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PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE DO SUL - PR
PRODUTO 04 – Concepção dos Programas, Projetos e Ações– versão preliminar
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COORDENAÇÃO / SUPERVISÃO
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINA GRANDE DO SUL
Praça Bento Munhoz da Rocha Neto, 30 Bairro Centro
CEP: 83.430-000. Campina Grande do Sul - PR
CNPJ 76.105.600/0001-86
Prefeito Municipal – Sr. Luiz Carlos Assunção
EXECUÇÃO
ECOTÉCNICA – TECNOLOGIA E CONSULTORIA LTDA.
Rua José Fabiano Barcik, 406 Cajuru.
CEP: 82.940-050 – Curitiba – Paraná
E-mail: [email protected]
Fone/fax: (0*41) 3026-8639 / 3026-8641 / cel: 8402-9521
CNPJ: 02.610.553/0001-91
Março, 2014 / Dezembro, 2015 (revisão)
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EQUIPE TÉCNICA
Coordenação Técnica
Coordenação Geral Engenheiro Civil / Sanitarista Esp. Nilo Aihara CREA-PR 8.040/D
Coordenação Adjunta Arquiteta e Urbanista Esp. Sandra Mayumi Nakamura CAU-PR 55.029-9
Coordenação Adjunta Arquiteta e Urbanista Esp. Vanessa Boscaro Fernandes CAU-PR 71.074-1
Coordenação Técnica Arquiteta e Urbanista Letícia Schmitt Cardon de Oliveira CAU-PR 86.292-4
Equipe complementar
Advogada Esp. Lucia B. de Camargo Blicharski OAB-PR 37951
Arquiteta e Urbanista Nara Yumi Fujii CAU-PR 106.756-7
Assistente Social Maria Alice Erthal CRESS - PR 3316 R11ª
Biólogo Esp. Luiz Gustavo Andreguetto CRBio-PR 50.596/07D
Economista Msc. Elisabete Tieme Arazaki CORECON-PR 4963-8
Engenheira Civil Esp. Anauila Lucia Timoteo CREA-PR 74.457/D
Engenheira Civil Regina Célia Ribeiro Penha CREA-PR 11.352/D
Engenheiro Ambiental Lídia Sayoko Tanaka CREA-PR 87.131/D
Socióloga Ana Maria Lorici Santin SINDSOC/PR 189
Oceanógrafo Msc. Cássio Kiyonori Nakamura AOCEANO 2.029
Equipe de Apoio
Acadêmico em Processos Ambientais Cinthia Tiemi Tamaru
Acadêmico em Processos Ambientais Conrado Folle Weber
Acadêmico em Engenharia Ambiental Maycon Nogueira Tavares
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Este documento apresenta a CONCEPÇÃO DOS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES do Plano Municipal
de Saneamento Básico do município de Campina Grande do Sul, compondo o Volume IV. Aborda os
programas, subprogramas e ações do Plano de Saneamento Básico e o Plano de Emergência e Contingência
dos serviços contemplados pelo plano.
O Plano Municipal de Saneamento Básico teve início a partir do Contrato nº 19/2012, firmado entre a Prefeitura
Municipal de Campina Grande do Sul e a empresa Ecotécnica Tecnologia e Consultoria Ltda., vencedora
da licitação de Tomada de Preço nº 04/2012.
O presente documento está estruturado da seguinte forma:
O Capítulo 1, Considerações Iniciais, aborda conteúdos necessários para o entendimento de algumas ações
tratadas no documento. São informações relacionadas à qualidade da água e novas tecnologias para serem
implantadas em Campina Grande do Sul.
O Capitulo 2, Programas, Subprogramas e Ações, explica como as propostas serão apresentadas e o horizonte
temporal de implementação destas.
Os Capítulos 3, 4, 5, 6, 7 e 8 apresentam um conjunto de programas, subprogramas e ações que visam a
implementação do PMSB no município de Campina Grande do Sul. É resultado das análises do diagnóstico,
prognóstico contendo os cenários de planejamento, e compreendem ações visando à melhoria das condições de
saneamento básico no município.
O Capítulo 9, Cronograma de Implantação dos Programas, Subprogramas e Ações estabelecidas para o PMSB,
demonstra quando as propostas serão implementadas. E o Capítulo 10, Planos e Metas de Investimento,
apresenta os investimentos necessários para a implantação dos programas e as possíveis fontes de
financiamento.
O Capítulo 11, Resumo dos Programas, contém uma tabela síntese com todos os programas, subprogramas e
ações abordados no documento e seus respectivos prazos de implantação, custos e responsáveis.
Por fim, o Capítulo 12, Plano de Emergência e Contingência, apresenta situações eventuais ou críticas nos
serviços de saneamento e como preceder nestes casos. Também são apresentadas diretrizes para o plano de
risco e segurança da água.
O conteúdo do presente documento, assim como nos anteriores, está embasado na Lei Federal nº 11.445 de 05
de janeiro de 2007 (BRASIL, 2007) que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a
política federal de saneamento básico, em normas técnicas e demais legislações pertinentes.
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APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................... 3
SUMÁRIO ................................................................................................................................................. 4
LISTA DE FIGURAS ................................................................................................................................ 8
LISTA DE QUADROS .............................................................................................................................. 8
LISTA DE TABELAS .............................................................................................................................. 10
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS................................................................................................. 11
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ......................................................................................................... 12
1.1 ANÁLISES DE ÁGUA ................................................................................................................................ 12
1.2 TRATAMENTO INDIVIDUAL DE ESGOTO POR ZONA DE RAÍZES .................................................................... 13
1.3 PGRS ON-LINE ...................................................................................................................................... 14
2 PROGRAMAS, SUBPROGRAMAS E AÇÕES .............................................................................. 16
2.1 HORIZONTE TEMPORAL DE IMPLEMENTAÇÃO DO PMSB ........................................................................... 16
3 PROGRAMA 1: UNIVERSALIZAÇÃO DO SERVIÇO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ............ 17
3.1 SUBPROGRAMA 1.1: AMPLIAÇÃO, MELHORIAS E MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NA
ÁREA URBANA. .................................................................................................................................................... 17
3.1.1 Ação 1.1.1: Ampliar o sistema de distribuição e produção de água potável com objetivo de atender
a demanda futura .......................................................................................................................................... 17
3.1.2 Ação 1.1.2: Efetuar melhorias no sistema de recalque, adução, reservação e distribuição visando a
continuidade no abastecimento de água....................................................................................................... 18
3.1.3 Ação 1.1.3: Elaborar estudos e implantar ações para redução de perdas no sistema de
abastecimento de água ................................................................................................................................. 18
3.2 SUBPROGRAMA 1.2: AMPLIAÇÃO, MANUTENÇÃO E MELHORIAS DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
VOLTADOS PARA A ÁREA RURAL ........................................................................................................................... 19
3.2.1 Ação 1.2.1: Incluir no contrato de concessão do sistema de abastecimento de água os sistemas
rurais operados pela prefeitura ..................................................................................................................... 19
3.2.2 Ação 1.2.2: Ampliar a rede de distribuição de água na área rural visando domicílios não atendidos
20
3.2.3 Ação 1.2.3: Avaliar a qualidade de água para consumo nos aglomerados rurais após o término das
obras 21
3.3 SUBPROGRAMA 1.3: PROTEÇÃO E REVITALIZAÇÃO DE MANANCIAIS DE ABASTECIMENTO .......................... 22
3.3.1 Ação 1.3.1: Criar mecanismos para incentivar a conservação da área de proteção do manancial de
abastecimento de água ................................................................................................................................. 22
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3.4 SUBPROGRAMA 1.4: REVITALIZAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE E
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL ................................................................................................................................... 23
3.4.1 Ação 1.4.1: Elaborar estudos para proteção e recuperação de mananciais visando o atendimento
do enquadramento dos corpos hídricos contemplados no Plano de Bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do
Alto Ribeira.................................................................................................................................................... 23
4 PROGRAMA 2: UNIVERSALIZAÇÃO DO SERVIÇO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ............ 24
4.1 SUBPROGRAMA 2.1: AMPLIAÇÃO, MELHORIA E MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
URBANO 24
4.1.1 Ação 2.1.1: Ampliar o sistema de coleta de esgoto área urbana ..................................................... 24
4.1.2 Ação 2.1.2: Garantir a implementação do sistema de esgotamento e tratamento sanitário em novos
empreendimentos ......................................................................................................................................... 25
4.1.3 Ação 2.1.3: Elaborar projetos e implantação de rede coletora de esgotamento sanitário na área
industrial 1 e 2 ............................................................................................................................................... 25
4.1.4 Ação 2.1.4: Incentivar a ligação de domicílios com disponibilidade de rede coletora de esgoto ..... 28
4.2 SUBPROGRAMA 2.2: DISPONIBILIDADE DE SISTEMA DE COLETA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NA ÁREA
RURAL 28
4.2.1 Ação 2.2.1: Implantar sistema de coleta e tratamento coletivo e/ou individual de esgoto sanitário
(fossas sépticas) nos aglomerados rurais ..................................................................................................... 28
4.2.2 Ação 2.2.2: Implantar Sistemas de Tratamento Individual de Efluentes Domésticos com Zona de
Raízes na Área Prioritária 1 .......................................................................................................................... 29
5 PROGRAMA 3: DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS ............................................. 31
5.1 SUBPROGRAMA 3.1: MANUTENÇÃO E MELHORIA DO SISTEMA DE MACRODRENAGEM E MICRODRENAGEM .. 31
5.1.1 Ação 3.1.1: Elaborar Termo de Referência e buscar recursos para a contratação do Plano Diretor
de Drenagem Urbana .................................................................................................................................... 31
5.1.2 Ação 3.1.2: Elaborar o Plano Diretor de Drenagem Urbana ............................................................ 32
5.1.3 Ação 3.1.3: Realizar cadastro do Sistema de Drenagem Municipal ................................................ 33
5.1.4 Ação 3.1.4: Regularizar e/ou Readequar o Sistema de Drenagem Existente.................................. 33
5.1.5 Ação 3.1.5: Realizar obras de drenagem onde ocorrem alagamentos ............................................ 34
5.2 SUBPROGRAMA 3.2: AMPLIAÇÃO DA REDE DE DRENAGEM ....................................................................... 34
5.2.1 Ação 3.2.1: Elaborar Programa de Pavimentação e Drenagem Pluvial ........................................... 35
5.2.2 Ação 3.2.2: Implementar diretrizes para a implantação de dispositivos de detenção da água em
novos empreendimentos ............................................................................................................................... 35
6 PROGRAMA 4: IMPLANTAÇÃO DO PGIRS E AÇÕES COMPLEMENTARES ........................... 36
6.1 SUBPROGRAMA 4.1: OPERACIONALIZAÇÃO DA UNIDADE DE TRIAGEM DE RECICLÁVEIS ............................. 36
6.1.1 Ação 4.1.1: Finalizar a obra da Unidade de Triagem de Recicláveis e avaliar condições e utilidade
dos equipamentos ......................................................................................................................................... 36
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6.1.2 Ação 4.1.2: Avaliar o desempenho da Unidade de Triagem de Recicláveis .................................... 38
6.2 SUBPROGRAMA 4.2: VIABILIZAÇÃO DA UNIDADE DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM ....................................... 39
6.2.1 Ação 4.2.1: Realizar a implantação e operacionalização da unidade de triagem e compostagem . 39
6.3 SUBPROGRAMA 4.3: IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE LOGÍSTICA REVERSA ............................................ 41
6.3.1 Ação 4.3.1: Implantar o Sistema Municipal de Logística Reversa ................................................... 42
6.4 SUBPROGRAMA 4.4: IMPLANTAR O SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO DO PGRS, PGRCC
E PGRSS ........................................................................................................................................................... 43
6.4.1 Ação 4.4.1: Regulamentar a elaboração do PGRS e PGRCC pelos Grandes Geradores e do
PGRSS 43
6.4.2 Ação 4.4.2: Monitorar a elaboração do PGRS e PGRCC de Grandes Geradores e do PGRSS ..... 44
6.4.3 Ação 4.4.3: Implantar Sistema de PGRS, PGRCC e PGRSS On-line ............................................. 45
6.5 SUBPROGRAMA 4.5: COLETA DE RESÍDUOS DA ÁREA RURAL ................................................................... 45
6.5.1 Ação 4.5.1: Elaborar projeto de ampliação da rota de coleta rural .................................................. 45
6.5.2 Ação 4.5.2: Ampliar a abrangência da rota de coleta da área rural ................................................. 46
6.6 SUBPROGRAMA 4.6: DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ..................................................................... 46
6.6.1 Ação 4.6.1: Viabilizar a implantação de aterro sanitário intermunicipal de acordo com o
CONRESOL .................................................................................................................................................. 47
6.6.2 Ação 4.6.2: Realizar estudos para a redução da destinação final dos resíduos e respectiva
viabilidade técnica-econômica ...................................................................................................................... 47
7 PROGRAMA 5: DESENVOLVIMENTO DA GESTÃO E DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS
PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO .............................................................................................. 49
7.1 SUBPROGRAMA 5.1: REESTRUTURAÇÃO E FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL ........................................... 49
7.1.1 Ação 5.1.1: Criar o Departamento de Saneamento Básico ............................................................. 49
7.2 SUBPROGRAMA 5.2: REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO .................................................................................. 50
7.2.1 Ação 5.2.1: Implementar a Agência Reguladora ............................................................................. 51
7.2.2 Ação 5.2.2: Revisar os Contratos de serviços públicos de saneamento básico conforme exigências
da Lei Federal nº 11.445/2007 ...................................................................................................................... 51
7.2.3 Ação 5.2.3: Promover a fiscalização e acompanhamento dos contratos e convênios de serviços
públicos de saneamento básico .................................................................................................................... 52
7.3 SUBPROGRAMA 5.3: CONTROLE SOCIAL ................................................................................................. 52
7.3.1 Ação 5.3.1: Criar um Sistema de Informação On-line de Saneamento Básico ................................ 52
7.3.2 Ação 5.3.2: Viabilização de criação de associações de moradores ................................................ 53
8 PROGRAMA 6: EDUCAÇÃO SOCIOAMBIENTAL ....................................................................... 54
8.1 SUBPROGRAMA 6.1: AMPLIAÇÃO DO CONHECIMENTO DA SOCIEDADE QUANTO À GESTÃO AMBIENTAL DA ÁREA
URBANA 54
8.1.1 Ação 6.1.1. Promover Campanhas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário .............. 54
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8.1.2 Ação 6.1.2. Promover Campanhas de Drenagem Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos
55
8.2 SUBPROGRAMA 6.2: AMPLIAÇÃO DO CONHECIMENTO DA SOCIEDADE QUANTO À GESTÃO AMBIENTAL DA ÁREA
RURAL 56
8.2.1 Ação 6.2.1. Promover Campanhas de Uso da Água e Tratamento de Esgoto Sanitário Rural ....... 56
8.2.1 Ação 6.2.2. Promover Campanhas de Manejo de Resíduos Sólidos na Área Rural ....................... 57
8.3 SUBPROGRAMA 6.3: CONSCIENTIZAÇÃO DA POPULAÇÃO QUANTO À RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 57
8.3.1 Ação 6.3.1. Informar a População sobre Tarifa Social ..................................................................... 57
8.3.2 Ação 6.3.2: Informar a População sobre o Sistema de Logística Reversa ...................................... 58
8.3.3 Ação 6.3.3. Promover Cursos e Palestras Voltados à Educação Ambiental ................................... 59
9 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DOS PROGRAMAS, SUBPROGRAMAS E AÇÕES
ESTABELECIDAS PARA O PMSB ....................................................................................................... 60
10 PLANOS E METAS DE INVESTIMENTOS .................................................................................... 63
11 SÍNTESE DOS PROGRAMAS ....................................................................................................... 67
12 PLANO DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIAS .......................................................................... 72
12.1 ATENDIMENTO DE DEMANDAS TEMPORÁRIAS ........................................................................................... 72
12.1.1 Abastecimento de água ............................................................................................................... 73
12.1.2 Esgotamento Sanitário ................................................................................................................ 73
12.2 ATENDIMENTO E OPERAÇÃO EM SITUAÇÕES CRÍTICAS .............................................................................. 74
12.2.1 Abastecimento de água ............................................................................................................... 74
12.2.2 Esgotamento Sanitário ................................................................................................................ 76
12.2.3 Drenagem urbana e manejo de águas pluviais ........................................................................... 78
12.2.4 Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos ........................................................................... 79
12.3 PLANEJAMENTO DE PLANOS DE RISCOS PARA GARANTIA DA SEGURANÇA DA ÁGUA .................................... 81
13 REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 85
ANEXOS ................................................................................................................................................. 95
ANEXO 1 – ORÇAMENTOS ESTIMATIVOS ......................................................................................... 95
ANEXO 2 – PROJETOS ....................................................................................................................... 118
ANEXO 3 – ACORDO DE METAS PMSB CAMPINA GRANDE DO SUL ........................................... 119
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FIGURA 1: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO POR ZONA DE RAÍZES................................................................. 14
FIGURA 2: MODELO DE CERTIFICADO DE DESTINAÇÃO FORNECIDO PELA PREFEITURA DE MARINGÁ .................. 15
FIGURA 3: LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS INDUSTRIAIS 1 E 2. ............................................................................................... 27
FIGURA 4: RESUMO DOS OBJETIVOS DO PSA ................................................................................................................... 83
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QUADRO 1: AÇÃO 1.1.1: AMPLIAR O SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO E PRODUÇÃO DE ÁGUA POTÁVEL COM
OBJETIVO DE ATENDER A DEMANDA FUTURA ......................................................................................................... 17
QUADRO 2: AÇÃO 1.1.2: EFETUAR MELHORIAS NO SISTEMA DE ADUÇÃO, RESERVAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO
VISANDO A CONTINUIDADE NO ABASTECIMENTO DE ÁGUA ................................................................................. 18
QUADRO 3: AÇÃO 1.1.3: ELABORAR ESTUDOS E IMPLANTAR AÇÕES PARA REDUÇÃO DE PERDAS NO SISTEMA
DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ................................................................................................................................... 19
QUADRO 4: AÇÃO 1.2.1: INCLUIR NO CONTRATO DE CONCESSÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA OS
SISTEMAS RURAIS OPERADOS PELA PREFEITURA ................................................................................................ 19
QUADRO 5: AÇÃO 1.2.2: AMPLIAR A REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DA ÁREA RURAL VISANDO DOMICÍLIOS
NÃO ATENDIDOS ........................................................................................................................................................... 20
QUADRO 6: AÇÃO 1.2.3: AVALIAR A QUALIDADE DE ÁGUA PARA CONSUMO NOS AGLOMERADOS RURAIS APÓS O
TÉRMINO DAS OBRAS .................................................................................................................................................. 21
QUADRO 7: AÇÃO 1.3.1: CRIAR MECANISMOS PARA INCENTIVAR A CONSERVAÇÃO DA ÁREA DE PROTEÇÃO DO
MANANCIAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ............................................................................................................. 22
QUADRO 8: AÇÃO 1.4.1: ELABORAR ESTUDOS PARA PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DE MANANCIAIS VISANDO O
ATENDIMENTO DO ENQUADRAMENTO DO PLANO DE BACIAS DO ALTO IGUAÇU E AFLUENTES DO ALTO
RIBEIRA .......................................................................................................................................................................... 23
QUADRO 9: AÇÃO 2.1.1: AMPLIAR SISTEMA DE COLETA DE ESGOTO PARA ÁREA URBANA. ..................................... 24
QUADRO 10: AÇÃO 2.1.2: GARANTIR A IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO E TRATAMENTO
SANITÁRIO EM NOVOS EMPREENDIMENTOS. .......................................................................................................... 25
QUADRO 11: AÇÃO 2.1.3: ELABORAR PROJETOS PARA IMPLANTAÇÃO DE REDE COLETORA DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO NA ÁREA INDUSTRIAL 1 E 2 ..................................................................................................................... 25
QUADRO 12: AÇÃO 2.1.4: INCENTIVAR A LIGAÇÃO DE DOMICÍLIOS COM DISPONIBILIDADE DE REDE COLETORA
DE ESGOTO ................................................................................................................................................................... 28
QUADRO 13: AÇÃO 2.2.1: IMPLANTAR SISTEMA DE COLETA E TRATAMENTO COLETIVO E/OU INDIVIDUAL DE
ESGOTO SANITÁRIO (FOSSAS SÉPTICAS) NOS AGLOMERADOS RURAIS ........................................................... 28
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QUADRO 14: AÇÃO 2.2.2: IMPLANTAR SISTEMAS DE TRATAMENTO INDIVIDUAL DE EFLUENTES DOMÉSTICOS
COM ZONA DE RAÍZES NA ÁREA PRIORITÁRIA 1 ..................................................................................................... 29
QUADRO 15: AÇÃO 3.1.1: ELABORAR TERMO DE REFERÊNCIA E BUSCAR RECURSOS PARA A CONTRATAÇÃO DO
PLANO DIRETOR DE DRENAGEM URBANA ............................................................................................................... 31
QUADRO 16: AÇÃO 3.1.2: ELABORAÇÃO O PLANO DIRETOR DE DRENAGEM MUNICIPAL .......................................... 32
QUADRO 17: AÇÃO 3.1.3: REALIZAR CADASTRO DO SISTEMA DE DRENAGEM MUNICIPAL ........................................ 33
QUADRO 18: AÇÃO 3.1.4: REGULARIZAR E/OU READEQUAR O SISTEMA DE DRENAGEM EXISTENTE ...................... 33
QUADRO 19: AÇÃO 3.1.5: REALIZAR OBRAS DE DRENAGEM ONDE OCORREM ALAGAMENTOS ................................ 34
QUADRO 20: AÇÃO 3.2.1: ELABORAR PROGRAMA DE PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM PLUVIAL ............................... 35
QUADRO 21: AÇÃO 3.2.2: IMPLEMENTAR DIRETRIZES PARA A IMPLANTAÇÃO DE DISPOSITIVOS DE DETENÇÃO DA
ÁGUA EM NOVOS EMPREENDIMENTOS .................................................................................................................... 35
QUADRO 22: AÇÃO 4.1.1: FINALIZAR A OBRA DA UNIDADE DE TRIAGEM DE RECICLÁVEIS E AVALIAR CONDIÇÕES
E UTILIDADE DOS EQUIPAMENTOS ............................................................................................................................ 36
QUADRO 23: AÇÃO 4.1.2: AVALIAR O DESEMPENHO DA UNIDADE DE TRIAGEM DE RECICLÁVEIS ........................... 38
QUADRO 24: AÇÃO 4.2.1: REALIZAR A IMPLANTAÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DA UNIDADE DE TRIAGEM E
COMPOSTAGEM ............................................................................................................................................................ 39
QUADRO 25: AÇÃO 4.3.1: IMPLANTAR O SISTEMA MUNICIPAL DE LOGÍSTICA REVERSA ............................................ 42
QUADRO 26: AÇÃO 4.4.1: REGULAMENTAR A ELABORAÇÕES DO PGRS E PGRCC PELOS GRANDES GERADORES
E DO PRGSS .................................................................................................................................................................. 43
QUADRO 27: AÇÃO 4.4.2: MONITORAR A ELABORAÇÃO DO PGRS E PGRCC DE GRANDES GERADORES ............... 44
QUADRO 28: AÇÃO 4.4.3: IMPLANTAR SISTEMA DE PGRS, PGRCC E PGRSS ON-LINE ................................................ 45
QUADRO 29: AÇÃO 4.5.1: ELABORAR PROJETO DE AMPLIAÇÃO DA ROTA DE COLETA RURAL ................................. 45
QUADRO 30: AÇÃO 4.5.2: AMPLIAR A ABRANGÊNCIA DA ROTA DE COLETA DA ÁREA RURAL.................................... 46
QUADRO 31: AÇÃO 4.6.1: VIABILIZAR A IMPLANTAÇÃO DE ATERRO SANITÁRIO INTERMUNICIPAL DE ACORDO
COM O CONRESOL ....................................................................................................................................................... 47
QUADRO 32: AÇÃO 4.6.2: REALIZAR ESTUDOS PARA A REDUÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS E
RESPECTIVA VIABILIDADE TÉCNICA-ECONÔMICA .................................................................................................. 47
QUADRO 33: AÇÃO 5.1.1: CRIAR DEPARTAMENTO DE SANEAMENTO ............................................................................ 49
QUADRO 34: AÇÃO 5.2.1: IMPLEMENTAR A AGÊNCIA REGULADORA ............................................................................. 51
QUADRO 35: AÇÃO 5.2.2: REVISAR OS CONTRATOS DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO
CONFORME EXIGÊNCIAS DA LEI FEDERAL Nº 11.445/2007 ..................................................................................... 51
QUADRO 36: AÇÃO 5.2.3: PROMOVER A FISCALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DOS CONTRATOS E CONVÊNIOS
DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO .............................................................................................. 52
QUADRO 37: AÇÃO 5.3.1: CRIAR UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO ON-LINE DE SANEAMENTO BÁSICO ...................... 52
QUADRO 38: AÇÃO 5.3.2: VIABILIZAÇÃO DE CRIAÇÃO DE ASSOCIAÇÕES DE MORADORES ....................................... 53
QUADRO 39: AÇÃO 6.1.1: PROMOVER CAMPANHAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO
......................................................................................................................................................................................... 54
QUADRO 40: AÇÃO 6.1.2: PROMOVER CAMPANHAS DE DRENAGEM URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
URBANOS ....................................................................................................................................................................... 55
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QUADRO 41: AÇÃO 6.2.1: PROMOVER CAMPANHAS DE USO DA ÁGUA E TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO
RURAL ............................................................................................................................................................................ 56
QUADRO 42: AÇÃO 6.2.2: PROMOVER CAMPANHAS DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA ÁREA RURAL ........... 57
QUADRO 43: AÇÃO 6.3.1: INFORMAR A POPULAÇÃO SOBRE TARIFA SOCIAL ............................................................... 57
QUADRO 44: AÇÃO 6.3.2: INFORMAR A POPULAÇÃO SOBRE O SISTEMA DE LOGÍSTICA REVERSA .......................... 58
QUADRO 45: AÇÃO 6.3.3. PROMOVER CURSOS E PALESTRAS VOLTADOS À EDUCAÇÃO AMBIENTAL VOLTADOS À
EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................................................................................................................... 59
QUADRO 46: AÇÕES PARA ESTABELECER ATENDIMENTO A DEMANDAS TEMPORÁRIAS DE ÁGUA ......................... 73
QUADRO 47: AÇÕES PARA ESTABELECER ATENDIMENTO A DEMANDAS TEMPORÁRIAS DE ESGOTO ................... 73
QUADRO 48: AÇÕES PARA ADEQUAÇÃO DA INTERRUPÇÃO DO SISTEMA PRODUTOR .............................................. 74
QUADRO 49: AÇÕES PARA REDUÇÃO DA QUANTIDADE DE ÁGUA DISTRIBUÍDA GERAL OU LOCALIZADA ............... 75
QUADRO 50: AÇÕES PARA SOLUCIONAR A CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA ............................................ 76
QUADRO 51: AÇÕES PARA ADEQUAÇÃO DO EXTRAVASAMENTO DE ESGOTO EM ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS ....... 76
QUADRO 52: AÇÕES PARA ADEQUAÇÃO DO ROMPIMENTO DE LINHAS DE RECALQUE, COLETORES,
INTERCEPTORES E EMISSÁRIOS ............................................................................................................................... 76
QUADRO 53: AÇÕES PARA ADEQUAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE RETORNO DE ESGOTO NOS IMÓVEIS ..................... 77
QUADRO 54: AÇÕES PARA ADEQUAÇÃO DOS VAZAMENTOS E CONTAMINAÇÃO DE SOLO, CURSO HÍDRICO OU
LENÇOL FREÁTICO POR FOSSAS ............................................................................................................................... 77
QUADRO 55: AÇÕES PARA SOLUÇÃO DO ALAGAMENTO LOCALIZADO ......................................................................... 78
QUADRO 56: AÇÕES PARA SOLUÇÃO DE INUNDAÇÃO, ENCHENTE PROVOCADA POR TRANSBORDAMENTO DE
CURSO HÍDRICO ........................................................................................................................................................... 78
QUADRO 57: AÇÕES PARA SOLUÇÃO DO MAU CHEIRO EXALADO PELA PRESENÇA DE LÍQUIDOS E/OU GASES
COMBUSTÍVEIS PELO SISTEMA DE DRENAGEM ...................................................................................................... 79
QUADRO 58: AÇÕES PARA SOLUÇÃO DA PARALISAÇÃO DOS SERVIÇOS DE COLETA SELETIVA ............................. 79
QUADRO 59: AÇÕES PARA SOLUÇÃO DA PARALISAÇÃO DOS SERVIÇOS DE COLETA E DESTINAÇÃO DOS
RESÍDUOS DE SAÚDE/HOSPITALARES MUNICIPAIS ................................................................................................ 79
QUADRO 60: AÇÕES PARA SOLUÇÃO DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E
VOLUMOSOS ................................................................................................................................................................. 80
QUADRO 61: AÇÕES PARA URGÊNCIA NA REALIZAÇÃO DE PODAS E REMOÇÃO DE VEGETAÇÃO DE PORTE
ARBÓREO ....................................................................................................................................................................... 80
LLLIIISSSTTTAAA DDDEEE TTTAAABBBEEELLLAAASSS
TABELA 1: RELATÓRIO DA QUALIDADE DA ÁGUA, ANO DE 2011. .................................................................................... 12
TABELA 2: SITUAÇÃO DOS SISTEMAS DE LOGÍSTICA REVERSA - MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE ........................ 41
TABELA 3: CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO .................................................................................................................... 60
TABELA 4: PLANOS E METAS DE INVESTIMENTOS ............................................................................................................ 63
TABELA 5: SÍNTESE DOS PROGRAMAS ............................................................................................................................... 67
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xi
LLLIIISSSTTTAAA DDDEEE SSSIIIGGGLLLAAASSS EEE AAABBBRRREEEVVVIIIAAATTTUUURRRAAASSS
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
CONRESOL Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos
COPEL Companhia Paranaense de Energia
ETE Estação de Tratamento de Efluentes
FUNASA Fundação Nacional da Saúde
IAP Instituto Ambiental do Paraná
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
kg Quilos
L Litros
m² Metro Quadrado
m³ Metro Cúbico
mg Miligrama
MMA Ministério do Meio Ambiente
Oluc Óleo Lubrificante Usado ou Contaminante
OMS Organização Mundial da Saúde
PEC Plano de Emergência e Contingência
PGIRS Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos
PGRCC Plano de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil
PGRSS Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde PMSB Plano Municipal de Saneamento Básico
PNCQA Programa Nacional de Apoio ao Controle da Qualidade da Água
PSA Plano de Segurança da Água
PEC Plano de Emergência e Contingência RMC Região Metropolitana de Curitiba SANEPAR Companhia de Saneamento do Paraná
SISAGUA Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano
SNIS Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento
UEM Universidade Estadual de Maringá
NUT Unidade Nefelométricas de Turbidez
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12
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Primeiramente discorre-se algumas considerações que serviram de embasamento para a elaboração das
proposições do PMSB de Campina Grande do Sul.
