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111

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

INVERSOR DE CORRENTE MONOFASICO

COM COMUTAÇÃO ZCS UTILIZANDO

MODULAÇÃO PWM OTIMIZADA

. _ ,

.

DISSERTAÇÃO SUBMETIDA A UNIVERSIDADE FEDERAL

DE SANTA CATARINA PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE

MESTRE EM ENGENHARIA ELÉTRICA.

JAMES SILVEIRA

FLORIANÓPOLIS, JANEIRO DE 1993

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INVERSOR MONOFÁSICO DE CORRENTE COM COMUTAÇÃO ZCS UTILIZANDO MODULAÇÃO PWM OTIMIZADA

JAMES SILVEIRA

ESTA DISSERTAÇÃO FOI JULGADA ADEQUADA PARA A OBTENÇÃO DO TÍTULO DE MESTRE EM ENGENHARIA, ESPECIALIDADE ENGENHARIA

ELETRICA E APROVADA EM SUA FORMA FINAL PELO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO

ff- .>\/‹- ,/-»z/ /“I Í M/

I

Prof. Denizar Cruz Martins, Dr. Orientador f

/' /, ) 1//fl/í/á Prof. Iro Barbi, Dr. Ing.

Coorientador

~%;¿qkÊšÃL*uJøq Prof. Roberto de Solza Salgado, PH.D.

. Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

=BANCA EXAMINADORA:

Prof. Dešízar Cruz Martins, Dr. /f¬ › zšíi

Prof. E Valmor Kassick, Dr.

Prof. João Car os dos Santos Fagundes, Dr..

Proäí/Arnšld //ose/Perin, Dr. Ing.

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|

r

A,oEUs

A MEUS PAIS ZEFERINO E DAURA

A MEUS IRMÃOS JONY E JANE4

A ALGUÉM ESPECIAL

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AGRADECIMENTOS

Ao meu orintador Denizar Cruz Martins, e co-

orientador Ivo Barbi.

Aos professores participantes da banca examinadora de minha dissertação de mestrado: Arnaldo José Perin, João

Carlos dos Santos Fagundes, Ênio Valmor Kassick e Denizar Cruz Martins, pela atenção e contribuições sugeridas ao

trabalho. E

Ao prof. Arnaldo José Perin, e ao engenheiro Luis

Carlos Martinhago Schlichting, pela amizade e apoio nos

momentos importantes da realização deste trabalho. Aos amigos, colegas de mestrado, em especial wagner

Bergamo do Nascimento, Sandro Barrero Viguetti, Domingo Ruiz Caballero e Alexandre Ferrari de Solza, pela amizade e

contribuições neste trabalho. Aos amigos, técnicos e funcionários do LAMEP,- em

especial à Luiz Marcelius Coelho, Antônio Luiz Schalata Pacheco, Adenir João da Silva e Rosângela Marcia Livramento, pela amizade e contribuições na realização deste trabalho.

À secretaria da-Pós-Graduação, em especial a Wilson Silva Costa. L

A todos a quem não posso citar individualmente, mas

que não foram, de modo algum, menos importantes neste periodo. .

À UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA e CAPES pelo suporte financeiro.

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S U M Á R I O

RESUMO ABSTRACT SIMBOLOGIA INTRODUÇAO

Capítulo I

1. Análise Qualitativa e Quantitativa do Inversor

1.1 introduçao 1.2 Etapas de funcionamento 1.3 Formas de onda e diagrama de fase 1.4 Equacionamento da estrutura 1.5 Comutação das chaves 1.6 Sobretensões nas chaves

1.6.1 Tempo de recuperação do tiristor 1.6.2 Modulação a ser utilizada 1.6.3 Distorção da tensão de saída

V 1.6.4 Picos de tensão sobre as chaves 1.7 Tempo mínimo de aplicação de tensão reversa 1.8 Equacionamento da modulação aplicada ao inversor 1.9 Conclusão `

Capítulo II

2. Circuito de Comando do Inversor

2.1 introdução 2.2 Gravação e reconstituição dos padrões

H

2.3 Circuito de disparo dos tiristorcs 2.4 Modulação PWM

2.4.1 Objetivos da modulação 2.4.2 Modulação PWN senoidal clássica e Otimizada

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2.5 Conclusões

Capítulo III

3. Projeto do Circuito de Potência

3.1 introdução 3.2 Descriçao dos componentes

3.2.1 Cargas a serem alimentadas 3.2.1.1 Carga linear 3.2.1.2 Filtro para carga linear 3.2.1.3 Carga não-linear

_

3.2.1.4 Filtro sintonizado_

3.2.2 Definição dos elementos ressonantes 3.2.3 Cálculo da fonte de corrente de entrada

3.2.3.1 Relação entre is*e ilr 3.2.3.2 Cálculo da amplitude da fonte

3.3 Conclusoes

Capítulo IV

Análise por Simulação Numérica

4.1 introdução1

4.2 Simulação do sistema 4.2.1 Simulação para carga linear 4.2.2 Simulação para carga não-linear

4.3 conclusões

Capítulo V ~

5. Resultados Experimentais

5.1 introdução 5.2 Procedimento de projeto

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5.3 Projeto do protótipo 5.4 Circuito de comando 5.5 Circuito de potência

5.5.1 Formas de onda experimentais 5.5.2 Carga linear 5.5.3 Carga nao linear 5.5.4 Desempenho da estrutura

5.6 Conclusoes

APÊNDICE

a. Filtro de Saída para Carga Linear

A.1 Introduçao A.2 Análise do filtro

A.2.1 Regulaçao de corrente A.2.2 Regulação de tensão A.2.3 Cálculo para o harmônico de ordem n

CONCLUSÕES GERAIS

REFERÊNCIÁS BIBLIOGRÁFICAS

iii

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RESUMO

- Busca-se através deste trabalho uma maneira

eficiente e com baixos custos, de obter _um inversor de

corrente, a ser utilizado para a alimentação de cargas

lineares e nao lineares. - Utiliza-se para tal fim, técnicas para minimizar: * Conteúdo harmônico: objetivando a reduçao dos

elementos de filtragem da estrutura;

_

* Perdas nas chaves: Para um melhor aproveitamento das mesmas e minimização dos dissipadores;

* Custos, peso e volume: Se corretamente utilizadas, as técnicas anteriormente descritas influenciam significativamente no custo, peso e volume da estrutura final; .

p

- Desenvolve-se o estudo teórico e prático duranteI

este trabalho, mostrando os resultados de cada situação,

para que se possa identificar as melhores? formas de

aplicação da referida estrutura.,

\

I

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A B S T R A C T

r This work concerns about a low cost and efficient

method, to obtain a current inverter, for linear and non~

linear loads. VV

- Some techniques are employed in order to minimize: * Harmonic distortion: in order to reduce the filter

components of the topology; * Switching losses: the ZCS commutation is used to

obtain a better performance of the switches, and to minimize the heat sinks;

* Cost, weight and volume: if correctly used, the

above mentioned techniques contribute to reduce cost, weight

and volume of the topology. 4 The theoretical studies and experimentation are

developed during this work, showing the results in each

situation, in order to identify the best application of the

presented topology. -

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S I M B O L O G I A

Ae - Área efetiva da perna central do núcleo An - Entrada da memória. Aw - Área da janela do núcleo.

A(n) - Coeficiente da série de fourier.

Bmax - Máxima densidade de fluxo magnético. Cf - capacitor de filtragem.

Cl - Capacitor de carga (não-linear). Clk - Sinal de relógio.

cosQ - Fator de potência da carga. Cr - Capacitor de Ressonância. D - Largura de pulso. Dn - Saída da memória. E0 - Queda de tensão durante a condução do

tiristor. I - Corrente de entrada.

;

\

ic - Corrente no capacitorfressonante. Ief - Corrente eficaz.

É

I

il ~ Corrente de carga. 1

ilr - Corrente no indutor ressonante. Imed - Corrente média.

Ipk - Corrente de pico.

is - Corrente modulada. isef - Corrente de saída eficaz.

íspk - Corrente de saída deipico.

it - Corrente no tiristor.f

i

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Jmax - Máxima densidade de corrente.

Ke

k

Lf

L1

Lr

m

M-~

N

Ne

P

Wr

P

Ps

Qn

Rcd

Rda

Rja

Rjc

R1

R0

Ss

T

Ta

Fator de enrrolam Número de parâmet

ento.

ros da modulação. Indutor de filtragem.

Indutância de car

Indutor de resson

Índice de modulaç

ga.

ância.

80.V

1 A Amplitude maxima Número de disparo Número de espiras Potência térmica *Freq. angular da Potência térmica Potência nominal

dissipador.

ambiente.

ambiente.

da onda de referencia. s por período.

a

dissipada. senóide de referência. dissipada no componente de saída. '

- Saída do contador. - Resistência térmica entre cápsula e

- Resistência térmica entre dissipador e

- Resistência térmica entre junção e

- Resist. térmica entre junção e cápsula. - Resistência de carga.

- Resistência de condução do tiristor. - Potência Aparente de saída.

Período. - Temperatura ambiente.

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Tj - Temperatura da junção.

Tmax - Máxima largura de pulso da modulação. toff - Tempo de aplicação de tensão reversa.

Tn - Tiristor número "n".

Tq ~ Tempo de recuperação do tiristor. Tr - Período de ressonância. ts ~ Tempo de subida da corrente no tiristor. T - Tempo de comutação.

-vc - Tensão no capacitor ressonante. Vcc - Tensão de alimentação de +5V.

Vcmax - Tensão máxima sobre o tiristor. Vcmin f Tensão reversa mínima sobre o tiristor. Vco - Tensão inicial sobre o capacitor. vl f Tensão na carga.

_

vt ¢ Tensão sobre o tíristor. Vs ¬ Valor eficaz da tensão de carga. wa 4 Frequência angular. '

l

.

WO Q Freq. angular do termo fundamntal. Zl i Impedância de carga. T

B - Ângulo de disparo.

P Ê N D I C E" 1

.

ei - Tensão de entrada. el ~ Tensão de saída.

Ein `- Tensão de entrada para harmônica de › ordem n.

Eln T- Tensão de carga para harmônico de ordem n ›

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8

P

ilfn

ícf

iln

Iin

Iln

K1

K2

Kan

Rln

Xln

Xcn

w0

w

Zln

Ztn

- Fator de amortecimento. - Freq. angular normalizada (w/wO)

Corrente no indutor de filtragem (harmônica de ordem n)

Corrente no capacitor de filtragem (harmônica de ordem n)

Corrente de

Corrente de

Corrente de

ordem n.

Razão entre do filtro e

Razao entre filtragem e

carga (harmônica de ordem n)

entrada para harm. de ordem n)

carga para harmônica de

a impedância do`capacitor a de carga.

a impedância do indutor de

a de carga.

Atenuação requerida para a harmônica de ordem n.

I Resistência de carga para harmônica1

de ordem n.

Impedância indutiva para harmônica.de ordem n.

Impedância capacitiva para harmônica de ordem n. '

¡

Freq. angular de ressonância do filtro.

Freq. angular de operação. Impedância de carga para harm. Impedância total para harmônica ordem n.

n .af«m.

m

ordem

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INTRODUÇÃO `

Nos tempos atuais, é de vital importância, para que›

um equipamento seja bem aceito no mercado consumidor, que o

mesmo tenha dentre suas principais caracteristicas, as de

alta confiabilidade e, baixo custo, peso e volume, muitas

técnicas foram desenvolvidas, e continuam a ser pesquizadas para que isto seja possível.

Algumas técnicas a que se refere, tratam da

minimização do conteúdo harmônico na saída do conversor e

comutação não-dissípativas das chaves. O trabalho desenvolvido, visa estudar a viabilidade

de duas destas técnicas, para que se alcance as

características expostas ranteriormente. Tendo ainda o

objetivo, de analisar a estrutura para médias e altas

potências (acima de 5KVA).

Na realização; deste trabalho, devido a faixa de

potência em que se deseja operar, optou-se pelo tiristor

como chave comandada, por sua robustez, e também pela

facilidade de comando, o que é uma vantagem adicional, pois

sendo o comando mais simples, passa consequentemente, a ter

menor custo de implementação. '

_

I Como tecnica de minimizaçao de harmonicos de saída, optou-se dentre as diversas existentes, pela modulação PWM

Otimizada.

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A principal razao desta escolha, foi a frequência de

chaveamento em que pretende-se operar, que por trabalhar-se com tiristores é de baixa ordem.

Por fim, tem-se para completar o estudo, que fazer

como que as_ comutações sejam realizadas de modo nâo-

dissipativo, onde busca-se como vantagens, 'menor impacto

térmico nas chaves e otimização dos dissipadores, isto ê

alcanÇado"ao~utilizar, O 'fenômeno da ressonância de forma adequada à estrutura em questão.

