Correio Bão Também - Edição 001/Mar/2010

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Correio Bão Também - a roça é nossa! - Edição nº 001 - Mar/2010 - 1 CEMI/Gama integrado à Àrea Rural - Pág. 03 A dengue é um problema de todos. Combatê-la é nossa obrigação social, que cada um deve fazer todo dia. Assuma esse compromisso e faça a sua parte. Composto Orgânico de Lixo - COL - Pág. 13 Fique por dentro - PAA e PNAE - Pág. 12 Rolemberg recebe conselheiros do CDRS LEIA PÁGINA 03

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Informativo mensal da Área Rural do DF - Brasil

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Correio Bão Também - a roça é nossa! - Edição nº 001 - Mar/2010 - 1

CEMI/Gama integrado à Àrea Rural - Pág. 03

A dengue é um problema de todos. Combatê-la é nossa obrigação social, que cada um deve fazer todo dia. Assuma esse compromisso e faça a sua parte.

Composto Orgânico de Lixo - COL - Pág. 13Fique por dentro - PAA e PNAE - Pág. 12

Rolemberg recebe conselheiros do CDRSLEIA PÁGINA 03

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PALAVRA DO EDITOR

A dengue é um problema de todos. Combatê-la é nossa obrigação social, que cada um deve fazer todo dia. Assuma esse compromisso e faça a sua parte.

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EXPEDIENTE:Correio Bão Também - Informativo da Área Rural do DF

R.S.: Kenko Magnetic Com e Rep. Ltda. - CNPJ: 37.991.353/0001-00

Editores: Hérmanos Moreira Machado e Alba Curcio

Jornalista Diagramador: Silvana Cruz - DRT-6848/DF

Revisão / Artefinal / Fotografia: Marcus Vinícius Corrêa

Hérmanos Moreira MachadoProdutor Rural, Presidente CDRS/Região do GAMA, Conselheiro do

CONSEA, Editor Chefe CorreioBão Também

E com muito prazer que eu tenho a

satisfação de cumprimentar todo o povo

da area rural, povo esse tão esquecido,tão

carente, mas muito bão tambám!!! O

CORREIO BÃO TAMBÉM nasceu da

nescessidade do Conselho de Desenvol-

vimento Rural de se comunicar com todos

os produtores rurais de uma forma mais

abrangente para informar de todas as

ações desenvolvidas por este Conselho.

Queremos, com isso, que vocês

participem conosco de todas as lutas, de

todas as nossas reinvindicações, mas

mostrando ao mesmo tempo toda a nossa

dignidade, o nosso caráter, o nosso

trabalho. Afinal de contas quem produz o

alimento para o pessoal da cidade somos nós! Vamos dar enfoque na questão da

regularização das terras rurais, reivindicação principal de todos os ruralistas do

DF, sem esquecer dos outros problemas como saúde, educação, transporte,

segurança, entre outros. Assim como não vamos deixar de registrar as coisas

positivas, os destaques, os bons momentos da nossa terra (terra que ainda não

podemos falar que é nossa), mas num futuro bem próximo, possamos falar alto

que A Roça é Nossa!!!

End.: Núcleo Rural Casa Grande - Chác. 02 - ND 12 Etapa I - Ponte Alta -

Gama/DF - CAIXA POSTAL 72460-970 -

Tels.: (61) 9184-1209 / 9134-7551 / 8593-9844

E-mail: [email protected]

Blog: correiobaotambem.blogspot.com

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“Se souberes ouvir, hás de tirar proveito até dos que falam mal”

O LEITOR

Na segunda-feira, dia 15.03 o depu-tado Rodrigo Rolemberg recebeu repre-sentantes dos Conselhos de Desenvolvi-mento Rural Sustentável do Distrito Fe-deral – CDRS/DF (foto). Na oportunida-de o Deputado, que sempre apoiou as rei-vindicações dos produtores rurais, rece-beu dos Conselheiros presentes a propostade projeto de lei para regularização dasáreas com atividades rurais e ambientaissituadas em zonas urbanas.

O projeto tem por objetivo resgatar acidadania dos pequenos e médios produ-tores que desenvolvem suas atividades nocinturão verde das cidades, garantindogrande parte da produção que vai direta-mente às mesas dos consumidores, alémde oferecer melhor qualidade ambientalpara a população em geral.

A medida estende aos pequenos e mé-dios produtores situados na macrozonaurbana os direitos de firmarem contratosde concessão de uso e compra direta daspropriedades, já garantidos aos produto-res situadas nas macrozonas rurais pelaLei 12.024/09.

Tão logo recebeu o projeto, RodrigoRolemberg, o deputado que não brinca em

serviço, já na terça-feira 16.03 fez a justi-ficativa e protocolou na Câmara Federal.Desde então os pequenos e médios pro-dutores rurais das 136 associações repre-sentadas pelos Conselhos, permanecemvigilantes na sua tramitação.

O projeto garante a permanência dasatividades rurais através da obrigação paraos futuros proprietários de aprovação dePlano de Utilização do imóvel, evitandoo parcelamento ilegal.

Os produtores que acreditam no va-lor do trabalho digno e não parcelaramsuas propriedades voltam a ter esperan-ças. O projeto, com fé em Deus, vai virarlei e os pequenos produtores finalmenteterão a garantia de futuro para suas famí-lias.

Depois dos tristes acontecimentos queainda continuam a surpreender a capitalneste ano do cinquentenário, Brasília me-rece este maravilhoso projeto, de presen-te e futuro.

Parabéns aos Conselhos de Desenvol-vimento Rural Sustentável e ao deputadoRodrigo Rolemberg por mais essa inicia-tiva em favor do Distrito Federal.

Mais perto da regularização áreasrurais e ambientais em zonas urbanas

O Centro de Ensino Médio Integradodo Gama – CEMI, funciona a quatro anosna modalidade de Técnico em Informática,oferecendo educação integral, isto é, osalunos ficam o dia inteiro na escola ondefazem disciplinas tanto do ensino médioregular quanto na área Técnica com aulasde laboratório na área de informática. São480 alunos vindos de vários pontos do DFe do Entorno. O ingresso é efetivado pormeio de processo seletivo no final de cadaano. A alimentação é garantida pelo FNDEe o material didático (livros das disciplinasregulares) são fornecidos pelo PNLD parao Ensino Médio.

O curso foi criado pelo Ministério daEducação pensando na maioria dos jovensque saem do ensino médio sem uma profis-são definida e às vezes sem condição deingressar numa universidade. É a volta aosvelhos tempos, quando o aluno do chama-do segundo grau profissionalizante saíaco-mo técnico em administração, contabi-lidade ou como normalista, por exemplo.Só que agora, há uma necessidade de ummaior tempo na escola, de três a quatromil horas de aula. Por isto, a necessidadede dois turnos.

O maior problema no início e até o anopassado era com o espaço físico. Neste anode 2010 foi inaugurada a sede definitivado CEMI com toda infra estruturanecessária para ser desenvolvida todas asatividades com dignidade.

Hoje o CEMI conta com 09laboratórios na área técnica, salas de aulaarejadas, quadra de esportes, refeitório,sala de leitura e outras dependências quefavoreçam aos alunos condições neces-sárias para passarem o dia inteiro.

O CEMI atende a alunos de todo DF,porém o fato que vem impressionando arede é a participação de alunos de diversaslocalizações do Entorno (Novo Gama,Jardim Ingá, Valparaíso, Cidade Ocidental,Luziânia e outros) e principalmente aregião da Área Rural do Gama. São alunosque enfrentam dificuldades no dia-a-diapara chegarem até a escola eprincipalmente retornarem as suasresidências. A falta de Transporte Urbanodigno é gritante! Hoje são 55 alunos doentorno e 39 da Área Rural que enfrentamtodo tipo de constrangimento para teracesso a uma educação de qualidade.

Solicitamos das autoridadescompetentes que, principalmente no casoda Área Rural, regulamente a oferta decondução escolar a esses alunos. NoFuturo esses profissionais Técnicosestarão em atuação no Mercado deTrabalho e mostrarão seu valor e seureconhecimento daqueles que estenderamsuas mãos: Seremos nós os merecedoresdessa Qualidade em Educação.

Alba CúrcioDiretora CEMI/Gama

O CEMI do Gama,integrado à Área Rural

EDUCAÇÃO

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Não espere a dengue chegar até você. Faça sua parte. Convoque os vizinhos, limpem a cidade e ajudem a acabar com a dengue.

