Controle Químico de doenças da uva - Henrique Mamede

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Controle Químico de doenças da Uva (Vitis vinifera) Apresentador: Henrique Mamede Teixeira Instituto Federal Goiano - campus Urutaí Curso de Agronomia Disciplina de Fitopatologia II

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Controle Químico de doenças da Uva (Vitis vinifera)

Apresentador: Henrique Mamede Teixeira

Instituto Federal Goiano - campus Urutaí Curso de Agronomia

Disciplina de Fitopatologia II

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INTRODUÇÃO No Brasil o cultivo da videira começou

em 1535, na Capitania de São Vicente trazida pelos portugueses. - Imigração italiana ( São Paulo e na Região Sul do Brasil)

- Final do século XIX

- 2015 79.592 há

Produção de 1.507.419 t

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A viabilização do cultivo da videira requer a

aplicação preventiva e frequente de produtos

químicos para controle das doenças fúngicas da

parte aérea.

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DOENÇAS DA CULTURA DA UVA

Galha-da-coroa-e-raiz

Agrobacterium tumefaciens

Mofo-cinzento; Podridão-da-flor

Botrytis cinerea

Antracnose; Podridão-da-uva-madura

Colletotrichum gloeosporioides

Antracnose

Elsinoe ampelina

Fusariose

Fusarium oxysporum f.sp. herbemontis

Podridão-amarga

Greeneria uvicola

Podridão negra

Guignardia bidwellii

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Mancha das folhas

Isariopsis clavispora

Ferrugem

Phakopsora euvitis

Escoriose

Phomopsis viticola

Míldio; Mofo

Plasmopara viticola

Cercospora; Mancha-das-folhas

Pseudocercospora vitis

Oídio

Uncinula necator

Cancro-bacteriano

Xanthomonas campestris pv. viticola

14 Doenças

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DESENVOLVIMENTO Galha-da-coroa-e-raiz (Agrobacterium tumefaciens)

Sintomatologia: - Formação das galhas na parte

basal do tronco e raízes. Controle:

- Arranquio e queima das mudas infectadas.

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DESENVOLVIMENTO

Cancro-bacteriano (Xanthomonas campestris pv. viticola)

Sintomatologia: - Pequenas manchas angulares escuras nas folhas,

circundadas ou não por um halo amarelado. - Concentradas próximo às nervuras e bordas das folhas. - Nas nervuras e pecíolos podem aparecer manchas

escuras, alongadas e irregulares.

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Controle: - Utilização de mudas e material propagativo sadio. - Realizar manejo da doença nos períodos mais secos,

época desfavorável a infecção. - Poda de ramos infectados, poda drástica ou poda de

recepa e eliminação de plantas contaminadas.

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DESENVOLVIMENTO

Antracnose; Podridão-da-uva-madura (Colletotrichum gloeosporioides)

Qtd. Produtos: 25

Antracnose (Elsinoe ampelina)

Qtd. Produtos: 43

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CERCONIL WP

- Realizar até 2 aplicações, sendo a primeira na fase da brotação e a segunda no florescimento. - Evitar aplicações nas horas mais quentes do dia.

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- Cercospora (Pseudocercospora vitis) - 16 Produtos registrados. - Míldio (Plasmopara viticola) - Mofo cinzento (Botrytis cinera) – 25 Produtos registrados.

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CUPROZEB

-  Iniciar quando os brotos estiverem com 5 - 10 cm -  Repetir a cada 8 - 10 dias até formação dos frutos

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Podridão – Amarga ( Greeneria uvicola) – 9 Produtos registrados

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Ferrugem da videira (Phakopsora euvitis)

Qtd. Produtos: 4

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FOLICUR 200 EC

-  Aparecimento dos primeiros sintomas. -  Realizar no máximo 4 aplicações, com intervalo de 14 dias

entre aplicação. (Colletotrichum gloeosporioides e Oídio)

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CABRIO TOP

-  Iniciar as aplicações preventivamente a partir do florescimento.

