Corana Vírus Zeitgeist€¦ · permitir novos estilos de vida e trabalho, trazendo para o agora as...

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EDITORIAL Corana Vírus Zeitgeist Poderia a “quantum supremacy” amenizar este efeito na sociedade global? O espírito das pessoas numa pandemia – comportamento, hu- mor, valores e senso de urgência –, são revistos e repriorizados à medida que a situação coletiva, sociedade e conjuntura econômica, tomam rumos que poderiam prejudicar sua estabilidade e colocar em risco o sistema como um todo, uma transformação cultural im- posta e desafiadora para todos, que não distingue nível social, eco- nômico, racial ou geográfico. Muitos são levados pelo pessimismo, o que é natural em tais situações, porém o período deve ser visto como temporário, e que o mais importante é aprender com esta ex- periencia única, e usá-la para reconstruir um futuro melhor que o anterior, compreender que muitas barreiras são “heranças de um mentalidade conservadora” que podem ser vencidas com a mudan- ça de cultura, desafiar suposições, e ter disposição para adaptação, permitindo assim um olhar otimista sobre um cenário crítico. Onde reside neste cenário as maravilhas tecnológicas construí- das nas últimas décadas, confesso ter sentido falta de aplicações que inibissem de forma mais efetiva a propagação do mal proporcio- nado pelo COVID19, apesar de que muitas ações tiveram apoio de tecnologias e obtiveram resultados melhores mas não o suficiente, num mundo em que a tecnologia está tão presente e tão promissora não seria demais imaginar que influentes grupos corporativos e/ou nações atuassem conjuntamente para acelerar o desenvolvimento de uma vacina, ou restringir a taxa de contaminação a patamares controláveis, ou ainda, criar um comissão de crise nas instituições financeiras globais para neutralizar o efeito econômicos devasta- dores (juros, multas e desestabilização no comércio internacional). E esvaziar nossas cabeças de pensamentos que isso tudo poderia privilegiar apenas alguns interesses específicos, ou que não tería- mos de fato essa tecnologia disponível e madura suficiente, somos mais frágeis e individualistas que poderíamos imaginar. Um novo horizonte está sendo escrito na frente de todos, sem pedir licença entrou no dia-a-dia das pessoas e alterou o modo de viver e trabalhar, impactando globalmente a mentalidade e supo- sições das forças de trabalho que estavam alicerçadas em décadas de modelos tradicionais que atendiam aos ideais de alguns, fruto das distorções do sistema econômico global. Agora, com um “novo normal” estabelecido na sociedade pode-se imaginar outros ciclos de distribuição de poder e gerar otimismo, O Zeitgeist de uma pan- demia ensina muito, está transformando na raiz as pessoas, prova que o coletivo tem mais força que o individual e que novos modelos de negócio, trabalho e econômico poderiam surgir desse mindset digital. Tão perto tão longe, ao mesmo tempo em que a tecnologia atual deixou no ar um “gosto de decepção” quando não conseguiu ameni- zar os impactos globais causados por uma pandemia, e a colabora- ção global de anônimos passou a ter uma contribuição mais efetiva por encontrar soluções provisórias mas que auxiliam na constru- ção das soluções definitivas, e ajudam a estabilizar toda uma socie- dade com esperança de solução num médio prazo. Sem dúvida a transformação digital foi acelerada, repentinamente o mundo cor- porativo e cidadãos comuns adotaram várias práticas remotas em quase 100% das suas atividades, e o mundo online (sistemas digi- tais, equipes, comunicação, trabalho remotos) deixaram de ser uma barreira para impulsionar a capacidade de execução corporativa e permitir novos estilos de vida e trabalho, trazendo para o agora as chamadas profissões do futuro. O estilo digital foi definitivamente integrado e validado no mercado e no estilo de vida das pessoas, e não tem volta! Uma nova percepção de valor do digital foi estabe- lecida pela sociedade. Nesta edição da revista privilegiamos temas relacionados a Equipes Remotas, Liderança Distribuída, Projetos Editor & Publisher Osmar Zózimo de Souza Jr. [email protected] projectdesignmanagement.com.br Colaboradores desta Edição André Barcaui Andreia Drozda Muncinelli Augusto Carlos Dalla Vecchia Dave Wang Edson Pinheiro de Lima Gianfranco Muncinelli Guilherme Pinheiro Gustavo Modad Helio Rodrigues Costa Redação MundoPM Risely Ferraz Almeida Robert Sens Rodolfo Santana Tutti Taygerly Verônica de Araújo Bruno Projeto Gráfico e Diagramação César Benítez García Revisão Editorial Redação MundoPM Artigos Redação Mundo PM [email protected] Contato Comercial Telefone: (41) 3029-9397 (11) 3661-1550 R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 1609/1701 - Mossunguê CEP 81200-100. Curitiba-PR [email protected] [email protected] [email protected] Linkedin linkedin.com/in/mundopm/ Facebook facebook.com/mundopm ISSN: 1807-8095 A revista Mundo PM é uma publicação bimestral da Editora Mundo Distribuição Distribuição Nacional pela Dinap – Distribuidora Nacional de Publicações Ltda. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores. Softwares distribuídos via CD-ROM e encartes com a revista são de propriedade e responsabilidade de seus fabricantes, assim como suporte e os direitos autorais. WWW.JOURNALMODERNPM.COM Visite também: Conselho Editorial Américo Pinto Antônio C. A. Maximiano Bernard Yannou Daniel Leroy Darci Santos do Prado Darli Rodrigues Vieira Eduardo Linhares Qualharini Heitor Coutinho Henrique Rozenfeld Marly Monteiro de Carvalho Paul Campbell Dinsmore Ricardo Viana Vargas Roberto Sbragia Sérgio E. Gouvêa da Costa Roque Rabechini Jr. Conselho de Revisão André Barcaui Farhad Abdollahyan Hélio Rodrigues Costa J. Angelo Valle João Alberto Vianna Tavares João Carlos Boyadjian José B. de Souza Filho Lélio Varella Magno Lima Margareth Carneiro Mário Henrique Trentim Mauro Sotille Peter Berndt de S. Mello Roberto Pons Raphael Albergarias Sílvio A. C. Wille Globais, Home-Office e suas boas práticas, com objetivo de contribuir para essa nova sociedade digital. É aí que deveria entrar a “supremacia quântica”. Permitir amplas simulações e foresights, viabilizados pela computação quântica, poderiam ter seu uso prio- rizado para situações de impacto global. Com o QuBit, o poder computacional torna-se um aliado essencial para o bem coletivo. Priorizar sua aplicação para elevar a esperança de uma sociedade mais equilibrada e segura. A computação quântica poderia prover foresights valiosos para a sociedade, auxiliando nos di- recionamentos de decisões no sistema financeiro, social etc., visando preservar os estados de saúde, segurança e estabilidade da sociedade e seus mecanismos de negócios e sistemas globais. Já vivemos numa época em que a tecnologia computacional transcende o “101” do modelo binário digital, ou seja, analogamente a representação “pre- to&branco” binária passa a ter representação em cores, todas as possíveis num feixe de luz e com todas as variações de intensidades possíveis, criando um po- der de processamento que nos permitiria um novo modelo de sociedade, com colaboração coletiva, digitalmente presencial, foresights preventivos, menos dependente de decisões políticas, e que construa sua estabilidade com base no aprendizado de seus erros passados e simulações sistêmicas do futuro. Talvez ao unir o poder da colaboração humana em nível global e da computa- ção quântica, este Zeitgeist do Corona vírus poderia ter sido “vivenciado” apenas como uma simulação computacional, como um “mal necessário” para promover a evolução da sociedade, conscientizar as pessoas dos efeitos negativos de uma pandemia, no sistema financeiro e bem estar social, mas tudo isso como um pe- sadelo simulado num filme. Zózimo Editor-chefe Revista Project Design Management

