Contour Global do Brasil Participações Ltda. · demonstrações consolidadas do resultado, do...

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Contour Global do Brasil Participações Ltda. Demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2016 e relatório do auditor independente

PricewaterhouseCoopers, Av. Francisco Matarazzo 1400, Torre Torino, São Paulo, SP, Brasil, 05001-903, Caixa Postal 61005, T: (11) 3674-2000, www.pwc.com/br

Relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas Aos Administradores e Quotistas Contour Global do Brasil Participações Ltda. Opinião

Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Contour Global do Brasil Participações Ltda. ("Empresa"), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como as demonstrações financeiras consolidadas da Contour Global do Brasil Participações Ltda. e suas controladas ("Consolidado"), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Contour Global do Brasil Participações Ltda. e da Contour Global do Brasil Participações Ltda. e suas controladas em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada "Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas". Somos independentes em relação à Empresa e suas controladas, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Ênfase - Partes Relacionadas

Chamamos atenção para a nota explicativa n. 16 às demonstrações financeiras, que descreve que a Empresa mantém saldos e realiza transações com sua controladora, controladas e outras partes relacionadas em montantes significativos em relação à sua posição patrimonial e financeira e aos resultados de suas operações. Nossa opinião não está ressalvada em relação a esse assunto.

Contour Global do Brasil Participações Ltda.

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Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas

A administração da Empresa é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Empresa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Empresa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Empresa e suas controladas são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras

individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos

procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Empresa e suas controladas.


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• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade

operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Empresa. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Empresa a não mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras

individuais e consolidadas, inclusive as divulgações e se essas demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

• Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das

entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. São Paulo, 9 de outubro de 2017 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Carlos Eduardo Guaraná Mendonça Contador CRC 1SP196994/O-2


Balanço patrimonial em 31 de dezembro Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

1 de 39

Ativo 2016 2015 2016 2015 Passivo e patrimônio líquido 2016 2015 2016 2015

Circulante Circulante

Caixa e equiv alentes de caixa (Nota 6) 1 26 1 .048 1 2.1 35 7 .921 Fornecedores 1 42 1 .445 97

Contas a receber (Nota 7 ) 6.059 7 .7 1 7 Empréstimos (Nota 1 4) 23.1 55 21 .244

Tributos a recuperar (Nota 8) 544 429 665 531 Partes relacionadas (Nota 1 6) 99.7 01 1 03.556 99.847 1 03.656

Partes relacionadas (Nota 1 6) 7 3.397 7 4.7 1 4 26.242 27 .57 6 Tributos e obrigações trabalhistas a pagar (Nota 1 5) 4.91 1 88 6.334 1 .054

Outros créditos (Nota 1 0) 67 300 1 .549 1 .1 05 Outros passiv os (Nota 1 7 ) 1 60 1 8.388 20.803

Despesas antecipadas 485 2 566 593 104.754 103.804 149.169 146.854

74.619 76.493 47.216 45.443 Não circulante

Empréstimos (Nota 1 4) 208.527 21 2.469

Não circulante Partes relacionadas (Nota 1 6) 7 2.325 80.27 1 7 2.325 80.27 1

Realizáv el a longo prazo Prov isão para contingência (Nota 1 8) 1 2 457 432

Partes relacionadas (Nota 1 6) 1 7 .385 1 1 .964 46.208 46.208 Outros passiv os (Nota 1 7 ) 2 .7 96

Depósitos judiciais 66 72.337 80.271 284.105 293.172

Depósitos v inculados a empréstimos (Nota 9) 1 9.984 1 9.605 31 .627 30.91 7

Outros créditos (Nota 1 0) 2.006 Total do passiv o 177.091 184.075 433.274 440.026

37.369 31.569 79.841 77.191

Patrimônio líquido

Inv estimentos (Nota 1 1 ) 1 3 .903 24.1 35

Imobilizado (Nota 1 2) 1 .225 1 .225 254.1 1 8 262.986 Capital social (Nota 1 9.1 ) 68.429 67 .965 68.429 67 .965

Intangív el (Nota 1 3) 6.822 7 .292 7 .066 7 .301 Prejuízos acumulados ( 1 1 1 .582) ( 1 1 1 .326) ( 1 1 1 .582) ( 1 1 1 .326)

21.950 32.652 261.184 270.287 ( 43.153) ( 43.361) ( 43.153) ( 43.361)

Participação dos não controladores ( 1 .880) ( 3 .7 44)

Total do patrimônio líquido ( 43.153) ( 43.361) ( 45.033) ( 47.105)

Total do ativo 133.938 140.714 388.241 392.921 Total do passivo e patrimônio líquido 133.938 140.714 388.241 392.921

Controladora Consolidado Controladora Consolidado


Demonstração do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 3 de 39

Controladora Consolidado

2016 2015 2016 2015

Receita líquida de v endas (Nota 20) 49.564 46.223

Custo do serv iço de energia elétrica

Energia elétrica comprada para rev enda (6.450) (1 8.1 05)

Encargos de uso do sistema de conexão e transmissão, e taxa de fiscalização ( 429) ( 427 )

Custo de operação (Nota 21 ) ( 1 4.67 0) ( 1 4.47 4)

Lucro bruto 28.015 13.217

Despesa operacional (Nota 21 ) ( 5.261 ) ( 1 .654) ( 6.37 7 ) ( 4.880)

Resultado operacional ( 5.261) ( 1.654) 21.638 8.337

Resultado financeiro

Despesas financeiras (Nota 22) ( 1 2) ( 1 1 6) ( 35.41 1 ) ( 44.347 )

Receitas financeiras (Nota 22) 2.1 33 1 .1 65 5.654 2.97 8

Despesas financeiras com partes relacionadas (Nota1 6) ( 6.937 ) ( 55.992) ( 6.937 ) ( 56.000)

Receitas financeiras com partes relacionadas (Nota 1 6) 21 .802 4.1 24 21 .1 87 3 .827

1 6.986 ( 50.81 9) ( 1 5.507 ) ( 93.542)

Resultado com participações societárias (Nota 1 1 ) ( 7 .666) ( 29.394)

Lucro (prejuizo) antes do imposto de renda e contribuição social 4.059 ( 81.867) 6.131 ( 85.205)

Imposto de renda e contribuição social (Nota 23) - - ( 2 .7 7 4) ( 2.063)

Lucro (prejuízo) do exercício 4.059 ( 81.867) 3.357 ( 87.268)

Lucro (prejuízo) por mil quotas 0,06 ( 1,32)

Lucro (prejuízo) atribuível a

Proprietários da empresa 4.059 ( 81 .867 )

Participação de não controladores ( 7 02) ( 5.401 )

3.357 ( 87.268)


Demonstração do resultado abrangente Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais


2016 2015 2016 2015

Lucro (prejuízo) do exercício 4.059 ( 81 .867 ) 3 .357 ( 87 .268)

Resultado abrangente - - - -

Total do resultado abrangente 4.059 ( 81.867) 3.357 ( 87.268)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 3 de 39


Demonstração das mutações no patrimônio líquido Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

4 de 39

Capital social

subscrito

Ajuste de

avaliação

patrimonial

Prejuízos

acumulados Total

Participação

de não

controladores

Total do

patrimônio

líquido

Em 31 de dezembro de 2014 61 .806 ( 48.37 2) 1 3 .434 1 .658 1 5.092

Aumento de capital - ACS de 21 de dezembro de 201 5 6.1 59 6.1 59 6.1 59

Prejuízo do exercício ( 62.954) ( 62.954) ( 5.402) ( 68.356)

Em 31 de dezembro de 2015 67 .965 ( 1 1 1 .326) ( 43.361 ) ( 3 .7 44) ( 47 .1 05)

Aumento de capital (Nota 1 9.1 ) 464 464 464

Aquisição de participação adicional na Santa Cruz Power

Corporation Usinas Hidroelétricas S.A. de 7 ,28% da ARS

Energia Ltda. (Nota 25)

( 4.31 5) ( 4.31 5) 2.566 ( 1 .7 49)

Lucro (Prejuízo) do exercício 4.059 4.059 ( 7 02) 3 .357

Em 31 de dezembro de 2016 68.429 ( 4.31 5) ( 1 07 .267 ) ( 43.1 53) ( 1 .880) ( 45.033)


Demonstração dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais

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2016 2015 2016 2015

Fluxos de caixa das atividades operacionais

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e contribuição social 4 .059 ( 81 .867 ) 6.1 31 ( 85.205)

Ajustes de receitas e despesas não envolvendo caixa

Depreciação e amortização (Nota 1 2 e 1 3) 47 0 47 0 1 0.322 9.382

Baixa de ativ o imobilizado 1 .495 2.005

Resultado com participações societárias 7 .666 29.394

Juros, v ariações monetárias e cambiais ( 1 4.853) 56.1 08 21 .1 61 1 00.382

Constituição de prov isão 4.7 62

Amortização de custo de colocação 262

Variações nos ativ os e passiv os

Contas a receber (Nota 7 ) 1 .658 ( 2.7 1 1 )

Tributos a recuperar ( 1 1 5) 94 ( 1 32) 46

Partes relacionadas (Nota 1 6) ( 1 .645) ( 959) 1 .059

Outros créditos (Nota 1 0) 233 ( 87 ) ( 2 .450) 242

Despesas antecipadas ( 483) ( 2) 26 ( 21 3)

