Correio Carambeiense

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SÁBADO, 21 DE FEVEREIRO DE 2015 EDIÇÃO 106 ANO III * DIRETOR/EDITOR: GLEYDSON CARLOS EDIÇÃO SEMANAL R$ 2,00 NA REDAÇÃO ESCREVENDO A HISTÓRIA DOS CARAMBEIENSES, DIARIAMENTE. Blum é relutante a revogação da lei que achata salários do magistério VAMOS RECICLAR A INFORMAÇÃO. AO LER, PASSE PARA OUTRO. Morte de Chico Bala será investigada pelo DHPP Uma comitiva de professores da rede municipal se reuniu na manhã desta sexta-feira com o prefeito Osmar Blum (DEM) para apresentar a pauta, com nove itens (veja infográfico), de reivindicações da classe. Entre as principais exigências estão o cum- Ainda está indefinido quem será o delegado responsável pela investigação da morte do agropecuarista de Carambeí, Álvaro Adriano Vriesman, de 31 anos, mais conhecido com Chico Bala, executado na ma- drugada da última segunda-fei- ra, em Curitiba. Inicialmente, o inquérito policial estava com a Delegacia de Furtos e Roubos, mas diante dos indícios deve ser encaminhado para a Dele- gacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) da capital. primento do novo piso salarial para o magistério, definido em janeiro pelo governo federal, em 13%, para 2015, fixando em R$ 1.918.16 o salário da ca- tegoria e a revogação da lei municipal aprovada no ano passado pela Câmara Municipal, com exceção de dois vereadores, que aprovou à medida que es- tabelece um estágio probatório de três anos, onde o piso salarial será reajustado somente aos novos professores que ingressarem no município por meio de concurso público e teste seletivo. Detran adere a greve do funcionalismo Polícia apreende homem que exercia funções de médico oftalmologista

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Edição 106

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SÁBADO, 21 DE FEVEREIRO DE 2015 EDIÇÃO 106 ANO III *DIRETOR/EDITOR: GLEYDSON CARLOS EDIÇÃO SEMANAL

R$ 2,00 NA REDAÇÃO

ESCREVENDO A HISTÓRIA DOS CARAMBEIENSES, DIARIAMENTE.

Blum é relutante a revogação da lei que achata salários do magistério

VAMOS RECICLAR A INFORMAÇÃO. AO LER, PASSE PARA OUTRO.

Morte de Chico Bala será investigada pelo

DHPP

Uma comitiva de professores da rede municipal se reuniu na manhã desta sexta-feira com o prefeito Osmar Blum (DEM) para apresentar a pauta, com nove itens (veja infográfico), de reivindicações da classe. Entre as principais exigências estão o cum-

Ainda está indefinido quem será o delegado responsável pela investigação da morte do agropecuarista de Carambeí, Álvaro Adriano Vriesman, de 31 anos, mais conhecido com Chico Bala, executado na ma-drugada da última segunda-fei-ra, em Curitiba. Inicialmente, o inquérito policial estava com a Delegacia de Furtos e Roubos, mas diante dos indícios deve ser encaminhado para a Dele-gacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) da capital.

primento do novo piso salarial para o magistério, definido em janeiro pelo governo federal, em 13%, para 2015, fixando em R$ 1.918.16 o salário da ca-tegoria e a revogação da lei municipal aprovada no ano passado pela Câmara Municipal, com exceção

de dois vereadores, que aprovou à medida que es-tabelece um estágio probatório de três anos, onde o piso salarial será reajustado somente aos novos professores que ingressarem no município por meio de concurso público e teste seletivo.

Detran adere a greve do funcionalismo Polícia apreende homem que exercia funções de médico oftalmologista

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CONTATOS: REDAÇÃO [email protected] /[email protected]

EXPEDIENTE

Se pudessem buerlar a legislação, pagariam menos ainda!

