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CORREDOR de BIODIVERSIDADE da MATA ATLÂNTICA do NORDESTE REALIZAÇÃO: COLABORADORES: APOIO: A Associação para a Proteção da Mata Atlântica do Nordeste - AMANE é uma Organização Social de Interesse Público - OSCIP, cuja missão é proteger e recuperar a Mata Atlântica do Nordeste por meio da conservação da biodiversidade e do desenvolvimento de benefícios socioambientais, foi criada em 2005 por uma aliança de oito ONGs denominada Pacto Murici. Na Mata Atlântica do Nordeste a AMANE tem como foco duas áreas prioritárias: os Complexos Florestais de Murici, em Alagoas, e da Serra do Urubu, em Pernambuco, selecionadas devido à importância dessas áreas para a conservação de espécies endêmicas e ameaçadas de extinção da avifauna da Mata Atlântica. Rua Aluísio de Azevedo, 200, sala 1005, Santo Amaro, 50.100-090, Recife, PE, Brasil • Tel/fax: 55 81 3223.0317 www.amane.org.br • facebook.com/amane.ong • twitter.com/amane_ong • [email protected] A Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil – SAVE Brasil é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos voltada à conservação das aves brasileiras. A SAVE Brasil, desde sua criação em 2004, representa no país a BirdLife International, aliança global de organizações conservacionistas presente em mais de 100 países. Seguindo os princípios da BirdLife International, a SAVE Brasil atua de maneira participativa e desenvolve estratégias e ações de conservação integrando organizações, empresas, governos e comunidades para preservar as aves e os ambientes naturais, por um planeta saudável para as atuais e futuras gerações. Rua Fernão Dias, 219, conj. 2, Pinheiros, 05427-010, São Paulo, SP, Brasil • Tels: 55 11 3815.2862 / 3815.0343 www.savebrasil.org.br • facebook.com/SAVEBrasil • [email protected] Fotos capa: mata, Haroldo Palo Jr.; Pintor-verdadeiro (Tangara fastuosa), Ciro Albano; Guariba de mãos ruivas (Alouatta belzebul) Haroldo Palo Jr. O Complexo Florestal de Murici, localizado na Zona da Mata alagoana, é uma das mais importantes florestas do mundo para a conservação de aves. É considerado pela SAVE Brasil e AMANE como uma Área Importante para a Conservação das Aves (IBA) de atuação prioritária. No ano de 2001 uma articulação de diversas organizações não governamentais junto ao governo federal lideradas pelo então Programa do Brasil da BirdLife International resultou na criação da Estação Ecológica – ESEC de Murici com 6.116 hectares. Murici possui 14 espécies de aves globalmente ameaçadas de extinção, o que representa 10% do total de aves ameaçadas do Brasil. Entre elas está o pintor-verdadeiro (Tangara fastuosa), uma das aves mais belas do Brasil, e os criticamente ameaçados gavião-de-pescoço- -branco (Leptodon forbesi), choquinha-de-alagoas (Myrmotherula snowi) e limpa-folha-do-nordeste (Philydor novaesi). A Estação Ecológica – ESEC de Murici e quatro Reservas Particulares do Patrimonio Natural – RPPN - estão inseridas na Área de Proteção Ambiental – APA de Murici, no âmbito estadual, que envolve 10 municípios em uma área de 116.000 hectares. Há ainda outros fragmentos significativos na região localizados no entorno imediato da ESEC Murici. Todos estes remanescentes formam o Complexo Florestal, cuja conservação se faz estratégica para a manutenção da biodiversidade do Corredor da Mata Atlântica do Nordeste. Apesar dos esforços para assegurar a conservação da biodiversidade na região, liderados pelas organizações não governamentais em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio – e órgãos estaduais de meio ambiente, muito ainda há o que fazer. Dentre as principais ações tem-se a regularização fundiária da ESEC Murici; a criação de novas Unidades em fragmentos representativos existentes e a implementação plena das Unidades já criadas. A ESEC Murici não iniciou o processo de regularização fundiária e o seu plano de manejo ainda está em elaboração. Das quatro RPPNs apenas uma possui Plano de Manejo. Os conselhos gestores da APA e ESEC Murici encontram-se instalados e em funcionamento. A instalação do Centro de Educação para Conservação da Biodiversidade – CEC de Murici foi uma importante iniciativa no sentido de estabelecer uma base física na região, funcionando como um centro de difusão de informações, espaço de troca de experiências, que abriga uma biblioteca temática e oferece oportunidades de capacitações e palestras mensais. Os públicos que freqüentam este Centro são diversificados: crianças e professores do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, professores da rede pública articulados no Instituto Lagoa Viva, conselheiros dos conselhos gestores da APA e ESEC Murici, agricultores moradores do entorno imediato de fragmentos florestais e participantes da Brigada de Incêndio, coordenada pelo ICMBio. A consolidada parceria entre as organizações do Pacto Murici e o ICMBio tem potencializado as atividades, promovendo a eficiência dos resultados. RESULTADOS Os principais resultados obtidos até o momento são: • Articulação com o governo federal que resultou na criação da ESEC Murici com 6.116 hectares – 2001 • Levantamento e monitoramento da avifauna na ESEC Murici, identificando 289 espécies de aves – 2002 e 2003 • Criação do Conselho Consultivo da ESEC Murici – 2002 • Levantamento fundiário da ESEC Murici – 2004 • Assinatura do Pacto Murici no Senado Federal, em Brasília – 2004 • Censo Demográfico da ESEC Murici e seu entorno imediato – 2004 • Criação da Associação para a Proteção da Mata Atlântica do Nordeste - AMANE – 2005 • Desenvolvimento de 30 cursos de capacitação em agrofloresta, produção de mudas, artesanato com sementes, biojóias, horta orgânica, associativismo e cooperativismo, dentre outros, para população do entorno da ESEC Murici, visando a melhoria de trabalho e renda e redução do impacto antrópico sobre a biodiversidade, – 600 beneficiários – 2006 a 2011 • Implementação do CEC Murici, espaço comunitário que oferece atividades educativas às familias e escola, localizado na cidade de Murici – 2009 • Apoio à formação de Cooperativas de Produtores da Agricultura Familiar Camponesa em Murici – COOPF Murici – 2009 a 2012 • Apoio a instalação de uma feira de produção da agricultura familiar na cidade de Murici – 2009 a 2012 • Elaboração do Diagnóstico para o Plano de Manejo da ESEC Murici – 2011 • Realização de curso de capacitação em gestão participativa, com carga horária de 40 horas, para 23 conselheiros dos conselheiros gestores da APA e ESEC Murici – 2012 • Instalação de biblioteca no CEC Murici e início de encontros para contação de estórias para jovens e crianças – 2012 • Elaboração do Plano de Manejo da RPPN Vila D´Água - 2012 Complexo Florestal de Murici - AL A Serra do Urubu, em Pernambuco, contem remanescentes florestais que estão entre os mais importantes em toda a Mata Atlântica. A maior parte das matas existentes na Serra do Urubu está concentrada nas RPPNs Pedra D’Anta e Frei Caneca, que juntas somam cerca de 1000 hectares de mata, o último grande bloco florestal de toda a região. A Serra do Urubu abriga 10 espécies de aves globalmente ameaçadas de extinção e constitui um dos últimos refúgios para uma das aves mais raras do Brasil, o limpa-folha-do-nordeste (Philydor novaesi). Essa espécie foi identificada somente neste local e na ESEC Murici. Além desta espécie, existem também registros de outras 238 espécies de aves, bem como de 35 espécies de mamíferos, 23 de anfíbios, 130 de samambaias, 39 de bromélias e 66 de orquídeas. A região também abrange componentes físicos de grande relevância ambiental e social, como nas- centes que fazem parte da Bacia do Rio Una, responsável pelo abastecimento d’água de grande parte da população local. Além da RPPN Frei Caneca e Pedra D´Anta, outras Reservas Privadas foram criadas nos municípios de Catende e Maraial, contabilizando um total de cinco RPPNs no Complexo Florestal da Serra do Urubu. O esforço nesse Complexo deve ser voltado à iniciativa privada, a identificação de novos proprietários conservacionistas demonstra ser o melhor contato a ser estabelecido visando a proteção de outros fragmentos já identificados. As duas RPPNs Frei Caneca e Pedra D´Anta já possuem planos de manejo e as ações de fiscalização e controle são permanentes, sendo provocadas pela SAVE Brasil e AMANE diante dos órgãos governamentais e o Ministério Público Estadual. O Centro de Educação para Conservação da Biodiversidade da Serra do Urubu – CEC Urubu foi instalado pela SAVE em 2008 e inspirou