CORNERSTONE CONNECTIONS...3º Trimestre / ANO 3 Departamento da Escola Sabatina e dos Ministérios...

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CORNERSTONE CONNECTIONS ADOLESCENTES Manual Auxiliar Para Moderadores 3º Trimestre / ANO 3 Departamento da Escola Sabatina e dos Ministérios da Criança UPASD

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CORNERSTONECONNECTIONS

ADOLESCENTES

Manual AuxiliarPara Moderadores

3º Trimestre / ANO 3Departamento da Escola Sabatina e dos Ministérios da Criança

UPASD

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CORNERSTONE CONNECTIONSGuia do Moderador

HISTÓRIAS. REAIS. SÓLIDAS.3º TRIMESTRE ANO 3

PORQUÊ A ABORDAGEM BÍBLICA DA HISTÓRIA (introdução do Moderador)

Há uma tendência para negligenciar a Palavra de Deus, porque a Bíblia parece muito velha e as questões da vida de hoje não parecem ligar-se automaticamente com os textos inspirados, antigos. Tentar ler a Bíblia toda pode deixar os jovens num nevoeiro. Mas nunca foi intenção que a Bíblia fosse lida. A intenção foi que a Bíblia fosse estudada, que se refletisse sobre ela, que fosse vivida. Não foi escrita para ser analisada, mas obedecida. É preciso esforço. Se queres apenas uma história para te entreter, então a Bíblia não é para ti.

A Bíblia não é uma novela que te prenda, mas, se tomares a mensagem firmemente com coração pronto a aprender e olhos que buscam Deus, encontrarás muito mais do que entretenimento. Descobrirás uma mensagem só tua. “Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jeremias 29:13, ARC). Jesus disse: “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha” (Mateus 7:24, ARC).

A Bíblia é uma ferramenta que será usada pelo Mestre prometido – o Espírito Santo. Nós, os professores terrenos, seremos eficazes na medida em que deixarmos, primeiro, que o Espírito nos ensine. Cada uma destas lições foi construída à volta de uma história bíblica específica. Dirigirá os alunos para Dentro da História e ajudá-los-á a desenterrar verdades para a sua vida A Partir da História. As gemas da verdade ainda não foram retiradas da mina para si. O Moderador e os seus alunos terão a oportunidade de ser, eles próprios, os mineiros.

“No estudo diário o método de estudar versículo a versículo é muitas vezes o mais eficaz. O estudante deve pegar num versículo, e concentrar o espírito tentando descobrir o pensamento que Deus ali pôs para si, e então demorar-se nesse pensamento até que se torne também seu. Uma passagem estudada assim, até que o seu significado esteja claro, é de mais valor do que o manuseio de muitos capítulos sem nenhum propósito definido em vista, e sem obter nenhuma instrução positiva.” – Educação, p. 188 (adaptado da edição brasileira de 1968).

Bem-vindo ao “Cornerstone Connections”!

Os Editores

P.S. Não se esqueça de confirmar o plano de leitura.

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uma palavra sobre o que está para vir…

O objetivo do Cornerstone Connections é guiar-te à Bíblia para veres o quadro geral de Deus e das pessoas. Este quadro geral vai desde a primeira geração no Éden até à tua geração nos dias de hoje. É sobre a vida das pessoas à medida que o Deus do Universo interage com elas.

Se estás à procura de uma palavra vinda de Deus que seja real, o Cornerstone Connections capta a mensagem das Escrituras e desafia-te a fazer a ligação com a tua vida real.

A Palavra de Deus não é apenas real; ela é sólida como uma rocha. Para que a primeira geração pudesse ouvir a voz de Deus no jardim, da mesma forma como o fará o último grupo que existirá antes da Segunda Vinda de Cristo, a Palavra de Deus tem sido e continua a ser fidedigna.

A palavra vinda de Deus chega até nós nas histórias de pessoas que O encontraram e tomaram a decisão ou de O seguir ou de O rejeitar.

Histórias. Reais. Sólidas. Vais encontrar uma em Dentro da História em cada lição. A Partir da História vai dar-te formas de investigar a verdade para que a apliques na tua vida. Em cada lição também encontrarás:4O Que Achas? – uma atividade mental para colocar a tua mente e o teu coração em sintonia com a história que se segue. Sempre que abordes uma história bíblica, irás até ela no contexto de uma história em que vivas diariamente.4Sabias? – uma curta estatística ou definição que aprofunda a história ou que simplesmente providencia alguns factos úteis para levares para a lição.4Texto-chave – um versículo que aponta um conceito-chave da história. É também um sítio muito bom para encontrares versículos que poderás memorizar e armazenar para uso mais tarde.4Frase-chave – alguns outros versículos das Escrituras que pontuam conceitos-chave da lição. Poderás encontrar ligações entre eles e a história bíblica, bem como com a tua própria vida.4Holofote – um breve instantâneo da contribuição de Ellen White para a história. Estes vislumbres que trazem luz sobre a passagem bíblica também te darão uma ideia daquilo que te espera na leitura sugerida para a semana, dos seus comentários inspirados da história – O Grande Conflito.4Perspetiva – algumas citações de Ellen White que complementarão a mensagem central da lição.4Tornando Real – o guia para tornares tuas as verdades sobre Deus destas histórias. Começa aqui se estiveres a estudar esta lição sozinho antes de, ou depois de, a estudares na unidade de ação da Escola Sabatina. Cada dia da semana serás guiado para explorares uma das secções da lição, para a relacionares com a história que vives, e para fazeres com que a mensagem de Deus se aplique a ti, pessoalmente.

Bem-vindo ao Cornerstone Connections

PS. Não te esqueças de te certificares do plano de leitura.

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Que ferramentas são providenciadas para ensinar as histórias?(Os textos a negrito ajudam-no a rever, num relance, os passos sugeridos.)

1. Neste Guia do Moderador, com cada lição encontrará uma secção Explorar com os tópicos da lista que se relacionam com a história desta semana. Os Ministérios de Liderança providenciaram uma série de fontes para explorar os tópicos da sua escolha – de perguntas para discussão a ilustrações, de roteiros de teatro a atividades de aprendizagem. Use os recursos em www.cornerstone connections.net para criar um “programa” que seja importante para o seu grupo.

2. Comece a lição propriamente dita com a atividade O Que Achas? (e a informação Sabias?) da lição do aluno. As atividades destinam-se a fazer os seus alunos pensar, responder e partilhar uns com os outros. A rica discussão que poderá nascer deste exercício é um ótimo ponto de entrada. A pergunta-chave, que deverá ser feita no fim, é: “Porque respondeste da forma como fizeste?”

3. O seu Guia do Moderador proporciona uma ilustração, bem como um breve pensamento que serve de “ponte” para o ajudar a guiar os seus alunos à passagem bíblica propriamente dita.

4. O centro da experiência da lição é lerem juntos a passagem da Bíblia, Dentro da História, e discuti-la com a ajuda das perguntas para o Moderador A Partir da História. Outras passagens para comparar com essa para aprofundar mais a Palavra são, por vezes, também providenciadas.

5. Então, partilhem a informação sobre o contexto e os antecedentes, que farão com que a história fique mais compreensível para si e para os seus alunos.

6. É-lhe proporcionado um curto guia para o ajudar a desdobrar as outras secções da lição dos alunos com a sua classe. (Os seus alunos também são levados a trabalhar, diariamente, por si mesmos, através de uma secção da lição, ao seguirem as instruções em Tornando Real.) Incentive--os a fazê-lo na semana anterior ou na semana a seguir, depois de analisar a lição na classe, dependendo do que for melhor para a sua situação de moderador.

7. Cada semana, o Guia do Moderador inclui uma sugestão em Rabbi 101 que será útil para si, se a guardar para futuras referências. Também lhe proporcionará uma atividade e um resumo com o qual poderá ligar e fechar a lição.

8. Em cada lição, os alunos têm uma referência ao volume da Série O Grande Conflito, de Ellen G. White, que corresponde à história da semana. Os alunos que o desejarem poderão ler toda a série em quatro anos, ao seguirem o plano de leitura.

JulhoLição 1 – O Teste da ConfiançaMais uma vez é dada a Israel uma oportunidade para realizar a promessa e o imperativo de Deus para entrar e possuir a terra que há 40 anos Ele espera que os Israelitas venham habitar.

Lição 2 – Cobiça: O Poço Sem FundoUm profeta em estado de negação discute com uma burra falante, mostrando assim como a cobiça terrena pode levar uma pessoa para longe da realidade de Deus.

Lição 3 –Vias de Acesso à Alma Os Israelitas aprendem, mais uma vez da pior maneira, que não há momento algum em que o coração humano esteja a salvo da tentação.

Lição 4 – A Lei e o Amor RevisitadosMoisés retrata o amor e a misericórdia do seu Protetor Omnipotente ao voltar a relatar aos Israelitas a história da sua libertação do Egito e da sua viagem pelo deserto.

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AgostoLição 5 – Último Olhar Saudoso A humanidade de Moisés torna-se evidente ao olhar ele para a sua vida; no entanto, a sua relação próxima com Deus também se revela claramente, na medida em que ele entrega a sua vida para que Deus cumpra aquilo que planeou para ele. Lição 6 –As Promessas Não Morrem A nação poderia ter-se desfeito com a morte de Moisés; no entanto, as promessas de Deus são transmitidas ao novo líder, o que indica que a Palavra de Deus transcende a liderança humana.

Lição 7 – Por Detrás das MuralhasUma mulher estrangeira tem mais fé do que a própria nação israelita. Em resultado disso, ela é recompensada de um modo maravilhoso, pois tornar-se-á uma ancestral do rei David e do Messias.

Lição 8 – Primeiro as Coisas Importantes Depois de Ai ter sido finalmente derrotada, Josué relembra ao povo as bênçãos que resultarão da sua obediência a Deus e das maldições que os assombrarão caso desobedeçam.

Lição 9 – Oops!Israel é forçado a defender uma nação cujo povo mal conhece, para honrar um acordo desonesto, mas ainda assim Deus dá-lhe tempo, para permitir ao Seu povo que vença os seus inimigos.

SetembroLição 10 – Secção de ImobiliáriaNa instalação dos Israelitas na sua terra há muito desejada, há lições a aprender acerca das relações, da confiança, da graça de Deus, da fé em ação e do amor fraternal.

Lição 11 – Linha na AreiaJosué leva o povo a renovar a sua aliança com Deus, traçando para eles uma clara linha na areia.

Lição 12 – Fomes e FestasA lição desta semana foca-se no dever de sermos mordomos das bênçãos de Deus, bem como nos símbolos através dos quais Deus comunica o conhecimento da Sua graça salvadora.

Lição 13 – Conhecer (a Vontade de) DeusA história de Gedeão leva frequentemente a discussões sobre como se conhecer a vontade de Deus; no entanto, um melhor conhecimento de Deus traz uma compreensão mais clara do Seu propósito para nós neste mundo.

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LIÇÃO 1 O Teste da Confiança

História das Escrituras: Deuteronómio 2; 3:1-11 (ARC).Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 38, ed. P. SerVir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSEA longa viagem de Israel pelo deserto resultou de não confiarem na Palavra de Deus quando o caminho parecia impossível. A caminhada de 40 anos pelo deserto proporciona um tesouro de histórias que rela-tam o cuidado evidente que Deus deu aos Seus filhos. As histórias dessa viagem seriam uma inspiração se não fosse pelos momentos trágicos em que Israel se atolou na falta de fé. Nesta lição vamos pegar na história em que os filhos de Deus enfrentam o território quase conhecido pelos seus pais, que, infeliz-mente, foram quase fiéis.Ao passarem pelas terras de inimigos ímpios, os filhos de Israel são tentados a ver a adversidade apenas de uma perspetiva humana. Quarenta anos antes, os filhos de Israel não acreditaram nem obedeceram às orientações de Deus e foram mandados de novo para o deserto para aprenderem as lições da fé. Será que esta nova geração iria repetir a descrença dos seus pais? A história desta semana leva-nos a outro ponto fulcral na jornada de Israel.Mas a experiência de Israel não é só a história de um povo do passado; ela tipifica a nossa história hoje. O ponto culminante em que escolhemos confiar ou não confiar na Palavra de Deus é um ponto que todos os crentes enfrentam na vida. O teste é crer e confiar na Palavra de Deus em situações impossíveis. Por vezes, tudo o que é preciso é um lembrete da forma como Deus guia para nos dar fé suficiente para entrarmos no território desconhecido da vontade de Deus.Quando temos falta de fé para obedecermos a Deus, Ele não nos protege de testes semelhantes no futuro; de facto, Deus leva-nos a lugares onde temos de pôr outra vez à prova a nossa confiança n’Ele. Quando enfrentamos obstáculos, precisamos de nos lembrar de que os desafios que enfrentamos só parecem ser impossíveis. Mas com cada passo fiel somos fortalecidos para enfrentarmos qualquer desafio, porque experimentámos pessoalmente a fidelidade de Deus.

II. ALVOOs alunos irão:3 Compreender os elementos centrais de confiar que Deus faz o que é aparentemente impossível. (Saber)3 Sentir a confiabilidade de Deus e da Sua Palavra. (Sentir)3 Escolher agarrar momentos que testam a sua fé como oportunidades para crescer, em vez de como calamidades a evitar. (Responder)

III. EXPLORAR3 Perseverança3 Confiança3 Aprender com fracassos/errosEncontrará material para o ajudar a explorar estes e outros assuntos com os seus alunos em www.cornerstoneconnections.net.

ENSINANDO

I. A COMEÇAR

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AtividadeDirija os alunos para a secção O que Achas? da sua lição. Depois de a terem completado, debata as respostas dadas por eles.

IlustraçãoPartilhe esta ilustração por palavras suas:Conta-se a história de Houdini, o habilidoso serralheiro e sensacional mágico que se gabava muitas vezes de ser capaz de sair de qualquer cela de prisão desde que pudesse entrar para lá com as suas roupas de todos os dias e ter privacidade total. Uma pequena vila de Inglaterra gabava-se da nova prisão que tinha construído, dizendo que ninguém podia fugir dela. A pequena vila convidou Houdini a experimentar a sua cela da prisão, e ele aceitou o desafio.Introduziram-no na cela com as suas roupas normais e deixaram-no sozinho para tentar realizar a sua fuga. Houdini retirou o seu cinto que escondia uma vareta flexível que ele usou para experimentar e desarmar a fechadura. Depois de horas de tentativas, o Grande Houdini caiu contra a porta da cela. A porta abriu-se, e ele caiu no chão frio de pedra. O grande artista das fugas não tinha percebido que a porta esteve des-trancada durante todo aquele tempo em que ele esteve a tentar libertar-se.Às vezes insistimos em fazer as coisas primeiro à nossa maneira, apenas para descobrirmos que, durante todo esse tempo, havia uma maneira melhor de as fazer. Mas comparem Houdini com Seo Sang-moon e analisem em que aspetos é que a sua abordagem aos obstáculos é semelhante, e em que aspetos é diferente.Seo Sang-moon, de setenta anos, decidiu passar no seu exame da carta de condução. Vivendo numa zona rural da Coreia do Sul, fez um exame oral para verificar se conhecia ou não as regras do Código da Estrada. O homem idoso não sabia ler, e por isso usava o método da tentativa e erro para chegar às respostas cer-tas. Gastou mais de mil dólares em honorários, para repetir o teste vezes sem conta. Fez o teste 272 vezes antes de conseguir aprender todas as respostas erradas. Crédito lhe seja feito, ele perseverou. Agora o Seo Sang-moon precisa de fazer apenas o exame de condução – esperemos que ele tente outro método.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a HistóriaPartilhe o seguinte por palavras suas:Por vezes somos como o Houdini e, teimosamente, enfrentamos os nossos desafios apenas com soluções humanas. Seo Sang-moon é semelhante porque viu que a única opção era aprender da maneira mais difícil. Quando lemos esta história, vemos Israel perante uma situação de fé. Leia a história completa e analise a passagem que se encontra na secção DENTRO DA HISTÓRIA e veja o que pode aprender acerca de confiar em Deus quando se sente inseguro

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, use o seguinte, por palavras suas, para a desenvolver com eles.3 Sublinha as ordens específicas que Deus dá aos filhos de Israel nesta história.3 Que promessas faz Deus às crianças nesta história?3 Faz um círculo à volta das pessoas e dos grupos de pessoas nesta história.3 O que é importante na maneira como Deus descreve os Edomitas, os Moabitas e os Amonitas como “irmãos”?3 Por que razão achas que Deus fez os israelitas vaguearem pelo deserto e esperarem 38 anos antes de voltarem a este ponto fulcral de decisão acerca da Terra Prometida?3 Que palavras ou frases nesta história achas que são fundamentais para compreendermos a orientação de Deus e a nossa fidelidade à Sua Palavra?3 Qual achas que é a lição principal ensinada nesta história?3 Como é que achas que os israelitas se sentiram ao terem de enfrentar o mesmo desafio que a geração anterior não tinha vencido?3 Leiam a história completa (Deuteronómio 2; 3:1-11). Dado que ela termina em vitória, que título lhe dariam de maneira a captar o desafio e o resultado da fé deles?Use as passagens seguintes como mais ajuda relacionada com a história de hoje: Lucas 5:1-6; Êxodo 4:1-12; Provérbios 3:5.

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Partilhando o Contexto e o Pano de FundoUse a seguinte informação para esclarecer melhor a história aos seus alunos. Partilhe isto por palavras suas.

Pano de Fundo. É fundamental lembrar que o livro de Deuteronómio é, sobretudo, um discurso público feito por Moisés aos filhos de Israel, e principalmente àqueles que tinham nascido no deserto. A geração mais velha não tinha confiado plenamente no poder de Deus e não tinha acreditado, num momento ful-cral da sua jornada. Tinham sido reencaminhados para vaguearem durante 38 anos e para aprenderem a confiar e a obedecer às formas de orientação de Deus. Agora, a geração atual acampa durante dois meses, e Moisés lembra-lhes onde eles tinham estado, o que Deus tinha dito e o que Ele promete fazer em favor dos Seus filhos. Os eventos que levaram à conquista de Basã e a vitória em si marcam uma lição de fé aprendida pelos filhos de Deus.Há vários ângulos-chave desta história para discutir com a classe. A secção A Partir da História dá o tom e a direção dos eventos futuros. Pode ser útil mandar os alunos lerem a secção completa (Deuteronómio 2; 3:1-11).1.Um ângulo desta história descreve uma conversa diplomática, suave, formal entre os filhos de Israel e as tribos que impediam que eles chegassem à Terra Prometida. A ordem direta de Deus era:a) “Eles terão medo de vocês, mas tenham muito cuidado…” De certo modo, Deus estava a dizer: “Não é necessário haver derramamento de sangue, por isso não façam movimentos repentinos quando passarem pela terra deles.” Esta abordagem cautelosa e civilizada é um tema, enquanto viajam. Deviam comprar comida e comprar água e assegurar aos habitantes que não iriam habitar naquele território.b) Deus tinha prometido a Esaú a sua própria terra, e embora os seus descendentes tenham escolhido viver fora de uma relação com Deus, Deus honrou a Sua palavra com eles. O Comentário Bíblico ASD diz: “Deus é fiel, mesmo com os que não fazem parte da aliança. Deus prometeu bênçãos temporais aos descendentes de Esaú e cumpriu a Sua palavra.” (vol. 1, p. 1052, CPB). Talvez fosse apropriado perguntar aos alunos: “Como é que Deus quer que nos relacionemos com pessoas que vivem em total oposição à fé cristã?2. Outro ângulo a explorar com a classe pode ser a estatura importante dos inimigos dos israelitas. Em Deuteronómio 2:20 e 3:11 há referência aos Refaim, ou gigantes. Estes gigantes são comparados aos Enaquitas devido ao seu tamanho, e, dado o tamanho da cama de ferro do rei, deviam ter mais de 4 metros de altura.

Ensinando…Dirija os seus alunos a outras secções da sua lição.

3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.3 HolofoteLeia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.3 Frases-ChaveChame a atenção dos seus alunos para a lista de versículos na lição que se relacionam com a história desta

Sugestões para um Ensino de Excelência

ParafrasearLer as Escrituras nem sempre é a atividade mais interessante para os jovens, porque as pala-vras e as frases são muito familiares. Por vezes, ajuda desafiá-los a reescrever a passagem em palavras suas, sem usar nenhumas das palavras originais (excetuando as preposições, etc.). Aumente o valor do exercício mandando que os alunos se unam aos pares, fazendo paráfrases individuais, e depois fazendo uma juntos. Convide os alunos a relatarem as suas paráfrases e certifique-se de que os anima, salientando as ideias que tenham expressado. Como resultado, os alunos processam realmente o significado da passagem e chegam a ter a sua própria visão do versículo.

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semana. Faça com que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fale mais direta-mente, hoje. Depois, peça-lhes que expliquem porque escolheram esse versículo.Poderá, ainda, atribuir as passagens a pares de alunos para que as leiam alto e as discutam, para escolherem o que é mais importante para eles.

A lição principal desta história é que os filhos de Israel obedeceram às palavras orientadoras de Deus e descobriram que Deus atua, por vezes, com diplomacia, e outras vezes de maneiras mais agressivas. De qualquer maneira, a forma de Deus fazer as coisas sai vitoriosa.

III. FECHANDO

AtividadeFeche com uma atividade e faça perguntas por palavras suas.Uma das lições principais desta história é a sabedoria de aprendermos com os erros daqueles que vieram antes de nós. Convide uma pessoa mais velha a responder às seguintes perguntas de entrevista: Pode, por favor, dar-nos um exemplo de aprender com o exemplo positivo de alguém? Pode, por favor, dar-nos um exemplo de como aprendeu com o erro de alguém? Se há algum conselho que gostaria de dar a um jovem acerca de confiar em Deus em certas ocasiões, qual será esse conselho?

ResumoPartilhe os seguintes pensamentos por palavras suas:As crianças que tinham nascido no deserto tinham de saber acerca do fracasso dos seus pais em con-fiarem em Deus quando se aproximavam da Terra Prometida. Talvez ouvissem contar histórias, ou se lembrassem de cânticos que captavam a tristeza e que os deixasse determinados a confiar em Deus para libertar, proteger e fazer prosperar o Seu povo. O desafio não fica mais fácil à medida que envelhecemos. Deus sempre nos levará para a terra dos gigantes, onde a nossa única esperança estará n’Ele. O nosso dever está ligado ao nosso destino – sermos vencedores pela mão de Deus, não pela nossa. Recorde as palavras de Salomão, que disse: “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio enten-dimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas” (Provérbios 3:5 e 6). Simplesmente olhe para o registo que Deus tem de ser fiel e espantoso, quando enfrentar obstáculos e adversidade. Os desafios podem parecer-nos gigantes, mas Deus nunca foi vencido.

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série do Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 38, ed. P. SerVir.

