Conto Os Dez Anjos Do Céu

4
Os dez anjos do céu Desde a Criação A Criação ato Início do mundo. O Big Bang dado ao estalar dos dedos de Deus. Uma gigantesca onda de energia varre o vazio, deixando cacos e vestígios da inexorável vontade divina. Deus, após espalhar massa e rocha pelo ambiente onde perde-se a vista pelo escuro, cria a luz em muitos pontos, imensas bolas de ogo s!o lan"adas ao Universo, atingindo grandes rochas, deixando-as em chamas. # at$ es%uisito& ogo no espa"o' (erá %ue existe ar no Sol' )ais uma mostra do enorme poder divino. Deus, *nico, maior de todos, observou a cria"!o, o Universo , mas se viu triste. +!o havia vida em t!o bela vis!o. arado ao vácuo, escolheu uma das imensas bolas de ogo e arranou ao seu redor algumas massas e pedras sem vida, mas ainda se sentia vazio. le as olhou e as lapidou com os dedos em bolas, arrumando-as em volta do astro em chamas, o Sol, mas n!o viu perei"!o. /uase sem inspira"!o e triste, deixou rolar uma lágrima, %ue caiu sobre uma das eseras lapidadas - os Planetas - %ue se tornou azul e de brilho extraordinário. le se viu agora inspirado e com seu poder criou todo o Sistema Solar, com as cores mais belas %ue lhe convinham. is %ue resolveu ir aos conins do Universo, organizando as estrelas, embelezando ainda mais sua cria"!o. era t!o grande a sua obra... )as ele n!o %ueria abandonar sua segunda cria"!o 0 o Sistema Solar. 1pós reletir proundamente sobre esta %uest!o, ergueu as m!os e colheu um punhado de estrelas, das %uais criou dez seres ornados com asas de luz, e os incumbiu a miss!o de dispor as estrelas de ormas especíicas. 1ssim, ele desenhou as constelaçes , ordenando aos Anjos de !uz %ue cumprissem essa miss!o em duplas. 2oa parte á estava em andamento. )as, agora, %ual seria o próximo passo' 3eletindo, Deus criou seis assistentes e os dotou do poder da criação. les teriam como miss!o espalhar a 2eleza pelo Universo, mas dois dos assistentes apaixonaram-se pela segunda cria"!o do Deus Su"remo e resolveram permanecer no (istema (olar. 1ssim, o Deus (upremo partiu em sua ornada pelo Universo, en%uanto seus assistentes seguiam rumos dierentes, com exce"!o da%ueles dois, %ue se declararam Deuses do Sistema Solar e passaram a criar vidas nos nove Planetas, dando-lhes os nomes de #erc$rio, %&nus, 'erra, #arte, ($"ter, Saturno, Urano, )etuno e Plutão, e, ao astro em chamas permaneceu o nome dado pelo Deus Su"remo, o Sol. %ida e Con*lito ato Os Deuses deram a cada laneta vida dierenciada. m #erc$rio, criaram seres em orma de ogo ardente4 em %&nus, criaturas rochosas4 em #arte, criaturas de areia ou gelo, algumas metamóricas4 em ($"ter, grandes monstros de pedra e gelo e criaturas gasosas, Saturno, com criaturas de luz %ue se escondem sob coura"a de gás colorido4 Urano, com seus insetos gigantes4 )etuno, cheio de criaturas metálicas e peludas4 e Plutão, com seus seres de gelo. 5om o passar dos s$culos e mil6nios, as ra"as oram se extinguindo em decorr6ncia de conlitos, originados da voracidade dos seres viventes e suas guerras por terras. 7endo isso, os dois Deuses resolveram acabar com as guerras e mortes, recome"ando tudo. rguendo as m!os, pegaram imensas rochas e as arremessaram contra os lanetas, causando a e,tinção de todo o sistema. 8omado de ira pelo %ue os seres izeram de sua cria"!o, o Deus enlou%ueceu e %uis destruir tudo, mas a Deusa, %ue o acompanhava, convenceu-o a recriar. les come"aram pela 'erra, criando o araíso pereito, um ardim com ininitas esp$cies de plantas, comida em abund9ncia, uma ininidade de animais, criando o ciclo pereito, o Para-so do .den. :ora do araíso, o laneta estava cheio de vida, com mares, rios, lagos, lorestas. 1 dieren"a era %ue no .den tudo era puro. O Deus e a Deusa acharam t!o lindo %ue se es%ueceram dos outros lanetas. les tiveram ilhos e, pra comemorar, criaram no #den seres semelhantes a eles no ísico e poder mental, dotados de livre arbítrio, e dando-lhes os nomes de 1d!o e va. 5om o passar dos s$culos, os ilhos dos Deuses cresceram. (eus nomes eram correspondentes a alguns itens do Universo, tais como )e/ulosa, Cometa e Aster0ide, %ue brincavam no #den. Um ato trágico ocorreu. O Deus, enlou%uecido, tirou sua própria vida, e seus tr6s ilhos %ueriam tomar o seu lugar. 1 Deusa, desconsolada ao ver os ilhos brigando por poder, partiu, mas deixou na 8erra dez !uzes de s"erança. Os tr6s ilhos dos Deuses lutaram durante anos, at$ %ue um deles venceu e se declarou 5ronos, o Deus 'erra. O primeiro ilho, Cometa, matou a irm! )e/ulosa e o irm!o Aster0ide. Deus 8erra criou no #den a 2rvore do 3ruto do Con4ecimento e proibiu a todos de comerem-no, mas ele mesmo o comeu e enlou%ueceu como seu pai. )as uma assistente, dos seis