Mais um evento de sucesso foirealizado através de parceria entre aEmpresa de Assistência Técnica eExtensão Rural – Emater/DF-Gama e oCentro de Transferência de Tecnologiasde Raças Zebuínas com Aptidão Leiteira- CTZL/Embrapa Cerrados, onde osprodutores de leite foram os maioresbeneficiados com o curso de capacitaçãosobre ordenha higiênica e qualidade doleite, realizado nos dias 17 e 18 de março.

Segundo o médico veterinárioEuclides Miranda Mamede da Emater/DF-Gama “de nada adianta o produtorter um manejo alimentar, sanitário ereprodutivo eficiente na sua propriedade,se no momento da coleta do seu produtofinal não forem empregados às práticasde higiene necessárias para a obtençãode um alimento seguro e com qualidade”.

O leite está entre os seis produtosmais importantes da agropecuáriabrasileira. Além de propiciar o sustentopara a família rural, repercute tambémna economia onde a atividade é desen-volvida. Devido às exigências dos merca-dos consumidores por produtos segurose de qualidade, os sistemas produtivostêm adquirido novas tecnologias para aadequação dessas demandas.

De acordo com o Diretor e médicoveterinário do CTZL, Carlos Frederico,a integração com os produtores rurais daregião trazem bons resultados, pois astecnologias difundidas são desenvol-vidas pela Embrapa e comprovadas pelaEmater, em nível de campo, ficando maisfácil a adoção dessas técnicas de manejo

CURSO EM PECUÁRIA LEITEIRAQualidade do leite, higiene e procedimentos de ordenha

pelos pequenos, médios e grandesprodutores rurais.

A interação entre pesquisa e exten-são promove resultados mais rápidos,pois a credibilidade nas informações eexperiências práticas adquiridas duranteo curso leva os produtores a empregaremmais rapidamente essas novas tecnolo-gias na unidade produtiva, reforçaEuclides Mamede.

Este curso contou com a participaçãode profissionais especializados na área,entre eles o médico veterinário EduardoFerreira Borges, pós-graduado empecuária leiteira, com especializaçãorealizada em Israel, Holanda e Bélgica,o qual conduziu a parte teórica do curso,junto com o médico veterinário e enge-nheiro agrônomo Euclides MirandaMamede, extensionista rural, e aviabilidade econômica no emprego denovas tecnologias para o setor foiministrada por Divino Oliveira Borges,formado em economia.

A parte prática, na qual os produtoresreceberam instruções sobre higienizaçãodo ordenhador, da vaca, da ordenha ma-nual ou mecânica, das formas de refrige-ração e a utilização de novos equipamen-tos disponíveis no mercado, foi realizadapelos zootecnistas Frederico CostaNunes e Leandro Teles.

Estas ações buscam o desenvol-vimento de uma produção leiteira sus-tentável, garantindo um leite saudável eseguro, sem degradação ambiental,promovendo a qualidade de vida nocampo.

II Salão Nacional dos Territórios RuraisTerritórios da Cidadania em Foco

Promovido pelo Ministério do Desen-volvimento Agrário, por intermédio da Se-cretaria de Desenvolvimento Territorial(MDA/SDT), aconteceu em março, noCentro de Convenções UlyssesGuimarães, o II Salão Nacional dosTerritórios Rurais - Territórios daCidadania em Foco, um evento para trocade conhecimentos e diálogos entre gover-no e sociedade civil e territórios rurais detodo o Brasil. O evento proporcionou a dis-cussão sobre as experiências desenvol-vidas ao longo de oito anos da estratégiaterritorial implantada no Brasil. Compare-ceram mais de 2 mil pessoas entre repre-sentantes de Colegiados Territoriais,gestores públicos, parlamentares, lideran-ças de movimentos sociais rurais, organis-mos internacionais, universidades, jorna-listas, instituições de desenvolvimento epesquisa, integrantes de conselhosnacionais e chefs de cozinha. 

Um importante espaço de aproxima-ção, o II Salão avançou no debate sobre aarticulação de políticas públicas destina-das à promoção do desenvolvimento ruralcom enfoque territorial, além de valorizare visibilizar as ações sociais. Um dosdestaques foi a apresentação de 143 BoasPráticas Territoriais, experiências e proje-tos desenvolvidos nos Territórios nas áreas

de Fortalecimento da Gestão Social, e dasRedes Sociais de Cooperação, Dinami-zação Econômica, Articulação de PolíticasPúblicas, Sustentabilidade Ambiental, Co-municação e Informação, Cultura e Identi-dade e Segurança Alimentar.

Além das apresentações culturais, asOficinas de Políticas Públicas nas áreas degestão, educação, cultura, infraestrutura,segurança alimentar, entre outros temas re-lacionados ao desenvolvimento territorial,também obtiveram grande sucesso devidoao número de participantes.

No mesmo local e simultaneamente,aconteceram eventos, promovidos por par-ceiros que disponibilizaram espaços paraencontros, seminários e debates sobreações de instituições nacionais e interna-cionais ligadas ao desenvolvimento territo-rial. A programação contou ainda com oJantar Sabores dos Territórios, realizadoem parceria com organizações de produ-tores e chefs de cozinha ligados ao movi-mento Slow Food, tendo os produtos dosTerritórios como base para a preparaçãodos pratos. 

 O evento foi a materialização de umaestratégia inovadora, que tem os Territó-rios como unidade de ação e de gestão,fortalecida pelo Programa Territórios daCidadania.

Brasília sediará, entre 10 e 12 de maiopróximo, o Diálogo Brasil-África emDesenvolvimento Rural que reuniráministros de Agricultura de 53 países daÁfrica e representantes dos Ministérios doDesenvolvimento Agrário, Agricultura eDesenvolvimento Social além de diversosorganismos internacionais.

Será a oportunidade de o DistritoFederal mostrar ao mundo sua produçãoagrícola. Uma feira de tecnologias enegócios, Agrobrasília será montada noPad/DF, organizada pela Cooperativa doPad/DF com a ajuda da Emater/DF e daSecretaria de Agricultura.

A feira será destinada também àrealização de negócios. Está previstotambém o Espaço de Valorização daAgricultura Familiar que apresentará umaprogramação diversificada para essesegmento da agricultura brasileira einternacional.

Agronegócios em debate

Ainda em março, antecedendo o IISalão, foi realizado o IV EncontroNacional de Colegiados Territoriais. Oevento com intuito de fortalecer a RedeNacional de Colegiados, que vem sendofomentada desde 2006, época em queocorreu o I Salão. Os Colegiadosdebateram temas relacionados à gestãosocial, ao controle social e à importânciada ação em rede para a sustentabilidadeda estratégia territorial no Brasil. 

Além do Encontro, foi realizado nomesmo período o II Terra Madre Brasil,evento que reuniu chefes de cozinha,produtores, donos de restaurantes econsumidores que discutiram aimportância do consumo sustentável,tendo como referência os produtos daagricultura familiar. O evento contou coma presença do fundador do movimento, oitaliano Carlo Petrini, que também foi umdos painelistas do II Salão.

IV Encontro de Colegiadose II Terra Madre

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Não espere a dengue chegar até você. Faça sua parte. Convoque os vizinhos, limpem a cidade e ajudem a acabar com a dengue.

Fui convidada a falar aos leitores doCorreio Bão Também sobre o Territóriodas Águas Emendadas. Para tanto busqueiembasar as informações em documentosdo Território como o Plano Territorial deDesenvolvimento Rural Sustentável doTerritório das Águas Emendadas, oRegimento Interno e documentos da Se-cretaria de Desenvolvimento Territorial(SDT) do Ministério do DesenvolvimentoAgrário como o Marco Referencial paraApoio ao Desenvolvimento de TerritóriosRurais. Antes de qualquer outra informa-ção é preciso mostrar o pensamento queantecede a criação do nosso território e adefinição que se dá, no âmbito da SDTTerritório. Território é um espaço físico,geograficamente definido caracterizadopor critérios multidimensionais; tais comoo ambiente, a economia, a sociedade, acultura, a política e as instituições; e umapopulação com grupos sociais relativa-mente distintos, que se relacionam inter-na e externamente por meio de proces-sosespecíficos, onde se pode distinguir um oumais elementos que indicam identidade ecoesão (social, cultural e territorial).

