COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DA ALTA … · constituição e o funcionamento...

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COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DA ALTA PAULISTA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM JUNHO DE 2016 E 2015 (Em reais) 1 – Contexto Operacional A COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DA ALTA PAULISTA - SICOOB COCREALPA, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 18/11/1988, filiada à CCC ESTADO SÃO PAULO SICOOB SP e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/1964, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/1971, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/2010, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB COCREALPA possui 09 Postos de Atendimento (PAs) nas seguintes localidades: JUNQUEIROPOLIS-SP, DRACENA-SP, OSVALDO CRUZ-SP, ARAÇATUBA-SP, PENÁPOLIS-SP, ANDRADINA- SP, BASTOS-SP, RINÓPOLIS-SP e TUPÃ-SP. O SICOOB COCREALPA tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. Em 27/02/2015 ocorreu a transformação do SICOOB COCREALPA para entidade de "Livre Admissão de Associados"; aprovada junto ao Banco Central do Brasil - BACEN em 14/05/2015. 2. Apresentação das demonstrações contábeis e resumo das principais práticas contábeis A - Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaborados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/2007 e nº 11.941/2009, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. As demonstrações contábeis são uniformes em relação aos exercícios apresentados, sendo as possíveis mudanças de critérios ocorridas demonstrada em nota específica. Também foram revisadas e aprovadas pela administração, em sua reunião datada de 21/09/2016.

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COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DA ALTA PAULISTA

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM JUNHO DE 2016 E 2015

(Em reais)

1 – Contexto Operacional

A COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DA ALTA PAULISTA - SICOOB COCREALPA, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 18/11/1988, filiada à CCC ESTADO SÃO PAULO – SICOOB SP e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/1964, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/1971, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/2010, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

O SICOOB COCREALPA possui 09 Postos de Atendimento (PAs) nas seguintes localidades: JUNQUEIROPOLIS-SP, DRACENA-SP, OSVALDO CRUZ-SP, ARAÇATUBA-SP, PENÁPOLIS-SP, ANDRADINA-SP, BASTOS-SP, RINÓPOLIS-SP e TUPÃ-SP.

O SICOOB COCREALPA tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:

(i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;

(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e

(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

Em 27/02/2015 ocorreu a transformação do SICOOB COCREALPA para entidade de "Livre Admissão de Associados"; aprovada junto ao Banco Central do Brasil - BACEN em 14/05/2015.

2. Apresentação das demonstrações contábeis e resumo das principais práticas contábeis

A - Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaborados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/2007 e nº 11.941/2009, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC.

As demonstrações contábeis são uniformes em relação aos exercícios apresentados, sendo as possíveis mudanças de critérios ocorridas demonstrada em nota específica. Também foram revisadas e aprovadas pela administração, em sua reunião datada de 21/09/2016.

Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/2012; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/2008; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/2008; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/2009; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/2011; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/2011; CPC 24 - Evento Subseqüente - Resolução CMN nº 3.973/2011; CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/2009 e CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis – Resolução CMN nº1.376/2011.

B - Descrição das principais práticas contábeis

B.1 - Apuração do resultado

Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registradas de acordo com o regime de competência.

B.2 - Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.

B.3 - Caixa e equivalentes de caixa

Conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

B.4 - Títulos e valores mobiliários

Os títulos e valores mobiliários são avaliados pelo custo acrescido dos rendimentos ou valor de realização.

A Circular CMN nº 3.068, que trata da classificação dos títulos e valores mobiliários com base em um conjunto de critérios para registro e avaliação da carteira de títulos, não se aplica às cooperativas de crédito.

B.5 - Operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

A apropriação dos juros é interrompida após vencidas há mais de 60 dias. As operações classificadas como nível "H" permanecem nessa classificação por 6 meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em conta de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial.

B.6 - Provisão para operações de crédito

Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

As Resoluções CMN nº 2697/2000 e 2.682/1999 introduziram os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

B.7 - Investimentos

Representados substancialmente por quotas do SICOOB SP e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

B.8 - Imobilizado

Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

B.9 - Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico.

B.10 - Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

B.11 - Valor recuperável de ativos – impairment

A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.

Em 30 de Junho de 2016 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

B.12 – Depósitos à vista, sob aviso e a prazo

Composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de depósitos a vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade.

Composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré-estabelecidos, denominados depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré-fixada. Suas remunerações pós fixadas são calculadas com base no critério de pro-rata temporis, já a remunerações pré-fixadas são calculadas o prazo final da operações, tendo o valor futuro, a data do demonstrativo contábil.

