Cópia de Xampu transparente, perolado e condicionador 08-11-2010

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Introdução A Química do Cabelo O cabelo é consituído, basicamente, de uma proteína: a alfa-queratina. As queratinas (alfa e beta) são, também, consitituintes de outras partes de animais, como unhas, a seda, bicos de aves, chifres, pêlos, cascos, espinhos (do porco-espinho), entre outros 1 . Em cada fio de cabelo, milhares de cadeias de alfa- queratina estão entrelaçadas em uma forma espiral, sob a forma de placas que se sobrepoem, resultando em um longo e fino "cordão" protéico. Estas proteínas interagem fortemente entre si, por várias maneiras (veremos adiante), resultando na forma característica de cada cabelo: liso, enrolado, ondulado, etc 1 .. A raiz de cada fio capilar está contida numa bolsa tubular da epiderme chamada folículo capilar. Estima-se que existam cerca de 5 milhões de folículos capilares no corpo humano. As únicas partes da pele que não têm folículos são as palmas da mão e as solas dos pés. O fulículo recebe irrigação na epiderme e, algumas vezes, pode apresentar disfunções, levando ou ao crescimento excessivo de cabelos (ou pelos) ou à queda de cabelos, um problema enfrentado por boa parte da população. A queda de cabelos é mais frequente nos homens, e estudos indicam que ela está associada à testosterona. Este hormônio é convertido, por uma enzima encontrada nos folículos, em dihidrotestosterona (DHT), que é capaz de se ligar a receptores nos folículos 1 . A cor do cabelo vem de pigmentos, como a melanina, que são agregados ao cabelo a partir do folículo capilar, o aparelho que é responsável pela produção do mesmo. Em geral, a cor do cabelo está relacionada à cor da pele: pessoas com pele escura tendem a ter cabelos escuros, e 1

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Introdução

A Química do Cabelo

O cabelo é consituído, basicamente, de uma proteína: a alfa-queratina.

As queratinas (alfa e beta) são, também, consitituintes de outras partes de

animais, como unhas, a seda, bicos de aves, chifres, pêlos, cascos, espinhos

(do porco-espinho), entre outros1.

Em cada fio de cabelo, milhares de cadeias de alfa-queratina estão

entrelaçadas em uma forma espiral, sob a forma de placas que se sobrepoem,

resultando em um longo e fino "cordão" protéico. Estas proteínas interagem

fortemente entre si, por várias maneiras (veremos adiante), resultando na

forma característica de cada cabelo: liso, enrolado, ondulado, etc1..

A raiz de cada fio capilar está contida numa bolsa tubular da epiderme

chamada folículo capilar. Estima-se que existam cerca de 5 milhões de

folículos capilares no corpo humano. As únicas partes da pele que não têm

folículos são as palmas da mão e as solas dos pés. O fulículo recebe irrigação

na epiderme e, algumas vezes, pode apresentar disfunções, levando ou ao

crescimento excessivo de cabelos (ou pelos) ou à queda de cabelos, um

problema enfrentado por boa parte da população. A queda de cabelos é mais

frequente nos homens, e estudos indicam que ela está associada à

testosterona. Este hormônio é convertido, por uma enzima encontrada nos

folículos, em dihidrotestosterona (DHT), que é capaz de se ligar a receptores

nos folículos1.

A cor do cabelo vem de pigmentos, como a melanina, que são

agregados ao cabelo a partir do folículo capilar, o aparelho que é responsável

pela produção do mesmo. Em geral, a cor do cabelo está relacionada à cor da

pele: pessoas com pele escura tendem a ter cabelos escuros, e vice-versa. Isto

porque a pigmentação do cabelo depende da quantidade de melanócitos

presentes1.

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Xampus e Condicionadores

Ambos possuem, em sua formulação, moléculas de surfactantes.

Os xampus e condicionadores diferem, basicamente, na carga do

surfactante: os xampus contém surfactantes aniônicos, enquanto que os

condicionadores têm surfactantes catiônicos. Quando o cabelo está sujo, ele

contém óleo em excesso e uma série de partículas de poeira e outras sujeiras

que aderem à superfície do cabelo. Esta mistura é, geralmente, insolúvel em

água - daí a necessidade de um xampu para o banho. O surfactante ajuda a

solubilizar as sujeiras, e lava o cabelo1.

Um problema surge do fato de que surfactantes aniônicos formam

complexos estáveis com polímeros neutros ou proteínas, como é o caso da

queratina. O cabelo, após o uso do xampu, fica carregado

eletrostaticamente, devido a repulsão entre as moléculas de surfactantes

(negativas) "ligadas" à queratina. É aí que entra o condicionador: os

surfactantes catiônicos interagem fracamente com polímeros e proteínas

neutras, e são capazes de se agregar e arrastar as moléculas de xampu que

ainda estão no cabelo. Nos frascos de condicionadores existem, ainda, alguns

produtos oleosos, para repor a oleosidade ao cabelo, que foi extraída com o

xampu1.

O cabelo, após o condicionador, fica menos carregado e, ainda, com

mais oleosidade1.

Segundo este critério, não existe xampu "2 em 1", ou seja, uma

formulação capaz de conter tanto um surfactante aniônico como um catiônico.

Os produtos encontrados no mercado que se dizem ser "xampu 2 em 1" são,

na verdade, xampus com surfactantes neutros ou, ainda, surfactantes

aniônicos com compostos oleosos, que minimizam o efeito eletrostático criado

pelo xampu normal1.

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Xampu Transparente

2.1 tabela de componentes, quantidade e função

Componentes Quantidade Função

Lauril Éter Sulfato de Sódio a

25%

150 g Tensoativos aniônicos

responsáveis pela remoção de

sujeiras e gordurasLauril Sulfato de Trietanolamina 25 g

Dietanolamida de ácidos graxos

de coco.

15 g Tensoativo secundário não

iônico com função de estabilizar

a espuma, aumentar a

viscosidade da preparação e

devolver a oleosidade natural da

haste do cabelo.

