Controladores lógicos programáveis - eng-de-controle-e ...

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Controladores lógicos

programáveis

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Fonte: SIAE

Definição

CLP

Aparelho microprocessado capaz controlar processos industriais a partir de

instruções (comandos) armazenadas em sua memória interna.

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Características

• Hardware e/ou dispositivo de controle de fácil e rápida programação ou

reprogramação, com a mínima interrupção na produção;

• Capacidade de operação em ambiente industrial sem o apoio de equipamentos ou

hardware específicos;

• Sinalizadores de estado e módulos tipo plug-in de fácil manutenção e substituição;

• Hardware ocupando espaço reduzido e apresentando baixo consumo de energia;

• Possibilidade de monitoração do estado e operação do processo ou sistema, através

da comunicação com computadores;

• Hardware de controle que permite a expansão dos diversos tipos de módulos, de

acordo com a necessidade.

• Etc...

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Estrutura de um CLP

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Estrutura de um CLP

REDE

ELÉTRICA FONTE DE

ALIMENTAÇÃO

MEMÓRIA DE

USUÁRIO

UNIDADE DE

PROCESSAMENTO

MEMÓRIA DO

PROGRAMA

MONITOR

CIRCUITOS

AUXILIARES BATERIA

MEMÓRIA

IMAGEM

DOS I/O

MEMÓRIA

DE DADOS

TERMINAL DE

PROGRAMAÇÃO

MÓDULOS DE

SAÍDAS

MÓDULOS DE

ENTRADAS

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Estrutura de um CLP Fonte de Alimentação

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Estrutura de um CLP

Fonte de Alimentação

Converte o sinal da rede elétrica (127V/220VAC) em sinais DC regulados que

irão alimentar os circuitos eletrônicos internos: processador e circuitos auxiliares de I/O.

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Estrutura de um CLP

Bateria

Alimentar os circuitos de relógio (ou de RTC) e de memória RAM que são

utilizadas para armazenar o programa do usuário.

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Interfaces •IHM;

•Panel View;

•PC;

•Impressoras;

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Tempo de Processamento:tempo necessário para a CPU

executar uma instrução booleana(contato ou bobina);

Linguagem de Programação:Tipo de ferramenta utilizada

para desenvolver os programas.Ex: LADDER, C,

ASSEMBLY;

Recursos de Programação:indica os recursos que

possam ser utilizados, por exemplo: temporizadores,

contadores, PID, etc.;

Portas de comunicação:quantidade de portas existentes

na CPU, indicando tipo (RS-232, RS-422, etc.) e

protocolos suportados.

Algumas especificações técnicas de uma CPU

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Estrutura de um CLP

Memória do Programa Monitor

É responsável pelo gerenciamento de todas as atividades do CLP. Não pode

ser alterado pelo usuário e fica armazenado na memória EEPROM.

O programa monitor é o “sistema operacional” do CLP.

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Normalmente, as CPUs contêm pelo

menos uma porta serial. De maneira geral,

as características que devem ser

consideradas durante a configuração do

CLP são:

Comunicação

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O Padrão da porta serial:

RS-232: utiliza cabo “par trançado”em distâncias de

até15m. É o padrão existente nas portas dos PCs;

RS-422:Possui balanceamento de sinal (linhas de

transmissão e recepção tem comuns independentes),

proporcionando maior imunidade a ruídos, maior

velocidade de transmissão e distâncias mais longas

(até1.200m). A comunicação é full-duplex(pode enviar e

receber dados simultaneamente);

RS-485:Similar ao RS-422, porém a comunicação pode

ser half-duplex (pode apenas enviar ou receber dados

em um determinado instante) ou full duplex.

Hardware:

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RS485 HALF-DUPLEX (2 FIOS)

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RS485 FULL-DUPLEX

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Software:

Protocolo de comunicação:Determina a forma de

transmissão de dados (formato dos dados,

temporização, sinais de controle utilizados, etc.);

Taxa de transmissão (BaudRate):Determina a

velocidade,expressa em bits por segundo (bps).