a instalação do Centro de Murici. Em Lagoa dos Gatos, este Centro se destaca pela participação de jovens adolescentes que formam um grupo de multiplicadores e pela organização do Clube de Observadores de Aves. RESULTADOS Os principais resultados obtidos até o momento são: Sete anos de monitoramento da avifauna na Fazenda Pedra D'Anta e matas no entorno com um total de 257 espécies registradas – 2005 a 2012 Acordo para fiscalização ambiental na região estabelecido com os órgãos locais de poli- ciamento ambiental, prefeituras e proprietários locais com o apoio do Ministério Público – 2007 Implementação do CEC Urubu, espaço comunitário que oferece atividades educativas às familias e escolas de Lagoa dos Gatos – 2008 1.500 pessoas (especialmente crianças) diretamente envolvidas em atividades educativas – 2008 a 2012 Restauração de 35 ha de pastagens no entorno imediato da RPPN com mais de 50 espécies nativas da Mata Atlântica – 2010 a 2012 Criação da RPPN Pedra D'Anta com 320 hectares de florestas – 2011 Marcação de 350 árvores nativas como matrizes para produção de sementes – 2011 Implementação de cinco módulos demonstrativos (1 ha cada) de sistemas agroflorestais em áreas adjacentes a RPPN envolvendo 20 agricultores locais – 2012 • Implementação de um módulo modelo de sistema agroflorestal na Fazenda Pedra D’Anta – 2012 Instalação de biblioteca em literatura, arte e meio ambiente para população local no CEC Urubu – 2012 • Elaboração do Plano de Manejo da RPPN Pedra D´Anta – 2012 Elaboração de Plano de Educação para a Conservação da Mata Atlântica do Complexo Florestal da Serra do Urubu – 2012 Levantamento de espécies exóticas invasoras no CEC Urubu – 2012 Complexo Florestal da Serra do Urubu - PE A Serra do Urubu abriga 10 espécies de aves globalmente ameaçadas Murici possui 14 espécies de aves globalmente ameaçadas de extinção Haroldo Palo Jr. Saíra militar (Tangara cyanocephala); Ciro Albano Haroldo Palo Jr. Haroldo Palo Jr. Haroldo Palo Jr. ALAGOAS Nome da UC Área (ha) Ano de Município de criação referência PROTEÇÃO INTEGRAL ESEC Murici 6,116.00 2001 Murici PM de Maceió 82.00 1993 Maceió PM Marinho de Paripueira 3,200.00 1993 Paripueira REBIO Pedra Talhada 4,469.00 1989 Quebrangulo Total de ha 13,867.00 USO SUSTENTÁVEL APA Municipal do Poxim 400.00 2002 Coruripe APA Murici 116,100.00 1997 Murici APA Piaçabuçu 8,600.00 1983 Piaçabuçu APA Santa Rita 10,230.00 1984 Maceió APA do Catolé e Fernão Velho 5,415.00 1992 Maceió APA Marituba do Peixe 18,556.00 1988 Penedo APA do Pratagy 13,369.50 1998 Messias Reserva Aldeia Verde 11.42 2007 Maceió Reserva Boa Sorte 40.85 2007 Murici Reserva Cachoeira 34.14 2008 Tanque D'Arca Reserva Canadá 8.28 2007 Mar Vermelho Reserva Osvaldo Timóteo 22.34 2007 São José da Laje Reserva Placas (O Sabiá) 202.30 2007 Paripueira Reserva Santa Fé 17.61 2008 Tanque D'Arca Reserva Santa Maria 9.13 2009 Murici Reserva Sítio Tobogã 1.00 2007 Maceió Reserva Vila D'Água 46.00 2007 Murici RPPN Fazenda Vera Cruz 115.00 1992 Chã Preta RPPN Faz. Rosa do Sol 50.00 1994 Barra de São Miguel RPPN Fazenda São Pedro 50.00 1995 Pilar RPPN Reserva do Gulandim 41.00 2001 Teotônio Vilela RPPN Fazenda Lula Lobo 68.60 2001 Coruripe RPPN Fazenda Pereira 290.00 2001 Coruripe RPPN Fazenda Santa Tereza 130.00 2001 Atalaia Reserva Porto Seguro 28.04 2009 Porto Calvo Reserva Cachoeira 219.98 2009 Maragogi Reserva Planalto 150.00 2009 Coruripe Reserva Triunfo 145.29 2009 Japaratinga Reserva Bosque 334.00 2009 Maragogi Reserva Madeiras 124.52 2010 Junqueiro Resex de Jequiá da Praia 10,203.00 2001 Jequiá da Praia Total de ha 185,013.00 CATEGORIAS NÃO DEFINIDAS PELO SNUC RESEC Saco de Pedra 87.00 1985 Marechal Deodoro RESEC Manguezais da Lagoa do Roteiro 742.00 1987 Roteiro Total de ha 829.00 Infos PARAÍBA Nome da UC Área (ha) Ano de Município de criação referência PROTEÇÃO INTEGRAL PE Mata do Pau Ferro 607.00 2005 Areia PE Mata do Xém-Xém 182.00 2000 Bayeux PE Pico do Jabre 851.00 2002 Maturéia PE Mata de Jacaparé 380.00 2002 João Pessoa PE Mata do Aratú 341.00 2002 João Pessoa PE do Poeta e Repentista Juvenal de Oliveira 419.51 2010 Campina Grande PARNecomu Barra de Camaratuba 178.00 1998 Mataraca PM Lauro Xavier 22.33 2002 João Pessoa REBIO Guariba 4,321.00 1990 Mamanguape ESEC Pau-Brasil 82.00 2002 Mamanguape Total de ha 7,383.84 USO SUSTENTÁVEL ARIE Manguezais da Foz do Rio Mamanguape 5,721.07 1985 Rio Tinto ARIE Mata Goimunduba 67.00 2002 Bananeira APA Tambaba 11,500.00 2005 Conde APA Roncador 6,113.00 2006 Bananeira APA Barra do Rio Mamanguape 14,640.00 1993 Rio Tinto FLONA Restinga de Cabedelo 103.30 2004 Cabedelo RESEX Acaú-Goiana 6,678.30 2007 Pitimbu RPPN Engenho do Gargaú 1,058.62 1994 Santa Rita RPPN Gurugy dos Paus Ferros 10.00 2010 Conde Total de ha 45,891.29 CATEGORIAS NÃO DEFINIDAS PELO SNUC RESEC Mata do Rio Vermelho 1,500.00 1992 Rio Tinto Jardim Botânico 329.39 2000 João Pessoa APP Mata do Buraquinho 471.00 1989 João Pessoa Total de ha 2,300.39 SERGIPE Nome da UC Área (ha) Ano de Município de criação referência PROTEÇÃO INTEGRAL PARNA da Serra de Itabaiana 7,966.00 2005 Areia Branca REBIO Santa Izabel 2,766.00 1988 Pirambu RVS Mata do Junco 766.00 2007 Capela Total de ha 11,498.00 USO SUSTENTÁVEL APA do Litoral Sul do Estado de Sergipe 50,000.00 1993 Itaporanga d’Ajuda APA Litoral Norte 47,312.00 2004 Pirambu APA Morro do Urubu 213.87 1993 Aracaju FLONA do Ibura 144,017.00 1995 N. S. do Socorro RPPN Reserva do Caju 673.37 1978 Itaporanda d'Ajuda RPPN Fonte da Bica 13.27 1999 Areia Branca Total de ha 242,229.51 Unidades de Conservação no território do Corredor PERNAMBUCO Nome da UC Área (ha) Ano de Município de criação referência PROTEÇÃO INTEGRAL ESEC Caetés 157.00 1998 Paulista PE de Duas Lagoas 140.30 1987 Cabo de Santo Agostinho PE Dois Irmãos 1,158 1998 Recife PE Mata do Zumbi 292.40 1987 Cabo de Santo Agostinho PE SUAPE 1,608.00 1980 Cabo de Santo Agostinho PARNmu Forte de Tamandaré 353.30 2003 Tamandaré PARNmu dos Manguezais Josué de Castro 13.80 2008 Recife PARNmu Matas do Mucuri-Hymalaia 104.36 2010 Bonito RVS Mata do Cumaru 16.40 1987 Cabo de Santo Agostinho RVS Mata Camucim 40.24 1987 São Lourenço RVS de Contra Açude 114.56 1987 Cabo RVS Mata da Serra do Cotovelo 545.40 1987 Cabo RVS Mata da Usina São José 298.78 1987 Igarassu RVS Mata de Caraúna 169.32 1987 Moreno RVS Mata de Miritiba 273.40 1987 Abreu e Lima RVS Mata de Mussaíba 272.20 1987 Jaboatão dos Guararapes RVS Mata do Amparo 172.90 2008 Itamaracá RVS Mata do Bom Jardim 245.28 1987 Cabo de Santo Agostinho RVS Mata do Curado 102.96 1987 Recife RVS Mata do Eng° Moreninho 66.48 1987 Moreno RVS Mata do Eng° Tapacurá 316.32 1987 São Lourenço da Mata RVS Mata do Eng° Uchóa 20.00 1987 Recife RVS Mata do Engenho São João 34.00 2008 Itamaracá RVS Mata do Engº Salgadinho 257.00 1987 Jaboatão dos Guararapes RVS Mata do Jaguaribe 107.36 2008 Itamaracá RVS Mata do Outeiro do Pedro 51.24 1987 São Lourenço da Mata RVS Mata do Quizanga 228.96 1987 São Lourenço da Mata RVS Mata do São João da Várzea 64.52 1987 Recife RVS Mata do Toro 80.70 1987 São Lourenço da Mata RVS Mata do Urucu 351.41 1987 Cabo de Santo Agostinho RVS Mata Engenho Macaxeira 60.84 2008 Itamaracá RVS Mata Lanço dos Cações 50.12 2008 Itamaracá RVS Mata Tapacurá 100.92 1987 São Lourenço da Mata REBIO Saltinho 548.00 1983 Tamandaré REBIO Serra Negra 1,100.00 1982 Floresta RE Mata do Sistema Gurjaú 744.47 1987 Cabo de Santo Agostinho Total de ha 10,260.94 USO SUSTENTÁVEL APA Aldeia-Beberibe 31,634.00 2010 Recife APA de Guadalupe 44,255.00 1997 Barreiros APA de Santa Cruz 38,692.32 2008 Goiana APA de Sirinhaém 6,589.00 1998 Ipojuca APA Engenho Uchôa 192.00 1996 Recife APA Estuarina do Canal de Santa Cruz 5,292.00 1986 Itamaracá APA Estuarina do Rio Beberibe N.D. 1986 Olinda APA Estuarina do Rio Capibaribe N.D. 1986 Recife APA Estuarina do Rio Carro Quebrado 402.00 1986 Barreiros APA Estuarina do Rio Formoso 2,724.00 1986 Sirinhaém APA Estuarina do Rio Goiana e Megaó 4,776.00 1986 Goiana APA Estuarina do Rio Itapessoca 3,998.00 1986 Goiana APA Estuarina do Rio Jaguaribe 212.00 1986 Itamaracá APA Estuarina do Rio Paratibe N.D. 1986 Paulista APA Estuarina do Rio Timbó 1,397.00 1986 Abreu e Lima APA Estuarina do Rio Una 553.00 1986 Barreiros APA Estuarina dos Rios Jaboatão e Pirapama 1,284.50 1986 Cabo de Santo Agostinho APA Estuarina dos Rios Sirinhaém e Maracaipe 3,335.00 1986 Ipojuca ARIE Horto Del Rey 13.98 2005 Olinda ARIE Santa Tereza 15.33 2005 Olinda RPPN Bicho Homem 90.00 2006 Catende RPPN Bituri 110.21 1999 Brejo da RPPN