Contemporanea Magazine Junho 19
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abajour peggyMAGAZINE
R
Ano 03
editorial
Nada mais gostoso do que receber os amigos no conforto de casa. em época de copa, então!?
por isso, decidimos dedicar esta edição a dois temas que irão lhe ajudar a entrar no clima verde-
amarelo. Já de cara, a capa com o abajur peggy, da scatto lampadário, introduz a arquitetura da
felicidade apresentada na Casa Cor 2010. em uma reportagem dedicada à mostra trazemos as melhores cria-
ções de profissionais renomados. sob o tema “sua casa, sua vida, mais sustentável e feliz”, a 24° edição da
maior feira de decoração e arquitetura apresenta as tendências em tecnologia, design e criatividade a favor do
prazer de morar bem. móveis, cores e materiais para você transformar sua casa em um espaço aconchegante
para receber – e muito bem – família e amigos em um momento de confraternização.
e esse mês pede isso mesmo. em dias de Copa do mundo, o brasileiro para tudo para torcer com garra pelo
time do coração. motivados pela paixão nacional, empresas e comerciantes se unem para proporcionar mo-
mentos gratificantes na hora de vibrar pelo país do futebol. e foi pensando nisso que destinamos algumas de
nossas sessões ao tema. Colecionadores de camisetas, tecnologia para assistir aos jogos, objetos e comidinhas
que fazem da hora da partida, um momento especial. nessa hora vale tudo para ir rumo ao “hexa”.
uma edição totalmente voltada para você unir os benefícios da decoração moderna aos momentos que você
compartilha com as pessoas que ama. desse modo, esperamos ajudá-lo a transformar sua vida e sua casa e
proporcionar boa leitura e descontração. lembre-se também de nos ajudar com comentários e críticas sobre
os temas que faltam na Contemporânea. sua participação é muito importante para que a cada mês possamos
fazer uma publicação cada vez mais a sua cara.
até a próxima,
roberta garrido
Untitled-1 1 4/5/10 5:46:49 PM
Technology
Preparado
para a torcida
Por Roberta Garrido
35
34
Parte dos jogos na África será transmitida du-
rante o dia. Isso por causa da diferença de
cinco horas no fuso-horário. Por isso, muitos
torcedores e estudantes só poderão assistir aos jogos
se a empresa ou a escola autorizar a saída em ho-
rário próximo ao dos jogos ou se disponibilizar TVs.
Para ajudar quem não poderá estar em casa durante
os jogos, diversos fabricantes lançam gadgets para as-
sistir de qualquer lugar. E tem novidade também para
os que estarão no conforto de casa.
Em qualquer lugar
Para assistir aos jogos de qualquer lugar, a TV digital portátil
TDP-200, da Tectoy é uma ótima opção. Além de receber o
sinal digital de TV aberta, o aparelho reproduz fotos, víde-
os, músicas, livros digitais e também funciona como grava-
dor de voz. Através de uma USB é possível adicionar arqui-
vos à memória de 375 MB do aparelho, ao mesmo tempo
em que carrega a bateria. Caso queira expandir a memória,
o usuário pode inserir um cartão SD de até 8 GB. Caso o
sinal de TV esteja fraco, uma antena retrátil embutida na
TV ajuda a intensificar o sinal. Outra novidade é que o Vaio
P ficou mais barato – de R$3.999 passou para R$2.999. O
notebook de bolso da Sony pesa apenas 604 gramas e vem
com recepção de sinal de TV Digital 1 seg. Além de assistir
aos jogos, você ainda pode gravar as partidas.
No carro
Se você estiver se locomovendo justo no horário do jogo, não se preocupe. Alguns GPSs, além de te aju-
darem a encontrar o destino desejado, já disponibilizam uma TV embutida. O Tele System, por exemplo,
possui tela de sete polegadas, só 2,5 cm de espessura e 420 gramas. Além de ser um navegador com TV, ele
também reproduz fotos, vídeos e músicas, suportando cartão de memória de 32 GB.
Em 3D
Quem já possui a nova Samsung LED 3D já vai po-
der conferir o mundial em três dimensões. Emissoras
como Globo, ESPN, entre outras já iniciarão sua trans-
missões com a tecnologia. Mas se você ainda não for
um dos felizardos com a nova TV, saiba que a Rede
Cinemark irá transmitir os jogos do Brasil com pro-
fundidade. Serão 25 salas disponíveis nas cidades de
Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Salvador, São Paulo,
Rio de Janeiro e Belo Horizonte. O primeiro jogo pro-
gramado é entre Brasil e Coréia do Norte, dia 15 de
junho. Se a seleção chegar à final, sete partidas serão
exibidas em 3D nas salas de cinema. O preço da en-
trada e os shoppings que exibirão os jogos ainda não
foram divulgados.
Já a BeoVision 10, tem 40" tem tela ultrafina LCD - LED com ape-
nas 7 cm de espessura e é produzida com uma moldura quadrada
em vidro preto, acompanhada de uma parte de alumínio polida.
Este é o primeiro equipamento da marca a ser desenvolvido espe-
cificamente para ser fixado à parede. A idéia é que ela se misture
às obras de arte presentes na decoração dos ambientes.
Em casa
A Bang& Onfulsen não podia deixar de proporcionar a melhor imagem para os lances. Para o deleite
dos entendidos de áudio e vídeo ou para quem curte um design incrível, a marca trouxe para o Brasil
duas novas edições: BeoVision 7, com 55" e a super fina BeoVision 10. A primeira traz tela LCD - LED
que ajusta a luminosidade de acordo com a iluminação do ambiente, graças a tecnologia patenteada
Vision Clear e Automatic Picture Control, regula continuamente o brilho da imagem de acordo com
as mudanças no ambiente. Por exemplo, se a imagem aparecer desbotada em um dia muito claro, a
BeoVision 7 aumentará as cores adequadamente. Abaixo está um discreto gabinete que acomoda um
Blu-Ray player interno. O som é surround digital integrado, o que permite ter um sistema de entreteni-
mento em casa e ainda com tecnologia para reproduzir mídias em 3D.
em tempos de copa do Mundo, todos se preparam para não perder
nem um lance entre os jogos. Alguns poderão até torcer em grande estilo
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505050
Por Priscila San Martin
hobby
Da paixão à coleção
brasileiro gostar de futebol é algo natural. há quem, entretanto,
vá um pouco além e comece uma coletânia de ouro
Exclusividade em evidência
A busca pelo modelo mais raro ou dif íc i l é quase uma unanimidade para colecionadores de todo t ipo. Com os apreciadores de
camisas de futebol não poderia ser diferente. Por isso, as seleções menores ou de menos tradição estão sempre na l ista. “Adoro
aquelas de t imes pequenos e de seleções menos tradicionais. A regra da minha coleção é: ‘se a camisa está à venda no shopping, não
compro’. Gosto mesmo é de viajar e procurar os exemplares mais absurdos possíveis, de t imes de segunda divisão, desconhecidos”,
esclarece Francisco De Laurenti is, de 21 anos e colecionador desde os 13, hoje com mais de 320 modelos na coleção. E, para quem
acha que é pouco, o jovem jornal ista vai além: “Não tenho nem camisa da seleção brasi leira”, confessa. Batalha também endossa
o sentimento pelos modelos mais raros. Para ele, o mais legal em colecionar camisas de futebol é ter as mais dif íceis. “Prefiro as
incomuns”, declara.
O gosto pelas camisas de futebol pode ter inúmeros signif icados. Há motivos de sobra para cult ivar a paixão. Entretanto, as razões
costumam ser as mais s imples, como declara Monteiro: “Camisas de futebol são l indas. Como sou fanático pelo assunto, não tem
um motivo especial. Só o fato de gostar do esporte já é motivo”. Ainda assim, não importa o tamanho da coleção, sempre haverá
as preferidas. Essas são geralmente l igadas a um fato especial na vida do colecionador ou simplesmente pelo teor de dif iculdade em
obtê-la. “Minhas camisas favoritas de seleção são duas: a do Paraguai (primeiro modelo da Adidas, l istrada de vermelho e branco
com detalhes em azul) e uma retrô da França, répl ica da que eles usaram no t ítulo da Eurocopa, de 1984, que comprei em Paris. É
maravi lhosa e foi edição l imitada, chama muito a atenção”, orgulha-se De Laurenti is. Para o apaixonado é assim. Uma camisa pode
sempre ser o assunto principal e qualquer lugar ou situação pode desencadear a paixão. “Fui ao velório da irmã de um amigo e
estava usando uma camisa de goleiro da ‘ l inha retrô’ da Seleção Brasi leira da década de 1930. Na hora que fui cumprimentar esse
amigo, que obviamente estava tr iste, ele veio e me perguntou onde eu a havia arrumado. Ele acabou por querer uma também e isso
despertou sua paixão por colecionar”, conta Batalha. Assim é o futebol.
Grécia
BrasilItália
Japão
México
Alemanha
Venezuela
Argentina
Africa do Sul
Austrália (Goleiro)
O gosto pelo futebol começa cedo. Times, craques, seleções e, principalmente,
belos gols encantam e transformam o esporte em verdadeira paixão para
muitas crianças, que continuam a carregar o sentimento depois de adultos.
Muitos se contentam em acompanhar o time do coração. Outros, porém, precisam
de mais. Basta possuir a primeira camisa. Se antigamente era mais difícil conseguir
informações do esporte em outros países, principalmente aqueles sem tanta tradição
no jogo, hoje a coisa mudou. Em apenas um dia é possível assistir a partidas de cam-
peonatos da Rússia, Itália, Inglaterra, Turquia. A internet nos dá informações sobre
clubes e seleções que antes apenas podíamos imaginar. Dessa maneira, uma camisa
se transforma em duas, três, quatro. E, quando menos se espera, temos um novo
colecionador de camisas de futebol.
“Eu sempre gostei de futebol, em todas as suas variantes, e as camisas oficiais
sempre me despertaram um grande interesse, não só pela beleza, mas também pela
importância e dificuldade em conseguí-las”, diz o jornalista Frederico Batalha. Em
ano de Copa do Mundo, peças das seleções ganham interesse especial. “As camisas
de seleções começaram a me chamar atenção quando passei a acompanhar os jogos
do Brasil, especialmente nas Copas, ocasião em que estão reunidos países de vários
continentes e nem todos são potências do futebol. A primeira foi da Argentina, pois
sempre gostei do Maradona”, afirma Batalha, provando que a coleção e o gosto pelo
esporte superam qualquer rivalidade.
Se a primeira camisa geralmente é fruto de um presente, a coisa começa a ficar séria quando o colecionador mexe no bolso. Aquele dinhei-
ro sobrando, que antes era destinado ao cinema, um disco ou simplesmente poupado, passa a ser das camisas. “Acho que percebi que era
um colecionador quando gastei meu dinheiro pela primeira vez numa camisa. Antes havia ganhado umas duas ou três. Aos 15 anos, tinha 40
reais no bolso, ganhos de mesada, e andando pelas ruas vi uma camisa do Guarani (time de Campinas, interior de São Paulo) em promoção,
só 30 reais. Fui lá e comprei”, relata Mário André Monteiro, que trabalha no portal IG e torce para o São Paulo. Como todo apaixonado pelo
futebol, Monteiro também não perde uma Copa do Mundo e possui carinho igual pelas camisas de seleções: “Eu gosto muito da Alemanha,
então sempre procuro modelos do país. Mas tenho bastante de seleções menores, como Senegal, Bélgica, entre outras.”
10
Por Priscila San Martin
health
Parar de fumar é essencia l para garant i r a saúde e v iver em
harmonia com o corpo. O maço de c igarros a inda está entre
as maiores causas de morte ev i tável . O tabaco é o pr incipal
causador de doenças cardiovasculares, respiratór ias e neoplas ias
como aterosc lerose, ac idente vascular arter ia l , câncer de pulmão,
infert i l idade, úlceras, entre outras.
Segundo a Associação Médica Bras i le i ra para o Tratamento do
Tabagismo, ex istem no Bras i l 27,9 mi lhões de fumantes, consu-
mindo 110 bi lhões de c igarros por ano. A mortal idade anual re la-
c ionada ao tabaco, no mundo, é de 5,4 mi lhões de pessoas, sendo
um óbito a cada dez adultos, dos quais 70% em países em desen-
volv imento. No Bras i l , ocorrem 200 mi l óbitos por ano.
O Inst i tute of Medic ine, que reúne as pr inc ipais academias de
c iências americanas, divulgou estudo que mostra que a exposição
ao c igarro aumenta o r isco de doença cardiovascular de 25% a
30%. Anualmente, 46 mi l americanos morrem do coração e 3 mi l
em decorrência de câncer de pulmão por inalar fumaça de tercei-
ros.O consumo do tabaco geralmente se in ic ia na adolescência,
em média entre 13 e 14 anos de idade. Quanto mais precoce o
seu in íc io, maior a gravidade da dependência aos problemas a e la
associadas. O tabagismo pass ivo é considerado a terceira causa de
morte ev i tável no mundo, após o tabagismo at ivo e o a lcool ismo.
Segundo levantamento do Incor, após a lei antifumo a quantidade
de monóxido de carbono caiu 80% em ambientes fechadosO resgate da
qualidade de vida
Os benéficos da Lei Antifumo
Uma pesquisa real izada pelo Inst i tuto do Coração ( Incor) do Hospita l das
Cl ín icas de São Paulo apontou que a Lei Ant i fumo, que entrou em vigor
no ano passado no Estado de São Paulo, a judou a proteger a saúde de
fumantes e não fumantes em ambientes fechados de uso colet ivo. O estu-
do real izado em 710 locais da c idade paul ista entre bares, restaurantes e
casas noturnas aponta a redução de monóxido de carbono no ar.
A medição real izada para ver i f icar a poluição tabágica ambiental apon-
tou que o níve l médio de monóxido de carbono nos estabelec imentos caiu
de c inco ppm (partes por mi lhão) para apenas um. "Todas as pessoas foram
benef ic iadas e também os trabalhadores dos locais fechados. Nesses am-
bientes, o ar f icou mais puro" , af i rma Jaquel ine Scholz Issa, cardiologista
do Incor e coordenadora da pesquisa. Isso s ignif ica uma maior qual idade
de v ida para quem frequenta ambientes públ icos, l ivres da substância no-
c iva à saúde.
Porém, a inda não foi poss íve l levantar os parâmetros em re lação à
internação, mortes e eventos após a Le i , pois estão sendo monitorados.
"Você precisa de uma sér ie histór ica, uma aval iação a longo prazo para de
fato constatar que houve uma redução nos problemas de saúde – que é
esperada, até porque em países onde a le i semelhante foi implantada hou-
ve uma redução de 10 a 40 % no índice de infartos" , completa a médica.
O primeiro passo para quem deseja parar de fumar é fazer uma avaliação
sobre sua dependência química. Assim poderá saber se consegue parar por
conta própria ou se precisará de tratamento médico. "No site www.deixarde-
fumar.com.br você pode fazer um teste. O tabagismo é uma doença e pre-
cisa de tratamento. Muitas vezes, a pessoa não consegue sozinha", orienta
Jaqueline. Pesquisas mostram que cerca de 80% dos fumantes desejam parar
de fumar, mas apenas 3% conseguem a cada ano, sendo que desses, a maior
parte (95%) consegue sem assistência de profissional de saúde. O restante
necessita de um apoio de um profissional de saúde para obter êxito.
A part i r do momento em que a pessoa larga o c igarro, as melhoras são
imediatas. Em até 72 horas você normal iza o monóxido de carbono no
organismo. Já com relação às consequências do c igarro, i rá depender de
quanto você fumou durante a v ida. Só o tempo dirá.
