Conversores Analógico Digital e Digital Analógico

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  • 8/8/2019 Conversores Analgico Digital e Digital Analgico

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    UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARING

    CENTRO DE TECNOLOGIA

    DEPARTAMENTO DE INFORMTICA

    Conversores A/D D/A

    Carlos Sica

    Maring, 1996

    NDICE ANALTICO

    1. CONVERSORES D/A

    1.1. Conversor D/A de resistores com pesos ponderados ("D/A Converter With Binary-Weighted Resistor")

    1.2. Conversor D/A tipo escada R-2R ("Ladder-Type D/A Converter")

    2. CONVERSORES A/D

    2.1. Conversor A/D comparador paralelo ("Parallel-Comparator A/D Converter")

    2.2. Conversor A/D rampa tipo contador ("Counter-Ramp A/D Converter")

    2.3. Conversor A/D por aproximao sucessiva ("Sucessive Approximation A/D Converter")

    2.4. Conversor A/D rampa dupla tipo integrador ("Dual Slop A/D Converter")

    3. BIBLIOGRAFIA

    CONVERSORES D/A E A/D

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    Funes geradas por blocos funcionais analgicos so muitas vezes processadas por circuitos digitais (porexemplo, um computador). Para processar este sinal usando circuitos digitais, deve-se necessariamente efetuaruma converso para a forma digital. Tal converso efetuada por um conversor analgico/digital ("A/Dconverter" ou ADC). Este sinal processado (ou transformado) deve (na maioria das vezes) atuar, produzindo umefeito sobre o circuito analgico que gerou o sinal original, ou outro similar.

    Um sinal na forma digital, para ser processado por um bloco funcional analgico, deve ser previamente convertido(ou reconvertido) para a forma analgica equivalente. Este processo reverso efetuado por um conversordigital/analgico ("D/A converter" ou DAC).

    Figura 1. Ilustrao de um computador "conversando" com o ambiente externo

    Discutir-se- a seguir alguns conversores, iniciando pelos D/A. Adota-se esta seqncia por considerar-se a maisdidtica dado a simplicidade destes conversores.

    1.CONVERSORES D/A

    Sistemas que aceitam uma palavra digital como entrada e traduzem ou convertem para uma voltagem ou

    corrente analgica so chamados de conversores digitais/analgicos.

    1.1. CONVERSOR D/A DE RESISTORES COM PESOS PONDERADOS

    ("D/A Converter with Binary-Weighted Resistor")

    o mais simples dos conversores D/A. Construdo a partir de um circuito bsico de resistores em paralelocontrolado por corrente, onde a corrente somada num ponto em comum, passando por um resistor de carga,criando assim uma sada analgica. Os valores dos resistores so distribudos ponderadamente, de forma a Obterpesos de acordo com a numerao binria.

    A numerao binrio codificado decimal (BCD) usa quatro bits para representar nmeros decimais de 0 a 9. Obit menos significativo (LSB) expresso como (valor do bitx 20), o prximo bit como (valor do bitx 21), oterceiro como (valor do bitx 22), e o bit mais significativo (MSB) como (valor do bitx 23). Assim o peso de cadacoluna da direita para a esquerda 1, 2, 4 e 8.

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    Figura 2. Conversor D/A usando resistores com pesos ponderados

    Nesta linha de raciocnio, num circuito conversor D/A que recebe um nmero BCD a ser convertido emanalgico, o LSB dever ser apresentado para um resistor de entrada com o maior valor de resistncia docircuito, o segundo com a metade do LSB, o terceiro com um quarto do LSB e o MSB com um oitavo do LSB.A sada ento a soma das quatro voltagens atenuadas. Note que o maior valor de resistncia refere-se ao LSBporque ele causa o menor fluxo de corrente resultante.

    O resistor de carga (RL ) que utilizado para criar a voltagem de sada (Va), que nada mais , que uma diferenade potencial (ddp) intermediria, calculada entre o ponto onde as correntes so somadas (Va) e o terra.

