Corpus Christi: festa do Corpo e Sangue do Senhor · Josemaria, discerniu desde cedo que Deus...

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Sede Atendimento Rua São Francisco Xavier, 75, na Tijuca - CEP: 20550-010 - Tel.: (21) 2569-6312 / (21) 2568-8374 E-mail: [email protected] / [email protected] - Site: www.vicariatonorterj.com.br Vigário Episcopal: 3ª-feira de 14h às 18h e as 6ª-feira de 9h às 12h Secretaria: 2ª-feira a 6-feira, de 8h às 12h e de 13h30 às 18h Expediente Vicariato Norte [email protected] Na Eucaristia se comunica o amor de Deus por nós: um amor tão grande que nos alimenta com o Seu próprio ser; amor gratuito, sempre disponível a cada pessoa com fome e necessitada de revigorar suas forças. Viver a experiência da fé significa deixar-se nutrir pelo Senhor e construir a própria existência, não sobre bens materiais, mas sobre a realidade que não perece: os dons de Deus, a Sua Palavra e Seu Corpo. Além da fome física que o homem traz dentro de si, há uma outra fome, uma fome que não pode ser satisfeita com alimentação normal. É a fome de vida, fome de amor, fome de eternidade. Jesus nos dá esse alimento, mais do que isso, é Ele mesmo o pão vivo que dá vida ao mundo. Seu corpo é verdadeira comida sob as espécies do pão; o Seu sangue é verdadeiramente bebida sob as espécies do vinho. O Corpo de Cristo é o pão dos últimos tempos, capaz de dar vida, e vida eterna, porque a substância deste pão é o amor. Corpus Christi: festa do Corpo e Sangue do Senhor “O Senhor vos nutriu com o maná, que vós não conhecíeis.” (Dt 8,2)

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Sede

Atendimento

Rua So Francisco Xavier, 75, na Tijuca - CEP: 20550-010 - Tel.: (21) 2569-6312 / (21) 2568-8374E-mail: [email protected] / [email protected] - Site: www.vicariatonorterj.com.br

Vigrio Episcopal: 3-feira de 14h s 18h e as 6-feira de 9h s 12hSecretaria: 2-feira a 6-feira, de 8h s 12h e de 13h30 s 18h

Expediente Vicariato Norte

[email protected]

Na Eucaristia se comunica o amor de Deus por ns: um amor to grande que

nos alimenta com o Seu prprio ser; amor gratuito, sempre disponvel a cada pessoa

com fome e necessitada de revigorar suas foras. Viver a experincia da f significa

deixar-se nutrir pelo Senhor e construir a prpria existncia, no sobre bens materiais,

mas sobre a realidade que no perece: os dons de Deus, a Sua Palavra e Seu Corpo.

Alm da fome fsica que o homem traz dentro de si, h uma outra fome, uma

fome que no pode ser satisfeita com alimentao normal. a fome de vida, fome de

amor, fome de eternidade.

Jesus nos d esse alimento, mais do que isso, Ele mesmo o po vivo que d

vida ao mundo. Seu corpo verdadeira comida sob as espcies do po; o Seu sangue

verdadeiramente bebida sob as espcies do vinho. O Corpo de Cristo o po dos ltimos

tempos, capaz de dar vida, e vida eterna, porque a substncia deste po o amor.

Corpus Christi: festa doCorpo e Sangue do Senhor

O Senhor vos nutriu com o man, que vs no conheceis. (Dt 8,2)

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Estimados irmos e irms,

Junho o ms das festas populares de inspirao

religiosa: Santo Antnio, So Joo Batista e So Pedro. So

festas que no deixam morrer costumes e tradies do

passado: danas, msicas, trajes e comidas tpicas.

Em junho se comemora o dia de Santo Antnio, a

comemorao mais religiosa, com missa, procisso,

bno dos pes e do bolo, procurado por tantos, sobretudo

por aqueles que sonham com um bom casamento. um

misto de religiosidade, folclore e crendice, que expressa a

alma simples do nosso povo que venera este grande santo.

Outro santo bastante festejado So Joo.

Novamente a religiosidade e o folclore se mesclam para

manifestar a f e a alegria do povo.

E temos ainda So Pedro, o primeiro papa, celebrado no final do ms. Carregando

as chaves do reino dos cus, completa a trade de santos merecedores de grande devoo

popular.

O que caracteriza essas festas que elas mantm a pureza e a beleza iniciais,

desafiando modismos ou inovaes. Ainda hoje so celebradas com entusiasmo, com comidas

e bebidas tpicas, com trajes caipiras e danas, sobretudo da quadrilha.

As festas juninas so festas com amigos, na famlia, na rua e na comunidade.

