Cooperoeste/Terra Viva realiza assembleia geral ordinária · A serpente o atacou, desrespeitosa....

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COOPEROESTE - Março de 2013 Mulheres camponesas comemoram o Dia Internacional da Mulher Pág. 07 Projeto entre CCA, MST, BNDES e Governo do Estado prevê R$ 60 milhões para assentamentos Pág. 03 Pág. 04 e 05 Pág. 06 Nelsinho assume gerência da Crehnor de São Miguel do Oeste e São José do Cedro NOVA FUNÇÃO Cooperoeste/Terra Viva realiza assembleia geral ordinária

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COOPEROESTE - Março de 2013

Mulheres camponesas comemoram o Dia

Internacional da MulherPág. 07

Projeto entre CCA, MST, BNDES e Governo do Estado

prevê R$ 60 milhões para assentamentos

Pág. 03

Pág. 04 e 05

Pág. 06

Nelsinho assume gerência da Crehnor de São Miguel do Oeste e São José do Cedro

NOVA FUNÇÃO

Cooperoeste/Terra Viva realiza assembleia geral ordinária

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COOPEROESTE - Março de 2013

VENTOS FAVORÁVEIS

Em abril do ano passado, os agricultores lamentavam uma das piores estiagens da história do Extremo Oeste. Situação bem diferente da atual já que neste primeiro trimestre de 2013 as chuvas vieram 'pra valer'. Além disso, nestes três primeiros meses do ano, os resultados da Cooperoeste/Terra Viva, conforme o presidente da cooperativa, Celestino Persch, estão melhores que os do mesmo período de 2012.

E o melhor pode estar por vir, como o leitor poderá conferir na página 03. É que a Cooperativa Central da Reforma Agrária de Santa Catarina (CCA) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) negociam com o Governo do Estado e o Banco Nac iona l de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a liberação de um projeto de R$ 60 milhões. O valor visa aumentar a

produção e fabricação de novos produtos nas indústrias oriundas da reforma agrária e dos assentamentos. Devido ao montante dos recursos ainda não há uma previsão concreta de quando o dinheiro estará à disposição. Trata-se de um processo bastante burocrática, mas, sem dúvida, é uma ótima notícia.

E as boas notícias não param por aí. Conforme o novo gerente das agências da Crehnor de São Miguel do Oeste e São José do Cedro, Nelson Foss da Silva, o Nelsinho, nos próximos dias deverá haver novidades em relação à liberação dos projetos de habitação que contemplam mais de 200 casas que já estão cadastradas na Caixa Econômica Federal. A grande maioria das moradias será construída na área rural.

Estas e outras informações você confere neste edição do Jornal Grito da Terra. Boa leitura!

Patricia DielRoger Brunetto

MATRIZ

9101 4700CNPJ: 01.435.328/0008-70

Insc.E

O hospício estava superlotado e os médicos queriam se desfazer de alguns doidos. Então colocaram todos os malucos para pular em um trampolim em uma piscina. Só que estava totalmente vazia. Foi o primeiro, pulou e se esborrachou no chão, o segundo, o terceiro, e todos caiam

direto no fundo da piscina.O último chegou, subiu no trampolim, olhou para baixo e voltou. O médico pensou: - Oba, esse aí eu posso liberar, ele não pulou. - Por que você não pulou? -Não conta pra ninguém não, mas é porque não sei nadar.

Contam as tradições populares da Índia que existia uma serpente venenosa em certo campo. Ninguém se aventurava a passar por lá, receando-lhe ser picado. Mas um santo homem, a serviço de Deus, buscou a região, mais confiado no Senhor que em si mesmo. A serpente o atacou, desrespeitosa. Ele dominou-a e, com olhar sereno, falou:- Minha irmã, é da lei que não façamos mal a ninguém. A víbora recolheu-se, envergonhada.

Continuou o sábio o seu caminho e a serpente modificou-se completamente. Procurou os lugares habitados pelo homem, como desejosa de reparar os antigos crimes. Mostrou-se integralmente pacífica. Mas, desde então, começaram a abusar dela.

Quando lhe identificaram a submissão absoluta, homens, mulheres e crianças davam-lhe pedradas. A infeliz recolheu-se a toca, desalentada.

Eis, porém, que o santo homem voltou pelo mesmo caminho e foi visitá-la. Espantou-se, observando tamanha ruína.

A serpente contou-lhe, então, a história amargurada. Desejava ser boa, afável e carinhosa, mas as criaturas a perseguiam e a apedrejavam.

