Controle de Qualidade Medicamentos

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Adriana Elias Pires Quevedo XV ECODEQ – ENCONTRO CENTRO–OESTE DE DEBATES SOBRE O ENSINO DE QUÍMICA III SEMANA DE QUÍMICA MC10 - Controle de qualidade de medicamentos Msc Adriana Elias Pires Quevedo 12 de Outubro 2007

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XV ECODEQ – ENCONTRO CENTRO–OESTE DE DEBATES SOBRE O ENSINO DE QUÍMICA

III SEMANA DE QUÍMICA

MC10 - Controle de qualidade de medicamentos

Msc Adriana Elias Pires Quevedo12 de Outubro 2007

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“Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.”(www.anvisa.gov.br)

MEDICAMENTO MEDICAMENTO ((AAnvisnvisa)a)

“Qualquer substância num produto farmacêutico usada para modificar ou explorar sistemas fisiológicos ou estados patológicos em benefício do recebedor.”(OMS, 1977)

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MEDICAMENTO MEDICAMENTO (www.anvis(www.anvisa.gov.br)a.gov.br)

Mercado mundial de medicamentos - mais de 300 bilhões de dólares / ano.

60% - parceria com as universidades e centros de pesquisas. Brasil - quarto mercado consumidor mundial (14 bilhões de dólares / ano ).

“Na ânsia de conquistar, a qualquer preço, uma fatia desse imenso mercado, alguns setores da indústria recorrem à falsificação, má qualidade e informações enganosas sobre seus produtos.”

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HOMEOPÁTICOS:

-Pode ser derivado de plantas, animais ou minerais. Os medicamentos têm propriedades terapêuticas produzidas por uma energia vital proveniente de um processo especial de agitação e diluição chamado dinamização.

- 2000 substâncias com efeitos específicos testados.

- Os medicamentos homeopáticos estão disponíveis em diferentes formas farmacêuticas (preparações): tabletes, glóbulos, líquidos, pós, comprimidos, entre outras.

CATEGORIAS PRINCIPAIS DE REGISTRO CATEGORIAS PRINCIPAIS DE REGISTRO MEDICAMENTOS NA ANVISAMEDICAMENTOS NA ANVISA

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FITOTERÁPICOS:

- “Todo medicamento tecnicamente obtido e elaborado, empregando-se, exclusivamente, matérias primas ativas vegetais com a finalidade profilática, curativa ou para fins de diagnóstico. Eles são obtidos empregando-se exclusivamente derivados de droga vegetal (extrato, tintura, óleo, cera, exsudato, suco, e outros).

- Fitofármacos

CATEGORIAS PRINCIPAIS DE REGISTRO CATEGORIAS PRINCIPAIS DE REGISTRO MEDICAMENTOS NA ANVISAMEDICAMENTOS NA ANVISA

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SUBSTÂNCIAS QUIMICAMENTE DEFINIDAS

- O medicamento cm substâncias quimicamente definidas faz uso da tecnologia de produção oriunda de sínteses químicas ou biológicas ou do isolamento de substâncias da natureza.

ALOPATIA x HOMEOPATIA

CATEGORIAS PRINCIPAIS DE REGISTRO CATEGORIAS PRINCIPAIS DE REGISTRO MEDICAMENTOS NA ANVISAMEDICAMENTOS NA ANVISA

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Cada categoria, por conta de suas especificidades, exige legislação própria.

Resolução da ANVISA - RDC nº 214, de 12 de dezembro de 2006: Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Medicamentos para Uso Humano em farmácias.

Resolução da ANVISA - RDC nº 48, de 16 de março de 2004: Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos.