1.1 Análises de Água
Conforme levantado nos produtos anteriores, a população rural de Campina Grande do Sul não é 100% atendida
pelo sistema de abastecimento de água, sendo que a água fornecida para alguns aglomerados rurais não
passam por desinfecção ou cloração (SISAGUA, 2011). Ademais, segundo análises realizadas pelo Sistema de
Informação de Vigilância da Qualidade da Água para consumo humano, no ano de 2011 foi detectada a
presença de coliformes totais e fecais (E.coli) nas amostras (Tabela 1). Resultado que comprova que a água
consumida pela população não está dentro dos padrões de qualidade para consumo doméstico. A Portaria nº
518 do Ministério da Saúde estabelece que a água para consumo humano não deva conter agentes etiológicos.
Ocorrendo a incidência de contaminação da água por bactérias, evidencia a carência de tratamento da água
para consumo doméstico que é fornecida para os aglomerados rurais.
TABELA 1: RELATÓRIO DA QUALIDADE DA ÁGUA, ANO DE 2011.
Poços outorgados
pela Prefeitura
Resultados das Análises das Amostras de Água
Cloro Res.
Livre (mg/L)
Turbidez
(NUT)
Flureto
(mg/L)
Coliformes
Total E.coli
Data das
Análises
Barragem - X N.A P X 12/12/2011
Canelinha - X N.A P X 21/11/2011
Ribeirão Grande II - X N.A P P 21/11/2011
Ribeirão Vermelho - X N.A P P 24/10/2011
Rio do Cedro - X N.A P P 25/04/2011
Fonte: SISAGUA, 2012. Modificada por ECOTÉCNICA, 2013. Nota:
(X) Dentro do Padrão
(-) Não Realizado
(P) Presença
(N.A) Não se Aplica
(E.coli) Escherichia coli ou Coliforme Termotolerantes.
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13
1.2 Tratamento individual de esgoto por Zona de Raízes
Grande parte dos habitantes brasileiros sofre com a falta de tratamento dos esgotos sanitários que, se lançados
in natura nos solos, acarretam a contaminação das águas para consumo doméstico e, consequentemente,
promovendo sérios problemas de saúde pública e se tornando um dos maiores problemas ambientais
enfrentados pela população.
O processo de tratamento de efluentes domésticos são operações unitárias para remoção de substâncias
indesejadas ou transformação destas em substâncias menos impactantes aos ecossistemas naturais (JORDÃO
et al, 1995).
A qualidade final do efluente aplicado ao tratamento é relacionada à legislação específica, que prevê padrões de
referência estabelecidos por órgãos regulamentadores, como o Conselho Nacional de Meio Ambiente
(CONAMA), pelas resoluções 357 de 2005 e 430 de 2011, que dispõe sobre os padrões de lançamento de
efluentes em corpos receptores.
Nas comunidades rurais, devido à distância e o elevado custo para implantação e manutenção de rede coletora
de esgotamento sanitário, e compreendendo áreas de manancial de abastecimento público, faz-se necessária a
implementação de alternativas viáveis ao tratamento do esgoto doméstico, e a solução encontrada é o
tratamento através de fossas sépticas. Segundo Jordão (1995), nessas unidades de tratamento primário de
esgoto é feita a separação e a transformação físico-química da matéria sólida contida no esgoto. Todavia, o
tratamento não é completo como em uma Estação de Tratamento de Esgotos (ETE), portanto, é necessário o
tratamento secundário do efluente que sai da fossa, antes do seu devido lançamento no corpo receptor.
Uma forma de aumentar a eficiência do tratamento do esgoto domiciliar é por meio das Zonas de Raízes (Figura
1). Sistema esse que possui fácil operação e manutenção reduzida, não produz lodos e odores característicos
de tratamentos convencionais, e atendem a legislação ambiental, CONAMA 357/2005 e CONAMA 430/2011.
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14
FIGURA 1: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO POR ZONA DE RAÍZES Fonte: VAN KAICK, 2002
1.3 PGRS On-line
O PGRS On-line visa facilitar o controle dos Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS dos
Grandes Geradores, prática que sendo adotada no município de Maringá - PR. Este sistema é derivado de uma
parceria da prefeitura com a Universidade Estadual de Maringá (UEM). No site da prefeitura há um link para
página do PGRS de Grandes Geradores, a qual será utilizada pelos grandes geradores de resíduos e as
empresas, prestadoras de serviço, que realizam o transporte, tratamento e/ou a destinação final dos resíduos.
Ou seja, neste sistema as empresas que gerenciam os resíduos dos grandes geradores (operadores) também
deverão fornecer o PGRS. Deste modo a prefeitura poderá confrontar as informações e poderá detectar
irregularidades.
Os grandes geradores deverão acessar a página e cadastrar a empresa, informando os dados da empresa,
setores geradores de resíduos, os tipos e o quantitativo dos resíduos gerados, o técnico responsável pelo
gerenciamento dos resíduos e qual empresa realiza o transporte, tratamento e/ou a destinação final dos
resíduos. Os operadores, também, devem fazer o cadastro e informar os dados da empresa, quais resíduos são
recebidos pela empresa e a origem dos mesmos e o tratamento e ou destinação de cada resíduo.
O PGRS deverá ser atualizado mensalmente no site e toda vez que o resíduo for transportado o gerador deverá
informar no sítio eletrônico a tipologia do resíduo transferido, a quantidade e o destino dos mesmos. Caso seja
destinado para outra empresa, a mesma deve informar o que recebeu, a quantidade e o tratamento e/ou
destinação do resíduo.
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15
Ressalta-se que cada empresa possuirá o seu login, sendo assim, ambas devem atualizar o sistema e caso
ocorra a incompatibilidade de informações, a prefeitura deverá averiguar a situação.
A fim de facilitar a conferência das informações, as empresas que recebem resíduo para tratamento e ou
disposição devem fornecer um certificado de destinação ao gerador, no qual deve conter os dados de ambas as
empresas, o resíduo coletado e a sua classificação e a assinatura dos responsáveis, conforme demonstrado na
figura abaixo.
FIGURA 2: MODELO DE CERTIFICADO DE DESTINAÇÃO FORNECIDO PELA PREFEITURA DE MARINGÁ Fonte: Prefeitura de Maringá, 2013
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16
2 PROGRAMAS, SUBPROGRAMAS E AÇÕES
O Brasil se coloca em um contexto no qual cidades cresceram rapidamente sem um devido acompanhamento de
infraestrutura básica, gerando ambientes insalubres e exclusão social. Neste contexto, aliado à importância da
preservação de diversos recursos naturais para manutenção da vida, surge a preocupação municipal em adotar
uma política de saneamento básico adequada. Segunda a Lei Federal nº 11.445/2007, o Plano Municipal de
Saneamento Básico (PMSB) deve contemplar o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais
relativos ao abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, drenagem e manejo de águas pluviais
urbanas, e limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
Este capítulo apresenta um conjunto de programas, composto por subprogramas e ações que visam a
implementação do PMSB no município de Campina Grande do Sul. É resultado das análises do diagnóstico e
prognóstico, contendo os cenários de planejamento, e compreendem ações visando à melhoria das condições
de saneamento básico no município.
Os programas, descritos posteriormente, são propostas de projetos a serem implementadas que abrangem os
quatro serviços básicos, estipulado por lei federal, e ainda incluem campanhas de educação ambiental e reforma
na estrutura organizacional do município para que venham acrescentar à universalização dos serviços, através
dos subprogramas e efetivas ações na melhoria da qualidade de vida da população.
2.1 Horizonte Temporal de Implementação do PMSB
Os programas, subprogramas e ações do PMSB devem atender a demanda de saneamento básico, no mínimo,
até 20 anos após o início da implantação do plano. Sendo assim, foram definidos os seguintes prazos para
implantação das ações: imediato (1° ano), curto prazo (2° ao 5° ano), médio prazo (6° ao 10°) e longo prazo
(11° ao 20° ano).
As ações do programa de Educação Socioambiental terão um prazo inicial curto para implantação, contudo
deverão ser realizadas periodicamente. Sugere-se que a cada ano esta ação seja repetida e acrescida de novos
temas, num evento como “SEMANA DO MEIO AMBIENTE” a ser inserido no calendário municipal e/ou escolar.
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3 PROGRAMA 1: UNIVERSALIZAÇÃO DO SERVIÇO DE ABASTECIMENTO DE
ÁGUA
O programa universalização do abastecimento da água se direciona no princípio do Decreto Federal n°
7.535/2011 (BRASIL, 2011), Art. 1°: Fica instituído o Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da
Água - “ÁGUA PARA TODOS”, destinado a promover a universalização do acesso à água em áreas rurais para
consumo humano e para a produção agrícola e alimentar, visando ao pleno desenvolvimento humano e à
segurança alimentar e nutricional de famílias em situação de vulnerabilidade social.
Conforme relatado nos produtos anteriores do PMSB que Campina Grande do Sul não é 100% atendida pelo
serviço de abastecimento de água na área rural, portanto, propõem-se alguns subprogramas para que o acesso
seja universalizado no município. A área urbana ao contrario da área rural é 100% atendida pelo serviço de
abastecimento de água, assim foram propostos alguns subprogramas e ações para o melhoramento do serviço.
3.1 Subprograma 1.1: Ampliação, melhorias e manutenção do sistema de
abastecimento de água na área urbana.
Todo sistema de abastecimento de água implantado, por mais eficiente que seja, requer manutenção periódica e
ampliação para atendimento da demanda futura. Nesse sentido, este subprograma prevê ações voltadas para
ampliação, melhorias e manutenção do sistema de abastecimento de água. Com o objetivo geral de garantir o
abastecimento de água potável para a população urbana, até o horizonte deste plano.
3.1.1 Ação 1.1.1: Ampliar o sistema de distribuição e produção de água potável com
objetivo de atender a demanda futura
QUADRO 1: AÇÃO 1.1.1: AMPLIAR O SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO E PRODUÇÃO DE ÁGUA POTÁVEL COM OBJETIVO DE ATENDER A
DEMANDA FUTURA
Justificativa
Tendo em vista que o município de Campina Grande do Sul possui uma
taxa de crescimento geométrico de 2,10 a.a (IBGE, 2010) para a área
urbana, sendo superior a outros municípios da RMC, é importante que o
município promova a ampliação do sistema de distribuição e produção de
água potável.
Objetivo Geral Atender a demanda futura de abastecimento de água na área urbana.
Objetivo Específico Manter o índice de atendimento de 100% no abastecimento de água à
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população na área urbana.
Prazo de Execução Imediato.
Responsabilidade Prefeitura Municipal (Fiscalização)
Empresa Concessionária (Execução)
Custo R$ 1.000.000,00
FONTE: ECOTÉCNICA, 2015.
3.1.2 Ação 1.1.2: Efetuar melhorias no sistema de recalque, adução, reservação e
distribuição visando a continuidade no abastecimento de água
QUADRO 2: AÇÃO 1.1.2: EFETUAR MELHORIAS NO SISTEMA DE ADUÇÃO, RESERVAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO VISANDO A CONTINUIDADE NO
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Justificativa
Efetuar melhorias na rede de abastecimento de água existente, evitando
futuros agravantes pela não realização da conservação da rede, e
propiciar bom estado de funcionamento e a continuidade no atendimento a
população.
A realização periódica desta ação garante o fornecimento de água a
população.
Objetivo Geral Promover abastecimento de água a toda a população.
Objetivo Específico Conservar a rede abastecimento, mantendo o perfeito estado de operação;
Minimizar imprevistos no abastecimento de água.
Prazo de Execução Médio prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal (Fiscalização)
Empresa Concessionária (Execução)
Custo R$ 8.000.000,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2015.
3.1.3 Ação 1.1.3: Elaborar estudos e implantar ações para redução de perdas no
sistema de abastecimento de água
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QUADRO 3: AÇÃO 1.1.3: ELABORAR ESTUDOS E IMPLANTAR AÇÕES PARA REDUÇÃO DE PERDAS NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE
ÁGUA
Justificativa
O Índice de perdas para Campina Grande do Sul é de 27% (SANEPAR,
2013), considerado razoável comparado a média nacional de 37,57%
(SNIS, 2010). Porém, é importante que sejam elaborados estudos e
sejam implementadas ações para redução de perdas de abastecimento
de água, seja por submedição (usuários não medidos) e/ou pela falta de
manutenção no sistema de abastecimento a fim de promover a redução
deste índice.
Objetivo Geral Promover a redução de perdas no sistema de abastecimento de água.
Objetivo Específico Diminuir o índice de perdas no sistema de abastecimento de água;
Reduzir a demanda de produção de água.
Prazo de execução Médio prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal (Acompanhamento dos estudos e resultados.) Empresa Concessionária (Realização dos estudos e projetos e sua
implementação)
Custo R$ 1.500.000,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013.
3.2 Subprograma 1.2: Ampliação, Manutenção e Melhorias dos Sistemas de
Abastecimento de Água voltados para a área rural
O sistema de Abastecimento de água requer manutenção e ampliação periódica, por mais eficiente que seja
visando o atendimento atual e futuro. Logo as ações elaboradas para área rural de Campina Grande do Sul, são
voltadas para melhorias, manutenção e ampliação de redes, com objetivo de garantir o abastecimento de água à
população dos aglomerados rurais até o horizonte deste plano.
3.2.1 Ação 1.2.1: Incluir no contrato de concessão do sistema de abastecimento de
água os sistemas rurais operados pela prefeitura
QUADRO 4: AÇÃO 1.2.1: INCLUIR NO CONTRATO DE CONCESSÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA OS SISTEMAS RURAIS
OPERADOS PELA PREFEITURA Justificativa Atualmente ainda há alguns sistemas de abastecimento de água da área
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20
rural que são operados pela Prefeitura Municipal. Portanto, a fim de
padronizar a forma de prestação de serviço do município, o qual, na área
urbana e alguns sistemas rurais, é realizado por uma empresa
especializada através de concessão.
Objetivo Geral Promover a disponibilidade de água para a população rural
Objetivo Específico
Incluir no contrato de concessão do sistema de abastecimento de água os
sistemas rurais operados pela prefeitura (Barragem R$ 805.000,00 e
Ribeirão Grande R$ 755,000,00)
Prazo de Execução Imediato.
Responsabilidade Prefeitura Municipal (Fiscalização) Empresa Concessionária (Execução)
Custo R$ 1.560.000,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2015.
3.2.2 Ação 1.2.2: Ampliar a rede de distribuição de água na área rural visando
domicílios não atendidos
QUADRO 5: AÇÃO 1.2.2: AMPLIAR A REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DA ÁREA RURAL VISANDO DOMICÍLIOS NÃO ATENDIDOS
Justificativa
Ampliar a rede de abastecimento de água nos aglomerados rurais sob a
responsabilidade da Concessionária e Prefeitura, a fim de que seja atendido
o maior índice de domicílios possíveis. Foi relatada a necessidade de
ampliação nos seguintes aglomerados: Cerne, Marcelinha, Taquari, Volta
Grande, Mandaçaia, Imbuial, Palmeirinha, Saltinho, Limeira e Rio abaixo.
Objetivo Geral Universalização do abastecimento de água na área rural.
Objetivo Específico Ampliar a rede de distribuição de água na área rural visando domicílios não
atendidos (Jaguatirica, Paiol de Baixo, Mandassaia, Ribeirão Grande).
Prazo de Execução Médio e Longo prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal (Fiscalização) Empresa Concessionária (Execução)
Custo R$ 690.000,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2015.
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3.2.3 Ação 1.2.3: Avaliar a qualidade de água para consumo nos aglomerados
rurais após o término das obras
QUADRO 6: AÇÃO 1.2.3: AVALIAR A QUALIDADE DE ÁGUA PARA CONSUMO NOS AGLOMERADOS RURAIS APÓS O TÉRMINO DAS OBRAS
Justificativa
A presença de micro-organismos patogênicos na água pode afetar
negativamente a saúde da população que consome a água contaminada,
podendo ocorrer sequelas graves e irreversíveis. Os poços de
abastecimento de água atendidos pela prefeitura, segundo SISAGUA
2011, não fornece água nos padrões de qualidade para a população
atendida. Conforme citado nos produto anterior a Prefeitura está
realizando obras de melhoria.
Para controlar e evitar o fornecimento de água contaminada para
população é necessária a realização de análises de água mensalmente
(PORTARIA Nº 518/GM Em 25 de março de 2004), a fim de certificar-se
de que o tratamento é eficaz. Caso contrário será necessário um
aumento da frequência das análises até que seja detectada a fonte do
problema. Ressalta-se que após o término de obras de manutenção no
sistema de abastecimento de água é imprescindível a realização de
análises da qualidade da água.
Objetivo Geral Fornecer água de qualidade para a população rural.
Objetivo Específico Avaliar o desempenho dos sistemas de tratamento de água das áreas
rurais.
Prazo de Execução Imediato, curto, médio e longo prazo.
Responsabilidade
Prefeitura Municipal (Acompanhamento dos resultados das análises -
fiscalização)
Empresa Concessionária. (Realização das análises e fornecimento
dos resultados para a Prefeitura e população)*
Custo R$ 180.000,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2015.
Nota: *As analises de água serão de responsabilidade da empresa concessionária caso a ação 1.2.1 seja implantada, caso
contrário a responsabilidade será da Prefeitura Municipal.
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3.3 Subprograma 1.3: Proteção e Revitalização de Mananciais de
Abastecimento
A Lei Estadual nº 12.248/1998 (PARANÁ, 1998), assegura mecanismos para a conservação do manancial de
abastecimento de água, nesse sentido, a preservação e zelo pela qualidade e quantidade de água nas bacias
hidrográficas do município destinadas para este fim é de fundamental importância para o atendimento no
abastecimento de água para a população de Campina Grande do Sul e da RMC.
3.3.1 Ação 1.3.1: Criar mecanismos para incentivar a conservação da área de
proteção do manancial de abastecimento de água
QUADRO 7: AÇÃO 1.3.1: CRIAR MECANISMOS PARA INCENTIVAR A CONSERVAÇÃO DA ÁREA DE PROTEÇÃO DO MANANCIAL DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Justificativa
A fim de garantir o abastecimento de água para Campina Grande do Sul
e municípios que usufruem dos mananciais de abastecimento do
município, em termos de qualidade e quantidade, é necessário promover
a conservação dessas áreas de proteção de mananciais (existentes e
futuros). O Governo Estadual do Paraná incentiva a proteção de
mananciais através do pagamento por serviços ambientais (PSA) o qual
poderia ser uma das formas para aplicar em moradores rurais que
promovam pratica conservacionista visando à proteção de mananciais.
Objetivo Geral Promover a conservação da qualidade hídrica dos mananciais de
abastecimento público existente e futuros.
Objetivo Específico Proteger as áreas de mananciais existentes no município.
Prazo de execução Curto prazo.
Responsabilidade
Prefeitura Municipal (Execução.)
Empresa Concessionária (Execução)
Comitê de Bacias (Participação)
Custo Custo Institucional da Prefeitura Municipal e SANEPAR
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013.
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3.4 Subprograma 1.4: Revitalização de Bacias Hidrográficas em Situação de
Vulnerabilidade e Degradação Ambiental
A revitalização das bacias hidrográficas proporciona a melhoria na disponibilidade e qualidade de água, com
políticas conservacionistas, por meio de ações permanentes e integradas que promovam o uso sustentável dos
recursos naturais, preocupando-se ainda com a manutenção de estoques de recursos naturais, qualidade de
vida e uso adequado do solo, além da preservação dos sistemas naturais.
3.4.1 Ação 1.4.1: Elaborar estudos para proteção e recuperação de mananciais
visando o atendimento do enquadramento dos corpos hídricos contemplados
no Plano de Bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do Alto Ribeira
QUADRO 8: AÇÃO 1.4.1: ELABORAR ESTUDOS PARA PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DE MANANCIAIS VISANDO O ATENDIMENTO DO
ENQUADRAMENTO DO PLANO DE BACIAS DO ALTO IGUAÇU E AFLUENTES DO ALTO RIBEIRA
Justificativa*
Recentemente foi aprovada a atualização do enquadramento dos corpos
hídricos nas bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do Alto Ribeira, incluindo
as sub-bacias que englobam o município de Campina Grande do Sul.
Estes corpos hídricos deverão ser foco de discussão e elaboração de
estudos a fim de atingir a meta de enquadramento e, consequentemente,
a proteção e recuperação de mananciais de abastecimento público.
Objetivo Geral Proteção e recuperação de mananciais visando atendimento do
enquadramento.
Objetivo Específico Desenvolver mecanismos para proteção e conservação do manancial.
Prazo de Execução Curto prazo.
Responsabilidade
Prefeitura Municipal (Execução)
Empresa Concessionária. (Participação)
Comitê de Bacias (Participação)
Custo R$ 60.000,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013.
Nota: *Justificativa foi baseada no Plano das Bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do Alto Ribeira (AGUASPARANÁ, 2013).
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4 PROGRAMA 2: UNIVERSALIZAÇÃO DO SERVIÇO DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO
A instalação adequada de sistema de esgotamento sanitário é essencial para a proteção da saúde pública, visto
que a falta ou ineficiência destes serviços pode contribuir para proliferação de inúmeras doenças parasitárias e
infecciosas além da degradação do corpo hídrico.
