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Publicação InstitucionalCoplanaCooperativa dos Plantadores de Cana da Zona de GuaribaCoopecrediCooperativa Crédito Rural dos Plant. Cana da Zona GuaribaSocicanaAssociação dos Fornecedores de Cana de Guariba

Conselho de Administração - CoplanaPresidente Roberto CestariVice-Presidente Paulo de Araújo RodriguesSecretário Murilo Gerbasi Morelli

Ismael Perina JuniorNivaldo Evaristo DavóglioLuiz Joaquim Donegá

Conselho FiscalEfetivos Delson Luiz Palazzo

Wilson Pires de LemosWalter Aparecido Luiz de Souza

Suplentes José Erminio GibertoniAntoninho PenariolOswaldo Gazotto

Diretoria Executiva - CoopecrediDiretor Presidente Roberto CestariDiretor Gerente Ismael Perina JúniorDiretor Secretário Raul Bauab JuniorConselho FiscalEfetivos Ezio Pereira

José Mauro FerreiraDavi Garcia

Suplentes Fabio TrevisoliAirton José Rocca FillhoLauro Gonçalves de Souza

Conselho de Administração - SocicanaPresidente Roberto CestariVice-Presidente Ismael Perina Júnior1º Secretário Paulo de Araújo Rodrigues2º Secretário Murilo Gerbasi Morelli1º Tesoureiro Delson Luiz Palazzo2º Tesoureiro Mário Castilho1º Vogal Mário Whately2º Vogal Manoel da Silva Carneiro

Conselho FiscalEfetivos Euclides Américo Laguna

Francisco Antonio de Laurentiz FilhoVictor Magnani

Suplentes Antonio Paulo FonzarSebastião Gentil BassoAdão dos Santos

Conselho EditorialRoberto CestariIsmael Perina JuniorPaulo de Araújo RodriguesAntonio Carlos PongitorSilvio Borsari FilhoRevista CoplanaEditora e Jornalista Responsável:Regiane Alves MTb 20.084Reportagens: Poliana TalibértiEntrevistas: Sônia Pavanelli (págs. 07,26)Fotos: Ewerton Eleutério, Regiane Alves, Poliana Talibérti eArquivo CoplanaArte final e editoração eletrônica: Pedro A. Sgarbosa -Departamento de Informática da CoplanaProdução: Wellington Rocha da SilvaRedação e correspondência: Av. Antonio Albino, 1640 -Guariba - SPTiragem: 3.000 exemplaresPublicação mensal.

Artigos assinados, citações e relatórios são de responsabili-dade de seus autores.

Índice

ErramosNa matéria “Setor de Pecuária da Coplana oferece assistência integralpara o manejo” (página 10, Revista Coplana, número 11, Fevereiro/Mar-ço de 2004) em vez do subtítulo “Ovinos”, o correto é “Avicultura deCorte e Postura”. No 1o parágrafo onde consta anemia animal, o corretoé anemia infecciosa animal.

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Editorial

Roberto CestariPresidente dos Conselhos

de Administração daCoplana e Socicana e da

Diretoria Executiva daCoopecredi

Caro Cooperado,

O agronegócio brasileiro continua a dar mos-tras de sua competitividade e importância no ce-nário internacional. O resultado dos três primeirosmeses de 2004 surpreendeu até mesmo os maisotimistas. As exportações alcançaram US$ 7,839bilhões, um crescimento de 37% em relação aomesmo período de 2003. Este número também éum recorde histórico para períodos de primeiros tri-mestres. O saldo da balança comercial chegou aUS$ 6,623 bilhões, ou 44,7% acima do mesmoperíodo do ano anterior.

Como destaque neste desempenho, tivemoso crescimento das exportações do complexo soja(59,2%); carnes (44,7%); açúcar e álcool (43%);madeiras e suas obras (36,7%); frutas, hortaliçase preparações (25,9%). Nossos principais compra-dores foram a União Européia (37,5% do total),Ásia (16,4%) e Nafta (15,7%).