O sábio pensou, pensou e respondeu após ouvi-la:- Mas minha irmã, houve engano de tua parte. Aconselhei-te a não morder ninguém, a não praticares o mal e a perseguição, mas não te disse que evitasses de assustar os maus. Não ataques às criaturas de Deus, nossas irmãs no mesmo caminho da vida, mas defende a tua cooperação na obra do Senhor. Não mordas, nem firas, mas é preciso manter o perverso à distância, mostrando-lhe os teus dentes e seu poder de ataque.

PARA RIR

DEPOIMENTO

PARA REFLETIR

“Vendo minha produção de leite à Cooperoeste/Terra Viva desde que ela foi fundada. E pretendo sempre continuar comercializando pelas inúmeras vantagens que a cooperativa oferece e o ótimo atendimento”

*José Armando Laufer, Assentamento União da Vitória, Anchieta.

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-O que ficou acertado nesse encontro? Barcellos: No dia 18 de março nós tivemos uma audiência com o

governador onde debatemos sobre uma parceria entre o Estado e o BNDES. Na reunião, entre outros, estiveram presentes o diretor geral do BNDES de Brasília, Guilherme de Lacerda; o governador, Raimundo Colombo; o vice-governador, Eduardo Pinho Moreira; o presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Enori Barbieri; o secretário da Casa Civil, Nelson Serpa; e o secretário estadual de Planejamento, Murilo Flores. Pelo peso político da reunião, sentimos a responsabilidade que o governador está tratando o assunto. Nós já encaminhamos uma minuta de um projeto ao BNDES para avançarmos no mix de produtos industrializados pelas indústrias oriundas da reforma agrária. A intenção é avançar na produção de leite, leite orgânico, hortaliças, aves, peixes, suínos ao ar livre (com assessoramento técnico da Universidade Federal de Santa Catarina), entre outros produtos. O projeto contempla a produção, industrialização, transporte e assistência técnica. O valor é de R$ 60 milhões.

-Antes desta reunião a CCA e o MST já tinham mantido contato com o BNDES?

Barcellos: Sim. Em agosto de 2012 mantivemos uma audiência, em Brasília, com a direção do BNDES que nos desafiou articular esta parceria com o governador do Estado e, então, fizemos essa articulação. Inclusive, dois dias depois da reunião em Florianópolis, o governador já promoveu um encontro de trabalho envolvendo a Secretaria Estadual da Agricultura, a Casa Civil e a Secretaria Estadual de Planejamento. Na reunião foi reafirmado que a decisão política já está definida. A partir de agora o governador e sua equipe estão analisando os procedimentos burocráticos para viabilizar o convênio entre o BNDES, a CCA e o Estado. Pelo projeto, o dinheiro será disponibilizado para a CCA que ficará encarregada de fazer a distribuição.

-Há uma previsão de quando os R$ 60 milhões sejam liberados?Barcellos: Não. Não existe uma previsão. O que existe é que a decisão

política já foi tomada. Isso significa dizer que meio caminho já foi percorrido. A princípio o Governo do Estado investiria 50% e o BNDES os outros 50% dos recursos. Inclusive o BNDES se prontificou com o governador de que, se for necessário, financia a parte referente ao Estado. Então, pelo que percebemos,

tudo está se encaminhando para que este projeto se concretize. No entanto, é importante salientar que devido ao elevado valor a tramitação do processo será lenta, devido à burocratização. Mas nós já estamos trabalhando, com uma equipe técnica, na elaboração dos projetos.

-Dilso Barcellos, aproveitando sua entrevista, recentemente o senhor assumiu a presidência da Cooperativa Central da Reforma Agrária de Santa Catarina (CCA). Quais são seus principais objetivos?

Barcellos: Nosso mandato na Cooperativa Central da Reforma Agrária, a CCA, é um mandato coletivo. Nós somos frutos de um processo de conquistas sociais. Mas nestes três anos vamos priorizar a efetivação deste projeto de R$ 60 milhões que visa aumentar a produção das indústrias da reforma agrária e dos assentamentos. Também daremos total atenção à construção e reformas de casas nos assentamentos. Houve uma mudança na legislação habitacional e, a partir de agora, vamos concluir os processos de habitação que já estavam em andamento e retomar o trabalho onde haver necessidade. Além disso, vamos prosseguir no assessoramento dos serviços de assistência técnica e extensão rural que iniciou em fevereiro. Queremos que este trabalho sempre tenha sequencia, sem interrupções. Entendemos que a assistência técnica é fundamental para as áreas de assentamentos, bem como a abertura de mais linhas de créditos-e diferenciadas- para as áreas de reforma agrária.

