CORREIOLAGEANO

Ano XXIV DiretorJosé P. Baggio

Redator ChefeNévio S. Fernandes

Redação e OficinaRua Mal. Deodoro, 294

Fone397

------ CrS 20,00 — Lages, 27 de Novembro de 1963 — N ” I I ;— —

Lages, 21 de Novembro de 1963., limos Srs.

Diretores do «Correio Lageano»Nesta1 - Apraz-me comunicar que assumi dia 21 de No­

vembro de 1963, o Cargo de Promotor da la e 2a Va­ra Civeis e Criminal da Comarca, por estarem em ferias ou em viagem seus ilustrados titulares, na qualidade de Promotor Adjunto da Comarca.

2 - Podeis contar com nossos desvaliosos prestimos como a Promotoria Pública conta com a valiosa Colabo­ração de VS.

3 - Aproveite o ensejo para apresentar-lhe minhas atenciosas e Cordiais Saudações.

Dr. Elisiário de Camargo Branco Promotor Adjunto em Exercício

Mais uma sensacional vitória conseguiu o Willsy Inter- lagos no último dia 9, vencendo espetacularmente os “ 1Õ00 Quilômetros de Interlagos" - duríssima prova que levou 14 horas e 16 minutos. Resistindo todos os seus componentes as árduas exigências da longa quilometragem com alta velocidade, o Willys Interlagos de n° 46 pilo­tado por Francisco Landi e Manvaldo Fernandes, obteve a ia colocação superando 26 carros de várias marcas - in­clusive máquinas de maior cilindrada. Outra sensação foi a estréia em competições automobilisticas do Renault 1093, o de n° ‘10, pilotado por Wilson Fitipaldi Junior e Luiz P. Bueno, que obteve o Io lugar na sua classe.

Desta maneira, fica mais uma vez comprovada a lar­ga eficiência dos veículos da Willys Overland do Brasil S/A, que dia a dia {ganham jposição de destaque como veículos de alta qualidade.

ültos diretores da Penha S /A em lages

Chegaram ontem a nossa cidade, devendo retorna­rem no dia de hoje para Curitiba, os Srs. Dr. Fernan­do Gomora e Iracildes Pio Almeida, altos diretores da Empresa de Ônibus Nossa Senhora da Penha S/A.

Em nossa cidade, os Srs. Dr. Fernando Gomora e Iracildes Pio Almeida, visitaram as novas instalações que a Empresa de Ônibus Nossa Senhora da Penha S/A e a Globetur mantem à Rua Coronel Córdova, e ao mesmo tempo mantiveram importantes contactos com o Sr. Cacildo Chiaradia, operoso sócio diretor e gerente das mesmas em nossa terra.

Bodo Pinho S/3 promove desfi­le de uma fro­ta de caminhões

F N MRealizou-se domingo

último, peias ruas cen­trais de nossa cidade, um desfile da frota de caminhões FNM recente­mente chegados, e que se destinam à conceitua­da Firma Rodo Pinho S/A Veículos e Máqui­nas. concessionária dos mesmos em nossa região.

Êstes famosos veícu­los fazem parte de um aumento de cota, libera­do junto à Fábrica Na­cional de Motores, no Rio de Janeiro, por in­termédio do Sr. Stefano Paulo Tealdi, dinâmico Diretor-Técnico da Rodo Pinho S/A.

O aumento de sua co­ta de caminhões por par­te da Fábrica Nacional de Motores, .deve-se ao largo conceito que a Rodo [Pinho S/A. gosa junto aquela poderosa organização automobilis tica nacional.

Assim é que o desfile de domiDgo último dês- ses renomados veículos, serviu para d|ar uma idéia do poderio e das características q u e os caminhões FNM gosam no seio dos transportes pesados, como o veículo ideal à grandes percur­sos e pelos caminhos mais íngremes.

De parabéns,pois estão os senhores diretores da Rodo Pinho S/A, pelo seu aumento de cota de­monstrando desta ma­neira, que essa conheci- dissima firma lageana é de fato |uma das mais eficientes concessionári­as FNM.

Sovernastor Celso Rasnss inau­gura Palácio das Industrias em

FlorianópolisSegunda feira última,

foram realizadas em Flo­rianópolis, as solenida- des de inauguração do Palácio das Indústria, edifício que abrigará as dependências - sédes da Federação das Indústrias, SENAI ■ Serviço Nacio­nal de Aprendizagem Industrial e SESI - Ser­viço Social das Indús­trias com os serviços de assistência social dêste organismo.

