Corino Mag, nº1, Fev'2012

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1 A MAGAZINE DE ESTUDANTES DO ICBAS PARA ESTUDANTES DO ICBAS N.01 - FEV. 2012 O novo ICBAS Política Educativa AEICBAS e muito mais!

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O primeiro número da Corino Magazine, publicado em Fevereiro de 2012

Transcript of Corino Mag, nº1, Fev'2012

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A M A G A Z I N E D E E S T U D A N T E S D O I C B A S P A R A E S T U D A N T E S D O I C B A S

N.0

1 - F

EV. 2

012

O novo ICBAS

Política Educativa AEICBASe muito mais!

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índice

Editorial

Desvendando… Novas Instalações ICBAS-FFUP!

Um Novo Capítulo

Política Educativa AEICBAS

Sistema de Tutores em Medicina

Congresso de Medicina AEICBAS

SOS VIDA - I Jornadas de Intervenção Médica

Sara Tavares em entrevista

Política Desportiva

Primeiras Jornadas da Ciência e Tecnologia Aquáticas

CMA Rumo a Sul

Está atento caso queiras embarcar em 2012.

Jornadas de Emergência Médico-Veterinária AEICBAS

Workshop de Introdução à Medicina Veterinária de Asininos

X Congresso de Medicina Veterinária AEICBAS

AEICBAS E MOBILIDADE

AEICBAS E CIÊNCIA

Actividades Culturais

SOTAO

VO.U. - ASSOCIAÇÃO DE VOLUNTARIADO UNIVERSITÁRIO

I Medicalis

Um “Concerto Solidário”

Recordações da ilha da Madeira

íNDICE

Editorial ......................................................................................................................... 3

Desvendando… Novas Instalações ICBAS-FFUP! .......................................... 4

Um Novo Capítulo ..................................................................................................... 8

Política Educativa AEICBAS ................................................................................. 10

Sistema de Tutores ................................................................................................. 14

Congresso de Medicina AEICBAS ..................................................................... 16

SOS VIDA - I Jornadas de Intervenção Médica ............................................. 18

Sara Tavares em entrevista .................................................................................. 19

Política Desportiva ................................................................................................. 20

CMA Rumo a Sul ..................................................................................................... 22

Primeiras Jornadas da Ciência e Tecnologia Aquáticas ............................ 22

Universidade Itinerante do Mar (UIM) ............................................................ 23

II Jornadas da Ciência e Tecnologia Aquáticas ............................................. 23

Jornadas de Emergência Médico-Veterinária AEICBAS ............................ 24

Workshop de Introdução à Medicina Veterinária de Asininos ............... 25

X Congresso de Medicina Veterinária AEICBAS ........................................... 25

AEICBAS e Mobilidade .......................................................................................... 26

AEICBAS e Ciência .................................................................................................. 27

Actividades Culturais ............................................................................................ 28

SOTAO ......................................................................................................................... 30

VO.U. - Associação de Voluntariado Universitário ..................................... 31

I Medicalis ................................................................................................................. 32

Um “Concerto Solidário” ....................................................................................... 33

Recordações da ilha da Madeira ....................................................................... 33

Panoramas ................................................................................................................ 34

CORINO Mag

EDIÇÃO

Departamento de Comunicação e Imagem da [email protected]

Tiago Ramos, 4ºano MIM (coordenador)

Daniel Canelas, 3ºano MIMDiogo Semedo, 5ºano MIMMaria Vilela, 4ºano MIMMafalda Cruz, 5ºano MIM

COLABORAÇÕESAgostinho SousaAna DevesaAna OliveiraProfessor Doutor António Manuel de Sousa PereiraCátia MonteiroChristophe AfonsoJoana Corrêa de BarrosJoana MagalhãesJoana PimentelMariana M. RelvasMário MartinsNatália PrataPaulo BarbosaPedro Ribeirinho SoaresPenélope AlmeidaRui CostaSandrina CorreiaSara TavaresSofia R. de Valdoleiros

FOTOGRAFIATiago Ramos

DESIGN & IMPRESSÃOCriação Livre

TIRAGEM200 exemplares

APOIOS

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“A educação livresca, meramente informativa, gera pedantes da cultura, incapazes de enfrentarem o caso concreto, o caso vivido; homens que sabem tudo, mas que chama-dos um dia a solucionar e a prever, fogem diante das dificuldades com rasgos de erudi-ção, burocratizando a vida e comprometendo assim o futuro de muitas gerações.”

Corino de Andrade, 1944

Caro Colega,

É com estas palavras que a AEICBAS, após anos de interregno, introduz uma revista feita por estudantes do ICBAS para os estudantes do ICBAS.

Pretendemos que esta revista seja uma nova voz dos estudantes do ICBAS e que reflita a imagem que um estudante univer-sitário deve ter: um estudante que não viva só dos livros mas que esteja aberto ao mundo e que se reveja nos outros como igual e como uma pessoa que poderá alterar o mundo que o rodeia.

Esta revista pretende também ser uma Homenagem mais que merecida ao grande Professor Doutor Corino de Andrade, fundador desta Escola, investigador de renome internacional e defensor da transmissão de conhecimentos, da criação de espírito crítico e da liberdade de pensamento.

Não nos podemos esquecer que esta revista surge numa altura histórica para toda a nossa comunidade académica: a mu-dança de instalações, que teve início no mês de janeiro de 2012, pelo que será um dos focos principais desta edição.

Nas seguintes páginas tentaremos dar-te a conhecer estas instalações, assim como todo o trabalho que temos desenvol-vido nos últimos meses. Queremos também dar-te um vislumbre do que se aproxima a nível de atividades , portanto está atento a novidades!

Esperamos que gostes da revista e que a leias com gosto!

Estamos sempre abertos a sugestões através de [email protected] :)

A Direção da AEICBAS

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Desvendando… Novas Instalações ICBAS-FFUP!A AEICBAS foi visitar as novas instalações ICBAS-FFUP, e quer-vos mostrar uma pequena parte do que nos espera já em 2012! Tendo a inauguração oficial ocorrido no passado dia 20 de janeiro, procuramos explorar as dúvidas mais comuns dos estudantes, dando--vos uma pequena visita guiada…

Os novos edifícios abrangem uma área bruta de 32.125 m2, com cerca de 3.200 m2 de recuperação do edifício existente, a antiga reitoria da Universidade do Porto. Situam-se ao lado do Palácio de Cristal, contando com um total de três edifícios com vasto espaço exterior. Cada edifício tem seis andares, e estão todos interligados através de passadiços aéreos.

» ICBAS exterior

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Como estão dividas as instalações?

Cada faculdade terá um polo preferencial, sendo o edifí-cio do meio comum às duas. O ICBAS terá as aulas todas nos anfiteatros situados no 1º piso, com exceção do polo de Anatomia, que se situa no 3º piso. Existem dez anfite-atros localizados entre o piso 0 e 1: três anfiteatros com capacidade para 143 estudantes, um anfiteatro com ca-pacidade para 130, dois anfiteatros com capacidade para 80, dois anfiteatros para 117 e um anfiteatro grande com 234 lugares.. No piso 4, do edifício antigo existe ainda o salão nobre, para eventos realizados no ICBAS e FFUP com maior projeção. Vão funcionar ainda cerca de 20 salas para pequenos seminários e aulas, com capacida-de variável entre 20 e 40 estudantes. Nos corredores com acesso aos anfiteatros encontram-se distribuídos 680 ca-cifos, sendo que cerca de 400 estão destinados ao ICBAS.

As novas instalações contam com cerca de 250 labora-tórios, distribuídos pelos vários departamentos. O de-partamento de Anatomia destaca-se pelas suas grandes dimensões, salas de necrópsia de animais de companhia, várias salas de aulas com mesas de autópsia, um museu

anatómico com capacidade para um maior nº de peças e salas com arcas frigoríficas para conservação de cadáve-res, uma para MIM e uma para MIMV, com seis espaços de refrigeração e três de congelação. Destaca-se ainda o es-paço aumentado para o Biotério, que se situará no piso 0.

Quais as instalações do novo hospital veterinário?

