CONVERTER SUA INTELIGÊNCIA · E' êste o grande encontro anual do Movimento. Destina-se em...

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1' Carta Mensal

das

,,

Equipes de Nossa Senhora

ABRIL 1962

Publicação mensal das Equipes de Nossa Senhora

Casal Responsável : Doris c Nelson Gomes Teixeira Redação e expedição: Rua Paraguacú, 258 - 52-1338 São Paulo 1 O - SP

Com aprovação eclesiástica

Converter sua inteligência Cartas sôbre a oração Dias de Estudos dos Responsáveis Nonas diferenças . .. Uma reunião 1'má 11

• .•

Leitura Interdito às Equipes de menos de 5 anos Oração pelo Concílio Ecumênico Qual sua opinião Correspondénciá Oração para a próxima reunião

O que vai pelas Equipes Bilhete do Centro Diretor - Vida d :J Movimento - Correio do Mundo - Ale ·· grêmo-nos com êles - Deus chamou <; si - Cursos de Preparação ao Casa­menta - Curso de Cultura Religiosa -A Família nc Mundo de Hoje - Curso de Bíblia por Correspondência - Tema~ de Estudo - Anexos aos Relatórios -Calendário.

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EDI TORIAL

CONVERTER SUA INTELIGÊNCIA

As reflexões que se seguem são extraídas da carta de um as­sl.stente de equipe. Elas revelam uma compreensão em pro­fundidade do nos5o M ovimento. E' verdade que só sublinham un aspecto dêste, mas essencial. Eu lhes peço, pois, insisten­temente, meditá- las e comentá- las na reunião, afim de veri­ficar se vocês estão no caminho ce·rto.

H. C.

O Movimento das Equipes de Nossa Senhora intitula-se mo­vimento "espiritual", Hão saberia exprimir o quanto isso me agrada e o quanto saboreei os bons frutos espirituais que êl2 trouxe, por exemplo, na reunião da qual partitipei na noite dos últimos dias de estudos para os Responsáveis. Mas, ao mesmo tempo, êsse termo "espiritual" é ambíguo : a ação também pode ser espiritual em sua intenção e no melhor de si mesma.

Forçando um pauto meu pensamento, para melhor ressal­tar seu objetivo, eu diria que o Movimento é "tontemplativo", isto é, um movimento que tem por finalidade levar seus mem -

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bros a pensar, a refletir, a aderir cada ves mais à Verdade que é o Cristo, a rezar, a adorar. Nêste sentido, não há nada mais urgente, hoje , do que a vida contemplativa, vida de conheci­mento e aprofundamento espiritual.

Ouvindo, às vêses, certas resoluções com que se concluem algumas orações pessoais, ou certas trocas de pontos de vistd , na reunião mensal, podemos nos perguntar se todos os mem­bros das Equipes compreenderam bem a natureza do Movimento, tal como ao menos eu o vejo.

Vocês sabem que para São Temás (e eu peço desculpas para essa referência cômoda para mim ), a meditação que termina por uma resolução visando a ação, fas parte da vida ativa, pois que ela é polarizada pela ação. Ao contrário, a meditação que não tem outro fim a não ser o de conhecer e de aprofundar a verdade ou de aderir à verdade, ao Cristo, ou a Deus, fas parte da vida contemplativa. E' uma distinção importante.

Querendo tomar um número excessivo de "resoluções" nu · ma discussão de tema que não leva diretamente à "ação" arris­camo-nos a um círculo viicoso ou a nos voltarmos sôbre nós mesmos. Além do mais, levando tudo em consideração, uma re­solução que se refere à ação, se for tomada antes de qualquer reflexão, arrisca-se ao fracasso. Com efeito, se tomamos essa re­solução, é porque habitualmente não a cumprimos; e se não a cumprimos, é porque não nos é natural, não está na inclinação de nossa natureza, de tal modo que a tomamos contra nossa in­clinação e , afinal , dura pouco . Afastai o natural , êle volta ime­diatamente. Como corrigir essa natureza , a não ser "compreen­dendo-a"? Aquilo que se compreende, que se aprende e assimila , de modo algum transforma-se em nossa natureza, pelo menos com muito mais facilidade; e a vontade é a inclinação que em seguida decorre muito naturalmente dessa "nature:ra" intelectual

que se tornou nossa.

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De modo que o importante, antes de tudo, é sempre con­

verter nossa inteligência, nosso espírito. E, com verdade, não há

nada de mais urgente em todos os domínios. Eu tenho, às vêses,

a impressão de que, para certos casais, o fato de pertencerem

ao Movimento não modificou em nada suas concepções sociais

ou outras, da fé , do Evangelho, etc. Tudo isso lhes parece coisa

definitivamente estabelecida, na qual não se toca. Ora , algumas

vexes, isso deveria evoluir e não evolui , porque não se pensa

em converter a inteligência e o esprito diante da verdade do

Evangelho e diante da Verdade que é o Cristo .

O Movimento seria, portanto , mais eficu ainda, se êle se

afirmasse como Movimento "contemplativo" (coloco aspas para

significar que gostaria da realidade sem, no entanto, fazer ques­

tão da palavra ), se êle precisass!i! que se trata essencialmente de

procurar e compreender. Assim nossa vida seria menos "ver, jul­

gar e agir", como na A~ão Católica", que "ouvir (acolher ), me­

ditar (reagir espiritual c vitalmente ) , compreender". Seria ne­

ussário mostrar que a caridade que consiste em compreender é

il mais bela das caridades. Ela consiste em aplicarmos , com todo

o fervor de que somos capues, nossa inteligência à verdade

tal qual é, tal qual Deus no- la apresenta , e não tal como gos­

taríamos que fôsse.

A. M. Henry, op.

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PARA SUA BIBLIOTECA

CARTAS SÕBRE A ORAÇÃO

Henri Caffarel

Flamboyant

Pela sua importância hoje comentaremos apenas um livro. E o faremos com grande alegria. Pois, trata-se do segundo livro do Pc. Cafarel, fundador das Equipes de Nossa Senhora, tJU­blicado em português.

"Falta oração a êsse país", dizia um dia Claudel ao Pe. Don_ coeur, mmtrando-lhe pela janela da embaixada a cidade de Washington. De que nação, em nosso século XX, não se po­derá dizer o mesmo? E porque falta oração a nosso mundo, a angústia o persegue à vista das ameaç_as que surgem no ho­rizonte.

Por isso não é de admirar que se prepare uma reação. Homen:; e mulheres apesar - ou por causa - de sua vida repleta de responsabilidades familiares, sociais e apostólicas, aspiram à oração como a uma necessidade vital. Mas quem os orientará? cartas sôbre a Oração do Pe. Cafarel vem a propósito. E' uma

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coleção de 5 cartas escritas a leigos para iniciá-los na oração e guiâ.los no caminho difícil e acidentado. Nada mais agradá­vel do que essas cartas, breves e conscisas, que revelam um grande conhecimento dos homens e das mulheres de hoje, e lhes apresentam uma doutrina rlca de substância espiritual, numa linguagem viva, colorida, cheia de vibração e estimulo para o coração e para o espírito.

:Éle se dirige aos adultos, mas os jovens aí encontrarão não menos interesse. Escritas a leigos, estas cartas serão lidas com o mesmo proveito por sacerdotes e religiosos.

Pe. Caffarel, com muita razão, apresenta a oração não isolada, mas como o tempo fecundo da vida cristã, da qual põe em re­lêvo os múltiplos aspectos.

E' inestimável a contribuição que vem trazer com a sua obra a tantas almas desejosas de perfeição, sequiosas de Deus, con­forme a sua própria expressão, cujo número, graças a Deus, se avoluma sempre mais nesse mundo superficial e materia­lista em que vivemos.

Para finalizar - uma palavra aos nossos equipistas: desneces­sário será dizermos da importância dêste livro para os mem. l>ros das Equipes de Nossa Senhora, e em particular aos Casais Responsáveis, que têm a obrigação da meditação diária. O mes­mo certamente lhes será de grande valia.

O Secretariado sempre pronto a servir e atender aos nosso,; Irmãos de equipe, adquiriu uma certa quantidade desta obra, para revenda, o que está sendo feito, com os devidos descon­tos, ao preço de Cr$ 400,00.

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DIAS DE ESTUDOS DOS RESPONSÁVEIS

Nos prox1mos dias 7 e 8 de abril , estarão reunidos err. São Paulo, os casais responsáveis de tôdas as equipes do Brasi l.

E' êste o grande encontro anual do Movimento. Destina-se em primeiro lugar aos Responsáveis de Equipes que, sob a orien­tação espiritual dos Assistentes, irão estudar os assuntos que mais de perto visam firmá-los nas grandes linhas do Movimento e no exercício de suas atribu ições dentro das equipes.

Irão encontrar-se a fim de unir experiências, testemunhos e esforços para melhor conduzir as equipes para as suas finali­dades. Irão encontrar-se, ainda - e não é esta uma finalidade secundária - para se unirem numa grande assembléia de ora­ções e - juntos e em nome de todos os equipistas - apresen­tarem ao Senhor ações de graças pelo grande dom do sacramento do matrimônio e - juntos - orarem pelo Movimento, pela~ grandes necessidade da Igreja , pelas intenções do Santo Padre e, de modo particular, pelo êxito do próximo Concílio Ecumênico.

Tôdas estas finalidades e intenções, interessam certamente, de modo particular os Responsáveis, mas visam também todos os equipistas. E' de esperar, portanto, que todos os casa is tenham os olhos voltados para o local do Encontro e, a alma em prece , alcancem de Deus graças para os trabalhos a serem realizados e luzes para a boa orientação das decisões.

Pedimos pois com empenho as orações de todos os equi­;:>istas, não só nos dias do Encontro, como nos que os precede ­rem. Peçamos à Virgem Santíssima, sob cujo patrocínio as Equi­pes se colo~aram, que seja a orientaçlora de nossos trabalhos, e .-ssim nos conduza mais seguramente ao seu Divino Filho.

Os Dias de Estudos dos Responsáveis serão assim o ponto de convergência de tôdas as atenções e de tôdas as preces dos equi­pistas e o ponto de irradiação de um dinamismo eficiente e fe­cundo.

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nossas diferenças . ..

