Conto de Natal Era uma vez, numa aldeia um pouco distante do Pólo Norte, um grupo de meninos que estavam a fazer um boneco de neve, quando de repente a mãe do João (o rapazinho mais novo do grupo) o chamou para ir jantar. Zangado com a mãe por não poder ficar com os amigos até mais tarde, entrou em casa a correr e fechou-se no seu quarto. Faltava um dia para o Natal e João continuava aborrecido com a família e sem saber como ir buscar mantimentos (comida) sem os pais saberem. Fartos das birras do filho, Matilde e Fernando (a sua mãe e o seu pai) decidiram pregar-lhe uma pequena mentira piedosa, dizendo: - João, o Pai Natal mandou avisar-te que este ano não te pode dar prendas! Assustado e zangado por mais tarde saber que a mãe lhe mentira, e sem perceber as consequências, fugiu de casa.

Andou, andou e andou, até que chegou à estação de comboios e viu um rapazinho que parecia ter a mesma idade que ele, a pedir dinheiro quase despido, sem família, com os olhos cheios de lágrimas. João, aterrorizado com aquela situação, foi ajudá-lo dando-lhe o seu casaco e cachecol, mentalizando-se do que tinha feito e pensando como os pais deveriam estar, voltou para casa. Mas claro! Não se esqueceu do seu amigo e levou-o para a sua casa dando-lhe um lar e uma família. E assim João apercebeu-se que a sua melhor prenda de Natal foi ter ajudado o seu amigo, mais tarde irmão; e ele o ter ajudado a perceber o quanto é importante a família e festejar com ela a noite de Natal.

-Ana Sousa e Bruna Barros, 8ºD