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CORNERSTONE CONNECTIONSLIÇÃO 2Cobiça: O Poço sem Fundo

História das Escrituras: Números 22-24. (ARC).Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 39, ed. P. SerVir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSEQuando um rei pagão viu os israelitas, ficou com medo e mandou mensageiros a Balaão, para que os amaldiçoasse sobrenaturalmente. Mas, Balaão fingiu ser muito íntegro e disse-lhes que nenhuma soma de dinheiro o levaria a fazer isso. Balaão tinha sido um homem bom, até mesmo um profeta de Deus, mas tinha-se afastado do Senhor e tinha-se entregado à cobiça e à ganância. Mas continuava a afirmar ser um profeta do Altíssimo.Balaão sabia da obra miraculosa de Deus em favor de Israel, e quando os mensageiros anunciaram ao que vinham (levá-lo a amaldiçoar Israel), ele sabia bem que era seu dever recusar as recompensas de Balaque e mandar embora os embaixadores. Mas aventurou-se a namoriscar com a tentação e pediu aos embaixa-dores que ficassem com ele nessa noite, declarando que não podia dar nenhuma resposta até ter pedido conselho ao Senhor. Mas, lá no fundo, ele queria mesmo o dinheiro e tentou Deus, fingindo sempre ser piedoso. Obviamente, o Senhor viu perfeitamente o engano de Balaão. O que se seguiu é um relato engra-çado, mas, ao mesmo tempo, solene da maneira como o Senhor lidou com o transviado homem, uma his-tória que inclui – entre outras coisas – um burro que fala. Desta história aprendemos sobre a forma como a ganância e a cobiça podem cegar-nos para a nossa verdadeira identidade.Quando ensinar a lição, também pode salientar que a agressão de animais é um pecado (ver Provérbios 12:10; Salmos 36:6; 147:9). Assegure-se de que os alunos sabem que os animais são inocentes, mas que também sofrem neste mundo de pecado. Devemos tornar o seu tempo de vida na Terra tão suportável quanto possível. Ajude os alunos a perceberem quão errado foi Balaão bater no burro. Quando o anjo do Senhor veio para matar Balaão, o burro afastou-se, salvando Balaão da morte.

II. ALVOOs alunos irão:3 Conhecer as consequências do orgulho e de se afastarem de Deus.3 Sentir o poder de Deus e saber que, com Ele, não podem esconder a sua justiça própria, porque Ele conhece o coração.3 Responder, percebendo que, se se tornarem imunes ao pecado, caminharão na senda descendente dos ímpios.

III. EXPLORAR3 A vontade de Deus3 Materialismo/mundanismo3 Abuso/violênciaEncontrará material para o ajudar a explorar estes e outros assuntos com os seus alunos em www.corners-toneconnections.net.

ENSINANDO

I. A COMEÇAR

AtividadeDirija os alunos para a secção O que Achas? da sua lição. Depois de a terem completado, debata as respostas dadas por eles.

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IlustraçãoPartilhe esta ilustração por palavras suas:Imagine que um homem estava a caminhar por um bosque e via um saco de pedras preciosas, joias, ouro e dinheiro. Este homem não tinha casa, não comia há muito tempo e estava fraco. Sabia que ia morrer se não comesse. Mas mesmo estando a morrer de fome, recusou apanhar o saco porque não era dele. Por isso, dirigiu-se à vila para tentar encontrar um trabalho qualquer para conseguir alguma comida. O homem não sabia, mas alguém o tinha observado no bosque. A sua honestidade tinha chegado aos ouvidos das pessoas da vila. Todos tinham uma grande admiração por este homem, por ter feito o que era certo, de maneira que facilmente arranjou trabalho para pagar a comida.Passado algum tempo, descobriu-se que o saco de joias pertencia a um homem muito rico. A vila pensou que o homem rico daria ao pobre algum do seu dinheiro para o honrar por não ter roubado. Mas o homem rico não quis fazê-lo. Não se importava nada que o homem pobre o tivesse respeitado o bastante para não roubar, mas sabia que, se não desse algum dinheiro a este homem, seria visto como egoísta. Por isso deu ao homem algum do ouro do saco. Fingiu estar feliz por fazer isso pelo homem, mas no seu coração estava relutante. Mas, por causa da “generosidade” do homem rico, o povo honrou-o ainda mais, não sabendo que não tinha sido um gesto sincero.No fim, os dois homens fizeram o que era certo, mas por razões diferentes.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a HistóriaPartilhe o seguinte por palavras suas:Tal como Balaão, o homem rico fez o que toda a gente achava que estava certo, mas o seu coração não estava no lugar certo. Balaão disse aos moabitas que não amaldiçoaria Israel, mas não porque quisesse fazer o que era certo. Ele simplesmente queria parecer justo. O homem rico desta história fez o mesmo. Ele não se importava nada com o homem pobre; preocupava-se consigo mesmo e com a sua imagem junto dos outros.

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, use o seguinte, por palavras suas, para a desen-volver com eles.3 O que sentia Balaão acerca dos moabitas e dos israelitas?3 Por que razão é que os moabitas queriam desesperadamente que Balaão amaldiçoasse os israelitas?3 Por que razão é que Balaão recusou ir com os moabitas?3 Quais são algumas das principais lições que podemos aprender com esta história?3 Por que razão é que Balaão bateu tão desapiedadamente no burro que montava?3 Como é que o burro maltratado salvou a vida de Balaão?3 Que partes desta história se destacam na vossa opinião?3 Quais foram algumas das razões pelas quais Balaão se afastou de Deus?3 Por que razão mandou Deus o Seu anjo para matar Balaão quando ele ia para Moab?3 Já alguma vez quis fazer a coisa “certa” pelas razões erradas?3 É melhor fazer a coisa errada pelos motivos certos, ou fazer a coisa certa pelos motivos errados?3 Quem foi a fonte da ganância e da cobiça de Balaão?3 Por que razão recusou Balaão amaldiçoar os israelitas, quando os servos de Moab lhe pediram que o fizesse?3 Compare maneiras como Balaão foi cobiçoso, com maneiras como, por vezes, somos cobiçosos hoje. Que semelhanças encontram? Que diferenças?3 Como é que Balaão pareceu esconder de Deus o seu verdadeiro coração?3 De que maneiras tentam esconder de Deus o vosso verdadeiro eu?

Partilhando o Contexto e o Pano de FundoUse a seguinte informação para esclarecer melhor a história aos seus alunos. Partilhe isto por palavras suas.“Midianitas. Os midianitas são um povo que vivia nas zonas do sul da região da Transjordânia. São des-critos como descendentes de Abraão e de Quetura (Génesis 25:1-6) e trabalhavam como comerciantes e

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como condutores de caravanas na narrativa de José (Génesis 37:25-36). Moisés junta-se ao clã midianita de Jetro, depois de fugir do Egito, mas os midianitas não se juntam aos israelitas na conquista de Canaã. Na narrativa de Balaão, os anciãos midianitas estão aliados aos moabitas ao alugarem o profeta para amal-diçoar Israel.” – Bible Background Commentary“Balaão em Deir Allah. Em 1967, uma expedição arqueológica holandesa liderada por H. J. Franken descobriu algumas peças de cerâmica com inscrições num local na Jordânia conhecido como Deir ‘Allah. Aparentemente, os fragmentos estão escritos em aramaico e datam de cerca de 850 a.C.. Mencionam Balaão, filho de Beor, a mesma figura descrita como “vidente” em Números 22-24. Embora o texto seja muito fragmentário, com muitas quebras e palavras incertas, pode determinar-se que Balaão era um vidente que tinha recebido uma mensagem divina durante a noite e que a sua mensagem não era o que os seus vizinhos esperavam ouvir. Que este texto se refira aos eventos descritos na Bíblia é questionável, mas estabelece uma tradição não-bíblica corrente no nono século de um profeta chamado Balaão. Pode ser que a notoriedade de Balaão fosse tal que ele permaneceu como uma figura profética importante durante séculos e podia, assim, ser identificado com as primeiras narrativas israelitas da conquista.” – Bible Background Commentary“Estatuto profético de Balaão. Em Josué 13:22, Balaão é descrito como “adivinho”, enquanto em Números 22:6 é dito que era um homem cujas bênçãos e maldições eram eficazes. É da região superior da Mesopotâmia, perto de Carquemis, e tem uma reputação internacional como verdadeiro profeta. Balaão recorda constantemente a Balaque que só pode falar as palavras que Deus lhe dá para falar (Número 22:18, 38; 23:12, 26; 24:15). Embora Balaão use rituais sacrificiais para obter a resposta de Deus, não deve ser considerado apenas um adivinho. A adivinhação, embora algumas vezes usada pelos profetas meso-potâmicos, está muitas vezes mais associada ao pessoal do culto, que examina animais sacrificiais ou condições naturais (voo das aves, etc.). Em cada caso, Balaão parece ter comunicação direta com Deus e depois transmite a palavra de Deus, sob a forma de oráculos, a Balaque. Esta é a forma típica de testemu-nho profético que encontramos nos livros de Isaías, de Jeremias, e de outros profetas israelitas. Oráculos falados também estão registados em mais de cinquenta textos de Mari (uns séculos antes de Balaão, cerca de 400km mais abaixo de Carquemis). Através quer de pessoas leigas quer através de pessoal do templo, várias mensagens são oferecidas a Zimri-Lim, rei de Mari, vindas de várias divindades. Assim, é claro que a atividade profética no antigo Próximo Oriente durante este período geral não era invulgar.” – Bible Background Commentary© 2000 by John H. Walton, Victor H. Matthews, and Mark W. Chavalas. Database © 2006 WORDsearch Corp

Ensinando…

Dirija os seus alunos a outras secções da sua lição.

3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.

Sugestões para um Ensino de Excelência

Partilha segura É importante que cada aluno tenha uma oportunidade de participar. Mesmo quem um aluno se sinta muito pouco à vontade a falar em público, podem ser dadas oportunidades para pensar e para escrever coisas. Mesmo que o aluno decida não partilhar, ele ou ela terá participado no pro-cesso de pensar e de aplicar.Nesta lição, pode-se pedir aos alunos que escrevam uma lista de atos pecaminosos do dia-a-dia aos quais podemos tornar-nos imunes (por exemplo, copiar nos testes, falar desrespeitosamente aos pais, etc.), e depois dobre os papéis deles. Leia os papéis à frente e deixe que os alunos comen-tem a partir da perspetiva que têm. Mesmo que um aluno tímido não diga nada, a sua participa-ção contribuiu para a análise geral.

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3 HolofoteLeia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.3 Frases-chaveChame a atenção dos seus alunos para a lista de versículos na lição que se relacionam com a história desta semana. Faça com que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fale mais direta-mente, hoje. Depois, peça-lhes que expliquem porque escolheram esse versículo.Poderá, ainda, atribuir as passagens a pares de alunos para que as leiam alto e as discutam, para escolherem o que é mais importante para eles.

III. FECHANDO

AtividadeFeche com uma atividade e faça perguntas por palavras suas.Peça aos alunos que façam uma lista de três maneiras diferentes pelas quais a ganância pode controlar--nos e de três maneiras de impedir que a ganância nos domine. Depois peça-lhes que partilhem as suas listas e analisem juntos maneiras em que eles possam aplicar na sua vida diária o que foi analisado.Termine com ideias do resumo abaixo, certificando-se de que as lições que tiraram deste estudo e que analisaram são claras.

ResumoPartilhe os seguintes pensamentos por palavras suas:A história de Balaão é sobre a maneira como a ganância pode afastar-nos de Deus. Mostra-nos que, embo-ra Balaão tivesse sido no passado um homem justo, quando começou a descer pelo caminho errado tor-nou-se cada vez mais fácil continuar. E, embora o diabo o controlasse, ele continuava a tentar fazer parecer que estava a fazer a coisa certa ao não amaldiçoar os israelitas – só para poder parecer que era justo. Mas Deus conhece o coração. Não há nada que possamos esconder e não há nada que devamos esconder de Deus. Tentar isso seria inútil. Ele vê cada movimento que fazemos, mas mesmo quando pecamos, Ele per-doa-nos sempre, quando permitimos que o Espírito Santo nos conduza ao verdadeiro arrependimento.

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série do Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 39, ed. P. SerVir.

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CORNERSTONE CONNECTIONS

LIÇÃO 3Vias de Acesso à Alma

História das Escrituras: Números 25 (ARC).Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 40, ed. P. SerVir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSEOs filhos de Israel acamparam entre o rio e o planalto, num luxuriante vale conhecido pelo seu rico clima tropical, à sombra das palmeiras. Ali, os filhos de Israel descansaram da sua recente vitória em Basã, e, enquanto desfrutavam do vale luxuriante e fértil, cometeram um erro de avaliação que lhes saiu caro. Familiarizaram-se com os midianitas, e a familiaridade deu lugar ao à vontade. O resultado foi que líderes importantes de Israel se misturaram com mulheres midianitas. Obviamente, os midianitas tinham planea-do semear as sementes da idolatria em Israel através do engodo dessas sedutoras. Como resultado, muitos líderes de Israel envolveram-se em promiscuidade, e Deus agiu rapidamente, fazendo com que uma praga surgisse entre os participantes. Sacudidos pela noção do seu pecado, alguns sentiram tristeza genuína pelo seu comportamento. Mas os líderes que os tinham transviado foram rapidamente mortos. Esta lição capta o chocante, embora típico, comportamento humano. Não há um único momento em que o coração humano esteja protegido da tentação.Se já houve uma época em que a juventude vive incubada num ambiente moral relaxado, é agora. Nesta lição há uma advertência real que vem da história e declarada de forma simples pelo apóstolo Paulo: “Essas coisas aconteceram a eles como exemplos e foram escritas como advertência para nós, sobre quem tem chegado o fim dos tempos” (I Coríntios 10:11 e 12, NVI). Ellen White recorda-nos: “O coração deve ser renovado pela graça divina, ou a pureza de vida será procurada em vão” (Patriarcas e Profetas, cap. 40, p. 417, ed. P. SerVir). Ao longo deste tenebroso episódio da jornada de Israel somos lembrados de que deve-mos “guardar com cuidado as entradas da alma” (Patriarcas e Profetas, cap. 40, p. 417, ed. P. SerVir).

I. ALVOOs alunos irão:3 Pensar na natureza sedutora do pecado e descobrir como guardar o seu coração. (Saber)3 Ver as semelhanças entre esta história e o ambiente cultural de hoje, e sentir o perigo. (Sentir)3 Decididamente encher os acessos da alma com a graça de Cristo e com as atividades do Seu reino. (Responder)

III. EXPLORAR3 Idolatria3 Pureza3 Tentação (lidar com a)Vai encontrar material para o ajudar a explorar esses e outros tópicos com os seus alunos em www.cor-nerstoneconnections.net.

ENSINANDO

I. A COMEÇAR

AtividadeDirija os alunos para a secção O que Achas? da sua lição. Depois de a terem completado, debata as suas respostas.

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IlustraçãoPartilhe esta ilustração por palavras suas:Os sintomas da lepra são comparados aos efeitos do pecado no coração humano. A lepra começa como uma ligeira perturbação, uma dor de cabeça e, ocasionalmente, tonturas. As dores de cabeça podem con-tinuar durante vários meses sem quaisquer sinais visíveis na pele. Pequenas manchas aparecem na pele, acabando por se transformarem em nódulos duros que abrem e supuram. Mas na altura em que a lepra se revela na pele já o sistema nervoso central entrou em falência. As zonas que estão mais longe do coração perdem a sensibilidade primeiro. A ponta do nariz, os dedos das mãos e dos pés tornam-se insensíveis à dor. A parte mais difícil da lepra talvez seja a incapacidade de sentir dor. Danos graves podem ser infligidos às extremidades, porque a vítima não tem consciência de que elas lhe doem, e, nessa altura, já é demasia-do tarde. Algumas pessoas descrevem como a lepra, nas suas fases finais, torna o cabelo branco e muda a estrutura facial, aplanando o nariz (devido a atrofia e a perda de circulação). Os ossos da cara tendem a sobressair, quando os lábios se retraem devido à pele esticada. Nos tempos do Novo Testamento, logo que alguém era diagnosticado com lepra, era expulso da sociedade e, basicamente, eliminado dos registos públicos. Embora ainda estivesse viva, a pessoa era considerada morta.Não admira que a lepra seja frequentemente considerada a analogia perfeita dos efeitos do pecado sobre as pessoas. Pensem nos muitos paralelos com a maneira como o pecado se introduz nas pessoas e as destrói de dentro para fora.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a HistóriaPartilhe o seguinte por palavras suas:Muito à semelhança da infeção da lepra, a horrível sedução que os midianitas conseguiram provocar em Israel ocorreu porque os filhos de Deus deixaram os acessos da alma abertos. Em vez de se dedicarem à oração e a relembrar as histórias da fidelidade de Deus para com eles, preenchiam o seu tempo com ocio-sidade e com leituras curiosas sobre as mulheres midianitas e sobre a sua religião. Quando lerem a história, lembrem-se da maneira como a lepra do pecado faz o seu caminho, se não estivermos plenamente ligados a Deus.

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, use o seguinte, por palavras suas, para a desenvolver com eles.3 Sublinhem as pessoas-chave nesta história.3 Façam um círculo à voltas das palavras que transmitem emoção nesta história e trace uma linha que ligue as emoções às pessoas que as sentiram.3 Coloquem parêntesis retos nas principais secções desta história, como se fossem cenas numa peça de teatro. Quantos temas diferentes veem que surgem da história.3 Se tivessem que identificar um ou dois versículos-chave nesta história, quais diriam que captam melhor a lição central?3 Nesta história encontram…- Um exemplo a seguir.- Uma oração a fazer?- Uma advertência a ter em conta?- Uma verdade a proclamar?- Uma palavra de ânimo a partilhar?- Uma ação a praticar ou uma mudança a fazer?

Perguntas extra para os moderadores:3 Esta história recorda-vos eventos ou cenários semelhantes noutros pontos das Escrituras? Em que aspe-tos é semelhante? O que é que pode ser diferente?3 Quando veem Deus a aplicar um juízo tão rápido e grave sobre o povo, de que maneira é que isso afeta a vossa perceção d’Ele e o vosso relacionamento com Ele?

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3 Que aspeto teria esta história hoje?Use as passagens seguintes como mais ajuda relacionada com a história de hoje: Tiago 1:2-4; I Coríntios 10:13; II Pedro 2:9; Tiago 1:12; Lucas 11:4.)

Partilhando o Contexto e o Pano de FundoUse a seguinte informação para esclarecer melhor a história aos seus alunos. Partilhe isto por palavras suas.A história desta semana é chocante em vários aspetos: 1) a maneira como os filhos de Israel testemunha-ram a bênção e a vitória de Deus e tão rapidamente escorregaram para o comportamento mais baixo e ofensivo; 2) a maneira como Deus ordenou o juízo; 3) os líderes (bons e maus) são testados e expostos para vermos quem eles realmente são.É doloroso ver a viagem de montanha-russa que os israelitas fazem na sua fidelidade a Deus. Quando Josué e Caleb enviaram os espias, foi provavelmente desta zona arborizada com acácias, não longe de Jericó. O primeiro versículo desta história informa-nos que “o povo começou a prostituir-se com as filhas dos moabitas” e, depois, juntou-se “… Israel a Baal-peor” (Números 25:1, 3). Baal era a divindade da fer-tilidade, por isso não é surpreendente que práticas sexuais e adoração estivessem ligadas neste ritual pagão. Aparentemente, foram as “cabeças”, ou líderes, de Israel que foram seduzidos nesse ato impensável. Quando adoraram Baal “proclamaram ser seus seguidores”, renegando, assim, a sua lealdade para com Deus (O Comentário Bíblico ASD, vol. 1, p. 995, CPB).Deus agiu rapidamente, e os líderes foram mortos e pendurados ao sol, para todos verem. Por que razão reagiu Deus de maneira tão dura? É possível que os jovens hoje fiquem desagradados com histórias que descrevem Deus a sentenciar pessoas à morte por causa dos seus pecados. Mas aqueles que se uniram a Baal não são em nada diferentes daqueles que recusaram entrar na arca, ou das nações pagãs que esta-vam claramente contra Deus. Tinham feito a sua escolha, e “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23). O Comentário Bíblico ASD afirma: “Até mesmo os cabeças das tribos deviam ser executados, se fossem cul-pados. A sua hierarquia no povo e a sua participação na idolatria tornava-os os principais responsáveis.” (vol. 1, p. 995, CPB). Como resultado, o povo arrependeu-se.Nos versículos 6-8 vemos expostas duas formas de liderança. Enquanto os líderes de Israel estavam mortos pendurados diante da congregação chorosa, um homem publicamente trouxe uma prostituta midianita para a sua tenda, zombando da vergonha de Israel. Que isto tenha sido feito “à vista de Moisés” (versículo 6) demonstra quão longe este homem tinha ido. Essa pobre liderança foi confrontada com outro tipo de liderança. Fineias, filho de Eleazar, que era filho de Aarão, ficou tão ofendido com esta afronta a Moisés e a Deus que correu para dentro da tenda com uma lança e matou os dois. Essa defesa apaixonada do nome de Deus expôs a integridade de Fineias como líder, e como alguém que “sucederia ao pai no ofício de sumo-sacerdote” (Comentário Bíblico ASD, vol. 1, p. 996, CPB). Como resultado, Deus removeu a praga, porque Fineias foi “zeloso” por amor a Deus.No geral, esta história é uma janela para a pecaminosidade do pecado e para a maneira subtil que ele se insinua na nossa vida. Só com uma aderência zelosa ou deliberada à graça e à misericórdia de Deus pode-mos fixar a nossa mente no que Deus quer para nós.

Sugestões para um Ensino de Excelência

Contextualizando – Não isoladoComo moderadores, podemos ajudar os alunos a analisarem cuidadosamente passagens difíceis das Escrituras de maneira mais eficaz ao examinarem o contexto da história. Uma maneira de levar os alunos a olharem para o contexto é convidá-los a recordarem “o que aconteceu aos filhos de Israel até este momento”. Peça-lhes que façam uma lista do bom e do mau no quadro ou numa folha de papel e vejam se cenários semelhantes aconteceram no passado. Outro nível de contexto está na totalidade das Escrituras. Pode perguntar: “Que histórias da Bíblia são semelhantes a esta? Como é que as histó-rias poderiam ser diferentes?” Sem lhes dizer o que devem pensar, convide os alunos a colocarem a história entre outras histórias e a verem o panorama da interação entre Deus e o povo, em vez de se focarem apenas num momento isolado.

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Ensinando…

Dirija os seus alunos a outras secções da sua lição.

3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.3 HolofoteLeia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.3 Frases-chaveChame a atenção dos seus alunos para a lista de versículos na lição que se relacionam com a história desta semana. Faça com que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fale mais direta-mente, hoje. Depois, peça-lhes que expliquem porque escolheram esse versículo.Poderá, ainda, atribuir as passagens a pares de alunos para que as leiam alto e as discutam, para escolherem o que é mais importante para eles.

III. FECHANDO

AtividadeFeche com uma atividade e faça perguntas por palavras suas.Peça aos alunos que desenhem um boneco com cinco setas ou “acessos” a apontarem para a cabeça ou coração, e cinco setas a apontarem para longe da cabeça ou do coração. Convide os alunos a identificarem as cinco coisas positivas que querem que entrem na sua mente e a escreverem uma em cada seta que aponta para o boneco. Depois, podem identificar cinco coisas que gostariam de eliminar da sua cabeça ou do seu coração, e escrevam-nas nas cinco setas que apontam para longe da imagem.Na lição desta semana descobrimos que precisamos de guardar os acessos do nosso coração. Sermos decididos quanto ao que entra e ao que sai é fundamental. Pode querer pedir aos alunos que partilhem as suas respostas, e, talvez, alguns alunos tenham objetivos semelhantes e possam ser uma fonte de enco-rajamento uns para os outros.