O hospital veterinária ocupa uma porção considerável no piso 0, contando com uma sala de espera e uma receção na entrada, com diversas salas de consultório e um espa-ço comum central para consultas rápidas. Existem ainda dois blocos operatórios com capacidade para realização de duas cirurgias em simultâneo e com possibilidade de cada turma assistir às mesmas, uma sala de TAC e uma de Raio-X, salas para internamento e instalações específicas para infectocontagiosos . Para os estudantes está reser-vada uma área que funcionará como vestiário e casas de banho com chuveiro. De ressalvar que o hospital contará ainda com uma entrada direta reservada para as urgên-cias e com um canil e gatil, situado no 6º piso, com acesso por elevador e escadas. “

» ICBAS exteriorum dos anfiteatros «

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Quais os espaços de convívio e de estudo?

Relativamente a espaços comuns, estão destinadas 2 sa-las para convívio, no 1º piso, numa das quais os estudan-tes das duas faculdades poderão relaxar e desenvolver atividades de lazer. A sala de computadores será também partilhada, estando adjacente à sala de convívio.

A biblioteca é outro dos pontos fortes destas novas insta-lações. Conta com cerca de 350 lugares sentados, distri-buídos por dois pisos (2º e 3º), e usufruirá de imensa luz natural e uma coleção conjunta dos livros do ICBAS e de Farmácia. Terá horário noturno e ainda uma secção com mesas isoladas para os estudantes que pretendam estu-dar sem distrações ou que exijam maior concentração para realização de trabalhos.

Quais os espaços para refeições?

A existência de cantina será também um ponto benéfico para os estudantes do ICBAS. Situada no edifício central, no piso 0, irá ter uma lotação de 250 lugares e será explo-rada pelos SASUP. Existe ainda um pequeno bar, conces-sionado a entidade privada, situado no piso 4, adjacente ao salão nobre e a pátios exteriores.

Como são as instalações da AE, dos grupos da casa e dos serviços de gestão e administração?

No edifício A que engloba a antiga reitoria da UP situam--se também os anfiteatros nos pisos 0 e 1, a biblioteca nos pisos 2 e 3 e um laboratório de análises clínicas no piso 3, da FFUP. No piso 4 situam-se as salas dos grupos do ICBAS e a Associação de Estudantes, e no piso 6 estão as instala-ções administrativas e da direção do ICBAS.

» Laboratório de FisiologiaAEICBAS «

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As instalações da AEICBAS estendem-se por 7 salas, e ad-jacentes a estas existem 2 salas insonorizadas, para a TAB e a TFB, Coral e o S.O.T.A.O., e uma outras ala para a VO.U.. A reprografia situa-se no piso abaixo, estando acessível a todos os estudantes.

Vai haver parque de estacionamento?

Relativamente ao parque de estacionamento subterrâ-neo, conta com cerca de 200 lugares, que serão sortea-dos pelos docentes e funcionários ao ICBAS e Farmácia, e serão a pagar. Encontra-se em estudo a possibilidade de realizar contratos com parques nas mediações para os estudantes.

E o “velho” ICBAS?

No edifício atual do ICBAS será criado um centro de simu-lação médico, e será o polo do ciclo clínico, onde continu-arão a decorrer as aulas do 4º ao 6º ano do MIM.

Mariana M. Relvas5º Ano MIM

Vice-Presidente Administrativa

» Canil e GatilHospital Veterinário - Sala de Cirurgia «

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Com a inauguração das novas instalações do ICBAS, a 20 de janeiro, cumpre-se um desejo antigo e inicia-se uma nova etapa na vida da nossa escola.

O processo, já em marcha, de mudança dos diferentes departamentos para o novo complexo de edifícios trará perturbações ao normal decorrer das atividades letivas. Essas perturbações, que tentaremos minimizar, são, no entanto, inevitáveis quando projetamos a mudança de equipamentos com o grau de sofisticação dos existentes na nossa escola.

Se ao nível da investigação que se desenvolve no ICBAS as novas instalações abrem perspetivas impensáveis no an-tigo edifício, ao nível do ensino e das condições de estudo as melhorias que se anteveem são ainda maiores.

Nas novas instalações será possível alocar laboratórios a disciplinas específicas, o que permitirá um desenrolar do processo pedagógico sem sobressaltos e com melhor qualidade. Numa segunda fase os horários serão reor-ganizados de forma a acabar com os “tempos mortos”, dando a possibilidade aos estudantes de usufruírem de tempos livres para o desenvolvimento de atividades com-plementares à sua formação. A nova biblioteca será, so-bretudo, um espaço dedicado ao estudo e o seu modelo de funcionamento deverá ser definido em função da utili-zação dada pelos estudantes.

O tempo ditará como fazer a ocupação do espaço físico e estaremos atentos a essa distribuição para instalação e redistribuição dos equipamentos de apoio.

Um Novo Capítulo

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O objetivo estratégico delineado para o corrente ano le-tivo aponta para que, com exceção das aulas do ciclo clí-nico do Mestrado Integrado em Medicina, todas as aulas decorram já nas novas instalações.

O antigo edifício alojará a estrutura de apoio ao ensino clínico, pretendendo-se que as aulas do próximo ano le-tivo possam já aí ter lugar. Serão, assim, criadas as con-dições para uma melhoria do ensino dos últimos anos do MIM e para a instalação de estruturas como o Centro de Simulação que se reveste de grande importância no con-texto de uma reforma curricular que queremos, agora, colocar na nossa lista de prioridades.

A complexidade da mudança faz, no entanto, que se an-teveja que, nas novas instalações, o segundo semestre possa iniciar-se apenas a seguir às férias do carnaval. Contamos com a vossa compreensão para esse facto bem como para com as situações anómalas que, inevi-tavelmente, ocorrerão numa fase em que todos temos de aprender a viver num novo espaço.

Faço votos para que este desenvolvimento na vida do IC-BAS seja, para todos vós, um motivo de orgulho e posso assegurar-vos, em nome de todos os órgãos desta insti-tuição, que para nós é um orgulho ter-vos como alunos.

» BibliotecaMuseu Anatómico «

Professor Doutor António Manuel de Sousa PereiraDirector do ICBAS

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“A Escola só tem sentido se se afirmar como contrapoder.

A Escola tem que ser alguma coisa que vá à frente das ambições do poder, e não a reboque. E o que

tem acontecido é que tem andado a reboque. Quer dizer, a Escola é sempre a tal resposta bem arquite-

tada de quem tem o poder e o quer conservar.

Não é de agora, tem sido sempre assim. E quando consegue sair dessa postura e tornar-se, de facto,

um fórum de elaboração de pensamento, de discussão de ideias, de regresso a referências de outro

tipo, a Escola torna-se revolucionária no verdadeiro sentido do termo. Por isso os poderes constituí-

dos não querem essa Escola, e nós vemos que, normalmente, quando a Escola aparece a reivindicar

corretamente novas orientações, o faz à margem do sistema estabelecido; são escolas consideradas

marginais por isso, gente estranha que defende coisas que não as que estão na lei ou no pensamento

de quem domina.”

Professor Doutor Nuno Grande – maio de 1998

Política EducativaAEICBAS

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Caros Colegas,

Durante os últimos meses assistimos a diversos momen-tos que marcaram a história da AEICBAS.

A abertura de um curso de Medicina em Aveiro com in-cumprimento dos regulamentos; o repetido atraso na atribuição de bolsas; a mudança do Regulamento Inter-nato Médico que se verificou a poucos dias da mudança de Governo; a ameaça de desemprego médico; a luta pelo aumento de estágio de Medicina Veterinária e pela mu-dança do regime de módulos de CMA; a presença inau-gural da AEICBAS na cerimónia de abertura do ano letivo do Mestrado Integrado em Bioengenharia na FEUP e da Licenciatura em Bioquímica na FCUP… Em todos estes momentos estivemos presentes e em todos eles marca-mos a nossa posição.

Curso de Medicina da Universidade de Aveiro

Emitimos uma tomada de posição oficial relativamente à abertura e funcionamento do curso de Medicina da Uni-versidade de Aveiro. Dedicamos muitas horas a esta ques-tão e trabalhamos arduamente, recolhendo dezenas de documentos, protocolos e regulamentos que comprovam que todo o processo de abertura deste curso careceu de legitimidade.