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Bola no pé, na cabeça, no ombro,na
nuca... No futebol freestyle o que vale é
saber ritmar a bola com o jogo de cintura
sportsPor Roberta Garrido
Fotos: Red Bull
art
e
Fute
bol
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Quem nunca viu
Ronaldinho Gaúcho e suas manobras com a bola? Ou então, os craques do San-
tos Robinho, Neymar e Ganso ao som de “Single Ladies”, da Beyoncé? Essa história de jogar a
bola de lá para cá tem nome e é uma variante do futebol que conhecemos. O atleta se concentra
em equilibrar a bola em várias partes do corpo.
Mistura de habilidade, raciocínio rápido e velocidade são quesito
s essenciais para a prática influen-
ciada pelos jogadores re
nomados Cristiano Ronaldo e Maradona, repercussão garantida na mídia. Tam-
bém conhecido como street sty
le, o esporte é praticado em mais de 40 países e envolve manobras no
chão, na cabeça e até mesmo no ar. Nas m
ais avançadas, o nível de dificuldade é grande. Mas a diversão
está em ter um estilo próprio e aproveitar para mostra
r a ginga entre um toque e outro.
O maior adversário dos freestyle
rs é a paciência. “Tem que se dedicar bastante aos tre
inos e estudar
os adversários”, conta o carioca Arthur Mansilla
, vencedor do Brasileiro de Red Bull Street Style
2010.
E ao contrário do que muitos pensam não é preciso ser bom jogador de futebol em si. O que conta é
a concentração, equilíbrio, perseverança e os treinos. E
bota treino nisso
. “O que me apaixonou no es-
porte é que não tenho treinador. Posso fazer a rotina de meus treinamentos”, acrescenta. O atleta pode
fazer seu próprio plano de treinos, m
as é preciso conhecer muito bem a comunidade Freestyler, além de
desenvolver uma espécie de marca registrada.
Eles têm entre 13 a 25 anos, a
doram bater uma bola e papear pela internet, procurando novidades
e novas maneiras de impressio
nar nas ruas. “Conheci o esporte através da internet. D
epois disso comecei
a me dedicar e vi que levava jeito para o esporte.” Assim
como Mansilla, centenas de outros garotos se
atrevem a mostrar su
as artimanhas em campeonatos que se espalha pelo Brasil e
pelo mundo.
Do Brasil para o Mundo
Air, upper, S
it down... O
s nomes das manobras sã
o conhecidos entra a comunidade, mas o visu
al é o
que importa. Com o apoio da gigante Red Bull foi possív
el unir em um estádio aqueles que se dedicam
ao futebol freestyle
. Três minutos, d
ois jogadores e uma bola. É assim
que se dá o campeonato que
levou Mansilla para o Campeonato Mundial Red Bull Street Style
, que aconteceu na África este ano.
Os participantes se enfrentam em duelos homem-a-homem e devem impressio
nar para levar a boa.
Estilo, habilidade para executar as m
anobras e truques arrojados compõem a estra
tégia. E uma bancada
de jurados fica preparada para avaliar os m
ais variados dribles, vo
ltas e saltos. “Participar do campeona-
to foi uma experiência incrível. Foi demais p
oder estar no país da Copa, defendo as cores do Brasil e
no
meio dos meus íd
olos.” Neste ano o atleta não deu muita sorte. Saiu de cena nas oitavas da final, mas
ano que vem tem mais. E com certeza, ele tra
rá novas manobras para abalar os ju
rados do próximo Red
Bull Street Style. www.redbullstr
eetstyle.com
staff diretor executivo antonio baldini [email protected] | editora roberta garrido mtb: 48731/sP [email protected]|
reportagem priscila san martin| arte bruno carli [email protected]| administrativo tatiane pires [email protected] | comercial alphaville [email protected] comer-cial são paulo rede holms 3464.6464 | projeto gráfico sc comunicação | impressão 17.000 exemplares | distribuição condomínios residenciais de alphaville, tamboré e aldeia da serra - prédios residenciais e comerciais da região | centro comercial gran-ja viana | editora stock company comunicação ltda praça das dracenas, 26 sala 11 2º andar alphaville 06453.064 - Barueri 4197.1572 / 4197.1573 | www.contempora-neamagazine.com.br | contemporaneamagazine.wordpress.com |www.twitter.com/contemporanea_m
a Contemporânea Magazine é uma publicação da Editora stock Company Comunicação Ltda. Não nos respon-
sabilizamos por opiniões expressas nos artigos assinados. Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização.
Os preços de produtos e serviços divulgados nesta edição foram informados pelos fabricantes ou fornecedores e
podem sofrer alterações sem aviso prévio.
junho 2010 express yourself
08 BEAUTYCombate às manchas na pele
10 HEALTH
sociedade antifumo
12 HOMEEspecial Casa Cor 2010
26 TrEnds&TipsCooktops
28 BAzAArtorcida verde-amarela
30 TrAvELarequipa: La Ciudad Blanca
34 TECHnOLOGYPreparado para a torcida
36FAsHiOnatitude rocker
40 dEsiGnJum Nakao
44 MOTOrsBMW Vision ED
46 COndUCTEvolução do futebol
50 HOBBYColeção de camisas
52 inTErviEwDeborah Colker
56 ECOLOGYNovidades sustentáveis
58 GOUrMETst. anne Bistrot
60 EdUCATiOnBullying
62 spOrTsfutebol freestyle
64 sOCiAL wOrkONG futebol de Rua
66 BUsinEssGente e gestão
68 MOsAiCEventos que agitaram o mês
70 ALL ArOUndNovidades e dicas
escreva para a Contemporânea magazine com suas sugestões, críticas e dicas. as melhores mensagens aparecerão neste espaço [email protected]
nossa! simplesmente incrível a entrevista com o ator matheus nachtergaele. admiro muito sua trajetória e a firmeza por ter continuado com os trabalhos alternativos. parabéns.
clarice ramos, por e-mail
adoro as promoções da revista. parabéns à equipe pela ótima publicação e os assuntos explorados... muito bacana.
geórgia lopes, por e-mail
a cada mês a revista está se mostrando mais e mais diferenciada. não só em suas capas ousadas como no rumo de suas pautas. belíssimo trabalho.
rubens Ferreira, por e-mail
Conheci a Contemporânea magazine há pouco tempo e já me apaixonei pela revista, gosto de tudo que tem na revista mais o que mais me interessa é a seção de sports sempre muito bem selecionada, adorei as promoções continue assim.
ane carolina cortello por e-mail
6
1° lugar: leandro curyamar é não ter medo de se entregar, é se sentir completo, é sentir prazer em fazer o outro feliz. É contagiar-se com um simples sorriso, com um “bom dia” numa manhã chuvosa, com um colo nas horas difíceis. É poder contar com a pessoa amada, é a cumplicidade sem tamanho, o amor sem fronteiras. É saber que a distância não apaga, a intriga não dissolve, e a saudade une ainda mais! e isso tudo só é possível quando estamos certos que, acima de tudo, amamos a nós mesmos!
2° lugar: Fernanda ramosamar é saber somar compreensão, subtrair orgulho, multiplicar afeto e dividir momentos de cumplicidade, fazendo da matemática da relação, uma equação perfeita de companheirismo e paixão.
PROMOÇÃOparabéns a leandro Cury e fernanda lopes por ganharem os presentes da promoção “amar é”. vocês já podem comparecer na sede da editora de seg. a sex., das 10h às18h, para retirar o voucher da noite de núpcias do boubon alphaville e a caixa erótica da mimo sexy, respectivamente. Confira as frases mais criativas:
São Paulo Rua Amauri 255 t 11 3168 1255 Televendas 11 3074 3959
Rio de Janeiro t 21 2422 3688 Campos do Jordão t 12 3663 6760
www.enotecafasano.com.br a loja de vinhos do fasano
BE
BA
CO
M M
OD
ER
AÇ
ÃO
Maycas del Limarí é a nova vinícola super premium do Chile, localizada no
norte do país, no Valle del Limarí, na região de Coquimbo.
A filosofia de produção sustentada por Maycas del Limarí é baseada na
soma desses elementos: clima frio, pouca precipitação e um solo pobre e
profundo que faz com que as vinhas trabalhem duro para sobreviver. Os
vinhos Maycas del Limarí são de importação exclusiva Enoteca Fasano.
* Consulte-nos sobre cursos e eventos na enoteca ou in company ** A jóia utilizada pertence a Casa Leão
PREMIAÇÕES MAYCAS DEL LIMARÍ QUEBRADA SECA CHARDONNAY 2007
DESCORCHADOS- 92 PUNTOS
WINE SPECTATOR - WS91
7TH ANNUAL WINES OD CHILE AWARDS - GOLD MEDAL
BEauty por priscila san martin
8
A s manchas são um dos problemas mais comuns da pele e está entre as causas mais corriqueiras na hora de con-sultar o dermatologista. ter um rosto livre de marcas é o desejo de homens e mulheres, a partir da adolescência até a fase adulta. o problema pode ter várias origens, entre elas as sardas, causadas pelo excesso de sol ao longo
dos anos; distúrbios hormonais (cloasmas); alterações na produção de melanina (pigmento da pele); e o melasma, aquelas marcas nas bochechas, buço ou testa. as espinhas também são uma das causas da pele manchada.
peles morenas são as mais fáceis de manchar, pois têm uma maior capacidade de pigmentação ao longo dos anos de fotoexposição. porém, as loiras desenvolvem sardas com maior frequência.
segundo a dermatologista ana lúcia récio, o primeiro passo para exterminar essas marcas é procurar o médico es-pecialista. Já existem bons tratamentos que visam clarear ou eliminar o problema. "o uso de clareadores prescritos pelo dermatologista aliado ao filtro solar é a primeira e mais importante medida, mas as indicações dependerão de cada caso. os antioxidantes tópicos também são uma boa alternativa", orienta a profissional.
o ácido retinóico aliado à hidroquinona são as substâncias mais usadas para clarear a pele. geralmente, são feitas em farmácias de formulação e indicadas pelo especialista. a concentração do creme dependerá do tipo de pele e profundida-de da mancha. deve ser aplicado à noite e de preferência no inverno.
a prevenção com um filtro solar com fator acima de 30 fps ainda é a melhor opção. dessa maneira, você poderá evitar futuros problemas como as sardas, por exemplo.
para a dermatologista, o problema mais difícil de tratar é o melasma, porque a atividade da célula que faz a melanina é constante. "por mais que protejamos a pele, vivemos metade do dia acordados e fotoexpostos de alguma forma. por isso é tão importante usar filtro solar."
na hora certa o inverno é a melhor época do ano para iniciar o tratamento contra as marcas, já que a exposição solar é menor. "a duração irá depender da extensão da mancha, mas geralmente demora três meses. procedimentos combinados como o peeling x laser podem ser indicados", orienta a dermatologista. geralmente, sessões de quatro a seis peelings superficiais já resolvem os casos mais amenos. o laser deve ser realizado por um profissional com experiência. ana lúcia alerta ainda sobre os peelings mais agressivos, pois podem intensificar o escurecimento da pele.
segundo a esteticista blanch marie, especializada em estética facial e corporal, os peelings mais procurados da atu-alidade são os de Cristal e de diamante. o primeiro é o mais abrasivo, um pouco dolorido e deixa a pele bem vermelha. dependendo do nível de abrasão que a profissional coloca, leva até três dias para diminuir a vermelhidão. "na primeira sessão você já vê os resultados, uma diminuição grande de marcas de acne, clareamento de manchas a rugas", comenta. Já o segundo é um método italiano que utiliza um aparelho que lança microcristais de óxido de alumínio, que causam uma microabrasão sobre a pele, estimulando a renovação celular e retirando as células velhas.
em ambos os casos, logo após o procedimento, o rosto pode ficar com aparência avermelhada e inchada. nas pri-meiras 24 horas pode, ainda, ficar escurecido e começar a descamar, eventualmente formando crostas que não devem ser retiradas para evitar outras manchas e cicatrizes. "na primeira semana não devem ser usados hidratantes ou cremes nutritivos muito concentrados. É preciso evitar o sol, utilizar água termal para hidratar e protetor solar", finaliza blanch.
9
Com o inverno, chegou a hora de combater as indesejáveis manchas no rosto para deixá-lo limpinho
Pele sempre bonita
10
por priscila san martin hEaLth
P arar de fumar é essencia l para garant i r a saúde e v iver em harmonia com o corpo. o maço de c igarros a inda está entre as maiores causas de morte ev i tável . o tabaco é o pr incipal
causador de doenças cardiovasculares, respiratór ias e neoplas ias como aterosc lerose, ac idente vascular arter ia l , câncer de pulmão, infert i l idade, úlceras, entre outras.
segundo a associação médica bras i le i ra para o tratamento do tabagismo, ex istem no bras i l 27,9 mi lhões de fumantes, consu-mindo 110 bi lhões de c igarros por ano. a mortal idade anual re la-c ionada ao tabaco, no mundo, é de 5,4 mi lhões de pessoas, sendo um óbito a cada dez adultos, dos quais 70% em países em desen-volv imento. no bras i l , ocorrem 200 mi l óbitos por ano.
o inst i tute of medic ine, que reúne as pr inc ipais academias de c iências americanas, divulgou estudo que mostra que a exposição ao c igarro aumenta o r isco de doença cardiovascular de 25% a 30%. anualmente, 46 mi l americanos morrem do coração e 3 mi l em decorrência de câncer de pulmão por inalar fumaça de tercei-ros.
o consumo do tabaco geralmente se in ic ia na adolescência, em média entre 13 e 14 anos de idade. quanto mais precoce o seu in íc io, maior a gravidade da dependência aos problemas a e la associadas. o tabagismo pass ivo é considerado a terceira causa de morte ev i tável no mundo, após o tabagismo at ivo e o a lcool ismo.
segundo levantamento do Incor, após a Lei antifumo a quantidade de monóxido de carbono caiu 80% em ambientes fechados
O resgate da qualidade de vida
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O resgate da qualidade de vida
Os benéficos da Lei AntifumoUma pesquisa real izada pelo Inst i tuto do Coração ( Incor) do Hospita l das Cl ín icas de São Paulo apontou que a Lei Ant i fumo, que entrou em vigor no ano passado no Estado de São Paulo, a judou a proteger a saúde de fumantes e não fumantes em ambientes fechados de uso colet ivo. O estu-do real izado em 710 locais da c idade paul ista entre bares, restaurantes e casas noturnas aponta a redução de monóxido de carbono no ar.
A medição real izada para ver i f icar a poluição tabágica ambiental apon-tou que o níve l médio de monóxido de carbono nos estabelec imentos caiu de c inco ppm (partes por mi lhão) para apenas um. "Todas as pessoas foram benef ic iadas e também os trabalhadores dos locais fechados. Nesses am-bientes, o ar f icou mais puro" , af i rma Jaquel ine Scholz Issa, cardiologista do Incor e coordenadora da pesquisa. Isso s ignif ica uma maior qual idade de v ida para quem frequenta ambientes públ icos, l ivres da substância no-c iva à saúde.
Porém, a inda não foi poss íve l levantar os parâmetros em re lação à internação, mortes e eventos após a Le i , pois estão sendo monitorados. "Você precisa de uma sér ie histór ica, uma aval iação a longo prazo para de fato constatar que houve uma redução nos problemas de saúde – que é esperada, até porque em países onde a le i semelhante foi implantada hou-ve uma redução de 10 a 40 % no índice de infartos" , completa a médica.
