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Cooperação Economica e Empresarial entre Cabo Verde e Guiné Bissau Entrevista Perfil: Dermoclin Dra. Raquel Fernandes Pág: 10 e 11 Missão Empresarial CE-CPLP Pág: 6

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Cooperação Economica e Empresarial entre Cabo Verde e Guiné Bissau

Entrevista Perfil: DermoclinDra. Raquel FernandesPág: 10 e 11

Missão Empresarial CE-CPLPPág: 6

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EDITORIAL

É com grande satisfação que recebemos os nossos novos Associados da CCISS, que com sua a força particular, vêm reforçar a representatividade do patronato. Em nome do Presidente da CCISS e da Direcção queiram receber as boas vindas da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento.

Boletim Informativo da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento

Estimado Associado,

WWW.CCISS.CV

Quando nós olhamos para os Ob-jectivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), todos eles, mas com especial ên-fase para o ODS8 - “ Promover um cres-cimento económico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos” a questão que se impõe é como alcançar tais objec-tivos, sem um tecido empresarial forte e competitivo!? Essa questão põe-se ainda com mais acuidade em contextos de Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimen-to (PEID) como é o caso de Cabo Verde: como erigir uma economia estribada num Sector Privado forte, competitivo e com forte potencial exportador, num País de pequena dimensão territorial, demográfica e económica, de reduzida acessibilidade e elevada fragmentação territorial? Em abono da verdade, as em-presas dos PEID são menos competiti-vas que as suas concorrentes dos outros Países, porque apresentam um conjunto de sobrecustos, sobretudo no domínio do acesso às novas tecnologias de informa-ção e comunicação, a nível da produção, da venda, da distribuição e a nível dos recursos humanos, o que compromete as suas capacidades competitivas, mormen-te as que laboram nos Sectores Primário e Secundário. Com efeito, existem sobre-custos a nível da melhoria do ambiente do ambiente de negócios - facilidade na abertura de empresas, na obtenção de alvarás de construção, na contratação de

SOL HOTEL- CETOURSector: Hotelaria e RestauraçãoSantiago: Praia, Achada S. AntónioContactos: 2622188/9914962Email: [email protected]

CAVACAS ALVES. CV, LDASector: Publicidade IluminadaSantiago: Praia, PalmarejoContactos: 2626549Email: [email protected]

ORBITUR, A.V. TURISMOSector: Viagens e TurismoSantiago: Praia, PlateauContactos: 2611215Email: [email protected]

SOLARSEMEDO, LDASector: Construção CivilSantiago: PraiaContactos 9999960EmailL: [email protected]

BISSAU MADEIRASector: Comercio GeralSantiago: TarrafalContactos: 9703024Email: [email protected]

funcionários, no registo de propriedades, na obtenção de crédito, na protecção aos investidores, no pagamento de impostos, no comércio internacional, no cumprimento de contractos e na liquidação de empresas - no domínio da tecnologia, especialmente o sobrecusto das chamadas telefónicas lo-cais; a nível dos recursos humanos, sobre-custos presentes a nível da mão-de-obra a laborar nos PEID, tanto na mão-de-obra não qualificada como na dos trabalhado-res qualificados; sobrecustos associado á importação de matérias-primas, máquinas e equipamentos; sobrecustos a nível da energia eléctrica utilizada na produção e por últimos elevados custos de transportes para a colocação dos produtos no merca-do. Por conseguinte, existem fortes restrições á obtenção de economias de es-cala, o que conduz a um deficiente funcio-namento do mercado, á formação de mo-nopólios e oligopólios e á prevalência de empresas do Sector Terciário, que não são grandes consumidores de energia e nem precisam fazer uso sistemático dos meios de transporte para abastecer e distribuir os seus serviços. Em Cabo Verde torna-se cada vez mais imprescindível a tomada de medi-das para a eliminação desses empecilhos ao crescimento dos Sectores Primário e Secundário, fundamentais para a diversifi-cação da nossa actividade produtiva, cres-cimento mais robusto da economia e cria-ção de empregos produtivos e decentes.

Publicite Aqui!

A Competitividade das Empresas Insulares

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CCISS participa no Seminário sobre a capacitação das PME’s para os PALOP na China

A Câmara de Comercio de Sota-vento participou no Seminário sobre a Ca-pacitação das Pequenas e Medias Empre-sas para os Países de Língua Portuguesa, que decorreu de 10 a 30 de Junho em Bei-jing – China, com o objectivo de conhecer a historia e cultura, bem como analisar o desenvolvimento das Pequenas e Medias Empresas Chinesas. O evento serviu tam-bém, para aproximação e fortalecimento da relação de cooperação entre China e os Países de Língua Portuguesa. Cabo Verde esteve representa-do no referido Seminário pelo Sector Pri-vado, mais particularmente pela CCISS através da Directora de Desenvolvimento Empresarial Mónica Vicente, pela Empresa Tipografia Santos e Morna Mi, e pelo Sec-tor Publico – ADEI. Dos Países de Língua Portuguesa estiveram presentes os repre-

sentantes do Governo e da Classe Empresarial de Portu-gal e Guine Bissau. Durante a formação foram ealizadas vi-sitas a várias Empresas para se verificar´´ in loco`´ o desen-volvimento e Capacitação das mesmas. Paralelamente ao evento, decorreu o Seminá-rio sobre a Promoção dos In-vestimentos Mútuos para os Países de Língua Portugue-sa, com a representação de Cabo Verde, nomeadamente da Direcção Geral do Co-mercio, da Cabo Verde Investimento e do Ministério das Relações Exteriores. A China ostenta uma Economia de Mercado, onde as Pequenas e Medias Em-presas são consideras o motor do desen-