Metilparabeno 0,75 g conservante

Cloreto de Sódio q.s. Agente eletrolítico de

viscosidade

Solução corante q.s. Corretivo

Essência q.s. Corretivo

Solução de hidróxido de sódio a

50%

q.s. Se necessário (pH= 6,5-7,0)

Solução de ácido cítrico a 20% q.s. Se necessário (pH= 6,5-7,0)

Água purificada q.s.p. 500 ml

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Xampu Transparente

Lauril Éter Sulfato de Sódio a 25%

Aplicação Shampoos, banhos de espuma e sabonetes líquidos,detergentes.Emprego Tensoativo aniônico com poder detergente e espumante. Denominação Química

Lauril Éter Sulfato de Sódio

Concentração de uso :

Recomenda-se a adição de 16 a 30%, de acordo com a formulação.

Armazenamento Estocar em local ventilado abaixo de 35°C,

hermeticamente fechada e ao abrigo da luz.

Não reutilizar a embalagem vazia.

Informações Adicionais

O Lauril Éter Sulfato de Sódio é obtido através da reação de álcoois graxos etoxilados (álcool graxo + óxido de eteno) com agentes sulfatantes como o SO3. Possui uma grande resposta a eletrólitos e uma alta reserva de

viscosidade. Sendo de origem agrícola as suas principais matérias-primas, os

derivados do lauril éter sulfato de sódio atendem aos requisitos de

desenvolvimento sustentável e por serem, também facilmente biodegradáveis,

atende aos conceitos de qualidade ambiental.

Características Fisico-Químicas

Aspecto: Líquido límpido

Cor: Levemente amarelado

Odor: Característico

Normas e Registros : Produto Farmacopéico isento de registro conforme Decreto 79.094 de 05/01/1977 que regulamenta a Lei 6169.http://www.emfal.com.br/materias-primas/tensoativos/lauril-eter-sulfato-de-sodio-5-l

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Lauril Sulfato de Trietanolamina

É um tensoativo aniônico que apresenta uma parte hidrófoba,

proveniente da cadeia graxa, e uma parte hidrófila, formada pelo grupo sulfato,

sendo este produto compatível com tensoativos aniônicos, não iônicos e

anfóteros, . Possui pronunciado poder dispersante, detergente e emulsionante,

sendo utilizado em combinação com o Genapol LRO de forma a obter-se

adequada viscosidade .

Atua em sinergia com sulfosuccinatos (Genapol SBE-2) e betaínas

(Genagen CAB), possibilitando a obtenção de formulações de alto

desempenho. Um excelente agente espumante, conferindo cremosidade à

espuma, sendo ao mesmo tempo um produto biodegradável que satifaz as

normas brasileiras e alemãs para detergentes.

Possui excelente compatibilidade dérmica, apresentando baixa

irritabilidade aos olhos e à pele, além de efeito condicionante sobre o cabelo.

Estas propriedades atendem os requisitos necessários em formulações de

shampoos condicionadores e shampoos suaves.

 APLICAÇÕES: Empregado em formulações de shampoo transparente e

perolado, gel para banho, banho de espuma, sabonete líquido, entre outros.

 CONCENTRAÇÃO USUAL: 8 a 25 %

Dietanolamida de ácidos graxos de coco.

INC NAME: Dietanolamida de Ácido Graxo de Coco, Alcanolamida de Ácido

Graxo de Coco , Cocamide DEA

Fórmula estrutural : CH3(CH2)n CO N(CH2CH2 OH)2 onde n = 8 a 12

Aparência : A Dietanolamida de Ácido Graxo de Coco apresenta-se na forma

de um líquido viscoso de cor amarelada, que se cristaliza em temperaturas

baixas.

Origem : A Dietanolamida de Ácido Graxo de Coco tem origem a partir de

ácidos graxos de óleos vegetais com a Dietanolamina produzida

sinteticamente.

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Dietalonamida de Ácido Graxo de Coco 90%

A Dietanolamida de Ácido Graxo de Coco é um tensoativo não-iônico de

limitada solubilidade em água sendo, no entanto, solubilizado pela presença de

tensoativos mais hidrofílicos, como os álcoois graxos sulfatados e os etoxilados

sulfatados, sendo muito empregado em formulações cosméticas.

Obtenção : A Dietanolamida de Ácido Graxo de Coco pode ser obtida a partir

da reação da Dietanolamina com:

a) Ácido Graxo de Coco ou Ácido Graxo de Babaçu;

b) Éster Metílco do Ácido Graxo de Coco ou Babaçu;

c) Óleo de Coco ou de Babaçu.

Quando feita a partir do Óleo de Coco ou babaçu, obtém-se uma amida de

melhor solubilidade do que com a feita com o ácido graxo ou o éster metílico.

Isso é devido à presença da glicerina que proporciona melhor solubilidade e

poder emulsionante e umectante às amidas.

Aplicação - A Dietanolamida de Ácido Graxo de Coco é empregada nas

formulações de shampoos de quase todos os tipos, como shampoos

transparentes e perolados, shampoos condicionadores, gel para banho, banho

de espuma, sabonete líquido entre outros.

Benefício - A Dietanolamida de Ácido Graxo de Coco proporciona diversas

propriedades as

formulações de shampoos e sabonetes líquidos a saber:

a) São excelentes doadores de viscosidade;

b) Aumenta o poder espumante;

c) Condicionamento ao cabelo;

d) Estabilização de espuma;

e) Sobrengorduramento, devolvendo a oleosidade natural do cabelo;

f) Ótimo poder solubilizante de essências e óleos essenciais.

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Metilparabeno

Éster metílico do ácido 4-hidroxibenzóico Contém, no mínimo, 98,0% e, no

máximo 102,0% de C8H8O3.

DESCRIÇÃO

Características físicas. Pó cristalino, branco ou incolor.

Solubilidade. Pouco solúvel em água, facilmente solúvel em acetona, etanol e

éter etílico.

Constantes físico-químicas : Faixa de fusão (V.2.2): 125 ºC a 128 °C.

IDENTIFICAÇÃO

A. O espectro de absorção no infravermelho (V.2.14) da amostra dispersa em

brometo de potássio apresenta máximo de absorção somente nos mesmos

comprimentos de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles

observados no espectro de metilparabeno SQR, preparado de maneira

idêntica.

B. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14), na faixa de 230 nm a 280

nm, de solução a 0,0005% (p/V) em etanol, exibe máximo em 258 nm. A

absorvância em 258 nm é de 0,52 a 0,56.