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EDITORIAL

Corana Vírus ZeitgeistPoderia a “quantum supremacy” amenizar este efeito na sociedade global?

O espírito das pessoas numa pandemia – comportamento, hu-mor, valores e senso de urgência –, são revistos e repriorizados à medida que a situação coletiva, sociedade e conjuntura econômica, tomam rumos que poderiam prejudicar sua estabilidade e colocar em risco o sistema como um todo, uma transformação cultural im-posta e desafiadora para todos, que não distingue nível social, eco-nômico, racial ou geográfico. Muitos são levados pelo pessimismo, o que é natural em tais situações, porém o período deve ser visto como temporário, e que o mais importante é aprender com esta ex-periencia única, e usá-la para reconstruir um futuro melhor que o anterior, compreender que muitas barreiras são “heranças de um mentalidade conservadora” que podem ser vencidas com a mudan-ça de cultura, desafiar suposições, e ter disposição para adaptação, permitindo assim um olhar otimista sobre um cenário crítico.

Onde reside neste cenário as maravilhas tecnológicas construí-das nas últimas décadas, confesso ter sentido falta de aplicações que inibissem de forma mais efetiva a propagação do mal proporcio-nado pelo COVID19, apesar de que muitas ações tiveram apoio de tecnologias e obtiveram resultados melhores mas não o suficiente, num mundo em que a tecnologia está tão presente e tão promissora não seria demais imaginar que influentes grupos corporativos e/ou nações atuassem conjuntamente para acelerar o desenvolvimento de uma vacina, ou restringir a taxa de contaminação a patamares controláveis, ou ainda, criar um comissão de crise nas instituições financeiras globais para neutralizar o efeito econômicos devasta-dores (juros, multas e desestabilização no comércio internacional). E esvaziar nossas cabeças de pensamentos que isso tudo poderia privilegiar apenas alguns interesses específicos, ou que não tería-mos de fato essa tecnologia disponível e madura suficiente, somos mais frágeis e individualistas que poderíamos imaginar.