    A relao entre o valor de resistncia de RL e de Req deve ser tal que RL esteja entre o valor mdio e o menorvalor de Req (1K < RL > 500). Isto deve-se ao fato de que a ddp sobre RL no deve ser nem muito maiornem muito menor que a ddp sobre Req.

    A seguir apresenta-se um estudo onde determinado a melhor relao entre R L e Req, baseado num exemplo deum conversor D/A para os seguintes valores de resistncias:

    R0= 8 K; R1= 4 K; R2= 2 K; R3= 1 K;

    para RL foram testados cinco valores, so eles: 100 , 500 , 1 K , 2 K e 15 K .

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    Figura 3. Diagrama esquemtico do conversor ponderado

    Para se encontrar o valor de Va, deve-se inicialmente encontrar o valor da resistncia eqivalente (Req) dosresistores em paralelo. considerado apenas o valor das resistncias que esto ligadas ao 5V, desta formaencontra-se 16 valores de Req, correspondentes as 16 possibilidades de entrada digital. Somando-se a resistnciaequivalente com a de carga (RL) obtm-se a resistncia equivalente total do circuito.

    A corrente total obtida pela lei de Ohm (I = V / R), onde V = 5 Volts e R = Req+RL. Desta forma, ao obter-sea corrente total do circuito, que passa igualmente por Req e por RL, pode-se tambm, obter o valorcorrespondente a converso da entrada digital, atravs da frmula Va = RL * I.

    A seguir mostrado o grfico resultante referente aos cinco valores de RL. O eixo X representa as entradasdigitais e o eixo Y as possveis sadas analgicas, proporcionais s entradas.

    Figura 4. Grfico Entrada Digital x Sada Analgica

    Concluso: para um valor muito baixo de RL a ddp sobre Req dominante, provocando uma faixa de valorespara Va muito pequena, j para o inverso a ddp sobre RL excess ivamente dominante. No caso onde utilizadoum valor mdio, obtm-se um grfico mais linear aproximando-se da idealidade.

    Freqentemente utilizado um amplificador operacional na sada analgica, projetado para atingir os nveis detenso e corrente desejados.

    Utilizando-se esta configurao, o resistor de carga substitudo pelo circuito de amplificao, onde, o Rf tem omesmo valor que o menor resistor ( neste exemplo: Rf = R3)< /P>

    A voltagem de sada dada por:

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    Figura 5. Conversor D/A de 4 bits1.2. CONVERSOR D/A TIPO ESCADA R-2R

    ("Ladder-type D/A Converter")

    Neste conversor, como no anterior, cada chave ligada produz uma contribuio de corrente fornecida para oamplificador operacional, contribuies tais que possuem pesos ponderados de acordo com sua posi&ccedi l;obinria. A faixa de tolerncia baixa o fator mais importante do circuito, sendo que o valor absoluto dosresistores no relevante.

    Em qualquer nodo da escada, olhando para esquerda, para a direita ou baixo (chave), a resistncia de 2R.Portanto, a corrente se divide igualmente para esquerda, direita e para na direo das chaves.

    Considerando o nodo N-1 e assumindo que o MSB est ligado, a voltagem no nodo ser -Vref/3. Dado que a

    resistncia equivalente do circuito sempre de 2R, o ganho do amplificador operacional ( ) ser de -3/2.

    Assim .

    Similarmente se o segundo MSB est ligado, Va = Vref/4, para o terceiro MSB, Va = Vref/8 e assim por diante.

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    Figura 6. Conversor D/A usando circuito R-2R

    2. CONVERSORES A/D

    Freqentemente, requerido a converso de dados obtidos em um sistema fsico na forma analgica para

    a forma digital. Conversores A/D so utilizados para converso da forma anal gica para a digital.

    2.1. CONVERSOR A/D COMPARADOR PARALELO

    ("Parallel-Comparator A/D Converter")

    o mais rpido dos conversores A/D, mas expressivamente caro, visto que necessita de 2 N-1 comparadorespara um conversor de N bits.