A edição impressa do COR-REIO traz essa semana a tentativa de conversa

entre professores da rede munici-pal de ensino e o prefeito Osmar Blum (DEM). A pauta é a mesma do ano passado: itens que, de acordo com os professores, comprometem o plano de carreira da classe, conquistado por eles sob muita luta. Entretanto, o que forçou mesmo os professores a se mobilizarem e a cobrarem das autoridades locais os seus direi-tos é a disparidade salarial que o governo municipal está tentando enfiar a goela abaixo dos profis-sionais.

O governo se posicionou que não tem dinheiro para pagar aos professores da rede o novo piso salarial definido em janeiro pelo governo federal. O reajuste é de

SÁBADO, 21 DE FEVEREIRO DE 20152 OPINIÃO

13% para o magistério, fixado em R$ 1.918.16.

O problema, sendo mais especi-fico, é que a Prefeitura pretende pagar o piso salarial apenas aos professores do magistério que ingressarem no município por meio de concurso público e teste seletivo. A balburdia é aceita e, acreditem, também amparado pela legislação municipal que foi alterada no final do ano passado, quando a Câmara Municipal aprovou um projeto de lei, com exceção de dois vereadores, de-terminado que os novos professo-res precisam entrar num estágio probatório, independente da graduação que possuam.

Obviamente e não poderia ser diferente, a proposta não é vista pelos educadores com bons

olhos. A disparidade prejudica à todos, notadamente, aos pro-fessores que ingressam a partir da nova lei, pois aqueles que possuem maior graduação sairão prejudicados e desmotivados pelo valor de salários que receberão pelo período de três anos.

Já os que atuam desde a emancipação do munícipio verão seus salários também abatidos. Tudo isso contrariando o plano de carreira, aqui ignorado pela atual administração. Justo, nem um pouco. É evidente que o achatamento, que significa no mínimo uma desvalorização dos profissionais, refletirá de forma negativa, sobretudo no próprio ensino público.

É evidente que um professor desvalorizado também fica des-motivado, pois estão vendo seu pleno direito indo água abaixo. È um prejuízo social imensurável.

Além disso, ninguém traba-lha de graça, todos precisam sobreviver. Diferente da classe política, onde se exige o mínimo de instrução, diga-se, assinar o nome, ser mestre, além de ser um dom é a profissão imprescin-dível. É somente uma educação de qualidade as nossas crianças e adolescentes é que poderemos contar com futuro melhor para to-dos os brasileiros. É depositado nas mãos dos professores o futuro de nossa nação.

E, infelizmente ao que tudo indica não é dessa mesma forma que os nossos governantes pare-cem enxergar. O governo Blum está dando sérios sinais de que educação não é sua prioridade. E, digo mais, é vergonhoso ver que um governo quer pagar o mínimo, o que exige a legislação, aos seus professores. Parece que se pudessem burlar a legislação pagaria menos ainda!

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INSUBORDINAÇÃO?

FORA DA FOTO

A Câmara Municipal de Carambeí, ou melhor, boa parte de seus parlamentares, já demostraram que a parte da Car-ta Magna que mais lhes interessa é de que os poderes devem ser harmônicos, mas ignoram o fato de que também devem ser independentes. A vereadora Elisangela Pedroso (PRP) co-mentou a reportagem que enviou ofícios solicitando informa-ções à Prefeitura e que estes foram respondidos em nome do prefeito Osmar Blum (DEM). No entanto, os ofícios retornaram diretamente ao presidente da Casa, vereador Jeverson Go-mes (PDT) e solicitam que sejam tomadas as ‘providências ca-bíveis’, subentende-se que é a ceca da ção da vereadora.

Além de não responder, ou, enviar a documentação solicitada pela vereadora, entre elas, a cerca das denuncias de supostas ir-regularidades na aplicação dos recursos da educação, quem ela-borou a papelada se deu o luxo apenas de copiar e colar anexan-do as mesmas respostas aos três ofícios. A complacência entre os poderes chegou ao extremo, a ponto do prefeito solicitar punição ao presidente da Casa, por insubordinação, pelo fato da vere-adora exercer seu dever constitucional de apurar denúncias.

