Controle de Plantas Daninhas Em Cafe

5/27/2018 Controle de Plantas Daninhas Em Cafe

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Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Caf

Fundamentos Tcnicos

Prof. Associado Pedro Jacob Christoffoletirea de Biologia e Manejo de Plantas DaninhasDepartamento de Produo Vegetal USP - ESALQ

[email protected]


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CAFEEIRO INTERFERNCIA DAS PLANTAS DANINHAS

Blanco et al. (1982) perdas 55,9 a 77,2% (4 anos)

Matocompetio crticano perodo chuvoso

MatocompetioMESES DO ANO

AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL

FASES DA LAVOURA

Varrio Florescimento e frutificao Maturao Colheita


3/35

0

50

100

150

200

250

300

A S O N D J F M A M J J

Meses

Chuv

a(mm/ms)

poca midapoca

Semi-midapoca

Semi-seca

poca seca

Precipitao mdia mensal Piracicaba SP Regio Centro-Sul


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MEDIDAS DE CONTROLE

MESES DO ANO

AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL

FASES DA LAVOURA

Varrio Florescimento e frutificao Maturao Colheita

POCA MIDA:- ROADEIRA OU- HERBICIDA PS?

POCA SEMI-SECA:- PR-EMERGNCIA OU- PS DE AO TOTAL?

POCA SEMI-MIDA:- HERBICIDA PR?

- NECESSIDADE DE APLICAO?- COMPORTAMENTO DOS

HERBICIDAS NO SOLO?

- ESTDIO DE APLICAO?- QUANTAS APLICAES?- FITOTOXICIDADE?

- TECNOLOGIA DE APLICAO?

- NECESSIDADE DE APLICAO?- PR OU PS?


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COBERTURA MORTA NAS ENTRELINHAS


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CAF X FEIJO

CULTURAS INTERCALARES


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Medidas mecnicas


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ALTERNATIVA NO MANEJO DE P.D.

NO CAFEEIRO TAPETE SPIN OUT

- FORMULAO COMERCIAL DE HIDRXIDO DE

COBRE (7,1%) EM LTEX, QUE IMPREGNADO NAFACE INFERIOR DE UM TECIDO PRODUZIDO DE PAPELRECICLADO NA FORMA DE TAPETES.


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Cuidado com a matocompetio


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PRINCIPAIS MEDIDAS DE CONTROLE

MEDIDAS QUMICAS

- APLICAO DIRIGIDA


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HERBICIDAS RECOMENDADOS PARA A CULTURA DO CAF

Pr-emergentes

Sulfentrazone (Boral)

Ametryn (Gesapax)Diuron (Karmex)

Metribuzin (Sencor)Alachlor (Lao)

Pendimethalin (Herbadox)Oxyfluorfen (Goal)

Ps-emergentes

Glyphosate (vrias)

Paraquat (Gramoxone)Paraquat + Diuron (Gramocil)Amnio glufosinato (Finale)Carfentrazone (Aurora)Clethodin (Select)2,4-D (vrias)Diquat

Diuron + MSMAFluazifop-butil (Fuzilade)Flumioxazin (Flumizyn)

Tolerncia

ao

solo

se

co

Solubilidadedim

inui


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Fenilalanina Triptofano

Mecanismo de ao principal do glyphosateinibio da sntese de aminocidos aromticos

Tirosina


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Fosfo-enol-piruvato (PEP)

eritrose-4fosfato

+

3-deoxi-D-arabino-heptulosonato-7 fosfato(DAHP)

3-dehidroquinato

3-dehidroshiquimato shiquimato

shiquimato-3-fosfato

CORISMATO

5-enolpiruvilshiquimato-3-fosfato

(EPSP)

EPSP sintase

SNTESE DE AMINOCIDOS AROMTICOS


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fosfoenolpiruvato (PEP)

eritrose-4fosfato+

...shiquimato-3-fosfato

GLIFOSATO

5-enolpiruvilshiquimato-3-fosfato(EPSP)

EPSP sintase

Aminocidos aromticosCompostos secundrios

Acmulo de shiquimato nos vacolos


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fosfoenolpiruvato (PEP)

eritrose-4fosfato

+

3-deoxi-D-arabino-heptulosonato-7 fosfato

(DAHP)

3-dehidroquinato

3-dehidroshiquimato shiquimato

shiquimato-3-fosfato

CORISMATOCORISMATO

5-enolpiruvilshiquimato-3-fosfato

(EPSP)

EPSP sintase

aroquinato

DAHPs

Plantas tratadas com glifosato temacmulo de shikimato


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Terpenos

Compostos

fenlicos

Alcalides

Piruvato + 3 PGA

Via do mevalonato

Via do cido shiqumicoAminocidosaromticos

Rota do metabolismo secundrio


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produo dos aminocidos aromticos;

produo dos compostos secundrios(compostos fenlicos, alcalides, flavonides,lignina, etc);

produo de auxinas (triptofano); estimula a produo de etileno; eleva a produo de AIA;

reduz a sntese de clorofila (ALA ac. Aminolevolnico, Fe).