O Ministério do DesenvolvimentoAgrário ao adotar a abordagem territorialcomo referência para uma estratégia deapoio ao desenvolvimento rural se baseouem quatro aspectos:

1º- o fato de que o rural não se resumeao agrícola;

2º- porque a escala municipal é muitorestrita para o planejamento e organizaçãode esforços visando à promoção dodesenvolvimento e ao mesmo tempo, aescala estadual é excessivamente amplapara dar conta da heterogeneidade e deespecificidades locais que precisam sermobilizadas com este tipo de iniciativa;

3º- porque na última década e meiatem se acentuado o movimento dedescentra-lização das políticas públicas;

4º- o território é a unidade que melhordimensiona os laços de proximidade entrepessoas, grupos sociais e instituições quepodem ser mobilizadas e convertidas emum trunfo crucial para o estabelecimentode iniciativas voltadas para o desenvol-vimento.

A abordagem territorial pretendefavorecer os processos de desenvol-vimento provocando também um determi-nado método para beneficiar os territórios.Nesta abordagem, o desenvolvimento não

Território das Águas Emendadas

é decorrência da ação verticalizada do po-der público, mas sim da criação de con-dições para que os agentes locais se mo-bilizem em torno de uma visão de futuro,de um diagnóstico de suas potencialidadese fraquezas, e dos meios para perseguir umprojeto próprio de desenvolvimentosustentável. Esta estratégia de apoio aodesenvolvimento sustentável dos territó-rios rurais vem sendo implementada desde2003, com a criação da Secretaria deDesenvolvimento Territorial do Ministério

do Desenvolvimento Agrário.O Território das Águas Emendadas

foi criado pelo Ministério do Desenvol-vimento Agrário em maio de 2004 abran-gendo os municípios goianos de ÁguaFria, Cabeceiras, Formosa, Mimoso, PadreBernardo, Planaltina de Goiás e Vila Boa;os municípios mineiros de Buritis,Cabeceira Grande e Unaí e as RegiõesAdministrativas do Distrito Federal:Paranoá, Planaltina, Sobradinho,Brazlândia e São Sebastião.

Para discutir as ações que permitam aintegração da população rural, gerandooportunidades sociais e econômicas e pro-movendo o desenvolvimento sustentávelé que se instalou a CIAT (Comissão deImplantação de Ações Territoriais); estacomissão trabalhou até 2008, quando seinstalou o Colegiado do Território dasÁguas Emendadas (COTAE), que possuias seguintes instâncias: Plenário, NúcleoDiretivo, Núcleo Técnico e Câmaras Te-máticas. O plenário é composto por repre-sentantes de 84 instituições, sendo que50% delas são governamentais e 50% nãogovernamentais. Cada uma destas instân-cias têm funções específicas determinadaspor um Regimento Interno.

Os principais aspectos que devem serconsiderados para promover o desenvolvi-mento sustentável do Território das ÁguasEmendadas derivaram de um Plano Ter-ritorial de Desenvolvimento Rural Susten-tável (PTDRS) que foi elaborado em 2006,são eles: comercialização, capacitação dosagricultores, crédito, assistência técnica eregularização fundiária. Este plano foiconstruído a partir da consulta análise einterpretação das possibilidades e encami-nhamentos da situação do meio rural doTerritório, na visão dos agricultores fami-liares, dos técnicos, de autoridades, de po-líticos locais e cidadãos comuns que parti-ciparam das várias etapas de construçãodo plano.

Os projetos que são priorizados estãosempre relacionados a um dos aspectos jácitados. Aconteceram grandes avanços emalguns destes aspectos. No que se refere àcomercialização está sendo construído naCEASA-DF a Central de Capacitação eComercialização da Agricultura Familiar,que deverá ser o centro de distribuição daprodução dos agricultores familiares doTerritório das Águas Emendadas. Esteprojeto da Central está interligado adiversos outros projetos de entrepostosespalhados pelo Território a exemplo deUnaí, Formosa e Planaltina-GO.

COTAEColegiado do Territóriodas Águas Emendadas

Central de Capacitação e Comercialização da Agricultura Familiar doTerritório das Águas Emendadas - agosto de 2009

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Território das Águas Emendadas

Agricultores e técnicos do Território das Águas Emendadas na feira deCeres-GO

Falar do Território das Águas Emendadas, na primeira edição doCorreio Bão Também, é abrir as portas para muitos outros assuntosrelacionados ao desenvolvimento do nosso território. Envie e-mail comsuas dúvidas ou sugestões para o COTAE: [email protected] [email protected] ou fale direto com o representante daagricultura familiar de sua região no COTAE.

Participe das reuniões de sua entidade de classe ou organizações dasociedade civil, sua opinião é muito importante para tornar nosso colegiadoo mais representativo possível das nossas aspirações. Até a próxima.

Eliseth de Oliveira e Silva - Assessora Técnica do COTAE e-mail: [email protected]

Agricultores familiaresNo tocante à capacitação dos agri-

cultores familiares e técnicos do Territóriotêm sido envidados grandes esforços nosentido de se destinar recursos pararealização de atividades com este fim. Des-de 2003 foram realizadas várias excursõespara troca de experiências com outrosterritórios, a exemplo das excursões paraconhecer a experiência com o biodiesel noPiauí, a Feira de Produtores Rurais deCeres e as experiências em cooperativismode Porangatu, Mara Rosa e Campinorte.Aliados a isto estão as oficinas do Territó-rio onde profissionais de diversas áreasfazem palestras sobre temas relevantes aodesenvolvimento do território.

Além da Secretaria de Desenvolvi-

mento Territorial / MDA o COTAE temalguns outros parceiros muito importantesque sempre apoiaram as ações; a Empresade Assistência Técnica e Extensão Rural(EMATER do DF, MG e GO); Fundaçãode Desenvolvimento, Assistência Técnicae Extensão Rural de Goiás (FUNDATER);Instituto Brasil Central (IBRACE);Fundação Rural do DF; Instituto Brasileirode Desenvolvimento Econômico e Social(IBRADEC); prefeituras municipais doTerritório; Secretaria de Agricultura doDF; diversos Conselhos de Desenvol-vimento Rural no DF e nos municípios doTerritório; Sindicatos de TrabalhadoresRurais; Federação dos TrabalhadoresRurais do DF e Entorno (FETADFE).

Agricultores e técnicos na Estação Experimental da EMATER-GO emPorangatu-GO

Presidente Lula assina Lei de Assistência Técnica e Extensão Rural“Estamos iniciando um segundo ciclo

de Ater (Assistência Técnica e ExtensãoRural) no País. Saltamos de um orça-mento de R$ 42 milhões em 2003 para R$626 milhões em 2010, totalizando R$ 2,2bilhões. Investimos no processo defortalecimento das entidades que prestamassistência técnica, remontamos asestruturas estaduais de Ater e hoje temosmais de 20 mil técnicos trabalhando nocampo. Isso é fundamental para aumen-tar a produção de alimentos no País, ”.Com esta declaração, o Ministro do De-senvolvimento Agrário, Guiherme Cassel,destacou a importância da nova Lei de Atersancionada nesta, em 11/01/2010, pelopresidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A nova lei institui a Política Nacionalde Assistência Técnica e Extensão Rural(Pnater), define os princípios e os objeti-

vos dos serviços de Ater e cria o Progra-ma Nacional de Assistência Técnica eExtensão Rural na Agricultura Familiar ena Reforma Agrária (Pronater). A Pnaterpermitirá a contratação de serviços de for-ma contínua, com pagamento por ativi-dade mediante a comprovação daprestação dos serviços.

A Lei de Ater substitui os atuais con-vênios firmados para prestação dos servi-ços de assistência técnica e extensão ru-ral por contratos com chamadas públicas.A mudança reforça ainda mais as cadeiasprodutivas da agricultura familiar, aten-dendo a realidade local dos agricultores.Será possível a contratação com critériosexclusivamente técnicos e a participaçãodos estados no credenciamento prévio dasinstituições que irão atender osagricultores.

Não espere a dengue chegar até você. Faça sua parte. Convoque os vizinhos, limpem a cidade e ajudem a acabar com a dengue.

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O prêmio Ouro Azul consiste emdivulgar a importância da utilizaçãoadequada da água pela população doBrasil, assim como a recuperação econservação de recursos hídricos estaduaisde Minas Gerais, Distrito Federal e Riode Janeiro. Para isso, o projeto lança oPrêmio Furnas Ouro Azul que apresentaráos trabalhos premiados na mídia impressae na internet.Tudo em benefício daabertura à discussão sobre o uso da água eda divulgação daqueles que contribuemcom a sua preservação no meio ambiente.