O vereador Ilson Caninana (PSC), que na semana passada esteve ao lado prefeito Osmar Blum (DEM), a convi-te do deputado estadual que ocupa a secretaria estadual de Desenvolvimen-to Urbano (Sedu), Ratinho Jr (PSC), onde participou da solenidade de li-beração de recursos para a cidade. Ocorre o vereador teria sido cortado de uma foto divulgada à imprensa. Caninana, indignado, disse não saber se o erro (ou a má fé) partiu da asses-soria de Comunicação da Prefeitura, ou se foi uma decisão do veículo que publicou, esbravejou o vereador.

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Professores levam pauta de reivindicações a Blum

PODER SÁBADO, 21 DE FEVEREIRO DE 2015 3

Uma comitiva de profes-sores da rede munici-pal se reuniu na manhã

desta sexta-feira com o pre-feito Osmar Blum (DEM) para apresentar a pauta, com nove itens (veja infográfico), de rei-vindicações da classe. Entre as principais exigências estão o cumprimento do novo piso salarial para o magistério, defi-nido em janeiro pelo governo federal, em 13%, para 2015, fi-xando em R$ 1.918.16 o salário da categoria e a revogação da lei municipal aprovada no ano passado pela Câmara Munici-pal, com exceção de dois vere-adores, que aprovou à medida que estabelece um estágio probatório de três anos, onde o piso salarial será reajustado somente aos novos professo-res que ingressarem no mu-nicípio por meio de concur-so público e teste seletivo.

Sobre isso, o assessor jurídico do SindServ, Donizete Gelinski afirmou que o governo é relu-tante e não pretende revogar a legislação que, na opinião dos professores, achata o sa-lários e cria uma disparida-de salarial entre a classe. “Em princípio, o município não enviará nenhum projeto de lei ao Legislativo, revogando os artigos que reduzem os direitos dos professores. No entanto, a comissão de ne-gociação manteve o pedido e irá pleiteará junto ao muni-cípio a revogação dos artigos

Da redação

Governo é relutante em conceder rea-

juste acima do INCP e a revogação da lei que achata salários dos professores.

da lei que reduzem o direito dos professores”, reforçou.

Ao CORREIO, o assessor ju-rídico afirmou ainda que essa foi somente a primeira rodada de negociações entre os pro-fessores. “O saldo da reunião foi melhor do esperávamos, o município acabou conceden-do uma parte dos pedidos dos professores e outros ainda es-tão sendo debatidos”, comen-tou, ao contar que a próxima rodada de negociações ocor-rerá no dia 13 de março.

“Houve alguns avanços. A mobilização e a luta dos pro-fessores continuam, porque a Prefeitura está bastante re-lutante com relação ao índice que o prefeito pretende repas-sar, somente a reposição sala-rial, o INPC, e os professores não estão a fim de aceitar”, relatou Donizete. “A questão principal é sobre o reajus-te salarial de 13%, por isso haverá uma luta intensa dos professores para que o au-mento seja acima do INPC”.

Sobre outros itens da pauta, Donizete adiantou que pe-didos como cursos de aper-feiçoamento de professores foram consensuais. “A licença prêmio será concedida, que estava interrompida até o úl-timo trimestre do ano letivo de 2014, serão concedidas 60 vagas”, adiantou. “Os profes-sores querem um calendário para o ano que vem e em re-lação ao prêmio assiduidade o município irá fazer um estudo, por isso voltamos a tratar na próxima reunião”, destacou.

“Com relação ao avanço de horizontal de carreira, esta-mos debatendo e o retroa-tivo de 3% será concedido

aos professores, mas, em seis parcelas, a partir de março, bem como as perdas salariais referentes o ano de 2014, a comissão irá discutir isso com a assembleia dos professo-res, mas acredita que deve ser jogada para o ano se-guinte”, disse o advogado.

Os educadores não acei-tam que ao alegar incapaci-dade financeira, o município reajuste apenas o salário dos novos professores que ingres-sarão no município por meio de concurso público ou tes-tes seletivos. Na opinião de-les, o não reajuste para toda a classe cria uma disparidade

salarial entre os professores.