O primeiro passo para quem deseja parar de fumar é fazer uma avaliação sobre sua dependência química. Assim poderá saber se consegue parar por conta própria ou se precisará de tratamento médico. "No site www.deixarde-fumar.com.br você pode fazer um teste. O tabagismo é uma doença e pre-cisa de tratamento. Muitas vezes, a pessoa não consegue sozinha", orienta Jaqueline. Pesquisas mostram que cerca de 80% dos fumantes desejam parar de fumar, mas apenas 3% conseguem a cada ano, sendo que desses, a maior parte (95%) consegue sem assistência de profissional de saúde. O restante necessita de um apoio de um profissional de saúde para obter êxito.
A part i r do momento em que a pessoa larga o c igarro, as melhoras são imediatas. Em até 72 horas você normal iza o monóxido de carbono no organismo. Já com relação às consequências do c igarro, i rá depender de quanto você fumou durante a v ida. Só o tempo dirá.
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Arquitetura da felicidade Casa Cor São Paulo apresenta as tendências da arquitetura,
decoração e paisagismo voltadas para o “morar bem”
HOme Por Roberta Garrido
Sob o tema “Sua casa, sua v ida, mais sustentável e fe l iz”, a 24° edição da mostra propõe soluções sustentáveis através das cr iações de dife-rentes prof iss ionais do Bras i l . Até 13 de ju lho, os v is i tantes poderão conhecer ambientes que exaltam conforto e funcional idade expostos no Jockey Club de São Paulo em quatro mostra s imultâneas. Casa Cor, Casa Kids, Casa Hotel e Casa Talento unem o melhor em tecnologia,
des ign e cr iat iv idade a favor do prazer de morar bem. E como não podia fa l tar , a Contemporânea destacou as idéias de cada uma delas.
Homenagem a Lucio Costa, por Maurício Queiroz Neste ano, o grande homenageado foi o arquiteto e urbanista conhecido mun-dialmente pelo Plano Pi loto de Brasí l ia. Quatro lounges irão traduzir suas frases mais conhecidas. O tradicional quadro de agradecimento será digital. Os visitantes poderão acessar qualquer informação com um simples toque.
Adega do Colecionador, por Priscila Baliú e Silvia Franchini A cr iação das arquitetas traz a tendência das adegas caseiras em um espaço exc lus ivo para a casa do colec ionador moderno. Com um cl ima invernal e int imista, pequeno e int imista, o ambiente une áreas para aproveitar tudo que a bebida pode proporcionar. A l inguagem contempo-rânea explorada pelas prof iss ionais apresenta peças sof ist icadas como o pendente Lacr ima, da Scatto Lampadár io, a bio lare i ra, da Ecof i replaces, e a bancada de l imestone, da Mont Charmot Ant icato.
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Living, por Jóia Bergamo Unindo contemporâneo ao c láss ico, o ambiente de 88m² de Jóia Ber-gamo recebe os v is i tantes com um suntuoso l iv ing inspirado nos Sa-raus do século 19. A re le i tura resgata a sof ist icação dos tempos dou-rados, com lustres autênt icos em cr ista l Baccarat e des ign moderno. Espelhos bisotês, t ransparências, madrepérola e mármore Nero Mar-quina salpicado com cr ista is Swarovski t razem por s i só o esplendor dos mater ia is nobres. Para aconchegar e acolher os convidados, a de-s igner escolheu sofás e poltronas em seda ber in je la e preta, da Bre-ton Actual , que al iam a sof ist icação e o conforto pedido pelo Sarau.
Bangalô da Praia, por Roberto Reis e Luita Trench Utilizando materiais recicláveis, resistentes, não poluentes e com tecnologia de ponta, a arquiteta e o empresário da Nado Livre trouxeram à mostra um espaço de contemplação e relaxamento digno de cenas de Holywood. Entre as novidades, está o cristal pool, material inovador na moldagem e vedação das piscinas. Na entrada do stand, um piso de cimento imita perfeitamente um deck de madeira, sendo ainda mais resistente que a madeira e próprio para áreas externas e úmidas. Além dos materiais, destacam-se as alternativas ao uso de cloro das piscinas: aparelhos que permitem uma economia de até 90%, ou o substituem, de maneira ecológica.
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Suíte do Casal Apaixonado, por Sueli AdorniO ambiente, cr iado para um casal jovem, atual e apaixonado, apresente contem-poraneidade, sof ist icação e requinte com muita funcional idade. Cores sóbr ias, espelhos e objetos de v idro e acr í l ico, proporcionam ampl i tude e tranqui l idade ao local . Com design exc lus ivo, os móveis são um espetáculo à parte. Destaque para o lustre plafon adornado com ramos de f lores presente em duas arandelas do ba-nheiro. A casa de banho, por s inal , é revest ida com mármore, espelhos e past i lhas prateadas, a lém do Whirpool Bath e o Shower Spa, ambos Heaven Spa, que são controlados por um s istema digita l . A cabine de banho é toda automatizada com sauna, som e v iva-voz. Já a banheira ganhou uma TV de LCD.
Loft Sustentável, por Fernanda MarquesSustentabilidade é a diretriz que permeia o espaço de Fernan-da Marques. Sem paredes e com sobreposição dos ambien-tes, apresenta todo revestimento em madeira reciclada e um mobiliário que possui o sele verde do Conselho Brasileiro de Manejo Florestal, o FSC Brasil. A iluminação é feita com LEDs promovendo baixo consumo de energia. Troncos de árvores vindas da Bahia foram transformados em pilares de susten-tação, além de servir de apoio para uma mesa criada exclusi-vamente pela profissional. Para completar, um painel digital ocupa a extensão de uma das paredes do ambiente interno.
Espaço Castor, por Luci RossetInspirada pelo s logan "um sonho de colchão", a arquiteta projetou o espaço ut i -l izando o mobi l iár io da marca com elegância e sof ist icação. Os bel íss imos lustres Diamante e o abajur Peggy, da Scatto Lampadár io trouxeram br i lho e glamour ao ambiente dedicado para o conforto. Tecidos da Fotaleza Vitr ine forram as poltronas e quadros de Car los Araújo, cedidos pela iGaler ia, imprimem a arte que permeia o quarto.
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Casa do Mirante, por Débora AguiarTotalmente voltada para a paisagem e a natureza ex istentes no local . Uma imponente árvore div ide a distr ibuição dos ambientes: sa las, espaço gourmet e suíte do casal . Envolta em co-bertura de v idro, a exuberância dos ramos verdes traz a inda mais v ida aos ambientes, num jogo de transparência e luz de dentro para fora ou de fora para dentro. No home theater, estantes em laca e escr ivaninhas. Paredes com revest imentos em couro prensado do Empório Beraldin. Computadores, v ideo-wal l e te lão automatizados dão o tom high tech. A imponente cozinha com design minimal ista contrapõe com a pesada mesa em madeira de demol ição e com a del icadeza das luminár ias ass inadas por Chr ist ian L ia igre. No banheiro, o contraste dos mater ia is v isa aconchego e sof ist icação, misturando a madeira rúst ica do piso com a laca dos armários e o tampo em Cor ian® da DuPont com o painel de Vidrot i l na parede. Espelhos com detalhe especia l de i luminação, com design exc lus ivo.
Studio da Jovem Senhora, por Antonio Ferreira Junior e Mario Celso BernardesInspirados em uma jovem moderna, conectada com o mundo moderno e inser ida no meio ar-t íst ico os arquitetos apresentam uma contraposição do c láss ico francês com o contemporâneo e a l inhado às inovações tecnológicas. Combinando as cores magenta e manga, o espaço con-tém móveis personal izados adaptados às necess idades do usuár io. O chamariz f ica por conta da penteadeira da década de 40 desenhada por Warchavichik i , um dos pr incipais nomes da pr imeira geração de arquitetos modernistas do Bras i l .
Sala corporativa e tecnologia, por Andraci Maria AntiqueUma releitura de ambientação clássica adaptada ao contexto contemporâneo, combinando ele-gância e funcionalidade. Esta foi a idéia que a arquiteta propôs ao transformar a sala de 40m² com um layout único. Nas paredes, foram aplica-das molduras em gesso e pape de parede. O mo-bil iário modernista foi escolhido cuidadosamente para proporcionar conforto a todos. Já o piso de madeira de demolição recebeu sobre sua super-fície um tapete vermelho com detalhes em seda. Peça fundamental para o charme do ambiente.
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Living do Fotógrafo, por Maria Antonia PenteadoEm homenagem ao premiado fotógrafo Márcio Scavone a decoradora transforma o l iv ing em um local despojado e cheio de personal ida-de. No piso, o s isa l dá a textura. As colunas foram realçadas com t i jo los de demol ição e em todo ambiente o forro em l inho, mescla as cores are ia e preto, cr iando uma atmosfe-ra mascul ina. O foco é destacar o acervo de fotos premiadas, como as de Jô Soares, Malu Mader e a famosa foto “Pelé”. As cadeiras “Ti -f fany” i ta l ianas em pol iamida nas cores pre-tas, o pendente preto com inter ior amarelo, o abajur “Tupi” cuja base possui o desenho das calçadas da c idade de São Paulo est i l izadas e a poltrona Paul istano, de Paulo Mendes Rocha, em malha de aço inox, fazem contraste com o conceito ecológico do espaço.
Temakeria, por Maithiá GuedesEntre todos os lugares dedicados às comilanças da mostra a Temakeria de Maithiá chama a atenção por suas cores marcan-tes e rústicas e pela mescla de materiais que vão do couro ao linho. Inspirado em restaurantes japoneses o espaço traz ten-dências européias e americanas que inovam com criatividade. A i luminação fica por conta dos LEDs controlados por controle remoto, que alternam entre vários tons. Forro e parede rece-beram painéis em madeiras com texturas de acabamentos dife-renciados. Bambus secos em grandes vasos esmaltados e uma charmosa lareira central são pontos fortes do projeto.
Espaço para a Nova Era, por Ugo di Pace, Raul di Pace e Maria di PaceInspirados nas casa-pat io cr iadas por um dos pr incipais nomes do século 20, o a lemão Mies Van Der Rohe, os arquitetos conceberam um espaço int imis-ta, que valor iza a paisagem em volta do pavi lhão ut i l izando recursos como o muro ecológico e mater ia is sustentáveis . Com a proposta, e les pretendem quebrar o mito de que um bom projeto de arquitetura e inter iores deve ter a l to custo e obras de arte inacess íve is .
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Cozinha Gourmet do Claude Troigros, por Cynthia Pimentel DuarteDedicada ao renomado chef f rancês, que completa 30 anos de Bras i l este ano, a cozinha com pé dire i to a l ta traz espaços c lean em nuances de c inza. Rúst ica, ampla e totalmente funcional , e la é perfe i ta para receber amigos para um momento gourmet. Além disso, fotos e objetos pessoais do chef contemplam a decoração do espaço.
Home Office, por Rosa May SampaioCom projeto funcional e cr iat ivo, a arquiteta conseguiu adaptar o espaço de trabalho para um jovem casal . Além de uma mesa para cada um deles, as estantes com l ivros, t roféus e fotos de famí l ia mostram um local onde é poss íve l guardar coisas que os dois acumulam ao longo do tempo. Confortável e bem div id ido, e le é também um espaço para passar bons momentos a dois no sofá e no home theater.
Saleta Íntima, por Clélia Regina ÂngeloA inspiração foi um esconderijo com codinome Ca-sulo Urbano. Em um momento de caos quem nunca desejou estar deitado confortavelmente, embaixo de uma árvore, lendo um livro ou escutando uma boa música? Essa é a proposta do casulo intimista que une conforto e tecnologia com a simplicidade da natureza. Por que não juntar tudo isso em um ambiente fechado? O home theater e o canto de leitura funcionam como um ambiente audiovisual enquanto que o cantinho ao fundo faz as vezes de refúgio, equipado com uma chaise, em meio a flo-res e plantas ornamentais.
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Loft da Mulher Bem Resolvida, por Maricy Marcos BorgesEm um visual clean e aconchegante, a arquiteta utilizou-se da iluminação econômica com o uso de LEDs e materiais translúcidos para criar um am-biente tranquilo e terapêutico. Destaques para os móveis em corian e a ilu-minação que assumem diversas corem e o aproveitamento de luz natural que personalizam o ambiente. A mesa de jantar em vidro criada pela artista plástica Simone Kestelman também é um show à parte.
Loft do Jovem Investidor, por Leonardo JunqueiraPensando no homem contemporâneo, prát ico, solte i ro e que não abre mão da sof ist icação, o arquiteto desenvolveu um loft que ema-na luxo e conforto. Para compor o ambiente, tapetes, p iso de ma-deira, tampos em pedra e cores em tons de c inza e bege, sempre trabalhando o conceito de open f loor, onde os espaços interagem. O charme f ica por conta de uma lare i ra com frente de v idro.
Terraço, por Ana Paula FariaNo espaço integrado ao living, a arquiteta criou um local para re-laxamento, integração social e degustação. O balcão gourmet com acabamento elegante garante o momento chef da família. Os eletro-domésticos modernos e tecnológicos, o futton e o Spa com hidro para seis pessoas garantem ainda uma belíssima tarde de descontração.
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Al Fresco, por Fabiana SáReceber os amigos para agradáveis refe ições e diversão é a proposta da arquiteta. Com-posto por uma área gourmet abraçado por um espelho d’água, o ambiente apresenta um paisagismo em tons de ameixa, café e rosa ant igo, que fogem do verde tradic ional .
Brinquedoteca, por Luis Henrique Pereira e Mariza CundariCom divers idade de cores, os arquitetos convidam a uma v iagem ao mundo lúdico infant i l . A cozinha gourmet adaptada traz coifas em forma de lápis e balcão adaptado para a cr iançada. Já o labir into mágico permite que, através de um vídeo, a cr iança se caracter ize como os personagens do Toy History. Entre os mater ia is ut i l izados, está painel com past i lhas de v idro cr ista l , p iso em vini l com desenhos de br incadeiras e ades ivos de personagens dispostos com muita cr iat iv idade e inovação.
Loft do Sonho das Crianças, porLuciana Pastore e Maria Paula GiulianoPara o loft dedicado à cr iançada, as arquitetas cr ia-ram uma área descontraída e cheia de mimos. No mobil iár io, o destaque vai para a estante f lutuante cr iada para o espaço e a cama da babá embutida para melhorar a circulação. A i luminação, da Del la-no, proporciona ao ambiente um cl ima tranquilo e aconchegante. Luminárias Bertolucci alegram o es-paço com suas cores e formatos.
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Biblioteca, por Ana Maria Bogar e Ricardo CaminadaCom móveis exc lus ivos, a des igner de in-ter iores e o arquiteto conseguiram cr iar com total l iberdade um espaço r ico em detalhes para uma boa le i tura. O charme f ica por conta das estantes em pau-ferro e laca, a lém dos estofados revest idos em sar ja. O revest imento c imentíc io e o aca-bamento camurça nas paredes f inal izam com glamour a cr iação.
Quarto dos Meninos, por Camila Dias DominguesProjetado para dois i rmãos, de 5 e 7 anos, o ambiente apresenta uma nova forma de deixar um quarto infant i l lúdico e ao mesmo tempo interat ivo e durável . Juntamente desenvolv ido com a Vanessa Guimarães, o tema traz peças exc lus ivas em da decoradora. As paredes latera is , revest i-das com t i jo los de demol ição, trazem charme ao espaço. Um grande barco de pirata foi p intado na parede atrás das camas, onde foi colocado um mezanino fe i to com madeira de ref loresta-mento “saindo” da pintura, uma br incadeira para dar a sensação 3D. Outro destaque é o grande painel imantado com o mapa mundi que permite que as cr ianças f ixem fotos e bi lhetes.