A Universalização do serviço de esgotamento sanitário se dá em todo município seguindo subprogramas e
ações que visam manter a relação do homem ao meio ambiente. As ações elencadas tendem a melhorar e
implantar sistema de esgotamento sanitário adequado e assim melhorar a qualidade do solo e corpos hídricos
consequentemente, trazendo melhores condições para a qualidade de vida da população.
4.1 Subprograma 2.1: Ampliação, melhoria e manutenção do sistema de
esgotamento sanitário urbano
Todo sistema de coleta de esgoto necessita de manutenção e melhorias por mais eficiente que seja. As ações
desenvolvidas visam à ampliação, melhoria e manutenção do sistema de esgoto urbano, com objetivo de
garantir o destino correto do esgoto e o acesso da população a tal serviço.
4.1.1 Ação 2.1.1: Ampliar o sistema de coleta de esgoto área urbana
QUADRO 9: AÇÃO 2.1.1: AMPLIAR SISTEMA DE COLETA DE ESGOTO PARA ÁREA URBANA.
Justificativa
A área urbana do município necessita de ampliação no sistema de coleta
do esgoto sanitário, visto que o índice de coleta é baixo e com o
crescimento populacional esta situação tende a se agravar.
Objetivo Geral Proporcionar condições adequadas de saneamento aos habitantes de
Campina Grande do Sul.
Objetivos Específicos
Evitar a poluição e contaminação ambiental (solo e água);
Diminuir os danos ambientais decorrentes do lançamento de dejetos sem
tratamento nos cursos d’água;
Melhorar a qualidade de vida da população.
Prazo de Execução Curto, Médio e Longo prazo.
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Responsabilidade Prefeitura Municipal (Fiscalização) Empresa Concessionária (Execução)
Custo R$ 3.198.189,74
Fonte: ECOTÉCNICA, 2015
4.1.2 Ação 2.1.2: Garantir a implementação do sistema de esgotamento e tratamento
sanitário em novos empreendimentos
QUADRO 10: AÇÃO 2.1.2: GARANTIR A IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO E TRATAMENTO SANITÁRIO EM NOVOS
EMPREENDIMENTOS.
Justificativa
Proporcionar que em novos empreendimentos já tenham soluções para o
destino adequado do esgoto sanitário. Por sistema independente ou
interligando ao da empresa concessionária quando viável.
Objetivo Geral Descarte correto de esgotamento sanitário
Objetivos Específicos O esgoto não seja lançado diretamente no corpo hídrico sem tratamento.
Prazo de Execução Curto, Médio e Longo prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal (Fiscalização) Empresa Concessionária (Execução)
Custo R$ 13.601.043,66
Fonte: ECOTÉCNICA, 2015
4.1.3 Ação 2.1.3: Elaborar projetos e implantação de rede coletora de esgotamento
sanitário na área industrial 1 e 2
QUADRO 11: AÇÃO 2.1.3: ELABORAR PROJETOS E IMPLANTAÇÃO DE REDE COLETORA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NA ÁREA
INDUSTRIAL 1 E 2
Justificativa
A área industrial do Município não possui rede coletora de esgoto, fator
que influencia no desenvolvimento de empreendimentos, visto que o
licenciamento ambiental só é liberado quando comprovada a solução
para o destino dos efluentes domésticos e industriais. As áreas
destacadas na figura abaixo mostra as preferências para realização de
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investimentos. Visto que área 1 já possui um estudo e valores definidos
pela SANEPAR, a área 2 necessita de estudos para que possa estimar
um custo para área industrial.
Objetivo Geral Promover a viabilidade de indústrias se instalarem no município.
Objetivos Específicos
Viabilizar a implantação de rede de esgoto na área industrial do
Município;
Promover a separação do esgoto doméstico e o adequado destino de
efluentes industriais.
Prazo de Execução Área Industrial 1 Médop Prazo
Área Industrial 2 Curto Prazo
Responsabilidade Prefeitura Municipal (Fiscalização)
Empresa Concessionária (Execução)
Custos
Área Industrial 1 Obra R$ 3.500.000,00*
Área Industrial 2 Projetos R$ 200.000,00*
Obra R$ 3.000.000,00*.
Fonte: ECOTÉCNICA, 2015
*Fonte: SANEPAR
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FIGURA 3: LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS INDUSTRIAIS 1 E 2. Fonte: PMCGS, 2014; SANEPAR, 2013.
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4.1.4 Ação 2.1.4: Incentivar a ligação de domicílios com disponibilidade de rede
coletora de esgoto
QUADRO 12: AÇÃO 2.1.4: INCENTIVAR A LIGAÇÃO DE DOMICÍLIOS COM DISPONIBILIDADE DE REDE COLETORA DE ESGOTO
Justificativa
De acordo com o diagnóstico do PMSB, o índice de domicílios que se
encontram ligados à rede de coleta de esgotamento sanitário é baixo.
Assim, propõe-se que sejam criados meios incentivadores para que os
mesmos promovam a correta destinação de efluentes domésticos,
através da ligação domiciliar à rede municipal de coleta de esgoto.
Objetivo Geral Promover o adequado destino dos efluentes domésticos.
Objetivos Específicos Reduzir os índices de contaminação (solo e água);
Preservação dos corpos hídricos.
Prazo de Execução Curto prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal (Fiscalização) Empresa Concessionária (Execução)
Custo Custo Institucional da Prefeitura Municipal e SANEPAR
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
4.2 Subprograma 2.2: Disponibilidade de Sistema de Coleta de Esgotamento
Sanitário na Área Rural
Esse programa objetiva a disponibilidade de sistemas e soluções técnicas e sustentáveis, quanto ao correto
manejo do esgoto doméstico na área rural, visto que quase todo seu território se encontra em área de manancial
de abastecimento público.
4.2.1 Ação 2.2.1: Implantar sistema de coleta e tratamento coletivo e/ou individual de
esgoto sanitário (fossas sépticas) nos aglomerados rurais
QUADRO 13: AÇÃO 2.2.1: IMPLANTAR SISTEMA DE COLETA E TRATAMENTO COLETIVO E/OU INDIVIDUAL DE ESGOTO SANITÁRIO (FOSSAS
SÉPTICAS) NOS AGLOMERADOS RURAIS
Justificativa
Os aglomerados rurais não possuem sistema coletivo de coleta e tratamento de esgoto
sanitário por rede. O que se verifica em algumas residências são sistemas mais
rudimentares como fossas, as quais para uma ação mais efetiva deveriam receber
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manutenção e limpeza periódica (mínimo a cada 6 meses), fato que não vem
acontecendo no município. Além disso, há residências sem qualquer tratamento de
esgotos, os quais são lançados diretamente no solo vindo a contaminar os corpos
d’água.
A solução mais viável é a instalação de sistema coletivo e/ou individual de esgotamento
sanitário na área rural (fossas sépticas).
Estabelecer formas de incentivo ou subsídio para acesso ao sistema individual de
tratamento de esgotos sanitários visto que parte da população residente nas áreas
rurais são de baixa renda.
Objetivo geral Proporcionar condições adequadas de saneamento na área rural do município.
Objetivos
específicos
Minimizar a poluição e contaminação do solo e da água decorrentes do lançamento de
dejetos sem tratamento, nos cursos d’água;
Incentivar a instalação e manutenção periódica de fossas sépticas na área rural;
Melhorar as condições de saúde da população, evitando doenças de veiculação
hídrica.
Prazo de execução Curto prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal (Fiscalização) Empresa Concessionária (Execução)
Custo Custo Individual: R$ 6.102.017,00
Custo Comunitário: R$ 6.391.944,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2015.
4.2.2 Ação 2.2.2: Implantar Sistemas de Tratamento Individual de Efluentes
Domésticos com Zona de Raízes na Área Prioritária 1
QUADRO 14: AÇÃO 2.2.2: IMPLANTAR SISTEMAS DE TRATAMENTO INDIVIDUAL DE EFLUENTES DOMÉSTICOS COM ZONA DE RAÍZES NA
ÁREA PRIORITÁRIA 1
Justificativa
Além da população da zona rural, situada ao redor da Represa do Capivari (Área
Prioritária 1), não ser atendida por rede de esgoto sanitário, há alguns domicílios que
não possuem tratamento individual de esgoto, agravando o risco de contaminação do
manancial presente na região. Sendo assim, é necessária a implantação de sistemas
de tratamento individual de esgoto que visam uma melhor eficiência na remoção de
matéria orgânica e menor infiltração do efluente no solo. Assim propõe-se o sistema de
tratamento de efluentes por zona de raízes, cujo projeto modelo considerando
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domicílios com 5 pessoas encontra-se no Anexo 2.
Objetivo Geral
Tratamento individual dos efluentes domésticos com zona de raízes, na Área Prioritária
1 (área rural no entorno da Represa do Capivari).
Promover o destino correto e adequado dos efluentes domésticos na área rural.
Objetivo Específico
Melhorar a qualidade dos efluentes domésticos dispostos na natureza e,
consequentemente, melhorar a qualidade de vida local, garantindo a não contaminação
das águas subterrâneas.
Prazo de execução Curto prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal
Custo 2.578.846,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013.
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5 PROGRAMA 3: DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS
O sistema de drenagem e manejo das águas pluviais de Campina Grande do Sul é composto por drenagem
subterrânea e superficial. São manejadas para os corpos receptores naturais do município, visto que população
se desenvolveu as margens dos cursos hídricos.
5.1 Subprograma 3.1: Manutenção e melhoria do sistema de Macrodrenagem
e Microdrenagem
A área urbana do município tem um déficit relacionado à drenagem e manejo de águas pluviais. Conforme
apontado no diagnóstico do PMSB, a sua inexistência em localidades importantes e a falta de manutenção,
requerem a elaboração de ações que contemplem as devidas intervenções ao sistema, que deveram ser
implementadas no plano diretor de drenagem e manejo de águas pluviais.
O subprograma tem por finalidade elaborar um planejamento eficiente, e implementar redes de drenagem ou
adequar a infraestrutura de drenagem existentes e a manutenção e melhorias do sistema de drenagem urbano,
com objetivo de diminuir o escoamento superficial e incidentes como alagamentos.
5.1.1 Ação 3.1.1: Elaborar Termo de Referência e buscar recursos para a contratação
do Plano Diretor de Drenagem Urbana
QUADRO 15: AÇÃO 3.1.1: ELABORAR TERMO DE REFERÊNCIA E BUSCAR RECURSOS PARA A CONTRATAÇÃO DO PLANO DIRETOR DE
DRENAGEM URBANA
Justificativa
O principal objetivo do Plano de Drenagem Urbana é criar os
mecanismos de gestão da infraestrutura urbana, relacionados com o
escoamento das águas pluviais, dos rios e arroios em áreas urbanas.
Este planejamento visa evitar perdas econômicas, melhora as condições
de saneamento e qualidade do meio ambiente da cidade, dentro de
princípios econômicos, sociais e ambientais definidos.
Objetivo Geral Contratar a elaboração do Plano diretor de drenagem urbana.
Objetivo específico
Minimizar a possibilidade de alagamentos;
Conservar a pavimentação existente das vias por meio do escoamento
direcionado das águas pluviais;
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Regulamentar medidas não estruturais;
Implementar medidas estruturais;
Promover a implantação de drenagem mesmo em vias não pavimentadas
para reduzir a erosão e o carreamento de partículas inadequadas (carga
difusa).
Prazo de execução Imediato.
Responsabilidade Prefeitura Municipal (Execução / Implementação / Fiscalização)
Custo R$ 14.000,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013.
5.1.2 Ação 3.1.2: Elaborar o Plano Diretor de Drenagem Urbana
QUADRO 16: AÇÃO 3.1.2: ELABORAÇÃO O PLANO DIRETOR DE DRENAGEM MUNICIPAL
Justificativa
A elaboração deste Plano em área de manancial de abastecimento esta
especificada na Lei estadual nº 12.248/1998, art° 7- inciso III - “Para as
unidades territoriais de planejamento previstas no inciso II do artigo 2°
desta Lei, serão implementados planos e programas, elaborados
conjuntamente entre Estado e Município envolvidos, onde serão
considerados, entre outros.”
Objetivo Geral Elaboração do Plano diretor de drenagem.
Objetivo Específico
Controle dos impactos futuros com regulação;
Impactos atuais com medidas de controle nas bacias;
Regulamentar medidas não estruturais;
Implementar medidas estruturais.
Prazo de Execução Imediato.
Responsabilidade Prefeitura Municipal
Custo R$ 200.000,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013.
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5.1.3 Ação 3.1.3: Realizar cadastro do Sistema de Drenagem Municipal
QUADRO 17: AÇÃO 3.1.3: REALIZAR CADASTRO DO SISTEMA DE DRENAGEM MUNICIPAL
Justificativa
O cadastro da rede de drenagem municipal é uma ferramenta
fundamental para o planejamento e execução de infraestrutura de
drenagem e manejo de águas pluviais no município. Tendo em vista que
Campina Grande do Sul não possui cadastro atualizado, é importante a
sua realização.
Objetivo Geral O município dispor de um cadastramento do sistema de drenagem
Objetivos específicos
Obtenção e manutenção de dados e informações necessárias para
correto planejamento municipal;
Mapear, digitalizar e georreferenciar toda a rede de microdrenagem do
município;
Fomentar a atualização contínua da base de dados cadastrais no
município.
Prazo de execução Médio prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal
Custo R$ 25.679,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013.
5.1.4 Ação 3.1.4: Regularizar e/ou Readequar o Sistema de Drenagem Existente
QUADRO 18: AÇÃO 3.1.4: REGULARIZAR E/OU READEQUAR O SISTEMA DE DRENAGEM EXISTENTE
Justificativa
A expansão urbana provoca o incremento da impermeabilidade,
aumentando o escoamento superficial das águas pluviais no território.
Vias urbanas não pavimentadas podem propiciar o entupimento da rede
pluvial, provocando alagamentos e prejudicando a população local.
Assim, propõe-se a regularização e/ou ampliação do sistema de
drenagem existente.
Objetivo Geral Promover adequação do sistema de drenagem de águas pluviais.
Objetivo Específico
Reduzir o escoamento superficial da água;
Eficiência da microdrenagem;
Reduzir os riscos à alagamentos provenientes de sistema de drenagem
obstruído ou inadequado.
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Prazo de Execução Médio prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal
Custo R$ 6.144.040,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013.
5.1.5 Ação 3.1.5: Realizar obras de drenagem onde ocorrem alagamentos
QUADRO 19: AÇÃO 3.1.5: REALIZAR OBRAS DE DRENAGEM ONDE OCORREM ALAGAMENTOS
Justificativa
Há ocorrência de alagamentos pontuais, conforme apontado no
diagnóstico do PMSB e as localidades que enfrentam problemas em dias
de intensas chuvas são: Jardim Ipanema na área urbana e moradores
próximos a ponte Paiol de Baixo na área rural. Assim, é importante que
se realizem obras de drenagem preventivas para evitar estes transtornos
à população.
Objetivo Geral Promover o adequado escoamento das águas pluviais.
Objetivo Específico Reduzir os problemas causados pelos alagamentos;
Proteger o patrimônio público e privado.
Prazo de execução Curto prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal (Fiscalização/Execução)
Instituto das Águas (Participação)
Custo R$ 188. 800,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013.
5.2 Subprograma 3.2: Ampliação da Rede de Drenagem
O subprograma tem por finalidade a expansão da rede de drenagem existente no município, seguindo o preceito
da Política Nacional de Saneamento Básico, e da universalização dos serviços, considerando-se que o sistema
de drenagem urbana deva atender a população com eficiência e prevenir o escoamento superficial.
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5.2.1 Ação 3.2.1: Elaborar Programa de Pavimentação e Drenagem Pluvial
QUADRO 20: AÇÃO 3.2.1: ELABORAR PROGRAMA DE PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM PLUVIAL
Justificativa
Elaborar um plano de pavimentação e drenagem pluvial: há necessidade
de estabelecer um planejamento eficiente da implementação de
drenagem pluvial em conjunto com a demanda de pavimentação de ruas.
Objetivo Geral Programar a implementação de acordo com a demanda e disponibilidade
de recursos.
Objetivos específicos Priorizar e otimizar os recursos disponibilizados
Prazo de execução Longo prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal
Custo R$ 17.767.716,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013.
5.2.2 Ação 3.2.2: Implementar diretrizes para a implantação de dispositivos de
detenção da água em novos empreendimentos
QUADRO 21: AÇÃO 3.2.2: IMPLEMENTAR DIRETRIZES PARA A IMPLANTAÇÃO DE DISPOSITIVOS DE DETENÇÃO DA ÁGUA EM NOVOS
EMPREENDIMENTOS
Justificativa
Regulamentar por meio do código de obras e edificações municipal que
novos empreendimentos implantem dispositivos para detenção e
infiltração das águas pluviais, minimizando o escoamento e a vazão de
água direcionada para sistema de drenagem municipal.
Objetivo Geral Promover medidas de retenção de águas pluviais
Objetivo Específico Amortizar pico de vazão ao longo do tempo no sistema de drenagem
municipal.
Prazo de execução Curto prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal
Custo Custo Institucional da Prefeitura Municipal
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013.
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6 PROGRAMA 4: IMPLANTAÇÃO DO PGIRS E AÇÕES COMPLEMENTARES
O Município de Campina Grande do Sul desenvolveu, em 2006, o Plano de Gerenciamento Integrado de
Resíduos Sólidos Urbanos, conforme exposto nos produtos anteriores. Do ano em que o plano foi elaborado até
o ano atual, algumas propostas foram implementadas e outras estão em fase de implementação ou não foram
executadas.
Este programa visa atender as propostas estabelecidas PGIRS e complementar com ações exigidas pela
legislação federal instituída após a realização do plano.
6.1 Subprograma 4.1: Operacionalização da Unidade de Triagem de
Recicláveis
De acordo com o Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos, o município contará com uma
unidade de triagem de recicláveis, a qual irá receber e separar os resíduos provenientes da coleta seletiva.
Conforme divulgado pela Prefeitura de Campina Grande do Sul no Portal da Transparência, 2012, há um
contrato de convênio com a empresa privada F. Bertoncello Construtora de Obras e Empreendimentos Ltda.
para realizar a construção da Unidade. As obras serão finalizadas no final do ano de 2014 e poderá ser operada
em sequência da finalização das obras.
Desta forma, nos itens a seguir serão apresentadas as ações que compõem este subprograma, o qual visa
determinar as etapas que deverão ser cumpridas para operacionalização da Unidade de Triagem de Recicláveis.
6.1.1 Ação 4.1.1: Finalizar a obra da Unidade de Triagem de Recicláveis e avaliar
condições e utilidade dos equipamentos
QUADRO 22: AÇÃO 4.1.1: FINALIZAR A OBRA DA UNIDADE DE TRIAGEM DE RECICLÁVEIS E AVALIAR CONDIÇÕES E UTILIDADE DOS
EQUIPAMENTOS
Justificativa
Atualmente a unidade está em fase de finalização da construção,
necessitando apenas de alguns reparos na obra e melhorias em alguns
equipamentos.
Vale ressaltar que o projeto inicial previa uma unidade para triagem de
material reciclável e orgânico no mesmo local, entretanto, o projeto foi
alterado e as unidades serão construídas em locais separados. Contudo,
os equipamentos inseridos não foram readequados, portanto é
necessário realizar um estudo para avaliar quais equipamentos não serão
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necessários para Unidade de Triagem de Recicláveis.
Para que a unidade opere é necessário que esta tenha todas as licenças
ambientais necessárias, que são: licença prévia, licença de instalação e
licença de operação.
A unidade já possui a licença prévia e de instalação, entretanto, a
segunda já está vencida, sendo necessário renová-la e quando a unidade
estiver pronta para operação é obrigatório obter a licença de operação
antes de iniciar as atividades.
A Lei Federal 12.305/2010, que dispõe sobre o Plano Nacional de
Resíduos Sólidos, determina que a unidade de triagem deve ser operada
por uma associação ou cooperativa de catadores de recicláveis. Portanto
é necessário cadastrar os catadores existentes no município e recrutar os
interessados em trabalhar na unidade. Os catadores deverão formar uma
associação ou cooperativa, formalizando a personalidade jurídica, e
possam vender os materiais triados e gerar renda.
Para garantir o bom funcionamento da unidade os trabalhadores deverão
ser capacitados e a Prefeitura deverá realizar um convênio com a
associação de catadores a fim de garantir que os resíduos provenientes
da coleta seletiva de resíduos serão encaminhados para a unidade.
Objetivo Geral
Finalizar a obra da unidade e equipá-la para uso;
Adequação dos equipamentos necessários para Operação da Unidade
de Triagem de Recicláveis.
Cadastrar catadores de recicláveis existentes no município;
Formar uma associação de catadores de recicláveis e capacitar os
membros;
Firmar convênio entre Prefeitura e Associação.
Objetivos Específicos
Realizar reparos na obra;
Inserir o motor dos equipamentos adquiridos e que serão utilizados;
Definir quais equipamentos não utilizados pela unidade e armazená-los
corretamente para serem remanejados para a futura Unidade de Triagem
e Compostagem.
Obter a renovação da licença de instalação.
Obter a licença de operação
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Realizar um levantamento dos catadores existentes no município;
Recrutar interessados em trabalhar na Unidade de Triagem de
Recicláveis;
Criar uma associação de catadores para administrar e operar a unidade;
Capacitá-los de acordo com sua respectiva função dentro da unidade.
Realizar convênio entre a Prefeitura e associação a fim de estabelecer as
condições, funções, deveres e obrigações de cada parte.
Prazo de Execução Imediato.
Responsabilidade Empresa vencedora da concessão.
Custo Custo já estabelecido
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
6.1.2 Ação 4.1.2: Avaliar o desempenho da Unidade de Triagem de Recicláveis
QUADRO 23: AÇÃO 4.1.2: AVALIAR O DESEMPENHO DA UNIDADE DE TRIAGEM DE RECICLÁVEIS
Justificativa
De acordo com o Manual do Ministério das Cidades cada triador á capaz
de separar 200 kg/dia, entretanto o rendimento varia de acordo com o
ritmo de cada trabalhador. Sendo assim a capacidade de recebimento e
triagem de resíduos variará de acordo com o rendimento dos
trabalhadores. Desta forma, é necessário realizar um controle durante,
pelo menos, um ano de operação da quantidade recebida e triada por dia
na unidade. Ao final desse período, poderá ser determinada a
capacidade de triagem da unidade. Com este índice determinado será
avaliado se a Unidade atende a demanda de recicláveis gerada no
município ou há necessidade de uma nova unidade.
Objetivo Geral Avaliar o desempenho dos funcionários da Unidade de Triagem.
Objetivos Específicos
Realizar um controle mensal da quantidade recebida e triada por dia na
unidade.
Avaliar quanto a unidade está sendo capaz de realizar as atividades de
triagem diariamente.
Prazo de Execução Curto
Responsabilidade Prefeitura Municipal
Custo Custo Institucional da Prefeitura Municipal
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
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6.2 Subprograma 4.2: Viabilização da Unidade de Triagem e Compostagem
O PGIRS de Campina Grande do Sul prevê a implantação de uma Unidade de Triagem e Compostagem junto
com a Unidade de Triagem de Recicláveis. Contudo, a Unidade de Triagem de Recicláveis não foi executada no
local proposto pelo plano e esta área selecionada não comporta uma Unidade de Triagem e Compostagem.
Tendo em vista que uma Unidade de Triagem e Compostagem irá reduzir a quantidade de resíduos destinada
para o aterro sanitário e dará uma nova utilidade para o resíduo orgânico, a unidade continua sendo uma
solução válida.
Este subprograma visa determinar as etapas para implantação e operacionalização da Unidade de Triagem e
Compostagem no Município de Campina Grande do Sul. Portanto as ações são: Dimensionar a Unidade de
Triagem e Compostagem; Realizar Estudo locacional e selecionar área adequada para implantação da Unidade
de Triagem e Compostagem; Adquirir Licença Ambiental; Cadastrar os catadores de recicláveis interessados em
trabalhar na unidade; Selecionar Trabalhadores e sua Respectiva Função; Capacitar os cooperados
selecionados; Criar uma Cooperativa ou Associação e; Operar Unidade de Triagem e Compostagem.
6.2.1 Ação 4.2.1: Realizar a implantação e operacionalização da unidade de triagem e
compostagem
QUADRO 24: AÇÃO 4.2.1: REALIZAR A IMPLANTAÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DA UNIDADE DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM
Justificativa
Antes de implantar uma Unidade de Triagem e Compostagem é
estritamente necessário avaliar a quantidade de resíduos que será triada
e compostada pela unidade. Através desta quantidade será determinada
a área, os equipamentos e o quantitativo de trabalhadores necessários
para a operação.
Com o dimensionamento realizado é necessário efetuar um estudo
locacional para selecionar um local apto para implantar a Unidade de
Triagem e Compostagem. Ressaltando que deve ser considerado se a
área é do município ou não, caso seja particular considerar os custos
para adquirir a área.
Assim que a área for selecionada, deve ser obtida a licença prévia. Em
seguida as licenças de instalação e de operação. Ambas devem seguir
as regulamentações do órgão ambiental competente (municipal e IAP).
Assim como a Unidade de Triagem de Recicláveis, a Unidade de Triagem
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e Compostagem também deverá ser operada e administrada por uma
cooperativa ou associação de catadores de recicláveis, conforme Lei
Federal 12.305/2010. Portanto o município deverá realizar um novo
cadastramento para recrutar novos catadores para formar uma
cooperativa ou associação, capacitar os selecionados e firmar convênio a
fim de garantir que o resíduos coletados pela coleta convencional serão
encaminhado para a Unidade de Triagem e Compostagem e está ira triar
corretamente os resíduos é necessária a realização de um convênio,
entre a associação ou cooperativa de catadores de recicláveis que
estiver operando e administrando a unidade e a Prefeitura, no qual será
estabelecido todas as obrigações e responsabilidades de ambos
Objetivo Geral
Dimensionar a Unidade de Triagem e Compostagem necessária para
atender a demanda do município;
Selecionar uma área apta para implantar a Unidade de Triagem e
Compostagem.