O inversor proposto, é apresentado nos capítulos a

seguir, da seguinte forma: teóricammente nos capítulos I,

II, III; “por simulações `no capítulo IV ,e através da

implementação de um protótipo, cujos principais resultados, são apresentados no capítulo V.

|

I

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1

CAPÍTULO I

1 - Análise Qualitativa e Quantitativa do Inversor Tipo ZCS

1.1 Introdução

A topologia proposta para ser utilizada em um sistema

UPS, trata-se de um inversor monofásico de, corrente em ponte

completa, com estágio ressonante para comutação das chaves, que ,êz

é mostrada na figura 1.1. _

Procura-se através de técnicas adequadas, trabalhar com

potências acima de 5KVA, utilizando para tanto tiristores de

potência, que sao dispositivos naturalmente robustos. A estrutura ao ser alimentada por uma fonte com

características de fonte de corrente, adquire grande

confiabilidade, já que em casos de curto circuito na saída, a

corrente é naturalmente limitada ao_ valor da fonte deÉ

alimentação.É

O estágio ressonante a que se refere, é responsável porI

duas das etapas deâ funcionamento da estrutura, nas quais são

realizadas as comutações das chaves, de forma não-dissipativa

(ZCS). Nestas etapas ressonantes não há transferência de energia

da fonte para a carga, já que a fonte é curto-circuitada, além

de ser muito rápida com relação ao período de funcionamento da

estrutura. _

- Obs: A comttação não dissipativa do tipo ZCS (Zero

Current Switching),Êê feita de modo que a comutação das chaves,z

ocorram na passagem por zero da corrente.I

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2

T1 1§[T3 .išz CP ;/ |_›¬

zvvvx I~ r

_i§[Te _i;T4

I

Figura 1.1 ~ Estrutura proposta.

1.2 - Etapas de Funcionamento

Inicia-se a análise da estrutura, por suas etapas _de funcionamento. '

“ O funcionamento da estrutura é simples, com T1 e T4 sendo

acionadas juntas e de modo complementar a T2 e T3, o capacitor é

atacado em corrente, e com uma modulação adequada obtém-se uma

tensão praticamente senoidal e conseqüentemente uma corrente _ 2

também senoidal na carga. O ciclo completo divide-se em quatro

etapas, que são mostradas a seguir:A

~

I

_;!§T1 LF _

T]+_

_;;Z1G

eric) I a t

_š;zTa ~š![T4

Ú

Figura 1.2 - Primeira etapa de funcionamento (t0,t1).¿

I

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3

Inicia-se o ciclo de operação com T1 e T4 conduzindo, nesta etapa o capacitor carrega-se com corrente constante adquirindo a polaridade .indicada na figura 1.2, esta etapa

termina quando as chaves T2 e T3 recebem ordem de disparo e

passam a conduzir simultaneamente-com T1 e T4.

V _3;[11 4Lr

ÍW

_šF:T3_

IÔ ~

~

_šg[T2 _3;[T4

U

Figura 1.3 - Segunda etapa de funcionamento (t1,t3).

a Na segunda etapa de funcionamento, mostrada na figura 1.3, faz-se conduzir simultaneamente as quatro chaves, ocorrendo assim a ressonância entreÍLr e Cp; o que faz com que a corrente

I

sobre o indutor Lr inverta seu sentido, anulando a corrente em

T1 e T4 que se b1oqueiam,Êsendo a corrente assumida por T2 e T3.

gl _;;ZT1

I LP T1

_j;[Ta

T Io TIÍ

_5,[T2 I

_š;ZT4I

H

Figura 1.4 - Terceira etapa de funcionamento (t3,t4).t

i

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4

Na terceira etapa (fig. 1.4), o capacitor volta a

carregar-se com corrente constante, sendo no entanto com

polaridade invertida, até que se dispare novamente o par de

chaves complementar.

_; T1 -

CP _/1 T3p Lr*

rv-vvx

IÔ ~

i

_E![T2 _;z[T4

I

Figura 1.5 - Quarta etapa de funcionamento (t4,t6).

Díspara-se novamente então, as chaves' T1 e T¿, dando inicio a uma nova etapa ressonante (figura 1.5). Isto faz com

= que ínverta o sentido~ da corrente sobre o indutor _ressonante,

anulando desta vez a corrente sobre T2 e šT3, _sendo estas naturalmente bloqueadas. f

Completa-se desta forma um ciclo completo de

funcionamento da estrutura proposta. ~

V

I

J

1-3 - Formas de Onda e Diagrama de Fase

Na figura 1.6, apresenta-se alguns períodos _

de

funcionamento com razão cíclica 0,5, para fmostrar como se

comportam a tensão e a corrente sobre os elementos da estrutura.

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5

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6

1.4 - Equacíonamento da Estrutura

Mostra-se na figura 1.7, o circuito equivalente para a

primeira etapa de funcionamento, e em seguida o equacionamento simplificado da mesma:

_

I Lc 131 0 <=f¬

funcionamento. I

Figura 1.7 - Circuito equivalente da primeira etapa deU

`

i dvc(t) 1c(fi) = Cr --;;- [1.1]

Ic(s) = Cr(sVc(s) - Vco) [1.2]

I0(s) = Vc(s)/Z [1.3]

I/s = Ic(s) + I1(s) [1.4]

Aplicando [1.2] e [1.3] em [1.4], obtém-se:

I 1/a 1/a Voo vC‹s› = ‹

- ›+-- u.õ1p Cr s s+a s+a -

Onde: a = 1/(Cr.Z)

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7

Voltando ao domínio do tempo:

|vC(t) z iz - (iz-vc0).‹_z-“t/(C1`~Z)l [1.ô1

M Obs: A terceira etapa equaciona-se da mesma forma

apresentada anteriormente. Equaciona-se a seguir a etapa ressonante, cujo circuito

equivalente é mostrado na figura 1.8.

I ir'

li: I1|

LP CP ki

Figura 1.8 - Circuito equivalente da etapa ressonante.Í

corren tempo chaves

Para o cálculo da corrente ressonante pode-se admitir a

te de carga como sendo constante, já que, o intervalo de

da ressonância e muito menor que o tempo de condução das

o

íri= il + ic [1.8]

il = Il = Cie

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8

_ dvcr

lc 2 Cr.-gi [1.9]

dir

1615) = cr1svc‹s) - vc01 zmàez vc(o) = vw 11.111

v<z‹s› = -L,1z1r‹s) - 11 onâez 1r(o› z 1 11.121

1615) = cr1z1-1r(s1r(s› -111 - vco1 11.131

`1C(s) = cr[-s2Lr1r(s) + sL,1 - VCO1 11.14]

1C(s) = scrLr1 - s2crLr1r(s) - vco.cr 11.151

Fazendo CrL§ = 1/woz, tem-se:

s sz 1c(s) = --.1 + --.Ir(s) - vco.cr 11.161 w2 w2 o o

d sz s.I ~ Il Ir(s).(1 + --) = -- - Vc0.Cr + -- [1.17]

wo* wo* s

s.I Vco.Cr.wo2 woz.Il Ir(s) = - 1 + [1.18]

_

wo* + sz woz + sz s(wO2 +sz)

Voltando ao domínio do tempo, obtém-se a seguinte

expressão para a corrente ressonante:

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9

_V

ír(t) = Icoswot - -52 senwot + I1(1-coswot) [1.19]o

Sendo ZO = (Lr/Cr)š

1.5 - Comutação das Chaves

V

Quando as chaves comutam passando de uma etapa para

outra, a corrente no indutor ressonante vai de +1 para -I,

estando o capacitor com uma determinada carga, que pode ser

considerada constante uma vez que este intervalo é muito pequeno com relaçao ao do ciclo de funcionamento da estrutura.

«LF ~

1 vco = L, -í = LI. í [1.2o1

dt T

I = ZI ~ [1.Z1]

ZIIILIQ T = ----- (tempo de comutação) [1.22]

Yco

" - Portanto o tempo de subida da corrente em uma chave será

de T/2.

H-231

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10

1.6 - Sobretensões nas Chaves

Como já foi exposto, durante as primeira e terceira

etapas do funcionamento da estrutura o capacitor carrega-se com

corrente constante._O valor assumido pela tensão sobre o mesmo,

depende basicamente de dois fatores:

pl) Valor do capacitor;

Z) Tempo de aplicação de corrente.

Âr Vco

Ucma›-< -

p. 0-1

_ Ê; s

CP _/šzifs :

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"| ÍÚ -| -lã

D Ê-1 `

U n

' I q--› v

`

-II. >

1

I (al š AT

.

¡

‹_----_»-.I

Figura 1.9 - a) Circuito b) Tensão sobre o capacitor Cr. ' c)_Corrente no indutor ressonante,

ÍAs tensões de pico que são atingidas no capacitor Cr,

mostradas na figura. 1.9, que são refletidas sobre as chaves,

podem ser calculadas da forma mostrada a seguir:

1.: LAT i vc(t) = --_ vc(t) = vco - --__ ‹

cr 2.cr

;Quando a tensão no capacitor passa por zero tem-se:š

° *šš<b

c

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11

1.¿šT I.¿šT O : vco _ ______` Vco : ”"__""

Cr.2 2.Cr

Para Tmax, tem-se:

1.¿šT IREX vcmax = --;-;-- [1.241

' I`

Para tentar minimizar estes picos de tensão deve-se então

otimizar o valor de Cr, uma vez que Tmax depende da modulação

a ser utilizada.

1.¿šT - Tem-se então que: Cr ; ---EÍ£- [1.25]

2'Vcmax

Deve-se no entanto, verificar alguns fatores que são

influenciados pela variação do valor do capacitor de

ressonância. São eles: '

1.6.1 - Tempo de Recuperação do Tiristor (Tq)

Devido a não idea1idade.das chaves, para que elas possam

bloquear é necessário aplicar uma tensão reversa mínima durante

um certo intervalo de tempo previsto pelo fabricante. .

Este tempo limita então o período mínimo de condução das

chaves.

2.Lr.1 2.L,.1 vc = -2š:-- ==› Twin = ---- [1.25]

T VCO

¡

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12

1.6.2 - Modulação a Ser Utilizada

Como foi proposto, esta estrutura irá operar com

modulação PWM otimizada, o que implica em pulsos de modulação de

largura variável, deve-se respeitar então o pulso de ›largura

mínima. Tem-se também que observar o maior intervalo de conduçao

já que este irá ocasionar a maior sobretensâo.

1.6.3 - Distorção na Tensão de Saída

Para. capacitores acima, de um certo valor a tensao de

saída passa 'az ser distorcida, aumentando assim o conteúdo

harmônico da mesma, o que não 'é desejado. O valor máximo do

capacitor a. ser utilizado segundo esta consideração varia para

as diversas faixas de potência em que o inversor possa

trabalhar.

1.6.4 - Picos de Tensao Sobre as×Chaves

i

Neste critério consideraLse o nível de sobretensão a que

as chaves podem ser submetidas. Como foi visto anteriormente as

sobretensões são limitadas somente pelo capacitor Cr e o período

de condução.

Tomando-se estes critérios anteriormente citados como

base, e considerando uma certa frequência de modulação, tem-se

uma família de valores de Lr e Cr, na qual escolhe-se os valores

que melhor se adaptem a estrutura proposta.

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13

1.7 - Tempo Mínimo de Aplicaçao de Tensao Inversa Sobre as Chaves

Todos os tiristores necessitam para bloquear, de uma

tensão reversa a qual deve ser submetido durante um determinado tempo, a fim de que descarregue as capacitâncias intrínsecas de

suas junções. ›

›A figura 1.10 mostra este tempo:

¿ V‹:rna›-< -Vccâ

_ ¡

ë â

. ..

À5 É E Ê É

11 5 5 .

` '

.

'

: .I z`

f P . .. . . z . .

I Â ¡ Í

. _

_ _ ‹ ~ . 1

'

. _. . V1-¿¡ 'V1‹:ma›-< = Vco

§a__+; É

.to-F`F I ›

I

Figura 1.10 - Tempo de recuperação do tiristor.|

Pode-se calcular este tempo da seguinte maneira:

dVC v ic = cr -e-_": cr -- ,f vc = vco ; lc = 1

az T 1

_

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14

CP' VCO T = toffmin => toffmin = "_";-__ [1-271

1.8 - Equacionamento da Modulação PWM Aplicada ao Inversor

' Mostra-se agora o comportamento da estrutura operando com a modulação PWM [1].

e - Esta modulação foi utilizada com o intuito de reduzir o

conteúdo harmônico na saída e, regular o termo fundamental da

corrente de saída.

A forma de onda da corrente modulada pode ser

representada por uma série de Fourier. Esta série é apresentada abaixo, na equação 1.28.

P\/1z

›-I

I;

uh V

K

f(wt) =r -.sen(nwt)[1+2Êã(-1)k.cos(nBk)}} [1.28] , ¡=¡ .