ENSAIOS DE PUREZA

Aspecto da solução. Dissolver 1 g da amostra em etanol e diluir para 10 ml

com o mesmo

solvente. A solução obtida é límpida (V.2.25) e incolor (V.2.12).

Acidez. A 2 ml da solução descrita em Aspecto da solução, adicionar 3 ml de

etanol, 5 ml de água isenta de dióxido de carbono e 0,1 ml de verde de

bromocresol SI. No máximo 0,1 ml de hidróxido de sódio 0,1 M SV é gasto para

promover a viragem do indicador.

Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Cromatografia em

camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica gel GF254, como suporte, e

mistura de ácido fórmico anidro, acetato de etila e cloreto de metileno (2:10:88),

como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 5 μl de cada cuma das

soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.

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Solução (1): dissolver 0,1 g da amostra em metanol e diluir para 5 ml com o

mesmo solvente.

Solução (2): diluir 1 ml da solução (1) para 100 ml com metanol.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar sob corrente de

ar quente. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). Qualquer mancha

secundária observada no cromatograma com a solução (1), diferente da

principal, não é mais intensa que aquela obtida no cromatograma com a

solução (2).

Cinzas Sulfatadas (V.2.10). Determinar em 1 g da amostra. No máximo 0,1%.

DOSEAMENTO

Pesar, exatamente, cerca de 1 g de amostra, transferir para erlenmeyer provido

de rolha esmerilhada e adicionar 20 ml de hidróxido de sódio M SV. Adaptar

condensador de refluxo e aquecer a 70 °C por 1 hora. Resfriar a temperatura

ambiente. Titular o excesso de hidróxido de sódio M SV com ácido sulfúrico 0,5

M SV. Determinar o ponto final potenciometricamente, continuando a titulação

até o segundo ponto de inflexão. Realizar ensaio em branco e fazer as

correções necessárias. Cada ml de hidróxido de sódio M SV equivale a

152,100 mg de C8H8O3.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO : Em recipientes bem-fechados.

ROTULAGEM : Observar a legislação vigente.

CLASSE TERAPÊUTICA : Conservante.

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Cloreto de Sódio

Aplicação Shampoos, detergentes, sabonetes líquidos.

Emprego Atua como espessante.

Armazenamento Conservar em frascos bem fechados ao abrigo do calor e

umidade, a temperatura até 25ºC.

Denominação Química : Cloreto de sódio.

Concentração de uso: Dosagem recomendada: de acordo com a formulação.

Cracterísticas Físico-químicas

Aspecto Pó cristalino

Cor (visual) Branco

Odor Característico

Solubilidade Solúvel em água

Praticamente insolúvel em etanol

Cloreto de Sódio é um sal orgânico, que atualmente, é produzido pela

evaporação da água do mar ou vindo de outras fontes como “lagos de sal” e a

“pedra de sal”, que pode ser utilizado puro ou em solução.

http://www.emfal.com.br/materias-primas/espessante/cloreto-de-sodio-sem-

iodo-1000-g

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Solução corante

Em 1856, William Henry Perkin, um químico inglês, sintetizou a

mauveina - o primeiro corante sintético já produzido. Perkin logo fundou uma

fábrica, e logo estava produzindo outros corantes artificiais. Hoje, mais de 90%

dos corantes empregados são sintéticos. Mesmo o índigo, um dos mais

utilizados, foi obtido sinteticamente, em 1880, e as plantações desta planta logo

deixaram de ser um bom negócio, pois o custo para a sua fabricação era

menor do que para seu cultivo e extração.

Nem todas as substâncias orgânicas são coloridas; para tanto, são

necessárias algumas particularidades estruturais da molécula. As cores dos

corantes e pigmentos são devidos a absorção de radiação eletromagnética*

na faixa da luz visível pelos compostos.

*(A radiação eletromagnética é causada por fótons, e o espectro

eletromagnético se expande numa longa faixa de comprimentos de onda

possíveis, de cerca de 1012m. Isto corresponde a uma faixa que vai desde as

ondas longas de rádio (~10 kilômetros) aos raio-X (~10 micrômetros) e raios

gama. Nós somos aptos a detectar, com nosso corpo, uma estreita faixa desta

radiação: com nossos olhos, detectamos a faixa de 400 a 700 nanômetros;

com o tato, somos capazes de sentir a radiação na faixa do infravermelho e do

micro-ondas, que provocam aquecimento da pele; nosso organismo utiliza a

radiação ultravioleta para promover a formação da vitamina D, a partir de sua

pró-vitamina. )

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Solução de hidróxido de sódio a 50%

Dados físico-químicos

Solubilidade em água (20 °C) solúvel

Ponto de fusão 12 °C

Densidade 1.53 g/cm3 (20 °C)

Valor de pH >14 (100 g/l, H2O, 20 °C)

Ponto de Ebulição 143 °C (1013 hPa)

Pressão de Vapor 2 hPa (20 °C)

Informação de Segurança de acordo com o GHS Hazard Statement(s) H314:

Provoca queimaduras na pele e lesões oculares graves.

Precautionary Statement(s) P280: Usar luvas de protecção/ vestuário de

protecção/ protecção ocular/ protecção facial.

Solução de ácido cítrico a 20%

Aplicação Pode ser incorporado em diversas formulações para acertar o pH em

meio alcalino.

Denominação Química : Ácido 2-Hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico

Concentração de uso : De acordo com a formulação.

Características Físico-químicas

Aspecto Pó cristalino

Cor (visual) Branco

Odor Característico

pH (sol. aquosa 1%) 1,00 – 3,00

Solubilidade Solúvel em água

Facilmente solúvel em álcool

Ligeiramente solúvel em éter

etílico e glicerina

É não combustível, não inflamável, não explosivo, não tóxico,

biodegradável, praticamente não corrosivo.

http://www.emfal.com.br/materias-primas/reguladores-de-ph/acido-citrico-

anidro-1000-g

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Xampu Perolado

3.1 Tabela dos componentes, quantidade e função

Componentes Quantidade Função

Lauril Éter Sulfato de Sódio a

25%

150 g Tensoativos aniônicos

responsáveis pela remoção de

sujeiras e gordurasLauril Sulfato de

Trietanolamina

25 g

Dietanolamida de ácidos

graxos de coco.