COOPEROESTE - Março de 2013

Na entrevista do mês, o novo presidente da Cooperativa Central da Reforma Agrária (CCA) de Santa Catarina, Dilso Barcellos, explana sobre a reunião que integrantes da CCA e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tiveram com o governador do Estado, Raimundo Colombo, sobre a liberação de recursos financeiros do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( B N D E S ) e d o G o v e r n o E s t a d u a l p a r a assentamentos de Santa Catarina

*ENTREVISTA DO MÊS

Reunião aconteceu no gabinete do governador

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COOPEROESTE - Março de 2013

Foi realizada no último dia 06, sábado, na sede da Associação Atlética dos Funcionários da Cooperoeste (AAFUC), em Linha Bela Vista das Flores, em São Miguel do Oeste, a assembleia geral ordinária da Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste (Cooperoeste), fabricante dos produtos lácteos Terra Viva. Mais de 500 associados, de assentamentos do Extremo Oeste e da região de Abelardo Luz, participaram.

Além dos membros do Conselho Diretor, compuseram a Mesa de Honra a integrante nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Irma Brunetto; o membro do setor de produção do MST de Brasília, Francisco Dal Chiavo, o Chicão; e o ex-presidente da Cooperoeste (três mandatos), ex-prefeito de São Miguel do Oeste e atual gerente das agências da Crehnor de São Miguel e São José do Cedro, Nelson Foss da Silva, o Nelsinho; além de outras autoridades e representantes de entidades.

As contas do exercício 2012 e as metas para este ano foram aprovadas. Pouco depois das 12h foi servido o almoço e à tarde ocorreu uma grande confraternização com música ao vivo.

AVALIAÇÃO POSITIVA Na avaliação do presidente da cooperativa, Celestino Persch, a

assembleia foi positiva e aconteceu dentro da expectativa. Ele também mencionou as pré-assembleias que tiveram boa participação dos sócios que debateram os assuntos relativos à assembleia. “Ou seja, o sócio já chegou aqui sabendo o que seria apresentado e para esclarecer alguma dúvida que talvez não tenha entendido na pré-assembleia”, explicou.

TRABALHAR COM CAUTELADe acordo com o presidente da Cooperoeste, entre as

principais metas para este ano algumas já foram atingidas nestes primeiros meses e outras estão bem encaminhadas. Celestino Persch ressaltou, no entanto, que o Conselho Diretor vai trabalhar com muita cautela para acertar nas decisões e proceder os investimentos nos momentos oportunos, sem precipitações. “Nossa grande meta é chegar ao final do ano com um resultado positivo aos associados. Asseguro que a direção vai trabalhar arduamente para que isso aconteça”, destacou, reiterando que todas as decisões serão tomadas com extrema prudência.

AGRADECIMENTOEm nome do Conselho Diretor da Cooperoeste, Persch

agradeceu a todos que participaram das pré-assembleias e da

assembleia ordinária, além das pessoas que colaboraram para a realização do evento que também foi uma forma de integração e confraternização entre os associados.

NOVO CONSELHO FISCALO Conselho Fiscal da Cooperoeste/Terra Viva, conforme prevê o

estatuto, teve modificações. Vitório Monego e Júlio Borba foram substituídos por Inês Heydt e João Malmann, tendo como suplentes Celestino Draszevski, Ademir Fagundes, Valdeci Glass e Neiva Miotto.

Vitório Monego que, entre suplência e titularidade, permaneceu no Conselho Fiscal durante quatro anos disse que foi uma experiência fantástica em sua vida. “Neste período aprendi muito sobre várias situações como, por exemplo, a forma de coordenar, comprar e vender a produção, além das oscilações do segmento no mercado nacional e internacional”, revelou. Comentou, ainda, que ficou impressionado com a transparência entre direção e associados visando sempre o crescimento da cooperativa. Ele parabeniza e deseja sucesso aos novos membros do conselho.