Visando o bem da comunidade, o pro-jeto tende a informar e incentivar açõesambientais que, independente da sua gran-diosidade, venham a contribuir na for-mação de um cidadão cada vez mais cons-ciente da preservação do meio ambiente eque se sinta responsável em fazer a suaparte, utilizando esse beneficio tão ricocom sabedoria.

Por se taratar de um recurso naturalfinito, a utilização da água vem sendo dis-cutida com muita intensidade nesse come-ço de século, já que se trata de um bemem abundância no Brasil, um dos paísescom maior potencial hídrico do mundo,mas que, infelizmente tende ao seu desper-dício e descaso pelo mesmo motivo. Alémdisso, mundialmente, a água tem sido mo-tivo de preocupação de muitos países queprevêem a sua escassez em poucos anos.

Pelo trabalho realizado no SítioGeranium, com o projeto SemeandoÁgua, pela implantação de tecnologiasrelacionadas à conservação e preservação,suportes para educação ambiental, o prê-mio veio confirmar a importância das

ações e da conscientização promovidaspelas entidades proponentes no DF, emespecial na ARIE-JK. O projeto descreveas técnicas empregadas, que otimizam omanejo direto da água e do solo garantindoa preservação dos potenciais hídricos, asustentabilidade no uso e destinação daságuas. O trabalho, de agroecologia e recu-peração de áreas degradadas, com produ-ção de alimentos e reflorestamento, dimi-nuem a perda de solo, a formação de ero-sões e garante uma infiltração eficiente,ao mesmo tempo, produz alimento eabrigo para várias formas de vida. Com oprojeto pedagógico implantado, paravisitação e conscientização da comuni-dade, o Sítio Geranium pretende dissemi-nar essas e outras tecnologias que promo-vam novas iniciativas e que contribuam naconstrução de novos caminhos para oalmejado desenvolvimento sustentável.

Prêmio Furnas Ouro AzulEm 22 de março de 1992 a ONU

(Organização das Nações Unidas) instituiuo “Dia Mundial da Água”, publicando umdocumento intitulado “DeclaraçãoUniversal dos Direitos da Água”. Eis otexto que vale uma reflexão:

1.- A água faz parte do patrimônio doplaneta. Cada continente, cada povo, cadanação, cada região, cada cidade, cadacidadão, é plenamente responsável aosolhos de todos.

2.- A água é a seiva de nosso planeta.Ela é condição essencial de vida de todovegetal, animal ou ser humano. Sem elanão poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou aagricultura.

3.- Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos,frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade,precaução e parcimônia.

4.- O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e deseus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantira continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular, dapreservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

5.- A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, umempréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assimcomo a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

6.- A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico:precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bemescassear em qualquer região do mundo.

7.- A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneirageral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não sechegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservasatualmente disponíveis.

8.- A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui umaobrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão nãodeve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

9.- A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e asnecessidades de ordem econômica, sanitária e social.

10.- O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e oconsenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

Dia Mundial da Água

Em parceria com o Sítio Geranium eCaesb, a ONG Mão na Terra desenvolveuatividades de trilhas e oficinas no SítioGeranium; formação de grupos deguardiões das águas nas escolas; plantiode mudas no Parque Ecológico TrêsMeninas, QR 609/611, em Samambaia e

nos pátios de escolas.O Projeto, que visa sensibilizar a

comunidade escolar para a gestãoresponsável das fontes de água, contoucom a participação das Escolas Classe 614,111, 121, 431, 415, 307, 303, 510 e 511de Samambaia/DF.

Não espere a dengue chegar até você. Faça sua parte. Convoque os vizinhos, limpem a cidade e ajudem a acabar com a dengue.

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Não espere a dengue chegar até você. Faça sua parte. Convoque os vizinhos, limpem a cidade e ajudem a acabar com a dengue.

Noni: você já ouviu falar?Descubra os reais benefícios desse alimento misterioso, só encontrado em suco e que promete maravilhas à saúde

É só uma questão de tempo para aspessoas começarem a ouvir falar desse talde Noni e descobrir que não se trata deum ser de outro planeta. Com o nomecientífico de Morinda Citrifolia eoriginário dos mares do Sul, esse alimentoque tem gerado uma certa curiosidade é,na verdade, uma fruta verdinha, com aaparência de fruta do conde, e que —acredite — não pode ser encontrada emfeiras nem supermercados. Isso mesmo: oNoni está prestes a fazer parte do grupode coisas sobre as quais todo mundo fala,mas que ninguém vê por aí — algo comoum chester vivo, ciscando no terreiro.

A fruta só existe por aqui em formade suco engarrafado ou chá (emboraatualmente esteja sendo cultivada naAmazônia peruana e, talvez, possa ser

encontrada à venda em breve no Brasil).Mesmo nos Estados Unidos, o Noni évendido apenas sob forma de cápsulas,chás (feitos das folhas) ou sucosindustrializados, para dezenas de milhõesde consumidores.

Ao contrário de todas as frutas quesão melhores quando consumidas frescase com casca, essa não é muito palatávelao natural. “Parece fruta do conde, masnão tem nada de doce. O gosto é muitoruim e o cheiro não é dos mais convi-dativos”, garante o nutricionista vegeta-riano George Guimarães, de São Paulo,que teve oportunidade de prová-la. Quantoao suco, este vem misturado com sucosde cranberry (ou de blueberry) e de uva,e, segundo o especialista, tem um saborcurioso.

Apesar da dificuldade de encontrá- loin natura, o maior mistério em relação aoNoni — e que também reforça suapopularidade — tem a ver muito mais comas suas supostas propriedades terapêu-ticas. Seu consumo no Brasil é recente,sendo mais popular nos Estados Unidos eem alguns países da Europa. De acordocom estatísticas de 2003, uma garrafa dosuco era vendida a cada dois segundos (oumenos) pelo mundo afora — sem falar dascápsulas e dos chás. “O sucesso está dire-tamente ligado ao fascínio que o homemsente por tudo que pareça mágico,milagroso e, sem muitas explicaçõesprecisas ou de forma vaga, anuncie-se ca-paz de curar várias doenças”, acredita omédico Leandro Pomini, de São Paulo.

Isso não quer dizer que o Noni nãotenha propriedades benéficas. Significaapenas que ainda não existem provasconsistentes do ponto de vista científicode que realmente cure ou previna males.

O professor Richard Mithen, chefe daequipe de pesquisa do Centro John Innese do Institute of Food Research, na Grã-Bretanha, afirma que nunca ouviu nada arespeito da xeronina e também nãoencontrou documentos científicos descre-vendo-a. Mesmo assim, Mithen, querecentemente produziu com sua equipe umsuperbrócolis que pode ajudar a prevenircâncer, acredita que o suco de Noni é boafonte de antioxidantes, conhecidas por

suas propriedades antirradicais livres, ca-pazes de auxiliar na prevenção de tumoresmalig-nos — algo que, segundo o profes-sor, o suco de laranja também pode fazer.“Todas as frutas contêm antioxidantes”,completa o nutricionista GeorgeGuimarães.

Em sucos industrializados com oNoni, pode-se encontrar ainda a misturacom sucos de cranberry e uva, estes simcom propriedades reconhecidas cientifica-mente — podem ajudar a abaixar o nívelde colesterol no sangue, por exemplo.

Em tempo: o cranberry, uma frutinhavermelha do Hemisfério Norte, é parenteda groselha e, acredita-se, do nosso cupua-çu. Tem qualidades comprovadas notratamento de cistite (infecção urinária).

Febre de consumo

Fonte: revista viva saúde, jan/2007

Agora a Fruta de NONI já pode serencontrada no DF, mais precisa-mente na Ponte Alta do Gama.

Informações pelo e-mail:[email protected] ,Fone: (61)9184-1209 / 9134-7551.

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Correio Bão Também - a roça é nossa! - Edição nº 001 - Mar/2010 - 10

Zoneamento Ecológico-Econômico do DF - ZEE-DFO Zoneamento Ecológico-Econômico

- ZEE é um instrumento, de caráter técnicoe político, previsto na Política Nacionaldo Meio Ambiente e na Lei Orgânica doDF e um dos compromissos institucionaisfirmados pelo GDF e o Ministério Públicodo Distrito Federal e Territórios no Termode Ajustamento de Conduta – TAC no 002/2007, firmado em julho de 2007, e quetrata da questão do processo de regulari-zação dos parcelamentos irregulares dosolo.

