Controle de Aquecimento Solar Para Piscinas

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA CANÍSIO BARTH JUNIOR NELSON EDELFLIDES CARNEIRO CONTROLE DE AQUECIMENTO SOLAR PARA PISCINAS - CASP Ponta Grossa, PR. 2008

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

CANÍSIO BARTH JUNIORNELSON EDELFLIDES CARNEIRO

CONTROLE DE AQUECIMENTO SOLAR PARA PISCINAS - CASP

Ponta Grossa, PR.2008

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CANÍSIO BARTH JUNIORNELSON EDELFLIDES CARNEIRO

CONTROLE DE AQUECIMENTO SOLAR PARA PISCINAS - CASP

Documentação apresentada ao Departamento de Informática daUniversidade Estadual de Ponta Grossa para a disciplina de Projeto.

Orientador: João Umberto Furquim de SouzaCo-orientador: Josmar Ivanqui

Ponta Grossa, PR.2008

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................61.1 TEMA DA PESQUISA..............................................................................................6

1.1.1 O Aquecimento Solar .........................................................................................61.1.2 Delimitação do Tema..........................................................................................7

1.2 PROBLEMA ..............................................................................................................81.3 HIPÓTESE .................................................................................................................81.4 OBJETIVOS...............................................................................................................8

1.4.1 Objetivo Geral ....................................................................................................81.4.2 Objetivos Específicos .........................................................................................8

1.5 JUSTIFICATIVA .......................................................................................................91.6 ESTRUTURA DO TRABALHO ...............................................................................9

2 DESENVOLVIMENTO...................................................................................................102.1 REVISÃO DA LITERATURA................................................................................10

2.1.1 Microcontroladores...........................................................................................102.1.2 Sensores de Temperatura..................................................................................10

2.2 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO..................................................................112.2.1 Escopo ..............................................................................................................112.2.2 Equipamentos ...................................................................................................112.2.3 Custos ...............................................................................................................122.2.4 Riscos ...............................................................................................................132.2.5 Benefícios .........................................................................................................132.2.6 Cronograma ......................................................................................................142.2.7 Situação atual....................................................................................................14

2.3 Plano de testes ..........................................................................................................262.4 RESULTADOS E ANÁLISES ................................................................................27

3 CONCLUSÃO..................................................................................................................284 Responsabilidades ............................................................................................................29REFERÊNCIAS .......................................................................................................................30

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Interface, Tela Principal ..........................................................................................15Figura 2 – Interface, Menu 1 ....................................................................................................15Figura 3 – Interface, Menu 2 ....................................................................................................16Figura 4 – Esquema Elétrico ....................................................................................................17Figura 5 – Fluxograma parte 1 .................................................................................................18Figura 6 – Fluxograma parte 2. ...............................................................................................19Figura 7 – Fluxograma parte 3 ................................................................................................20Figura 8 – Fluxograma parte 4 ................................................................................................21Figura 9 – Fluxograma parte 5 ................................................................................................22Figura 10 – Layout da placa de circuito impresso....................................................................26Figura 11 – Modelo 3D da placa finalizada .............................................................................26

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Custos do Projeto...................................................................................................12Quadro 2 - Cronograma............................................................................................................14

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1 INTRODUÇÃO

Nesse trabalho é abordado o aquecimento de piscinas através de painéis

solares, e é proposto um sistema de automação para esse processo.

1.1 TEMA DA PESQUISA

A pesquisa trata do funcionamento dos sistemas de aquecimento solar para

piscinas. Os equipamentos que são utilizados, as instalações e operação também

serão objetos de estudo.

1.1.1 O Aquecimento Solar

No trecho a seguir é explicado de forma simples o funcionamento de painéis

solares.

