -'O   1- \ ~'.,   I ' " ~,'-,-0--"'("'::::' ~)

H L X l J . : - .. :   ;50 -   --17 .1 2":; '   i ~ )I

Remarks:

1 ) Used solei)' in tÍle Ãustraiiah\Je\'l Zealand service.2) Used solei)' in tile Caribbean and Sauth Alllerica Wesl   ~OêlSI  ~:r'.'ices.

42

Tank Container ISO Size Type Codes: 20T5  = 8' high22TO =  8'6" high (22T5 / 22 T6)

20'

c=-=

,=   =

Hapag-lIoyd provides tank containers which are appro'.'ed

to the highest standards, Depending on the characteristics

of the products to be carried lhe requirements vary,

Hapag-lIoyd offer their services on operational, technicaland regulatory questions.

:~;Separate tank fleets are available for:

FOODSTUFFS, e, g,:

- Alcohols

- Fruit juices

- Edible oils

- Food additives

CHEMICAL PRODUCTS, e, g,:

- Flammables

- Oxidising agents

- Toxic substances- Corrosives

-::-~

For the cleaning of   t8.I'~:Sand dispo sal

of residues tariff ruJes apply. Tanks .

moving in a dedicated service are

exempted irem such rulas until th-=:

dedication is termin~ted.

For more details please contacl your"

nearest Hapag-Lloyd oHice ar agent

and let Qur experience work for you,

Certain danaerous oroaucts must be car-

ried in lanks- naving no openings betm-\'

the sllrface lever of tl19 liquid, Such tanks

must be discilarged throllgh a sypholl

pipe by eitner pressure or purnping.

National road rail 'N€dgilt lirnitatibns

have to be maintained \,'/hen arranginQ

land transpons.

Tanks must be filled to not less than

80   %   of their capacity to avoic=.ianger-

ous surge/swell during transpo;,:.

Tanks rnust not be filled to   100  ;'ó   of their capacity, Sufficient ullage space

shall be left - which must be 0-=':9r-

mined depending on the therma.:

expansion of the product to b"2.:arried.

: : :

'13  ",'r<: )

----_.-

7/21/2019 Conteiner

http://slidepdf.com/reader/full/conteiner-56db1fc8a9ede 33/51

<~--------- ._-------------------------

Container Size Type Codes according to ISO 6346---- . . • . ~._~------------------------

1.I;lJ!.l~J.I.I,  l~'(!(l':/!l\;d .j1llCj jOX19hlfm.Je0sc_QconlniOli.rJy.p_C.$

.;.~

• • • •

22P3

22RT 22R1

II '

II '

42UT   421J1' l i

45UT   45U1

~_.._~_._____ I

ISO   ISO

:-;i.:,:   'IVI "',   Typ,.   Siz'e

(Lxi-li   Grollp   Type

I   2

:'(] : - : ; - ;   (,i - I ) . : 1111   1:)llrpO:;(~   20GP   20GO

I   , ' I r . 0 1 , ' ,   (;1:11';1;\1 V'UIPOSC   22GP   22GO

22GP   22G1

I   , ' 0 ' , , , , : , , . .   r  i, '11+'l;iI I '1IIIlll::,-,   (F,lllldini.~r)   ~~::.'Vll   2 2 ' 1 2

:';''111   :'?V~\ .

"1)' •." ., Ij'-III.I:ll"d   :~2VI[   22VO- •.. ",li I,

120"'3"'"

  13l.1lk   22BU   2280

20';.:R'(;"   0P'::/l Top   22UT   22U1

20'x3'G"   H,II"cJ\op   22UP'   22U6-

20'x1"1   'i.;"   PI;liiorlll   29PL   29PO

20'xé)'   FIi:lI (ílxecj ellcJs)   20PF 21 P1

20'>:1:\'6"   1:1.:11(fixecl ends)   22PF   22P1

20'xfnr    FI<ll   (collapsiblel   22PC   22P3

20';.:8'6" Fl8l1coll.. flusll folding)   22PC   22P8 •

20'x8'0"   Refrlgerated   22RT   22R1

20'x0'6"   Refrigerated (no foodstuffs)   22RC'   22R9 '

20' ;- :8 ' I nsulOl led   20HR   20HO

20',:8'(;" Tank (non-cJangerous liquids)   22TN   22TO

'10':-:8'0"   Gi'!l1eréllPurpose   42GP   42GO

42GP   42Gl

.j(   j' :';~J'  I ,"   lliqll   ClI\J(;   CF'   45GP   45GO45GP   .\5G1

,H),:~W(;"   1. )li'.' 11Top   42l1T   ,12Ul

Hj.'x8'o"   Hw(llOP   42UP'   42UG'

40; x9 '6" High Cube Har dt op   45UP'   45UB'

clO';(~'   Pléltionn   49PL 49PO

40':.:S'(j"   FLlI (fiY.eclonc!sj   42PF 42P1

,1 0 ':-:8 'G "   Fln\ (collapsible)   42PC   42P340'>',(\'(-i"   Flnt (coll, , flush folding)   42PC   42PS'

,IO'x9'(1"   FiaI (collapsible)   45PC   45P3

'\O';.:0'Ô"   FI[l[ (coll.. flusll foldinq)   45PC   ,15pa'

'\O';.:B'O"   r:\81ri~1~r.:ltú(1   42RT 42R1

40'x8'6"   RAlrigerélled (diesel gensel)   42RS 42R3

40';,,3'6"   Rdrioeratec! (no foodstuffs)   42RC'   42R9 -

,IO'x!..!'!)"   Ar~lrioer;]led   45RT   45R1

.10':<9'6" RdriqeratecJ Ino loodstuffs)   45RC- 45R 9'

, IO'xa'6" In~>I.I I<.1led   42HR   .12HO

c,.''',   r;'i ,o" •:., trl", '" ,'I"tI"";" 1" :",<1"~" d'~ """h<,<1~s "on-ISO"",   • " ,p : ,,, .. ," " " ',   I","" ['''''''''"<-'1

11,":,,'1   "''1"",''11,,' ,1.,,; ",I~j(I"Ul!l" hii,

•,. "r.'"'' .•;0" , A . " , . "    '1:,"~",  i • : ' , , "

ISO ISOType SizeGroup Type

di' di'

1a 2a

::!;N~~

22UT 22U1

42P3

45P3

42RS 42R3

45RT 45R1

Issued 2002

Hapag-L1oyd Container Une. Container service . D-20079 Hamburg

Internet:   www.hlcl.com

J

7/21/2019 Conteiner

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" . ' "

Dpen Top Container  20'

2Z'iO :23230 32.0

. . . . i   ~!,30 62240 1130

2350   i   23130 32.5

5~.1_'4.6

.iFOC't-,

i   n::.~e1

Hapag-UoyóSerial

Number 

H L CU 2 6l J 6 00 - 2 '3 .1  3 ' 09   iHLXU 260 000 - 250 SJ9   i

H LXU 2 60 85 0 - 2 6 1 5 g9 'U'

i ,~------   --'--'

n l" .

cU.ft

i-=eylD3c~;g

Ibs

 ____ :àOaclly

Illlli :ll1l'   \~I ,   kQ: t   II)s I.   Ibs

589719'4'/:,"

5888 .~.:-::   .23G 5 -T - -~ : : :~ ,15 - - -   20 . ,50 I

19'32 /.:"    i (;   ,{'9" 67200   I~-_~. ~ " ~. J

;-'-~;;.- :~3Ti   "-0'""'1   30 -130

{'g'-,;-"   ('8','   G ~ ,7 200   !