Transcript of Conto Os Dez Anjos Do Céu

Os dez anjos do cu

Os dez anjos do cu

Desde a Criao

A Criao

1 ato

Incio do mundo. O Big Bang dado ao estalar dos dedos de Deus. Uma gigantesca onda de energia varre o vazio, deixando cacos e vestgios da inexorvel vontade divina. Deus, aps espalhar massa e rocha pelo ambiente onde perde-se a vista pelo escuro, cria a luz em muitos pontos, imensas bolas de fogo so lanadas ao Universo, atingindo grandes rochas, deixando-as em chamas. at esquisito: fogo no espao? Ser que existe ar no Sol? Mais uma mostra do enorme poder divino.

Deus, nico, maior de todos, observou a criao, o Universo , mas se viu triste. No havia vida em to bela viso. Parado ao vcuo, escolheu uma das imensas bolas de fogo e arranjou ao seu redor algumas massas e pedras sem vida, mas ainda se sentia vazio. Ele as olhou e as lapidou com os dedos em bolas, arrumando-as em volta do astro em chamas, o Sol, mas no viu perfeio. Quase sem inspirao e triste, deixou rolar uma lgrima, que caiu sobre uma das esferas lapidadas - os Planetas - que se tornou azul e de brilho extraordinrio. Ele se viu agora inspirado e com seu poder criou todo o Sistema Solar, com as cores mais belas que lhe convinham.

Eis que resolveu ir aos confins do Universo, organizando as estrelas, embelezando ainda mais sua criao. E era to grande a sua obra... Mas ele no queria abandonar sua segunda criao o Sistema Solar. Aps refletir profundamente sobre esta questo, ergueu as mos e colheu um punhado de estrelas, das quais criou dez seres ornados com asas de luz, e os incumbiu a misso de dispor as estrelas de formas especficas. Assim, ele desenhou as constelaes, ordenando aos Anjos de Luz que cumprissem essa misso em duplas.

Boa parte j estava em andamento. Mas, agora, qual seria o prximo passo? Refletindo, Deus criou seis assistentes e os dotou do poder da criao. Eles teriam como misso espalhar a Beleza pelo Universo, mas dois dos assistentes apaixonaram-se pela segunda criao do Deus Supremo e resolveram permanecer no Sistema Solar. Assim, o Deus Supremo partiu em sua jornada pelo Universo, enquanto seus assistentes seguiam rumos diferentes, com exceo daqueles dois, que se declararam Deuses do Sistema Solar e passaram a criar vidas nos nove Planetas, dando-lhes os nomes de Mercrio, Vnus, Terra, Marte, Jpter, Saturno, Urano, Netuno e Pluto, e, ao astro em chamas permaneceu o nome dado pelo Deus Supremo, o Sol.

Vida e Conflito

2 ato

Os Deuses deram a cada Planeta vida diferenciada. Em Mercrio, criaram seres em forma de fogo ardente; em Vnus, criaturas rochosas; em Marte, criaturas de areia ou gelo, algumas metamrficas; em Jpter, grandes monstros de pedra e gelo e criaturas gasosas, Saturno, com criaturas de luz que se escondem sob couraa de gs colorido; Urano, com seus insetos gigantes; Netuno, cheio de criaturas metlicas e peludas; e Pluto, com seus seres de gelo.