7;'

¿

N - 2 onàez M = ---

. 4

Sendo: Bk ==> ângulos de disparo N ===> número de comutações por período

Obtém-se então a expressão de is(wt):

. M K 41 i¿(wt) :ig Í-.sen(nwt)í1+2Êã(-1)k.cos(nBk)]] [1.29]

'

1 rm 1-i

í

1‹= ~ n

I

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lzll.

Se: A(n) = 1 + 22% (-1)k.cos(nBk) [1 0]

ís(wt) = {-----usenwt [1 1]1

°Í\/lz

K

Ã=.\

4.I.A(n) Il.II

Faz se entao a aplicaçao na estrutura, conforme a figura

»© I” as ilr

carga

_š;Z11 Ta CrL E II

P I'n

ym _;T4

I

Figura 1.11 - Distribuição de correntes na estrutura.I

Considerando que somente a fundamental da corrente passa pela carga:

então

4.í.A(1)V Faz-se n=1: íl(wt) = -----.senwt ' [1.32]

-E E

No capacitor passam- todos os harmônicos da corrente,

¡

Í\/I9

CJ

4.I.A(n) ic(wt) = ------.senwt [1.33]

n.mE

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16

Portanto:

Q

H

H °Í\/18

w P--¬

ø I.A(n) Vc(wt) = - - -----.coswt [1.34]

n2.n.w

. _

4

dÍ1(t) .

V1 = Rl.11(Wt) + Ll.-*“;;-- [1.35]

4.Rl.l v1(wt) = ----.A(1).senwt +

E

' 4.W.Ll.I + -----.A(1).coswt [1.36]

no

As equações 1.33 e 1.34 fornecem a tensão e corrente

sobre o capacitor ressonante em função do tempo, a equação 1.35

serve para determinar a tensão de carga, no momento em que for t

F

desejada. É

~

I

I

1.9 - Conclusão

Neste capítulo buscou-se o equacionamento que refletisse

a evolução dos parâmetros do inversor. * a Para tanto, considerou-se todos os elementos ideais,-de modo a simplificar a análise.

Fez-se também a análise das principais formas de onda dol

inversor, para melhor visualização* da evolução dos referidos

parâmetros. ~

l

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17

Com base nestas análises, pode-se chegar as seguintes

conclusões:

- A comutação das chaves pode ser feita de forma não-

díssipativa, uma vez que se dimensione corretamente o estágio

ressonante; '- O problema das sobretensões nas chaves pode ser

amenizado, escolhendo-se de modo conveniente, os parâmetros_de modulação e o capacitor de ressonância;

- Estas sobretensões são, segundo consultas a catálogos,

perfeitamente compatíveis com os interruptores escolhidos

(tiristores); - Através do emprego da modulação PWM, pode~se obter

tensão de saída senoidal, uma vez que ataca-se o capacitor com

corrente senoidal; A

- Também devido ao emprego da modulação PWM, necessita¬se de um filtro de pequeno volume, uma vez que o espectro harmônico é levado para uma faixa de frequência mais elevada.

s

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18

CAPÍTULO II

2 - Circuito de Comando do Inversor -

2.1 - Introduçao

- O comando dos elementos de chaveamento é feito de modo

simples, uma vez que a topologia é proposta para trabalhar com

tiristores, devido a faixa de potência a que se destina (acima

de SKVA). Deve-se garantir então, apenas os disparos dos pares

de chaves nos instantes corretos, uma vez que o bloqueio é feito

de modo natural. O bloqueio ê efetuado a partir do disparo do

par complementar, utilizando para tal o fenômeno da ressonância,

que é responsável também pela comutaçao ser do tipo ZCS.

No protótipo implementado, o circuito de comando trabalha

em malha aberta, assim sendo nao tem se regulaçao da tensão de

saída. ‹

De forma a ter-se tensão senoidal utiliza-se a modulaçõ

PWM otimizada, que mostra-se bastante oportuna ao trabalhar-se

com tiristores, já que os mesmos não admitem número muito

elevado de pulsos por período, devido a sua.baixa frequência de

operação.L

Na modulação PWM otimizada, gera-se um conjunto de

pulsos, que são armazenados em memória, e que com circuitos

lógicos auxiliares obtém-se o circuito completo de comando dos

tiristores. 1

1

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19

O comando implementado é mostrado na figura 2.1 através do seu diagrama de blocos.

Esta figura mostra passo a passo cada etapa, até chegar-

se aos pulsos que disparam os tiristores do circuito de potência do inversor.

gerador i - igeração -de >.W contador > memória >-do sinal > clock complem.

amplificador aumento F

~ < de < i da #---<

^ corrente frequencia

transformador circuito --> T1 T4 ' de > de pulsos gatilho F-> T2 T3

i

Figura 2.1 - Diagrama de blocos do circuito de comando.I

2.2 - Gravação e Reconstituição dos Padrões [17]

Ao utilizar-se a modulação PWM, deve-se seguir uma

determinada metodologia, que pode ser apresentada da seguinte forma:

- Primeiramente calcula-se os ângulos de comutaçao (ou

instantes de comutação). Isto é feito através do programa INVZN. - Após feito o cálculo dos instantes de comutação,

discretiza-se os mesmos; de modo a poder-se grava-los em

memória. A discretízação é obtida através do programa EPROM.

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20

- Como próximo passo grava-se então, os pulsos

discretizados da modulação desejada. Neste passo tem-se várias

opções, dependendo da necessidade de área de memória, e do que

se dispoe.

No caso da modulação PWM otimizada a dois níveis para o

inversor monofásico, tem-se, devido a simetria de quarto de onda

3 opções, que säo:

* Armazenamento de 1/4 do período;

* Armazenamento de 1/2 do período;

* Armazenamento do período integral.

A medida que grava~se uma faixa menor do período,

utilizar-se uma área menor' de memória, porém, tornam-se

necessários circuitos mais complexos para reconstituição do0

período integral.

Deve-se então estabelecer um critério para definir o tipo

de armazenamento a utilizar. Para a aplicação a que o protótipo implementado destina-se, que é o' de mostrar o princípio de

funcionamento e características da topologia, pode-se utilizar o

armazenamento do período integral, uma vez que_grava-se apenasI

um padrão (conjunto de pulsos); já em aplicaçõeslonde busca-se a

regulação da tensão de saída através da modulação, existe a

necessidade de gravar diversos padrões, com isto, precisa-se ¡

_

reduzir ao máximo a ocupação de memória, o que leva a utilizar-

se o armazenamento de um quarto de periodo.›

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2]

A Na implementação realizada, utilizou-se a modulação a

dois níveis, o que torna desnecessária a gravação dos comandos

para os dois pares de chaves, uma vez que estes são

complementares.

Utilizou-se para a gravação dos pulsos de comando uma

memória EPROM de 32Kbits (4K x 8 bits), onde em cada posição de

memória são_armazenados níveis lógicos O (baixo) ou 1 (alto),

correspondendo ao bloqueio e disparo respectivamente. A figura 2.2 mostra a disposição do padrão de modulação em uma memória de

4096 endereços. i

-

¿end bit 1

Qo Qi Q2 Q3 Q4 Q5 Qô oøoon OOOIH OOOZH

` OFFFH . IOOOH

Figura 2.2 - Disposição do padrão em uma memória de 4096 i endereços.

Pode-se observar nas figuras 2.3 e 2.4, os circuitos utilizados para a leitura de memória, com a gravação do período de forma integral e de 1/4 do período, respectivamente.

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me laøpp me M Vcc VCC 6. 14 ~

¡[ÍT“2 ieopr Í15 124 Qi 9 5 eo

1-2 ov 1 4

14 VC:

16 Vcc

«/»^ I 1

«/w» ocLK oa 2 3 o3

74l_5ÍZJ-4 MIII

EQJ>

om ~_l_2

74L39[f3 ialè U4 |7 he \g/ Gil

w G§¢>

o o mQ

1 1

ZL---Za; ÊL---iäne

o4Êi---iína o5ÊL---4594 Ê-í-3-A5 í---iínõ i__._1_~,q-,

QQ 12_;=âQ8 22 ~Q9

.i_..___¿2›_,z,1@ -

_

\

dia 2*n11 E 1 1 E 28

22

.

E V? DCLR1

k)LU×4hJfWIšIš

w

EIQ

Vcc 4

GND PR I LKOQ' 56

V1 V2

Figura 2.3 - Circuito de leitura de memória, gravação integral do período.

CO_Il'l

I

' Ucc: 6'iÊÍFHz iaøpr Í; _

9 QJ.` 1K2 12øpF1K2. '\/\/*f Q2L 6

1

14 Vcs:

os o45 74L5ø4 mz

--Q

OJ

lr Gâiä

GQ4> 'F 4E

17 E G6 4 O7

16 Vc:‹:

G8 QQ

9 1lZ`CL_K `*74L39[ã ' 14 C-119

[2 ÍS [14 [7 Í12 Q11 'I 1 ' G12 16

Vc:e IE

.

CLK3 11 ?4L574 D5 e

13 12

15 Ú`J

Gl

fl)

U1Í`O+-

U1

P 5 24 3 eae

£Í\JüáJB

&J×JEQ4>

1@

O Q viëš vegs

_

Vc:

i_.___'fm .4.§›_.êQ2

%JLU*4hJFWEšIš

,1à___â,=,3 3 494 â__âQ5 1ê___ê,,,5 -

11__1,,.-,- 3 na f1____ëQ9 9 17

Ílã 221

Figura 2.4 - Circuito de leitura de memória, com gravação de 1/4 do período.

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23

A varredura dos pulsos gravados em memória deve ser feita

na frequência que se deseja na saída do inversor. Como a

frequência de saída é de 6OHz e tem-se na memória 4096 endereços para serem lidos, a frequência do clock para a leitura será:

'

fclk = 4096 X õouz = 245.7ôoHzI

Para a obtenção desta frequência utilizou-se um oscilador a cristal ›de quartzo de 6,144MHz e um divisor por 25. A

utilizaçao do cristal de quartzo, deu se devido a este ser

bastante preciso. = Naf figura 2.3, pode+se observar que tem¬se para o

circuito RC, uma frequência dada por:

1 - fRC = --- = ô,94mnz

R.c

Entretanto, como tem-se o cristal em série com or

t capacitor, a frequência final é a do próprio cristal.ÊPortanto:É

I fosc = ô,144mHz

I

A leitura 'dos pulsos quando armazenamos apenas 1/4 do

período, é feita através de um contador binário associado a

portas lógicas tipo OU-EXCLUSIVO, de tal modo que obtém-se um

contador UP-DOWN de 10 bits. Desta forma os pontos que

constituem a região endereçada, serão lidos no sentido direto e

inverso, reconstituindo 1/2 do período do comando, a saída da

memória é comparada com o saída 12 do contador (120Hz), obtendo desta forma o período completo de comando. i

6

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24

Utiliza~se ainda, no circuito de leitura de memória um

flip-flop tipo D, que tem as funções de sincronização e geração

do comando complementar.

2,3 - Circuito de Disparo dos Tiristores

Nas figuras 2.5a e 2.5b, observa-se o circuito completo

de disparo dos tiristores, que' pode ser descrito da seguinte

forma: ,

Compara-se através de uma porta NAND discreta, os pulsos

de comando lidos na memória com um sinal de mais alta

frequência, obtida a partir de um iemporizador (555) o qual gera

no circuito apresentado uma~frequência de cerca de 3OKHz. Pode-

se também obter esta frequência mais elevada diretamente do

contador -CD4040, o que evita inclusive possíveis erros de

sincronização, de modo a modular os pulsos nesta frequência.

Isto é necessário para possibilitar a utilização do

transformador de pulsos, usado para isolamento das massas, uma

vez que os catodos dos tiristores estão em pontos distintos do

circuito, tendo portanto, potenciais diferentes. Esta necessidade existe, já que ao dimensionar um

transformador de pulsos, assim como qualquer outro

transformador, estabelece-se uma determinada frequência de

operação. No caso da modulação PWM otimizada tem-se pulsos de

larguras diferentes, ou seja, frequências diferentes, esta

variação de frequência torna impossivel para o transformador

reproduzir com fidelidade os diversos pulsos.

Para solucionar o problema, modula-se então os pulsos em

uma frequência mais elevada, projetando-se então o transformador

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para -operar nesta frequência, obtendo desta forma uma fiel

reprodução dos pulsos de comando, independente agora da largura

dos mesmos.

~15u isv 15V

CÊECÊ

|

1

1

E

»

í

UN ¡-1 15V . R3

E 2 2

U N |›-

as R5 r D4 7 R3 tj OG1

» oa R2 ci si › D3

` II ' TR R5 I oza2

_

_ oi

_ R4 K1 5 ,M/~ T1

15V

'íší l 15v

_

z R3

C3 S3 D2`

p

-na - ›

UN ¡-

R5 D4 D* oca

D3 `

V TR DZ2 RG

R4 ' K2 J\/V* ~ T 1

.ISV

LSV

R3 'C4 S4 D2 'E=>

oi ozi

R5 Q4 vs «B

D3 TR DZE R6

R4 K3 ¢\;\}~ T1.