"Depois dos dios de estudos poro responsáveis do ano passado, senti­mo-nos um pouco amargurados. ~ramos responsáveis por uma dos pe­quenos reuniões de equipe no sábado à noite; talvez não o tenhamos sabido conduzir, mos sentimo-nos desorientados. A equ1pe não se pa­recia com tôdos aquelas que havíamos conhecido. Sentimo-nos particularmente chocados pelo conteúdo do "mise em com­mum11. Incidentemente/ o converso se encaminhou poro a "democrati­zação" dos equipes O próprio nome nos surpreendeu. Parece-nos que os Equipes não são um movimento restrito o uma categoria social e aos métodos que propõem, se sentirem inclinação poro isso. Julgamos que tôdos os questões de formo não podem constituir um obstáculo im­portante à admissão de casais provenientes de meios os mais variados, de níveis culturais, roças e fortunas os mais diversos. Objetaram-nos, num concerto de observações, o dificuldade dos temos, os gostos acar­retados pelo adesão ao Movimento, terminando por um argumento que nos tomou desprevenidos: "pode se tornar um coso delicado o foto de filhos de lares pobres frequentarem os lares mais ofortunodo5, por­quanto êles poderiam fazer comparações, ter sentimentos de invejo e recriminar seus pois! 11

Essa espécie de observações nos pareceu inadmissível no boca de co­~ois dos Equipes. E' preciso, todavia, constatar que foram feitns, e, por· tonto, conclue-se que um certo espírito de costa não foi ainda abo-lido." ·

Vocês podem bem imaginar como, ao ler esta carta, senti­mos vontade de reagir, e na mesma linha de idéias, do casal que nos escrevia. Nós também ficámos chocados ao ver que membros do Movimento compreenderam tão mal a finalidade que procura­mos nas Equipes.

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Nas Equipes n6s não queremos fronteiras . Já de longa data encontramos no Movimento casais com diferenças acentuadas, sob vá rios aspectos:

- casais de pouca cultura, sem diplomas, ao lado de pro­fessores de Escolas superiores, de engenheiros formados pelas me ·· lhores faculdades . ..

- casais ricos e casais pobres, mas também casais de o;i­do êstes necessàriamente, aliás , os de menor cultura) . •.

- casais ricos e casais obres, mas também casais de ori­gem aristocrática e casais de origem popular, casais brancos e casais pretos ...

- homens com graves responsabilidades políticas, sociais e profissionais, e casais com profissões modestos (sendo que os cargos mais importantes são preenchidos igualmente por pessoas de origem modesta e por burgueses . . . )

- membros de sindicatos de trabalhadores e membros de sindicatos patronais, etc . ..

Serão uns superiores aos outros? Que critérios escolheremo;? Se nós estimarmos mais os que têm mais dinheiro, cultura, nós os estaremos julgando de acôrdo com as leis do mundo e não com as de Deus . . . Há muito tempo que Cristo nos disse no Evangelho o que ~le pensava disso, e os apóstolos em seguida no-lo ensinaram. Vamos tentar conformar nosso julgamento ao deles e para isso meditemos juntos alguns textos.

M~us irmãos, na vossa fé em nossos g lorioso Senhor Jesus Cristo, guardai­vos de toda consideraçã o de pessoas. Supondo que entre na vossa reu­nião um homem com anel de ouro c ricos trajes, e entre também um JA>bre cGm traje sujo. Se atende1des ao que está magníficamente trajado, e lhes disserdes: "Sento-se aqui, nêste lugar de honro", e disserdes ao pobre: "Fica ai í de pé' ', ou Senta-te aqui junto ao estrada dos meus pés", ·- não é verdade que f 0 zeis distinção entre vós, e que sois juizes d~ pen­samentos iníquos? Ouvi, meus caríssimas irmãos: Porventura não escolheu Deus as· pobres deste mundo para que fossem ricas na fé e herde iros do re ino prometido por Deus aos que o amam? (Tg 2, 1-5)

s

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O que é incapaz segundo o munC:o, Deus o escolheu poro conf!mc'~r os sá­bios; e o que é fraco segundo o mundo, Deus o escolheu poro confundi r os fortes; e o que é vil e desprezível ao mundo, Deus o escolheu, como também aquelas coisas que nado são poro destruir os que são. Ass1m, ninguém se vangloriará diante de Deus. (I Cor. 1, 27·29)

O cálice de benção, que benzemos, não é o comunhão do sangue de Cristo? E o pão, que partimos, não é o comunhão do corpo do Senhor? Uma vez que há um único pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque todo3 nós comungamos de um mesmo pão. (1 Cor. 10, 16-17)

Pois, como em um só corpo temos muitos membros, mos todos os mem­bros não têm o mesmo função, assim nós, embora sejamos muitos, for~ momos um só corpo em Cristo, e cada um de nós somos merrbros uns dos outros. Temos dons diferentes, conforme o graça que nos foi con­ferido. Aquele que tem o dom do profecia, exerço-o conforme a fê. Aquele que é chamado ao ministério, dedique-se ao ministério. Se tem c dom de ensinar, que ensine; o dom de exortar, que exorte; aquele que C:.istribui os esmolas, faço-o com simplicidade; se deve presidir, que pre­Sido com zelo · se deve exercer o miser icordio, que o foç0 com ofobiiido. c'e . Qve vosso caridade não seja fingido. Aborrecei o mal , apegai-vos sõlidcmente ao bem. Amai-vos uns aos outros com amor ternc e frater­nal . Preven f-vos uns aos outros. Não reloxeis o vosso zelo. Sêde fer­vorosos em espírito . Servi ao Senhor. (Rom. 12, 4-11)

Reconheçamos que é preciso fazer muitos esforços para nos compreendermos, nos amarmos, para sermos irmãos segundo o Evangelho. Mas, para os filhos de Deus, hó em tudo um terre­no comum, o mais fundamental. Saibamos nos alegrar e nos en .. riquecer com nossas diferenças. O fato de sermos de raças, pai­ses, culturas, meios diferentes, é uma da nossas características e uma de nossas alegrias. O que Sua Eminência o Cardeal Feltin, em sua Carta às E.N .S., diiza sôbre a supranacionalidade do Mo­vimento, pode se estender também a outras diferenças:

"Seu oojet1v0 de formação espiritual just ifico O 1deol de supronocionoli­dade dos Equipes de Nosso Senhora. Não existem fronteiros poro o vida espiritual e esta grande fraternidade espiritual e supranacional de co­sois em um único movimento . . . é um precioso testemunho na cris­tandade, ao mesmo tempo que uma grande esperança ."

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Três equipes de casais operários surgiram há um ano nos subúrbios de São Paulo, no Brasil; nós já falámos disso. Justa­mente agora acabamos de receber dêles notícias recentes. Antes de as transmitir, relembremos que se trata de lares muito po­bes e que alguns dos membros são dispensados da resposta a•J

tema por não saberem escrever:

"Depois de um ano, podemos dizer que estas equipes aceitam o disci­plino tôdo inteiro, e melhor que muitos outros. Até ogoro hovfomos adaptado os temos, mos parece que isso não seró mais necessório; mui­tos j6 nos disseram que preferem os temos originais. Um recolhimento de um dia, feito ultimamente, contou com 15 casais, o quase totalidade dos três equipes, o que mostra como êles seguem à risco os obriga­

ções.

Não sabemos ainda como se foró o entroso!Y'ento com os outros equi­

pes. Parece-'10S que não podemos, em hipótese oloumo, chegar o ter dois grupos de equipes, mos precisamos aprender o sermos um no Cristo

Jesus: "Não hó nem judeu, nem grego, nem escravo, nem homem livre , nem homem nem mulher, pois todos vós sois um no Cristo Jesus."

E' preciso que se faça o entrosamento, tanto no Brasil.

como nos outros países, e sem constrangimento. Tenhamos mes ­

mo um certo orgulho de já sermos diferentes tão diferentes uns

dos outros, e desejemos tornar-nos mais diferentes ainda, per­

manecendo cada um fiel a si mesmo. Para conseguirmos escutar­

-nos uns aos outros, dialogar, viver ombro a ombro, cada qual

precisa esforçar-se por amar sua própria condição, banir os com­

plexos - o do rico, o do pobre - e se alegrar de encontrar

os outros. E' esta a verdadeira fraternidade baseada no Evangelho.

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uma reunião "má " .. .

Muitas vêzes somos criticados por citarmos sempre bons exemplos. Hoje vamos ao contr6rio, apresentar o relatório de uma reunião, ~e· dindo desculpas à equipe e esperando que tenha reagido bem, depois. Vamos, todos nós, tirar dêsse exemplo, lições para as nossas equipes. Era uma reunião consagrada a um dos grandes inquéritos; tratava-se do seguinte assunto: "O lar e os compromissos exteriores".

"Cometemos o grande êrro de realizar a reunião sôbre o inquérito depois de tôdas as outras, isto é, em julho. Logo após a refeição, começamos a reunião, omitindo infelizmente o ora­ção, sob pretexto de não termos recebido nenhuma indicação a respeito.

Tomamos, uma após outra, tôdas as perguntas do inquérito, lendo cada um apresentado suas respostas; a discussão veio de­pois.

As trocas de idéias revelaram falta de caridade; cada um se mantinha firme em seus pontos de vista e só com dificuldade aceitava ouvir a opinião dos outros. Acreditamos que o fato de te rmos omitido a oração foi em grande parte a casusa: não ha­víamos colocado nossas discussões sob o olhar de Deus. Perma­necemos muito no plano material, baseados em questões práti· cas: não nos colocamos no plano da fé, nem da caridade fra­terna . J ulguem vocês mesmos.

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A menor observação, por vezes irônica, aliás, fazia com que a pessoa visada se puzesse na defensiva, com as garras agu · çadas.

Tendo Paulo observado a Marta que Pedro, seu marido (au­sente), devena ter ao menos um "compromisso", e poderia per­tencer ao grupo paroquial de homens, caiu sôbre um verdadei­ro ouriço : "Vocês bem podem falar; vocês têm dois salários em casa, e não são pequenos. Pedro é obrigado a trabalhar horas extraordinárias para que possamos equilibrar nosso orçamento. ~le não tem tempo de fazer outra coisa ."

Ela nem mesmo tentou raciocinar, nem admitir que se pu­desse ao menos receber as observações com serenidade

Jeanice, em seguida, estava explicando que os ·'compromis­sos" de seu marido - efetivamente muito reais - eram sufi­cientes, dada a sua situação famiilar e financeira, que obriga a trabalhar também bastante em casa, etc. Nesse momento, De­nise a interrompeu, no meio de uma frase , dizendo com desprê­zo: "Tudo isso são bobagens!" Nessa hora, Jeanice e seu ma­rido - nós, no caso - , aborrecidos, iniciamos uma defesa ern regra.