CATEGORIAS PRINCIPAIS DE REGISTRO CATEGORIAS PRINCIPAIS DE REGISTRO MEDICAMENTOS NA ANVISAMEDICAMENTOS NA ANVISA

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DEFINIÇÕES IMPORTANTES DEFINIÇÕES IMPORTANTES (Wikipédia)(Wikipédia)

Formas farmacêuticas

Sólidas: pós, granulados, comprimidos, drágeas,

cápsulas, supositórios e óvulos;Líquidas: soluções, xaropes, elixires, suspensões, emulsões,

injetáveis e tinturas;Semi-sólidas: géis, loções,

ungüentos, linimentos, ceratos, pastas, cremes e pomadas e;

Gasosas: aerossóis

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DEFINIÇÕES IMPORTANTES DEFINIÇÕES IMPORTANTES (Wikipédia)(Wikipédia)

Especialidade farmacêutica

medicamento de fórmula conhecida, de ação terapêutica comprovada, em forma farmacêutica

estável, embalado de modo uniforme e comercializada com o nome convencional (nome fantasia). Não é

medicamento preparado na farmácia. A especialidade farmacêutica é industrializada e sua fabricação

obedece o regulamento de natureza governamental.

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REFERÊNCIA x GENÉRICO x SIMILARREFERÊNCIA x GENÉRICO x SIMILAR

Medicamento de Referência

Os medicamentos de referência são aqueles que tiveram

eficácia e segurança comprovadas por ensaio clínico de fase 3 (além de

terem sido aprovados nas fases 1 e 2).

É o produto que teve sua eficácia, segurança e qualidade comprovadas cientificamente quando da obtenção do registro. Geralmente é o primeiro

medicamento que surgiu para determinado fim e sua marca é

bastante conhecida. O laboratório que detém a patente do produto tem a exclusividade de produzi-lo durante

cinco anos.

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REFERÊNCIA x GENÉRICO x SIMILARREFERÊNCIA x GENÉRICO x SIMILAR

Medicamento Similar

Contém o mesmo princípio ativo, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração,

posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência. Todos os similares deverão apresentar até 2014 os testes para garantir que os efeitos são os mesmos dos

medicamentos de referência nos quesitos quantidade absorvida e velocidade de absorção.

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REFERÊNCIA x GENÉRICO x SIMILARREFERÊNCIA x GENÉRICO x SIMILAR

Medicamento Genérico

É um medicamento que substitui o de referência, a critério médico, por ter as mesmas características e

produzir os mesmos efeitos sobre o organismo do paciente. Isso é comprovado por testes de

bioequivalência e equivalência farmacêutica exigidos

pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

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Equivalência farmacêuticamesmo fármaco emmesma quantidade

mesma forma farmacêutica, podendo ou não conter excipientes idênticos.

Devem cumprir com as mesmas especificações atualizadas da Farmacopéia Brasileira e, na ausência destas, com as de outros códigos autorizados pela legislação vigente ou, ainda, com outros padrões aplicáveis de qualidade, relacionados à identidade, dosagem, pureza, potência, uniformidade de conteúdo, tempo de desintegração e velocidade de dissolução, quando for o caso.

REFERÊNCIA x GENÉRICO x SIMILARREFERÊNCIA x GENÉRICO x SIMILAR

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Biodisponibilidade

Velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva

concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina (teste in vivo).

-Fatores farmacêuticos (compressão e tamanho da partícula de um comprimido);

-Propriedades físico-químicas da droga (solubilidade, peso molecular) e

-Velocidade de absorção gastrointestinal.

REFERÊNCIA x GENÉRICO x SIMILARREFERÊNCIA x GENÉRICO x SIMILAR

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Bioequivalência

Duas formulações ou preparações farmacêuticas que exibem a mesma biodisponibilidade são chamadas de

bioequivalentes.

Etapa clínica: 24 voluntários sadios; exames clínicos, laboratoriais e eletrocardiograma;

Etapa analítica: métodos analíticos validados (com controles de qualidade para assegurar a exatidão e precisão dos resultados) com a estabilidade do fármaco no líquido biológico previamente determinada;

Etapa estatística: curvas de concentração sanguínea do fármaco / tempo.

- 100% biodisponibilidade: injetáveis, gases, sprays nasais ... - Toxicidade

REFERÊNCIA x GENÉRICO x SIMILARREFERÊNCIA x GENÉRICO x SIMILAR

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Pesquisa básica de um novo composto

Ensaios pré-clínicos

Ensaios clínicos

Registro do medicamento

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE NOVOS MEDICAMENTOS MEDICAMENTOS (Anvisa; Portal Farmacêutico Virtual )

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PESQUISA BÁSICA

Também denominada fase de descoberta, a pesquisa básica consiste na análise ou na síntese de novos

compostos que se mostrem promissores no combate a alguma patologia.