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Estrutura de um CLP

Memória do Usuário

Memória onde se armazena o programa desenvolvido pelo usuário para uma

determinada aplicação. Geralmente é armazenado numa memória RAM (mantida por

uma bateria).

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Circuitos Auxiliares

Power On Reset (POR)

Quando alimentamos um equipamento eletrônico, é impossível prever o

estado lógico dos circuitos internos. Para que não ocorra um acionamento indevido de

uma saída, existe um circuito encarregado de desligar as saídas no instante em que o

equipamento é ligado.

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Circuitos Auxiliares

Power Down

Circuito responsável por monitorar a tensão de alimentação, e no caso desta

apresentar uma queda inferior a um limite pré-determinado, o Power Down provoca um

reset no processamento.

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Circuitos Auxiliares

Watch Dog Timer

É conhecido como cão de guarda, serve exclusivamente para gerenciar

travamentos no programa principal.

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Princípio de Funcionamento

VARREDURA

DAS

ENTRADAS

INÍCIO

EXECUÇÃO

DO

PROGRAMA

ATUALIZAÇÃO

DAS

SAÍDAS

Dispositivos

de Entrada

Transdutores

Sensores

Chaves

Dispositivos

de Saída

Amplificador

Sinalizadores

Atuadores

CLP

Sistema

Automatizado

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Ciclo de Operação do CLP

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Ilustração do Ciclo de Varredura

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Execução das Etapas

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Princípio de Funcionamento

Inicialização (Início)

No instante que o CLP é ligado, faz-se uma verificação eletrônica da CPU, ou

seja, atualiza todas as configurações de entrada e saída.

Verificação das Entradas (Varredura)

Neste estágio, o CLP lê as entradas iniciando um processo que é conhecido

no sub-mundo da automação como “Scan Time”, e esta varredura é da ordem de alguns

microssegundos (µs).

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Princípio de Funcionamento

Transferência para a Memória Imagem

Após a leitura o CLP transfere o estado das entradas para uma região de

memória denominada de memória imagem. Esta memória é frequentemente consultada

durante a execução programa de usuário.

Comparação com o Programa do Usuário

O processador, ao executar o programa do usuário e após consultar a

memória imagem das entradas, atualiza o estado da memória imagem das saídas, de

acordo com as instruções definidas pelo programa do usuário.

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Princípio de Funcionamento

Atualização do Estado das Saídas

O CLP escreve o valor contido na memória imagem das saídas, atualizando

os módulos ou interfaces de saída, após isto, inicia-se outra varredura.

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Circuitos de Entrada

Entrada Digital AC

Módulos de Entrada Discreta AC

240 Vac, 120 Vac, 24 Vdc ou 5 Vdc.

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Circuitos de Entrada

Entrada Digital DC

Módulos de Entrada Discreta DC

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Circuitos de Entrada

Entrada Digital DC e AC

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Circuitos de Entrada

Entrada Analógica

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Circuitos de Entrada

Entrada Analógica

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Circuitos de Entrada

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Cartão de entrada

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Circuitos de Saída

Saída Digital a Relé

Saída Digital Isolada

Saída AC a TRIAC

Saída digital

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Saída digital

Circuitos de Saída

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Saída Analógica

Circuitos de Saída

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Circuitos de Saída

Saída Analógica

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Cartão de saída

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O Sistema Completo

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Porte do CLP

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Programação de CLPs

Corrente Lógica Fictícia

A varredura de um programa escrito em linguagem ladder é lido pelo

compilador linha a linha, sequencialmente e sempre da esquerda para a direita. Por

este motivo criou-se o conceito da corrente lógica fictícia, ou seja, a corrente sai sempre

da esquerda para a direita e de cima para baixo, como está representado na figura

abaixo.

+

+

+

+

+

+

+

-

-

-

-

-

-

-

1o Sentido

2o Sentido

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Programação de CLPs

Modos de Operação

• Programação: Controlador não varre/executa o programa e as saídas são desligadas;

• Run: O controlador varre/executa o ladder, monitora entradas e saídas, não é possível

editar programas;

• Remoto: É possível desenvolver a edição de programa on-line nessa posição, ou seja,

o modo do controlador pode ser alterado.