-'"--.l;

'::';1-' 1~Stll1CtlOIl

8'6" high

Steel   cOlltainsr I:.'iih

cornlg:1ied \7alls.

!,\'oodell floor (mdremovable tarpaulill

--  --   -.-_._- " . '-----,  ":''''C'VaL'."

~,or n,"","",-~_. __ 

, - - ; : : ! ' I   I 1, '----13--, ,-_ 

,: I I

I !...H"-~~-----'   iK

!(----

 __ I   I

 _ I

Hapag-Lioyd

Serial

Number 

rleight

H I I KBetween   Up to

IUp to

top   doar    top

rails   heade

I

rail

rnm   Illlll   mm

1 1   ftI

ft

Doar Openings

I I V'lidth----IL_

. I   i   F G

I  1   A ,t

11   I   r . . • .1ax   doar 

s   I   I   header I   Illlll Illlll

: 'ft   fi

Root Openings

I   Length VVidth

i A   B   C   D  I

E

IBetween , Fl"Ont   Door I

Max,   gusset Max.   Between   , 8etwee

plales   gussets  ,

gusset

I   mm mm mm   rnm   mlll

I ft   fi   ft   1 1   1 1

8'6" high

5415 5360 2205   na   1880

17'91/8"   17'7"   7'23/,l"   na 6'2"

5439 5338   2230   na   1902

18'4"   7'33 /4"    na   6'27  /E" 

12335   1880   2205

I2280   I   2125

I

I

,'S"   6'2"   7'23/.••'-   7'5',',  ,

6'115/f",2338   1902 2230   I   2280 i   2231

7'8" 6'27/2"   7'32 / . 1 "   7'53/~" I   7'1"

HLCU 264 600 - 264 899

HLXU 260000 - 260 849

HLXU 260 850 - 261 599

22

Open Top Container ISO Size   Type'ICode: 42 U1

40'

. Especíally for - overheight .cargo

- loading from top síde. 8,9.  by  oalle

- loading   frOIll   doár side, 8.9, vv'ithcargo hanging from overhead 1ackle

If required: we can provide disposable

tal-P3ulins. For fastening tarpaulins.lashing bars are available on the outside

of tile vl/3lis.   Using   one \Nay   tarpaulinsI"8quires the corner castings to be

accessible.

i~umerous lashing devices   011   the top

2nd bottom longitudinal rails and the

corner posts. Lashing devices have a

,-erm;ssíble load of 1 000 kg (2205   Ibsl

23Ch.

Doar header can be   sVv'ung   Qut   Oll   ai!

open top containersDimensions of reef and doar 

openings please see page 25.

23

7/21/2019 Conteiner

http://slidepdf.com/reader/full/conteiner-56db1fc8a9ede 35/51

40'

HL CU 4 G l 5 00 - " G 1   7 ":9

HL XU 4 60 00 0 - 4 6 0 7 99

HlXU 460800 - 462119

, I

Hapélg~Lloyd iFJoi-1

Serial   I   ;lo,e   !

!Jumber I'

~_~I~

2 6 ,"':

23~i5

23-'f7

!'8~N'

lTliil

It

!   12029   i   2342   2376

!   395/2   I   7'8~1E"    7'9',//

12 022   2345   236539"5;/.;'   7'81/~"   7"9;h"

12   030   2350   2377

39'55 /E"    7' 8 112 "   7'91/2"

8'6" high

St~el   CC,:':.;' 'ler    ,-.viil)

>_~O;-nlqo.l7-G ':.',llls.

: - :OOOSi I   í,.:,:]r    an d   :j

(':?lllo'.'8i:,i,"" I;'ll'palllil~

;)pen Top Container ----------------'---.--~--~--------'-.-_--_._-

 _, i._'-,S_!c_,'8_DiIll0IiSi0I1S : \",:'.3:(:11[3 _.~...,.", ~:;~:-,'::c;'

L':::W~l;,   \ '-,I: : :ltl1 :_ _ - H.;"'t-, ..--   ( - - O C i , - - - ; : : ' : - T   T : ; ; ' , , , - -   1.:-'

i   ['o/liddre ';:cJ",   i   C;:"O SS '

111111   I "   illlT, ',1'1',   I , '   K0   i-,qfi   fl   I   11)5 Ii)s

,

Roof and doar operjings please see next page.

24

Roof and Ooor Openings of Open Top ContainersI

40'

Root Openings

Length Width

A   B   C   O   E

Between'   Front Doar  

Max.   gusset "   Max.   Between   Between

plates gussets gussets

mm mm   mm mm   mm

ft   ft   ft   ft ft

8'6" high

Door Openings

,   Widtil   Height I

I

,

IF   G H   I I   ~~

A I   Between Up   to

I  U D   t:

I

r - . " l < ' l x ,   doar    lop   doar    ~0P

header    rails headel rai!

111m   mm   mlll   mm   rnm

ft   fI   ft   fI   ""

Hapag-Llayd

Serial

Number 

11544   11444 2230   na   1885

37'101 /2 "   37'61 /2 " :;   7'33/4"   ná   6'21/8"

11550   11515 -   2205   .. na   1880

37'103//'   37'93/8"::   7'23/4"   na   6'2"

11573 11472   2210   na   1902

37'115/8"   37'7 5 ! B " ,   7'3"   na   6'27/8

2336 1885 2230 2280   .21 ..•6

I7'8"   6'21

/8"   7'33/4"   7'53/~" .   ,  ,

2335   . 1880 2205 2280   2125

I7'8"   6'2"   7 '2 314 "   7'5:;,'.;" ,   6'11;'"

I2338   1902 2210   2292   213~

II   7'8"   6'27/8"   7'3-'   7'6;i~"    6'11- '0"

HLCU 461 200 - 461 499

HLCU 461 500 - 461 749

HLXU 460 000 - 460 799

HLXU 460 800 - 462 119

Roof Openings   Doar Openings

, ---------.------5 -----.---.-----------.---'-, I

, , ' I I

o   I   c,-~-.---I,----

f    i   I,L I '

7/21/2019 Conteiner

http://slidepdf.com/reader/full/conteiner-56db1fc8a9ede 36/51

r::lat -   Ali Types

ISO Size Type Code: 22   Pi   =   8'G"

11igh

(22 P3)

(22 P8)

20'-----_. __  ._~_._--~~---~-------~~-~~------- ---

Especially for heavy I02,ds and oversizecargo as well as project cargo.

Fork-lift pockets for loaded   containel"s.

Numerous vet)'   strong   lashing devices

on the comer posts.:cngitudinal rails

and   011  the floar ar base ends. Lashing

devices on the lonGitudinal rails have a

permissible load   O f   2000 kg up to

5000 kg each,

Maximum payload   call   only be usedif distributed over the total floor area

of flatrack.1 1   concentration   01   heavy load on a

small part of floor area is requiredplease cantact your Hapag-L1oydpartner office for stowage advice.