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE MEDICAMENTOSMEDICAMENTOS

No caso de medicamentos fitoterápicos, inclui o isolamento, elucidação estrutural e identificação dos

constituintes mais importantes do vegetal, responsáveis ou não pela ação biológica. Preparação

e análise de extratos, frações ou das substâncias isoladas a partir da droga vegetal.

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PESQUISA PRÉ-CLÍNICA

Compostos promissores na Fase de Pesquisa Básica - Ensaios Pré-Clínicos. Estudos de toxicidade e de atividade in vitro e in vivo - parâmetros de segurança e de eficáciaDose e a apresentação farmacêutica Se o composto for aprovado pelos resultados obtidos nos testes em animais, comprovadas a sua segurança e a sua eficácia, passa-se então para os testes em seres humanos, os Ensaios Clínicos.

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE MEDICAMENTOSMEDICAMENTOS

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Fase I

A primeira das 4 fases de um estudo clínico, é quando o ser humano recebe pela primeira vez um novo produto medicamentoso. Envolve uma pequena população de

voluntários saudáveis, com o objetivo de conhecer dados de segurança e toxicidade, absorção, distribuição e metabolismo da nova droga.

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE MEDICAMENTOS – ESTUDOS CLÍNICOSMEDICAMENTOS – ESTUDOS CLÍNICOS

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Fase II

Após completar com sucesso o estudo fase 1, a droga então é testada quanto à sua segurança e eficácia em uma população um pouco maior de sujeitos afetados pela doença ou condição para a qual a nova droga foi desenvolvida. Aqui se procura estabelecer a relação

dose-resposta.

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE MEDICAMENTOSMEDICAMENTOS

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Fase III

A terceira e última fase pré-aprovação da nova droga é conduzida em um número maior e variado de sujeitos

voluntários, todos portadores da doença ou condição para a qual a droga foi desenvolvida, com o objetivo de determinar dados de segurança e eficácia a curto e longo prazos. Nessa fase são avaliadas as reações adversas e sua interação com

uma variedade de fatores, tais como sexo, idade, raça ou uso concomitante de álcool e outras drogas.

O perfil de segurança e eficácia é obtido por meio da análise dos ensaios clínicos (fase 3), de produtos novos ou da revisão

bibliográfica de utilização em diferentes subgrupos populacionais em produtos de uso tradicional.

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE MEDICAMENTOSMEDICAMENTOS

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Fase IV

Após o novo produto ter sido aprovado e registrado, estando já no mercado, os estudos são conduzidos para explorar

novas reações adversas e estabelecer seu valor terapêutico em uma população muito maior que a

envolvida nos estudos anteriores.

Esta fase é conhecida como Farmacovigilância com o acompanhamento e controle de problemas decorrentes do

uso já legalmente autorizado e generalizado de medicamentos.

Estudos multicêntricos: estudo clínico conduzido de acordo com um único protocolo, concomitantemente em vários

centros de pesquisa, nacionais ou internacionais.

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE MEDICAMENTOSMEDICAMENTOS

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Ensaios Clínicos com psicofármacos Ipq-Instituto de Pesquisa Clínica da USP 1999-2004

Realizados Andamento

Patrocínio Fases

Transtornos do Humor(Gruda)

5 3 Industria Farmacêutica

IV- 7 estudosII- 1 estudo

Lim 27 1 CNPq Iniciativa do Investigador

Ansiedade na infância(Ambulansia)

Fapesp Iniciativa do Investigador

Ansiedade(Amban)

3 __ Industria Farmacêutica

IV

TOC( Protoc)

__ 1 Fapesp/Industria Farmacêutica(doação medicam)

Iniciativa do Investigador

Transtornos Psicóticos( Projesq)

6 3 Industria Farmacêutica

IV- 7 estudosII- 1 estudo

Terceira Idade(Proter)