Aquêle dentre nós que se dedica ma is aos movimentos e obras assistenciais o faz com generosidade; e isso ninguém fêz notar. Na equipe, todos se contentam em achar que isso é mui­to natural, porque a situação deles é melhor do que a dos ou .. tros. ~le também concorda, mas constata que não pode dar conta de tudo e que ninguém o ajuda .

No fim da reunião, puzemo-nos de acôrdo em que cada um de nós deve examinar seriamente o problema e ver o que pode fazer."

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A menor observação, por vezes irônica, aliás, fazia com que a pessoa visada se puzesse na defensiva, com as garras agu · çadas.

Tendo Paulo observado a Marta que Pedro, seu marido (au­sente), devena ter ao menos um "compromisso", e poderia per­tencer ao grupo paroquial de homens, caiu sôbre um verdadei­ro ouriço: "Vocês bem podem falar; vocês têm dois salários em casa, e não são pequenos. Pedro é obrigado a trabalhar horas extraordinárias para que possamos equilibrar nosso orçamento. ~le não tem tempo de fazer outra coisa."

Ela nem mesmo tentou raciocinar, nem admitir que se pu­desse ao menos receber as observações com serenidade

Jeanice, em seguida, estava explicando que os ·•compromis­sos" de seu marido - efetivamente muito reais - eram sufi­cientes, dada a sua situação famiilar e financeira, que obriga a trabalhar também bastante em casa, etc. Nesse momento, De­nise a interrompeu, no meio de uma frase, dizendo com desprê­zo: "Tudo isso são bobagens!" Nessa hora, Jeanice e seu ma­rido - nós, no caso -, aborrecidos, iniciamos uma defesa ern

regra.

Aquêle dentre nós que se dedica mais aos movimentos e obras assistenciais o faz com generosidade; e isso ninguém fêz notar. Na equipe, todos se contentam em achar que isso é mui­to natural, porque a situação deles é melhor do que a dos OU··

tros. ~le também concorda, mas constata que não pode dar conta de tudo e que ninguém o ajuda .

No fim da reunião. puzemo-nos de acôrdo em que cada um de nós deve examinar seriamente o problema e ver o que pode fazer."

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Num ponto ou noutro, pode acontecer que se manifestem numa reunião

sérios desacordos, que se confrontem diferenças de concepções. No equi­

pe, precisamos aprender o receber com espírito acolhedor e atitude

humilde, os observações dos outros, e também o não dor conselhos e

apresentar pontos de visto definitivos. Estamos lá poro nos ajudarmos

uns aos outros o ver melhor, a agir melhor. E' preciso ~e reco:occr

constantemente diante do fim que tentamos alcançar em comum: o

procuro do vontade de Deus poro nós, recqnhecendo, humildemente, que

nem sempre o sabemos distinguir, aceitando os observações de uns e

outros, aceitando, sobretudo, que essa vontade divino posso ser dife ­

rente poro cada um de nós, e que cada qual deve ser fiel ao que

Deus e•pero dele, à vocação de seu lar.

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LEITURA

COMPANHE.IROS DE ETFRNIDADE

Pe. Carré, op

Os esposos se dão reciprocamente a graça

O efeito do sacramento do matrimônio é duplo: elevar e curar.

Todo sacramento dá a graça. Os sacramentos dos mol'tos (batismo e penitência) a fazem nascer ou renascer na alma no verdadeiro sentido da palavra, os outros, chamados dos vi­vo&, aumentam a graça santificante e dão à alma cristã força c luzes especiais chamadas graças sacramentais.

Ora, a vida divina nos faz ver com os olhos de Deus, amar com o Coração de Deus. O sacramento do matrimônio. ali­mentando (como todo sacramento dos vivos) nossos "estado de graça", orientará pois especialmente seu poder para o Amor. Ele terá, se posso dizer assim, "graça particular" para fazer com que no coração humano bata o Coração de Deus. E mesmo, seu esfôrço lento será de revelar àqueles que se amam o acôrdo fundamental das pulsações de 10eu coração de carne e das pulsações do coração de Deus. Porque se êles se amam com toda a veemência de uma paixão humana, é porque nela te realiza seu apêlo, e que sendo êste apêlo o sonho de amor de Deus, êles se amaram senão porque Deus primeiro os amoli - e êles se amam do mesmo amor. Felizes os esposos cristãos que preservam até o fim, até a eternidade, o acôrdo maravi·· lhoso e descobrem finalmente que não há senão um amor!

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Em virtude do sêlo divino sôbre a aliança humana, o es­tado do matrimônio se torna produtor de graça e seus atos. todos os seus atos, na medida em que corresponàem às inten­ções ào sacmmento, são bons e meritórios. :l!:le possue a ma­ravilhosa possibilidade de aumentar a vida divina na alma, nii.o sómente - que se saiba bem - por orações ou sacrifícios que procurariam santificar, do exterior, êste modo de vida, mas n~t medida em que os esposos entram com mais caridade no mis­terio e no realismo de seu estado.

No primeiro dia, os esposos foram os ministros do sacra­mento que os une; à hora das nupcias, e num gesto único, eles subiram ao altar, mas no lar êles continuam a ser os celebran­tes de sua união. Cada vez que êles consentem ao outro , seja no acôrdo mais humilde, esta vida divina que se deram encon­tra seu crescimento e seu desenvolvimento.

Ao mesmo tempo que eleva, a graça do sacramento puri­fica. Ela é um remédio. E esta é a segunda razão pela qual fÓ o contrato civil não é suficiente - do mesmo modo que não é suficiente só o estado de graça .

Quando dizemos dois pecadores se unem, podemos objetar : :<ão dois "redimidos". Certamente, mas a Redenção não foi aplicada sôbre a Cruz uma vez por tôdas. Os seus frutos nos são propostos para cada um dos estados de nossa existência, para cada uma das horas de nosso dia, e os sacramentos, es­pecialmente os da "estrada" - Eucaristia e Penitência - estão carregados desta eficácia. Diante de tõda sua vida cri~>tã os pecadores são desadaptados mas desadaptados., êles o são mais do que nunca nêste estado que não é somente uma comunhão de almas, uma intimidade de pensamentos, mas faz com que dois seres se tornem "uma só carne".

Porque se o estado pecador é um estado de desequilíbrio, êle é devido por vêzes a um obscurecimento do espírito e a

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uma reinvindicação mais violenta da carne, que foi em tudo isto a mais marcada. Nosso Senhor, cujo olhar discernia com exaitdão sôbre nossos próprios corpos êste terrível pêso do mal. só poude dar esta grandeza do homem e da mulher, fazendo com que a graça do sacramento - que deve guardá-los numa só carne - ao mesmo tempo que ela os eleva os purifiquE', res. tabeleça e tire progressivamente de sEus crescimentos anárqui­cos, o grande amor humano.

Todavia não nos admiremos se as exigências de uma graça semelhante sejam muitas vezes dolorosas. Ela pede a colabo­ração decidida dêste ser pecador que a vida divina quer invadir 'até a santidade". Para readaptá-lo à sua vida de filho de DEUs, ela lhe impõe certas atitudes. certas modificações, ela trava com êle, lutas de que falaremos brevemente, porque a eficácia de todo remédio pode ser contrafeita e sua força vivi­ficante modificada.

O estado cristão, condição de um pecador de quem a Re­d~nção quer fazer um eleito, é um estado de crise. O batismo, ao mesmo tempo que dá ao homem a Graça, inscreve o Slcri­ficio no intimo de seu destino, e está aí o drama perpétuo do cristão: fazer morrer dia a dia as tendências más para que não morra nele a vida de seu Deus.

Como o batismo, o sacramento do matrimônio tira tôda sua virtude da Paixão do Salvador e não pode ser eficaz a não ser que o cristão aceite, com seu Mestre. e para nela en. contrar a vida, a crucifixão.

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. 13i1&te da. C!ehtto. 7Jiteto.t

abril 1962

No Natal, o Santo Padre,' anunciou ao . mundo a data do próximo Concilio. Como já dissemos anteriorme.nte, agora que~ se aproxima êste grande acontecimento, queremos assoç:iar nossa oração àquela da Igreja, mais intensamente. Com esta finalidade, propomos que, em cada quarta-feira, h11ja _um momento parti· cular para o Concílio, na oração familiar. Para marcar êste tempo, para lembrar-nos bem e fazer sertir aos nossos filhos _ a. un)­dade católica, cada um, nêsse momento, voltar-se-á Pilra Rgma. (Falando aos ~esponsóveis das Equipes em _ novembro~ ~ltimo, Francis Labitte ·dizia: "Encontram-se bússolas em têdas a~ g_ran­des lojas! . .. "l. Alguns julgarão um pouco infantil, êste _gesto material. Os homens, entretanto, estão habituados a êstes sinais quando querem exprimir sua fé. Elias, o profeta, deixava aberta a janela em direção a Jerusalém, os árabes se 'voltam para Meca para orar e a maior parte de nossas Igrejas são "orientadas".

Todos voltados para Roma, estaremos, aos mesmo tempo voltados uns para os outros; de Los Angeles a Cur,epipe (Ilha Maurício l , de São Paulo a Aarhus (Dinamarca l , para orar em comum, em família, peJa "Igreja à hora do Concilio".

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Perguntarão vocês por que escolhemos a quarta-feira? Por um lado, porque é meio da semana e para muitos a vésP.er de um feriado escolar; de outro lado, porque é o dia da reuniõ semanal do Centro Diretor. Nós vimos nisto, ainda, um "sinal" ..

Com vistas ao Concílio, nós teremos, em tôdas as Dioce ses, onde há número sunficiente de equipes ( 7 ou 8 ao menos l "Dias' Diocesanos". Nêstes dias, os temas serão : o Concílio, missão apostólica do lar e as principais conclusões às questõe do ano último - "Os lares e o Concílio". O bispo da Dioces s~rá convidado a falar de seus cuidados de pastor, às véspera

.do Concílio. A todos que têm a sorte de pertencer a uma das Diocese

interessadas nós fazemos o apêlo de que estejam presentes êsses Dias. Têm êles uma tríplice finalidade: informação, forma ção e oração. Vocês receberão tôdas as indicações úteis para Casais Regionais e para seus Casais Responsáveis do Setor, quais terão a responsabilidade dêsses Dias.

A todos os outros somente podemos lamentar que não s possam beneficiar também de tais Dias. Que vivam, ao máxim em união com todos para que sejam todas, as equipes que, e comum, rezam e se preparam para êste grande acontecimento Igreja: - o Concílio.