A 1ª Conferência Energia na CPLP decorreu entre os dias 24 e 25 de Junho em Cascais, Portugal. A CE-CPLP, co-organi-zadora do encontro, esteve presente com um stand, onde deu todo o tipo de infor-mações aos empresários da Comunidade que participaram neste projecto que serviu para fortalecer o nível de conhecimento nesta matéria, dos empresariaos dos nove países. Dos oradores, para além do Presidente da CE-CPLP, Salimo Abdula,

volvimento económico que contribui para a eliminação da Pobreza e para uma evolu-ção inalienável. Neste sentido, a China tem incorporado nas suas Políticas Económicas Fundos e Apoios para a criação e promo-ção das Pequenas e Medias Empresas.

1ª Conferência sobre a Energia na CPLPfizeramm parte alguns Associados da CE-CPLP, entre eles:• Carlos Gomes da Silva, Presidente da

Galp• Carlos Pimenta, Vice-Presidente da

ALER• Francisco da Costa Monteiro, Presi-

dente da Timor Gap• Francisco Mantero, Presidente da ELO• Isabel Cancela de Abreu, Diretora Ex-

ecutiva da ALER Com esta conferência pretendeu-se valorizar a capacidade residente na CPLP para se afirmar como actor global no mapa da energia mundial, afirmando-se enquanto plataforma intercontinental para a concertação política e diplomática; par-ceiro de cooperação técnica, económica e financeira; interlocutor para a criação de negócios e geração de riqueza; agente na produção de investigação, ciência e tecno-

logia e dinamizador de um modelo global de soberania energética e desenvolvimento para o séc. XXI. Cabo Verde esteve representado por uma delegação empresarial, chefiada pelo Presidente da CCISS, Sr. Spencer Lima, constituida por cerca de 9 empresári-os dos sectores das TICs, Comércio Geral, industrial e bancário. A CCISS teve ao seu díspor um stand de 27 m2, que serviu de apoio aos nossos empresários, para encontros e di-vulgação dos seus produtos

A Creditinfo VOLO em parceria com o Banco Central dos Estados da Áfri-ca Ocidental (BCEAO) realizou em Bis-sau, no dia 23 de Junho a primeira acção de formação sobre a implementação das Agencias de Informação ao credito ( BIC) nos Estados Membros. Em junho de 2003 a BCEAO deliberou que todos os Estados Membros da I`UMOA tenham uma agencia de informação ao credito como um instru-

mento indispensável para a melhoria do cli-ma de negocio nos estados membros para o aumento do ratio de conceção de credito. Participaram nesta acção de formação téc-nicos do BCEAO e representantes de todos os Bancos comercias sediados em Bissau. A Creditinfo Cabo Verde foi representada pela CEO Dirce Varela que também foi uma das formadoras.

Creditinfo participa na implementação da Agência de Informação ao Crédito

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A VIIª edição do EXPOTUR foi realizada na Ilha do Sal entre os dias 19 e 21 de Junho sob o lema “Sustentabilidade Turística de Cabo Verde: Compromisso e Responsabilidade de Todos” O evento que tem sido referên-cia no sector turístico em Cabo Verde teve como objectivo o desafio da articulação e engajamento do Trade, das instituições e da comunidade receptora, no negócio turístico, oferecendo aos participantes e

visitantes a opor-tunidade de ne-gócio e a vivência de experiências singulares no ar-quipélago, para além duma forte animação cultu-ral. Par t ic iparam nesta edição, re-presentantes de diversas entida-

des públicas e privadas, nomeadamente a CCISS representada pelo PCD, Sr, Spen-cer Lima e outras entidades como: compa-nhias aéreas, hotéis, operadores turísticos, expositores de produtos do agronegócio de diferentes ilhas, Escola do Turismo e Agência de viagens. Durante o certame o Presidente da Câmara Municipal do Sal apelou à re-flexão sobre os problemas que o sector tu-rístico está a passar neste momento. Para

VII edição da EXPOTUR

Jorge Figueiredo o momento é “delicado” e por isso a necessidade de “trabalhar mais pela valorização, diversificação e susten-tabilidade do turismo cabo-verdiano”. A ministra do Turismo, Leone-sa Fortes descreveu o certame como um percurso “brilhante” para o sector ao longo dos 40 anos como país independente. De acordo com Leonesa, o turismo é sector mais dinâmico da nossa economia, que gera mais emprego e que tem maior po-tencial para dinamizar outros sectores.Alguns expositores ficaram satisfeitos com a realização da Feira, afirmando que a Ex-potur 2015 “valeu mesmo a pena”, tendo possibilitado novos contactos e realização de bons negócios. Foram três dias de exposição com cerca de 70 expositores de Santo An-tão, São Vicente, Sal, Boa Vista, São Ni-colau e Santiago. Portugal e São Tomé e príncipe foram os únicos estrangeiros do evento.