2 __ Industria Farmacêutica

IV

TotalTotal 1616 88

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Para as cópias, genéricos e similares, não há necessidade de repetir os ensaios clínicos (fase 3), desde que seja

comprovada:

Equivalência farmacêuticae

Biodisponibilidade

REFERÊNCIA x GENÉRICO x SIMILARREFERÊNCIA x GENÉRICO x SIMILAR

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CONTROLE DE QUALIDADE CONTROLE DE QUALIDADE ((AAnvisnvisa)a)

- Conjunto de medidas destinadas a verificar a qualidade de cada lote de medicamentos e demais produtos

(análises físico-químicas, microbiológicas e biológicas) , para que satisfaçam às normas de atividade, pureza,

eficácia e inocuidade.

- Refere-se também à amostragem, especificações, ensaios, procedimentos de organização, à documentação e aos procedimentos de liberação que devem assegurar

que os ensaios necessários e relevantes sejam executados para garantir a qualidade do produto final.

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O controle de qualidade tem ainda outras atribuições, tais como: estabelecer, validar e implementar seus

procedimentos, avaliar, manter e armazenar os padrões de referência das substâncias ativas utilizadas; verificar a correta rotulagem dos recipientes de materiais e dos

produtos; garantir a estabilidade dos princípios ativos e garantir que os produtos sejam monitorados; participar da investigação de reclamações relacionadas com a qualidade

do produto e participar no monitoramento ambiental.

CONTROLE DE QUALIDADE CONTROLE DE QUALIDADE ((AAnvisnvisa)a)

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“É impossível fazer controle de qualidade de medicamentos sem dispor de uma vasta literatura. O levantamento das especificações e métodos pode ser feito nas farmacopéias, órgãos legais, ou no próprio departamento de desenvolvimento da empresa.” (Gil,

Orlando, Matias e Serrano, 2005)

CONTROLE DE QUALIDADECONTROLE DE QUALIDADE

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Procedimentos operacionais padrão são documentos que descrevem com detalhes como

executar corretamente um determinado processo, a fim de que este seja repetido sempre

com segurança e qualidade.

São necessários à validação, compõem o manual de qualidade da empresa.

CONTROLE DE QUALIDADE - POPsCONTROLE DE QUALIDADE - POPs

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Procedimentos Operacionais Padrão Procedimentos Operacionais Padrão (em Amaral e Vilela, (em Amaral e Vilela,

2002)2002)

Para Paramentação, Entrada e Saída das Áreas de Manipulação;de Conduta dos Manipuladores / Biossegurança;para Higienização das Mãos;para Coleta das Amostras;para Lavagem da Vidraria do Laboratório de Controle de Qualidade;para Validação de Equipamentos;para o Controle de Qualidade Preliminar de Matérias-primas;para Realização do Teste de Ponto de Fusão;para Determinação do pH de Líquidos e Pós;para Realização dos Testes de Solubilidade;para o Funcionamento e Manutenção do Destilador e Armazenamento da Água Destilada;para Realização do Teste de Desintegração;para Realização do Teste de Perda por Dessecação;para Determinação da Densidade;para Teste de Metais Pesados;para Teste de Incineração;para o Preparo de Soluções;para manuseio da Farmacopéia e do Merck Index;Padrão para Controle de Qualidade de “X” “Y” “Z” ...

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CONTROLE DE QUALIDADE DE MATÉRIA-CONTROLE DE QUALIDADE DE MATÉRIA-PRIMA PRIMA (Amaral e Vilela, 2002)(Amaral e Vilela, 2002)

Controle de qualidade físico-químico

Análises de características organolépticas e físico-químicas: aspecto físico, cor, odor, sabor quando requerido, cor, solubilidade, pH, peso, volume, ponto de fusão, densidade e avaliação do laudo de análise do fabricante/fornecedor e ensaios de identificação.

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CONTROLE DE QUALIDADECONTROLE DE QUALIDADE

Ensaios de autenticidadeIdentificação macroscópica;Identificação microscópica;Ensaios organolépticos;Análise qualitativa do marcador químico.