Porão, por João ArmentanoCriado para surpreender, o espaço est imula a cur ios idade que as pessoas sentem ao explorar uma adega, com um toque de bom humor. Objetos inusitados encantam pela r iqueza dos detalhes.
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Lounge da Stella Artois, por Adriana Scartaris e Samira JarouchePresente como uma das patrocinadoras do evento, a Ste l la Artois ganhou um be-l í ss imo lounge inspirado nos conceitos da sustentabi l idade e do Feng Shui . A con-cepção do espaço da marca também pr ior iza o uso de mater ia is rec ic láveis , madeira de ref lorestamento e t intas com pigmentos naturais . Al i , funciona um bar, onde os v is i tantes têm a oportunidade de apreciar a cerveja belga. Peças cr iadas espe-c ia lmente para o espaço, como a banqueta Fortuna, em madeira de ref lorestamento completam a atmosfera de luxo e sof ist icação.
Deca Spa, por Patrícia AnastassiadisA idéia foi unir em um só lugar o conceito de Spa de luxo com um toque retrô e uma atmosfera de past isser ie e champanher ia. Um grande corredor com bicas de piso recepciona os v is i tante e acompanham o percurso e proporciona uma sensação de re laxamento com o som e o movimento das águas. Em um salão c i rcular , peças de metais da Deca f icam expostas. Uma fonte revest ida com past i lhas com bicas que saem do teto direc ionam o v is i tante para as sa las de tratamentos estét icos. Para completar, uma ra ia de chuveiros leva à charmosa área de descanso externo, com pisc ina e espreguiçadeiras.
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Fogão high-tech elegemos os cooktops mais tecnológicos para você se inspirar e deixar sua cozinha sempre moderna
Trend&Tips Por Priscila San Martin
Eles são leves, não têm fornos e são insta lados sobre banca-das. Com um design descolado e mater ia is de últ ima geração, os cooktops são ideais para cozinhas menores ou para proje-
tos que ex igem uma decoração personal izada. Os mais comuns têm aquecimento a gás, mas ex istem também modelos e létr icos, que aquecem por meio de res istência. Os últ imos lançamentos já apre-sentam acendimento automático, queimadores rápidos, s istemas com leds indicadores de temperatura, botões ergonômicos, s istema Touch-control e válvulas de segurança. Os tamanhos são diferen-c iados e os mater ia is podem ser de aço inox, v i t rocerâmica, com acabamento esmaltado ou espelhado. Escolha já o modelo que i rá modernizar sua cozinha!
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O modelo V500 TC, Fogatt i , contém vidro espelhado, s istema de combus-
tão i ta l iana e acendedores superau-tomáticos. Preço: sob consulta.
O modelo Falmec, com 90 cm, funciona a gás,
tem cinco queimadores, comando frontal , vá lvulas de segurança e botões er-gonômicos. Preço: a part i r
de R$ 1.770.
O 5Q TOP, F ischer, apresenta mesa v i t rocerâmica na cor pre-ta, acendimento automático, t rês queimadores a gás e s is -tema de leds com indicação de uso. Preço: a part i r de R$ 1.800.
O GC60G, E lectrolux, tem mesa de v idro, moldura prateada e de aço inox, quatro queimadores as-
s imétr icos e tr ip la chama lateral . Preço: R$ 579.
Já o Cooktop Penta 5GX Tr i 70, Tramonti-na, é fe i to de aço inox e tem design moder-no, que fac i l i ta a l im-peza. Preço: a part i r de R$ 1.760,61.
O Falmec, de 75 cm, vem com cinco quei-madores, gre lhas de
ferro gusa, t r ip la cha-ma centra l e mater ia l de aço inox. Preço: a
part i r de R$ 1.720.
Cooktop Square 4EV 60 Sl im, Tra-montina, com s istema Touch-control , protetor térmico e superf íc ie v i t roce-râmica. Sua regulagem tem nove ní-ve is de potência. Preço: a part i r de R$ 1.980,45.
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Bazaar Por Roberta Garrido
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Torcida verde-amarela
para entrar no clima da Copa, prepare-se com itens na cor da bandeira brasileira
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1 Sandálias Teams Brasil, alegria e conforto para os pés du-rante a Copa. Havaianas. R$25,90. www.havaianas.com.br
2 Almofada Pé Quente anima a casa na hora dos jogos. Imaginarium. R$ 99.
3 Camiseta pólo edição especial. Tommy Hilfiger. R$270. www.tommy.com
4 Caixa com 12 macarrons pequenos em tons verde e amarelo. Bel Macarons. R$57.www.imaginarium.com.br
5 Lata em forma de bola de futebol com 02 macarrons gigantes. Bel Macarons. R$30. www.belmacarons.com.br
6 Poltrona Spirit em couro e madeira. Ekornes. Valor sob consulta. www.ekornes.com.br
7 Modelo edição limitada da Adidas, Culver Vulc, traz as cores verde em diversas nuances. Zig Zag Shoes. R$ 259,90. www.zigzagshoes.com.br
8 Porta Baleiro com saches com aroma de caipirinha. Aromas e Cia. R$160. www.aromasecia.com.br
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Travel
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la Ciudad Blanca Com estilo barroco, arequipa está rodeada de belas paisagens
e pontos turísticos religiosos
Por Priscila San Martin Fotos Luiz Carlos Vieira
Cercada por vulcões e montanhas, Arequipa, no Peru, é um ótimo desti-
no para quem deseja sair de férias. Conhecida como a cidade branca, por
causa de suas construções com uma pedra vulcânica (sillar) de coloração
esbranquiçada, tem uma topografia acidentada com elevações em torno de três mil
metros. É cortada pelo vale do rio Chile – que fornece água para o abastecimento e
irrigação das terras agrícolas. Localizada a cerca de mil quilômetros ao Sul de Lima, é
considerada a mais importante cidade histórica do país.
Ideal para o turismo, Arequipa tem clima temperado e agradável, com quase 300
dias de sol ao ano. Colonizada pelos espanhóis em 1540, no lugar de uma antiga
cidade Inca, o local tem um grande patrimônio de igrejas e casas coloniais que evi-
denciam seu rico passado comercial de lã de alpaca.
Quem aprecia a natureza, não pode deixar de visitar sua área montanhosa, prin-
cipalmente seus três vulcões, entre eles o Chachani, o Pichu Pichu e o Misti, com
elevações de cinco mil metros acima do nível do mar.
O Valle de Colca tem uma impressionante formação geológica, com lindas pai-
sagens nevadas e animais como condores, lhamas, alpacas, guanacos, vicunhas e
vizcachas. Quem deseja visitá-lo terá de subir 4.300 m acima do nível do mar.
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Preservação cultural Com uma arquitetura típica e uma população superior a 650 mil habitantes, a cida-
de foi declarada como Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO no ano de
2000. Seu acervo constitui-se de mosteiros, conventos, capelas, moinhos e antigos
casarões que são utilizados como museus. Entre eles, o Museo de los Santuarios
Andinos de la Universidad Santa Maria e o Museo de la Recoleta. As paredes das
construções têm entalhes em alto e baixo-relevo, em um estilo barroco europeu
estilizado. Arcos e abóbodas são comuns nos ambientes com estilo romântico e pé-
direito alto. Entre outros pontos turísticos estão a Catedral de La Compañia, que faz
parte do centro histórico, e a Plaza de Armas, com uma perfeita integração e cruza-
mento cultural entre as características nativas da cidade e a Europa. O Mosteiro de
Santa Catalin, fundado em 1580, é passagem obrigatória para quem visita a região.
Servia de albergue para as filhas de famílias tradicionalmente religiosas. Foi um cen-
tro de clausura absoluta até os anos de 1970. Sua construção tem estilo colonial e
abrange uma área de 20 mil m2. Já o Molino de Sabandia foi criado em 1621 pelo
mestre pedreiro Don Francisco Flores e está localizado a cerca de 10 quilômetros ao
Sul de Arequipa. Sua arquitetura tem amplos terraços onde é possível avistar os três
vulcões que servem de contexto para a paisagem que envolve a aldeia tradicional.
A cidade já sofreu terremotos, devido a sua intensa atividade tectônica nas décadas
de 1960, 80 e 2001, mas foi totalmente reconstruída.
Travel
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Sabores especiais A culinária de Arequipa também chama atenção por conta dos pratos com carnes
exóticas, entre elas a alpaca e o avestruz. As refeições são preparadas em fogo
à lenha e em panelas de barro. São compostas de temperos, ervas e hortaliças
colhidas de suas terras. A pimenta e o pimentão são as especiarias mais famosas
do local. Entre as bebidas estão os vinhos e os piscos (água ardente feita de uva).
Aqueles que desejam provar os pratos típicos da cidade devem visitar os
distritos de Sachaca, Tiabaya, Yanahuara e Cerro Colorado. Todos locais autên-
ticos que conservam a tradição da cidade. Você deve experimentar as sopas, o
camarão cebiche, os chicarrones (feitos com carne de porco), a mazamorra mo-
rada (sobremesa feita com amido de milho roxo concentrado) e a chicha de jora
(bebida oriunda do Império Inca, também feita de milho).
Technology
Preparado para a torcida
Por Roberta Garrido
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P arte dos jogos na África será transmitida du-
rante o dia. Isso por causa da diferença de
cinco horas no fuso-horário. Por isso, muitos
torcedores e estudantes só poderão assistir aos jogos
se a empresa ou a escola autorizar a saída em ho-
rário próximo ao dos jogos ou se disponibilizar TVs.
Para ajudar quem não poderá estar em casa durante
os jogos, diversos fabricantes lançam gadgets para as-
sistir de qualquer lugar. E tem novidade também para
os que estarão no conforto de casa.
No carro Se você estiver se locomovendo justo no horário do jogo, não se preocupe. Alguns GPSs, além de te aju-
darem a encontrar o destino desejado, já disponibilizam uma TV embutida. O Tele System, por exemplo,
possui tela de sete polegadas, só 2,5 cm de espessura e 420 gramas. Além de ser um navegador com TV, ele
também reproduz fotos, vídeos e músicas, suportando cartão de memória de 32 GB.
Em 3D Quem já possui a nova Samsung LED 3D já vai po-
der conferir o mundial em três dimensões. Emissoras
como Globo, ESPN, entre outras já iniciarão sua trans-
missões com a tecnologia. Mas se você ainda não for
um dos felizardos com a nova TV, saiba que a Rede
Cinemark irá transmitir os jogos do Brasil com pro-
fundidade. Serão 25 salas disponíveis nas cidades de
Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Salvador, São Paulo,
Rio de Janeiro e Belo Horizonte. O primeiro jogo pro-
gramado é entre Brasil e Coréia do Norte, dia 15 de
junho. Se a seleção chegar à final, sete partidas serão
exibidas em 3D nas salas de cinema. O preço da en-
trada e os shoppings que exibirão os jogos ainda não
foram divulgados.
em tempos de copa do Mundo, todos se preparam para não perder nem um lance entre os jogos. alguns poderão até torcer em grande estilo
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Em qualquer lugar Para assistir aos jogos de qualquer lugar, a TV digital portátil
TDP-200, da Tectoy é uma ótima opção. Além de receber o
sinal digital de TV aberta, o aparelho reproduz fotos, víde-
os, músicas, livros digitais e também funciona como grava-
dor de voz. Através de uma USB é possível adicionar arqui-
vos à memória de 375 MB do aparelho, ao mesmo tempo
em que carrega a bateria. Caso queira expandir a memória,
o usuário pode inserir um cartão SD de até 8 GB. Caso o
sinal de TV esteja fraco, uma antena retrátil embutida na
TV ajuda a intensificar o sinal. Outra novidade é que o Vaio
P ficou mais barato – de R$3.999 passou para R$2.999. O
notebook de bolso da Sony pesa apenas 604 gramas e vem
com recepção de sinal de TV Digital 1 seg. Além de assistir
aos jogos, você ainda pode gravar as partidas.
Já a BeoVision 10, tem 40" tem tela ultrafina LCD - LED com ape-
nas 7 cm de espessura e é produzida com uma moldura quadrada
em vidro preto, acompanhada de uma parte de alumínio polida.
Este é o primeiro equipamento da marca a ser desenvolvido espe-
cificamente para ser fixado à parede. A idéia é que ela se misture
às obras de arte presentes na decoração dos ambientes.
Em casa A Bang & Olufsen não podia deixar de proporcionar a melhor imagem para os lances. Para o deleite
dos entendidos de áudio e vídeo ou para quem curte um design incrível, a marca trouxe para o Brasil
duas novas edições: BeoVision 7, com 55" e a super fina BeoVision 10. A primeira traz tela LCD - LED
que ajusta a luminosidade de acordo com a iluminação do ambiente, graças a tecnologia patenteada
Vision Clear e Automatic Picture Control, regula continuamente o brilho da imagem de acordo com
as mudanças no ambiente. Por exemplo, se a imagem aparecer desbotada em um dia muito claro, a
BeoVision 7 aumentará as cores adequadamente. Abaixo está um discreto gabinete que acomoda um
Blu-Ray player interno. O som é surround digital integrado, o que permite ter um sistema de entreteni-
mento em casa e ainda com tecnologia para reproduzir mídias em 3D.
Fashion
roll
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A moda e a música são parceiras, principalmente quando se fala em roupas e aces-
sórios. Entre as tendências para este inverno está o estilo rocker com toques
despojados e de rebeldia.
Presente nas passarelas do São Paulo Fashion Week e na coleção de marcas como Giu-
liana Romano, Maria Bonita Extra, Cavalera, Calvin Klein e Balmain, peças de couro, jeans
desgastados, leggins e ankle boots são as apostas da estação.
O preto reinará em absoluto. Para acompanhar o tom, uma cartela de cores que passeia
pelo cinza, roxo, verde musgo e vermelho. A calça skinny, de couro ou vinil, são símbolos do
estilo. As camisetas de bandas, essenciais. O short jeans desfiado e a meia-calça preta também
se enquadram no estilo. Botas e coturnos misturam a essência do rock com o militarismo.
Os tecidos estarão mais democráticos em roupas de algodão, veludo, seda, renda e
sarja. O acabamento metálico e as tachas acompanham com maestria. O brilho traz toques
do Glam Rock e os corseletes, pitadas de fetiche. A jaquetinha curta ou com ombros estru-
turados serão o must-have do inverno.
Por Priscila San Martin Fotos: Márcio Madeira, Fernanda Calfat e Agência Fotosite
rock´n
StyleIóDICE
leggins, couro, ankle boots, tachas. a estação mais fria do ano está mais rebelde
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Estilo com históriaNos anos de 1950, Little Richard, Chuck Berry e Elvis Presley in-
fluenciaram milhões de pessoas e mudaram o estilo de vida de
adolescentes, criando uma nova ideologia. Surgiram as saias ro-
dadas, a meia-soquete, as jaquetas de couro e o famoso rabo-de-
cavalo. Mas o maior símbolo da juventude e rebeldia firmou-se
nos anos de 1960 com a chegada dos Beatles, banda que mudou
definitivamente os padrões de comportamento dos jovens.
A “beatlemania” ajudou a impulsionar a contracultura e to-
dos copiavam o estilo dos quatro integrantes do grupo britânico.
Mais tarde, Janis Joplin, Jimi Hendrix e Led Zeppelin deram um
novo impulso à rebeldia. A aparência suja, feia e desleixada tam-
bém embalou seus fãs. Ao mesmo tempo, misturavam o “folk
americano” com casaco militar, cachecol e lenços de seda.