O funcionamento de um aquecedor solar é muito simples. Basicamente é o mesmo que se verifica quando deixamos, sob a ação do sol, um veículo fechado e estacionado por algumas horas. A ação da radiação solar se faz cada vez mais presente a medida em que a pintura do veículo se aproxima da cor preta, ocorrendo o mesmo com o seu interior. Essa comparação não terá o mínimo sentido se visualizar-mos o carro e o aquecedor solar pela forma geométrica e utilidade que ambos possam ter. Mas levando em conta o efeito térmico que ocorre, esta comparação faz sentido. Podemos inicialmente imaginar uma caixa de forma geométrica retangular, hermeticamente fechada, tendo dentro dela uma chapa plana ou ondulada pintada de preto fosco, apoiada no fundo da caixa, tendo esta como cobertura uma lâmina de vidro plano transparente (figura 1).

Colocando agora esta caixa sob a ação da luz solar visível e da respectiva radiação infravermelho as quais podem atuar juntas ou separadamente. A radiação solar atravessará o vidro de cobertura e ao encontrar a chapa preta, sofre uma alteração no seu comprimento de onda, o que a torna impotente para atravessar, de volta, o vidro. A partir daí tem origem uma re-emissão

Figura 1

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desta radiação no sentido vidro/chapa/vidro. Como a caixa se encontra hermeticamente fechada ocorre um fenômeno conhecido por efeito estufa, responsável pelo aumento progressivo da temperatura da chapa pintada de preto fosco enquanto durar a ação da radiação solar. Nada impede que a pintura da chapa tenha outra cor qualquer dentro da escala cromática, porém sabe-se que a cor preta é a que praticamente absorve toda a radiação nela incidente, nos mais diferentes comprimentos de onda do espectro solar, a exceção das superfícies seletivas, cuja absorção é quase que total. Para o aquecimento da água, propriamente dito, colocamos sob esta chapa e em contato direto com ela, uma grade de tubos paralelos ligados nas extremidades por dois tubos de maior diâmetro, contendo água em seu interior. (figura 2)

Como a chapa preta está sendo aquecida pela radiação solar e estando a grade de tubos em contato direto com a respectiva chapa, verifica-se uma transferência de calor (temperatura da chapa), para a grade de tubos e desta para a água que se encontra em seu interior. A água aquecia torna-se menos densa, dando início a convecção natural. Este movimento convectivo é também conhecido como termo-sifão e ele só será interrompido quando toda a massa de água entrar em equilíbrio térmico. (BEZERRA, 2008).

1.1.2 Delimitação do Tema

Uma alternativa para o aquecimento de piscinas consiste no uso de painéis

solares, pois fazem uso da radiação solar, que é uma fonte de energia renovável e

pode ser utilizada sem custo algum.

Hoje, esse processo consiste no uso de painéis solares, que retém o calor no

seu interior para aquecer a água e ficam normalmente no telhado, e uma bomba

d’água usada para fazer a água da piscina subir aos painéis.

Figura 2

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1.2 PROBLEMA

O uso da bomba para deslocar a água é um processo simples, porém é difícil

para uma pessoa decidir quando é necessário o uso da bomba.

Esse fato pode fazer com que haja um gasto desnecessário de energia

elétrica, caso a bomba seja ligada desnecessariamente. Além disso, caso a bomba

não seja ligada nos horários de maior incidência de raios solares, os painéis solares

serão sub-utilizados, desperdiçando seu potencial de aquecimento. Será que pode-

se resolver este problema fazendo uso da automação deste sistema?

1.3 HIPÓTESE

Propõe-se um controle automático da ativação da bomba, para que um

sistema eletrônico monitore o ambiente e faça a tomada de decisões, sem

intervenção do usuário, se a bomba deve estar ligada ou não.

1.4 OBJETIVOS

1.4.1 Objetivo Geral

Aquecer ao máximo a água da piscina, ligando a bomba o mínimo possível,

tornando o mecanismo de funcionamento de forma automática.

1.4.2 Objetivos Específicos

Verificar os meios possíveis para ler a temperatura da água da piscina e da

água dos painéis solares.

Avaliar as maneiras de analisar esses dados para decidir sobre o

funcionamento da bomba d’água.

Criar um modo de atuar sobre a bomba quando o sistema identificar essa

necessidade.

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Projetar um sistema micro-controlado que possa controlar eficientemente uma

bomba para minimizar o seu uso e aquecer uma piscina o máximo possível,

utilizando painéis solares, de forma automática.

