Coordenação de Pesquisa - Uniaraxá

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  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

    I

    Semana de Cincia e Tecnologia Tema 2014: Cincia e Tecnologia para o

    Desenvolvimento Social

    Cartaz de Divulgao da Programao no UNIARAX

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

    I

    Ficha Catalogrfica elaborada pela Biblioteca Central do UNIARAX Bibliotecria responsvel: Maria Clara Fonseca CRB-6/942

    Semana de Cincia e Tecnologia do UNIARAX (11: 2014 : Arax, MG)

    Anais da XIII Mostra de Pesquisa do UNIARAX Arax: Centro

    Universitrio do Planalto de Arax, 2014-.

    412 p.

    1 cd-rom.

    1. Cincia Estudo e ensino. 2. Pesquisa cientfica. 3. Ensino superior. I. Ttulo

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    II

    Anais da XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX

    In: XI Semana de Cincia e Tecnologia do UNIARAX 2014

    Tema: Cincia e Tecnologia para o Desenvolvimento Social

    Ministrio da Cincia e Tecnologia

    Governo do Brasil

    Centro Universitrio do Planalto de Arax

    Prof M.e Vlter Gomes

    Reitor

    Prof. Wendel Rodrigo de Almeida

    Pr-reitor de Administrao e Planejamento

    Prof. M.e Nilson Vieira de Carvalho

    Instituto de Cincias Sociais Aplicadas, Exatas e da Terra

    Prof M.a Azilmar Borges da Silva Martins

    Instituto das Engenharias

    Prof. Dr. Fabrcio Borges Oliveira

    Instituto de Cincias da Sade, Agrrias e Humanas

    Prof Dr Danielle Rodrigues dos Santos

    Prof. Dr. Carlos Henrique de Freitas

    Coordenao de Pesquisa

    Prof M.a Vnia Lcia Ferreira Alves

    Coordenao de Graduao

    Prof Dr Adriene Costa de Oliveira Coimbra

    Coordenao de Ps-graduao e Extenso

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    III

    Organizao

    Professores

    Carlos Henrique de Freitas

    Danielle Rodrigues dos Santos

    Secretria

    Perla Karina Incio

    Alunos Ana Carolina Ribeiro Montandon

    Ana Luiza Costa Rezende

    Ana Flvia Aguiar

    Emanuely torres Melo

    Givago Rezende Gervsio

    Jane Franciele Trindade

    Jssica Lopes Bernardes

    Maria Jos do Amaral e Paiva

    Paulo de Tarso Veloso de Menezes Brando

    Vernica Mximo

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    IV

    Comit Cientfico

    Professores

    Aline do Carmo Frana Botelho

    Aline Tatiane Evangelista de Oliveira

    Almir Garcia Fernandes

    Ana Paula Nassif Tondato da Trindade

    Anderson Santos Carvalho

    Antnio Geraldo Alves Ribeiro Antnio Marcos Belo

    Arnaldo Galleguilhos Calderon Jnior

    Bernardo Luiz Brahim Cortez

    Carlos Eugnio vila de Oliveira

    Carlos Henrique de Freitas

    Caroline de Andrade Gomes da Cunha

    Clio Hely Cury Jnior

    Ceclia Carmelita Ramos Marega

    Chineyder Corra Tolentino

    Cludio Luiz Neves Junior

    Danielle Rodrigues dos Santos

    Diogo Aristteles rodrigues Gonalves

    Edmundo Burgos Cruz

    Eliana Pavan de Oliveira

    Fbio Augusto Martins

    Fabola Cristina Melo

    Fabrcio Borges de Oliveira

    Francisco Ildio Ferreira Rocha

    Gabriel Ribeiro Goulart

    Giselle Cunha Machado

    Giuliano Alves Borges e Silva

    Hlcio Balbino dos Santos

    Ivana Guimares Lodi

    Jos Alexandre Bachur Jorge Otvio Mendes de Oliveira Junek

    Jos Carlos da Silva

    Juliana de Oliveira Corra

    Juliana Luzia Frana

    Leonice Ins Wojcik

    Leticia Vasconcelos Britto

    Luz Carlos do Esprito Santo Moo

    Marcelo Alves Barbosa

    Mrcia Helena do Prado

    Maria Celeste de Moura Andrade

    Nara Talita Porto

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    V

    Nayana Grasielle Marques Silva

    Nazir Feres Jnior

    Paulo Roberto Fvero de Fravet

    Rafael Rosa Pereira Diniz

    Rafael Souza Pessa

    Rafael Tadeu Assis

    Ricardo Moreira dos Santos Fonseca

    Rodrigo Otvio

    Rosa Maria Carvalho Carrijo

    Telma Di Mambro Senra

    Sebastiana Aparecida Ribeiro Gomes

    Sullen Cristina Vaz de Oliveira

    Tony Marcio da Silva

    Vincius Gomes de Oliveira

    Waldecy Carvalho de Lima

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

    SUMRIO

    ARTIGOS COMPLETOS

    N AUTORES TTULO PG

    1. Clarisse Alves da Silva & Prof. Dr. Carlos Henrique de Freitas Ocorrncia de cupinzeiros e formigueiros na rodovia MG-428, trecho Arax/Sacramento - MG e sua relao com atropelamentos de tamandus-bandeira

    03

    2. Pmela Borges de Souza & Prof M.a Sebastiana Aparecida Ribeiro Gomes

    Arranjo Produtivo Local e a transferncia de tecnologias 16

    3. Pmela Flvia Silva da Trindade & Prof M.a Mrcia Helena do Prado

    Contribuies do software GeoGebra para o ensino da disciplina de Clculo I nos cursos de Engenharia no Uniarax

    23

    4. Ryvia Soares da Costa & Prof. M.e Cludio Luiz Neves Jnior A prtica de exerccios de fundamentos tcnicos do handebol para qualidade de vida de mulheres prximas a terceira idade

    40

    5. Jane Franciele Alves Trindade & Prof. Dr. Fabrcio Borges Oliveira

    Repercusses da hidroterapia e da bandagem elstica funcional na qualidade de vida e funcionalidade de indivduos com quadro clnico de lombalgia

    50

    6. Tarcsio Rosa Neto & Prof. M.e Waldecy Carvalho de Lima A estratgia como fator competitivo: um estudo aplicado micro e pequenas empresas, no segmento bares e restaurantes, em Arax MG

    61

    7. Fabiana Priscila da Mota & Prof. M.a Eliana Maria Pavan de Oliveira

    A penhorabilidade do bem de famlia dado como garantia de dvida da empresa familiar

    71

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    RESUMOS EXPANDIDOS

    CINCIAS AGRRIAS

    N AUTORES TTULO PG

    1. Tharso Henrique Ferreira Valeriano; Guilherme Nogueira Silva; Prof. M.e. Arejacy Antonio Sobral Silva; Prof. Dr. Jos Carlos

    da Silva

    Aplicao de diferentes fertilizantes nitrogenados na cultura do milho (Zea mays L.).

    90

    2. Vernica Mximo; Prof. M.e. Rafael Tadeu de Assis Efeitos de diferentes doses de hormnios em Copo-de-Leite colorido (Zantedeschia aethiopica)

    95

    3. Watus Cleigson Alves da Costa; Prof. M.e. Rafael Tadeu de

    Assis Produtividade e desenvolvimento vegetativo do cafeeiro (Coffea arbica L.) em produo com a utilizao de fertilizantes de liberao controlada

    98

    CINCIAS BIOLGICAS

    N AUTORES TTULO PG

    1. Isabela Cristina Oliveira Veloso; Prof. Dr. Carlos Henrique de

    Freitas Levantamento de mastofauna e avifauna em reas verdes do loteamento Veredas do Belvedere Arax Minas Gerais

    102

    CINCIAS DA SADE

    N AUTORES TTULO PG

    1. Ana Carolina Mota Borges; Prof. M.e. Marcelo Alves Barboza Ao de um programa cinesioteraputico como modificadores na percepo da dor e qualidade de vida em mulheres com fibromialgia

    106

    2. Nbia Melo da Silvrio; Profa. Dra. Danielle Rodrigues dos

    Santos Adeso terapia medicamentosa por diabticos assistidos por duas equipes da Estratgia de Sade da Famlia da cidade de Arax-MG

    110

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    3. Nayara Caroline Pereira; Profa. M.a. Giselle Cunha Machado A influncia da hidroterapia na capacidade funcional de idosos saudveis 114

    4. Masa Marcondes de Oliveira; Prof. M.e. Marcelo Alves

    Barbosa

    Anlise da capacidade funcional e percepes de atividades dirias em indivduos com lombalgia crnica inseridos em um programa cinesioteraputico embasado no mtodo RPG

    116

    5. Regiane Aparecida de Paula; Profa. M.a. Giselle Cunha

    Machado Anlise da flexibilidade e fora muscular de idosos saudveis submetidos a um programa de hidroterapia

    119

    6. Rayssa Evellyn Vieira; Profa. M.a. Giselle Cunha Machado Anlise das repercusses cardiovasculares e qualidade de vida de hipertensos submetidos fisioterapia

    122

    7. Givanir Renato de Almeida; Profa. M.a. Ana Paula Nassif

    Tondato da Trindade Analise dos distrbios osteomusculares e sua correlao com a qualidade de vida em alunos do curso de fisioterapia do UNIARAX

    125

    8. Camila Gonalves Silva; Prof. Esp. Chineyder Corra Tolentino A psicomotricidade aqutica como estratgia complementar a estimulao precoce em crianas com Sndrome de Down

    127

    9. Ana Flvia Carlos; Profa. M.a. Giselle Cunha Machado Avaliao da capacidade funcional de pacientes ps AVE submetidos a um protocolo de Pilates solo/bola

    130

    10. Stella Fernandes Costa Lima; Profa. M.a. Giselle Cunha

    Machado

    Avaliao da capacidade funcional e repercusses cardiovasculares em pacientes hemiparticos submetidos a um programa de hidroterapia na clnica escola do UNIARAX

    133

    11. Beatriz Jaqueline Bispo Melchior Deziderio; Profa. Esp. Dbora

    Rira Dias Tavares Avaliao da funo motora grossa de crianas prematuras submetidas a um programa de fisioterapia aqutica: relatos de sries de casos

    136

    12. Monyke Aparecida Copati Cruz; Profa. Esp. Dbora Rira Dias

    Tavares; Prof. M.e. Marcelo Alves Barboza Avaliao da funcionalidade de criana com atraso no desenvolvimento utilizando a hidroterapia como estratgia complementar a fisioterapia