Decorreu de 10 a 30 de Junho em Pequim - China, 2 seminários destinados aos Países da Língua Portuguesa, nomea-damente a Promoção de Investimentos Mútuos e a Capacitação das Pequenas e Médias Empresas. A CCISS esteve representada pelo seu Presidente, Sr. Spencer Lima e

também fez parte dessa comitiva repre-sentantes de algumas instituições públicas e privadas nomeadamente a Direcção Ge-ral da Indústria e Comércio, Cabo Verde Investimentos, Ministério das Relações Exteriores, ADEI e Morna Mi. O acordo da facilitação do comér-cio da OMC, a atracão de investimentos

nos últimos anos e o comércio da China com o mundo e com os países de expres-são portuguesa foram os temas discutidos durantes as sessões de trabalho. Cabo Verde mostrou a sua expe-riência nos vários domínios da actividade comercial, apresentando os ganhos que o país já teve, tanto a nível administrativo como aduaneiro ligados ao AFC e os desa-fios que ainda tem pela frente. A Direcção Geral da Indústria e Comércio através do director de serviços técnicos destacou durante os eventos, a criação do Conselho Nacional do Comér-cio (CNC) como órgão de consulta, de concepção e execução das políticas liga-das ao sector do comércio, bem como o Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Comércio.

Missão Politica e Empresarialà China

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Encontro Empresarial

Na sequência da missão empre-sarial à Guiné Bissau,a CCISS, em parce-ria com a MTIDE, organizou um encontro entre a Ministra do Turismo, Investimentos e Desenvolvimento Empresarial, Leonesa Fortes, com os empresários participantes da missão. O encontro resultou de uma solici-tação da Ministra ao Presidente da CCISS e teve como objectivo auscultar os opera-dores visando fazer um balanço da visita efectuada aquele país, particularmente dos contactos, acordos e parcerias estabeleci-das ao longo da missão.

Cooperação Cabo Verde- Guiné

Tendo já sido identificados po-tencialidades e oportunidades em vários sectores como a agricultura, agro-negó-cio, pescas, turismo, industria, transportes, energias renováveis, construção civil e tec-nologia de informação, a realização deste encontro adveio no sentido de analisar as situações concretas e de munir a coopera-ção entre os dois países. A Ministra Leonesa defendeu du-rante o encontro que a retoma da coope-ração empresarial entre Cabo Verde e a Guiné Bissau vai dar um novo impulso a integração regional. “Se pretendemos dar um novo impulso à integração regional e aproveitar as oportunidades que o mercado

Cooperação Economica e Empresarial entre Cabo Verde e Guiné Bissau

da CEDEAO tem, devemos começar com a Guiné Bissau, que é um país irmão face à proximidade geográfica, e também histórica e linguística”, realçou a Ministra.Leonesa Fortes disse ainda que os em-presários guineenses e cabo-verdianos reconheceram que há oportunidades de negócios entre os dois países, e sublinhou que foram estabelecidos um conjunto de memorandos de entendimento entre os dois Governos, visando criar e melhorar as condições de negócios. Por seu turno, o Presidente da Câ-mara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento, Jorge Spencer Lima, garantiu que a CCISS tem dado todo o apoio para que as empresas nacionais estreitem re-lações com os empresários guineenses, ressaltando que já há um acordo entre a Câmara de Comércio da Guiné Bissau e de

Cabo Verde. Adiantou que a CCISS já criou o departamento de apoio à exportação e internacionaliza-ção das empresas, que visa ca-pacitar os empresários e empre-sas com formação, mas frisou também que apesar do arquipé-lago já receber produtos da CE-DEAO, é necessário que os em-presários nacionais começam a exportar para esse mercado.

O encontro contou ainda com a presença de uma delegação guineense, chefiada pela Ministra da Saúde Publica da Guiné Bissau, Valentina Mendes e um grupo de técnicos do Ministério da Saúde da GB, que se encontrava em Cabo Verde para uma visita de três dias. Valentina Mendes, aproveitou a ocasião para enfatizar os laços fortes que unem os dois países, destacando o proces-so de cooperação com a Inpharma, como sendo o 1º resultado da missão realizada pela CCISS.Ressalta-se que a partir de Agosto de 2015, a farmacêutica cabo-verdiana Inpharma passará a exportar medicamentos para a Guiné-Bissau . Com o acordo assinado, a empresa cabo-verdiana passará a produzir medicamentos com a marca Guipharma.

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Missão Empresarial CE CPLP

A Confederação Empresarial e a União dos Exportadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CE-CPLP e UE-CPLP, realizaram um périplo a todos os países da CPLP tendo como objectivo a dinamização das relações eco-nómicas no espaço CPLP e o estabeleci-mento de parcerias com as autoridades daqueles países. Cabo Verde como um dos mem-bros, acolheu uma das Missões, a 12 de Junho, na qual foram realizadas várias actividades e encontros de trabalho, no-meadamente os encontros B2B, a confe-reência “CPLP e o Futuro”, assinaturas de protocolos e um encontro de trabalho com a Direcção da CCISS.

Encontros B2B

No âmbito desta missão, a CCISS organizou no dia 12 de Junho uma bolsa de contactos entre empresários cabo-ver-dianos e os membros que integraram a delegação, com o objectivo de analisar as oportunidades de negócios entre os em-presários da comunidade da CPLP. A delegação liderada pelo Sr. Salimo Abdula, Presidente da CE-CPLP, e pelo Presidente da União dos Exporta-dores, Sr. Mário Costa visitou Cabo Verde com a finalidade de mostrar o empenho e provar a vontade em transformar esta co-munidade, num espaço mais inclusivo e

que aproveite melhor as potencialidades económicas de que dispõe. De acordo com o Secretário-Geral da CCISS - Sr. José Luis Neves, a CPLP é ainda um mercado a ser explo-rado, frisando ainda que a questão da internacionalização é crucial para as em-presas cabo-verdianas “Nós temos um mercado potencial de aproximadamente 250 milhões de consumidores e o objecti-vo deste encontro é analisar, “dois a dois”, as oportunidades de negócios a nível da CPLP”, realçou. José Luis Neves adiantou igualmente, que se está a trabalhar para promover negócios a nível da Comunidade Económica dos Estados da África Ociden-tal (CEDEAO).