Recrutar trabalhadores para a unidade.
Criar uma associação ou cooperativa de catadores de recicláveis.
Capacitar os trabalhadores da unidade;
Firmar convênio entre a cooperativa ou associação e Prefeitura.
Objetivos Específicos
Avaliar a quantidade de resíduos coletada na coleta convencional e
determinar a estrutura e área territorial necessária;
Avaliar áreas disponíveis no município e situação das áreas (
zoneamento a qual pertence, condicionantes ambientais, entre outras) e
selecionar área apropriada.
Cadastrar catadores de recicláveis existentes no município.
Recrutar interessados em trabalhar na unidade.
Criar uma associação ou cooperativa de catadores de recicláveis para
administrar e operar a Unidade de Triagem e Compostagem.
Capacitar os trabalhadores de acordo com a função exercida na unidade.
Realizar convênio entre a associação ou cooperativa de catadores de
recicláveis e a Prefeitura
Estabelecer as condições, funções, deveres e obrigações de cada parte.
Operar unidade através do convênio.
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Prazo de Execução Médio prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal
Custo R$ 65.000,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
6.3 Subprograma 4.3: Implementação do Sistema de Logística Reversa
A Lei Federal nº 12.305/2010 (BRASIL, 2010), discorre a respeito da responsabilidade compartilhada pelo ciclo
de vida dos produtos. Atualmente alguns resíduos já foram regulamentados pelo Ministério do Meio Ambiente e
outros estão em fase de regulamentação, conforme tabela a seguir. Além da regulamentação estabelecida a
nível federal, cada município possui autonomia para implantar a logística reversa no município, desde que no
mínimo atenda o estabelecido pela Lei Federal.
TABELA 2: SITUAÇÃO DOS SISTEMAS DE LOGÍSTICA REVERSA - MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Sistema de Logística Reversa Implantado Sistema de Logística Reversa em Implantação
Produto Norma Legal Produto Situação
Embalagens de
Agrotóxicos
Lei 7802/1989
Lei 9974/2000 (Alteração)
Decreto 4.074/2002
Embalagens Plásticas de
Óleos Lubrificantes Acordo setorial assinado
Óleo Lubrificante Usado
ou Contaminado (Oluc)
Resolução CONAMA
362/2005
Resolução CONAMA
450/2012
Lâmpadas de Vapor de
Sódio e Mercúrio e de
Luz Mista
Propostas recebidas e
em análise pelo Comitê
Orientador
Pneus Resolução CONAMA
416/2009 Embalagens em Geral
Propostas recebidas e
em analise pelo Comitê
Orientador
Pilhas e Baterias
Resolução CONAMA
401/2008
Resolução CONAMA
424/2010
Produtos
Eletroeletrônicos e seus
Resíduos
Edital de chamamento
publico para recebimento
de propostas lançado em
fevereiro/2013
Fonte: OLIVEIRA, 2013.
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42
Embora o Ministério do Meio Ambiente não tenha implantado o Sistema de Logística Reversa de todos os
resíduos citados na tabela acima, o Município possui autonomia para implantá-los. Ressaltando que as medidas
deverão ser regulamentas pela Legislação Municipal.
Este subprograma visa implantar o Sistema de Logística Reversa no município de Campina Grande do Sul,
referente aos produtos da tabela acima.
6.3.1 Ação 4.3.1: Implantar o Sistema Municipal de Logística Reversa
QUADRO 25: AÇÃO 4.3.1: IMPLANTAR O SISTEMA MUNICIPAL DE LOGÍSTICA REVERSA
Justificativa
O Acordo Setorial1, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente - MMA
é o instrumento preferencial para a implantação da Logística Reversa.
Pode ser uma iniciativa da Prefeitura Municipal, a qual deverá acordar
(através do edital de chamamento) com os fabricantes, importadores,
distribuidores e comerciantes dos resíduos em questão, a implantação da
logística reversa no Município e definir as diretrizes do sistema.
Realizado o acordo setorial, o município deverá regulamentar o sistema
pela Legislação Municipal, a qual deverá conter todos os envolvidos e a
função e responsabilidade de cada envolvido no sistema.
Objetivo Geral Realizar o Edital de Chamamento;
Regulamentar o sistema de Logística Reversa.
Objetivos Específicos
Convocar os Fabricantes, Importadores, Distribuidores e Comerciantes
dos resíduos em questão e determinar as responsabilidades e ações que
os Fabricantes, Importadores, Distribuidores e Comerciantes deverão
exercer;
Criar legislação municipal regulamentando o Sistema de Logística
Reversa, informando o(s) resíduo(s) participante(s) desse sistema e os
responsáveis por cada etapa do gerenciamento do(s) resíduo(s), e a
punição para cada responsável caso não se cumpra o definido em Lei.
Prazo de Execução Imediato.
Responsabilidade Prefeitura Municipal
Custo Custo Institucional da Prefeitura Municipal
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
1 Acordo setorial é um "ato de natureza contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto."
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6.4 Subprograma 4.4: Implantar o sistema de acompanhamento e
monitoramento do PGRS, PGRCC e PGRSS
Outra ação proposta pelo PGIRS do Município é a cobrança do PGRS dos Grandes Geradores de resíduos, ou
seja, as empresas e empreendimentos que gerem mais do que 100 L/dia de resíduo serão responsáveis pelo
gerenciamento (armazenamento, tratamento e destino final) de seus próprios resíduos e deverão apresentar seu
próprio Plano de Gerenciamento de Resíduos – PGRS para a Prefeitura. Dentre os Grandes Geradores estão:
Indústrias em geral;
supermercados e mercados;
estabelecimentos de ensino;
portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários;
empreendimentos particulares prestadores de Serviço de Saúde e Hospitalar;
empreendimentos geradores de Resíduos Agrícolas;
empreendimentos geradores de Resíduos da Construção Civil;
empreendimentos geradores de Resíduos Especiais (pilhas e baterias, lâmpadas fluorescentes, óleos e
graxas, pneus).
Este subprograma visa regularizar e aplicar o Sistema de Cobrança do PGRS e o Plano de Gerenciamento de
Resíduos da Construção Civil - PGRCC, para os empreendimentos da construção civil, de Grandes Geradores e
responsabilizá-los pelo gerenciamento de seu próprio resíduo. Este sistema também incluirá a cobrança do
Plano de Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde – PGRSS das unidades de saúde particulares.
Dentre as ações estão: Regulamentar a elaboração do PGRS e PGRCC pelos Grandes Geradores e do PGRSS;
Monitorar a elaboração do PGRS, PGRCC e PGRSS e; Implantar Sistema de PGRS, PGRCC e PGRSS On-line.
6.4.1 Ação 4.4.1: Regulamentar a elaboração do PGRS e PGRCC pelos Grandes
Geradores e do PGRSS
QUADRO 26: AÇÃO 4.4.1: REGULAMENTAR A ELABORAÇÕES DO PGRS E PGRCC PELOS GRANDES GERADORES E DO PRGSS
Justificativa
Para que a elaboração do PGRS e PGRCC dos Grandes Geradores e do
PGRSS das unidades de saúde seja efetiva, é necessária a existência de
uma legislação municipal que regulamente esta prática e a forma de
elaboração dos planos.
Esta lei deve definir quais geradores deverão apresentar os planos para a
Prefeitura e as responsabilidades, as obrigações dos grandes geradores,
bem como punições caso não seja praticado conforme preconiza a
legislação.
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A Lei deverá discorrer sobre o prazo que os geradores em questão terão
para se adequarem à nova legislação.
Objetivo Geral
Promover a regularização dos grandes geradores de resíduos e
geradores de resíduos da construção civil e de resíduos do serviço de
saúde no município.
Objetivos Específicos
Regularizar e implementar a cobrança do PGRS PGRCC dos Grandes
Geradores e do PGRSS das unidades de saúde , através de legislação
específica.
Promover a conscientização das obrigações e responsabilidades dos
geradores municipais citados na lei com relação á destinação adequada
de resíduos.
Prazo de Execução Imediato.
Responsabilidade Prefeitura Municipal
Custo Custo Institucional da Prefeitura Municipal
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
6.4.2 Ação 4.4.2: Monitorar a elaboração do PGRS e PGRCC de Grandes Geradores e
do PGRSS
QUADRO 27: AÇÃO 4.4.2: MONITORAR A ELABORAÇÃO DO PGRS E PGRCC DE GRANDES GERADORES
Justificativa
Com a lei criada os Grandes Geradores deverão realizar o PGRS de
acordo com as diretrizes estabelecidas no PGIRS do Município e terão
um prazo, estabelecido na lei, para fornecê-lo para a Prefeitura e
regularizar sua situação.
A cobrança deste plano pela Prefeitura é importante, pois é uma forma do
órgão municipal controlar o gerenciamento dos resíduos dos grandes
geradores e certificar-se de que estão destinando corretamente e,
conseqüentemente, não estão causando danos ao meio ambiente e à
saúde humana.
Objetivo Geral Controlar o destino dos resíduos dos Grandes Geradores.
Objetivos Específicos Monitorar o PGRS e PGRCC, para os setores da construção civil, dos
Grandes Geradores e o PGRSS das unidades de saúdes.
Prazo de Execução Curto, médio e Longo prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal
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Custo Custo Institucional da Prefeitura Municipal
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
6.4.3 Ação 4.4.3: Implantar Sistema de PGRS, PGRCC e PGRSS On-line
QUADRO 28: AÇÃO 4.4.3: IMPLANTAR SISTEMA DE PGRS, PGRCC E PGRSS ON-LINE
Justificativa
Conforme mencionado no item 1.3 há um sistema de PGRS, PGRCC e
PGRSS On-line, o qual é vinculado com o site da Prefeitura.
Este sistema visa facilitar a comparação dos dados inseridos pelos
geradores com os inseridos pelas empresas de tratamento e disposição
final dos resíduos.
Objetivo Geral Maior controle e gestão dos grandes geradores de resíduos no município.
Objetivos Específicos Criar o Sistema do PGRS, PGRCC e PGRSS On-line vinculado ao site da
Prefeitura.
Prazo de Execução Curto prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal de Campina Grande do Sul
Custo Custo Institucional da Prefeitura Municipal
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
6.5 Subprograma 4.5: Coleta de Resíduos da Área Rural
Conforme apontado nos produtos anteriores a área urbana é 100% atendida pelos serviços de coleta de
resíduos (convencional e seletiva), entretanto, esta não é a realidade da área rural. O PGIRS prevê duas rotas
para a área rural sendo que ambas já foram inseridas. Todavia, os aglomerados rurais Barra da Cruz, Ilha
Grande, Rio do Cedro e Divisa não são atendidos pelo serviço de coleta de resíduos.
Este subprograma visa ampliar o serviço de coleta de resíduos, tanto convencional como seletiva, para toda a
área rural no Município.
6.5.1 Ação 4.5.1: Elaborar projeto de ampliação da rota de coleta rural
QUADRO 29: AÇÃO 4.5.1: ELABORAR PROJETO DE AMPLIAÇÃO DA ROTA DE COLETA RURAL
Justificativa
Na área rural ainda existem alguns aglomerados (como: Barra da Cruz,
Ilha Grande, Rio do Cedro e Divisa) que não são atendidos pela coleta
convencional e seletiva por serem muito afastados da área urbana e de
difícil acesso. A carência de lixeiras coletivas nestas localidades é outro
ponto que agrava a situação. Assim, é importante que o município
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viabilize pontos para a implantação de lixeiras coletivas.
Objetivo Geral Promover a coleta e armazenamento temporário dos resíduos nos
aglomerados mais distantes e de difícil acesso.
Objetivos Específicos Estudar local adequado para armazenamento temporário de resíduos.
Prazo de Execução Curto prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal
Custo Custo Institucional da Prefeitura Municipal
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
6.5.2 Ação 4.5.2: Ampliar a abrangência da rota de coleta da área rural
QUADRO 30: AÇÃO 4.5.2: AMPLIAR A ABRANGÊNCIA DA ROTA DE COLETA DA ÁREA RURAL
Justificativa
Com a implantação das lixeiras coletivas é necessário ampliar a rota de
coleta para que os resíduos sejam coletados.
Considerando que o número de habitantes destes aglomerados é
pequena, poderá ser realizada uma coleta (convencional e seletiva) a
cada duas semanas.
Objetivo Geral Ampliar a coleta (convencional e seletiva) de resíduos na área rural.
Objetivos Específicos Ampliar a rota a fim de que os resíduos das novas lixeiras coletivas sejam
recolhidos.
Prazo de Execução Curto prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal
Custo R$ 22.346,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
6.6 Subprograma 4.6: Destinação dos Resíduos Sólidos
Atualmente o Município faz parte do CONRESOL, consórcio intermunicipal (realizado entre os Municípios de
Curitiba e região metropolitana) que visa definir uma alternativa coletiva para destinação final dos resíduos
sólidos urbanos.
Até 2015 os Municípios membros do consórcio, destinarão os resíduos no aterro sanitário da Estre Ambiental,
após os Municípios deverão encontrar outra forma de destinação. Por isso os Municípios estão realizando
reuniões periódicas para encontrar uma solução para a destinação dos resíduos. Todavia há uma problemática,
pois os membros não estão interessados em implantar um aterro sanitário em sua área, portanto estão
discutindo, também, a possibilidade de implantar novas tecnologias para destinação final.
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Este subprograma visa promover a destinação dos resíduos sólidos urbanos. Considerando que o Consórcio
esta buscando por alternativas, a primeira ação consiste em discutir com municípios membros do consócio
próximos a Campina Grande do Sul, aptos e dispostos a construir um aterro sanitário, a possibilidade de
receberem os resíduos do município. A segunda ação consiste na busca por novas tecnologias, esta, porém, só
poderá ser realizada após a existência de um aterro sanitário para disposição final dos resíduos.
6.6.1 Ação 4.6.1: Viabilizar a implantação de aterro sanitário intermunicipal de
acordo com o CONRESOL
QUADRO 31: AÇÃO 4.6.1: VIABILIZAR A IMPLANTAÇÃO DE ATERRO SANITÁRIO INTERMUNICIPAL DE ACORDO COM O CONRESOL
Justificativa
Devido a problemática encontrada pelo consócio, citada no item 6.6, e a
importância da existência de um aterro sanitário, propõe-se que o
município busque alternativas para a destinação final dos resíduos
sólidos urbanos, a fim de promover outras opções para destinar os
resíduos.
Objetivo Geral Buscar alternativas para destinação de resíduos sólidos urbanos.
Objetivos Específicos Viabilizar com municípios vizinhos a implantação de um aterro sanitário;
Aprovar junto ao CONRESOL.
Prazo de Execução Imediato.
Responsabilidade Prefeitura Municipal
Custo Custo Institucional da Prefeitura Municipal
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
6.6.2 Ação 4.6.2: Realizar estudos para a redução da destinação final dos resíduos e
respectiva viabilidade técnica-econômica
QUADRO 32: AÇÃO 4.6.2: REALIZAR ESTUDOS PARA A REDUÇÃO DA DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS E RESPECTIVA VIABILIDADE
TÉCNICA-ECONÔMICA
Justificativa
Tendo um aterro sanitário intermunicipal para destinação final dos
resíduos sólidos de Campina Grande do Sul definido, o município deverá
investir em novas tecnologias para destinar os resíduos municipais e
assim reduzir o quantitativo enviado para o aterro sanitário. Vale ressaltar
que é importante ter o aterro como uma alternativa para o caso da nova
solução não apresentar o resultado esperado.
Objetivo Geral Promover alternativas tecnológicas para a destinação final dos resíduos
sólidos.
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Objetivos Específicos
Realizar estudos a fim de buscar novas tecnologias, viáveis, para
redução da destinação final do resíduo e implantá-la de acordo com a
realidade do Município.
Prazo de Execução Curto e Médio prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal
Custo R$ 20.000,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
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PRODUTO 04 – Concepção dos Programas, Projetos e Ações– versão preliminar
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7 PROGRAMA 5: DESENVOLVIMENTO DA GESTÃO E DA PRESTAÇÃO DOS
SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO
Para garantir o desenvolvimento e a qualidade dos serviços de saneamento básico é imprescindível a formação
de uma de gestão forte, centralizada e especializada nesta área. Sendo assim, este programa é constituído por
subprogramas que visam criar um departamento de saneamento básico forte e centralizado, desenvolver
mecanismos de fiscalização dos serviços públicos terceirizados e, por fim, desenvolver meios para que a
população possa interagir e contribuir para o bom funcionamento e desenvolvimento dos serviços.
7.1 Subprograma 5.1: Reestruturação e Fortalecimento Institucional
Os serviços de saneamento básico de Campina Grande do Sul, conforme exposto nos produtos anteriores, são
de responsabilidade de diversas secretarias, ao contrário do que acontece em alguns municípios brasileiros, os
quais possuem um departamento ou uma secretaria de saneamento. Centralizar os assuntos relacionados ao
saneamento em um único setor permite a integração dos serviços, garantindo um desempenho melhor.
Neste item serão descritas as ações que compõem o subprograma “Reestruturação e Fortalecimento
Institucional”, o qual visa centralizar os serviços relacionados a saneamento básico em um único departamento,
o qual será vinculado a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Logística, bem como promover o fortalecimento
institucional.
7.1.1 Ação 5.1.1: Criar o Departamento de Saneamento Básico
QUADRO 33: AÇÃO 5.1.1: CRIAR DEPARTAMENTO DE SANEAMENTO
Justificativa
Atualmente os serviços de saneamento básico não estão centralizados
em uma única secretaria. Como os serviços são de certa forma,
interligados, é importante que eles sejam concentrados em um único
departamento ou setor.
Com a inserção de nova pasta na estrutura administrativa do município, é
necessário fazer adequações na estrutura administrativa, sendo realizada
através de alteração na legislação municipal vigente.
A lei que irá implementar o departamento deverá conter as atribuições do
departamento.
A fim de garantir que o departamento seja formado por técnicos
capacitados, é importante a realização de capacitação técnica periódica
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dos mesmos.
Objetivo Geral
Criar um departamento de saneamento.
Adequar a estrutura administrativa e organizacional da Prefeitura
Municipal
Promover capacitação técnica aos membros do Departamento de
Saneamento Básico.
Objetivos Específicos
Centralizar os serviços de saneamento em um departamento;
Responsabilizá-lo por atualizar as informações no Sistema Nacional de
Informações de Saneamento Básico.
Enquadrar o Departamento de Saneamento Básico na estrutura
administrativa da Prefeitura Municipal.
Promover o conhecimento e aperfeiçoamento profissional de técnicos
municipais.
Prazo de Execução Curto prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal
Custo R$ 32.630,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
7.2 Subprograma 5.2: Regulação e Fiscalização
De acordo com o parágrafo único do art. 19 haverá um entidade reguladora e fiscalizadora a qual será
responsável por verificar o cumprimento dos planos de saneamento por parte dos prestadores de serviços, na
forma das disposições legais, regulamentares e contratuais. Portanto todos os serviços públicos praticados pela
iniciativa privada deverão ser fiscalizados por esta entidade e assim serão controlados e a qualidade dos
serviços será garantida.
Sendo assim, este subprograma visa criar uma agencia reguladora2 para fiscalizar os contratos dos serviços de
saneamento realizados por empresas terceirizadas, portanto, para execução deste, é preciso criar a agência
reguladora, e promover a revisão dos contratos de serviços públicos de saneamento básico e a fiscalização e
acompanhamento dos contratos e convênios de serviços públicos de saneamento básico.
2 Agência reguladora é uma pessoa jurídica de direito publico interno constituída sob forma de autarquia especial.
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PRODUTO 04 – Concepção dos Programas, Projetos e Ações– versão preliminar
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7.2.1 Ação 5.2.1: Implementar a Agência Reguladora
QUADRO 34: AÇÃO 5.2.1: IMPLEMENTAR A AGÊNCIA REGULADORA
Justificativa
Tendo em vista que alguns serviços de saneamento são terceirizados, é
necessária a criação de uma agência reguladora que fiscalize estes
serviços e garanta a qualidade dos serviços prestados, conforme
disposto na Lei Federal 11.445/2007. O município já definiu que será
contratada uma agência reguladora, portanto ainda não foi
regulamentado pela Legislação Municipal.
Objetivo Geral Implementar a agência reguladora dos serviços de saneamento básico
terceirizados.
Objetivos Específicos Promover regulação nos serviços de saneamento básico terceirizados
conforme a Lei Federal 11.445/2007
Prazo de Execução Curto prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal
Custo Custo Institucional da Prefeitura Municipal
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
7.2.2 Ação 5.2.2: Revisar os Contratos de serviços públicos de saneamento básico
conforme exigências da Lei Federal nº 11.445/2007
QUADRO 35: AÇÃO 5.2.2: REVISAR OS CONTRATOS DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO CONFORME EXIGÊNCIAS DA LEI
FEDERAL Nº 11.445/2007
Justificativa
Conforme citado anteriormente, a agência reguladora deverá revisar os
contratos existentes e certificar-se de que os prestadores de serviços
estão atendendo o proposto no contrato.
Objetivo Geral Promover a revisão e adequação de contratos de serviços públicos de
saneamento básico.
Objetivos Específicos Atender ao preconizado na Lei Federal nº 11.445/2007 com relação à
contratação de serviços de saneamento básico.
Prazo de Execução Curto prazo.
Responsabilidade Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento Básico
Custo Custo Institucional da Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento
Básico
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
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7.2.3 Ação 5.2.3: Promover a fiscalização e acompanhamento dos contratos e
convênios de serviços públicos de saneamento básico
QUADRO 36: AÇÃO 5.2.3: PROMOVER A FISCALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DOS CONTRATOS E CONVÊNIOS DE SERVIÇOS PÚBLICOS
DE SANEAMENTO BÁSICO
Justificativa
Os contratos relacionados aos serviços de saneamento devem ser
fiscalizados pela Agência Reguladora, ou seja, esta deverá ter o controle
de todos os contratos existentes, certificando-se de que todos estão
adequados e as prestadoras de serviço estão cumprindo com as
responsabilidades acordadas em contrato.
Objetivo Geral Fiscalizar os contratos, novos e existentes, relacionados aos serviços de
saneamento básico.
Objetivos Específicos Garantir que todos os contratos de serviços de saneamento estejam
sendo aplicados de forma correta ao acordado.
Prazo de Execução Médio prazo.
Responsabilidade Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento Básico
Custo Custo Institucional da Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento
Básico
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
7.3 Subprograma 5.3: Controle Social
O Subprograma de Controle Social visa criar mecanismos e procedimentos que garantam a sociedade
informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de
planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico, conforme previsto na
Lei Federal 11.445/2007, inciso V do caput do art. 8o.
A primeira ação deste subprograma visa criar uma ferramenta acessível à população, na qual será permitida a
comunicação da população com a Prefeitura e disponibilizará informações sobre o plano e boas praticas
relacionadas a saneamento. E a segunda visa viabilizar a criação de associações de moradores para eleger um
representante que participará nas discussões relacionadas a saneamento básico.
7.3.1 Ação 5.3.1: Criar um Sistema de Informação On-line de Saneamento Básico
QUADRO 37: AÇÃO 5.3.1: CRIAR UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO ON-LINE DE SANEAMENTO BÁSICO
Justificativa O Plano Municipal de Saneamento Básico ficará acessível à população,
para que possam visualizar as ações que serão implementadas.
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Uma das formas para disponibilizá-lo é através de um sistema on-line, o
qual pode estar ligado ao site da Prefeitura. O sistema poderá ser
utilizado, também, como um canal de comunicação da população com a
Prefeitura, ou seja, a população poderá enviar dúvidas, solicitações,
sugestões, elogios e críticas relacionadas aos serviços de saneamento
básico e um meio para informar a população a respeito de boas praticas
que possam reduzir o custo ou trazer benefícios para o meio ambiente.
Objetivo Geral Criar um sistema de saneamento básico de fácil acesso á população.
Objetivos Específicos
Promover a divulgação das ações propostas no PMSB à população;
Possibilitar acesso aos documentos do PMSB à população.
Promover a participação da população nas políticas públicas.
Promover o conhecimento a respeito de boas práticas relacionadas ao
saneamento básico.
Prazo de Execução Curto prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal
Custo Custo Institucional da Prefeitura Municipal
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
7.3.2 Ação 5.3.2: Viabilização de criação de associações de moradores
QUADRO 38: AÇÃO 5.3.2: VIABILIZAÇÃO DE CRIAÇÃO DE ASSOCIAÇÕES DE MORADORES
Justificativa
De acordo com a Lei Federal 11.445/2007, inciso IV do caput do art. 3o,
controle social também incluiu desenvolver mecanismos que garanta à
sociedade representações técnicas e participação nas questões
relacionadas a saneamento básico.
Objetivo Geral Promover a criação de associações de moradores.
Objetivos Específicos Incentivar a criação de uma associação de moradores.
Prazo de Execução Médio prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal
Custo Custo Institucional da Prefeitura Municipal
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8 PROGRAMA 6: EDUCAÇÃO SOCIOAMBIENTAL
De maneira geral, pode-se dizer que educação socioambiental é todo o processo de formação do indivíduo que
visa sua capacidade de coexistir em equilíbrio com o meio, utilizando de forma consciente os seus recursos
disponíveis. Uma forma de usufruir o presente sem comprometer a vida das gerações futuras. Assim, propõe-se
o programa de Educação Socioambiental no PMSB.
Este programa é composto por 3 subprogramas, o primeiro é voltado para a área urbana, o segundo para a área
rural e o terceiro envolvem ações para todo o município. Ressalta-se que todas as ações voltadas à educação
ambiental devem atender o exposto na Lei Federal n° 9.795/1999, alem disso, deverão ser realizadas
continuamente.
8.1 Subprograma 6.1: Ampliação do conhecimento da sociedade quanto à
gestão ambiental da área urbana
Este subprograma visa desenvolver ações de educação socioambiental específicos para a área urbana.
Sabendo-se que as ações de abastecimento de água e esgotamento sanitário são similares, estas foram
agrupadas em uma única ação. E as ações de drenagem urbana e manejo de resíduos sólidos, por serem
interligadas, também, foram agrupadas em uma única ação.