15V RS D4

DI H

z zz o G4 D3

I.

Dza TR R5

R4 K4 «vw Êflu

Figura 2.5a - Circuito de disparo dos tiristores.

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B R9

DZ3 R7 ‹›|_|Í:¿YR8«\/viária

26

I

Figura 2.5b ~ Detalhe do circuito de comando.|

Os

R1 =

R5 =

R9 =

D3 =

componentes sao relacionados a seguir:

1K2 R2 = 6K8 R3 = 560 R4

120/1W R6 = 820 R7 = 3K9 R8

'4K7 C1 = 10nF C2 = 3,3nF D1

1N4006 D4 = 1N 4936 DZ1 =

= 820 = 1K5

z D2 z

BZZV4

DZ2 = IN4947 DZ3 = BZ4V7 T1 = BD137 T2'= BC550 TR = 80/80 espiras de fio # 29 AWG

2.4 - Modulação PWM

Dentre as diversas técnicas desenvolvidas ao longo do

tempo, para a redução ou mesmo supressão de harmõnicos e

controle da variável de saída, optou-se pela modulação PWM

otimizada [1], devido ao fato desta permitir a eliminação de um

número razoável de harmõnicos sem elevar a níveis muito altos a

frequência de -chaveamento dos interruptores de potência. Esta

restrição é fundamentalmente importante, tendo em vista que o

tiristor, que é o interruptor de potência, tem frequência de

operaçao baixa.

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27

2.4.1 - Objetivos da modulação:

Pode-se considerar como os principais objetivos da

modulação:

a) Controle da variável de saída (tensão ou corrente);

b) Redução do conteúdo harmônico de saída.

O controle da variável de saída pode ser feito com a

variação do índice de modulação, que é a razão entre o sinal

contínuo de entrada e a fundamental do sinal de saída. A redução do conteúdo harmônico de saída é conveniente, pois, torna mais

simples a filtragem do sinal desejado, diminuindo em peso e

volume 'os elementos de filtragem. Com o uso da modulação proposta os principais harmõnícos estarão em uma faixa de

frequência mais elevada, tornando assim o trabalho de filtragem mais simples. '

Consegue se entao com uma modulaçao conveniente, a

minimizaçao de'custos, peso e volume do filtro necessário para

deixar o conteúdo harmônico da estrutura nos padrões exigidos. i .

2.4.2 - Modulação Senoidal Clássica e Otimizada a Dois Níveis

Faz-se' a seguir uma descrição sucinta da modulação PWM,

iniciando pela modulação PWM Clássica, passando a seguir para a

Otimizada.l

Para a. obtençao da modulaçao por largura de pulso

clássica, faz-se a comparação entre uma onda triangular e uma

onda senoidal de referência. 5

_

Os instantes de comutação são dados pela intersecção das

duas ondas.. A largura de pulso resulta da relação entre as

amplitudes daslduas ondas, e da relação entre a frequência das

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28

mesmas (figura 2.6). Sendo que da relação entre a frequência das

ondas depende também o número de pulsos por período.

al

HHHHHHIHHHHHHU* i

ú /\. _

,_

Figura 2.6 - a) Modulação PWM Cássica. b) Detalhe da obtenção dos Pulsos.

ê

A medida que aumentamos a frequência da onda triangular,I

aumentamos o número de pulsos resultante da comparaçao desta com

a senóide de referência, que é quem define a~ frequência da

fundamental da onda de saídaL

Com o aumento do número de pulsos, os harmônicos vão

parar numa faixa de frequência de ordem mais elevada, o que nos

garante uma filtragem com elementos de menor peso, volume e

custo. Deveria-se neste ponto então, concluir que o ideal é

l

aumentar infinitamente a frequência da triangular, obtendo-se com isto um número infinito de pulsos antes da filtragem. Temos

no entanto os problemas de ordem prática que limitam Kesta

frequência a um valor máximo. Um destes fatores limitadores ë o

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29

tempo de recuperação dos interruptores a serem utilizados na

implementação do inversor. .

Deve-se portanto ter uma largura de pulso mínima, limitada pelo elemento de chaveamento.

. r.,Na “modulação PWM Otimizada obtém-se os instantes de

comutação, não através da comparação de duas formas de onda, mas

sim através da resoluçao de um sistema de n equaçoes nao

lineares -a,,nV incógnitas. Este› sistema de n equações, pode

eliminar n harmônicos ou n~1 harmõnicos regulando a fundamental de saída.

2.5 ~ Conclusões

Salvo pequenas restrições, devido às características particulares da topologia apresentada, a filosofia da modulação PWM otimizada no comando já é bastante conhecida. Com respeito ao circuito'de comando estudado pode-se concluir:

Este tipo de circuito de comando proporciona pulsos de

modulação' mem definidos, com amplitude e largura suficientes para disparar os tiristores utilizados nesta estrutura;

A modulação PWM otimizada mostra-se bastante atraente para esta aplicação, devido ao fato de trabalhar com eliminação

A n `

1 A v de harmon1cos,a sem no entanto, elevar demais a frequencia de

chaveamento;

Pode-se com a modulação PWM Otimizada, regular o termo fundamentallda corrente de carga de forma linear, a partir da

variação do índice de modulação;`

I

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30

Com o aumento da frequência (modulação dos pulsos em

frequência mais elevada), consegue-se uma boa operação utilizando o transformador de pulsos, que ê necessário para a

isolação dos catodos, já que os mesmos encontram-se em pontos

diferentes do circuito;

Impossibilidade de abertura do circuito por falha do

comando (que provocaria sobretensão devido ao fato de utilizar-

se fonte de corrente na entrada), já que um par de chaves é

bloqueado pelo disparo do par complementar;

› Por fim, grande simplicidade, uma vez que o bloqueio é

natural nos tiristores, devendo-se garantir apenas pulsos de

largura mínima e nos momentos certos de disparo, largura mínima

necessária para que' seja aplicada _tensão reversa por tempo

suficiente nos tiristores.

i

1

i

l

l

I

6

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3]

CAPÍTULO III

3 - Projeto do Circuito de Potência

3.1 ~ IntroduçãoA

Desenvolve-se neste capítulo o projeto do conversor, adotando para tal, elementos passivos ideais, de modo a ter-se

maior facilidade neste desenvolvimento. Os interruptores de

potência não puderam ser idealizados, uma vez que suas

características intrínsecas, são fatores decisivos para a. boa

operação do inversor. As hipóteses simplifícativas adotadas não

influenciam, até onde pode-se perceber, de modo significativo no

resultado final do projeto. '

Com propósito de mostrar o princípio de funcionamento e o

desempenho da estrutura, projetou-se um protótipo de pequena potência, visto que não era disponível no momento, interruptores que possibilitassem potências mais elevadas. As especificações do projeto são as que seguem:

Potência Aparente de Saída (SS): 500VA

Tensão Eficaz de Saída (V1ef): 110V

Frequência Média de Chaveamento (fmed): 1500Hz

Í Frequência de Saída (fo): 6OHz

Distorção Máxima na Tensão de Saída (Tdh): 5%

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32

3.2.1 - Escolha dos Interruptores de Potência

Devido ao fato de que esta estrutura, é proposta para

operar em média e alta potência, tem-se como elemento natural de

chaveamento, o tíristor. .O tíristor , bastante conhecido no meio da eletrônica <..|. Q`J\

de potência, tem características positivas e negativas, dentre

as quais pode-se citar: --Grande robustez; - Facilidade de comando; - Bloqueio natural;

z«fi,Baixa frequência de chaveamento. .

-~ As três primeiras constituem-se vantagens, enquanto que a

baixa frequência de chaveamento é uma desvantagem, que por ser

inerente ao componente,- deve ser contornada, para um bom

resultado final.

O tíristor não pode atuar em alta frequência, basicamente por dois motivos:

_

*

- Tempo de Recuperação (Tq) - que é definido como tempo6 mínimo de aplicação de tensao inversa (Para que o tíristor

readquira o poder de bloqueio). É necessário além da corrente

ter-se anulado, a aplicação de uma tensão reversa durante um

tempo superior a tq. l

4 - Tempo de Disparo - Tempo em que e necessario para

colocar-se o tíristor em condução.

O primeiro é um fator que não pode ser melhorado via

circuito¡ pois -depende das características intrínsecas do

componente. Já o segundo depende do nível de energia fornecida

pelo comando, esta característica É mostrada na figura 3.1.

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33

°

., l|||||| no

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.;

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,

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a” Iliíl ll . |h %I *

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iiiiili iii” É a.====- tz 3-1--lt- 25°C -.¡E¡' -¿~'~- «JC

ull¡%ê= gm.-z-.¡¡| ==r1i' 1 E* i

I p II umnfiif ||I|||| ~

2 I VG =i_I IG' I_IiiIIi *_ _

10* II I II eai

1o 2 3 4 5 10° 2 10' 102 10'* 16 2

i

Figura 3.1 - Característica de gate do tiristor.¡

3.2 - Descrição dos Componentes

- Inicialmente faz~se todo o dimensionamento do protótipo adotando a carga linear, devido a maior facilidade na análise,

por esta proporcionada. Em seguida então, ê feita a análise

detalhada das consequências de_ alimentar-se uma carga nâo-

linear, com o inversor proposto.

3.2.1 - Carga a Serem Alimentadas

3.2.1.1 - Carga Linear

_ Formada a base de resistores e indutores, esta carga

linear tem como principal característica, a defasagem provocada naY corrente com relação a tensão. Para este tipo de carga,

necessita-se apenas em termos .de filtragem, a supressão dos( harmonicos de alta ordem, nao eliminados pela modulaçao. Esta

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34

supressão pode ser obtida através de um filtro [A3 de pequeno

volume, cujo dimensionamento será apresentado mais adiante.

Mostra~se então o cálculo dos parâmetros da carga:

V2 IZII = "-S_ [3.1]

|Z1| = 24,2 Ohms

Para um cosø = 0,8, temos:

zl = 24,2 l3õ,a6' ===› '

al =

šÊ,Êg ogms 1 =

› m

~ Com base nos dados já apresentados, pode-se calcular a

corrente de carga:

_ lV1|

|11| = ¬-- = 4,54A z

lzil , |

3.2.1.2 - Filtro de saída para carga linear

Para que as formas-de onda de saída estejam livres de

distorções deve-se, apesar -da modulação, dtilizar um filtro,

mesmo porque, existem limites além dos quais a modulaçao nao

permite ir. A frequência de modulação tanto pode ser limitada

por uma condição de projeto, como por Íexemplo devido a

frequência de ressonância escolhida, como por uma característica intrínseca de um dado elemento, cita-se por exemplo, o

interruptor a ser utilizado, onde o tempo de recuperação real é

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35

um fator que tem que ser considerado, para que a estrutura funcione de maneira correta.

Com isto em vista, faz-se o projeto de um filtro de saída

do tipo LC, que pode ser visualizado na figura 3.2.

'

L~F`

O rvvvx

L ~

lc. OL

U

Figura 3.2 - Filtro LC de Saída para Cargas Lineares.

Na estrutura analisada, toma~se a saída nos terminais do

capacitor ressonante¿ o que nos leva a ter de conviver com um

sinal muito distorcido de tensão. Este sinal é assim distorcido,0

pois, para ter-se comutação não-dissipativa, que ê um dos

objetivos do presente trabalho, este sinal tem de excursionar

nos dois quadrantes.§Devido a este fato teve-se que tomar um

capacitor de 120uF,' que foi o que possibilitou um melhor

comportamento da saída.

Calcula-se então um indutor para ser associado ao\

capacitor no filtro a ser implementado. Para tanto utiliza-se a

expressão [3.2], cuja análise encontra-se em anexo, no fim deste

trabalho. -

K1 É

cosø + jnsenø_

K2 = Í

.(Kan-1) [3.2] nz

Í cosø+j(nsenø - K1/n)

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36

Adota-se Kan = 50

0,91 0,8 + j41*0,6 ~x2 = (50-1)

412 0,8 + ¿(41*o,ô - 0,91/41)

0,91 24,613 xz = í í-- (49)

412 24,591

==> K2 = o,ozô55

COMO K2 = Ixlfl/Zlll, têm-S62

Xlfl = 0,6425 e Lf = 1,71mH

Para confirmar a necessidade de um capacitor de alto

valor foram elaborados dois ábacos para que se verifique 'o

conteúdo harmônico e amplitude da tensão de saída para variações 1

de Lf 8 Cf. g

Nestes ábacos mostrados nas figura 3;3a e 3.3b, nota-se

que para valores inferiores a 100pF, necessita-se indutores de

valores tais que apesar do conteúdo harmônico total estar situado abaixo dos 5% requeridos, deixam a harmônica de terceira ordem acima dos 3%, valor máximo para_ o harmônico de maior

amplitude [18]. _

' Optou-se então por um capacitor de 120pF que proporciona uma boa forma de onda na saída do inversor. `

v

-

l

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320- 'V

)0O¬`

G0-t

50-*

4o¬ .J

20-

_ _ _ _ , , Y . . , . . . . . . . . . . .- ía)

`\_ cf -‹ 12ouF \\_ `×\.