    139

    13. Thalita Augusta Flores; Profa. M.a. Giselle Cunha Machado Avaliao da marcha e do equilbrio de pacientes com AVE submetidos a um programa de hidroterapia

    142

    14. Paulo Roberto de Freitas Paiva; Profa. M.a. Giselle Cunha

    Machado Avaliao da marcha e do equilbrio de pacientes portadores de Acidente Vascular Cerebral Enceflico praticantes de Pilates

    145

    15. Jssica Lopes Bernardes; Prof. M.e. Marcelo Alves Barboza Avaliao da percepo lgica dos pacientes inseridos em setores de reabilitao musculoesqueltica

    147

    16. Luciene de Ftima Almeida de Resende; Profa. M.a. Ana Paula

    Nassif Tondato da Trindade Avaliao de distrbios osteomusculares em gestantes 150

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    17. Kamila Francielli Borges; Prof. M.e. Anderson Santos Carvalho Avaliao de um programa de Pilates na capacidade respiratria funcional em pacientes com DPOC

    153

    18. Ana Carolina Ribeiro Montandon; Prof. Dr. Fabrcio Borges

    Oliveira Avaliao dos efeitos da utilizao da Bandagem Funcional Elstica em pacientes com Osteoartrose da Articulao do Joelho

    156

    19. Hlcio Balbino dos Santos Avaliao funcional do movimento em atletas de elite como fator importante na preveno de leses e na otimizao do desempenho. Reviso bibliogrfica

    158

    20. Ricardo Jos da Silva; Prof. Esp. Hlcio Balbino dos Santos Avaliao funcional do ombro de estudantes do curso de fisioterapia do UNIARAX

    161

    21. Matheus Stephanne da Silva; Profa. M.a. Ana Paula Nassif

    Tondato da Trindade Comparao funcional de portadores de lombalgia ao tratamento de hidroterapia e cinesioterapia

    164

    22. Llian Sobral das Chagas Conhecimento da equipe de enfermagem de um hospital sobre a implementao da sistematizao da assistncia de enfermagem

    166

    23. Thamiris Abadia de Oliveira; Profa. M.a. Ana Paula Nassif

    Tondato da Trindade Correlao entre o nvel de atividade fsica e os distrbios osteomusculares em funcionrios administrativos de uma Instituio de Ensino Superior

    170

    24. Ricardo Jos Valeriano; Prof. M.e. Cludio Luiz Neves Jnior Diversidade nas aulas de educao fsica do ensino fundamental das escolas pblicas estaduais de Arax

    172

    25. Talita Francielle Silva Fatores que influenciam no desmame precoce de lactentes na cidade de Santa Rosa da Serra MG

    175

    26. Driely Aparecida da Cunha; Prof. M.e. Marcelo Alves Barboza Hidroterapia como fator de qualidade de vida em indivduos com queixas osteomusculares

    177

    27. David Henrique de Souza Lamounier; Prof. Esp. Hlcio Balbino

    dos Santos Influncia da reabilitao vestibular sobre a avaliao funcional do equilbrio e da marcha em paciente com sndrome de Dandy Walker. Estudo de caso

    180

    28. Leticia Alvarenga Andrade O conhecimento e a prtica do autoexame das mamas realizado por usurias do Servio de Sade Unisa-Arax-MG

    183

    29. Thalissa Cristina Paparati; Prof. M.e. Marcelo Alves Barboza O Programa UNISNIOR como fator de promoo da qualidade de vida e bem estar subjetivo no processo de envelhecimento

    185

    30. Ricardo Henrique Belarmino; Patricia Francieli de Paula Xavier; Flvia Caetano Rodrigues Tavares Naldi; Eliane Brbara Alves;

    Keli Cristina Guillen; Profa. M.a. Cynthia Antonia Kallas

    Percepo da fadiga e fora muscular de preenso palmar em atletas da categoria sub 23 masculino de mountain bike, submetidos crioimerso corporal-CIC, imediata ao esforo fsico

    188

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

    Bachur; Prof. Dr. Fabrcio Borges Oliveira; Prof. Dra. Danielle Rodrigues dos Santos; Prof. Dr. Jos Alexandre Bachur

    31.

    Thais Cristina Resende Souza; Patricia Francieli de Paula Xavier; Flvia Caetano Rodrigues Tavares Naldi; Eliane Brbara Alves; Keli Cristina Guillen; Profa. M.a. Cynthia

    Antonia Kallas Bachur; Prof. Dr. Fabrcio Borges Oliveira; Prof. Dra. Danielle Rodrigues dos Santos; Prof. Dr. Jos Alexandre

    Bachur

    Percepo da fadiga e estresse oxidativo em atletas da elite do ciclismo, submetidos crioimerso corporal imediata ao esforo fsico em uma pista de mountain bike

    192

    32.

    Franciany Maria Silva da Trindade; Stephanya Covas da Silva; Thuany da Cruz Coutinho; Sarah da Silva Candido; Profa. M.a.

    Cynthia Antonia Kallas Bachur; Prof. Dr. Fabrcio Borges Oliveira; Prof. Dra. Danielle Rodrigues dos Santos; Prof. Dr.

    Jos Alexandre Bachur

    Percepo da fadiga e estresse oxidativo em atletas da categoria sub 23 do ciclismo, submetidos crioimerso corporal imediata ao esforo fsico em uma pista de mountain bike

    197

    33. Tatiane Ferreira Borges; Prof Esp. Telma Di Mambro Senra Percepo das mulheres acerca do exame Papanicolau em uma Estratgia Sade da Famlia do municpio de Ibi - MG

    201

    34. Ana Luiza Costa Rezende; Prof. M.e. Marcelo Alves Barboza Perfil postural, lgico e qualidade de vida de indivduos com Lombalgia Crnica

    205

    35. Tayla Ferreira Martins; Profa. Esp. Ritta de Cssia Canedo

    Oliveira Borges Prevalncia de sintomas respiratrios em alunos tabagistas de uma instituio de ensino superior

    207

    36. Hlcio Balbino dos Santos Transmisso de fora miofascial: implicaes biomecnicas para o conhecimento nos processos de diagnstico, interveno e abordagem fisioteraputica. Reviso bibliogrfica

    211

    37. Micaela Luciana Sobral; Prof. Esp. Hlcio Balbino dos Santos Relao entre discinesia escapular e funcionalidade de ombro de pacientes ortopdicos da clnica escola de fisioterapia do UNIARAX

    214

    38. Jade de Oliveira; Profa. Esp. Dbora Riera Dias Tavares; Prof.

    M.e. Anderson Santos Carvalho Repercusses da utilizao da fisioterapia aqutica na funo motora grossa em pacientes com Sndrome de Down: relato de srie de casos

    217

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

    ENGENHARIAS

    N AUTORES TTULO PG

    1.

    Helen Sandra de Sousa Laet; Kenia de Sousa Fernandes; Michel de Paiva Borges; Rigomaer Humberto Barbosa; Prof. Rodrigo Machado Ribeiro; Prof. M.e. Antnio Geraldo Alves

    Ribeiro

    A biomassa como alternativa energtica para o Brasil 220

    2. Rosinia Ribeiro da Silva; Profa. M.a. Mrcia Helena do Prado Aes de responsabilidade sustentvel no UNIARAX 223

    3. Jaison dos Reis Alves; Prof. M.e. Jorge Otvio Mendes de

    Oliveira Junek Acompanhamento da qualidade do ar de uma sala de aula de uma instituio de ensino da cidade de Arax-MG

    225

    4. Larissa Novais Soares; Profa. M.a. Sebastiana Aparecida

    Ribeiro Gomes Arranjo Produtivo Local: impactos para empresas e municpios 228

    5. Lucas Germano de Oliveira; Maria Paula; Claurimar Alves

    Pereira; Semara Maria Ramos Ferreira; Profa. Dra. Caroline de Andrade Gomes da Cunha

    Anlise da qualidade das guas da Lagoa Sulfurosa da Fonte Andrade Jnior, Complexo Geolgico do Barreiro, Arax-MG

    231

    6. Raihany Achilley Ferreira; Lucas Rabelo Martins; Pablo Souza

    Rodrigues; Michelle Borges Dias; Stevan Gonzales Vieira; Profa. Dra. Caroline de Andrade Gomes da Cunha

    Anlise da qualidade das guas do crrego Hidrominas, Complexo Geolgico do Barreiro, Arax-MG

    234

    7.

    Nathlia Mori Tanns; Givago Augusto Rezende Silva; Thais Aparecida da Silva; Plinio Zinato; Patrcia de Lourdes Oliveira; Andr Magalhes de Oliveira; Profa. Dra. Caroline de Andrade

    Gomes da Cunha

    Avaliao da qualidade das guas da Lagoa do Barreiro, Arax, Minas Gerais

    238

    8. Amanda Cristina Cruz; Profa. Dra. Caroline de Andrade Gomes

    da Cunha Avaliao sobre a influncia da urbanizao na qualidade das guas do Crrego da Galinha, Arax - Minas Gerais

    241

    9. Maria Ceclia de Oliveira Lino; Profa. M.a. Sebastiana

    Aparecida Ribeiro Gomes Benchmarking na inovao 244

    10. Gracielly Cristina Ferreira; Prof. M.e. Antnio Geraldo Alves

    Ribeiro Eco eficincia na gesto de resduos slidos: copos descartveis 247

    11. Elba Paiva Carvalho; Ana Ldia Ferreira Laureano; Araceli

    Mendona de Oliveira; Prof. Rodrigo Machado Ribeiro; Prof. M.e. Antnio Geraldo Alves Ribeiro

    Hidreltricas: ser mesmo um modelo de energia limpa? 249

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

    12. Dlcia Jlia da Silva; Profa. Dra. Caroline de Andrade Gomes

    da Cunha Impactos da urbanizao na qualidade da gua do Rio Misericrdia em Ibi-MG

    252

    13. Isabela Cristina Oliveira Veloso; Gracielly Cristina Ferreira; Prof. Rodrigo Machado Ribeiro; Prof. M.e. Antnio Geraldo

    Alves Ribeiro

    Levantamento bibliogrfico de impactos ambientais e sanitrios causados por pneus e suas formas de destinao final adequada

    256

    14. Janana Cristina Valeriano; Prof. M.e. Carlos Antnio Silva Matemtica na Engenharia Civil 259

    15.