8.1.1 Ação 6.1.1. Promover Campanhas de Abastecimento de Água e Esgotamento
Sanitário
QUADRO 39: AÇÃO 6.1.1: PROMOVER CAMPANHAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Justificativa
O aumento populacional junto com o aumento da poluição dos recursos
hídricos e do consumo individual de água implica na diminuição da
disponibilidade de água. Sendo assim, é de extrema importância a adoção
de políticas de incentivo ao uso racional da água. O consumo de água não
tratada e o contato com o esgoto doméstico pode causar doenças para a
população, alem de trazer consequências para o meio ambiente. Portanto,
para prevenir estas enfermidades é preciso incentivar que a população
ligue-se a rede de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
Objetivo Geral Promover campanhas relacionadas aos serviços de abastecimento de
água e esgotamento sanitário.
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Objetivos Específicos
Realizar campanhas sobre o uso racional da água;
Incentivar a população a ligar-se, corretamente, a rede de abastecimento
de água e de esgotamento sanitário.
Prazo de Execução Curto, médio e Longo prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal
Custo R$ 8.627,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
8.1.2 Ação 6.1.2. Promover Campanhas de Drenagem Urbana e Manejo de Resíduos
Sólidos Urbanos
QUADRO 40: AÇÃO 6.1.2: PROMOVER CAMPANHAS DE DRENAGEM URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Justificativa
Para que o sistema de drenagem urbana e limpeza urbana funcione
corretamente é preciso que a população colabore mantendo áreas
permeáveis mínimas e descartando corretamente os resíduos sólidos não
jogando resíduos em vias e bocas-de-lobo. Desta forma a prefeitura deverá
realizar campanhas informando a população das consequências do manejo
incorreto de resíduos e como separá-lo e descartá-lo corretamente. Além de
otimizar os custos com limpeza urbana irá beneficiar o sistema de
drenagem.
Objetivo Geral Promover campanhas de conscientização do manejo de resíduos sólidos e
drenagem urbana
Objetivos Específicos
Realizar campanhas, através de folders e cartazes, expondo a maneira
correta de separação e destinação do resíduo e as consequências do
manejo incorreto dos mesmos.
Conscientizar sobre as consequências do aumento de área
impermeabilizada.
Ampliar o conhecimento do manejo e funcionamento da limpeza pública e
drenagem urbana.
Melhoria dos sistemas de limpeza e drenagem;
Prazo de Execução Curto, médio e Longo prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal
Custo R$ 8.627,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
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56
8.2 Subprograma 6.2: Ampliação do conhecimento da sociedade quanto à
gestão ambiental da área rural
Este subprograma segue a mesma configuração do subprograma anterior, entretanto as ações são específicas
para a área rural.
8.2.1 Ação 6.2.1. Promover Campanhas de Uso da Água e Tratamento de Esgoto
Sanitário Rural
QUADRO 41: AÇÃO 6.2.1: PROMOVER CAMPANHAS DE USO DA ÁGUA E TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO RURAL
Justificativa
O incentivo ao uso consciente da água é uma prática que deve ocorrer em
todo o município a fim de prolongar a oferta de água.
Na área rural não há atendimento da rede pública de esgotamento
sanitário e é de extrema importância o uso de tratamentos individuais dos
efluentes domésticos. O uso de antigas fossas rudimentares, ou valas
negras, sem tratamento complementar, fornece condições precárias de
disposição dos efluentes no meio ambiente, contaminando o solo e a água
local e causando uma série de doenças para a população local. Destaca-
se que Campina Grande do Sul possui um importante manancial que
necessita de cuidados especiais.
Objetivo Geral
Incentivar o uso racional da água e a implantação de sistemas individuais
de tratamento de esgoto doméstico por meio de ações e medidas de
conscientização da população.
Objetivos Específicos
Promover campanhas, através de folders e cartazes, expondo a
importância de usar a água racionalmente.
Promover campanhas de incentivo e orientação para a população
implantar sistemas individuais de tratamento de esgoto doméstico.
Prazo de Execução Curto, médio e Longo prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal
Custo R$ 1.734,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
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57
8.2.1 Ação 6.2.2. Promover Campanhas de Manejo de Resíduos Sólidos na Área
Rural
QUADRO 42: AÇÃO 6.2.2: PROMOVER CAMPANHAS DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA ÁREA RURAL
Justificativa
Com a implantação da Unidade de Triagem, os resíduos provenientes da
coleta seletiva serão encaminhados para a esta unidade. E os resíduos
provenientes da coleta convencional serão encaminhados para o aterro até
que seja construída a Unidade de Triagem e Compostagem. Portanto é
necessária a colaboração da população, para que esta separe o resíduo
corretamente e encaminhe para as lixeiras coletivas nos dias corretos. E
assim os caminhões de coleta irão recolhê-los e encaminhá-los para o local
correto.
Objetivo Geral Promover campanhas de separação do resíduo e destinação correta.
Objetivos Específicos
Realizar campanhas, através de folders e cartazes, expondo a maneira
correta de separação e destinação do resíduo e as consequências do
manejo incorreto dos mesmos.
Prazo de Execução Curto, médio e Longo prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal
Custo R$ 1.734,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
8.3 Subprograma 6.3: Conscientização da população quanto à
responsabilidade socioambiental
Este subprograma engloba ações que deverão ser implementadas em todo o município.
8.3.1 Ação 6.3.1. Informar a População sobre Tarifa Social
QUADRO 43: AÇÃO 6.3.1: INFORMAR A POPULAÇÃO SOBRE TARIFA SOCIAL
Justificativa
A tarifa social é uma ação voltada para as pessoas carentes, que
possuem imóveis com área construída de ate 70 m². E seu consumo de
água não poderá ultrapassar o volume de 10 m³ de água mês. Esta tarifa
também se aplica para a taxa de esgotamento sanitário.
Ressaltando que esta é uma ação realizada pela SANEPAR, portanto o
domicílio deverá estar ligado às redes (abastecimento de água e
esgotamento sanitário) da SANEPAR.
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58
Objetivo Geral Informar a população de baixa renda sobre os benefícios da tarifa social.
Objetivos Específicos Realizar campanhas divulgando a tarifa social nas áreas mais carentes e
informar como deverão realizar o cadastramento.
Prazo de Execução Curto, médio e Longo prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal e SANEPAR
Custo R$ 4.316,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
8.3.2 Ação 6.3.2: Informar a População sobre o Sistema de Logística Reversa
QUADRO 44: AÇÃO 6.3.2: INFORMAR A POPULAÇÃO SOBRE O SISTEMA DE LOGÍSTICA REVERSA
Justificativa
Segundo o art. 33 da Lei Federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, são
obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa,
mediante retorno dos produtos após o uso do consumidor, de forma
independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos
resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes de: agrotóxicos e demais produtos perigosos, seus
resíduos e embalagens; pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes,
seus resíduos e embalagens; lâmpadas; produtos eletroeletrônicos e
seus componentes. Caso a população não seja informada a respeito da
logística reversa, os resíduos serão destinados incorretamente junto com
os demais resíduos.
Objetivo Geral
Conscientização da população para haver uma boa relação entre
produtores e consumidores, quanto ao ciclo produtivo e destinação final
dos resíduos gerados no setor comercial, estipulado por Lei Federal.
Objetivos Específicos
Promover, através de material didático específico, com linguagem
apropriada para toda a população, orientação referente ao sistema de
logística reversa, com distribuição planejada de maneira a atingir toda a
extensão do município. Realizar campanhas educativas via cartilhas e
folders informativos e jornais, além de palestras e oficinas escolares.
Prazo de Execução Curto, médio e Longo prazo.
Responsabilidade Fabricantes, Importadores, Distribuidores e Comerciantes dos resíduos
da Logística Reversa
Custo Custo dos Fabricantes, Importadores, Distribuidores e Comerciantes dos
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59
resíduos da Logística Reversa
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
8.3.3 Ação 6.3.3. Promover Cursos e Palestras Voltados à Educação Ambiental
QUADRO 45: AÇÃO 6.3.3. PROMOVER CURSOS E PALESTRAS VOLTADOS À EDUCAÇÃO AMBIENTAL VOLTADOS À EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
Justificativa
O acesso à informação é de extrema importância para criar consciência
de preservação e conservação do meio ambiente. Assim, é
imprescindível que o poder público promova cursos e palestras voltados
a educação ambiental, formando cidadãos conscientes para melhorar a
condição do meio ambiente e utilizá-lo de maneira sustentável.
Objetivo Geral
Orientar a população quanto à importância da preservação do meio
ambiente, tanto nas escolas, como nas associações de produtores rurais,
comércio e indústria.
Objetivos Específicos
Ensinar à comunidade quanto às práticas sustentáveis para proteger e
conservar o meio ambiente; minimizar os casos de agressão ao meio
ambiente; obter auxílio dos próprios habitantes nas questões de
preservação e conservação ambientais; garantir que desde cedo as
crianças criem a consciência do desenvolvimento sustentável.
Prazo de Execução Curto, médio e Longo prazo.
Responsabilidade Prefeitura Municipal
Custo R$ 2.567,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
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60
9 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DOS PROGRAMAS, SUBPROGRAMAS E AÇÕES ESTABELECIDAS PARA O PMSB
A tabela a seguir apresenta o cronograma de implementação dos programas, subprogramas e ações do Plano Municipal de Saneamento básico. O cronograma permitirá o acompanhamento dos programas e a forma como se desenvolvem.
TABELA 3: CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO
Programa Subprograma Ação I* Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
1 .UNIVER
SALIZA
ÇÃO DO SER
VIÇO
DE AB
ASTECIMEN
TO DE ÁG
UA
1.1. Ampliação e manutenção do sistema de abastecimento de água na área urbana
1.1.1 Ampliar o sistema de distribuição e produção de água potável com objetivo de atender a demanda futura
1.1.2 Efetuar melhorias no sistema de adução, reservação e distribuição visando a continuidade no abastecimento de água
1.1.3 Elaborar estudos e implantar ações para redução de perdas no sistema de abastecimento de água
1.2. Ampliação e Melhorias dos Sistemas de Abastecimento de Água voltados para a área
rural
1.2.1 Incluir no contrato de concessão do sistema de abastecimento de água os sistemas rurais operados pela prefeitura
1.2.2 Ampliar a rede de distribuição de água na área rural visando atender os domicílios não beneficiados
1.2.3 Avaliar a qualidade de água para consumo nos aglomerados rurais após o término das obras
1.3. Proteção e Revitalização de Mananciais de abastecimento
1.3.1 Criar mecanismos para incentivar a conservação da área de proteção do manancial de abastecimento de água
1.4. Revitalização de Bacias Hidrográficas em Situação de Vulnerabilidade e Degradação
Ambiental
1.4.1 Elaborar estudos para proteção e recuperação de mananciais visando o atendimento do enquadramento dos corpos hídricos contemplados no Plano de Bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do Alto Ribeira
2. UNIVER
SALIZA
ÇÃO DO SER
VIÇO
DE
ESGOTA
MEN
TO SAN
ITÁR
IO
2.1. Ampliação e Manutenção do Sistema de Esgotamento Sanitário Urbano
2.1.1 Ampliar o sistema de coleta de esgoto área urbana
2.1.2 Garantir a implementação do sistema de esgotamento e tratamento sanitário em novos empreendimentos
2.1.3 Elaborar estudos e projetos para implantação de rede coletora de esgotamento sanitário na área industrial 1 e 2
2.1.4 Incentivar a ligação de domicílios com disponibilidade de rede coletora de esgoto
2.2. Disponibilidade de Sistema de Coleta de Esgotamento Sanitário na Área Rural
2.2.1 Implantar sistema de coleta e tratamento coletivo e/ou individual de esgoto sanitário (fossas sépticas) nos aglomerados rurais
2.2.2 Implantar Sistemas de Tratamento Individual de Efluentes Domésticos com Zona de Raízes na Área Prioritária 1
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61
Programa Subprograma Ação I* Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
3. DRE
NAG
EM E M
ANEJO DE ÁG
UA PLUVIAIS
3.1. Manutenção e melhoria do sistema de Macrodrenagem e Microdrenagem
3.1.1 Elaborar Termo de Referência e buscar recursos para a contratação do Plano Diretor de Drenagem Urbana
3.1.2 Elaborar o Plano Diretor de Drenagem Urbana
3.1.3 Realizar cadastro do Sistema de Drenagem Municipal
3.1.4 Regularizar e/ou Readequar o Sistema de Drenagem Existente
3.1.5 Realizar obras de drenagem em locais de ocorrência constante de alagamentos
3.2. Ampliação da Rede de Drenagem
3.2.1 Elaborar e Implantar o Programa de Obras de Pavimentação e Drenagem Pluvial
3.2.2 Implementar diretrizes para a implantação de dispositivos de detenção da água em novos empreendimentos
4. IM
PLAN
TAÇÃ
O DO PGIRS E AÇ
ÕES COMPLEM
ENTA
RES
4.1.Operacionalização da Unidade de Triagem de Recicláveis
4.1.1 Finalizar a obra da Unidade de Triagem de Recicláveis e avaliar condições e utilidade dos equipamentos
4.1.2 Avaliar o desempenho da Unidade de Triagem de Recicláveis
4.2. Viabilização da Unidade de Triagem e Compostagem
4.2.1 Implantação e operacionalização da nova unidade de triagem e compostagem
4.3. Implementação do Sistema de Logística Reversa
4.3.1 Implantar Edital Municipal de Chamamento
4.4. Implantar o sistema de acompanhamento e monitoramento do
PGRS, PGRCC e PGRSS
4.4.1 Regulamentar a elaboração do PGRS e PGRCC pelos Grandes Geradores e do PGRSS
4.4.2 Monitorar a elaboração do PGRS e PGRCC de Grandes Geradores e do PGRSS
4.4.3 Implantar Sistema de PGRS, PGRCC e PGRSS On‐line
4.5. Coleta de Resíduos da Área Rural
4.5.1 Elaborar projeto de ampliação da rota de coleta de resíduos na área rural
4.5.2 Ampliar a abrangência da rota de coleta de resíduos da área rural
4.6. Destinação dos Resíduos
4.6.1 Viabilizar a implantação de aterro sanitário intermunicipal de acordo com o CONRESOL
4.6.2 Realizar estudos para a redução da destinação final dos resíduos e respectiva viabilidade técnica‐econômica
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62
Programa Subprograma Ação I* Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
5. DESEN
VOLV
IMEN
TO DA GESTÃ
O E DA PR
ESTA
ÇÃO
DOS SERV
IÇOS PÚ
BLICOS DE SA
NEA
MEN
TO BÁS
ICO 5.1. Reestruturação e Fortalecimento
Institucional 5.1.1 Criar Departamento de Saneamento Básico
5.2. Regulação e Fiscalização
5.2.1 Implementar a Agência Reguladora
5.2.2 Revisar os Contratos de serviços públicos de saneamento básico conforme exigências da Lei Federal nº 11.445/2007
5.2.3 Promover a fiscalização e acompanhamento dos contratos e convênios de serviços públicos de saneamento básico
5.3. Controle Social
5.3.1 Criar um Sistema de Informação On‐line de Saneamento Básico
5.3.2 Viabilizar a criação de associações de moradores
6. EDUCA
ÇÃO SOCIOAM
BIEN
TAL
6.1. Ampliação do Conhecimento da sociedade quanto à gestão ambiental da área
urbana
6.1.1 Promover Campanhas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário
6.1.2 Promover Campanhas de Drenagem Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos
6.2. Ampliação do Conhecimento da sociedade quanto à gestão ambiental da área
rural
6.2.1 Promover Campanhas de Uso da Água e Tratamento de Esgoto Sanitário Rural
6.2.2 Promover Campanhas de Manejo de Resíduos Sólidos na Área Rural
6.3. Conscientização da população quanto à responsabilidade socioambiental
6.3.1 Informar a População sobre Tarifa Social
6.3.2 Informar a População sobre o Sistema de Logística Reversa
6.3.3 Promover cursos e palestras voltados à educação ambiental
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
*Prazo Imediato
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63
10 PLANOS E METAS DE INVESTIMENTOS
As ações realizadas pelo município deverão ser previamente planejadas e orçadas para que sejam obtidos recursos para a realização dos mesmos. Definidas as ações que serão implementadas e os recursos, as ações deverão ser englobadas no Plano Plurianual Municipal - PPA. De acordo com a estimativa realizada para este plano, serão necessários investimentos em todos os anos de vigência do plano,
entretanto haverá alteração nos anos 1, 2, 5, 6 e 12, contados a partir do ano de implantação do plano. Já os demais anos terão um custo de investimento fixo no valor.
O 12° ano é o que requer maior investimento, totalizando R$ 17.795.321,00, seguido do 2° ano. Este, por sua vez, possui uma variação no custo, pois dependerá do tipo de sistema de tratamento de efluentes domésticos que será implantado na área rural. O custo variará R$ 10.459.250,00, caso seja implantado o sistema individual, e R$ 10.749.177,00, caso seja implantado o sistema coletivo. O 6°, 5° e 1° ano
necessitam de investimentos menores, R$ 9706.645,00, R$ 1.235.097,00 e R$ 394.000,00 respectivamente.
A tabela a seguir apresenta o cronograma estimativo de custo, ou seja, apresenta a estimativa dos investimentos que o município deverá realizar em cada ano e quais as possíveis fontes de financiamento para as ações, visto que são custos elevados e o município não possui renda suficiente para arcar com todos os custos. Com esta tabela é possível verificar, também, o custo total dos programas e subprogramas
e detalhado por ação.
As ações que serão realizadas por funcionários da Prefeitura Municipal ou da empresa concessionária não foram orçadas, pois estão inclusos nos custos institucionais.
TABELA 4: PLANOS E METAS DE INVESTIMENTOS
Programa Subprograma Ação Custo da Ação (R$) Custo do Subprograma (R$)
Custo do Programa (R$)
I** Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo Fontes de Financiamento
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
1 .U
NIV
ERSA
LIZA
ÇÃ
O D
O S
ERVI
ÇO
DE
AB
AST
ECIM
ENTO
DE
ÁG
UA
1.1. Ampliação e manutenção do sistema de abastecimento de água na
área urbana
1.1.1 Ampliar o sistema de distribuição e produção de água potável com objetivo de atender a demanda futura
1.036.756,00
1.036.756,00
2.299.248,00
1.036.756,00
Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário e Saneamento Integrado (Ministério das Cidades)
1.1.2 Efetuar melhorias no sistema de adução, reservação e distribuição visando a continuidade no abastecimento de água
Custo Institucional da SANEPAR
1.1.3 Elaborar estudos e implantar ações para redução de perdas no sistema de abastecimento de água
Custo Institucional da SANEPAR
1.2. Ampliação e Melhorias dos Sistemas de
Abastecimento de Água voltados para a área rural
1.2.1 Incluir no contrato de concessão do sistema de abastecimento de água os sistemas rurais operados pela prefeitura
Custo Institucional da Prefeitura Municipal
1.202.492,00
1.2.2 Ampliar a rede de distribuição de água na área rural visando atender os domicílios não beneficiados
1.187.492,00
1.187.492,00
1.2.3 Avaliar a qualidade de água para consumo nos aglomerados rurais após o término das obras
180.000,00 180.000,00³
Programa Nacional de Apoio ao Controle da Qualidade da Água para Consumo Humano - PNCQA (FUNASA)
1.3. Proteção e Revitalização de Mananciais
de abastecimento
1.3.1 Criar mecanismos para incentivar a conservação da área de proteção do manancial de abastecimento de água
Custo Institucional da Prefeitura Municipal e SANEPAR
1.4. Revitalização de Bacias Hidrográficas em Situação
de Vulnerabilidade e Degradação Ambiental
1.4.1 Elaborar estudos para proteção e recuperação de mananciais visando o atendimento do enquadramento dos corpos hídricos contemplados no Plano de Bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do Alto Ribeira
60.000,00 60.000,00
60.000,00
PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE DO SUL - PR
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64
Programa Subprograma Ação Custo da Ação (R$) Custo do
Subprograma (R$) Custo do Programa
(R$)
I** Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo Fontes de Financiamento
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
2. U
NIV
ERSA
LIZA
ÇÃ
O D
O S
ERVI
ÇO
DE
ESG
OTA
MEN
TO S
AN
ITÁ
RIO
2.1. Ampliação e Manutenção do Sistema de
Esgotamento Sanitário Urbano
2.1.1 Ampliar o sistema de coleta de esgoto área urbana
3.200.000,00
6.700.000,00
15.380.863,00¹
3.200.000,00
Sistema de Esgotamento Sanitário (FUNASA)
2.1.2 Garantir a implementação do sistema de esgotamento e tratamento sanitário em novos empreendimentos
Custo Institucional da SANEPAR
2.1.3 Elaborar estudos e projetos para implantação de rede coletora de esgotamento sanitário na área industrial 1 e 2
Custo área 1
3.500.000,00 3.500.000,00
Custo área 2
A ser definido na implantação do PMSB. Necessidade de
estudos e projetos para definição
A ser definido na implantação
do PMSB. Necessidade de estudos e projetos para
definição
2.1.4 Incentivar a ligação de domicílios com disponibilidade de rede coletora de esgoto
Custo Institucional da Prefeitura Municipal e SANEPAR
-
2.2. Disponibilidade de Sistema de Coleta de
Esgotamento Sanitário na Área Rural
2.2.1 Implantar sistema de coleta e tratamento coletivo e/ou individual de esgoto sanitário (fossas sépticas) nos aglomerados rurais
Custo individual: 6.102.017,00 8.680.863,00¹
15.670.790,00²
6.102.017,00¹
Programa de Implantação, Ampliação ou Melhoria do Serviço de Saneamento em Áreas Rurais, em Áreas Especiais (FUNASA) Programa Saneamento Rural (FUNASA)
Custo Coletivo:
6.391.944,00
8.970.790,00²
6.391.944,00²
2.2.2 Implantar Sistemas de Tratamento Individual de Efluentes Domésticos com Zona de Raízes na Área Prioritária 1
2.578.846,00
2.578.846,00
Fundo Azul (SANEPAR)*
3. D
REN
AG
EM E
MA
NEJ
O D
E Á
GU
A P
LUVI
AIS
3.1. Manutenção e melhoria do sistema de
Macrodrenagem e Microdrenagem
3.1.1 Elaborar Termo de Referência e buscar recursos para a contratação do Plano Diretor de Drenagem Urbana
14.000,00
6.542.413,00
24.310.129,00
14.000,00
3.1.2 Elaborar o Plano Diretor de Drenagem Urbana
200.000,00 200.000,00
Programa Gestão de Risco e Respostas a Desastres (Ministério das Cidades)
3.1.3 Realizar cadastro do Sistema de Drenagem Municipal
25.679,00
25.679,00
3.1.4 Regularizar e/ou Readequar o Sistema de Drenagem Existente
6.114.040,00
6.114.040,00
Programa Gestão de Risco e Respostas a Desastres (Ministério das Cidades) 3.1.5 Realizar obras de
drenagem em locais de ocorrência constante de alagamentos
188.694,00 188.694,00
3.2. Ampliação da Rede de Drenagem
3.2.1 Elaborar e Implantar o Programa de Obras de Pavimentação e Drenagem Pluvial
17.767.716,00
17.767.716,00
17.767.716,00
3.2.2 Implementar diretrizes para a implantação de dispositivos de detenção da água em novos empreendimentos
Custo Institucional da Prefeitura Municipal
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65
Programa Subprograma Ação Custo da Ação (R$) Custo do
Subprograma (R$) Custo do Programa
(R$)
I** Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo Fontes de Financiamento
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
4. IM
PLA
NTA
ÇÃ
O D
O P
GIR
S E
AÇ
ÕES
CO
MPL
EMEN
TAR
ES
4.1.Operacionalização da Unidade de Triagem de
Recicláveis
4.1.1 Finalizar a obra da Unidade de Triagem de Recicláveis e avaliar condições e utilidade dos equipamentos
Custo já estabelecido
107.346,00
4.1.2 Avaliar o desempenho da Unidade de Triagem de Recicláveis
Custo Institucional da Prefeitura Municipal
4.2. Viabilização da Unidade de Triagem e Compostagem
4.2.1 Implantação e operacionalização da nova unidade de triagem e compostagem
65.000,00 65.000,00
65.000,00
Sistemas Públicos de Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos (Ministério das Cidades)
4.3. Implementação do Sistema de Logística
Reversa
4.3.1 Implantar Edital Municipal de Chamamento
Custo Institucional da Prefeitura Municipal
-
4.4. Implantar o sistema de acompanhamento e
monitoramento do PGRS, PGRCC e PGRSS
4.4.1 Regulamentar a elaboração do PGRS e PGRCC pelos Grandes Geradores e do PGRSS
Custo Institucional da Prefeitura Municipal
-
4.4.2 Monitorar a elaboração do PGRS e PGRCC de Grandes Geradores e do PGRSS
Custo Institucional da Prefeitura Municipal
4.4.3 Implantar Sistema de PGRS, PGRCC e PGRSS On-line
Custo Institucional da Prefeitura Municipal
4.5. Coleta de Resíduos da Área Rural
4.5.1 Elaborar projeto de ampliação da rota de coleta de resíduos na área rural
Custo Institucional da Prefeitura Municipal
22.346,00
Programa de Implantação, Ampliação ou Melhoria do Serviço de Saneamento em Áreas Rurais, em Áreas Especiais (FUNASA) Programa Saneamento Rural (FUNASA) Programa Saneamento Ambiental (MMA / Banco do Brasil / Ministério das Cidades)
4.5.2 Ampliar a abrangência da rota de coleta de resíduos da área rural
22.346,00
22.346,00
4.6. Destinação dos Resíduos
4.6.1 Viabilizar a implantação de aterro sanitário intermunicipal de acordo com o CONRESOL
Custo Institucional da Prefeitura Municipal
20.000,00
Programa Saneamento Ambiental (MMA / Banco do Brasil / Ministério das Cidades)
4.6.2 Realizar estudos para a redução da destinação final dos resíduos e respectiva viabilidade técnica-econômica
20.000,00
10.000,00 10.000,00
5. D
ESEN
VOLV
IMEN
TO D
A G
ESTÃ
O E
DA
PR
ESTA
ÇÃ
O D
OS
SER
VIÇ
OS
PÚB
LIC
OS
DE
SAN
EAM
ENTO
BÁ
SIC
O
5.1. Reestruturação e Fortalecimento Institucional
5.1.1 Criar Departamento de Saneamento Básico 32.872,00 32.872,00
32.872,00
32.872,00
Programa de Cooperação Técnica em Saneamento Ambiental (FUNASA) Programa Nacional de Capacitação das Cidades - Programa de Treinamento e Capacitação a Distância em Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (Paranacidade)
5.2. Regulação e Fiscalização
5.2.1 Implementar a Agência Reguladora
Custo Institucional da Prefeitura Municipal
-
5.2.2 Revisar os Contratos de serviços públicos de saneamento básico conforme exigências da Lei Federal nº 11.445/2007
Custo Institucional da Agência Reguladora dos Serviços de
Saneamento Básico
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66
Programa Subprograma Ação Custo da Ação (R$) Custo do
Subprograma (R$) Custo do Programa
(R$)
I** Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo Fontes de Financiamento
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
5.2.3 Promover a fiscalização e acompanhamento dos contratos e convênios de serviços públicos de saneamento básico
Custo Institucional da Agência
Reguladora dos Serviços de
Saneamento Básico
5.3. Controle Social
5.3.1 Criar um Sistema de Informação On-line de Saneamento Básico
Custo Institucional da Prefeitura Municipal
-
5.3.2 Viabilizar a criação de associações de moradores
Custo Institucional da Prefeitura Municipal
6. E
DU
CA
ÇÃ
O S
OC
IOA
MB
IEN
TAL
6.1. Ampliação do Conhecimento da sociedade quanto à gestão ambiental
da área urbana
6.1.1 Promover Campanhas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário
8.627,00
17.254,00
27.605,00
8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00
Fundo Azul (SANEPAR)* Verba do PMSB Fundo Nacional do Meio Ambiente -FNMA (MMA)
6.1.2 Promover Campanhas de Drenagem Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos
8.627,00
8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00
6.2. Ampliação do Conhecimento da sociedade quanto à gestão ambiental
da área rural
6.2.1 Promover Campanhas de Uso da Água e Tratamento de Esgoto Sanitário Rural
1.734,00
3.468,00
1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00
6.2.2 Promover Campanhas de Manejo de Resíduos Sólidos na Área Rural
1.734,00
1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00
6.3. Conscientização da população quanto à
responsabilidade socioambiental
6.3.1 Informar a População sobre Tarifa Social
4.316,00
6.883,00
4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00
6.3.2 Informar a População sobre o Sistema de Logística Reversa
Custo dos Fabricantes, Importadores, Distribuidores e Comerciantes dos resíduos da
Logística Reversa
6.3.3 Promover cursos e palestras voltados à educação ambiental
2.567,00
2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00
Investimento Anual 582.694,00 10.459.250,00¹
27.605,00
27.605,00
4.725.097,00 6.216.645,00 27.605,00 53.284,00 27.605,00 27.605,00 27.605,00 17.795.321,00 27.605,00 27.605,00 27.605,00 27.605,00 27.605,00 27.605,00 27.605,00 27.605,00
10.749.177,00²
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
Nota: ¹ Custo considerando sistema de tratamento de efluentes domésticos individual
² Custo considerando sistema de tratamento de efluentes domésticos coletivo
³ Custo inserido apenas no primeiro ano de implantação, pois nos anos seguintes, caso ocorra a concessão, o custo será da empresa concessionária
* Valido apenas para regiões atendidas pela SANEPAR
** Prazo Imediato
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67
11 SÍNTESE DOS PROGRAMAS
A tabela a seguir apresenta um resumo do produto, contendo todos os programas, com seus respectivos subprogramas, ações, custos e fontes de financiamento.