A responsabilidade institucional deconduzir o processo de elaboração do ZEEno Distrito Federal foi delegada àSecretaria de Desenvolvimento Urbano eMeio Ambiente do DF – SEDUMA, noâmbito do Programa Brasília Sustentável,

O que é?que tem por objetivo assegurar a qualidadedos recursos hídricos do DF e da regiãometropolitana de Brasília promovendo amelhoria das condições de vida dapopulação e a gestão sustentável doterritório.

No âmbito do Programa Brasília Sus-tentável, a elaboração do ZEE-DF está in-serida no Componente de Políticas deDesenvolvimento Institucional, Sub-componente de Gestão Ambiental e deRecursos Hídricos, no item relativo aoApoio à Gestão das Unidades deConservação no DF.

A execução técnica do ZEE/DF está acargo da Greentec Consultoria ePlanejamento Ltda., que foi a empresavencedora do processo licitatório.

O objetivo geral do ZEE-DF é dotar oDistrito Federal de um instrumento degestão territorial que subsidie e oriente aformulação de políticas de planejamento,ordenação e gerenciamento do seuterritório, voltadas para a conciliação dodesenvolvimento e crescimento econômi-co e social com a melhoria da qualidadede vida da população e redução de perdase danos ao patrimônio natural e cultural.

De maneira específica, a elaboraçãodo ZEE e sua respectiva implementaçãodeverão atingir os seguintes objetivos:

- Fazer cumprir cláusula específica doTAC 002/2007, assumido entre o GDF eo MPU;

- Adquirir equipamentos e softwarespara a implantação de um SistemaGerenciador de Banco de Dados, comutilização de tecnologia de Sistema deInformações Geográficas;

- Diagnosticar a situação atual do DFsob os aspectos físicos, bióticos, socio-econômicos e jurídico-institucionais;

- Promover a integração das informa-ções do diagnóstico por bacia hidrográfica,avaliando o seu respectivo grau de susten-tabilidade e apontando as principais poten-cialidades e fragilidades do território, con-siderando, também, aquelas definidas noZEE-RIDE, tendo em vista o seu desenvol-vimento sustentável;

- Avaliar e integrar distintos ordena-mentos territoriais já existentes para o DF(unidades de conservação, PDOT, reservada biosfera, entre outros) e promover um

arranjo institucional capaz de tornar efici-ente a implementação das ações propostaspara a gestão sustentável;

- Identificar as políticas públicas locaise regionais relacionadas ao desenvolvi-mento urbano e rural, ordenamento territo-rial e proteção do meio ambiente;

- Detalhar informações em áreas espe-ciais, consideradas aquelas que apresen-tam alto risco de degradação ambiental ea ocupação do solo;

- Implementar Sistema de Informaçõespara a Gestão Territorial, integrando os da-dos georreferenciados (ex: SICAD,SITURB, etc.) a outros que venham a de-correr dos estudos realizados;

- Promover, ao quadro técnico doGDF, capacitação técnica e treinamentoem Administração em Banco de Dados eOperação em Sistemas de InformaçõesGeográficas;

- Promover ampla participação da so-ciedade no processo de construção doZEE, com reuniões e oficinas técnicas jun-to aos diversos atores envolvidos (setorespúblico, privado e não governamental), ea disseminação das informações;

- Elaborar minuta de projeto de lei comas diretrizes legais e programáticas de ca-ráter conservacionista para cada zonaecológico-econômica baseada em conjun-to de ações;

- Elaborar plano de implementaçãopara o ZEE-DF, contendo ações, indicado-res de desempenho e responsabilidadesinstitucionais.

ObjetivosEm continuidade ao processo partici-

pativo de elaboração do ZEE-DF, em 26/02/2010, das 14h às 18h, no Centro deExcelência em Turismo da UnB, foi reali-zada a segunda Reunião Setorialenfocando a temática Meio Rural, com oobjetivo de levantar subsídios para a eta-pa de diagnóstico no que diz respeito àsquestões de Potencialidades, Vulnerabili-dades, Situações de conflitos, bem comoas Expectativas dos participantes.

A reunião contou com participação de92 pessoas representantes de 27 institui-ções públicas do Governo Federal, do DFe da sociedade civil, o que possibilitou umarica discussão sobre a tema. Giselle MollMascarenhas, assessora especial da Secre-taria de Estado de Desenvolvimento Ur-bano e Meio Ambiente SEDUMA, fez aabertura do evento e enfatizou a importân-cia desse diálogo em todo o processo deelaboração do ZEE-DF.

A apresentação da proposta do ZEE-DF foi realizada por Eduardo Felizola,mestre em Ciências Florestais pela Uni-versidade de Brasília e coordenador daGREENTEC. Em seguida o prof. Dr.Henrique Marinho Leite Chaves, enge-nheiro agrônomo, explanou sobre produ-ção agrícola no DF, utilização de práticasconservacionistas (manejo do solo e dosrecursos hídricos), utilização de agrotó-xicos, regularização fundiária, evolução daocupação rural no DF e processo de con-versão de áreas rurais em áreas urbanas

Assuntos como uso dos recursos na-turais do cerrado (frutas); existência de umforte mercado de turismo rural no DF;construção de aeroporto de cargas emPlanaltina; Ecoturismo e turismo rural

como alternativa econômica de áreas pre-servadas; Implantação do parqueagropecuário em Planaltina; foram algunsdos temas apresentados e discutidos comopotencialidades levantadas para o MeioRural do DF.

Já a instabilidade fundiária em relaçãoao direito de posse; falta de informação edefinição sobre dominialidade das terrasdo DF; a exploração excessiva de recur-sos hídricos por sistemas de irrigação (pivôcentral); contaminação hídrica porpraguicidas químicos e biológicos; odesmatamento sem licenciamentoambiental; são alguns dos temas da exten-sa lista de vulnerabilidades identificadas.

Como situação de conflito, foram dis-cutidos o parcelamento irregular de terrasrurais para uso urbano; Especulação imo-biliária e desenvolvimento comercial e in-dustrial X ocupação de áreas rurais; Deci-sões políticas desconsiderando premissasestabelecidas no planejamento técnico;Falência das ações fiscalizatórias devido àindustria das liminares; Suinocultura naárea das bacias; entre outros.

Políticas para fortalecimento da agri-cultura limpa; Políticas públicas diversasem apoio ao desenvolvimento rural harmô-nico; Criação de passagens seguras paratrânsito de fauna; Consolidação da expan-são do programa produtor de água-DF;Monitoramento da situação dos recursoshídricos do DF; Acesso facilitado ao cré-dito para os pequenos agricultores; Escla-recimento para os produtores rurais quan-to as Áreas de Proteção Permanente (APP)e de Reserva Legal (RL) e outros temas,foram apontados como parte das expecta-tivas do ZEE-DF.

Segunda Reunião Setorial

Não espere a dengue chegar até você. Faça sua parte. Convoque os vizinhos, limpem a cidade e ajudem a acabar com a dengue.

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Correio Bão Também - a roça é nossa! - Edição nº 001 - Mar/2010 - 11

A dengue é um problema de todos. Combatê-la é nossa obrigação social, que cada um deve fazer todo dia. Assuma esse compromisso e faça a sua parte.

Conselho de Desenvolvimento Rural

O CDRS do Gama é um dos maioresconselhos do DF abrangendo as áreas doGama, Santa Maria, Recanto das Emas,Riacho Fundo ll e Park Way. É o caçulados CDRS do DF (5 anos) mas é um dosmais atuantes. Representando a sociedadecivil, estão 16 associações e uma coope-rativa; os órgãos governamentais sãorepresentados por: CAESB, CEB, SSP,IBRAM, Administrações, Saúde, Educa-ção, EMATER, SEAPA.

O CDRS Gama é presidido porHérmanos Moreira Machado e a secretáriaexecutiva, Cleusa Maria da Silva, eleitospelos conselheiros por voto direto, valeressaltar que os conselheiros da sociedadecivil não tem cargo remunerado. Ostrabalhos são realizados de formavoluntária.

Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável da região do Gama

São realizadas reuniões ordináriasmensais para discutir e propor soluções pa-ra os diversos assuntos relacionados a ÁreaRural como regularização fundiária, segu-rança, transporte, produção, comercia-lização, políticas públicas para o setor, etc.As reuniões acontecem na primeira quinta-feira do mês e de preferência sempre nascomunidades rurais objetivando assimmaior participação dos produtores e maiorconhecimento dos problemas locais. paraeste ano o CDRS criou 5 câmarastemáticas (produção, infraestrutura, servi-ços sociais, meio ambiente e regularizaçãofundiária), para dar rapidez às demandase também envolver todos os conselheirosem busca do melhor para a área rural;

paralelo as câmaras temáticas,iniciaremoso plano de desenvolvimento ruralsustentável local, resultado da participaçãodireta das comunidades, o qual registra oacordo e o compromisso entre os diversossegmentos da comunidade rural e ogoverno, priorizando as demandasescolhidas; parte ainda integrante desteplano é a forma de gestão a ser dada aoplano, a materialização das propostas e ocontrole social implementado.