Div idendos a receber (Nota 1 6) 37 2 37 2

Fornecedores 1 43 ( 1 09) 1 .341 ( 293)

Salários e encargos sociais ( 1 9) 1 02

Outros passiv os (Nota 1 7 ) ( 1 61 ) 1 59 387 5.1 1 4

Prov isão para contingência (Nota 1 8) 1 2 24 432

Tributos a pagar (Nota 1 5) 4.823 88 4.202 ( 200)

Caixa gerado nas operações 521 4.248 43.559 35.166

Juros pagos de fornecedores e outras penalidades ( 1 2) ( 3 .01 7 ) ( 362)

Juros pagos de empréstimos (Nota 1 4) ( 20.023) ( 21 .254)

Imposto de renda e contribuição social pagos ( 1 .67 8) ( 1 .694)

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 509 4.248 18.841 11.856

Fluxos de caixa das atividades de investimentos

Inv estimento em controladas (Nota 1 1 ) (i) ( 1 .7 49) ( 7 .342) ( 1 .7 49)

Aquisições de bens do ativ o imobilizado e intangív el (Nota 1 2 e 1 3) ( 2 .7 1 4) ( 5.281 )

Cauções e depósitos judiciais 35 66 ( 31 )

Depósitos v inculados a empréstimos (Nota 9) ( 37 9) ( 1 9.605) ( 7 1 0) ( 1 9.653)

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos ( 2.128) ( 26.912) ( 5.107) ( 24.965)

Fluxo de caixa das atividades de financiamento

Pagamento de empréstimos (Nota 1 4) ( 1 5.01 7 ) ( 1 0.860)

Pagamento de encargos financeiros e repactuação de debêntures ( 6.1 57 )

Partes relacionadas (Nota 1 6) 233 1 7 .528 5.033 26.905

Constituição de capital 464 6.1 59 464 7 .826

Caixa líquido proveniente das (aplicado nas) atividades de financiamentos 697 23.687 ( 9.520) 17.714

Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, líquidos ( 922) 1 .023 4.21 4 4.605

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício (Nota 6) 1.048 25 7.921 3.316

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício (Nota 6) 126 1.048 12.135 7.921


(i) Saída de caixa decorrente de aquisição de 7,28% de ações da ARS Energia Ltda. (Nota 25).

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras


Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais

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1 Informações gerais A Contour Global do Brasil Participações Ltda. ("Empresa" ou "Controladora"), com sede no Estado de São Paulo, foi constituída em 6 de dezembro de 2005 e tem como objeto social a participação no capital e nos lucros de outras empresas nacionais na condição de acionista, sócia ou quotista, titular de debêntures ou partes beneficiárias, em caráter permanente ou temporário, como controladora ou minoritária. A Empresa é controlada da Contour Global Kani Lux Holding SARL., sediada em Luxemburgo. A Empresa possui participação nas seguintes empresas: Empresa Controladora 2016 2015 Santa Cruz Power Corporation Usinas Sim 90,00% 82,72% Hidroelétricas S.A. (Santa Cruz) Galheiros Geração de Energia Elétrica S.A. Sim 95,65% 95,65% (Galheiros) Tespias Geração de Energia Ltda. (Tespias) Sim 100,00% 100,00% Santa Cruz Power A Santa Cruz Power Corporation usinas Hidroelétricas S.A (“Santa Cruz”), com sede na cidade de São Paulo, foi constituída em 1997 e permaneceu sem movimentação financeira e econômica até março de 2005, quando foi transformada em sociedade por ações de capital fechado, controlada pela Contour Global do Brasil Participações Ltda. A Santa Cruz obteve autorização da ANEEL (Resolução n0 510 de 26 de novembro de 2001, Despacho n0 1.892 de 18 de agosto de 2006 e Despacho n0 1.532 de 23 de abril de 2009), para estabelecer-se como produtor independente de energia elétrica, mediante a exploração do potencial hidráulico denominado PCH São Domingos II, com 24,3 MW de potência instalada, localizado no Rio São Domingos, bacia hidrográfica do Rio Tocantins, Município de São Domingos, Estado de Goiás, e das instalações de interesse restrito da central geradora, constituídas de subestação da usina com capacidade de 26 MVA, 13,8/69 KV, e de instalações de transmissão constituídas de subestação elevadora com capacidade de 30.000 KVA, 6,9/138 KV, bem como uma linha de transmissão de 90,69 km de extensão, em 138 KV, interligando-a à subestação de Iaciara em circuito simples, pelo prazo de 30 anos, válidos por até 26 de novembro de 2031, podendo ser prorrogada a pedido da Companhia e a critério da ANEEL. A ANEEL, autorizou o início da operação comercial da PCH São Domingos II, a partir de 7 de maio de 2009 (Despacho n0 1.680 de 06 de maio de 2009). Em 31 de dezembro de 2016, a Santa Cruz apresenta como passivo a descoberto de R$ 43.675, por conta:

- Dos efeitos da liminar concedida em maio de 2015 (ação da APINE Associação Brasileira dos Produtores de Energia Elétrica) contra as exposições financeiras perante ao risco hídrico gerado pelo GSF (Generation Scaling Factor).

- Dos efeitos da liminar concedida em dezembro de 2015, em relação a revisão da energia assegurada (garantia fisica) da usina São Domingos II em 2014.

- Alta carga de juros das debentures. A administração resolverá esta situação, com aportes de capital dos sócios se necessario, assim como, eventualmente com a confirmação final favorável do objeto das liminares obtidas mencionadas acima.



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Galheiros A Galheiros Geração de Energia Elétrica S.A. (“Galheiros”), com sede no Estado de São Paulo, foi constituída em 11 de abril de 2007 permaneceu sem movimentação financeira e econômica até março de 2010, quando da primeira integralização de capital. O objeto social da Companhia é ser um produtor independente de energia elétrica, conforme Resolução Autorizativa no 2.489, de 27 de julho de 2010, da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), mediante a exploração da Pequena Central Hidrelétrica Galheiros I (PCH Galheiros I), com 11.160 kW de capacidade instalada, localizada no rio Galheiros, na bacia hidrográfica do rio Tocantins, no Município de São Domingos, Estado de Goiás. A Companhia está autorizada a implantar as instalações de transmissão de interesse restrito da PCH Galheiros I, constituídas de subestação da usina com capacidade de 12,00 MVA, 6,9/69 kV, interligando-se em 138 kV ao sistema da Companhia de Energia Elétrica de Goiás (CELG), na subestação Iaciara (SE), mediante conexão à SE elevadora (69/138 kV) da PCH São Domingos II, por meio de uma LT 69 kV, em circuito simples, com cerca de 3,3 km de extensão. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), através do Despacho no 3.570, de 8 de novembro de 2012, autorizou o início da operação comercial da PCH Galheiros I, a partir de 9 de novembro de 2012, por 30 anos.

1.1 Situação financeira Em 31 de dezembro de 2016 há excesso de passivos circulantes sobre ativos circulantes, bem como há patrimônio líquido negativo, na Controladora e no Consolidado. Esta situação foi saneada no primeiro trimestre de 2017, com o aumento de capital decidido pelo quotista Contour Global Kani Lux Holding SARL., no montante de R$ 286.456 (Nota 27). A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pela administração da Empresa em 9 de outubro de 2017.

2 Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.

2.1 Base de preparação

As demonstrações financeiras foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão. As demonstrações financeiras foram elaboradas considerando o custo histórico como base de valor e ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado do exercício.

A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração do Grupo no processo de aplicação das políticas contábeis do Grupo. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e têm maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3.



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(a) Demonstrações financeiras consolidadas e individuais As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

2.2 Consolidação As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas (Empresa e suas controladas, conjuntamente com “o Grupo”).

(a) Controladas Controladas são todas as entidades (incluindo as entidades estruturadas) nas quais a Controladora detém o controle. A Empresa controla uma entidade quando está exposto ou tem direito a retorno variáveis decorrentes de seu envolvimento com a entidade e tem a capacidade de interferir nesses retornos devido ao poder que exerce sobre a entidade. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Empressa. A consolidação é interrompida a partir da data em que a Empresa deixa de ter o controle.

Transações, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas do Grupo são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas, quando necessário, para assegurar a consistência com as políticas adotadas pela empresa.

(b) Transações com participações de não controladores

O Grupo trata as transações com participações de não controladores como transações com proprietários de ativos do Grupo. Para as compras de participações de não controladores, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações de não controladores também são registrados diretamente no patrimônio líquido, na conta "Ajustes de avaliação patrimonial".



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2.3 Conversão de moeda estrangeira

(a) Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras do Grupo são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual o Grupo atua ("a moeda funcional"). As demonstrações financeiras individuais estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional do Grupo e, também, a moeda de apresentação do Grupo.

(b) Transações e saldos Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, o Grupo possuía ativos e passivos mensurados em moedas estrangeiras com partes relacionadas.

2.4 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses a contar da data da contratação, e com risco insignificante de mudança de valor.

2.5 Ativos financeiros

2.5.1 Classificação O Grupo classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob a categoria de empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial.

(a) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado

O Grupo classifica seus ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado, aos quais compreendem aplicações financeiras e depósitos vinculados a empréstimos. Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação.

(b) Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis do Grupo compreendem "Contas a receber”, “Partes relacionadas”, “Depósitos vinculados a emprestimos" e "Caixa e equivalentes de caixa"

2.5.2 Reconhecimento e mensuração As compras e as vendas de ativos financeiros são normalmente reconhecidas na data da negociação, data na qual o Grupo se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que o Grupo tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios de propriedade. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.