Conferência “CPLP e o Futuro”

Na conferência foi apresentada a estratégia da Comissão Executiva da CPLP (CE-CPLP) e a projecção do vídeo CPLP rumo ao Futuro que permitiu o deba-te troca de impressões entre os presentes A ideia central desta iniciativa incidiu-se na criação de estratégias e me-lhoraria do clima de negócios em toda a região da CPLP, que é actualmente pro-priedade de 31% por cento da população mundial. A dinâmica de diversificação eco-nómica, o desenvolvimento das micro, a necessidade de promover o diálogo e a

assistência técnica foram alguns dos as-suntos que foram discutidos nesta confe-rência. Todas as outras questões tocados giravam em torno da necessidade de ga-rantir um ambiente seguro para empresas e governos para oferecer actividades que ajudam o sector privado.

Protocolos de Cooperação entre CCISS, CE-CPLP e UE-CPLP

A conferência terminou com a as-sinatura de dois protocolos, como o assi-nado entre o a CCISS e a CPLP que visa aumentar a sinergia e a dinâmica da pres-tação dos serviços e apoios institucionais para as actividades associativas e empre-sariais a nível nacional e permite o apoio e a contribuição do sector privado cabo-verdiano na implementação da estratégia nacional da CE-CPLP. Outro protocolo assinado foi o de parceria com a União dos Exportadores nas áreas do desenvolvimento de oportu-nidades de negócio/formação/consultoria tendo em vista a criação de uma platafor-ma B2B com apresentação de produtos/serviços/regiões para a concretização de negócios; organização de feiras, salões, missões empresariais em todos os países membros e observadores da CPLP; entre outras acções.

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Observatório Fiscal: Declaração Periódica de Rendimentos (DPR)

No seguimento do último boletim Nº41, onde foram abordados aspectos re-lacionados com a Prestação de Serviços e Emissão de Facturas, é importante o cum-primento das obrigações ali descritas, pois fornecerão informações imprescindíveis para o preenchimento da Declaração Pe-riódica de Rendimentos. Com a entrada em vigor do Impos-to Sobre os Rendimentos das Pessoas Sin-gulares (IRPS), que aprova o Regime das Retenções na Fonte das Pessoas Singu-lares, os sujeitos passivos que outrora co-municavam à Administração Fiscal os ren-dimentos colocados à disposição dos seus titulares assim como a entrega aos cofres do Estado os impostos devidos, através do modelo GP10 até ao dia 15 do mês se-guinte em que ocorria a retenção, passam a efectua-los mediante formulário próprio denominado Declaração Periódica de Rendimentos (DPR), sendo apresentada através de transmissão electrónica de da-dos (Portaria Nº6/2015, de 12 de Feverei-ro). O DPR é composto pela folha de rosto e respectivos anexos, salários, forne-cedores e clientes.

Folha de Rosto É composto por grupos de cate-gorias de rendimentos e reflecte os soma-tórios das taxas retidas em cada linha de anexos: Categoria A – Recai sobre os ren-dimentos do trabalho dependente e pen-sões (Decreto-Lei Nº 6/2015). A retenção deve ser efectuada conforme estipulado no número 5 do art.º 6, Decreto-Lei Nº 6/2015. Categoria B – Sujeito a taxa de 4% ou 20%. Recai sobre os rendimentos empresariais e profissionais relativos a prestação de serviços, obtidos em território nacional, pagos ou colocados a disposição por entidades que disponham ou que de-vam dispor de contabilidade organizada, incluindo entidades e organismos públicos e organizações internacionais e não-go-vernamentais e as empresas enquadradas no regime de micro e pequenas empresas (Artº.8 e 9, Decreto-lei Nº6/2015).

Categoria C – Sujeito a taxa de 4% ou 20%. Recai sobre os rendimentos prediais pagos ou colocados a disposição por entidades que disponham ou que de-vam dispor de contabilidade organizada, incluindo entidades e organismos públicos e organizações internacionais e não-gover-namentais, e as empresas enquadradas no regime de micro e pequenas empresas (Art.º 10, Decreto-lei Nº6/2015). Categoria D – Sujeito a taxa de 10% ou 20%. Recai sobre os rendimentos de capitais obtidos em território nacional, pelas entidades que os paguem ou colo-quem à disposição (Art.º 11, Decreto-lei Nº6/2015). Categoria E – Sujeito a taxa de 1% ou 20% com carácter liberatório sem opção de englobamento e recai sobre os ganhos patrimoniais (Art.º 12, Decreto-lei Nº6/2015).

Anexo Salários Deverão ser indicados todos os rendimentos das categorias “A” colocadas à disposição dos trabalhadores dependen-tes. As entidades obrigadas à retenção na fonte devem possuir o registo actualizado das pessoas credoras desses rendimentos, ainda que não tenha havido lugar a reten-ção do imposto, assinalando o nome, o número fiscal, bem como a data e valor de cada pagamento.