E o que dizer do agronegócio paulista? Deugosto de ver. O saldo da balança comercial dosetor alcançou US$ 1,09 bilhão ou 32,9% a maisque o primeiro trimestre do ano passado, numarecuperação exemplar. Em relação a todas as ex-portações do Estado, o agronegócio entrou comuma fatia de 31,6%. No Estado, açúcares esacarídeos estão entre os produtos que mais gera-ram divisas com US$318 milhões nos primeiros trêsmeses.

Agronegócio reforça bom desempenho em 2004

Estes são exemplos do que é possível fazerquando nos organizamos. Ainda que queiramos umavalorização maior do nosso produto, não podemosficar alheios ao fato de que está na agriculturauma importante e sólida base para o país. O merca-do oscila. Desde sempre, ficamos de cabeça quen-te com o sobe-e-desce dos preços.

E isso nos ensina que cada dia mais precisa-mos aperfeiçoar nosso negócio, investir na profis-sionalização de nossas propriedades - que são em-presas rurais. Precisamos ter coerência sempre enos capitalizar na hora boa, para superar momen-tos mais difíceis. Esse monte de números que ossenhores viram aqui foi para deixar claro que omercado está em movimento contínuo e que quematua com profissionalismo cresce até mesmo du-rante tempos ruins. (Fontes: Indusnet e Secretaria de

Estado da Agricultura e Abastecimento)

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Produtor, a Coopecredi é a sua casa.Você é nosso associado preferencial.

Serviços Coopecredi

O que a Coopecredi oferece?

� Você recebe atendimento especial sempre;

� Pode pagar todos os tipos de boletos em nossas agências;

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Com a Coopecredi, o dinheiro do campo é reinvestido

na nossa região, promove desenvolvimento e qualidade

de vida para toda a sociedade.

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Serviços Coopecredi

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Atualidades

Durante a Agrishow 2004, aCoplana e o Banco do Brasil assi-naram um contrato para a abertu-ra de crédito. O ACC – Adiantamen-to de Contrato de Câmbio, como éconhecido, é destinado à exporta-ção de amendoim. A Coplana vemdestacando-se nesta área. A quali-dade do produto, além de conquis-tar a indústria de doces brasileira,também abriu o mercado interna-cional. A Cooperativa atende 13países, entre eles Holanda, Ingla-terra, Espanha e Itália.

O contrato, que tem comoobjetivo estimular as exportaçõesdo produto e, assim, gerar divisaspara o país, foi assinado no dia 29de abril. O diretor secretário daCoopecredi e cooperado daCoplana Raul Bauab Júnior repre-sentou a Cooperativa na oportu-nidade.

Banco do Brasil e Coplana na Agrishow

Cooperados da Coplana participam de vi-sita técnica em Iacri-SP. Em evento pro-movido pela Agromérica, os produtorespuderam conhecer a nova tecnologiapara colheita e plantio de amendoim. Nafoto, produtores e técnicos da Coopera-tiva à frente da máquina Amadas. Da es-querda para a direita - Marcos Nicolau,Waldomiro Ferreira, Valdecir Souza, Gil-berto Santiago, Daniel Bolsonaro, Anto-nio Pancelli, Marcos ....., Ivan Trevizolli,Marcos ......., Walter Luiz de Souza,Sidney Savan, Sidney Bedore, NorleyGonçalves.

Novas tecnologias no amendoim

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Atividades Núcleos

Guariba

O Núcleo de Guariba organi-zou reunião no dia 31 de maio compalestra sobre Georreferenciamen-to com Adilson Penariol, gerenteda divisão Agrícola. Cerca de 30pessoas participaram do encontroe puderam conhecer em detalheso assunto.