Ensaios de pureza

Umidade;Cinzas totais;Cinzas insolúveis em ácido.

Ensaios específicos:Amargor, espuma, entumescimento;Matéria orgância estranha;

Análise quantitativa de marcadores químicos,

No caso de Fitoterápicos

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ENSAIOS DE QUALIDADEENSAIOS DE QUALIDADE (segundo Gil, Orlando, Matias e (segundo Gil, Orlando, Matias e

Serrano, 2005)Serrano, 2005)

Formas farmacêuticas Oficiais* Não-oficiais**

Comprimidos PesoDesagregação

Dureza / Friabilidade

DimensõesAspecto

Cor

Cápsulas PesoDesagregação

Dissolução

AderênciaCor

Resistência ao choque

Suspensões e Emulsões VolumeViscosidade

Taxa de SedimentaçãoGrau de Subdivisão

ComportamentoReológico

Soluções VolumepH

Densidade

Aspecto, cor, odorSedimentaçãoCoacervaçãoViscosidade

Supositórios e óvulos PesoDesintegração

HomogeneidadeIntervalo de fusão

Capacidade de cessão

Pomadas Peso ConsistênciaEquilíbrio de fasesComportamento

Reológico

*Preconizados pelas monografias farmacopéicas

**Aplicados voluntariamente, conforme interesse do fabricante

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ANÁLISE DA QUALIDADE MICROBIANA

Todas as operações empregadas de forma a possibilitar a contagem e pesquisa de microrganismo devem ser validadas, assegurando a confiabilidade do ensaio.

PRODUTOS NÃO ESTÉREIS - assegura que a carga microbiana contida no produto, seja no aspecto qualitativo ou quantitativo, não compromete a sua qualidade final ou a segurança do paciente.

PRODUTOS ESTÉREIS - O emprego de indicadores físicos, químicos e biológicos é citado como recurso de controle do processo esterilizante. Indicadores físicos baseiam-se em temperatura de fusão dos mesmos, com alteração de cor, quando a autoclave ou o forno atinge uma determinada temperatura.

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MÉTODOS DE DOSEAMENTOMÉTODOS DE DOSEAMENTO

TitulometriaIodometria

Espectrofotometria no UV / VisVolumetria

Cromatografia em fase gasosaCromatografia em fase líquida

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Cromatografia

Processo pelo qual diferentes solutos são separados por uma dinâmica diferencial de migração, em um sistema contendo uma ou mais fases, das quais uma desloca-se continuamente em uma dada direção e no qual as substâncias exibem mobilidades distintas devido a diferenças de : (www.iq.usp.br)

adsorsãopartição

solubilidadepressão de vapor

tamanho moleculardensidade de carga iônica

Varian

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CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA HPLC / CLAEEFICIÊNCIA HPLC / CLAE

As fases móvel e estacionária ficam em competição pelo soluto.

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A fase móvel a ser escolhida deve, em primeiro lugar, separar a amostra. Fora isso, ela deve :

• Não alterar a coluna e suas características;• Ser compatível com o detetor;

• Dissolver a amostra;• Permitir a recuperação da amostra, se desejada;

• Ser de alta pureza;• Não ser tóxica;

• Ter baixa viscosidade.

CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA HPLC / CLAE EFICIÊNCIA HPLC / CLAE (Varian)(Varian)

Varian

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A fase estacionária difere dependendo do tipo de análise em HPLC.

• Um gel polimérico pode ser usado para cromatografia de íons de exclusão.

• Sílica porosa, esférica, microparticulada com substituintes quimicamente ligados pode ser usada

para cromatografia de fase reversa, de fase normal ou de íons.

CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA HPLC / CLAE EFICIÊNCIA HPLC / CLAE (Varian)(Varian)

Varian

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A coluna é o coração do cromatógrafo.Nela ocorre a separação dos compostos presentes na

amostra para que possam ser analisados pelos detetores.

CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA HPLC / CLAE EFICIÊNCIA HPLC / CLAE (Varian)(Varian)

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A função do detetor é monitorar a presença de solutos da amostra no eluente da coluna.