-  Intervalo de 14 dias. (Míldio e Oídio)

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Oídio (Uncinular necator)

Qtd. Produtos: 34

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KUMULUS DF

-  Aplicar quando a brotação atingir 20 a 25 cm de comprimento.

-  Em temperaturas elevadas utilizar menor dosagem. -  Repetir sempre que haja um inicio de ataque.

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SONATA

-  Aplicação a partir do inicio da brotação até a fase de pré-colheita.

-  Intervalo de 14 dias. (Botrytis cinera).

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SCORE

-  Iniciar as aplicações quando as plantas estiverem em pleno florescimento ou quando houver condições favoráveis para as doenças – 14 dias.(Elsinoe ampelina e Cercospora)

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DESENVOLVIMENTO

Míldio (Plasmopara viticola) Qtd. Produtos: 95

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ANTRACOL 700 WP

-  Iniciar a aplicação pouco antes do florescimento. -  Repetir a cada 7 a 10 dias, até a formação completa dos

frutos. Realizar no máximo 6 aplicações.

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CONTACT

-  Iniciar as aplicações preventivamente, quando as brotações tiverem cerca de 5 a 7 cm. Repetir a cada 7 a 10 dias, ou conforme a necessidade. (Elsinoe ampelina, cercospora e podridão-amarga)

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DITHANE NT

-  Iniciar as aplicações no inicio da brotação. Intervalos de 7 a 15 dias. Utilizar doses maiores e intervalos menores, quando as condições forem favoráveis a doença. (Botrytis cinera, Elsinoe ampelina, Podridão-amarga)

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DESENVOLVIMENTO Escoriose (Phomopsis viticola) – 3 Produtos registrados

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INCOMPATIBILIDADE

Cerconil Óleo mineral Cuprozeb Produtos alcalinos Kumulus Produtos fortemente alcalinos Contact Calda sulfocalcica e carbamatos Dithane Produtos fortemente alcalinos

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CONCLUSÕES

Clorotalonil Tiofanato-metílico Iprodiona Pirimetanil Mancozebe Captana Procimidona Bacillus pumilus Cresoxim-metílico Tebuconazol Oxicloreto de cobre Óxido Cuproso Azoxistrobina

Hidróxido de cobre Ditianona Difenoconazol Imibenconazol Metiram Piraclostrobina Fosetil Propinebe Fenamidona Cimoxanil Famoxadona Folpete Dimetomorfe

Benalaxil Ciazofamida Zoxamida Metalaxil-M Sulfato de cobre Fluopicolide Metconazol Ciproconazol Boscalida Enxofre Triflumizol

TOTAL: 37

Os principais ingredientes ativos registrados para o controle de doenças da cultura da uva são:

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Os principais grupos químicos registrados para o controle de doenças da cultura da uva são:

Isoftalonitrila Benzimidazol Dicarboximida Anilinopirimidina Alquilenobis (ditiocarbamato) Biológico Estrobilurina Triazol Inorgânico Quinona

Fosfonato Imidazol Acetamida Oxazolidinadiona Morfolina Acilalaninato Anilida Biológico

TOTAL:18

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LITERATURA CONSULTADA

Agrofit - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários. Disponível em: <http://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/ principal_agrofit_cons>. Acesso em: 11 novembro. 2017. Agrolinkfito - Todos Agrotóxicos do Brasil para controlar pragas e doenças em sua lavoura. Disponível em: <https://www.agrolink.com.br/agrolinkfito>. Acesso em: 11 novembro. 2017 MA SSOLA Jr., N.S.; BEDENDO I.P.; Doenças da Mandioca. In: KIMATI, H.; AMORIM, L.; RESENDE, J.A.M.; BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L.E.A. (Ed.). Manual de Fitopatologia. 4. ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 2005. 2p. 837 – 856.