1.5 JUSTIFICATIVA

Um sistema automatizado de controle do aquecimento solar de piscinas pode

facilitar o dia-a-dia das pessoas responsáveis por sua manutenção.

Outro fator que justifica o desenvolvimento do projeto é o uso inteligente da

energia elétrica gasta pela bomba.

1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO

Este trabalho está organizado em três capítulos. O Capítulo 2 traz a revisão

da literatura, abordando os tópicos mais importantes para o desenvolvimento do

projeto, discute-se sobre as soluções já existentes, além de detalhar o

desenvolvimento do projeto e seu estado atual, bem como os resultados obtidos até

agora. O Capítulo 3 apresenta a discussão dos resultados e as conclusões do

trabalho. O Capítulo 4 trata das responsabilidades dos envolvidos.

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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 REVISÃO DA LITERATURA

Para o desenvolvimento de uma solução automatizada do processo de

aquecimento da água, são necessários conhecimentos em eletrônica, especialmente

microcontroladores e sensores de temperatura.

2.1.1 Microcontroladores

Os microcontroladores são dispositivos eletrônicos que integram em um único

chip um processador, memória de programa, memória de dados, e recursos de

entrada e saída. O processador é responsável pela execução de operações lógicas

e aritméticas solicitadas ao sistema. A memória de programa armazena instruções

de programa, ou seja, instruções que determinam o que o microcontrolador irá fazer.

As informações de dados que o programa utiliza, ficam armazenadas na memória de

dados. A comunicação do microcontrolador com o meio externo é feita através de

pinos que estão associados às estruturas de memória localizadas internamente no

dispositivo. Outros periféricos do microcontrolador podem ser citados, como o clock,

controladores de interrupção, contadores e timers.

Para o projeto, escolheu-se o microcontrolador PIC16F877A (PIC16F877A,

2008), com baixo custo e diversidade de recursos, é um exemplo de

microcontrolador que atende às necessidades exigidas pelo sistema. Fabricado pela

Microchip Technology (MICROCHIP TECHNOLOGY INC, 2008) possui um conjunto

com 35 instruções de 14 bits relativamente simples, podendo operá-las numa

freqüência de até 20MHz. Entre seus principais recursos podemos citar o módulo de

conversão analógico/digital, o qual será utilizado para conversão dos sinais

analógicos dos sensores de temperatura, comunicando-os com o restante do

sistema.

2.1.2 Sensores de Temperatura

Os sensores de temperatura são basicamente dispositivos eletrônicos que ao

receberem um estímulo de temperatura (entrada), geram um sinal elétrico de saída

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correspondente. Tais sensores podem ser de vários tipos, podendo-se citar os

termistores (resistência inversamente proporcional à temperatura), diodos (diodos

comuns têm uma queda tensão de aproximadamente 2mV para cada °C), os

termopares (formados por dois metais encostados, que, quando submetidos à

temperatura, induzem uma tensão em seus extremos), entre outros.

O LM35DZ (LM35, 2008) é um sensor de temperatura fabricado pela National

Semiconductor (NATIONAL SEMICONDUCTOR, 2008). Quando polarizado,

proporciona um sinal analógico de saída de 10mV por °C. Para o projeto escolheu-

se esse sensor, pois possui uma escala linear proporcional à escala de temperatura

Celsius, e sua comunicação com o microcontrolador pode ser realizada de maneira

simples, utilizando apenas um amplificador, para que este insira um ganho na saída

do sensor, possibilitando assim a faixa correta de tensão para o conversor interno ao

microcontrolador.

2.2 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

2.2.1 Escopo

O sistema proposto fará o sensoriamento de dois pontos: um deles na água

da piscina (dentro da tubulação de saída da água) e outro na saída da placa solar e

a partir desses dados acionará o motor caso seja necessário. O sistema não será

integrado a outros métodos de aquecimento.

A interface do sistema consistirá de um display LCD e de três botões, para a

visualização e a alteração dos parâmetros.

O usuário poderá definir alguns parâmetros, como: temperatura máxima e a

diferença de temperatura necessária entre o painel e a piscina para ligar a bomba.