Engenho Contestado 87.00 2008 Maraial RPPN Engenho Santa Rita 122.75 2006 Água Preta RPPN Fazenda Brejo 52.39 2002 Saloá RPPN Fazenda Santa Beatriz do Carnijó 25.50 2001 Moreno RPPN Fazenda Tabatinga 19.23 1997 Goiana RPPN Frei Caneca 630.43 2002 Jaqueira RPPN Jussaral 331.00 2006 Catende RPPN Laje Bonita 12.12 2006 Quipapá RPPN Nossa Senhora do Oiteiro de Maracaípe 76.20 2000 Ipojuca RPPN Pedra D'Anta 330.00 2011 Lagoa dos Gatos Total de ha 147,251.96 CATEGORIAS NÃO DEFINIDAS PELO SNUC (definida elo SEUC-PE) FURB Mata do Janga 132.24 1987 Paulista FURB Mata de Dois Unidos 34.72 1987 Recife FURB Mata de Jaguarana 332.28 1987 Paulista FURB Mata de Jangadinha 84.68 1987 Jaboatão dos Guararapes FURB Mata de Manassu 264.24 1987 Jaboatão dos Guararapes FURB Mata do Camaçari 223.30 1987 Cabo FURB Mata de São Bento 109.60 1987 Abreu e Lima FURB Mata do Passarinho 13.60 1987 Olinda Total de ha 1,194.66 RIO GRANDE DO NORTE Nome da UC Área (ha) Ano de Município de criação referência PROTEÇÃO INTEGRAL Parque das Dunas 1,172.00 1977 Natal Parque Mata da Pipa 290.88 2006 Tibau do Sul PARNmu Dom Nivaldo Monte (Parque da Cidade) 62.20 2006 Natal Total de ha 1,525.08 USO SUSTENTÁVEL APA Bonfim/Guaraíra 42,000.00 1999 Arês APA Jenipabu 1,881.00 1995 Extremoz Apa Piquiri/Una 12,025.86 1990 Canguaretama RDE Ponta do Tubarão 12,946.03 2003 Macau RPPN Mata Estrela Senador Antônio Farias 2,039.93 2000 Baía Formosa Flona de Nísia Floresta 174.95 1989 Nísia Floresta Total de ha 71,067.77 BAHIA (Litoral Norte) Nome da UC Área (ha) Ano de Município de criação referência PROTEÇÃO INTEGRAL PARNmu da Restinga de Praia do Forte 253.00 2008 Mata de São João Total de ha 253.00 USO SUSTENTÁVEL APA Litoral Norte 142,000.00 1992 Mata de São João APA Plataforma Continental 362,266.00 2003 Salvador APA Mangue Seco 3,395.00 1991 Jandaíra RESEX Baia de Iguape 10,074.42 2009 Cachoeira RPPN Agda 13.39 2001 Pojuca RPPN Dunas de Santo Antônio 370.72 2001 Mata de São João Total de ha 518,119.53 APA - Área de Proteção Ambiental APP - Área de Preservação Permanente ARIE - Área de Relevante Interesse Ecológico ESEC - Estação Ecológica FLONA - Floresta Nacional FURB - Floresta Urbana PARNA - Parque Nacional PARNecomu - Parque Ecológico Municipal PARNmu - Parque Natural Municipal PE - Parque Estadual PM - Parque Municipal RDE - Reserva de Desenvolvimento Estadual RESEC - Reserva Ecológica REBIO - Reserva Biológica RESEX - Reserva Extrativista RPPN - Reserva Particular do Patrimônio Nacional RVS - Refúgio de Vida Silvestre Haroldo Palo Jr. Corredor da Mata Atlântica do Nordeste A definição de Corredores faz parte de uma estratégia de planejamento que permite ações integradas e complemen- tares entre Unidades de Conservação ou áreas de vegetação nativa, visando otimizar recursos e resultados para a conserva- ção e uso sustentável da biodiversidade. O projeto Corredor da Mata Atlântica do Nordeste tem como objetivo contribuir para a formulação e implementação de políticas públicas para a conservação e restauração da Mata Atlântica através da definição do território de um corredor de biodiversidade. Corredor de Biodiversidade Rede de áreas protegidas que, em conjunto com diferentes sistemas de uso da terra, é manejada de forma a maximizar a persistência regional de um grande número de espécies, a manutenção de processos ecológi- cos e evolutivos e o desenvolvimento de uma economia regional forte e resiliente baseada no uso sustentável dos recursos naturais. Gestão Participativa – Conselho Gestor Para atingir os objetivos de implementação e gestão participativa do Corredor da Biodiversidade do Nordeste a Coordenação Regional Nordeste da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA) apoiou a criação do Conselho Gestor do Corredor da Mata Atlântica do Nordeste. O Conselho Gestor é a instância de suporte, validação e monitoramento das ações e resultados alcançados nos limites do corredor. Espera-se que o Conselho Gestor apóie e promova a articulação entre os órgãos governamentais (federais, estaduais e municipais), organizações não governamentais (ambientais e sociais), comunidade científica (universidades, pesquisadores), moradores locais (especialmente as comunidades tradicionais) e setor privado em cada Estado abrangido pelo corredor. Dentro de um sistema de gestão descentralizado e participativo, cada Estado conta com dois (2) representantes, sendo um titular e outro suplente. O Conselho Gestor participou ativamente durante todo o projeto de definição do Corredor da Mata Atlântica do Nordeste apoiando o projeto do ponto de vista técnico e político. As principais atribuições do Conselho são: • Assegurar a implantação do Corredor estabelecendo políticas, diretrizes e estratégias de ação • Divulgar o Corredor da Mata Atlântica do Nordeste nos estados • Identificar estudos, pesquisas e projetos em cada estado que venha a contribuir na formação do banco de dados, zoneamento e planejamento do Corredor • Articular esforços institucionais e funcionar como facilitador para captação de recursos visando a continuidade das ações para implementação do Corredor • Colaborar no aprimoramento da legislação e políticas públicas na área da Mata Atlântica e ecossistemas associados • Divulgar as ações do Corredor nas organizações e mídias locais AMANE Lagarto (Enyalius sp) Carlos Gussoni Haroldo Palo Jr. Haroldo Palo Jr. Área Focal Murici-Urubu A Área Focal Murici-Urubu, que envolve territórios de Alagoas e Pernambuco é certamente a área onde houve um maior esforço articulado com foco na conservação da biodiversidade e no desenvolvimento de benefícios socioambientais, dentre as demais Áreas Focais selecionadas pelo conselho gestor do Corredor da Biodiversi- dade da Mata Atlântica do Nordeste. Os Complexos Florestais de Murici e da Serra do Urubu são classificadas pela SAVE Brasil e AMANE como áreas de extrema importância para conservação de biodiversidade sendo consideradas umas das regiões mais importantes para a conservação de aves na região neotropical. Apesar da importância biológica, ameaças à biodiversidade, como a caça e captura de aves e outros animais, extração de madeira e produção ilegal de carvão vegetal ainda ocorrem nessas regiões. As ações socioambientais desenvolvidas pela AMANE e SAVE Brasil na região, juntamente com outros parceiros vem revertendo esse quadro de degradação. A expectativa é que as ações de conservação implementadas nesses dois Complexos Florestais possam influenciar o estabelecimento de um Corredor Ecológico e suas ações piloto possam servir de modelo para a implementação das demais Áreas Focais. André De Luca Cabeça encarnada (Pipra rubrocapilla) Critérios para definição do corredor e áreas focais Para definição dos limites do Corredor foram levados em consideração tanto critérios políticos quanto critérios biológicos. Os limites da Mata Atlântica considerados seguiram a Lei nº 11.428/2006 e as informações presentes na revisão e atualização (Fase VI/2009) da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA). Os fragmentos florestais de Mata Atlântica foram mapeados de acordo com o Atlas dos Remanescentes de Mata Atlântica (2005-2008) da Fundação SOS Mata Atlântica e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). A presença de espécies de vertebrados (aves, mamíferos, anfíbios e répteis) endêmicos e ameaçados foi baseada no mapeamento das Áreas Importantes para a Conservação das Aves (IBAs) da BirdLife International e SAVE Brasil e nas Áreas Chaves para a Conservação da Biodiversidade (KBAs) da Conservação Internacional. O limite do Corredor corresponde aos limites municipais (de acordo com o IBGE), sendo considerados apenas os municípios que possuíam fragmentos de Mata Atlântica com área igual ou maior do que 10 hectares. Além disto, municípios adjacentes com áreas de Brejos de Altitude também foram incluídos no Corredor. Na porção sul o Corredor da Mata Atlântica do Nordeste faz limite com os municípios situados ao norte do Corredor Central da Mata Atlântica, não havendo sobreposição entre os dois. As áreas marinhas do corredor foram escolhidas com base nos limites marinhos definidos na RBMA. Numa segunda etapa foram definidas 13 Áreas Focais de atuação prioritária através do agrupamento de áreas nucleares da RBMA (unidades de conservação federais e estaduais), presença de IBAs e KBAs e re- manescentes significativos de Mata Atlântica. Os limites de cada Área Focal coincidem com os limites de Bacias Hidrográficas (6º Ordem; Agência Nacional de Águas) e municípios.