Flats are delivet'ed ':.:ithout stanchions"lf stanchions me !".,::.quil"edplease inforrn

us upon booking"

Collapsib!~ flatracks. pro'.'ided with'spring ass .sted endv~/alls

Collapsib:-:; flatracks. prO'.'lded'with'

tv.}istlocks  ~Qinterlock   UililS   into a:

8'6" .high   ;:,;8.

26

Flat   20'

Construction  Inside Dimensions Weights   !

Length   Length Width Width   I   Heighl   Height Max""   Tare iv1ax.

af fiaor betw8en   of floor betweenl of Gross Payload

 _pasts   stanchions   !   bottom

mm mm   mmI~m   I   r nm mm   kg   kg   kq 

.   fi   fi fi fi   fi   I bs Ibs   Ibs

Hapag-LloydSerial

Number "

Foat-

note

HLCU 2ôG10Q-2ô6199 -!

i  HLCU 266 200- 266 561

,HLXU 268000 - 268 149   "'-';

1  .

!,

!   HLXU   268 500 - 268 599

1,  HLXU   268 600 - 2ô9 199   ')

8'6" high

Steelframe wilh   5980   5698 2230   2245

I2255   336   24000   2500   21 500   ,

fixed endwalls.   19'73/8"   18'83/8"   7'33/ .••"   7'43/8"   7' 43/ .••"'   ! 1'11/4"   52910 5510   47400 Iand softwood 5962   5672 2242   2242   i   2261 !   330   30000 2200 27800   ' lflaor    19'63/ . < , '   18'7'/ ..." 7'4'/4"   7'4'/'t" I   7'5"   í'1"   66 140   4850   61 290 '

Steelframe with   I   5950   5675 2428 2213 2270   I  316   33000 2600 30150 I

collapsible   i9"6'!4" 18'73/8"   7' 115/s"   7'3'/8" 7'53/8"   1'3/8"   72752 5732   67020.   Iendwalls and

i  I

softwood floor  !

FlaUPlatform with   6038   5638 2208 2438 2235   1   370   30480 2520 27 960   I

flushfolding   19"93/J"   18'6"   7'27/8"   8'I

  7'4"   ,   67 200 5560   61 640

endwalls and I   6038 5612 2210 2438   I   2213   370

I   Isoftwaad floar  i   ":g"g"/4"

34 000 2740   31 260

18'47/8"   7'27/8"   8'   T3'/E"    74950   6040   08910

Remarks:1 )   ISO size type cade: 22 P3

27

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40'-------------------------------------------------_._------_._._------~-----

::;0   Size TypeCode:   42 P1

Especially for heavy loadsand overwidth cargo.

Hígtler    loadings possible   i r   required.

Stronq bottom construction vvithfixedendwãlls (which   alio\/,'   bracing and

lashing of cargo ás well as stacking).

Gooseneck tunne'1 an both ends of   a l i

40' fiaIs.

Flat-Fixed   End

Numerous   very   5tron9 lashing deviceson the comer posts. longitudinal   réil!Sand on the floor. Lashing devices

on the longitudinal I'aíls and on the ficar 

of   40'   containers ha.ve a permissibl'?

load of 4000 kg (8820 Ibs) eacll.

Maximum payload can only be used

if    distributed over the total flcor area

D f    the flatrack.

If   concentration of   heavy load on

a   small pari of   floar area is required

please contact your Hapag-LloY,d

partner office for stowage advice.

Flats 31"8delivered without st3nchions.

If   stanchiclls are required please ínform

us upon bookillg.

28

40'

I  COllstruction

  \nside Dirnensiolls   Weiqhts   i

Length Length   Width Width Height   Height   ['..1a"   I Tar-e   Max

II   of f laar between of f loor between   Df    Gross   I   Payload

posts   stanchions   bottorn,

mm mm   mm   mm mm mm   kg   I   kg   kg1ft ft ft   ft ft ft   ibs I   Ibs   Ibs,

Hapag-L1oydSerial

Number 

Foot-

note

8'6"   high

Steelframe with

fixed endwalls.

and softwoad

flaar 

12010

39'47  /6'.

12086 

39'7718"

3~~~~/~"I

11832

38'97 ,'8 "

11826

38'95/8"

11826

38'95 /8" 

2228

7'33!4"

2224

7'3'12" 

2244

7' 43/8"

22287'33/4"

2224

7'3'12" 

22047'23/4"

19816'6"

1981

6'6"

1981

6'6"

610

2'

610

2'

610

2'

45000   i

99210   !

45000   I

99210 I

45000   I99210

4 200

9 265

4200

9265

4200

9265

40800   I89945

40800 I

89945

40800

89945

H L CU 4 6 63 0 0 - 4 6 6 5' 9

H L CU 4 6 65 5 0 - 4 6 6 ô 99

HLCU 466 900 - 466 999

29

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-I>~

HrghCube Fiat_:_~~~~ __ ~~~ __ ~~~~~~~~----,4._~O__;!

ISO Size Type Code: 45 P8

Extraordinary ver'Ystrong frallle

design with foldir:lg endwalls

(which allow braCin9 and

lashing as well a~ stacking).

For tailor-made Ilashing

advise, please contact aur 

custamer service.

Especially for heavv loads

and oversize cargo. as well as

project cargo.

9'6"

2.9   m

Collapsible flatracks. provided

with twistlocks to inlerlock unils

into a 8'6" hlgl1 pile.

Collapsible flatracks. provided

with spring assisted endwalJs.

Used as "Tweendecks" in holds

and on hatctl coves for oversized

cargoes.

Numerous very strong lasl1ing

devices on longitudinal rails and

base ends. These heavy duty

iaslling devices have a per-

missible load of 5000 kg each.

Gooseneck tunnel on both

ends of aI! 40' flats.

Maximum payload can only be used if distributed

over the total floor area of the flatrack.

If concentration of heavy load on a small part

of floar area is required please contact your 

Hapag-L1oyd partner office for stowage advice.

Flats are delivered witllout stanchions. If stanchions

are required please inform us upo.n booking.

30

High Cube   Flat 40'

kg kgIbs lbs

F o o ' - InoteI  Hapag~Lloyd

Serial

I   Number 

Max.PayJoad

Weiahts

: T T ; ; -Construction   I   Inside Dimensions

I   Lengtl1   Length   i   \'\Iidlh   I   \rVidth   !   Height   Height   Max.af    floar    between   oi Iloor belween   I   Df    Gross

Corner    Stanchlons   BottomPosts

Imm   111m   mm   mm mm   mm

kg Jft ft   fi   ft   f t fi Ibs

9'6" high

Sleelframe withI

  t2060   11 660  I   2365   2200 2245 648   45000 5700   39300

collapsible flush~   39'63/~"   38'3W'   7<9'/","   7"25/8"   7'43/8"   2' 11/2"   992 10 12570 86640

folding endwalls -

can be converted

to a platform

HlCU 468400 - 468 599

H L XU 4 68 0 0 0 - 4 6 9 7 99   *

Remarks:

*   Timber treated according lo Australien requirements.Folds 4 into 2591 mm (8'6").