MAIS DE 120 ASSENTADOS DE ABELARDO LUZ SE ASSOCIAM À COOPEROESTE Durante a assembleia foi anunciado que 124 assentados de Abelardo Luz se associaram à Cooperoeste/Terra Viva. O gerente da filial da

Cooperoeste/Terra Viva realiza assembleia geral ordinária

O coordenador regional e integrante estadual da direção do MST, Sebastião Vila Nova, entrega uma lembrança a Vitório Monego pelos trabalhos prestados ao Conselho Fiscal da Cooperoeste

Novo Conselho Fiscal

Mesa de Honra

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GRITO DA TERRA NO RÁDIO

Ouça todos os sábados o programa Grito da Terra, da Cooperoeste/Terra Viva, nas seguintes rádios e horários:-Rádio Cedro FM, de São José do Cedro( 90,7): 13h00-Rádio Peperi AM, de São Miguel do Oeste (1370) : 13h25-Rádio Atalaia AM, de Campo Erê (850): 13h35

*Obs: esporadicamente os programas podem começar alguns minutos antes ou depois do horário previsto.

cooperativa de Abelardo Luz, Edvar Boiani, disse que há muito tempo o setor de produção da Cooperoeste, o MST e a Brigada 25 de Maio vinham discutindo a importância das famílias assentadas se associarem. “Posso dizer que estes 124 novos sócios são frutos destes debates”, frisou, acrescentando que o trabalho continuará visando aumentar o número de associados.

Edvar Boiani lembrou que quando a filial da Cooperoeste foi instalada em Abelardo Luz, em 2005, a produção de leite era de nove mil litros mensais e hoje chega a 1 milhão e 300 mil litros por mês. Ele atribui esta considerável evolução ao trabalho de assistência técnica e as reuniões da Brigada 25 de Maio com as famílias assentadas, além de outras questões. Boiani finaliza agradecendo os assentados que confiaram no trabalho da Cooperoeste e se associaram.

“COOPEROESTE SE PREOCUPA COM O LADO SOCIAL DAS FAMÍLIAS E NÃO APENAS COM O LUCRO”, AFIRMA NOVO ASSOCIADO

Um dos novos sócios é Ivair Visolli de Matos, do Assentamento

Roseli Nunes. Ele disse que resolveu se associar por que a Cooperoeste é uma empresa que olha com mais carinho às famílias assentadas e aos pequenos agricultores. Além disso, segundo ele, a cooperativa se destaca por se preocupar com o lado social das famílias e não apenas com o lucro. A produção mensal de seu Ivair varia de três a três mil e quinhentos litros mensais. Ele vende a produção à Cooperoeste hà cinco anos.

Já a também nova associada, Maria Ivete de Freitas, moradora do Assentamento 25 de Maio, em Abelardo Luz, reforça as palavras de Ivair Visolli de Matos. Comenta, ainda, que a Cooperoeste é sua segunda família. “Sempre que precisamos basta ligar e somos muito bem atendidos pelo Edvar, pela Márcia, enfim por toda equipe da cooperativa”, elogia. Desde que começou a investir na produção de leite, há dez anos, a família de dona Maria sempre comercializou com a Cooperoeste.

Da esq. p/ dir.: Ivar Visolli de Matos, Maria Ivete de Freitas e Edvar Boiani

Mais de 500 pessoas participaram da Assembleia

O integrante do setor de produção do MST de Brasília, Francisco Dal Chiavo, o Chicão, falou da importância do cooperativismo e destacou a Cooperoeste/Terra Viva como exemplo de sucesso

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VALOR DO LEITEValores do leite projetados para março cujo pagamento ocorre em meados de abril, conforme o Conseleite.

-Leite acima do padrão: 0,8509- Leite padrão: 0,7399-Leite abaixo do padrão: 0,6726*Valores em reais para o leite na propriedade, com o Funrural incluso e sem o frete.

Nelsinho assume gerência da Crehnor de São Miguel do Oeste e São José do Cedro

O sócio fundador e ex-presidente da Cooperoeste/Terra Viva, por três mandatos, e ex-prefeito de São Miguel do Oeste, Nelson Foss da Silva, o Nelsinho, é o novo gerente das agências da Crehnor de São Miguel do Oeste e São José do Cedro. “Estou voltando à minha origem que é coordenar uma empresa fundada e coordenada por movimentos sociais”, enfatiza.

O ex-prefeito diz que está motivado e bastante determinado com o novo desafio e lembra que está envolvido a mais de 28 anos em classes que buscam a justiça social. “Por isso, esteja onde estiver, sempre buscarei com minhas ações melhorar a vida das pessoas”, assegura.