Foi um curso criado com intenções de retirar o contingen-te de 27 estudantes licenciados de Medicina do ICBAS, cujo propósito foi alterado e corrompido para se tornar

em um curso sediado em Aveiro que recebe anualmente 40 licenciados independentes do ICBAS. Nesta questão apenas o Conselho Geral da Universidade do Porto e a Or-dem dos Médicos tomaram posições, afirmando-se con-tra a abertura deste curso.

Em julho de 2011 transmitimos a nossa posição ao Con-selho Geral da UP através do estudante de doutoramen-to Ary da Cunha, sendo que este Conselho elaborou um parecer em que afirmava que a UP se deveria desmarcar deste projeto . No entanto, em setembro de 2011, um des-pacho do Magnífico Reitor referiu que a UP “reconhece o melindre da situação causada” e infelizmente decide re-tornar ao projeto.

A AEICBAS também não conseguiu compreender como surgiram, num espaço de semanas, instalações e docen-tes para se criarem turmas com estudantes externos à UP, se durante anos afirmaram que tal não seria passível de se conseguir para estudantes do ICBAS.

Não nos esquecemos de um dos parceiros mais importan-tes nesta questão, a Ordem dos Médicos, a qual sempre nos apoiou através da sua Secção Regional Norte, com a qual a AEICBAS reuniu diversas vezes nos últimos meses.

A AEICBAS não desistirá desta questão até que uma das duas condições se manifeste: o curso regressar à sua ma-triz inicial ou terminar por completo.

» AMEE

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Federação Académica do Porto

Na Federação Académica do Porto, trabalhámos afinca-damente no elaborar das posições sobre desporto, ação social e reorganização da rede do ensino superior, sendo que sempre nos mostrámos críticos em algumas ações to-madas pela mesma.

A AEICBAS elaborou uma justificação de voto na Assem-bleia Geral da FAP, após a sua abstenção na aprovação do relatório de contas e atividades da Direção da FAP do mandato 2010, com base na consulta dos comprovativos de despesa, para obter uma melhor interpretação das contas da Federação.

Relativamente aos Encontros Nacionais de Direções As-sociativas, estivemos presentes em todos, sempre com uma atitude construtiva, sendo que agimos ativamente nos workshops destes encontros. Quanto às decisões de plenário, agimos na maioria das vezes em concordância com as restantes AAEE da FAP, sendo que no último ENDA (em Lisboa) ajudámos a construir o modelo de protesto para o “Natal Negro no Ensino Superior”, do qual também fizemos parte.

Continuamos a lamentar o atraso na atribuição de bolsas de estudo, mas congratulámos todas as estruturas asso-ciativas envolvidas que levaram à abertura de um novo concurso para os estudantes do 1º Ano 1º Vez. Nesta últi-ma questão, alertamos para a importância da existência desta época, já que os novos estudantes não conhecem o panorama do Ensino Superior, não estando a par da épo-ca de candidatura a bolsa, que decorre em julho, altura na qual a maioria dos estudantes do ensino secundário ainda não tomou contacto com o Ensino Superior.

Com intuito de resolver problemas, assim como preven-ção dos mesmos, propusemos em Assembleia Geral da FAP a divulgação das condições de bolsa nos manuais de candidatura ao ensino superior, bem como a sua di-vulgação no 12º ano das escolas secundárias e colégios portugueses.

Mestrado Integrado em Medicina

Na área do Mestrado Integrado em Medicina, mostramo--nos preocupados com 3 assuntos prementes: o desem-prego médico, a futura alteração ao Regulamento do Internato Médico e a alteração da Prova Nacional de Se-riação.

É da nossa opinião que Portugal não deve continuar a formar médicos desmesuradamente. O numerus clausus atual conduzirá em última instância à procura de desti-nos de trabalho fora do país, num prazo tão curto quanto 5 anos, estando a nossa formação a ser paga pelo contri-buinte para enriquecimento estrangeiro. Devemos refletir nestas atitudes irresponsáveis tomadas e apoiadas por uma liberalização do mercado e falsa justiça social, que levarão a que o emprego médico seja uma profissão mer-cantilizada, e em que o doente pagará a despesa final.

Temos estado também atentos ao novo Grupo de Traba-lho que refletirá sobre o Regulamento do Internato Mé-dico, estando atualmente a agir conjuntamente com a ANEM na defesa das nossas tomadas de posição.

O lançamento a breve prazo de uma nova prova de se-riação é também motivo de alarme, sendo que defende-remos todas as premissas da nossa tomada de posição, particularmente o prazo de 3 anos após o comunicado oficial que deve ser respeitado antes da implementação da nova prova.

» Assembleia Geral da FAP

» 82ª Assembleia Geral da ANEM - Discussão do Regulamento do Internato Médico

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É de louvar a criação da nova Comissão Pedagógica do Departamento do Ensino Pré-Graduado, que tomou pos-se no passado mês de novembro. A AEICBAS sempre lutou para que este órgão voltasse a funcionar, uma vez que esteve suspenso durante 4 anos. Esperamos agora que os problemas a nível do ciclo clínico sejam debatidos e resol-vidos.

Na 60ª Assembleia Geral da IFMSA – August Meeting 2012, que decorreu em Copenhaga, Dinamarca, em agos-to de 2011, a AEICBAS integrou a delegação portuguesa da ANEM. Nesta Assembleia Geral foi possível representar todos os estudantes de medicina portugueses, com espe-cial enfâse na área de educação médica. O relatório com-pleto está disponível na área de documentos da página oficial da AEICBAS.

Em agosto de 2011, também estivemos presentes na Conferência da AMEE (Association for Medical Education in Europe), da qual pudemos retirar diversas ideias para implementar no ICBAS, em prol de uma melhoria na edu-cação médica do nosso Instituto. O relatório completo também se encontra disponível online na área de docu-mentos da nossa página.

Mestrado Integrado em Medicina Veterinária

No que diz respeito a Medicina Veterinária, a AEICBAS con-tinua a fazer valer a posição de que os estudantes querem 60 ECTS como estágio curricular. Exigiremos à Reitoria da Universidade do Porto que só seja cobrada metade da Propina a estes estudantes, até que esta medida seja im-plementada, já que os mesmos apenas cumprem 30 ECTS no último ano, situação singular na UP.

Ciências do Meio Aquático

Estamos a acompanhar o processo de implementação do novo plano de estudos do curso de CMA, que foi publica-do em Diário da República no passado dia 26 de janeiro.

Novas instalações ICBAS-FFUP

Após anos de espera, finalmente o ICBAS terá uma casa nova, sendo que esperamos que grande parte dos nossos problemas a nível de instalações seja resolvida.

Será um dos grandes momentos históricos do ICBAS, sendo que estamos preparados para que a mudança dos estudantes decorra da melhor maneira possível. Preten-demos colaborar com os nossos futuros colegas de casa, os estudantes de Farmácia, através da AEFFUP, sendo que acreditamos que a nossa colaboração será frutífera.

Esperamos ter-vos transmitido, através de um pequeno resumo, o trabalho da AEICBAS nos últimos 6 meses, o trabalho da nossa Associação!

É objetivo desta Associação defender até ao último argu-mento as posições dos seus estudantes, em consonância com os lemas e aspirações do nosso Instituto.

A Associação, bem como a Escola, só tem sentido se se afirmar como contrapoder!

Pela Direção da AEICBAS,

Agostinho Sousa5º Ano MIM

Presidente da DAEICBAS

» 60ª Assembleia Geral da IFMSA – August Meeting 2012

60ª Assembleia Geral da IFMSA – August Meeting 2012 - Delegação Portuguesa

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Neste mandato o Departamente de Apoio ao Estudante da AEICBAS propôs-se a levar para a frente um projeto que na nossa perspetiva poderia ser um grande contri-buto para a aprendizagem dos estudantes dos primeiros anos do ciclo clínico. A dificuldade sentida pelos próprios membros do departamento em unidades curriculares como Semiologia Médica e Cirúrgica, Medicina e Cirurgia no Mestrado Integrado em Medicina e Semiologia Médica de Animais de Companhia no Mestrado Integrado em Me-dicina Veterinária fez-nos meditar sobre questões como “E se os estudantes que estão a frequentar estas unidades curriculares tivessem a oportunidade de ter uma sessão onde pudessem colocar as suas dúvidas a estudantes que já por lá passaram?”, “E se conseguíssemos proporcionar a estes estudantes um local onde fossem acompanhados de perto por outros mais velhos?”. A vontade de oferecer esta oportunidade fez com que fossem unidos esforços para que se desse início a esta atividade.