Outro comunicado feito durante os Dias dos Responsáve lem Paris) é o seguinte: uma vasta pesquisa estatística a s feita entre todos os casais do Movimento sôbre os engajament apóstolicos. Nós o consideramos de grande importóncia e Ih apresentamos no post-scriptum. ·

Enfim, dois grandes acontecimentos houve depois de nos .Jitima carta: Dias de Responsáveis (em Paris) e Encontro lnte nacional. Vocês encontrarão, a seguir, comentários a respeit Leiam-nos com atenção pois devem viver a vida do Moviment plenamente, e não só a vida da sua pequena equipe.

Afirmamos nossa fraternal amizade. Pensamos em cada u de seus lares, naquilo que esperam do Senhor ·e também d Equipes d eNossa Senhora . Rezamos por vocês e contamos co Ds suas orações.

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P .S. - Dentro em breve vai ser lançada uma pesquisa diferente para r.ossos equ1pes: umo pdSQUISQ estatíst,ca. Quem 01z estatíst.ca oiz cgru-, pome11t0, c.osslfh...açoo e posrenvrmente, expJoroçõo dos resu.tadcs obt,aol. entre o mc1or numero pcss•vel de md1viauos. Os 6 .000 casa1s dos t:.N.S. serão chom"uos o responaer ao mesmo questionório.

Quer sejam brasileiros, portuguêses, su1ssos, inglêses, alemães ou espannv1s: com vmte anos ae Mov.rr.ento cu sõmen1e um ano, .h~s será pedido que façam o recenseamento de seus engaJamentos apostolicus. Vocês deverão indicar os que possu1cm entes da entrada pera os Equipt!S; c.., ......... s q .... e tom~n.m Ch;pv.s e os que obondo,,orom. Vocês inaicorao u tempo que lhes consagrem, cada mês (em média) e mostrarao a nature.<a e a 1mportãnc1a das responsabilidades que assumiram.

Qu1nze anos após c publ•ccçao aos htctutos, a Direção do Movi­mento l'e•cebe c r.e ess•ccae ce venficcr 0 questóo e quer conhecer com o móximo de precisão o papel que desempenharem em 1961, co serviço ao Igreja, seus 6.000 casa1s. E.a quer, também, marcar, delinear, os problemas que lhes trazem seus engajamentos apostólicos.

Nós sabemos todos, que se as Equipes se classificam na categoria de nMov1mentos de tsplrituo .Joode", a pr•meira parte dos Estatutos prtt .. c1sa a posição dos lares em face ao serv•ço da Igreja:

"~les querem ser, por tôda parte, missionórios di< Cristo. D~voto~..os a IgreJa, eles querem estor sempre prontos paro responder aos apêlos de seu bispo e de seus padres"

H6, nos Estatutos, um programa que nos foi apresentado e que nós nos comprometemos o seguir. E' nece!.sório conhecer em que mea•da noi permanecemos fiéis a nossos engajamentos e em que direção nós nos or.c:n ........ us. 1\ioo cre1om que hoJe Intenção ocultar atircr O$ casais o múltiplos atividades, correndo-sq o risco de preJUdicar a vida familiar .

Nós utilizaremos métodot meconogróficos, os m6quinas traduzir®, em números, sues respostas e especialistas interpretarão os resultados. tles os apresento rôo sob a formo de curvos e de gróficos. . . e nós nc3 J:.cremos em campo, procurando onclizcr os fatos, estudar os dados re­colhidos.

Os resultados serõo comunicados e vocês poderão saber (profissão por profissão, país por pais, setor por setor) para que apostolado os casais se vo.tom, que gênero de responsabilidade, aceitam. Vocês pode­rão seguir, no tempo, a evolução aêsses engajamentos em relação aos noos ae casamento, de entrccia pera o Movimento, do número de ti­lhos. . . Os médicos dos grandes cidades não se engajam nos mesmo. direções que os médicos rurais; os leres sem crianças não têm u me>mc vocação que os pais e mães de famflias numerosos; os necessidades \1a Igreja nõo são as mesmos em Montreal e Luxemburgo. . Mas, dirão os antigos do Movimento nós devemos, cada ar.~, con­sagrar uma de no~os reuniões de equipe Õ pesquisa: "ao serviço da 111re­ja" reunião precedida de um trabalho no ler e de uma resposta escnta. Est~remos entõo dispensados por causo deste nossa pesquisa? I'Jão. E' outra coisa. A apresentação do questionório ser6 tal que bastor6 ~o­locar cruzinhas nas 1=1uestões dadas. . . e que é bem mais rópido do que redigir a habitual resposta ao tema.

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Evi~entemente (e isto é uma sogestlio) haverá occr.;ilio de, no lar, durante um "dever de sentar-se" analisar os -engajamentos opo t611cos; perc:eber•~e<ó que dedicor-oe a múltiplos e perpétuos exercidos de algum slgnfflcedo tr<tró 0 es.terílilfoç<lo progressivo de seu tempo, de suo saúde e de suo paz interior. Isto, porque se tem 0 impressão de ser-se indi>­l)ef!Sável ou de nõo se saber, jamais dilfer nõo. Por outro lddo, podere er o tomado de c:ansciênc:io que há alguma c:oi!a o mais o fo,.er e re~der à vontade do Senhor.

Excelente ocasião ainda, se julgam r.ecessório, de fazer em equipe uma "co-porticipoçõo" sôbre os engojqmentos apost51icos. Po~:;er-se-é, ~tão, animar oquêles que sucumbem ao pésa dos cargas ou fustigar ca­ridosamente oqu, les que ronronam beatamente.

f{ltretanto, es-ta pesquiso, .indispensável ao nosso trabalho pode, m especur os re9Ultodas, ser oproveitóvel a muitos de seus lares e 1alvés a t&la a = equipe.

VfDA DO MOVIME~TO

Oias dos Responsáveis (Paris) O salão Pleyel, com 1500 luga-res, esteve cheio, êste ano, por

Casais Responsóveis ..de -equipes _e um certo númeT.a "'ele Assisten­tentes, enquanto que, no ano .passarlo, .as Casais de Ligação ali t3mb'ém encontTaram lugar. ~ um sinal do progresso do Movi­mento, e da fidelidade dos Responsqveis à obrigação de assistir lados us .anos .a .seus Dias de Estudo. Todos os écas recebidos nos mostram que os Responsáveis estão muito satisfeitos com êsses Dias, malgr.ado algumas imperfeições . ~jam:os alijuos aspectos dominantes.

ORAÇõES E MfSSAS

Crcção de abertura de cada dia, oração de encerramento: todos ,om c mesmo coraçõo cantaram suo fé, soa esperança, seu arnoT. Ar<~tes ae cdda umo das duas minas dos Responsáve•s tiveram seU -tempo de oroç6o em comum: 1~ mlr.atos de um silêncio extraordinário quando se cOT'I'si­dero que mais de 7 .000 pessôas estavam 16 reunidas. Eis o que escre­veu um A~stente: - "Os momentos culminantes, oroçllo e ml!lso, 1oram uma revelaçõo para mim. A densidade de oraçõo me de-sconcertou total• mente: fiquei enlevado- .peles cdnticos tõo. piedosos, ilõo belas e simples''. A miss:o do -sóbado foi ce.tebrado pelo Pe. Cofforel, com leitora 'C<> Evan­gelho .em esponhol •e alemão, e homilia do Pe. Roguet. A de domingo foi ~lebr4do pelo Pe. To.tt, de Essen, fer o bor:nilio em olemllo . e frGncé&, !U4eSSIV4ment.. Pe. Abjean, oss1stente de equipe em P.bnt-Aven (Finis• turra), nos fm: tentai; muitos )6 conhedom suo -~. tendo :owido--diu.to. mente ou no disca do Peregrincll;& Cl Ramo.

IV

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CONFfR~NCIAS

A6 duas principais foram os- cfe Jeon-Pierre Dubois-Oumée, diretor de ·:•~ formatlons Cotholiques lnte~onoles" e de "Vie Cothollque IUustree", <Abre o Concílio, e 0 do Pe. Coffarel sôbre 0 missão apostólica do cosul . Todo um conjunto de exposições sõbre a vida de equipe deve tombé,. !ler mencionado, parque deve ter uma repercussão _,slvel em cada um.o dl! nossos equipes.

REUNIOES DE SÁBADO À NOITJ:

Porle parecer estranho o alguns de vocês que façamos menção de.sos reu­niões como os "domjnantes" das Dias. E' certo que tais reuniões, de pequenos grupos de 5 a 8 casai•, foram de valor desigual, mos no con­junto e 'as são muito apreciados e de importância . De ofto, é a momento dos trocos, do comunhão fraterno. Do grande assembléia sHencioso, re­c ptivo, posso..se a pequeno comunidade que favorece 09 intercô!"'bios; c ctençÕQ aos outros, o 0 /)erturo. No seio dessa• 120 pequenos equipa~ imprcviscdas, reunidos nos lares do regiõo parisiense, encontro.,-se casais jovens e menos jovens, casais ricos e pobre•, casais de trobolhodcres bra­çais e da intelectuais, casais de polses diversos ... , e entre êle• se crio, rõpidomente, poro espanto de todos, uma extraordinário amizade, qu nõo é outro que o amizade cristã, sinal do presença de Cristo C!ntre os que se reunem em seu nome.

Encontro Internacional (Paris) Em seguida aos Dias dos Respon-sáveis o Centro Diretor orga­

nizou um "Encontro Internacional". Um casal e um padre de cada país onde há equipes foram convidados e todos se encon· traram em uma casa de retiros, franciscana, em Orsay, por 48 horas. Eis a lista dos participantes:

Ca~al Striewe, Pe. Tott !Alemanha ); casal Falkner (Aus• trial ; Pe . Pedro Rodfigues Branco, assistente de equipes de Jaú - SP (Brasil); casal Merny (Costa do Marfim) ; casal Planas (Espanha); casal Meigh (Inglaterra); C&•

sal R<Jedelli e Pe. Gerardo Sciaretta ( ltalia); casal Oddon ( Maroccos; casal Pessôa de Carvalho ( Portuoal; casal Ma-ni e Pe. Gschw.end (Suissal; casal Charmetant (Tunísia); casal Brown ( U.S.A. ) .

O Centro Di reto r estava presente: Padre HE:nrl Caffarei, Constantin e Genevielle Sip:ian,

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Francis e Maya Labitte, Padre Joly e o casal permanente Alphonse e Marthe Dannenberger.