MODO DE TRABALHAR Nelson diz que sua postura não mudará e que todos que lhe

conhecem sabem que suas atitudes são pautadas na coerência, compromisso e de zelar pelo bem comum. Ele destaca que pretende aplicar todo conhecimento adquirido como dirigente da Cooperoeste e prefeito em suas ações como gerente da Crehnor, além de fomentar

seu crescimento no Extremo Oeste. O ex-prefeito menciona que a Crehnor oferece vários

programas. A intenção é melhorar cada vez mais o atendimento aos associados e à população que necessitam dos serviços disponibilizados. “Também almejamos aperfeiçoar todos os projetos, além de buscar parcerias, principalmente com o Governo Federal, e estendê-los os benefícios a todos os clientes”, salienta.

HABITAÇÃOConforme o novo gerente, nos próximos dias deverá haver

novidades em relação à liberação dos projetos de habitação que contemplam mais de 200 casas que já estão cadastradas na Caixa Econômica Federal. Nelson comenta que a grande maioria das moradias será construída na área rural, porém, observa, que a Crehnor também está credenciada para atender uma parcela da população urbana.

SERVIÇOS OFERECIDOS Apesar de ser uma cooperativa de crédito, as agências da

Crehnor disponibilizam todos os serviços bancários, como, por exemplo, recebimento de pagamentos de faturas e boletos, além de pagar aposentadorias e dispor de vários tipos de seguros e linhas de financiamentos como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Nelsinho menciona, ainda, que a Crehnor, por meio de convênios, oferece, basicamente, tudo o que o Banco do Brasil disponibiliza. “Além disso, há as políticas próprias como a da poupança que proporciona um bom rendimento”, enfatiza. “Operamos da mesma forma que um Banco”, resume. Ele convida a população urbana e rural para que visite as agências de São Miguel do Oeste e São José do Cedro e conheça, detalhadamente, tudo o que a Crehnor pode proporcionar.

EXPECTATIVA Nelson Foss da Silva reitera que a Crehnor é uma cooperativa e,

desta forma, o crescimento é em conjunto com a participação efetiva de todos os associados. “Por isso peço a colaboração de todos os cooperados. Além disso, vamos incrementar o número de sócios para que a Crehnor cresça cada vez mais”, finaliza.

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ATENÇÃO PRODUTOR PARA OS CONTATOS PARA ATENDIMENTOS VETERINÁRIOS

Atendimento veterinário para Abelardo Luz e região: horário comercial de segunda a sexta-feira:Mercado 9101 4700. Posto de resfriamento 9101 4647.

Fora do horário comercial, sábados e domingos, em sistema de plantão: Paulo 9142 3563 ou Osório 9142 3566

Atendimento veterinário para São Miguele região: horário comercial de segunda a sexta-feira: Agropecuária (49) 3622-1646ou 3621-1733.

Fora do horário comercial, sábados e do-mingos: Cooperoeste/Terra Viva pelonúmero (49) 3631-0229.

Mulheres camponesas comemoram o Dia Internacional da Mulher

Mulheres ligadas a movimentos sociais comemoraram o Dia Internacional da Mulher, 8 de março, com uma confraternização no salão comunitário do bairro Salete, em São Miguel do Oeste. “Na história de organização do Movimento de Mulheres Camponesas aprendemos e ensinamos que o Dia Internacional da Mulher tem origem na luta das mulheres por reconhecimento e valorização do ser mulher, do trabalho reprodutivo e produtivo. É um dia de luta pela emancipação das mulheres. das organizadoras”, disse Maria Carmen Viero, uma das organizadoras do evento.

Neste ano, o Movimento de Mulheres Camponesas de Santa Catarina (MMC) realizou atividades nas regionais com o tema “Mulheres Organizadas na Luta por Vida Saudável”. De acordo com Maria Carmem, o MMC propôs este debate por que reconhece que muitas mulheres estão resistindo e 'teimando' na produção de alimentos saudáveis. “Essa é uma grande luta que começa em casa, na hora de decidir onde a mulher vai plantar a alimentação diversificada”, explica, acrescentando que se trata de uma grande luta já que o direito de produzir alimentos saudáveis, sem agrotóxicos, vai além da propriedade. “É uma problemática que deve ser levada para toda a sociedade”, complementa.

Maria Carmem informa, ainda, que em 2013, o MMC/SC completa 30 anos. De acordo com ela, para comemorar o aniversario será realizado um evento nos dias 30 de abril e 1º de maio, em Xanxerê, no Parque de Exposições da FEMI. “Queremos celebrar esta caminhada convidando você que é uma liderança e/ou sua entidade para participar deste grande momento histórico. Assim, poderemos comemorar de forma massiva já que o MMC chega a três décadas fortalecido desde sua base”, destaca Maria Carmem Viero.

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