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O Grupo avalia, na data do balanço, se há evidência objetiva de que um ativo financeiro esteja registrado com valor acima de seu valor recuperável (impairment) e, quando esta situação é identificada, uma provisão é reconhecida na demonstração do resultado.

2.5.3 Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. Não foram compensados instrumentos financeiros em nenhum dos exercícios apresentados.

2.5.4 Impairment de ativos financeiros

(a) Ativos mensurados ao custo amortizado O Grupo avalia na data de cada balanço se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e as perdas por impairment são incorridas somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que o Grupo usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem:

(i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor;

(ii) uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal;

(iii) o Grupo, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de empréstimo, estende ao tomador uma concessão que um credor normalmente não consideraria;

(iv) torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira; ou

(v) o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras. O montante da perda por impairment é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, o Grupo pode mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão dessa perda reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado. Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, o Grupo não identificou evidências de uma perda por impairment para um ativo ou grupo de ativos financeiros.

2.6 Contas a receber As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber pela geração de energia elétrica no curso normal das atividades do Grupo. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante.



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As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa ("PCLD" ou impairment).

2.7 Tributos a recuperar Os tributos a recuperar compõem-se, preponderantemente, a impostos sobre serviços, imposto de renda e contribuição social retidos.

2.8 Despesas antecipadas As despesas antecipadas são apresentadas no balanço pelas importâncias aplicadas, diminuídas das apropriações efetuadas no exercício, de forma a obedecer ao regime de competência. Correspondem principalmente ao reconhecimento de forma linear, durante o prazo do contrato, das despesas relacionadas aos contratos de seguros.

2.9 Imobilizado O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. O custo histórico também inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificados. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados a esses custos e que possam ser mensurados com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear considerando os seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue:

Anos

Reservatórios, barragens e adutoras 25-40

Máquinas, equipamentos e outros 10-15

Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício, e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso.

O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado ao seu valor recuperável quando o valor contábil do ativo é maior do que seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o seu valor contábil e são reconhecidos em "Outros ganhos (perdas), líquidos" na demonstração do resultado. O Grupo calcula e contabiliza as quotas de depreciação com aplicação das taxas estabelecidas pela Resolução ANEEL nº 674, de 11 de agosto de 2015, que alterou as tabelas I e XVI do Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico – MCPSE, aprovado pela Resolução Normativa nº 367, de 2 de junho de 2009. As taxas são aplicadas considerando os códigos internos que identificam as Unidades de Cadastro.

2.10 Ativos intangíveis

(a) Direito de autorização

Resolução autorizativa recebida pela controlada Galheiros Geração de Energia Elétrica S.A., para estabelecer-se como produtor independente de energia elétrica, mediante a exploração da pequena central hidrelétrica Galheiros I, pelo prazo de trinta anos.



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(b) Softwares

As licenças de softwares são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados durante a vida útil estimada dos softwares de três a cinco anos. Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos, controlados pelo Grupo, são reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critérios são atendidos: . É tecnicamente viável concluir o software para que ele esteja disponível para uso. . A administração pretende concluir o software e usá-lo ou vendê-lo. . O software pode ser vendido ou usado. . Pode-se demonstrar que é provável que o software gerará benefícios econômicos futuros. . Estão disponíveis adequados recursos técnicos, financeiros e outros recursos para concluir o

desenvolvimento e para usar ou vender o software. . O gasto atribuível ao software durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurança. Os custos diretamente atribuíveis, que são capitalizados como parte do produto de software, incluem os custos com empregados alocados no desenvolvimento de softwares e uma parcela adequada das despesas indiretas aplicáveis. Os custos também incluem os custos de financiamento incorridos durante o período de desenvolvimento do software. Outros gastos de desenvolvimento que não atendam a esses critérios são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como ativo em período subsequente. Os custos de desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados durante sua vida útil estimada, não superior a três anos.

2.11 Outros ativos e passivos Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futuros sejam gerados em favor do Grupo e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança e decorrem de eventos passados. Um passivo é reconhecido no balanço quando o Grupo possua uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco e do valor envolvido. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos 12 meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes.

2.12 Contas a pagar aos fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante.



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Estes passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, estes passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado por meio do método dos juros efetivos.

2.13 Empréstimos e financiamentos Os empréstimos e financiamentos captados são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos captados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido. Os custos financeiros incorridos em virtude da captação de empréstimos e financiamentos são capitalizados como despesas antecipadas e amortizados pelo prazo contratual da dívida, de acordo com a taxa efetiva de juros. Quando não houver evidências da probabilidade de captação de parte ou da totalidade do empréstimo e financiamento, os custos financeiros já incorridos são reconhecidos no resultado do exercício. Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que o Grupo tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. Os custos de empréstimos gerais e específicos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável, que é um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos, são capitalizados como parte do custo do ativo quando for provável que eles irão resultar em benefícios econômicos futuros para a entidade e que tais custos possam ser mensurados com confiança. Demais custos de empréstimos são reconhecidos como despesa no período em que são incorridos.

2.14 Provisões As provisões de ações judiciais (trabalhista, civil e tributária) são reconhecidas quando: (i) O grupo tem uma obrigação presente ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos já ocorridos; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (iii) o valor puder ser estimado com segurança. As provisões não incluem as perdas operacionais futuras. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes dos efeitos tributários, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.

2.15 Imposto de renda e contribuição social As despesas de imposto de renda e contribuição social do exercício compreendem os impostos corrente. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. O encargo de imposto de renda e a contribuição social corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço dos países em que as entidades do Grupo atuam e geram lucro tributável. A administração avalia, periodicamente, as



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posições assumidas pelo Grupo nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações; e estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. O imposto de renda e a contribuição social corrente são apresentados líquidos, por entidade contribuinte, no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data do relatório. O imposto de renda e a contribuição social são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. Entretanto, o imposto de renda e a contribuição social não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fiscal). O imposto de renda e a contribuição social ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. Os impostos de renda ativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal. Dessa forma, impostos ativos e passivos em diferentes entidades ou em diferentes países, em geral são apresentados em separado, e não pelo líquido. As controladas adotam o regime de tributação do lucro presumido. Com base neste regime, o lucro tributável corresponde a 8% das vendas de geração de energia elétrica, acrescido de outras receitas operacionais, para fins de imposto de renda, e 12% das vendas de geração de energia elétrica, acrescido de outras receitas operacionais, para fins de contribuição social. O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro presumido tributável, acrescido de 10%. A contribuição social é calculada à alíquota de 9% sobre o lucro presumido tributável.

2.16 Capital social As quotas são classificadas no patrimônio líquido (Nota 19.1).

2.17 Reconhecimento da receita

(a) Vendas de energia A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela geração de energia elétrica no curso normal das atividades das controladas da Empresa. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. O Grupo reconhece a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para as atividades do Grupo. O Grupo baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda.



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(b) Receita financeira A receita financeira sobre as contas a receber em atraso é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando a taxa de juros prevista contratualmente. Os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de outras despesas operacionais, líquidas.

3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.

3.1 Estimativas e premissas contábeis críticas Com base em premissas, o Grupo faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas do Grupo não apresentam riscos significativos, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social.

(a) Contingências As controladas da Empresa são parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis e tributários em andamento, e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela administração, amparada pelo apoio de seus consultores legais externos. Consubstanciada na opinião de seus consultores legais, as controladas da Empresa entendem que os encaminhamentos e as providências legais cabíveis a cada caso já foram tomadas e são suficientes para preservar o patrimônio das controladas da Empresa, não existindo a necessidade de reconhecimento de quaisquer provisões adicionais em relação àquelas contabilizadas.



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4 Gestão de risco financeiro

4.1 Fatores de risco financeiro

Os principais passivos financeiros do Grupo, que não sejam derivativos, referem-se a empréstimos, contas a pagar a fornecedores de produtos e serviços, inclusive as provisões para tais obrigações, outras contas a pagar e contas a pagar a partes relacionadas. O principal propósito desses passivos financeiros é obter recursos para suas operações. O Grupo possui como ativos financeiros: contas a receber de clientes e outras contas a receber, saldos em caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras. As atividades do Grupo a expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda, risco de taxa de juros de valor justo, risco de taxa de juros de fluxo de caixa e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global do Grupo concentra-se na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro do Grupo. O Grupo não usa instrumentos financeiros derivativos para proteger certas exposições a risco. A gestão de risco é realizada pela Tesouraria do Grupo, segundo as políticas aprovadas pelo Conselho de Administração do Grupo. A Tesouraria do Grupo identifica, avalia e protege o Grupo contra eventuais riscos financeiros em cooperação com a Administração do Grupo. O Conselho de Administração do Grupo estabelece princípios formais para a gestão de risco financeiro, por escrito, para a gestão de risco global, bem como para áreas específicas, como risco cambial, risco de taxa de juros, risco de crédito, uso de instrumentos financeiros derivativos e não derivativos e investimento de excedentes de caixa. É política do Grupo não participar de quaisquer negociações de derivativos para fins especulativos.

(a) Risco de mercado

(i) Risco cambial O Grupo está exposta ao risco cambial decorrente de exposições de moedas estrangeiras, apesar de possuir ativos e passivos financeiros denominados em moedas estrangeiras com empresas do mesmo grupo econômico.

(ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros Os objetivos do Grupo ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade dos negócios, oferecer retorno aos quotistas e beneficiar às outras partes interessadas. O Grupo mantem empréstimos de curto e longo prazo associados a taxas de juros local, gerando exposição à variação dessas taxas. Os empréstimos emitidos às taxas variáveis expõem o Grupo ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa, e os empréstimos emitidos às taxas fixas expõem o Grupo ao risco de valor justo associado à taxa de juros. Com o objetivo de administrar a liquidez em moeda nacional, o Grupo atualiza os controles de exposição à taxa de juros mensalmente e avalia a necessidade de cobertura ou não do risco de acordo com as perspectivas macroeconômicas. Sempre que necessário, são simulados cenários levando em consideração refinanciamento, renovação de posições existentes, financiamento e hedges alternativos. Com base nesses cenários, o Grupo define uma mudança razoável na taxa de juros e calcula o impacto sobre o resultado. Os cenários são elaborados somente para os passivos que representam as principais posições com juros.



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(b) Risco Regulatório As atividades do Grupo, assim como de seus concorrentes são regulamentadas e fiscalizadas pela ANEEL. Qualquer alteração no ambiente regulatório poderá exercer impacto sobre as atividades do Grupo.

(c) Risco de crédito O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, instrumentos financeiros, depósitos em bancos e outras instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes, incluindo contas a receber em aberto e operações compromissadas. Para minimizar o risco associado às instituições financeiras, o Grupo mantém relacionamento com vários bancos de forma a diversificar suas operações. Os investimentos relacionados à sobra de caixa só podem ser feitos em instituições ou fundos que apresentem um patrimônio líquido mínimo adequado, com liquidez diária e classificados como baixo risco segundo mercado local. Não foi ultrapassado nenhum limite de crédito durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, e a administração não espera nenhuma perda decorrente de inadimplência nos seus ativos financeiros com instituições financeiras. Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 não existiam aplicações financeiras com saldos vencidos ou impaired e a totalidade dos saldos de caixa e equivalentes de caixa e de ativos financeiros estão aplicados em instituições consideradas de primeira linha pela administração. As atividades operacionais do Grupo são reguladas pela ANEEL, órgão regulador do setor de Energia Elétrica no Brasil. As receitas provenientes das operações possuem contratos de longo prazo de geração de energia, diminuindo a exposição de risco de crédito.

(d) Risco de liquidez A previsão de fluxo de caixa é realizada pelo departamento de Tesouraria, que monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez do Grupo para assegurar que ele tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais. Também acompanha as cláusulas contratuais dos empréstimos, além de monitorar as cláusulas restritivas (covenants), quando aplicável, a fim de que o Grupo não quebre limites ou cláusulas estabelecidas nos documentos das operações. Essa previsão leva em consideração os planos de financiamento da dívida do Grupo, cumprimento de cláusulas, e, se aplicável, exigências regulatórias externas ou legais, por exemplo, restrições de moeda. A Tesouraria investe o excesso de caixa em Certificados de Depósito Bancário (CDBs), escolhendo instrumentos com baixo nível de risco, escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados, com liquidez diária ou liquidez suficiente para fornecer margem suficiente conforme determinado pelas previsões acima mencionadas. Na data do balanço, o Grupo mantinha Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e caixa disponível no consolidado de R$ 12.135 (R$ 7.921 em 2015) que se espera que gerem prontamente entradas de caixa para administrar o risco de liquidez. A tabela a seguir analisa os passivos financeiros não derivativos do Grupo, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente entre a data do balanço patrimonial e a data contratual do vencimento.



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Controladora

Vencimentos

Menos de Entre 1 e Entre 2 e Acima de

um ano (i) 2 anos (i) 5 anos (i) 5 anos (i) Total

Em 31 de dezembro de 2016

Fornecedores 1 42 1 42

Tributos a pagar (Nota 1 5) 4.91 1 4.91 1

Partes relacionadas (Nota 1 6) 99.7 01 7 2.325 1 7 2.026


Tributos a pagar (Nota 1 5) 88 88

Partes relacionadas (Nota 1 6) 1 03.556 80.27 1 1 83.827

Outros passiv os (Nota 1 7 ) 1 60 1 60

Consolidado

Vencimentos

Menos de Entre 1 e Entre 2 e Acima de

um ano (i) 2 anos (i) 5 anos (i) 5 anos (i) Total


Empréstimos (Nota 1 4) 23 .1 55 1 6.968 54.090 1 37 .469 231 .682

Fornecedores 1 .445 1 .445

Tributos a pagar (Nota 1 5) 6.334 6.334

Partes relacionadas (Nota 1 6) 99.847 7 2.325 1 7 2.1 7 2

Outros passiv os (Nota 1 7 ) 1 8.388 2 .7 96 21 .1 84


Empréstimos (Nota 1 4) 21 .244 1 5.81 5 49.585 1 47 .069 233.7 1 3

Fornecedores 97 97

Tributos a pagar (Nota 1 5) 1 .054 1 .054

Partes relacionadas (Nota 1 6) 1 03.656 80.27 1 1 83.927

Outros passiv os (Nota 1 7 ) 20.803 20.803

(i) As faixas de vencimento apresentadas não são determinadas pela norma, e sim baseadas em uma opção da administração. A análise dos vencimentos aplica-se somente aos instrumentos financeiros e, portanto, não estão incluídas as obrigações decorrentes de legislação.

4.2 Gestão de capital

Os objetivos do Grupo ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade do Grupo para oferecer retorno aos quotistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura de capital do Grupo, a administração pode, ou propõe, nos casos em que os quotistas têm de aprovar, rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos quotistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. Condizente com outras Empresas do setor, o Grupo monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida expressa como percentual do capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial, com a dívida líquida.



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Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, podem ser assim sumariados:

2016 2015

Total dos empréstimos (Nota 1 4) 231 .682 233.7 1 3

Menos - caixa e equiv alentes de caixa (Nota 6) ( 1 2.1 35) ( 7 .921 )

Dív ida líquida 21 9.547 225.7 92

Total do patrimônio líquido ( 43.1 53) ( 43.361 )

Total do capital (patrimônio líquido e dív ida líquida) 1 7 6.394 1 82.431

Índice de alav ancagem financeira - % 1 24% 1 24%

Consolidado

5 Instrumentos financeiros por categoria

(a) Ativos financeiros Controladora

Ativos financeiros

Empréstimos

e recebíveis

ao valor justo por

meio do resultado Total

31 de dezembro de 2016

Ativ os, conforme o balanço patrimonial

Partes relacionadas (Nota 1 6) 90.7 82 90.7 82

Depositos v inculados a empréstimos (Nota 9) 1 9.984 1 9.984

Caixa e equiv alentes de caixa (Nota 6) 5 1 21 1 26

90.7 87 20.1 05 1 1 0.892



Partes relacionadas (Nota 1 6) 86.67 8 86.67 8

Depositos v inculados a empréstimos (Nota 9) 1 9.605 1 9.605

Caixa e equiv alentes de caixa (Nota 6) 4 1 .044 1 .048

86.682 20.649 1 07 .331



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Consolidado

Ativos financeiros

Empréstimos

e recebíveis

ao valor justo por

meio do resultado

(i) Total



Partes relacionadas (Nota 1 6) 7 2.450 7 2.450

Contas a receber (Nota 7 ) 6.059 6.059

Depositos v inculados a empréstimos (Nota 9) 31 .627 31 .627

Caixa e equiv alentes de caixa (Nota 6) 2.391 9.7 44 1 2.1 35

80.900 41 .37 1 1 22.27 1



Partes relacionadas (Nota 1 6) 7 3.7 84 7 3.7 84

Contas a receber (Nota 7 ) 7 .7 1 7 7 .7 1 7

Depositos v inculados a empréstimos (Nota 9) 30.91 7 30.91 7

Depósitos judiciais 66 66

Caixa e equiv alentes de caixa (Nota 6) 2.1 7 0 5.7 51 7 .921

83.7 37 36.668 1 20.405

(i) Em 2016, o montante de R$ 31.627 (R$ 30.917 em 2015) registrado no ativo não circulante, como ativos

financeiros, refere-se à aplicação financeira em fundo de investimento DI mantida no Banco Itaú, a título de garantia do pagamento do contrato de empréstimo.



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(b) Passivos financeiros

Controladora

Passivos

mensurados

ao custo

amortizado


Passiv o, conforme o balanço patrimonial

Partes relacionadas (Nota 1 6) 1 7 2.026

Fornecedores e outras obrigações, excluindo obrigações legais (i) 1 42

1 7 2.1 68



Partes relacionadas (Nota 1 6) 1 83.827

Fornecedores e outras obrigações, excluindo obrigações legais (i) 1 60

1 83.987

Consolidado

Passivos

mensurados

ao custo

amortizado



Partes relacionadas (Nota 1 6) 1 7 2.1 7 2

Empréstimos (Nota 1 4) 231 .682

Fornecedores e outras obrigações, excluindo obrigações legais (i) 22.629

426.483



Partes relacionadas (Nota 1 6) 1 83.927

Empréstimos (Nota 1 4) 233.7 1 3

Fornecedores e outras obrigações, excluindo obrigações legais (i) 20.900

438.540

(i) As obrigações decorrentes da legislação estão excluídas do saldo de fornecedores, uma vez que essa análise é exigida

somente para instrumentos financeiros. O valor justo da parte dos empréstimos classificados no circulante não difere significativamente do seu valor contábil, uma vez que o impacto do desconto não é relevante e o valor justo dos empréstimos classificados no não circulante também não diferem significativamente dos valores contábeis considerando que os principais empréstimos têm taxas pós-fixadas.