Tratava-se, antes de tudo, de conhecer melhor e depois de se recolher reflexões, experiências, parecer dos representantes de cada país, sôbre alguns temas importantes de modo que a Direção do Movimento responda sempre melhor às necessidades das equi­pes, sejam de quaisquer nacionalidade. Houve assim uma série de trocas de pontos de vista sôbre:

- os Dias dos Responsáveis: como dar sempre um caráter supranacional aos Dias; melhora nas traduções, cantos comuns, etc.

maneira de apresentar as Equipes, informação e pilota-gem.

temas de estudo. formação doutrinai e espiritual dos membros das Equipes. a espiritualidade conjugal e familar e seu desenvolvi•

mento em cada um dos países representados. Quando interrogamos, em seguida ao Encontro, não s6 os mem­bros do Centro Diretor como também os participantes, padres oú leigos, ficamos impressionados ao ver o contentamento de uns e outros. "Fizemos um bom trabalho", "Partiremos cheios de entusiasmo e vigor", "Compreendemos melhor as Equipes e esta­mos decididos a trabalhar para sua difusão em nosso país", "N6s nos sentimos da família". . . Quanto aos membros do Centro Di­retor, êies têm a impressão de melhor ver sua missão junto dos lares de todos os países. Que o Senhor faça o Movimento todo aproveitar melhor dêstes encontros!

Compromisso Foram as seguintes as equipes que fizeram seu Compromisso: Annecy 4 (28/9), Bordeaux 7

(3/11), Boulogne-sur-Mer 1 (3/1), Champigny 1 (26/10), Grenoble 7 (7/101, Metz 4 17/10), São Paulo 7 (31/12), Tourcoing 1 (23/9), Valence 1 (14/10), Viroflay 3 (19/11).

Filiação: Com alegria comunicamos a Filiação das seguintes equipes: Alemanha: Landau 1. - Brasil: Caconde 1,

Belo Horizonte 1, São Paulo 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40. -Estados Unidos: Alexandria 1. - França: Benfeld 1, Blois 5, LI-

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mages 7, Nancy 7, Paris 80, Pavillons-sous-Bols 2, Toulouse 9, Ville-neuve-sur-Lot 1, Vexin 1. As equipes brasileiras que se filiaram foram:

Belo Horizonte 1 - Equipe Na. Sa. da Piedade Assitente: Pe. Roberto Amaral C. R.: Miriam e Alberto Luiz Gonçalves Soares Caconde 1 - Equipe Na. Sa. da Imaculada Conceição Assistente: Pe. Antonio Munício José C.R.: Maria Rosa e Colemar Matthes Maia. São Paulo 33 - Equipe Na. Sa. do Amparo Assistente: Pe. lvon Lafrance, esc C.R.: Sara e José Jorge Pereira da Rocha São Paulo 34 - Equi11e Na. Sa. do Amor Assistente: Frei Francisco Lepargneur, op C.R. :Maria Isabel e Rubens Assumpção São Paulo 35 - Equipe Na. Sa. do Carmo Assistente: Frei Lauro Maria de São Paulo, ofm C.R.: Ana Maria e Paulo Gaudêncio São Paulo 36 - Equipe Na.Sa. da Candelárla Assistente: Pe. Odo Halker C. R.: Pedrina e Antonio Frigério São Paulo 37 - Equipe Na. Sa. Retonciliadora Assistente: Pe. Virginio Dallagnol C. R.: Gizelda e Acócio Ramos Moita São Paulo 38 - Equipe Na. Sa. da Assunção Assistente: Pe. Frederico Dattler C. R.: Nelly e Mó rio Hélio de Carvalho Cezar São Paulo 39 - Equipe N'a. Sa. Mãe do Assistente: Pe. Julio Lopes C. R. : Catarina e Antonio Pereira Rocha

São Paulo 40 - Equipe Na. Sa. da Sant:ssima Trindade. Assistente: Pe. Tarcísio Francisco da Silva C. R.: Maria .Helena e Nicolau Zarls

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CO R.EIO DO MUNOO

Suissa

"Desde o início, nossa equipe contou com casais mistos ( 1 ) , protestante-católico. Estavómos, pois, sensibilizados com a que­tão da unidade dos cristãos. Muito recentemente-, a 21 de ja­neiro, nós nos reunimos com um grupo de casais protestantes de uma paróquia vizinha Esta reunião tinha sido preparada pelos dois casais responsóveis. Nossos amigos protestantes julgaram preferível , dado o caróter de. seu ,grupo, que- a reunião começasse por uma apresentação e troca de idéias, em vez de por uma :>ração.

Na data prevista, nós nos encontramos em· um lar protestan­te : dez casais protestantes e cinco nossos. Encontro um pouco solene no início, no momento das apresentações, mas que ràpida­mente se tornou mais fócil assim que apr-esentamos os diversos aspéctcs de nossq movimento. Sucessivamente, evocaram-se seu nascimento, sua razão de ser e seu progresso; a descrição de uma reunião, a a,::resentação dos temas de estudos, os Estatutos e suas obrigações. Finalmente um de nós falou de nossos engajamentos respectivos, frutos dessa espiritualidade que se vêm buscar nas Equipes da Nossa Senhora. As questões colocadas nos mostraram o interêsse real que muitos de nossos novos amigos tinham ao que dizíamos.

A seu turno, em seguida, êles nos apresentaram seu grupo que não faz parte de um movimento organizado; êste grupo é paroquial e depende de um p;~stor . Não hó temas de estudo~ jó previstos. ~stes lhe são propostos à medida que a vida traz êste ou aquêle problema para um lar, para o grupo ou para a paróquia. A exposição c:lu> assunto é preparada antes da reunlãc por dois casais e pelo pastor. Sõo formuladas questões, indicam­se as referênc-ias bíblicas correspondentes e tudo é enviado a cada um, algum tempo antes da reunião. Não hó respostas escritas mas somente discussõo e trabalho no lar. O fruto destas refle­xões é levado à reunião onde a discussão é dirigidà pelos casa is QUe preparam o tema. P·arece que a oração em comum é ainda difícil, entre êles, por causa de uma falta de homogeneidade não tanto do melo mas sim da pro ressão.. na fé.

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Esta reunião _conch;a:iuo,se pela leitura da oração sacer\:lotal, por• nosso assistente e por uma meditação do pastor.

Nosso interêsse pela unidade não será apenas um "pas9ado" de algur.s meses, pois nós rezamos desde há dois anos por esta grande intenção. De&de o iosta te em que se sofre essa dilacera­ção da Igreja, começa-se a ser realmente dedicado a êsse mistério da desunião. Desde a 'Partitla nós sabíamos que deveríamos -estar à escuta, no silêncio e na oração, para sermos obedientes à ~z do Espírito 'que nos deve conduzir. O caminl!to i, seguPamente, cheio ele percalços. Mas nós não estamos s6s, •nós temos cons­ciência do enorme trabalho que surge cada dia no mundo, com vistas à união dos cristãos. Nós sabemos que nossa santificação é essencial para um trabalho tão importante e também qwe o ponto principal de reencontro a ser achado não é a oração nem uma fraternal "mise-en-commun", mas a pessô'a do Cristd".

(1~ - Os c sois m· tos podem, em certos c.asos, fazer parte ds>J •EQulpe• de \NoSJQ Senhora, se o desejarem e ~e aceitarem todos as obrigações dO Movimento, com exceção das formos de orqção que não praticados em seu culto (Antffonos de Nosso SSenhora, m1sso) .

_j

ALECREMO-NOS COM ILES! 29/11 Claudio Ana e Antonio Gerbas

Eq. Na.Sa. da C•ulelória - São Paulo 24/1 Fótima Aparecida Hercília .e Hermínio Asbahr

. l/2 Eduardo

5/3 Jean Michel

DEUS CHAMOU A SI

Eq. Na.Sa. da Candelória - S. Paulo Lionete e Niquinho Ruiz

!4- Na.Sa. Mõe do Belo A'mor - Pe­der.neiras

Hélêne e Pierre Nadas 'Eq. Na:Sa. do Amor - Sõo José dos

Campos

Siltia Pereir.a Bella, no dia 6 de janeiro último, da Equipe i Sõo l?aulo 5 ·- Na.Sa. do Ro.sário. Num tempo bastante curto, per­demos dois equipistas brasileiros. Assim, c;omo para i?into L:ima também pata -Silvia, só •as ' ,p«lavras ..de Cristo, -em meio é!J;iXlor, '

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consoladora : " . . . o que tem fé em Mim, ainda que tenha mor­rido viverá, e todo o que viver e crê em Mim, não há de morrer nunca".

CURSOS DE PREPARAÇÃO AO CASAMENTO

Nêste mês, em alguns locais de São Paulo (Capital), terão in l­novos Cursos de Preparação ao Casamento promovidos pelas E.N.S., sob a direção geral de Tereza e José Eduardo Macedo Soares. Você tem algum noivo interessado? Telefone já para SU-;1831.

CURSO DE CULTURA RELIGIOSA

Patrocinado pelas Equipes, terá continuação êste ano o já vito­r:oso Curso de Cultura Religiosa. Para os que ainda não sabem : o mesmo é real1zado todas as terças-teiras, às ~0,30 hs., na Faculdade de filosotia Sedes Sapientlae (Rua Marquês de Pa­tanaguá , 11 I ) . E' o seguinte, o programa dêste semestre:

Abr 3 : A consciência de Sua divindade e de Sua missão -Frei Bernardo Catão, op

I O: A vitória de Sua ressurreição - Pe. Cha~poneau, esc I 7: O ambiente humano de Cristo (si ides) l - ·Pe. Antonio

Charbel, sdb 24: A teologia da Encarnação - Mons. Roberto Roxo

Mal 8 : O mistério da unidade de Cristo - Frei Bernardo Ca-tão, op

1 5 : As perfeições da alma de Cristo - Pe. Domingos Gripa 22 : Cristo preparado para a Redenção - Mons. Roberto Roxo 29 : O mistério da Redenção - Pe. Eugênio Cahrboneau, esc

Jun 5 : A Mãe do Filho de Deus • Pe. Domingos C ripa . . . 12 : Maria e a Igreja - Pe. Domingos C ripa 19: Seminário.

Você que tem dúvidas religiosas. Você que quer crescer em nossa fé. Você que tem livre as noites de terça-feira. Você que as-sistiu ·a al9umas aulas no ano passado. Não deve perder as aulas programadas · para êste semestre! ' Mais detalhes com: · lza e Newton Cavalieri ,.. 8.3040.