O regulamente foi elaborado, foi feita divulgação da ativi-dade e foi igualmente feita uma sessão de esclarecimen-tos na qual poucos foram os presentes. Houve algumas inscrições para tutores e outras tantas para tutoreados no entanto estas últimas, principalmente, ficaram bastante aquém das esperadas . Para nós, esta atividade, pensada nos moldes de entreajuda, partilha de conhecimentos e troca de experiências possuia todas as premissas para dar certo e para que a procura superasse a oferta, contudo o mesmo não aconteceu. Por razões por nós não identifica-das, e apesar da disponibilidade dos estudantes tuto-res ser grande, estão em curso apenas duas turmas, uma de Semiologia Médica e Cirúrgica e outra de Semiologia Médica de Animais de Companhia, por fraca adesão dos interessados em serem tutoreados.

Sistema de Tutores

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As estudantes que fazem parte da turma de medici-na que está a ter as sessões estão encantadas com esta oportunidade e só lamentam o facto de ter começado tão tarde. As sessões têm-se baseado no esclarecimento de dúvidas, apresentação dos temas mais importantes da semiologia e realização de role playings preparados pelas tutoras. Mariana Carvalho, estudante do 3º ano do Mestrado Integrado em Medicina quando questionada acerca da sua opinião sobre o Sistema de Tutores disse: “É uma excelente iniciativa da AE e, para mim, está a ser uma experiência muito positiva que recomendo, sem dú-vida. É fantástico poder contar com alguém que partilha conosco experiências e conhecimentos, que, no fundo, já passou pela mesma situação que nós”.

O Departamente de Apoio ao Estudante entende que a proximidade com o final do semestre pode ter contribuido para escassa adesão, mantendo, por isso, esta atividade no segundo semestre, com época de inscrição prevista para o início do semestre. É nosso objetivo contribuir para que cada estudante do ICBAS se sinta apoiado no seu per-curso pelo que iniciativas destas parecem-nos de extrema importância e pertinência perpetuando assim a nossa vontade de dar continuidade a este projeto.

Joana Magalhães3º Ano MIM

Departamento de Apoio ao Estudante

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É de uma conversa entre amigos, num café no Porto, que surge um dos mais ambiciosos projetos da AEICBAS. Aque-la que normalmente seria uma conversa descomprometi-da e sem tema aparente foi, catalisada pelo imobilismo de umas quantas cabeças ferventes de ideias e em pro-testo pelas necessidades académicas não-atendidas dos estudantes de Medicina do ICBAS, substituída por uma verdadeira sessão de debate da qual resultou uma e uma só ilação: criar um Congresso de Medicina. E a escolha do tema veio logo a seguir: “I Congresso de Medicina AEICBAS - Emergência Médica e Cuidados Intensivos: a vida por um fio”. Um tema aliciante e arrojado mas essencialmente orientado para uma lacuna significativa no curso e que dava aos estudantes, pela primeira vez, a oportunidade e o complemento ideais permitindo em simultâneo, aler-tar consciências para a necessidade de reestruturação do mesmo. Pela primeira vez, uma Comissão Organizadora, de estudantes, e uma Comissão Científica, de docentes, aliavam esforços e juntas alicerçavam as fundações de uma das mais promissoras mega-atividades da história da AEICBAS. O balanço final foi positivo, muito em parte pelo formato de discussão adotado, incidindo-se sobre tópicos de discussão orientados para o dia a dia da prá-tica clínica intensivista de forma dinâmica e prática que a audiência estudantil prontamente acolheu. Mudam-se listas, mas mantém-se a ambição: e aí estava o início do II Congresso de Medicina AEICBAS. Nascido no seio de um departamento ambicioso, tinha como objetivo desenvol-

ver e aprofundar o projeto anterior: pretendia-se inovar e para isso fizeram-se apostas arriscadas – só apertando com o nível de exigência é que se evolui e se atingem as grandes metas.

À medida que o próprio departamento se formava e se conhecia, o II Congresso de Medicina ia ganhando forma e foi partindo do propósito de criar uma homenagem ao ICBAS que se estruturou toda a arquitetura do novo proje-to: à volta da Homenagem ao Prof Corino de Andrade. A escolha da Comissão Cientifica foi uma peça determinan-te no sucesso desta atividade, conferindo-lhe um carác-ter forte, inovador e extremamente crível e que traduzia uma notória evolução para um evento que estava apenas na 2ª edição: desde o local da realização do Congresso, à existência de oradores internacionais, não descurando a qualidade de formação prestada a todos os participan-tes, nos vários parâmetros envolvidos. Tudo isto, a partir de uma sólida base construída com o I Congresso de Me-dicina AEICBAS.

Foi um Congresso que primou pela diversificação de con-teúdos dentro da área específica das “Neurociências”, que visava permitir a todos os participantes, mais uma vez, o contacto com áreas menos abordados ao longo do Mestrado Integrado em Medicina, investindo numa forte componente prática.

Congresso de Medicina AEICBAS

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No final, era inegável a boa impressão geral de todos os participantes, que entre mensagens de felicitação à or-ganização, deixaram o sentimento de missão cumprida. Ficaram os conselhos de evitar repetir no Congresso os mesmos oradores que lecionam as aulas no nosso Hospi-tal, contornando a exaustão de alguns conteúdos.

Prestadas as honras ao passado e aprendendo com toda esta jornada, que apesar de tudo ainda é jovem, apon-tamos baterias ao futuro e em março de 2012, naquele que será o III Congresso de Medicina AEICBAS, viajamos à “Medicina no Século XXI”. Mantêm-se os ideias e os objeti-vos comuns das edições anteriores mas procura-se incidir numa formação não só orientada para o presente, mas essencialmente para o futuro, no qual trocaremos o papel pró-ativo de estudante de Medicina, pelo papel ativo e de responsabilidade de um clínico ou investigador de Medi-cina.

Partindo de um tema vasto o suficiente para abranger o interesse do maior número de estudantes possível e incidindo sobre a inovação dentro das várias áreas dis-criminadas (Cardiologia, Oncologia, Imunologia e Saú-de Mental e Psiquiatria), aposta-se na formação teórica multidisciplinar, através de oradores nacionais e interna-cionais, e na formação prática orientada para o desen-volvimento de importantes competências no estudan-te. Não revelando todos os pormenores que farão deste Congresso uma novidade, apraz dizer que, para além da

formação teórica e prática referidas, pretendemos ainda a formação humana e o reconhecimento do trabalho e mérito científicos dos participantes e alunos de Medicina.

Não apáticos ao histórico momento de transição de insta-lações vivido pelo ICBAS e a contextualização com o pró-prio tema do evento, decidimos fazer deste Congresso um ato inaugural ao espírito científico de iniciativas futuras, sendo o local escolhido para a realização do III Congresso de Medicina, as novas instalações ICBAS/FFUP. Uma ode ao vanguardismo e a inovação através de uma aposta no futuro, em ambas as vertentes.Ficam o convite e o desejo de fazer de mais uma edição desta mega-atividade um feito histórico e de importante contributo para qualquer estudante de Medicina.

Numa atividade que tem tanto de potencial quanto de enriquecedora, fica o elogio a todos os mentores deste projeto e seus perpetuadores, com a certeza de que será sempre uma atividade digna de representar o carácter e vigor dos Fundadores desta nossa casa. Saudações Aca-démicas.

Mário Martins4º Ano MIM

Coordenador do Departamento de Medicina

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Pedro Ribeirinho Soares3º Ano MIM

Coordenador do SOS VIDA - I Jornadas de Intervenção Médica

Departamento de Medicina

A capacidade de resposta a uma situação de emergência é uma competência elementar de qualquer médico, sen-do a sua aquisição indispensável e motivante para qual-quer estudante de Medicina.