“Com esse histórico sobre oGeorreferenciamento, todos elimi-naram dúvidas que ainda existiam.A proposta para as próximas reu-niões é mostrar aos cooperados oresultado da Mostra de Grãos (ex-perimentos de variedades) e a pa-lestra também será com AdilsonPenariol”, comenta Airton Rocca Fi-lho, coordenador do Núcleo.

No mês de abril, o Núcleo or-ganizou palestra com AntônioCarlos Pongitor, diretor Financeiroda Coplana, que explicou sobre odepartamento financeiro, o balan-ço e os investimentos realizadospela cooperativa.

Taquaritinga

O Núcleo de Desenvolvimen-to de Taquaritinga realizou no mêsde maio reunião com SérgioMunhoz, da empresa Phocus. Oobjetivo foi mostrar os resultadosda pesquisa de opinião entre oscooperados. Estiveram presentescerca de 40 pessoas.

O núcleo discutiu sobre o as-sunto e sugeriu algumas mudan-ças. “É interessante que os co-operados do Núcleo possam parti-cipar da pesquisa de opinião, comsugestões de perguntas e auxiliar

Núcleos de Desenvolvimento da Coplana

de forma efetiva a pesquisa”, rela-ta Márcio Almir Basso, coordena-dor do Núcleo de Taquaritinga.

No dia 08 de junho, o Núcleoorganiza palestra sobre “Adubaçãodiferencial na cultura da soja”,com representantes de fábrica deadubo.

Jaboticabal

Em Jaboticabal, a reunião doNúcleo aconteceu no dia 27 demaio, com palestra apresentadapor Ruy Sérgio Gomes, gerente daSocicana, que comentou sobre omercado de cana, o fechamento dasafra 03/04 e projeções.

Sílvio Rocha, gerente da di-visão Comercial também esclareceudúvidas sobre comercialização deadubo e outras questões. O even-to contou com a participação de85 pessoas.

“Há muito interesse dos co-operados sobre a posição atual dacana e sugeriram a participação dogerente da Socicana para esclare-cer outras dúvidas e mostrar o an-damento da cana todos os meses”,comentou Izildinha Penariol, secre-tária do Núcleo de Jaboticabal.

A próxima reunião será nofinal do mês de junho com AdilsonPenariol, comentando os resulta-dos das Mostras de Grãos (experi-mentos de variedades) e tambémsobre Georreferenciamento.

Pradópolis

No dia 03 de junho, o Núcleode Pradópolis realizou palestrasobre os resultados das Mostras deGrãos (experimentos de varieda-

des) com Adilson Penariol, geren-te da divisão Agrícola.

A reunião foi marcada pelapresença de representantes do Ins-tituto Jatak de Mombuca, distritode Guatapará. Estiveram presenteso presidente do Instituto JatakTetsuo Shioya e a esposa ChiekoShioya, o engenheiro agrônomoFernando Uehara, e os integrantesdo instituto - Takaio Kawkami,Alessandro Kawkami e CelestinaKondeo.

Segundo Celestina, o presi-dente do Grupo fez uma breve apre-sentação e elogiou a iniciativa daCoplana. “A palestra foi muito bemexplicada, o entendimento foi ge-ral e a Cooperativa leva este tra-balho bem a sério. O presidente doInstituto gostou da transparênciaque a Coplana teve ao mostrar osresultados da pesquisa’, afirmouCelestina.

Dumont

No dia 9 de junho, o Núcleode Dumont realiza palestra sobreas safras de amendoim e soja comAdilson Penariol, gerente da divi-são Agrícola da Coplana.

Segundo o coordenador doNúcleo Euclides Laguna, neste mêsde junho será dado andamento àreuniões e há expectativas pela par-ticipação dos cooperados.

“Nossos cooperados diversi-ficam muito a cultura e o amendoimé o foco principal. Todos os diasdo ano, os cooperado estão aten-tos à produção, mesmo assim énecessária a participação de to-dos”, explica Euclides.