O glifosato afeta:


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PAL + NH3 cido cinmico

Forma Compostos: defesa

sustentao pigmentao

METABOLISMO SECUNDRIO

fenilalanina amnia-liase (PAL)

GLIFOSATO


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Plantas de eucalipto submetida a dose de 7,2 g e.a./ha de glifosato,em casa-de-vegetao. FCA, Unesp, Botucatu, Queiroz et al. (2002)


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ABSORO DO GLIFOSATO

APLICAO NO

ALVO

Absoro

G = glifosatoR = carregadorP = carregador fosforilado

Membrana

GR-P

R

R-P

G

G

G

G

G

G

G

GG

GG

R

R

R-P

GR-P

GR-P

GR-PExterior

Interior


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72 horas aps aplicao:

A. hybridus 93 %

I. grandifolia 80 %

C. benghalensis 66 %

Monquero et al. (2004)


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Translocao do glifosato simplsticavia floema

Sandberg (1980):

- translocao em diferentes espcies:

3,5% em Convolvulus arvensis21,6% em Cirsium sepium

6,5% em Ipomoea purpurea5,0% em Polygonum convolvulus

TRANSLOCAO DO GLIFOSATO


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Metabolizao X No Metabolizao

Inabilidade na deteco?1,0 mg/kg

CO2?

AMPA

CO2

METABOLISMO


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(adaptado de Coupland, 1985)

HOOC-CH2-NH-CH2-PO3H2 (glifosato)

HOOC-CHO (glioxilato)

NH2-CH2-PO3H2 (cido amino-metil-fosfnico)

(OHC-PO3H2) (cido formil-fosfnico)

(CH2O) (formaldedo)

+

Piruvato

Ciclo do cidoglioxlico e ctrico

Aminocidos

Carboidratos

Outros produtos

HCOOH Produtos Naturais

CO2+


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Identificao e quantificao nos extratos de plantas de

glifosato e de AMPA com relao a radioatividade aplicada(72 HAT).

nd no detectado

Monquero et al. (2004)


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Formas de adsoro do glifosato no solo

Prata et al. (2004): - adsoro do glyphosate no solo ocorre em duas fasesFase 1 instantnea 90% das molculas

Fase 2 10 minutos 10% das molculas- Correlacionado com a capacidade do solo fixar fsforo e ctions (Fe, Zn, etc.)


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Lolium multiflorum (azevm)Conyza bonariensis (buva)Conyza canadensis (buva)

Lolium rigidumLolium multiflorumEleusine indicaConyza canadensisConyza bonariensis

Plantago lanceolata

(Weed Science, 2006)

Brasil

Mundo

Mecanismos?

RESISTNCIA DE PLANTAS DANINHAS AO GLIFOSATO


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Planta resistente de azevm

Planta suscetvel de azevm


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Conyza bonariensis

Conyza canadensis:- Folhas denticuladas- Flor de < dimetro (< 1 cm)

Conyza bonariensis:- Folhas de borda lisa- Flor de > dimetro (~1 cm)

Conyza canadensis

Buva


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Trapoeraba

Corda-de-viola

Plantas daninhas tolerantes ao glyphosate


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N+

N+

Paraquat

Nitrognio quaternrio

O Nitrognio quaternrio confere:- Alta adsortividade Koc = 1.000.000 mL/g

- Adsoro irreversvel aos colides de argila e M.O.S.- Alta toxicidade a animais e mamferos

CH32Cl-

CH3


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Paraquat + Diuron

Estrutura da membrana dos grana do cloroplasto

Luz solar

PSII

Luz solar

PSI

Estroma do cloroplasto

Lumen do cloroplasto

Interior da membranaComplexo de citocromos


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Luz solarLuz solar

PSII PSI

Diuro

n

Paraquat


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H2O2

H+ + H2O

Destruiodas membranas

N+

N+

ClCl

Paraquat++ (estvel)

.O2

O2

Superxido2e-

N N ClCl

Paraquat (instvel)oxidado


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O nvel tecnolgico e competitivo exige aplicao de herbicidas

Porm, o herbicida no a soluo para o problema

Necessidade de integrar as prticas culturais Manejo otimizado une medidas culturais, s caractersticas

especficas das plantas daninhas e ao controle qumico

Consideraes finais

O melhor herbicida a prpria cultura (dianteira competitiva)

Receitas resultam em erros que comprometem o manejo

Parmetros a serem considerados:

Comunidade infestante e histrico de manejo adotado

Disponibilidade de herbicidas

Perodo de mato-competio

Custo e impacto ambiental

No h regra especfica de quais herbicidas e quando aplicar

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