B.13 - Obrigações por empréstimos e repasses

As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos contratados proporcionalmente até da data do balanço.

B.14 - Provisões

São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

B.15 - Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.

B.16 - Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

B.17 - Passivos contingentes

São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas

B.18 - Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

B.19 - Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos (Art. 183 Decreto 3.000/1999). O resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação (Art. 182 Decreto 3.000/1999).

B.20 - Eventos subsequentes

Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:

• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e

• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 30 de Junho de 2016

3 – Composição do caixa e equivalentes de caixa

O caixa e equivalente de caixa compreendem:

Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Caixa e depósitos bancários 1.042.275 710.127 Relações interfinanceiras - centralização financeira 6.848.196 4.105.392

TOTAL 7.890.471 4.815.519

4 – Títulos e valores mobiliários

Em 30 de Junho de 2016 e 2015, as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários estavam assim compostas:

Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Título De Renda Fixa 119.153.062 58.833.846

TOTAL 119.153.062 58.833.846

Os Títulos de Renda Fixa referem-se, substancialmente, a aplicações em Certificados de Depósitos Interbancários – CDI, no SICOOB SP, com remuneração de, aproximadamente, 100% % do CDI. Tal recurso tem por objetivo garantir operações firmadas junto ao Banco Cooperativo do Brasil S.A.

5. Relações interfinanceiras

Em junho de 2016 e 2015, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas:

Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Centralização Financeira - Cooperativas 6.848.196 4.105.392

TOTAL 6.848.196 4.105.392

(a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB SP conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/15.

6. Operações de crédito

a) Composição da carteira de crédito por modalidade:

Modalidade 30/06/2016 30/06/2015

Circulante Não Circulante Total Adiantamento a Depositante 288.512 0,00 288.512,00 378.723 Empréstimos 38.782.702 9.250.848 48.033.551 63.787.541 Direitos Creditórios Descontados 4.677.634 270 4.677.904 6.805.111 Financiamentos 2.037.962 1.538.355 3.576.316 4.764.556 Financiamentos Rurais e Agroindustriais 18.734.670 3.343.969 22.078.639 21.242.448 (-) Provisões para Operações de Crédito 2.628.315 5.554.250 8.182.565 5.492.709

TOTAL 61.893.165 8.520.773 70.472.357 91.485.670

b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999:

Nível / Percentual de Risco / Situação Empréstimo / TD A.D / Cheque Especial

/ Conta Garantida Financiamentos Financiamentos Rurais

Total em 30/06/2016

Provisões 30/06/2016

Total em 30/06/2015

Provisões 30/06/2015

AA - Normal 55.715 0,00 0,00 0,00 55.715 7.067.476 A 0,5% Normal 12.907.050 2.568.263 2.761.388 18.436.342 36.673.043 183.365 45.222.353 226.112 B 1% Normal 8.352.556 8.096.496 583.629 3.291.883 20.324.564 203.246 30.735.884 307.359 B 1% Vencidas 29.132 6.239 21.780 47.586 104.737 1.047 146.742 1.467 C 3% Normal 5.368.771 2.321.995 84.236 106.499 7.881.501 236.445 6.613.744 198.412 C 3% Vencidas 152.768 2.010 0,00 0,00 154.778 4.643 359.590 10.788 D 10% Normal 3.228.4245 1.470.775 0,00 0,00 4.699.200 469.920 427.460 42.746 D 10% Vencidas 1.499.385 13.525 44.053 0,00 1.556.963 155.696 114.782 11.478 E 30% Normal 0,00 23.639 7.136 0,00 30.775 9.233 28.434 8.530 E 30% Vencidas 4.852 19.173 6.912 0,00 30.938 9.281 228.311 68.493 F 50% Normal 69.729 6.288 0,00 0,00 76.017 38.009 15.907 7.954 F 50% Vencidas 133.006 40.125 58.759 0,00 231.891 115.945 27.780 13.890 G 70% Normal 0,00 44.201 0,00 0,00 44.201 30.941 4.638.854 3.247.198 G 70% Vencidas 205.654 13.701 0,00 0,00 219.355 164.094 9.263 6.484 H 100% Normal 5.260.657 3.000 750 196.329 5.460.736 5.460.736 297.299 297.299 H 100% Vencidas 1.088.705 14.127 7.675 0,00 1.110.507 1.110.507 1.044.499 1.044.499