A amplitude de temperatura na qual o sistema irá trabalhar é de 0 a 50ºC.

2.2.2 Equipamentos

O sistema consiste em:

a) um microcontrolador;

b) dois sensores de temperatura;

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c) um relé;

d) um display LCD;

e) três botões;

f) um LED;

g) dois amplificadores operacionais;

h) resistores, capacitores, e fios para conexão.

O microcontrolador irá monitorar os sensores, processar as informações

comparando as temperaturas e caso haja uma diferença entre elas, determinada

pelo usuário durante a utilização e acionará o motor se necessário.

2.2.3 Custos

Os custos em componentes somam R$ 98,95 (noventa e oito reais e noventa

e cinco centavos). Caso o produto seja produzido em série, o seu custo unitário total

será próximo a esse valor, sendo que existirá ainda o custo de mão-de-obra para a

sua montagem, mas os componentes comprados no atacado teriam o preço

reduzido.

O custo de mão-de-obra, 100 horas, foi estimado para o desenvolvimento do

projeto, criação e montagem do protótipo.

Componente Preço (R$)Microcontrolador 16,30Sensores 9,00Fonte 12V 12,00Placa CI 4,00Relé 2,50Botões 5,00Display LCD 13,50LED 0,15Resistores 2,00Capacitores 1,00Oscilador Cristal 4,00Gravador de PIC 20,00Fios 5,00Amplificadores Operacionais 3,50Potenciômetro 1,00Transistor 0,20

Conectores 4,00

Mão-de-obra (100 horas) 2.000,00

Total 2.103,15Quadro 1 – Custos do Projeto

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O projeto não inclui a bomba ou o painel solar, sendo que esses devem ser

adquiridos separadamente pelo cliente.

2.2.4 Riscos

O projeto depende de um subsistema (conjunto painel solar – bomba), se este

falhar, poderá comprometer o escopo do nosso trabalho.

Um dos fatores que poderá gerar atraso na fase de programação é o fato de

que o trabalho com esse sistema microcontrolado necessita de uma conversão

analógico-digital, a qual exige um maior conhecimento por parte dos programadores.

Outros fatores de risco podem ser relacionados, por exemplo, falha de

componentes, atraso na entrega (aquisição) de produtos, falhas relacionadas à

distribuição de energia elétrica.

2.2.5 Benefícios

O maior benefício é financeiro, e é dado de duas maneiras:

a) O custo do equipamento para produção em série é de, como será

detalhado adiante, aproximadamente 98 reais. Significativamente menor

do que os equipamentos que estão atualmente no mercado, como o

MICROSOL (MICROSOL, 2008), por exemplo, que custa

aproximadamente 310 reais no mercado.

b) A economia de energia elétrica, já que o motor não será ligado em vão.

Essa economia varia de acordo com o clima da região, da bomba

instalada e do tamanho da piscina.

Outro benefício do sistema é a praticidade, já que o sistema é automatizado e

requer a mínima intervenção do usuário.

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2.2.6 Cronograma

Data Atividade

13/03 Entrega da Definição de Projeto

14/03-23/04 Desenvolvimento do Anteprojeto

24/04 Entrega do Anteprojeto

25/04-14/05 Desenvolvimento da Documentação

15/05 Defesa do 1º Bimestre

16/05-25/06 Desenvolvimento da Documentação

19/06 Entrega da Documentação

26-03/06 Defesa do 2º Bimestre

04/06-24/9 Implementação

25/09 Entrega da Documentação

02-09/09 Defesa do 3º Bimestre

10/09-19/11 Implementação e Finalização do Projeto

20/11 Entrega da Documentação Final

29/11-04/12 Defesa do 4º Bimestre

Quadro 2 - Cronograma

2.2.7 Situação atual

O projeto está com a modelagem completa, com o fluxograma concluído e

testes de implementação foram feitos no simulador de circuitos Proteus (PROTEUS,

2008) para testar o funcionamento dos componentes em conjunto.

O layout da placa de circuito impresso foi feito também utilizando o Proteus e

a placa está em fase de montagem.