    Jaison dos Reis Alves; Monique Ceclia Cunha de Carvalho; Geraldo Angelo de Vasconcellos; Maria Julia Correia Lima; Prof. Rodrigo Machado Ribeiro; Prof. M.e. Antnio Geraldo

    Alves Ribeiro

    Medidas para recuperao de reas degradadas pela agropecuria 260

    16.

    Amanda de Oliveira Santos; Tatiany Rodrigues Pedrosa; Danielly Rbia de Castro; Ceclia Maral Siqueira; Isabella

    Azevedo de Oliveira; Profa. Dra. Caroline de Andrade Gomes da Cunha

    Qualidade da gua do crrego Thermas I do Complexo Geolgico do Barreiro, Arax-MG

    263

    17. Tamiris Silva; Caroline Carvalho de Arajo Fraga; Ana Clara de

    Lima Ribeiro; Pedro Resende Afonso; Flvia Luisa Alves; Profa. Dra. Caroline de Andrade Gomes da Cunha

    Qualidade da gua do Lago Norte - Barreiro - Arax/MG 267

    18. Clarisse Alves da Silva; Fabiana Jesus Borges; Dayane Reis Cruvinel; Ricardo Fabris de Oliveira; Profa. Dra. Caroline de

    Andrade Gomes da Cunha Qualidade da gua do crrego Thermas II 271

    19. Ana Luiza Cruz Carvalho; Kaline Kaelle Santos; Sabrina

    Rodrigues Teixeira; Prof. Rodrigo Machado Ribeiro; Prof. M.e. Antnio Geraldo Alves Ribeiro

    Resduos slidos: disposio final em Minas Gerais 274

    20. Lhays Rocha de Melo; Adriel Cruvinel Silva; Henrique do

    Carmo ferreira; Prof. Esp. Vincius Gomes de Oliveira; Profa. M.a. Mrcia Helena do Prado

    Resduos slidos que h nas obras de construo civil na cidade de Arax-MG

    277

    21. Maria Flvia Borges da Silva; Profa. Dra. Caroline de Andrade

    Gomes da Cunha Sade ambiental da microbacia do Crrego das Antas, Tapira-MG 280

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

    CINCIAS SOCIAIS APLICADAS

    N AUTORES TTULO PG

    1. Isabela Rezende Martins; Prof. Dr. Francisco Ildio Ferreira

    Rocha Aes afirmativas justificadas na solidariedade social 285

    2. Waldecy Carvalho de Lima; Prof. Dr. Vitor Braga A Estratgia como fator competitivo: Um estudo aplicado micro e pequenas empresas, no segmento bares e restaurantes, em Arax-BR e Vila Real-PT

    288

    3. Vlter Gomes; Profa. Dra. Maria de Lourdes Machado-Taylor; Prof. Dr. Carlos Machado dos Santos; Prof. Dr. Ernani Viana

    Saraiva

    A ESTRATGIA NAS INSTITUIES DE ENSINO SUPERIOR: planejamento e/ou estratgia como prtica?

    290

    4. Humberto Borges de Resende Junior A incluso da pessoa com deficincia no mercado de trabalho 294

    5. Pmela Tertuliano dos Santos; Prof. M.e. Almir Garcia

    Fernandes Anlise da constitucionalidade da parte final do art. 980-a do Cdigo Civil que trata da empresa individual de responsabilidade limitada

    296

    6. Izana Cristina da Silva A novao de crditos na recuperao judicial de empresas sob a viso da lei 11.101/2005

    298

    7. Drusio Sampaio Costa; Prof. M.e. Almir Garcia Fernandes A proteo da marca como instrumento de valorizao patrimonial da empresa e preservao da dignidade da pessoa jurdica

    301

    8. Jair Costa Jnior; Prof. M.e. Almir Garcia Fernandes A responsabilidade social das empresas e seus reflexos na responsabilidade individual dos scios

    303

    9. Eliza Medeiros Berteli Barion As dificuldades da gesto em uma empresa familiar: um estudo de caso em agronegcio na Fazenda Dois Irmos

    305

    10. Luciene Campos Cruz; Prof. M.e. Ricardo Moreira dos Santos

    Fonseca A utilizao do PDCA na reduo do ndice de desclassificao do nibio metlico: um estudo de caso em uma mineradora do Alto Paranaba

    307

    11. Tauana Maria Evangelista de Souza; Profa. M.a. Sebastiana

    Aparecida Ribeiro Gomes ESOCIAL: dificuldades no processo de implantao 311

    12. Agenor Manoel de Carvalho; Profa. Dra. Maria de Lourdes

    Machado-Taylor; Prof. Dr. Carlos Machado dos Santos Gesto da qualidade do ensino superior brasileiro e sua eficcia frente aos instrumentos de avaliao e regulao

    313

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

    13. Fbio Augusto Martins; Profa. Dra. Amlia Cristina Ferreira da

    Silva; Prof. Dr. Carlos Machado dos Santos Gesto dos Stakeholders em hospitais sem fins lucrativos de origem religiosa

    317

    14. Uriel Soares Silva; Profa. M.a. Sebastiana Aparecida Ribeiro

    Gomes MARKETING DIGITAL: estudo das mdias digitais como estratgia de marketing e desenvolvimento

    323

    15. Joo Roberto de Santana; Kivia Helena Teixeira de Morais;

    Profa. M.a. Letcia Vasconcelos Britto Implantao de um sistema contnuo de treinamento 326

    16. Jordana de Almeida Martins; Prof. Rodrigo Machado Ribeiro;

    Prof. M.e. Antnio Geraldo Alves Ribeiro O plano diretor e a sustentabilidade urbana na cidade de Arax - MG 328

    17. Reynaldo Furtado Faria Filho; Rosiane Maria Lima Gonalves Panorama da cobrana do IPTU no Brasil 331

    RESUMOS SIMPLES

    CINCIAS AGRRIAS

    N AUTORES TTULO PG

    1.

    Paulo de Tarso Veloso de Menezes Brando; Jean Vitor Castro Ribeiro; Rafael Rios Guimares; Carlos Germano Borges; Prof. M.e. Arejacy Antonio Sobral Silva; Prof. Dr. Carlos Eugnio de

    vila

    Avaliao de cultivares de aveia branca (Avena sativa) e de aveia preta (Avena strigosa) em cultivo irrigado na regio de Arax-MG em 2014

    336

    2. Emanuely Torres Melo; Prof. M.e. Arejacy Antonio Sobral Silva;

    Prof. M.e. Rafael Tadeu de Assis Avaliao de diferentes fertilizantes nitrogenados em pasto de Capim Marand (Brachiaria brizantha cv. Marand)

    337

    3. Cleidiane Gloria de Morais; Prof. M.e. Rafael Tadeu de Assis Avaliao de parmetros agronmicos do sorgo sacarino submetido a diferentes doses de nitrognio

    338

    4. Lerrane Carvalho Mingote; Prof. M.e. Rafael Tadeu de Assis Avaliao de caractersticas agronmicas e de produo de forragem e gros de milho (Zea mays L.) em diferentes pocas de semeadura

    339

    5. Jaciara Aparecida de Oliveira; Prof. Dr. Jos Carlos da Silva Avaliao de mudas de Coffea arabica produzidas em diferentes recipientes no ciclo de 2014

    340

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

    6. Lyvia Costa Silva; Prof. M.e. Jorge Otvio Mendes de Oliveira

    Junek Testes de mtodos de inoculao para acelerar a decomposio de compostos orgnicos

    341

    CINCIAS DA SADE

    N AUTORES TTULO PG

    1. Marcio Dias Queiroz; Profa. Dra. Danielle Rodrigues dos

    Santos

    A anlise da prtica de automedicao entre mulheres idosas atendidas pela Unidade Bsica da Sade Agda Borges e Unidade Bsica Jos Olimpio Dias dos Reis na cidade de Ibi, MG

    343

    2. Weverton Douglas de Melo

    Profa. Dra. Maria Celeste de Moura Andrade A importncia da motivao no contexto escolar da Educao Fsica 344

    3. Ana Karla Faria Silva; Prof. M.e. Cludio Luiz Neves Jnior Anlise da influncia do ballet clssico no desenvolvimento motor e no progresso tcnico em crianas de 3 a 6 anos

    345

    4. Ademir Goulart Dias; Prof. M.e. Cludio Luiz Neves Jnior A realidade das aulas de Educao Fsica da Escola da Zona Rural do distrito da Argenita - MG

    346

    5. Tarcila Gomes Guimares; Profa. M.a. Nara Talita Porto A sade do idoso: percepes e prticas dos enfermeiros das Estratgias de Sade da Famlia (ESF) no municpio de Perdizes-MG

    347

    6. Jssica Evlyn Caetano dos Reis; Prof. M.e. Leandro Copati

    Teixeira Atualizao das principais tcnicas de fisioterapia motora no convencional em um ambiente hospitalar: uma reviso literria

    348

    7. Ndia Rios; Maria Clara de Paula; Mariana Cndido Davi;

    Patrcia dos Santos Morais; Jessica dos Santos; Khyara Lopes Automedicao em estudantes universitrios 349

    8. Eduardo Avelar Felipe Avaliao da automedicao em pacientes com cefaleia da Clnica Escola de Fisioterapia do UNIARAX

    350

    9. Isabela Cristina de Lima; Prof. M.e. Anderson Santos Carvalho Avaliao da efetividade de um programa de cessao de tabagismo no municpio de Arax/MG

    351

    10. Eduardo Rocha de Melo; Prof. Esp. Bernardo Luiz Brahim

    Cortez

    Avaliao da relao entre o perfil antropomtrico e o desempenho motor em escolares de 10 a 11 anos do sexo masculino das escolas da rede estadual de educao bsica do municpio de Arax, Minas Gerais

    352

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

    11. Pollianna Maria Marques; Prof. M.e. Anderson Santos Carvalho Avaliao do perfil epidemiolgico dos pacientes encaminhados para o setor de fisioterapia na cidade de Arax/MG

    353

    12. Pollianna Maria Marques; Lvia Velasco; Bruna Cavalcante;

    Dayane Cristina de Morais Avaliao dos fatores para o uso correto de medicamentos no Hospital Casa do Caminho

    354

    13. Arthur Matheus da Silva; Adauri Aparecido de Oliveira Jnior Verificar se os pacientes hipertensos atendidos pela Clnica Escola do UNIARAX so aderentes ao tratamento medicamentoso

    355

    14. Hlio Alvercino Gomes; Prof. M.e. Clio Curi Hely Jnior Esporte social: impacto da prtica esportiva na vida das crianas e jovens integrantes do Programa de Comprometimento e Gratuidade do SESC Minas em Arax (MG)