Foi neste contexto que surgiu o SOS VIDA – I Jornadas de Intervenção Médica, atividade que decorreu nos dias 4 e de 11 a 15 de dezembro de 2011. Tendo por base o con-tacto, treino e aprendizagem de competências médicas a serem aplicadas em cenários de emergência, os parti-cipantes tiveram a oportunidade de complementar a for-mação curricular do atual plano de estudos do Mestrado

Integrado em Medicina, um objetivo primordial do De-partamento de Medicina da DAEICBAS.

Os estudantes do ICBAS e de outras faculdades da área da Saúde tiveram a oportunidade de realizar um curso de Suporte Básico de Vida, acreditado pela DGERT, e um total de quatro workshops: Técnicas Básicas de Pequena Cirurgia, Injetáveis, Gessos e Fraturas e ainda o ER: Emer-gency Room.

SOS VIDA I Jornadas de Intervenção Médica

» Workshop Técnicas Básicas de Pequena Cirurgia

» Workshop de Injetáveis

» Workshop Gessos e Fraturas

» Curso de Suporte Básico de Vida

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- Já é a 4ª edição dos Campeonatos Académicos do Por-to em que participas. O que te leva e motiva a partici-par nos CAP?

Em 6 anos de faculdade esta é já a 4ª edição dos CAP em que participo e só não participei nas restantes porque, infelizmente, não houve número mínimo de atletas ins-critas. O que mais me move é a paixão pelo desporto em geral e pelo futsal em particular (é verdade, sou quase vi-ciada e costumam achar que sou “maluquinha” por an-dar sempre de um lado para o outro para treinar). Poder jogar estando a representar o ICBAS é “motivação a do-brar” e as ótimas condições que nos são proporcionadas nos CAP e o crescente apoio que a AEICBAS nos tem dado contribuem para que a motivação seja “elevada ao qua-drado”!

Os CAP são uma ótima oportunidade para praticar exercí-cio físico (para mim essencial ao bem-estar), “descarregar o stress” acumulado ao longo da semana de árduo traba-lho, conviver com colegas de outros anos/cursos, aumen-tar a autoestima e a auto-confiança e alcançar objetivos através da entrega, empenho, dedicação, do trabalho em equipa e em prol de objetivos coletivos que se sobrepõem aos individuais. Pela qualidade da arbitragem e dos pavi-lhões onde decorrem os jogos e pela organização e apoio atualmente prestados pela AEICBAS (com treinos sema-nais, treinador, material de treino e de jogo, sem quais-quer encargos económicos para os participantes), hoje, mais do que nunca, vale a pena investir algum do nos-so tempo (por vezes escasso) nos treinos/jogos dos CAP! Com o ritmo de vida cada vez mais acelerado e stressante que vivemos, acho que a prática desportiva se reveste de um papel ainda mais fundamental na manutenção do equilíbrio físico e, acima de tudo, emocional!

- O que tens achado da experiência de representar a casa e vestir a camisola da AEICBAS, jogando contra outras AEs?

Aliar a prática de futsal à possibilidade de representar o ICBAS é, sem dúvida alguma, imensamente recompensa-dor! Estes 4 anos têm sido fantásticos e, se voltasse atrás, não pensaria duas vezes em repetir todo este percurso! Os CAP permitiram-me, para além da experiência desporti-va, conhecer outras apaixonadas pelo futsal do ICBAS e de outras faculdades! Esta competição saudável dentro de campo e o convívio fora dele são de valorizar!

- Qual pensas ser a mensagem mais importante a dei-xar aos estudantes do ICBAS, no que concerne não só aos CAP, mas, no geral, à prática desportiva?

Acho que a melhor mensagem que posso deixar aqui é a de que “É possível e vale a pena”! “É possível” conciliar os estudos (sem dúvida objetivo principal) com a prática de qualquer modalidade desportiva! “É possível” contribuir para a melhoria das condições, através da comunicação com a AEICBAS e da disponibilidade para ajudar e cum-prir objetivos!

Para os apaixonados pelo desporto, não abdiquem do prazer que um treino semanal dá! Não se privem disso por pensarem que não têm capacidade, que não se vão adaptar, que não têm tempo ou que não há organização! Com determinação e muita força de vontade tudo se con-segue! Acreditem, experimentem, não se vão arrepender!

Por fim, gostava de agradecer à AEICBAS, em nome da equipa de Futsal Feminino, pelo apoio prestado este ano! “Obrigado” também a quem nos tem apoiado nos jogos e um agradecimento muito especial ao Sr. Professor Ar-tur Águas, pela divulgação e apoio incondicional que nos tem dado nos jogos! =)

Entrevista

Sara Tavares6º ano, MIMCapitã da equipa de futsal feminino da AEICBAS

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O desporto é hoje um mercado: transformou-se, natural-mente, numa indústria que produz serviços marketeriza-dos. Seria, no entanto, de prever uma crescente prioridade no investimento em estratégias de prevenção primárias – como, aí está, por exemplo, a atividade física –, de forma a diminuir, subsequentemente, os custos do sistema de saú-de. No entanto, a crise progride, a mensalidade dos giná-sios aumenta, o preço de aluguer de campos desportivos cresce, do material desportivo também, dos transportes igualmente – como incentivar, então, à prática desporti-va?

É aqui que, de alguma forma, tem de intervir – e se ins-talar largamente – o desporto universitário. É claro que o desporto académico não escapa à realidade atual: as mudanças que vão surgindo a cada dia no âmbito eco-nómico-financeiro proporcionam, para as universidades e associações, novos rumos e desafios a ser enfrentados.

E se, em acréscimo, temos ainda o estudante universitá-rio com os seus próprios objetivos académicos e falta de tempo para a prática desportiva, por outro lado, temos a urgência no estabelecimento de hábitos de vida saudá-veis, que se adquiram nesta etapa das suas vidas e per-maneçam a partir de então. Neste percurso, entramos num ambiente complexo de gestão desportiva, que tenta balancear custo-benefício e analisa constantemente a obtenção de resultados.

O desporto universitário desenvolve-se, logicamente, como uma atividade extra-curricular. Ainda assim, den-tro desta perspetiva, podemos não só vê-lo como tempo de lazer, mas também como uma forma semi-profissio-nal em que os estudantes competem pela instituição, representando o nome da faculdade, em troca de apoio logístico-financeiro durante a prática e, talvez também, de um estatuto de estudante-atleta – e, se a competição

Política DesportivaTodos sabemos dos benefícios do desporto – que é um dos componentes com mais peso na definição

de um estilo de vida saudável, um forte meio de prevenção de doenças e, numa perspetiva de política

de saúde, um dos métodos com melhor custo-efetividade na promoção de saúde de uma população.

No entanto, e apesar de reduzir os custos do sistema de saúde, a prática desportiva continua a ser

empurrada para o fim da lista de prioridades, quer pelos governos e instituições, quer pelo próprio in-

divíduo. Se isto é teoria, os números falam mais alto: cerca de 47% dos estudantes da Universidade do

Porto têm uma prática desportiva inexistente, e 13% têm-na reduzida.

Quais são, afinal, os objetivos das universidades em relação ao desporto? Que tipo de gestão é uti-

lizada pelas instituições e associações de estudantes? O desporto é maioritariamente recreativo ou

competitivo? Dado o cada vez mais escasso volume de recursos disponíveis, como incentivar à prática

desportiva?

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é uma boa estratégia para fomentar o prazer pela prática desportiva, é neste âmbito que surgem as Seleções ICBAS e os Campeonatos Académicos do Porto. No entanto, no ICBAS são apenas 50 os atletas que participam, em cerca de 3000 estudantes. Como, então, partir daqui para um prática generalizada?Surge a Liga ICBAS – uma Liga desportiva interna, aberta a inscrições em três modalidades (futsal, basquetebol e voleibol), em que só se ins-crevem, por anos consecu-tivos, equipas de futsal. Este ano, o número decresce para 5 equipas – acrescentemos, então, digamos, mais 50 atletas aos 50 iniciais. Ficamos, agora, em 100. Que fazer com os restantes, dos iniciais 3000?

Desenvolvem-se atividades mais recreativas e persua-sivas, já de renome, como o Torneio Internacional Nuno Grande. Criam-se atividades mais radicais e dinâmicas, como a MEGA Semana na Neve ou o Curso de Surf. Ainda assim, são apenas práticas desportivas pontuais. Como estabelecer uma prática contínua, frequente o suficiente para conceder benefícios para a saúde, e abranger um número de estudantes maioritário?