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CORREDOR de BIODIVERSIDADEda MATA ATLÂNTICA do NORDESTE

REALIZAÇÃO:

COLABORADORES:APOIO:

A Associação para a Proteção da Mata Atlântica do Nordeste - AMANE é uma Organização Social de Interesse Público - OSCIP, cuja missão é proteger e recuperar a Mata Atlântica do Nordeste por meio da conservação da biodiversidade e do desenvolvimento de benefícios socioambientais, foi criada em 2005 por uma

aliança de oito ONGs denominada Pacto Murici. Na Mata Atlântica do Nordeste a AMANE tem como foco duas áreas prioritárias: os Complexos Florestais de Murici, em Alagoas, e da Serra do Urubu, em Pernambuco, selecionadas devido à importância dessas áreas para a conservação de espécies endêmicas e ameaçadas de extinção da avifauna da Mata Atlântica.

Rua Aluísio de Azevedo, 200, sala 1005, Santo Amaro, 50.100-090, Recife, PE, Brasil • Tel/fax: 55 81 3223.0317www.amane.org.br • facebook.com/amane.ong • twitter.com/amane_ong • [email protected]

A Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil – SAVE Brasil é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos voltada à conservação das aves brasileiras. A SAVE Brasil, desde sua criação em 2004, representa no país a BirdLife International, aliança global de organizações conservacionistas presente em mais de 100 países. Seguindo os princípios da BirdLife International, a SAVE Brasil atua de maneira participativa e desenvolve estratégias e ações de conservação integrando organizações, empresas,

governos e comunidades para preservar as aves e os ambientes naturais, por um planeta saudável para as atuais e futuras gerações.

Rua Fernão Dias, 219, conj. 2, Pinheiros, 05427-010, São Paulo, SP, Brasil • Tels: 55 11 3815.2862 / 3815.0343www.savebrasil.org.br • facebook.com/SAVEBrasil • [email protected]

Fotos capa: mata, H

aroldo Palo Jr.; Pintor-verdadeiro (Tangara fastuosa), Ciro A

lbano; Guariba de m

ãos ruivas (Alouatta belzebul) H

aroldo Palo Jr.

O Complexo Florestal de Murici, localizado na Zona da Mata alagoana, é uma das mais importantes florestas do mundo para a conservação de aves. É considerado pela SAVE Brasil e AMANE como uma Área Importante para a Conservação das Aves (IBA) de atuação prioritária. No ano de 2001 uma articulação de diversas organizações não governamentais junto ao governo federal lideradas pelo então Programa do Brasil da BirdLife International resultou na criação da Estação Ecológica – ESEC de Murici com 6.116 hectares. Murici possui 14 espécies de aves globalmente ameaçadas de extinção, o que representa 10% do total de aves ameaçadas do Brasil. Entre elas está o pintor-verdadeiro (Tangara fastuosa), uma das aves mais

belas do Brasil, e os criticamente ameaçados gavião-de-pescoço- -branco (Leptodon forbesi), choquinha-de-alagoas (Myrmotherula snowi) e limpa-folha-do-nordeste (Philydor novaesi).

A Estação Ecológica – ESEC de Murici e quatro Reservas Particularesdo Patrimonio Natural – RPPN - estão inseridas na Área de ProteçãoAmbiental – APA de Murici, no âmbito estadual, que envolve 10 municípios em uma área de 116.000 hectares. Há ainda outros fragmentos significativos na região localizados no entorno imediato

da ESEC Murici. Todos estes remanescentes formam o Complexo Florestal, cuja conservação se faz estratégica para a manutenção da biodiversidade do Corredor da Mata Atlântica do Nordeste.

Apesar dos esforços para assegurar a conservação da biodiversidade na região, liderados pelas organizaçõesnão governamentais em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio – e órgãos estaduais de meio ambiente, muito ainda há o que fazer. Dentre as principais ações tem-se a regularização fundiária da ESEC Murici; a criação de novas Unidades em fragmentos representativos existentes e a implementação plena das Unidades já criadas. A ESEC Murici não iniciou o processo de regularização fundiária e o seu plano de manejo ainda está em elaboração. Das quatro RPPNs apenas uma possui Plano de Manejo. Os conselhos gestores da APA e ESEC Murici encontram-se instalados e em funcionamento.