15 g Tensoativo secundário não

iônico com função de

estabilizar a espuma,

aumentar a viscosidade da

preparação e devolver a

oleosidade natural da haste

do cabelo.

Monoestearato de etilenoglicol 12,5 g Opacificante e/ou perolizante.

Adjuvante incorporado nas

formulações para melhorar a

apresentação do produto.

Pode reduzir a formação de

espuma dos tensoativos

primários.

Metilparabeno 0,75 g conservante

Cloreto de Sódio q.s. Agente eletrolítico de

viscosidade

Solução corante q.s. Corretivo

Essência q.s. Corretivo

Solução de hidróxido de sódio

a 50%

q.s. Se necessário (pH= 6,5-7,0)

Solução de ácido cítrico a 20% q.s. Se necessário (pH= 6,5-7,0)

Água purificada q.s.p. 500 ml

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Xampu Perolado

Componentes

Lauril Éter Sulfato de Sódio a 25%

Aplicação Shampoos, banhos de espuma e sabonetes líquidos,detergentes.Emprego Tensoativo aniônico com poder detergente e espumante. Denominação Química

Lauril Éter Sulfato de Sódio

Concentração de uso :

Recomenda-se a adição de 16 a 30%, de acordo com a formulação.

Armazenamento Estocar em local ventilado abaixo de 35°C,

hermeticamente fechada e ao abrigo da luz. Não reutilizar a embalagem vazia.

O Lauril Éter Sulfato de Sódio é obtido através da reação de álcoois graxos etoxilados (álcool graxo + óxido de eteno) com agentes sulfatantes como o SO3. Possui uma grande resposta a eletrólitos e uma alta reserva de viscosidade. Sendo de origem agrícola as suas principais matérias-primas, os derivados do lauril éter sulfato de sódio atendem aos requisitos de desenvolvimento sustentável e por serem, também facilmente biodegradáveis, atende aos conceitos de qualidade ambiental. Características Fisico-Químicas

Aspecto: Líquido límpidoCor: Levemente amareladoOdor: Característico

Normas e Registros : Produto Farmacopéico isento de registro conforme Decreto 79.094 de 05/01/1977 que regulamenta a Lei 6169.http://www.emfal.com.br/materias-primas/tensoativos/lauril-eter-sulfato-de-sodio-5-l

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Lauril Sulfato de Trietanolamina

Aplicação Fabricação de Detergentes líquido lava-louças, detergente

multiuso, detergente lava-roupa e sabonete líquido.

Emprego Fabricação de detergente líquido.

Armazenamento Estocar em local ventilado abaixo de 35°C,

hermeticamente fechada e ao abrigo da luz.

Denominação Química : Lauril Sulfato de Trietanolamina

Concentração de uso : Recomenda-se a adição de 25 a 35%, de acordo com a

formulação desejada e o emprego dos demais aditivos.

Características Físico-químicas

Aspecto Líquido

Cor (visual) Amarelo

Odor Característico

Informações Adicionais

Categoria: Tensoativo Aniônico

Boa compatibilidade com outros princípios ativos como tensoativos não

iônicos, anfóteros e pseudo- quaternários, além de agir como detergente

favorece sedosidade e brilho aos cabelos.

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Dietanolamida de ácidos graxos de coco.

INC NAME: Dietanolamida de Ácido Graxo de Coco, Alcanolamida de Ácido

Graxo de Coco , Cocamide DEA

Fórmula estrutural

CH3(CH2)n CO N(CH2CH2 OH)2 onde n = 8 a 12

Aparência

A Dietanolamida de Ácido Graxo de Coco apresenta-se na forma de um líquido

viscoso de cor amarelada, que se cristaliza em temperaturas baixas.

Origem

A Dietanolamida de Ácido Graxo de Coco tem origem a partir de ácidos graxos

de óleos vegetais com a Dietanolamina produzida sinteticamente.

Dietalonamida de Ácido Graxo de Coco 90%

A Dietanolamida de Ácido Graxo de Coco é um tensoativo não-iônico de

limitada solubilidade em água sendo, no entanto, solubilizado pela presença de

tensoativos mais hidrofílicos, como os álcoois graxos sulfatados e os etoxilados

sulfatados, sendo muito empregado em formulações cosméticas.

Obtenção

A Dietanolamida de Ácido Graxo de Coco pode ser obtida a partir da reação da

Dietanolamina com:

a) Ácido Graxo de Coco ou Ácido Graxo de Babaçu;

b) Éster Metílco do Ácido Graxo de Coco ou Babaçu;

c) Óleo de Coco ou de Babaçu.

Quando feita a partir do Óleo de Coco ou babaçu, obtém-se uma amida de

melhor solubilidade do que com a feita com o ácido graxo ou o éster metílico.

Isso é devido à presença da glicerina que proporciona melhor solubilidade e

poder emulsionante e umectante às amidas.

Aplicação - A Dietanolamida de Ácido Graxo de Coco é empregada nas

formulações de shampoos de quase todos os tipos, como shampoos

transparentes e perolados, shampoos condicionadores, gel para banho, banho

de espuma, sabonete líquido entre outros.

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Benefício - A Dietanolamida de Ácido Graxo de Coco proporciona diversas

propriedades as

formulações de shampoos e sabonetes líquidos a saber:

a) São excelentes doadores de viscosidade;

b) Aumenta o poder espumante;

c) Condicionamento ao cabelo;

d) Estabilização de espuma;

e) Sobrengorduramento, devolvendo a oleosidade natural do cabelo;

f) Ótimo poder solubilizante de essências e óleos essenciais.

Monoestearato de etilenoglicol

Aplicação Agentes perolizantes, opacificantes para Shampoo,

sabonetes líquidos, géis para banho e outras preparaçães

espumantes.

Emprego Ésteres de äcidos Graxos - Componente oleoso, emoliente

e sobrengordurante.

Armazenamento Estocar em local ventilado abaixo de 35°C,

hermeticamente fechada e ao abrigo da luz.