~ \~_ _ .-un `~ \~\ _______.z-'-"`“_:,,::-z.- fc)

Í/;×j:ÍÍÍÍÍ»z«z- ,z«f'”/// ` _ ` ` ' ` “ * - ~-‹m

°¬ 1 .

I '| I 'I \ I

I 'Í I I

II 0 1.2 1.4 1.5 1.5 2.0 2.3

LF (mH)

Figura 3.3a - Distorção e amplitude da tensão de saída para

(x20) o)

variação de Lf com Cf = 120nF. a Tensão eficaz de saída (volts); b) Distorção total da tensão de saída

Distorção harmônica de 39 ordem (Z d) Distorção harmônica de 419 ordem (

`/

3~Q\_/ `_z~¢z

.

120*

100-

80-

60-

. . . _ _. (n)

\\ \ _

\`\_ c‹- - :oouF ___ (D) \ \ ,---/ (ci \ ` _...

_* ` \_` __... " `S_..-"\ \

\ ` \ l \ É /\

\ 4°_ / `

2°¬ « n n

«1

`~--‹m Í 1 I

I 1 ¬

1 4 1.0 l.2 . 1.6 1.8 2.0 2.3 ' L \' (|nH)

Figura 3.3b - Distorção e amplitude da tensão de saída para variação de Lf com Cf = 100pF. a) Tensão eficaz de saída (volts); b) Distorção total da tensão de saída (7)

(X20) c) Distorção harmônica de 39 ordem (X d) Distorção harmônica de 419 ordem (

gv V...

(V)0

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38

3.2.1.3 - Carga Não~Linear

A carga não-linear tem como principal característica, a

distorção causada na corrente de carga.

Toma-se como exemplo de carga não-linear, um retificador

monofásico em ponte completa, que pode ser visto na figura 3.4..

A

O.___í-__-.í-í

íoi C «ZÊQ ,M-H- ze 'fã ze ii li

:.

i

¡

.

Figura 3.4 - Carga não-linear e formas de onda *características.

Este tipo de carga solicita corrente de forma pulsada,

devido a presença do capacitor C, que carrega-se nos instantes

em que a tesão de alimentação do retificador, é maior que aY

tensão do próprio capacitor C. As formas de onda características

sao apresentadas também na figura 3.4. * Constata-se uma incompatibilidade devido as

I

características de carga e do inversor, que são:

- A carga gera harmõnicos de corrente (de ordem 3, 5 e 7

principalmente); š

I

. .Dn

pI'

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39

- A fonte de alimentação por ser do tipo fonte de

corrente, não pode absorver harmônicos de corrente.

Isto traz como consequência a distorção da tensão de

saída do inversor, uma vez que o capacitor de saída do inversor,

deve armazenar energia suficiente para fornece-la, nos instantes

que a carga solicita. Como não pode-se alterar as características da carga e a

estrutura objeto de estudo, deve-se~ter um elo de ligação entre

carga e inversor, que contorne a incompatibilidade em questao,

este elo é, naturalmente, o filtro de saída do inversor.,

,Para este tipo de operação um filtro de saída do tipo LC

não-é conveniente, pelo que já foi mencionado, busca-se então um

meio-para contornar o problema.

3.2.1.4 - Filtro Sintonizado para Cargas Não-Lineares

Uma forma que mostra-se conveniente, é a de fornecer

caminhos alternativos, para que os harmõnicos deixem de circular

na malha de saída. Isto é obtido no filtro desenvolvido em

[14],denominado filtro sintonizado, e que é mostrado na figura

3.5. Tem-se nos ramos LIC1, LZCZ e L3C3 caminhos de impedância

zero para terceira, quinta e sétima harmônicas. O funcionamento do filtro sintonizado é basicamente 0

seguinte: Por L1C1,_L2C2 e L3C3 circulam os harmõnicos de terceira,

quinta e sétima ordem respectivamente, de modo que estes não

interfiram na tensão de saída, o que provocaria a distorção da

mesma. Fazendo-se uma análise sobre os três ramos, pode-se

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40

concluir que os mesmos comportam-se como um capacitor equivalente, de valor:

'49.c3 25.c2 9.01 + + C : eq 43 24 8

LP o-~^^^^ o 1.1 Le 1.3

ei LP Cp T 6

ci " ce cs

o ze ~ se o

i

Figura 3.5 -Filtro sintonizado.I

Os elementos Lp e Cp são sintonizados na frequência de

saída (6OHz), com Lp tendo valor de modo a compensar ao máximo o

conjunto Cp+Ceq, reduzindo desta maneira a circulação de

reativos pela estrutura.P

Para que se obtenha os valores dos componentes do filtro deve-se proceder da seguinte formaí

-P Primeiramente' deveese estabelecer em que frequências serão sintonizados os ramos L1C1, LZCZ, L3C3 e o par LpCp;

- Em seguida deve~se estabelecer os valores dos

capacitores conforme valores comerciais; - Por último calcula-se os indutores.

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41

Então: (L1.C1)_% = 3.377 rad/s

(L2.c2)'% = 5.377 rad/S

(L3.c3)'Ê = 7.377 faà/S

Para: C1 = 30pF ==› L1 = Z6,06mH

cz = sur ==› L2 = 46,9/imn

C3 = 3pF ==› L3 = 47,aômn

'cp = Qopr ==› Lp = 7s,1smn

3.2.2 - Definição dos Elementos Ressonantes

. Como já foi salientado no capítulo I, com o aumento do

capacitor ressonante, tem-se a diminuição das sobretensões a que

serão submetidos os tiristores. Busca-se então um valor de

capacitor que proporcione picos' de tensão, que estejem dentro das especificações dos' tiristores utilizados, sem no entanto interferir em outros fatores importantes como:

' 4 Distorção da tensão de saída e;

Modulaçao utilizada.

Para valores muito altos do capacitor de ressonância, verifica-se distorções na tensão de saída e, pode-se correr o

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42

risco de provocar a perda dos pulsos de largura mínima da

modulação, caso o período de ressonância seja muito grande

(maior que o menor pulso), ocasionando o mau funcionamento do

inversor. « - Um valor adequado a .que se chegou após analisada a

estrutura, operando com uma modulação de 41 pulsos por período,

e índice de modulação 0,8 ,

Cr = 6 pF

z Para a modulação mensionada o pulso de largura mínima é

(D\

da ordem de 45ps, com base neste valor dimensiona-se o indutor

ressonante. 0_indutor ressonante deve ser tal, que juntamente com o

capacitor ressonante Cr proporcione um período de ressonância

menor que o menor pulso de modulação e, garanta também, tempo

suficiente para que a comutação seja não díssipativa. ›

Com isto:

Tmin = 40ps

'Tr = 2.n.(Lr.Cr)ã

Tr < Tmin

Lr < 6,75ps

Adota-se: Lr = 3,0pH'

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43

3.2.3 - Cálculo da Fonte de Corrente de Entrada

3.2.3.1 - Relação entre a Corrente Modulada e a de Saída

Através do circuito equivalente da estrutura, mostrada na

figura 3.6, e já com os elementos definidos, obtém-se a seguinte

relação entre a corrente da modulada de entrada e a componente

fundamental de senóide de saída: i1r¬ is L LF. ¬ r¬

R1

I

` Figura 3.6- Circuito equivalente da estrutura. ç

I

I

is = 1,o32.ih. I

[3.'3]

3.2.3.2 - Cálculo da Amplitude da Fonte de Entrada

Para chegar 'ao valor` da fonte de entrada, leva-se em

consideração os seguintes fatores: ' a) A relação estabelecida anteriormente;

b) A corrente desejada na saída;

c) A lei que rege a modulação utilizada;

d) O índice de modulação (m), no presente caso 0,8. `

Obs: Este índice de modulação é a relação que, se

estabelece entre a entrada e a fundamental da corrente de saída,i

quando gera-se os pulsos de modulação.

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a seguir

I

a

l

I

Í

Então: ílef = 4,54A ===> ílpk = ô,4zaA

¡11r| = ô,z2a9A

4.1.A(1) ilr = ----- [3 41

.

nl

Onde A(1) é o termo fundamental da série de Four1er que

¢=>de£áne a-modulação, e ê dado.pela equação 3.5, que é apresentada

P/ 41 pulsos: A(1) = 1 +

20

É ‹

k 1

~1) .cos (Bk) [3 5]

;

k sk * k Bk

1 1 4,1681 11 46,2459

*2 f 3,8512 12 53,3070

3 - 12,510? z

13 54,8585 4

\

17,7065 14 62,3020 Í*5 o- 20,8740 15 63,581?

6 zõ,5715 \

16 71,3534 7 29,2730 17 72,4309

1:o8 L 3554532' 18 ao,44sz 9 37,7241 19 81,400? 1o

\

44,3s1z zo 89,5460

I

É

Ta bela 3.1 - Parâmetros para modulação com 41 pulsos

I

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45

Sendo Bk: os diversos parâmetros da modulação, que são

apresentados na tabela 3.1.

|iS|.nç

I = ----- [3.6] 4.A(1).m

6,2289.m :::} I :~

4.0,62832.0,8

I = 9,7A

3.3 ~ Conclusões

Neste capítulo faz-se a análise do circuito de potência da estrutura proposta, de modo que se possa dimensionar os

elementos da mesma, para uma situação previamente estabelecida. ` iTendo como base c› que foi visto anteriormente, pode-se

concluir que: -

- A estrutura é de extrema simplicidade de implementação, quando alimentando cargas 'do' tipo linear, já para carga não-

linear, torna-se necessário lançar mão de artifícios, que

contornem os problemas causados pelas características particulares deste tipo de carga.

- Devido as hipóteses simplificatívas, existe a

possibilidade, de que sejam necessários ajustes na prática,

principalmente em fatores críticos, como elementos ressonantes e

a modulação utilizada, para que a operação do inversor seja

satisfatória.

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46

Estes ajustes práticos, serão vistos, se necessários, no

capítulo V deste trabalho. Pode~se afirmar com certeza, que o fato de ter-se

estudado a estrutura para uma potência de saída baixa (500VA),

não altera em nada a -validade da análise, pois, estudos por

simulação já foram realizados para potência de SKVA de saída, e

a estrutura comporta-se igualmente bem, com diferença apenas,

nos › níveis' dehr energia ^ envolvidos. Diferença esta que

impossibilitou a implementação de um protótipo de maior potência, já que as chaves não suportavam os picos de tensão atingidos (cerca de 12OOV). '

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CAPÍTULO IV

4 - Análise por Simulação Numérica

4,1 - Introdução

Este capítulo visa principalmente dois objetivos: - Comprovação da teoria apresentada; - Análise do funcionamento do circuito como um todo,

para correção de possíveis imperfeições.

' “^' Bevesse ter em mente que, se›não for feito este tipo

de estudo, fatores que não tenham sido detectados na análise

teórica, podem acarretar danos à estrutura. ` " Fez*se então simulações do protótipo a implementar,

utilizando para tal 0 programa SCVOLT [8], que são mostradas

a seguir. Í

S

~

â

4.2 - Simulação do Sistema

4.2.1 - Simulação para Carga Linear

Inicia-se simulação pela estrutura básica mostrada

na figura 4.1, sem a modulação PWM, passando a seguir para -

I

um estudo mais completo envolvendo todos os elementos

propostos. As figuras 4.2 à 4.8 apresentam os resultados, para

a simulação com os seguintes dados: I = 5A razão cíclica =

0,5 Cr = 2,3pF -Lr s 3pF Ll = 22mH R1 = 11 ohms.

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1

_? T1 CP _; Ta l_r~

IÔ ¡

1§[T2 1§[1u _/ _/

Figura 4.1 - Circuito simulado.

*â °§

ZOO 100

O .-AGO

_ÊÕD aco O .

1 (V)

- . 4 . | . . - - | . | . . ¡ . . . . | . 1 - -

¡ . . ú z | z . z . | 4800 O .ÀEQS O . flflão O . 4375 O .AQDD O . -GÊÊE O _ dñflfl O . 4975 ×3°'-1 _ ‹ un)

- ~ tz » ›- Figura 4«2 - Tensão no capacitor ressonánte.1

A

I

I

III* [AI5

4

EO

-4 -U

1 o 0.

É‹

_ . . . ¡ . v . . ¡ . . . . . . . . ¡ . . . . . . . . ¡ . . . . ¡ nano o . aeezs o _ «nabo o . Aevs o .ósseo o .Anna O . -anna o .Java ×,°-1 À

‹z x-›

Figura 4.3 - Corrente no indutor ressonánte.