A instalação do Centro de Educação para Conservação da Biodiversidade – CEC de Murici foi uma importante iniciativa no sentido de estabelecer uma base física na região, funcionando como um centro de difusão de informações, espaço de troca de experiências, que abriga uma biblioteca temática e oferece oportunidades de capacitações e palestras mensais. Os públicos que freqüentam este Centro são diversificados: crianças e professores do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, professores da rede pública articulados no Instituto Lagoa Viva, conselheiros dos conselhos gestores da APA e ESEC Murici, agricultores moradores do entorno imediato de fragmentos florestais e participantes da Brigada de Incêndio, coordenada pelo ICMBio. A consolidada parceria entre as organizações do Pacto Murici e o ICMBio tem potencializado as atividades, promovendo a eficiência dos resultados.

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OS Os principais resultados obtidos até o momento são:

• Articulação com o governo federal que resultou na criação da ESEC Murici com 6.116 hectares – 2001• Levantamento e monitoramento da avifauna na ESEC Murici, identificando 289 espécies de aves – 2002 e 2003• Criação do Conselho Consultivo da ESEC Murici – 2002• Levantamento fundiário da ESEC Murici – 2004• Assinatura do Pacto Murici no Senado Federal, em Brasília – 2004• Censo Demográfico da ESEC Murici e seu entorno imediato – 2004• Criação da Associação para a Proteção da Mata Atlântica do Nordeste - AMANE – 2005• Desenvolvimento de 30 cursos de capacitação em agrofloresta, produção de mudas, artesanato com sementes, biojóias, horta orgânica, associativismo e cooperativismo, dentre outros, para população do entorno da ESEC Murici, visando a melhoria de trabalho e renda e redução do impacto antrópico sobre a biodiversidade, – 600 beneficiários – 2006 a 2011• Implementação do CEC Murici, espaço comunitário que oferece atividades educativas às familias e escola, localizado na cidade de Murici – 2009• Apoio à formação de Cooperativas de Produtores da Agricultura Familiar Camponesa em Murici – COOPF Murici – 2009 a 2012• Apoio a instalação de uma feira de produção da agricultura familiar na cidade de Murici – 2009 a 2012• Elaboração do Diagnóstico para o Plano de Manejo da ESEC Murici – 2011• Realização de curso de capacitação em gestão participativa, com carga horária de 40 horas, para 23 conselheiros dos conselheiros gestores da APA e ESEC Murici – 2012• Instalação de biblioteca no CEC Murici e início de encontros para contação de estórias para jovens e crianças – 2012• Elaboração do Plano de Manejo da RPPN Vila D´Água - 2012

Complexo Florestal de Murici - AL

A Serra do Urubu, em Pernambuco, contem remanescentes florestais que estão entre os mais importantesem toda a Mata Atlântica. A maior parte das matas existentes na Serra do Urubu está concentrada nas RPPNs Pedra D’Anta e Frei Caneca, que juntas somam cerca de 1000 hectares de mata, o último grande bloco florestal de toda a região.

A Serra do Urubu abriga 10 espécies de aves globalmente ameaçadas de extinção e constitui um dos últimos refúgios para uma das aves mais raras do Brasil, o limpa-folha-do-nordeste (Philydor novaesi). Essa espécie foi identificada somenteneste local e na ESEC Murici. Além desta espécie, existem também registros

de outras 238 espécies de aves, bem como de 35 espécies de mamíferos, 23 de anfíbios, 130 de samambaias, 39 de broméliase 66 de orquídeas. A região também abrange componentes físicos de grande relevância ambiental e social, como nas- centes que fazem parte da Bacia

do Rio Una, responsável pelo abastecimento d’água de grande parte da população local. Além da RPPN Frei Caneca e Pedra D´Anta, outras Reservas Privadas foram criadas nos municípios de Catende e Maraial, contabilizando um total de cinco RPPNs no Complexo Florestal da Serra do Urubu. O esforço nesse Complexo deve ser voltado à iniciativa privada, a identificação de novos proprietários conservacionistas demonstra ser o melhor contato a ser estabelecido visando a proteção de outros fragmentos já identificados. As duas RPPNs Frei Caneca e Pedra D´Anta já possuem planos de manejo e as ações de fiscalização e controle são permanentes, sendo provocadas pela SAVE Brasil e AMANE diante dos órgãos governamentaise o Ministério Público Estadual.

O Centro de Educação para Conservação da Biodiversidade da Serra do Urubu – CEC Urubu foi instalado pela SAVE em 2008 e inspirou a instalação do Centro de Murici. Em Lagoa dos Gatos, este Centro se destaca pela participação de jovens adolescentes que formam um grupo de multiplicadores e pela organização do Clube de Observadores de Aves.

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OS Os principais resultados obtidos até o momento são:

• Sete anos de monitoramento da avifauna na Fazenda Pedra D'Anta e matas no entorno com um total de 257 espécies registradas – 2005 a 2012• Acordo para fiscalização ambiental na região estabelecido com os órgãos locais de poli- ciamento ambiental, prefeituras e proprietários locais com o apoio do Ministério Público – 2007• Implementação do CEC Urubu, espaço comunitário que oferece atividades educativas às familias e escolas de Lagoa dos Gatos – 2008• 1.500 pessoas (especialmente crianças) diretamente envolvidas em atividades educativas – 2008 a 2012• Restauração de 35 ha de pastagens no entorno imediato da RPPN com mais de 50 espécies nativas da Mata Atlântica – 2010 a 2012 • Criação da RPPN Pedra D'Anta com 320 hectares de florestas – 2011• Marcação de 350 árvores nativas como matrizes para produção de sementes – 2011• Implementação de cinco módulos demonstrativos (1 ha cada) de sistemas agroflorestais em áreas adjacentes a RPPN envolvendo 20 agricultores locais – 2012• Implementação de um módulo modelo de sistema agroflorestal na Fazenda Pedra D’Anta – 2012• Instalação de biblioteca em literatura, arte e meio ambiente para população local no CEC Urubu – 2012• Elaboração do Plano de Manejo da RPPN Pedra D´Anta – 2012• Elaboração de Plano de Educação para a Conservação da Mata Atlântica do Complexo Florestal da Serra do Urubu – 2012• Levantamento de espécies exóticas invasoras no CEC Urubu – 2012

Complexo Florestal da Serra do Urubu - PE

A Serra do Urubu abriga

10 espécies de aves

globalmente ameaçadas

Murici possui 14 espécies

de aves globalmente

ameaçadas de extinção

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ALAGOASNome da UC Área (ha) Ano de Município de criação referênciaPROTEÇÃO INTEGRAL ESEC Murici 6,116.00 2001 MuriciPM de Maceió 82.00 1993 MaceióPM Marinho de Paripueira 3,200.00 1993 ParipueiraREBIO Pedra Talhada 4,469.00 1989 Quebrangulo Total de ha 13,867.00 USO SUSTENTÁVEL APA Municipal do Poxim 400.00 2002 CoruripeAPA Murici 116,100.00 1997 MuriciAPA Piaçabuçu 8,600.00 1983 PiaçabuçuAPA Santa Rita 10,230.00 1984 MaceióAPA do Catolé e Fernão Velho 5,415.00 1992 MaceióAPA Marituba do Peixe 18,556.00 1988 PenedoAPA do Pratagy 13,369.50 1998 MessiasReserva Aldeia Verde 11.42 2007 MaceióReserva Boa Sorte 40.85 2007 MuriciReserva Cachoeira 34.14 2008 Tanque D'ArcaReserva Canadá 8.28 2007 Mar VermelhoReserva Osvaldo Timóteo 22.34 2007 São José da LajeReserva Placas (O Sabiá) 202.30 2007 ParipueiraReserva Santa Fé 17.61 2008 Tanque D'ArcaReserva Santa Maria 9.13 2009 MuriciReserva Sítio Tobogã 1.00 2007 MaceióReserva Vila D'Água 46.00 2007 MuriciRPPN Fazenda Vera Cruz 115.00 1992 Chã PretaRPPN Faz. Rosa do Sol 50.00 1994 Barra de São MiguelRPPN Fazenda São Pedro 50.00 1995 PilarRPPN Reserva do Gulandim 41.00 2001 Teotônio VilelaRPPN Fazenda Lula Lobo 68.60 2001 CoruripeRPPN Fazenda Pereira 290.00 2001 CoruripeRPPN Fazenda Santa Tereza 130.00 2001 AtalaiaReserva Porto Seguro 28.04 2009 Porto CalvoReserva Cachoeira 219.98 2009 MaragogiReserva Planalto 150.00 2009 CoruripeReserva Triunfo 145.29 2009 JaparatingaReserva Bosque 334.00 2009 MaragogiReserva Madeiras 124.52 2010 JunqueiroResex de Jequiá da Praia 10,203.00 2001 Jequiá da Praia Total de ha 185,013.00 CATEGORIAS NÃO DEFINIDAS PELO SNUCRESEC Saco de Pedra 87.00 1985 Marechal DeodoroRESEC Manguezais da Lagoa do Roteiro 742.00 1987 Roteiro Total de ha 829.00