22 de 39

6 Caixa e equivalentes de caixa A Empresa possui contas correntes com instituições financeiras de primeira linha e aplicações financeiras referem-se substancialmente a Certificados de Depósito Bancários (CDBs), compromissadas, com direito de recompra e liquidez imediata.

2016 2015 2016 2015

Recursos em banco e em caixa 5 4 2 .391 2 .1 7 0

Recursos em aplicações financeiras 1 21 1 .044 9.7 44 5.7 51

1 26 1 .048 1 2.1 35 7 .921


As aplicações financeiras em 2016 referiam-se substancialmente a Certificados de Depósito Bancário (CDBs), remunerados à taxa média de 80% (90% em 2015) do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), compromissadas com direito de recompra e liquidez imediata.

7 Contas a receber As contas a receber de clientes são denominadas em reais. As contas a receber de clientes possuem vencimento de até 3 meses e a administração não julgou necessário o reconhecimento de provisões para créditos de liquidação duvidosa. A posição consolidada em 31 de dezembro de 2016 é de R$ 6.059 ( R$ 7.717 em 2015)

8 Tributos a recuperar

2016 2015 2016 2015

Impostos federais (IRRF, CSLL, PIS, COFINS e outros) 544 429 665 530

Outros impostos (Estaduais, municipais e outros) 1

544 429 665 531


9 Depósitos vinculados a empréstimos

O saldo dos depósitos vinculados refere-se às aplicações financeiras mantidas no Banco Itaú, a título de garantia do pagamento do contrato de empréstimo com o BNDES, com rendimentos de 95% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). A posição da Empresa em 31 de dezembro de 2016 é de R$ 19.984 (R$ 19.605 em 2015) na controladora e R$ 31.627 (R$ 30.917 em 2015) no consolidado.

10 Outros créditos

2016 2015 2016 2015

CELG - Compania de Eletricidade de Goiás (i) 495 336

Adiantamento a fornecedores 1 .054 7 57

Outros créditos 67 300 1 2

Total circulante 67 300 1 .549 1 .1 05

CELG - Compania de Eletricidade de Goiás (i) 2.006

Total não circulante - - 2 .006 -

Total outros ativ os 67 300 3 .555 1 .1 05


(i) Valor a receber principalmente referente ao contrato com a CELG, de repasse de um roteador manobrável de 10 MVAr de 138KV, assinado em 04 de julho de 2016 na controlada Galheiros com vencimento em 5 anos.



23 de 39

11 Investimentos O objeto social da Galheiros é ser um produtor independente de energia elétrica, mediante a exploração da Pequena Central Hidrelétrica Galheiros I (PCH Galheiros I), com 11.160 kW de capacidade instalada, localizada no rio Galheiros, na bacia hidrográfica do rio Tocantins, no Município de São Domingos, Estado de Goiás. O objeto social da Santa Cruz Power é a produção independente de energia elétrica, mediante a exploração do potencial hidráulico denominado PCH São Domingos II, localizado no Rio São Domingos, bacia hidrográfica do Rio Tocantins, Município de São Domingos, Estado de Goiás, e as instalações de interesse restrito da central geradora, constituídas de subestação da usina, bem como uma linha de transmissão para interligação à subestação, com a comercialização da energia elétrica produzida.

(a) Composição dos investimentos nas controladas

Quantidade de

quotas/

ações

possuídas pela

Companhia

Em 31 de Dezembro de 2016

Galheiros Geração de Energia Elétrica S.A. 7 6.1 83.560 95,65% 55.451 ( 1 .008)

Santa Cruz Power Corporation Usinas Hidroelétricas S.A. 1 1 .7 1 3.362 90,00% ( 43.67 5) ( 7 .360)

Tespias Geração de Energia Ltda. 1 .000 1 00% 247

1 2.023 ( 8.368)

Em 31 de Dezembro de 2015

Galheiros Geração de Energia Elétrica S.A. 7 6.1 83.650 95,65% 56.459 ( 4.7 22)

Santa Cruz Power Corporation Usinas Hidroelétricas S.A. 1 0.7 65.7 51 82,7 2% ( 36.31 5) ( 30.07 4)

Tespias Geração de Energia Ltda. 1 .000 1 00% 247

20.391 ( 34.7 96)

Lucro

líquido

(Prejuízo) do

exercício

Participação no

capital social

integralizado -

%

Patrimônio

líquido

(b) Movimentação do investimento

Controladora

Movimentação

Saldos em 31 de dezembro 2014 46.187

Equiv alência Patrimonial ( 29.394)

Aumento em inv estimento 7 .342

Saldos em 31 de dezembro de 2015 24.1 35

Equiv alência Patrimonial ( 7 .666)

Aquisição de participação adicional na Santa Cruz Power Corporation Usinas

Hidroelétricas S.A. de 7 ,28% da ARS Energia Ltda.(i) Vide (Nota 25)( 2.566)

Saldos em 31 de dezembro de 2016 1 3 .903

(i) Aquisição acionária de 7,28% de ações pertencentes a ARS Energia Ldta. da empresa Santa Cruz Power

Corporation Usinas Hidrelétricas S.A., mediante contrato de compra e venda de ações de 09 de março de 2016. (Nota 25)



24 de 39

12 Imobilizado

Controladora

Terrenos

Máquinas,

equipament

os e outros Total

Em 1 de janeiro de 2015

Saldo inicial 1 .225 4 1.229

Transferência ( 4) ( 4)

Saldo contábil, líquido 1.225 - 1.225


Custo 1 .492 1.492

Prov isão para não recuperação ( 267 ) ( 267)



Saldo inicial 1 .225 - 1.225



Custo 1 .492 1.492

Prov isão para não recuperação ( 267 ) ( 267)




25 de 39

Consolidado

Obras em

andamento Terrenos

Reservatórios

, barragens e

adutoras

Máquinas,

equipamentos

e outros Total

Saldo inicial


Saldo inicial 7 7 5.87 3 1 65.1 24 97 .7 05 268.7 7 9

Aquisições (ii) 3 .890 63 1 .328 5.281

Baixa Imobilizado (i) ( 2.400) ( 2.400)

Depreciação ( 4.81 3) ( 4.066) ( 8.87 9)

Baixa depreciação 223 223

Transferência (iii) ( 2 .7 1 5) ( 689) 3.386 ( 1 8)

Saldo contábil, líquido 1.252 5.184 160.374 96.176 262.986


Custo 1 .252 5.451 1 83.900 1 1 4.01 3 304.61 6

Prov isão para não recuperação ( 267 ) ( 267 )

Depreciação acumulada ( 23.526) ( 1 7 .837 ) ( 41 .363)

Saldo contábil, líquido 1.252 5.184 160.374 96.176 262.986

0


Saldo inicial 1 .252 5.1 84 1 60.37 4 96.1 7 6 262.986

Aquisições 549 5 1 .900 2 .454

Baixa Imobilizado ( 1 .495) ( 1 .495)

Depreciação ( 4.866) ( 4.958) ( 9.824)

Transferência ( 1 .801 ) 1 .7 98 ( 3)

Saldo contábil, líquido - 5.184 155.513 93.421 254.118


Custo 5.451 1 83.905 1 1 6.21 6 305.57 2

Prov isão para não recuperação ( 267 ) ( 267 )

Depreciação acumulada ( 28.392) ( 22.7 95) ( 51 .1 87 )

Saldo contábil, líquido - 5.184 155.513 93.421 254.118 (i) R$ 2.005 relacionados a baixa de gerador Grameyer, a Galheiros ajuizou ação indenizatória junto à J. Malucelli

(seguradora da Grameyer) para cobrar o valor do gerador.

(ii) R$ 4.938 relacionados a aquisição de dois geradores pela Controlada Galheiros em função da baixa de gerador Grameyer.

(iii) R$ 2.665 na Controlada Galheiros transferência em função de energização de novo gerador adquirido em

substituição da baixa de gerador Grameyer.



26 de 39

(a) Reconhecimento da depreciação no resultado Os valores de depreciação estão reconhecidos na demonstração de resultado e refletem o período em que o ativo esteve em serviço.

(b) Bens em garantia Conforme prospecto de colocação de debêntures, a controlada Santa Cruz Power Corporation Usinas Hidrelétricas S.A. aliena fiduciariamente, em garantia irrevogável e irretratável do empréstimo, algumas máquinas e equipamentos as quais compreendem: comporta, pórtico rolante, gerador síncrono, turbina, transformador elevador, transformador de tensão, dentre outros, totalizando R$ 33.386.

(c) Aquisições e baixas As adições e baixas ao imobilizado referem-se à movimentação necessária em função de sua operação e devidas regularizações contratuais com fornecedores.