“Isso é um absurdo, um achatamento de nosso salá-rio. É um desrespeito com os professores, estamos perden-do nossos direitos e retroce-dendo em tudo aquilo que conquistamos ao longo dos anos sob muita luta dentro de nosso plano de carreira”, disse a reportagem uma professora que prefere não se identificar, por medo de represarias. “A graduação é um esforço, um investimento. Não é porque nós no passado, ao ingressar no estado, passamos pelas dificuldades de receber, in-diferente da graduação, so-

mente o piso, é que quere-mos que os novos professores passem também por disso. Nós já lutamos e conquista-mos esse direito”, assinalou.

Em uma assembleia que ocorreu na quinta-feira na sede do Sindicato dos Ser-vidores Públicos Municipais (SindServ), os professores elaboraram a pauta de rei-vindicações. “Eu vejo que não há muito que negociar, porque se tratam de direitos estabelecidos pela legislação federal, é o fato de apenas cumprir a lei”, disse aos pro-fessores Donizete Gelinski, as-sessor jurídico do sindicato.

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CONVENIÊNCIA4 SÁBADO, 13 DE FEVEREIRO DE 2015

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SÁBADO, 21 DE FEVEREIRO DE 2015CONVENIÊNCIA 5

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Chico Bala sofria Optometrista é denunciado por atividade irregular

SÁBADO, 21 DE FEVEREIRO DE 20156 COTIDIANO

Da redação Da redação

Ainda está indefinido quem será o delega-do responsável pela

investigação da morte do agropecuarista de Caram-beí, Álvaro Adriano Vriesman, de 31 anos, mais conhecido com Chico Bala, executado na madrugada da última se-gunda-feira, em Curitiba.

Inicialmente, o inquérito po-licial estava com a Delega-cia de Furtos e Roubos, mas diante dos indícios deve ser encaminhado para a Delega-cia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) da capital.

Segundo informações da po-lícia, Chico Bala estaria retor-nando do Hospital Pequeno Príncipe, onde a filha de oito anos se recuperava de uma cirurgia, para o Hotel Rebou-ças, na mesma região. Ao virar a esquina da Rua Brigadeiro Franco com a Avenida Iguaçu, o homem caiu na embosca-da e foi morto com três tiros na cabeça e um no peito.

Na região, nenhuma câmera de segurança foi localizada pe-los policiais para ajudar a eluci-dar o crime. Agora, os agentes estão em busca de testemu-nhas que possam dar pistas sobre a autoria do crime.

Moradores das proximida-des do Hotel confirmam que o local é bastante violento, principalmente à noite e, al-guns relataram á reportagem que Álvaro teria sido abor-dado por dois homens ar-mados e “de cara limpa”.

Após denuncias anônimas, uma ação da Polícia Civil de Carambeí resultou na apreen-são de um homem que atu-ava como optometrista. Se-gundo a polícia, ele realizava consultas oftalmológicas em uma sala comercial próximo a Prefeitura de Carambeí. O homem, que não teve a iden-tidade divulgada, foi detido em flagrante no momento em que atendia uma paciente. Ele foi encaminhado à delegacia de polícia de Carambeí onde assinou um Tremo Circuns-tanciado (TC) e depois foi li-berado. A sala foi fechada.

De acordo com o inves-tigador de polícia, Antônio Bressiane, o local não era um consultório, pois nem mesmo O CORREIO apurou informações de que Chico Bala vinha

sofrendo várias ameaças de morte. A irmã do agropecuarista confirmou que na semana anterior ele teria sofrido uma tentati-va de homicídio. Segundo informações extraoficiais, foram três tiros contra os vidros da residência numa propriedade rural da família na região de Pilatos, onde Vriesman passava a noite.

Reincidência – Há pelo menos um mês, já havia um re-gistro de uma tentativa de homicídio contra Álvaro Adria-no, confidenciou uma fonte à reportagem. Na época, Chi-co Bala, também havia sido alvo de disparos contra a residência de um amigo onde ele estava hospedado.