Infos

PARAÍBANome da UC Área (ha) Ano de Município de criação referênciaPROTEÇÃO INTEGRAL PE Mata do Pau Ferro 607.00 2005 AreiaPE Mata do Xém-Xém 182.00 2000 BayeuxPE Pico do Jabre 851.00 2002 MaturéiaPE Mata de Jacaparé 380.00 2002 João PessoaPE Mata do Aratú 341.00 2002 João PessoaPE do Poeta e Repentista Juvenal de Oliveira 419.51 2010 Campina GrandePARNecomu Barra de Camaratuba 178.00 1998 MataracaPM Lauro Xavier 22.33 2002 João PessoaREBIO Guariba 4,321.00 1990 MamanguapeESEC Pau-Brasil 82.00 2002 Mamanguape Total de ha 7,383.84 USO SUSTENTÁVEL ARIE Manguezais da Foz do Rio Mamanguape 5,721.07 1985 Rio Tinto ARIE Mata Goimunduba 67.00 2002 BananeiraAPA Tambaba 11,500.00 2005 CondeAPA Roncador 6,113.00 2006 BananeiraAPA Barra do Rio Mamanguape 14,640.00 1993 Rio TintoFLONA Restinga de Cabedelo 103.30 2004 CabedeloRESEX Acaú-Goiana 6,678.30 2007 PitimbuRPPN Engenho do Gargaú 1,058.62 1994 Santa RitaRPPN Gurugy dos Paus Ferros 10.00 2010 Conde Total de ha 45,891.29CATEGORIAS NÃO DEFINIDAS PELO SNUC RESEC Mata do Rio Vermelho 1,500.00 1992 Rio TintoJardim Botânico 329.39 2000 João PessoaAPP Mata do Buraquinho 471.00 1989 João Pessoa Total de ha 2,300.39

SERGIPENome da UC Área (ha) Ano de Município de criação referênciaPROTEÇÃO INTEGRAL PARNA da Serra de Itabaiana 7,966.00 2005 Areia BrancaREBIO Santa Izabel 2,766.00 1988 PirambuRVS Mata do Junco 766.00 2007 Capela Total de ha 11,498.00 USO SUSTENTÁVEL APA do Litoral Sul do Estado de Sergipe 50,000.00 1993 Itaporanga d’Ajuda APA Litoral Norte 47,312.00 2004 PirambuAPA Morro do Urubu 213.87 1993 AracajuFLONA do Ibura 144,017.00 1995 N. S. do SocorroRPPN Reserva do Caju 673.37 1978 Itaporanda d'AjudaRPPN Fonte da Bica 13.27 1999 Areia Branca Total de ha 242,229.51

Unidades de Conservação no território do Corredor

PERNAMBUCONome da UC Área (ha) Ano de Município de criação referênciaPROTEÇÃO INTEGRAL ESEC Caetés 157.00 1998 Paulista PE de Duas Lagoas 140.30 1987 Cabo de Santo AgostinhoPE Dois Irmãos 1,158 1998 RecifePE Mata do Zumbi 292.40 1987 Cabo de Santo AgostinhoPE SUAPE 1,608.00 1980 Cabo de Santo AgostinhoPARNmu Forte de Tamandaré 353.30 2003 TamandaréPARNmu dos Manguezais Josué de Castro 13.80 2008 RecifePARNmu Matas do Mucuri-Hymalaia 104.36 2010 BonitoRVS Mata do Cumaru 16.40 1987 Cabo de Santo AgostinhoRVS Mata Camucim 40.24 1987 São LourençoRVS de Contra Açude 114.56 1987 CaboRVS Mata da Serra do Cotovelo 545.40 1987 CaboRVS Mata da Usina São José 298.78 1987 IgarassuRVS Mata de Caraúna 169.32 1987 MorenoRVS Mata de Miritiba 273.40 1987 Abreu e LimaRVS Mata de Mussaíba 272.20 1987 Jaboatão dos GuararapesRVS Mata do Amparo 172.90 2008 ItamaracáRVS Mata do Bom Jardim 245.28 1987 Cabo de Santo AgostinhoRVS Mata do Curado 102.96 1987 RecifeRVS Mata do Eng° Moreninho 66.48 1987 MorenoRVS Mata do Eng° Tapacurá 316.32 1987 São Lourenço da MataRVS Mata do Eng° Uchóa 20.00 1987 RecifeRVS Mata do Engenho São João 34.00 2008 ItamaracáRVS Mata do Engº Salgadinho 257.00 1987 Jaboatão dos GuararapesRVS Mata do Jaguaribe 107.36 2008 ItamaracáRVS Mata do Outeiro do Pedro 51.24 1987 São Lourenço da Mata RVS Mata do Quizanga 228.96 1987 São Lourenço da Mata RVS Mata do São João da Várzea 64.52 1987 RecifeRVS Mata do Toro 80.70 1987 São Lourenço da MataRVS Mata do Urucu 351.41 1987 Cabo de Santo AgostinhoRVS Mata Engenho Macaxeira 60.84 2008 ItamaracáRVS Mata Lanço dos Cações 50.12 2008 ItamaracáRVS Mata Tapacurá 100.92 1987 São Lourenço da MataREBIO Saltinho 548.00 1983 TamandaréREBIO Serra Negra 1,100.00 1982 FlorestaRE Mata do Sistema Gurjaú 744.47 1987 Cabo de Santo Agostinho Total de ha 10,260.94USO SUSTENTÁVEL APA Aldeia-Beberibe 31,634.00 2010 Recife APA de Guadalupe 44,255.00 1997 Barreiros APA de Santa Cruz 38,692.32 2008 Goiana APA de Sirinhaém 6,589.00 1998 IpojucaAPA Engenho Uchôa 192.00 1996 Recife APA Estuarina do Canal de Santa Cruz 5,292.00 1986 ItamaracáAPA Estuarina do Rio Beberibe N.D. 1986 OlindaAPA Estuarina do Rio Capibaribe N.D. 1986 RecifeAPA Estuarina do Rio Carro Quebrado 402.00 1986 BarreirosAPA Estuarina do Rio Formoso 2,724.00 1986 SirinhaémAPA Estuarina do Rio Goiana e Megaó 4,776.00 1986 GoianaAPA Estuarina do Rio Itapessoca 3,998.00 1986 GoianaAPA Estuarina do Rio Jaguaribe 212.00 1986 ItamaracáAPA Estuarina do Rio Paratibe N.D. 1986 PaulistaAPA Estuarina do Rio Timbó 1,397.00 1986 Abreu e LimaAPA Estuarina do Rio Una 553.00 1986 Barreiros APA Estuarina dos Rios Jaboatão e Pirapama 1,284.50 1986 Cabo de Santo AgostinhoAPA Estuarina dos Rios Sirinhaém e Maracaipe 3,335.00 1986 IpojucaARIE Horto Del Rey 13.98 2005 Olinda ARIE Santa Tereza 15.33 2005 OlindaRPPN Bicho Homem 90.00 2006 CatendeRPPN Bituri 110.21 1999 Brejo da RPPN Engenho Contestado 87.00 2008 MaraialRPPN Engenho Santa Rita 122.75 2006 Água PretaRPPN Fazenda Brejo 52.39 2002 SaloáRPPN Fazenda Santa Beatriz do Carnijó 25.50 2001 MorenoRPPN Fazenda Tabatinga 19.23 1997 GoianaRPPN Frei Caneca 630.43 2002 JaqueiraRPPN Jussaral 331.00 2006 CatendeRPPN Laje Bonita 12.12 2006 QuipapáRPPN Nossa Senhora do Oiteiro de Maracaípe 76.20 2000 IpojucaRPPN Pedra D'Anta 330.00 2011 Lagoa dos Gatos Total de ha 147,251.96 CATEGORIAS NÃO DEFINIDAS PELO SNUC (definida elo SEUC-PE)FURB Mata do Janga 132.24 1987 PaulistaFURB Mata de Dois Unidos 34.72 1987 RecifeFURB Mata de Jaguarana 332.28 1987 Paulista FURB Mata de Jangadinha 84.68 1987 Jaboatão dos GuararapesFURB Mata de Manassu 264.24 1987 Jaboatão dos GuararapesFURB Mata do Camaçari 223.30 1987 CaboFURB Mata de São Bento 109.60 1987 Abreu e LimaFURB Mata do Passarinho 13.60 1987 Olinda Total de ha 1,194.66