Próxima Reunião: realizadapela primeira vez na região doPark Way, próximo à VargemBonita, no dia 1º de abril(quinta-feira), às 9h.

“Vem, vamos embora, que esperar nãoé saber, quem sabe faz a hora, não esperaacontecer”. Os versos da canção de Geral-do Vandré caem como luva para os 386integrantes da Associação dos Feirantes,Produtores Rurais e Atacadistas deCeilândia e Entorno – AFEPRACE, quehá oito anos criou o programa Desperdí-cio Zero que consiste na doação de produ-tos hortifrutigranjeiros sem condições decomercialização, mas adequados para oconsumo. Devidamente cadastradas, famí-lias, creches, asilos de idosos e casas de

CDR de CeilândiaDesperdício Zero,

o melhor projeto social do DFapoio à alcoolatras e dependentes quími-cos recebem um total de 115.200kg de ali-mentos distribuidos por mês.

De acordo com Joana Guedes, direto-ra social da AFEPRACE e coordenadorado programa, são atendidas 360 famíliaspor semana, o que representa 2.880 ces-tas. A idéia surgiu da observação de pes-soas que perambulavam pela feira reviran-do os conteineres onde esses produtos eramdescartados como lixo. O trabalho é todovoluntário e inclui a seleção e higienizaçãodos produtos, e a montagem das cestas comprodutos variados.

Até receber o prêmio, na tarde do dia9 de março, Joana não tinha idéia de quemhavia indicado o Desperdício Zero para aRede Nacional de Mobilização Social –entidade concedente do Prêmio Betinho –Atitude Cidadã.

A escolha se deu por votação nainternet, e o Desperdício Zero recebeu amaioria dos 15 mil votos distribuídos en-tre três concorrentes que são indicados porum conselho da Rede Nacional deMobilização Social. O troféu representao reconhecimento da sociedade para a ati-tude cidadã de um grupo de pessoas soli-dárias e empenhadas em tornar a vida maisdigna para os seus próximos.

O Conselho de Desenvolvimento Ru-ral Sustentável de Planaltina, compostopor 43 associações e cooperativas da re-gião, se faz presente em reuniões locais,bem como nos mais diversos órgãos gover-namentais; em exposições agropecuárias,festas populares da região administrativade Planaltina e tem participação ativa noConselho de Saúde local.

A gestão atual é baseada nas políticaspúblicas para todos e na defesa dos interes-ses dos produtores, meeiros, arrendatáriose todos aqueles que têm sua base naeconomia agrícola sem distinção de peque-nos, médios ou grandes produtores, comrecursos destinados principalmente à agri-cultura familiar.

No início, o CDRS de Planaltina, erapresidido pelo administrador regional daápoca. Hoje, em seu terceiro mandatoconsecutivo, Leonice Bertollo Wagner, aNice, se diz orgulhosa em ser a única mu-lher a presidir um conselho no DF. “Ter aoportunidade de conviver com oito presi-dentes de conselhos do DF é sem dúvidaum aprendizado diário e inesquecível. Seique cada um de nós tem sonhos e medos,segurança e dúvida. Sei também que numfuturo próximo sentiremos saudades, e tersaudades é mais do que apenas

CDR de Planaltina

lembranças, ter saudades é não ter medode olhar para trás, é ter coragem de apren-der com tudo que se viveu. E continuar,afinal a vida continua, e a nossa história,com certeza continuará!”, declarou Nice.

Por ser a maior região agrícola, as res-ponsabilidades também são gigantescas eNice sabe que precisa de mais apoio. “Gos-taria de cumprimentar a nova diretoria daEmater, em especial, Dílson e Lúcio, e di-zer que os escritórios locais desempenhamimportante papel para a comunidade rural,porém quero mencionar a necessidade demais postos locais para melhor atender estaRegião Administrativa”, disse a Presidenteque aproveitou para agradecer ao secretá-rio da Seapa-DF, Wilmar Luís da Silva, pe-lo empenho na questão da regularizaçãofundiária.

“Em 17/03/2010 finalmente foi insti-tuído, sob a minha coordenaçãojuntamente com Derci Cenci e a ADASA,o comitê de Bacias do Rio Preto já comdiretoria eleita. Posteriormente mandare-mos fotos e andamentos deste novo fórumde debates relacionados a questão derecursos hídricos do DF.”, finalizou apresidente.

Contatos com Leonice BertolloWagner (Nice) 9971854.

A vida continua, e a nossa história,com certeza, continuará!

Como funciona:

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Correio Bão Também - a roça é nossa! - Edição nº 001 - Mar/2010 - 12

PAA - Alternativa para o Produtor Rural

Uma das ações do Projeto Fome Zeroestá o Programa de Aquisição de Alimen-tos (PAA). Este programa surgiu instituídopelo artigo 19 da Lei nº. 10.696, de 2 dejulho de 2003, e regulamentado peloDecreto nº. 6.447, de 07 de maio de 2008,alterado pelo Decreto nº 6.959, de 15 desetembro de 2009, com a necessidade degarantir o fornecimento de alimentos emquantidade e qualidade às populações emsituação de insegurança alimentar enutricional e demais cidadãos em situaçãode risco alimentar, como indígenas,quilombolas, acampados da reforma

Agricultura Familiar e Alimentação Escolar: A Aliança Forte!

HORTALIÇASAbóbora Japonesa descascada em cubos..................Kg...R$ 1,84Alface.....................................................................Und..R$ 0,66Beterraba.................................................................Kg...R$ 1,22Brócolis ..................................................................Kg...R$ 2,52Cará........................................................................Kg...R$ 1,49Cebolinha.................................................................Mç...R$ 0.52Cenoura...................................................................Kg...R$ 1,07Chuchu....................................................................Kg...R$ 0.68Couve Manteiga........................................................Kg...R$ 1,49Inhame................................................................... Kg...R$ 1,46Mandioca descascada..............................................Kg...R$ 2,92Morango................................................................. Kg...R$ 7,52Repolho..................................................................Kg...R$ 0,48Salsa.....................................................................Mç...R$ 0,38Tomate...................................................................Kg...R$ 1,75

FRUTASBanana Nanica........................................................Kg...R$ 0,93Banana Prata..........................................................Kg...R$ 1,31Goiaba....................................................................Kg...R$ 1,73Maracujá................................................................Kg...R$ 2,79

GRÃOSFeijão Carioca........................................................Kg...R$ 1,66

LEITE e DERIVADOSBebida Láctea......................................................200ml...R$ 0,52Iogurte................................................................200ml...R$ 0,55Leite......................................................................Litro...R$ 1,32

OVOSOvo de Galinha............................... .........................Dz...R$ 1,88

Agora a alimentação dos alunos darede pública do DF esta amparada por Lei.

Pensando na qualidade da alimentaçãodos alunos das escolas públicas, e aindana valorização e prioridade da garantia desobrevivência dos produtores familiares éque o governo federal investiu esforços naregulamentação da distribuição justa dosgêneros alimentícios na mesma região domunicípio, através da Lei nº. 11.947 regu-lamentada pela Resolução/CD/FNDE nº.38, de 16 de junho de 2009 estabelecem,dentre outras, “normas para a execuçãotécnica e administrativa do PNAE e paraa transferência de recursos financeiros, emcaráter complementar, aos Estados, ao DF,aos Municípios e às Entidades Federais pa-ra a aquisição exclusiva de gênerosalimentícios”.

A nova Lei descreve os procedimentosque devem ser observados para venda dosprodutos oriundos da agricultura familiaràs Escolas, que por sua vez recebem recur-sos diretamente do FNDE, que são respon-sáveis pela execução Programa Nacionalde Alimentação Escolar - PNAE. Estabe-lecendo ainda que no mínimo 30% dessesrecursos repassados sejam utilizados naaquisição de produtos da agricultura fami-liar e/ou do empreendedor familiar rural ede suas organizações. Para este ano, noDF, foram destinados um montante de R$10 milhões para aquisição de produtos da

agricultura familiar.Equipes Técnicas da EMATER estão

visitando todas as regiões com o intuitode orientar os produtores familiares quantoa participação no programa, mas se vocêé um produtor e pertence a uma organiza-ção de produtores familiares que quer ven-der produtos para o Programa, procure aEMATER-DF, através dos contatos abai-xo*. Acontecerá a chamada pública ondeas organizações e os agricultores familia-res precisam ficar atentos.