    356

    15. Ana Flvia Aguiar de Arajo; Prof. Dr. Fabrcio Borges Oliveira Estudo comparativo entre a utilizao da eletroestimulao e o treinamento por resistncia no fortalecimento da musculatura ventilatria

    357

    16. Gislaine Aparecida Soares; Profa. Dra. Aline do Carmo Frana

    Botelho Fatores de risco cardiovascular em um grupo de idosos participantes do Projeto Corpo e Mente de Campos Altos/MG

    358

    17. Ana Virgnia Pires Hipertensos e seu tratamento medicamentoso 359

    18. Thammires Eugnio; Prof. Dr. Fabrcio Borges Oliveira Impacto da qualidade de vida em indivduos com DPOC 360

    19. Vnia Aparecida Nascimento Borges O estresse na atividade ocupacional de enfermeiros atuantes em UTI - Unidade de Terapia Intensiva UTI adulto

    361

    20. Thamires Suzana de Oliveira Perfil do idoso hipertenso cadastrado na Estratgia de Sade da Famlia (ESF) Salvino Baslio no municpio de Ibi-MG

    362

    21. Gabriela Aparecida Namitala Chagas Perfil dos idosos hipertensos da Estratgia da Sade da Famlia Vila Estncia/Arax-MG no perodo de janeiro a dezembro de 2013

    363

    22. Lair Esperana da Silva; Prof. M.e. Cludio Luiz Neves Jnior Perfil dos tcnicos de voleibol 364

    23. Thawanna Carolina Leopoldino; Ariane Reis de Arajo; Jessica

    Fernanda Arajo; Karolina Morais da Cunha Uso de medicamentos sem prescrio mdica 365

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

    CINCIAS HUMANAS

    N AUTORES TTULO PG

    1.

    Carlos Alberto de Souza Junior; Amanda Ceclia Santana de Oliveira; Cristiane Paiva Campos; Profa. M.a. Maria Goretti

    Teresinha dos Anjos e Santos; Profa. M.a. Maria Emilia Cherulli Alves Barbosa

    A EDUCAO BSICA, PBLICA MUNICIPAL, NO MEIO URBANO, NA CIDADE DE PATROCNIO: uma anlise propositiva para a Educao Infantil e o Ensino Fundamental

    367

    ENGENHARIAS

    N AUTORES TTULO PG

    1.

    Paulo Vitor Silva Rodrigues; Alessandra Patrcia de Oliveira; Carlos Drummond Afonso Ribeiro; Karolyne Nascimento

    Lemos; Prof. Esp. Vincius Gomes de Oliveira; Profa. M.a. Mrcia Helena do Prado

    Adio de amido na melhoria da plasticidade do concreto 369

    2. Vincius Eduardo Dias Costa; Diego Douglas Vaz Pinheiro; Danielle Ferreira Magalhes; Smella Lunara de Moraes;

    Flvio Antnio Rosa Filho

    Estudo de viabilidade do aproveitamento de gua pluvial para o Centro Universitrio do Planalto de Arax e regio

    370

    3. Priscila Pedroso Corra; Profa. M.a. Nayana Grasielle Marques

    Silva Implementao da coleta seletiva de resduos slidos no condomnio Valle do Andaia-aru na cidade de Arax-MG

    371

    4. Gabriel Ribeiro Goulart Prticas de ensino na disciplina de estruturas metlicas 372

    CINCIAS SOCIAIS APLICADAS

    N AUTORES TTULO PG

    1. Lidiane Rodrigues Cruz; Sabrina Aparecida Carlos A importncia do endomarketing nas organizaes 374

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    2. Petronilia Serrano Alvarenga; Prof. Esp. Rafael Rosa Pereira

    Diniz Do lar limpeza residencial Ltda 375

    3. Lorena Aparecida Mendes Liderana 376

    4. Pmela Silva Nascimento; Raquel Angela da Silva Oliveira;

    Prof. Esp. Wendel Rodrigo de Almeida Recrutamento e seleo na gesto moderna: uma anlise no recrutamento e seleo no banco de dados digital

    377

    5. Valria Cristina Alves; Brbara Evelyn Parreiras de Resende Treinamento e desenvolvimento nas organizaes 378

    6. Gustavo Augusto dos Santos Adequao alimentar desenvolvida a partir de quadros de obesidade diagnosticada

    379

    7. Marlon Antnio Rosa; Prof. Dr. Francisco Ildio Ferreira Rocha Dignidade da criatura: proteo a vulnerabilidade dos animais no-humanos 380

    8. Caline dos Santos Carmo Xavier Endomarketing 381

    9. Florence Aparecida de Paula Flor acessrios 382

    10. Rita de Cssia Garcia Nascimento Ruiter; Profa. M.a. Eliana

    Maria Pavan de Oliveira

    O direito aos alimentos: o perfil dos pais inadimplentes no servio de assistncia judiciria do curso de direito do UNIARAX no perodo de janeiro a junho de 2014

    383

    11. Taiza dos Reis Magalhes; Ana Paula Esteves de vila Na era do tempo e dinheiro delivery de comida pronta muda hbitos alimentares

    384

    12. Joaquim Jos Ado Neto; Lucas Nogueira Furtado Plano de negcios 385

    13. Natal Jos da Cruz Plano de negcio O3 386

    14. Cntia Vernica Cipriano Plano de negcio 387

    15. Lucas Arigony Ferreira; Erika Caroline de Oliveira Moura Plano de negcios da empresa Shop Dog Banho e Tosa 388

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

    16. Debora Fernandes Borges; Sandra dos Santos Nunes Plano de negcios 389

    17. Raiane Kenia da Silva; Elenilda Adelaide da Silva Plano de negcio - Sacolo Nossa Senhora Aparecida 390

    18. Agenor Manoel de Carvalho Plano de negcio 391

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    ARTIGOS COMPLETOS

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    CINCIAS

    BIOLGICAS

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    OCORRNCIA DE CUPINZEIROS E FORMIGUEIROS NA RODOVIA MG-428,

    TRECHO ARAX/SACRAMENTO - MG E SUA RELAO COM

    ATROPELAMENTOS DE TAMANDUS-BANDEIRA

    Clarisse Alves da Silva1 & Prof. Dr. Carlos Henrique de Freitas2.

    1- Curso de Graduao em Engenharia Ambiental e Sanitria, Centro Universitrio do

    Planalto de Arax UNIARAX, Avenida Ministro Olavo Drummond, no. 05, CEP:

    38180-129, Arax, MG, Brazil. Endereo eletrnico: [email protected]

    2- Professor do Curso de Graduao em Engenharia Ambiental e Sanitria do

    UNIARAX e Coordenador Adjunto de Pesquisa do Centro Universitrio do Planalto

    de Arax. Endereo eletrnico: [email protected]

    RESUMO

    A MG-428 est prxima ao entorno do Parque Nacional da Serra da Canastra dentro

    da rea de ocorrncia com populao representativa do tamandu-bandeira

    (Myrmecophaga tridactyla). Como o nmero de atropelamentos dessa espcie nas

    rodovias da regio significativo e cupins e formigas so os principais itens da dieta

    da espcie, esse trabalho buscou relacionar a disponibilidade de alimento (cupinzeiros

    e formigueiros) nas margens da rodovia com a ocorrncia de colises entre

    tamandus-bandeira e veculos. Foram amostrados 13 pontos de atropelamentos em

    trs faixas de transeco 50, 100 e 250m quanto densidade de cupinzeiros e

    formigueiros e a densidade de ninhos alterados por tamandus (19 42 S, 47 00 O -

    20 03 S, 47 40 O). No foram encontradas diferenas significativas nas ocorrncias

    de ninhos nas trs faixas s margens da rodovia, porm houve um aumento sazonal

    na amostragem em fevereiro, com maior densidade na faixa de 250m. A densidade de

    cupinzeiros esteve correlacionada com a densidade de alteraes provocadas por

    tamandus-bandeira. Os dados indicam que os indivduos devem estar utilizando

    igualmente os dois lados da rodovia com chances de atropelamento e que na estao

    chuvosa h um aumento na densidade de ninhos e alteraes que pode manter o

    tamandu em apenas um lado da rodovia, diminuindo os riscos de morte. Medidas

    mitigadoras como remoo dos ninhos, corte da vegetao e implementao de

    passagens de fauna so sugeridas para a proteo da espcie.

    Palavras chave: Cerrado, Myrmecophaga tridactyla, transeco linear, densidade,

    distncias, Serra da Canastra.

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

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    ABSTRACT

    MG-428 road is close to Serra da Canastra National Park vicinity and in the area of

    occurrence of a representative giant anteater (Myrmecophaga tridactyla) population. As

    the number of road kills for this species on highways in the region is significant and

    termites and ants are the main components of the giant anteater diet, we search to

    relate the availability of food (termites and ant nests) on the roadsides with occurrence

    of giant anteater vehicle-collisions. We sampled 13 historic points of anteater road-kills

    on MG-428 highway in three transect strips at 50, 100 and 250m in order to determine

    termites and ants nests density and also density of nests altered by anteaters (19

    42S, 47 00W - 20 03S, 47 40W). No significant differences were found in nests

    density in the three tracks on the roadsides, but there was a seasonal increase in

    February, with the highest density in the 250m strip. The termite density was correlated

    with density of changed nests caused by giant anteaters. Data points that individuals

    should be using both sides of the highway equally with a chance of being run over and

    that in the rainy season there is an increase in the number of nests and nests altered

    density that can keep the anteater on only one roadside, reducing the risk of death.

    Mitigating measures as removal of nests near road, cutting of vegetation and

    implementation of wildlife crossings are suggested for the protection of the species.

    Keys words: Cerrado, Myrmecophaga tridactyla, linear transect, density, distance,

    National Park Serra da Canastra.

    INTRODUO

    A fragmentao de ecossistemas um problema que tem atingido nveis alarmantes

    globalmente e as rodovias tem sido uma forma comum de destruio de hbitats que

    atinge centenas de espcies e afeta a biodiversidade no Brasil e no mundo (FORMAN

    et al 2003; FREITAS, 2009; LAURANCE et al. 2009; DORNAS et al 2012).