Denominação Química : Distearato

Concentração de uso : Como Perolizante: 2- 5%; Como Agente de

Consistência: 8 – 15%

Características Físico-químicas

Aspecto: escamas

Cor branca

Odor: inodora.

Informações Adicionais

Emolientes, sobre engordurantes

Possui compatibilidade com matérias primas aniônicas, não iônicas e

anfóteras, tornando o produto muito versátil e de fácil utilização.

Como agente perolizante confere à formulação opacidade e brilho em

intensidades diferentes, dependendo da concentração utilizada; por ser um

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produto sólido na forma de escamas, permite um fácil manuseio, que

associado com seu baixo ponto de fusão, facilita sua incorporação com relativa

economia de energia.

Metilparabeno

Aplicação Fabricação de cosméticos em geral tais como: shampoos,

cremes hidratante para pele e cabelos, sabonetes comum ou glicerinado,

condicionadores, loções, géis.

Emprego Conservante.

Armazenamento Conservar em frascos bem fechados ao abrigo do calor e

umidade, a temperatura até 25ºC.

Denominação Química : Metilparabeno

Concentração de uso :Dosagem recomendada: até 0,2%

Características Físico-químicas

Aspecto: Pó

Cor :Branco

Solubilidade : Pouco solúvel em água

Solúvel em água fervente, éter, etanol, óleos vegetais quentes

O Metilparabeno possui ação germicida, bacteriostático e fungistático

de grande valor, ativos na faixa de pH de 3,0 a 8,0. Em presença de

propilparabeno tem sua potência aumentada numa relação de 2:1. Sua ação

conservante é diminuída em presença de polissorbatos e macro-moléculas.

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Cloreto de Sódio

Emprego Atua como espessante.

Armazenamento Conservar em frascos bem fechados ao abrigo do calor e

umidade, a temperatura até 25ºC.

Denominação Química :Cloreto de sódio.

Concentração de uso: Dosagem recomendada: de acordo com a formulação.

Cracterísticas Físico-químicas

Aspecto Pó cristalino

Cor (visual) Branco

Odor Característico

Solubilidade Solúvel em água

Praticamente insolúvel em etanol

Cloreto de Sódio é um sal orgânico, que atualmente, é produzido pela

evaporação da água do mar ou vindo de outras fontes como “lagos de sal” e a

“pedra de sal”, que pode ser utilizado puro ou em solução.

http://www.emfal.com.br/materias-primas/espessante/cloreto-de-sodio-sem-

iodo-1000-g

18

Page 19: Cópia de Xampu transparente, perolado e condicionador 08-11-2010

Solução de hidróxido de sódio a 50%

Dados físico-químicos

Solubilidade em água (20 °C) solúvel

Ponto de fusão 12 °C

Densidade 1.53 g/cm3 (20 °C)

Valor de pH >14 (100 g/l, H2O, 20 °C)

Ponto de Ebulição 143 °C (1013 hPa)

Pressão de Vapor 2 hPa (20 °C)

Informação de Segurança de acordo com o GHS Hazard Statement(s) H314:

Provoca queimaduras na pele e lesões oculares graves.

Precautionary Statement(s) P280: Usar luvas de protecção/ vestuário de

protecção/ protecção ocular/ protecção facial.

P301 + P330 + P331: EM CASO DE INGESTÃO: enxaguar a boca. NÃO

provocar o vómito.

P305 + P351 + P338: SE ENTRAR EM CONTACTO COM OS OLHOS:

enxaguar cuidadosamente com água durante vários minutos. Se usar lentes de

contacto, retire-as, se tal lhe for possível.

Continuar a enxaguar.

Signal Word Perigo

Hazard Pictogram(s)

21 Novembro 2010

Solução de ácido cítrico a 20%

Aplicação Pode ser incorporado em diversas formulações para acertar o pH em

meio alcalino.

Emprego Acidulante.

Armazenamento Conservar em frascos bem fechados, em local seco

com baixa umidade, evitando temperaturas elevadas para prevenir

empedramento.

Denominação Química : Ácido 2-Hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico

Concentração de uso : De acordo com a formulação.

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Page 20: Cópia de Xampu transparente, perolado e condicionador 08-11-2010

Características Físico-químicas

Aspecto Pó cristalino

Cor (visual) Branco

Odor Característico

pH (sol. aquosa 1%) 1,00 – 3,00

Solubilidade Solúvel em água

Facilmente solúvel em álcool

Ligeiramente solúvel em éter

etílico e glicerina

O ácido cítrico é um ácido orgânico fraco, que se pode encontrar nos

citrinos.

É não combustível, não inflamável, não explosivo, não tóxico,

biodegradável, praticamente não corrosivo.

http://www.emfal.com.br/materias-primas/reguladores-de-ph/acido-citrico-

anidro-1000-g

Condicionador

Componentes Quantidade

(Fase Oleosa) Cloreto de cetiltrimetil amônio a

50%

7,5 g

(Fase Oleosa) Álcool cetílico 10 g

(Fase Oleosa) Monoestearato de glicerila 15 g

(Fase Oleosa) Lanolina 5 g

(Fase Aquosa) Propilenoglicol 15 g

Solução de ácido cítrico a 10% q.s. (pH4,0-4,5)

(Fase Aquosa) Metilparabeno 0,9 g

(Fase Oleosa) Propilparabeno 0,1 g

(final) Essência q.s.

(final) Corante q.s

(Fase Aquosa) Água purificada q.s.p. 500 ml (± 447 ml)

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Page 21: Cópia de Xampu transparente, perolado e condicionador 08-11-2010

Condicionador

(Fase Oleosa) Cloreto de cetiltrimetil amônio a 50%

O Cloreto de Cetil Trimetil Amônio é uma classe de compostos orgânicos

chamados sal de amônio quatemário, que são caractenzados por possuírem o

grupo R4 N+ Cl -

É um tensoativo catiônico com propriedades antiestáticas,

emulsionantes e detergentes, desenvolvido para uso em formulações de

condicionadores, máscaras capilares e cremes para pentear.

Nome: Cloreto de Cetil Trimetil Amônio, Cetrimonium Chloride (INC narne).

Formula estrutural: CH3(CH2)14CH2 N+ (CH3)3 Cl -

Aparência: O Cloreto de Cetil Trimetil Amônio apresenta-se na forma I iquida

na concentração de 50% de matéria ativa.