Anexo Fornecedor Deve reflectir os pagamentos e valores retidos sobre todas as Categoria de Rendimentos, exceto a da Categoria “A”. Correspondem ao Documento de Referên-cia os documentos objecto de pagamentos (FT, ND e FR). Relembramos que os documentos FT, ND e FR deverão respeitar todos os re-quisitos exigidos pela legislação em vigor (Portaria nº. 7/2015, artº 2º).

Anexo Cliente Terá de evidenciar todos os rece-bimentos e valores retidos sobre todas as Categorias de Rendimentos exceto a da categoria “A”. O Documento de Referência

serão os documentos objectos de recebi-mentos (FT, ND e FR).

Obrigatoriedade da entrega por via electrónica Aplicam-se a todos os sujeitos passivos que disponham ou que devam dispor de contabilidade organizada, incluin-do entidades e organismos públicos, e organizações internacionais e não-go-vernamentais, assim como as empresas enquadradas na categoria de pequenas empresas. (Portaria Nº6/2015). As empresas enquadradas no regime de micro e pequenas empresas (REMPE) podem ser dispensadas da entre-ga da declaração através de transmissão electrónica nos termos em que ocorra a re-tenção. (Art.º 20, Decreto-lei Nº6/2015). Quando é que deve entregar? Grandes contribuintes A obrigatoriedade da entrega da DPR por transmissão electrónica é aplicável a estes contribuintes a partir de Maio/15 (imposto que deverá ser declarado no dia 15 do mês seguinte a que diz respeito). Ainda deve-riam proceder até 31/Maio/15 à entrega electrónica das declarações de substituição do GP10 por DPR, dos meses de Janei-ro/15 a Abril/15.

Restantes contribuintes Deverão efectuar até 31/Julho/15 a substi-tuição electrónica das declarações dos me-ses de Janeiro/15 a Junho/15.A obrigatoriedade mensal da entrega por transmissão electrónica será impreteri-velmente aplicável a estes contribuintes a partir do mês de Julho/15 (imposto a ser declarado até 15 de Agosto/15).

Esta informação é de carácter infor-mativo geral, não dispensando a consulta de serviços profissionais. A BTOC Consulting não se responsabiliza por qualquer dano ou prejuízo emergente de decisão tomada com base nesta informação. © 2015 BTOC Consulting Para esclarecimentos e informações adicionais consulte www.btoc.com.cv: +238 260 11 56

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CCISS e Banco Mundial discutem Comércio

Workshop: Politicas de Investimento da CEDEAO

A CCISS esteve representada no workshop acerca das políticas de in-vestimento da CEDEAO, que teve lugar em Dakar, nos dias 18 e 19 de junho com o objectivo de analisar as políticas de in-vestimentos, visando melhorar o ambiente de investimentos dessa região. Neste evento participaram repre-sentantes tanto do sector privado como do sector público de todos os países membros da CEDEAO, assim como representantes

do Banco Mundial, União Eu-ropeia e da CEDEAO. Durante o evento foram abordados os temas relati-vos às barreiras e oportuni-dades que as atuais políticas de investimentos da região apresentam, assim como a reforma destas, com o obje-tivo de criar um maior acesso

ao mercado, maior agilidade e transparên-cia dos processos administrativos e dos in-centivos a serem criados de forma a atrair investimentos na região. Foi também criado um painel de discussões composto por alguns repre-sentantes dos setores privados e públicos dos países membros, onde Cabo Verde foi um dos membros selecionados, sendo a CCISS, a representante do sector privado, onde teve a oportunidade de expor de for-ma mas abrangente algumas das particu-

laridades das barreiras e oportunidades de investimento de Cabo Verde aos restantes participantes. No segundo dia foram criados gru-pos de trabalho, com o objetivo de analisar os parâmetros para a elaboração de um scorecard das políticas de investimento da CEDEAO, que servirá para medir o nível de desempenho das políticas de investimentos aplicadas na região. Nesses grupos, os representan-tes de cada país membro, apresentaram as particularidades do país ao qual perten-ciam e discutiram entre si acerca dos crité-rios que consideraram ser mais adequados para a elaboração do referido scorecard. Após a recolha de todos os dados e obser-vações efetuadas pelos participantes, defi-niu-se que, estes seriam analisados e pos-teriormente seria selecionado um pais que serviria como piloto para este projeto, antes da implementação a nível regional.

Uma delegação do Banco Mundial chefiada por Manuel Henriques, Especia-lista para o Desenvolvimento do Sector Pri-vado, e integrada ainda por Mikiko Ollison, Especialista para a Facilitação do Comér-cio e Edson Medina, Consultor da institui-ção, teve uma reunião de trabalhos com a CCISS no passado dia 10 de Junho. A reu-nião visou a avaliação sobre a possibilidade de financiamento do projecto de facilitação

do comércio em cola-boração com o QIR e o MFP e ainda saber dos constrangimen-tos tidos pelas em-presas privadas ca-boverdeanas agora que o País aderiu á OMC. A CCISS este-

ve representada pelo seu Vice-Presidente Gil Évora, pelo Secretário-Geral José Luis Neves e pelo Responsável do Depto. De Comércio Externo e Internacionalização das Empresa, Nuno Cruz Ferreira. O Secretário-Geral da CCISS, José Luis Neves, aproveitou a ocasião para abordar algumas das questões que têm emperrado uma maior e mais dinâmica facilitação do comércio no País, solicitando