ResumoPartilhe os pensamentos seguintes por palavras suas:O incidente em que o povo de Deus, e especialmente líderes importantes, se submeteram completamente a Baal através do engodo da imoralidade sexual, é triste. Mas a liderança inspiradora de Moisés e, principal-mente, de Fineias, podem motivar-nos a sermos determinados no que fazemos com o nosso tempo, com a nossa mente e nas atividades em que nos envolvemos. Claramente, há coisas que não são tão terríveis como adorar Baal-peor, mas serão degraus nessa direção? Paulo disse à igreja de Filipos: “E peço isto: que o vosso amor cresça mais e mais em ciência e em todo o conhecimento, para que aproveis as coisas exce-lentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo; cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus” (Filipenses. 1:9-11).

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série do Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 40, ed. P. SerVir.

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CORNERSTONE CONNECTIONS

LIÇÃO 4Lei e Amor Relembrados

História das Escrituras: Deuteronómio 4-6; 28 (ARC).Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 41, ed. P. SerVir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSEEsta lição baseia-se no capítulo 41 de Patriarcas e Profetas, “A Repetição da Lei”. Conta a história dos israelitas que se preparavam para entrar na Terra Prometida. No entanto, devido ao seu pecado em Kades, Moisés não teve permissão para entrar em Canaã. O papel de liderança para os israelitas foi dado a Josué. Moisés recebeu então a instrução de “repetir ao povo a história da sua libertação do Egito, as suas viagens através do deserto, e também recapitular a lei proferida do Sinai” (Patriarcas e Profetas, cap. 41, p. 420, ed. P. SerVir).Ellen G. White continua a descrever a cena: “Moisés ficou em pé perante o povo para fazer as suas últimas advertências e dar os últimos conselhos. O seu rosto foi iluminado por uma santa luz. Tinha os cabelos brancos pela idade, mas o corpo estava ereto, o rosto exprimia o vigor da boa saúde, e os olhos eram claros e brilhantes.Era uma ocasião solene, e, com profundo sentimento, ele descreveu o amor e a misericórdia do Protetor todo-poderoso” (Patriarcas e Profetas, cap. 41, p. 420, ed. P. SerVir).Esta lição oferece a oportunidade de descrever “o amor e a misericórdia” do nosso Protetor Todo-Poderoso. Ao apresentar a lei sob uma luz positiva, os alunos deveriam ser capazes de fazer a ligação entre a lei de Deus e o Seu amor. Pela obediência à lei de Deus, os israelitas desfrutaram dos ricos benefícios do modo de viver aconselhado por Deus. Ao contrário, ao desobedecerem às orientações de Deus, os israelitas pro-varam as amargas consequências da vida longe de Deus. No final, o caminho de Deus representa sempre a melhor maneira de viver.

II. ALVOOs alunos irão:3 Aprender o valor de se ser obediente à lei de Deus. (Saber)3 Estabelecer a relação entre obediência a Deus e uma vida mais abundante. (Sentir)3 Ser desafiados a obedecer às leis de Deus. (Responder)

III. EXPLORAR3 Existência e soberania de Deus3 Lei de Deus3 Tomada de decisõesEncontrará material para o ajudar a explorar estes e outros assuntos com os seus alunos em www.cornerstoneconnections.net.

ENSINANDO

I. A COMEÇAR

AtividadeDirija os alunos para a secção O que Achas? da sua lição. Depois de a terem completado, debata as suas respostas.Entregue um cartão e uma caneta a cada aluno. Diga-lhes que escrevam uma lei que gostariam de ver posta em prática pela Assembleia da República. Pode ser uma lei parva, como “Cada pessoa deve dormir até ao meio dia”. Ou os alunos podem escrever uma lei séria, como “Todos os abortos são ilegais”. Recolha os cartões e depois leia cada proposta de lei.

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Analisem os méritos das leis apresentadas. Iriam essas leis realmente melhorar a qualidade de vida ou haveria algumas consequências inesperadas que negariam o benefício da lei? O que é que torna uma lei “boa”?

IlustraçãoPartilhe esta ilustração por palavras suas:O nosso mundo é governado por todo o tipo de leis: municipais, estatais, nacionais, religiosas, naturais, cerimoniais, económicas, ambientais, morais, etc.. Algumas leis parecem não fazer sentido. Outras leis são essenciais para a nossa liberdade e para a nossa segurança. Para introduzir o tópico das leis, faça o seguin-te inquérito verdadeiro ou falso sobre leis estúpidas nos Estados Unidos, ou pesquise algumas no vosso próprio país:1. Em Lawrence, Kansas, é ilegal descer a rua com abelhas no chapéu.2. No Michigan é contra a lei amarrar um crocodilo a uma boca de incêndio.3. Em Lebanon, Tennessee, é ilegal um marido expulsar a mulher da cama por ter os pés frios, mas a mulher pode expulsar o marido por qualquer razão, a qualquer momento.4. Em Atlanta, Georgia, é ilegal amarrar uma girafa a um poste de sinalização.5. Em Danville, Pennsylvania, é obrigatório que cada boca de incêndio seja inspecionada uma hora antes de cada incêndio.6. Em Woonsocket, Rhode Island, é ilegal remover pingentes de gelo dos edifícios atirando neles com uma carabina.7. Em Lexington, Kentucky, é ilegal levar cones de gelado nos bolsos.8. Pode-se ser preso em Minneapolis por atiçar uma cobra.9. No Arkansas, é ilegal tapar os olhos a uma vaca, se estiver perto de qualquer estrada pública.10. Em Topeka, Kansas, é ilegal aborrecer um esquilo. (Como é que se aborrece um esquilo? Agindo como uma noz?)Depois de os alunos terem terminado o inquérito, avalie-os dizendo-lhes que a resposta a todas as per-guntas é “verdadeiro”.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a HistóriaPartilhe o seguinte por palavras suas:As leis fazem parte da vida. Mas nem todas as leis fazem sentido para nós. Algumas leis só parecem razoá-veis quando ficamos mais velhos. Por exemplo, quando era uma criança, talvez quisesse meter um garfo na tomada da eletricidade. Pode ter feito uma birra porque os seus pais lhe recusaram a excitação do choque elétrico.Só quando amadurecemos vemos o valor das leis que os nossos pais implementaram. Da mesma maneira, só quando amadurecemos como filhos de Deus é que percebemos que as leis de Deus são dadas apenas para proporcionar liberdade e segurança. As leis de Deus nunca são as exigências sem sentido de um ditador que sente prazer em restringir os Seus filhos. Como escreve Paulo: “A lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom” (Romanos 7:12).

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, alargue a discussão acerca das leis de Deus como algumas leis são específicas para um tempo, um lugar e uma cultura, enquanto outras leis representam princípios intemporais. Leia as seguintes leis (NVI) e peça aos alunos que vão para o canto da sala rotulado “ESPECÍFICAS PARA UM TEMPO, UM LUGAR E UMA CULTURA”, ou para o outro canto da sala marcado como “PRINCÍPIOS INTEMPORAIS”.3 Êxodo 20:13: “Não matarás.”3 Levítico 19:27: “Não cortem o cabelo dos lados da cabeça, nem aparem as pontas da barba.”3 Levítico 18:21: Não entregue os seus filhos para serem sacrificados a Moloque. Não profanem o nome do seu Deus.”3 Mateus 22:37-39: “Respondeu Jesus: ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’. … E … ‘Ame o seu próximo como a si mesmo.’”

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3 Levítico 11:26: “Todo animal de casco não dividido em duas unhas ou que não rumina é impuro para vocês; quem tocar qualquer um deles ficará impuro.”3 Deuteronómio 21:18 e 19: “Se um homem tiver um filho obstinado e rebelde que não obedece ao seu pai nem à sua mãe e não os escuta quando o disciplinam, o pai e a mãe o levarão aos líderes da sua comu-nidade, à porta da cidade.”

Perguntas para reflexão:3 Que princípios intemporais poderão estar por detrás das leis que são específicas para um tempo, um lugar e uma cultura? (Ver Partilhando o Contexto e o Pano de Fundo para ajuda com a resposta a esta per-gunta.)3 Como é que se distingue entre as leis de Deus que já não estão em vigor e as leis intemporais que são eternas?3 Como é que conhecer o Legislador ajuda alguém a guardar a lei?3 Que papel tem a lei de Deus na tomada de decisões?3 Haverá alguma diferença entre a lei de Deus e princípios orientadores? Se sim, qual?3 Algumas das leis de Deus obstruem a nossa liberdade e a nossa felicidade? Explique.3 Por que razão acha que Moisés foi tão específico em apresentar as bênçãos e as maldições que estão relacionadas com a guarda da lei? As bênçãos ainda vêm como resultado da obediência? As maldições ainda vêm como resultado da desobediência? Analisem as vossas respostas.

Partilhando o Contexto e o Pano de FundoUse a seguinte informação para esclarecer melhor a história aos seus alunos. Partilhe isto por palavras suas.dos seus alunos. Conte por palavras suas.Uma das questões levantadas por esta lição centra-se na relevância das leis para os Cristãos de hoje. As leis dadas a Israel ainda estão em vigor hoje? O comentário nas notas de rodapé da Life Application Bible dá uma resposta:“As leis de Deus destinam-se a guiar todas as pessoas para estilos de vida que são saudáveis, retos e dedi-cados a Deus. O seu propósito era apontar o pecado (ou o pecado potencial) e mostrar a maneira correta de lidar com esse pecado. Os Dez Mandamentos, o coração da lei de Deus, são tão aplicáveis hoje como eram há 3000 anos, porque proclamam um estilo de vida aprovado por Deus. São a expressão perfeita de quem Deus é e de como Ele quer que o Seu povo viva.“Mas Deus deu outras leis, além dos Dez Mandamentos. São estas tão importantes como eles? Deus nunca deu uma lei que não tivesse um objetivo. No entanto, muitas das leis que lemos no Pentateuco, eram diri-gidas especificamente para pessoas desse tempo e dessa cultura. Embora uma lei específica possa não se aplicar a nós, a verdade intemporal, ou princípio, por detrás da lei aplica-se.“Por exemplo, os Cristãos não praticam o sacrifício de animais no culto. Contudo, os princípios por detrás dos sacrifícios – perdão do pecado e gratidão a Deus – continuam a aplicar-se. Os sacrifícios apontavam para o sacrifício máximo feito por Jesus Cristo em nosso favor. O Novo Testamento diz que, com a morte e a ressurreição de Jesus Cristo, as leis do Velho Testamento se cumpriram. Isso significa que, enquanto as leis do Velho Testamento nos ajudam a reconhecer os nossos pecados e a corrigir os nossos erros, é Jesus Cristo que tira os nossos pecados. Jesus é agora o nosso principal exemplo a seguir, porque só Ele obede-ceu perfeitamente à lei e deu o exemplo da sua verdadeira intenção.”*No seu discurso de despedida a Israel, Moisés reiterou a importância da obediência às leis de Deus. O apóstolo Paulo disse: “… a lei, … não a invalida, de forma a abolir a promessa. … A lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados” (Gálatas 3:17-24).Eis a conclusão a tirar: É importante guardar as leis de Deus. Em essência, Moisés disse aos filhos de Israel que o seu destino eterno estava nas suas próprias mãos.As mãos de Deus estão atadas pela escolha que fizermos. Podemos escolher a vida, aceitando o cumpri-mento da lei por Cristo e vivendo no poder transformador da Sua graça. Ou podemos escolher a morte desobedecendo às leis de Deus; consequentemente, não somos levados a Cristo, “para que pela fé fôsse-mos justificados” (Gálatas 3:24).

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Ensinando…

Dirija os seus alunos a outras secções da sua lição.

Ensinando…Dirija os seus alunos para outras secções da sua lição. 3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.3 HolofoteLeia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.3 Frases-chaveChame a atenção dos seus alunos para a lista de versículos na lição que se relacionam com a história desta semana. Faça com que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fale mais direta-mente, hoje. Depois, peça-lhes que expliquem porque escolheram esse versículo.Poderá, ainda, atribuir as passagens a pares de alunos para que as leiam alto e as discutam, para escolherem o que é mais importante para eles.

III. FECHANDO

AtividadeFeche com uma atividade e faça perguntas por palavras suas.Deus deu-nos leis, não para destruir a nossa vida, mas, antes, para nos proporcionar orientações a respeito da melhor maneira de viver. Ao escolhermos a maneira de fazer de Deus, estamos a escolher a vida. Para uma atividade que salienta este ponto, peça aos alunos que leiam Deuteronómio 30:15-18 e que escre-vam, depois, uma pequena história infantil baseada neste texto. A história deve salientar a importância de fazermos escolhas sábias. Quando os alunos tiverem escrito a história (e ilustrada, se houver um artista no grupo) faça os arranjos para eles irem contar a sua história numa classe da Escola Sabatina de crianças mais novas.

ResumoPartilhe os pensamentos seguintes por palavras suas:Para encerrar a lição de maneira adequada, use uma bola de praia para ilustrar que guardar a lei de Deus não é uma questão de tentarmos arduamente ser bons. A força de vontade não será útil quando se trata da lei. Explique como algumas pessoas abordam a vida espiritual como se fosse uma tarefa de manter cem bolas de praia submersas no oceano ao mesmo tempo. Explique: “Podem manter uma bola submersa com os vossos pés e mais duas bolas submersas com as vossas mãos, mas rapidamente se sentirão cansados e derrotados.”Do mesmo modo, algumas pessoas pensam: “Se eu puder esconder os meus fracassos em obedecer à lei e manter os meus pecados, como a glutonaria, o orgulho e a luxúria, sob a superfície, de maneira que os outros nãos os vejam, então talvez possa, pelo menos, parecer Cristão. Essa abordagem à guarda da lei é uma receita certa para o fracasso.Então, qual é a resposta? Saiam da água e entrem no barco com Jesus. A chave não é tentar com mais afinco guardar cada lei; mas a chave é viver na presença d’Aquele que cumpriu perfeitamente a lei em

Sugestões para um Ensino de Excelência

Seja positivoUma das marcas de um ambiente ideal de aprendizagem é que as pessoas se sentem seguras nele. Ao analisar um tópico potencialmente controverso como é a lei, é importante encarar de forma positiva todas as opiniões expressas pelos membros do grupo. Que cada pessoa saiba que os seus comentários são apreciados – mesmo que as opiniões dessas pessoas sejam diferentes das suas. Lembre-se, ser positivo não significa concordância. Seja positivo mesmo com os comentários que acha que são heréticos. Ao fazê-lo, comunica que todos têm direito a expressar uma opinião. Quando é feito um comentário que acredita estar bastante longe da verdade, pode gentilmente propor uma ideia alternativa às pessoas, para que pensem nela. Nunca condene nem ataque a pessoa que fez o comentário.

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nosso lugar. Porque o pecado e Jesus não podem coexistir no mesmo coração. O objetivo da vida espiritual é estarmos sempre na presença de Deus, para deixarmos que a Sua vida seja transmitida através de nós.

* Life Application Bible, New International Version (Wheaton, IL: Tyndale House Publishers, 1999), p. 286

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série do Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 41, ed. P. SerVir.

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CORNERSTONE CONNECTIONS

LIÇÃO 5Último Olhar SaudosoHistória das Escrituras: Deuteronómio 31-34 (ARC).Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 42, ed. P. SerVir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSEEsta lição baseia-se nos últimos momentos registados da vida de Moisés. Vemo-lo a falar aos filhos de Israel e a dar-lhes instruções. Lemos que ele os abençoou com as suas palavras. Também lemos que ele os adverte a que fiquem fiéis ao Deus fiel que servem. Deus também lhe mostra os eventos futuros em que os filhos de Israel se afastarão do Deus que os tirou do Egito, e mais uma vez adverte Israel a que fique fiel. No fim, vemos Deus a mostrar o Seu amor eterno por Moisés ao ressuscitá-lo para estar com Deus no Céu.É uma grande história para retirar ensinos, em que vemos a humanidade de Moisés ao repassar a sua vida. Também vemos a sua ligação íntima com Deus, e como ele, de boa vontade, dá a sua vida ao que Deus tinha planeado para ele. Vemo-lo aceitar as consequências dos seus atos ao não entrar na Terra Prometida, e compreendemos a profunda frustração que Satanás deve ter sentido ao perder este grande amigo de Deus, quando ele foi levado desta Terra para o Céu.

II. ALVOOs alunos irão:3 Saber que Moisés, embora tivesse altos e baixos, permaneceu fiel ao seu Deus.3 Sentir que são encorajados a viverem o mesmo tipo de vida que Moisés viveu.3 Ter a oportunidade de responder de maneira positiva no seu relacionamento com Deus.)

III. EXPLORAR3 Sucesso3 Confissão/arrependimento3 Morte e ressurreiçãoEncontrará material para o ajudar a explorar estes e outros assuntos com os seus alunos em www.cornerstoneconnections.net.

ENSINANDO

I. A COMEÇAR

AtividadeDirija os alunos para a secção O que Achas? da sua lição. Depois de a terem completado, debata as suas respostas. 3 Sabiam que esta foi a primeira vez que Deus ressuscitou alguém?3 Que outra coisa tinha Deus feito para levar alguém para o Céu (Enoque)? 3 Acham que se Moisés tivesse feito a vontade de Deus relativamente a tirar água da rocha, teria entrado na Terra Prometida? Teria isso mudado a História? Porque sim ou porque não?

IlustraçãoPartilhe esta ilustração por palavras suas:Havia um rapaz que foi convidado pelo seu melhor amigo para ir a uma festa. O seu amigo perguntou-lhe se podia levar algum gelado de pistácio para festa. O rapaz concordou em levar. Uma semana mais tarde, mais ou menos, o melhor amigo voltou a pedir-lhe que levasse o gelado de pistácio; mais uma vez o rapaz concordou em levá-lo. A caminho da festa, ele distraiu-se, o seu carro teve problemas, a sua namorada não estava a colaborar com ele, o tráfego estava mau, por isso estava atrasado, mas, acima de tudo, tinha-se esquecido do tipo de gelado que o seu melhor amigo queria.

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Ao entrar no supermercado, teve dificuldade em encontrar um lugar de estacionamento. Finalmente encontrou um – agora estava muito mais atrasado – e foi para a secção dos gelados. Não podia crer no que via. Devia haver mais de 100 tipos diferentes de gelado! Não conseguia lembrar-se do tipo de gelado que o seu amigo queria, mesmo esforçando-se muito. Por isso, decidiu jogar pelo seguro; levou baunilha.Ao chegar à casa do amigo, bateu à porta e foi mandado entrar. Foi ter com o seu amigo e entregou-lhe o gelado de baunilha. O seu amigo ficou com um ar confuso no rosto. “Estou muito contente por teres vindo, e até estou contente por teres feito uma parte do que te pedi, mas como é que não seguiste as minhas instruções à letra? Disse ele. “Foi pistácio que pedi, não baunilha. Sou terrivelmente alérgico à baunilha!”Não é preciso dizer que o rapaz se sentiu horrivelmente. O stresse deve tê-lo dominado e não foi capaz de cumprir o que lhe tinha sido pedido. Felizmente, o seu melhor amigo decidiu que, afinal, não queria gelado e conseguiram salvar a festa e a amizade. De facto, todos gostaram do gelado de baunilha e consideraram a festa um enorme sucesso!

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a HistóriaPartilhe o seguinte por palavras suas:O que tem a história precedente a ver com esta lição? Moisés não fez tudo o que Deus tinha pedido. Cometeu alguns erros. No entanto, juntos, Moisés e Deus ainda conseguiram levar o povo de Israel para a Terra Prometida. A sua parceria é considerada um sucesso, a ponto de Deus levar Moisés para o Céu, para viver com Ele. Isto pode dizer que tipo de amigos Deus e Moisés foram. Este relacionamento pode ser considerado um maravilhoso êxito.

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, use o seguinte, por palavras suas, para a desenvolver com eles.3 Quem são os atores principais nesta história?3 Por que razão está Moisés tão interessado em que o povo preste atenção às suas palavras?3 O que quer ele dizer ao afirmar que as suas palavras não são “vâs”?3 Por que razão é tão importante entender as palavras de Moisés?3 Foi Deus bondoso nesta história, apesar de não ter deixado Moisés entrar na Terra Prometida?3 Como é que acham que Moisés se sentiu quando Deus lhe revelou os eventos futuros da história de Israel? Como é que acham que reagiriam ao saberem que estas pessoas, com quem tinham trabalhado tão fervorosamente, iriam abandonar tudo o que vocês representavam para adorarem outros deuses?3 O que acharam do cântico que Moisés cantou?3 O que acharam da bênção que Moisés concedeu aos filhos de Israel?

Se tem alunos com conhecimentos de música, ou se você mesmo tem esses conhecimentos, tente criar uma música para o cântico ou para a bênção de Moisés. Peça aos alunos que ajudem. Há excelente poesia nestes versículos! Outra opção seria pedir a um grupo que criasse, a partir dos versículos, um teatro do leitor. Isso seria um bom exercício criativo que mostraria aos alunos quão poético pode ser algum do texto hebraico.

Partilhando o Contexto e o Pano de FundoUse a seguinte informação para esclarecer melhor a história aos seus alunos. Partilhe isto por palavras suas. Sucesso:A maior parte das pessoas de fé acham que a vida de Moisés foi uma vida bem-sucedida. Houve um inci-dente que lhe criou um problema, mas o resto da sua vida parecia ser de acordo com a vontade de Deus – desde a altura em que estava no cesto até ao momento em Pisga.Sabemos que aspeto tem o sucesso no caso de um profeta, mas que aspeto tem na sua vida? Tome algum tempo para fazer estas perguntas:a. Quem, na vossa vida, consideram ser um sucesso? De que maneira tentam imitar essa pessoa? b. O que é que querem da vida? Quando é que sentem que chegaram ao destino?c. O que é mais importante para vocês? Estão a viver de acordo com uma grande visão, como Moisés, ou simplesmente vivem o dia-a-dia?

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Confissão/arrependimento:Por que razão é Moisés considerado um sucesso? Talvez pela mesma razão que Daniel é considerado um sucesso. Embora ambos os homens tenham cometido claramente erros e feito decisões erradas na sua vida, os dois estavam dispostos a serem honestos com Deus e a confessarem os seus erros, assim como a arrependerem-se dos seus pecados e a abandoná-los. Como é que nós reagimos aos nossos pecados e aos nossos erros.Temos a tendência para chafurdarmos na culpa que sentimos devido aos nossos erros. No entanto, a vida destes dois homens é bastante clara em mostrar-nos que podemos afastar-nos dos nossos pecados e tornarmo-nos bem-sucedidos na nossa vida espiritual, que leva ao êxito nas outras áreas da nossa vida.

Morte/ressurreição:Esta história é um grande exemplo do que significa ser um amigo de Deus, Moisés manteve essa amizade com Deus ao ponto de Deus não ter querido estar sem o Seu amigo. Por isso ressuscitou Moisés e levou-o para o Céu, para estar com Ele. Que maravilhosa afirmação da amizade e do amor de Deus por nós. Acham que Deus sentiria assim tanto a vossa falta?

Ensinando…

Dirija os seus alunos a outras secções da sua lição.

3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.3 HolofoteLeia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.3 Frases-chaveChame a atenção dos seus alunos para a lista de versículos na lição que se relacionam com a história desta semana. Faça com que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fale mais direta-mente, hoje. Depois, peça-lhes que expliquem porque escolheram esse versículo.Poderá, ainda, atribuir as passagens a pares de alunos para que as leiam em voz alta e as analisem, a fim de escolherem a que é mais importante para eles.