Em meados dos anos de 1970, na Guerra Fria, apareceram
novos grupos ideológicos. Surge na Inglaterra o movimento Punk,
em que os jovens exibiam seu descontentamento com a socieda-
de. Foi nessa época que a relação moda e música virou “business”,
por incrível que pareça. A banda Sex Pistols é o maior ícone desse
estilo. Usavam roupas rasgadas, sujas, cabelos despenteados, es-
petados e coloridos.
FORUM TUFI DUEK
CAVALERA
CAVALERA
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Fashion
38
Quanto mais velha fosse a roupa, melhor. Quepes militares,
alfinetes pelo corpo, coturno e pulseiras com rebites. A intenção
era chocar, se desvinculando do consumo e protestar contra as
injustiças sociais. Eram totalmente antimoda, porém, o feitiço
virou contra o feiticeiro. A amiga da banda, Viviane Westwood,
passou a criar e comercializar roupas punks. O estilo começou a
ser copiado e as indústrias apostaram forte na ideologia, virando
tendência mundial. Ao mesmo tempo, despontava o estilo mu-
sical talvez mais associado com a moda, o Glam Rock.
Muita purpurina, batom, maquiagem, botas e tecidos co-
loridos formavam o visual andrógino e exagerado de artistas
como David Bowie, T-Rex e New York Dolls. A década de 1980
foi considerada a mais extravagante. Uma mistura só: roupa xa-
drez com bolinhas, listras, polainas, ombreiras e cores ofuscan-
tes. Foram anos de excentricidades.
Jaqueta de couro, Calvin Klein Jeans. Preço sob consulta
Calça legging, Dzarm, R$ 49,90
Coturno marrom de couro, Calvin Klein Jeans.
Preço sob consulta
Bolsa com alças de couro e tachas, Zinco, R$ 248,38
Vestido com ombros marcantes, Giuliana Romano, R$ 750
Jaqueta preta, Dzarm, R$ 159,90
Pulseiras de couro e tachas, Maria Bonita Extra, R$ 115 cada
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Design
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Por Priscila San Martin
Desfile "A costura do Invisível' com roupas feitas de papel
Olhar apurado
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Buscar o novo e construir linguagens. Experimentar, sem o medo de errar. É assim o processo criativo do estilista
e designer Jum Nakao. Brasileiro e neto de japoneses, o artista ficou conhecido por seus trabalhos no segmen-
to de moda. Formou-se em Artes Plásticas na Faculdade Armando Álvares Penteado e estudou História da Ves-
timenta e da Moda. Foi destaque da 6ª Edição do Phytoervas Fashion e ocupou o cargo de diretor de estilo da ZOOMP.
Mais tarde, no São Paulo Fashion Week, foi ovacionado por sua performance em que, ao final do desfile, modelos
rasgaram elaboradas roupas feitas de papel vegetal confeccionadas em mais de 700 horas de trabalho. Agora, Nakao
vive um momento novo em sua carreira. Dedica-se ao segmento de design de móveis e objetos decorativos. “Não me
atenho ao suporte, roupa ou mobiliário, mas ao usuário e as suas possíveis relações e percepções por meio desses obje-
tos para o lar. Nesse sentido, vestir uma casa está muito próximo de vestir uma pessoa”, comenta o designer. Segundo
ele, a tendência de aproximação entre as duas áreas é natural.
Por meio de convites, Nakao já criou projetos para Brastemp, Nike, Fast Shop e Nespresso. Entre os destaques está a
cúpula desenvolvida para a Dominici. Seu conceito foi trabalhar com a ocultação da luz e iluminar através das sombras.
Uma luminária com cúpula radial com diferentes concentrações de linhas que, de acordo com a perspectiva obtida pelo
seu giro, projeta mais ou menos luz no ambiente.
No ano passado, sua Luminária Cocar foi representar o Brasil na Feira de Design de Milão, na Itália.
Conhecido por seus projetos inovadores no segmento de moda, Jum Nakao parte rumo ao design de móveis e acessórios decorativos
com conceitos de humanização da produção
Jum Nakao, que acredita no conceito de humanização da produção
A luminária com cúpula
radial desenvolvida para
a Dominici
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DESIGN
O designer recebeu o convite da organização do projeto Floresta Móbile, que envolve importantes arqui-
tetos e designers do mundo, que acreditam no conceito da humanização da produção. “Esse projeto está em
sintonia com meus valores e minha ótica sobre quais devem ser os princípios da relação do homem com o
entorno e com o consumo, valorização do conteúdo, pensamento, processo e re-humanização”, conta Nakao.
Em 2004, quando realizou seu desfile de papel, o estilista já apontava para essas reflexões. “Não importa se
é feito de uma matéria simples como uma folha de papel, importa o invisível, o conteúdo, o pensamento, como
é feito. Num momento tão high-tech, se esquece do processo. Importa apenas a velocidade, o tempo. Esquece
que o tempo tudo corrói e vivemos a falta de espessura. É necessário resgatar o tempo e o olhar humano”, desa-
bafa. O conceito da linha Cocar parte do mesmo princípio de construção dos cocares indígenas: ordenar plumas
dispersas numa ordem estética e conferir ao descartado valor humano, o belo. O Projeto Floresta Móbile rece-
beu da Prefeitura de Milão o título de mais inovadora empresa de design. Foi considerado pelas universidades
de Rotterdam, na Holanda, e de Budapeste, na Hungria, como o mais sustentável e inovador projeto de design.
Em um momento em que assuntos como a sustentabilidade estão em voga na sociedade, Jum Nakao
chama atenção sobre os processos de desenvolvimento da indústria atual. Para ele, não existe sustentabilidade
nos padrões de consumo recente. Os valores estão errados e a sociedade precisa consumir na escala adequada,
porque está gastando além de suas necessidades. “A métrica não é mais a humana, mas sim da máquina, do
sistema. Um sistema que visa apenas o lucro. Um bom recomeço seria as pessoas pararem para pensar sobre o
que elas realmente precisam. Não tem como você falar de sustentabilidade dentro desse sistema, desses parâ-
metros. Um negócio não tem como se tornar sustentável se ele não é em sua essência”, comenta.
Mas, e as tendências do design brasileiro e internacional? Jum Nakao é convicto: “As acho secundárias. Um
oportunismo para os preguiçosos em pensar. O principal é linguagem, intenção de significado. Somente após
definir o que deve ser dito é que se justifica a escolha das palavras. Essa escolha deve ser em função das percep-
ções desejadas e não das tendências”, finaliza. Deve ser por isso que o trabalho do designer é tão aclamado.
Pendentes para o Museu Lasar Segall
A Luminária Cocar ganhou o título de mais
sustentável e inovador projeto de design
Design retrô desenvolvido para o minirrefrigerador PLA, da Brastemp Collection
Untitled-1 1 31.05.10 14:03:39
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Dinâmica eficienteCom alta performance e baixo consumo, BWM Vision ED apresenta um novo conceito de carro futurista
MOtOrS Por Roberta Garrido
A bastecer o carro na tomada e não poluir o ar já é uma realidade em di-
versos países. No último Salão de Frankfurt, as principais montadoras
mostraram veículos elétricos que, após longo período de desenvol-
vimento, deixarão de ser protótipos e chegarão às lojas a partir do próximo ano.
Antecipando-se a essa tendência, a BMW já investia em pesquisas para o
desenvolvimento de carros ecologicamente responsáveis. E graças a esses in-
vestimentos, hoje, cerca de 40% de todos os novos carros do grupo oferecem
uma redução no consumo de combustível e de emissão de C02 de até 23%.
O conceito Efficient Dynamics traz um conjunto de tecnologias que tor-
nam os veículos da marca cada vez mais eficientes em termos de consumo e
desempenho, diminuindo a liberação de gases poluentes. Um motor a com-
bustão converte apenas um terço da energia do combustível em potência me-
cânica para movimentar o carro. O restante é perdido por meio da dissipação
de calor no ambiente, ou seja, é desperdiçado.
Pensando em otimizar esse sistema, os engenheiros da marca buscaram soluções
para evitar esse desperdício. Assim, foi desenvolvida uma tecnologia capas de converte
a energia térmica contida no gás de escape diretamente em energia elétrica.
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Exemplo de modeloCom carroceria leve, avançada tecnologia híbrida e novas ideias aerodinâmicas, a BMW Vision ED apresenta
motor de combustão ultra eficiente, gerenciamento sofisticado de energia, com BMW ActiveHybrid, uma ino-
vadora tecnologia de armazenamento de eletricidade. Construção leve e uma aerodinâmica consistentemente
otimizada. Algumas criações utilizadas nele podem fazer parte dos futuros carros top-sport da montadora como
o Z10 ED que deve ser fabricado em 2015.
O veículo de quatro assentos foi projetado como um veículo plug-in utilizando tecnologia totalmente híbrida e permitindo
combinar o desempenho de condução de um automóvel BMW M (linha esportiva) com o consumo de combustível e emissão
de poluentes ainda menores do que dos carros compactos atuais.
Seus 4,60m de comprimento, 1,90m de largura e 1,24m de altura, demonstram as credenciais de super carro com teto bai-
xo. Em seu coração, está um sistema híbrido diesel-elétrico. O motor é um 1,5-litro turbo de três cilindros, que será introduzido
em 2011, o faz alcançar de 0-100 km/h em apenas 4.8 segundos e velocidade máxima, limitada eletronicamente, de 250 km/h.
É a potencia combinada de 357cv ao toque de 81,57 kgfm. A tração é integral, já que cada um dos dois propulsores elé-
tricos fica localizado em cada eixo. Segundo a alemã, o carro é capaz de rodar 26,59km com apenas um litro de combustível, o
que afeta diretamente o nível de emissão de CO2 – em torno de 50 g/km.
Sem o uso do motor a combustão, sua autonomia chega a 50 km utilizando somente a propulsão elétrica, que tem o auxílio
do sistema de recuperação de energia de frenagem. É o carro do futuro chegando às ruas do mundo. www.bmw.com
CONDuCt Por Priscila San Martin
Do esporte ao negócio
Com a ajuda do jornalista esportivo Celso unzelte, traçamos um panorama sobre a evolução do esporte que mexe com o coração brasileiro
Muitos estudiosos afirmam que o futebol teve suas origens na Ásia, mais especifica-
mente na China. O chamado ‘cuju’, praticado no século III a. C. é o relato mais antigo
que se tem notícia sobre um esporte coletivo que se utilizava de bola. Cuju significa,
literalmente, “chutar bola” e aparentemente era praticado como uma espécie de treino militar.
Países como Coréia, Japão e Vietnã também adotaram o esporte.
De lá pra cá, muitos esportes baseados no cuju foram criados. Mas foi apenas na década de
1860, com a criação das regras do association football, na Grã-Bretanha, que nasceu o futebol
como conhecemos hoje. Ou quase. Nesses 150 anos, muita coisa mudou. Desde a primeira partida
nesse formato, em 1871 na Copa da Inglaterra (FA Cup), o torneio mais antigo de futebol e dispu-
tado até hoje, aos campeonatos oficiais praticados no mundo todo, muitas mudanças ocorreram,
seja na parte técnica, física ou econômica.
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A bola e o uniforme Se há algo que podemos afirmar que mantém constante evolução no espor-
te, é a bola. O instrumento primordial ao jogo passou por inúmeras trans-
formações. Dos primeiros modelos, pesados e feitos de couro, aos produtos
sintéticos, leves e com alta tecnologia de hoje, a bola não para de mudar. E o
jogo também. É o que afirma o jornalista Celso Unzelte, do canal de esportes
ESPN Brasil, autor de, entre outros, O Livro de Ouro do Futebol (Ed. Ediouro),
com dados e informações sobre a história do esporte: “Com as mudanças
da bola, muda tudo. Os goleiros precisaram ficar mais ágeis, os atacantes
tiveram suas vidas facilitadas. É outro jogo em relação àquele de antes”. Hoje,
marcas como Nike, Adidas, Reebok, Penalty, entre outras, tentam se superar
cada vez mais em apresentar novos modelos, utilizando a tecnologia.
Bola mais leve, uniforme mais leve. Se antes as camisas eram feitas de
algodão, que pesava conforme o suor dos atletas, atualmente o produto está
cada vez mais leve e impermeável, feito de material sintético.
De 1950 a 1990 Os mais velhos sempre afirmam: “no meu tempo o futebol era mais bonito”.
Tal sentimento possui justificativa. Muita coisa também mudou na formação
das equipes. Os mais aficionados pelo esporte, independentemente da idade,
com certeza já ouviram falar em Dorval, Mengalvio, Coutinho, Pelé e Pepe.
O famoso ataque do time do Santos Futebol Clube nas décadas de 1950 e
1960, que encantou o Brasil e o mundo, e entrou para a história, contava
com nada menos do que cinco jogadores. Algo praticamente impossível de
se ver nos dias atuais. “A mudança surgiu aos poucos. Transformou-se do es-
quema com cinco atacantes para três, dois e, atualmente, até um. As razões
para isso: o futebol passou a ser um negócio, com muito dinheiro envolvido,
das transmissões dos jogos ao emprego dos técnicos. Tudo isso aumentou
o cuidado defensivo”, explica Unzelte, que também apresenta o programa
Loucos Por Futebol, na ESPN Brasil.
Na década seguinte, mesmo com a nítida evolução tática, o ataque ainda
era priorizado. Na Copa do Mundo do México, em 1970, a seleção encantou
e é até hoje reverenciada como a melhor de todos os tempos. Entretanto, foi
a Holanda que, com seu chamado “carrossel”, na Copa seguinte, em 1974,
na Alemanha, realmente inovou a forma de se praticar futebol. A chamada
Laranja Mecânica, como ficou conhecida a seleção holandesa, contando com
o craque Johan Cruyff e o visionário técnico Rinus Michels, chocou o mundo
ao apresentar uma formação sem posições definidas. O revezamento dos
jogadores em atacar e defender confundiu os adversários e os levou à final
daquele mundial. Mesmo perdendo o título para o time da casa, a Holanda
de 1974 é lembrada até hoje, ainda que seu estilo tenha ficado para trás.
“Houve uma reação ‘retranqueira’ por parte dos adversários. A preparação
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CONDuCt
física, a marcação individual e a retranca mataram esse esquema antes tão
revolucionário”, garante Unzelte.
Antes do futebol de resultados, o mundo ainda viria mais uma vez
uma seleção priorizando o ataque. Trata-se da seleção brasileira de 1982.
Na Copa do Mundo daquele ano, na Espanha, o Brasil deliciou o mundo
com uma formação que tinha Júnior, Leandro, Zico, Sócrates, Falcão, To-
ninho Cerezo, Éder e Serginho Chulapa. Porém, o atacante italiano Paolo
Rossi tratou de sepultar de vez o futebol arte, marcando três vezes na vi-
tória de sua seleção contra o Brasil. “O fato ajudou a ditar os novos rumos
do esporte, porque afinal a Itália foi a campeã de 1982. Mas não acredito
que tenha sido o único fator para isso”, opina o jornalista.
As regras e a preparação física A entidade máxima do futebol, a Fifa, fundada em 1904, dita os rumos do
esporte. Ainda que algumas regras tenham sido mudadas ao longo dos
anos, a federação resiste em integrar recursos eletrônicos ao jogo. Unzelte
esclarece: “A Fifa só se mexe quando o futuro do jogo está em risco. Foi o
caso das alterações em relação ao recuo para o goleiro, posteriores à horrí-
vel Copa de 1990, na Itália. Era preciso fazer alguma coisa. Quanto ao uso
da tecnologia, em uma coisa a Fifa tem razão: seria mesmo inviável aplicá-la
igualmente em todos os lugares do mundo, até por razões econômicas.”