TABELA 5: SÍNTESE DOS PROGRAMAS
Programa Subprograma Ação Prazo da Ação
Responsável Custo da Ação (R$) Custo do
Subprograma (R$)
Custo do Programa (R$)
I** Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo Fontes de
Financ. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
1 .U
NIV
ERSA
LIZA
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O D
O S
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ÇO
DE
AB
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ECIM
ENTO
DE
ÁG
UA
1.1. Ampliação e manutenção do
sistema de abastecimento de
água na área urbana
1.1.1 Ampliar o sistema de distribuição e produção de água potável com objetivo de atender a demanda futura
Curto Prefeitura/SANEPAR 1.036.756,00
1.036.756,00
2.299.248,00
1.036.756,00
Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário e Saneamento Integrado (Ministério das Cidades)
1.1.2 Efetuar melhorias no sistema de adução, reservação e distribuição visando a continuidade no abastecimento de água
Médio Prefeitura/SANEPAR Custo Institucional da SANEPAR
1.1.3 Elaborar estudos e implantar ações para redução de perdas no sistema de abastecimento de água
Médio Prefeitura/SANEPAR Custo Institucional da SANEPAR
1.2. Ampliação e Melhorias dos Sistemas de
Abastecimento de Água voltados para a
área rural
1.2.1 Incluir no contrato de concessão do sistema de abastecimento de água os sistemas rurais operados pela prefeitura
Imediato Prefeitura/SANEPAR Custo Institucional da Prefeitura Municipal
1.202.492,00
1.2.2 Ampliar a rede de distribuição de água na área rural visando atender os domicílios não beneficiados
Curto e médio
Prefeitura/SANEPAR 1.187.492,00
1.187.492,00
1.2.3 Avaliar a qualidade de água para consumo nos aglomerados rurais após o término das obras
Imediato, curto,
médio e longo
Prefeitura/SANEPAR 180.000,00 180.000,00³
Programa Nacional de Apoio ao Controle da Qualidade da Água para Consumo Humano - PNCQA (FUNASA)
1.3. Proteção e Revitalização de Mananciais de abastecimento
1.3.1 Criar mecanismos para incentivar a conservação da área de proteção do manancial de abastecimento de água
Curto Prefeitura /
SANEPAR / Governo do Estado
Custo Institucional da Prefeitura Municipal e
SANEPAR
1.4. Revitalização de Bacias Hidrográficas
em Situação de Vulnerabilidade e
Degradação Ambiental
1.4.1 Elaborar estudos para proteção e recuperação de mananciais visando o atendimento do enquadramento dos corpos hídricos contemplados no Plano de Bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do Alto Ribeira
Curto Prefeitura /
SANEPAR / Governo do Estado
60.000,00 60.000,00
60.000,00
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68
Programa Subprograma Ação Prazo da Ação
Responsável Custo da Ação (R$) Custo do
Subprograma (R$)
Custo do Programa (R$)
I** Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo Fontes de
Financ. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
2. U
NIV
ERSA
LIZA
ÇÃ
O D
O S
ERVI
ÇO
DE
ESG
OTA
MEN
TO S
AN
ITÁ
RIO
2.1. Ampliação e Manutenção do
Sistema de Esgotamento
Sanitário Urbano
2.1.1 Ampliar o sistema de coleta de esgoto área urbana
Curto Prefeitura / SANEPAR 3.200.000,00
6.700.000,00
15.380.863,00¹
3.200.000,00
Sistema de Esgotamento Sanitário (FUNASA)
2.1.2 Garantir a implementação do sistema de esgotamento e tratamento sanitário em novos empreendimentos
Imediato Prefeitura / SANEPAR
Custo Institucional da SANEPAR
2.1.3 Elaborar estudos e projetos para implantação de rede coletora de esgotamento sanitário na área industrial 1 e 2
Curto Prefeitura / SANEPAR
Custo área 1
3.500.000,00
3.500.000,00
Custo área 2
A ser definido na implantação do
PMSB. Necessidade de estudos e projetos
para definição
A ser definido na
implantação do PMSB.
Necessidade de estudos e projetos para
definição
2.1.4 Incentivar a ligação de domicílios com disponibilidade de rede coletora de esgoto
Curto Prefeitura / SANEPAR
Custo Institucional da Prefeitura Municipal e
SANEPAR
-
2.2. Disponibilidade de Sistema de Coleta
de Esgotamento Sanitário na Área
Rural
2.2.1 Implantar sistema de coleta e tratamento coletivo e/ou individual de esgoto sanitário (fossas sépticas) nos aglomerados rurais
Curto Prefeitura / SANEPAR
Custo individual: 6.102.017,00
8.680.863,00¹ 15.670.790,00²
6.102.017,00¹
Programa de Implantação, Ampliação ou Melhoria do Serviço de Saneamento em Áreas Rurais, em Áreas Especiais (FUNASA) Programa Saneamento Rural (FUNASA)
Custo Coletivo: 6.391.944,00
8.970.790,00²
6.391.944,00²
2.2.2 Implantar Sistemas de Tratamento Individual de Efluentes Domésticos com Zona de Raízes na Área Prioritária 1
Curto SANEPAR 2.578.846,00
2.578.846,00
Fundo Azul (SANEPAR)*
3. D
REN
AG
EM E
MA
NEJ
O D
E Á
GU
A P
LUVI
AIS
3.1. Manutenção e melhoria do sistema
de Macrodrenagem e Microdrenagem
3.1.1 Elaborar Termo de Referência e buscar recursos para a contratação do Plano Diretor de Drenagem Urbana
Imediato Prefeitura Municipal 14.000,00
6.542.413,00 24.310.129,00
14.000,00
3.1.2 Elaborar o Plano Diretor de Drenagem Urbana
Imediato Prefeitura Municipal 200.000,00
200.000,00
Programa Gestão de Risco e Respostas a Desastres (Ministério das Cidades)
3.1.3 Realizar cadastro do Sistema de Drenagem Municipal
Médio Prefeitura Municipal 25.679,00
3.1.4 Regularizar e/ou Readequar o Sistema de Drenagem Existente
Médio Prefeitura Municipal 6.114.040,00
6.114.040,00
Programa Gestão de Risco e Respostas a
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69
Programa Subprograma Ação Prazo da Ação
Responsável Custo da Ação (R$) Custo do
Subprograma (R$)
Custo do Programa (R$)
I** Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo Fontes de
Financ. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
3.1.5 Realizar obras de drenagem em locais de ocorrência constante de alagamentos
Imediato
• Prefeitura Municipal (Fiscalização/Execuç
ão) • Instituto das Águas
(Participação)
188.694,00 188.694,00
Desastres (Ministério das Cidades)
3.2. Ampliação da Rede de Drenagem
3.2.1 Elaborar e Implantar o Programa de Obras de Pavimentação e Drenagem Pluvial
Longo Prefeitura Municipal 17.767.716,00
17.767.716,00
17.767.716,00
3.2.2 Implementar diretrizes para a implantação de dispositivos de detenção da água em novos empreendimentos
Curto Prefeitura Municipal Custo Institucional da Prefeitura Municipal
4. IM
PLA
NTA
ÇÃ
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GIR
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ÕES
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EMEN
TAR
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4.1.Operacionalização da Unidade de
Triagem de Recicláveis
4.1.1 Finalizar a obra da Unidade de Triagem de Recicláveis e avaliar condições e utilidade dos equipamentos
Imediato Prefeitura Custo já estabelecido
107.346,00
4.1.2 Avaliar o desempenho da Unidade de Triagem de Recicláveis
Curto Prefeitura Custo Institucional da Prefeitura Municipal
4.2. Viabilização da Unidade de Triagem e
Compostagem
4.2.1 Implantação e operacionalização da nova unidade de triagem e compostagem
Médio Prefeitura 65.000,00 65.000,00
65.000,00
Sistemas Públicos de Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos (Ministério das Cidades)
4.3. Implementação do Sistema de
Logística Reversa
4.3.1 Implantar Edital Municipal de Chamamento
Imediato Prefeitura Custo Institucional da Prefeitura Municipal
-
4.4. Implantar o sistema de
acompanhamento e monitoramento do PGRS, PGRCC e
PGRSS
4.4.1 Regulamentar a elaboração do PGRS e PGRCC pelos Grandes Geradores e do PGRSS
Imediato Prefeitura Custo Institucional da Prefeitura Municipal
-
4.4.2 Monitorar a elaboração do PGRS e PGRCC de Grandes Geradores e do PGRSS
Curto, médio e
longo Grandes Geradores
Custo Institucional da Prefeitura Municipal
4.4.3 Implantar Sistema de PGRS, PGRCC e PGRSS On-line
Curto Prefeitura Custo Institucional da Prefeitura Municipal
4.5. Coleta de Resíduos da Área
Rural
4.5.1 Elaborar projeto de ampliação da rota de coleta de resíduos na área rural
Curto Prefeitura Custo Institucional da Prefeitura Municipal 22.346,00
Programa de Implantação, Ampliação ou Melhoria do Serviço de Saneamento em Áreas Rurais, em Áreas Especiais (FUNASA)
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70
Programa Subprograma Ação Prazo da Ação
Responsável Custo da Ação (R$) Custo do
Subprograma (R$)
Custo do Programa (R$)
I** Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo Fontes de
Financ. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
4.5.2 Ampliar a abrangência da rota de coleta de resíduos da área rural
Curto Prefeitura 22.346,00
22.346,00
Programa Saneamento Rural (FUNASA) Programa Saneamento Ambiental (MMA / Banco do Brasil / Ministério das Cidades)
4.6. Destinação dos Resíduos
4.6.1 Viabilizar a implantação de aterro sanitário intermunicipal de acordo com o CONRESOL
Curto Prefeitura Custo Institucional da Prefeitura Municipal
20.000,00
Programa Saneamento Ambiental (MMA / Banco do Brasil / Ministério das Cidades)
4.6.2 Realizar estudos para a redução da destinação final dos resíduos e respectiva viabilidade técnica-econômica
Curto e médio Prefeitura 20.000,00
20.000,00
5. D
ESEN
VOLV
IMEN
TO D
A G
ESTÃ
O E
DA
PR
ESTA
ÇÃ
O D
OS
SER
VIÇ
OS
PÚB
LIC
OS
DE
SAN
EAM
ENTO
BÁ
SIC
O
5.1. Reestruturação e Fortalecimento
Institucional
5.1.1 Criar Departamento de Saneamento Básico
Curto Prefeitura 32.872,00 32.872,00
32.872,00
32.872,00
Programa de Cooperação Técnica em Saneamento Ambiental (FUNASA) Programa Nacional de Capacitação das Cidades - Programa de Treinamento e Capacitação a Distância em Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (Paranacidade)
5.2. Regulação e Fiscalização
5.2.1 Implementar a Agência Reguladora Curto Prefeitura
Custo Institucional da Prefeitura Municipal
-
5.2.2 Revisar os Contratos de serviços públicos de saneamento básico conforme exigências da Lei Federal nº 11.445/2007
Curto Prefeitura
Custo Institucional da Agência Reguladora
dos Serviços de Saneamento Básico
5.2.3 Promover a fiscalização e acompanhamento dos contratos e convênios de serviços públicos de saneamento básico
Médio Prefeitura
Custo Institucional da Agência Reguladora
dos Serviços de Saneamento Básico
5.3. Controle Social
5.3.1 Criar um Sistema de Informação On-line de Saneamento Básico
Curto Prefeitura Custo Institucional da Prefeitura Municipal
- 5.3.2 Viabilizar a criação de associações de moradores
Médio Prefeitura Custo Institucional da Prefeitura Municipal
PMSB – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE DO SUL - PR
PRODUTO 04 – Concepção dos Programas, Projetos e Ações– versão preliminar
71
Programa Subprograma Ação Prazo da Ação
Responsável Custo da Ação (R$) Custo do
Subprograma (R$)
Custo do Programa (R$)
I** Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo Fontes de
Financ. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
6. E
DU
CA
ÇÃ
O S
OC
IOA
MB
IEN
TAL
6.1. Ampliação do Conhecimento da
sociedade quanto à gestão ambiental da
área urbana
6.1.1 Promover Campanhas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário
Curto, médio e
longo Prefeitura 8.627,00
17.254,00
27.605,00
8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00
Fundo Azul (SANEPAR)* Verba do PMSB Fundo Nacional do Meio Ambiente -FNMA (MMA)
6.1.2 Promover Campanhas de Drenagem Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos
Curto, médio e
longo Prefeitura 8.627,00
8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00 8.627,00
6.2. Ampliação do Conhecimento da
sociedade quanto à gestão ambiental da
área rural
6.2.1 Promover Campanhas de Uso da Água e Tratamento de Esgoto Sanitário Rural
Curto, médio e
longo Prefeitura 1.734,00
3.468,00
1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00
6.2.2 Promover Campanhas de Manejo de Resíduos Sólidos na Área Rural
Curto, médio e
longo Prefeitura 1.734,00
1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00 1.734,00
6.3. Conscientização da população quanto à responsabilidade
socioambiental
6.3.1 Informar a População sobre Tarifa Social
Curto, médio e
longo
Prefeitura Municipal e SANEPAR 4.316,00
6.883,00
4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00 4.316,00
6.3.2 Informar a População sobre o Sistema de Logística Reversa
Curto, médio e
longo
Fabricantes, Importadores,
Distribuidores e Comerciantes dos
resíduos da Logística Reversa
Custo dos Fabricantes,
Importadores, Distribuidores e
Comerciantes dos resíduos da Logística
Reversa
6.3.3 Promover cursos e palestras voltados à educação ambiental
Curto, médio e
longo Prefeitura
2.567,00
2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00 2.567,00
Investimento Anual 582.694,00 10.459.250,00¹
27.605,00
27.605,00 4.725.097,00 6.216.645,00 27.605,00 53.284,00 27.605,00 27.605,00 27.605,00 17.795.321,00 27.605,00 27.605,00 27.605,00 27.605,00 27.605,00 27.605,00 27.605,00 27.605,00
10.749.177,00² Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
Nota: ¹ Custo considerando sistema de tratamento de efluentes domésticos individual
² Custo considerando sistema de tratamento de efluentes domésticos coletivo
³ Custo inserido apenas no primeiro ano de implantação, pois nos anos seguintes, caso ocorra a concessão, o custo será da empresa concessionária
* Valido apenas para regiões atendidas pela SANEPAR **Prazo Imediato
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12 PLANO DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIAS
Toda prestação de serviços com potencial de gerar uma ocorrência anormal, cujas conseqüências possam
provocar sérios danos às pessoas, ao meio ambiente e a bens públicos, inclusive de particulares, devem ter,
como atitude corretiva, um Plano de Emergência e Contingência.
O Plano de Emergência e Contingência é um documento onde estão definidas as responsabilidades,
estabelecidas em uma organização para atender a uma emergência e contém informações detalhadas sobre as
características da área envolvida.
É um documento desenvolvido com o intuito de treinar, organizar, orientar, facilitar, agilizar e uniformizar as
ações necessárias às respostas de controle e combate às ocorrências anormais.
O gestor responsável pela prestação de serviços deve possuir um corpo técnico qualificado para desenvolver e
auditar o Plano de Emergência e Contingência (PEC) e sempre de forma a atender as necessidades e condições
no sentido de preservar a continuidade do serviço.
As ações para controle de emergência devem ser prioritariamente, no sentido de preservar a vida e a integridade
das pessoas, inclusive a dos participantes do Plano de Emergência e Contingência.
Toda informação sobre anomalias externas com o potencial para se transformar em emergências, e que tiver
relacionada com as atividades do local em que o PEC se refere, deverá ser prontamente verificada.
As ações de combate e controle às emergências terão prioridade sobre as demais atividades do local referente
ao PEC, e serão exercidas, em tempo integral com dedicação exclusiva enquanto durar a situação.
Qualquer acidente que possa vir a apresentar um risco ao meio ambiente deve ser prontamente comunicado à
Autoridade Legal competente.
Este capítulo está dividido em três partes sendo que as duas primeiras discorrem sobre o atendimento de
demandas temporárias e atendimento e operação em situações críticas. A terceira parte trata do planejamento
de planos de riscos para garantia da segurança da água, na qual ressalta-se que as diretrizes apontadas já
foram consideradas nas ações em situações críticas.
12.1 Atendimento de demandas temporárias
Quando ocorre um aumento anormal, temporário, de demanda, os prestadores do serviço devem estar
preparados para suprir esta demanda. Portanto a seguir são apresentadas algumas ações que os prestadores
de serviço devem realizar para não diminuir a qualidade dos serviços. Ressaltando que os serviços de coleta de
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resíduos, conforme exposto nos produtos anteriores, deve atender a demanda atual e futura, consequentemente
não será afetada caso a demanda aumente temporariamente.
12.1.1 Abastecimento de água
QUADRO 46: AÇÕES PARA ESTABELECER ATENDIMENTO A DEMANDAS TEMPORÁRIAS DE ÁGUA Ocorrência Aumento na demanda de água
Origem Ações
Ocorrência no aumento da
demanda de água num período
curto
Acionar equipe de manutenção para verificar a origem de aumento
na demanda de água.
Se o aumento de demanda for geral, ativar o plano de racionamento
da água e divulgar o plano de distribuição por zonas de pressão
Se o aumento de demanda for localizado, transferir água entre
setores de abastecimento com o objetivo de atender
temporariamente aumento da demanda de água localizada.
Disponibilidade de caminhões pipas;
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013.
12.1.2 Esgotamento Sanitário
QUADRO 47: AÇÕES PARA ESTABELECER ATENDIMENTO A DEMANDAS TEMPORÁRIAS DE ESGOTO Ocorrência Aumento na demanda de esgoto
Origem Ações
Ocorrência no aumento da vazão coletada de esgoto num período curto
Acionar equipe de manutenção para verificar a origem de aumento
na demanda de esgoto
Verificar a ocorrência de extravazamento a jusante do sistema
coletor buscando soluções alternativas
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013.
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12.2 Atendimento e operação em situações críticas
Algumas situações inesperadas podem ocorrer e prejudicar o funcionamento correto dos serviços. Para este
caso, assim como o citado no item anterior os prestadores de serviço devem estar preparados para atender a
demanda sem interferir, significativamente, na qualidade dos serviços.