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    Figura 7. Conversor A/D comparador paralelo

    No exemplo, o sinal analgico a ser convertido aplicado simultaneamente aos sete comparadores com um limiar("treshold") ou voltagem de referncia igualmente espaados. As referncias so portan to, Vref/8, 2Vref/8, etc.

    A sada Y ser baixa para todos comparadores com limiar maior que a entrada analgica respectiva (Vref > Ve;Y=0). E Y ser alta para todos os comparadores com limiar menor que a entrada analgica ( Vref < Ve; Y=1).

    Desta forma obtido um cdigo diferente da numerao binria, fazendo-se necessria a utilizao de umconversor de cdigo. A palavra com este cdigo binrio deve ficar disponvel em suas entradas por um tempo

    suficiente para que a converso seja feita sem perda de informao, para tal, introduzido um conjunto de"latch's" que seguram a palavra a ser convertida.

    O conversor de cdigo do exemplo dever traduzir o cdigo formado pelas sadas Y, para o cdigo denumerao binria de trs bits, como mostra a tabela xx. Note que quando to dos os comparadores esto comsuas sadas em zero, tem-se um a correspondncia direta com o zero binrio.

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    Ve Y7 Y6 Y5 Y4 Y3 Y2 Y1 S2 S1 S0

    0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1

    2 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0

    3 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1

    4 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0

    5 0 0 1 1 1 1 1 1 0 1

    6 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0

    7 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

    Tabela 1. Estados do conversor A/D paralelo como funo da tenso de entrada

    2.2. CONVERSOR A/D RAMPA TIPO CONTADOR

    ("Counter-Ramp A/D Converter")

    Na figura abaixo apresentado o diagrama de blocos de um conversor rampa tipo contador. A linha "clear" utilizada para inicializar o contador com 0 (zero). O contador grava na forma binria o nmero de pul sosprovenientes do "clock".

    Figura 8. Conversor A/D contador-rampa

    Visto que o nmero destes pulsos contados aumentam linearmente com o tempo, a palavra binria representandoa contagem, utilizada como entrada do conversor D/A cuja sada analgica mostrada no grfico abaixo.

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    Figura 9. Forma de onda do conversor contador-rampa

    Enquanto a relao Ve > Vd for verdadeira, a sada do comparador alta, habilitando a entrada dos pulsos derelgio (clock) at o contador. Quando Vd > Ve a sada do comparador se torna baixa, e a porta E desabilitada. Assim a contagem interrompida no exato instante que Ve = Vd. Neste instante pode ser lida sada

    do contador, uma palavra digital representando a voltagem recebida na entrada do conversor.

    Para um sistema de N bits o tempo de converso , no pior caso, de 2N pulsos.

    2.3. CONVERSOR A/D POR APROXIMAO SUCESSIVA

    ("Sucessive Approximation A/D Converter")

    Conversores A/D por aproximao sucessiva so os mais comuns entre os conversores A/D, permitem umaconverso rpida, proporcionando uma gama de 100.000 ou mais converses por segundo [TRI86].

    Na tcnica de aproximao sucessiva, utilizada um algoritmo para converter a entrada analgica em digital. Estealgoritmo consiste em ajustar o MSB para 1 e todos os outros bits para 0. O comparador compara a sada doconversor D/A (Vd) com o sinal da entrada analgica (Ve). Se Vd > Ve, o 1 removido do MSB e enviadopara o prximo bit mais significativo. Se Ve > Vd, o MSB permanece como 1 e o prximo bit mais significativotambm recebe 1. Assim o 1 deslocado e testado em cada bit do decodificador D/A at o final do processo,para obter o valor binrio equivalente.

    Figura 10. Fluxograma para converso de um nmero de 3 bits

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    Um circuito comparador compara a entrada analgica com a sada de um conversor D/A controlado pela lgicaconhecido como SAR ("Sucessive Approximation register), que basicamente um registrador de deslocamen to.Sob o comando do relgio ("clock") o SAR inicialmente colocado em zero. Assumindo uma entrada analgica(Ve) positiva, o registrador de deslocamento liga o primeiro bit (MSB). Se o comparador detecta que a sadaD/A &eacu te; menor que a entrada, este bit deslocado, caso contrrio desligado. Assim, sucessivamente oprximo bit ligado, a palavra comparada e mantido ou modificada de acordo com o resultado da comparao.