A data em questão foiescolhida como homenagem a Santa Catarina, e assim se caracterisa a determinação da alta di­reção da Confederação Nacional da Indústria, na pessoa do seu presidente, Sr. Aroldo Cavalcanti, também presente em Florianópolis, onde no mo­mento se realiza na capital catarinense a reunião do Conselho Nacional do SESI, do Conselho Re gional do SENAI e da diretoria plena da CNI. Essas reuniões têm a participação de todos os pre­sidentes da Federação das Indústrias estaduais, foram iniciadas ontem e encerrar se-ão no dia de hoje.

Atendendo a um gentil convite que lhe foi formulado pela direção da Federação das indús­trias e SESI de Santa Catarina, o Governador Celso Ramos esteve presente à citada inaugura­ção. Como se recorda, 0 Governador Celso Ra­mos foi presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina, seu fundador, e igualmente do Serviço Social da Indústria e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.

Foi na gestão do Governador Celso Ramos, à frente da Federação das Indústrias de Santa Catarina, que teve inicio as obras do Palacio das Indústrias, e que ora foram inauguradas.

Dr. Renato Ramos da Silva esteve na Guanabara

O Dr. Renato Ramos da Silva, Superintenden­te do SESI em nosso Estado, e um dos grandes baluartes de inúmeras iniciativas sociais em San­ta Catarina, esteve na Guanabara durante vários dias, onde articulou com os órgãos superiores da citada entidade e CNL dos detalhes da atual reu­nião de Florianópolis.

Palacio das Indústrias: modelar e útilO edifício dos Palacio das Indústrias localizado

em ponto central da capital catarinense, na con fluência das ruas Felipe Schmidt com 7 de Se­tembro, possui 8 paviraentos, e sua construção é de linhas sóbrias e modernas. Ocupa uma área de 2.258 metros quadrados com rampas de aces­so ao sub solo e para o auditório, com painel em pastilhas coloridas da pintor Martinho de Haro. O auditório do segundo pavimento dispõe de 168 poltronas e sua concepção é artificial.

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De 14 de outubro de 1963O Prefeito Municipal de Lages, no uso de suas atribuições resolve

EXONERAR:De acordo com o Art. 93 da Letra G da Lei n' 71 de 7 de

dezembro de 1949João da Costa Neves, do cargo isolado de provimento efetivo

de Auxiliar de Tesoureiro, Padrão M do Quadro l díco do Município, por ter sido nomeado para exercer outro cargo.

Prefeitura Municipal de Lages, em 14 de outubro de 1963.Wolny Delia Ri.cca Prefeito Municipal

Aedrubal Guedes de Souza Pinto Resp. p. Secretaria

DECRETODe 14 de outubro de 1963.

O Prefeito Municipal de Lages, no uso de suas atribuições, resolve NOMEAR:

De acordo com o Art. 16 da letra C, e Art. 27 da Lei n° 71 de 7 de dezembro de 1949

João da Costa Neves, para exercer o cargo isolado de provimento efetivo de Fiscal da Fazenda, Padrão O, do Quadrão Úaico do Municí­pio, criado pela Lei n° 150 de 7 de outubro de 1963 (Art. 2o letra C).

Prefeitura Municipal de Lages, em14 de outubro de 1963.

Wolny Delia Rocca Prefeito Municipal

Asdrubal Guedes de Souza Pinto Resp. p/ Secretaria.

D E O R E T O De 14 de outubro de 1963

O Prefeito Municipal de Lages, no uso de suas atribuições, resolve: EXONERAR.

De acordo com o art. 95, letra g, da Lei n- 71 de 7 de dezembrode 1949

Hermes Andreani, do cargo isolado de provimento efetivo de Auxi­liar de Escrita, Padrão H, do Quadro Ünico do Município, por ter sido nomeado para exercer outro cargo.