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A FAMfLIA NO MUNDO DE HOJE

Aspectos religiosos, psicológicos e sociais. Sob o t ítulo acima, Frei Carlos Josaphat de Oliveira, op, desenvolverá uma série de palestras patrocinadas pelas E.N.S. e vários outros movimen­tos católicos. As palestras serão todas as segundas-feiras, no éo­légio Madre Alix (AI. Gabriel Monteiro da Silva, 1555 - J . Paulistano), às 21,00 horas.

Os. principais tópicos a serem abordados são : A Família na CIVI ­

lização moderna; a família no plano divino; problemas psicoló · gicos e educacionais; problemas sociais; um programa de espiri ­tualidade e de ação. As palestras irão até 21 de maio.

CURSO DE BfBLIA POR CORRESPONDINCIA

Muitos equipistas do Brasil, residente fora de São Paulo, a E:sta altura já estarão reclamando pelo "volume" de Cursos aqui prograrrados e divulgados. Para contrabalançar aqui vai o convi­te e a indicação de um curso para to.dos os equipistas do pa ís:

Cur1o de Bíblia por Correspondência.

G curso é fácil e interessante. Não requer estudos especiais. Você receberá em sua casa pelo correio aulas impressas, estudá ­-las-á e responderá às perguntas impressas. Estas respostas você mandará ao Centro Bíblico de São Paulo, onde depois de cor­rigidas lhe serão d~volvidas com novas lições e novos questio­nários. Escreva pedindo um folheto de informações : Centro Bíblico de São Paulo - Caixa Postal 1 0.545 - São Paulo - SP.

TEMAS DE ESTUDO

O Secretariado das E.N.S. tem à disposição de todos os seguin­tes Temas de Estudo - Amor e Casamento, Fecundidade, Os Ca­minhos de União com Deus, Mistérios da Igreja , Mistérios de Maria, Idéias Básicas de São Paulo. • Dois novos Temas estão em prepáro, assim como bibliografia em português sôbre os mesmos.

XI

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ANEXOS AOS RELATóRIOS

A estatística percentual que publicamos na C.M. anterior sôbre o cumprimento as obrigações, tirada dos anexos aOJ re~tórios,

nos foi enviada pelo Centro Diretor e refere-se a dados de ~qui ­pes do mundo todo.

Infelizmente temos a confessar que se qu1zessemos fazer a mes­ma estatística entre nós, a coisa seria bem difícil . . . pois pou ­cos são os Cauir Responsáveis que preenchem corretamente o 11nexo ao relatório e o envia logo após a reunião, juntamente com o relatório.

Vamos auxiliar os nossos Ca11is de Ligasão1 Vamos "fazer fun ­cionar os Anexos aos Relatórios?

CALENDÁRIO

abr ma i ago set out

no v

dez

XII

7-8 Dias de Estudos dos Responsáveis 18-20 Retiro em Baruerí 24-26 Retiro em Baruerí

2 Recolhimento' 31-4 Retiro para Dirigentes

: Pregador: Pe. CaHarel 23-26 Retiro em Baruerí

2 Recolhimento

Retiros e Recolhimentos : detalhes e inscrições com Su­zana e João Batista Víllac - Rua Monte Alegre, 759 -62.8092

Renovamos o pedido a tôdas as equipes. Enviem suas programações e atividades, para aqui publicarmos.

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interdito às menos de

Farte positiva

equipes de cinco anos

Antes de lhes apresentar o relatório da reunrao de balanço de uma equipe de 1 5 anos, nós lhes apresentaremos, sucintamente. alguns pontos tiradas das conclusões de um inquérito feito em algumas equipes de mais de 8 anos:

As equipes ande todos assumiram o compromisso cla oração, com a "partilha", sôbre êsse ponto em cada reunião, pa­recem ter adquirido mais maturidade e estabilidade do que outras.

- Uma das constatações mais gerais nas equipes antigas que se querxam de crises não resolvidas é a falta de caridade fra­terna: os equipistas se conhecem demais e se esquecem de olhar uns aos outros com amizade e simpatia . Parece que os esforços deveriam se dirigir mais sêbre êsse ponto.

- As equipes se restringem à "letra " e, sóbre êsse ponto. <Jcham que a Movimento é demasiado exigente e poderia dimi ­nuir as obrigações ou deixar mais liberdade no desenrolar das reunroes . Ao contrório, as equipes que são fiéis ao espírito, à primeira parte dos Estatutos, que põem em relêvo, em quase tôdas as reuniões, o tema da Ecclesia, não se queixam como outras das "obrigações excessivas" e das reuniões serem exces­sivamente pesadas ...

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Eis agora o relatório que havíamos anunciado:

"Nós tivemos umo reunião que foi como que a continuação da reunião de balanço; eis o seu relatório. Nós nos reunimos no jardim de um mosteiro, perto de nossas casas; a equipe estava completa, com as crianças. Havíamos decidido consa')rar duas horas à revisão das con­clusões da reunião de balanço, e à preparação do tema do ano que vem .

Notemos que nossa equipe tem 15 anos de existência e que os moi, velhos dentre nossos filhos têm também 15 anos (quase todos entrá ­mos na equipe depois de um ou dois anos de casamento).

O QUE A EQUIPE NOS TROUXE:

Nós recebemos de nossa equipe c das Equipes de Nossa Senhora inúmeros beneficios:

primeiramente, o bom coêço de nossa vida de casados;

amizades verdadeiras, onde encontramos tantas vezes confôrto e apoio;

um auxílio mútuo precioso paro a educação de nossas filhos, graças às trocas de idéias sôbre êsse ponto;

- luZ'es para nossa vida de oração e paro nosso apostolado . ..

EM QUE PONTO ESTAMOS ATUALMENTE?

A situação atual é diferente do que era no Início: Depois de 15 anos, percebemos: - que o sucesso na vida conjugal não é completo; temos a assi ­

nalar fracassos e deficiências; - que as amizades na eauide não são as únicas e não são tê­

das equivalentes. Com alguns a amizade parece ter regredido; - que nós chegémos, na educação das crianças, à época em que

se colhe o que se semeou, sem que se possa fazer mUlta roiso, ao menos com relação aos mais velhos;

- que os luzes que 0 equipe projeto sôbre o oração e a vida apos­tólico, embora ainda benvindas, pesam menos sôbre nossas decisões.

Como escreveu Guardini, creia eu, chcgémos agora à "idade dos limites".

COMO DEVERA' SER O AUXILIO DA EQUIPE?

Sem dúvida, na situação atual, a equipe é mais necessana do que nunca. Mas que forma deve tomar agora o auxílio mútuo? Como exercê-lo?

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- Parece-nos, antes de tudo, que o auxílio mútuo deve se tornar mais verdadeiramente espiritual. Precisamos nos ajudar uns aos outros a conhecer nossos limites, a nos aceitar pobres como somos. Não poro nos resig'nor à estagnação, mos, ao contrário, po• a contt· nuor o esfôrço perseverante, aceitando do fundo do olmo o nossa competência. Colocar-se no atitude dos "beati pauperes" do Evangelho. E' pr~c1so fazer êsse esfôrço doloroso, que consiste em se aceitar a si mesmo.

- O auxílio mútuo deve consistir ainda em nos ajudar uns aos outros a carregar a nossa cruz atual e pessoal: paro um é um fra­casso no vida conjugal que êle bem conhece, mos que os outrcs ape­nas desconfiam; poro outros são os vários tentações do idade maduro; poro outro um fracasso potente no educação de um filho. . . São tôdos estas cruzes que pesam no correr dos dias, poro êstes no plano espi­ritual, poro oquêles no plano familiar ou profissional . E' nossa cruz, é essa que precisamos carregar.

- O objetivo dêsse auxílio mútuo será , finalmente, de nos aju­dar uns aos outros o seguir o Cristo mais de perto, a tender cada vez mais poro tle, e isto talvez tanto mais quanto menos se consegui r atingir certos fins humanos que tentámos alcançar.

COMO FAZER?

Primeiramente, tornar-nos mais verdadeiros em mum", mais humildes, mais atentos aos outros. casais fará "co-participação" aprofundada sôbre que lhes concernem.

nossa "mise en com­Cada mês, um dos

os pontos essenciais

Além disso, uma oração mais constante deve nos unir . Assim, um casal estará encarregado, em cada mês, da oração. Os outros, saberão que, durante êsse mês êles podem contar com as orações dêsse casal em suas dificuldades de cada momento.

Vamos procurar nos interessar mais, na oração e na "co-partici­pação", pelos trabalhos apostólicos de uns e de outros.

Finalmente, o temo de estudos do próximo ano - A educação dos adolescentes - nos reunirá na procura do que devemos dar o nossos filhos.

E' interessante constatar que é no momento mesma em que nossos filhos maiores per.etram na crise da ado!escência que nós, os pais, so­fremos também o nosso crise . . . A transformação de nosso comporta­mento, que exigem nossos adolescentes, nos ajudará na renúncia de nós mesmos que nos é pedida". -

Coragem, perseverança e lucidez nos parecem ser as qualidades dessa equipe. Ela não procura fora de si as causas de suas difi ­culdades, mas as constata. Ela não vê a solução em "coisas no­vas", rnas no aprofundamento do auxílio mútuo e da "ro-par­ticipaçéío". Que pensam vocês?

1?

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ORAÇÃO PELO CONCILIO ECUMENICO

O Osservatore Romano, em recente edição, publica carta apostóltca, r.om a qual o Santo Padre João XXIII, dirioindo-se a todos os bispos do mundo, exorto os fiéis a elevarem a Deus especiais orações pelo próximo Concílio Ecumênico do Vaticano. Unamo-nos às preces do Igreja através da oração diário, desta Oração Pelo Concílio Ecumênico recomendada pela Hterarquio Brasileira.

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0' espirito Divino que, enviado pelo Pai em nome de Jesus, assistís e guiais infalivelmente o Igreja, der­ramai sôbre o Concílio Ecumênico a plenitude de vosso:; dons. O' suave Mestre e Consolador, iluminai o menre da nos'sos Bispos que, respondendo ao convite .to $umo Pontífice Romano, !:e reunuão em solene assembléia .

Fazei que, por êste Concílio, amadureçam frutos abundantes; que se espalhem cada vez mais a luz e o fôrça do Evangelho na sociedade humana; que a re-ligião católica e seu zêlo missionário recebam novo vtgor; que se alcance um conhecimento mais profundo do doutrina da Igreja e salutar incremento dos costumes cristãos.