    O tamandu-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) um mamfero insetvoro de ampla

    distribuio geogrfica que ocorre desde Honduras na Amrica Central at a Bolvia,

    no Paraguai e Argentina, incluindo-se a o cerrado brasileiro em maior proporo

    (MIRANDA et al 2014; EMMONS & FEER, 1999). classificada como vulnervel na

    lista vermelha de espcies ameaadas da IUCN tendo como principais ameaas a

    destruio de hbitats, fragmentao, atropelamentos, caa e queimadas. Como a

    dieta da espcie baseada em cupins e formigas (REDFORD,1985) e na rodovia MG-

    428 entre Arax e Sacramento h registros constantes de atropelamentos de

    tamandus-bandeira, buscou-se investigar a relao da presena de cupinzeiros e

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

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    formigueiros nas margens da rodovia com a ocorrncia de atropelamentos de

    tamandus-bandeira na regio.

    OBJETIVOS

    Objetivo Geral

    Determinar a ocorrncia de cupinzeiros e formigueiros nas adjacncias da rodovia

    MG-428, no trecho entre Arax e Sacramento MG, e sua relao com as ocorrncias

    de atropelamentos de tamandus-bandeira.

    Objetivos Especficos

    - Determinar o nmero e densidade de cupinzeiros e formigueiros em stios de

    atropelamentos de tamandus-bandeira em diferentes distncias com o uso de

    transeces lineares perpendicularmente a rodovia MG-428;

    - Determinar a proporo de cupinzeiros e formigueiros alterados por tamandus-

    bandeira em diferentes distncias com o uso de transeces lineares

    perpendicularmente a rodovia MG-428;

    - Verificar a relao do nmero, densidade e proporo de alterao de cupinzeiros e

    formigueiros nas adjacncias da rodovia MG-428 com a ocorrncia de atropelamentos

    de tamandus-bandeira.

    MATERIAL E MTODOS

    rea de Estudo

    A rodovia MG-428, de pista simples, faz a ligao dos municpios de Arax e

    Sacramento e termina na divisa com o estado de So Paulo (Km 10 at 106) na

    cidade de Rifaina SP. O pavimento est em bom estado de conservao, porm, em

    poucos trechos, o acostamento pavimentado (ca. 10 Km). A vegetao

    predominante o cerrado, fortemente fragmentado em mosaico com plantaes,

    pastagens, sedes de fazendas, capim, herbceas e plantas exticas que ocorrem

    desde as margens da rodovia, at o interior das fazendas.

    Em Sacramento e prximo a Arax a rodovia corta o entorno do Parque Nacional da

    Serra da Canastra (PNSC), distando entre 25 e 35 quilmetros das principais entradas

    do Parque. Em todo o trajeto podem ser observados cupinzeiros e formigueiros nas

    margens da rodovia (FREITAS et al. 2015, no prelo).

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

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    Mtodos

    Com base em 13 registros histricos prvios de atropelamentos (Coordenadas 19 42

    S, 47 00 O - 20 03 S, 47 40 O) de tamandus-bandeira obtidos em trabalho de

    pesquisa com atropelamentos de vertebrados na regio foi realizada uma amostragem

    aos locais georeferenciados (GPS, Garmin, modelo T-REX) para inventrio dos

    ninhos de formigas e cupins. Foram realizadas quatro coletas, que se subdividiram em

    dois perodos, o de seca (final de maro e julho de 2014) e o chuvoso (novembro de

    2014 e comeo de fevereiro de 2015). Os dados obtidos foram anotados em planilha

    apropriada e os cupinzeiros e formigueiros encontrados alterados ou no tambm

    foram fotografados com cmera digital (Nikkon Coolpix, modelo P510), bem como o

    panorama geral dos locais recenseados.

    Nos pontos onde ocorreram os atropelamentos, com o uso de transeces lineares

    (perpendicular rodovia), percorreu-se uma linha desde a margem at 250m, em um

    faixa de ca. 40 m de largura em cada lado da rodovia. Os cupinzeiros e formigueiros

    encontrados nas faixas foram inspecionados e registrados em trs intervalos: 0-50m,

    50-100m e 100-250m (13 pontos, 26 transeces, 112 stios). A verificao de

    alteraes ocasionadas por tamandus-bandeira nos ninhos foi realizada conforme

    metodologia descrita por Redford (1984; veja tambm Figura 1).

    Determinou-se a densidade mdia por hectare (ha) de cupinzeiros e formigueiros nos

    13 pontos (n = 26 transeces), a densidade mdia de cupinzeiros alterados por

    tamandus e por outros animais utilizando-se os trs intervalos como tratamentos em

    relao a distncia da rodovia. Os dados de densidade de cupinzeiros e formigueiros

    total, cupinzeiros alterados por tamandus-bandeira e por outros animais foram

    expressos na forma de mdias em cada uma das trs distncias e apresentados na

    forma de grficos e tabelas. Para testar a hiptese de relao indireta dos

    atropelamentos de tamandus-bandeira com a presena de cupinzeiros e formigueiros

    na beira da estrada, utilizou-se a Anlise da Varincia um critrio (ANOVA) onde foram

    comparadas as variveis densidade de cupinzeiros e formigueiros, densidade de

    cupinzeiros alterados por tamandu-bandeira nas margens da rodovia em cada stio

    de atropelamento. Foi adotado um p de 0,05 de significncia entre os diferentes

    tratamentos. O ps-teste de Tukey foi utilizado para confirmao de variaes

    significativas. Todas as anlises estatsticas foram realizadas com a tabulao prvia

    no programa Microsoft Excel para Windows e depois realizadas no programa BioEstat

    5.0.

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

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    RESULTADOS E DISCUSSO

    Ao longo da rodovia, h ambientes favorveis para a ocorrncia de tamandus-

    bandeira, tais como presena de gua, ambientes de cerrado, alm da presena de

    formigas e cupins (DRUMMOND, 1992; MEDRI & MOURO, 2005). importante

    ressaltar que a presena de formigas e cupins poderia ser maior caso no houvesse

    atividade antrpica intensa na regio amostrada como agricultura, pecuria, minerao

    e a presena de rodovias que perfazem cerca de 64% da rea do municpio de Arax

    (ROCHA, 2006).

    Figura 1 Cupinzeiro alterado por tamandu-bandeira com indicao das caractersticas da alterao tais como: localizao, tamanho e formato. Metodologia baseada em Redford (1984).

    Na regio h fragmentos de cerrado e mata nativa, os quais apresentam rica

    mastofauna e so entremeados por intensa atividade agrcola e pastoril (FREITAS,

    2009; OLIVEIRA, 2010). Esta riqueza pode ser diretamente afetada pelos cupins, pois

    estes podem alimentar vrias espcies animais, contribuir para o equilbrio da

    ciclagem de alguns nutrientes do solo, alm de seus ninhos servirem de abrigo para

    espcies de cobras, aranhas, mamferos, entre outros (REDFORD, 1984; EMBRAPA,

    1996).

    Registrou-se uma densidade mdia anual de 31,7 cupinzeiros e formigueiros

    por hectare e 2,7 cupinzeiros alterados por tamandus-bandeira em cada hectare. Das

    mdias de densidades em relao s distncias, os maiores resultados em maro

    ocorreram prximo rodovia 12,5 nos 50 m, 10,7 nos 100 m e 7,1 a 250 m, a atividade

    do tamandu-bandeira demonstra seguir o mesmo desempenho sendo de 2,5 e 2,3

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

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    mais prximo rodovia caindo para 1,7 de 100 a 250 m nos pontos amostrados

    (Figuras 2 e 3).

    Figura 2 - Comparao das mdias de densidades por hectare de cupinzeiros e formigueiros nas trs faixas de distncia (barras verticais) com nmero de cupinzeiros alterados por tamandu-bandeira (linha tracejada) ao longo da estrada nos treze pontos amostrados.

    Em julho os trs pontos no demonstram variaes significativas, onde os

    resultados foram 18,23; 19,17 e 13,90 respectivamente em 50, 100 e 250 m para

    densidade de cupinzeiros e formigueiros, e 2,92; 2,17 e 3,26 respectivamente para

    cupinzeiros alterados por tamandus-bandeira. Percebe-se que no ms de julho onde

    houve muitas queimadas e por no haver maiores atividades antrpicas no cerrado

    (FERREIRA et al. 2005), os registros de cupinzeiros alterados por tamandus-

    bandeira apresentaram menor densidade mdia a 250 m, comparativamente as faixas

    de 50 e 100 m. Entretanto, este ms representa o segundo maior valor temporal nesta

    faixa (Figura 3). Esta controvrsia pode-se relacionar com a ocorrncia de maior

    nmero de queimadas prximas da rodovia, queda na produtividade da vegetao e

    cupinzeiros (DRUMOND, 1992; LAWRANCE et al. 2009), os tamandus devem

    afastar-se da rodovia e procurar outros locais para se refugiar e se alimentar. Isto pode

    refletir maior atividade de deslocamento e busca por alimento proporcionalmente na

    faixa de 250m (MONTGOMERY & LUBIN, 1977).

    Nos meses de seca ocorrem maiores frequncias de atropelamentos de

    tamandus-bandeira (Freitas et al. 2015), fato que aliado ao maior nmero de

    queimadas com mortes de tamandus-bandeira no cerrado pode atuar em sinergismo

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    50m 100m 250m Ninhos Alterados por Tamandus (mdia)

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

    9

    com maior impacto sobre a espcie, agravando sua situao de declnio

    (DRUMMOND, 1992; SILVEIRA et al. 1999; MIRANDA et al. 2014). No ms de

    novembro os registros foram 15,9; 11,7 e 8,6 para cupinzeiros e formigueiros e para

    ninhos alterados por tamandu-bandeira 1,9; 2,2 e 2,1, respectivamente. Por fim, no

    ms de fevereiro registraram-se as maiores de densidades de ninhos por hectare 15,9;

    16 e 8,4 e, consequentemente os maiores valores de densidades quanto s alteraes

    provocadas por tamandus-bandeira, as quais foram 4,0 ninhos a 50 m; 3,8 a 100 m e

    3,9 a 250 m (Figura 3).

    Figura 3 Relao das mdias de densidades de ninhos de cupins e formigas por hectare (barras verticais) com ninhos de cupins alterados por tamandus-bandeira (linha tracejada) ao longo dos meses de amostragem nas trs faixas de transeco.

    No houve variao significativa na densidade de cupinzeiros entre as trs

    distncias a partir da margem da rodovia (50, 100 e 250 m). Entretanto, houve um

    aumento numrico na densidade de cupinzeiros no ms de fevereiro e a mdia de

    densidade h 250 m foi maior (F = 1,82; p

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

    10

    eventos de alimentao, em sua maioria, duram menos de 2 min (REDFORD 1984,

    1985; MONTGOMERY, 1985; DRUMMOND, 1992).