13 Intangível Controladora

Direito da

autorização (i) Software Total



Amortização ( 469) ( 1 ) ( 470)

Transferência 4 4

Saldo contábil, líquido 7 .289 3 7.292


Custo 1 0.390 43 10.433

Amortização acumulada ( 3 .1 01 ) ( 40) ( 3.141)

Saldo contábil, líquido 7 .289 3 7 .292



Amortização ( 469) ( 1 ) ( 470)

Saldo contábil, líquido 6.820 2 6.822


Custo 1 0.390 43 7.292

Amortização acumulada ( 3 .57 0) ( 40) ( 470)




27 de 39

Consolidado

Direito da

autorização (i) Software Total


Saldo inicial 7 .7 58 28 7 .786

Amortização ( 469) ( 34) ( 503)

Transferência 1 8 18

Saldo contábil, líquido 7.289 12 7 .301


Custo 1 0.390 85 10.475

Amortização acumulada ( 3 .1 01 ) ( 7 3) ( 3.174)



Saldo inicial 7 .289 1 2 7.301

Aquisições 260 260

Amortização ( 47 4) ( 24) ( 498)

Transferência 3 3



Custo 1 0.390 27 5 10.665

Amortização acumulada ( 3 .57 5) ( 24) ( 3.599)


(i) Direito de autorização refere-se à outorga autorizativa recebida pela controlada Galheiros Geração de Energia

Elétrica S.A., para estabelecer-se como produtor independente de energia elétrica por trinta anos.



28 de 39

14 Empréstimos

2016 2015

Circulante

BNDES 3.57 1 3.67 4

Debêntures 1 9.584 1 7 .57 0

Total circulante 23.1 55 21 .244

Não circulante

BNDES 1 7 0.47 8 1 7 1 .992

Debêntures 39.037 41 .694

(-) Debêntures - Custo de Colocação Debêntures ( 987 ) ( 1 .21 7 )

Total não circulante 208.528 21 2.469

Total empréstimos 231 .683 233.7 1 3

Consolidado

Movimentação de empréstimos

2016

Circulante

Saldo

Inicial Provisão

Atualização

monetária Principal Encargos Transferência Saldo Final

BNDES 3.67 4 4.1 43 (3 .37 6) (3 .527 ) 2 .657 3 .57 1

Debêntures 1 7 .57 0 1 6.865 7 03 (1 1 .641 ) (1 6.496) 1 2.583 1 9.584

21.244 21.008 703 (15.017) (20.023) 15.240 23.155

Não Circulante

BNDES 41 .694 (2.657 ) 39.037

Debêntures 1 7 1 .992 1 1 .068 (1 2.583) 1 7 0.47 7

Debêntures - Custo Colocação (1 .21 7 ) 230 (987 )

212.469 230 11.068 - - (15.240) 208.527

Empréstimo Total 233.713 21.238 11.771 (15.017) (20.023) - 231.682

Liquidação

2015

Liquidação

Circulante Saldo Inicial Provisão

Atualização

monetária Principal Encargos Transferência Saldo Final

BNDES 3.491 3.846 (3.342) (3.672) 3.351 3.674

Debêntures 15.454 15.561 838 (7.518) (17.582) 10.817 17.570

18.945 19.407 838 (10.860) (21.254) 14.168 21.244

Não Circulante

BNDES 45.045 (3.351) 41.694

Debêntures 165.300 17.509 (10.817) 171.992

Debêntures - Custo Colocação (1.479) 262 (1.217)

208.866 262 17.509 - - (14.168) 212.469

Empréstimo Total 227.811 19.669 18.347 (10.860) (21.254) - 233.713



29 de 39

Empréstimos obtidos: a) pela Galheiros Geração de Energia Elétrica S.A. junto ao BNDES, no montante total de

R$ 48.500, com vencimento original em 15 de junho de 2029, a ser pago em 192 parcelas, com taxa de juros de 2,18% a.a. a título de remuneração + TJLP;

b) pela Santa Cruz Power Corporation Usinas Hidroelétricas S.A. por meio de captação de

Debêntures no montante total de R$ 175 milhões, emitidas em 15 de junho de 2013, com vencimento final em 15 de junho de 2027, a ser pago em 57 parcelas, vencíveis trimestralmente, corrigidos pelo IPCA + juros de 8% a.a. até 23 de setembro de 2015, quando passou a ser à taxa de 8,8% a.a., conforme repactuação. Os recursos provenientes desta emissão, foram parcialmente destinados à liquidação dos empréstimos junto ao BNDES.

Os contratos que possuem cláusulas contratuais restritivas preveem o cumprimento de determinados índices econômicos e financeiros, os quais devem ser apurados anualmente. No caso do empréstimo citado nos itens como segue: - BNDES conforme item (a) acima, não houve cumprimento, por parte da Galheiros, de cláusula contratual em Em 31 de dezembro de 2016, os índices não foram atingidos e um waiver foi recebido do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Social. - Debêntures conforme item (b) acima, em 31 de dezembro de 2016, na controlada Santa Cruz Power os contratos que possuem cláusulas contratuais restritivas preveem o cumprimento de determinados índices econômicos e financeiros, os quais devem ser apurados anualmente. Em 31 de dezembro de 2016, todos os índices econômicos e financeiros previstos nos contratos vigentes foram atingidos. Composição por ano de vencimento

2016 2015

201 6 1 7 .57 0

201 7 23.1 55 1 5.81 5

201 8 1 6.968 1 6.248

201 9 1 6.909 1 6.1 69

2020 1 7 .996 1 7 .1 68

2021 1 9.1 85 1 8.264

2022 20.464 1 9.447

2023 21 .822 20.7 04

2024 23.287 22.063

2025 24.843 23 .509

2026 26.537 25.085

2027 1 5.447 1 3 .632

2028 3.391 3 .343

2029 1 .67 8 1 .022

231 .682 230.039

Consolidado



30 de 39

15 Tributos e obrigações trabalhistas a pagar

2016 2015 2016 2015

Imposto de Renda e Contribuição Social a pagar 538 7 8 1 .491 567

PIS e COFINS a pagar 1 0 1 0 1 48 1 52

Imposto sobre serv iço 1

Prov isão de férias e demais prov isões trabalhistas 39 334

Salários e encargos sociais 293

Imposto de Renda sobre remessa ao exterior 4.260 4.260

IOF a pagar 1 03 1 03

Outros impostos

4.91 1 88 6.334 1 .054

ConsolidadoControladora


Demonstração dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais

31 de 39

16 Partes relacionadas

Controladora

2016

Contratos

de mútuo

Compartilhamen

to de custo

Dividendos

a receber AFAC

Contratos de

mútuo

Contratos

de mútuo Contas a pagar AFAC

Contratos

de mútuo

Receita (despesa

de juros) de

contratos de

mútuo

Variação

cam bial

ARS Energia 5.623

Galheiros Geração de energia elétrica S.A 320 37 2 1 .667 7 55 43

Santa Cruz Power Corporation Usinas Hidroelétricas S.A. 2.826 43.637 1 4.963 57 8 (8)

Contour Global do Brasil Holding Ltda 1 4.1 66 (c)

Contour Global Latam S.A 20.61 9 1 0.437 58.000 (a) 1 9 336

Contour Global Aguila Hold 7 .551 (390) 1 .47 4

Contour Global Wordwild Holdings Ltda 66.489 (b) (3 .001 ) 1 2.862

KaniI Lux Holdings Sarl 1 2 948 4.888 (1 4) 1 45

Contour Global Terra Holdings Ltda 1 9.534 (1 .409) 4.230

29.068 43.957 372 1.667 15.718 37.535 62.166 948 71.377 (4.174) 19.039

Ativo circulante Ativo não circulante Passivo circulante Passivo não circulante Dem ostração de resultado

Controladora

2015Passivo

não

circulante

Contratos

de mútuo

Compartilhamen

to de custo Dividendos

Contratos

de mútuo

Compartilha

mento de

custo AFAC Contas a pagar

Contratos

de mútuo

Contratos

de mútuo

Receita (despesa)

de juros

Variação

cambial

ARS Energia 5.623

Galheiros Geração de energia elétrica S.A 320 37 2 7 1 2 1 .667 9

Santa Cruz Power Corporation S.A. 46.094 (a) 9.585 285

Ventos de Santa Joana XV 1

Contour Global do Brasil Holding Ltda 7 7 1

Contour Global Latam S.A 22.227 58.000 (a) 1 2.1 21 3.666 (402)

Contour Global Aguila Holding Ltda 9.1 83 (368) (2.867 )

Contour Global Worldwide Holdings Ltda 80.27 1 (b) (2.906) (25.383)

Contour Global Terra Holdings Ltda 24.251 (363) (4.627 )

73.944 398 372 9.585 712 1.667 58.000 45.556 80.271 323 (33.279)

Dem onstração de resultadoAtivo circulante Ativo não circulante Passivo circulante

(a) Refere-se a compromissos assumidos e oriundos da redução de capital na Controlada Santa Cruz no ano de 2013 a Emoresa honrará tais compromissos até um ano.

(b) Refere-se ao contrato de longo prazo em moeda estrangeira no valor de US$ 17.324.