O agropecuaris-ta foi morto com quatro tiros. O fato ocorreu na madrugada da

última segunda-feira.

ameaças, diz família

Há pelo menos uma semana Chico foi alvo de mais uma ten-tativa de homicídio numa chácara da família. | Foto: Divulg.

placa existia. “Era uma sala, subdividida”, afirmou ele, ao contar que foram aprendi-das agendas com nome de pacientes, receituários e ate mesmo o movimento ban-cário do estabelecimento.

O local está ao lado de uma ótica, mas segundo o depoi-mento do homem ele era in-dicado pela ótica, mas não indicava a mesma. “Ele dis-se que as pessoas que iam à ótica o procuravam para agendar a consulta, mas ne-gou que prescrevesse receita para que elas comprassem os óculos na referida ótica”, dis-se o policial, ao acrescentar que ele não se intitulava como médico oftalmologista.

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GERAL SÁBADO, 21 DE FEVEREIRO DE 2015 7

Funcionários do Depar-tamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR)

aderiram a greve estadual do funcionalismo público na quarta-feira. Além de reivindi-carem de melhores condições de trabalho, os servidores também se posicionam con-trários à aprovação de medi-das de austeridade – o ‘Pa-cotaço’ – que atinge direitos do funcionalismo público.

Com a paralisação, segun-do a secretária do Sindicato dos Servidores do Detran no Paraná (Sisdep), Silvia Pene-rotti, apenas quatro serviços são mantidos, mesmo com a greve: liberação de veículos apreendidos pela Polícia Mi-litar, documentação para veí-culos direcionados a serviços essenciais – como ambulân-cias – exames práticos para a primeira habilitação para aqueles candidatos que estão com o vencimento dos exa-mes para os próximos 30 dias e apreensão de habilitações que foram suspensas, bem como liberação da habilitação para motoristas que já fize-ram cursos de reciclagem.

Segundo Silvia, todas as 101 Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) fun-cionam, mas somente para esses atendimentos. “Os ser-vidores permanecem nas Ciretrans das 8h às 17h. O atendimento ao público con-tinua das 8h às 14h”, explica.

Além do protesto contra o

Detran em greve; apenas serviços essenciais

Propostas de austeridade voltam à assembleia na segunda

Da redação

Nova unidade será construída na Avenida dos Pioneiros, em

frente ao posto Batavo.

“Pacotaço”, o diretor jurídico do Sisdep, Arnaldo Menon, ex-plica que a retomada da greve aconteceu porque o projeto que prevê melhoria nos planos de carreira, que deveria ser votado no fim de 2014, não foi encaminhado à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

O governo Beto Richa (PSDB) decidiu fatiar os projetos de seu ajuste fiscal. Na próxima segunda-feira, devem voltar à Assem-bleia somente as propostas que não têm maior chance de causar polêmica. Serão colocadas na mesa a Nota Fiscal Paranaense, que premia quem pedir a nota; o refinanciamento de quem tem dívidas de ICMS e IPVA; a venda de títulos referentes a essa dívida; a cria-ção de um cadastro de grandes devedores; e coisas do gênero.

Nenhuma das propostas relativas a funcionalismo será reenvia-da por enquanto. Nem os projetos relativos ao ParanáPrevidên-cia. “Só vão ser enviadas as propostas que não afetam o funcio-nalismo. As outras, só depois de algum entendimento com as partes que estão negociando”, diz um interlocutor do governo do estado. Por “interlocutores”, nesse caso, entendam-se os sindi-catos do funcionalismo, muito especialmente a APP-Sindicato.

“A mensagem ainda não foi sequer encaminhada para votação dos deputados. Que-remos lembrar aos cidadãos paranaenses que esse projeto não se trata de aumento sala-rial, mas sim do nosso quadro de funcionários”, afirmou.

Pedra fundamental da nova unidade será lançada no dia 25 de fevereiro, às 18 horas. | Foto: CORREIO.

Page 8: Correio Carambeiense

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SÁBADO, 21 DE FEVEREIRO DE 2015 VARIEDADES8

Felicidade a Luciane F. Pereira, que dia 18 comemorou aniversário.

Olivir de Paula comemorou idade nova essa semana. Parabéns!

Micael Vriesman.

Parabéns a amiga Eloina. Os votos são do casal Olivir e Silvia.