Um novo horizonte está sendo escrito na frente de todos, sem pedir licença entrou no dia-a-dia das pessoas e alterou o modo de viver e trabalhar, impactando globalmente a mentalidade e supo-sições das forças de trabalho que estavam alicerçadas em décadas de modelos tradicionais que atendiam aos ideais de alguns, fruto das distorções do sistema econômico global. Agora, com um “novo normal” estabelecido na sociedade pode-se imaginar outros ciclos de distribuição de poder e gerar otimismo, O Zeitgeist de uma pan-demia ensina muito, está transformando na raiz as pessoas, prova que o coletivo tem mais força que o individual e que novos modelos de negócio, trabalho e econômico poderiam surgir desse mindset digital.

Tão perto tão longe, ao mesmo tempo em que a tecnologia atual deixou no ar um “gosto de decepção” quando não conseguiu ameni-zar os impactos globais causados por uma pandemia, e a colabora-ção global de anônimos passou a ter uma contribuição mais efetiva por encontrar soluções provisórias mas que auxiliam na constru-ção das soluções definitivas, e ajudam a estabilizar toda uma socie-dade com esperança de solução num médio prazo. Sem dúvida a transformação digital foi acelerada, repentinamente o mundo cor-porativo e cidadãos comuns adotaram várias práticas remotas em quase 100% das suas atividades, e o mundo online (sistemas digi-tais, equipes, comunicação, trabalho remotos) deixaram de ser uma barreira para impulsionar a capacidade de execução corporativa e permitir novos estilos de vida e trabalho, trazendo para o agora as chamadas profissões do futuro. O estilo digital foi definitivamente integrado e validado no mercado e no estilo de vida das pessoas, e não tem volta! Uma nova percepção de valor do digital foi estabe-lecida pela sociedade. Nesta edição da revista privilegiamos temas relacionados a Equipes Remotas, Liderança Distribuída, Projetos

Editor & PublisherOsmar Zózimo de Souza [email protected]

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Colaboradores desta Edição

André Barcaui

Andreia Drozda Muncinelli

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Gianfranco Muncinelli

Guilherme Pinheiro

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Risely Ferraz Almeida

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Verônica de Araújo Bruno

Projeto Gráfico e Diagramação

César Benítez García

Revisão Editorial

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Artigos

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(11) 3661-1550 R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza,

1609/1701 - Mossunguê CEP 81200-100. Curitiba-PR

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ISSN: 1807-8095A revista Mundo PM

é uma publicação bimestral da Editora Mundo

Distribuição Distribuição Nacional pela Dinap –

Distribuidora Nacional de Publicações Ltda.

O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores.

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J. Angelo Valle João Alberto Vianna Tavares

João Carlos BoyadjianJosé B. de Souza Filho

Lélio VarellaMagno Lima

Margareth CarneiroMário Henrique Trentim

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Globais, Home-Office e suas boas práticas, com objetivo de contribuir para essa nova sociedade digital.

É aí que deveria entrar a “supremacia quântica”. Permitir amplas simulações e foresights, viabilizados pela computação quântica, poderiam ter seu uso prio-rizado para situações de impacto global. Com o QuBit, o poder computacional torna-se um aliado essencial para o bem coletivo. Priorizar sua aplicação para elevar a esperança de uma sociedade mais equilibrada e segura. A computação quântica poderia prover foresights valiosos para a sociedade, auxiliando nos di-recionamentos de decisões no sistema financeiro, social etc., visando preservar os estados de saúde, segurança e estabilidade da sociedade e seus mecanismos de negócios e sistemas globais.

Já vivemos numa época em que a tecnologia computacional transcende o “101” do modelo binário digital, ou seja, analogamente a representação “pre-to&branco” binária passa a ter representação em cores, todas as possíveis num feixe de luz e com todas as variações de intensidades possíveis, criando um po-der de processamento que nos permitiria um novo modelo de sociedade, com colaboração coletiva, digitalmente presencial, foresights preventivos, menos dependente de decisões políticas, e que construa sua estabilidade com base no aprendizado de seus erros passados e simulações sistêmicas do futuro.

Talvez ao unir o poder da colaboração humana em nível global e da computa-ção quântica, este Zeitgeist do Corona vírus poderia ter sido “vivenciado” apenas como uma simulação computacional, como um “mal necessário” para promover a evolução da sociedade, conscientizar as pessoas dos efeitos negativos de uma pandemia, no sistema financeiro e bem estar social, mas tudo isso como um pe-sadelo simulado num filme.

Zózimo Editor-chefe Revista Project Design Management