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Demonstrações Financeiras

Roberto Cestari - Presidente HELIJA - Organização Contábil S/C Ltda

Balanço Patrimonial

ATIVO 4.461.124,34DISPONIBILIDADES 15.880,37CRÉDITOS DIVERSOS 4.261.056,92PERMANENTE - IMOBILIZADO 151.195,77INVESTIMENTOS 30.558,16COMPENSAÇÃO 2.433,12

PASSIVO 4.461.124,34CIRCULANTE 30.091,08PATRIMÔNIO LÍQUIDO 4.428.600,14COMPENSAÇÃO 2.433,12

ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA DE GUARIBACNPJ: 48.663.470/0001-61

Demonstrativo das Contas de Resultado

DÉBITOA-MANUTENÇÃO DE SERVIÇOADMINISTRAÇÃO 950.292,76DEPTO AGRÍCOLA 25.207,24SUPERÁVIT/DÉFICIT DO EXERCÍCIO 0,00TOTAL GERAL 975.500,00

CRÉDITOCONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 0,00RECEITAS DIVERSAS 678.380,72CREDORES DIVERSOS 0,00SUPERÁVIT/DÉFICIT DO EXERCÍCIO 297.119,28TOTAL GERAL 975.500,00

30/abril/2004

COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DOS PLANTADORESDE CANA DA ZONA DE GUARIBA

CNPJ: 44.469.161/0001-02

ATIVO 273.352.494,00DISPONIBILIDADES 222.928,90TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 97.015.023,44OPERAÇÕES DE CRÉDITO 55.883.311,13DIVERSOS 6.722.755,02PERMANENTE 1.807.137,85COMPENSAÇÃO 111.701.337,66

Roberto Cestari - Diretor PresidenteMilton Semolin - Tec Cont 1SP099361/0-0

PASSIVO 273.352.494,00DEPÓSITOS 65.274.170,31OBRIG.P/EMPRÉSTIMO/REPASSE 63.888.539,21OUTRAS OBRIGAÇÕES 9.391.511,04PATRIMÔNIO LÍQUIDO 21.507.573,45SOBRAS LÍQUIDAS EXERCÍCIOS 2003 331.163,41SOBRAS LÍQUIDAS 1º SEMESTRE 2004 1.258.198,92COMPENSAÇÃO

Balancete Mensal encerrado em 30/04/2004

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Cultura

Presenciamos hoje a tecno-logia no campo e a transformaçãodo agricultor no empresário doagronegócio brasileiro. No mês dejunho, produtores voltam às suasraízes para comemorar as FestasJuninas. Homenageiam os trêsSantos mais conhecidos neste mês:Santo Antônio no dia 13, São Joãono dia 24 e São Pedro no dia 29.Porém, todos os dias de junho sãoencarados como motivo de festa.No Brasil, o dia de São João é uma

Tradição da Festa Junina é preservadano campo e na cidade

das comemorações mais promovi-das, depois do Natal e da Páscoa.

Essas festividades tiveraminício em época anterior à era cris-tã. O mês de junho, tempo dosolstício - em que o sol atinge seuponto mais alto no céu e mais lon-ge do Equador - vários povos fazi-am rituais de invocação de fertili-dade. O objetivo era estimular ociclo agrícola, o crescimento davegetação, promover a fartura nascolheitas e trazer chuvas. Celtas,

Para o cooperado NilsonVenditte, da Fazenda São JoãoAngolinha em Guatapará, é mui-to importante manter a tradição.“Há 50 anos realizamos a FestaJunina na fazenda. Esse costu-me começou com meus avós eaté hoje comemoramos.”

Sua mãe Rosa MoretoVenditte fala da reunião em tor-no da comemoração do santo.“É uma tradição de família e te-mos que manter. Reunimos pa-rentes e amigos para rezar o Ter-ço e comemoramos em volta dafogueira, com fogos, quadrilhae muita comida típica. Todos osanos, enfeito o mastro é umafesta esperada por todos”, ex-plica dona Rosa.