ISO size type code: 45 P8

7/21/2019 Conteiner

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20' 140'-

:ai-Ccilapsiblc:i 3nd/o:" Convertible into 3 [J)!atfornn------------, -----   . -------------_._- --_.~--------_._-----

:0   Siz:e Type   Code:   accordillg to Flat Series

Strollg bottom con'struction.

Gooseneck tunnel   h n   both

ends af ali 40' platforms.

Static load up to 80000 kg

as a   40'   foundatioi'J base.

Other features please see comparatively

flat series.

Tirnber treated according to Australian

requirements.

Numerous very strong lashing devices.

Easv handlíl-;: rr-ansportation:

20' "interlocki.j pile af max. 7 units

40' interlock':'::J pile  D f   max. 4 units

Combined   r L '.::;;) h t   of less than2591   mm   8'-:').

T l' anspor t o f - ee: av y loads concentrated   011

a small loao   :-3õlsfer   area is possible.

Special requirements for big and more

heavy cargoes, please contact our 

special cargo   department.Solution plans are already worked out

ar  wlll  be ealculated.

32

Platform   20'/40'

I Dill1ensions   VVeiqhts   i

I

COl1structiol1L en gth VVi dt h   Height   Max.   Tare !   Max.

,

01   Gross   I   Payload   II   Botiom

,

Imm   mm mm   kg   kg   kg

  i

I  !

ft   fi   fi   Ibs Ibs   Ibs  .

  ,

Hapag-L1oyd

Serial

Number 

Foot-

"note

HU<U 268600 - 269 199   '}2}')')

20'

HU<U 268500 - 268 599 ')')')')

1 '11/:."   high

Steelframe v/ith collapsible flushfolding   6058 2438   370   30480   2520   I   27960I

,

endwalls - can be cO~\jerted into a platform   20'   8'   1 ' 2 9116"   67200   5560 61 640   ,

6058 2438 370   34 000   2740   I   31 260  I

20'   8'   1 '2 9116"     74 950   6040 68910i

2' high

Steelframe witll collapsible flushfolding

endwalls - can be converted into a platforll1

12 192

40'

39300

86640

40'

HLCU 468400 - 468 599   ')5 }6 }ry

HU<U 468000 - 469 799   ')~ 6 )ry

Remarks:') Fork-lift pockets.2 )   Useable 2iSa foundation base. slatic load up to SO,000 kg

3) Folds   7"  irlto   2591   1l1:-n(8'6").

~)ISO   s i : . . : - t ' . -.D e  code: 22 'PS.

5) Folds 4 into   2591   mm (S.6").6 )   Equipped witll   2   goos81leck tUl1l1els.

7)   ISO size type code: 45 P8.

33

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- ,12.022mm .• 2.3S2mm a 2.395mm28 tona   J   64m'

• •   ~

ffilll  ~

~-::

- -

~5.8OQmm li:2.3S2nIm • 2.395mm20   tona   132m-

DRY BOX 40 PÉS

:-.-

-"'-

DRY HIGHoCUBE 40 PÉS

..>~.~.•.

DRY GRANEL   ~O PÉS

FLATRACK

~ , l w ; :. .!2 0 " " '."O'; 12.092mm .l2.404mm 112.002nvn28   tona

OPEN TOP 20/40 PÉS

-'

20': 5.805nvn20   ICnII   32m*

40': 12.020mm li2.350mm .•2.342mm CD_ 28 tonI/64m'

Para

",,"   . . . .

corn/ane'

P CU QA DM _     c::EN'I1I.E1'ROS~'_M"M''' __.2.S40

C8f11I.Emos -   POlECIADAI_. __ •M

••••• O,.,P U _ W ET RO S.   M. •••o.3DII

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C UL Ou E; TR OS - ~ _. ,. ". _ _ •. .• .• .• _ . . O. G1 4

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M E TR O S' _ P lI !:• •. • . .. •• .. •. . _ . •• •_ . •. •• •to.7I

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C I N ÇN ; i _     O P . . . . . _ . ._ _ . • _GIRAMAI_ClHÇAI----._ ... _..• A~

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7/21/2019 Conteiner

http://slidepdf.com/reader/full/conteiner-56db1fc8a9ede 41/51

 page

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Engenheiro Civil.' ':' .... ~,(;'.'C REA* PR 12,979* 0 .. ' . .. ',

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~nQ6nhejrPOiViI .,f  0 / 1 .   f CREA'PR   12.9:l9w P   I.

' i   i   1 :

i - : } .' ,> . " . • ~

Introduction

General Information

. .~

Contents

45

43

46

34

38

41

36

38

44

32

20'

40'

40'

20'

20'

20'

40'

. 20'

40'

'1

"

,

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11 H a p a g 'U o y d

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~~<~'"

,,-'.

r : - '  

Ventilated Container 

"Electrip Plugs   OI'!   Refrigerated Containers;'-"/'   .

Essentiai Conversion Factor"

. Cohtáin';~Size Type Codes

Tank Container 

'.''''',f!~ ....-"';.

High Cube

Refrigerated Container 

,

" 1 ." . I nsu làt ed Co n ta in er  

. i . . ~   Porthole Type

"   ~

. , :

'I , '.',.. ,x

" 1 1 '

, " ' I '   Refrigerated Container .',."

' ~ ~ +

10

'. ~-'!"

12

11;

18

26

28

30

. '21

23

40' "

40'

;   ,

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20'   I,

40'

40'

20'

40'

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"   ',

'20' .

40'

'.

' , ',, ," . I, .

Generill Purpose C.c;mtair,er:, .• ' /, ,! .• , .; : .. " ~, ,; , . ~I'"   "',~f.' , • :'.,

High Cube

General Purpose Container 

Hardtop   Container .

High Cube

Hardtop Container 

Open Top Container 

Flat

High Cube Flat

,2,.

3

7/21/2019 Conteiner

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,

" . , , - " , : . " '. : . : ':. . .; . - . - : ~ ~ ~ t - : .lberto  PossettL: El')genheiro.é(vi~'.,_~_;_,;,;,,;

REA-f'H12.97.9-D: _.;.".' . . . . . •

7/21/2019 Conteiner

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Introduction   General Information

Externai and Minimum Internai Dimensions (according ISO)

The following table gives the overall dimensions as standardized in ISO 668 and theminimurn internai dimensions and doar openings for General Pllrpose ContiJiners   ClS

sttlncltlrdized in ISO 1496-1.

~--'--_ .. _ -   -~~.-~~--_._-,-~- _ ._ -   ---   _._~--~

Length Width   Helgl1t--

20'   40'   80' 8' 8'6" 9'6"

Dimensions   6 05 8 mm 12 19 2mm 24 38 m m 2 43 8 mm 2 591 m m   2896 mm

Minimum5 86 7 m m 11 99 8 m m 23 30 mm 21 97 m m 2 35 0 m m 2 65 5 m m

InternaiDimensions

  19'3"   39'43/,"   7' 7314 "   7'211 2 "    7'81 / ; / '   8'81/:/'

---   -_ ..   --- ..   _   ..   --

Mínimum2286 mm   2  134   IIm1   2 26-JI1m1 2  Sob   mrn

Doar Opening   - -

7'6"   7'   7'5"   8'5"Dimensions

Ho.pag   L10yd   offer to their customers

20 different types of containers. With

this wide range af standard and special

containers we can provi de Vou with the

l1Iost suitable container for every

product.