RIO GRANDE DO NORTENome da UC Área (ha) Ano de Município de criação referênciaPROTEÇÃO INTEGRAL Parque das Dunas 1,172.00 1977 NatalParque Mata da Pipa 290.88 2006 Tibau do SulPARNmu Dom Nivaldo Monte (Parque da Cidade) 62.20 2006 Natal Total de ha 1,525.08USO SUSTENTÁVELAPA Bonfim/Guaraíra 42,000.00 1999 ArêsAPA Jenipabu 1,881.00 1995 Extremoz Apa Piquiri/Una 12,025.86 1990 CanguaretamaRDE Ponta do Tubarão 12,946.03 2003 Macau RPPN Mata Estrela Senador Antônio Farias 2,039.93 2000 Baía FormosaFlona de Nísia Floresta 174.95 1989 Nísia Floresta Total de ha 71,067.77

BAHIA (Litoral Norte)Nome da UC Área (ha) Ano de Município de criação referênciaPROTEÇÃO INTEGRAL PARNmu da Restinga de Praia do Forte 253.00 2008 Mata de São João Total de ha 253.00 USO SUSTENTÁVEL APA Litoral Norte 142,000.00 1992 Mata de São JoãoAPA Plataforma Continental 362,266.00 2003 SalvadorAPA Mangue Seco 3,395.00 1991 JandaíraRESEX Baia de Iguape 10,074.42 2009 CachoeiraRPPN Agda 13.39 2001 PojucaRPPN Dunas de Santo Antônio 370.72 2001 Mata de São João Total de ha 518,119.53

APA - Área de Proteção AmbientalAPP - Área de Preservação PermanenteARIE - Área de Relevante Interesse EcológicoESEC - Estação EcológicaFLONA - Floresta NacionalFURB - Floresta Urbana

PARNA - Parque NacionalPARNecomu - Parque Ecológico MunicipalPARNmu - Parque Natural MunicipalPE - Parque EstadualPM - Parque MunicipalRDE - Reserva de Desenvolvimento Estadual

RESEC - Reserva EcológicaREBIO - Reserva BiológicaRESEX - Reserva ExtrativistaRPPN - Reserva Particular do Patrimônio NacionalRVS - Refúgio de Vida Silvestre

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Corredor da Mata Atlântica do Nordeste

A definição de Corredores faz parte de uma estratégia de

planejamento que permite ações integradas e complemen-

tares entre Unidades de Conservação ou áreas de vegetação

nativa, visando otimizar recursos e resultados para a conserva-

ção e uso sustentável da biodiversidade.

O projeto Corredor da Mata Atlântica do Nordeste tem como

objetivo contribuir para a formulação e implementação de

políticas públicas para a conservação e restauração da Mata

Atlântica através da definição do território de um corredor de

biodiversidade.

Corredor de BiodiversidadeRede de áreas protegidas que, em conjunto com diferentes sistemas de uso da terra, é manejada de forma a maximizar a persistência regional de um grande número de espécies, a manutenção de processos ecológi- cos e evolutivos e o desenvolvimento de uma economia regional forte e resiliente baseada no uso sustentável dos recursos naturais.

Gestão Participativa – Conselho Gestor

Para atingir os objetivos de implementação e gestão participativado Corredor da Biodiversidade do Nordeste a Coordenação RegionalNordeste da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA) apoiou acriação do Conselho Gestor do Corredor da Mata Atlântica do Nordeste. O Conselho Gestor é a instância de suporte, validação e monitoramento das ações e resultados alcançados nos limites do corredor. Espera-se que o Conselho Gestor apóie e promova a articulação entre os órgãos governamentais (federais, estaduais e municipais), organizações não governamentais (ambientais e sociais), comunidade científica (universidades, pesquisadores), moradores locais (especialmente as comunidades tradicionais) e setor privado em cada Estado abrangido pelo corredor. Dentro de um sistema de gestão descentralizado e participativo, cada Estado conta com dois (2) representantes, sendo um titular e outro suplente. O Conselho Gestor participou ativamente durante todo o projeto de definição do Corredor da Mata Atlântica do Nordeste apoiando o projeto do ponto de vista técnico e político.

As principais atribuições do Conselho são:• Assegurar a implantação do Corredor estabelecendo políticas, diretrizes e estratégias de ação• Divulgar o Corredor da Mata Atlântica do Nordeste nos estados• Identificar estudos, pesquisas e projetos em cada estado que venha a contribuir na formação do banco de dados, zoneamento e planejamento do Corredor• Articular esforços institucionais e funcionar como facilitador para captação de recursos visando a continuidade das ações para implementação do Corredor• Colaborar no aprimoramento da legislação e políticas públicas na área da Mata Atlântica e ecossistemas associados • Divulgar as ações do Corredor nas organizações e mídias locais

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Área Focal Murici-Urubu

A Área Focal Murici-Urubu, que envolve territórios de Alagoas e Pernambuco é certamente a área onde houve um maior esforço articulado com foco na conservaçãoda biodiversidade e no desenvolvimento de benefícios socioambientais, dentre as demais Áreas Focais selecionadas pelo conselho gestor do Corredor da Biodiversi- dade da Mata Atlântica do Nordeste.

Os Complexos Florestais de Murici e da Serra do Urubu são classificadas pela SAVE Brasil e AMANE como áreas de extrema importância para conservação de biodiversidade sendo consideradas umas das regiões mais importantes para a conservação de aves na região neotropical. Apesar da importânciabiológica, ameaças à biodiversidade, como a caça e captura de aves e outros animais,extração de madeira e produção ilegal de carvão vegetal ainda ocorrem nessas regiões.

As ações socioambientais desenvolvidas pela AMANE e SAVE Brasil na região, juntamente com outros parceiros vem

revertendo esse quadro de degradação.

A expectativa é que as ações de conservação implementadas nesses dois Complexos Florestais possam influenciar o estabelecimento de um Corredor Ecológico e suas ações piloto possam servir de modelo para a implementação das demais Áreas Focais.

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Cabeça encarnada(Pipra rubrocapilla)

Critérios para definição do corredor e áreas focais

Para definição dos limites do Corredor foram levados em consideração tanto critérios políticos quanto critérios biológicos. Os limites da Mata Atlântica considerados seguirama Lei nº 11.428/2006 e as informações presentes na revisão e atualização (Fase VI/2009)da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA). Os fragmentos florestais de Mata Atlântica foram mapeados de acordo com o Atlas dos Remanescentes de Mata Atlântica(2005-2008) da Fundação SOS Mata Atlântica e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). A presença de espécies de vertebrados (aves, mamíferos, anfíbios e répteis) endêmicos e ameaçados foi baseada no mapeamento das Áreas Importantes para a Conservação das Aves (IBAs) da BirdLife International e SAVE Brasil e nas Áreas Chaves para a Conservação da Biodiversidade (KBAs) da Conservação Internacional.

O limite do Corredor corresponde aos limites municipais (de acordo com o IBGE), sendoconsiderados apenas os municípios que possuíam fragmentos de Mata Atlântica com área igual ou maior do que 10 hectares. Além disto, municípios adjacentes com áreas de Brejos de Altitude também foram incluídos no Corredor. Na porção sul o Corredor da Mata Atlântica do Nordeste faz limite com os municípios situados ao norte do Corredor Central da Mata Atlântica, não havendo sobreposição entre os dois.

As áreas marinhas do corredor foram escolhidas com base nos limites marinhos definidos na RBMA.

Numa segunda etapa foram definidas 13 Áreas Focais de atuação prioritáriaatravés do agrupamento de áreas nucleares da RBMA (unidades de

conservação federais e estaduais), presença de IBAs e KBAs e re- manescentes significativos de Mata Atlântica. Os limites de cada ÁreaFocal coincidem com os limites de Bacias Hidrográficas (6º Ordem; Agência Nacional de Águas) e municípios.