RUN PROG

REM

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Programação de CLPs

Endereçamento no Micro Logix 1500

Entradas: De I:0/0 até I:0/15

Saídas: De O:0/0 a O:0/15

Auxiliares: B3:0

Temporizador: T4:1.ACC

Contadores: C5:0

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Programação de CLPs

Software: RS-Logix

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Programação de CLPs

Linguagem Ladder no RS-Logix – Instruções de BIT

Examine se Energizado (XIO)

Esta instrução representa um contato normalmente aberto de um relé (NA),

ou seja, na ausência de tensão o contato permanece aberto, e a chave só fecha se o

endereço de entrada ao qual está associado for energizado.

I:0/bit Estado do BIT XIC

0 Aberta

1 Fechada

Tabela da Verdade

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Programação de CLPs

Linguagem Ladder no RS-Logix – Instruções de BIT

Examine se Desenergizado (XIC)

Esta instrução representa um contato normalmente fechado de um relé (NF),

ou seja, na ausência de tensão o contato permanece fechado, e a chave só abre se o

endereço de entrada ao qual está associado for energizado.

I:0/bit Estado do BIT XIC

0 Fechada

1 Aberta

Tabela da Verdade

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Programação de CLPs

Linguagem Ladder no RS-Logix – Instruções de BIT

Energizar Saída (OTE)

Esta instrução representa um endereço virtual da saída associada ao

endereço da instrução, ou seja, se esta instrução for energizada, a saída

correspondente apresentará nível lógico alto.

O:0/bit

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Programação de CLPs

Linguagem Ladder no RS-Logix – Instruções de BIT

Exemplo 01:

Desenvolver um programa que execute a partida direta de um motor de

indução.

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Programação de CLPs

Partida Direta

K1

Fase S

K1

R

S

T

Circuito de Força Circuito de Comando

SA

F1

F4

B0

B1 K1

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Programação de CLPs

Partida Direta - Ladder

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Programação de CLPs

Linguagem Ladder no RS-Logix – Instruções de BIT

Energizar e Desenergizar a Saída com Retenção (OTL e OTU)

Geralmente estas instruções são usadas aos pares. Sempre que o endereço

da OTL é energizado, a saída referente a este endereço permanece energizada até que

a OTU com mesmo endereço da OTL seja energizado.

L U

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Programação de CLPs

Linguagem Ladder no RS-Logix – Instruções de BIT

Monoestável sensível à Borda de Subida (OSR)

Esta instrução torna a linha verdadeira durante uma transição de falso para

verdadeiro da condição da linha. A linha permanece verdadeira até o fim do ciclo de

varredura do programa.

OSR

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Programação de CLPs

Linguagem Ladder no RS-Logix – Instruções de Tempo

Temporizador na Energização (TON)

Conta intervalos de tempo quando a linha é verdadeira, e após o valor pré-

determinado, ativa o flag “DN”.

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Programação de CLPs

Linguagem Ladder no RS-Logix – Instruções de Tempo

Temporizador na Desenergização (TOF)

Conta intervalos de tempo quando ocorre uma transição de verdadeiro para

falso, e após o valor pré-determinado, ativa o flag “DN”.

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Tipos de Programação

Texto Estruturado

É uma linguagem de alto nível, com uma sintaxe

que lembra o Pascal, e é indicada para uma ampla

faixa de aplicações.

Q1<= (I1 OR I2) AND I3

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Ladder

É uma linguagem baseada na lógica de contatos, como

se fosse um comando elétrico na horizontal.

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Lista de Instruções

É uma linguagem de baixo nível, define-se

textualmente os componentes e as instruções

que o CLP deverá realizar passo a passo.

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Diagrama de Blocos

É semelhante ao circuito digital. Temos portas

lógicas e blocos montados em caixas

selecionáveis.

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SFC (Sequential Function Chart) ou Grafecet

É uma linguagem indicada para processos seqüenciais

e pode misturar lista de instruções, diagramas ladder e

blocos de funções.

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Funções Básicas (GF)

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Funções Básicas (GF)

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Funções Especiais (SF)