As entidades executoras deverão pu-blicar a demanda da aquisição de gênerosalimentícios da agricultura familiar para aalimentação escolar. Em contrapartida asinstituições escolares deverão elaborarseus cardápios em consonância à culturaalimentar local e a diversidade dos produ-tos da região. Veja Quadro Resumo de Pre-ços no ATACADO, elaborado pelaEMATER-DF.

agrária e atingidos por barragens.O Programa adquire alimentos, com

dispensa de licitação, de agricultores fami-liares e os destina a pessoas atendidas porprogramas sociais locais. Também foi umaforma de fortalecer o a agricultura familiar.

O Grupo Gestor do PAA é coordenadopelo Ministério do DesenvolvimentoSocial e Combate à Fome e composto porrepresentantes de cinco órgãos do GovernoFederal (Ministério do DesenvolvimentoAgrário; do Desenvolvimento Social eCombate à Fome; da Agricultura, Pecuáriae Abastecimento; do Planejamento, Orça-mento e Gestão e Ministério da Fazenda),com a finalidade de definir as medidasnecessárias para a operacionalização doPrograma de Aquisição de Alimentos emque todos os recursos do Programa só po-dem ser gastos na aquisição de alimentosproduzidos pelos produtores familiares e/ou suas organizações. No Distrito Federal,a Secretaria de Agricultura, Pecuária eAbastecimento coordena as ações e a

EMATER-DF é o agente executor doPrograma.

Se você é produtor familiar e quervender seus produtos para o Programa,

procure o Escritório da EMATER-DF desua região. Ou entre em contato via e-mail ([email protected]) ou pelotelefone (61) 3340-3081.

QUADRO RESUMO DOS PREÇOS NO ATACADO (Referência)

Não espere a dengue chegar até você. Faça sua parte. Convoque os vizinhos, limpem a cidade e ajudem a acabar com a dengue.

* EMATER-DF: Fone: 3340-3081.e-mail [email protected]

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Correio Bão Também - a roça é nossa! - Edição nº 001 - Mar/2010 - 13

Composto Orgânico de Lixo (COL)O Conselho de Meio Ambiente do Distrito Federal - CONAN-DF, aprova e promulga

a Resolução Nº. 01 de 15 de dezembro de 2009 que regulamenta a produção, distribuiçãoe aplicação do composto orgânico de lixo na agricultura Esta Resolução estabelecenormas, padrões e procedimentos para produção, distribuição, uso e monitoramentodo composto orgânico de lixo na agricultura, florestamento, reflorestamento,recuperação de áreas degradadas, pesquisa e na geração de outros produtos no DistritoFederal, visando benefícios e evitando riscos à saúde e ao meio ambiente.

O Composto Orgânico de Lixo (COL) é o produto obtido do processo de compos-tagem da fração orgânica dos resíduos sólidos, predominantemente domiciliares.

Compostagem é o processo de oxidação biológica de resíduos orgânicos paraobtenção de um produto final estabilizado e livre de agentes patogênicos.

Para a obtenção de um COL estabilizado e livre de agentes patogênicos a Resoluçãoobriga a Operadora de serviços de compostagem e/ou unidade geradora de composto(atualmente é a SLU) a tomar uma série de medidas para garantir um produto de boaqualidade.

1º - Procurar profissional habilitado (Engº.Agrônomo, Técnico Agrícola, Engº.Florestal) visando obter recomendaçãotécnica para liberação e uso do compostoorgânico de lixo - COL;

2º - A Recomendação Técnica deve seguiras exigências da resolução Nº. 01/2009 de15/12/2009 e ser emitida em quatro vias(uma para o Responsável Técnico, umapara a Secretaria de Agricultura, Pecuáriae Abastecimento - SEAPA, uma para aoperadora de serviços de compostagem e

INTERESSADOS EM UTILIZAR O COMPOSTOORGÂNICO DE LIXO

O COL poderá ser estocado no local de aplicação, devendo atender aos seguintescritérios:

1 - A declividade da área de estocagem não pode ser superior a 5 % (cinco porcento);

2 - Deverá ser feito um sulco ao redor da área de estocagem do COL.

- O usuário do COL deverá comunicar ao seu gerador e aos órgãos de Saúde,Agricultura e de Meio Ambiente, quaisquer situações de desconformidade duranteo transporte, manuseio e aplicação do COL, conforme legislação vigente.

- Todos os agentes envolvidos nas operações de geração, distribuição,carregamento, transporte, aplicação e uso do COL deverão utilizar Equipamentosde Proteção Individual - EPI, conforme legislação aplicável, e ser orientados quantoaos procedimentos de higiene e segurança.

A aplicação do COL deve ser interrompida nos locais em que forem verificadosdanos ambientais, à saúde pública ou alcançar, pelo menos, um dos limites máximospermitidos (limites de substâncias orgânicas e inorgânicas conforme Resolução).

uma para o transportador/usuário final).

3º - A SEAPA deverá autorizar a liberaçãodo COL;

4º - Transporte e recebimento;

5º - Com a recomendação técnica eautorização, o transportador/usuáriodeverá procurar o SLU. O transportador/usuário será responsável pela segurançafísica e ambiental durante o transporte,descarga e uso.

Marcos de Lara Maia - Engº. Agrônomo - EMATER-DF - MSc. Gestão Ambiental

ESTOCAGEM DO COLE OUTROS CUIDADOS IMPORTANTES

- Em Unidades de Conservação de Proteção Integral, a menos que haja préviamanifestação escrita do gestor da unidade;

- Em Áreas de Preservação Permanente – APP’s, a menos que haja autorizaçãodo órgão ambiental competente;

- No interior da Zona de Transporte para fontes de águas minerais, balneários eestâncias de águas minerais e potáveis de mesa, definida em legislação específica;

- Próximo a poços rasos. Distância mínima: 15 metros;- Próximo a pontos de captação d’água dos mananciais de abastecimento público.

Distância mínima: 600 metros;- Em área agrícola cuja declividade das parcelas ultrapasse:a) 10% no caso de aplicação superficial sem incorporação;b) 18% no caso de aplicação superficial com incorporação e no caso de aplicação

em sulcos;c) 100% no caso de aplicação em covas.- Em áreas onde a profundidade do nível do aquífero freático seja inferior a dois

metros da superfície em seu nível elevado e na cota mais baixa do terreno;- Em áreas definidas como não adequadas por decisão motivada e tecnicamente

justificada dos órgãos ambientais competentes;- No cultivo de tubérculos e raízes;- Em áreas irrigadas por inundação ou sulcos.- Áreas com declividade a partir de 5% (cinco por cento) devem ser previamente

terraceadas em nível para que possam receber o COL, exceto onde haverá aplicaçãoexclusivamente em covas, até o limite de 100% (cem por cento) de declividade, 45º(quarenta e cinco graus) de inclinação com a horizontal.

ONDE É PROIBIDO USAR O COL?

Bão Também: Gente! O composto orgânicoestá peneirado, com todas análises laboratoriaisaprovadas, pronto para o uso em nossaspropiedades. A EMATER é nossa grandeparceira, ela é o caminho mais rápido e fácil para

conseguir a guia de liberação que é necessária para a retirada docomposto. Aproveite e busque sua cota!

Não espere a dengue chegar até você. Faça sua parte. Convoque os vizinhos, limpem a cidade e ajudem a acabar com a dengue.

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Correio Bão Também - a roça é nossa! - Edição nº 001 - Mar/2010 - 14

Juquinha Pandiá era homem de pouco estudo. Passou tempo curto na escola,mas conseguia rapidinho juntar as letrinhas e formar as palavras. E foi assim, sozi-nho, que aprendeu um montão de coisas. Lia tudo o que lhe passava pelas vistas.Até que resolveu enfrentar a Bíblia. De cabo a rabo em poucos dias. Releu. Gostoutanto que começou a freqüentar igreja com ar de autoridade. Entrou para a Irman-dade do Santíssimo e depois para a Conferência Vicentina. Não perdia uma reuniãopara mostrar seus conhecimentos bíblicos. Virou o orador oficial das duas

agremiações.Fama do Pandiá passou a correr na cidade por causa dos seus conhecimentos bíbli-

cos. Fazia citações de cor e salteado, a torto e a direito, menos em presença do vigário.Como ninguém se dava ao trabalho de conferir, ficava tudo por isso mesmo. De vez emquando cascava citações bíblicas nos seus discursos que viravam sermões só para ver,sentir e se gabar do seu domínio sobre a platéia. Meninos assustados se enfiando debai-xo da asa das mães, mulheres chorando, homens se convertendo, casais se reconcilian-do, tudo por obra e graça de são Juquinha Pandiá.