Santo Antnio, So Joo e So Pedro esto presentes nelas como trao de unio entre amigos,

na comunho da nossa f e na participao da mesma luta por uma convivncia mais fraterna

entre os homens.

A alegria, marca das festas populares, tambm uma virtude crist, pois Deus

quer filhos felizes e alegres, mesmo em meio a tantas dificuldades pelas quais passa nosso

povo. Por isso So Paulo insistia: "Alegrai-vos, mais uma vez exorto, alegrai-vos!" Que as

nossas comunidades saibam valorizar as festas juninas como servio fraternidade e como

manifestao autntica da verdadeira alegria.

Pe. Aldo de Souto Santos

Vigrio Episcopal

Foto

: Carlos M

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li

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O Itinerrio santo de um homem de f

Enquanto conversvamos pude perceber que Dom Paulo traz nos olhos as lembranas vivas de sua caminhada, seus detalhes, suas conquistas, os desafios de se preservar

constante na construo de seu itinerrio. Como Bispo, Dom Paulo deseja estar cada vez mais

prximo de seu rebanho a exemplo do Bom Pastor.

Em tempos de relativismo, o que falta s pessoas so referncias precisas da veracidade

do Amor de Deus por cada um de ns, diz Dom Paulo. preciso comunicar uma Certeza: a

existncia de um Deus que no nos abandona.

Para ele, ser Bispo, ser pastor e mestre, seja, um educador, no encontro com o

prximo e no testemunho.

Ser catlico, ento, ser esse ponto de referncia seguro, preciso. A vivncia da f nos

revela as dimenses reais do ser. O ofcio de um Bispo, para Dom Paulo, comunicar Jesus Cristo verdadeiro Ontem, Hoje e Sempre. Ele o fundamento de nossa certeza, afirma o Bispo.

Dom Paulo continua: Num mundo to relativizado, o momento de nos perguntarmos: onde est a minha f? Para ele, o Bispo deve ser o primeiro a dar esse testemunho.

Homem do campo, Dom Paulo aponta algumas diferenas fundamentais na vivncia da f no campo e na cidade, uma delas o tempo para o outro, parece que no campo ele doado generosamente ao prximo, na escuta, no encontro, diferentemente, na cidade com seus atrativos, as coisas so feitas com muita correria.

As pessoas esto prximas sem estarem juntas. Outro ponto importante que diferencia

a vivncia da f no campo, a presena e a preservao das experincias de f de geraes

passadas. No entanto, Dom Paulo pontua que o ponto de convergncia, hoje, entre essas duas

regies a mdia. Ela chega a todos os lugares.

A reprter da equipe do NorteCom, Andra Pestana teve o prazer de conversar

com Dom Paulo Alves Romo, nomeado Bispo no dia 7 de dezembro, que at aquele momento, se dedicava Parquia Bom Pastor, na Tijuca, onde era proco. Agora Bispo titular de Calama, auxilia o governo pastoral do Cardeal Orani Joo Tempesta.

Por Andra Pestana

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Um jubileu de f e esperanaParquia Nossa Senhora de Ftima celebra Jubileu de Ouro

Viver para mim CristoEssa a pedra fundamental da f de Dom Paulo, seu lema. Ele sempre buscou uma f

aderente ao seu viver, como corpo mstico de Cristo. Lembrei que esse tambm era o lema de f do Guido Schaffer. Dom Paulo pontuou que o encontro com o Cristo atrai os jovens, porque responde s questes espirituais que eles trazem em seus coraes.

Segundo Dom Paulo, o anncio cristo deve fazer com que o jovem encontre algo que d sentido vida, respondendo aos anseios humanos. Ele aponta as comunidades de f como sendo os melhores lugares para o Encontro com Cristo, atravs das experincias comunitrias propostas pela Igreja.Dom Paulo entende a Igreja em suas trs dimenses:

1. Comunitria ponto de partida e fundamento de Jesus Cristo Comuni.

2. Ardor a paixo Certeza de estar investido pelo Poder do Alto presena do Esprito

Santo, Parclito prometido por Cristo presena Dele em nossas vidas at o final dos tempos.

3. Gerao de um novo tipo de vida- um s corao, uma s alma.

Em sua tese de doutorado Dom Paulo defendeu o tema: A estrutura sacramental da

histria salvfica. Ele defende que os sete sacramentos so gesto redentores de Jesus Cristos

presentes no incio e perpetuados pela Igreja para que as novas geraes tambm pudessem

ter a presena sensvel de Jesus Cristo, assim os sacramentos so gestos de Cristo

continuados ao longo da histria da Igreja.Professor da Pontifcia Catlica no Rio de Janeiro, Dom Paulo admira a radicalidade dos

jovens e a abertura de corao ao encontrarem referncias seguras. As diferenas encontradas na convivncia com os jovens aguam o olhar do pastor.