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2.2.7.1 Protótipo de Interface

A interface será constituída, fisicamente, por um display LCD, quatro botões e

um LED. Através dessa interface o usuário poderá alterar os parâmetros do sistema,

escolhendo a opção desejada utilizando o botão “M”, e alterando o seu valor

utilizando os botões “+” e “-”.

Figura 1 – Interface, Tela Principal

Figura 2 – Interface, Menu 1

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Figura 3 – Interface, Menu 2

Os parâmetros que poderão ser alterados são: temperatura máxima e o

diferencial de temperatura para o acionamento da bomba, como mostrado nas

figuras 2 e 3.

O botão “reset” reiniciará o microcontrolador quando pressionado, e o LED

indicará a situação atual da bomba (ligada ou desligada).

A tela principal é mostrada na figura 1. Essa tela exibirá os valores atuais de

temperatura na piscina e no painel, em graus Celcius.

Page 17: Controle de Aquecimento Solar Para Piscinas

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2.2.7.2 Esquema Elétrico

Figura 4 – Esquema Elétrico

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2.2.7.3 Fluxograma

Vetor de reset/inicio

Config iniciaisPortas,timers,option,int...

Início

Reset WDT?

Aguarda estouro

Não

Limpa RAM

Sim

Inicializa Display

1

Figura 5 – Fluxograma parte 1

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1

Inicia Conversão(Sensor1)

Inicia Conversão(Sensor 2)

Fim conversão?

Fim conversão?

Guarda valor convertido (t1)

Guarda valor convertido (t2)

Sim

Sim

Não

Não

Ajusta conversor para canal 0

Ajusta conversor para canal 1

2

Figura 6 – Fluxograma parte 2

Page 20: Controle de Aquecimento Solar Para Piscinas

20

Verifica presença dos sensoresCalcula diferencialCompara diferencialCompara temperatura máx

2

Ligar motor?

Liga reléLiga led

Desliga reléDesliga led

Ajuste decimal

Escreve temperaturas no display

Testa botão 1

Alterar parâmetro?

Ajusta valores(multiplica e divide)

Não

NãoSim

SimTrata botão 1 1

Figura 7 – Fluxograma parte 3

Page 21: Controle de Aquecimento Solar Para Piscinas

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Escreve temperaturasno display

Posiciona cursor

Converte dezena de t1 em ASCII

Converte unidade de t1 em ASCII

Escreve dezena

Escreve unidade

Posiciona cursor

Converte dezena de t2 em ASCII

Converte unidade de t2 em ASCII

Escreve dezena

Escreve unidade

Retorna

Prepara tela principal“PISCINA (t1)PAINEL (t2)”

Figura 8 – Fluxograma parte 4

Page 22: Controle de Aquecimento Solar Para Piscinas

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Trata Botão 1

Prepara tela menu“TEMP MÁX(max)”

Posiciona cursor

Botão2press?

Botão3press?

Botão1press?

Incrementa Temp maxConverte e escreve

Decrementa Temp maxConverte e escreve

Sim

Sim

Sim

Não

Não

Não

Botão2press?

Botão3press?

Botão1press?

Incrementa Diferencial

Converte e escreve

Decrementa DiferencialConverte e escreve

Sim

Sim

Sim

Não

Não

Não

Prepara tela menu“DIFERENCIAL”Posiciona cursor

1

Figura 9 – Fluxograma parte 5

Page 23: Controle de Aquecimento Solar Para Piscinas

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2.2.7.4 Código Fonte

Abaixo será mostrado um pequeno trecho de código implementado na

linguagem de máquina do PIC 16F877A.

O código fonte foi desenvolvido utilizando o MPLAB IDE v7.60 (MICROCHIP,

2008), no qual são feitos os ajustes de canal e as conversões de temperatura:

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Trecho onde estão as instruções para escrever a palavra “Temperatura” no

LCD:

Page 25: Controle de Aquecimento Solar Para Piscinas

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No código abaixo são tomadas as decisões referentes ao acionamento da

bomba:

2.2.7.5 Layout da placa de circuito impresso

Abaixo será mostrado o layout da placa de circuito impresso projetado no

Proteus e uma ilustração do circuito pronto em três dimensões.