Um certo dia, a grande notícia. O senhor bispo, a maior autoridade das redondezas,iria visitar cidadezinha do Pandiá. Tabuí estaria em festa. E quem melhor para saudarsua Reverência?

Juquinha preparou discurso. Vários dias antes, estava pronto para descascar averborréia na autoridade. Senhor bispo chegou. O orador, cerimonioso, começou a sol-tar as palavras aos borbotões. Era depois do almoço. Sua Reverência, como tinha abu-sado muito do frango frito com farofa e maionese, cochilava... Na emoção de presençatão importante, não é que o Pandiá foi esquecer o melhor do discurso? E resolveu,aproveitando o cochilo de sua Reverendíssima, inventar alguma coisa para não fazerfeio perante a platéia conterrânea.

- ... A vida, meus irmãos, é uma cebola que se descasca chorando, conforme estáescrito em Marcos, Capítulo 20, versículo 20...

O bispo abriu um olho meio assustado... Abriu o outro também. Olhou interrogativopro Padre Anacleto que dormia sono solto acalentado pelas palavras do Pandiá. Rapidi-nho a autoridade consultou umas folhas da Bíblia que tava de folga no seu colo e deuum pulo da cadeira, vermelhão.

- Mas, figlio mio, in Marcos non tene il Capítulo 20...Juquinha Pandiá, convicto como sempre, nem deixou o bispo terminar a frase.

E sem perder o rebolado, arrematou:- Não tem, mas bem que podia ter, sua Santidade!... E, afinal, eu tô falando de

cor e o senhor tá com o livrinho! Isso é deslealdade!...

A sabedoria que o tempo trazCONTOS & CAUSOS

Por: Eurico de Andrade - Visite meu blog: http://tabui.blogspot.com

TÁ NA PANELA

DIVIRTA-SE

Engenharia Moderna sôO caipira estava sentado num barranco, pitando um cigarrinho de palha e apreciando

a paisagem quando para um carro e descem dois sujeitos com um monte de tralhas.O caipira fica um tempão observando-os. Mede daqui, mede dali, torna a conferir,

até que o caipira não resiste e pergunta:— Me adescurpe a intromissão, mas o que é cocêis tão fazeno cum essa trecaiáda

toda aí?Ao que um deles respondeu, todo educado:— É que nós somos engenheiros! Estamos fazendo as medições para fazer uma

estrada!E o caipira:— Ah! bão! É que aqui nóis num faiz istrada deste jeito não!E o engenheiro, em tom desafiador:— Ah, não? Então como é que vocês fazem estradas por aqui?— A gente sórta um burro e vai seguindo ele, por onde o bicho passa é sempre o

mió caminho pra se fazê a istrada...— E se vocês não tiverem o burro?— Bão... Daí nóis chama um Engenhero!

Não espere a dengue chegar até você. Faça sua parte. Convoque os vizinhos, limpem a cidade e ajudem a acabar com a dengue.

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Correio Bão Também - a roça é nossa! - Edição nº 001 - Mar/2010 - 15

Dengue, só a prevenção pode evitar nova epidemiaA doença da dengue é um grave problema de saúde. O aumento decasos no DF nos primeiros meses de 2010, em relação a 2009 no

mesmo perído, mostra o risco de nova epidemia.A melhor forma de evitar a doença é combater o transmissor, o

mosquito Aedes Aegypti, o mesmo da febre amarela. Por isso, em suaprimeira edição, o Correio Bão Também, traz informações

O sintomas de dengue se parecem com o de uma fortegripe. Dor de cabeça, principalmente na região dos olhos,cansaço, dor nos músculos, nas articulações e febre alta.Também podem surgir manchas vermelhas na pele, náuseas efalta de apetite. Em sua forma mais grave, a tipo hemorrágica,apresenta sangramentos. Como o nome diz, pode ocorrerhemorragia pela gengiva, pele e intestino, podendo levar odoente à morte.

Não há um tratamento específico para o combate à doença,seja em sua forma mais branda ou na hemorrágica. Os sintomasdevem ser tratados, por isso, procure assistência médica aoprimeiro sinal da doença. A pessoa com dengue precisarepousar e ingerir bastante líquido, de preferência água, cháse sucos naturais. Ainda não foi desenvolvida uma vacina eficazpara o mal.

A ingestão de remédios sem orientação médica é perigosa.O ácido acetilsalicílico, presente em diversos remédiospopulares, que são usados contra dor de cabeça e gripe, podeprovocar hemorragia, agravando o estado do paciente.

O mosquito Aedes Aegypti éencontrado, principalmente, emambientes urbanos. Ele se dife-rencia de um pernilongo comumpor sua cor escura e pelas listrasbrancas pelo corpo e patas. Seuciclo de vida compreende quatrofases: ovo, larva, pupa e adultoalado. Por não resistir a baixastemperaturas nem a altitudes, omosquito é encontrado em re-giões com clima tropical e subtro-pical. Vive entre 30 e 45 dias ealimenta-se da seiva das plantas.

Quem pica o ser humano é a

RESISTÊNCIA AO AEDES FACILITA A PROLIFERAÇÃOfêmea. Depois do acasalamento,ela sai em busca de sangue paramaturar os ovos. Em locais comacumulo de água limpa, colocaentre 150 e 200 ovos de cada vez,e, em seguida, os ovos eclodeme dão origem às larvas. Agora,mesmo sem contato com a água,eles sobrevivem por até um ano.

Essa resistência é a principalrazão da proliferação do inseto aoredor do mundo. No Brasil, o Ae-des Aegypti chegou à metade doséculo XIX por meio das embar-cações marítimas. Atualmente,

mais de 100 países em todos oscontinentes registram a presençado mosquito e casos da doença.

O combate ao Aedes pelopoder público é feito por agentessanitários que visitam as residên-cias orientando os moradores edetectando focos, pela utilizaçãode larvicidas, para matar as lar-vas, e por inseticidas, espalhadospelas máquinas do fumacê. Oslarvicidas são colocados onde háágua parada. Já os inseticidas ma-tam os insetos adultos enquantoestão voando, e são aplicados

quando há alta infestação doinseto na área.

Para especialistas, a melhorforma de enfrentar o Aedes é nafase larval, pois o mosquito temapresentado resistência a algunsinseticidas. A erradicação é tidacomo impossível. Por isso, deve-se controlar ao máximo sua pre-sença, impedindo a reprodução.

Denuncie locais suspeitos àSecretaria de Saúde.

___________________Fonte: www.senado.gov.br

Esp.Cidadania

ESPECIAL BÃO TAMBÉM

importantes sobre a doença, seu transmissor e como impedir areprodução.

A prevenção da dengue começa com a eliminação dos locais quepodem servir de criadouros para o mosquito. Em 90% dos casos, o

foco está nas residências. Além de cuidar de sua casa, denuncie locaispúblicos em que o mosquito pode ser encontrado.

SINTOMAS PARECEM COM OS DA GRIPE

Não espere a dengue chegar até você. Faça sua parte. Convoque os vizinhos, limpem a cidade e ajudem a acabar com a dengue.

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Correio Bão Também - a roça é nossa! - Edição nº 001 - Mar/2010 - 16

Não espere a dengue chegar até você. Faça sua parte. Convoque os vizinhos, limpem a cidade e ajudem a acabar com a dengue.

Formando Novos TalentosA Escolinha de Futebol do Futuro, que é Franquia do

“Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense” aqui em Brasília, fazum trabalho social magnífico. Ela está sempre em buscade novos talentos utilizando-se dessa atividade saudável eque é sonho de toda criança: Ser um grande jogador! A 11ªEdição da Copa AGAP de Novos Talentos contará com aparticipação da escolinha que hoje treina na Região Ruralde Ponte Alta do Gama, com diversas crianças da região eárea urbana do Gama. A escolinha está necessitando demateriais esportivos e outros para a garantida dacontinuidade de suas atividades tão necessárias aos jovensde hoje! Se você é amante do futebol e gostaria de ajudarentre em contato com o Diretor da Escolinha Sr. NETOpelo e-mail grê[email protected]