Coqueiro Preguiça

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COQUEIRO PREGUIÇA Coqueiro-preguiça! que vontade de deitar em teus braços verde-anil espreguiçar-me em ti, de te ser gastando o mar retorcer-me ao vento sul! o azul que se desdobra sob tuas penas comove, papagaio preso ao chão teu sentimento de liberdade auto-centrada espelho-me em ti: em ti, me distraio e abstraio em verdes vertentes, cujo os vórtices recaem sobre mime me atiçam em pensamento vetorial.

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Poesia

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COQUEIRO PREGUIÇA

Coqueiro-preguiça!que vontade de deitar em teus braços verde-anilespreguiçar-me em ti, de te ser gastando o marretorcer-me ao vento sul!

o azul que se desdobra sob tuas penascomove, papagaio preso ao chãoteu sentimento de liberdade auto-centrada

espelho-me em ti:em ti, me distraio e abstraioem verdes vertentes, cujo os vórticesrecaem sobre mime me atiçamem pensamento vetorial.