(c) Refere-se a contrato de compartilhamento de custo, dentre eles R$ 4.050 gastos com Projeto Gama vide (nota 21)



32 de 39

Consolidado

2016

Ativo

circulante

Ativo não

circulante

Contratos

de mútuo

Contratos

de mútuo Contas a pagar

Contratos de

mútuo

Dividendos

a pagar AFAC

Contratos de

mútuo

Despesa de juros

de

compartilhamen

to de custo

Receita (despesa

de juros) de

contratos de

mútuo

Variação

cambial

ARS Energia 5.623

Contour Global do Brasil Holding 4.1 68 1

ContourGlobal do Brasil Particip. Ltda 1 0

Asa Branca VII Energias Renov áv eis Ltda 97 (61 )

Contour Global Maritsa EAS 1 5 4

Contour Global Operations 8 (1 )

Contour Global LATAM S.A. 20.61 9 46.208 (a) 58.000 (a) 1 0.437 1 9 335

Contour Global Aguila Hold 7 .551 (390) 1 .47 4

Contour Global Wordwild Holdings Ltda 66.489 (b) (3 .001 ) 1 2.858

KaniI Lux Holdings Sarl 1 2 948 4.888 (1 4) 1 45

Contour Global Terra Holdings Ltda 1 9.548 (1 .409) 4.230

26.242 46.208 62.288 37.549 10 948 71.377 (61) (4.795) 19.045

Passivo não circulante Dem ostração de resultadoPassivo circulante

Consolidado

2015

Ativo não

circulante

Passivo

não

circulante

Compartilh

amento de

custo

Contratos

de mútuo

Contratos de

mútuo

Contas a

pagar

Contratos

de mútuo

Contratos

de mútuo

Variação

cambial

Receita (despesa)

de juros

ARS Energia 5.623

Contour Global do Brasil Holding Ltda 7 7 1

Contour Global Terra Holdings Ltda 24.251 (4.627 ) (363)

Ventos de Santa Joana XV 1

Contour Global LATAM S.A 21 .87 5 46.208 (a) 58.000 (a) 1 2.1 21 2 .7 31 267

Contour Global Aguila Holding Ltda 9.283 (2.867 ) (368)

Contour Global Worldwide Holdings Ltda 80.27 1 (b) (25.1 99) (2.843)

Contour Global Maritsa 3

Contour Global Operations Bulgaria 6

78 27.498 46.208 58.000 45.656 80.271 (29.962) (3.298)

Dem onstração de resultadoPassivo circulanteAtivo circulante

(a) Refere-se a compromissos assumidos oriundos da redução de capital na Controlada Santa Cruz no ano de 2013 a Empresa honrará tais compromissos até um ano.

(b) Refere-se ao contrato de longo prazo em moeda estrangeira no valor de US$ 17.324.



33 de 39

- Compartilhamento de custo: a Empresa e as controladas mantêm contratos de compartilhamentos de custos com partes relacionadas.

- Contratos de mútuo: os contratos de mútuo com partes relacionadas são em moeda local e moeda estrangeira, com encargos financeiros e remuneratórios de 0,5% ao mês. - Dividendos: são as parcelas definidas em assembléia da destinação de resultado de exercício.

17 Outros passivos

Controladora

2015 2016 2015

Prov isão Liminar APINE (Nota 1 ) 2.353

Prov isão das liminares de garantia física e GSF (Generation

Scaling Factor) (ii) (Nota 1 ) 1 2.453 1 0.1 96

Prov isão contrato oneroso BTG (iii) (Nota 1 ) 3 .582 4.000

Prov isão de fornecedores e regulatório 3.382

Redução de capital - minoritário (i) 2.7 98

Outros passiv os 1 60 427

Total Circulante 1 60 1 8.388 20.803

Redução de capital - minoritário 2.7 96

Total não Circulante - 2 .7 96 -

Total Outros passiv os 1 60 21 .1 84 20.803

Consolidado

(i) Referem-se basicamente a contas a pagar a minoritários decorrente redução de capital. (ii) Referem-se a liminares obtidas para diminuição de dispêndios em liquidação junto à CCEE - Câmara de

Compensação de Energia Elétrica.

(iii) Refere-se a provisão de contrato oneroso entre a Santa Cruz Power e BTG Pactual (vide Nota 3.1 b) que foi elaborada considerando o aumento do preço contratual de compra de energia e a redução do preço estimado de venda (PLD - preço de liquidação das diferenças de comercialização de energia).

18 Provisão para contingências

2016 2016 2015

Trabalhistas 12 13 31

Tributário 444 401

12 457 432




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Contingências i) Santa Cruz Power Corporation Usinas hidroelétricas S.A.

A controlada da Empresa é parte em ações de natureza tributária envolvendo riscos de perda classificados pela administração como possíveis, com base na avaliação de seus consultores jurídicos, para as quais não há provisão constituída, conforme composição e estimativa a seguir: Autos de infração - ICMS diferencial de alíquotas - janeiro de 2009 a julho de 2010 Em 13 de março de 2012, foi lavrado o Auto de Infração pela Fazenda Estadual de Goiás, com o argumento de que a controlada teria deixado de debitar, no livro Registro de Apuração do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Prestação de Serviço (ICMS), o valor correspondente ao diferencial de alíquotas que seria devido na operação de aquisição de mercadorias supostamente destinadas ao uso e consumo do estabelecimento, referente aos meses de janeiro a julho de 2010. Em 1o de abril de 2013, foram protocolados Recurso Voluntário e Contrarrazões ao Recurso à Câmara Julgadora 4/2013 - GERF/SR. Em 26 de junho de 2013, o Auto de Infração teve a sua nulidade declarada pela Primeira Câmara Temporária do CAT-GO. Em 16 de dezembro de 2013 a intimação da decisão foi remetida ao Corpo de Representantes Fazendários (CORF). Em 27 de janeiro de 2014 emitiu-se intimação de que o CORF interpusera Recurso ao Conselho Pleno do CAT-GO requerendo a nulidade da decisão proferida pela Primeira Câmara Temporária. Em 12.03.2014 foi protocolada contradita ao Recurso interposto pelo CORF ao Conselho Pleno. Em 17.11.2014 a Santa Cruz Power foi notificada da decisão do CORF que revogou a decisão da Primeira Câmara Temporária, decisão que havia declarado nulo o lançamento sob o argumento de que a Santa Cruz Power não pôde exercer propriamente o seu direito de defesa, uma vez que a informação disponibilizada no Auto de Infração não foi suficientemente clara para elaboração da defesa, de modo que o processo retornará à câmara de origem para a apreciação das questões de mérito. No dia 01 de dezembro de 2014 a Santa Cruz Power apresentou Manifestação para ratificar seus argumentos de defesa. Em 21 de janeiro de 2015 houve julgamento em sessão da 4ª Câmara, sendo o Recurso parcialmente provido no tocante à redução do valor cobrado a título de diferencial de alíquota no que se refere a erros de cálculo presentes no Auto de Infração, mais precisamente em relação à Nota Fiscal 1420. Considerando os demais pontos, a autuação foi mantida. Em 20 de abril de 2015 a Santa Cruz Power tomou ciência do acórdão de julgamento. Em 05 de maio de 2015 foi interposto Recurso ao Conselho Pleno. Tendo iniciado o julgamento no Conselho Pleno, o mesmo foi suspenso após sustentação oral e leitura do relatório. Após ser retomado o julgamento, houve novo pedido de vistas dos autos. Tendo em vista elaboração de Laudo Contábil contratado pela Santa Cruz Power, bem como solicitação formal, o processo foi convertido em diligência no julgamento realizado no dia 10 de novembro de 2015 para verificar a natureza dos bens relacionados às notas fiscais autuadas. O processo foi incluído na pauta de julgamento do dia 06.06.2017, mas, diante da renúncia ao cargo da Conselheira Relatora, o processo foi retirado de pauta. Atualmente, aguarda-se a inclusão do processo em pauta para a retomada do julgamento. O valor total envolvido, atualizado para 31 de dezembro de 2016, perfaz a quantia de R$ 8.617, mas, incluso neste montante, o escritório de advocacia que defende a Santa Cruz Power apresenta o valor de R$ 444 com o risco de perda provável que foi provisionado (R$ 31 de processos trabalhistas, totalizando R$ 432 no balanço).



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Autos de infração - ICMS diferencial de alíquotas - janeiro, agosto, setembro, outubro, dezembro de 2007 e fevereiro a dezembro de 2008 Em 13 de setembro de 2011, foi lavrado o Auto de Infração pela Fazenda Estadual de Goiás, com o argumento de que a Santa Cruz Power teria deixado de debitar, no livro Registro de Apuração do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Prestação de Serviço (ICMS), o valor correspondente ao diferencial de alíquotas que seria devido na operação de aquisição de mercadorias supostamente destinadas ao uso e consumo do estabelecimento, referente aos meses de janeiro, agosto, setembro, outubro e dezembro de 2007 e fevereiro a dezembro de 2008. Em 21 de maio de 2012, foi apresentado um pedido de revisão extraordinária ao auto de infração. Em 14 de dezembro de 2012, o julgamento foi convertido em diligência. Em 29.04.2016 foi protocolada Resposta à Diligência Fiscal.Em 04.10.2016 ocorreu o julgamento em primeira instância. Em 02.12.2016 foi emitida a intimação da decisão de primeira instância, que somente foi postada no dia 16.12.2016. Em 28.12.2016 a empresa recebeu a intimação da decisão. Em 11.01.2017, a Companhia apresentou a Contradita ao Recurso da Fazenda. Em 07.04.2017, a decisão de primeira instância (favorável à Santa Cruz) foi confirmada pela Quarta Câmara Julgadora do CAT. A Fazenda apresentou Recurso ao Conselho Pleno em face do acórdão proferido pela Quarta Câmara Julgadora. Em 22.08.2017, a Santa Cruz apresentou Contradita ao Recurso da Fazenda. Caso sobrevenha decisão final desfavorável, a Santa Cruz Power terá que desembolsar o valor de R$ 4.281, atualizado até 31 de dezembro de 2016.