Origem: O Cloreto de Cetil Trimetil Amônio é de origem puramente sintetica,

fabricado a partir de reações quimicas.

Obtenção: O Cloreto de Cetil Trimetil Amônio é obtido a partir de reaçõs

químicas do cioreto de cetila com a trimetil amina.

Aplicacão: O Cloreto de Cetil Trimetil Amônio é um tensoativo catiônico.

com excelentes propriedades umectantes, emulsionantes, bactericidas com

muitas aplicações na industria cosmética. Devido a sua ação antiestática é

apropriado para o uso em creme rinse, condicionadores capilares e fixadores

de penteados.

Beneficio: Devido a sua carga catiônica, o Cloreto de Cetil Trimetil

Amônio e substantivo a pele e ao cabelo. A sua aplicação em condicionadores

melhora nitidamente a penteabilidade do cabelo, tanto úmido como a seco e

deixa os cabelos macios e brilhantes.

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Page 22: Cópia de Xampu transparente, perolado e condicionador 08-11-2010

Produtos Substitutos/Concorrentes: Nas formulações cosméticas o

Cloreb de Cetil Trimetil Amônio pode ser substituídos por outros sais de amônio

quaternário existentes no mercado, sempre dependendo do custo/beneficio.

Um bom exemplo de produtos concorrentes seriam as celuloses quatemizadas,

as gomas guar e xantanas quaternizadas, as proteinas quaternizadas, as

resinas de PVP quaternizadas, os silicones quaternizados, além dos similares

cioretos de alquila quaternizados. Por ser um tensoativo catiônico ele é

incompativel com os ingredientes aniôncos existentes no Mercado.

http://www.cheirosdaterra.hd1.com.br/cloretocetiltrimetilamonio.htm

(Fase Oleosa) Álcool cetílico

Álcool cetílico é usado na indústria de cosméticos como surfactante em

xampus , ou como um emoliente , emulsificante , ou espessante no fabrico de

cremes e loções para a pele. [4] É também empregado como lubrificante para

porcas e parafusos

Fórmula molecular C 16 H 34 O C 34 H 16 O

Massa molar 242,44 g mol -1

Aparência Cristais brancos

Densidade 0,811 g / cm ³

Ponto de fusão 49 ° C, 322 K, 120 ° F

Ponto de ebulição 344 ° C, 617 K, 651 ° F

Solubilidade em água Insolúvel

http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://

en.wikipedia.org/wiki/Cetyl_alcohol

22

Page 23: Cópia de Xampu transparente, perolado e condicionador 08-11-2010

(Fase Oleosa) Monoestearato de glicerila

Aplicação Cremes, loções, condicionadores, bronzeadores.

Emprego Agente emulsionante não iônico, que pode funcionar como um

emulsionante primário ou emulsionante secundário, dependendo do tipo de

formulação cosmética.

Armazenamento Conservar em frascos bem fechados ao abrigo do calor e

umidade, a temperatura até 25ºC

Denominação Química : Monoestearato de glicerila.

Concentração de uso : Dosagem recomendada: até 8,0%.

Características Físico-químicas

Aspecto: Escamas

Cor: Branco levemente amarelado

Odor: Característico

Informações Adicionais

INCI: GLYCERYL STEARATE

CAS: 31566-31-1

Sinônimo: Cutina MD

O Monoestearato de glicerila pertence a uma classe de compostos

químicos chamados ésteres. Devido a glicerina possuir 3 ligações OH, o

monoestearato de glicerila é uma mistura de mono, di e triéster, predominando

o monoéster por estar na concentração maior que 40%.

O monoestearato de glicerila é obtido a partir da reação química da

glicerina (animal ou vegetal), com o ácido esteárico (animal ou vegetal)

dependendo se quer um MEG de origem animal ou vegetal.

Nas formulações cosméticas o monoestearato de glicerila pode ser substituído

ou combinado com outros ésteres, como o palmitato de miristila, palmitato de

cetoestearila, monoestearato de dietilenoglicol, etc.

Observação As informações contidas nesta Ficha foram compiladas de

nossos fornecedores e de várias publicações técnicas tidas como verdadeiras.

Não garantimos a exatidão dos dados. O único propósito deste documento é

ser um guia para utilização apropriada do material. É de responsabilidade do

23

Page 24: Cópia de Xampu transparente, perolado e condicionador 08-11-2010

usuário determinar a adequação destas informações para o uso correto do

produto.

http://www.emfal.com.br/ficha-tecnica/monoestearato-de-glicerila-cutina-

md.pdf

(Fase Oleosa) Lanolina

Lanolina purificada forma de graxa de lã ou cera de lã (às vezes

erroneamente chamado de gordura de lã), usado sozinho ou com vaselina ou

banha ou outra gordura como base para pomadas, emolientes, os alimentos da

pele, pomadas, sabonetes ultragordo, e peles de vestir. Lanolina, translúcida,

branco-amarelado, macio, substância, untuoso e tenaz, é prontamente

absorvido pela pele e, portanto, é uma base ideal para os medicamentos

destinados a ser absorvido.

A lanolina é obtida a partir de lã crua amassando-o em água, ou por

lavagem com solução de sabão e, em seguida centrifugação. A suarda assim

obtido é refinado, descorado, desodorizado e secas.

(Fase Aquosa) Propilenoglicol

Propilenoglicol, conhecido também pelo nome sistemático propano-1,2-

diol, é um composto orgânico (um álcool diol), usualmente um líquido oleoso

sem sabor, inodoro, e incolor que é higroscópico e miscível com água, acetona,

e clorofórmio.

Quiralidade

Propilenoglicol contém um átomo de carbono assimétrico, então existe em dois

estereoisômeros. O produto comercial é uma mistura racêmica. Isômeros

ópticos puros podem ser obtidos por hidratação de óxido de propileno

opticamente puro.[2]

24

Page 25: Cópia de Xampu transparente, perolado e condicionador 08-11-2010

Produção

Industrialmente propilenoglicol é produzido por hidratação do óxido de

propileno. Diferentes fabricantes usam processos não catalíticos a alta

temperatura (200-220 °C) ou tots catalíticas as quais se processam a 150-

180 °C na presença de resinas trocadoras de íons ou pequenas quantidades

de ácido sulfúrico ou álcalis. Os produtos finais contém 20% de 1,2-

propanodiol, 1,5% de dipropileno glicol e pequena quantidade de outros

polipropileno glicóis.[3] Propileno glicol pode também ser convertido de glicerol,

um subproduto do biodiesel.