O' doce Hóspede das almas, confirmai nossos espí· ritos na verdade, dispondo à obediência nossos corações, o fim de que as deliberações do Concílio encontrem em nós assentimento generoso e pronto cumprimento.

Rogamo-vos ainda pelos ovelhas que nõo são mat~ do único aprisco de Jesus Cristo, a fim de que elas, que se gloriam todavia no nome cristão1 possam finalmcn· te encontrar a unidade sob um só Pastor.

Renovai em nossa época os prodígios como que de um novo Pentecostes e concedel que a Santa lgrajo, reu• nido em oração unânime e mais intenso em tôrno do Maria, Mãe de Jesus, e guiado por Pedro, difunda o reina do Divino Salvador, reina de verdade, de justiça, de amor e de paz. Assim seja.

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qual a sua opinião ?

Fizemos um pequeno inquérito. sôbre estas questões:

Alguns casais foram consult:::coo

Deve-se tornar obrigatório o retiro anual?

Deve-se "inventar" um novo tipo de recolhimento?

Deve-se renunciar a êsses dois dias de oração?

As opiniões foram diversos; deixemos que elos se exprimam:

"De vez em quando nós encontramos na Carta Mensal L'm convite a dizer o que pensamos. Nossas reações, nossa ex­periência, mas quando nos vem a idéia de que a questão se re­fere a nós, preferimos evitá-la pensando que "jovens" equipistas é que devem trazer sua contribuição para o Movimento. É ver­dade que, há dois ou três anos, quando nós éramos "jovens", pârecia-nos evidente que éramos muito novos , e que os mais an­tigos deviam responder

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Cheios de remorsos, nós queremos que, ao menos por uma vez, não se possa dizer que nos aproveitamos da Carta Mensal, sem nada lhe trazer como contribuição. Assim lhes confiamos nossas reações diante da obrigação de um retiro anual ou de dois recolhimentos.

Nós iríamos até ao ponto de dizer : mais vale fazer dois retiros por ano que um recolhimento! Mas sem forçar nosso mo­do de pensar, encontramos incomparàvelmente mais aproveita­mento espiritual participando de um só retiro do que de dois reco • lhimentos: isso se deve à ruptura com a vida cotidiana, à den ­sidade do sõlêncio, à plenitude do reencontro consigo mesmo e por conseguinte com Deus. Em todos êsses domínios a supe­rioridade do retiro nos parece incontestável .

Além disso, a experiência nos mostra que no ano em que não temos a obrigação de fazer retiro, nós participamos quando muito de um recolhimento e nunca de dois. Quem pode fazer o mais pode o menos? Nem sempre. Para um retiro nós guar­damos a data e nos inscrevemos com mêses de antecedência. Para um recolhimento, a gente pensa que tem tempo, que se po­de organizar em poucos dias e o fim do ano chega sem que ~e tenha podido organizar os dois recolhimentos que se queria. Chegamos assim ao ponto de afastar decidamente os recolhimen­tos e de participar a um retiro por ano.

Enfim, para encarar o aspecto prótico e doméstico da situa­ção, as donas de casa cuja opinião consultamos são unânimes em dizer que para tomar conta das crianças (ou mesmo dos ani­mais de estimação), o "trabalho" é decidamente menor, tratan­do-se de um retiro que de dois recolhimentos, seja para o casal que fica com as crianças, seja para o que sai: "perde-se" só um fim de semana em vez de dois.

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Gostaríamos de acrescentar que, após muitas confidências, principalmente femininas, temos a impressão de que um dia de recolhimento não traz de modo algum a calma e o descanso que dois dias de retiro proporcionam. Mas valorizando as vantagens materiais do retiro nós nos arriscaríamos a acentuar o acessório em detrimento do essencial, que é evidentemente de ordem es­piritual. Seria o caso de elogiar o pavão, valorizando seu canto

e não dando importância a suas penas".

"Nós não achamos que se deva tornar o retiro anual obri­gatório, não que julguemos isso inútil, mas porque nos parece

materialmente pouco realizável.

Com efeito, é habitual, senão obrigatório que os esposos participem - e queiram participar - juntos dêsse retiro, d'on­de provém o problema das crianças que se resolve às vezes no plano familiar, mas principalmente pelo auxílio mútuo entre ca­$ais da mesma equipe ou de equipes vizinhas. Se quizermos que todos os casais participem de um retiro, não é possível impor um ritmo anual, pois em certas regiões só há um retiro por ano.

Além do mais, os retiros representam um certo gasto (via­gem eventual, taxa de inscrição, "auxílio" financeiro dado àqueles que ficaram com as crianças ... ) que é preciso ter em conta) .

É evidentemente uma pena por numa balança o grande bem que um retiro nos traz, e do outro lado alguns cruzeiros, mas

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trata-se de uma realidade que não podemos ignorar, e que tem bastante importância em mais de um lar. (Para situar o proble­ma eu preciso dizer que nós vamos ao cinema ou teatro duas ou três vezes por ano, e que não temos atualmente nerhum orça­mento para as férias).

Mas pensamos que não se deve renunciar a êsses dias de ora­ção que são os recolhimentos, nos anos em que não se participou de um retiro.

Julgamos que a fórmula atual poderia ser um pouco aumen­tada; dever-se-ia pedir aos casais que tomassem parte nas se­auintes atividades: recolhimentos de casais, ou de movimentos es-~ecializados (mas nêsse caso os cônjuges são separados), peregri · naçXíes (organizadas ou não - feitas juntas ou não ), recolhi­mentos individuais (num mosteiro, por exemplo) ... e hó provà­velmente muitas outras possibilidades".

Nós gostamos de encontrar nesta corto essas palavras: "Não se deve renunciar o êsses dios de oração que são os recolhimentos"; e guordomCis particularmente o sugestão de fazer dias de recolhimento num mosteiro, o sós ou o dois. Muitos vezes os recolhimentos organizados não são ''dias de oração"; encontro-se de tudo: sermões, troco de idéias, grupos, menos o silêncio!

"Qual a minha opinião? Pois bem, penso que no fundo todos reconhecem os benefícios que trazem os retiros e os recolhimen­tos, e quem, no íntimo, participar dêles. Mas isso apresenta di­ficuldades importantes, talvez não insuperáveis mas mesmo assim bem difíceis de resolver.

Deixemos de lado o aspecto da acomodação das crianças.

Quanto mais houver equipes de operários, com um salário modesto, tanto maiores serão as dificuldades de tempo e dinheiro.

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"A questão pecunária não deve contar'', dizem vocês.

E teoria vocês têm razão. Na prática a coisa é diferente, pois é ainda preciso que os co-equipistas possam ajudar. Pois, o preço total de um retiro com a viagem incluída, contando com a eventual perda de salário, pode ser uma soma relativamente elevada para muitos casais.

O tempo é uma questão igualmente importante. Pessoal­mente eu estou no grupo dos favorecidos pela sorte, pois não de­pendo da meteorologia. Mas tomem o exemplo de um pequeno agricultor (nós temos um em nossa equipe). ~les não poderão, nem poderão jamais partir os dois juntos para um retiro. ~ um caso extremo . . . mas não tão raro.

Tempo livre? Sim, é isso mesmo : quando a subsistência material é assegurada com dificuldade, a presença em casa é tão indispensável quanto no serviço, e a saída para o retiro ou recolhimento é muito dificil, porque dispendiosa em sí mesma.

Isso dito, não me julguem um "homem de dinheiro". Eu não estou procurando desculpas, mas tentando explicar sem ro-deios. ~ preciso, creio eu, manter o princípio do retiro cada dois ;>nos e dos dois recolhimentos no outro ano, mas não vamos nos iludir sôbre sua realização total. ~ um fim para o qual devemos tender e nenhum equipista deve ficar satisfeito enquanto não o

tiver atingido .

De outro lado, a porcentagem deveria se manter, se não ilumentar com a multiplicação dos retiros. Vocês não conseguem uma porcentagem maior nas regiões onde as equipes são ma is densas e os retiros mais numerosos?"

Estamos de acôrdo com nosso correspondente em muitas ce suas ccnclusões:

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"E' um fim para a qual devemos tender, e nenhum casal deve f1cor sctisfeita enquanto não o tiver atingido" (nós ocrecentaríamos mesmo "e nmhumo equipe deve ficar satisfeita se todos as seus memhros não o ::1ingirom" _ daí surge o auxílio mútuo).

Ninguém é obrigado 0 fazer o· impossível (coso do pequeno agricul­tor) mos é preciso fazer um "esfôrço impossível".

Multiplicar os retiros, o que oumentaró os possibilidades de auxilio mútuo, e diminuiró os g'Clstos de viagem.

Acrescentemos que é preciso haver uma repartição igual dentro dOs retiros. Podemos garantir que os casais que tiveram confiança no micio, isto é, partiram paro o retiro sem o quantia necessório, foram auxiliados pelos outros participantes do retiro. Não podemos desconhecer o ccra­gem que êles tiveram de correr o risco!

"Ontem nós pedimos aos oito casais de nossa equipe qual era sua opinião sôbre retiros e recolhimentos.

Por uma grande maioria, de 7 contra um, todos pedem um retiro obrigatório por ano, pois há mil dificuldades para fazer dois recolhimentos".

"Nós não temos o direitc de encher os padres com pedidos de ret,ro> c recolhimentos: precisamos aproveitar plenamente os que são crgonizo­dcs", nos observo um último casal que, além disso, acho que não é mais difícil fazer um retiro que dois recolhimentos. Enfim, 3 a ssistentes tiveram o boa vontade de nos dor o suo opinião.

Dois dêles têm opiniões opostos . . . Um desejo o retiro anual, o out , . ., r:ão . Digamos que segundo desejo que os casais, no ano em que não fazem o retiro, "se recolham" ("recolhimento é o mesma palavra") juntos uma au muitas vezes, retomando os apontamentos do retira anterior poro melhor as assimilar.

O terceiro assistente não·. troto de retiras, mos de um tipo de re­colhimento que êle tentou com sucesso.

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"Eu creio que o tipo de recolhimento do sábado às 19 horas, ao domingo ãO meio dia poderia ser generalizado ... A experiên­cia prova que os casais têm o espírito mais livre, quando não sa­crificam a reunião de família da tarde do domingo, mas é pre­ciso que se seja muito exigente e que as condições materiais de aloj amento c de silêncio sejam muito boas. Que todos estejam lá para o jantar, e sem crianças. Nenhuma concessão nem des· culpa!