Com isso, o futebol hoje é muito mais corrido, os espaços mais curtos
e o preparo físico essencial para sua prática profissional. Até a década
de 1960, o cardápio de um jogador de futebol era livre e havia apenas
uma partida por semana. Os exercícios constituíam apenas em algumas
corridas, polichinelos e flexões. O aquecimento antes do jogo só apareceu
na Copa do Mundo da Alemanha de 1954, pela seleção húngara. Com
tudo isso, um jogador como Ferenc Puskas, astro da Hungria e um dos
maiores de todos os tempos, conseguia se destacar mesmo com seus
73 kg espalhados em seus 1,74 m de altura e uma barriga levemente
protuberante. Para um futebolista atual, a coisa é bem diferente. A dieta
é acompanhada de perto por nutricionistas. Os exercícios são específicos
para cada posição, do goleiro ao atacante. O fortalecimento de músculos
como ombro e tórax se tornaram indispensáveis para o estilo de jogo
mais viril praticado e aparelhos eletrônicos indicam com precisão quais
músculos necessitam de mais cuidados. É, de fato, uma preparação indi-
vidual. As consequências? Muito mais contato físico. O jogo viril e corrido
substitui os dribles. Mais ainda há espaço para o talento. “Creio que o
futebol apresentado hoje seja mesmo um caminho sem volta. Mas quem
é habilidoso sempre encontra espaço, por menor que seja, para exercer
sua arte”, garante Unzelte.
O futuro Brasil, Alemanha, Itália, Argentina, Inglaterra, França, Espanha. As seleções
mais tradicionais continuam cabeça a cabeça, entrando sempre para ven-
cer, seja com suas seleções ou com os clubes. Porém, muitos países que
chegaram inclusive às finais de Copa do Mundo, como a antiga Tchecoslo-
váquia, a Hungria e a Suécia, assim como o Uruguai, Bicampeão mundial,
acabaram por perder espaço. Para Unzelte, isso faz parte do esporte: “O
futebol é cíclico, não pode haver espaço para todos o tempo inteiro. A Rús-
sia caminha para ser uma potência no futuro, principalmente em termos
de investimentos. No mais, continuaremos assistindo a essa gangorra, que
é própria do futebol”. Para finalizar, o jornalista aposta: “No futuro, o fute-
bol será um espetáculo para as elites nos estádios divulgado pela TV para
todas as outras classes sociais. Já está sendo um pouco assim”. Uma coisa,
porém, é certa. O futebol continuará encantando o mundo.
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505050
Por Priscila San MartinhOBBy
Da paixão à coleção Brasileiro gostar de futebol é algo natural. há quem, entretanto,
vá um pouco além e comece uma coletânia de ouro
Grécia
Brasil
Itália
JapãoMéxico
O gosto pelo futebol começa cedo. Times, craques, seleções e, principalmente,
belos gols encantam e transformam o esporte em verdadeira paixão para
muitas crianças, que continuam a carregar o sentimento depois de adultos.
Muitos se contentam em acompanhar o time do coração. Outros, porém, precisam
de mais. Basta possuir a primeira camisa. Se antigamente era mais difícil conseguir
informações do esporte em outros países, principalmente aqueles sem tanta tradição
no jogo, hoje a coisa mudou. Em apenas um dia é possível assistir a partidas de cam-
peonatos da Rússia, Itália, Inglaterra, Turquia. A internet nos dá informações sobre
clubes e seleções que antes apenas podíamos imaginar. Dessa maneira, uma camisa
se transforma em duas, três, quatro. E, quando menos se espera, temos um novo
colecionador de camisas de futebol.
“Eu sempre gostei de futebol, em todas as suas variantes, e as camisas oficiais
sempre me despertaram um grande interesse, não só pela beleza, mas também pela
importância e dificuldade em conseguí-las”, diz o jornalista Frederico Batalha. Em
ano de Copa do Mundo, peças das seleções ganham interesse especial. “As camisas
de seleções começaram a me chamar atenção quando passei a acompanhar os jogos
do Brasil, especialmente nas Copas, ocasião em que estão reunidos países de vários
continentes e nem todos são potências do futebol. A primeira foi da Argentina, pois
sempre gostei do Maradona”, afirma Batalha, provando que a coleção e o gosto pelo
esporte superam qualquer rivalidade.
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Exclusividade em evidência A busca pelo modelo mais raro ou dif íc i l é quase uma unanimidade para colecionadores de todo t ipo. Com os apreciadores de
camisas de futebol não poderia ser diferente. Por isso, as seleções menores ou de menos tradição estão sempre na l ista. “Adoro
aquelas de t imes pequenos e de seleções menos tradicionais. A regra da minha coleção é: ‘se a camisa está à venda no shopping, não
compro’. Gosto mesmo é de viajar e procurar os exemplares mais absurdos possíveis, de t imes de segunda divisão, desconhecidos”,
esclarece Francisco De Laurenti is, de 21 anos e colecionador desde os 13, hoje com mais de 320 modelos na coleção. E, para quem
acha que é pouco, o jovem jornal ista vai além: “Não tenho nem camisa da seleção brasi leira”, confessa. Batalha também endossa
o sentimento pelos modelos mais raros. Para ele, o mais legal em colecionar camisas de futebol é ter as mais dif íceis. “Prefiro as
incomuns”, declara.
O gosto pelas camisas de futebol pode ter inúmeros signif icados. Há motivos de sobra para cult ivar a paixão. Entretanto, as razões
costumam ser as mais s imples, como declara Monteiro: “Camisas de futebol são l indas. Como sou fanático pelo assunto, não tem
um motivo especial. Só o fato de gostar do esporte já é motivo”. Ainda assim, não importa o tamanho da coleção, sempre haverá
as preferidas. Essas são geralmente l igadas a um fato especial na vida do colecionador ou simplesmente pelo teor de dif iculdade em
obtê-la. “Minhas camisas favoritas de seleção são duas: a do Paraguai (primeiro modelo da Adidas, l istrada de vermelho e branco
com detalhes em azul) e uma retrô da França, répl ica da que eles usaram no t ítulo da Eurocopa, de 1984, que comprei em Paris. É
maravi lhosa e foi edição l imitada, chama muito a atenção”, orgulha-se De Laurenti is. Para o apaixonado é assim. Uma camisa pode
sempre ser o assunto principal e qualquer lugar ou situação pode desencadear a paixão. “Fui ao velório da irmã de um amigo e
estava usando uma camisa de goleiro da ‘ l inha retrô’ da Seleção Brasi leira da década de 1930. Na hora que fui cumprimentar esse
amigo, que obviamente estava tr iste, ele veio e me perguntou onde eu a havia arrumado. Ele acabou por querer uma também e isso
despertou sua paixão por colecionar”, conta Batalha. Assim é o futebol.
Alemanha VenezuelaArgentina
Africa do Sul
Austrália (Goleiro)
Se a primeira camisa geralmente é fruto de um presente, a coisa começa a ficar séria quando o colecionador mexe no bolso. Aquele dinhei-
ro sobrando, que antes era destinado ao cinema, um disco ou simplesmente poupado, passa a ser das camisas. “Acho que percebi que era
um colecionador quando gastei meu dinheiro pela primeira vez numa camisa. Antes havia ganhado umas duas ou três. Aos 15 anos, tinha 40
reais no bolso, ganhos de mesada, e andando pelas ruas vi uma camisa do Guarani (time de Campinas, interior de São Paulo) em promoção,
só 30 reais. Fui lá e comprei”, relata Mário André Monteiro, que trabalha no portal IG e torce para o São Paulo. Como todo apaixonado pelo
futebol, Monteiro também não perde uma Copa do Mundo e possui carinho igual pelas camisas de seleções: “Eu gosto muito da Alemanha,
então sempre procuro modelos do país. Mas tenho bastante de seleções menores, como Senegal, Bélgica, entre outras.”
Do Brasil para o mundo Com mais de 25 anos de estrada, Deborah Colker embarca para um dos maiores desafios de sua carreira:coreografar um espetáculo do Cirque Du Soleil
Por Roberta Garridointerview
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Você fez psicologia na PUC RJ. Hoje é uma das coreógrafas e diretora de Companhia de dança mais conhecida mundialmente. O que a psicologia trouxe para o seu balé? A psicologia foi o conhecimento que escolhi para estudar e acre-ditava que minha profissão seria voltada totalmente para esse co-nhecimento. Isto foi quando fiz o vestibular. Quase cheguei a me formar na PUC. Porém era difícil dividir o tempo entre a faculdade, que fiz durante cinco anos, os filhos e a dança. Meu grande interes-se na psicologia era de conhecer o ser humano. Tive a oportunidade de ler vários autores e conhecer várias visões diferentes. Toda a mi-nha experiência e conhecimento com a psicologia estão presentes em minhas funções atuais de diretora de escola e de companhia e também na minha família. Como você vê o balé contemporâneo? Para mim, a dança contemporânea tem a capacidade de relacionar o mundo contemporâneo com a dança e expressar idéias, senti-mentos e uma estética própria. Se pudesse dar uma dica para os bailarinos iniciantes o que diria? Não pular etapas, construir uma formação completa e uma técnica bem desenvolvida para poder ter a liberdade de escolher o estilo e a linguagem que cada um quiser no futuro. Você acha que o público brasileiro tem se interessado mais pelos espetáculos de dança? Sim. Acho que tem se interessado mais. Os investidores e os pró-prios espetáculos também têm crescido. O que falta para o Brasil em relação às artes como a dança? Mais conhecimento, mais investimento, melhores formações. Edu-cação, arte e cultura. Qual é o grande diferencial dos bailarinos que estão com a Deborah Colker? Quais as características? Uma boa formação técnica. Visivelmente você reconhece uma boa escola em cada um deles. Bons professores, personalidade, prazer em trabalhar e em se superar. A união de qualidade de movimento e técnica. De onde vem a inspiração para tantos espetáculos criativos? Vem da necessidade de expressar idéias, sentimentos e pensamen-tos completamente pessoais através da dança. E de muita experi-mentação também. Experimentar as idéias.
Inquietação e diversidade não são características da artista por acaso. Deborah já cursou Psicologia, foi jogadora de vôlei e estudou piano durante dez anos. Hoje, é conhecida
pelo seu balé cheio de acrobacias e muita expressão. Conside-rada com uma das brasileiras com maior influência no mundo, Deborah marcou sua história sendo a primeira mulher a co-reografar e dirigir um espetáculo da trupe canadense Cirque Du Soleil. E mesmo com a agenda lotada, ela conseguiu um tempinho durante a turnê de “Ovo” para um bate-papo com a Contemporânea Magazine.
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interview
Quais são os seus ídolos e suas maiores influências? Fred Astaire; Michael Jackson; Bruce Lee; Francesco Clemente; Rousseau; Anish Kapoor; Oscar Niemeyer; Polanski; Almodóvar; Mozart. Exercitar o corpo também é uma forma de rejuvenescer o espírito. Além da dança o que você faz para se manter jovem e bela? Em primeiro lugar, muito obrigada pelo elogio. Passeio com meus cães, passeio com meu neto, gosto de andar de bicicleta e principalmente trabalhar com prazer. Você se tornou avó há pouco tempo. Como está sendo esta experiência? O que você tem aprendido? É a experiência mais maravilhosa do mundo. É uma nova descoberta de amor. Eu descobri mais uma vez que o amor é a coisa mais importante da vida. Como foi coordenar bailarinos e acrobatas de diferentes países? Qual foi a maior dificuldade em montar o “Ovo”? Foi maravilhoso ter vários idiomas, várias culturas, várias experiências tão perto. Foi um grande desafio montar um grande espetáculo dentro de uma grande estrutura fora do meu mundo. Este é o maior desafio enfrentado até agora? Sim, foi um grande desafio e um divisor de águas importante. Pensei muito na frase do Nietsche: aquilo que não nos mata nos fortalece. Me sinto mais forte. A estréia com o Cirque Du Soleil foi uma grande conquista, além disso, você foi apontada como uma brasileira de grande influencia. Quais são os próximos passos? Estou fazendo o trabalho novo para a companhia e como sempre é um grande desafio. Talvez o maior de todos. O desafio da criação. Meu processo de criação é sempre intenso e por muitas vezes, apesar de saber o que quero, não sei onde vou chegar. Sinto a necessidade de buscar caminhos novos e desconhecidos para mim. Então é sempre um grande desafio cada novo espetáculo.
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Resort responsávelPreservar a natureza e ter respeito por ela significa prote-ger a vida humana. A proteção do meio ambiente envolve vários aspectos que devem inspirar as pessoas a ter uma conduta moral que leve a um estilo de vida onde o "ser" predomine sobre o "ter". Baseado nisso, o alemão Stefan Weltzer fundou o Ibiquá Eco Resort na Estância Turística de Avaré, SP, às margens da represa Jurimirim. Ele é um dos poucos hotéis do nosso país 100% ecologicamente respon-sável, utilizando recursos naturais de maneira consciente. A preservação ambiental norteia todo o projeto do esta-belecimento que incorpora diversas maneiras de garantir a economia do meio ambiente. Uso de madeira renovável (eucalipto) na edificação, móveis fabricados em MDF - sem uso de madeira nobre, forro em placas de Tetra Pak reci-clado são algumas das atitudes tomadas pela administra-ção do hotel. Há também o aproveitamento de ventilação natural, reduzindo a necessidade do uso do condicionador de ar, Bay-window ampla, garantindo iluminação adequada durante o dia e vista panorâmica da represa e aquecimento solar de água, entre outras ações. www.ibiqua.com.br
Bambu modernoO bambu é uma matéria-prima durável e autossustentável. Existem mais de 1.100 espécies de bambu pelo mundo. No Brasil, o estado do Acre tem a maior área nativa de bambu de todo o mundo. Além de versátil, o bambu é ecológico e seu uso não agride ao meio-ambiente. Pois, quando cortado, nasce um novo broto através dos caules subterrâneos, sem trazer malefícios às matas. Outra vantagem da planta é ser uma ótima captadora de carbono: produz até 20% a mais de oxigênio do gás carbônico que recebe. Mas quando se fala em bambu é muito comum imaginar peças artesanais e rústicas. Por isso, a Welf resolveu desmistificar o material, criando utensílios com a mais alta tecnologia. As longas fibras naturais do bambu, quando moldadas, formam linhas e desenhos surpreendentes, que resultam em produtos com textura delicada e design moderno. Aqui, os itens em bambu possuem o selo antibacteriano natural, atóxico e ecológico. “O bambu além de prevenir a proliferação de bactérias, ainda as combate”, diz o diretor da empresa Peter Kirsner. www.welf.com.br
Por Roberta Garrido
Ao som de muita MPB e as mais deliciosas caipirinhas, você pode aproveitar suas tardes de sábado saboreando o mais tradicional prato da culinária brasileira.
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Arte de degustar Charmoso e sofisticado, o St. Anne Bistrot apresenta os prazeres
da culinária francesa à Alphaville
Por Roberta Garrido Fotos: Erick Hurpiagourmet
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Intimista e com uma gastronomia de emocionar os adoradores de bom paladar. Assim é o delicado St. Anne Bistrot, instalado na vistosa esquina do Centro de Apoio 2, em Alphaville. Criado para
oferecer aromas e sabores ainda não degustados na região, ele faz jus as grandes casas de culinária francesa. Seu nome é uma homenagem a padroeira de Santana de Parnaíba. Fundada em 1552, a cidade foi o berço dos Bandeirantes e hoje reúne a mística de uma cidade histórica com a extrema modernidade dos residenciais que cercam a região.