Total Normal 35.242.904 14.534.658 3.437.138 22.031.053 75.245.754 6.631.896 95.047.413 4.335.610 Total Vencidos 3.113.503 108.902 139.178 47.586 3.409.168 1.550.669 1.930.967 1.157.100

Total Geral 38.356.407 14.643.560 3.576.316 22.078.639 78.654.922 8.182.565 96.978.380 5.492.709 Provisões 7.441.344 405.728 68.813 266.680 8.182.565 5.492.709

Total Líquido 30.915.063 14.237.831 3.507.503 21.811.959 70.472.357 91.485.670

c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:

Descrição Até 90 De 91 até 360 Acima de 360 Total Empréstimos 18.070.025 6.357.629 9.250.848 33.678.502 Títulos Descontados 4.393.256 284.378 269 4.677.904 Financiamentos 576.042 1.461.920 1.538.355 3.576.316 Financiamentos Rurais 5.648.146 13.086.523 3.343.969 22.078.639

TOTAL 28.687.470 21.190.450 14.133.442 64.011.362

d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:

Descrição Conta Corrente Empréstimo / Financiamento Título Descontado Crédito Rural 30/06/2016 % da Carteira Setor Privado - Comércio 340.267 127.243 378.711 0,00 846.222 1% Setor Privado - Serviços 2.792.717 1.684.921 860.264 0,00 5.337.903 7% Pessoa Física 11.510.574 32.565.740 3.438.927 21.013.648 68.528.891 87% Outros 0,00 2.939.855 0,00 1.064.990 4.004.845 5%

TOTAL 14.643.559 37.317.759 4.677.904 22.078.639 78.717.863 100%

e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:

Descrição 30/06/2016 30/06/2015

Saldo Inicial -6.060.751 -4.658.451

Constituições -3.656.066 -1.549.344

Transferência para prejuízo 1.534.252 518.427

TOTAL -8.182.565 -5.689.368

f) Concentração dos Principais Devedores:

Descrição 30/06/2016 % Carteira Total 30/06/2015 % Carteira Total Maior Devedor 5.288.517,03 7,00% 4.931.807,44 5,00% 10 Maiores Devedores 18.038.978,34 23,00% 24.210.567,90 25,00% 50 Maiores Devedores 36.333.579,93 46,00% 49.187.589,78 51,00%

7. Outros créditos

Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:

Modalidade 30/06/2016 30/06/2015 Avais E Fiancas Honrados 62.940 - Rendas A Receber 13.018 6.364 Diversos 56.034 64.596 (-) Provisoes Para Outros Creditos -58.421 -59.334

TOTAL 73.571 11.626

8. Outros valores e bens

Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Bens Não de Uso Próprio 200.075 241.789 (Provisões para Desvalorizações) -54.988 -123.589 Despesas Antecipadas 23.252 21.193

TOTAL 168.339 139.393

a) Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção.

b) Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, referentes a prêmios de seguros, IPTU e outros.

9. Investimentos

O saldo é, substancialmente, representado por quotas do SICOOB SP e ações do BANCOOB.

Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Participações em cooperativa central de crédito 3.930.568 3.578.244 Participações inst financ controlada coop crédito 450.491 368.054

TOTAL 4.381.059 3.946.298

10. Imobilizado de uso

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Taxa Depreciação Imobilizado em Curso 237.600 0,00 - Terrenos 60.000,00 60.000,00 - Edificações 812.798 812.798 4%

Instalações 452.220 402.869 10%

Móveis e equipamentos de Uso 680.988 488.549 10%

Sistema de Comunicação 66.477 64.478 10%

Sistema de Processamento de Dados 639.281 617.889 20%

Sistema de Segurança 174.383 163.814 10%

Sistema de Transporte 416.944 381.944 20%

(-) Total Depreciação Acumulada -1.444.848 -1.235.432 TOTAL 2.095.850 1.756.909

(a) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passarão a ser depreciadas.

11. Intangível

Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da Cooperativa, como as licenças de uso de softwares.

Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Outros Ativos Intangíveis 521.099 512.797 (-) Amort. Acum. De Ativos Intangíveis -348.548 -296.174

TOTAL 172.551 216.623 O valor registrado na rubrica “Intangível”, refere-se as licenças de uso do Sistema de Informática do Sicoob - SISBR, adquirida em 30/06/2009, da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação. Na mesma data, a Central cedeu exclusivamente às suas filiadas (cooperativas singulares associadas), devidamente autorizado pelo Sicoob Confederação, com prazo de até 31/05/2019, o direito de uso do SISBR.