Page 2: CORREDOR de BIODIVERSIDADE da MATA ATLÂNTICA do … de... · a Mata Atlântica do Nordeste por meio da conservação ... representa no país a BirdLife ... estratégica para a manutenção

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Conceição da Feira

Senador Elói de Souza

São Vicente Ferrer

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Nossa Senhora do Socorro

Conceição do Jacuípe

Rosário do Catete

Lagoa da Canoa

Lagoa de Dentro

Dom Macedo Costa

Serra de São Bento

Cuité de Mamanguape

Barra dos Coqueiros

São José dos Ramos

Governador Mangabeira

Bayeux

Matinhas

São Miguel de Taipu

Cedro de São João

Carmópolis

Riacho de Santo Antônio

Belém de Maria

Camaragibe

Vertente do Lério

Pilõezinhos

Lauro de Freitas

Ilha de Itamaracá

Caldas Brandão

Serra Redonda

Toritama

Malhada dos Bois

Santa Maria do Cambucá

Chã de Alegria

Lagoa do Itaenga

Pedrinhas

Santa Rosa de Lima

São Miguel dos Milagres

Monte das Gameleiras

Nossa Senhora de Lourdes

Sertãozinho

Coqueiro Seco

Logradouro

Montadas

São José da Coroa Grande

Cabedelo

Riachão do Poço

Camocim de São Félix

Borborema

Serra da Raiz

Santana do São Francisco

Duas Estradas

Riachão do Bacamarte

Amparo de São Francisco

São Sebastião de Lagoa de Roça

Santa Luzia do Norte

MACEIÓMACEIÓ

Senador Georgino Avelino

General Maynard

Madre de Deus

RECIFERECIFE

JOÃO PESSOAJOÃO PESSOA

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SALVADORSALVADOR

Área Focal1 - Rio Grande do Norte2 - Pipa - Guaribas3 - Brejos Paraibanos4 - Serra dos Mascarenhas5 - Florestas Urbanas de Pernambuco6 - Brejos Pernambucanos7 - Litoral Sul Pernambucano8 - Urubu - Murici9 - Litoral Alagoano10 - Pedra Talhada - Garanhuns11 - Itabaiana - São Francisco12 - Litoral Norte Baiano13 - Santo Amaro - Cachoeira

IBA - Important Bird Area1 - Garanhuns2 - Mata do Crasto e Restingas de Itaporanga e Estância3 - Serra dos Mascarenhas4 - Mata do Estado5 - Brejo de Taquaritinga6 - Tapacurá7 - Complexo Gurjaú8 - Guadalupe9 - Serra do Urubu10 - São José da Laje / Canhotinho11 - Engenho Coimbra (Usina Serra Grande)12 - Usina Cachoeria13 - Serra de Itabaiana e Matas de Areia Branca14 - Mamanguape15 - Usina Jacuípe16 - Mangue Seco17 - Itanagra18 - Mata Estrela19 - Igarassu20 - Murici21 - Reserva Biológica de Pedra Talhada22 - Matas de Condes e Baixios23 - Mata da Campina e Fragmentos Adjacentes24 - Santo Amaro / Cachoeira25 - Mata do Pau-Ferro26 - Brejo dos Cavalos

KBA - Key Biodiversity Area1 - Santo Amaro / Cachoeira2 - Itanagra / Mata do Conde e Baixios3 - Mata da Fazenda Sabão4 - Mata do Crasto e Restingas de Itaporanga e Estância5 - Faz. Termacil6 - Mata da Nova Descoberta7 - Mata do Dira8 - Mata da Arauari9 - Serra de Itabaiana e Matas de Areia Branca10 - Mata da Aguada11 - Mata do Oiteiro12 - Mata do Junco13 - Mata do Junco14 - Mata da Santana15 - Mata da Serra Preta16 - Mata da Aiumas17 - Mata do Cadoz18 - Usina Cachoeira19 - REBIO de Pedra Talhada20 - Murici21 - São José da Lage / Canhotinho22 - Engenho Coimbra / Usina Serra Grande23 - São José da Lage / Canhotinho24 - Garanhuns25 - Serra do Urubu27 - Guadalupe28 - Brejo dos Cavalos29 - Complexo Gurjaú30 - Tapacurá31 - Brejo de Taquaritinga32 - Igarassu33 - Mata do Estado / Mata do Sirigi34 - Serra do Mascarenhas35 - Mata do Pau Ferro36 - Mamanguape37 - Mata Estrela39 - Mata da Campina e Fragmentos Adjacentes40 - Matas do Conde e Baixios41 - REBIO Guaribas42 - Madre de Deus43 - Bela Vista (Boa Vista) - Tanquinho44 - Povoado de Aragão45 - Mata do Serigy46 - Faz. Trapsa47 - Faz. Cruzeiro48 - Lamarão do Passé49 - Boa União50 - Faz. Pioneira (Itabaianinha)51 - Faz. Bugi (Cristinápolis)52 - Faz. Capivara (Estância)53 - Faz. Imbira54 - Faz. Bonfim VI55 - Faz. Tuim56 - Faz. Poços57 - Mata do Chiquinho 258 - Mata do Escâncio59 - Mata do Pau Torto60 - Mata da Águas Claras61 - Mata da Surucucu62 - Assentamento Chico Mendes63 - Riacho Fundo do Abaís64 - Conde65 - Fazenda Sauípe66 - São Miguel das Matas (Prox.)67 - Base (São Tomé do Paripe)68 - Cajazeira XI (Salvador)69 - Mata do Pinto (Usina Serra Grande)70 - Torre do Microondas (Taquaritinga do Norte)71 - Usina Frei Caneca72 - Refúgio Ecológico Charles Darwin73 - Usina São José74 - Engenho Água Azul75 - R. E. Caetés76 - Taquaritinga do Norte77 - Engenho Sacramento78 - REBIO Saltinho79 - Mata da Macambira (Engenho Tiunfo)80 - Usina Trapiche81 - Mata da Sílvia (Usina Utinga Leão)82 - Mata da Gia83 - Mata da Faz. Sabão84 - RPPN Frei Caneca

ALAGOAS

PERNAMBUCO

RIO GRANDE DO NORTE

SERGIPE

BAHIA

Vegetação: Atlas SOSMA 2008 + Dantas et al. 2006

Mata Atlântica (Lei 11.428) Municípios: IBGE

Rodovias Federais: DNIT

Corredor Mata Atlântica do Nordeste

KBAs: CI - Conservação Internacional

IBAs: SAVE Brasil / Birdlife

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Área total

9,818,895

Municípios

386

Estimativa de População (2010)

19,568,422

Área de floresta (ha)

592,844.03

IBAs

26

KBAs

84

UCsUso Proteçãosustentável Integral

98 58

Área protegidaUso Proteçãosustentável Integral

1,214,110.98 44,017.26

INFORMAÇÕES DO CORREDOR*

Área focal

1 - Rio Grande do Norte2 - Pipa - Guaribas3 - Brejos Paraibanos4 - Serra dos Mascarenhas5 - Florestas Urbanas de Pernambuco6 - Brejos Pernambucanos7 - Litoral Sul Pernambucano8 - Urubu - Murici9 - Litoral Alagoano10 - Pedra Talhada - Garanhuns11 - Itabaiana - São Francisco12 - Litoral Norte Baiano13 - Santo Amaro – Cachoeira

Área total

119,693.90285,344.9697,076.14220,207.83286,204.85418,327.83153,306.12241,813.75147,771.84110,801.56620,912.94725,282.9498,890.76

Municípios

5201215171771712629235

Estimativa de População (2010)

277,0411,334,527205,800306,8523,831,148825,336265,414350,7901,142,070186,417748,981832,883159,409

Área de floresta (ha)

14,922.8733,965.133,771.2113,248.8139,613.4547,062.2318,927.8523,404.5720,140.947,331.6758,388.93107,450.3425,735.79

IBAs

0312221412141

KBAs

031452371210231

UCsUso Proteçãosustentável Integral

- -6 8- -- -25 281 18 219 113 21 18 -2 -- -

Área protegidaUso Proteçãosustentável Integral

- -35,588.78 5,797.21- -- -98,497.92 8,918.82110.21 104.3658,056.95 901.3130,881.38 6,116.0065,093.82 3,282115 4,469.0027,955.60 -11,510 - - -

Pintor-verdadeiro(Tangara fastuosa)

Limpa-folha-do-nordeste(Philydor novaesi)

AM

AN

EC

arlo

s G

usso

ni

* optamos por utilizar a virgula (,) como separar do milhares e ponto (.) dos decimais

(12,40%) (0,45%)