o apoio do Banco Mundial para a supressão de algumas barreiras que ainda emperram um maior e melhor desenvolvimento e libe-ralização do comércio. O Vice-Presidente Gil Évora fez um ponto de situação em re-lação aos projectos do Centro de Arbitra-gem e do Bureau de Crédito, entendendo que após o inicio do seu funcionamento em pleno as empresas comerciais e não só ga-nharão com estes dois instrumentos. Por fim o responsável do Depto do Comércio Externo e Internacionalização da Empre-sas informou a delegação do Banco Mun-dial dos objectivos pretendidos pela CCISS com a abertura deste Departamento consi-derando que será de extrema utilidade para o desenvolvimento do comércio externo e a internacionalização das empresas cabover-deanas.

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CCISS prepara a 1ª Feira de Ambiente e Energias Renováveis

A 1ª Feira Internacional do Am-biente e Energias Renováveis (FIAER - 2015) surge como um evento inovador e pioneiro em Cabo Verde e visa impulsionar o Sector das Energias Renováveis, con-siderado como um dos eixos estratégicos para a construção de “uma economia dinâ-mica, competitiva, inovadora e sustentável, com prosperidade partilhada por todos”, reduzindo substancialmente a dependência do exterior, através da produção de ener-gias limpas e amigas do ambiente. A FIAER - 2015 pretende ser uma Feira de grande dimensão, envolvendo cerca de 60 a 80 expositores nacionais e estrangeiros, apostando numa forte partici-pação de expositores internacionais, mor-mente a nível da Sub-região (CEDEAO, UEMOA), mas igualmente com um forte engajamento de expositores oriundos dos Continentes americano, europeu e asiático.

Organização

Sob o Lema “Energia Limpa & Vida Sustentável & Business for África” o evento é uma iniciativa promovida pela Câ-mara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento (CCISS) e decorre de 16 a 18 de Outubro de 2015, nas instalações da FIC, na Cidade da Praia e propõe oferecer in-fra-estruturas e cenários inovadores e arro-

jados com equipamentos novos, melhores condições físicas aos expositores, melho-res técnicas de comunicação, uma imagem moderna e ousada que trará de certeza um maior brilho ao evento. Fundada em 1995, a CCISS é uma instituição privada de interesse públi-co que tem como missão principal servir e proteger o interesse dos seus associados, influenciando construtivamente a prossecu-ção de políticas públicas para a dinamiza-ção do ambiente de negócios em Cabo Ver-de e promovendo a actividade empresarial, o investimento e a cidadania empresarial A CCISS conta com uma expe-riência vasta e sólida a nível de organiza-ções de eventos, tendo já sido organiza-dora de eventos memoráveis como a Gala “Empresa do Ano”, a Feira Consumir Cabo Verde, e a Feira Internacional de Cabo Ver-de 2014, considerada como a melhor Feira Organizada em Cabo Verde até os dias de hoje. A Organização da FIAER-2015 conta com uma forte parceria da Feira In-ternacional de Cabo Verde (FIC CV), para além da exposição, terá um leque variado de actividades paralelas que, decerto, vai enriquecer o certame.

O Centro de Convenções da FIC onde decorrerá a FIAER-2015 possui: • Uma grande capacidade de hos-pedagem para eventos (mais de 1000 parti-cipantes); • Uma grande capacidade de esta-cionamento; • Localização privilegiada (nas proximidades do Aeroporto Internacional Nélson Mandela); • Salas de Conferências; • Um pavilhão com capacidade para albergar mais de uma centena de ex-positores.

Porquê Participar?

O evento que se apresenta como uma gran-de Plataforma de encontro entre Sector Pú-blico, Empresários, Investidores, Unidades de Produção de Bens e Serviços, Associa-ções e Grupos Profissionais, Organismos de Promoção do Comércio, Instituições Fi-nanceiras e ONG’s constitui uma excelente oportunidade para: • Apresentar o que há de melhor no sector em termos de produtos e servi-ços; • Conhecer, estreitar e reforçar as relações de negócios entre os participan-tes;

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Entrevista Perfil: Dermoclin - Clínica Médica e Dermatológica

Como surgiu a Dermoclin?

A Dermoclin foi um sonho concre-tizado de há muito tempo, após terminar a minha especialidade em dermatologia. Quando regressei ao país, come-cei a trabalhar na Delegacia de Saúde e na Clinica privadas, prestando serviços, em-bora posteriormente tenha-me fixado numa só. Durante essa trajectória, eu sem-pre tinha a ideia de no futuro quando eu tiver alguma estabilidade financeira abrir a minha própria clínica de dermatologia.

Como surgiu esse nome?

Depois de pensar em vários no-mes surgiu o nome Dermoclin, que real-mente tinha tudo a ver com a minha área.

Quando foi que Dermoclin saiu do papel para tornar realidade, com o seu próprio espaço físico?