This booklet ínfonns Vou about the

technical data af the Hapag-Lloyd con-tainers, sueh as

dimensions

weights

particulars af Gonstruction

 Ali values listed in the tables are given in

metríc. Ft and lbs values are for easy

reference only.

 Ali details listed are nominal figures.

 Apart frem the talerances given on

internai dimensions on page 5  the tareweight can vary   :t 2 %.

In addition to 1I1econtainers listed in this

booklet we use, if necessary, leased

equipment and/or exchange containers

with otl1er carriers.

This bool<let only lists technical data.

If you are looking for further advice ar 

yOU(   special requirements are not yet

satisfied, we are more than happy to

assist Vou. Please call your nearest

Hapag-L1ayd affiee ar agent and let our 

experience work for Vou.Please visit   lIS as well on our 

Internet hOlllepage, Wl1ichwill be

frequently upcJated.

www.hlcl.com

Internai Dimensions

The internai dimensions and doar open-

ings af ali Hapag-L1oyd containers exceed

the below given ISO dimensions. However,

the dimensions mentioned on the follow-

illg pages are   nominal   figures.   Because

af production tolerances a difference in

measurement is possible:

--   ---. _ -  -   .   ---   -   _ .   -  -_.~--~-----

Tolerances   Lengttl   Wldth   Height

Maximum 10 mm   1 0 m m 1 0 m mDifference   3/8/1   3/8/1   3/8"

Maximum Gross Weights

20'  containers:

30480 k g ( 67200 Ibs ) v al id for mos t

Hapag-L1oyd 20' containers; exceeds ISO

minimum standards (ISO 668).

40'  containers:

Up to 34000 kg (74959Ibs).

Weight Limits for road and rail transport

For individually valid iimits contact your 

local Hapag-L1oyd office.

Floor Loads A containel' floor    1$   capable of carrying a

fork-lift truck with a maximum axle laad af 

5460 kg (12040 Ibs), if the contact area

per wheel is at least 142 cm2

(22 sq.in) (ISO 1496/1).

Concentrated Loads

Concentrated loads are loads, that are not

distributed over the full length of floor,

when stowing heavy cargo in containers

other than flats or platforrns due cal"e has

to be taken that concentrated loads wíll

not exceed the strength of the battam

construction of the container.

The m;:1ximurn sprl:aclt'd IOtld ShOllld not

exceed

- for 20' containers 4 t5 per running meter 

in length (3' 3.5")

- for 40' containers 3 ts per running meter 

in length

- Joad must not exceed over max. pay-

ioad

Gooseneck Tunnel on   40'   Containers

 Ali Hapag-L1oyd 40' containers are fitted

with a Gooseneck tunnel to enable the

transport on Gooseneck chassis.

Timber Treatment

Exposed timber ís treated according to Australían requir-ements.

Container Markings

For easy identification Hapag-L1oycJcon-

tainers are marked with HLCU- ar HLXU-

prefix either. Containers built in 1997 ar 

thereafter do also show the ISO Size Type

Code. For further information pJease see

page 46.

7/21/2019 Conteiner

http://slidepdf.com/reader/full/conteiner-56db1fc8a9ede 44/51

.Genera~!iPurpose Container 20'------   _  .. _----------- ----_._---_.~-----~-------------

ISO Size Type Code: 22 G O

(22 G1)

Suitable fer any general car-go.

Containers   Illay   b,8equipped Witll

linger bags suitable for bulk cargo.

8.9. rnalt.

Fork-lift pockets for loaded   container-s.

General Purp~se Container 

Various lashing devices   011   the top

and battam longitudinal rails and the

corner posts.

Lashing devices have a load of 

1000 kg (2205 Ibs) eacll.

6

20'

Cons\ructiOll   lnside   DilTIensions   Doar Opening   Weighls ' Capacit)'Length   I   Width   Height Width Height   Max.

  ITare I   , ,1ax.

i  Gross   Payload

I   m~n   I   rnrn   mm mm   rnm kg   kg i   kg   I  m3

ft   j   ft   fI   ft   Ibs Ibs   !bs   cU.H

8'6"   high

Stee! coniailler with  ,

Icorrugated walls   5895 2350 2392   2340   2292 30480   2250 28230 33.2

Iand wooden flaor    19'41/a "   7'8'/i'    7'101/8"   7'81/8"   7'6 1 /l'    67200   4960 62240 1172

,   ,!

I

I5895 2350   !   2335 2338 2292   24000 2250   21 750 33,2

I19'41/8"   7'8~12" -   7'97/8"   7'8"   7'61/,",'   52910   4960   47950 1172

I   I

I   Hapag-Lloyd   Faot-I Serial   noteI   Number I

I

rHLCU 200 000 - 226 599   ') IHLCU 240000 - 243 899

IHLCU 246 750 - 246 779

I   HLXU 200000-212799   !

HLX U 212800 - 218 599 'I')')  IHLX U 218600" 219 099

, ) , ) ' ) IHLX U 219 100 - 239 799

HLXU 300 000 - 309 999

HLCU 227000 - 229 499 ) I! '   i

Constructioll   Inside Dimensians   Doar capaCilyl   Hapag-Llayd Faot-I

Length \A/idth   Height   Max.   Max.   Max"   Serial   note   ji'.'1iddle Side \Nidth GI"OSS   PaylOBe

iI   Number 

mm   111m   mm mm mm   kg   kg   kg   m3

[ft   .H   fI   ft   ft   Ibs   Ibs Ibs clI.ft

8'6"   high

Steel containel' with   5886 2342   2388   '2313 2336   I   30480   2700 I   2r 780   32.8   Icorrugated \Véllls.   19'33/(   7'8~h"   i   7 ~ 1 O "   7'7"   7'8" 67200   5950

I

61 250 1160  ,

!wooden floOl"and

5886   2388   2336

I

I2342 .2313   30480   2 (00

I  27 780   32,8

I

rernovatJle steel 1"00119'33/~"   i"8~/~,"   7'10"   7'1"   7'8 .. 57200 5950

  61 250  liG O

,5886   2342   23( 5   2330 2336 I   30 480   i   2 590   i   27 890   32.8   I19'33;.."   7'8'/2"   !   7'9 112 "    7'73/4"   7'8"   67200   i   5 710   i   61 490   1160 !

HLCU 260 200 - 261 399   I"   !

HLX U 365000 - 366 299 '   IHLCU 261 400 - 261 799   ~J   i

HLCU 261800-261999

HLCU 262600 - 262 999

Remarks:

,) 10   lashillg I'ings 011e:"ch top longitudinal l-ali: particularly suitable for tl1e transport of hallging garments '-Zicks.2) Provided witil passive vents, ISO size type code: 22G1 '

,) Provided V'iith exlm taslling ringsibars   f  01-U-,etransport of tiner bags in lhe comer posls 8dJacent to the_c:'l"Iler castings.~) For special illformation please see  20'   Hard Top Contai.ner page   12.   I

IJ

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. •'

,

GenerallPurposeISO Size Type Code: 42GO

(42 G1)

40'

SuitabJe for any GEneral cargo.   Various lashing devices on the top

and bottom longitudinal raiJs and the

comer posts.