Na relação atividade recreativa-competitiva, temos como lema do Departamento Desportivo da AEICBAS a prática desportiva pela prática, em oposição à prática desportiva pelas medalhas. Deverá, acreditamos, ser apanágio de qualquer instituição universitária o incentivo de hábitos de vida saudáveis, que passam pelo desporto generaliza-do, que abarque o maior número de estudantes possível, e não exclusivamente o incentivo pela competição e pelos primeiros lugares de provas oficiais.

É neste contexto que surge, neste mandato, uma ativi-dade desprovida de grandes compromissos e restrições – a Rapidinha da Semana. Às quartas-feiras, das 19h às 20h, um grupo de estudantes reúne-se para praticar uma modalidade desportiva, que irá sofrendo rotação – des-de corrida, futebol, andebol, basquetebol a voleibol, sem esquecer a natação e o karaté, a defesa pessoal, a dança e até o geocaching –, desprovida de qualquer inscrição,

bastando apenas aderir a um grupo no facebook para ficar a par da modalidade praticada nessa semana (ou até sugeri-la). Quando necessária a reserva de um

campo desportivo para a prática de uma modalidade co-letiva, o pagamento será distribuído equitativamente por todos os participantes – o que fica visivelmente económi-co. No caso de jogging, geocaching ou atividades indoor como karaté, defesa pessoal ou dança, a aula decorre nas instalações do ICBAS, lecionada por estudantes experien-tes na modalidade que se voluntariam para o efeito, não exigindo aos praticantes qualquer pagamento. Limita-ções como o ginásio ser longe demais, o pagamento de uma mensalidade ou inscrição avultada ou a necessida-de de um compromisso são, assim, eliminadas. Financei-ramente rentável, quer para a Associação, quer para os participantes, sobrará então o resto: que se supõe ser a nossa vontade de praticar desporto.

temos como lema do Departamento Desportivo da AEICBAS a prática

desportiva pela prática

Sofia R. de Valdoleiros4º Ano MIM

Coordenadora do Departamento Desportivo

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CMA Rumo a SulEste ano irá realizar-se entre os dias 19 e 23 de abril. A nossa sugestão é Peniche, com atividades como Mergu-lho nas Berlengas, Surf nas melhores praias de Portugal e visita à escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche, bem como outros pontos de interesse.

Cátia Monteiro3º Ano LLCMA

Coordenadora do Departamento de Ciências do Meio Aquático

Primeiras Jornadas da Ciência e Tecnologia AquáticasDias 25 e 27 de Fev de 2011 - Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental de Matosinhos

Contou-se com 30 participantes e 14 oradores, entre os quais:

- Dr João Correia - Apresentação sobre a pesca de tubarões e raias em Portugal

- Dr João Calheiros - Apresentação sobre a aquaculturas em Portugal

- Prof. Dr Paulo Vaz-Pires - Workshop sobre nós

- Dra Leonor Galhardo - Bem estar em peixes

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Universidade Itinerante do Mar (UIM)

Christophe Afonso e Joana Pimentel3º Ano LLCMA

Em 2011 dois colegas partiram à aventura:

“Na UIM encontras dois países (Portugal e Espanha) unidos num único navio com um objetivo comum. Encontras uma aventura na qual são testadas as aptidões de cada um e principalmente o trabalho em gru-po. Foi uma experiência única aliada à colaboração, ao espírito crítico, à descoberta interior e essencialmente ao conhecimento, que aconse-lhamos a todos!”

As II Jornadas da Ciência e Tecnologia Aquáticas vão realizar-se entre os dias 2 e 4 de março de 2012, sob os temas Ecologia, Alterações Climá-ticas, Etologia e Biotecnologia. Nesta edição teremos mais workshops, mais universidades envolvidas e mais temas originais para te oferecer. Para acederes a todas as informações vai a jcta.aeicbasup.pt.

II Jornadas da Ciência e Tecnologia Aquáticas

PRÓXIMOS EVENTOS

.: Forum do mar

Vai decorrer entre os dias 10-12 maio 2012.

Evento em que podes descobrir todas

as empresas e possíveis empregadores.

Divide-se em três momentos principais:

feira, conferência, e animação.

http://www.forumdomar.exponor.pt/

DEPARTAMENTO CMA

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.: 2 / 3 / 4 Mar

II Jornadas da Ciência e

Tecnologia Aquáticas

.: 19 - 23 Abr

CMA Rumo a Sul

.: 19 Mai

Visita ao Jardim Zoológico de Lisboa

EXTERNOS

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.: ECFF 2012 - 28 Maio - 2 Junho 2012

International Conference on Ecology &

Conservation of Freshwater Fish

V. N. Cerveira, Portugal

Coorganizado pelo ciimar, terás desconto

especial para estudantes. Fica atento!

http://www.ciimar.up.pt/ECFF2012

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Nos passados dias 26 e 27 de novembro de 2011, o Depar-tamento de Medicina Veterinária realizou as Jornadas de Emergência Médico-Veterinária. Esta atividade teve como objetivo fornecer formação numa área que nos é apresen-tada no quotidiano profissional e que requere rapidez de atuação. Assim, foram organizadas palestras teóricas sobre emergências em várias espécies animais: cães e gatos, bovinos, equinos, exóticos domésticos e exóticos silvestres. Para aumentar o interesse e qualidade destas palestras, os oradores foram apresentando casos clínicos, estimulando o raciocínio sobre as emergências anterior-mente apresentadas. Além das palestras teóricas, oferecemos também aos

nossos estudantes a oportunidade de participarem em workshops práticos, onde puderam pôr em prática tudo aquilo que tinham aprendido durante o fim de semana.

Foi, sem dúvida, uma atividade de sucesso: o entusias-mo dos estudantes transpareceu na sua participação ao preencherem todas as vagas, tendo sido proporcionada a oportunidade de aprofundarem a sua formação técnica e os seus conhecimentos teóricos.

Jornadas de Emergência Médico-Veterinária AEICBAS

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Este ano iremos realizar a X edição do Congresso de Medi-cina Veterinária e para comemorar o 10º aniversário, deci-dimos escolher um tema bastante diversificado: Pediatria. Iremos abordar as várias áreas que Pediatria abrange: cui-dados primários em nenonatos, cuidados intensivos, anes-tesiologia, cirurgia, doenças infeciosas, parasitologia, entre outros. Fica atento às novidades!

Workshop de Introdução à Medicina Veterinária de Asininos

X Congresso de Medicina Veterinária AEICBAS

Ana Devesa5º Ano MIMV

Coordenadora do Departamento de Medicina Veterinária

Mais uma vez colaboramos com a Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino, para a realização do Workshop de Introdução à Medicina Veterinária de Asininos. Esta ati-vidade irá realizar-se nos dias 10 e 11 de março, em Atenor, Miranda do Douro, e terá como objetivo abordar a clínica de asininos. Não percas a oportunidade de aprender mais sobre esta espécie!

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O departamento de Ciência e Relações Internacionais (CRI) da tua associação trabalha afincadamente para te oferecer o melhor programa de intercâmbios e tentan-do sempre que estejas a par de todas as alternativas de mobilidade de que podes usufruir, nomeadamente o pro-grama ERASMUS, bem como dos acordos de cooperação para países latinos e luso-africanos.

No passado mês de julho, agosto e setembro, recebemos mais de 35 incomings provenientes de vários países (Itá-lia, Croácia, Polónia, Rússia, Holanda, Eslovénia, R.Checa, etc) integrado no programa de Intercâmbios Científicos (Research Exchange) e de Intercâmbios Clínicos (Profes-sional Exchange) da IFMSA (International Federation of Medical Students' Associations). Para eles, a sua passa-gem por terras portuenses foi, sem dúvida, uma experiên-cia gratificante e inesquecível , e é certo que não saíram da Invicta sem saber o que são as míticas "Tripas à moda do Porto", a "Francesinha" ou o belo Vinho do Porto. Mais nos orgulha saber que no final nos dizem sempre "I would love to come back here" ou "Porto is much better than Lis-bon"...