Numa conversa com as minhas irmãs e a minha cunhada, esta que é for-mada na área de gestão e administração de empresas decidimos concretizar este projectos. Fizemos um estudo de viabili-dade, seguidamente apresentamos a uma instituição bancaria para financiamento, re-gistamos a clínica, mas as condições não eram favoráveis para abrir na altura, pois o investimento era elevado. Passados alguns anos, numa conversa com o meu actual marido - que é uma pessoa que gosta de fazer as coisas acontecerem e muito empreendedor, sobre o meu projecto, eis que surge o empurrão que faltava para a construção da clínica. Com o apoio dele fui ao banco pedir o fi-nanciamento e consegui. Naquele momen-to apercebi-me que a Dermoclin sairia do papel para transformar-se num espaço físi-co. Na altura o meu marido estava construindo de um edifício e com o finan-ciamento do banco comprei o primeiro piso. Com o apoio do meu irmão, que é arquitec-

to, projectamos a constru-ção da clínica desde a sua raiz e de forma detalhada.

Com abertura da clinica continuou a trabalhar ain-da na Delegacia de Saú-de?

Como o investi-mento foi muito alto tive que abrir mão da Delegacia de Saúde e trabalhar full time no privado para cobrir o em-préstimo bancário. Isto foi em 2011, quando a Dermo-Clin começou a dar os pri-meiros passos.

Como foi o crescimento da vossa Clínica?

Depois de todo este processo ini-cial, a DermoClin começou a “parir” e pres-tar mais serviços, conforme a solicitação e o crescimento do mercado. Inicialmente era somente as especialidades médicas. Posteriormente abrimos uma Uni-dade de Fisioterapia, auxiliando a área de

dermatologia cosmética abrimos um Spa, com personal trainer, e pilates, propiciando desta forma o bem-estar dos nossos clien-tes.

Quais são os outros serviços prestados na clinica além das especialidades mé-dicas?

Dermo-Cosmética Dentro da área da Dermo-cosmé-tica trabalhamos com tratamentos faciais, como por exemplo tratamentos de rugas (Botox), preenchimento cutâneo, peeling para tratamentos de manchas e cicatrizes de acne, limpeza de pele, tratamentos de estrias, além do tratamento corporal como

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o de celulite e gordura localizada através de equipamentos de última geração (lipo-aspi-ração não evasiva) Spa e Bem-estar Como sabemos actualmente mui-ta gente vive num corre-corre, com stress, influenciando desta forma o equilíbrio emo-cional das pessoas. Dessa forma esta área oferece serviços de relaxamento como massagens, banhos de imersão, Reiki (tra-tamento energético) e banhos de jacuzzi.

Fisioterapia Oferecemos todos os tipos de mo-dalidades, desde convencional, respirató-rio, neo-pediátrico, ginielógico, desportivo, dermato-funcional entre outros.

Personal Trainer e Pilates Dentro do nosso contexto como trabalhamos com tratamentos corporais de gordura localiza - celulite, a actividade física auxilia – nos para alcançar melho-res resultados estéticos corporais, além do acompanhamento nutricional. Essa actividade física inovadora tem com objectivo um trabalho personaliza-do para cada cliente, de acordo com a sua necessidade, expectativa e meta a atingir.Resumidamente a Dermoclin é uma clínica multi-disciplinar com a finalidade de satisfa-zer por completo as demandas dos nossos clientes.

Quais são os meios utilizados na divul-gação dos vossos serviços? Utilizamos os meios de propagan-das comuns, como o facebook, os panfle-tos, participação em actividades de saúde ao ar livre e nos programas televisivos, a publicidade “boca-boca” e aproveitamos as oportunidades como esta que a CCISS nos concede para nos comunicarmos e fazer a nossa publicidade.

Que dificuldades tive-ram na implementa-ção do vosso projec-to?

A maior foi a financeira, pois não tí-nhamos capital próprio para arrancar com o projecto, mas acaba-mos por conseguir o financiamento através de uma instituição ban-cária que acreditou no nosso projecto. Uma outra foi na aquisição dos equi-pamentos. O mercado não tem capacidade de oferta e tudo tem de ser adquirido fora. Na maioria das vezes o custo torna-se muito elevado, quando se incluem os impostos e taxas da importação, custos de transporte e seguros dos mes-mos.

Como tem sido a procura dos vossos serviços?

Existe nos cabo-verdianos ainda uma falta de hábito de procura dos serviços de bem-estar, pois estamos mais preocupa-dos em resolver os problemas diários. Actualmente isso vem melhorando, a pro-cura vem aumentando, pois estamos a trabalhar fortemente na sensibilização e educação da sociedade, mostrando a im-portância desse serviços para o equilíbrio físico e mental.

A Dermoclin tem alguma preo-cupação com a Responsabilidade So-cial?

A nossa responsabilidade social é diária! Atendemos de forma gratuita a pes-soas que não têm condições financeiras para pagar consultas, damos assistências às crianças provenientes dos centros de acolhimento, trabalhamos com crianças com deficiência motora na área de fisiotera-pia e realizamos palestras educativas nas escolas, sem um programa específico. Não obstante, estamos à procura de parceiros que têm interesse em assumir uma responsabilidade social para juntos prepararmos um programa real.

Quais são as vossas ambições futuras?

Alargar os nossos serviços para fora do espaço físico. Temos vários projec-tos como o de cinesioterapia laboral, para todas as empresas/instituições, Fonodiolo-gia/Educação Especial/ Terapia Ocupacio-nal com crianças deficientes, com ênfase nos autistas e portadoras da síndrome de down e Fisioterapia Desportiva, com os clu-bes desportivos.

Como avalia o papel que a CCISS como representante da classe empresarial?