Para fechar nossa entrevista, perguntei a Dom Paulo, o que ser um Bispo?Ter os olhos abertos para seguir o Esprito Santo e fazer o que Jesus Cristo quer de

mim. Quero ser um comunicador de Jesus Cristo! Eu carrego essa alegria!

O NorteCom parabeniza os clrigos que no ms de junho celebram aniversrio natalcio e de ordenao sacerdotal.

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Aniversrio de Nascimento

Aniversrio de Ordenao

Pe. Barnab da Cunha

Fr. Antnio Bispo dos Santos

Pe. Llio Antonio Magalhes Senna

Pe. Alexandre Moro

Dom Orani Joo Tempesta,O. Cist.

Pe. Marcelo da Silva Lessa

Nossa Senhora da Conceio (Eng. Novo)

Baslica Santa Teresinha

Sangue de Cristo

Nossa Senhora Conceio Aparecida

Arcebispo do Rio de Janeiro

Jesus Divino Mestre

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13

13

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23

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Pe. Andr Luis Bastos

Pe. Alexandre Moro

Pe. Joao Geraldo Machado Bellocchio

Pe. Marcelo da Silva Lessa

Pe. Andr Luiz Rodrigues da Silva

Pe. Barnab da Cunha

Pe. lvaro Jos A. Incio da Silva

Pe. Darlan Carvalhal Hechet

Dom Paulo Alves Romo

Mons. Jorge Aziz Abraho

Santo Afonso

Nossa Senhora Conceio Aparecida

So Tiago Apstolo

Jesus Divino Mestre

So Joaquim

Nossa Sra. da Conceio (Eng. Novo)

Bom Pastor

Anunciao a Nossa Senhora

Bispo Animador do V. Norte

Nossa Senhora do Perptuo Socorro

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Josemara Escriv de Balaguer nasceu em

Barbastro (Espanha), no dia 9 de Janeiro de 1902. Foi

o segundo dos seis filhos de Jos Escriv e Mara

Dolores Albs. Seus pais, catlicos fervorosos, deram

aos filhos uma profunda educao crist: o amor

Confisso e Comunho frequentes, o recurso

confiado orao, devoo a Nossa Senhora e

ajuda aos mais necessitados.

Desde cedo experimentou na alma o martrio da dor. Ainda jovens morreram as

suas trs irms e em 1914 sua famlia sofre a runa econmica. Em virtude disso, em 1915,

muda-se para Logronho, onde o pai obteve um emprego que lhe permitia sustentar

modestamente a famlia.

Josemaria, discerniu desde cedo que Deus desejava algo dele, essa intuio veio,

durante a poca de Natal, quando caiu uma forte nevasca sobre a cidade e, um dia, reparou

algumas pegadas na neve; eram as pegadas de um frade carmelita que caminhava descalo.

Interrogou-se, ento, a si mesmo: se h pessoas que fazem tantos sacrifcios por Deus e pelo

prximo, no seria ele capaz de Lhe oferecer alguma coisa? Surge, assim, na sua alma uma

inquietao divina. Sem compreender ainda o que seria, decide se tornar sacerdote, pois

assim estaria mais disponvel para cumprir a vontade de Deus.

Ingressou no seminrio de Saragoa, onde cursou direito como aluno voluntrio.

Aps a morte do pai, em 1924, se viu como chefe de famlia. No ano seguinte, recebeu a

ordenao sacerdotal e foi exercer o seu ministrio numa parquia rural e, depois, em

Saragoa tambm.

Com autorizao do seu bispo, em 1927 foi para Madri, com o objetivo de formar-

se em direito. Um ano depois, durante um retiro espiritual, pediu a Deus para mostrar-lhe

com clareza o que precisava ser feito e, assim, funda a Opus Dei, um caminho moderno de

evangelizao para a Igreja. Desde ento, trabalhava na instituio, ao mesmo tempo que

continuava exercendo o seu ministrio, especialmente entre os pobres e doentes. Alm disso,

estudava na Universidade de Madrid e dava aulas para manter a famlia.

Bispo Animador: Vigrio Episcopal: Pe. Aldo dos SantosEditor: Igor MarquesReviso ortogrfica: Maria Clia Mello (Parquia Sangue de Cristo) Edio: Marco Santos (Parquia Nossa Senhora da Luz)Equipe: Alba Moraes, Eurdes Silva, Igor Marques, Marcelo Flix, Maria Alice Pereira, Paula Alberigi, Rodrigo Tiradentes, Rosanea Rangel, Sandra Santos, Snia Oliveira, Valrio Motta e Zaira Lima.

Dom Paulo Alves Romo

Expediente NorteCom

So Josemaria Escriv de Balaguer 26 de junho

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