    Tabela I Resultados da Anlise de Varincia para os valores mdios de

    densidade de ninhos de cupins e formigas nas trs faixas de

    distncia e nas coletas ao longo dos meses (F = 2,73; p =

    0,002). Em negrito, mdias com diferenas significativas (ns =

    no significativo) pelo ps-teste de Tukey. Letras iguais na

    mesma coluna indicam que no h diferena entre as mdias.

    Grupo Amostras# Mdia p (Tukey)

    50 m Maro 26 25,10 >0,05 ns

    100 m Maro 24 21,46 >0,05 ns

    250 m Maro 23 14,62 0,05 ns

    100 m Julho 24 37,54 >0,05 ns

    250 m Julho 22 27,16 >0,05 ns

    50 m Novembro 26 31,73 >0,05 ns

    100 m Novembro 25 23,4 >0,05 ns

    250 m Novembro 23 17,28

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    11

    CONSIDERAES FINAIS

    Os tamandus-bandeira esto utilizando igualmente os cupinzeiros em diferentes

    faixas ao largo da rodovia MG-428 cujas densidades de ninhos so iguais, portanto a

    hiptese de que h maior densidade de ninhos em uma faixa do que na outra ou maior

    uso destes pelos tamandus-bandeira no se verificou. Entretanto, como h

    correlao entre a densidade mdia de ninhos e o uso destes por tamandus, verifica-

    se que o uso das faixas de distncia o mesmo e assim, provavelmente, os

    tamandus devem atravessar a rodovia com frequncia para alimentar-se dos cupins e

    formigas de um lado e de outro da rodovia, j que os indivduos costumam alimentar-

    se de vrios ninhos por refeio no consumindo-os totalmente (MONTGOMERY &

    LUBIN, 1977; MONTGOMERY, 1985; DRUMMOND, 1992).

    No ms de julho, perodo de seca, onde h menor disponibilidade de alimento, com

    menor atividade agrcola, o tamandu-bandeira deve deslocar-se com maior

    frequncia a procura de cupins e formigas e fica submetido a maiores riscos de

    atropelamento (PRADO et. al 2006; FREITAS et al. 2015). Como a densidade de

    cupinzeiros e formigueiros foi ligeiramente maior no ms de fevereiro, sugere-se que

    os indivduos devem utilizar os ninhos de insetos sociais em apenas um dos lados da

    rodovia e, por sua vez, conseguem atingir suas necessidades nutricionais em uma

    rea menor. Assim, ao cruzar a rodovia um menor nmero de vezes no perodo

    chuvoso tem menores chances de coliso com um veculo.

    Acredita-se tambm que em trechos com menor fluxo de veculos onde a velocidade

    destes maior, com maior nmero de ninhos, pode haver maior risco de

    atropelamentos de exemplares da espcie. H de se lembrar que as rodovias so

    muito importantes para a locomoo humana e escoamento de produtos, mas que

    estas podem contribuir com a mortalidade de exemplares devido aos atropelamentos e

    ao isolamento das populaes, acelerando o processo de extino de espcies

    ameaadas como o tamandu-bandeira (FREITAS et al. 2015).

    Sumariamente, recomenda-se melhorar os acostamentos com a remoo de

    cupinzeiros e formigueiros e o corte da vegetao nas margens da rodovia de modo a

    ampliar a visibilidade. Alm disso, construir passagens de fauna acopladas a cercas

    que criem mecanismos de mitigao e controle dos atropelamentos, sem a destruio

    do equilbrio do cerrado.

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

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    ENGENHARIAS

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    ARRANJO PRODUTIVO LOCAL E A TRANSFERNCIA DE TECNOLOGIAS

    Pmela Borges de Souza & Prof M.a Sebastiana Aparecida Ribeiro Gomes

    Curso de Graduao em Engenharia de Produo - Centro Universitrio do Planalto

    de Arax, UNIARAX, Arax-MG.

    [email protected]

    RESUMO

    Os agricultores familiares tm enfrentado muitas dificuldades no desenvolvimento

    econmico, ambiental sustentvel e social. Dentre elas, destaca-se a baixa

    competitividade devido ao pouco acesso s inovaes tecnolgicas. A utilizao das

    inovaes tecnolgicas e o acesso ao conhecimento a principal chave para o

    fortalecimento da agricultura familiar. Por isso, esse estudo tem o intuito de mostrar

    como um Arranjo Produtivo Local (APL) agrcola pode facilitar o acesso s tecnologias

    e com pesquisas que valorizam as especificidades regionais propondo inovaes e

    alternativas s prticas agrcolas tradicionais. A pesquisa descritiva e qualitativa

    quanto abordagem do problema e baseada no estudo de um APL agrcola sediado

    no municpio de Arax-MG. Sob o vis de uma anlise dos resultados da pesquisa

    apontamos melhorias significativas na produo dos sujeitos da pesquisa.

    Palavras-chave: Arranjo Produtivo Local, Inovao, Tecnologia.

    LOCAL PRODUCTIVE ARRANGEMENT AND THE TECHNOLOGY TRANSFER

    ABSTRACT

    The family farmers have faced many difficulties in economic development, sustainable

    social and environmental. Among them, the low competitiveness stands out due to

    poor access to technological innovations. Therefore, this study aims to show how a

    Local Productive Systems (LPS) agriculture can facilitate access to technologies and

    research value regional specificities proposing innovations and alternatives to

    traditional agricultural practices. The research is descriptive and qualitative regards to

    problem-based approach in the study of an agricultural APS based in Arax-MG. Under

    the bias of an analysis of the survey results point out significant improvements in the

    production of the research subjects.

    Keywords: Local Productive Systems, Innovation, Technology.

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

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    INTRODUO

    A mudana tecnolgica compreendida como um campo de disputa que envolve

    processos culturais e econmicos de valorizao e desvalorizao das formas sociais

    da agricultura familiar (MOREIRA, 1999).

    De acordo com Zandstra, Swanberg e Zulbert (1975, p.2) para que aconteam

    considerveis mudanas no sistema de produo do pequeno agricultor preciso

    reduzir suas limitaes. O pequeno produtor tem demonstrado ser eficiente em sua

    tomada de decises, ao adaptar seu mtodo de produo s condies existentes,

    equilibrando suas possibilidades e limitaes.

    Essa pesquisa tem o propsito de analisar as principais vantagens de se criar um

    Arranjo Produtivo Local que contribua com a transferncia de tecnologias aos

    agricultores familiares de Arax e regio e descrever os obstculos enfrentados. A

    transferncia de tecnologia o processo de coleta, documentao e disseminao,

    com sucesso da informao tcnica e cientfica a um recebedor, atravs de certos

    mecanismos, formais e informais, passivos e ativos (ROMAN; PUETT JR., 1983).

    Este processo inicia-se quando se percebe que um avano tecnolgico tem

    significativa relevncia em outro local ou ambiente, para a mesma ou semelhante

    aplicao e que uma necessria adaptao pode ser feita, ocorrendo naturalmente

    entre os participantes quando estes entendem o que tem que ser feito para permitir a

    efetiva utilizao.

    Alm disso, ser realizada uma anlise dos gargalos enfrentados pelos gestores

    nestes Arranjos Produtivos Locais, que consistem, conforme Suzigan (2006), em um

    sistema de agentes econmicos, polticos e sociais ligados a um mesmo setor ou

    atividade econmica, que possuem vnculos produtivos e institucionais entre si, de

    modo a proporcionar aos produtores um conjunto de benefcios relacionados com a

    aglomerao das empresas.

    METODOLOGIA

    A pesquisa descritiva, pois tem o intuito de descrever a transferncia das inovaes

    tecnolgicas aos agricultores familiares e como os arranjos produtivos locais

    contribuem para que isto seja possvel, alm de apresentar os problemas enfrentados

    na gesto dos APLs. Quanto abordagem do problema a pesquisa qualitativa, pois

    tem a preocupao com o processo e no simplesmente com os resultados.

    Os dados a serem utilizados nesta pesquisa so de natureza primria e secundria.

    Os dados primrios so obtidos atravs de pesquisa de campo e roteiros de

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

    18

    entrevistas semiestruturadas sobre os benefcios e influncias que as transferncias

    de tecnologia e o arranjo produtivo local os possibilitaram, alm de fazer uma anlise

    das etapas de processo de produo e comercializao, verdadeiramente, os

    questionrios, entrevistas, etc., so meios neutros que adquirem vida definida quando

    o pesquisador os ilumina com determinada teoria (TRIVIOS, 1987, p.137).

    Foram entrevistados com roteiro pr-definido 28 produtores de maracuj inseridos no

    APL de fruticultura na regio de Arax, a avaliao e anlise dos resultados foram

    feitas a partir de uma anlise tabular e descritiva. No quadro 1 esto dispostos os

    sujeitos da pesquisa.

    Tabela 1 Sujeitos da Pesquisa

    Fonte: Dados da Pesquisa (2014)

    As unidades de observao so a Fazenda Experimental de Arax (FEAX/EPAMIG), a

    Prefeitura Municipal de Arax, Empresa de sucos Maguary e produtores agrcolas do Municpio

    de Arax.

    RESULTADOS E DISCUSSES

    Para atender ao objetivo principal deste estudo, buscou-se, descrever o processo de

    implantao do Arranjo Produtivo Local agrcola, compreendendo o conjunto de etapas

    envolvidas deste a criao do APL agrcola at a comercializao do produto.

    O municpio possui 1.242 propriedades rurais, sendo 69,80% das propriedades com

    rea menor que 100 ha (INCRA, 2010).

    Durante as entrevistas com os agricultores familiares foi perguntado o que seria

    necessrio para melhorias nas condies das famlias, as necessidades mais

    apontadas por eles foram: valorizao de preos seguida de comprometimento da

    assistncia tcnica, o que indica que a melhoria est diretamente relacionada s

    estratgias agrcolas de reproduo. Em terceiro lugar foi constatada a necessidade

    de facilidade de crdito e financiamento.

    Diante desses dados percebe-se que h necessidade de aes de apoio ao pequeno

    produtor e programas de transferncia tecnolgica, com assistncia tcnica,

    diversificao, qualificao, equipamentos e incrementos de atividades para

    diversificao da produo.

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

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    Para solucionar estes gargalos, em 2009 iniciou-se um projeto em Arax onde

    empresas e instituies se agruparam levando a formao de um APL de fruticultura,

    com o objetivo de oferecer uma alternativa de cultivo e agregar valor aos produtos a

    partir do maracuj.