12. Depósitos à vista, sob aviso e a prazo

Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Depósito à Vista 13.407.358 12.447.647 Depósito Sob Aviso 1.720.518 1.778.602 Depósito a Prazo 119.911.463 81.530.904

TOTAL 135.039.339 95.757.153 Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil), por CPF/CNPJ, estão garantido pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), o qual é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado de abrangência nacional, regida pelo presente Estatuto e pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis, conforme, constituído conforme Resoluções CMN n°4.284/13. As instituições associadas são todas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos.

Descrição 30/06/2016 % Carteira Total 30/06/2015 % Carteira Total

Maior Depositante 10.924.955 8,00% 4.854.898 5,00% 10 Maiores Depositantes 36.119.300 27,00% 20.010.474 21,00% 50 Maiores Depositantes 65.796.022 50,00% 43.173.090 46,00%

13. Obrigações por empréstimos e repasses

São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

Instituições Taxa Vencimento 30/06/2016 30/06/2015 REPASSES INTERFINANCEIROS 21.827.872 21.684.395

TOTAL 21.827.872 21.684.395

14. Outras Obrigações

14.1 Sociais e Estatutárias

Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Resultado De Atos Com Associados 2.026.509 1.818.491 Resultado De Atos Com Não Associados 406.044 228.910 Cotas De Capital A Pagar 40.398 0,00

TOTAL 2.472.951 2.047.401

(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 5% das sobras líquidas do ato cooperativo, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.

(b) Refere-se a cotas de capital a devolver de associados desligados.

14.2 Fiscais e Previdenciárias

As obrigações fiscais e previdenciárias, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas:

Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Provisão para impostos e constribuições/lucros 8.326 5.692 Impostos e contribuições a recolher 236.511 209.466

TOTAL 244.837 215.158 14.3 Diversas

Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Provisão Para Pagamentos A Efetuar 1.067.163 892.849 Provisão Para Passivos Contingentes 43.555 1.500 Credores Diversos - País 291.934 521.430

TOTAL 1.402.652 1.415.779

(b) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com Pessoal, Outras Despesas Administrativas.

Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Provisão para Contingências Depósitos Judiciais Provisão para Contingências Depósitos Judiciais

Outros 1.800,00 1.500,00 TOTAL 1.800,00 1.500,00

15 . Patrimônio líquido

a) Capital Social

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes.

Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Capital Social 17.245.342 16.007.572 Associados 6.402 5.117

b) Reserva Legal

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 65%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.

c) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971.

16. Instrumentos financeiros

O SICOOB COCREALPA opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e valores mobiliários, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses.

Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos.

17. Outros ingressos/rendas operacionais

Descrição 2016 2015 Rendas De Adiantamentos A Depositantes 230.165 122.286 Rendas De Empréstimos 7.778.417 8.078.713 Rendas de Títulos Descontados 873.275 918.428 Rendas De Financiamentos 463.109 513.639 Rendas Financiamentos Rurais - Aplicações Livres 24.442 21.148 Rendas Financ Rurais - Aplic Repassadas E Refinanc 979.585 632.717 Rendas C/ Tít.Valores Mobil.E Instrumentos Financ. 6.563.787 3.240.446 Rendas De Prestação De Serviços 401.621 398.910 Outras Receitas Operacionais 1.112.153 715.888

TOTAL 18.426.554 14.642.175

18. Outros dispêndios/despesas operacionais

Descrição 2016 2015 Despesas De Captação -7.075.442 -4.601.990 Despesas De Obrigações Por Empréstimos E Repasses -964.526 -636.341 Despesas Administrativas -5.711.196 -4.710.411 Aprovisionamentos E Ajustes Patrimoniais -3.835.862 -1.713.728 Outras Despesas Operacionais -46.618 -381.997

TOTAL -17.633.644 -12.044.467

19. Resultado não operacional

Descrição 2016 2015 Lucro Em Transações Com Valores De Bens 22.000 0,00 Outras Receitas Não Operacionais 4.078 1.403 Outras Despesas Não Operacionais -573 -34.388

Resultado Líquido 25.505 -32.985

20. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.

As operações com tais partes relacionadas, estão assim apresentadas:

30/06/2016 30/06/2015

Descrição

Operações de crédito

%

Operações de crédito

%

Diretoria Executiva 8.029 0,02% 2.680 0,01%

Conselho de Administração 235.521 0,33% 312.971 0,34%

Conselho Fiscal 50.092 0,07% 50.007 0,05%

TOTAL 293.642 365.659

.