A saída do detetor é um sinal elétrico que é proporcional a alguma propriedade química ou

física do soluto.Detetores de absorbância são os mais comuns

utilizados em HPLC.Detetores de índice de refração (RI) e eletroquímicos também são utilizados.

CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA HPLC / CLAE EFICIÊNCIA HPLC / CLAE (Varian)(Varian)

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Page 47: Controle de Qualidade Medicamentos

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VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOSVALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS

Quando não existe método analítico validado descrito para determinado fármaco, formulação farmacêutica,

fitoterápico ou outra matriz, é necessário o desenvolvimento da metodologias e validação destas, objeto de pesquisa de muitas Universidades no país.

O mesmo ocorre durante o desenvolvimento de novos medicamentos.

“É impossível pensar em controle de qualidade sem falar de desenvolvimento de metodologia e validação”. (Nájla M. Kassab)“Um dado não validado é apenas um número e não um resultado.” (Leite, 1998)

Page 48: Controle de Qualidade Medicamentos

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“Validação significa provar e documentar resultados que indiquem que o método é seguro dentro dos limites estabelecidos e que com sua aplicação se conseguem resultados desejados. Engloba revisão sistemática de

cadeia produtiva, incluindo instalações e equipamentos com o objetivo de garantir o cumprimento dos

procedimentos de forma reprodutível, a fim de que os produtos possam ser fabricados com a qualidade

desejada.” (Orlando e Serrano, 2005)

VALIDAÇÃO VALIDAÇÃO

► ANVISA → Agência Nacional de Vigilância Sanitária

► FDA → US Food and Drug Administration

► USP → United States Pharmacopeia

► ICH → International Conference of Harmonization

Garante confiabilidade às medidas obtidas; Normas nacionais e internacionais:

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PARÂMETROS DE VALIDAÇÃO

Especificidade

Limite de Quantificação

Limite de Detecção

Linearidade e Faixa de aplicação

Sensibilidade

Exatidão

Precisão

Estabilidade

Robustez

Diferenciar compostos na presença de outros.

Menor quantidade determinada com precisão/ exatidão.

Menor quantidade detectada.

Produzir resultados lineares numa dada faixa de variação.

Distinguir quantidades próximas.

Concordância entre os valores encontrados e o verdadeiro.

Inalteração dos resultados apesar de pequenas modificações do método.

Constância do analito nas amostras.

Proximidade entre os resultados.

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CICLO DE VIDA DE UM MÉTODO CICLO DE VIDA DE UM MÉTODO ANALÍTICOANALÍTICO

Desenvolvimento

Otimização

Validação

Implementação

Revalidação

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MATRIZ: SOLUÇÕES ORAIS – A, B, C e D

Análises preliminares em CCD → presença de furanocumarinas

Análise direta:

Solução oral A

Solução oral A

Psoraleno

sustâncias mais polares

Bergapteno

• Excluísse da solução de análise a maior parte das substâncias mais polares;

• Abrangente;

• Não oneroso;

• Solução de análise capaz de ser analisada em CLAE e CG.

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DESENVOLVIMENTO DO MÉTODO

Soluções Orais A, B, C e D

Extração líquido - líquido

• Solvente extrator – diclorometano, éter etílico, clorofórmio

• Tempo em ultra-som – 10, 20, 30, 40, 50 min

• Tempo em centrifugação – 5, 10, 15 min Todos os experimentos foram realizados em triplicata (n=3).

Necessidade de reextração da fase inferior.

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MÉTODO OTIMIZADOSolução

Oral

(5 mL) 7 mL de clorofórmio

10 min em ultra-som

10 min em centrifugação

1ª Fração superior

1ª Fração inferior

5 mL de clorofórmio

10 min em ultra-som

10 min em centrifugação

2ª Fração superior

2ª Fração inferior

Solução de análise 1

(MeOH)

Solução de análise 2

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CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA

Modelo: Shimadzu LC-6AD

Detector: UV-Vis de comprimento de onda fixo (Shimadzu)