Í

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I

Figura 4.4 - Tensão no tíristor T1.

as os

200 10°

O

ÃCID

ZOO :nun O .

P (V)

. . . . ¡ . . . . ¬ . . . . ¡ . . . . ¡ . . . . ¡ . . . . . . . . , Asoo c›.‹u3xztS o .aeno o..ae75 Q _-amoo 0.4025 c› _-'1`sz:o 0.11975: ×,°-1 1; ‹-›

TK) IBÃA ' 5

43 na

1

O

-í----.J _

1

_.” 1 f_¬ O . .úeco o . -seem o . .Jeso o _ Aavs o .4'Qoo o _ actas o . z:'¡›::o o _ 4975 ×,¢-a z ‹-›

I

1

Figura 4.5 - Corrente no tíristor T1.H

0.75 Ô.5O 0.25 0.00

v-D_Q$

€).€É7

--C›.7_O

1 (A3

. . . _ . - . . ¡ . . . . . . . . ¡

. . . . ¿ ¬ . . . ¡ ` . . ¡ áBC)O O . JGÊES O . 4350 O . 43875 D _ &QOO O . dlliflfifâ O . JÊÓO O ÍIHÊT5 ס°--1 ` 1; ‹->.

\

Figura 4.6 - Corrente na carga.

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l

300 zoo ~ - ~ - - - - ~ - - - - - - - - - ~ Carranca (A) «nú 10°

O

-:OO 'l'.|:r¬|uuc| KV)

-20° -300 | À 1

1 *1 1

-. 0.4 :zuts ×:o_1 1: K-7 Q .Á Ífiá Q . II ÍGQE Ô .flB2ÁÊ Õ . fl¿2§1 Q . ílL'¬@4 I?

GL

I

' Figura 4.7 - Detalhe do bloqueio.

S00

200 ggnggg, (V) ;- - - “ ~ - ° ~ - - - - -- -_- - -- - - ‹:=›r-r-nr-wtuz (A) nina

309

Q . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ -- *SCO

-29° --SCO I A |

n ¡ | | O . ÁSAÊ4 O . 4¿áÉE O . ¿ã¿ÊÊ Ó . 4359 S O _ ÇÁGOG Q _ d¿§ÔÍ5 ×ao_1 t KI->

I

Figura 4.8 - Detalhe do disparo.1

As figuras apresentadas podem ser comparadas as

teóricas do capítulo I.

Quando se passa a utilizar a modulação PWM, tem-se a

tensão sobre o capacitor ressonante, excursionando nos dois

quadrantes (positivo e negativo) em cada intervalo de

condução dos pares de chaves. Isto faz com que esta tensão

seja muito distorcida, distorção que é no entanto,

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necessária para que se tenha a comutação dos tiristores, uma

vez que necessita-se aplicar tensão reversa sobre os

tíristores para que haja o bloqueio.

Como forma de compensar esta distorção, utiliza-se

um filtro na saída, que para carga linear é do tipo LC.

estudo:

As figuras de 4.9 à 4.19 mostram os resultados deste

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Figura 4.9 - Circuito simulado.I

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Figura 4.16 - Corrente na carga.I I

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Figura 4.17 - Detalhe do bloqueio do tiristor T1.

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Figura 4.18 - Detalhe do disparo do tiristor T1.

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Figura 4.19 - Espectro harmônico da tensão de saída

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55

Destas curvas pode-se obter dados importantes para o

dimensionamento dos elementos, tais como:

Tensão de pico e eficaz no capacitor ressonante; Corrente de pico e eficaz no indutor ressonante; Corrente de pico e eficaz nos tiristores; Tensao de pico e eficaz nos tiristores; Corrente de pico e eficaz no indutor de filtragem.

Nesta simulação utilizou-se uma modulação com 41

pulsos por período e índice de modulação 0,8. Para os

elementos adotou-se os seguintes valores, conforme projetado:

Cr

Cf

= 6pF Lr = 3pH Lf = 1,74mH = 12opF 1 = 9,7A

O nível de distorção para este tipo de operação (com

carga linear), fica desta forma abaixo dos 5% exigidos, mostrando que a estrutura é viável nestas aplicaÇões.i

4.2.2 - Simulação para Carga Não-Linear

Substitui-se a carga linear por uma não-linear para

que possa ser feito um estudo comparativo do comportamento entre as duas. Comprova-se neste ponto a distorção já

analisada no capítulo I, os resultados que mostram esta

distorção são apresentados a seguir, nas figuras de 4.20 à

4.30.

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Figura 4.24 ~ Tensão de saída do inversor.

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Figura 4.26 - Detalhe do bloqueio ÃO tiristor T1.w

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Figura 4.28 - Espectro harmônico da tensão de saída.

Utilizou~se nesta simulação a mesma modulação da

anterior, modificando-se apenas a carga, que passa a ser

composta por: - Quatro diodos formando a ponte retifícadora; - Um resistor de carga; - Um capacitor de saída, que é responsável pela

característica de carga não-linear.

59

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Figura 4.27 - Detalhe do disparo do tíristor T1.I

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Obtém-se com base nas figuras 4.24 e 4.28, mostradas

anteriormente, a comprovação da distorção causada pela carga não-linear, que fica em torno de 15%, acima portanto, do

limite permitido. Como forma de minimizar o problema causado pela

característica de carga não-linear, lança-se mão do filtro

sintonizado,já analisado no capítulo III, com o qual obtém~ = ~~~ se »o resultado *mostrad®~~na figura 4.29, para tensão de

saída. Vea ida 300 (V)

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Figura 4.30 - Espectro harmônico da tensão de saída com filtro síntonizado.

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Pode-se observar que o nível de distorção, é

bastante reduzido quando utiliza~se o filtro sintonizado. O

conteúdo harmonico constatado após a utilização deste

recurso fica em torno de 5%, que é um valor aceitável[18].

4.3 - Conclusões

Tendo como base os capítulos precedentes a este e,

as`simulações aqui realizadas, pode-se afirmar que: - A análise teórica mostra-se bastante fiel com

respeito aos resultados obtidos por simulação, comprovando a

sua validade; "” - Mostra~se que é possível obter, para os tipos de

operação, tensão de saida dentro dos padrões exigidos. Com

maior ou menor 'difiiculdade, .dependendo 'da carga a ser

alimentada; '

- Uma constatação bastante importante nesta análise

por simulação, é o da comutação não-dissipativa em todas as

chaves, tanto no disparo quanto no bloqueio. Embora, as

idealizações das chaves, possam provocar restrições a esta

característica. `

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62

CAPÍTULO V

5 - Resultados Experimentais

5.1 - Introduçao

Como última etapa deste trabalho faz-se a implementação de um protótipo de laboratório para que possa ser confimada ou

não a validade do estudo realizado.

Para tanto, segue-se um procedimento de projeto cujas

diretrizes básicas, já foram descritas nos capítulos anteriores

a este. ` As formas de ondas experimentais que serao vistas a

seguir, ' foram todas obtidas através de “ plotagem vía

osciloscópío.

5.2 - Procedimento de projeto1

a) Define-se 'os parâmetros básicos do protótipo, como

potência e tensao de saída, fator de potência da carga a ser

alimentada; i a~'

b) Com os dados apresentados no ítem anterior define-se

os elementos da carga; ' c) Define-se 'os elementos 'de 'ressonância através dos

critérios já estabelecidos no capítulo II;

d) Define-se. o filtro a ser utilizado com critérios

também já estabelecidos; e) Estabelece-se uma relação entre a corrente de saída e

a corrente modulada de entrada;

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f) Define-se a amplitude da fonte de corrente a s

utilizada para alimentação do inversor;

g) Calcula-se os elementos indutivos a serem utilizados

na prática; - › h) Dímensiona~se os demais componentes, como capacitores

e tiristores; í). Faz-se o cálculo térmico dos semicondutores, para

dimensionar os seus dissipadores.

5.3 - Projeto do Protótipo Implementado

a) Dados iniciais

SS = 500VA

VS = 110V

cosø = 0,8

b) Dimensionamento da carga

V2 IZII = _š- [5.01]

|Zl|= 24,2 Ohms

Para um cosø = 0,8, tem-se:

Z1 = 24,2 i36,8Õ ===> Êl1

c) Elementos ressonantes

Lr = 3,0 pH

Cr = 6,0 pF

19,36 Ohms 38,50 mfl

G

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-64

d) Elementos de filtragem

Cf = l20 11F

Lf = l,71mH

e) Relação entre a corrente de entrada e de saída

Através do circuito equivalente da estrutura e com os

valores dos elementos definidos, obtém-se a seguinte relação entre a eorrente de saída e-a corrente modulada de entrada:

_

is = 1,032.i1r '[6.02]

f) Cálculo da amplitude da fonte de alimentação

Para chegar-se ao valor da fonte, leva-se em consideração

os seguintes fatores: - 1) A relação estabelecida anteriormente;

2) A corrente que deseja-se na saída; 3) A lei que rege a modulação utilizada;

' 4)~O índice de modulação utilizado (m), no caso 0,8. Este

indice de modulação é a relação que estabelece-se entre entrada

e saída, quando gera-se os pulsos de modulação. - Então: ísef = 4,s4A ===> íspk = s,42aA

|íl,| = ô,22a9A 4.1.A‹í)

ilr = ----- [ô.o31 r E _

Onde A(l) é o termo fundamental da série de Fourier que

define a modulação, e é dado pela seguinte fórmula:4

` 20

P/ 41 pulsos A(1) = 1 + > (~1)k.cos(Bk) [6.04] í Rši

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Go

Sendo: m = 0,8

'ls' K 1 z ------ [ô.o5]

4.A(1).m 6,2289.w

:::) I : -------- 4.0,62832.0,8

1 = a,7A

g) Cálculo dos indutores

g.1) Indutor de filtragem

Lf = 1.71mH

Lf.I k.I f AeA,, z __P; zm]

K'Bm8X'Jm&X 1,11E-3.13,3.5,75

4 Aeâw = . 1oW o,7.o,3.45o

|

Aeàw = 14,57 ¢m4|

Utilizando um núcleo E65/26: ' Ae = 5,32 cm* AW = 3,70 cm”

===› i

Aeàw = 19,684 «m4I

'

Ne = ---- [õ.o7] BI

1.8.10-3.104 Ne = ------- . 10 = 113,0

o,3.5,3z

I

Ne = 120 espirasÍ

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g.2) Indutor de Ressonância

Lr = 3 pH

3.10-ô.1o= AEAW = ------- . 104

o,v.o,3.4so

I

Aeâw = 0,032 ¢m4l

Utilizando um núceo E-20:

. ~ Ae = 0,312 cm*

3.10-6.104 Ne = ------ . 1o = 3,2

o,3.o,312

I Ne = 5 espíras

I

Obs: Na prática coloca-se um número pouco maior d

GG

espíras que a- calculada e regula-se a indutância com

entreferro.‹

h) Dimensionamento dos Capacítores e Tínístores

h.1) Capacitor de Filtragem

cf = 12opF vef = 11ov

vpk = 15ôv

h.2) Capacitor de Ressonância

Cr = 6pF Vef = 157V

Vpk = 339V

h.3) Tírístores\

sKT 12 F vef = soov tq = 10;15;20ps

Ief = 23A

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G7

dV/dt = 500V/ps

i) Cáculo Térmico para os Semi-condutores

Dadosz rj = 13o°c _ Ta = 50°C

- 'Rjc = 1,2°C/W Red = 1,0°C/W

E0 = 1.8 V RO = 0,016 ohms

Rda = Rja - Rjc _ Red [5.08] ^ Tj _ Ta = Rja.P -› ~ [5.09]

R¿¿ = (T¿ - Ta)/P [õ.1o]

i.1) Cálculo de P

P = E0.Ímed + R0.Ief2 [6.11]

P = i,s.4,sô + o,o1ô.õ,a52

P ; 955 W

i.2) Cálculo do'dissípador m nT'= m.(R¿c + Red + Rd¿) n [6.12]=

ao = 9,5.(1,2 + 0,5 + nda)

nda 5 6,72'c/w

Rdá + Red = 6,72 + 1 = 7¡75°C/W O dissipador recomendado então é o K5~M6 cuja convecção

natural é 5,7¿C/H.

Resultados Experimentais

5.4 - Circuito de Comando

. O circuito implementado é o que foi apresentado no

capítulo II, e as figuras a seguir mostram os sinais de comando

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«z

68

gerados pelo mesmo. Todas as figuras foram obtidas através de

plotagem via osciloscópio.

(1V/div) ' '

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' Ó 1 1

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¿::::;:“_-- MW L 4; _, .¡ ,

õ r o» F . nm ,

(2ms/div) (50ps/div)

l

Figura 5.1 - a) Sinal de comando lido da memória; b) Detalhe do sinal lido da memória;

~

s

(1V/div) ‹ '-¬ 4 ¬ . 4 F A

-› - “~

-v

g _zz"7=r.41

_

_____

Ema' ll 1 f ll Ml lrwlí ~

.ml › O V ç z

` (2ms/div) ( 50ps/div)

Figura 5.2 -`a) Sinal de gate dos tiristores; b) Detalhe do sinal de gate.