Sob o comando do chef Thiago Bergamini, talento que já bri-lhou durante anos na cozinha do premiado Allez Allez, em São Paulo, está uma equipe empenhada em proporcionar momentos inesquecíveis. A sofisticação do escargot e do crème brulée foi com-binada a atmosfera aconchegante e charmosa típicas de um bistrô. A iluminação deixa transparecer o clima romântico que a casa pro-põe. Para a decoração, luxuosos lustres importados, cadeiras em estilo clássico e muito bom gosto nos pequenos detalhes. Uma rosa e uma vela convidam jovens casais e famílias a uma viagem ao país da Torre Eifel através da gastronomia.
O cardápio, elaborado com a consultoria do chef Luiz Ema-nuel Cerqueira, traz dos clássicos e primorosos Terrine de Foie Gras e Steak Tartar, à criatividade dos contemporâneos Camarão a L’indienne, Rosbife com emulsão de Wasabi e a Salada Gourmand. Experimente surpreender-se com o “Menu Confiance”. Com base nas suas preferências, o chef desenvolve um menu exclusivo que lhe causará maior admiração pelo bistrô. E para harmonizar, uma adega climatizada com mais de 80 rótulos atende os mais exigen-tes apreciadores da bebida.
Preparados para emocionar no paladar, no aroma e na visão, a equipe jovem e especializada executa com primor desde a recepção aos visitantes até o saboroso cafezinho servido em finas xícaras de porcelana antigas. Quem visita o local, percebe que há dois momen-tos muito distintos: as tardes de almoço e as refeições à luz de velas durante a noite. Seja para um jantar romântico ou para um almoço de negócios, o St. Anne Bistrot proporciona uma experiência inenarrável de boa gastronomia. www.stanne.com.br
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Jarret de vitelo ao foundant de alho-poró Ingredientes: - 1 kg de jarret de vitelo - 2 cebolas cortadas em cubos - 2 cenouras cortadas em cubos - 2 cabeças de alho cortados ao meio - 300 ml de vinho branco - 2 litros de água - 500 g de batata - 2 talos de alho-poró - 100 g de manteiga Modo de preparo: Sele o jarret e reserve. Em uma panela grande puxe a cebola, a cenoura e o alho. Adicione o vinho branco e deixe reduzir. Depois, adicione a água e o jarret e deixe ferver por 3 horas. Ao final desse processo, tire a carne e deixe reduzir o caldo com a manteiga. Para o foundant de alho-poró, faça um purê com a batata e adicione o alho-poró salteado na manteiga. Dica do Chef: Para servir, coloque o purê em um aro e posicione o jarret ao lado, decorando com o molho. O prato dica belíssimo, aguçando os sen-tidos para a desgustação.
St. Anne Bistrot Calç. Aldebarã, 14, Centro de Apoio 2 Tel.: (11) 4152-2799
intervenção necessária
violência mascarada em brincadeiras sem graça pode acarretar sérias consequências ao desenvolvimento
psicológico e social de crianças e adolescentes
eDuCAtion
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Por Roberta Garrido
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Quem nunca foi zoado ou zoou alguém na escola? Risadinhas, empurrões, fofocas, ape-lidos como “bola”, “tampinha”, “quatro-olhos”. Todo mundo já testemunhou uma des-sas “brincadeirinhas” ou foi vítima delas. Mas o comportamento, anteriormente con-
siderado normal por alunos, pais e professores, está bem longe de ser inocente. O bullying, como é chamado, trata-se da prática de atos agressivos que podem trazer consequências de-vastadoras para crianças e adolescentes. Quem sofre com as brincadeiras de mau gosto são os alunos perseguidos, humilhados e intimidados. “Percebemos que geralmente quem sofre com o bullying são os alunos mais quietos, tímidos que não conseguem se expressar com tanta facilidade”, descreve Débora Hochhein, orientadora educacional do Ensino Fundamental do Colégio Mackenzie.
Segundo a orientadora, o comportamento tem chamado a atenção nos últimos anos por-que não há mais limites para as gozações. “Tudo é considerado brincadeira, mas a noção de respeito diminuiu. É por isso que temos um trabalho forte na escola para conscientizar as crian-ças e os pais da importância de dar limites e ensinar moral e respeito”.
Para o cientista norueguês Dan Owelus, o bullying se caracteriza por ser algo agressivo e negativo, executado repetidamente e que ocorre quando há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. Desta forma, este comportamento pode ocorrer em vários ambientes, como escolas, universidades, no trabalho ou até mesmo entre vizinhos. Muitas vezes, o comporta-mento começa em casa. “Os pais, não por maldade, mas inconscientemente, tratam os filhos de uma maneira que não ajuda seu desenvolvimento saudável”, explica a psicóloga Telma Portugal Pereira que auxilia no trabalho do Projeto Convivência Harmoniosa, do Mackenzie.
Os programas atuais da televisão brasileira são muitas vezes o incentivo para tal comporta-mento. “Brincadeiras em que um exerce o poder sobre o outro ou humilha um companheiro são o start para o crescimento do bullying, dentro e fora da escola”, conta a psicóloga. A ausência de modelos e de referências educacionais torna ainda mais difícil a conscientização de que se trata de um problema que deve ser inibido fortemente. “Às vezes, é uma falta de conhecimento sobre o que acontece longe dos olhos dos pais”, explica Telma.
Com o projeto, professores e vigilantes escolares convidam a família para conhecer a atitude de seus filhos no grupo. “Trabalhamos com crianças de 11 e 12 anos, que são as idades mais críticas. Eles estão crescendo e se conhecendo, é aí que entra o trabalho de conscientização, questões como respeito ao próximo e limites”, conta a orientadora Telma. “Com a implemen-tação do projeto, as crianças sabem que tem nosso apoio. Ensinamos que os colegas devem defender e apoiar aquele que sofrem com o bullying”.
É preciso fazer com que todos reflitam sobre os problemas como preconceito, família e o próprio comportamento agressivo e identifiquem os limites das brincadeiras. Trabalhar os valores e trazer os pais como parceiros também é um ponto importante. “Aqui, desenvolvemos as ações com muita transparência. É preciso que todos se envolvam”, conta a orientadora. www.mackenzie.com.br
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Bola no pé, na cabeça, no ombro,na nuca... No futebol freestyle o que vale é saber ritmar a bola com o jogo de cintura
sports Por Roberta GarridoFotos: Red Bull
art
e
Fute
bo
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Quem nunca viu Ronaldinho Gaúcho e suas manobras com a bola? Ou então, os craques do San-
tos Robinho, Neymar e Ganso ao som de “Single Ladies”, da Beyoncé? Essa história de jogar a
bola de lá para cá tem nome e é uma variante do futebol que conhecemos. O atleta se concentra
em equilibrar a bola em várias partes do corpo.
Mistura de habilidade, raciocínio rápido e velocidade são quesitos essenciais para a prática influen-
ciada pelos jogadores renomados Cristiano Ronaldo e Maradona, repercussão garantida na mídia. Tam-
bém conhecido como street style, o esporte é praticado em mais de 40 países e envolve manobras no
chão, na cabeça e até mesmo no ar. Nas mais avançadas, o nível de dificuldade é grande. Mas a diversão
está em ter um estilo próprio e aproveitar para mostrar a ginga entre um toque e outro.
O maior adversário dos freestylers é a paciência. “Tem que se dedicar bastante aos treinos e estudar
os adversários”, conta o carioca Arthur Mansilla, vencedor do Brasileiro de Red Bull Street Style 2010.
E ao contrário do que muitos pensam não é preciso ser bom jogador de futebol em si. O que conta é
a concentração, equilíbrio, perseverança e os treinos. E bota treino nisso. “O que me apaixonou no es-
porte é que não tenho treinador. Posso fazer a rotina de meus treinamentos”, acrescenta. O atleta pode
fazer seu próprio plano de treinos, mas é preciso conhecer muito bem a comunidade Freestyler, além de
desenvolver uma espécie de marca registrada.
Eles têm entre 13 a 25 anos, adoram bater uma bola e papear pela internet, procurando novidades
e novas maneiras de impressionar nas ruas. “Conheci o esporte através da internet. Depois disso comecei
a me dedicar e vi que levava jeito para o esporte.” Assim como Mansilla, centenas de outros garotos se
atrevem a mostrar suas artimanhas em campeonatos que se espalha pelo Brasil e pelo mundo.
Do Brasil para o Mundo
Air, upper, Sit down... Os nomes das manobras são conhecidos entra a comunidade, mas o visual é o
que importa. Com o apoio da gigante Red Bull foi possível unir em um estádio aqueles que se dedicam
ao futebol freestyle. Três minutos, dois jogadores e uma bola. É assim que se dá o campeonato que
levou Mansilla para o Campeonato Mundial Red Bull Street Style, que aconteceu na África este ano.
Os participantes se enfrentam em duelos homem-a-homem e devem impressionar para levar a boa.
Estilo, habilidade para executar as manobras e truques arrojados compõem a estratégia. E uma bancada
de jurados fica preparada para avaliar os mais variados dribles, voltas e saltos. “Participar do campeona-
to foi uma experiência incrível. Foi demais poder estar no país da Copa, defendo as cores do Brasil e no
meio dos meus ídolos.” Neste ano o atleta não deu muita sorte. Saiu de cena nas oitavas da final, mas
ano que vem tem mais. E com certeza, ele trará novas manobras para abalar os jurados do próximo Red
Bull Street Style. www.redbullstreetstyle.com
social work
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Por Roberta Garrido
Caneta, rolinho, meia lua, chapéu e carretilha. Esse poderia ser um começo de um
conto de fadas, mas não é nada disso. Concentrados em fazer um show para quem
está dentro e fora da quadra, os meninos do Futebol de Rua fazem uma nova lei-
tura do esporte. A idéia era levar ao público alto fora do comum que pudesse mostrar belas
jogadas e dribles incríveis dentro e fora das quadras. Assim surgiu a ONG que leva em seus
ensinamentos a valorização humana e a recuperação da auto-estima através do esporte, da
civilidade, da educação e cidadania.
É através das regras do jogo que os participantes desenvolvem o senso de respeito ao
próximo, convivência social, e habilidades, fortalecendo-os para enfrentarem os desafios da
vida, afastando-os dos problemas sociais que afligem as grandes cidades. Utilizando-se do
futebol como fator motivacional, a ONG pretende diminuir a evasão escolar e incentivar os
jovens envolvidos a continuarem estudando, sempre. “Aqui a regra número um é o “Fair Play”.
A falta nos jogos é inibida e os dribles e belas jogadas valem, mas que o próprio gol.” Alceu de
Campos Natal Neto, idealizador do projeto, se orgulha ao ver os jovens talentos com o sorriso
no rosto após uma bela jogada, tanto em jogo quanto na vida.
A Futebol de Rua atende a nove núcleos em três capitais brasileiras: São Paulo, Curitiba
e Rio de Janeiro. Quem diria que a idéia que surgiu do prazer pelo futebol lá em meados de
2005, em Heliópolis, bairro carente de São Paulo, cresceria em tão pouco tempo. Hoje, mais
de 400 crianças e adolescentes participar do projeto, desenvolvendo sua habilidade do drible
e das belas jogadas. “Em Curitiba, conseguimos o apoio da Secretaria Municipal de Esportes
e da Secretaria de Educação, para levar a Futebol de Rua e o FreeStyle (novo projeto da orga-
nização) para dentro de escolas públicas municipais.
Drible de ouroUtilizando o esporte mais popular do Brasil, oNG Futebol de rua dá
oportunidade para que crianças e adolescentes mostrem seu talento
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Em nome da paixão nacional Não foi por acaso que Neto partiu do esporte paixão nacional para motivar a
garotada a adotar uma nova postura perante a vida. “Ter o futebol como um
motivador, como um atrativo para chamar as crianças e jovens a vir participar
desse projeto é simplesmente perfeito”, brinca o educador. “A prova disso é que
a cada novo núcleo que abrimos, seja em comunidades carentes, seja em esco-
las municipais, automaticamente lotamos as aulas e formam-se filas de esperas
para participantes, é incrível a aceitação de nosso projeto por todos.”
As crianças ingressam no projeto aos oito anos e ficam até os 18, quando
atingem a maioridade. A partir daí eles ou vão para um curso técnico profissio-
nalizante, ou para uma faculdade, ou partem para a profissionalização à convite
de grandes clubes. De um núcleo para o outro, muitas histórias comovem os
organizadores e voluntários do projeto. “Conseguimos tirar jovens das drogas
ou más companhias. Mas uma história em particular nos emociona até hoje, e
ficará para sempre em nossos corações, que é a história de um aluno que teve
câncer enquanto treinava conosco e teve que parar com os treinos para se sub-
meter a cirurgias e um tratamento muito agressivo. Os médicos os chamavam
de guerreiro e quando perguntaram a ele de onde ele tirava tanta força para
lutar contra a doença, ele respondeu logo: “não vejo a hora de voltar para as
aulas do Futebol de Rua”.
Ajuda muito bem-vindaPara conseguir atender todas as crianças que aparecem no projeto, a ONG conta
com educadores voluntários que trazem às quadras muita garra e novas opor-
tunidades. “Graças a Deus, conseguimos nos manter com as “próprias pernas”,
com a ajuda das apresentações, cursos e clinicas que damos e que mantém
todos os nossos núcleos em atividade”, conta Neto. Mas para conseguir crescer
e atingir um número maior de comunidades carentes, a organização precisa
urgente de novas parcerias. “Precisamos de suporte com materiais esportivos,
profissionais envolvidos com o trabalho social, e capacitação de novos profissio-
nais. Só assim poderemos abrir novos núcleos para uma série de ações”.
Se você conhece alguém que pode ajudar essa ação ou se você ficou com
vontade de ser um voluntário entre em contato com a sede em São Paulo pelo
(11) 6760-0548. Qualquer pessoa pode ser voluntária, independente do grau
de escolaridade ou idade, o importante é ter boa vontade e responsabilidade.
Sentir-se útil ajudando ao próximo é uma das melhores maneiras para crescer e
ter autoconhecimento. Experimente. www.futebolderua.org
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BUsiNess Por Ricardo Amaral
Esse velho ditado popular está cada vez mais presente na boca dos executivos, quando o assunto é gente. Mais especificamente, gente que compõe
sua equipe de trabalho ou, melhor ainda, a equipe dos outros. Qual a explicação? O que realmente está por trás desse sentimento?
Fala-se tanto em gestão de pessoas, desenvolvimento organizacional e liderança. Investe-se muito em busca, contratação e treinamento dos
profissionais, mas ainda se vê em grande parte dos gestores a insatisfação com seus profissionais e consigo mesmos.
Ao questionar vários executivos com os quais temos trabalhado, as respostas são bem parecidas. “Os resultados de minha área não são bons”,
“não consigo cumprir com minhas metas”, “o tempo é escasso”, “estou sobrecarregado”, “minha equipe é despreparada”, dentre outras (sem falar
do chefe, é claro). O que se observa, na realidade, é uma crise de gestão, que tem raízes nos gestores e não nos profissionais de suas equipes. Isso,
via de regra, vale desde os executivos que dirigem o negócio até o mais novo supervisor (efeito da osmose organizacional).
Esse fenômeno ocorre em menor intensidade à medida que deparamos com empresas melhor estruturadas naquilo que chamamos “foco em
pessoas”. Nessas percebe-se uma preocupação genuína em valorizar o ser humano, desde a sua escolha até o desenvolvimento pleno de suas com-
petências. Nelas, a capacitação dos gestores nos conceitos e práticas de gestão de pessoas faz parte da cultura da organização. Mesmo assim, ao
analisarmos as pesquisas feitas com os profissionais avaliando seus gestores, as práticas não confirmam a teoria. Há muito que melhorar quando
se trata de liderar e desenvolver uma equipe.