III. FECHANDO

AtividadeFeche com uma atividade e faça perguntas por palavras suas.Peça aos alunos que peguem numa caneta e em papel e que escrevam uma lista das coisas que acreditam que os tornaria num sucesso na vida. Não precisam de a mostrar a ninguém; é apenas para eles mesmos. Depois, peça-lhes que dobrem o papel e o metam na Bíblia. É uma coisa para servir de referência, para ser

Sugestões para um Ensino de Excelência

Um personagem real! Os alunos crescem quando lhes apresenta personagens com quem eles se podem identificar. Quais são as marcas de humanidade nos personagens que são universais? Quais são os traços de caráter em que os jovens podem pendurar o seu chapéu e dizer: “Eu sou assim”? Precisamos de apresentar cada personagem bíblico na sua veste total de humanidade; isso quer dizer, o que o torna como nós! Em vez de dar um exemplo branqueado, estude o texto para ver como essas pessoas fervorosas por vezes levaram uma vida incrivelmente complicada. Nunca tema apresentá-las tal como foram. Deus não tinha medo delas, e vai dar aos jovens uma compreensão de que Deus pode usar até mesmo o mais complicado de nós.

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mudada e para lhes recordar do que eles veem como bem-sucedido. Lembre-lhes de que há muitas coisas que eles podem ser na vida, mas serem amigos de Deus é a mais importante.

ResumoPartilhe os seguintes pensamentos por palavras suas:Helen Keller disse: “A vida ou é uma aventura ousada, ou não é nada.” Talvez Moisés tivesse concordado com essas palavras. Ele viveu a sua vida ao máximo, ao seguir o que Deus queria para ele. Também fez de se tornar um amigo do Criador a sua máxima prioridade. Ao fazê-lo, mostrou a uma raça de pessoas como honrar Deus com a sua vida. Mais do que isso, deixou um legado de obediência para o qual podemos olhar e que vai ajudar-nos a compreendermos o que significa sermos abençoados por Deus em tudo o que fazemos. Moisés mostrou-nos que o êxito não tem a ver com o que fazemos, mas com quem conhecemos. Além disso, a vida de Moisés ensinou-nos que Deus cuida do Seu povo e está disposto a comunicar com aqueles que O procuram. Ele não termina os relacionamentos quando pecamos, mas permite que confes-semos e que nos arrependamos do que tivermos feito, e ajuda-nos a avançarmos numa direção diferente.

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série do Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 42, ed. P. SerVir..

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CORNERSTONE CONNECTIONS

LIÇÃO 6As Promessas não Morrem

História das Escrituras: Josué 1-5:12 (ARC).Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 43, ed. P. SerVir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSEEsta semana o foco é posto nas promessas e na constância de Deus na vida do Seu povo. Vemos uma nação que podia ter ficado destruída com a morte de Moisés, mas que prefere encorajar Josué a ser cora-joso e valente e que decide segui-lo. Também vemos um Deus que transfere as Suas promessas de Moisés para o seu sucessor. A Sua palavra é firme, e Ele não vai esquecer uma promessa que fezAo ensinar esta semana, relembre aos alunos que todos fizemos promessas que não cumprimos. Muitas vezes, as razões para não cumprirmos as promessas são muito válidas; mas, continua a ser um facto que são promessas não cumpridas. Isto é, muitas vezes, um ponto doloroso na vida dos adolescentes, porque eles procuram alguém que esteja presente na sua vida. Recorde-lhes que todos falhamos; mas, há Alguém que fez promessas que serão sempre cumpridas. Mostre-lhes textos bíblicos que confirmem isso, e mos-tre-lhes evidências práticas da sua vida que realmente comprovem a maneira como Deus é no cumpri-mento das Suas promessas.Sabemos que a fidelidade é importante para os jovens. Kenda Creasy Dean, considerada uma “teóloga da cultura jovem”, delineia no seu livro Practicing Passion estes três aspetos importantes da vida espiritual – estar presente, ser conhecido e ser sensível. “Estar presente” é incrivelmente importante para os jovens. Esta história mostra como Deus está presente para nós, não só em palavras, mas em atos. Também mostra a transcendência da Sua graça para connosco evidenciada pelo facto de Deus permitir que as Suas pro-messas continuem ao longo de gerações.

II. ALVOOs alunos irão:3 Saber que as promessas de Deus são sempre cumpridas.3 Sentir que Deus lhes fez promessas que vai cumprir.3 Responder levando as suas próprias promessas a sério e trabalhando para cumprir a sua palavra na vida dos outros.

III. EXPLORAR3 Nova Terra3 Luto3 Liderança Encontrará material para o ajudar a explorar estes e outros assuntos com os seus alunos em www.cornerstoneconnections.net.

ENSINANDO

I. A COMEÇAR

AtividadeDirija os alunos para a secção O que Achas? da sua lição. Depois de a terem completado, debata as suas respostas.Diga o seguinte por palavras suas: Vocês fizeram uma lista de pessoas que vos fizeram promessas e notaram como essas pessoas cumpriram ou não as suas promessas. As vossas respostas são um pouco deprimentes?Num lugar que todos possam ver, faça uma lista das pessoas abaixo. Peça aos alunos que as classifiquem de (1), a pessoa ou grupo mais propenso a cumprir as suas promessas para convosco, a (12), a pessoa ou grupo menos propenso a cumprir as suas promessas para convosco.

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____ Pai____ Mãe____ Irmã____ Irmão____ Avós____ Professor____ Namorado/namorada____ Governo____ DeusAnalisem as respostas que eles deram. Pode somar todos os números atribuídos a cada pessoa ou grupo, depois dividir pelo número de classificações fornecidas pelos seus alunos, e terá uma classificação geral da classe. Pode ser interessante analisar mais depois de isso estar feito.

IlustraçãoPartilhe esta ilustração por palavras suas:Os meus pais eram ótimos a fazer promessas. E, na maior parte das vezes, cumpriam a sua palavra. Mas houve uma vez que os ouvi fazerem uma promessa à minha irmã, que era uns anos mais velha do que eu. Prometeram que, se ela arranjasse a quarta parte do dinheiro para uma bicicleta, eles contribuiriam com o resto do dinheiro. Pareceu-me um grande plano! Eu precisava de uma bicicleta nova, e sabia exa-tamente a que queria. Estava lá em baixo, na loja de bicicletas local, e era chamada “Bandido”! Era toda branca – o quadro era branco, o guiador era branco, até os pneus eram brancos. Mal podia esperar. Para arranjar dinheiro, fiz tudo o que podia, desde cortar relva até limpar piscinas e apanhar fruta. Eu queria muito aquela bicicleta.Entretanto, a minha irmã tinha feito algum trabalho como ama e agora tinha a sua brilhante bicicleta nova de dez velocidades. Mal podia esperar para ter a minha.Umas semanas depois, tinha conseguido arranjar um quarto do dinheiro para a minha Bandido. Fui ter com os meus pais, pus o dinheiro encima da mesa e disse: “Vamos.” Os meus pais olharam para mim, algo divertidos. Perguntaram-me do que é que eu estava a falar. Falei-lhes do acordo que eles tinham feito com a minha irmã e de como eu simplesmente assumi que podíamos ter um acordo igual. Eles sorriram. Depois riram-se, o que não era bom sinal.O meu pai explicou-me que tinham feito o acordo com a minha irmã com base nas notas dela, e que as minhas notas não estavam nem perto das notas dela. Portanto, eu precisaria de arranjar pelo menos metade do dinheiro para a minha bicicleta que, além disso, custava o dobro da dela. Escusado será dizer que fiquei destroçado. Tive de trabalhar durante meses para arranjar mais dinheiro. Mas aprendi uma coisa – uma promessa feita a outra pessoa não é necessariamente uma promessa feita a mim.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a HistóriaConte o seguinte com palavras suas:A situação da história anterior repete-se muitas vezes na vida. No entanto, no nosso texto bíblico, espe-cialmente no primeiro capítulo de Josué, vê-se que o que aconteceu à pessoa da história não aconteceu a Josué. Deus tinha decidido honrar a promessa feita a Moisés e ao povo de Israel. Lá porque o líder tinha mudado, Deus não Se esqueceu do que tinha prometido aos filhos de Israel. Além disso, Deus foi glorifica-do pelas ações dos Seus seguidores, quando eles foram, como espias, para o interior de Jericó.

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, use o seguinte, por palavras suas, para a desenvolver com eles.Sabemos que esta lição tem a ver com promessas. E temos a tendência para olharmos para a história a partir da perspetiva do povo escolhido de Deus. No entanto, como seria se olhássemos para ela do ponto de vista do povo que vivia na Terra Prometida? Faça as perguntas que se seguem e peça aos alunos que deem algumas respostas.1. Como é que se sentiriam se uma nação estrangeira atacasse e ocupasse a vossa terra?2. Como é se sentiriam se essa nação afirmasse que tinha sido o seu Deus a dar-lhe o direito de ocupar a vossa terra?3. E se tivessem ouvido falar de todas as coisas espantosas que lhes tinham acontecido ao longo dos anos e vocês soubessem que a vossa cidade era a próxima?

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4. Na vossa opinião, qual é a melhor maneira de lidar com este povo “escolhido”? Iriam ao seu encontro, abriam-lhe as portas, punham-se na defensiva?Peça aos alunos que exemplifiquem vários cenários que poderiam ter acontecido quando os ocupantes da Terra Prometida dos israelitas tentaram perceber como enfrentá-los. Peça-lhes que tragam diferentes ideias sobre como lidar com os invasores e com o seu Deus. Divirtam-se, e veja se eles trazem alguma coisa criativa.Faça-lhes as perguntas seguintes:1. Alguma vez duvidariam de Deus, se Ele vos dirigisse por meio de uma coluna de nuvem e de fogo? Se Ele esti-vesse presente na vossa vida todos os dias de maneira literal, não seria mais fácil saber que há um Deus?2. O que fariam na vossa vida se esse fosse o caso? Se soubessem que estavam a seguir a vontade de Deus sem sombra de dúvida, em que aspetos seria diferente a vossa vida? Seriam mais corajosos na maneira como faziam as coisas?Diga-lhes quem mesmo que não tenhamos um contexto visual no qual possamos ver Deus na nossa vida, podemos olhar para onde estivemos e ver onde Deu agiu. Dê-lhes exemplos e peça-lhes que contem onde é que Deus agiu na vida deles.

Partilhando o Contexto e o Pano de FundoUse a seguinte informação para esclarecer melhor a história aos seus alunos. Partilhe isto por palavras suas.Há muitos factos curiosos acerca desta história, e da história que levou até à passagem do Rio Jordão. Primeiro, há alguma discussão sobre quantas pessoas saíram do Egito e foram para a Terra Prometida. Alguns argumentam que eram milhões, enquanto outros defendem que seriam apenas uns milhares. Embora isso não mude o contexto da história, dá azo a pensamentos interessantes. Quão mais poderoso teria de ser Deus se fossem apenas uns milhares de israelitas, em oposição a se fossem uns milhões? Ou teria sido mais difícil lidar com alguns milões de pessoas? Como é que uns milhões de pessoas viajam juntas? São perguntas interessantes.Se algum dia forem a Israel e tiverem a oportunidade de ver as ruínas de Jericó, ficarão espantados. A pri-meira coisa que vos choca é a beleza do lugar no meio do deserto. Crescem ali tamareiras e outras árvores de fruto. É realmente um oásis no deserto. Não admira que as pessoas vivessem ali. Quando vemos as ruí-nas, percebemos que a cidade não era tão grande como poderíamos ter imaginado. Segundo os padrões modernos, era até muito pequena. No entanto, isso não diminui os milagres que foram realizados por Deus nessa instância. Nos tempos antigos, a cidade era considerada inexpugnável, e era um enorme obstáculo para os filhos de Israel.Também há alguns temas importantes que podem ser analisados ao longo desta passagem bíblica:1. “Esforça-te, e tem bom ânimo.” Quando Josué assumiu a direção de Israel, foi encorajado a esforçar-se e a ter bom ânimo (1:18). Talvez essa seja uma boa lição para aqueles entre nós que vivem a sua vida a tentar fazer a vontade de Deus.2. Promessas são para cumprir. Deus não promete o que não pode cumprir. Independentemente do objeto da promessa (ver Josué 1:3), Deus cumpre o que tinha decidido fazer pelo Seu povo.As promessas que fazemos e que cumprimos honram Deus. Ao lidarem com Raabe (capítulo 2), os espias honraram Deus ao protegerem a sua família e a ela. Nós, da mesma maneira, honramos Deus sendo pes-soas que cumprimos a nossa palavra e que vamos até ao fim o que dissermos que vamos fazer.

Ensinando…

Dirija os seus alunos a outras secções da sua lição.

Sugestões para um Ensino de Excelência

Vozes de colegasOs alunos aprendem ao ouvirem muitas vozes diferentes. Seria ótimo se, enquanto prepara esta lição, pudesse pegar nalguns alunos que estejam na sua equipa de liderança e pedir-lhes que vejam o material consigo. Sentir-se-ão incluídos, assumirão responsabilidades e talvez ensinem melhor do que você faria. Os alunos gostam de ouvir os seus companhei-ros contarem a sua experiência e, muitas vezes, aprendem muito mais uns com os outros do que connosco.

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3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.3 HolofoteLeia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.3 Frases-chaveChame a atenção dos seus alunos para a lista de versículos na lição que se relacionam com a história desta semana. Faça com que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fale mais diretamente, hoje. Depois, peça-lhes que expliquem porque escolheram esse versículo.

III. FECHANDOAtividadeFeche com uma atividade e faça perguntas por palavras suas.Reúna os alunos e passe algum tempo a falar sobre promessas que fazemos a Deus. Recorde-lhes que essas promessas também são importantes no crescimento da nossa relação com Ele. Peça a cada um que escreva num pedaço de papel, alguma coisa que querem prometer a Deus. Mande-os dobrar esses papéis e metê-los na Bíblia, como lembrete constante de que as nossas promessas são importantes para Deus.

ResumoPartilhe os seguintes pensamentos, por palavras suas:O conceito de “estar presente” é vital para a experiência de um jovem com Deus. Esta história permite-lhes compreender que Deus não só os ama, mas que está disposto estar num relacionamento contínuo com eles, façam o que fizerem. Quando somos infiéis, Deus permanece fiel. Como pode ver em Josué, capítulo 2, somos embaixadores das promessas de Deus quando cumprimos as promessas que fazemos em Seu nome. É importante que mostremos para com os outros a fidelidade que Deus mostra para connosco.Nesta lição, vemos um povo disposto a seguir um líder que depende das palavras de Deus, um líder que aceita o legado do seu antecessor e que está disposto a seguir nas suas pegadas. Este é um exemplo importante para nós, líderes, que dependemos das palavras de Deus, e que dirigimos aqueles que virão depois de nós. O nosso legado serão esses jovens que desenvolvem uma paixão por Jesus Cristo e que continuarão a partir do ponto onde nós deixarmos, para mostrar para com os outros a fidelidade que Cristo mostra para connosco.

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série do Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 43, ed. P. SerVir.

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CORNERSTONE CONNECTIONS

LIÇÃO 7Por Detrás das MuralhasHistória das Escrituras: Josué 2; 5:13-15; 6 e 7, (ARC).Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 44, ed. P. SerVir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSEFoi o nascer de um novo dia para Raabe, antes uma prostituta canaanita, e que agora fazia parte da grande nação de Israel. O que teria Deus reservado para ela, sendo uma estrangeira numa terra conquistada por estrangeiros? Não sabemos quanto tempo viveu Raabe no acampamento israelita antes de se casar com Salmom e de começar uma família. Mas o que sabemos é que Deus tinha algo muito especial em mente para esta mulher muito especial. “E Salmom gerou, de Raabe, a Boaz; e Boaz gerou de Rute a Obede; e Obede gerou a Jessé; e Jessé gerou ao rei David” (Mateus 1:5 e 6).Esta mulher, que tinha mais fé do que a própria nação de Israel, que acreditava num Deus que não era seu, foi galardoada de maneira maravilhosa. Embora não vivesse para ver o dia em que David foi coroado rei, esta mulher foi honrada ao longo da História ao ser uma antepassada do Rei David e do Messias.Atrás das muralhas dessa cidade ímpia estava uma mulher com fé, com uma crença no poder de Deus. Isso salvou-a. E a mesma crença vai salvar-nos. Talvez nós, sendo Adventistas, devêssemos procurar em lugares inusitados pessoas que estão prontas para ouvir a verdade. Pessoas como Raabe.

II. ALVOOs alunos irão:3 Descobrir o poder da fé e o que ela faz na vida das pessoas, como se vê na vida de Raabe. (Saber)3 Sentir que há mais do que simplesmente pensar que há um Deus; a pessoa deve ter fé de que Ele pode fazer o impossível desde que a pessoa ponha a sua vida nas Suas mãos. (Sentir)3 Aproveitar a oportunidade para pôr a sua confiança completamente em Deus, e depois vê-l’O em ação. (Responder)

III. EXPLORAR3 Graça3 Convicção3 Confiabilidade/traição.Encontrará material para o ajudar a explorar estes e outros assuntos com os seus alunos em www.cornerstoneconnections.net.

ENSINANDO

I. A COMEÇAR

AtividadeDirija os alunos para a secção O que Achas? da sua lição. Depois de a terem completado, debata as suas respostas.

3 O que avaliaste em primeiro, segundo e terceiro lugar, e porquê?3 Que mandamento, se sinceramente observado pelas pessoas, faria mais diferença no mundo e porquê?

IlustraçãoPartilhe esta ilustração por palavras suas:Há muitos anos havia um francês. Este francês tinha um talento muito excitante, um talento muito espe-cial. Era um funâmbulo, mas não um funâmbulo vulgar; este homem fazia proezas na corda bamba. Com os

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olhos vendados, conseguia empurrar um carro de mão ao longo da corda bamba e não falhava um passo. Um organizador de eventos americano ouviu falar dele, ficou impressionado e escreveu ao francês uma carta a dizer que, se ele fosse à América, lhe pagaria uma grande soma de dinheiro para ele passar por uma corda bamba sobre as cataratas do Niágara. O francês nunca tinha estado na América, nem nunca tinha visto as cataratas, mas concordou com o negócio com bastante alegria.O organizador de eventos não acreditava realmente que o homem pudesse fazer aquilo, mas preparou o equipamento e, finalmente, chegou o dia do grande evento. Multidões tinham-se reunido, e os tambores rufaram, quando o homem, cuidadosamente vendado, começou a andar pela corda esticada através das cataratas, do lado americano até ao lado canadiano!Terminou a travessia facilmente e depois perguntou ao organizador de eventos se agora acreditava que ele conseguia fazê-lo. O americano disse que claro que acreditava; tinha acabado de o ver fazê-lo. Mas o francês não ficou satisfeito. Perguntou outra vez ao homem se realmente acreditava. E mais uma vez o homem disse que sim. “Ótimo”, respondeu o francês, “então entre no carro de mão.”Quantas vezes dizemos que acreditamos em Deus, mas ficamos relutantes em entrar no carro der mão? No entanto, Ele faz coisas grandiosas na vida daqueles que põem a sua confiança n’Ele.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a HistóriaConte o seguinte com palavras suas:Quando Deus honra uma pessoa, honra-a bem. Embora, aos olhos de alguém de fora, possa ter parecido que Raabe era uma mulher de caráter duvidoso, Deus conhecia o seu caráter e a força da sua fé. Pensem no que a fé fez e ainda faz na vida das pessoas. O que é preciso para ter uma fé assim? O que significa a palavra “fé”? Como é que ela afeta a vossa vida? Como é que ela afeta as pessoas que vos rodeiam?

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, use o seguinte, em palavras suas, para a processar com eles.3 Porque acham que os espias israelitas foram à casa de Raabe?3 Foi só a fé que salvou Raabe? Ou foi mais do que isso?3 Há mais algum caso na Bíblia de uma mulher canaanita que se tenha tornado parte da nação de Israel? O caso dela também foi um caso de fé? Como é que Deus a honrou?3 Já viram alguém arriscar a sua reputação para defender a sua fé? E a sua vida?3 O que vos diz a história acerca do caráter de Raabe? E de Deus?Há muitas coisas nesta história que são invulgares; deve ser fácil para os alunos apontá-las. Quando eles fizerem as suas observações, analise um pouco mais profundamente as implicações e as consequências da situação. Use isto como uma oportunidade para levar a discussão para estas duas áreas: 1. Reparem que os espias foram diretamente para a casa de Raabe; não houve perda de tempo a procu-rar um lugar respeitável para ficarem. Os homens podem ter sabido que ficar na casa de outro homem levantaria suspeitas e criaria uma situação perigosa, enquanto dois estrangeiros a ficarem na casa de uma prostituta não seria assim tão invulgar. Era mais seguro ficarem com ela do que noutro lugar qualquer.2. Uma pergunta crucial foi suscitada por esta história em particular: Será correto mentir numa situação de vis ou morte? Raabe mentiu para salvar a vida dos homens, mas, na Bíblia, mentir acerca de qualquer coisa é pecado. Haverá momentos em que podemos fazer compromissos? Ou será apenas branco e preto? Podia Deus ter protegido os espias mesmo sem a mentira de Raabe? (Não discutam isto profundamente – pode tornar-se numa grande discussão – mas chame a atenção do grupo para a questão.)