12.2.1 Abastecimento de água
QUADRO 48: AÇÕES PARA ADEQUAÇÃO DA INTERRUPÇÃO DO SISTEMA PRODUTOR
Ocorrência Interrupção do sistema produtor
Origem Ações
Ocorrência de cheia acima da cota prevista de enchente obrigando a parada com ou sem danos aos equipamentos eletro-mecânicos
Aviso de alerta à população, instituições, autoridades e Polícia local, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e órgãos de controle ambiental
Executar reparos das instalações danificadas e troca de equipamentos
Ativar o plano de racionamento da água
Divulgar o plano de distribuição por zonas de pressão
Promover o abastecimento da área de saúde com caminhões tanque/pipa
Rompimento da adutora de água tratada por motivos diversos
Comunicar à SANEPAR para que acione a manutenção e busque fonte alternativa de água
Comunicar à Secretaria Municipal Obras e aos órgãos de controle ambiental
Falta de energia elétrica de origem externa afetando o sistema produtor de água
Comunicar à COPEL
Promover abastecimento temporário de áreas mais distantes com caminhões tanque/pipa
Interrupção da Estação de Tratamento de Água por vazamento de gás cloro
Promover o controle e o racionamento da água disponível em reservatórios
Implementar o Plano de Ação para Situação de Emergência Vazamento de Gás Cloro da SANEPAR adaptado ao sistema de Campina Grande do Sul
Promover o abastecimento da área de saúde com caminhões tanque/pipa
Qualidade inadequada da água dos mananciais
Implementar o Plano de Atendimento de Emergências Ambientais
Realizar os procedimentos de Análises de Riscos Ambientais
Interrupção de uma ou mais unidades do sistema produtor por invasão acidental e/ou ações de vandalismo
Acionar a manutenção de plantão para a correção dos danos
Colocar em estado de alerta para possibilidade de falta de água se a reativação da(s) unidade(s) for se prolongar além das reservas disponíveis
Promover o abastecimento da área de saúde com caminhões tanque/pipa no caso de falta de água
Interrupção de unidades do sistema produtor por ocorrência
Implementar o Plano de Ação para Situação de Emergência Incêndio da SANEPAR
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Ocorrência Interrupção do sistema produtor
Origem Ações
de incêndio Colocar em estado de alerta para possibilidade de falta de água se a reativação da(s) unidade(s) for se prolongar além das reservas disponíveis
Promover o abastecimento da área de saúde com caminhões tanque/pipa no caso de falta de água
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
QUADRO 49: AÇÕES PARA REDUÇÃO DA QUANTIDADE DE ÁGUA DISTRIBUÍDA GERAL OU LOCALIZADA
Ocorrência Redução da quantidade de água distribuída geral ou localizada
Origem Ações
Redução da disponibilidade hídrica dos mananciais por período prolongado de estiagem regional
Aviso de alerta à população, instituições, autoridades e Polícia local, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e órgãos de controle ambiental
Ativar o plano de racionamento da água e divulgar o plano de distribuição por zonas de pressão
Falta de energia elétrica de origem externa afetando o sistema produtor de água
Comunicar à COPEL
Comunicar à SANEPAR para que acione socorro e busque fonte alternativa de energia elétrica
Danificação de equipamentos de estações elevatórias de água tratada e boosteres
Promover o controle e o racionamento da água disponível em reservatórios
Transferir água entre setores de abastecimento com o objetivo de atender temporariamente a população atingida pela falta de água localizada
Executar reparos das instalações danificadas e troca de equipamentos
Danificação de estruturas de reservatórios e elevatórias de água tratada
Comunicar à SANEPAR para que acione socorro e busque fonte alternativa de água
Executar reparos das estruturas danificadas
Rompimento de redes e linhas adutoras de água tratada
Executar reparos das estruturas danificadas
Transferir água entre setores de abastecimento com o objetivo de atender temporariamente a população atingida pela falta de água localizada
Promover abastecimento da área atingida com caminhões tanque/pipa
Comunicar à SANEPAR para que acione socorro e busque fonte alternativa de água
Ações de vandalismo
Executar reparos das instalações danificadas
Transferir água entre setores de abastecimento com o objetivo de atender temporariamente a população atingida pela falta de água localizada
Transferir água entre setores de abastecimento com o objetivo de atender temporariamente a população atingida pela falta de água localizada
Promover abastecimento da área atingida com caminhões tanque/pipa Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
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QUADRO 50: AÇÕES PARA SOLUCIONAR A CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA
Ocorrência Contaminação da água subterrânea
Origem Ações
Acidente com carga perigosa ou contaminante
Comunicar à população, instituições, autoridades e Polícia local, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e órgãos de controle ambiental
Interromper o abastecimento de água da área atingida pelo acidente com carga perigosa/contaminante até que se verifique a extensão da contaminação e que seja retomada a qualidade da água para a captação
Promover o controle e o racionamento da água disponível em reservatórios não atingidos pela contaminação
Vazamento de efluentes industriais
Interditar/interromper as atividades da indústria até serem tomadas as devidas providências de contenção do vazamento e adaptação do sistema às normas de segurança
Interromper o abastecimento de água da área atingida pela contaminação com efluente industrial até que se verifique a fonte e a extensão da contaminação e que seja retomada a qualidade da água para a captação
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
12.2.2 Esgotamento Sanitário
QUADRO 51: AÇÕES PARA ADEQUAÇÃO DO EXTRAVASAMENTO DE ESGOTO EM ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
Ocorrência Extravasamento de esgoto em estações elevatórias
Origem Ações
Interrupção no fornecimento de energia elétrica nas instalações de bombeamento
Comunicar à COPEL a interrupção de energia
Acionar gerador alternativo de energia
Instalar tanque de acumulação do esgoto extravasado com o objetivo de evitar contaminação do solo e água
Danificação de equipamentos eletromecânicos ou estruturas
Comunicar aos órgãos de controle ambiental os problemas com os equipamentos e a possibilidade de ineficiência e paralisação das unidades de tratamento
Ações de vandalismo Comunicar o ato de vandalismo à Polícia local
Executar reparo das instalações danificadas com urgência Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
QUADRO 52: AÇÕES PARA ADEQUAÇÃO DO ROMPIMENTO DE LINHAS DE RECALQUE, COLETORES, INTERCEPTORES E EMISSÁRIOS
Ocorrência Rompimento de linhas de recalque, coletores, interceptores e emissários
Origem Ações
Desmoronamento de taludes ou Executar reparo da área danificada com urgência
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paredes de canais Sinalizar e isolar a área como meio de evitar acidentes
Erosões de fundo de vale Sinalizar e isolar a área como meio de evitar acidentes
Executar reparo da área danificada com urgência
Comunicar aos órgãos de controle ambiental sobre o rompimento em alguma parte do sistema de coleta de esgoto
Rompimento de pontos para travessia de veículos
Comunicar aos órgãos de controle ambiental sobre o rompimento em alguma parte do sistema de coleta de esgoto
Comunicar as autoridades de trânsito sobre o rompimento da travessia
Sinalizar e isolar a área como meio de evitar acidentes
Executar reparo da área danificada com urgência Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
QUADRO 53: AÇÕES PARA ADEQUAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE RETORNO DE ESGOTO NOS IMÓVEIS
Ocorrência Ocorrência de retorno de esgoto nos imóveis
Origem Ações
Obstrução em coletores de esgoto Isolar o trecho danificado do restante da rede com o objetivo de manter o atendimento de áreas não afetadas pelo rompimento
Executar reparo das instalações danificadas com urgência
Lançamento indevido de águas pluviais na rede coletora de esgoto
Executar trabalhos de limpeza e desobstrução
Executar reparo das instalações danificadas
Comunicar à Vigilância Sanitária
Ampliar a fiscalização e o monitoramento das redes de esgoto e de captação de águas pluviais com o objetivo de identificar ligações clandestinas, regularizar a situação e implantar sistema de cobrança de multa e punição para reincidentes
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
QUADRO 54: AÇÕES PARA ADEQUAÇÃO DOS VAZAMENTOS E CONTAMINAÇÃO DE SOLO, CURSO HÍDRICO OU LENÇOL FREÁTICO POR
FOSSAS
Ocorrência Vazamentos e contaminação de solo, curso hídrico ou lençol freático por fossas
Origem Ações
Rompimento, extravasamento, vazamento e/ou infiltração de esgoto por ineficiência de fossas
Promover o isolamento da área e contenção do resíduo com o objetivo de reduzir a contaminação
Conter vazamento e promover a limpeza da área com caminhão limpa fossa, encaminhando o resíduo para a estação de tratamento de esgoto
Substituir as fossas negras por fossas sépticas e sumidouros ou ligar o esgoto residencial à rede pública nas áreas onde existir esse sistema
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Construção de fossas inadequadas e ineficientes
Implantar programa de orientação quanto a necessidade de adoção de fossas sépticas em substituição às fossas negras e fiscalizar se a substituição está acontecendo nos prazos exigidos
Inexistência ou ineficiência do monitoramento
Ampliar o monitoramento e fiscalização destes equipamentos na área urbana e na zona rural, principalmente das fossas localizadas próximas aos cursos hídricos e pontos de captação subterrânea de água para consumo humano
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
12.2.3 Drenagem urbana e manejo de águas pluviais
QUADRO 55: AÇÕES PARA SOLUÇÃO DO ALAGAMENTO LOCALIZADO
Ocorrência Alagamento localizado
Origem Ações
Alagamento por entupimento parcial ou total das estruturas de captação e/ou drenagem por causas diversas
Comunicar o alagamento à secretaria municipal de obras para desobstrução de bocas de lobo e tubulações
Avisar ao Corpo de bombeiros se houver risco ou eminente invasão de habitações.
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
QUADRO 56: AÇÕES PARA SOLUÇÃO DE INUNDAÇÃO, ENCHENTE PROVOCADA POR TRANSBORDAMENTO DE CURSO HÍDRICO
Ocorrência Inundação, enchente provocada por transbordamento de curso hídrico
Origem Ações
Deficiência no dimensionamento da calha do curso hídrico
Comunicar à Defesa Civil e ao Corpo de Bombeiros sobre as áreas afetadas pelas inundações, enchentes ou transbordamentos e acionar o socorro das vítimas
Comunicar à secretaria municipal responsável pelo setor da drenagem urbana sobre as áreas afetadas pelas inundações, enchentes ou transbordamentos, acionar a secretaria municipal de assistência social para o socorro e atendimento das vítimas
Assoreamento Realizar limpeza e desassoreamento dos cursos hídricos com utilização de equipamentos mecanizados
Implantar rede de drenagem urbana e pavimentação das vias nas áreas, bairros e loteamentos mais próximos dos cursos hídricos afetados pelo assoreamento
Estrangulamento do curso hídrico tendo como conseqüência o alagamento de áreas vizinhas
Realizar limpeza e desobstrução dos cursos hídricos com utilização de equipamentos mecanizados
Adotar medidas para proteger pessoas e bens situados nas zonas críticas de inundação
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
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QUADRO 57: AÇÕES PARA SOLUÇÃO DO MAU CHEIRO EXALADO PELA PRESENÇA DE LÍQUIDOS E/OU GASES COMBUSTÍVEIS PELO
SISTEMA DE DRENAGEM
Ocorrência Mau cheiro exalado pela presença de líquidos e/ou gases combustíveis pelo sistema de drenagem
Origem Ações
Ocorrência ou risco eminente de explosão devido à Interligação clandestina de efluentes perigosos e/ou de esgoto nas galerias pluviais
Comunicar a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e secretaria municipal responsável pelo setor da drenagem urbana para imediata isolação da área do entorno para busca e remediação da origem do efeito causador.
Comunicar à SANEPAR sobre a possibilidade da existência de ligações clandestinas de esgoto na rede de drenagem urbana para posterior detecção do ponto de lançamento, regularização da ocorrência e aplicação de penalidades
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
12.2.4 Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos
QUADRO 58: AÇÕES PARA SOLUÇÃO DA PARALISAÇÃO DOS SERVIÇOS DE COLETA SELETIVA
Ocorrência Paralisação dos serviços de coleta convencional e seletiva de resíduos
Origem Ações
Greve ou problemas operacionais com funcionários responsáveis pela coleta dos resíduos sólidos urbanos e/ou recicláveis
Mobilizar funcionários da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Logística para efetuarem a limpeza dos locais críticos, bem como do entorno de escolas, hospitais, pontos de ônibus, etc. utilizando caminhões da frota municipal para coleta dos resíduos e destinação final.
Realizar campanha de comunicação visando mobilizar a sociedade para colaborar aguardando a regularização do serviço mantendo estocado os resíduos.
Dependendo do tempo de paralisação dos serviços, efetuar contratação emergencial de empresa especializada para a coleta e comercialização dos resíduos recicláveis.
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
QUADRO 59: AÇÕES PARA SOLUÇÃO DA PARALISAÇÃO DOS SERVIÇOS DE COLETA E DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS DE
SAÚDE/HOSPITALARES MUNICIPAIS
Ocorrência Paralisação dos serviços de coleta e destinação dos resíduos de saúde/hospitalares municipais
Origem Ações
Paralisação dos serviços pela empresa contratada para os serviços ou outro fato administrativo (rescisão ou rompimento de contrato,
Acionar funcionários da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Logística para efetuarem temporariamente estes serviços.
Providenciar adaptação e utilizar veículo da frota da Prefeitura Municipal para execução dos serviços de coleta dos resíduos de saúde/hospitalares, bem como o transporte dos resíduos até o local de tratamento.
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processo licitatório, etc.) Dependendo do tempo de paralisação dos serviços, contratar empresas especializadas em caráter de emergência para coleta de resíduos do serviço da saúde.
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
QUADRO 60: AÇÕES PARA SOLUÇÃO DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E VOLUMOSOS
Ocorrência Destinação inadequada de resíduos da construção civil e volumosos
Origem Ações
Destinação inadequada em locais clandestinos por inoperância da gestão e falta de fiscalização
Implementar medidas para interditar o local e ampliar a fiscalização dos pontos onde ocorre a deposição clandestina com mais freqüência, destinar os resíduos retirados da área para local correto e ampliar o número de pontos de depósito ou entrega voluntária dentro do município.
Criar e implementar programa de recuperação e monitoramento das áreas degradadas utilizadas para depósito clandestino de resíduos.
Risco ambiental e à saúde pública com a deposição de material contaminante ou contaminado (produtos tóxicos, produtos químicos, animais mortos)
Promover a remoção e envio do material contaminante ou contaminado para local apropriado.
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
QUADRO 61: AÇÕES PARA URGÊNCIA NA REALIZAÇÃO DE PODAS E REMOÇÃO DE VEGETAÇÃO DE PORTE ARBÓREO
Ocorrência Urgência na realização de podas e remoção de vegetação de porte arbóreo
Origem Ações
Tombamento em massa de árvores e galhos em tempestades e vendavais
Acionar equipe da Prefeitura Municipal (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Logística), Concessionária de Energia Elétrica, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.
Acionar os caminhões e equipamentos da Prefeitura Municipal para execução dos serviços de retirada e transporte dos resíduos.
Tombamento esporádico de árvores causado por acidentes de trânsito ou patologias que comprometam a espécie
Acionar equipe de plantão da Prefeitura Municipal (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Logística), Concessionária de Energia Elétrica, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
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12.3 Planejamento de planos de riscos para garantia da segurança da água
Segundo o Ministério da Saúde (Brasil, 2012), o desenvolvimento e a adaptação de ferramentas metodológicas
de avaliação e gerenciamento de riscos à saúde, associados aos sistemas de abastecimento de água, desde a
captação até o consumidor, facilita a implementação dos princípios de múltiplas barreiras, boas práticas e
gerenciamento de riscos, inseridos na portaria do Ministério da Saúde sobre potabilidade da água para consumo
humano – Portaria MS nº 2.914/2011. Tais ferramentas são conceituadas pela Organização Mundial de Saúde
(OMS) como Planos de Segurança da Água – PSA.
A Portaria MS nº 2.914/2011 explicita a necessidade de o responsável pelo sistema ou pela solução alternativa
de abastecimento de água para consumo humano manter avaliação sistemática do sistema sob a perspectiva
dos riscos à saúde, com base na qualidade da água distribuída, conforme os princípios dos PSA recomendados
pela OMS ou definidos em diretrizes vigentes no País, tornando-se, assim, o primeiro país do mundo a
incorporar o tema PSA em legislação nacional.
A implantação de um PSA justifica-se pelo reconhecimento das limitações da abordagem tradicional de controle
da qualidade da água para consumo humano, focada em análises laboratoriais, com métodos demorados e de
baixa capacidade para o alerta rápido à população, em casos de contaminação da água, não garantindo a
efetiva segurança da água para consumo humano. A implantação de um PSA traz benefícios para todos os
sistemas e soluções alternativas de abastecimento de água para consumo humano, podendo ser aplicado a
pequenos e grandes sistemas.
O PSA é um importante instrumento para a identificação de possíveis deficiências no sistema de abastecimento
de água, organizando e estruturando o sistema para minimizar a chance de incidentes. Estabelece, ainda,
planos de contingência para responder a falhas no sistema ou eventos previstos, que podem ter um impacto na
qualidade da água, como as severas secas, fortes chuvas ou inundações.
Trata-se de uma ferramenta inovadora, pois aborda a gestão de riscos, com o foco no consumidor da água, que
deve receber água segura e de qualidade e, assim, proteger sua saúde.
O gerenciamento da qualidade da água, baseado em uma abordagem preventiva de risco, auxilia na garantia da
segurança da água para consumo humano. O controle da qualidade microbiológica e química da água para
consumo humano requer o desenvolvimento de planos de gestão que, quando implementados, forneçam base
para a proteção do sistema e o controle do processo, garantindo-se que o número de patógenos e as
concentrações das substâncias químicas não representem risco à saúde pública, e que a água seja aceitável
pelos consumidores (WHO, 2011).
Tais planos de gestão são conceituados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como Planos de Segurança
da Água (PSA) e, de uma maneira geral, constituem-se das seguintes etapas:
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1. Etapas preliminares, que envolvem o planejamento das atividades; o levantamento das informações
necessárias; e a constituição da equipe técnica multidisciplinar de elaboração e implantação do PSA;
2. Avaliação do sistema, que envolve a descrição do sistema de abastecimento de água, a construção e
validação do diagrama de fluxo; a identificação e análise de perigos potenciais e caracterização de
riscos; e o estabelecimento de medidas de controle dos pontos críticos;
3. Monitoramento operacional, cujo objetivo é o de controlar os riscos e garantir que as metas de saúde
seja atendidas. Envolve a determinação de medidas de controle dos sistemas de abastecimento de
água; a seleção dos parâmetros de monitoramento; e o estabelecimento de limites críticos e de ações
corretivas;
4. Planos de gestão, que possibilitem a verificação constante do PSA e envolvam o estabelecimento de
ações em situações de rotina e emergenciais; a organização da documentação da avaliação do
sistema; o estabelecimento de comunicação de risco; e a validação e verificação periódica do PSA;
5. Revisão do PSA, que deve considerar os dados coletados no monitoramento; as alterações dos
mananciais e das bacias hidrográficas; as alterações no tratamento e na distribuição; a implementação
de programas de melhoria e atualização; e os perigos e riscos emergentes. O PSA deve ser revisado
após desastres e emergências para garantir que estes não se repitam;
6. Validação e verificação do PSA, com o objetivo de avaliar o funcionamento do PSA e saber se as
metas de saúde estão sendo alcançadas.
A garantia da segurança da água para consumo humano vem passando por uma revisão de seus paradigmas,
tornando evidente o entendimento de que apenas o controle laboratorial, para verificar o atendimento ao padrão
de potabilidade, é insuficiente para garantir a efetiva segurança da água para consumo humano. Neste sentido,
as ferramentas de avaliação e gerenciamento dos riscos, denominadas PSA, constituem os instrumentos mais
efetivos, pois utilizam uma abordagem que engloba todas as etapas do fornecimento de água, desde a captação
até o consumidor (WHO, 2011).
O PSA representa uma evolução do conceito de inquéritos sanitários e avaliações de vulnerabilidade, que inclui
e envolve todo o sistema de abastecimento de água, por meio da organização e sistematização das práticas de
gerenciamento aplicadas à água para consumo humano (WHO, 2011).
O desenvolvimento de ferramentas metodológicas, com base em estudos de casos para a implementação do
PSA no Brasil, constitui-se em um elemento facilitador para a implementação da portaria de potabilidade da água
para consumo humano pelos responsáveis pelo controle de qualidade da água (nos sistemas e nas soluções
alternativas coletivas de abastecimento de água) e pela vigilância da qualidade da água para consumo humano
(setor saúde).
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O PSA é um instrumento com abordagem preventiva, com o objetivo de garantir a segurança da água para
consumo humano. Seus objetivos específicos são:
• Prevenir ou minimizar a contaminação dos mananciais de captação;
• Eliminar a contaminação da água por meio do processo de tratamento adequado; e
• Prevenir a (re)contaminação no sistema de distribuição da água (reservatórios e rede de distribuição)
(WHO, 2011).
• Tem como finalidade ajudar os responsáveis pelo abastecimento de água na identificação e
priorização de perigos e riscos em sistemas e soluções alternativas coletivas de abastecimento de
água, desde o manancial até o consumidor.
A Figura 3, abaixo, resume os objetivos do PSA.
FIGURA 4: RESUMO DOS OBJETIVOS DO PSA Fonte: BASTOS (2010).
Esses objetivos são aplicáveis aos sistemas de abastecimento de água (grandes e pequenos) e às soluções
alternativas coletivas, sendo alcançados por meio de:
• Desenvolvimento da compreensão do sistema específico e de sua capacidade para fornecimento de
água, para cumprir as metas da qualidade da água;
• Identificação de fontes potenciais de contaminação e de medidas para eliminá-las ou controlá-las;
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• Validação de medidas de controle de riscos;
• Implementação do monitoramento operacional das medidas de controle dentro do sistema de
abastecimento de água;
• Implementação de ações corretivas oportunas para garantir que água segura seja fornecida de forma
continuada;
• Verificação da qualidade da água para consumo humano para garantir que o PSA seja implementado
corretamente e atinja o desempenho necessário, atendendo às normas de qualidade da água (WHO,
2011).
Os PSA devem ser desenvolvidos pelos responsáveis pelo sistema ou solução alternativa coletiva de
abastecimento de água, acompanhados pelo Comitê de Bacia Hidrográfica da respectiva área e por
representantes do setor saúde da esfera federativa correspondente. Eles devem abranger a avaliação do
sistema, o monitoramento operacional e os planos de gestão, incluindo a organização da documentação e a
comunicação de risco. Os planos devem abordar todas as etapas do abastecimento de água para consumo
humano e devem manter o foco no controle da captação, no tratamento e na distribuição da água para consumo
humano.
O PSA pode variar em complexidade, conforme a situação, e se estrutura como um sistema operacional de
gestão da qualidade e do risco, guiado pelas metas de saúde (WHO, 2011). Constitui-se em importante
ferramenta para o fornecimento seguro da água, auxiliando as autoridades da saúde pública na vigilância da
qualidade da água para consumo humano.
Os benefícios da implementação do PSA para os responsáveis pelo abastecimento de água incluem:
• Identificar perigos e riscos, oportunamente;
• otimizar investimentos;
• reduzir custos de tratamento;
• otimizar processos de trabalho, por meio da organização da documentação e dos procedimentos
operacionais existentes, levando a ganhos em eficiência, melhoria de desempenho e resposta mais
rápida em caso de incidentes;
• qualificar profissionais;
• garantir a qualidade da água, atendendo ao padrão de potabilidade estabelecido pela legislação
vigente;
• garantir maior segurança e confiabilidade, por parte dos consumidores, diminuindo as reclamações; e
• melhorar a atuação intersetorial.
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SANEPAR - Companhia de Saneamento do Paraná. Sistema de Informações da SANEPAR. SANEPAR, 2008.
SANTOS, S. R. Programa Ambiental: A Última Arca de Noé. São Paulo, 2006.
SEMA, Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, 2006. Mapa Interativo (on-line). Disponível em:
<http://www.pr.gov.br/sema/>.
SUDERHSA – Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental.Recomendações para a elaboração de Plano Municipal de Gestão dos Recursos Hídricos. Curitiba, 2008a. 8p.
SUSEAM – Superintendência do Controle da Erosão e Saneamento Ambiental. Dados Sobre Coeficiente de Escoamento Superficial.
WEBER, E; HASENACK, H; FERREIRA, C. J. S. Adaptação do modelo digital de elevação do SRTM para o
sistema de referência oficial brasileiro e recorte por unidade de federação. Porto Alegre: UFRGS –
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Centro de Ecologia, 2004. Disponível em:
<http://www.ecologia.ufrgs.br/labgeo>.
WHO. World Health Organization. Guidelines for drinking-water quality. Geneva: WHO. Fourth edition. 2011.
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ANEXOS
ANEXO 1 – ORÇAMENTOS ESTIMATIVOS
1. Programa 1: Universalização do Serviço de Abastecimento de Água
1.1. Ação 1.1.1: Ampliar o sistema de distribuição e produção de água potável com objetivo de
atender a demanda futura
Para o cálculo da ampliação foi consideradas a extensão da rede a ser ampliada no horizonte do plano, o mapa
1 mostra as ampliações que deveram ser feitas. O custo, por metro linear, da ampliação no abastecimento de
água foi fornecida pela SANEPAR. A tabela a seguir apresenta o orçamento da ação, cujo custo final é R$
1.036.756,00.
TABELA 1: ORÇAMENTO - AÇÃO 1.1.1
ITEM
DISCRIMINAÇÃO
UNID.
QUANT
PREÇO UNITÁRIO
(R$) TOTAL (R$)
1 Serviço
1.1 Ampliação da rede m 26.340 39,36 1.036.755,78
TOTAL 1.036.756,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
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MAPA 1
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1.2. Ação 1.2.2: Ampliar a rede de distribuição de água na área rural visando domicílios não
atendidos
O calculo do orçamento desta ação é semelhante ao da ação 1.1.1, item 1.1. Sendo a extensão (quantidade) foi
fornecida pela prefeitura, o numero de residências não atendidas pelo abastecimento de água e a distancia do
ultimo ponto com abastecimento de água, estimando uma distancia média de 30 m por casa. A tabela a seguir
apresenta o orçamento da ação e o custo final é R$ 1.187.492,00.
TABELA 2: ORÇAMENTO AÇÃO 1.2.2
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$)
TOTAL (R$)
1 Serviço
1.1 Ampliação da rede m 30.170 39,36 1.187.491,20
TOTAL 1.187.492,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
1.3. Ação 1.2.3: Avaliar a qualidade de água para consumo nos aglomerados rurais após o término
das obras
Esta ação consiste em realizar análises de água após tratamento nos novos sistemas implantados pela
Prefeitura. Considerando que são 6 poços (Barragem, Canelinha, Portal da Graciosa, Cerne, Lagoa Vermelha e
Taquari) e que cada analise custa R$2.500.00 reais, então o custo total da ação será R$ 15.000,00.
TABELA 3: ORÇAMENTO AÇÃO 1.2.3
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT
PREÇO UNITÁRIO
(R$) TOTAL (R$)
1 Serviço
1.1 Analise da água amostra 6 2500,00 15.000,00
TOTAL 15.000,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
1.4. Ação 1.4.1: Elaborar estudos para proteção e recuperação de mananciais visando o
atendimento do enquadramento dos corpos hídricos contemplados no Plano de Bacias do Alto
Iguaçu e Afluentes do Alto Ribeira
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Esta ação requer a contratação de uma empresa especializada. Dentre os elementos que compõem o custo
estimado estão: equipe técnica, deslocamentos e estadias, materiais – equipamento – serviços, e impostos e
taxas. Contabilizando todas as variáveis, o custo estimado da ação será R$ 60.000,00, conforme tabela abaixo.
TABELA 4: ORÇAMENTO AÇÃO 1.4.1
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$)
TOTAL (R$)
1 Equipe Técnica 48.167,50
1.1 Coordenador Geral/Adjunto hh 250 45,00 11.250,00 1.2 Arquiteto hh 335 37,50 12.562,50 1.3 Engenheiro Civil hh 340 37,50 12.750,00 1.4 Desenhista hh 340 25,00 8.500,00 1.5 Estagiários hh 345 9,00 3.105,00
2 Deslocamentos e Estadias 1.560,64
2.1 Veículos - Despesas de deslocamento km* 2.579 0,45 1.160,64 2.2 Alimentação unid. 40 10,00 400,00
3 Materiais / Equipamentos / Serviços 910,00
3.1 Materiais de consumo diversos global 510,00 3.2 Impressão de documentos global 400,00
4 Impostos e taxas 9.354,87
Imposto de renda % 18,00 9.114,87 CREA/CAU global 240,00
SUB-TOTAL 59.993,01
TOTAL ADOTADO 60.000,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
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2. Programa 2: Universalização do Serviço de Esgotamento Sanitário
2.1. Ação 2.1.1: Ampliar o sistema de coleta de esgoto área urbana
Esta ação visa à ampliação da rede de esgotamento sanitário para área urbana. O custo dessa ação foi
fornecido pela SANEPAR, a qual já possui um estudo de ampliação nessa área e o custo. O mapa a seguir
apresenta as áreas de ampliação elaborado pela SANEPAR.
TABELA 5: ORÇAMENTO AÇÃO 2.1.1
ÍTEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$)
TOTAL (R$)
1 Serviço
1.1 Ampliação da rede - - - 3.198.240,00
TOTAL 3.200.000,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
2.2. Ação 2.1.3: Elaborar estudos e projetos para implantação de rede coletora
de esgotamento sanitário na área industrial
Esta ação visa à ampliação da rede de esgotamento sanitário para área industrial. O custo dessa ação já foi
calculado pela SANEPAR, cujo valor total é apresentado na tabela abaixo. As áreas podem ser visualizadas no
mapa a seguir.
TABELA 6: ORÇAMENTO AÇÃO 2.1.3
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$)
TOTAL (R$)
1 Serviço
1.1 Ampliar rede de esgoto - - - 3.500.000,00
TOTAL 3.500.000,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
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Mapa SANEPAR
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2.3. Ação 2.2.1: Implantar sistema de coleta e tratamento coletivo e/ou individual de esgoto sanitário
(fossas sépticas, filtro anaeróbio, sumidouro e/ou vala de infiltração) nos aglomerados rurais
Esta ação consiste em implantar tratamento coletivo e/ou individual de esgoto sanitário, na área rural de
Campina Grande do Sul, visto que é inviável a construção de rede coletora de esgoto. Os preços dos
orçamentos foram retirados com base na Tabela SINAPI referência de agosto de 2013. Já o numero de
conjuntos (quantidade de sistemas de tratamento de efluentes) foi determinado através da divisão da população
total (IBGE, 2010) da região que será implantado o sistema pelo número de pessoas que o sistema atende.