Como programa de intercâmbios que é, também tu podes fazê-lo! Foi por isso que no mês de outubro estampamos no solo deste mui nobre instituto um avião a anunciar o período de candidaturas. Tivemos mais de 100 candida-turas num mês e neste momento já sabemos que o ICBAS vai estar muito bem representado na Alemanha, Áustria, Eslovénia, Brasil, Espanha, Hungria, Holanda, Inglaterra, Israel, Polónia, Líbano, República Checa, entre outros. In-felizmente nem todos tiveram vaga para fazer intercâm-bios, daí que seja sempre importante que possas dedicar algum do teu tempo (por vezes escasso, mas possível) ao departamento do CRI, como colaborador, principalmente na receção de intercâmbios no Porto em julho, agosto ou setembro, dado que tal é fator de seriação importantíssi-mo para aquisição da vaga que pretendes.

É muito interessante que medicina tenha estes progra-mas, mas e veterinária e CMA? Veterinária também tem programa de intercâmbios, tal como medicina, sendo te oferecido a mesma possibilidade de ires para fora em duas modalidades, individualmente ou em grupo. O CRI pretende realizar um estudo, com futura publicação em revista de renome, a averiguar as razões para os Vets não se candidatarem a intercâmbios, falta de tempo? (uma a duas semanas que dura), falta de companhia? (podes fazê-lo em grupo), falta de dinheiro? (sai mais barato que umas férias). Afinal nem sabias que havia programa de intercâmbios e agora queres mesmo mesmo ir para fora? Simples, envia-nos o teu interesse, individual ou coletivo para [email protected], que do resto tratamos nós!

Para CMA, vai ser preparado um conjunto de estágios de verão para terminares o ano letivo em grande e com uma experiência aquática de meter inveja a qualquer um.

AEICBAS E MOBILIDADE

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O CRI pretende também trazer-te a ti a ciência, forma-ção e boas oportunidades de estágio. Neste âmbito, no segundo semestre, esperamos oferecer-te estágios em laboratórios (Investigação in Situ) e em várias clínicas e unidades de saúde do Porto (Clínica in Situ).

O Workshop do Laboratório ao Papel já contou com a sessão de EndNote, realizada neste semestre, em que se aprendeu essencialmente a gerar bibliografia de traba-lhos de forma bastante automática e em poucos minutos. No segundo semestre pretendemos oferecer aos estudan-tes formação na elaboração de documentos científicos, sendo esta atividade de presença obrigatória para quem pretende avançar com as suas teses!

Para os preocupados e infelizes no laboratório, que pou-co mais sabem fazer do que pegar numa pipeta e num matraz, vamos oferecer-te a possibilidade de, em poucas horas e nas magníficas condições laboratoriais do novo edifício do ICBAS, poderes aprender as técnicas laborato-riais básicas, indispensáveis no curso, e quiçá na tua futu-ra carreira.

Para os desesperados em SPSS, para os que têm teses e trabalhos e não fazem ideia de como fazer a análise es-tatística, a AEICBAS celebrou o recém protocolo com a empresa CarlStat® que oferece 10% de desconto nos seus serviços. Assim podes ter formação em SPSS, e mais, po-des requisitar a elaboração e relatório da análise estatísti-ca da tua tese e/ou trabalho. Como? Com o mail que tens à tua disposição, durante todo o ano, [email protected], podes fazer pedido de formação, ou então enviar os teus problemas e dados para se procederem à elaboração da análise estatística dos mesmos. Melhor era mesmo im-possível!

Queres saber mais? Passaste a adorar o CRI e queres mesmo estar sempre a par das suas atividades? Fácil e à distância de poucos cliques: (Menu do site AEICBAS -> A AEICBAS -> A DIREÇÃO -> DEPARTAMENTOS -> CIENCIA E R. INTERNACIONAIS).

Acho que já te demos razões mais que suficientemente válidas para seres colaborador do CRI -> [email protected], só tens que dizer “Quero ser colaborador!”, tens ad-missão automática em casting, e os primeiros candidatos ainda serão especialmente premiados!

AEICBAS E CIÊNCIA

Rui Costa4º Ano MIM

Coordenador do Departamento de Ciência e Relações Internacionais

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» Arraial do Azeiteiro - a vencedora, Adelaide Moutinho » Arraial do Azeiteiro - Karaoke

» Churrasco em Vairão Out’11 » Flower Power Set’11

Na continuação das atividades culturais imprescindíveis da AEICBAS, o Churrascão, um churrasco no campus de Vairão, proporciona momentos de convívio num local di-ferente. Enquanto alguns dançam ao som da música pro-porcionada pelo DJ da casa PoSiTyBoY, outros preferem dar um mergulho na piscina do campus, após uma fêvera no pão acabada de fazer.

Quanto ao Arraial do Azeiteiro, este ano o prémio de me-lhor indumentária foi entregue à Adelaide Moutinho, que ganhou um bilhete para a Flower de Natal.

Atividades CulturaisA AEICBAS recebeu mais uma vez os novos estudantes com uma memorável Flower Power, no átrio do Instituto. O ponto alto da atividade teve lugar quando estudantes do primeiro ano e estudantes mais velhos cantaram em unissono o grito de Biomédicas. O grito foi dado enquan-to uma tshirt de caloiro gigante, feita pelo departamento Cultural, era desenrolada no primeiro piso.

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Sandrina Correia3º Ano MIMV

Coordenadora do Departamento Cultural

» DJ PoSiTyBoY

» As Fases de uma Flower

O departamento Cultural da Associação de Estudantes representa, na visão dos seus representantes, um papel fulcral na vida dos estudantes. Num ambiente de estudo e preparação para um futuro no mercado de trabalho, em que a maior parte do tempo é dedicada ao curso e à preparação individual, a atenção às necessidades pesso-ais é, por vezes, descurada. Como tal, a Semana Cultural deste ano vai ser dirigida aos aspetos da vida académica que precisam de maior atenção por parte dos estudantes, como desporto, alimentação e outros, contanto também, como sempre, com uma grande parte cultural e lúdica.

Para começar o segundo semestre com boa disposição, depois de uma época de exames exaustiva, o departa-mento Cultural celebra o dia dos Namorados dos que ainda não encontraram par, realizando o primeiro Speed Dating a que o ICBAS já assitiu (além das especiais Flower Power).

DURANTEANTES DEPOIS

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O SOTAO é o grupo de teatro do ICBAS, formado maio-ritariamente por alunos que frequentam a instituição e estando aberto a todos os alunos da UP que queiram des-cobrir o outro lado do palco, ver o que acontece por trás das cortinas.

Todos os anos o SOTAO apresenta uma peça final. Este ano letivo escolhemos encenar uma adaptação de “So-nho de Uma Noite de verão”, de Shakespeare. O enredo da peça centra-se nos acontecimentos que envolvem o casamento de Teseu, Duque de Atenas com a rainha das amazonas, Hipólita e a sua apresentação estará inserida num festival organizado por nós para celebrar os 10 anos do SOTAO.

O festival “Certame no SOTAO” foi pensado para dar a co-nhecer aos alunos do ICBAS um pouco de outras culturas teatrais. O evento terá lugar em maio num auditório na zona da Ribeira, em frente à Alfândega e juntará grupos de teatro académico de várias faculdades de Portugal e Espanha com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.

O projeto SOTAO, financiado pela Fundação Calouste

Gulbenkian, foi aprovado em 2009 e consiste na projeção do nosso grupo de teatro num intercâmbio de experiên-cias com outros grupos de teatro académico europeus.

A primeira parte do projeto culminou com a nossa via-gem à Bielorrússia em outubro do ano passado, onde par-ticipámos no Festival “TeatralnyKoufar” que durou uma semana e no qual participaram muitos outros grupos de toda a Europa, facilitando a troca de conhecimentos em workshops, peças e mostras culturais de cada país.

A segunda parte do projeto será a realização do nosso próprio festival intercultural, dando a oportunidade ao nosso público alvo, os alunos do ICBAS, de apreciar a di-versidade do teatro académico sem sair de casa.

Após uma fase inicial de preparação, os ensaios começam a ser feitos com base na nova peça, todas as segundas e quintas das 21h às 23h na Sala Nova. Ficamos sempre muito felizes em receber os mais curiosos por teatro quer no elenco, quer no público. Venham viver connosco um sonho de uma noite de verão!