Coluna: fase reversa octadecyl Shim-pack (25cm x 4,6mm x 5µm)

e pré-coluna (2,5cm x 4,6 mm) de mesma fase

CONDIÇÕES CROMATOGRÁFICASEluente: água – acetonitrila

Proporção 45: 55 (v/v)

Fluxo: 1mL/min

Comprimento de onda: 223 nm

Injeção: 10 µL

EQUIPAMENTO

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C adic (µg ml-1)

Psoraleno (%) (média ± DP)

Bergapteno (%) (média ± DP)

A B C A B C

4 95,99 ± 1,17 97,28 ± 0,91 96,13 ± 1,16 98,76 ± 0,74 98,34 ± 1,17 96,43 ± 1,11

40 92,35 ± 0,35 96,55 ± 1,14 97,19 ± 0,99 99,89 ± 0,87 99,97 ± 0,89 97,29 ± 0,67

100 93,76 ± 0,81 99,05 ± 0,74 98,98 ± 1,01 94,43 ± 0,53 98,43 ± 0,79 98,11 ± 1,03

200 96,83 ± 0,97 95,95 ± 0,87 98,37 ± 0,78 98,26 ± 0,93 96,86 ± 1,05 97,81 ± 1,15

Recuperação do método para soluções orais A, B e C (n=5 para cada amostra).

RECUPERAÇÃO

C adic, concentração adicionada.

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SOLUÇÃO ORAL A

Amostra inteira

Solução de análise 1

Solução de análise 2

1 – Psoraleno

2 - Bergapteno

Solução de análise 1

Solução de análise 2

Solução de análise 1

Solução de análise 2

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SOLUÇÃO ORAL B

Amostra inteira

Solução de análise 1

Solução de análise 2

1 – Psoraleno

2 - Bergapteno

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SOLUÇÃO ORAL C

Amostra inteira

Solução de análise 1

Solução de análise 2

1 – Psoraleno

2 - Bergapteno

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VALIDAÇÃO DAS METODOLOGIAS - Parâmetros

Especificidade

Os métodos demonstraram boa separação dos picos de interesse em CLAE-UV, CG-DIC e CG-EM sem interferentes.

Substâncias CLAE-UV CG-DIC CG-EM

Psoraleno 6,1 ± 0,04 4,25 ± 0,03 4,3 ± 0,05

Bergapteno 7,4 ± 0,03 6,35 ± 0,01 6,3 ± 0,04

DT 11,4 ± 0,03 16,55 ± 0,03 16,5 ± 0,05

Psoraleno Bergapteno DT

LD LQ LD LQ LD LQ

CLAE-UV 0,03 0,10 0,07 0,23 0,24 0,80

CG-DIC 1,3 4,3 0,6 2,0 1,5 5,0

CG-EM 0,10 0,33 0,09 0,30 0,24 0,80

Limites de detecção e quantificação

LD, limite de detecção; LQ, limite de quantificação.

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Estabilidade

Soluções-padrão e soluções de análise.

Curva de calibração – padrão externo

CLAE-UV CG-EM

Substâncias Psoraleno

Bergapteno

DT Psoraleno

Bergapteno

DT

FL (µg mL-1) 1-50 1-50 1-50 1-50 1-50 1-50

r 0,9998 0,9999 0,9997 0,9998 0,9998 0,9997

n 10 10 10 10 10 10

VALIDAÇÃO DAS METODOLOGIAS - Parâmetros

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• As quantidades determinadas de analitos nos medicamentos pela extrapolação da reta no eixo x das curvas de linearidade dos métodos foram semelhantes às encontradas empregando-se padrão externo.

Linearidade

• r2 = 0,9998 (n=5) nas matrizes dentro do intervalo das curvas de calibração.