O sistema de tratamento de efluentes domésticos para área rural foi dividido em dois tipos: individual e
comunitário. Ambos os projetos, Anexo 2, e dimensionamentos foram elaborados em atendimento às normas da
ABNT (NBR’s 13969/97, 8160/99 e 7229/93).
A tabela a seguir apresenta o orçamento do sistema de tratamento de efluentes domésticos individual.
TABELA 7: ORÇAMENTO AÇÃO 2.2.1- INDIVIDUAL
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$)
TOTAL (R$)
1 Serviço
1.1 Fossa séptica, filtro anaeróbio e sumidouro para 5 pessoas
Conj. 1151 5.299,65 6.102.017,01
TOTAL 6.102.017,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
O sistema de tratamento coletivo foi divido entre os aglomerados rurais do município. Estimando a quantidade de
fossa séptica, filtro anaeróbio e vala de infiltração, nestas localidades. A seguir é apresentado, na Tabela 8, o
resumo das localidades, e na seqüência os custos detalhados por localidade(s).
TABELA 8: ORÇAMENTO AÇÃO 2.2.1- RESUMO DO SISTEMA COLETIVO
TABELA LOCALIDADE TIPO DO SISTEMA
POPULAÇÃO ATENDIDA
DOMICÍLIOS CUSTO ESTIMADO
(R$) 9 Mandassaia e Marcelinha Coletivo 449 90 508.708,24
10 Cerne Coletivo 166 33 208.520,00
11 Taquari, Canelinha e Vila Bonfim
Coletivo 728 146 837.816,00
12 Paiol de Baixo Coletivo 1046 209 1.012.858,00 13 Barragem Coletivo 314 63 372.320,00
14 Ribeirão Vermelho e Capivari
Coletivo 733 147 803.404,00
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TABELA LOCALIDADE TIPO DO SISTEMA
POPULAÇÃO ATENDIDA
DOMICÍLIOS CUSTO ESTIMADO
(R$) 15 Jaquatirica Coletivo 574 115 664.677,00 16 Ribeirão grande II Coletivo 869 174 943.284,00 17 Figueira Coletivo 435 87 515.734,00
18 Barra da Cruz e Ilha Grande
Individual 100 20 105.933,00
19 Rio do Cedro e Divisa Individual 343 69 418.689,00
Custo Total 6.391.943,24 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
TABELA 9: ORÇAMENTO AÇÃO 2.2.1 - COLETIVO MANDASSAIA E MARCELINHA
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$)
TOTAL (R$)
1 Serviço
1.1 Fossa séptica, filtro anaeróbio e Vala de infiltração para 250 pessoas
Conj. 2 74.852,9 149.705,80
1.2 Rede de esgoto m 2700 133,26 359.002,44
TOTAL 508.709,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
TABELA 10: ORÇAMENTO AÇÃO 2.2.1 - COLETIVO CERNE
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$)
TOTAL (R$)
1 Serviço
1.1 Fossa séptica, filtro anaeróbio e Vala de infiltração para 50 pessoas
Conj. 1 27.611,98 27.611,98
1.2 Fossa séptica, filtro anaeróbio e Vala de infiltração para 150 pessoas
Conj. 1 48.980,47 48.980,47
1.3 Rede de esgoto m 990 133,26 131.927,40 TOTAL 208.520,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
TABELA 11: ORÇAMENTO AÇÃO 2.2.1 - COLETIVO TAQUARI, CANELINHA E VILA BONFIM
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$)
TOTAL (R$)
1 Serviço
1.1 Fossa séptica, filtro anaeróbio e Vala de infiltração para 50 pessoas
Conj. 1
27.611,98 27.611,98
1.2 Fossa séptica, filtro anaeróbio e Vala de infiltração para 100 pessoas
Conj. 2 38.409,32 76.818,64
1.3 Fossa séptica, filtro anaeróbio e Vala de infiltração para 250 pessoas
Conj. 2 74.852,9 149.705,8
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ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$)
TOTAL (R$)
1.4 Rede de esgoto m 4380 133,26 583.678,80
TOTAL 837.816,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
TABELA 12: ORÇAMENTO AÇÃO 2.2.1 - COLETIVO PAIOL DE BAIXO
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$)
TOTAL (R$)
1 Serviço
1.1 Fossa séptica, filtro anaeróbio e Vala de infiltração para 50 pessoas
Conj. 1
27.611,98 27.611,98
1.2 Fossa séptica, filtro anaeróbio e Vala de infiltração para 250 pessoas
Conj. 4 74.852,9 149.705,8
1.3 Rede de esgoto m 6270 133,26 835.540,20
TOTAL 1.012.858,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
TABELA 13: ORÇAMENTO AÇÃO 2.2.1 - COLETIVO BARRAGEM
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT
PREÇO UNITÁRIO
(R$) TOTAL (R$)
1 Serviço
1.1 Fossa séptica, filtro anaeróbio e sumidouro para 5 pessoas
Conj. 1 5.299,65 5.229,65
1.2 Fossa séptica, filtro anaeróbio e Vala de infiltração para 100 pessoas
Conj. 3 38.409,32 115.227,96
1.3 Rede de esgoto m 1890 133,26 251.861,40
TOTAL 372.320,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
TABELA 14: ORÇAMENTO AÇÃO 2.2.1 - COLETIVO RIBEIRÃO VERMELHO E CAPIVARI
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT
PREÇO UNITÁRIO
(R$) TOTAL (R$)
1 Serviço
1.2 Fossa séptica, filtro anaeróbio e Vala de infiltração para 50 pessoas
Conj. 1 27.611,98 27.611,98
1.3 Fossa séptica, filtro anaeróbio e Vala de infiltração para 100 pessoas
Conj. 1 38.409,32 38.409,32
1.4 Fossa séptica, filtro anaeróbio e Vala de infiltração para 250 pessoas
Conj. 2 74.852,90 149.705,80
1.5 Rede de esgoto m 4410 133,26 587.676,60
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ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT
PREÇO UNITÁRIO
(R$) TOTAL (R$)
TOTAL 803.404,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
TABELA 15: ORÇAMENTO AÇÃO 2.2.1 - COLETIVO JAGUATIRICA
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT
PREÇO UNITÁRIO
(R$) TOTAL (R$)
1 Serviço
1.1 Fossa séptica, filtro anaeróbio e Vala de infiltração para 50 pessoas
Conj. 2 27.611,98 55.223,96
1.2 Fossa séptica, filtro anaeróbio e Vala de infiltração para 250 pessoas
Conj. 2 74.852,90 149.705,80
1.3 Rede de esgoto m 3450 133,26 459.747,00
TOTAL 664.677,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
TABELA 16: ORÇAMENTO AÇÃO 2.2.1 - COLETIVO RIBEIRÃO GRANDE II
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT
PREÇO UNITÁRIO
(R$) TOTAL (R$)
1 Serviço
1.1 Fossa séptica, filtro anaeróbio e Vala de infiltração para 150 pessoas
Conj. 2 48.980,47 97.960,94
1.2 Fossa séptica, filtro anaeróbio e Vala de infiltração para 250 pessoas
Conj. 2 74.852,90 149.705,80
1.3 Rede de esgoto m 5220 133,26 695.617,20
TOTAL 943.284,00 FONTE: ECOTÉCNICA, 2013
TABELA 17: ORÇAMENTO AÇÃO 2.2.1 - COLETIVO FIGUEIRA
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$)
TOTAL (R$)
1 Serviço
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ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$)
TOTAL (R$)
1.1 Fossa séptica, filtro anaeróbio e Vala de infiltração para 50 pessoas
Conj. 1 27.611,98 27.611,98
1.2 Fossa séptica, filtro anaeróbio e Vala de infiltração para 100 pessoas
Conj. 2 70.156,34 140.312,68
1.3 Rede de esgoto m 2610 133,26 347.808,60
TOTAL 515.734,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
TABELA 18: ORÇAMENTO AÇÃO 2.2.1 - COLETIVO BARRA DA CRUZ E ILHA GRANDE
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$)
TOTAL (R$)
1 Serviço
1.1 Fossa séptica, filtro anaeróbio e Sumidouro para 5pessoas
Conj. 20 5.299,65 105.933,00
TOTAL 105.933,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
TABELA 19: ORÇAMENTO AÇÃO 2.2.1 - COLETIVO RIO DO CEDRO E DIVISA
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$)
TOTAL (R$)
1 Serviço
1.1 Fossa séptica, filtro anaeróbio e Vala de infiltração para 50 pessoas
Conj. 1 27.611,98 27.611,98
1.2 Fossa séptica, filtro anaeróbio e Vala de infiltração para 100 pessoas
Conj. 3 5.299,65 115.227,96
1.3 Rede de Esgoto m 2070 133,26 275.848,20
TOTAL 418.689,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
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2.4. Ação 2.2.2: Implantar Sistemas de Tratamento Individual de Efluentes Domésticos com Zona de
Raízes na Área Prioritária 1
Esta ação visa um sistema alternativo no tratamento de esgoto na área rural, proporcionando a todos um correto
destino do efluente na área de prioritária, foi considerada a mais importante por estar perto da barragem do
Capivari. Os custos unitários do orçamento foram adotados os da tabela do SINAPI com referencia de agosto
2013.
TABELA 20: ORÇAMENTO AÇÃO 2.2.2 - INDIVIDUAL
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$)
TOTAL (R$)
1 Serviço
1.1 Fossa séptica, Zona de Raízes e Vala de infiltração, para 5 pessoas
Conj. 337
7.643,29
2.575.780,73
TOTAL 2.575.790,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
3. Programa 3: Drenagem e Manejo de Água Pluviais
3.1. Ação 3.1.1: Elaborar Termo de Referência e buscar recursos para a contratação do Plano
Diretor de Drenagem Urbana
Esta ação, assim como a ação 1.4.1, requer contratação de uma empresa especializada. Os elementos que
compõem o custo são: equipe técnica, deslocamentos e estadias, materiais – equipamento – serviços, e
impostos e taxas. Contabilizando todas as variáveis, o custo estimado da ação será R$ 14.000,00, conforme
tabela abaixo.
TABELA 21: ORÇAMENTO AÇÃO 3.1.1
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$)
TOTAL (R$)
1 Equipe Técnica 10.950,00
1.1 Coordenador Geral/Adjunto hh 40 45,00 1.800,00 1.2 Arquiteto hh 110 37,50 4.125,00 1.3 Engenheiro Civil hh 110 37,50 4.125,00
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ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$)
TOTAL (R$)
1.4 Estagiários hh 100 9,00 900,00
2 Deslocamentos e Estadias 290,16
2.1 Veículos - Despesas de deslocamento km* 645 0,45 290,16
3 Materiais / Equipamentos / Serviços 390,00
3.1 Materiais de consumo diversos global - 260,00 3.2 Impressão de documentos global - 130,00
4 Impostos e taxas 2.333,43
4.1 Imposto de renda % 18 2.093,43 4.2 CREA/CAU global - 240,00
TOTAL 14.000,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
3.2. Ação 3.1.2: Elaborar o Plano Diretor de Drenagem Urbana
Esta ação, assim como a ação anterior, deve ser realizada por uma empresa especializada. A composição do
custo envolve os seguintes itens: equipe técnica, deslocamentos e estadias, materiais – equipamento – serviços,
e impostos e taxas. Contabilizando todas as variáveis, o custo estimado da ação será R$ 200.000,00, conforme
tabela abaixo.
TABELA 22: ORÇAMENTO AÇÃO 3.1.2
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$)
TOTAL (R$)
1 Equipe Técnica 148.465,00
1.1 Coordenador Geral/Adjunto hh 905 45,00 40.725,00 1.2 Arquiteto hh 990 37,50 37.125,00 1.3 Engenheiro Civil hh 990 37,50 37.125,00 1.4 Desenhista hh 985 25,00 24.625,00 1.5 Estagiários hh 985 9,00 8.865,00
2 Deslocamentos e Estadias 5.000,00
2.1 Veículos - Despesas de deslocamento km* 8.000 0,50 4.000,00 2.2 Alimentação unid. 100 10,00 1.000,00
3 Materiais / Equipamentos / Serviços 15.000,00
3.1 Materiais de consumo diversos global 12.000,00 3.2 Impressão de documentos global 3.000,00
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ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$)
TOTAL (R$)
4 Impostos e taxas 30.563,70
Imposto de renda % 18,00 30.323,70 CREA/CAU global 240,00
TOTAL 200.000,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
3.3. Ação 3.1.3: Realizar cadastro do sistema de drenagem municipal
Para a elaboração do orçamento desta ação foi utilizado, como fonte, a tabela do SINAPI – Curitiba, do mês de
agosto de 2013. A tabela abaixo apresenta o orçamento da ação, cujo custo total, com BDI, foi R$ 33.322,00.
TABELA 23: ORÇAMENTO AÇÃO 3.1.1
ITEM DISCRIMINAÇÃO
CODIGO
UNID. QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$) TOTAL
SINAPI
1 Serviço
1.1 Cadastro de redes, inclusive topógrafo e desenhista
73682 m 30.570 1,09 33.321,30
TOTAL 33.322,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
3.4. Ação 3.1.4: Regularizar e/ou Readequar o Sistema de Drenagem Existente
Nesta ação foi considerado o preço unitário da obra de drenagem apresentado na Tabela 20. A extensão da
drenagem a ser regularizada e/ou readequada foi obtida do mapa 2.
TABELA 24: ORÇAMENTO AÇÃO 3.1.4
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT. PREÇO
UNITÁRIO (R$)
SUB-TOTAL (R$)
TOTAL (R$)
1 Serviço
Drenagem m 30.570,20 200,00 5.370.754,00
TOTAL 6.114.040,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
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3.5. Ação 3.1.5: Realizar obras de drenagem onde ocorrem alagamentos
Esta ação visa minimizar a ocorrência de alagamentos causados pela chuva, em localidades onde não possuem
infraestrutura de drenagem. O orçamento foi determinado através do preço unitário para a obra de drenagem,
apresentado na Tabela 20. Foi utilizado a extensão total da rua São João Batista, Bairro Jardim Paulista, que
possui problemas com alagamentos.
TABELA 25: ORÇAMENTO AÇÃO 3.1.5
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT PREÇO
TOTAL (R$) UNITÁRIO
(R$) 1 Serviço
1.1 Obras de drenagem m 944 200,00 188. 800,00
TOTAL 188. 800,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
3.6. Ação 3.2.1: Elaborar Programa de Pavimentação e Drenagem Pluvial
O calculo deste orçamento considerou os preços unitários das obras de drenagem e pavimentação, tabela 20, e
as extensões das ruas que não possuem pavimentação, consequentemente não possuem drenagem pluvial. Os
mapas 2 e 3 mostram os trechos previstos de pavimentação e drenagem pluvial.
TABELA 26: ORÇAMENTO AÇÃO 3.2.1
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT PREÇO
SUB-TOTAL (R$)
TOTAL (R$) UNITÁRIO
(R$) 1 Serviço
Drenagem m 26.863,77 200,00 5.372.754,00
Pavimentação m 22.539,93 550,00 12.396.961,50
TOTAL 17.769.716,00
Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
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Mapa pavimentação
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Mapa de drenagem
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4. Programa 4: Implantação do PGIRS e Ações Complementares
4.1. Ação 4.2.1: Implantação e operacionalização da unidade de triagem e compostagem
A implantação e operacionalização da unidade de triagem e compostagem requer a realização de projeto da
unidade e o requerimento de licenças ambientais para construção, portanto é necessário um corpo técnico
especializado e a inclusão de gastos como deslocamento, custos com materiais e requerimento de dos
documentos e valor de impostos e taxas. Conforme tabela abaixo, o custo total da ação é R$ 65.000,00.
TABELA 27: ORÇAMENTO AÇÃO 4.2.1
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$)
TOTAL (R$)
1 Equipe Técnica 48.535,00
1.1 Coordenador Geral/Adjunto hh 255 45,00 11.475,00 1.2 Arquiteto hh 340 37,50 12.750,00 1.3 Engenheiro Civil hh 340 37,50 12.750,00 1.4 Desenhista hh 340 25,00 8.500,00 1.5 Estagiários hh 340 9,00 3.060,00
2 Deslocamentos e Estadias 780,32
2.1 Veículos - Despesas de deslocamento km* 1.290 0,45 580,32 2.2 Alimentação unid. 20 10,00 200,00
3 Materiais / Equipamentos / Serviços 5.560,00
3.1 Materiais de consumo diversos global 5.000,00 3.2 Impressão de documentos global 560,00
4 Impostos e taxas 10.117,56
Imposto de renda % 18,00 9.877,56 CREA/CAU global 240,00
TOTAL 65.000,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
4.2. Ação 4.5.2: Ampliar a abrangência da rota de coleta da área rural
De acordo com o Prognóstico do Plano, a frota de caminhões é suficiente para coletar os resíduos do município,
sendo assim, o único custo que aumentará será o custo operacional.
O custo desta ação foi determinado através da diferença do custo operacional da coleta de resíduos de toda a
região rural e da coleta da área rural atendida atualmente e o custo obtido para a ação foi R$ 22.346.00.
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TABELA 28: ORÇAMENTO AÇÃO 4.5.2
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT. PREÇO
UNITÁRIO (R$)
SUB-TOTAL
(R$) TOTAL (R$)
1 Coleta de Resíduos de toda a área rural ampliada
727.154,32
1.1 Mão de obra direta mês 12 15,566.14 186,793.73
1.2 Veículo coletor/compactador mês 12 44,546.98 534,563.79
1.3 Uniformes mês 12 483.07 5,796.80
2 Coleta de Resíduos da área rural atendida atualmente
704.808,97
2.1 Mão de obra direta mês 12 15,566.14 186,793.73
2.2 Veículo coletor/compactador mês 12 42,684.87 512,218.45 2.3 Uniformes mês 12 483.07 5,796.80
TOTAL (Diferença entre os valores) 22.346,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
4.3. Ação 4.6.2: Realizar estudos para a redução da destinação final dos resíduos e respectiva
viabilidade técnica-econômica
A realização de estudos para esta ação deverá ser realizada por uma equipe técnica qualificada, portanto é
necessário considerar o custo do corpo técnico especializado, deslocamento dos mesmos, materiais e
requerimento de dos documentos e valor de impostos e taxas. Sendo assim o custo total da ação é R$
20.000,00, conforme demonstrado na tabela abaixo.
TABELA 29: ORÇAMENTO AÇÃO 4.6.2
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$)
TOTAL (R$)
1 Equipe Técnica 15.937,50
1.1 Coordenador Geral/Adjunto hh 50 45,00 2.250,00 1.2 Arquiteto hh 130 37,50 4.875,00 1.3 Engenheiro Civil hh 125 37,50 4.687,50 1.4 Desenhista hh 120 25,00 3.000,00 1.5 Estagiários hh 125 9,00 1.125,00
2 Deslocamentos e Estadias 290,16
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ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$)
TOTAL (R$)
2.1 Veículos - Despesas de deslocamento km* 645 0,45 290,16 2.2 Alimentação - - - -
3 Materiais / Equipamentos / Serviços 460,00
3.1 Materiais de consumo diversos global 300,00 3.2 Impressão de documentos global 160,00
4 Impostos e taxas 3.243,78
Imposto de renda % 18,00 3.003,78 CREA/CAU global 240,00
TOTAL 20.000,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
5. Programa 5: Desenvolvimento da Gestão e da Prestação dos Serviços Públicos de Saneamento
Básico
5.1. Ação 5.1.1: Criar Departamento de Saneamento Básico
Para o orçamento da ação 5.1.1, foi considerado apenas a custo com equipamentos e treinamento dos
funcionários, entretanto, caso seja necessária adquirir um local para implantação do departamento o custo
deverá ser embutido na ação. Ressaltando que foi considerado o custo para 8 funcionários (1 engenheiro civil e
sanitarista, 1 engenheiro ambiental, 2 estagiários para cada engenheiro, 1 administrador e um estagiário para o
administrador).
TABELA 30: ORÇAMENTO AÇÃO 5.1.1
ITEM DISCRIMINAÇÃO QUANT. PREÇO
UNITÁRIO (R$) TOTAL (R$)
1 Equipamentos
28.630,00
1.1 Computadores 8 3.000,00 24.000,00 1.2 Impressora Multifuncional 1 630,00 630,00
1.3 Conjunto de mesa e cadeira 8 500,00 4.000,00
2 Treinamento
4.000,00
2.1 Capacitação dos funcionários 8 500,00 4.000,00
TOTAL 32.630,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
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6. Programa 6: Educação Socioambiental
Os orçamentos deste programa são semelhantes. Foi realizado um levantamento do custo para uma campanha,
ou seja se forem criados dois modelos de folders, o custo orçado deverá ser duplicado. Os quantitativos das
ações dos subprogramas 6.1 e 6.2 foram determinados de acordo com o número de domicílios de cada área de
interesse.
6.1. Ação 6.1.1: Promover Campanhas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário
TABELA 31: ORÇAMENTO AÇÃO 6.1.1
ITEM DISCRIMINAÇÃO QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$) TOTAL (R$)
1 Material de Divulgação
1.1 Cartazes¹ 50 0.54 27,00 1.2 Folders¹ 10,000 0.86 8.600,00
TOTAL 8.627,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
Nota: ¹ A criação será realizada pela Prefeitura
6.2. Ação 6.1.2: Promover Campanhas de Drenagem Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos
TABELA 32: ORÇAMENTO AÇÃO 6.1.2
ITEM DISCRIMINAÇÃO QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$) TOTAL (R$)
1 Material de Divulgação
1.1 Cartazes¹ 50 0.54 27,00 1.2 Folders¹ 10,000 0.86 8.600,00
TOTAL 8.627,00 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
Nota: ¹ A criação será realizada pela Prefeitura
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6.3. Ação 6.2.1: Promover Campanhas de Uso da Água e Tratamento de Esgoto Sanitário Rural
TABELA 33: ORÇAMENTO AÇÃO 6.2.1
ITEM DISCRIMINAÇÃO QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$) TOTAL (R$)
1 Material de Divulgação
1.1 Cartazes¹ 25 0.54 13,50 1.2 Folders¹ 2,000 0.86 1.720,00
TOTAL 1.733,50 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
Nota: ¹ A criação será realizada pela Prefeitura
6.4. Ação 6.2.2: Promover Campanhas de Manejo de Resíduos Sólidos na Área Rural
TABELA 34: ORÇAMENTO AÇÃO 6.2.2
ITEM DISCRIMINAÇÃO QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$) TOTAL (R$)
1 Material de Divulgação
1.1 Cartazes¹ 25 0.54 13,50
1.2 Folders¹ 2,000 0.86 1.720,00
TOTAL 1.733,50 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
Nota: ¹ A criação será realizada pela Prefeitura
6.5. Ação 6.3.1: Informar a População sobre Tarifa Social
Esta ação será voltada apenas para domicílios de baixa renda, portanto foi considerado um estimativo médio de
5.000 domicílios.
TABELA 35: ORÇAMENTO AÇÃO 6.3.1
ITEM DISCRIMINAÇÃO
QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$) TOTAL (R$)
1 Material de Divulgação¹
1.1 Cartazes² 30 0.54 16,20
1.2 Folders² 5,000 0.86 4.300,00
TOTAL 4.316.20 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
Nota: ¹ O custo poderá ser dividido com a SANEPAR ² A criação será realizada pela Prefeitura e SANEPAR
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6.6. Ação 6.3.3: Promover cursos e palestras voltados à educação ambiental
TABELA 36: ORÇAMENTO AÇÃO 6.3.3
ITEM DISCRIMINAÇÃO QUANT PREÇO
UNITÁRIO (R$) TOTAL (R$)
1 Material de expediente e consumo
170,50
1.1 Canetas 50.00 0.52 26,00 1.2 Papel Sulfite 100.00 0.04 4,00 1.3 Cartolina 10.00 0.37 3,70 1.4 Fita Adesiva 1.00 4.70 4,70 1.5 Pincel Atômico 2.00 3.50 7,00 1.6 Crachá 10.00 0.51 5,10
1.7 Lanche 30.00 4.00 120,00
2 Material didático e de comunicação¹
188,20
2.1 Cartazes¹ 30.00 0.54 16,20
2.2 Folders 200.00 0.86 172,00
3 Equipamentos
3.1 Computador² 1.00
3.2 Som /microfone² 1.00
3.3 Data Show² 1.00
3.4 Tela para Projeção² 1.00
4 Serviços técnicos especializados
2.208,00
4.1 Instrutor com experiência em Educação Ambiental
6* 92.00 1.104,00
4.2 Instrutor com experiência em Educação Sanitária
6* 92.00 1.104,00
5 Infraestrutura
5.1 Espaço físico adequado com capacidade para 30 pessoas³
1.00
TOTAL 2.566,70 Fonte: ECOTÉCNICA, 2013
Nota: ¹ A criação será realizada pela Prefeitura
¹ Os Equipamentos serão cedidos pela Prefeitura
³ Poderá ser realizada em escolas ou teatro municipal
* Quantidade de horas
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ANEXO 2 – PROJETOS
O Anexo 2 contempla os projetos dos sistemas de tratamento de efluentes doméstico da área rural. As pranchas
de projeto apresentadas seguem a seguinte ordem:
Prancha 1: Projeto A – 5 Pessoas;
Prancha 2: Projeto B – 55 Pessoas;
Prancha 3: Projeto C1 – 100 Pessoas;
Prancha 4: Projeto C2 – 100 Pessoas;
Prancha 5: Projeto D – 150 Pessoas;
Prancha 6: Projeto E – 200 Pessoas;
Prancha 7: Projeto F – 250 Pessoas;
Prancha 8: Projeto G – Zona de Raízes para 5 Pessoas.
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ANEXO 3 – ACORDO DE METAS PMSB Campina Grande do Sul
O conteúdo do Anexo 3 apresenta o acordo de metas realizado entre a Prefeitura Municipal de Campina Grande
do Sul e a Companhia de Saneamento da Sanepar – SANEPAR, incluído nos Programas, Projetos e Ações.