Prefeitura Municipal de Lages, em 14 de outubro de 1963 Wolny Delia Rocca

Prefeito Municipal Asdrubal Guedes de Sousa Pinto

Resp. p. Secretaria)DECRETO

De 14 de outubro de 1963O Prefeito Municipal de Lages, no uso de suas atribuições, resolve

NOMEAR:De acordo com o Art. 16, letra c, da Lei n- 71 de 7 de

dezembro de 1949Hermes Andreani, para exercer o cargo isolado de provimen-

Estado de Santa C atarinato efetivo de Sub-Contador, I'ad r ão O. do Qu a r0 2- - letra a)criado pela Le. n 15;» de 7 de outubro dePrefeitura M u o to ip aM ^L ag e^ em ^

Prefeito Municipal Asdrubal Guedes de Sousa I into

Resp. p. Secretaria

Município, i a)1963

DECRETODe 14 de outubro de 1963 . . . . - ,

O Prefeito Municipal de Lages, no uso de suas atribuições, resolve

De acordo com o Art. 95, letra g. da Lei Io” 71 de 7 de dezembro

de 1 Mercedes Floriani de Oliveira, do cargo isolado de provimeDto efe- tivo de Auxiliar de Escrita. Padrão I, extinto, do quadro l meo do Mu­nicípio por ter sido nomeada para outro cargo.

Prefeitura Municipal de Lages, em14 de outubro de 1963 Wolny Delia Rocca

Prefeito Municipal Asdrubal Guedes de Souza Pinto

Resp. p/ Secretaria.DECRETO

De 14 de outubro de 1963O Prefeito Municipal de Lages no uso de suas atribuições resolve

NOMEAR:De acordo com o Art. 16, letra c, da Lei n' 71 de 7 de de­

zembro de 1949Mercedes Floriani de Oliveira, para exercer o cargo isolado

de provimento efetivo de Auxiliar de Contabilidade, Padrão L, do Qua­dro Único do Município, criado pela Lei n- 150 de 7 de outubro de 1763. - (Art 2‘ - letra b).

Prefeitura Municipal de Lages, em 14 de outubro de 1963. Wolny Delia Rocca Prefeito Municipal

Asdrubal Guedes de Sousa Pinto Resp. p. Secretaria

DECRETO1 De 14 de outubro de 1963

O Prefeito Municipal de Lages, no uso de suas atribuições resolve TRANSFERIR:De acordo com o art. 69, letra d e Art. 71 da

de dezembro de 1949/-. Darci li o Amaral, do cargo isolado de provimeDto efetivo deContinuo, Padrao H, do Quadro Unico do Município, para o de Aten-dri963a -A(Arfe2nC- e trUanÍhjPa1’ CrÍad° Pela LeÍ 150 de 7 de outubro

Prefeitura Municipal de Lages, em 14 de outubro de 1963 Wolny Delia Rocca

Prefeito Municipal Asdrubal Guedes de Sousa Pinto

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Convidamos os senhores acionistas a se reu­nirem em Assembléia Geral Extraordinária, em sua sede social, à praça Vidal Ramos Sênior. 32, no dia 10 (dez) de dezembro do exercício corren­te, às 10 (dez) horas, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

a) Aumento do capital social;b) Alteração dos Estatutos sociais;c) Outros assuntos de interesse da sociedade

Lages, 19 de novembro de 1963.

Antônio Duarte da Silva Diretor - Presidente

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE LAJES(Carta d»; reconhecimento expedida pelo Ministério do Trabalho

Ind. e Comércio, em 13 de março de 1959)Rua Pres. Nereu Ramos, 103 — 2' andar — sala, 201 — Telefone, 422 - LAJES- S.C.

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Técnico em Contabilidade - Bacharel em Ciências Contábeis e Atuariais. Solicitador (inscrito na Ordem doe Advogados do Brasil - Secção de S. C. sob n. 1743).ASSOCIADO: - O SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE LAJES está devida­

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C C E E E IC U G C A N C 5a oaginaLages i>U -27-1 l-tic*

As Nações Unidas, a Organização Mnodial de Saúde e o Reum atism o(Adolfo Quintas)

Não atinge, apenas, ao pro­blema do câncer, o persis­tente desvirtuamento das epigrafadas entidades inter­nacionais, mas, conforme não hesitarei em vir demonstran­do. também abrange a várias outras doenças graves. Dito desvirtuamento, consistindo em as Nações Unidas virem sonegando cumprimento à proteção aos direitob huma

os proclamados em 1948, e Organização Mundial de

aúde, não vacilando em so- idarizar se à erronia, uma ?ez omissa ao dever de acultar-nos o pleno exercí- io daquela “ proteção”. As­sim acontecendo, seja dito

sem rebuços, ambas essas instituições p r i ma n d o em burlar o mundo inteiro, por­tanto locupletando - se da confiança e do mérito a elas conferids. Tal episódio, é obvio, que não deva perpe­tuar-se, a menos que também perpetuando-se uma total in­diferença dos valores huma­nos responsáveis por um melhor destino dos povos.