    A cadeia da agricultura familiar no municpio de Arax executa o projeto a partir do

    estudo realizado pela Fazenda Experimental de Arax (FEAX/EPAMIG), para decidir o

    que cultivar, de acordo com as condies dos agricultores e o clima da regio.

    Chegaram concluso de que o maracuj, apesar de produzir apenas 35 toneladas

    por hectare/ano, seria o mais rentvel ao menor custo, como diz o coordenador da

    Empresa de Pesquisa Agropecuria de Minas Gerais (EPAMIG):

    O maracuj um investimento menor, voc vai gastar 3,5 rolos de arame liso de mil metros, umas 270 estacas, mais uns 68 esticadores, ento um investimento relativamente pequeno. E voc tira tranquilamente umas 35 toneladas por hectare que vai dar uma faixa de R$ 35 mil hectare/ano. Ento para a agricultura familiar um excelente negcio. (M.G.M)

    As mudas foram desenvolvidas por especialistas da Fazenda Experimental de

    Arax/EPAMIG com o apoio da Prefeitura Municipal de Arax. Os demais insumos,

    estacas, tratores, defensivos agrcolas, etc., so fornecidos pela Prefeitura Municipal

    de Arax e a Associao dos Municpios da Microrregio do Planalto de Arax

    (AMPLA). Distriburam um total de 71.535 mudas de maracuj a 211 produtores dos

    municpios de Perdizes, Pratinha, Pedrinpolis, Tapira, Tapira, Ibi, Campos Altos,

    Medeiros e Arax.

    Em entrevista a um produtor, constatou-se que:

    A vida do agricultor familiar no fcil, antes do projeto maracuj eu no tinha oportunidades no mercado, mas hoje com todo apoio do projeto, consegui pagar minhas dvidas e criar um capital para dar continuidade a plantao e comercializao (Produtor A).

    O engenheiro agrnomo da Prefeitura Municipal de Arax enfatiza que no h

    necessidade de buscar trabalho fora, uma vez que o produtor tem condies de se

    manter na propriedade.

    A assistncia tcnica realizada por agrnomos e tcnicos da Secretaria de

    Agricultura e tambm pela fbrica de sucos Maguary.

    Os principais canais de distribuio, que concretizam a comercializao, gerando

    ganhos aos agricultores so os estabelecimentos comerciais, mercados, a fbrica de

    sucos Maguary e a feira livre. Todavia, o consumidor pode obter os produtos

    diretamente do produtor, afinal existe diversas formas de agregao de valor ao

    produto, podendo ser vendido na forma de polpa para sucos, in natura, doces, entre

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

    20

    outros. A eficincia na interao de cada elo da cadeia essencial para que haja

    harmonia em todo o processo gerando satisfao em todos (BOWERSOX; CLOSS,

    2001).

    De fato a facilidade de comercializao foi o item mais apontado durante as

    entrevistas com os agricultores, j que a comercializao tem sido um dos maiores

    problemas enfrentados pelos agricultores familiares.

    Com o projeto do maracuj muito mais fcil de vender, no compensa levar nas feiras e nos mercado porque eles pagam baratinho pra gente e ainda tem que ter o trabalho de ir l na cidade e tentar vender. No projeto o caminho vem toda quinzena e a gente deixa os sacos de maracuj arrumado pra eles pegar e pesar l na AMPLA. A s esperar depositarem o dinheiro e a moa do maracuj ligar pra gente pra buscar a nota (Produtor A).

    De forma geral, o APL agrcola, mesmo que este seja direcionado a uma nica

    atividade produtiva, visto pelos agricultores beneficiados com grande importncia

    para o fortalecimento da agricultura regional. Alm disso, 45% dos produtores no

    beneficiados disseram que tem interesse em participar do projeto.

    Os agricultores inseridos no APL conseguiram garantir seu espao no mercado e no

    possuem nenhum problema com a comercializao, a nica dificuldade em

    aumentar a oferta do produto.

    Alm de promover e proporcionar melhorias nas condies de comercializao dos

    produtos, o APL tem facilitado a aquisio de insumos e equipamentos, diretamente

    de fornecedores e a preos mais acessveis. Os insumos para incio de plantio so

    doados pelos rgos pblicos e pelas instituies da cadeia produtiva.

    O conhecimento tcito e a transferncia de tecnologia outro importante fator que o

    APL tem proporcionado aos envolvidos. O conhecimento gerado a partir das

    pesquisas realizadas por parte das agroindstrias, empresas de pesquisa, instituies

    e entidades que atuam no arranjo para que ocorra a transferncia tecnolgica

    apropriada ao agricultor.

    De acordo com Rogers (2001) o processo de transferncia tecnolgica para a

    sociedade ocorre atravs da realizao de cursos e palestras e isso foi comprovado na

    fala deste produtor:

    Eles do cursos e palestras explicando pra gente como plantar e cuidar do maracuj. O maracuj uma fruta ingrata, se no cuidar direito no vai pra frente e, se no ensinarem pra gente a gente fica sem saber e no desenvolve e no comercializa n? (Produtor A).

    A partir dos resultados obtidos na pesquisa, cabe salientar que considervel o

    nmero de agricultores que abandonaram, apesar de todas as vantagens

    apresentadas, a comercializao de maracuj entre 2009 e 2014, devido carncia de

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

    21

    assistncia voltada para o cultivo do maracuj. Como maioria desses produtores

    possui independncia produtiva e comercial com outros cultivos, comparados aos que

    continuam ativos, preferiram no continuar com a produo.

    O projeto era bom, s que a gente recebeu as mudas e os insumos, plantou, da os ps comearam a adoecer e eles demoravam pra vim ver o que estava acontecendo com a plantao, at que morreu tudo. A eu preferi mexer s com o gado leiteiro mesmo (Produtor I).

    Mais de 50% dos agricultores tiveram acesso assistncia tcnica. Porm, 42%

    tiveram pouco ou nenhum acesso, cujos motivos relatados nas entrevistas foram

    negligncia das entidades responsveis pela assistncia tcnica, dificuldade de

    acesso s propriedades, falta de telecomunicaes e problemas polticos j que a

    maior parte da assistncia oferecida pela prefeitura.

    A falta de gua em perodos de estiagem, mo de obra, o xodo rural dos jovens,

    gerando problemas com a sucesso familiar na propriedade no meio rural tambm tm

    dificultado a permanncia dos agricultores no APL.

    CONSIDERAES FINAIS

    O objetivo principal deste estudo a anlise das principais vantagens da criao de

    um Arranjo Produtivo Local mostrando sua contribuio na transferncia de

    tecnologias aos agricultores de Arax e Regio. A partir dos resultados analisados,

    notvel a contribuio do APL para o desenvolvimento socioeconmico com a gerao

    de emprego e renda; agregao de valor nas atividades que envolvem pessoas e

    matria-prima produzida no municpio de Arax; ganhos monetrios com a cooperao

    entre os agentes do APL, alm de serem reconhecidos por todos os agricultores

    familiares e agentes envolvidos na cadeia produtiva.

    Quanto aos obstculos enfrentados na gesto destes APL, apesar dos enclaves

    polticos existentes e que precisam ser solucionados para que possam dar sequncia

    no projeto maracuj, promovendo cadeias produtivas, que agreguem valor aos

    produtos, importante que haja mais investimentos em pesquisa e desenvolvimento

    de novas tecnologias, aumento do nmero de agricultores familiares associados no

    projeto maracuj e principalmente presena de assistncia tcnica.

    Neste sentido percebe-se a necessidade de uma maior participao das instituies,

    como prefeitura, rgos de extenso e fomento, com os produtores locais, com a

    finalidade de fortalecer o APL e buscar solues para problemas inerentes produo,

    gesto, capacitao, crdito, mercado e outros.

  • XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014

    22

    REFERNCIAS

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    a La produccin Del pequeo agricultor, Centro Internacional de Investigaciones

    para El Desarrollo, Bogot,1975.

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    CONTRIBUIES DO SOFTWARE GEOGEBRA PARA O ENSINO DA DISCIPLINA

    DE CLCULO I NOS CURSOS DE ENGENHARIA NO UNIARAX.

    Pmela Flvia Silva da Trindade1 & Prof M.a Mrcia Helena do Prado2

    1- Curso de Graduao em Engenharia de Produo do UNIARAX e bolsista do

    projeto de Iniciao Cientfica pela FAPEMIG. Endereo eletrnico:

    [email protected]

    2 - Mestre em Matemtica pela Universidade Federal do Tringulo Mineiro e

    professora do curso de Graduao em Engenharia de Produo do UNIARAX.

    RESUMO

    As disciplinas de clculo aparecem em vrios semestres dos cursos de Engenharia e

    so essenciais para a formao do aluno. Percebe-se que o aluno chega

    universidade com inmeras dificuldades de aprendizado, particularmente aquelas

    relacionadas com o aprendizado da Matemtica. Assim, torna-se necessrio criar

    estratgias e intervenes que contribuam para o desenvolvimento de uma

    aprendizagem significativa. A proposta dessa pesquisa verificar se a utilizao do

    software GeoGebra contribui para o sucesso da aprendizagem da disciplina de

    Clculo. Dessa forma, realizou-se uma pesquisa bibliogrfica com autores que utilizam

    formas diferenciadas de ensinar e aprender e uma pesquisa de campo sobre a

    situao atual do ensino de Clculo alm das dificuldades de aprendizagem nas

    turmas ingressantes dos cursos de Engenharia do Centro Universitrio do Planalto de

    Arax.

    Palavras-chave: GeoGebra- Clculo- Aprimoramento- Software

    ABSTRACT

    The calculation of disciplines appear in various semesters of engineering courses and

    are essential for student education. It is noticed that the student comes to university

    with numerous learning difficulties, particularly those related to the learning of

    mathematics. Thus, it is necessary to develop strategies and interventions that

    contribute to the development of significant learning. The purpose of this research is to

    verify if the use of GeoGebra software contributes to the success of Calculation

    discipline of learning. Thus, there was a bibliographical survey of authors who use

    different ways of teaching and learning and a field survey on the current situation

    Calculation of education beyond learning difficulties in entering courses of the

    University Center of the Engineering courses Plateau Arax.