Partilhando o Contexto e o Pano de FundoUse a seguinte informação para esclarecer melhor a história aos seus alunos. Partilhe isto por palavras suas.1. Em Josué 2:15 o versículo diz que a casa de Raabe estava localizada na muralha da cidade. É importante recordar isto no decurso dos eventos que se seguiram. Quando as muralhas caíram, passados os sete dias, que casa deveria ter caído juntamente com o resto? A casa de Raabe! Mas, aparentemente, não caiu. Deus poupou Raabe e a sua família, e viveram como parte da nação israelita depois disso.É estranho que, quando a cidade de Jericó foi escavada, há uns anos, descobriram que as muralhas tinham caído para fora em vez de para dentro. Quando uma muralha cai sob o impacto de um ariete, cai para dentro, mas estas muralhas caíram para fora – um evento impossível, a menos que houvesse uma mão divina por detrás de tudo.2. Embora a prostituição fosse claramente malvista entre os israelitas, e embora as mulheres que dor-

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missem com homens que não eram os seus maridos fossem mortas, a prostituta a soldo não era punida. Mas casar com uma prostituta era uma coisa diferente. Há duas situações na Bíblia que se destacam: o da mulher de Oseias, uma prostituta, e a de Raabe, que casou com Salmom. Leiam a história de Oseias e da sua mulher em Oseias, capítulo 1, e analisem por que razão Deus lhe disse que casasse com uma prostituta.3. Embora a passagem de Na Palavra seja sobre o encontro inicial de Raabe com os espias, a história bíblica desta semana e o comentário de Patriarcas e Profetas são sobre a queda completa de Jericó, incluindo o pecado de Acã (Josué 7). O texto que se segue, tirado do Bible Background Commentary dá alguma infor-mação interessante sobre a destruição total que Deus ordenou para Jericó.4. Josué 6:21-24. “Consagraram ao Senhor” (herem) (NVI).“A ‘excomunhão’ é, por vezes, escolhida como a palavra para representar o conceito de destruição total que é ordenada aqui no versículo 2, e desenvolvida nos versículos 5 e 6. Assim como havia alguns tipos de sacrifícios que pertenciam inteiramente ao Senhor, enquanto outros eram partilhados pelo sacerdote e pelo ofertante, assim uma parte do saque era posto de parte como pertencendo apenas ao Senhor. Assim como toda a oferta queimada era inteiramente consumida no altar, assim a excomunhão ordenava a des-truição total. Visto que a guerra era comandada por Javé e representava o Seu juízo sobre os canaanitas, os israelitas estavam numa missão divina, com Javé como seu comandante. Dado que era a Sua guerra, não a deles, e que Ele era o vencedor, o espólio pertencia-Lhe. Embora o tema do guerreiro divino ocorra em todo o antigo Próximo Oriente, o conceito de herem é mais limitado – a única outra ocorrência do termo é na inscrição moabita de Mesha, mas a ideia de destruição total também está presente no material hitita. Alguns lugares, como Gezer, apresentam uma camada distinta de material queimado associada ao período do fim da Idade do Bronze. Sob as condições de um cerco, a situação sanitária está no seu pior e a doença é, muitas vezes, generalizada. A prática de queimar tudo depois da derrota de uma cidade também tinha, portanto, um elemento de saúde ligado a ela. A melhor analogia para compreendermos herem é pensarmos em termos de radiação. Uma explosão nuclear destruiria muitas coisas e contaminaria muitas mais. A aversão e o cuidado com que responderíamos ao que tivesse sido contaminado é semelhante ao que se esperava dos israelitas relativamente às coisas sob excomunhão. Se a radiação fosse personificada, poderia compreender-se que, depois de uma coisa lhe ser entregue, essa coisa era impossível de redimir. Foi a esta condição que Acã se expôs, ao tomar coisas que estavam sob excomunhão.” – Bible Background

Commentary, © 2000 por John H. Walton, Victor H. Matthews, e Mark W. Chavalas. Database © 2006 WORDsearch Corp.

Ensinando…

Dirija os seus alunos a outras secções da sua lição.

3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.3 HolofoteLeia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do

Sugestões para um Ensino de Excelência

ExplicandoHá muitas atividades e lições práticas que podem criar uma experiência para os alunos que será o ponto da lição firmemente estabelecido na mente deles. A chave para ligar a experiência com a aprendizagem que se deseja é uma explicação apropriada.Nesta lição, a “confiança” poderia ser experimentada através da seguinte atividade rápida e prática. Peça a dois voluntários que se levantem, um atrás do outro. Diga à pessoa da frente para fechar os olhos e, lentamente, cair para trás sem dobrar os joelhos, confiando na pessoa de trás para a apanhar. (Nota: É mais fácil apanhar uma pessoa que confia e que se mantém direita, do que apanhar alguém que não confia e que vacila ou que se desvia para todo o lado. Contudo, torne o ambiente tão seguro quanto possível para este tipo de atividade. Depois de vários pares terem experimentado isto, expli-que a experiência fazendo o seguinte tipo de perguntas:Refletir: Perguntas que os ajudem a refletir sobre a sua experiência. (Como te sentiste quando…?)Interpretar: Perguntas que os ajudem a interpretar a experiência. (Porque é que foi mais difícil quando…?)Aplicar: Perguntas que os ajudem a aplicar à sua vida o que aprenderam com a experiência. (De que maneiras podemos…?)

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comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.3 Frases-chaveChame a atenção dos seus alunos para a lista de versículos na lição que se relacionam com a história desta semana. Faça com que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fale mais direta-mente, hoje. Depois, peça-lhes que expliquem porque escolheram esse versículo.Poderá, ainda, atribuir as passagens a pares de alunos para que as leiam alto e as discutam, para escolherem o que é mais importante para eles.

III. FECHANDO

AtividadeFeche com uma atividade e faça perguntas por palavras suas.Há ocasiões em que não podemos “avaliar um livro pela sua capa”, ou dizer que tipo de caráter uma pessoa tem só pela sua reputação, pela sua ocupação, ou pelo seu aspeto. Peça aos alunos que escrevam o tipo de pessoas que querem alcançar esta semana. Talvez o sem-abrigo da rua, ou a criança faminta da escola.

ResumoPartilhe os seguintes pensamentos, por palavras suas:A história de Raabe é poderosa e tocante. Dá esperança às pessoas que mais erros cometeram, e mostra a outras que uma pessoa pode ser mais do que aquilo que se vê por fora. Quando Deus alcançou Raabe, alcançou as muitas outras pessoas que estão na sua situação hoje, ou pior. Alcançou aqueles que olham de lado para “esse tipo de pessoas”, esperando dar-nos a mensagem de que Ele ama todas as pessoas, e de que, não importa o que uma pessoa seja, ou o que faça, é Sua filha.A história de Raabe desafia-nos a termos fé: “Se uma prostituta tinha fé assim, eu também posso ter!” A fé dela salvou muitas vidas; talvez a vossa fé vos leve a salvar vidas. Com fé em Deus podem fazer o impossí-vel, e alcançar os que são impossíveis.

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série do Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 44, ed. P. SerVir.

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CORNERSTONE CONNECTIONS

LIÇÃO 8Primeiro as Coisas ImportantesHistória das Escrituras: Josué 8 (ARC).Comentário:Patriarcas e Profetas, capítulo 45, ed. P. SerVir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSEO que fazemos depois dos nossos êxitos é um teste para o nosso caráter, tal como o é a maneira como res-pondemos aos nossos fracassos. De facto, o êxito pode até ser mais devastador, na medida em que tende a dar-nos um falso sentimento de segurança. Foi esse o dilema que os israelitas enfrentaram, quando se encontravam numa planície em frente do Monte Ebal e do Monte Gerizim. Tinham sido convocados por Josué para ali estarem, imediatamente depois da sua (de Deus) conquista de Ai, Se quisermos ser sinceros, não haveria muitos de nós que estaríamos prontos a participar de um serviço de adoração depois da der-rota de um inimigo insignificante que tinha levado a melhor sobre nós antes. Estaríamos provavelmente a saquear as suas riquezas, a dançar sobre os seus cadáveres, e a desfrutar de uma grande festa. Mas não foi assim que Josué decidiu passar os primeiros momentos do seu triunfo. Não, a festa iria esperar, a cele-bração ficaria para mais tarde.Em vez disso, Josué 8:30-35 relembra o espetáculo de toda uma nação – homens, mulheres, crianças, estrangeiros – reunida diante de duas montanhas para adorarem o seu Deus, e para receberem as suas ordens de marcha, antes de possuírem totalmente a Terra Prometida. Josué nunca se esqueceu das pala-vras finais que Moisés lhe tinha dito (Deuteronómio 27:1-7). Josué devia recordar ao povo as bênçãos que se seguiriam à sua obediência a Deus, e as maldições que os atormentariam se eles desobedecessem. Josué não defraudou Moisés. Leu-lhes todas as palavras da Lei, e não falhou uma.Como Ellen G. White salienta, Deus pretendia que o Seu povo recebesse orientação clara sobre as Suas expectativas, para que pudessem evitar as armadilhas de Satanás no seu novo lar. Esta história demonstra em grande relevo o amor de Deus pelo Seu povo. Ele não está só pronto a livrar do perigo físico; está igual-mente disposto a salvar o Seu povo da ruína espiritual. Deus dá-nos sempre o conhecimento e o poder para vencermos. Está na nossa mão, como estava na mão dos israelitas, ouvir e obedecer.

II. ALVOOs alunos irão:3 Saber que Deus cumpre todas as promessas que faz ao Seu povo.3 Experimentar a alegria de devolver amor a Deus através da sua fidelidade ao Seu concerto. (Sentir)3 Ser encorajados a fazer escolhas positivas para servirem Deus em todas as facetas da sua vida. (Responder)

III. EXPLORAR3 AGuerra3 Pecado/mal/diabo 3 AdoraçãoEncontrará material para o ajudar a explorar estes e outros assuntos com os seus alunos em www.cornerstoneconnections.net.

ENSINANDO

I. A COMEÇAR

AtividadeDirija os alunos para a secção O que Achas? da sua lição. Depois de a terem completado, debata as suas respostas.

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Poderia perguntar: o que pensas que os motivou a fazer sacrifícios? Como é que estes sacrifícios afetaram a vida deles? O que é que isso te diz?

IlustraçãoPartilhe esta ilustração por palavras suas:Booker T. Washington, no seu livro Acima da Escravidão, descreve como foi encontrar-se com um ex-escra-vo da Virgínia:“Descobri que este homem tinha feito um contrato com o seu dono, dois ou três anos antes da Proclamação de Emancipação, em que o escravo podia comprar-se a si mesmo, pagando uma quantia por ano pelo seu corpo; e, enquanto pagava por si mesmo, podia trabalhar onde e para quem quisesse.“Percebendo que podia conseguir um melhor salário no Ohio, ele foi para lá. Quando a liberdade chegou, ainda devia ao seu dono cerca de trezentos dólares. Apesar de a Proclamação de Emancipação o libertar de qualquer obrigação para com o seu dono, este homem negro palmilhou a maior parte da distância até ao lugar onde vivia o seu dono na Virginia, e colocou nas suas mãos o último dólar com juros.“Ao contar-me isto, o homem disse-me que sabia que não tinha de pagar a sua dívida, mas que tinha dado a sua palavra ao seu dono, e nunca tinha quebrado a sua palavra. Sentia que não conseguia desfrutar da sua liberdade enquanto não cumprisse a sua promessa.”Se uma pessoa podia honrar uma promessa feita sob a dureza da escravatura, quanto mais não devería-mos nós honrar as nossas promessas a Deus?

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a históriaConte o seguinte com palavras suas:Bênçãos é o que tendemos a desejar uns aos outros no curso normal da vida. Desejamos que os outros fiquem bem quando estão doentes, quando estão abatidos, quando alcançam uma grande honra, etc.. Ninguém anda por aí a fazer chover maldições sobre as pessoas. Alguns tentam fazê-lo, mas, geralmente, incorrem na ira da sociedade e rapidamente se tornam nuns proscritos.Em Josué 8 Deus resiste à tendência humana de desejar bênçãos e de lançar maldições. Ele é claro acer-ca das expectativas que tem para todos os que clamam o Seu nome, que desfrutam das Suas bênçãos e que apreciam o Seu amor. É igualmente claro acerca das maldições que enfrentamos pela desobediência. Muitas vezes, as maldições que afligem aqueles que desobedecem são simplesmente as consequências das suas escolhas pessoais. Deus quer que vivamos sem tristeza.

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, use o seguinte, em palavras suas, para a processar com eles.3 Que coisas específicas fez Deus para ajudar Israel a ganhar a sua luta contra Ai? Pergunte aos alunos se acham que é justo ajudar um lado e não o outro.3 Por que razão encorajou Deus Israel a destruir completamente Ai, exceto o seu espólio e os animais (Josué 8:1 e 2, 8)? (Ver nota na semana passada na secção. Partilhando o Contexto, ponto 4, sobre Josué 6:21-243 Havia certamente mulheres e crianças entre os que foram mortos em Ai. O que dizemos àqueles que apontam para este episódio como prova de que o Deus cristão não é um Deus de amor? (É uma pergunta difícil. Mas, embora nem sempre compreendamos a Sua maneira de agir, Deus é amor, e podemos confiar no Seu caráter e no Seu julgamento perfeito. Ao mesmo tempo, devido à morte de Cristo na cruz, damos a Deus a possibilidade de separar “o trigo do joio” quando voltar.) Em Josué 8:18 o Senhor diz a Josué “Estende a lança que tens na tua mão, para Ai, porque a darei na tua mão”. Porque pediu Deus a Josué que fizesse isto? Que lição podia Deus estar a tentar transmitir a Josué? O que disse este gesto aos israelitas acerca de Josué como líder? Nesta narrativa devemos lembrar-nos de que a influência de Moisés ainda era grande sobre a nação de Israel.3 Josué é cuidadoso em seguir todas as orientações de Moisés relativamente à cerimónia de renovação do concerto. Por que razão está ele tão preocupado em que todos os pormenores estejam certos? Como é que isto mostrou respeito por Deus e pelo seu mentor, Moisés? O que nos diz isto sobre a maneira como devemos respeitar aqueles que serviram Deus fielmente no passado?3 Como acham que os israelitas se sentiram ao ouvirem Josué? Será que as crianças e os jovens da con-gregação israelita conseguiam apreciar esta cerimónia? Afinal de contas, faltavam-lhe todas as coisas que parecem ser apelativas para os jovens de hoje. Os jovens de hoje apreciariam uma cerimónia assim? Expliquem.

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Use as passagens auxiliares que se seguem, para aprofundar a compreensão do que Josué leu aos israelitas: Deuteronómio 27 e 28. Antecipadamente, selecione passagens específicas destes capítulos para serem lidas pelos alunos de maneira responsiva ou à vez.

Partilhando o Contexto e o Pano de FundoUse a seguinte informação para esclarecer melhor a história aos seus alunos. Partilhe isto por palavras suas.1. Humor de Superpotência. Quando Israel finalmente chegou à Terra Prometida de Canaã, era uma superpotência que estava a surgir. Todos tinham medo deles, e este sentimento de invencibilidade subiu--lhes à cabeça. Josué 7:1-5 deve ser uma lição para todos os que se esquecem de Deus e toleram o pecado. Subiram contra Ai com uma força reduzida e foram vencidos e perseguidos até chegarem a casa. O versículo 1 diz-nos por que razão fracassaram: “Mas os israelitas foram infiéis com relação às coisas consagradas. Acã, filho de Carmi, filho de Zinri, filho de Zerá, da tribo de Judá, apossou-se de algumas delas. E a ira do Senhor acendeu-se contra Israel” (NVI).2. Só uma maneira. A lei mosaica, que Deus deu a Moisés para guiar a vida diária da nação judaica, nunca foi pensada para ser um meio de salvação voltado para as obras. Os serviços sacrificiais deviam mostrar que só o sangue derramado de uma vítima inocente podia pagar o preço pelo pecado. O serviço do santuário apontava para o dia em que Jesus viria e entregaria a Sua vida pelos pecados do mundo (João 3:16). Por vezes, temos a tendência para pensar que, se obedecermos a tudo o que Deus diz, isso deveria ser suficiente para nos levar para o reino. Não! Sempre necessitaremos de Jesus, porque só a Sua justiça paga o preço.3. Os grandes dez. Alguns, erradamente, afirmam que foram os Dez Mandamentos que foram abolidos no momento da morte de Cristo, juntamente com o serviço sacrificial. Essa ideia levanta a questão: Somos livres agora para termos falsos deuses, para matarmos, para roubarmos, para adulterarmos, para desonrar os nossos pais, etc.? A resposta, evidentemente, é não. Eis a verdade da Palavra de Deus: “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir. Porque, em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mais pequenos mandamentos, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar, será chamado grande no reino dos céus” (Mateus 5:17-19).4. O canto do amém. O Comentário Bíblico ASD nota que o lugar onde Israel se reuniu para a renovação do concerto, foi o mesmo lugar onde Abraão levantou o seu primeiro altar na Terra Prometida. “O povo se reuniu ali com seis tribos em cada monte. As seis que estavam no monte Gerizim deviam responder com um amém depois da leitura de cada bênção, e as seis que estavam no monte Ebal deviam responder da mesma forma após ser lida cada maldição” (vol. 2, p. 209, CPB).

Ensinando…

Dirija os seus alunos a outras secções da sua lição.

3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.3 HolofoteLeia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do

Sugestões para um Ensino de Excelência

PrometoPeça a um convidado que venha contar à classe um episódio em que tenha feito uma pro-messa e a tenha cumprido, ou tenha feito um compromisso sério e o tenha quebrado. Você também pode ter uma história semelhante para partilhar.Muitas vezes, os alunos reagirão mais positivamente a um convidado que vem partilhar um testemunho pessoal que resume a lição do dia, talvez alguém que não seja do ministério jovem da igreja, ou que não esteja na órbita geral deles. Essa pessoa também pode partilhar o seu testemunho em vez da ilustração proposta.

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comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.3 Frases-chaveChame a atenção dos seus alunos para a lista de versículos na lição que se relacionam com a história desta semana. Faça com que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fale mais direta-mente, hoje. Depois, peça-lhes que expliquem porque escolheram esse versículo.Poderá, ainda, atribuir as passagens a pares de alunos para que as leiam alto e as discutam, para escolherem o que é mais importante para eles.

III. FECHANDO

AtividadeFeche com uma atividade e faça perguntas por palavras suas.Dê a cada aluno um cartão e um lápis. Peça-lhes que escolham uma bênção de Deuteronómio 28 ou 29 que gostariam de experimentar na sua vida durante esta semana. Peça-lhes que escrevam uma frase a pormenorizar o que pensam fazer para cumprirem as condições para receberem essa bênção da parte de Deus.Faça uma oração de dedicação a Deus, pedindo-Lhe que envie o Seu poder e a Sua graça a cada aluno, na sua tentativa de obedecer aos Seus mandamentos esta semana.

ResumoPartilhe os seguintes pensamentos com palavras suas:Deus ama-nos. A criação proclama-o, apesar da destruição que o pecado lhe causou. O nosso próprio corpo declara-o, apesar do que lhe fazemos. Deus ama a Humanidade. Quanto? O bastante para enviar Jesus para morrer por nós. Depois de tudo o que Deus fez por nós, a nossa obediência será um preço demasiado alto a pagarmos pela Sua graça?A questão da nossa resposta à bondade de Deus está no centro de Josué 8. Josué 7 ensinou-nos que a desobediência tem consequências, mas o mesmo acontece com a obediência a Deus. Não há obediência sincera que não venha de um coração cheio de amor. Foi o amor que levou Josué e os israelitas a reuni-rem-se para esta solene cerimónia de renovação do concerto. Tinham viajado muito, tinham suportado muitas coisas. Este não era o momento para abandonarem Deus que, só umas horas antes, lhes tinha dado uma vitória decisiva sobre Ai.Não, este era o momento de declarar a vontade de viver para Deus, de viver segundo as Suas normas como demonstração do amor que sentiam por Ele. Deus deve ter observado esta cena com muita alegria. Ele sabia, mesmo naquele momento, que alguns se esqueceriam daquele dia, que alguns voltariam a cair nos velhos hábitos e nas velhas atitudes. Mas Deus mesmo assim alegrou-Se com o esforço dos seus muito humanos súbditos para Lhe agradarem.Nós também podemos ser fracos, podemos cair, as nossas promessas podem não valer o papel em que estão escritas, mas, graças ao sacrifício de Jesus Cristo, e através do poder do Espírito Santo, podemos obedecer a Deus.

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série do Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 45, ed. P. SerVir.

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LIÇÃO 9Oops!História das Escrituras: Josué 9 e 10, (ARC).Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 46, ed. P. SerVir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSEDiz-se, muitas vezes, que a experiência é o melhor mestre. O episódio que se encontra em Josué 9 e 10 parece ir abertamente contra esta afirmação. Se a experiência é ou não o melhor mestre é um debate para outro dia.Talvez tivesse sido uns dias antes que Israel tinha sido forçado a lutar com Ai pela segunda vez. Porquê uma segunda vez? Porque Josué e os outros líderes da nação não tinham consultado Deus antes de começarem a batalha contra Ai (Josué 7:1-4). Este erro levou à morte de vários israelitas e a uma derrota humilhante. Com esse pano de fundo, renovaram o seu concerto com Deus, prometendo procurar a Sua sabedoria e a Sua orientação antes de tomarem quaisquer grandes decisões. Tinham prometido obedecer a Deus.Avancemos um pouco e vemo-los a cometerem o mesmo erro que tinham cometido em Ai. Os espertos habitantes de Gibeon, cujos espias talvez tenham ouvido as promessas que os israelitas estavam a fazer a Deus em Ebal e Gerizim de destruírem todos os habitantes de Canaã, prepararam a armadilha perfeita. Vestidos como misantropos, abordaram Israel à procura de ajuda – e de um tratado. Josué pressentiu o engano, mas, mais uma vez, não consultou Deus. A Bíblia diz que eles “não pediram conselho ao Senhor” (Josué 9:14).Israel assinou o enganoso tratado, e a consequência foi imediata. O rei Adoni-Zedeque, na altura rei de Jerusalém, juntou-se com cinco reis amorreus e planeou avançar contra o povo de Deus. Porquê? Ele ficou irritado com a rendição incondicional de Gibeon sem qualquer luta. Israel teria de enfrentar esses reis de qualquer modo, mas esta não era certamente a maneira escolhida por Deus. Quando os reis avançaram contra Gibeon para a destruir, Israel foi obrigado a defender uma nação cujo povo mal conhecia, para honrar um acordo desonesto.Depois deste falhanço, Israel obedece a Deus e destrói completamente Adoni-Zedeque e os cinco reis amorreus. No evento crucial desta passagem, Deus para o tempo para permitir que o Seu povo vença os seus inimigos (Josué 10:12 e 13). Que Deus! Deus tinha todo o direito de os deixar morrer às mãos dos seus inimigos, mas Ele não responde como eu ou vocês faríamos. Tinha prometido ao Seu povo um lugar a que pudessem chamar lar, e livrou – mais uma vez.

II. ALVOOs alunos irão:3 Saber que procurar a orientação de Deus na vida é o equipamento essencial para sobreviver na Terra.3 Sentir a alegria de saberem que Deus moverá o Ceu e a Terra para os vir ajudar.3 Responder escolhendo seguir fielmente Deus até que Ele nos leve para a Canaã celestial.

III. EXPLORAR3 ConfiabilidadeHonestidadeResponsabilidadeEncontrará material para o ajudar a explorar estes e outros assuntos com os seus alunos em www.cornerstoneconnections.net.

1. Crença Fundamental Nº 24.2. Crença Fundamental Nº 9.

ENSINANDO

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I. A COMEÇAR

AtividadeDirija os alunos para a secção O que Achas? da sua lição. Depois de a terem completado, debata as suas respostas.