VALIDAÇÃO DAS METODOLOGIAS - ParâmetrosVALIDAÇÃO DAS METODOLOGIAS - Parâmetros

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Acurácia

% Inexatidão= concentração obtida – concentração esperada

concentração esperada

% CV = desvio padrão das medidas

concentração média determinada

Precisão

1 - REPETITIVIDADE → Análises intradia

2 - PRECISÃO INTERMEDIÁRIA → Análises interdia

3 - ANÁLISE INTEREQUIPAMENTO → CG-DIC ou CG-EM3 repetições (n=5 para cada concentração trabalhada) Período de 1 dia3 repetições (n=5 para cada concentração

trabalhada) 1 repetição por dia → 3 dias

VALIDAÇÃO DAS METODOLOGIAS - Parâmetros

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ACURÁCIA E PRECISÃOAcurácia e precisão intradia em CLAE (n=4 para cada amostra)

PSORALENO BERGAPTENO

C. adicionada(µg mL –1)

C. determinada(µg mL –1)

(média ± DP)

Acurácia (%) CV (%) C. determinada(µg mL –1)

(média ± DP)

Acurácia (%) CV (%)

4 3,9 ± 0,17 -2,5 4,35 3,8 ± 0,18 5,0 4,73

40 41,0 ± 0,83 2,5 2,02 42,0 ± 1,13 5,0 2,69

200 202,0 ± 2,39 1,0 1,18 203,0 ± 3,05 1,5 1,50

Acurácia e precisão interdia em CLAE (n=5 para cada amostra)

PSORALENO BERGAPTENO

C. adicionada(µg mL –1)

C. determinada(µg mL –1)

(média ± DP)

Acurácia (%) CV (%) C. determinada(µg mL –1)

(média ± DP)

Acurácia (%) CV (%)

4 3,9 ± 0,16 2,5 4,10 3,9 ± 0,15 2,5 3,85

40 42,0 ± 2,07 5,0 4,93 42,0 ±1,79 5,0 4,26

200 204,0 ± 3,23 2,0 1,58 203,0 ± 3,91 1,5 1,93

C., concentração.

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DOSEAMENTO DAS FURANOCUMARINAS

Soluções orais Psoraleno (µg mL-1) Bergapteno (µg mL -1)

A1 274 ± 4,3 65 ± 2,9

A2 272 ± 4,1 63 ± 2,1

A3 260 ± 4,9 66 ± 2,0

B1 530 ± 3,1 134 ± 3,6

B2 522 ± 5,9 128 ± 3,2

C1 265 ± 4,9 72 ± 2,8

C2 314 ± 6,7 84 ± 3,4

C3 325 ± 7,3 90 ± 2,1

Não houve discrepâncias entre os lotes dos medicamentos A e B.

C → 20% diferença para as furanocumarinas.

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0

100

200

300

400

500

600

A1 A2 A3 B1 B2 C1 C2 C3

Co

nce

ntr

açã

o (

μg

mL-1

)

Psoraleno: CLAE-UV

Psoraleno: CG-DIC

Bergapeno: CLAE-UV

Bergapteno: CG-EM

Comparação entre as quantidades determinadas (µg mL-1) de psoraleno e bergapteno nos diferentes lotes de soluções orais A, B e C por análise em CLAE-UV e CG-DIC.

ANÁLISE INTEREQUIPAMENTO

Não houve diferenças significativas entre os dois aparelhos.

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GCP/ICH - Harmonized Tripartite Guideline for Good Clinical Practice, 1996.

FARMACOPÉIA Brasileira, 4 ed. São Paulo: Atheneu, 1988 BRITISH Pharmacopeia, London: Hers Magesty Stationary Office, 1993,

2v. LOUSANA G. Boas Práticas Clínicas nos Centros de Pesquisa. Rio de

Janeiro: Revinter, 2005. III Simpósio de Pesquisa Clínica HCFMUSP BRASIL. Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária

(ANVS) RDC 48; RDC 214. www.anvisa.gov.br Acessado em 09/10/2007. AMARAL, M.P.H. e VILELA, M.A.P. Controle de qualidade na farmácia de

manipulação. Juiz de Fora: UFJF, 2002. MERCK Index, Twelfth Edition, N.J.: Merck e Co., Inc., 1996. GIL, E.S.; ORLANDO, R.M.; MATIAS, R.; SERRANO. Controle Físico-

Químico de Qualidade de Medicamentos. Campo Grande: UNIDERP, 2005.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS CONSULTADAS

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OBRIGADA PELA ATENÇÃO !!!