Com o passar dos sculos e milnios, as raas foram se extinguindo em decorrncia de conflitos, originados da voracidade dos seres viventes e suas guerras por terras. Vendo isso, os dois Deuses resolveram acabar com as guerras e mortes, recomeando tudo. Erguendo as mos, pegaram imensas rochas e as arremessaram contra os Planetas, causando a extino de todo o sistema. Tomado de ira pelo que os seres fizeram de sua criao, o Deus enlouqueceu e quis destruir tudo, mas a Deusa, que o acompanhava, convenceu-o a recriar.

Eles comearam pela Terra, criando o Paraso perfeito, um jardim com infinitas espcies de plantas, comida em abundncia, uma infinidade de animais, criando o ciclo perfeito, o Paraso do den. Fora do Paraso, o Planeta estava cheio de vida, com mares, rios, lagos, florestas. A diferena era que no den tudo era puro.

O Deus e a Deusa acharam to lindo que se esqueceram dos outros Planetas. Eles tiveram filhos e, pra comemorar, criaram no den seres semelhantes a eles no fsico e poder mental, dotados de livre arbtrio, e dando-lhes os nomes de Ado e Eva.

Com o passar dos sculos, os filhos dos Deuses cresceram. Seus nomes eram correspondentes a alguns itens do Universo, tais como Nebulosa, Cometa e Asteride, que brincavam no den.

Um fato trgico ocorreu. O Deus, enlouquecido, tirou sua prpria vida, e seus trs filhos queriam tomar o seu lugar. A Deusa, desconsolada ao ver os filhos brigando por poder, partiu, mas deixou na Terra dez Luzes de Esperana. Os trs filhos dos Deuses lutaram durante anos, at que um deles venceu e se declarou Cronos, o Deus Terra. O primeiro filho, Cometa, matou a irm Nebulosa e o irmo Asteride.

Deus Terra criou no den a rvore do Fruto do Conhecimento e proibiu a todos de comerem-no, mas ele mesmo o comeu e enlouqueceu como seu pai. Mas uma assistente, dos seis criados pelo Deus Supremo, volta Terra e se une ao Deus Terra, declarando-se Eria, a Deusa da Vida.

Apario o Mal

3 ato

Cronos e Eria tiveram vrios filhos ao longo dos anos, mas, com receio de que um deles tomasse o seu lugar, Cronos os foi engolindo, um a um ao nascer. Eria estava desesperada, mas por um breve momento as dez Luzes de Esperana se erguem e ficam circulando ao redor da Terra, aumentando seu brilho ao extremo, com uma luz idntica do Big Bang. Esse fenmeno atraiu para o Planeta os dez Anjos de Luz que o Deus Supremo havia criado. Temendo que eles pudessem tentar roubar seu posto, Crono reuniu os dez anjos no paraso do Eden e pediu que tomassem conta dos outros planetas, mas o primeiro anjo, ao sobrevoar o Eden, viu a rvore dos frutos do conhecimento; ele comeu o fruto prateado e passou a cobiar o poder divino.

Conhecimento Poder!

Lcifer, o primeiro anjo, j sabia qual a fonte do poder e como corromp-la para aument-la, obtendo mais poder. Ele fez com que Eva comesse o fruto, e esta passou a ter desejos ardorosos por Ado. Tentava-o exaustivamente, mas Ado a repelia, achando-a estranha. Aproveitando-se da ocasio, Eva faz com que Ado coma a fruta e os dois passam a se desejar em cada detalhe, at que caem em prazeres s conhecidos pelos deuses.

Vendo a cena, Eria conta a Cronos que, enfurecido, espulsa Eva e Ado do paraso do Eden e bane Lcifer para o centro da Terra.

Com o passar do tempo, Eva e Ado tm os filhos Caim e Abel. Caim mata Abel, seu irmo, por influncia de Lcifer e, a troco de poder, tornou-se um ser que a cada ano ficaria mais forte e nunca envelheceria. Caim resolveu dormir para s acordar sculos depois. Construiu um templo chamado Templo Vinzate, onde adormeceu.

Uma troca sem sentido, voc acha! Mas os irmos eram o equilbrio entre o Bem e o Mal; como o Bem foi destrudo, o Mal se tornou mais forte na Terra. Lcifer foi perdendo sua aparncia angelical pela maldio de Cronos e ficou com seu corpo metade anjo, metade demnio. Por causa das energias malficas, um ser de aparncia repugnante.

Vendo que a maldade de Lcifer estava aumentando junto com seu poder, Cronos chama os outros nove anjos e ordena a destruio de Lcifer. Eles vo Terra e seguem o semi-demnio at o centro da Terra.