IlustraçãoPartilhe esta ilustração por palavras suas:Quando uma carrinha blindada passava pela paragem de autocarros de Los Angeles onde ele estava sen-tado sozinho, na segunda-feira passada, Franco Gonzalez viu um saco de plástico transparente cair para o meio da rua. O veículo continuou a andar. Os guardas dentro dele não faziam a menor ideia de que parte da sua carga tinha caído.O senhor Gonzalez foi ver e descobriu maços de notas de 20 dólares. O rapaz de 22 anos realmente temeu pela sua vida – tinha medo de que alguém o visse com o saco transparente e o matasse para ficar com o seu conteúdo! Por isso, começou a andar com o saco e a olhar para os caixotes do lixo à procura de uma coisa opaca o suficiente para o cobrir.Com o dinheiro escondido num saco, apanhou um táxi para casa. Contou a oito dos seus amigos o que tinha acontecido e eles tentaram ajudá-lo a decidir o que fazer. O sr. Gonzalez não é, realmente, um homem rico. Ganha 1300 dólares por mês a lavar pratos – e manda 800 dólares dessa quantia para a sua família no México. É um imigrante sem documentos nos Estados Unidos. O seu dinheiro foi usado pela família para pagar coisas como uma casa de banho dentro de casa e o funeral de um primo.Entretanto, a empresa da carrinha blindada descobriu que algum dinheiro estava a faltar – um total de 203 mil dólares, tudo em dinheiro líquido. A polícia começou uma busca infrutífera. A possibilidade de um golpe interno na empresa estava a ser discutida. E ninguém tinha quaisquer pistas que razoavelmente levassem ao sr. Gonzalez.“Vais ficar com ele?”, perguntaram-lhe os amigos. “Ou vais devolvê-lo?” Gonzalez debatia-se com a pergun-ta. Numa terça-feira de manhã, um programa de notícias da TV transmitiu uma história sobre o dinheiro desaparecido. Esta é a parte do relato que Gonzalez recorda mais vividamente: “O jornalista perguntava se haveria alguém em Los Angeles que fosse suficientemente honesto para devolver tanto dinheiro.”Cerca das 11 da manhã desse dia, ele telefonou à polícia. Os agentes vieram rapidamente e contaram o dinheiro. Ainda estava todo lá. “Estou surpreendido e feliz,” disse um detetive.” – Tirado de www.sermonil-lustrator.org/illustrator/sermon3/astounding_honesty.htm.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a HistóriaConte o seguinte com palavras suas:Uma coisa é certa, numa época de enganos: aqueles que permanecem fidedignos, honestos e dignos de confiança vão ser procurados. Agora mais do que nunca Deus está a chamar o Seu povo para serem pes-soas honestas e íntegras. Deve ter sido um exemplo bastante forte para os gibeonitas verem os israelitas irem em seu socorro para honrarem um tratado que tinham concebido fraudulentamente.Ellen G. White ilumina a importância da decisão de Israel de honrar o tratado. Ela escreve: “Os gibeonitas tinham-se comprometido a renunciar à idolatria, e aceitar o culto a Jeová, e a conservação da sua vida não era uma violação da ordem de Deus para destruir os idólatras cananeus. Por isso, os hebreus não tinham, com o seu juramento, cometido pecado. E, se bem que o juramento tivesse sido conseguido pelo engano, deveria ser respeitado. O dever a que fica ligada a palavra de qualquer pessoa, a não ser que a obrigue à prática de um ato errado, deve ser considerado sagrado. Nenhuma consideração de lucro, des-forra, ou interesse próprio pode, seja como for, afetar a inviolabilidade de um juramento ou compromisso” (Patriarcas e Profetas, cap. 46, p. 458, ed. P. SerVir).

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, use o seguinte, em palavras suas, para a processar com eles.1. Josué 9:15 declara que foi Josué que fez o acordo errado com os gibeonitas. Puniu Deus Josué? Se não, porque não? Em que sentido é que a batalha contra seis reis e contra os seus exércitos foi uma forma de castigo coletivo de Israel?2. Os gibeonitas decidiram disfarçar-se de pobres mendigos para tentarem enganar os israelitas, e fun-cionou. Qual foi o seu castigo? Saliente a ideia de que os castigos que trazemos sobre nós mesmos como resultado das nossas escolhas, são diretamente proporcionais à gravidade do erro que cometemos.

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3. Explore o tema da graça com os seus alunos. Em que parte desta narrativa, especificamente em Josué 9, vemos a graça de Deus? Em que pontos da história vemos a graça demonstrada por Israel? Como é que devemos reagir àqueles que nos prejudicam ou enganam?4. O tratado de Israel com Gibeon tinha uma séria componente espiritual. Os gibeonitas tinham de aban-donar qualquer tipo de culto em que estivessem anteriormente envolvidos e seguir os ditames do Deus de Israel. Como é que acham que isso funcionou na prática? Será que os gibeonitas se envolveram nas mesmas cerimónias e sacrifícios?5. Acham que houve algum momento em que a adoração do Deus de Israel se tornou pessoal e real para os gibeonitas? Terá havido algum momento em que eles se converteram?6. Os gibeonitas foram relegados a servir como cortadores de lenha e como transportadores de água, for-necendo o templo judaico. Como é que este castigo foi uma bênção disfarçada?7. Na batalha que se seguiu contra Adoni-Zedeque e contra os amorreus, Deus destaca-Se no meio da confusão. Em que momentos da batalha dá Deus orientação verbal específica a Josué? Como é que Josué estava tão seguro de que era a voz de Deus e não outra voz?8. Josué e os israelitas destroem completamente todos os habitantes de Jerusalém e todos os amorreus. Qual é a diferença entre esta violência e a que é praticada por extremistas cristãos e islâmicos que afirmam estar a seguir as ordens de Deus?Use as passagens auxiliares que se seguem, como ajuda: Deuteronómio 4:29; Provérbios 28:26; Mateus 17:20; Salmo 2:1 e 2.

Partilhando o Contexto e o Pano de FundoUse a informação que se segue para fazer brilhar mais luz sobre a história na mente dos seus alunos. Conte por palavras suas.1. Seres enormes. Na Bíblia, os amorreus são descritos como pessoas fortes de grande estatura. Em Deuteronómio 3:11 temos uma dica para a sua grande estatura: “Ogue, o rei de Basã, ficou do resto dos gigantes; eis que o seu leito, um leito de ferro, ... de nove côvados o seu comprimento, e de quatro côvados a sua largura.” Ogue, o último dos reis amorreus, não era um homem nada pequeno, e isso pode dar-nos uma ideia do aspeto que tinham os amorreus aos olhos dos israelitas.Mas, apesar de todas as suas espantosas capacidades físicas, os israelitas destruíram-nos completamente, com a ajuda e o apoio de Deus.2. Gibeon escavada. Segundo Bibleplaces.com, a antiga cidade de Gibeon foi encontrada. “Escavada por James Pritchard (1956-62), Gibeon tem ruínas importantes, especialmente dos dias dos israelitas. Impressionantes no meio desses achados, estão 63 adegas datadas do 8º e 7º séculos a.C.. Estas adegas tinham a forma de garrafa e mediam 2 metros de profundidade por 2 metros de diâmetro no fundo. Calcula-se que mais de 70 mil litros de vinho podiam ser armazenados nestas adegas, em vasilhas de 35 litros” (Fonte: www.bibleplaces.com/gibeon.htm).Os registos históricos mostram que Gibeon era uma cidade importante, tão importante que, na altura da entrada de Israel, a sua rendição incondicional provocou a ira de Adoni-Zedeque, então rei de Jerusalém (Josué 10:1-4).3. Democracia em Gibeon? O Comentário Bíblico ASD salienta: “A forma de governo gibeonita deve ter sido mais ou menos democrática, pois os gibeonitas disseram que os seus anciãos e os moradores da sua terra os tinham enviado (versículo 11). Se, naquela época, o seu governo fosse dirigido por um rei, o seu coração poderia ser demasiado orgulhoso para se curvar diante dos israelitas conquistadores. Nesse caso, os gibeonitas poderiam ter-se unido aos outros reis cananeus para resistir a Israel” (vol. 2, p. 212, CPB).O que é certo é que “a decisão de não resistir demonstrava certo grau de fé na força do Deus de Israel. Estavam dispostos a fazer uma aliança, que incluía a promessa de renunciarem à idolatria e de aceitarem o culto de Jeová” (vol. 2, p. 212, CPB).

Sugestões para um Ensino de ExcelênciaMapeando o territórioPara tornar vívida esta região para os seus alunos, pense em trazer um mapa do que era a anti-ga terra de Canaã. Fontes como Bibleplaces.com e outras serão úteis neste caso.Há muitas probabilidades de que os seus alunos nunca tenham examinado a topografia de uma região bíblica. Pode ser que gostem de ver onde fica o Rio Jordão, Jericó, Ai, Gibeon, etc.. Se quiser ir mais longe, partilhe informação sobre quem ocupa a região hoje, e se já foram fei-tas escavações ali ou não. Por exemplo, como já foi mencionado, o local da antiga Gibeon foi identificado claramente.

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Ensinando…

Dirija os seus alunos a outras secções da sua lição.

3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.3 HolofoteLeia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.3 Frases-chaveChame a atenção dos seus alunos para a lista de versículos na lição que se relacionam com a história desta semana. Faça com que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fale mais direta-mente, hoje. Depois, peça-lhes que expliquem porque escolheram esse versículo.

III. FECHANDO

AtividadeFeche com uma atividade e faça perguntas por palavras suas.Traga para a classe uma fotografia da pessoa mais honesta, mais confiável e mais fidedigna que conhece. Partilhe com os alunos duas razões pelas quais confia nessa pessoa. Depois dê dois minutos aos alunos para pensarem na pessoa em quem mais confiam. Peça aos membros da classe que partilhem as suas escolhas e as razões pelas quais confiam nessa pessoa.

ResumoPartilhe os pensamentos que se seguem por palavras suas:O plano de Deus para o Seu povo era que eles entrassem em Canaã, libertassem a terra dos seus habitan-tes pagãos, O servissem fielmente e fossem exemplos positivos de piedade para as nações vizinhas. Mas o povo de Deus muitas vezes deixa-se desviar. A conquista de Canaã nunca foi completada, mesmo até ao tempo de Salomão, porque os israelitas frequentemente confiavam na sua própria avaliação das situações no terreno, em vez de darem ouvidos à clara orientação de Deus.Em Josué 9 e 10, vemos as raízes do seu posterior pendor para se esquecerem de Deus. O tratado com Gibeon foi uma experiência humilhante, mas nem tudo estava perdido. Ao aceitarem a sua responsabilida-de pelo bem-estar dos gibeonitas, os israelitas demonstraram um profundo respeito por Deus, em nome de quem tinham jurado a sua fidelidade ao tratado. Deus avançou para os dirigir corajosamente numa grande batalha. Fez chover granizo do céu para apoiar o seu ataque terrestre. Até fez parar o Sol durante um dia.O Deus que Se revelou nesse dia é o mesmo Deus que servimos hoje, e devemos-Lhe tudo o que somos.

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série do Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 46, ed. P. SerVir.

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LIÇÃO 10Secção de Imobiliária História das Escrituras: Josué 10:40-43; 11; 14-22, (ARC).Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 47, ed. P. SerVir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSEJosué é um livro altamente dramático – e com relatos cuidadosamente guardados. É um pouco como ler o jornal de domingo de capa a capa – as secções A e B seguem-se uma à outra, começando com uma notícia estrondosa, capaz de derrubar a cidade e de parar o Sol, mas, na altura em que se chega à secção E é melhor que esteja interessado na imobiliária.Então, que utilidade tem uma lição de geografia antiga? Como seguimento das promessas anunciadas nos livros de Moisés, muita. Para os leitores originais do livro, a mensagem é clara: Fiquem fiéis a Deus e Ele será fiel ao que vos prometeu. E no estabelecimento dos israelitas na sua há muito esperada terra, há lições a aprender sobre relacionamentos, confiança, graça de Deus, fé em ação e amor fraternal.A história começa com os israelitas em ação, desarraigando uma cidade-estado após outra, num movi-mento dirigido por Deus. Depois, um encantador e impressionante recuo no tempo: o velho (e era mesmo velho, mas esperem até verem) Caleb a dizer a Josué: “Importas-te que eu volte a atacar segunda vez aquele lugar que espiámos juntos há uma geração? Estou tão forte como estava quando era jovem e, com a ajuda de Deus, ainda estou pronto para avançar.”Esse tipo de bravata santificada não podia deixar de provocar um nó na garganta de Josué, e ele desejou a Caleb as bênçãos de Deus. Se alguém merecia uma reforma fácil, esse alguém era Caleb, mas Caleb não pensava nisso. Caleb conquistou Hebron, expulsando os três filhos de Enac, e ainda pediu mais algumas cidades, para encher a medida.Depois temos as cidades de refúgio, cada uma delas estrategicamente localizada à distância de um dia e meio de viagem a partir de qualquer ponto em Israel. Ellen G. White escreve que Deus ainda não tinha decidido abolir o costume da justiça pessoal, mas escolheu estas cidades, para que ninguém fosse execu-tado por uma morte acidental, ou pelas declarações de uma única testemunha. O criminoso por descuido estava seguro desde que permanecesse dentro das muralhas da cidade.A história do altar dos Gaditas e dos Rubenitas é um relato de advertência contra juízos precipitados den-tro de uma comunidade, mas que tem um final feliz (e, infelizmente, o último final feliz que a Bíblia relatará durante muito tempo).Estes relatos das celebrações e dos desafios de Israel dão-nos muito material para pensar. Leve os seus alunos a descobrirem pontos como estes:

3 Deus vai dar-nos forças quando seguirmos a orientação do Seu Espírito.3 A graça tempera os nossos atos para com aqueles que nos prejudicaram, e Cristo é o nosso refúgio, quando permanecemos n’Ele.3 Devemos evitar juízos precipitados sobre as motivações dos outros. Lançar acusações é uma carac-terística de Satanás (Apocalipse 12:10 chama-lhe “o acusador dos nossos irmãos”, e a palavra grega diabolos significa “caluniador”).

II. ALVOOs alunos irão:3 Saber que Deus deseja que o Seu povo seja corajoso, mas humilde; destemido, mas paciente.3 Sentir a coragem de Caleb, a segurança de ter Cristo como refúgio e a urgência da união.3 Responder aplicando os princípios destas histórias a situações contemporâneas.

III. EXPLORAR3 Graça3 Estar em Cristo3 Interdependência cristã

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ENSINANDO

I. A COMEÇAR

AtividadeDirija os alunos para a secção “O que achas?” da sua lição. Depois de a completarem, analisem as respostas que eles deram.Julgamento justo. Os três temas da lição desta semana – a conquista “mais vale tarde do que nunca” de Hebron feita por Caleb, as cidades de refúgio e a inesperada controvérsia a propósito do altar dos Rubenitas e dos Gaditas – todos ilustram a importância da sabedoria na vida diária, especialmente no relacionamento com os outros. Como os antigos israelitas, enfrentamos problemas de honestidade e de discernimento com os nossos irmãos cristãos.Ellen G. White escreveu: “Tratemos a todo o homem como sendo sincero. Não pronunciemos uma palavra, nem pratiquemos uma ação que venha a confirmar alguém na incredulidade” (Testemunhos para a Igreja, vol. 6, p. 122). Com a ajuda do Espírito Santo, nós também devemos tratar todas as pessoas com cortesia e respeito.

IlustraçãoPartilhe esta ilustração por palavras suas:Um pastor novo cumprimentava a sua congregação, constituída principalmente por gente idosa, numa pequena cidade. Os membros de igreja olhavam-no circunspectamente, este rapazote (embora já esti-vesse realmente na meia idade) que estava a tentar calçar uns sapatos demasiado grandes. Ele decidiu quebrar a tensão do primeiro dia contanto uma anedota – sobre outro pastor novo.“Um pastor novo entrou em funções e descobriu uma lâmpada fundida no armário do zelador. ‘Bom, isto eu posso arranjar rapidamente’, pensou ele, e andou por ali à procura até que encontrou uma lâmpada nova. Mas, quando estava para mudar aquela lâmpada, ouviu suspirar pesadamente. Era o tesoureiro da igreja, que estava atrás dele, aborrecido. ‘Não pode mudar isso!’, exclamou o tesoureiro. ‘O meu bisavô deu essa lâmpada!’”Se nunca viram controvérsia numa igreja por qualquer coisa que parecia inocente e inócua – mudar o púlpito de lugar, substituir a velha passadeira cor de laranja ou pôr a letra de um hino num ecrã – provavel-mente não está a assistir às reuniões há muito tempo. As pessoas combatem a inovação por todos os tipos de razões, mas a razão mais importante é o medo – medo de que se perca algo espiritual na transição.A lição desta semana conta histórias de pessoas que tentaram fazer algo novo – e daquelas que tentaram certificar-se de que a comunidade não se extraviava. Fala de pessoas que tiram conclusões precipitadas, e de Deus que institui salvaguardas para proteger aqueles que podiam ser magoados – fossem aqueles que tentavam honrar Deus à sua maneira, ou alguém que tivesse acidentalmente matado uma pessoa. E, na história de Caleb, encontramos alguém cujo amor e zelo por Deus não conheciam o medo.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a HistóriaConte o seguinte com palavras suas:Uma antiga banda desenhada mostra um cão que, finalmente, “apanhou” o carro da família, depois de umas centenas de perseguições pela estrada. A legenda? “E agora?” Ganhaste o prémio. Conseguiste o rapaz ou a rapariga. Chegaste à Terra Prometida. É aqui que terminam os filmes – e começa a vida real. Ao contrário dos filmes da Disney, viveram felizes para sempre requer mais do que simplesmente bons dese-jos e peixes a cantar. E nem sempre é bonito.Os antigos israelitas enfrentaram todo o tipo de dores de crescimento quando finalmente chegaram a Canaã. Deus prometeu dar-lhes poder em tudo – mas isso significava dar-lhes liberdade. Era o momento de os israelitas crescerem ou sucumbirem. O maná já não caía do céu, portanto havia campos para lavrar e searas para colher. Novas tentações espreitavam, mas a maior permaneceu: a tentação de esquecerem Aquele que os tinha levado até ali. Conte o seguinte com palavras suas:Uma antiga banda desenhada mostra um cão que, finalmente, “apanhou” o carro da família, depois umas centenas de perseguições pela estrada. A legenda? “E agora?” Ganhaste o prémio. Conseguiste o rapaz ou a rapariga. Chegaste à Terra Prometida. É aqui que terminam os filmes – e começa a vida real.

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Os antigos israelitas enfrentaram todo o tipo de dores de crescimento quando finalmente chegaram a Canaã. Deus prometeu dar-lhes poder em tudo – mas isso significava dar-lhes liberdade. Era o momento de os israelitas crescerem ou sucumbirem. O maná já não caía do céu, portanto havia campos para lavrar e searas para colher. Novas tentações espreitavam, mas a maior permaneceu: a tentação de esquecerem Aquele que os tinha levado até ali.

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, use o seguinte, em palavras suas, para a processar com eles.“Crê no Senhor Jesus, e serás salvo” (Atos 16:31). Se a salvação é assim tão simples, por que razão é tão difícil aceitarmos que deus está à nossa procura? Por que razão é que as pessoas se debatem com o medo de, no fim, não conseguirem ir para o Céu? Afinal, do que trata a salvação?As cidades de refúgio proporcionam-nos uma ilustração iluminadora da salvação. Somos todos culpados de assassinato – o assassinato de Jesus Cristo, Filho de Deus. E, no entanto, há uma cidade de refúgio – pre-cisamente a mesma Pessoa, o nosso Criador e Redentor, Jesus. Se tentarmos defender-nos a nós mesmos, acabaremos por ser vítimas da vingança do diabo, mas se nos entregarmos à misericórdia de Jesus, a nossa proteção e salvação estão asseguradas.Isso é graça – graça na sua forma mais pura e simples. Mas ainda há outra questão: Então, como é que devemos viver? É um tema profundo, e vários livros do Novo Testamento exploram o tema. Peça aos alu-nos que leiam, à vez, os versículos de Romanos 6:2-14.Esse é o mistério e a beleza de estarmos em Cristo. A graça de Deus não se limita a cobrir os nossos peca-dos – dá-nos poder para vivermos uma vida que reflita o amor de Cristo.Analise com os seus alunos o que significam para eles as ideias do sacrifício de Jesus, da oferta que Jesus faz de perdão e de salvação, e “estar em Cristo”. Estão eles a debater-se com a certeza da salvação? Estão confusos acerca da graça, acerca de terem ou não, de alguma forma, de contribuir para e de “ganhar” a sua salvação? Analisem como, quando andamos com Cristo diariamente, aprofundando o nosso relacio-namento com Ele, o Espírito Santo nos guia em tudo o que fazemos para que os outros possam ver Cristo em nós – não para que sejamos salvos, mas porque já estamos salvos, e para que outros possam ser salvos através do nosso testemunho.

Partilhando o Contexto e o Pano de FundoUse a informação que se segue para fazer brilhar mais luz sobre a história na mente dos seus alunos. Conte por palavras suas.Quando milhares morreram no deserto, Caleb sobreviveu para entrar na Terra Prometida. A diferença essencial? Uma atitude positiva. Depois da revolta do povo em Cades-Barnea, Deus pensou em destruí-los todos e ficar apenas com os descendentes de Moisés. Quando Moisés intercedeu pelos israelitas, Deus declarou: “nenhum dos que viram a minha glória e os sinais milagrosos que realizei no Egito e no deserto e me puseram à prova e me desobedeceram dez vezes – nenhum deles chegará a ver a terra que prometi com juramento aos seus antepassados. Ninguém que me tratou com desprezo a verá. Mas, como o meu servo Caleb tem outro espírito e me segue com integridade, eu o farei entrar na terra que foi observar, e os seus descendentes a herdarão” (Números 14:22-24, NVI).A atitude de Caleb – “confiemos em Deus e vamos conquistá-la” – é uma inspiração para nós hoje, quando tentamos ficar do lado de Deus. Haverá sempre obstáculos, especialmente se olharmos para eles e nos focarmos neles, mas uma atitude de oração vê oportunidades para Deus ser glorificado.As cidades de refúgio recordam-nos da importância de estarmos em Cristo. A ideia tem levado muitos ao legalismo, mas a realidade é que nós fomos inventados para entrarmos no repouso de Cristo – um refúgio da religião orientada para as obras, do pensamento de que devemos tratar da vida sozinhos. Ellen G. White escreveu: “Há necessidade de constante vigilância e de fervorosa e terna dedicação; isso, porém, virá natu-ralmente, se a alma é guardada pelo poder de Deus, mediante a fé. ... Deus aceitará a cada um dos que se chegam a Ele, confiando inteiramente nos méritos de um Salvador crucificado. Brota o amor no coração. ... O dever torna-se um deleite, e um prazer o sacrifício” (Mensagens Escolhidas, vol. 1, pp. 353 e 354).Ellen G. White descreve a vida em Cristo como uma vida de repouso transformador. “A consciência encon-trará repouso em Cristo. Ele é ‘o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo’. Quando cremos n’Ele, somos transformados à Sua semelhança. A Sua imagem é gravada no coração. O Seu amor é refletido para o mundo nas nossas palavras e nos nossos atos. Assim é revelado ao mundo o poder que a verdade tem de santificar o recetor. Sob os brilhantes e gloriosos raios da justiça de Cristo, o coração humano é tornado puro e santo” (Southern Watchman, 9 de julho de 1903, par. 2).A controvérsia acerca do inesperado altar trouxe de volta memórias da apostasia em Baal-Peor, quando os israelitas foram levados à imoralidade sexual e à morte, e do roubo de Acã, quando o pecado de um homem trouxe o desastre sobre Israel. Os israelitas “puseram as barbas de molho”, e tinham o desejoso

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de impedirem que a comunidade apostatasse e fosse para a idolatria. Felizmente, Fineas e os anciãos demonstraram aquilo a que Stephen Covey, o especialista em negócios e em família, chamou um dos “sete hábitos das pessoas altamente eficazes” – “Procurar primeiro compreender, e depois ser compreendido.” Porque não se tinham precipitado no seu julgamento, não só se evitou uma tragédia, mas foram revelados uma linda harmonia entre as pessoas e um tributo a Deus.

Ensinando…

Dirija os seus alunos a outras secções da sua lição.

3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.3 HolofoteLeia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.3 Frases-chaveChame a atenção dos seus alunos para a lista de versículos na lição que se relacionam com a história desta semana. Faça com que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fale mais direta-mente, hoje. Depois, peça-lhes que expliquem porque escolheram esse versículo.