Descrição Depósitos % Depósitos %

Diretoria Executiva 802.724 0,59% 831.365 0,87%

Conselho de Administração 2.490.069 1,84% 1.834.843 1,95%

Conselho Fiscal 997.288 0,74% 986.328 1,03%

TOTAL 4.290.080 3.652.535

Descrição

Capital Social

Capital Social

30/06/2016 30/06/2015

Diretoria Executiva 144.141 0,85% 136.765 0,84%

Conselho de Administração 369.245 2,14% 341.088 2,13%

Conselho Fiscal 70.622 0,41% 64.340 0,40%

OTAL 584.007 542.193

Descrição

Benefício

Recebidos

Benefício

Recebidos

30/06/2016 30/06/2015

Diretoria Executiva Honorários 177.040 Honorários 103.740

Diretoria Executiva Alimentação 10.681 Alimentação 1.720

Conselho de Administração Cédula de presença 84.480 Cédula de presença 48.856

Conselho Fiscal Cédula de presença 26.400 Cédula de presença 21.276

TOTAL 298.601 175.592

21. Cooperativa Central

O COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DA ALTA PAULISTA - SICOOB COCREALPA, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à CCC ESTADO SÃO PAULO - SICOOB SP, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

O SICOOB SP, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB SP a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.

O SICOOB COCREALPA responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB SP perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações.

22. Gerenciamento de Risco

22. 1 Risco operacional

O risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falhas, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.

O gerenciamento do risco operacional do SICOOB COCREALPA objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.380/2006.

Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, o SICOOB COCREALPA aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do SICOOB, centralizada no SICOOB CONFEDERAÇÃO, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sitio eletrônico www.sicoob.com.br.

O processo de gerenciamento do risco operacional do SICOOB COCREALPA consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria continua dos processos.

O uso da Lista de Verificação de Conformidade (LVC), tem por objetivo identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir).

As informações cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir) são mantidas em banco de dados fornecido pelo SICOOB CONFEDERAÇÃO.

A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes às perdas associadas ao risco operacional são registradas e mantidas no SICOOB COCREALPA sob a supervisão do SICOOB CONFEDERAÇÃO.

Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de Controles Internos e Riscos (ACIR).

Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, o SICOOB COCREALPA possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.

22.2 Risco de Mercado e de Liquidez

O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez do SICOOB COCREALPA objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.464/2007 e 4.090/2012.

Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, o SICOOB COCREALPA aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada no BANCOOB, que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio eletrônico www.sicoob.com.br.

No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting).

No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress e planos de contingência.

Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, o SICOOB COCREALPA possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da cooperativa.

22.3 Risco de Crédito

O risco de crédito é a possibilidade da contraparte não honrar o compromisso contratado e, também, da degradação da qualidade do crédito.

O gerenciamento de risco de crédito do SICOOB COCREALPA objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN 3.721/2009, o SICOOB COCREALPA aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do SICOOB, centralizada no BANCOOB, a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sitio eletrônico www.sicoob.com.br.

Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o SICOOB, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, o SICOOB COCREALPA possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da cooperativa.

22.4 Gerenciamento de capital

A estrutura de gerenciamento de capital do SICOOB COCREALPA objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a cooperativa está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011.

Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, SICOOB COCREALPA aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do SICOOB, centralizada no SICOOB CONFEDERAÇÃO, a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sitio eletrônico www.sicoob.com.br.

O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do SICOOB com objetivo de:

(a) Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do SICOOB estão sujeitas;

(b) Planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do SICOOB; e

(c) Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

Adicionalmente são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a conseqüente avaliação de seus impactos no capital das entidades do SICOOB.

23. Coobrigações e riscos em garantias prestadas

Em 30 de Junho de 2016, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 3.442.730, referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais.

24. Seguros contratados

A Cooperativa adota política de contratar seguros, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros.

ADAMANTINA-SP, 30 de Junho de 2016

César Augusto Molina Martins Hamilton Oswaldo Manicardi Diretor Presidente Diretor Administrativo

CPF. 038.786.688-48 CPF. 172.176.448-87

Osvaldo Kunio Matsuda Marcelo Afonso Silva Diretor Operacional Contador – CRC 1SP220794/O-1 CPF. 073.454.608-43 CPF. 148.747.798-83