Aplicações

Propilenoglicol é usado:

Como um hidratante em medicamentos, cosméticos, alimentos, pastas de dentes, enxaguatórios bucais, e produtos de tabaco

Como um lubrificante médico e sexual (A.K.A. "lubrificante íntimo") Como um agente emulsionante em angostura e bitters Como um solvente para corantes alimentícios e flavorizantes Como um aditivo alimentar umectante, classificado com número E

E1520 Como um excipiente em óleos essenciais Como um anticongelante não tóxico Como um solvente usado em misturas de substâncias fotográficas, tais

como formadores de películas Como um fixador para perfumes

Solução de ácido cítrico a 10%

Aplicação Pode ser incorporado em diversas formulações para acertar o pH em

meio alcalino.

Emprego Acidulante.

Armazenamento Conservar em frascos bem fechados, em local seco

com baixa umidade, evitando temperaturas elevadas para prevenir

empedramento.

Denominação Química : Ácido 2-Hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico

Concentração de uso : De acordo com a formulação.

Características Físico-químicas

Aspecto Pó cristalino

Cor (visual) Branco

25

Page 26: Cópia de Xampu transparente, perolado e condicionador 08-11-2010

Odor Característico

pH (sol. aquosa 1%) 1,00 – 3,00

Solubilidade Solúvel em água

Facilmente solúvel em álcool

Ligeiramente solúvel em éter

etílico e glicerina

Informações Adicionais

INCI: CITRIC ACID

CAS: 77-92-9

O ácido cítrico é um ácido orgânico fraco, que se pode encontrar nos

citrinos.

É não combustível, não inflamável, não explosivo, não tóxico,

biodegradável, praticamente não corrosivo.

http://www.emfal.com.br/materias-primas/reguladores-de-ph/acido-citrico-

anidro-1000-g

(Fase Aquosa) Metilparabeno

C8H8O3 152,15 05809

Éster metílico do ácido 4-hidroxibenzóico Contém, no mínimo, 98,0% e, no

máximo 102,0% de C8H8O3.

DESCRIÇÃO

Características físicas. Pó cristalino, branco ou incolor.

Solubilidade. Pouco solúvel em água, facilmente solúvel em acetona, etanol e

éter etílico.

Constantes físico-químicas

Faixa de fusão (V.2.2): 125 ºC a 128 °C.

IDENTIFICAÇÃO

A. O espectro de absorção no infravermelho (V.2.14) da amostra dispersa em

brometo de potássio apresenta máximo de absorção somente nos mesmos

comprimentos de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles

26

Page 27: Cópia de Xampu transparente, perolado e condicionador 08-11-2010

observados no espectro de metilparabeno SQR, preparado de maneira

idêntica.

B. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14), na faixa de 230 nm a 280

nm, de solução a 0,0005% (p/V) em etanol, exibe máximo em 258 nm. A

absorvância em 258 nm é de 0,52 a 0,56.

ENSAIOS DE PUREZA

Aspecto da solução. Dissolver 1 g da amostra em etanol e diluir para 10 ml

com o mesmo

solvente. A solução obtida é límpida (V.2.25) e incolor (V.2.12).

Acidez. A 2 ml da solução descrita em Aspecto da solução, adicionar 3 ml de

etanol, 5 ml de água isenta de dióxido de carbono e 0,1 ml de verde de

bromocresol SI. No máximo 0,1 ml de hidróxido de sódio 0,1 M SV é gasto para

promover a viragem do indicador.

Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Cromatografia em

camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica gel GF254, como suporte, e

mistura de ácido fórmico anidro, acetato de etila e cloreto de metileno (2:10:88),

como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 5 μl de cada cuma das

soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.

Solução (1): dissolver 0,1 g da amostra em metanol e diluir para 5 ml com o

mesmo solvente.

Solução (2): diluir 1 ml da solução (1) para 100 ml com metanol.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar sob corrente de

ar quente. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). Qualquer mancha

secundária observada no cromatograma com a solução (1), diferente da

principal, não é mais intensa que aquela obtida no cromatograma com a

solução (2).

Cinzas Sulfatadas (V.2.10). Determinar em 1 g da amostra. No máximo 0,1%.

DOSEAMENTO

Pesar, exatamente, cerca de 1 g de amostra, transferir para erlenmeyer provido

de rolha esmerilhada e adicionar 20 ml de hidróxido de sódio M SV. Adaptar

condensador de refluxo e aquecer a 70 °C por 1 hora. Resfriar a temperatura

ambiente. Titular o excesso de hidróxido de sódio M SV com ácido sulfúrico 0,5

27

Page 28: Cópia de Xampu transparente, perolado e condicionador 08-11-2010

M SV. Determinar o ponto final potenciometricamente, continuando a titulação

até o segundo ponto de inflexão. Realizar ensaio em branco e fazer as

correções necessárias. Cada ml de hidróxido de sódio M SV equivale a

152,100 mg de C8H8O3.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem-fechados.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

CLASSE TERAPÊUTICA

Conservante.

(Fase Oleosa) Propilparabeno

DESCRIÇÃOCaracterísticas físicas. Pó branco cristalino.

Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, facilmente solúvel em

metanol, etanol e éter etílico.

Constantes físico-químicas

Faixa de fusão (V.2.2): 96,0 ºC a 99,0 °C.

IDENTIFICAÇÃO

A. O espectro de absorção no infravermelho (V.2.14) da amostra

dispersa em brometo de potássio apresenta máximo de absorção

somente nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas

intensidades relativas daqueles observados no espectro de

propilparabeno SQR, preparado de maneira

idêntica.

B. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14), na faixa de 230

nm a 280 nm, de solução a 0,0005% (p/V) em etanol, exibe máximo

em 258 nm. A absorvância em 258 nm é de 0,440 a 0,475.