Pelo SOTAO,

Natália Prata5ºAno MIM

SOTAO

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A VO.U. para aqueles que ainda não conhecem, é uma associação fundada em torno de uma máxima comum entre os estudantes que discordam com a falta de pro--ativismo social entre uma população como a universitá-ria, que tanto potencial tem. Enquanto futuros profissio-nais e jovens no auge das suas potencialidades físicas e intelectuais, não estamos isentos de opinião ou atenção e mais do que zelar por tradições e teorizações, analisa-mos, questionamos e procuramos respostas e apoio na demarcação da nossa mais pura capacidade de motivar e apoiar a mudança.

Consideramos que é através do voluntariado que esta mudança pode surgir. Aplicando as nossas competências técnicas e pessoais podemos trazer algo à comunidade e que a apoie num momento difícil como este. Só criando uma consciência coletiva e preocupada com o outro é que podemos transformar as redes de suporte interpessoais, pouco fortes atualmente. Procuramos que esta transfor-mação assente em sustentabilidade, empreendedorismo e inovação e que seja apoiada por um número cada vez maior de estudantes, integrados numa equipa multidisci-plinar organizada, aprovada e inscrita pelos meios legais da nossa sociedade.

Das nossas ações, destacamos 2 importantes interven-ções: a primeira visa a criação de equipas cujos elementos possuam diferentes experiências e aptidões e, que pela sua complementaridade permitam a criação de proje-tos capazes de suprimir algumas necessidades de parte da população. Com esse objetivo em mente, a VO.U. or-

ganizou os seus projetos em 3 planos fundamentais de ação: Plano VIDA - Educação para a Saúde; Plano PON-TE – Acompanhamento Social e Plano MUNDO - Auxílio Internacional. Em segundo lugar, e apoiando a primeira, criámos o Banco de Voluntariado Universitário. Este ban-co é um excelente meio para conheceres quais os projetos com os quais podes colaborar e na diversidade da oferta certamente encontrarás um que vá de encontro à tua dis-ponibilidade e interesse.

Entretanto, a VO.U. este semestre:

• Foi distinguida pela Câmara Municipal do Porto com o prémio Porto-Jovem, como melhor associação juvenil na área da solidariedade social;

• Atingiu os 800 voluntários inscritos no Banco de Volun-tariado;

• Organizou um Flash Mob;

• Apoiou a Escola Nacional de Saúde de Bissau com mais de 110 livros técnicos;

• Integrou mais de 50 voluntários;

• Colaborou com o CICBAS no Concerto Solidário

• Expandiu o número de parcerias.

Procura mais informações e novidades da VO.U. em www.vou.pt

Pela VO.U.,

Ana Oliveira5º Ano MIM

VO.U. ASSOCIAÇÃO DE VOLUNTARIADO UNIVERSITÁRIO

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A Tuna Feminina de Biomédicas andou a espalhar boa--disposição pelo interior de Portugal, no passado fim de semana dos dias 26 e 27 de novembro, graças ao festival da C’a Tuna aos Saltos, (Tuna Médica Feminina da Univer-sidade da Beira Interior) o I Medicalis! Chegamos à bela (e fria) cidade da Covilhã por volta da uma da tarde e, após uma rápida visita ao Hotel Santa Eufémia, local onde fica-mos muitíssimo bem instaladas, seguimos para um almo-ço convívio entre as diversas tunas convidadas no clube Leões da Floresta!

Já com o apetite saciado, passeamos pela cidade, entre guitarradas e cantorias, parando em diversos cafés para animar a população e, claro, matar a sede… No último posto da nossa peregrinação encontramos a Tuna-MUs (Tuna Médica da UBI), os padrinhos da C’a Tuna aos Sal-tos, com os quais partilhamos uns bons momentos mu-sicais!

Dirigimo-nos então para a Faculdade de Ciências da Saú-de, cuja cantina acolheu um jantar super-hiper-mega animado, na companhia das restantes tunas femininas a concurso: as Tuninfas, a Ftuna e as nossas concidadãs, as Sirigaitas, e das tunas extra-concurso, nomeadamente a

Tuna-MUs, da qual já falamos, e os caricatos moços da Or-questra Académica Já b´UBI & Tokuskopus. Então, apões muitos brindes e gargalhadas, deu-se início ao espetácu-lo propriamente dito, no Grande Auditório da Faculdade.

A TFB abriu a segunda parte do festival e encantou uma plateia bem preenchida! Acima de tudo, divertimo-nos muito e contagiamos o público com o nosso espírito en-tusiasta!

Após o festival, fez-se a festa na discoteca Fábrica 51, na qual dançamos ao som dos mais variados hits! Já passa-va das oito da matina quando finalmente recolhemos ao nosso hotel, para tomarmos um pequeno-almoço quen-te bem merecido, após o qual fomos dormir umas hori-nhas…

Resumindo e concluindo, mais um grande festival, mais um fabuloso fim de semana em tuna repleto de diversão e momentos para mais tarde recordar!

(Ficaste com curiosidade rapariga? Aparece nos nossos ensaios, segundas e quintas às 21h!)

Pela TFB,

Penélope Almeida 4º Ano MIM

I Medicalis

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No dia 8 de dezembro o Concerto Solidário voltou ao Museu Nacional Soares dos Reis. O auditório do museu encheu-se para uma tarde de música em que atuaram o Coral de Biomédicas (CICBAS) e o Coro Clássico do Orfeão Universitário do Porto (OUP).

Ao longo da tarde, os dois coros apresentaram parte do trabalho que têm vindo a desenvolver. A abrir o concerto, o Coro Clássico do OUP apresentou alguns temas do seu repertório de tributo

aos ABBA, seguidos de uma apresentação do tributo aos Beatles pelo CICBAS. De seguida, ambos os coros apresen-taram uma seleção de temas compostos por John Rutter alusivos ao Natal, culminando com os dois coros em pal-co para apresentarem conjuntamente dois temas.

Pelo segundo ano consecutivo, o Coral de Biomédicas contou com o apoio da Associação de Voluntariado Uni-versitário (VO.U.) que permitiu a comunicação com insti-tuições de apoio social da cidade do Porto. Nesta edição, a entrada no concerto fez-se em troca de um donativo que revertia para a Associação dos Albergues Noturnos do Porto. Desta recolha de donativos resultaram 177,285 Kg de alimentos e 298 euros, que serão utilizados para a aquisição de bens não alimentares para serem posterior-mente entregues à associação. Entre o público, estavam também utentes da Casa do Vale, da associação Crescer Ser.

O Concerto Solidário marcou o início da terceira edição da Semana da Música, que se estendeu até 14 de dezem-bro, com a realização de vários workshops e de um sarau no átrio do ICBAS.

De 17 a 30 de julho, o Coral de Biomédicas palmilhou a ilha da Madeira, levando ao Funchal, Santa Cruz, Machi-co e S. Roque do Faial o seu tributo aos Beatles. Houve ainda tempo para uma passagem pelo programa “verão Total” da RTP1.

O momento alto da digressão foi, no entanto, a apresen-tação da “Missa das Crianças” de John Rutter no Madei-ra Tecnopolo, que contou com as participações do Coro Infantil do GCEA (Gabinete Coordenador da Educação Artística) e o Coro de Câmara da Madeira, acompanha-dos por um ensemble musical da Orquestra Clássica da Madeira, apresentará a obra “Missa das Crianças”. Sob a direção artística do maestro António Sérgio Ferreira – que

dirige o Coral de Biomédicas há mais de 15 anos – o es-petáculo contou ainda com Birgit Wegemann (soprano) e Job Tomé (barítono) no papel de solistas.

Entre os compromissos musicais, o coro percorreu várias localidades e lugares marcantes da ilha, como o Pico do Areeiro, o Cabo Girão e o Parque Natural das Queimadas e, como não podia deixar de ser, atestou a qualidade dos produtos regionais madeirenses, como o bolo do caco e a poncha.

Pelo CICBAS,

Paulo Barbosa3º Ano MIM

Um “Concerto Solidário”

Recordações da ilha da Madeira

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PANO RA MAS

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por: Joana Corrêa de Barros ([email protected])