“A virtude é a essência da democracia” (Aristóteles), e os homens-escrçve Renan- não se acham na terra sim­plesmente para serem feli­zes ou honestos, mas para realizarem grandes coisas

Dentre as enfermidades que maior padecimento vêm cau­sando à nossa espécie, inclui- se o reumatismo. Congressos reumatológicos são frequen­temente realizados em vá­rios países, o nosso inclu­sive, sem, entretanto, a equa­ção do problema, a despeito do estrenuo esforço de no­táveis especialistas, seja con­duzida a uma definitiva so­lução.

(Um dos maiores dêsses Congressos, o de Karlsrue.em !9ó7, na Alemanha Ocidental, assim conclue: ” Por enquan­to, porém, a formação e a evolução do “reumatismo

continua a ser para muitos uma espécie de magia ou de feitiço”.

E segundo recentes estatie- ticas, cêrca de cinco milhões de brasileiros sofrem de reu­matismo). Caso, pois, quanto a definição do reumatismo, de poder-se inferir que há ciência e ciência: a ciência justificada ou autorizada, e a ciência imbuída do princí­pio básico ‘a forma mais

t inteligência e ao coração do próprio homem” (Prof. John Mac Keen).

Um desafio, sem dúvida, o reumatismo, à nobre classe médica, especialmente a reu- matológica. Êsse deBafio, no entanto, estranhável? Não, absolutamente, de vez essa distinta classe médica não poder abranger a totalidade de recursos terapêutico - científicos à altura dos an- séios humano-sociais. Res­tringe-se, limita-se nada mais cousentâneo, ao alcance

objetiva do progresso huma-! de suas possibilidades clíni no “ (Rogers D. Rusk). Porjea8 ou à colabora- outros têrmo8, a respeitável1 çâo das descobertas oriundas ciência aprimorada no crisol de laboratórios. Daí òbvia- acadêmico e a ciência expe- mente, depreensivel que ês rimental, com fundamento na ge desafio possa ser oposnnonunnA /4a 11 rt Vlltll PA H A li A í a a

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em benefício da humanidade, i constitui tão grande enigma asserção de 'o futuro do ho- to por outras pessoas por- Reumatismo ique esta doença “indefinida” mem está sempre confiado à ventura a tanto habilitadas,

; isto é, indivíduos se não ar- ) rimados na luzes do apos- 1 tolado médico mas escuda- ! das no direito natural, êste | direito afirma J. Maritain - jque «é algo tão real na or dem moral quanto as leis do crescimento e do envelheci­mento na ordem íisica». Dar se-á não tenham o «fei­tiço» e a «magia» do reuma­tismo sua primacial fonte em uma acentuada carência cal- J cica do organismo, referida

' anomalia congênita ou se­cundária? É o que tudo faz supor e, aliás vem sendo\ confirmado por inúmeras ex-

! periências.Carência essa - há de se

convir - sòmente reparável mediante a adoção de um determinado cálcio dotado de alto teor, cuja assimila-

, ção estimula as funções do sistema ósseo. Êste sistema, uma vez eficientemente ro- bustecido, ou seja, desde que produzido m a i o r vulto de leucocitos do sangue que debelam as in­fecções, nada mais persua- divel possa acarretar erra­dicação do reumatismo. Erra­dicação - friso - em virtude de fundamental a referida

j terapia. Dita propriedade, aliás, corrigindo várias ou-

jtras deficiências ou carên­cias do organismo. Porém, an­te as barreiras erguidas pela displicência das Nações

; Unidas e da Organização | Mundial de Saúde, como po­dermos levar a bom têrmo, concretizar nossos anelos e aspirações em beneficio da human.dade? Cumprimos o nosso dever de sêr humano, é certo, mas deante o con­vencionalismo dos imperan- tes preceitos visando a subu- manizar-nos, resta-nos ünica- mente, aguardar o dia em que outros dirigentes das Nações Unidas e da Organização Mundial de Saúde mais com­preensivos e não insensíveis aos direitos e sofrimentos humanos, vejam na familia humana, realmente, um vas­to aglomerado de sêres dig­nos de zelar pelo mais pre­cioso dote concedido por Deus - a vida.