A quadrilha é a dança que simboliza as festas juninas e representao baile de casamento realizado com interesses financeiros. Em sua origemestá a dança “quadrille”, que surgiu em Paris no século XVIII, que por suavez veio da “contredanse française” - uma adaptação da dança country(rural) inglesa.No Brasil, a quadrilha começou a ser difundida no período da monarquiae fez sucesso nos salões coloniais brasileiros do século XIX, principalmenteno Rio de Janeiro, sede da Corte.

Mais tarde, o povo aderiu à dança e modificou suas evoluções. In-troduziu outras formas e a música ganhou novo estilo. Os instrumentosmais importantes na quadrilha são a sanfona, o triângulo, a zabumba, aviola e o violão. Os comandos da dança são dados numa mistura de imi-tação do francês com o português coloquial. Em cada região do país, aquadrilha ganhou novos estilos, a tradição e os trajes típicos mudaramconforme os gostos e cultura de cada comunidade.

Várias brincadeiras também fazem parte da festa junina, como opau-de-sebo, realizada princi-palmente em homenagem aSão Pedro. Na brincadeira, apessoa tenta alcançar o topode um pau-de-sebo com cincometros, preparado para ficarescorregadio. Quem conseguea façanha leva um prêmio.

egípcios, sírios e sumérios difun-diram estas manifestações.

No Estado de São Paulo, asfestas juninas eram realizadasprincipalmente no campo, comambiente tipicamente caracteriza-do. Com o tempo foram adapta-das também para as cidades. Clu-bes, escolas e vizinhos ajudam amanter viva a tradição, que incor-porou ainda as quermessesdedicadas a diferentes santos eorganizadas por igrejas.

A origem da Quadrilha

A importância

da festa na reunião

de família

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Visita Técnica

Dinamarqueses conhecem Central deEmbalagens e divisão de Grãos da Coplana

Estudantes se surpreendem com tamanho das propriedades brasileiras.

Cerca de 30 estudantes e pro-fessores dinamarqueses visitarama Central de Recebimento de Em-balagens de Defensivos e a divi-são de Grãos da Coplana no dia 14de maio. O grupo reside emGraasten, a 300 quilômetros dacapital Copenhague e a 30 quilô-metros da fronteira com a Alema-nha. São estudantes da EscolaGraasten Landbrugsskole, do cur-so técnico de gerenciamento defazendas com especialização nasáreas animal e agrícola.

A visita comprova a impor-tância do Brasil no contexto mun-

dial, com a diversificação da pro-dução, e no gerenciamento degrandes propriedades. Na Dina-marca, as fazendas possuem até 70hectares.

O programa contou com vi-sitas técnicas em todo o Estado deSão Paulo, em faculdades e usinas.Conheceram a mecanização nocampo, com detalhes do funciona-mento de máquinas e implementosagrícolas. Na região, foram a pro-priedades que atuam com gado decorte, laticínios e suinocultura,esta última uma importante áreaque movimenta a economia dina-

marquesa.De acordo com Carsten Kock,

professor de trato agrícola, é sur-preendente conhecer o Brasil. “Éum país muito hospitaleiro. Antes,para nós dinamarqueses, a Améri-ca do Sul era apenas uma parte domapa. Porém, esse conceito, ou afalta de conceito que tínhamos,mudou muito com a visita ao Bra-sil - essa parte gigantesca do mun-do. Somente o Estado de São Pau-lo é seis vezes maior que a Dina-marca”, comenta Carsten.