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69

5.5 ~ Cicuito de Potência

Após a montagem do circuito de comando, partiu-se para a

implementaçao do circuito de potência da estrutura, ou seja, a

ponte inversora propriamente dita.

Nesta etapa, verifica-se a necessidade de um pulso de

largura mínima, estipulada pelo fabricante, sendo este da ordem

de 100ps. Caso contrário, teria~se que trabalhar com nível de

»~energia muito alto, para disparar o tiristor.

Isto dificulta a operação da estrutura, devido a ter-se

na modulação proposta, pulsos de tamanhos variáveis, sendo que,

~f para a especificamente -adotada,»‹os- pulsos *de ›menor =ordem »tem

largura, de 45ps. Isto leva a -pulsos .de .gatilho .de .no. máximo

45ps, para que um comando nao se sobreponha ao outro. ~- ~ _Como pode-se notar, tem-se uma incompatibilidade entre o

que pode-se zdispor, e o zque- necessitarse. para acionar os

tiristores. Deve-se então, .buscar -soluções» alternativas, -para

contornar este problema da melhor maneira possível.j

:Uma primeira tentativa, poderia ser a diminuiçao do

número de pulsos, por período de funcionamento do inversor, com '“ isto iemesefpulsos maiores, tendo-se.porém uma maior distorção

na tensão de saída Outra, consequência idesta tentativa, é o aumento das

"'°sobretensões, “já que estas *são diretamente proporcionais ao

período de-condução de cada par de chaves. Este problema é em

parte solucionado, LJ. m\ que com o aumento do tamanho dos pulsos pode-se* também aumentar ao período 'de ressonância, o que

possibilita o aumento do capacitor ressonante, que tem seu valor

crescendo de modo inverso com as sobretensão.

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70

_

Outra possibilidade para aumentar a largura dos pulsos de

comando, é a diminuição do índice de modulação, que tem como ^ . consequencias: - A diminuição do valor eficaz da fundamental da corrente

modulada entregue a carga, pois, como foi visto no capítulo que

trata sobre a modulação, o termo fundamental da série de Fourier que reae a modulação PWM, decresce linearmente com a diminuição do índice de modulação.

- Há uma uniformização dos pulsos dentro do período, a

medida que diminui-se o índice de modulação, ou seja, a medida que diminui-se o índice de modulação, tem-se um estreitamento do

pulso maior e um alargamento do pulso menor. Nos dois casos apresentados (diminuição do número de

pulsos e diminuição do índice de modulação), tem-se um aumento

na distorção na tensão de saída. Mostra-se a seguir algumas

simulações com as duas variações apresentadas. Primeiramente verifica-se as alterações causadas pela

mudança no índice de modulação (m), para uma modulaçao com 21

pulsos por período. Para a realizaçao destas variaçoes adotou se valores

fixos para os elementos do circuito, de modo a ter-se uma visão

bastante direcionada sobre estas variaçoes, Contudo, devido a

esta forma de agir, tem-se limites aos quais não pode-se

ultrapassar, ou seja, para um determinado valor de capacitor e

indutor de ressonância, tem-se um período de ressonância que

limita o tamanho dos pulsos de comando, por sua vez para valores

de elementos de filtragem, tem-se distorções maiores a medida

que diminuímos o índice de modulação, e por fim com u diminuiçãoà

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71

do índice de modulaçao, tem se também a diminuiçao do valor

eficaz da tensão de saída.

Mostra-se a seguir alguns exemplos desta variação.

Obs: Em cada figura verifica-se as formas de tensão sobre o capacitor de ressonância, e a tensão de saída (ambas em

volts), e a corrente sobre o indutor de ressonância (dada em

ampères), em funçao do tempo (s).

1000 \'zz«‹v>

° ~fl _1Ú00 '1 1 1 ¬

¡ 1'

1 1 1 'j

1 1 1 1 1

f1 1 1 fz ¡

1 ¬ 1 1'-I

XOO V V

° /\/\^/V\”\/Vv\¬/\/\,\/V\/\f\/\^/\^ S( >

“100 1 1 1 f1 "| 1f1 1 1 |

1 1 1 i ¡' 1 1 1*

1 ¡

1 1 1 1~-~¡

20

1 11111 NO

°¬ Q..

(D O. 0- 0- 0) LH- O .O75 O O (0 UI 0.100

1

Figura 5;3 - Formas de onda para m=0,1.1

1000

-1000 .. ,,.~~. . z ,

. . ¡-¬--¬ . -¬-¬

vzz¬‹v›

200 A/»^~^v\- Vs(V)

O \~ “ÊOO 1 1 1 1

1 1 1 1 1

¡ 1 1 1 1 ¡'*¬ 1 1 ¬

¡ f-¬ 1"¬~°--1

20

rw' 1""¬ ?Ô 1 1 1 1 |

1"fi 1

O O D U' O. 0-1 w1 OJ od ¢..`

IG U. t s

(@§1m1m~1m111m›1t1V ' f\

. ›

,.1.

O 075 O 080

Flgura 5 4 - Formas de onda para m=O

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~1 fo

1000

"10OO-Et '1 1 1 1 "1 1f1 1 1 1'1 '1 1 1 1

1' '1 1*1"1 1 1 1-¬¬""1

200-

\fC,¬ 1 v›

'

"I

‹>~1 vS(v.›

-20O`1 1 1 1 1'

1 "1

1 *1 1"1 1*1 1 1

1 1 1 1 1 11 1 1 1 1

1

20-

IHHHHH- 1 1 1

1 1 1 1*

0.090

I1r(A)

O. ;;..`

10 U1. -20-1 ¬r'1 1

0.075 O. O-ø (IJ

0. O..

Q- 011 mà 0.100

Figura 5.5 - Formas de onda para m=O,5.

¶100O

¿

O 1/1/1/1,1/1/\/1/1/\/\/\/\/\,\,\,\,\¡\¡\¡\/\/1/Wx/1/\/\/\/1/\

-51000 1 1 1 1 1

1 1 1*1 111 1 1 1 1

1 1 1 1'1 1 1 1 11

Vcr(V)

I 200

° vS<v› '_-30°1111¡111111111¡1111'111111 í20

«111111n1111111111111u1111m11111n1n11 -EQ 1 1 1 1

' '1 1 1 1” 1 1 1

0.075 0.050 0.055 Q. 0- (Q 0. C1 QJ Ífl (ÍJ

_ 0.100

I

Figura 5.6 - Formas de onda para m=0,6.I

foi mencionado, obtêm-se uma variação linear do tamanho do pulso

de l

m:

› 4 Para os casos apresentados observa-se que alem do que

a}gura mínima, que vai de 360ps para m=0.1 até IGOUS pa

0,6;

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l

' Figura 5.7 - Formas de onda para 25 pulsos.

73

Para esta primeira análise adotou-se os seguintes parâmetros: Cr = 12pF Lr = 5pH I = 12A

Cf = 120pF Lf = 3mH

Mostra-se a seguir, as variações causadas pela alteração do número de pulsos por período. Da mesma forma que para análise anterior¡ vai-se manter os parâmetros ínalterados, para que se

possa observar exclusivamente o efeito causado por esta

variaçao.

2000

O V¢r(V) *-2000.

1 1 1 1 1

1 1f1 1 1

1 1 1 "'1 1` 1'

1 1~1 ¡›¡ 1*'1 1 1

_

500

O ¡\/\/\/\/\¡\,

-S00 * 1 1 1 1

1 1 1 1 1

1 1 1 1 1

1 1 1 1 1

1 1 1 1 ~1v 1

20

‹› mm 0. O-›

60 0- O- 0.- Q U. “-20 11 1 1 1

1 1' 1 1'1

1 1 1 1

“' 1 1 1 1 0.075 0.030 0.085 _ 0.100

1

1000

‹› ~^ W” -1000 1 1 1 1

1 1 1 111

1 1 1 1

1' 1

1'1 1 1 1

1 1"'1f1

1

200 VV» o ' vS(V›

'-2-O O 1 1 1 1 1

1 1 1 1 1

1 1 1 1' '

1 1 ¬1 '

1 1

1' 1 1 1 1

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1 11 1 *fx 1

1 1 1 1'

1 1* "-

o.o75 0.0155 0.030 0.300 t(s)

l

Figura 5.8 - Formas de onda para 29 pulsos.U

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74

500

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/"`^^^^"'\›\_

° Vs(V)

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-200lr:|¡|||n||1|n¡c1n\||n1||

_

llllflflflflflíl W”

0.075 _o.oeo o._oe5 o.oso o.:|oo t(5)

20

O

O.. 3..

(D UE..

'

Figura 5.9 - Formas de onda para 33 pulsos.|

Obs.: Para todas as figuras anteriormente mostradas as

tensões são dadas em Volts, as correntes em ampères e os valores

do eixo referente ao tempo são dados em segundos.

Após feitas as simulações para os diversos casos, optou-

se por utilizar na implementação, uma modulação com 25 pulsos e

índice de modulação igual a 0,7. Fez-se esta escolha devido ao

elemento de chaveamento que se dispunha (Tirístor SKF/20).

5.5.1 - Formas de onda experimentais

~Apresenta-se nas figuras seguintes, as formas de onda

experimentais do protótipo montado Inicia-se esta série de

figuras com as referentes a carga linear, e em seguida, mostra-

se as curvas de tensão e corrente de saída do inversor para

alimentação de uma carga não-linear, onde pode-se comprovar, o

que foi analisado a respeito da distorção causada pela mesma,

quando utiliza-se um filtro LC simplismente.

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5.5.2 - Carga Linear

À" i i "| 1 i ¡ i

(IOOV/div) _

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o Vf L

j

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4 o 4 v | 1 1 `..V._ (2ms/div)

5

U

Figura 5.10 - Tensão no capacitor ressonante.U

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4

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(Zne/oiv)

Figura 5.11 - Corrente no indutor ressonante. _ \

'

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(loov/div)

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1

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I I I I I I I I

11

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I I I I I I I I f

(2ms/div)

|

Figura 5.12 - Tensão sobre o tírístor.I

HIII II Ii H ~

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I I I I I I I I

(ZA/div)I

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1

(2ms/div)1

I

Figura 5.13 - Corrente no tiriàtor.I

1

I

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I

I

z

I

I

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1 "1 I 1 1 | r I

(50V/div)

Q | 1 L 4 I I I

(2ms/div)

Figura 5.14 - Tensão de saída do inversor.

"

I I I I I I I I

?(zA/div) ~

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... _ *

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¬

I I I I I I If I

(2ms/div)

I

Figura 5.15 - Corrente de saída do inversor.I

I

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_ - 4; I M _____F3

I I I *I I I I I

I ` 1 ` ` f;ÊJ~

Figura 5.16 - Detalhe do bloqueio do tirístor

E .

I I I I I I I I

i

...

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I I I I I I I I

¬______,.._.._____`í__,i.__..-n

-«-

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Figura 5.17 - Detalhe do disparo do tiristor.

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79

Pode-se observar, que na comutação referente ao disparo, existe um determinado nível de tensão sobre a chave, quando a

corrente começa a crescer no componente. Este problema já era previsto, devido a não idealídade do componente, que necessita de um certo tempo para que a tensão em seus terminais caia a

ZeI`O.

Para solucionar este problema, fez-se então um ajuste no indutor ressonante aumentando o seu» valor, proporcionando um atraso na subida da corrente da chave, o quer evita que a

comutação seja dissipativa, esta modificação não altera significativamente os resultados, por tratar-se de tempos muito pequenos, com relação ao período de funcionamento do inversor.

Para ter-se a certeza de que a solução adotada, não iria interferir nos resultados finais, fez-se novos ensaios, cujos resultados são mostrados a seguir:

-~ .

‹- ¡ ¡ ¡ \ I 'I |

(ioov/div)¿

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1

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*(2ms/div)

I

Figura 5.18 - Tensão de saída e corrente modulada de entrada.I

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I 1 i i Í Í i I

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I | ! I _.. I 1 i l

Figura 5.19 - Detalhe do bloqueio do tlrístor

;\__.._.`_.` __

\ Í I t I l 1 Í

I \ ! \ \ \ \ 1

Figura 5.20 - Detalhe do disparo de tirístor

V |

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- Carga Não-Linear

1 l_

-._

í ¡ l K I 1 1

(zov/div) n

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1

_.

I I V I I I 1» 1

(2ms/div)

Figura 5.21 - Tensão de saída do inversor.