Nada há mais desumano que desconhecer as leis das relações humanas, por­que nestas leis polarizados o fundamento da cristandade e os postulados da sã demo cracia.

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I n l s a t o n a C o m u n i s l a0 dia 27 de novembro as ] um núcieo da companhia de

sinala a passagem de uma data que devera ser perma­nentemente lembrada entre os brasileiros, para que não esmoreça a chama que deve manter unida a Nação e, pur- ticularmente, as Eõrças Ar­madas, contra as insidiosas e traiçoeiras facotas Jcom que costumam apresentar-se os adeptos do comunismo.

O lato que assinala a pas­sagem do dia ji7 de novein bro ficou para sempre co­nhecido com a denominação de «Intentona Comunista» e seu significado, como data civica oe mobilização da al­ma brasileira, cresce, com o passar do tempo, e cada vez adquire maior expres­são.

0 iDsidioso acontecimento a que nos referimos, ocorreu no dia 27 de novembro de 1935, segundo os plano6 de uma junta diretora compos­ta de cinco membros, dos quai6 um só era brasileiro, todos portadores e executo­res de planos revolucionários oigaDizados no estrangeiro e custeados por estrangeiros. Em seu planos diabólicos, arrastaram alguns alucinados sujeitos a uma paralisia to­tal dos mais nobres senti­mentos humanos, para exe­cutores de seus planos e tentaram impôr à Nação um regime contrário ai s seus valores morais e a sua tra­dição.

A rebelião de 27 de no vembro deveria deflogar si­multaneamente em vária6 uni ades da Capital Federal mas, graças a disciplina e valor dos soldados da ordem, que, fiéis aos seus chefes e ao Governo constituído, não se deixaram arrastar pelas promesas utópicas de ele­mentos desgarrados de cum­primento do dever, a atua­ção revoltosa do6 rebeldes ficou circunscrita ao :v Re g mento de Infantaria e à Escola de Aviação.

Naquela Unidade teve ini­cio o movimento entre duas e meia e três horas da ma­drugada de 27. Os rebeldes tinham logrado subornar, em quase tôdas as subunidades do regimento, um elemento capaz de assumir a direção no momento oportuno Con­servaram-se fiéis, apenas, as 3' e 4‘ companhias de fuzi leiros e as companhias de metralhadoras dos r s 2 Batalhões.

Foi atacada de inicio, a Companhia de Metralhadoras do 2 ' Batalhão, que respondeu na altura à agressão que so­fria, no que foi auxiliada por

metralhadoras do 1' Bata llião. No 3' Batalhão, o Te­nente f oronel Missael de Mendonça, quando procura­va inteirar-se dos uconteci mentos, logo no começo da

chefes sem coragem de en­frentarem a derrota, punham- se em fuga desordenada a- bandonando seus comanda­dos.

Assim como os Tenente Coronel Missal de Mendonça

revolta, morreu atingido por .Majores João Pinheiro e Ar bala, junto à porta da com- mando de Souza e Melo, Ca- nanhia de metralhadoras do pitães Danilo Paladini. Geral-‘ j i /Mi...: — ~ n DanorlltíiRegimento

Ao amanhecer renderam- se as companhias de metra­lhadoras e os revoltosos fi­caram senhores do quartel exceção da parte central d<> pavilhão do comando, onde o Comundante do 3' Regi­mento de Infantaria, com al guns oficiais fiéis impedia a entrada, naquele local, de elementos rebeldes.

Apesar d e senhores do Quartel do 3J RI, uenhuma ação externa puderam desen­volver os revoltosos, por isso que, desde o amanhecer, as fòrças de Governo, notada- raente a artilharia, atacavam fortemente o quartel.

No ataque merre o Major João Ribeiro Pinheiro, que se Jenconlrava ao lado do então Ministro da Guerra, o General João Gomes.

O inicio da revolta na Aviação coincidiu com a do 3' Regimento de infantaria. Pela {madrugada, os chefes rebeldes penetraram pa Es­cola e 6ublevarum a Compa­nhia de Alunos.

0 Major Armando de Sou­za e Melo e o Capitão Dani­lo Palandini foram mortos pelos revoltosos, logo começo do assalto: um deles quando repousava apó^ o quarto de ronda Je o outro quando, sorridente, corria os olhos em uma revista que lhe fôra apresentada por um dos que até então se mostra­ra amigo.