Tem um papel extremamente importante! A partir do momento que associamos à CCISS notamos o seu dinamismo e só a título de exemplo, nós recebemos desde o momento que tornamos sócio semanal-mente um resumo de todas as actividades de interesse empresarial, desde informa-ções, formações e parcerias. Através desta rubrica a CCISS também vem divulgando serviços dos seus associados e acima de tudo defendendo os interesses desta clas-se.

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Propriedade: Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento - CCISS Direcção: CCISS Edição & Paginação: CCISS Distribuição: Gratuita Impressão: Tipografia Santos Tiragem: 1000 exemplaresContactos: Av. Oua, nº 39, CP 105 - Achada de Santo António - Praia - Cabo Verde / [email protected] / + 238 261 5352

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A Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento, está organizando uma missão de empresários Cabo-verdia-nos, para participar na 32ª. Edição da Fil-da- Feira Internacional de Luanda que terá lugar de 21 a 26 de Julho de 2015. Sob o lema “Dinamismo, Criativi-dade e Competência na Produção Nacio-nal: Um Pressuposto, para Diversificação

32ª EDIÇÃO DA FILDAe Industrialização da Economia Angolana e um Desafio para Juventude Empreendedo-ra”, a feira é carácter multissectorial, e está sendo preparada em estreita parceria com a Associação Empresarial de Viana e em articulação com a organização da Filda. Durante os 6 dias, os participan-tes poderão pesquisar as oportunidades de negócio, para além da realização de en-contros previamente agendados em função dos interesses impulsionando parcerias in-ter-empresas. Na mesma ocasião, será realiza-do um fórum intitulado ‘’Investir em Cabo Verde’’ promovido em coordenação com a Associação Industrial de Angola e a Asso-

ciação Industrial de Viana A comitiva será chefiada pelo pre-sidente da CCISS, Sr Spencer Lima e a missão conta com o alto patrocínio do Go-verno Ocupando uma área de 28 000m2, a FILDA é a Feira de referência para o mer-cado Angolano congregando os mais diver-sos Sectores de Actividade, numa mostra única do potencial económico angolano e das propostas internacionais nas várias áreas que, através de uma presença de mais de um milhar de empresas exposito-ras confere a este evento características únicas que tornam obrigatória a presença de agentes económicos nacionais

Por ocasião da Exposição Univer-sal EXPO 2015, que terá lugar em Milão de 1º de Maio a 31 de Outubro de 2015, a Comissão Europeia – Direcção-Geral do Mercado Interno, Indústria, Empreendedo-rismo e PME está organizando uma série de eventos de alto nível em Milão, onde as empresas da União Europeia terão a opor-tunidade de conhecer e discutir sobre os seus negócios com empresas provenientes de Países Terceiros e Regiões alvo. O evento a terá lugar em 18 e 19 de Setembro, onde a África Subsaariana será o foco principal. No mesmo aconte-cerá uma conferência, durante a qual o quadro para a cooperação industrial e regu-lamentar entre a UE e África Subsaariana será apresentado, juntamente com as fer-ramentas existentes para apoiar o acesso das empresas aos mercados, centros de pesquisa, organizações relacionadas com a indústria da UE e África Subsariana. O certame também permitirá obter informações sobre as ferramentas da Co-missão Europeia em favor da internaciona-lização de apoio às empresas, em particu-lar as PMEs. As empresas terão também a oportunidade de estabelecerem encontros B2B, visando discutir projectos concretos de cooperação em negócios, transferência de tecnologia e pesquisa. Os interessados terão a opor-tunidade de ter acesso fácil às empresas, clusters e aos stakeholders dos sectores associados à alimentação e terão novas

oportunidades e vantagens competitivas!

Participantes • PME e grandes empresas • Clusters • Centros de Pesquisa • BSOs e instituições • PAÍSES africanos envolvidos • África Central: Camarões, Re-pública Centro Africano, Chade, República Democrática do Congo, Guiné Equatorial, Gabão, República do Congo • África Oriental: Burundi, Como-res, Djibuti, Eritreia, Etiópia, Quénia, Ruan-da, Seychelles, Somália, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia, Uganda • África Ocidental: Benin, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâm-bia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa, Togo• África Austral: Angola, Botswana, Lesotho, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, São Tomé e Príncipe, África do Sul, Suazilândia, Zâmbia, Zimbabwe

Principais Sectores Fabricação Agro-alimentar, se-gurança alimentar, segurança e controle de qualidade, conservação de alimentos e prazo de validade; Biotecnologia Saúde; Tecnologias de água, aplicação de espaço para a agricultura, gestão ambiental. A pro-dução de energia e energias renováveis

No âmbito da preparação do deba-te sobre o Estado da Nação a ter lugar nos finais do Mês de Julho o Dr. Jorge Spencer Lima e o Dr. José Luís Neves, Presidente do Conselho Directivo e Secretário Geral da CCISS, respectivamente, tiveram um encontro de trabalho na casa Parlamentar com os Deputados do PAICV eleitos pela Região Política de Santiago Sul. O objectivo do encontro era par-tilhar com os Deputados, os principais constrangimentos que ainda emperram a melhoria do ambiente de negócios e o crescimento e a competitividade das em-presas cabo-verdianas, nomeadamente no que tange á melhoria do quadro legislativo, atrasos na implementação e regulamenta-ção das leis aprovadas, fundamentais para a criação de um ambiente mais favorável á realização dos negócios e á atracção do investimento externo.

Encontro com Deputados deSantiago Sul

Milão acolhe Exposição Universal Expo 2015