Ú \ ¡ I t I | ¬ (O,5A/div)

I

¡ J 1 2 | I 4 I

(2ms/div)

I

Figura 5.22 - Corrente de saída do inversor.I

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82

Não foi possível incluir neste trabalho, devido a falta

de componentes, e mesmo equipamentos para sua confecção, os

ensaios com filtro sintonizado. O bom desempenho deste filtro,

depende da precisão de seus elementos, o que não era possível

obter, com o recurso disponível no momento da implementação

deste protótipo.

5.5.4 - Desempenho da estrutura para cargas lineares

Pode-se observar na figura 5.23 as curvas de rendimento

do protótipo do inversor implementado, para três fatores de

potência distintos, variando~se a potência de saída com relação

a potência nominal de projeto.

"‹%)1oo}

so-t --

801%

7oJÊ4

so-1!'\

4

so-*_

V cosø=o,s IO-Í COSUZQÍ " COSfi=0p 30'*

20-ir

z 1 s â 1 1 âz 1 u IP Ps(%) Ê

20 30 40. 50 SUL 70. B0 50 100

U

Figura 5.23 - Curvas de rendimento da estrutura.

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83

5.6 - Conlusões

Com base nos ensaios realizados no laboratório, chega-se

a conclusões sobre o inversor implementado. - Os resultados práticos confirmam os estudos teóricos, e

as simulaçoes feitas do inversor; - A grande robustez conferida ao inversor, pela

característica de fonte de corrente na entrada, que proporciona limitação natural da corrente em caso de curtocircuito;

- Possibilidade de trabalhar-se em alta potência, uma vez

que se disponha de elementos de chaveamento de maior porte; H ~= Comutação não dissipativa em todas as chaves,

aumentando o rendimento e, ›proporcionando menor desgaste dos

componentes devido a elevação da temperatura; ';- Redução der volume e peso dos dissipadores, também

devido a comutação não-dissipativa; Í- Confirmação do baixo conteúdo harmônico para

alimentação' de cargas lineares, e da distorção causada pela

carga não~1inear. '

I

1

I

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84

A N E X O

A - Filtro de saída para carga linear

A.1 - Introdução '

Para que as formas de onda de saída estejam livres de

distorções deve-se, apesar da modulação, utilizar um filtro,

mesmo porque, como já foi visto, existem limites além dos quais

a modulação não permite ir. Esta frequência de modulação tanto

pode ser limitada por uma condição de projeto, como, por

exemplo, devido à frequência de ressonância escolhida, como por

uma característica intrínseca de um dado elemento. Cita-se por

exemplo o tiristor a ser utilizado, onde o tempo de recuperaçao real é um fator que tem que ser considerado, para que a

estrutura funcione de maneira correta. Com isto em vista, faz¬se o projeto de um filtro de saída

do tipo LC, como pode ser visualizado na figura A.1.

A.2 - Análise do Filtro [15]

'Os principais fatores que influenciam na escolha do

filtro sao:

a) Tensão de saída; V

b) Faixa de carga; c) Frequência de operação; d) Conteúdo harmônico. O filtro LC ê constituído, como pode-se observar na

figura A.1, por um elemento série (indutor) e um elemento

paralelo (capacitor).

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\

85

Le TOM i

Oi ei C? el

U

.Figura A.1 - Filtro LC.

A função de transferência (usando transformada de

Laplace) deste filtro, considerando~se elementos ideais, tem a

seguinte forma:

E1 1 -- (S) = [A-1] Ei S2 Zg -- + -- s + 1

“oz Wo

Onde: wo é a frequência de ressonância do filtro LC, e g

é o fator de amortecimento.j

. z:.Azzzexpressão geral da resposta em frequência,-pode serI

obtida substituindo-se s por jw e sz por -wz, assim:

Í

E1 1. ' _»-~ ‹âw› = ~ ~[Aa.21

Ei wz + j2gw - -- --- + 1

N02 WoV

dA substituição de w/wo por p na equação A.Z deixa a

função de transferência da seguinte forma:

' El 1E = ' ' {A.3]

Ei -D2 + j2gp + 1

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86

A variável da função de transferência é a frequência. O

diagrama de bode da função de transferência encontrada é

apresentado a seguir:

-I

l›

m \

L

|

12; .i

i

_ â==oJI

sl z L

§¬ô-.as É-r'_' \

_ 4-_ _ Or I "' ` ` 4ouba cad ô==Lo-/f \\ smáee 6

` 20 0;?

¡zz)

au

_5`

I

-12«_ » _; M \ L O1 LO 10

` ` Frequencia Normalizada (U3

¡_

Na prática,_o filtro é pnojetado de modo que a frequência ressonante wo, esteja abaixo da Harmônica a ser eliminada.

As harmônicas a serem Êeliminadas estão na faixa de

.frequência em que a curva de atenuação do filtro tem f40dB/dec de inclinação, como pode-se observar na figura A.2.

A curva de resposta da função de transferência do filtro

indica que a atenuação da frequência dada éva sua relação com a

frequência do filtro.

Existem duas importantes características do filtro

relacionadas com o valor do indutor o do capacitor, e são elas: i

_

- Regulação de tensão fundamental E1/Ei; - Regulação de corrente do inversor Ii/11.

i

Figura A.2 - Diagrama de bode da função de transferência.'

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87

_Adotando-se um indutor de grande valor e um capacitor

pequeno, o filtro permitirá alta regulaçao de tensao fundamental

e um valor de corrente do inversor levemente maior que a

corrente de carga. Ao contrário, adotando-se um indutor pequeno e~ um capacitor grande, haverá uma baixa regulação de tensão

fundamental e um grande aumento na corrente do inversor, sobre a

corrente de carga.

No cálculo- do filtro,ifaz-se uma interrelação entre o

valor do capacitor e do indutor,' analisando o efeito destes

sobre o inversor. .›

“`- Deve-se compreender» então,› que para -a escolha dos

elementos de~ filtragem»-deve¬sea levar em conta dois fatores

importantes, que são:

a) Minimizaçao - do conteúdo i harmônico a um valor

aceitável;

b) Regulação de tensão e corrente. '

A.2.1 - Regulação de corrente do inversor ¡

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. Faz-se agora uma analise da influencia do capacitor sobre a 'corrente do. inversor;- Mostra-se o Vfiltro para carga RL na

figura A.3.

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' Figura A.3 - Filtro com carga RL.1

1

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88

Considerando-se:

11f1 = I¢f1 + 1111 = E11/ZT1 [A-41

' Zll ' Zcl onde : ZT1 = ------ [A.5] Z11 + ZC1

Z11 = R11 + jXl11 = lZl|(cosø + jsenø) [A.6]

ø => ângulo de deslocamento de carga.

Z¢f1 = -JX¢f1 [A.11

Fazendo:

|X¢f1| = K1|Z11I [A.s1'

ou `

K1 = 1×¢f1l/lZ11¡ .[A.91

então:

' Zzfl *›" 5K1IZ11I Í^-1°]

Substituindo-se [A.6] e [A.10] em [A.5], temos:

-jK1(cosø + senø) Ztl = IZIII.

. [A.11]

_

' cosø + J(senø - K1)

Reagrupando as equações [A.11] e [A.3]:

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E11[cosø + j(senø - K1)] llfl = [A.12]

[Zl1|.K1(senø - jcosøl

Sendo que:

|E11|/|Z11| = |111l H

[A-131

Substituindo [A.13] em [A.14], obtém-se:

|Ii1| i cosø + j(senø - K1)

[ 1 4 3' > ' *' |I11| a K1 (senø - jcosø)

A equação [A.14] ê a razão entre a corrente fundamental dgfínversor-pela corrente fundamental da carga. r « f

~k razão da corrente do inversor pela corrente de carga

pode ser menor quando o fator de potência da carga é defazado,

como é mostrado na figura A.4.1

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filtro e do fator de potência da carga. Ç

Figura A.4 - Corrente do inversor em função do capacitor de1

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90

A.2.2 Regulaçao de tensao

A regulação de tensão da corrente fundamental pode ser

expressa por uma razao entre a tensao de carga e a tensao do

inversor, que influencia na escolha do capacitor e do indutor. ~ A tensão fundamental de carga é:

E11 = Eii'-Ii1.Z1f1 _ [A.15]

'Z1f1 =YfiXIf1 ' [A.16]A~

Fazendo:

lX1f1| =«K2IZ1f1I [A-171 -

K2 = lX1f1|/lZ1f1| [A-181

_ ' E11 › 111 p Entao: ---= 1 - --- JK2|Z11| [A.19] E11 E11

ill 1 1 = = *a¬^ [A.2o]

' Eí1 211 Zt1 * JX1f1 ›

_

Com a equação [A.8] obtém-se:

E11 ifiz --- = 1 - f [A.21] Eil

_ K1(senø - jcosø)

- JK2 + cosø + j(senø - K1)

K1(senø ~ jcoso)

E11 cosø + j(senø - K1) ' = [A.22]

Eil K1(senø - jcosø) V

+ jK2 cosø - j(senø -K1)

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91

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Kz=P&a¶ ZL.:

10

Figura A.5 - Regulação de tensão em função de K1 e cosø.

- 2 , t .. A.figura A.5 representa a equaçao A.2 , que e a ensao carga em função da tensão do inversor, para vários K1 e fator d

potência. Nota-se que para pequenos valores de K1 e K2, a tensao

carga de K de K a tensão de car a é menor ue a tensão do inversor 1 2 q

Estas harmõnicos. `

A.2.3 - Éálculo para harmônico de ordem n

Para os harmônicos de ordem n, tem-se:

_ Ixlfnl = “|X1f1| = “Kz|Z11l [A-231

Ixcfnl = lX¢f1l/“ = K1IZ11l/H Í^-241

ê maior que a tensão do inversor, já para grandes valores

informações são importantes para o cálculo de atenuação d

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Zln = R1 +'5lX11nl = R1 + í“|X111l

Onde: R1 = IZl1|COSø

X11'= lZ11lSe“¢

Zln = |Zl1|(cosø + jnsenø)

Elm = Iinlixlfnl ilxlfnl --- 1 + ----f- = 1 + ---- Ein Ein Zin

92

[A.25]

[A.26]

[A.27]

[A.28]

[A.29]

Eln _ 1 ílxlfnl _ 1

J“K2|Z11| Ein Ztn + jlXlfn| Ztn + jnK2|Zl1

Eln Jflxz + lúh/(|Z11|' i“K2)

Ein ãflfiz + Zân/IZ11I

_ Ein Ztn mz + zm/\z11\ = ----- Eln |Zl1|

1 Ztn Ein K2: '

( -1) 5” |Z11| Eln

Ein Fazendo: --- = Kan

Eln

Onde: Ka¡~-> Atenuaçao requerida da harmônica n

Z › zln(_j|Xcfn|)

tn =_ zln + (_J|xcfn|)

'

[A.30]

[A.31]

[A.32]

[A.33]

[A.34]

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|Zl1|(cosø+jnsenø)(-jK1/n|Zl1| ›

[A.35] Zu:. “ |z11|(¢0Sø+¿nSen¢›+‹-jxl/n¡z11|›

Ztn ~jK1/n(cosø + jnsenø) = [A.36]

|Zln| (cosø + jnsenø) - jK1/n

1 Ztn K1/n(cosø + jnsenø) V

[A.37] j Z11 cosø + j(nsenø - 1/K1/n)

Substituindo [A.37] e [A.33] em [A.32] e com K2 sendo um

número real: '

K1 cosø + jnsenø _

~K2 = ›- A

(Ran-1) [A.38] .

nz cosø+j(nsenø - K1/n) -

Abaixo tem-se~KZ em função de K1, para a atenuação das

harmõnicas de ordem n.

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Figura A.6 - Atenuação das harmõnicas com K2 em função de Ki: äw1

Esta figura mostra que K1 aumentaicom o aumento de K2.

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94

CONCLUSÕES GERAIS

Estudou~se e implementou-se o inversor monofásico de

corrente com comutação ZCS e modulação PWM otimizada. Os resultados experimentais confirmam a análise teórica,

e simulações feitas.

O estudo desenvolvido mostrou ser possível, a utilização da topologia em sistemas ininterruptos de energia, podendo-se

ressaltar como principais vantagens e desvantagens, as que

seguem:

Vantagens

- Simplicidade de comando; - O fato de utilizar-se tiristores e fonte de corrente na

entrada, confere grande robustez a estrutura; r - Obtém-se para carga linear, baixo conteúdo harmônico na

saída, com pequeno filtro, o que leva a diminuição de peso,_

volume e custo da estrutura; I

- Comutação não-dissipativa nas chaves, possibilitando seu melhor aproveitamento, e diminuição dos dissipadores, o que

também leva a redução de peso, vomume e custo.

Desvantagens

~ Ter-se que utilizar, para alimentação de cargas não-

lineares o filtro sintonizado, devido a. distorção causada pela

própria carga, levando ao aumento de componentes de filtragem na

estrutura; - Ruído audível, devido à frequência de chaveamento do

inversor ser baixa (limitado pelo tiristor).

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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