Na Central de Recebimentode Embalagens, o grupo foi re-

Christian Lund, professor de Trato Animal (blusa xadrez, camisa calça jeans), Carsten Kock – professor de Trato Agrícola (blusa verde,calça cargo, bonitão), Júlio César Tremeschin – tradutor intérprete da Diniscor, Robison Celso Scorsolini – diretor da Diniscor(empresa especialista em agronegócio), Adilson Penariol, gerente da divisão Agrícola e Luiz Carlos Morete, encarregado da Central deEmbalagens

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Visita Técnica

A Dinamarca ou Reino da Dina-marca (nome oficial) é um país locali-zado no norte da Europa, cuja exten-são territorial é de 43.093 km2, qua-se um sexto do Estado de São Paulo.Possui uma população de 5,3 milhõesde habitantes, um milhão dos quaisresidentes na capital Copenhague. Amoeda é a coroa dinamarquesa e o sis-tema de governo é a monarquia parla-mentarista. Possui dois territórios ad-ministrados: a Groelândia e as ilhasFaroe.

O país é de uma península cer-cada por 500 ilhas, 100 delasdesabitadas. Do total de áreas agríco-las, os cereais ocupam 54,7 %, pasto(prados temporários e naturais) - 28,4%, ervilhas - 2,4 %, sementes,gramíneas para os prados, e sementespara a indústria - 8,7 %, tubérculos(batata e beterraba sacarina) - 4,7%. A agricultura dinamarquesa conti-nua orientada para a produção de lei-te e para a suinocultura, sendo o maiorpaís exportador desta carne com 13milhões de cabeças.Fonte: Almanaque Abril ewww.cijdelors.pt

cepcionado pelo gerente da divisão AgrícolaAdilson Penariol, que mostrou o processo dedestinação adequada dos materiais.

Para o professor, a Central da Coplana re-presenta a cultura do país. “Nós jogamos mui-tas embalagens no lixo, pois os produtos queusamos na Dinamarca não são perigosos. Tudoé produzido com uma quantidade muito peque-na de química. A Central representa os cuidadosque o país tem com a natureza. O resultado éfantástico. Parabéns para o Brasil”, relataCarsten.

Todo lixo na Dinamarca é incinerado emequipamentos apropriados. A queima é usadanas cidades como sistema de aquecimento e esteaproveitamento é primordial para o país, comclima frio e temperaturas médias que vão de 16º C no verão a - 0,4 º C no inverno.

Na divisão de Grãos em Jaboticabal, os es-tudantes foram recebidos por Dejair Minotti, ge-rente de produção, que mostrou as áreas de be-neficiamento, armazenamento e o novo barra-cão.

Na Dinamarca, os jovens somente podemtrabalhar na administração de fazendas ou com-prar uma propriedade se realmente tiverem di-plomas de cursos especializados na área. Essasvisitas fazem parte da grade curricular das es-colas técnicas.

Interessante...

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Jovem Cooperativo

O Núcleo Jovem da Coplana par-ticipou, entre os dias 17 e 19 de maiodo IX Encontro Estadual de Jovens Co-operativistas, organizado pelo siste-ma Ocesp/Sescoop-SP, em São Pedro,interior do Estado.

Mais de 200 jovens, entre co-operados, funcionários e familiarescooperativistas estiveram presentes. Aabertura foi feita pelo presidente dosistema Evaristo Machado Netto. Eledestacou o cooperativismo como fer-ramenta para o crescimento regional.“Hoje, cooperativas de crédito estãose desenvolvendo, trazendo para a re-gião o desenvolvimento sustentado”,afirmou.

Evaristo comentou sobre umapreocupação maior que a simples ge-ração de riquezas. “Temos que sair dessapreocupação, de trazer recursos, sópensar em gerar riquezas. Precisamosgerar é trabalho, distribuir riquezas.Eu mesmo posso falar pra vocês, queestou no cooperativismo há 35 anos etenho tido exemplos vivos de distri-buição de riquezas e geração de tra-balho dentro do cooperativismo.”