28

Page 29: Cópia de Xampu transparente, perolado e condicionador 08-11-2010

ENSAIOS DE PUREZA

Aspecto da solução. A solução a 10% (p/V) em etanol é límpida

(V.2.25) e incolor (V.2.12).

Acidez. A 2 ml da solução descrita em Aspecto da solução, adicionar

3 ml de etanol, 5 ml de água isenta de dióxido de carbono e 0,1 ml de

verde de bromocresol SI. No máximo 0,1 ml de hidróxido de sódio 0,1

M SV é gasto para promover a viragem do indicador.

5. Concusão

29

Page 30: Cópia de Xampu transparente, perolado e condicionador 08-11-2010

6. REFERÊNCIAS

1. http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/cabelo.html acesso em

21/11/2010 as 13:42

2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.

Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo de assistência

farmacêutica em DST/HIV/Aids. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.

3. Guibu IA, Paula IA. DST/aids e rede básica uma integração necessária.

São Paulo: Secretaria de Estado da Saúde, 2007.

4. Lima ALM, Riffer CR, Uip D, Oliveira MS, Leite OM. Perguntas e

respostas HIV/AIDS. 1ª. ed. São Paulo: Atheneu; 2006.

5. Teixeira PR. Aderência ao Tratamento por Anti-retrovirais. 2006 [acesso

em 2010 abril 15]; [aproximadamente 138 p.]. Disponível em:

http://www.aids.gov.br/avalia1/home.htm

6. Caraciolo JMM, Shimma E. Adesão - da teoria à prática. Experiências

bem sucedidas no Estado de São Paulo. São Paulo: Centro de Referência e

Treinamento DST/Aids, 2007.

7. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.

Programa Nacional de DST e Aids. Recomendações para terapia anti-

retroviral em adultos e adolescentes infectados pelo HIV: 2005/2006 /

Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional

de DST e Aids. 6. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2007.

8. Moraes DR. Aids, Saúde Reprodutiva e Prevenção: estudo de caso

sobre práticas educativas em uma ONG [dissertação de mestrado]. Rio de

Janeiro: Escola Nacional de Saúde Publica Sergio Arouca; 2004.

9. Brasil. Ministério da Saúde. Secretária de Vigilância em Saúde.

Programa Nacional de DST e Aids Recomendações para Terapia Anti-

retroviral em Adultos Infectados pelo HIV: 2008/Ministério da Saúde,

30

Page 31: Cópia de Xampu transparente, perolado e condicionador 08-11-2010

Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. 7a

Ed.- Brasília: Ministério da Saúde, 2008.

10.Gianna MC, Kalichman A. Coordenação do Programa Estadual

DST/Aids-SP. Boletim Epidemiológico C.R.T. – DST/AIDS. C.V.E. Ano XXVI

– N° 1 Dezembro 2009.

11.Saldanha JS, Andrade CS, Beck ST. Grau de adesão ao tratamento com

anti-retrovirais entre indivíduos HIV positivos atendidos no hospital

universitário de Santa Maria. Saúde (Santa Maria) [periódico na Internet].

2009 [acesso em 2010 maio 15]; 35(1): [aproximadamente 6 p.]. Disponível

em: http://w3.ufsm.br/revistasaude/2009/35(1)4-9.2009.pdf

12.Kourrouski MFC. Adesão ao tratamento: vivências de adolescentes com

HIV/AIDS [dissertação de mestrado]. Ribeirão Preto: Escola de

Enfermagem de Ribeirão Preto/USP; 2008.

13.Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.

Programa Nacional de DST e Aids. O Remédio via Justiça. Secretaria da

Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. – Brasília: 2005.

14.Faustino QM. Intervenção cognitivo-comportamental e comportamento

de adesão ao tratamento anti-retroviral em pessoas vivendo com HIV/Aids

[dissertação de mestrado]. Brasília: Instituto de Psicologia; 2006.

15.Portela MC, Lotrowska M. Assistência aos pacientes com HIV/Aids no

Brasil. Rev Saúde Pública [periódico na Internet]. 2006 [acesso em 2010

julho 13]; 40: [aproximadamente 10 p.]. Disponível em :

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-

89102006000800010

16.Nogueira IAL, Leão ABB, Bueno RR, Soares AQ, Carvalhos RF. Estudo

da dispensação de medicamentos anti-retrovirais a pacientes infectados por

HIV no serviço de farmácia do HC-UFG: Primeiro passo na implantação da

atenção farmacêutica. REF [periódico na Internet]. 2007 [acesso em 2010

julho 13]; IV: [aproximadamente 9 p.]. Disponível em:

http://www.revistas.ufg.br/index.php/REF/article/viewFile/2127/2074

17.Rang & Dale et al. Farmacologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2007.

18.Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.

Programa Nacional de DST e Aids. Recomendações para terapia anti-

31

Page 32: Cópia de Xampu transparente, perolado e condicionador 08-11-2010

retroviral em adultos e adolescentes infectados pelo HIV 2007/2008.

Brasília: 2007.

19.Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.

Programa Nacional de DST e Aids. Recomendações para terapia anti-

retroviral em adultos e adolescentes infectados pelo HIV 2004. Brasília:

2004.

20.Melchior R, Nemes MIB, Buchalla CM. Desafios da adesão ao

tratamento de pessoas vivendo com HIV/Aids no Brasil. Rev Saúde Pública

[periódico na Internet]. 2007 [acesso em 2010 julho 13]; 41:

[aproximadamente 7 p.]. Disponível em

http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v41s2/5954.pdf

21.Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.

Programa Nacional de DST e Aids. Diretrizes para o fortalecimento das

ações de adesão ao tratamento para pessoas que vivem com HIV e AIDS.

Brasília 2007.

22.Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.

Programa Nacional de DST e Aids. Manual de adesão ao tratamento para

pessoas vivendo com HIV e Aids / Ministério da Saúde, Secretaria de

Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. Brasília: Ministério

da Saúde, 2008.

23.Souza MN. Acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes do virus

HIV usuários de Enfuvirtida no Centro Regional de Especialidades

Metropolitano de Curitiba [dissertação de mestrado]. Curitiba: Setor de

Ciências da Saúde, Universidade Federal do Paraná; 2010.

32