    Figura 11. Conversor A/D aproximao sucessiva

    Figura 12. Exemplo para a realizao de um registro de aproximao sucessiva

    E a seqncia continua at que o ltimo bit (LSB) seja comparado e ajustado, aps isto, o sinal convertido validado o dispositivo que o espera pode receb-lo.

    Para um sistema de N bits, o tempo de converso de N perodos de relgio.

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    2.4. CONVERSOR A/D RAMPA DUPLA TIPO INTEGRADOR

    ("Dual Slop A/D Converter")

    No incio a chave S0 ativada para descarregar o capacitor e a chave S1 est na posio para ler a entradaanalgica (Ve), que por sua vez, cone ctada a entrada inversora do integrador por um intervalo de tempo fixo(T1), determinado pelo tempo necessrio para o contador ser totalmente preenchido por 1's. Durante esteintervalo o capacitor carregado e o integrad or produz uma rampa linear decrescente em sua sada.

    A voltagem final da rampa da por:

    ;

    ou, assumindo uma entrada constante:

    .

    Imediatamente aps a ltima contagem (final de T1), o contador zerado e gera um pulso de "overflow". A lgicade controle recebendo este sinal, paralisa a contagem e muda a chave S1 para que o integrador receba em suaentrada inversora uma voltagem de referncia negativa fixa.

    O integrador reage entrada, descarregando o capacitor, e fornecendo uma rampa linear crescente em sua sada,durante um intervalo de tempo T2.

    Durante T2, os pulsos do relgio so contados, produzindo um total proporcional a voltagem analgicaapresentada na entrada do circuito.

    Ao final de T2 a voltagem da rampa zero. Neste ponto ainda, o comparador detector de zero, ativa a lgica decontrole que por sua vez, encerra a converso e avisa o bloco contador para transfer ir a contagem para umregistrador de sada, podendo comear um novo ciclo de medida.

    A voltagem na sada do integrador sendo zero e igual a V, T2 pode ser calculado como:

    ou:

    Combinando as equaes algebricamente:

    Note que a relao entre T2 e Ve , influenciada apenas por Vref e T1.

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    Figura 13. Conversor A/D rampa dupla tipo integrador

    Figura 14. Grfico da sada do integrador

    Os dispositivos conversores comerciais so providos de uma maior sofisticao que o apresentado neste texto. Amaioria deles so projetados para operao bipolar, detectando e indicando digitalm ente a polaridade daentrada. Quando uma entrada analgica negativa detectada, a polaridade da voltagem de referncia, a sada docomparador e a polaridade da linha de sada so invertidas. Possuem tambm uma circuitaria mais sofisticada nocaso do zeramento automtico.

    A taxa de converso depende diretamente da velocidade de oscilao do relgio ("clock") e da resoluodesejada. Uma velocidade normal seria de uma converso completa por segundo. Um acr& eacute;scimo na

    resoluo requer simplesmente que o contador e o "latch" sejam acrescidos em seu mdulo.

    A tcnica utilizada por este conversor possibilita maior imunidade a rudos e tambm a minimizao dos erros.

    3. BIBLIOGRAFIA

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    [ASS93] Asser, Stuart M. alli ali,Microcomputer Theory and Servicing, MaxwellMacmillan, 1993, New York, USA.

    [LAN85] Lando, R. A. & Alves, S. R.,Amplificador Operacional, Livros Editora

    Erica Ltda., 1985, So Paulo, Brasil.[RAM84] Ramanan, K. V. Funcional Electronics, Tata McGraw Hill Publishing

    Company Limited, 1984, New Dheli, India.

    [TRI86] Trietley, Harry L., Transducers in Mechanical and Electronic Design,Marcel Dekker, Inc., 1986, New York, USA.

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