Lashing de,'ices haVE a permissible

I03d Df   i000   kg   (2205   Ibs) each.

8

General Purp6se Container    40'

,)

'I 'I

FootJnote

I

I   HLCU 400 000 - 428 599

HLXU 400 000- 504 499

Constructíon   Inside Dimensions   Doo~~pe:líng   Weights Capacitv   I   Hapag-L1oyd

Length Width   '.:Vidth   Height   Max. Tare Max,   I I   Serial

Gross  pakl~ad    I   Number 

mm mm   mm   mm   k g k gft ft ft   ft   Ibs   Ibs   Ibs

-

8'6"  high

Steel container with :',

I12029 2350 2392   2340 i   2292   30480   3780 26700   67.7corrugated walls

39'5'Í2"   7'8"/2"   7'10'/s"   7'8\'," I   7'6'/l'    67200 8330   58870   2390   Iand wooden floor 

!   I

Constructíoll• • •

Inside Oimensions   !   Doar    Weights Capacily

Length Width   Height  ,

Max. Max.   Tare   Max.. .   ,Middle   I

  Side

I

Width   Gross   Payload

mm mm   mm   mm   mm   k g k g   kg   m3

ft   ft   ft ft   ft   Ibs   Ibs Ibs   cu.ft

Hapag-L1oyd

SerialNumber'

Foot-Inote

8'6"   high

Steel container with:'   12 020   2342   2388~~i:I

2336   30480 4700   25780 6,2   Icorrugated walls,

. ,39'51 jl'    7'81 /8"    7'10"   ,'8"   6 7200 10360   56840   237-1.

waoden floor a'nd12 020 2342   2388   2313

,

2336   30480 4700 25 780   e   2  I

removable steel roof; 39'51/~"   {'8l!c"   7'10'   {'7"   ,   7'8"   67200   10360 56840   22~" i. ,   12020   2345   2380 2300   2334   30480 4700 25 780   I   6 : : .: ;   I

39'51 /:"   7'81/.;"   7 ' 9 ' : : 1 " . "     {'6'/:" !  I"'77/8"   67 200 10360   56840 I   :2306

J

HLCU 462 100- 462 399

HLCU 462 400 - 463 999

HLXU 465 000- 465 649

HLX U 467 950 - 467 999

. o \

:)

Remarks:

1 }  21 lashing rings on each top longitudinal (ail; particularl~.' sui~aolefor the transport af hanginQ garment equiornent.2)   Provided with passive vents. ISO size tvpe code.:   :.l2   G j

:l)Special infonnation.':.please see 40' Hard Top Container    P2.ç~ 15

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,

",#- .

; in:fl•.; "..-,.t~

,::;0 Size

Cube General Purpose Co~tainer Type Code: 45 GO

(45 Gi)

40'

9'6"2.9   m

Especially for light. voluminous

cargo and overheight cargo up to

max.   2.70   rn   (8'101,'~"1(see table).

Numerous lashing devices on the top

and bottom longitudinal rails and the

corner posts.

Lashing devices have a perrnissible

load 01 1000 kg (2205 Ibs) each.COl1sider overheight   for inlandtransportation

10

High Cube General Purpose Container 40'I

Inside Dimension:?   Doar Openínq   i   WeightsIcapa~Construction

Length   Width   Heighi   Wldth   I   Helght   Max.   Tare   Max.

Gross Payload   imm mm   mm mm   I   mm   kg kg   kg   nr'   1

T I   ft ft ft ft   . Ibs   Ibs   Ibs   cu.fiI

Hapag~L1ayd Foot-

Serial noter~urnber 

9'6"  high

r   Steel cOlltallle,   ' I   12024   2350 2697   2340   I   2597   !   30480   4020 26460

I

76.3   Iwith corrugated   39'53/8"   7'8 1 /2"    8'101/8" 7'8'/8" I   8'Gljl'    I   67200   8860   58340   269--1

I   walls and woodenfloor 

I   i   I   I

Construction  i   Inside Dimensions

  Door   i

  Weigllts CapacilylI   L eng th Width   Helaht Max. Max. Tare   I   Max.

II

Middle   S ide Vvidth   Gross Payloadmm mm   mm mm   mm   kg

~ kg  rnJ

ft   ft ft   f t ft Ibs   Ibs Ibs   ,   CU.ft   I

HLeu 455 400 - 459 799   'I ')HLXU 450 000 - 459 899   1 ) 2 )

H LX U 6 0 00 00 - 63 4 9 99 ' ) 'I

IHapag-L1oyd Foot-Serial notei~umber 

9'6" hlgh

Steel container ",vith

!"12020   2342   2693 2618   2336   I 30480   4900   25580

I15.8

corrugaled \\'alls.   39'5\/..\"   7'81/8"   8'10"   8'7"   7'8"   I   67200   10803   56394   2677,waoden flaor and   i i

irernovable sleel roof   rI

!-iLXU 467 000 - 467 299   3 )

Rernarks:

l)   21 lashing rings on e~çh top longitudinal rail; particularly suitable for the Iransport of hanging gmment eCluipmenl2)   Provided wilh passive ':,enjs. ISO slze type code: 45 G1

3)   Special inforrnation:   p:ease   see 40' High Cube Hard Top Coniainer page lê.

11

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•'1ardtooi Container    20'

---------------~---~~----------------~-~"-------~---------_._--.-. ----

30 Size Tvpe Code: 22 U6

This   COlltall,~:   t'/pe   n?3 :_~2-~!ldesigned.and develop(Ki

by   Hapag-U ..::.:,:1.

Wittl the rooi rell~o\/ed   c,i,d   the doorheader swung out,   it  15

much easiel' to load C3.['90using a crane via the doar side.

The 5teel roor af   !SO:lV::   series (please 5e8 footnote) is fitted

\Vith fork-lift rings 50 tl',2t   it   can be rernoved by using a  forklift-.

The weight of the stee! roof is approx. 450 kg (990 Ibsl.

For further information please

see page 14 and our brochure'.The 20'. 40' Hardlop ..

This container type has been

designed for heavy loads.Whilst consideríng ti1e technical

data iincluding the pennissible

spreaded load limitations) please

bear in mind the pre\'alent

weíght restrictíons for land

transportoFork-lift pockets for loaded containers.

Utilizable for bulk cargoBy request. we can províde filieI' from topo

Please contact our special cargo depaliment.

and floar are capable Df bearing ioads of up

lo 2,000 kg 14,410 Ibsl each. and lhose inthe middle of the side walls up to   500   kg

(1,100 Ibsl each. Lashing to lhe slde walls

can only be done after the rool has been

closed.

The hardtop con,tainer ;xovides mariy

lashing devices to fasten your goods.

The lashing devices on the corner posts

and on the longtudinal ['ails of the roof 

If required. ,,\'ecan pro'/Ide disposable

tarpaulins for tt1e transpoJ1 v,!l1ich

can be fastened to the \,.'31Ison the

outside L1slng lashing de\'ices.

In case YOllt" Cé1!"go~les   o\'erheight the

mof sectíons cal1 be   !?i,s;led   to a side-

\111311inside the   C O l lt a in e r- u s in g   only

some  13

  em  (5   1

/s") o~ space.