19 Patrimônio líquido

19.1 Capital social

Em 31 de dezembro de 2016, o capital social subscrito e integralizado era de R$ 68.429 (R$ 67.965 em 2015), sendo composto por 68.428.529 (67.964.530 em 2015) quotas sem valor nominal, conforme relacionados a seguir:

AcionistasQuantidad

e de ações

Participação -

% R$

Kani Lux holdings SARL 68.428.529 1 00% 68.429

AcionistasQuantidad

e de ações

Participação -

% R$

Contour Global Latam S.A. 67 .964.530 1 00% 67 .965

31 de dezem bro de 2016

31 de dezem bro de 2015

O aumento de capital social, de R$ 464, em 2016 decorre de decisão em virtude da emissão da 24ª Alteração de Contrato Social de 20 de junho de 2016. O montante do capital pertencente a quotista residente no exterior está integralmente registrado no Banco Central do Brasil.



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20 Receita líquida de vendas

As receitas operacionais da Empresa são baseadas em contratos de geração de energia de longo prazo, com duração de 30 anos, com distribuidoras de energia.

A reconciliação entre as vendas brutas e a receita líquida é como segue:

2016 2015

Receita líquida

Receita com energia 51.473 47.974

Impostos sobre vendas ( 1.909) ( 1.751)

49.564 46.223

Consolidado

21 Custo de operação e despesa operacional

2016 2015

Custo de operação

Pessoal ( 2 .61 9) ( 2.555)

Serv iços de terceiros ( 7 59) ( 1 .480)

Manutenções ( 37 4) ( 424)

Materiais e serv iços de terceiros ( 1 .066) ( 1 .1 03)

Depreciações e amortizações ( 1 0.322) ( 9.382)

( 1 5.1 40) ( 1 4.944)

Consolidado

2016 2015 2016 2015

Despesa operacional

Aluguéis ( 3)

Serv iços de terceiros ( 1 01 ) ( 21 1 )

Manutenções ( 1 1 4) ( 1 05)

Seguros ( 7 38) ( 651 )

Comunicações ( 68) ( 1 7 0) ( 1 90) ( 289)

Viagens ( 60) ( 7 4)

Despesas Tributárias ( 1 36) ( 35) ( 1 44) ( 39)

Serv iços compartilhados ( 62)

Depreciações e amortizações ( 47 0) ( 47 0) ( 47 0) ( 47 0)

Projeto Gama (i) ( 4.050) ( 4.050)

Outras receita (despesas) operacionais ( 322) ( 663) ( 663) ( 3 .355)

( 5.261 ) ( 1 .654) ( 6.37 7 ) ( 4.881 )


(i) Custo de estudos e projetos para investimento no Projeto Gama vide (Nota 27)



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22 Receitas e despesas financeiras


2016 2015 2016 2015

Juros empréstimos bancários ( 21 .008) ( 38.01 7 )

Despesas com captação de empréstimos ( 37 8) ( 262)

Amortização de custos de emissão de dív ida ( 230)

Multas, juros e tarifas bancárias (i) ( 1 2) ( 1 1 6) ( 1 3 .7 95) ( 6.068)

Despesa financeira ( 1 2) ( 1 1 6) ( 35.41 1 ) ( 44.347 )

Despesas financeira com partes relacionadas (Nota 1 7 ) ( 6.937 ) ( 55.992) ( 6.937 ) ( 37 .087 )

Total de despesas financeiras ( 6.949) ( 56.1 08) ( 42.348) ( 81 .434)

Receitas de aplicações financeiras 2.1 33 1 .1 65 3 .520 1 .81 3

Receitas financeira de clientes (ii) 2 .1 34 1 .1 65

2.1 33 1 .1 65 5.654 2 .97 8

Receita financeira com partes relacionadas (Nota 1 7 ) 21 .802 4.1 24 21 .1 87 3 .827

Total de receitas financeiras 23.935 5.289 26.841 6.805

Receitas (despesas) financeiras líquidas 1 6.986 ( 50.81 9) ( 1 5.507 ) ( 7 4.629)

(i) Refere-se substancialmente a custo com renegociação das condições de cláusulas contratuais restritivas de

empréstimos da Santa Cruz Power.

(ii) Refere-se substancialmente a negociação de ativos juntos a CELG em 2016 vide (Nota 10) na Galheiros e em 2015

na Santa Cruz.



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23 Imposto de renda e contribuição social

(a) Reconciliação da despesa do imposto de renda e contribuição social

2016 2015 Receita de v enda energia elétrica 51 .47 3 47 .97 4

Impostos sobre v endas (1 .909) (1 .7 51 )

Receita líquida 49.564 46.223

Receita para Calculo do IRPJ da v enda de energia elétrica 51 .442 47 .97 4

Base de cálculo antes das receita de aplicações financeiras 4.1 1 5 3 .838

Receita de aplicações financeiras 3.520 1 .81 3

Outras receitas 1 22 50

Base de cálculo IRPJ - lucro presumido 7 .7 57 5.7 01

IRPJ – 1 5% 1 .1 64 855

Base de cálculo adicional de IRPJ - lucro presumido 7 .27 2 5.221

IRPJ adicional – 1 0% 7 27 522

Base de cálculo CSLL 9.81 5 7 .620

CSLL – 9% 883 686

Total 2.774 2.063

Alíquota efetiv a 5,39% 4,30%

24 Lucro por lote de mil quotas

2016 2015

Lucro (prejuizo) atribuív el aos acionistas da Empresa 4.059 ( 62.954)

Quantidade média ponderada de quotas (milhares) 68.429 67 .965

Lucro (prejuizo) básico por quota - R$ 0,06 ( 0,93)

25 Transações com não controladores

Aquisição de participação adicional em controlada

Em 09 de março de 2016, a Controladora adquiriu participação adicional de 7,28% das ações da controlada Santa Cruz Power Corporation Usinas Hidrelétricas S.A. pela contraprestação de R$ 1.749 ao qual passou a deter 90% do capital. O valor contábil da participação não controladora na data de aquisição era R$ 2.566. O Empresa baixou a participação não controladora de R$ 2.566 e registrou uma redução no patrimônio líquido atribuído aos acionistas da Empresa de R$ 4.315. Os efeitos da mudança de participação na Empresa no patrimônio líquido atribuído aos acionistas durante o exercício estão resumidos a seguir:



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2016

V a lor con tá bil da pa r t icipa çã o n ã o con tr ola dor a a dqu ir ida ( 2.566)

Con tr a pr esta çã o pa g a pela pa r t icipa çã o n ã o con tr ola dor a ( 1 .7 49)

Á g io n a a qu isiçã o de pa r t icipa çã o n ã o con tr ola dor a n o pa tr im ôn io líqu ido a tr ibu ív el a os a cion ista s con tr ola dor es ( 4.31 5)

26 Cobertura de seguros (Não auditada) Em 31 de dezembro 2016, a Empresa possuía cobertura de seguro patrimonial no montante de R$ 136.332 , de lucros cessantes no montante de R$ 23.450 e de responsabilidade civil no montante de 10.000 (compartilhado com as demais empresas controladas pela ContourGlobal Holding), os quais a Administração entende que as coberturas representam valores suficientes para cobrir eventuais perdas.

27 Evento subsequentes Em março de 2017 a Empresa registrou aumento de capital no montante de R$ 286.456. Em 17 de março de 2017 a Empresa concluiu a aquisição da totalidade das ações de emissão das Companhias do Projeto Gama detidas pela Neoenergia S.A., oportunidade em que determinados atos da Operação foram devidamente praticados. Concomitantemente, foi também concluída a aquisição da totalidade das ações de emissão da Companhia detidas pela Iberdrola Energia S.A. e Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ).Com a conclusão da aquisição das Ações Objeto, a Empresa passou, então, a ser a nova acionista controladora das Companhias do Projeto Gama. Conforme o disposto no Contrato de Compra e Venda, a conclusão da Operação atendeu aos termos e condições geralmente adotados nesta espécie de transação, incluindo a autorização de órgãos governamentais, como o Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência – CADE, aprovado em 16 de dezembro de 2016 e a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, aprovado em 24 de janeiro de 2017 e a realização, nos termos do artigo 254-A da Lei nº 6.404/76 e conforme as disposições da Instrução CVM nº 361/02 do processo de OPA obrigatoria (“OPA”) da Afluente Geração de Energia uma das empresas do Projeto Gama. Conforme mencionado, a Companhia Afluente Geração de Energia publicou fatos relevantes em 18 de abril de 2017 e 28 de abril de 2017, nos termos do art. 254-A da Lei das Sociedades por Ações e em razão da aquisição de controle acionário da Afluente Geração de Energia pela Empresa, para cumprir a obrigação de realizar uma oferta pública de aquisição das ações com direito a voto de propriedade dos demais acionistas da Companhia Afluente Geração de Energia, assim como com o intuito de cancelar o registro de companhia aberta da Companhia perante a Comissão de Valores Mobiliários - CVM. As empresa adiquiridas com totalidade de ações, ou seja 100%, as ações de Energyworks do Brasil Ltda., Goiás Sul Geração de Energia S.A., Bahia PCH I S.A., a empresa adquiriu 98,60% da Afluente Geração de Energia Elétrica S.A. e 70% da Rio PCH I S.A..

Contour Global do Brasil Participações Ltda. · demonstrações consolidadas do resultado, do...

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