Em seguida, o prof. dr. CezarNunes, da Unicamp – Universidade deCampinas – da área de educação e ges-tão ambiental, fez um apanhado dasdiferenças entre os sistemas capitalis-ta, socialista e cooperativista. Faloudas promessas não cumpridas como oprogresso para todos do capitalismo e

Núcleo Jovem participa de encontro estadual

a defesa dos direitossociais do socialismo.

O professor ex-plicou que, além docooperativismo, ou-tros sistemas foramdefendidos como al-ternativa e apresenta-dos como a terceiravia. Disse que há umadificuldade em dife-renciar, na prática, ocooperativismo do ca-pitalismo. “O grandeperigo é acharmos que a associaçãocooperativista tem que crescer comouma grande empresa privada, ter ín-dices de lucratividade próprios da ini-ciativa privada. Se cresce a cooperati-va e os cooperados não crescem, al-guma coisa está errada.”

“O cooperativismo, a meu ver,deverá crescer, se transformar na ter-ceira via, se puder encontrar o equilí-brio entre a iniciativa que constrói, ocapital que produz e os direitos daspessoas, os direitos sociais” afirmaNunes.

Os cooperativistas José AntonioRossato Júnior e Bruno Rangel repre-sentaram o Núcleo Jovem da Coplana.Na avaliação de Rossato, o encontrofoi produtivo. Nas discussões de gru-pos, houve o questionamento da re-duzida participação de jovens da re-gião de Ribeirão Preto. Com 122 co-

operativas de oito ramos(agropecuário, crédito mútuo, crédi-to rural, educacional, eletrificação,habitacional, trabalho e trabalho mé-dico), somente 11 entidades estavamrepresentadas.

Houve um compromisso dosprofissionais do Sescoop em incenti-var maior adesão. Também foi acerta-da uma reunião com cooperativas daregião, a respeito das lideranças regi-onais. “Nós sugerimos que este encon-tro seja realizado na Coplana. Seria in-teressante também visitar uma usina.Em nossa região há grande número decooperativas agropecuárias”, afirma.Como conceitos que deverão ser for-talecidos neste trabalho de liderançasregionais, os participantes decidirampela definição clara de objetivos, aunião dos integrantes e o respeito àsdiferenças.

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Tecnologia

Laboratórios da Coplana estãoentre os melhores da América Latina

A Coplana oferece, aos pro-dutores, serviços de laboratóriocomo análises de solo, adubo,vinhaça, calcário, leite e água. Naanálise clínica (animal), há os exa-mes para brucelose, AIE – anemiainfecciosa eqüina e OPG – ovos porgrama. Também é feita a análisenematóide (parasita que se hospe-da nas raízes das plantas). Os exa-mes podem ser realizados durantetodo o ano, conforme a necessi-dade do cooperado.

Desde 1991, os laboratóriosda Coplana têm sua excelência re-conhecida pelo IAC – InstitutoAgronômico de Campinas. A Coope-rativa conta com o selo “Programade Qualidade de Análise do Solodo Sistema IAC”, conferido pormeio de rigorosas avaliações.

O IAC faz a verificação pormeio do envio de amostras acerca de 90 laboratórios do Bra-sil e também do exterior. Os ser-viços prestados pela Coplanaestão entre os melhores da Amé-rica Latina na faixa A, a melhorqualificação para laboratórios.

Segundo a química indus-trial da Coplana Elis Regina, estaconquista deve-se a um traba-lho altamente especializado. “Osserviços do laboratório sãomonitorados e o cooperado tema garantia de resultados 100%efetivos”, afirma Elis. Os examessão realizados por profissionaisqualificados e os resultados sãoassinados pelo gerente da divisãoAgrícola Adilson Penariol.

Equipe dos laboratórios CoplanaEncarregada: Elis Regina Furtado Ribeiro - química industrial;Analista: José Luiz Manoel - engenheiro químico;Auxiliar analista de laboratório: Mônica Banhato Lindolpho – técnica em açúcar e álcool (curso em andamento)