It !las especiJi:,:, lJeel~c   "::.',stl-ucted   for 

- ileavy 103(;5

~ high. and e.'~c~ssi'.:e!:.1 ':iÇ lh   loads

-Ioading. e.g. 6 y   C:"2:.9.   :.lirough   roof opening and dom side.

12

; Hapag-L1oyd Foot-Serial note

Number 

Construction  I   Inside Dimensions   Weiqhis Capacily   I

I  Length   Width   Heiqht   Max.   Tare   Max.

IMiddle Side   Gross   Payload

mm mm   mm   mm   kg   kg   kg   mS

Ii   ft ft   ft ft   Ibs   Ibs   Ibs   cU.ft

Hardtop Container 20'~~------,-,

8'6" high

Steel containe[' \':iih,

5886   2342 2388   2313   30480   2700   27780   32,8,corrugated walls.

  ; 19'33 /.)"    7'8'/e"    7'10"   7'7" 67200   5950   61 250   1160

wooden floor and 5886   2342   2388 2313   30480   2700   27780 32.8removable ste-21roof  19'33 /4 "   7' 81/8 "   7'10"   7 ' 7 "   67200 5950   61 250   1160

5886   2342   2375 2330   30480   2590   27890   32,8

I19'33 /./'    7'81 /8/1   7'91/2"

  7'73 /4"    67200   5710   61 490 1160

H LCU 260 200 - 261 399   ')

HL XU   365 000 - 366 299   ')2)')')

H LCU 261 400 - 2i3i 799   ')

H LCU 261 800 - 261 999

~H LCU 262 600 - 262 999

Remarks:1)   Roof with hinged rings fcr easy removal by a fork-Iift truck.

2 )   Provirled with passive vents, ISO size type code: 22 U6 , , .3 }   10 lashing rings on! each top, longitudinal rail; particularly suitable for the transport of hanglng garment eqUlpment.

- 1 )   Provided witil extra lashillg nngs/bars for the transport of liner bags in the corner post ;:;dlacent to .the corner castings.

Roof and door operiíngs please see next page.

13

7/21/2019 Conteiner

http://slidepdf.com/reader/full/conteiner-56db1fc8a9ede 48/51

'--'---"'-~-'~--'~-=-'''''~'''''''''~

fioof and Do6rOpenings of Hardtop Containel's

Poof I:lshed to  siclc\\'afl

20'~-'--:-------'------' ~~-'c-.---,"----c-'-'-.. -.--. ---~-- ~~ .

Door 0p0nil1Çjs::;oof Openings

I   H8.Pélg-L~oy(i. S e i-I a!

Number 

;-~--_    .. _---------

:1~:',1   I~1111   :~--.

"   ; 1!   "

2209   21":2   22;:,5   H L CU 26 0 2 00 ~ 2 6í   399   i,'3"   7 " '~   ,'2-~ HLXU   365 000 -   3 ? 6 2 9 9   I .

2 2 0 9   2142   22(;6   H L C U 2 6 1   400 ~ 261   ,99   !<3'   7 "   7'2- ,~,. I,

2215   2 1 --1 .8   2212   H L CU 2 61   800 -   2 ' 6199 9 i,'3i/o:' , ' "   7':"   HLCU   26 2   600 - 262 999   I

i <

UI:)   to

tOfJ

1 -2 ii

111m

ft

2276

U:; to

 I'S:h," 