Uma outra solução que exige também locais adaptados: do sábado à tarde, às 18 hs., com a condição de que haja possi­bilidade de uma oração pessoal antes do jantar, em silêncio, de uma prática após o jantar, seguida de uma longa adoração, que poderia ser terminada pela missa do domingo. Para isso é pre­ciso que os retirantes tenham automóvel, ou que haja outra con­dução. Eu tentei êste tipo de recolhimento nos meios rurais e provou bem.

Haveria, talvez, outro tipo a ser tentado, que já foi experi­mentado em alguns lugares, durante a quaresma, mas que daria mel hor resultado dentro das equipes. De início, uma pregação. na noite dl;l segunda ou terça, com a preparação de temas de meditação e oração. para os dias seguintes. E o recolhimento propriamente dito, no sóbado a noite , das 18 às 24 hs., segundo o tipo anterior."

Comunicaram-nos que em determinada Cidade se tem feito, com oU­

cesso, umo experiência com o nome de retiro: cinco noites corr prótlco! e orações seguidas de um dia de recolhimento no domingo.

Que estas ideias e êstes testemunhos os tornem atentos us 1ecessida­des de uns e de outros, inventivas e preocupados em encontrar tempo para consag·rar ao Senhor.

Para terminar. . . e você qual a sua opinião?

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correspondência

oração conjugal

"Se nos primeiros tempos de casamento sente-se uma grande necessidade de rezar a dois, "la se atenua progressivamente com o passar dos anos de vida em comum. Chega-se mesmo a sentir certo constrangimento ao colocar os intenções e o rezar diante do outro. Cedo um seguiu suo evolução pessoal e colheu suo formo particular de re­lações com Deus. Rezo-se lodo o lodo, mos não juntos em voz alto. Sem dúvida, intenções e aspirações são os mesmos, mas essa identidade se realizo no íntimo dos olmos. Durante uma troca de idéias sôbre êsse assunto, numa reun iõo, conclui mos que era preciso, com efeito, respeitar o encontro óe cada um com o Senhor."

Nós gostaríamos de saber como o casal de ligação reagin p _

rante êsse relatório! Se é verdade que cada cônjuge deve ler suas relações pessoais com Deus, numa oração muito particular

f1n certas horas, não é menos verdade, - e quantas vezes tem sido repetido às equipes - que a oração conjugal tem tôdct a

razão de existir: culto do casal a Deus. oferecimento a Deus da ação de graças em comum, união dos esposos. . . Relembre­

mos parte de uma conferência do Pe. Cajjarel sõbre a oração conjugal:

2S

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' Seria um engano justificar o oração conjugal antes de t udo pelos

seus bons efeitos: quando os cristãos rezam, é antes de tudo para

honrar a Deus. Mos isso não impede que sejam numerosos e preciosos

os benefícios do oração conjugal (benefícios que, aliás, nem sempre são

perceptíveis e passíveis de registro). O Cristo não nos disse que se nós

procurássemos primeiro o reino de Deus, o resto nos seria dado por

acrésclmo7 Eu lhes citarei o testemunho de um casal : "Nós rezamos poro louvor

a Deus, e Deus nos deu, no mesmo instante, um presente maravilhoso:

formulando em alta voz: nossa oração íntima, nós dois nos comunica ­

mos um ao outro o íntimo mesmo de nossa olmo e o mais secreto

impulso de nossa vida interior. Basta ter praticado um pouco a ora­

ção conjugal poro se poder dizer que se descobriu, trequentem.ente

após longos anos de casamento, a olmo de seu cônjuge, bem como os

movimentos e os aspirações profundos de suo vida interior. Pode-se me­

dir o valor dessa descoberto, od1nitindo-se que o verdadeiro e profundo

conhecimento de um ser é a primeira condição poro o estimo e o amor

verdadeiro."

auxílio mútuo

"Em novembro último1 precisei so1r de caso poro uma operaw

ção que devia ser realizado em outro cidade. Um casal do nosso equi­pe veio nos prepor paro se instalar em nosso cosa e cuidar de nossos filhos (os 4 mais velhos) . Assim, meu marido pôde me acompanhar e

nós partimos tranQüilos sob êsse asoetco.

Precisa confessor que eu estava com muito medo des' o opera­ção; e que foi com dificu ldade que resolvi submeter-me o elo. As orações da equipe, reunido propositadamente nessa hora 'l'~ ouxiiio­rom tanta que eu fui poro o solo de operação muito calmo, rezando

o ter~;o.

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Alguns dias depois, um equipisto, empregado do Companhia do Estrado de Ferro, veio especialmente o esta cidade ( 1 .000 km ido e volto) poro nos dor noticias de nossos filhos . Isso representou poro ele duas noites sucessivos no trem! Ficamos muito sensibilizados com êsse gesto.

Durante êsse tempo, uma equipista fêz geléia de cerejas e, quan­do eu voltei, encontrei vários vidros cheios!"

"A solidariedade dos Equipes funcionou plenamente em nos­so favor: deixado nosso cidade poro nos instalar muito longe Jc nossos famílias e de todos os nossos conhecidos, havíamos avisado nosso chegado ao Casal Responsável de X .... , que vocês tinham in­dicado. tles nos acolheram morovi :hosamente, nos apoiaram e nos aconselharam. Agora, nosso vida está se organizando, estamos fazendo novas relações, temos uma cosa - sempre graças a êsse casal. E bre­vemente nós vamos entrar seja numa equipe já existente, seja numa equipe em formação ."

Nunca é demais recomendar aos equipistas que acolha1n c~

casais que se mudam para sua cidade. Que êles acolham o~

casais das Equipes já nos alegra bastante, mas é preciso que ninguém seja estranho para a nossa caridade!

na refeição

"Nós fazemos o co-participação durante o jantar, por(l economizar tempo, mos é preciso que não seja muito sério e sis1emá tico. Se é bom que eu digo o que penso, acho difícil, nos nosso~

condições atuais, viver plenamente o que pede o Movimento. A equipe é, com feito, composto de pessoas de classe médio, com pequenos re­cursos financeiros, e os casais vivem muito dispersos, no cidade e nos subúrbios. A refeição só pode começar às 20,30 hs. e termina às 21,15

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hs. Precisamos termina r o reunião às 23,30 hs. devido o volto, poro

clguns muito longo, e no dia seguinte é preciso levantar cedo, tont,,

os homens como as mulheres - 4 entre 6 mulheres trabalhem e não

têm auxílio, ou muito pouco, em cosa. Os casais não têm nenhuma

fa cilidade de se reverem durante o mês e, assim, é preciso fazer tudo

numa noite, dar as notrcias, aperfeiçoar o conhecimento mútuo, e

realizar as partes essenciais da reunião: oração, partilho, etc .

Acho, portanto, que o jantar devo ser informal e que haja

conversos espontâneos, ao menos durante uma porte do tempo. E'

necess6rio que nos "reencontremos". Eu insisto: precisamos de um bate·

-popa em comum; é necessário poro o equilíbrio do equipe em geral,

poro o moral mesmo de certos membros, e poro o próprio as-;istente,

pois ao ocaso dos conversas, êle pode descobrir o verdadeiro rosto, e

talvez os problemas dêste ou daquele casal."

Nós pensamos que, como êsse assistente, que é preciso deixar

lugar a um conhecimento mútuo "informal", espontâneo, tanto

mais que os contactos entre as reuniões são muito restritos. se

uma co-participação séria, durante a rejeição, é possivel em

certas equipes, onde há muitos encontros puramente humanos

durante o mês, é preciso, em outras equipes, que ela guarde

bastante espontaneidade e uma sã alegria.

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ORAÇÃO PARA A PRóXI MA REUNI ÃO

A Igreja, que vai an ual mente renovando na liturg ia os sucessos da vid.; do Salvador, dos quais nos convi da a participar, celebra nas festas da Páscoa o anive rsário de J esus vitorioso sôbre a morte. E' o ?.contecimento cent ra l de tôda história, pa ra onde converge toda a vida rad iosa do Redentor, e o ponto cu lm inante da vida da Igreja no seu cic lo litúrg ico. A Ressurreição do Sa lvador é a prova irref ragóve l da sua div in­dade, porque erã necessá rio, com efei to, ser Deus pa ra poder, como dizia Jesus, "depôr a vida e torná-la a rehaver", é a base indestrutível da nossa fé.

MEDITAÇÃO - Texto para Oração Pessoal

Pelo fim da noite do sábado, ao alvorecer do primeiro dia da semana, foi Maria Madalena com a outra Maria visitar o se­pulcro. E eis que se deu um grande terremoto, Porque um Anjo do Senhor desceu do céu e chegando-se ao sepulcro, afastou a pedra e sentou -se em cima dela , Seu aspecto era como o do relâ mpago; e sua veste era branca como a neve. Os guardas quando o viram , ficaram apavorados e como mortos. O Anjo, porém, disse às mulheres : Não vos amedronteis - sei que pro­curai a J esus, que foi crucificado. Não está aqui, porque res­susc itou como havia dito. Vinde e vêde o lugar onde fôra dei­tildo o Senhor. Ide P'1esto dizer a seus discípulos que ~le res­suscitou; e que vos precederá na Galiléia, onde O vereis. Eis que vô-lo anuncio.

(Evangel ho - Vigília Pascal)

ORAÇÃO LITúRGICA - Salmo 125

O grande segredo da vida cristã é chegar à alegria pe lo sofri­mento. Podemos rezar êste sa lmo no tempo . da Pa ixão e da Páscoa. Devemos rezá-lo especia lmente nos momentos em que c trab<Jiho apostólico nos parece difícil.

J2

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Quem semeia entre lágrimas . recolhe a cantar.

Quando o s~nhor reconduziu nossos cativos, parecíamos sonhar; nossa boca se encheu de sorrisos e nossos lábios de canções

Quem semeia ..

Entre os pagãos se dizia: maravilhas fez com êles o Senhor. O Senhor fez conôsco maravilhas , exultemos de alegria!

Quem semeia .

Reconduze , Senhor, nossos destinos , como torrentes no deserto. Com lágrimas lançaram as sementes , ceifarão com alegria.

Quem semeia ..

Chorando . chorando, sairão, E'spalhando a semente, Cantando , cantando , voltarão , trazendo os seus feixes,

Quem semeia ..

Glória ao Pai , ao Filho, ao Santo Esp írito desde agora e para sempre. Aos Deus que é, que era e que vem pelos séculos. Amém.

Quem semeia ..

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