Como dedicar tempo para as pessoas, se estamos tão sobrecarregados? Na verdade, essa não é a questão. A sobrecarga é uma conseqüência da
falta de gestão. Só há uma forma de se quebrar esse paradigma: primeiramente acreditar de fato, que seus resultados virão dos resultados de seus
liderados. Em segundo lugar, ter muita disciplina para reservar o tempo necessário para cuidar deles, e cuidar sempre!
Esse cuidado pode ser resumido em escolher, conhecer, avaliar e desenvolver cada membro de sua equipe, de forma individual. Essas são as práticas
essenciais e permanentes que contribuem para o sucesso do líder. Em outras palavras, com uma boa escolha o líder já garante a qualidade inicial de seus
liderados.Ao conhecê-los e avaliá-los individualmente, saberá quais as competências a serem desenvolvidas.Poderá delegar com eficácia e conseguir os resul-
tados desejados.
De repente... acabou-se a sobrecarga! As metas estão sendo cumpridas! Mas o principal e o mais importante é que as pessoas estão se desenvolvendo
e o gestor terá seu sucessor!
No final das contas, cabe sempre a reflexão: Eu sou o que reza ou sou a assombração?!
Ricardo Amaral é coach e consultor em Desenvolvimento Organi-zacional. Engenheiro químico formado pela Escola de Engenharia Mauá, com MBA pela FEA-USP. Por mais de trinta anos, exerceu cargos executivos nos grupos Dow e Votorantim.www.ferrazdoamaral.com.br
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“Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece”
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lançamento caD
mosaic Por Roberta GarridoFotos Erick Hurpia
... Carol Botelho também
estava presente...
...Marcio Passero, da Passero Audio e Vídeo...
... Denis Garone, da Del Luce
Márcia e Fernanda, da Scandalo,
receberam Sônia Furlan para um
Dia da Beleza beneficente...
...Adriana Ambrosio também participou da tarde...
... Graciela Piñero prestigiou o evento...
Dia da Beleza scandalo
Regina Amaral, da Sundeck, no
lançamento do novo grupo de decoração...
...Élder Mioni, da Tamboré Mármores...
...Luciano Camandoni,
da Aluminc.
...Rosimeire Rizzo.
... Jaqueline Petkovic...
...Oscar Magrini
também estava por lá... ... Luiza Possi...... Ronnie Von e sua esposa Cristina...
Bia e João Doria no coquetel de inauguração...
...Angelo Derenze, Karina Afonso
e Ana Maria Braga...
... a diretora Vera Maria Alves Mendes.
Festa na roça, colégio
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As melhores sugestões da moda contemporâneawww.gazar.com.br
... Claude Troisgros foi conferir a cozinha projetada para ele...
...Estudantes do Mackenzie festejaram na Festa
da Roça temática da África do Sul...
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...Mariangela Souza Lima, Fernando Parolim e Mey Almeida no lançamento de mais um CEA
João Finotti, presidente da Masa...
Cezinha acompanhou sua aluna Isabella Salles... ...Renaldo Calderini, da Goodyear, e a esposa Maria
das Graças marcaram presença...
...Raphael Hueze Camila Macedo
também conferiram as provas..
exposição elos na iGaleria
A final do 5° Grand Prix, da Hípica Manège,
teve um dia belíssimo de sol...
mosaic
...Eduardo Caldeiras, da Confederação Paulista de Hispismo...
...José Carlos Macedo dos Santos, proprietário, aproveitou o dia com a esposa Lourdes...
... Glorinha Batista.....Tomica Ischicava...
...Mariza Cundari aproveitou a noite...
...Fausto Moretti, da Sierra,
também estava por lá......Sueli Adorni...
...Raul Sulzbacher, da Raul's, e Regina Ulhôa Canto...
...Flávia Costa, da Elgin...
5o Grand prix Hipica manége
...o artista Gilberto Salvador, Claudia
e Luis, da iGaleria
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All Around Por Roberta Garrido
Utilizar peças retrô no banheiro ou em qualquer ambiente é
uma grande tendência na área de decoração. Com cada vez
mais frequência a inserção de objetos de diferentes estilos traz
charme e modernidade aos projetos requisitados. E é por isso que a Doka
Bath Works trouxe para o Brasil a linha de louças e metais para banheiro
Herbeau, com modelos repletos de requinte, sofisticação e elegância.
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design retrô
N ão há nada mais gostoso que assistir a um cineminha em casa com
pipoca. Mas para inovar nas apostas da Copa do Mundo, a Kope-
nhagen lançou a PipoKopa, uma pipoca de canjica coberta com o
exclusivo chocolate ao leite Kopenhagen. “Como a maioria dos torcedores come
snacks enquanto assiste aos jogos, a intenção foi inserir algo doce e de grande
aceitação nessa reunião entre amigos”, afirma Orlando Glingani gerente de ma-
rketing e inovações da marca e criador da iguaria. A edição limitada vem com
embalagem de copo de pipoca, característico das clássicas pipocas de cinema. A
impressão especial fosca e reserva de verniz que dão um toque refinado ao pro-
duto. Cada pote de 200g custará R$19,90 e só será vendido durante o mundial.
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Para degustar na Copa
Impossível não se cativar com as grandes obras de Charlitos como
“Luzes da Cidade” e “Tempos Modernos”. Inúmeras publicações,
filmes e documentários já exaltaram a vida e obra desde artista
multifacetado que teve o Vagabundo como seu principal persona-
gem. Sua história, uma mistura de engajamento social corajoso, com
romance e ciência médica, é relatada com detalhes pelo escritor Ste-
phen Weissman em “Chaplin, uma vida”, da editora Larousse do Brasil.
O livro faz uma viagem pela vida do artista gigantesco que conseguiu
trazer o humor e o alívio para tantas pessoas em uma época que o
mundo estava arruinado pela guerra. Com uma narrativa fascinan-
te, Weissman investiga sua trajetória e as fontes de sua genialidade,
revelando fatos surpreendentes. R$44,90
E stamos no outono, mas o vento que sopra
do sul já tornam frios nossos dias e nossas
noites. E como é de praxe, o Fundo Social
de Solidariedade de Barueri, em parceria com a Se-
cretaria de Ações Sociais e Cidadania arregaçam as
mangas para atender a 10 mil famílias carentes, ca-
dastradas nos Centros de Referência de Assistência
Social do Município. O trabalho já se iniciou através
de alguns segmentos específicos, como as três uni-
dades do Núcleo de Moda, que produzirá neste ano
cerca de 26 mil peças, entre calças e blusas de mole-
tom, nos tamanhos 4, 6, 8 e 10 anos, para atender
todas as crianças dentro desta faixa etária. Além disso,
voluntárias do Projeto “Calor Humano” se dedicam
à confecção manual de roupas para bebês e recém-
nascidos, através da arte do tricô e do crochê. Mas
ainda precisamos da sua ajuda.
Traga suas doações para a Editora, na Pra-
ça das Dracenas, 26, Sala 11, de segunda à
sexta-feira, das 10h às 19h e ajude a aque-
cer os corações carentes de Barueri.
Campanha do Agasalho Tudo novo 2010
Adorávelvagabundo
73
O medo é um sentimento que ronda crianças e adultos por todo o
mundo. Pensando nisso, o publicitário Sérgio Franco listou 20 coisas
que nos deixam de cabelo em pé. A idéia é afastar a paúra incontro-
lável estimulada por coisas que despertam a vontade de correr, gritar e se es-
conder. “Não é aquele medinho que você sente quando assiste a um filme de
terror. Paúra é o medo medonho que causa todas essas reações nas crianças”,
explica o autor. Repleto de ilustrações, o livro procura mostrar aos pequeninos
de maneira educativa que ter medo é algo comum e que até os adultos sen-
tem. “Paura: 20 coisas de que você morre de medo e como encará-las” é uma
literatura infantil que pretende auxiliar as crianças a enfrentar o medo do irreal
e adquirir noções dos perigos reais. R$29,90
Chegou ao Brasil o Musical “Jekyll & Hyde – O Médico e o Monstro”, espetá-
culo baseado na obra clássica de Robert Louis Stevenson que já teve mais
de 1.500 exibições no Plymouth Theater em Nova Iorque, montado em 17
países. A produção brasileira é assinada por Cláudio Botelho e a direção geral artísti-
ca fica por conta de Fred Hanson, da Broadway. A história acontece em Londres no
ano de 1885, quando o brilhante doutor Henry Jekyll, procurando uma cura para
a loucura de seu pai, tenta desenvolver uma fórmula para isolar o lado mau das
pessoas, partindo do pressuposto de que todas têm duas personalidades. O médico
pede permissão para testar sua fórmula em pacientes de um hospital local e, ao ter
seu pedido negado, se voluntaria secretamente como cobaia da experiência, trans-
formando-se em Edward Hyde, seu alterego do mal. www.ingressorapido.com.br
All Around
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20 maneiras de escapar do medo
o médico e o Monstro
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All Around
Quem visitar o Espaço Cultural Citi, na Avenida Paulista, até 16 de julho poderá
ver a exposição inédita Antonio Peticov – A Forma Oculta, com 22 trabalhos
de tinta acrílica sobre tela que cobrem um período de 1988 à 2009, com
absoluto predomínio de obras realizadas a partir de 2006. Nascido em Assis, interior de
São Paulo, em 1946, Peticov é autodidata e desde o início da adolescência optou pelas
artes plásticas. Estudante de história da arte, começou a expor na primeira metade da
década de 1960. A partir de 1970, muda-se para Londres, dali para Milão e, em 1986,
para Nova York, retornando ao Brasil apenas em 1999. “Antonio Peticov é o artista da
invenção e da descoberta de um universo oculto feito de beleza, harmonia e magia. É
um artista multifacetado e os seus interesses estéticos e humanos são marcantes, pois
obedecem a uma linha cultural contínua. E não há qualquer diferença entre os interesses
do artista Peticov e do homem Peticov, o que é mais raro do que se pensa. Esta unidade
confere forte autenticidade ao seu percurso pessoal feito unicamente de reflexão.”, rela-
ta Jacob Klintowitz, curador da exposição.
A forma oculta
St. Anne em casaSe sua vontade é convidar alguns amigos para
degustar a boa gastronomia no conforto da
sua casa, o St. Anne tem a opção perfeita. Para
satisfazer clientes exigentes e apreciadores dos
sabores exclusivos da casa, a proprietária Inesita
Pasche atendeu aos pedidos e criou uma nova
versão do bistrô para levar à sua casa. Com o
“St. Anne em Casa”, você escolhe o menu e a
equipe se responsabiliza por emocionar todos
os convidados. Mais informações: (11) 4152-
2799. www.stanne.com.br
Inaugurado em janeiro, o St. Anne Bistrot chegou à Alphaville para oferecer a emoção da culi-
nária francesa com o requinte e sofisticação que o bairro pede. Com clássicos como Crème
Brulée e o surpreendente Escargot Provençal, a casa imprime com delicadeza todo o clima dos
típicos bistrôs. Experimente degustar o suculento Jarret de Vitelo ao Foundant de Alho-poró
harmonizado com um vinho tinto encorpado. Às segundas-feiras a casa lhe presenteia com um
vinho extra. Mas se você prefere os sabores adocicados como a Sopa de Frutas Vermelhas com
sorvete Häagen-Dazs ou a Pêra ao Zabayone e Pistache, escolha as noites de terça-feira para
uma confraternização em família ou um jantar à luz de velas no restaurante. A sobremesa do
acompanhante será uma cortesia da casa. Para fazer sua reserva, ligue para (11) 4152-2799.
Mimos à francesa
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Que tal melhorar sua flexibilidade, concentração e ainda deixar seu
corpo em forma e muito mais leve? O Metodo DeRose reabriu suas
portas na Calçada das Hortências, 128, no Centro comercial Al-
phaville, e traz a proposta de life style coaching enfatizando a boa
qualidade de vida, as boas maneiras, as boas relações humanas, a
boa cultura, a boa alimentação e a boa forma. Apesar de ter sido
sistematizado a partir de 1960, o processo apresenta conceitos e
técnicas oriundas de tradições culturais muito antigas. Utilizando
ferramentas como a reeducação respiratória e outras técnicas or-
gânicas, a prática da yoga melhora o tônus muscular e a flexibili-
dade, além de ajudar na administração da ansiedade e do stress e
expandindo o autoconhecimento e a conscientização do corpo.
Tudo como consequência de uma filosofia de vida saudável e uma
nova postura. [email protected].
Equilíbrio corporal
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Marcel Wanders, um dos mais badalados designers do mundo, traduz sua
elegância e talento exuberante com a coleção especial para a Baccarat,
“United Crystal Woods”. Inspirado na natureza, o designer holandês criou
peças sofisticadas e contemporâneas, mas sem perder o requinte da marca. Wanders
ganhou destaque internacional quando fez projetos para a Droog Design. Atualmente
é co-fundador e diretor de arte da empresa MOOOI e já trabalhou para os maiores
fabricantes de design europeus como Cappellini, Flos, Moroso, Vitra, B&B Italia e Bisazza
-para os quais fez projetos bestsellers. www.baccarat.com
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A revista Contemporânea em fase de expansão seleciona candidatos para as áreas abaixo:
Faça parte desse crescimento.
Arte | Comercial | Redação | FotógrafoEstagiários para arte e jornalismo.
Elegância com estilo
Para reproduzir suas músicas preferidas em qualquer lugar e compartilhar com
os amigos, a Genius acaba de lançar mini-caixinhas de som que vão dar o que
falar. A SPi160 e a SP i150 têm bateria embutida e funcionam até 8 horas se-
guidas. Basta conectar o cabo USB para desfrutar o som do seu PC, notebook, netbook,
iPod, MP3/MP4 player, CD player e até celular com entrada USB. Disponíveis na cor bran-
ca ou preta, as caixas de som portáteis têm uma avançada estrutura flexível que oferece
mais alcance do áudio, bolsa para guardá-las e protegê-las, e controle de volume e a
potência. A SP-i160 ainda vem acompanhada de um adaptador (mini Jack) para que
possa ser usada também com dispositivos que têm entrada de 2,5 mm, entrada menor
do que a convencional usada por alguns modelos de celulares e MP4 player. As novida-
des chegam ao mercado com o valor de R$59. www.geniusnet.com
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Som de bolsa
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A Fort House acaba de lançar com exclusividade a poltrona massageadora Premium
importada da fabricante Irest, maior produtora de poltronas do mundo. O objeto,
em couro sintético e disponível nas cores preta e bege, é perfeito para quartos, salas,
espaços de spa e relaxamento. Almofada transversal removível, painel de controle, MP3 player,
fone de ouvido, descanso para os braços, almofadas no assento e nas costas, apoio para pantur-
rilha e os pés, bolsas de ar para os braços e dispositivo de aquecimento para regiões doloridas ou
mais tensas. Essas são algumas de suas características. Ela pode ser programada para massagens
fracas, médias ou intensas. Quem trabalha, por exemplo, pode garantir um relaxamento diário
de 15 minutos ou mais, com vibrações que vão dos pés a cabeça. Já pessoas com problemas de
saúde ou que precisam de fisioterapia podem utilizar o objeto com o auxilio de um fisioterapeu-
ta. Ela pode ser adquirida em qualquer endereço da Fort House pelo valor de R$13.000. www.
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Cadeira massageadora
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