Page 26: Controle de Aquecimento Solar Para Piscinas

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Figura 10 – Layout da placa de circuito impresso

Figura 11 – Modelo 3D da placa finalizada

2.3 PLANO DE TESTES

Para verificar a consistência do software, foram realizados testes para observar

o seu funcionamento. Os testes são os seguintes:

a) No menu “diferencial”, tentar diminuir seu valor para um valor negativo, o

que pode causar falhas.

b) No menu “temperatura máxima”, tentar diminuir seu valor para um valor

negativo, o que pode causar falhas.

Page 27: Controle de Aquecimento Solar Para Piscinas

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c) No menu “temperatura máxima”, tentar aumentar seu valor para um valor

maior que 50, que é o limite superior da faixa de trabalho do sensor, o que

pode causar falhas.

d) No menu “diferencial”, tentar aumentar seu valor para um valor maior que

50, o que pode causar falhas, já que o sensor funciona entre 0 e 50 graus.

e) Resetar o sistema para verificar a permanência das configurações.

f) Simular variações de temperatura para verificar o comportamento do

sistema.

g) Retirar o conector dos sensores para avaliar o comportamento do sistema.

Para testar o funcionamento dos componentes físicos, foram realizados os

seguintes testes:

a) Testar a perda de sinal entre o sensor e o amplificador operacional,

variando a bitola e o comprimento dos fios utilizados.

b) Testar a perda de sinal entre o amplificador operacional e o

microcontrolador, variando a bitola e o comprimento dos fios utilizados.

c) Testar o acionamento do motor para verificar a existência de algum tipo de

interferência.

d) Testar o funcionamento dos botões.

e) Verificar o funcionamento do LCD.

f) Testes de leitura e escrita na RAM.

Todos os testes foram realizados e os resultados obtidos foram os esperados,

não foram encontradas não-conformidades.

2.4 RESULTADOS E ANÁLISES

Não foram encontrados empecilhos para o desenvolvimento do projeto. O

software para o microcontrolador já foi implementado e testado, e mostrou-se

compatível com o modelo de sensor de temperatura escolhido. O desenvolvimento

do protótipo do sistema já foi concluído e o plano de testes foi executado com

sucesso.

Page 28: Controle de Aquecimento Solar Para Piscinas

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3 CONCLUSÃO

O projeto cumpriu com o objetivo de monitorar dois sensores de temperatura

e acionar uma bomba automaticamente, de acordo com os parâmetros fornecidos

pelo usuário.

Page 29: Controle de Aquecimento Solar Para Piscinas

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4 RESPONSABILIDADES

_____________________________________Canisio Barth Junior

_____________________________________Nelson Edelflides Carneiro

_____________________________________João Umberto Furquim de Souza

(orientador)

_____________________________________Josmar Ivanqui(co-orientador)

_____________________________________Idomar Augusto Cerutti

(cliente)

Page 30: Controle de Aquecimento Solar Para Piscinas

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REFERÊNCIAS

LM35. Disponível em: <http://www.national.com/mpf/LM/LM35.html>. Acesso em:

22.mai.2008.

MICROCHIP TECHNOLOGY INC. Disponível em: <http://www.microchip.com>.

Acesso em: 20.mai.2008.

MICROSOL. Disponível em: <http://www.fullgauge.com.br/PDF/MICROSOL.pdf>.

Acesso em: 29.mai.2008.

NATIONAL SEMICONDUCTOR. Disponível em:

<http://www.national.com/mpf/LM/LM35.html>. Acesso em: 21.mai.2008.

PIC16F877A. Disponível em:

<http://www.microchip.com/stellent/idcplg?IdcService=SS_GET_PAGE&nodeId=133

5&dDocName=en010242>. Acesso em: 20.mai.2008.

PROTEUS SIMULATION. Disponível em:

<http://www.labcenter.co.uk/products/basicsim.cfm>. Acesso em: 22.mai.2008.

BEZERRA, Arnaldo M. Como Funciona um Aquecedor Solar de Água. Disponível

em: <http://www.hidrovector.com.br/downloads/aquecedor.exe>. Acesso em

20.mai.2008.