III. FECHANDO

AtividadeFeche com uma atividade e faça perguntas por palavras suas.Peça aos alunos que façam uma lista das qualidades pessoais que se destacam nas histórias desta semana de Caleb e dos líderes que lidaram com a crise do altar dos Rubenitas e dos Gaditas. Que qualidades de Caleb mantiveram Israel a avançar, e que qualidades de Fineas e dos outros anciãos impediram que Israel se dividisse? (Os exemplos incluem que ambos foram pacientes, não se preci-pitaram no julgamento, e estavam dispostos a ver os problemas a partir do ponto de vista de outra pessoa.)Se alguém merecia “descansar nos seus louros”, esse alguém era Caleb. Diga aos seus alunos que pen-sem, à medida que avançam, que novos campos Deus pode querer que eles obtenham na sua vida.

ResumoPartilhe os pensamentos seguintes por palavras suas:A paciência de um jovem de 85 anos recompensada. Proteção do castigo e repouso em Cristo. Um desastre evitado graças à paciência sincera e à orientação do Espírito Santo. Estes temas interligados apresentam um quadro do evangelho – não só em teoria, mas na prática, demonstrando como ele molda as nossas atitudes e os nossos relacionamentos.

Sugestões para um Ensino de Excelência

Interpretação de papéisA interpretação de papéis é uma componente importante na aplicação do que se aprende. Provavelmente não será difícil para os seus alunos pensarem em exemplos que já viram de controvérsias semelhantes à do altar dos Rubenitas e dos Gaditas. Oriente-os enquanto pensam sobre aquilo que os dois lados queriam na história bíblica – as outras dez tribos queriam ter a certeza de que Deus não estava a ser desonrado, e as duas tribos e meia queriam ter a certeza de que a sua separação geográfica não fazia com que se esquecessem daquilo que defendiam.Depois ajude-os a pensarem em controvérsias “mais perto de casa”, e nas orien-tações que esta história sugere.

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Uma visão realista da vida cristã reconhece que ela não é nem apenas um flutuar numa briza nem uma constante luta pela aceitação de Deus. A vida apresenta desafios, mas o amor de Deus traz segurança e poder. Devemos estar à altura dos desafios da vida e enfrentá-los com um desejo de dar glória a Deus.

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série do Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 47, ed. P. SerVir.

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CORNERSTONE CONNECTIONS

LIÇÃO 11Linha na Areia

História das Escrituras: Josué 23 e 24, (ARC).Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 48, ed. P. SerVir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSEUm estadista idoso – segundo as evidências bíblicas, quando Israel conquistou Canaã Josué era o israelita mais velho presente. E que vida tinha ele vivido! Provavelmente, tinha torrado sob o sol escaldante do Egito, escravo a trabalhar nos projetos do faraó; viu, com espanto, as dez pragas porem uma nação de joe-lhos; celebrou a salvação na margem do mar; combateu os amalequitas no deserto; acompanhou Moisés em parte da subida ao Monte Sinai; espiou a Terra Prometida; e, quatro décadas depois, conduziu os israe-litas a uma vitória após outra em Canaã. Quando Josué falava, as pessoas ouviam. Na sua mensagem de despedida, Josué recordou ao seu povo a maneira como Deus os tinha conduzido, depois foi direto ao assunto: Servir Deus e prosperar, ou ignorá-l’O e... desastre.Josué conduziu o povo na renovação do seu concerto com Deus, mas traçou uma linha clara na areia para eles. A fidelidade é uma coisa séria, insistiu ele. Deus é um Deus zeloso. Ele não aceitará nada menos do que tudo o que temos em nós – os nossos pensamentos, as nossas ações, os nossos motivos, a nossa mente. Ele é responsável por tudo de bom que nos aconteceu, e agora quer que Lhe retribuamos o favor.Era um chamado elevado, mas nunca esqueçamos que mesmo este estava baseado na graça. Como Deus relembrou aos israelitas, “E enviei vespões diante de vós, que os expeliram de diante de vós, ... não com a tua espada, nem com o teu arco. E eu vos dei a terra em que não trabalhastes, e cidades que não edificas-tes, e habitais nelas; e comeis das vinhas e dos olivais que não plantastes” (Josué 24:12 e 13).Nesta lição os seus alunos vão explorar questões como:

3 O duplo engano de assumirmos que Deus vai ignorar o pecado, e da ideia de que as pessoas podem, de alguma maneira, ser “suficientemente boas” para serem salvas.3 A importância de servir Deus por amor, em vez de “o que ganho eu com isso” ou por medo do jul-gamento.3 A segurança de que Deus fará o que prometeu.

II. ALVOOs alunos irão:3 Saber que Deus é fiel quando O seguimos.3 Sentir o chamado para servir Deus de todo o coração, sabendo que Deus está sempre disposto a acei-tá-los aconteça o que acontecer.3 Responder tendo em conta a escolha proposta por Josué.

III. EXPLORAR3 Perdão dado por Deus3 Tomada de decisões3 PrioridadesEncontrará material para o ajudar a explorar estes e outros assuntos com os seus alunos em www.cornerstoneconnections.net.

ENSINANDO

I. A COMEÇAR

AtividadeDirija os alunos para a secção O que Achas? da sua lição. Depois de a terem completado, debata as suas respostas.

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Analisem o significado de “coragem” tal como Josué a usou. Peça aos seus alunos que deem exemplos de algumas das ações mais corajosas que já fizeram ou que viram. Se o grupo for grande, peça-lhes que votem por aplauso, com base no quão corajosas acham que foram as seguintes ações:3 Passar a bola a outro jogador, quando tu mesmo podias ter marcado.3 Rejeitar um trabalho bem remunerado... num casino.3 Orar pela pessoa que pensavas que era amiga, mas que agora age como se não existisses.3 Fazer o que o teu pai pediu sem te queixares, mesmo que pareça claramente injusto – e a tua irmã fica completamente livre.3 Pedir ajuda à rapariga estranha para fazer o livro da turma, quando parece que ela não tem nada em comum com o círculo de amigos que já escolheste para a equipa.3 Dizer a um familiar rancoroso, que há décadas que prejudica a tua família, que Deus o ama – e tu também.

IlustraçãoPartilhe esta ilustração por palavras suas:Era o golpe perfeito.Os casinos operados pelas tribos Índias Americanas queriam que pessoas influentes fizessem pressão em seu favor. Havia Jack Abramoff, o homem com todos os contactos certos. Quando os legisladores tenta-ram fechar os casinos, Abramoff estava lá, feliz por os ajudar a permanecerem ativos – pelo preço certo, claro. Quando um casino queria que o governo fechasse um outro casino rival, Abramoff também estava lá, dando uma ajuda. Na verdade, por vezes, até ajudava o casino rival precisamente ao mesmo momento. Dessa maneira, ganhasse quem ganhasse, ele ganhava sempre, muito dinheiro.Em 1999, o Estado do Alabama pensou em começar a sua própria lotaria. Para a tribo Choctaw, no vizinho Mississipi, isso significava concorrência para os seus casinos, por isso telefonaram a Abramoff. Abramoff telefonou ao seu velho amigo Ralph Reed, que se tinha tornado famoso como primeiro diretor do grupo político Coligação Cristã. Abramoff pagou a Reed 1,3 milhões de dólares para encorajar os cristãos do Alabama a oporem-se à lotaria do Estado.Com anúncios protagonizados por James Dobson, fundador do programa “Focus on the Family”, com notas nos boletins das igrejas, com empresas de telemarketing a espalharem a palavra, e com os pastores a envolverem as suas igrejas, os cristãos do Alabama sentiram-se envolvidos numa grande causa moral. O que eles não sabiam é que o dinheiro que estavam a usar para se oporem à propagação do jogo vinha de um casino.Essa triste saga recorda-nos que, como Jesus disse, “Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mateus 6:24, NVI). Abramoff declarou-se culpado de conspiração, de fraude, de evasão fiscal e a carreira dos seus amigos ficou manchada para sempre.Como a história de Acã, a mensagem de despedida de Josué recorda-nos que não podemos servir Deus e o mundo – temos de fazer uma escolha. Embora a graça de Deus esteja sempre disponível, viveremos com as consequências e bloquearemos as bênçãos de Deus se tentarmos viver uma vida dupla, com um pé no campo de Deus e o outro no campo do mundo.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a HistóriaPartilhe o seguinte por palavras suas:“Josué travou a batalha de Jericó, e as muralhas ruíram.” Impressionante – mas não menos impressionante foi o legado que ele deixou de uma nação que deu o seu coração a Deus durante duas gerações. Josué foi claro: A escolha só pode ser uma – vão seguir Deus ou vão fazer as coisas à vossa maneira?“Façam a vossa escolha”, disse Josué. “Podem seguir os deuses inúteis que os vossos antepassados adora-ram, que não fizeram nada por eles, ou podem seguir Deus. Eu vou seguir Deus, e a minha família também”, disse Josué. “E vocês?”

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, use o seguinte, em palavras suas, para a processar com eles.No quadro de honra das contradições, “amor forçado” está classificado no topo, com “muito pouco” e “orga-nização governamental”. Pela sua própria natureza, o amor não pode ser imposto. Quando Josué repetiu o apelo de Moisés a seguir Deus (ver Deuteronómio 30), ele queria que os israelitas servissem Deus volun-tariamente, como resposta natural ao amor de Deus por eles.

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Seguir Deus requer dedicação e compromisso. Como é que Deus recomendou que os israelitas manti-vessem o seu foco n’Ele? Peça a um aluno que leia Deuteronómio 6:4-9 e 11:13-21. Explique que, ainda hoje, as pessoas que seguem estritamente o Judaísmo guardam um pequeno pergaminho, em que estão escritas as palavras de Deuteronómio 6:4-9 e 11:13-21, atado a cada um dos umbrais da sua casa. O rolo e o contentor em que ele se encontra é conhecido como mezuzah. Peça aos seus alunos que deem ideias sobre como podemos aplicar este princípio na nossa vida espiritual hoje.Peça aos seus alunos que exprimam, numa palavra, a sua reação ao termo “lei”. Por que razão tem a lei, tantas vezes, uma conotação tão negativa? Como é que o diabo distorceu as ideias das pessoas sobre o que é seguir Deus de todo o coração? Peça a um aluno que leia Lucas 18:18-23. Como é que uma pessoa típica moderna encararia essa história?Os israelitas amavam a lei de Deus. Divida os seus alunos em grupos, lendo cada um uma secção diferen-te do longo Salmo 119. Peça a cada grupo que descubra as razões pelas quais o autor do Salmo 119 se regozijava na lei, e partilhe essas respostas com o grupo maior. (A não ser que o seu grupo seja excecio-nalmente grande, talvez não queira cobrir o salmo todo.) As respostas podem incluir que a lei dá vida, dá liberdade, fortalece o espírito, impede que as pessoas se tornem egoístas, etc..Apesar disso, hoje as pessoas têm muitas ideias distorcidas sobre as leis de Deus. Se possível, dê o seu testemu-nho pessoal, ou arranje um convidado que conte como é que a sua perspetiva da lei de Deus mudou quando o Espírito Santo o dirigiu, e como Deus o tem abençoado, desde que conseguiu entendê-l’O melhor. Desafie os seus alunos a viverem com um foco celestial, como Jesus mencionou na história do jovem rico.Partilhando o Contexto e o Pano de FundoUse a informação que se segue para fazer brilhar mais luz sobre a história na mente dos seus alunos. Conte por palavras suas.Adorar os deuses canaanitas, como Baal ou Azera, era um assunto complicado e incerto, mas mantinha as pessoas ocupadas. O problema era que esses deuses eram muito difíceis de entender. É claro que esses deuses eram poderosos e espantosos, mas eram mais mimados do que um gato caseiro e precisavam muito de ser convencidos. Os canaanitas acreditavam que os seus deuses precisavam de ser regularmente lembrados de tomarem conta deles, de continuarem a mandar chuva e sol nas quantidades necessárias, de manterem os seus bebés saudáveis, de impedirem que as suas colheitas fossem destruídas por uma mudança de tempo. A fertilidade era tudo para os canaanitas, por isso os seus rituais religiosos lembravam sempre aos deuses de onde vinham a comida e os bebés.Uma pessoa nunca poderia saber ao certo o que agradaria aos deuses pagãos, mas Deus deixou tudo claro para os israelitas. O Deus Criador não precisava de ser atraído com lisonjas para fora da Sua caverna celes-tial para ajudar o Seu povo. Aqui estava, finalmente, um Deus em quem se podia confiar, em cuja palavra se podia acreditar. Deus eliminou a incerteza que existia na divindade, ao entrar em concerto com o povo: Se vocês fizerem isto, eu cuido de vocês. Zelarei por vocês – de facto, inundar-vos-ei de bênçãos que terão de ver para acreditar. Era uma religião baseada não em rituais, mas em relacionamentos.O apóstolo João contrastou as coisas da seguinte maneira: “Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas. Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (I João 1:5-7).

Sugestões para um Ensino de Excelência

Pensamento temperamentalPensar e aplicar – esses são dois dos nossos objetivos mais importantes para os nossos alunos na classe de cada semana. Você quer que eles pensem de forma completa no tema e que percebam a sua relevância para a, e a sua implicação na, sua vida. Quer que eles apliquem o que foi analisado na sua vida diária.Todas as classes são constituídas por pessoas com temperamentos diversos. Alguns alunos têm algo a dizer sobre tudo, e precisam de ser encorajados a dar aos outros alunos uma oportunidade para falarem. Outros alunos precisam de ser bondosamente tirados da sua zona de conforto, antes de con-seguirem falar. No entanto, todos os alunos têm a capacidade de o surpreender. Enquanto orienta os seus alunos através de um tema, mantenha sempre em mente a maneira como as questões podem moldar a vida diária deles. A natureza humana – e o amor de Deus – não mudaram em 3000 anos. Para uma lição como a desta semana, que se centra numa tomada de posição, ajude os seus alunos a verem que seguir Deus não é só uma questão de “faz” e “não faz”; é uma atitude, uma compreensão e um relacionamento que moldam a maneira como encaramos tudo na vida.

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Ensinando…

Dirija os seus alunos a outras secções da sua lição.

3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.3 HolofoteLeia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.3 Frases-chaveChame a atenção dos seus alunos para a lista de versículos na lição que se relacionam com a história desta semana. Faça com que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fale mais direta-mente, hoje. Depois, peça-lhes que expliquem porque escolheram esse versículo.Poderá, ainda, atribuir as passagens a pares de alunos para que as leiam alto e as discutam, para escolherem o que é mais importante para eles.

III. FECHANDO

AtividadeFeche com uma atividade e explique-a por palavras suas.Se vivemos a vida à espera de que algo “grande” aconteça, vamos falhar. A vida é composta por muitas escolhas pequenas, aparentemente, insignificantes. Ellen G. White escreveu: “Conhecemos mal a influência dos nossos atos sobre a experiência dos outros. O que fazemos ou dizemos pode parecer-nos de pouca importância, quando, se nossos olhos se abrissem, veríamos que daí resultam as mais importantes conse-quências para o bem ou para o mal” (A Ciência do Bom Viver, cap. 41, p. 371, ed. P. SerVir).Desafie os seus alunos com o facto de que viver para Deus não vai começar numa data distante – começa hoje. Desafie-os a procurarem oportunidades para fazerem a diferença em tudo o que fazem. Como Carl Wilkins, um Adventista do Sétimo Dia que salvou vidas durante o genocídio no Ruanda, em 1994, diz às audiências hoje, todos os dias cada um de nós tem a oportunidade de fazer a diferença. “Temos a oportu-nidade. Temos a capacidade. Mesmo nas coisas pequenas, como apanhar um bocado de lixo no parque de estacionamento. … Fazes isso? E debates-te para trás e para a frente na tua mente. Mas se não fizermos as coisas pequenas, não faremos as grandes. … É então que acontecem as coisas mais horríveis no mundo. Quando as pessoas boas não fazem nada.”Façam a diferença.

ResumoPartilhe os pensamentos seguintes por palavras suas:Josué convidou o seu povo a escolher – ou a fracassar. Ainda havia muito território para conquistar, e a complacência só levaria à calamidade. Ou o povo avançava pela fé, ou resvalaria para o desastre.Hoje, um mundo que sabe demasiado pouco do amor de Deus, espera-nos e precisa que o demonstremos. As pessoas andam perdidas, sem uma compreensão clara da misericórdia, da paciência, do perdão de Deus e do Seu desejo de nos transformar. Jesus oferece uma vida nova a todos os que chamarem pelo Seu nome. Jesus convida-nos a vivermos em jubilosa expectativa do Seu próximo regresso, e Mateus 25:34-36 diz-nos algo sobre como devemos passar o nosso tempo como Cristãos num mundo destroçado. É uma vida de coragem sem reservas em face da adversidade, de cuidado e de compaixão por aqueles que estão arruinados pelo pecado, de entrega aos princípios de Cristo de amor e de fidelidade, e de expressões cria-tivas do caráter de Deus.

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série do Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 48, ed. P. SerVir.

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LIÇÃO 12Fomes e FestasHistória das Escrituras: Levítico 23; 27:30-33; Ageu 1:2-11 (ARC).Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulos 49, 50 e 51, ed. P. SerVir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSEEsta lição baseia-se em três breves capítulos em Patriarcas e Profetas. Cada capítulo oferece aos alunos uma perspetiva útil sobre o tema geral da mordomia.O primeiro capítulo desta lição, “Dízimos e ofertas”, destaca a importância de dar para a obra de Deus. Com as nossas ofertas a Deus reconhecemos que somos administradores dos recursos de Deus. Como Ellen G. White destaca: “O sistema dos dízimos e ofertas destinava-se a impressionar a mente dos homens com uma grande verdade – a verdade de que Deus é a fonte de todas as bênçãos sobre as Suas criaturas, e de que Ele tem direito à gratidão do homem pelas boas dádivas da Sua providencia” (Patriarcas e Profetas, cap. 49, p. 479, ed. P. SerVir). Ao ensinar sobre este tema, a ênfase deve estar em dar em resposta ao que Deus nos deu no Seu Filho; além disso, todos os nossos recursos pertencem-Lhe, de qualquer modo.O segundo capítulo, “O cuidado de Deus Pelos Pobres” oferece um quadro comovente de compaixão. Aqui vemos o coração do Pai: “É intuito [de Deus] que aqueles que têm bens terrestres se considerem apenas como mordomos dos Seus bens, estando-lhes confiados os meios para serem usados para o benefício dos sofredores e necessitados.“Cristo disse que sempre teremos os pobres connosco; e Ele une o Seu interesse com o do Seu povo sofredor. O coração do nosso Redentor compadece-se dos mais pobres e humildes dos Seus filhos terrestres” (Patriarcas e Profetas, cap. 50, p. 490, ed. P. SerVir).O último capítulo, “As festas anuais”, oferece símbolos através dos quais podemos entender e ensinar conceitos tais como pecado, graça e salvação. Como salienta Samuele Bacchiocchi: “Mesmo uma leitura superficial da Bíblia revela que Deus comunicava o Seu conhecimento salvador não só através do raciocí-nio abstrato, mas também através de representações simbólicas. A razão é que a mente humana apreende mais depressa representações simbólicas do que o raciocínio abstrato.”1

II. ALVOOs alunos irão:3 Aprender o valor de serem mordomos responsáveis dos recursos de Deus. (Saber)3 Sentir o chamado de Deus para partilharem os seus recursos com os pobres. (Sentir)3 Dar em resposta ao que Deus nos tem dado. (Responder)

III. EXPLORAR3 Mordomia3 Festas (bíblicas)3 Jogar3 DarEncontrará material para o ajudar a explorar estes e outros assuntos com os seus alunos em www.cornerstoneconnections.net.

ENSINANDO

I. A COMEÇAR

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AtividadeDirija os alunos para a secção “O que achas?” da sua lição e peça-lhes que escolham um lado enquanto você lê as perguntas concordo/discordo, perguntando a cada lado que partilhe as razões para a posição que tomaram.Uma atividade alternativa é dar a cada aluno um envelope contendo 12 tiras de papel. Cada tira deve ter escrita uma das frases seguintes: ser apoiante das missões mundiais; passar tempo de qualidade em família; ganhar muito dinheiro; preocupar-se mais com os pobres e com os sem-abrigo do que com as poupanças pessoais; ser fiel em devolver o dízimo; subir na escada empresarial; ser excelente no envolvi-mento comunitário; preocupar-se com o ambiente; ser amável para os estranhos; ler a Bíblia diariamente; dar testemunho a não-crentes; viajar e ver o mundo.Diga aos alunos que essas frases completam a afirmação: “Um cristão bem-sucedido deve…” Eles devem ler as doze tiras de papel, e depois organizar as respostas possíveis na ordem que sentem que é mais importante. Analisem os resultados.

IlustraçãoPartilhe o texto que se segue escrito por David Green, editor geral de U.S. News and World Report:“Os homens e as mulheres de hoje vivem atormentados por um sentimento de que, no meio da abun-dância, a nossa vida parece vazia. Temos fome de um maior alimento da alma. Na Inglaterra de hoje, um homem de negócios que se tornou filósofo, Charles Handy, ganhou seguidores por toda a parte com os seus escritos. O capitalismo, argumenta ele, fornece os meios, mas não o objetivo da vida. Agora que esta-mos a satisfazer as nossas necessidades exteriores, devemos prestar mais atenção às interiores – à beleza, ao crescimento espiritual e à conexão humana. “Em África”, escreve Handy, “dizem que há duas fomes. … A fome mais pequena é a das coisas que sustentam a vida, dos bens e serviços, e do dinheiro para os pagar, de que todos precisamos. A fome maior é a de uma resposta para a pergunta ‘porquê?’, de alguma com-preensão do objetivo da vida.“No ano 1000 d.C., as pessoas nunca puderam satisfazer realmente a sua fome menor, mas a História suge-re que eram muito bons a satisfazer a fome maior. A sua vida era mais rica por isso, e assim eram aqueles que as seguiam. Um milénio mais tarde, a nossa situação parece precisamente o oposto. É realmente aqui que queremos estar? Ou será que podemos aprender alguma coisa com essas pessoas pobres?”2

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a HistóriaPartilhe o seguinte por palavras suas:David Green toca naquilo a que Ellen G. White chama “uma ilustração impressionante… nos dias do pro-feta Ageu”, dos resultados de reter egoisticamente o que é de Deus. As nossas necessidades menores são satisfeitas, mas à custa das nossas necessidades maiores. Deus adverte o Seu povo: “Considerai os vossos caminhos. Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; vesti-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco furado” (Ageu 1:5 e 6). Pergunte aos alunos como é que as observações feitas por David Green se cruzam com as observações de Deus. Depois, peça-lhes que façam uma lista das nossas “necessidades menores” e das nossas “necessi-dades maiores”.