H

tep

:ails

2 2 0 8

2208   i   2292

~~~~"i~::~'~"7'27/,/,   I   7 '5 -.'/.1 "

F   G

,~\l

 j' ..iax_.   dC:'GI

IISEiCiEI'

mln   l!"Im

ft   íi

2336   1896

7'8"   G'2~/5"

2336   18967'8"   G'2c;N'

2336   18967'8"   6'2"/~"

-------------~".::'ic;il~ --'---,-. ---

------------~---

111m

fi

c

Iv i<J: . .

V/idth

2 2 0 8

7'27/~"

2 2 0 8

7'27/(',.

2208

7'27/s";

L~n9t11

B

Gehve811

Çlusse[

pl31es

tnlll

ft

8'6" high

5590

18'4"

5590

18'4"

5 5 9 0

18'4"

Roof Openings   Doar Openings

,-----------.   ,,~------_ .. _ -

f -  c

',,~-')V.1I)IC'

c:,:'lle,!~_ 

14

Hardtop~Container 

ISO Size Type Code: 42 U6

This container ty'pe has been designed

and developed by Hapag~Lloyd.

The 40'hardtop::container has

particularly been: constructed for:

- long loads which cannot be trans-

ported in the 20' hardtop container 

- heavy loads- high and excessively high loads

- loading. e.g. b~ crane. through roof 

opening and d;~or side.

"

. Provided with Iiffing devices bv fork-

lift truck ar cran~. The weight af the

single steel roof 'Fomes within thelimits of approx.".j5D kg (990 Ibs)

With the roof removed and the doorheadel

swung out, it is rhUcll easier to load caroo

using a crane via the door side -

In case your cargo has overheight the roor 

sections can be ,Iashed to a side\vall insidsthe container using only some   13 em

(51/8")   of spaee.

If required. we can provide disposable tal'-

paulins for the transport which can be faste~ned to the walls ar. the outside using las-

hing devices,

The Ilardtop container provides

Illany laslling devíces to fasten

yaur goods.Tlle lashing devices on the comer 

posts and on the longitudinal railsof the roof and floor are capable of 

bearing loads of up to 2.000 kg

(4.410   Ibs) each. and tllose in the

middle of the side walls up to

500 kg (1.100 Ibs) eacll. Lashingto the side 'Iovallscan only be done

8fter tlle raaí Ilas been closed.

40'

T1le roof can easlly be ralsed bl' about

70 mm (2   3/4')   uSlng the roof locklng

devices   50 that the door-header can be

s'.-\'ungout without removing the roof.

. This cOlltainer type has been designed

for heavy loads. Whilst considering thetedmical data (including the permissible

spreaded.load Iimitations) please bear in

Illlnd the prevalent weight restnctions for 

land transporto

For further information please seeoElae17   and our broctlure "Til e 20'.40~ Hardtop"

7/21/2019 Conteiner

http://slidepdf.com/reader/full/conteiner-56db1fc8a9ede 49/51

i"

Hardtop Contaíner    40'

i r -   - II,oot-

I   note   I

[ I

;:,~P;3Çi-UO: d 

3-:?:d "!UllliJCOI'

--i:"C U   ':;;3 2   i D O - . . 1 6 2   399   ')

...;L ..C U   ~62 ')00 - Já3 999 ",'~ l.,-'{U   465 000 - .+65649   i)

H L X U   467 950 - 467 999   ')

2:;' 730

25 )'SO G5,3

568.+0 2306

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2345 2380   23007'8"/,"   7'9~/,,'   7'6'12" 

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Remarks

") Attention. internai height reduction for cargo due to at centre tocated roof adjust bar.. ) Speci21 d'2sign. roof, locking clips .

. -.-------------------- B --------- ..------,---~ ~-.~ ~-- -----~ .. -----_ _ _ _ : : . . . ' ' t ' . . _ _ . _

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lK

I

"Attention': Reducedinside height due to adjust bar.

Roof and door openings please see next page.

16

Roof and Door Openings of Hardtop Containers   40'

Max.   i:

\-Vidth

C

Roof Openings

Length

B

Between

gusset

plates

mm

1 1

8'6" high

mm

1 1

Door Openings

Width   I Heighí,F   G   H   f    K

 At Between LJpto   Up   to

Max.   doar top doar     top

header    rails header rail

mm mm mm mm   mm

ft ft   ft ft   ft

Hapag-L1oyd

Serial

Number 

11724

I

2208

38'5'/:"   7'2'  / a "

,

11724 2208

38'51h"   7'27/8"

11724 2208 ,_

38'5'1'2"   7'27/8"

2336 1896 2208 i   2292   2220

7'8"   6'25/8"   7'27/s" I   7'61 /4 "   7'3/8"

2336 1896 2208

I2276   2220

7'8"   6'25 !B "    7'27/s"   7'55/e"   7'3/8"

2334   1882 2208   I   2290   2125

7'77/8"   6'21/2"   7'27/(' i   7'6i/e"   6'115 /8" 

2209   2 1 .,1 2

I

22C-:

7'3"   7"   r"r 2209   21";2

!

22C'.:

7'3"   7"   1!~   7'2-

2205

I

2102   loc~

7'23/ .•"   6'10';,   6-6-

HLCLJ462 100 - 462399

HLCU 462 400 - 463 999

HLXU 465000 - 465649

HLXU 467 950 - 467 999

' - r t L - ' :   G . . . J ,l__H __ ' '

I :

---~-F---

- ' - . 1 'o.   c

- ----~ 6 ---------------

I

~ - _ _ _ _ ; ~ - - - - - - ~ - - - - - - J ,I -I

,I

c

----- ---i-'------- -

"Attention" Reduced inside heigh! due to adjusi bar.

17

7/21/2019 Conteiner

http://slidepdf.com/reader/full/conteiner-56db1fc8a9ede 50/51

High Cli!be Hardtop Container !so   Size   Type   Code:   45 U6

The roof can be removed   by  using a

fork-Iíft. The \\'sight of lhe steel reof is

appro>~_450   kg 1990 Ibs) each section.

With the   rooi   removed and the doorheader 

swung out, It is nluch easier to load

cargo using a  crime   via the door slde.

9'6"

2.9   m

40'

The rooi cai-I -õ:-3silyb,=I"alsed by about70 mm (2   3,C ..   using tne roof locking

devices so   t-:;'l   the dear-header can be

SWLlllg Qut \','~JQut I.emoving the roof.

For fur1her in::-rmation please see page 20and Qur bl.oc;....Jre "The 20'. 40' Hardtop".

Tllis c.Qntain-=~t;/pe has been designed

for heavy   1 0 2 . - : = 3 .   Whilst considering

lhe technlca. ::ata (ir;c!uding the

pennissibJe s:::readed load limitations)

please bear ::- mind the prevalent

\iveight restric::ons for land transporto

The hardtop container provides rnanylashing devices to fasten your goods.

The lashing devices on the corner 

posts and on the longitudinal rails

of the roof and floOl"are capable of 

bearing loads of up to 2.000 kg

(4,410   Ibs) each, and those in the

middle of the side wa!ls up to 500 kg

(1.100 Ibs) each. Lashing to the

side walls can only be dane aftel.

the rooi has been closed.

112,5iJi?ell   designed

H2:),:'!g-Uoyd.

This   contê,iI,sC

2nd   09\'o2I0;)-::'J

In case your cargo has overheight

the roof sections' can be lashed to a

sidewall inslde tHe container using

only some   13 em   1 , 5  1 /s")   of space.

The 40' ila.r-dt.:)Q!contailler' !las   particu-

larly   be'.?il cOnS~;ijc\eci   for 

- long loads ':.'hibh   ca:lllot   be  trans-

ported in H1920' hardtop container 

- heavy loads

- high and excesslvely high loads

-Ioadillg. e.g.  by   nane, t!lrough roof 

opening and doar side.

If required. v/e c3n provide disposable

tarpaulins for the, transport which can

be fastened to H\e \valls on the outside

using lashing de\'ices.

18

40'

Foot-

note

Hapag-LloydSerialNumber 

Construction   I   Inside Dimensions   Weights I   Capacitv

iLength Width   Hei ht   1 - , \e.~.

I

Tare   Max.   I .Middle Side   Gross   Pa;.'load   I

I  mm mm mm   mm   k a   kg kg   I   m3

ft   ft   ft ft   las Ibs Ibs   cU.ft

High Cube HJrdtop Container I

9'6" high

Stee! eontainer \'/ith '   12020   2342 2693 2618   30 "30   4900 25580 75,8

Icorrugated walls,   39'51/4"   7'81/8"   8'10.'   8'7"   67200   10803   56394 2677

wooden floar andI

removable steel roo!.   . I,

H L XU " > 07 0 0 0 - 4 6 7 2 9 9   *

Remarks:*   Roof with hinged rings for ~asy remaval by a fork-lift truck.

ISO size type eode: 45 U618 lashing rings on_~ach top longitudinal rail: pat1icularly suitable for the transpot1 of hanging garment equipment.

 Atten1ion. in1emal height reduction for cargo due to a1centre located roaf ac)ust bar.

B-------------l

- --.. _ • •----   ----   .---_._------------   ._----g _ ' "

renlO':õ: ~

doer:'.:"~~I

. - r - - G   _.! ----.

1 ' - - -   -----.!

I - _ - - .   F--. j"Attention" Reduce"c':n5ide height due to adjust bar.

 j. ' .

Roof and doar apeni~gs please see next p.~ge.

19

7/21/2019 Conteiner

http://slidepdf.com/reader/full/conteiner-56db1fc8a9ede 51/51

i

~oof and Dobr Openings of Hardtop Containers   ,~O'-----~------~-------------~------'------' ~_._-----_._---------------

--~---_.-~-Serial

/ ~ ~ , ~ "J , / ; 6 2 ' _ , _, _ , . " : . _ ~ : _, i   , I   HLXU~67100-4 ,,67299,

Roal Ittshed to sici'2\'/ali

i~,'.',:illC;0(i íl:";' '. -   \'~'~é':'

- - - - : - ~ - , I - - - - - - ; : : , - , ' _ - , - " - _ - , - , .   ------c-" --'

id~'1'   r.

 _ _ _ . . . . . J ~ _

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I <

Up   to

lOD

rail

2525

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I   HeiQI1l

]Bet~een   I   u~ lo

top dool"

rails heacler 

"/;'icltll

F   G. i \ . t

i':i::l:(.   doar 

i1eader'

1,1111   Illnl

f I f I

2336   1896

7'8"   6' 2 518 " 

Doar Openings

:?208:

:l9'6'" hiqh

1172-1

38'S"

::::e:oíOp",nings

- ----------------- B -------------------------

I

c

\I

I ,L I _ - - - - - - - - - ~ ~ ~ - - - - - - - ~ ~ - - - j   I

LI

"Attentlon" Reduced inside height due lo adjust bar.

20

Open Tqp Container "ISOSize Typé   Code: 22 U1

20'