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    1 INTRODUO

    Sabe-se que a Matemtica, e por consequncia as matrias que dela se

    originam, motivo de temor para muitos, amor para outros e para grande parte,

    tratada com completo niilismo. Aos matemticos de planto, ou pelo menos aos

    aspirantes, munidos de amor verdadeiro pelos nmeros, est associado o desejo da

    descoberta, de ir alm, de comprovar o j provado, de descobrir o desconhecido, de

    entender como as frmulas surgem e de que maneira podem e ajudam no dia a dia. O

    fato que dentro dessa profuso de sentimentos controversos, contrrios, ansiosos ou

    cticos, no possvel viver ignorando a Matemtica.

    verdade que para muitos ela ser mais til e mais utilizada. Isso depende

    da profisso e da rotina de vida de cada indivduo. Por exemplo, um mdico, uma

    esteticista, uma bailarina no ter a necessidade de usar tanto o clculo e os nmeros

    quanto um engenheiro, um economista, um investidor da bolsa. Isso no significa que

    a Matemtica no est presente nas profisses citadas ou em qualquer outra que

    possa se pensar. Para tanto se faz necessrio uma boa formao Matemtica desde

    as sries iniciais ao ensino superior quando este for o caso, porm os baixos ndices

    alcanados no Brasil vm demonstrando a enorme dificuldade encontrada no ensinar

    e aprender esta disciplina.

    No Brasil, o estudo matemtico contnuo, ou seja, o aluno vai aprendendo

    aos poucos, ano a ano e medida que consegue avanar no processo educativo, o

    grau de dificuldade na matria tambm aumenta. Quando o mesmo no consegue

    aprender tudo o que foi ensinado e avana para o prximo ano escolar com

    dificuldades, isso vai se tornando um grande problema. Ao iniciar o ensino superior

    estrar repleto de dvidas, anseios e o aprendizado dos anos anteriores raramente

    sero revistos, fazendo assim, muita falta para quem cursar disciplinas na rea de

    Cincias Exatas. A exemplo disso, tem-se a matria de Clculo, mais comumente

    aplicada em cursos de Engenharia, sendo a responsvel por altos ndices de

    reprovao e desistncia.

    Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

    Ansio Teixeira (INE), o pas ocupa as ltimas posies do Programa Internacional de

    Avaliao de Estudantes (PISA) nesta rea de conhecimento. Alm disso, apresenta

    uma enorme diferena entre as notas mnimas e mximas da prova de Matemtica do

    Exame Nacional do Ensino Mdio (ENEM).

    Os resultados das avaliaes externas do Sistema Mineiro de Avaliao

    (SIMAVE), sugerem que at 2013 apenas 10,3% dos alunos conseguiam alcanar

    nveis considerados satisfatrios na disciplina de Matemtica ao final do Ensino Mdio.

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    Crise essa que se anunciava em 2011, quando apresentou o resultado de 11%, bem

    abaixo da expectativa.

    O Programa Internacional de Avaliao de Estudantes (PISA) 2012, aponta

    um crescimento no aprendizado de Matemtica por parte dos estudantes brasileiros.

    No entanto, ainda existe uma parcela de 67,1% de alunos que ficaram abaixo do

    esperado no perodo. De acordo com a Organizao para Cooperao e

    Desenvolvimento Econmico (OCDE), a maior dificuldade encontrada pelos alunos em

    aprender esta disciplina est associada ao entendimento de lgebra e funes

    matemticas. As pesquisas indicam melhoras de 2003 a 2012, mas que os ndices

    ainda esto bem abaixo do esperado.

    Dados como os citados anteriormente demonstram que muitas vezes o

    ensinar e o aprender esta disciplina no realizado da melhor maneira e que

    mudanas se fazem necessrias para que esse contedo se torne mais claro e seja

    absorvido de forma eficiente. Pois para Godino (2003) apud Motta (2005), "a

    Educao relaciona-se com a Psicologia ao buscar como e quando ensinar".

    Para desenvolvermos este estudo realizamos uma pesquisa bibliogrfica

    com autores que utilizam formas diferenciadas de ensinar e aprender e uma pesquisa

    de campo sobre a situao atual do ensino de clculo, as dificuldades de

    aprendizagem. Diante desse cenrio, percebemos que mestres, estudiosos da rea,

    professores de Matemtica, entidades, grupos, governo ou qualquer pessoa com o

    dever de ensinar e de assegurar a boa educao escolar, discutem incansavelmente

    maneiras, mtodos pedaggicos de repassar o contedo programtico a fim de

    alcanar em larga escala os objetivos pretendidos, ou seja, fazer com que os alunos

    consigam aprender e assim fixar os ensinamentos, evitando conhecimentos efmeros,

    incorporados por pouco tempo ou enquanto durarem as avaliaes escolares.

    Para Sadovsky (2007), o ensino da Matemtica nas escolas passa por um

    processo mecnico, e se faz necessrio um melhor preparo dos docentes a fim de

    mudar essa realidade. Para Frota (2006), os novos egressos faculdade,

    principalmente os alunos dos cursos de Engenharia, trazem consigo deficincias de

    matemtica bsica prejudicando o seu sucesso na disciplina de clculo diferencial e

    integral.

    A teoria de que o modo tradicional de ensino seja a melhor opo criticada

    por muitos autores como Sadovsky (2007), Nasser (2007) e Fonseca e Gonalves

    (2010), que se apegam aos altos ndices de reprovao, principalmente na matria de

    Clculo Diferencial e Integral.

    Baseando-se no contexto atual Valente (1993, p. 24-48) j discutia sobre

    educao, dizendo que possvel defender uma viso otimista em relao ao uso de

    novos mtodos pedaggicos, principalmente mtodos tecnolgicos e Nasser (2007)

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    assegura que o estudo da matria de clculo possibilita ao aluno maior capacidade de

    organizar-se, estabelecer ideias e concretiz-las mediante uma ordem.

    Preocupados em buscar novas alternativas para aprimorar o conhecimento e

    desenvolvimento desta disciplina, organizou-se a presente pesquisa com objetivo de

    acompanhar o progresso de trs turmas do 1 perodo dos cursos de Engenharia Civil

    e Engenharia de Produo, utilizando tcnicas diferenciadas de ensino. Alm disso,

    verificar a eficincia ou no do software GeoGebra na aprendizagem.

    2 O CLCULO NAS ENGENHARIAS

    Percebe-se um grande interesse e procura das pessoas em relao aos

    cursos de Engenharia Civil, Produo e Ambiental no Centro Universitrio do Planalto

    de Arax. So profisses que esto em alta no mercado de trabalho.

    Infelizmente muitos desses alunos escolhem o curso e nem sempre gostam,

    conhecem ou tm aptides com as ferramentas matemticas e a disciplina de Clculo

    continua sendo a vil dos cursos.

    Muitas so as respostas para justificar as dificuldades: imaturidade na poca

    do Ensino Mdio, falta de vontade para aprender, professores sem entusiasmo,

    material didtico no apropriado, cursos como Educao de Jovens e Adultos (EJA)

    que no fornecem os pr-requisitos bsicos para realizar um curso superior, dentre

    outros.

    notrio que a Matemtica no um contedo imutvel e estagnado.

    atualizada constantemente, se renova e se aperfeioa com novas descobertas e o

    perfil do aluno de hoje no o mesmo do de dez, vinte ou trinta anos atrs.

    A escola no acompanhou os avanos da tecnologia e o estudante da ltima

    dcada precisa de novidades, no se impressiona com facilidade, chegando a ficar

    entediado com a rotina escolar, obrigando o professor a se renovar constantemente, a

    usar estratgias diferenciadas para manter a sua ateno ao contedo lecionado.

    Devido ao elevado ndice de reprovao na disciplina de Clculo Diferencial e

    Integral torna-se necessrio criar estratgias e intervenes que contribuam para o

    desenvolvimento de aprendizagem significativa, levando os alunos a usarem o

    conhecimento matemtico para perceberem a realidade sob diferentes pontos de vista

    e a proporem formas alternativas de resolver problemas com os quais lidam.

    Sendo assim, a instituio desenvolveu o Projeto de Nivelamento a fim de

    proporcionar um apoio pedaggico para os contedos de Matemtica e Portugus,

    essenciais para o desenvolvimento das disciplinas dos cursos de graduao

    existentes. A seguir, apresentamos uma breve exposio do projeto.

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    2.1 O projeto nivelamento

    Os alunos saem do ensino mdio e chegam ao ensino superior com dficits

    primrios de ensino. Pode-se verificar essa defasagem atravs do projeto de

    Nivelamento realizado pelo Centro Universitrio do Planalto de Arax (UNIARAX).

    O Nivelamento um projeto realizado com alunos que possuem deficincia

    nos contedos de Matemtica e Portugus, que so identificadas atravs da prova de

    vestibular.

    As aulas so semipresenciais. Assim o aluno adquire as explicaes online

    e tira suas dvidas de maneira presencial com o professor e via online. Os alunos tm

    a vantagem de flexibilidade de horrio de estudo, mobilidade, podendo acessar o

    Portal Blackboard em qualquer lugar onde haja acesso internet.

    As atividades estimulam a autonomia do estudante em relao aos estudos,

    uma vez que os professores disponibilizam materiais sobre os contedos em que os

    alunos apresentam maior dificuldade. So disponibilizados vdeos, lista de exerccios

    de fixao e trabalhos avaliados. Alm disso, os professores possuem horas de

    dedicao para atender os alunos em relao s suas dvidas.

    O projeto de nivelamento possui bons resultados em matemtica,

    conseguindo, ao menos de maneira parcial, colocar os alunos em um mesmo patamar.

    Isso facilita a dinmica dentro de sala de aula.

    De acordo com os professores que atendem no projeto, este fundamental e

    aes que possam recuperar a defasagem dos alunos se fazem necessrias. Segundo

    os docentes o nivelamento ajuda, mas no resolve completamente. Os problemas a

    serem sanados so muitos e exigem a interveno de meios complementares de

    ensino para que as dificuldades no aumentem e nem sejam repassadas a prxima

    etapa.

    2.2 Levantamento das dificuldades dos alunos

    Para a composio da presente pesquisa, foram escolhidas trs turmas de 1

    perodo dos cursos de Engenharia de Produo e Civil, totalizando 132 alunos e

    analisando-os na matria de Clculo Diferencial e Integral I. Realizou-se uma pesquisa

    sobre as dificuldades destes alunos nos assuntos de lgebra, Funes, Geometria e

    Trigonometria do Ensino Fundamental e Mdio. Os resultados seguem atravs dos

    grficos abaixo.

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    GRFICO 1: Quantidade de acertos em lgebra

    Fonte: elaborado pela autora (2015)

    O grfico acima confirma a dificuldade dos alunos em resolver problemas de

    aplicao relacionados ao clculo algbrico. Eles resolvem os produtos notveis

    utilizando as regras de forma correta, mas no sabem aplic-las.

    GRFICO 2: Quantidade de acertos em Funes