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, use o seguinte, em palavras suas, para a processar com eles.Reveja as passagens bíblicas principais (Levítico 27:30-32; Números 18:21-28; Deuteronómio 12:6-17; 14:22-28; 26:1, 12; II Crónicas 31:5-12; Malaquias 3:8-10, etc.) que ensinam acerca do dízimo. Depois, dê um envelope do dízimo usado na igreja a cada aluno e explique a diferença entre o dinheiro designado como “orçamento da igreja”, “União” e “dízimo”. Muitos jovens pensam que, se derem o dízimo, estão a ajudar o ministério da igreja local. Embora, no sistema Adventista do Sétimo Dia, uma parte do dízimo seja devolvido à igreja local sob a forma de pagamento do salário do pastor, o dízimo não apoia os ministérios locais da igreja nem a escola da igreja. Todas essas despesas são tiradas dos donativos assinalados como “orçamento da igreja”.Ajude os jovens a compreenderem como é que os dízimos são usados na Igreja Adventista do Sétimo Dia. Faça um jogo com isto e dê aos alunos 100 cêntimos. Peça-lhes que dividam as moedas de acordo com a maneira como um euro de dízimo é investido na Igreja Adventista. Embora as percentagens possam variar, dos 100% dos dízimos que a igreja local envia para a União, cerca de 76% do dízimo ficam na União, para cobrir os salários dos funcionários e outros programas da União; 9% são investidos no pagamento de pensões a obreiros reformados; 9% são enviados para a Divisão; e 6% são recebidos pela Conferência Geral para organizações mundiais. Para mais pormenores, veja um envelope do dízimo da sua igreja.

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Embora a devolução do dízimo seja o foco principal desta lição, há várias outras direções que pode optar por seguir. Por exemplo, pode focar a sua atenção nas festas, dividindo a sua classe em três grupos. Peça--lhes que estudem as seguintes festas e que, depois, façam um relatório ao resto da classe sobre qual era o tema da festa e por que razão os israelitas a celebravam. Grupo 1: A Páscoa, ou a Festa dos Pães Sem Fermento (Êxodo 12:39; Deuteronómio 16:3; Levítico 23:6-8). Grupo 2: Pentecostes, ou a Festa das Primícias (Êxodo 23:14-16). Grupo 3: A Festa dos Tabernáculos, ou a Festa das Cabanas (Deuteronómio 16:13-16; Levítico 23:34; e a Festa das Colheitas (ver Êxodo 23:16; 34:22).Outra direção que pode seguir nesta lição é focar-se no jogo. Descubra uma história de recuperação de um viciado no jogo e partilhe-a com a classe. Dê muito tempo para que os alunos reflitam e reajam à história.Uma última área que pode querer enfatizar nesta lição é a de dar. Envolva os alunos num exercício intera-tivo que destaque a alegria que recebemos ao dar.

Partilhando o Contexto e o Pano de FundoAo guiar os seus alunos através desta lição, pode achar útil partilhar algumas das ideias seguintes:1. Na Bíblia, há mais de 2300 referências a dinheiro e a bens. Em contraste, há 500 referências na Bíblia à oração. Quase um quarto de tudo o que Jesus ensinou no Seu Sermão da Montanha tinha a ver com dinheiro e com posses. Das 38 parábolas que Jesus contou nos evangelhos, 16 tratam da maneira de lidar com dinheiro. Jesus disse mais acerca de dinheiro e de bens do que sobre o Céu e o inferno juntos. Um em cada 10 versículos (288 versículos), nos evangelhos, trata de dinheiro ou de bens materiais. Não há dúvida, a maneira como gerimos tudo o que Ele nos confia é importante para Deus.Peça aos alunos que encenem algumas das histórias que Jesus contou acerca do dinheiro. Algumas das histórias que pode querer usar incluem: a parábola do rico insensato, Lucas 12:13-21; a história do jovem rico, Marcos 10:17-31; a parábola dos talentos, Mateus 25:14-30; etc.. Dê tempo para análise depois das encena2. Michael Morrison explica: “O Velho Testamento mostra-nos que o tema mais comum para as festas anuais é o Êxodo. Era esse o evento definidor na história da nação, o momento em que os israelitas se tor-naram numa nação sob o governo de Deus. Mas se um israelita antigo olhasse para todas as festas anuais, assim como para as regras acerca das abluções, das ofertas e de vários outros rituais, seria difícil ver um tema unificado.”3

3. A Foxnews.com relata: Uma investigação feita pelo Centro Internacional para o Jogo entre os Jovens concluiu que a “a popularidade do jogo está a aumentar entre as crianças e os adolescentes… tanto na forma legal como ilegal.” O Centro diz que “se descobriu que uma percentagem alarmantemente alta de crianças e de adolescentes em todo o mundo está envolvida em atividades de jogo.” Cerca de 80% dos estudantes de secundário admitem que jogaram por dinheiro no ano anterior. Vários estudos calculam que entre 4 e 8% dos adolescentes têm um “grave” problema com o jogo.4

Perguntas para facilitar a discussão:3 Por que razão acham que muitos adolescentes estão viciados no jogo?3 Como é que explicam o aumento da popularidade do jogo online?3 Qual é a melhor maneira de ajudar um amigo que está viciado no jogo?3 O que ensina a Bíblia acerca do jogo?3 Escrevam os vossos provérbios pessoais que falem da loucura que é jogar, depois partilhem os vossos provérbios com o resto da classe.

Sugestões para um Ensino de Excelência

Ensinando com PerguntasAs perguntas incluem um componente-chave do ensino eficaz. Deve pensar em perguntas-chave que proporcionem o esqueleto desta lição. As perguntas espontâneas podem ser boas, mas a direção geral da discussão deve ser deliberada. Aqui ficam algumas dicas5 para preparar perguntas úteis:

3 Formule as perguntas de maneira clara e específica.3 Evite perguntas vagas e ambíguas.3 Adapte as perguntas ao nível das capacidades dos alunos.3 Faça perguntas de maneira lógica e sequencial.3 Faça perguntas a vários níveis.3 Dê continuidade às respostas dos alunos.

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III. FECHANDO

AtividadeComo atividade de encerramento, divida os alunos em pequenos grupos e peça a cada grupo que crie um anúncio para publicitar o ponto principal (do ponto de vista deles) da lição. Peça a cada grupo que partilhe o seu anúncio com o grupo maior. Naturalmente, os grupos terão diferentes ênfases da lição.

ResumoComo mencionámos acima, esta lição pode ser levada para uma variedade de direções. Quer saliente a mordomia, as festas, o dízimo, o cuidado pelos pobres, o dar ou o jogo, o tema geral desta lição leva-nos de volta à questão da soberania. O ponto mais importante desta lição é desafiar os alunos a reconhecerem a soberania de Jesus Cristo na sua vida.Essa soberania, então, governa a maneira como gastamos o dinheiro. Por exemplo, se Deus é o Senhor da carteira, então as nossas finanças serão usadas para honrar o nosso Senhor. Isso inclui devolver um dízimo fiel, ajudar os pobres, proteger-se cuidadosamente contra abusos frívolos, como o jogo, etc..Numa linha semelhante, as festas foram estabelecidas para que o povo de Deus fosse regularmente recor-dado da soberania de Deus na sua vida. Essas festas eram praticadas para que o povo escolhido de Deus fosse lembrado da fidelidade de Deus no passado. Recordar a provisão de Deus no passado promove a fé para continuarmos a submetermo-nos à Sua soberania no futuro.Sejam quais forem os aspetos da lição que escolha salientar, lembre-se do tema abarcante da soberania. Se Cristo é o Senhor (e é), então tem de ser o Senhor de tudo.

-------1 Samuele Bacchiocchi, God’s Festivals in Scripture and History (Berrien Springs, Mich.: Biblical Perspectives, 1996), p. 19. 2 U.S. News & World Report, 16 de agosto/23 de agosto de 1999. 3 Citado em www.wcg.org/lit/law/festivals/festivalspic.htm. 4 Citado em www.foxnews.com/story/0,2933,135613,00.html. 5 Citado em honolulu.hawaii.edu/intranet/committees/FacDev Com/guidebk/teachtip/effquest.htm.

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série do Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 49, 50 e 51, ed. P. SerVir.

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CORNERSTONE CONNECTIONS

LIÇÃO 13Conhecendo (a vontade de) DeusHistória das Escrituras: Juízes 6-8; 10, (ARC).Comentário: Patriarcas e Profetas, capítulo 52, ed. P. servir.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I – SINOPSEEsta lição trata principalmente de Gedeão, mas tem muita coisa a ensinar-nos acerca de numerosos temas. Os perigos de nos comprometermos com o mundo, de adorarmos ídolos, de seguirmos o chamado de Deus, o caráter, liderança, entrega sem reservas a Deus, conhecer a vontade de Deus – estas são apenas algumas das direções para onde esta história nos pode levar. Para os propósitos desta lição, a ênfase será posta em três coisas: 1) a vontade de Deus; 2) conhecer o nosso propósito; e 3) o remanescente e a sua missão.Embora alguns cristãos citem o método de Gedeão de usar um velo de lã (Juízes 6:36-40) como o melhor método para conhecer a vontade de Deus, é importante notar que esta é a única ocasião nas Escrituras em que Deus revelou a Sua vontade através de um velo de lã. O velo de lã não era o método preferido de Deus. De facto, Deus já tinha dito a Gedeão o que devia fazer (Juízes 6:11-16) e até lhe deu um sinal de confir-mação (Juízes 6:17-22). Contudo, Gedeão revelou uma fé menos do que perfeita e pediu mais evidências. Portanto, haverá uma maneira melhor de conhecer a vontade de Deus, do que o velo de lã? Max Lucado responde: “Sim, Deus disse-nos clara e objetivamente o que quer através da Bíblia. Por exemplo, os Dez Mandamentos dão instruções claras para guiar o nosso comportamento em numerosas áreas da vida.”*Outro aspeto da história de Gedeão centra-se no chamado de Deus na vida. Na maneira como Ellen G. White trata a história, é claro que Deus chamou Gedeão para fazer uma obra especial pelo Seu povo. Ainda hoje, Deus chama jovens a terem uma vida plena de propósitoFinalmente, tal como Deus livrou o Seu povo dos midianitas, assim também vai livrar o Seu povo no tempo do fim. Satanás e os seus agentes neste mundo não terão a última palavra. Louvado seja Deus porque tem, ao longo dos séculos, preservado um povo remanescente.

II. ALVOOs alunos irão:3 Perceber a vontade de Deus. (Saber)3 Ver que Deus tem um propósito para a sua vida. (Sentir)3 Seguir a orientação de Deus. Responder)

III. EXPLORAR3A vontade de Deus3Propósito (conhecendo o teu)3O remanescente e a sua missãoEncontrará material para o ajudar a explorar estes e outros assuntos com os seus alunos em www.cornerstoneconnections.net. ENSINANDO

I. A COMEÇAR

AtividadeDivida os alunos em grupos e dirija-os para a secção “O que achas?” da sua lição. Peça-lhes que identifiquem outras áreas da vida onde os jovens se debatem para conhecer a vontade de Deus. Dê a cada grupo dois minu-

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tos para trocarem ideias e prepararem uma lista tão longa quanto possível. As respostas devem refletir a sua experiência pessoal ao procurarem conhecer a vontade de Deus, mas não podem duplicar as perguntas feitas na secção “O que achas?”Uma atividade alternativa é pedir aos membros de igreja que respondam (com uma frase) à pergunta: “Como é que conhece a vontade de Deus?” Ponha as respostas deles num lado do quadro de anúncios, e, no outro lado do quadro, ponha uma fotografia da pessoa, com o nome e ocupação. Peça aos alunos que façam concordar a resposta com a pessoa que a deu. Depois, peguem em cada resposta individualmente, e analisem os seus pontos fortes e os seus pontos fracos.

IlustraçãoPara introduzir a lição, leia a seguinte história. Apresente-a dizendo algo como: “Quando se trata de conhecer a vontade de Deus, o pastor Karl Haffner conta a seguinte história”:“O que vamos fazer?”, perguntei à minha mulher, Cherié. “Talvez devêssemos mudar-nos.”“Mas queres criar os nossos filhos no quintal do rato Mickey?”, perguntou a Cherié. Ficámos angustiados até altas horas da noite. Obviamente, não havia uma resposta fácil. Tínhamos de decidir – continuar a pas-torear no Estado de Washington, ou mudarmo-nos para o outro lado do país, para a Flórida. Quanto mais orávamos sobre isto mais claro se tornava... que Deus não ia manifestar a Sua vontade na minha sopa de letras (mas não pensem que não Lhe pedi que o fizesse). Esta decisão era como ver através de um jarro de leite.Enquanto estávamos no vale da decisão, os pastores que faziam parte do pessoal da nossa igreja organi-zaram uma festa a querer dizer “é melhor não mudar”. Parte da festa incluía um exercício em que eu devia tirar um M&M de um saco gigante. “Isto é como no caso do velo de lã”, explicou um pastor. “Se o bombom que tirares for vermelho, então é da vontade de Deus que fiques. Se for de qualquer outra cor, deves mudar para a Flórida.”“Ok”, concordei, entrando na brincadeira.Usei uma tesoura para abrir o saco novo de M&M – tendo o cuidado de não olhar lá para dentro. Com os olhos fechados, meti a mão no saco e tirei um M&M. Era tão vermelho como as meias em Boston. Por isso, tentei outra vez. Vermelho. E outra vez. Vermelho. Vermelho. Vermelho. Quando despejei o saco numa tijela, encontrei só M&M vermelhos, exceto um único verde, no fundo do saco. (O M&M verde era para provar que o processo não estava viciado.)Embora ainda não tenha a certeza de como eles fizeram a coisa, nunca encarei as suas brincadeiras como “um sinal”. Estava plenamente convencido de que um velo de lã verdadeiro não conteria tantos hidratos de carbono pouco saudáveis.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Ponte para a HistóriaPartilhe o seguinte por palavras suas:Perguntas para fazer a transição para a lição:Já alguma vez pediram a Deus que vos desse um sinal, de maneira a tornar conhecida a Sua vontade? A história dos M&M do Karl é diferente do velo de lã do Gedeão? Será essa a melhor maneira de discernir a orientação de Deus para a vossa vida?Muitas vezes, as pessoas perguntam: “Como é que sabes qual é a vontade de Deus?” Talvez uma pergunta melhor seja: “Como é que conheço Deus?” Porque Deus não está a tentar esconder a Sua vontade de vocês. Ele tem um propósito para a vossa vida, e deseja torná-lo vosso conhecido ao viverem diariamente na Sua presença.

A Partir da História para ModeradoresDepois de ler a secção Dentro da História com os seus alunos, vá mais fundo no texto explorando as questões seguintes.Ellen G. White oferece um contexto mais amplo da história de Gedeão, ao citar Juízes 1:28: “Quando Israel se tornou forte, impôs trabalhos forçados aos cananeus, mas não os expulsou completamente” (NVI). Ela explica: “Apenas lhes restava, confiando na certeza do auxílio divino, completar a obra de desalojar os habi-

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tantes da terra. Mas não o fizeram. Estabelecendo alianças com os cananeus, transgrediram diretamente a ordem de Deus, e assim deixaram de cumprir a condição sob a qual Ele tinha prometido colocá-los na posse de Canaã” (Patriarcas e Profetas, cap. 52, p. 499, ed. P. SerVir).Muitas vezes, as pessoas ficam confundidas acerca da vontade de Deus. Mas, dar-se-ia o caso, de que este-jamos a tornar o assunto muito mais complicado do que precisa de ser? Gedeão nunca teria precisado de recorrer a um velo de lã, se o povo de Deus não tivesse “transgredido diretamente a ordem de Deus”. Analisem este princípio: Quando se trata de conhecer a vontade de Deus, não permitam que aquilo que não conhecem vos impeça de fazerem o que conhecem.Em que aspetos é que comprometer o que sabemos ser a vontade de Deus enfraquece a nossa capaci-dade de conhecermos a vontade de Deus em áreas em que a Sua vontade pode não ser tão clara? Por exemplo, podem não saber em que Universidade Deus quer que estudem, mas sabem que, se forem para a Universidade, Deus quer que vivam de maneira íntegra e que não trapaceiem para ter boas notas. Para a maioria de nós, o desafio não é conhecermos a pequena parte da vontade de Deus que não conhecemos; o desafio é, antes, vivermos à altura do que é claramente revelado na Bíblia.Outras questões a analisar:3 Qual é a relação entre conhecer a vontade de Deus e seguir o nosso chamado? Seguir a vontade de Deus assegura uma vida cheia de propósito? Explique a sua resposta.3 No Jardim do Getsémani Jesus orou: “Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres” (Mateus 26:39). O que nos ensina o exemplo de Jesus ao procurarmos a vontade de Deus?3 Leiam I Coríntios 1:26-31. Como é que a história de Gedeão ilustra o princípio desta passagem?

Partilhando o Contexto e o Pano de FundoPara esta lição, pode ser útil oferecer aos alunos:1. Uma perspetiva históricaJuízes 6:1 e 2 diz: “Os filhos de Israel fizeram o que parecia mal aos olhos do Senhor: e o Senhor os deu na mão dos midianitas, por sete anos. E, prevalecendo a mão dos midianitas sobre Israel, fizeram os filhos de Israel para si, por causa dos midianitas, as covas que estão nos montes, e as cavernas e as fortificações.”Em palavras suas, partilhe esta breve história sobre os midianitas:A Bíblia diz-nos que Midian era um filho de Abraão e da sua concubina Ketura (peça a um voluntário que leia Génesis 25:1-6). Os seus descendentes, os Midianitas, instalaram-se no território que fica a Leste do Rio Jordão e também na área a Leste do Mar Morto (mais tarde ocupada pelos amonitas, pelos moabitas e pelos edomitas), e para Sul, através do deserto da Arábia (peça aos alunos que encontrem o território num mapa do antigo Israel). Também foi em Midian que Moisés passou 40 anos entre o momento em que fugiu do Egito e o seu regresso para libertar os escravos judeus. Durante esse tempo, Moisés casou com Zípora, a filha de Jetro, o sacerdote de Midian. A Bíblia subentende que o aparecimento de Deus no arbusto em Horeb ocorreu em Midian (peça a um voluntário que leia Êxodo 3:1). Em anos posteriores, os midianitas foram muitas vezes opressores e hostis para com os israelitas, pelo menos em parte como cas-tigo pela idolatria destes. No tempo de Gedeão, os midianitas faziam incursões em Israel usando camelos rápidos. Por isso, a libertação da opressão dos midianitas foi um grande milagre festejado pelo povo de Deus. Hoje, o antigo território de Midian encontra-se em pequenas regiões da Arábia Saudita ocidental, do sul do Jordão, do sul de Israel e do Sinai (peça aos alunos que encontrem esta área num mapa moderno.)2. Uma perspetiva pessoalConte a sua história pessoal de como Deus o chamou. Descreva portas que Deus abriu e fechou. Usou algum tipo de velo de lã ou de sinal da parte de Deus? Como é que soube que era a vontade de Deus? Esta pode ser a história de uma decisão importante (por exemplo, casar, escolher um curso superior, unir-se à igreja, etc.) ou pode ser uma experiência mais mundana de sentir o chamado de Deus (por exemplo, aju-dar um sem-abrigo, voluntariar-se para ensinar a lição, iniciar uma conversa que parecia ser um encontro dirigido por Deus, etc.).3. Uma perspetiva espiritualO capítulo de Patriarcas e Profetas termina com esta palavras solenes: “Satanás atua por intermédio dos ímpios, sob a capa de uma pretensa amizade, para seduzir o povo de Deus à prática do pecado, a fim de poder separá-los de Cristo. E quando a sua defesa é removida, leva então os seus agentes a voltarem-

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se contra eles e a procurarem destruí-los” (p. 512, ed. P. SerVir). Quem são os “midianitas” de hoje? Que influências na nossa cultura atraem o povo de Deus para o pecado? O que podemos aprender deste capítulo de compromisso na história dos israelitas?

Ensinando…

Dirija os seus alunos a outras secções da sua lição.

3 Perspetiva!Pergunte-lhes como as citações de Perspetiva! explicam o ponto da história desta lição.3 HolofoteLeia as afirmações de Holofote, chamando a atenção para o facto de que a maior parte do tempo elas são do comentário da história desta semana que se encontra no livro Patriarcas e Profetas. Pergunte qual é a relação que veem entre a afirmação e o que acabaram de discutir em A Partir da História.3 Frases-chaveChame a atenção dos seus alunos para a lista de versículos na lição que se relacionam com a história desta semana. Faça com que leiam as passagens e peça a cada um que escolha o versículo que lhe fale mais direta-mente, hoje. Depois, peça-lhes que expliquem porque escolheram esse versículo.Poderá, ainda, atribuir as passagens a pares de alunos para que as leiam alto e as discutam, para escolherem o que é mais importante para eles.

III. FECHANDO

AtividadeComo atividade de encerramento, peça aos alunos que confirmem o chamado de Deus na vida uns dos outros. Por exemplo, podem começar por uma rapariga de quem pode ser dito: “Ana, pensamos que tens uma capacidade fantástica de dizeres aos amigos a verdade dura de maneira bondosa. Consegues dar um pontapé no traseiro de uma pessoa, e ela sente-se abraçada. Talvez Deus esteja a chamar-te para seres conselheira, ou diretora de uma escola.” Peça aos alunos que deem sugestões para todos os presentes na classe.

Resumo1. A história de Gedeão proporciona um contexto ideal onde falar sobre conhecer e seguir a vontade de Deus. Tal como Deus chamou Gedeão e tinha um propósito para a sua vida, assim Deus chama todos os jovens hoje. 2) Não tenha receio de desafiar os jovens com esta lição. Eles querem ser pressionados a faze-

Sugestões para um Ensino de Excelência

Ensino participadoNo mundo antigo, transmitir valores ocorria através da comunicação oral. Usando histórias, símbolos e ima-gens, as comunidades encontravam coerência e significado. Devido ao surgimento dos meios impressos no século XV, os valores transmitidos passaram para a leitura da Palavra de Deus. Agora, com o aparecimento dos meios eletrónicos, os meios de comunicação mudaram outra vez. A revolução atual na comunicação passou de natureza didática dos meios impressos para uma forma de comunicação mais experiencial baseada na experiência participativa. Assim, é importante que, ao preparar-se para ensinar esta lição, pri-meiro procure descobrir maneiras de usar uma abordagem participativa.Ajude os alunos a experimentarem a história de Gedeão. Por exemplo, pode ler a história, enquanto voluntários a encenam. Outra ideia: Diga aos alunos que assumam o papel das diferentes persona-gens (o anjo, Gedeão, Joás, etc.) da história. Depois de estudarem a história, peça a cada aluno que partilhe a sua experiência, na perspetiva da primeira pessoa, da personagem bíblica que lhes foi atribuída.

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rem grandes coisas para Deus. Devem ser lembrados de que Deus os chamou para voarem como águias, não para rebolarem na lama, como porcos. 3) Além disso, esta lição ilustra os resultados desastrosos de se ficar demasiado enamorado do mundo. Assim como Deus chamou os judeus do passado para serem irre-dutíveis na sua posição contra as nações pagãs, também procura um povo remanescente hoje, que ouse tomar posição contra a fortaleza de Satanás neste mundo. 4) E, através do estudo da Bíblia, da oração, da direção do Espírito Santo e da orientação de pessoas piedosas, eles podem entender mais claramente a vontade de Deus e o propósito para a sua vida. Eles precisam de alguém que chame o pecado pelo seu verdadeiro nome, e que dê um aviso claro das consequências do compromisso. Tal como o anjo recordou a Gedeão, não tema; Deus está consigo!

-----* What Does the Bible Say About –: The Ultimate A to Z Resource Fully Illustrated. Nelson’s A to Z series. Thomas Nelson: Nashville,

Tenn., 2001.

Recorde aos seus alunos o plano de leitura que os levará através do comentário inspirado da Bíblia, a Série do Grande Conflito. A leitura que vai com esta lição é Patriarcas e Profetas, capítulo 52, ed. P. SerVir.