Uma batalha hedionda acontece, uma luta que separa o grande continente em dois. Lcifer tinha vantagem l em baixo, pois havia uma grande energia envolta em trevas que enfraquecia os Anjos de Luz, fortalecendo o semi-demnio.

Mas uma grande exploso ocorre e nove luzes saem voando da Terra. Uma cai no centro da Terra, uma no Eden, e as outras sete foram espalhadas ao vento. No final, Cronos lacrou o Paraso do Eden com a Espada da Chama do Sol para que ningum pudesse voltar ali, e somente o deus regente pudesse retirar a espada. Caso algum tentasse entrar no Paraso, seria fulminado pela chama divina e morreria queimado.

Deus deposto - a Era de Zeus

4 ato

Ado e eva envelheceram e morreram, mas outras pessoas comearam a aparecer por outros filhos gerados pelos dois, irmos e irms, ou parentes cruzando entre si, um pecado que Cronos tolerou de incio, mas ele criou mais humanos e resolveu observar o que aconteceria.

Eria teve mais um filho, mas o escondeu de Cronos. Para proteger a criana ela desce Terra para escond-lo.

No solo do planeta os povos j tinham se reproduzido e criado locais onde se poderiam proteger de criaturas e monstros. Viviam em grandes cidades ou vilas.

Eria surpreendeu-se ao saber que Cronos comunicava-se e tratava os humanos como nunca se devia tratar sequer um animal. As pessoas o louvavam em troca de bem estar, boas colheitas e outros benefcios. Caso contrrio, os punia severamente.

Eria entrega o filho a um casal humano e disse-lhes que aquele era o salvador do mundo, que reabriria o Paraso e traria paz e harmonia. Seu nome era Zeus.

O casal aceitou com carinho o beb e o alimentou com o leite da melhor ovelha do pequeno rebanho. Esta ovelha, de nome ries, foi agraciada com pelugem dourada e recebeu o dom de dar sade e vida eterna a quem tomasse seu leite.

Eria vai at o Paraso Eden e, ao passear perto de um lago, viu o dcimo Anjo de Luz. Ela acreditava que todos os anjos haviam morrido aps a grande exploso no Inferno. Lembrou-se das luzes que saram do ncleo da Terra e deduziu que Lcifer ainda vivia.

O dcimo anjo, de nome Gui, estava protegendo o lugar e, ao memso tempo, se fortalecendo. A deusa explicou a situao ao anjo e pediu que ele voltasse ao cu, ao Castelo Olimpo, e tirasse Cronos do poder. Ela lhe falou sobre seus filhos e a situao dos humanos mortais, pois Gui era criao direta do Deus Supremo e, sendo assim, tem poder superior ao de Cronos.

O anjo ento acompanhou a deusa morada dos deuses, o castelo feito de nuvens, to resistente quanto o metal, que flutua na atmosfera da Terra, onde apenas seres msticos, com poder sobre-humano ou de aura podem not-lo.

Gui chega e trava uma terrvel luta com Cronos. O castelo foi quase totalmente destrudo; a luta estava praticamente vencida pelo Anjo de Luz, mas o deus se utiliza do poder dos filhos engolidos. Gui percebe que os filhos estavam vivos na barriga do deus e que, se ele fosse destrudo, seus filhos tambm o seriam. O anjo se prede em pensamentos e no percebe o ataque de Cronos, que o derruba e, com agilidade, o lana Terra. O anjo desapareceu envolto num turbilho de luz e penas.

Eria ficou desesperada e jurou destruir Cronos.

Uma pena prateada foi a nica coisa que sobrou do anjo.

Com o passar dos anos, Zeus cresceu e comeou a desenvolver seu poder divino. Temendo que Cronos o descobrisse, Eria desce terra e revela a Zeus todo o seu passado, falando sobre a batalha dos Dez Anjos de Luz, sobre a luta de Gui, o dcimo anjo, contra Cronos, e sobre a descoberta de que os irmos dele estavam vivos dentro do corpo do pai.

A deusa se despede do filho com a frase: Ao ver o anjo, d-lhe a Luz da pena para viver., e lhe entrega a pena prateada de Luz, que o guiaria at o anjo.

Zeus o procurou durante cinco anos, encontrando-o congelado em cristais, dntro de uma caverna escura. Ele havia passado por varios perigos e aventuras at chegar ali.

Um barulho chamou-lhe ateno. Mais ao fundo da caverna havia uma linda jovem, igualmente presa. Ao dar um passo, um pequeno caranguejo sai de trs da jovem e sobe a parede, comeando a cavar. Zeus observa curioso. O bichinho some no interior do pequeno buraco, saindo em seguida e caindo morto no cho. A luz do sol entra pelo orifcio e atinge a priso da jovem, que trinca e parte-se, libertando-a.

Zeus fica estupefato com o ato do pequeno animal, mas a jovem se apresenta, dizendo chamar-se Virgem. Ela falou sobre o pequeno crustceo, que era o ltimo da famlia de Cncer. O bichinho deu a vida pra mostrar como libertar o anjo e a jovem, que tem uma histria pra contar a Zeus.

Virgem presenciou a queda de Gui, o dcimo Anjo de Luz, na Terra. Um ser que era metade anjo, metade monstro, apareceu montado numa grande criatura que cuspia fogo. Levou o anjo para a caverna, aprisionando-o, mas, percebendo que a jovem o havia seguido, prendeu-a tambm. Ela tambm assistira luta dos Dez Anjos no ncleo da Terra.

Dito isso, Virgem avisou que seria necessrio mais que o sol para libertar o anjo, desaparecendo em seguida.

Parado em frente priso cristalina do dcimo anjo, Zeus abre uma fresta na caverna fazendo a luz do sol incidir sobre o anjo preso e, recordando as palavras da jovem e de sua me, ele ergue a pena prateada at a luz do sol e, ao v-la brilhar, atirou-a sobre o anjo. A pena esilhaou o cristal, trazendo o anjo de volta vida.

Imediatamente Gui pegou Zeus e levou-o ao Castelo Olimpo e mais uma batalha foi travada, quando, dessa vez, Zeus e Gui enfrentaram Cronos.

Zeus se mostra mais poderoso que seu pai, mas sabia que no pderia mat-lo sem sacrificar seus irmos. Gui derruba Cronos e o imobiliza, abrindo sua boca e instruindo Zeus a enfiar o brao garganta abaixo, quando visse um brilho l dentro.

No momento oportuno, Zeus rapidamente introduziu o brao na garganta do pai. No interior, uma mo agarra a de Zeus, que a puxa com firmeza, e uma corrente de energia sai da boca do deus, atirando os irmos e irms de Zeus para fora do corpo do pai.

Com isso, Cronos destrudo e a paz reina no ambiente divino.

A volta do primeiro Anjo

5 ato

Dois dias se passaram aps a morte de Cronos e a posse de Zeus.

O planeta Terra estava em caos e os deuses resolveram se reunir e reorganizar o mundo. Cada um ficaria responsvel por algo.

Zeus se proclamou Deus dos Deuses; seu irmo Posseidon escolheu os Mares; Vulcano se exilou e escolheu o ofcio de Ferreiro dos Deuses; Serena escolheu a Lua; Hermes quis vida boa e livre e escolheu ser o Mensageiro dos Deuses; Hypnos virou o Deus do Sono; Thanatos escolheu a Morte; Gaia tornou-se Deusa da Terra e da Natureza; e Hades optou por ser o Deus do Mundo Inferior.

Cada deidade tratou de se apresentar aos humanos nos momentos oportunos, criando templos, conseguindo devotos e fazendo renascer a esperana no planeta. Mas Hades havia sumido e no dava notcias.

Zeus, ento, ordenou que Hermes fosse ao centro da Terra, onde se localiza o Mundo Inferior ou Inferno de Hades. Hermes viu quatro seres conversando e aproximou-se devagar. Estes eram Hades, Hypnos, Thanatos e uma criatura metade anjo, metade demnio. Eles tramavam contra Zeus e sua posio de vistas cegas com os mortais. Imediatamente, Hermes volta e avisa sobre a emboscada.

Hades vai ao Castelo Olimpo acompanhado de Lcifer, o primeiro Anjo de Luz. Eles encontram Zeus trajando uma armadura e com um raio na mo.

A batalha comea com Hades e Lcifer atacando. A luta acirrada e Zeus se v em apuros, Mas Gui, o dcimo Anjo de Luz, aparece e toma a luta contra Lcifer. Hades cai rapidamente perante Zeus, mas Gui se viu impotente em vista de Lcifer. Zeus golpeia o primeiro anjo pelas costas, usando o raio, fazendo-o baixar a guarda, quando Gui d-lhe um soco certeiro, derrubando o semi-demnio.

Um julgamento bane Hades do Olimpo e Zeus pune Lcifer, o primeiro anjo, utilizando do mesmo juzo do pai, transformando sua outra metade em demnio.

A paz foi ressarcida com a priso de Lcifer no Inferno, e o mundo segue.