Os Tenentes Ribeiro Men­des e Benedito Lopes Bra­gança são presos e recolhi­dos a um automóvel, 6ob a guarda pessoal do Capitão Agliberto Vieira de Azevedo. Êste, fria e covardemente a- ponta o eeu revólver pata o Tenente Benedito assassi­nando o sem defeza, com um tiro na bôea. Quer fazer o mesmo uo .Tenente Ribeiro Mendes, ma9, sua arma nega fogo desta vez, e surpreso, diante da reação dêste, foge em direção a um capinsal

Os rebeldes atacam, então o Io Regimento de Aviação, mas, a êsse tempo, outras unidades do Governo cerca­vam a Escola de Aviação e o Grupo Escola começava o bombardeio.

Dentro em pouco os amo­tinados capitulavam, e os

Aviso ao Público Lageano0 C o n so rc io TA C - C R U Z E IR O D O SU L, s e m p r e p r o c u r a n d o s e rv ir , c a d a vez

m e lh o r o p u b lic o v ia ja n te d a re g iã o s e r r a d e S a n t a C a ta r in a , d e p o is d e r e in ic ia r os s e u s voos p a r a JO A ÇA BA , c a p i t a l do O e s te C a ta r in e n s e , v o l ta a g o ra a s e r v i l e s ta re g iã o , c o m P O R T O A L E G R E , c a p i t a l d o v is in h o E s ta d o d o R io G r a n d e do S u l

A ssim e q u e . s e n d o a t u a l m e n t e a ú n ic a C o m p a n h ia d e A v ia ç ã o C o m e rc ia l a s e rv ir n o s s a c id a d e o C o n só rc io TA C - C R U Z E IR O DO SU L , q u e s e m p r e p ro c u ro u

s e rv ir a z o n a d a S e r ra , l ig a n d o - a a to d a s a s c id a d e s d o P a ís , o fe re c e a g o r a ao p ú b lic o v ia ja n te , os s e g u in te s vôos, n o s d ia s e h o rá r io s a b a ix o :

2as. 4as. e fias. feiras: - às 07:00, para: Fpolis., Itajaí, Joinville, CuritibaParanaguá, Santos, São Paulo e Rio’

às 13:30, para: Porto Alegre às 14:50, para: Joaçaba. às 08 00, para: Fpolis, Itajaí, Joinville, Curitiba

Paranaguá, Santos, São Paulo e Rio’ as 10:20, para: Rio do Sul, Fpolis., Itajaí, Join­

ville e São Paulo.1 Eetá.Portanto, o público viajante da Região Serrana de parabéns com as

novas linhas do Consorcio TAC _ CRUZEIRO DO SUL que continua a ser “ pione,ra aa Aviação Comercial em nossa Região. F

Maiores informações e vendas de passagens, dirijam-se à agência do Consórcio TAC - CRUZEIRO DO SUL. à Rua Presidente

Nereu Ramos, n" 84 ou pelos telefones nrs. 214 e 237.

3as. 5as. e sabado:

do de Oliveira e Benedito Bragança tombaram no cam­po da honra, também foram atingidos pelas balas assas­sinas dos sicários comunis- tos, os Sargentos José Ber­nardo Rosa, Abdial Ribeiro dos Santos, Coriolano Ferrei­ra Santiago, Cabos Luiz Au­gusto Pereira, José H irm to de Sá, Alberto Bernardino de Aragão, Pedro Maia Neto Clodoaldo Ursulano, Fidelis Batista de Aguiar, Manoel Biré de Aguiar e o soldado Francisco Alves da Rocha, todos promovidos “post mor ten" pelos relevantes servi ços prestados em defeza d» Legalidade, pois que soube rarn cumprir o juramento fei­to, “de dedicarem-se {inteira- mente ao serviço da Pátria, mesmo com sacrifício da própria vida’’.

O Brasil, contrito e con­victo de que o sacrifício destes bravos e leais solda­dos da Pátria não foi em vão, guarda os seus nomes reverenciando peraDtemente sua memória, e seus res‘01- mortais repousam em altero so mausoléu que a gratidão nacional ergueu no Cemítéri0 Ge fcáo João Batieta, na en­tão Capital da República.

27 de novembro! Esta data é um marco de do e de g-ó- ria para o Exército Nacional.

Marco de dor, porque as sinala a perda de muit- s companheiros que tombaran no campo de luta, feridos de morte pelos agentes da insi- dia comunisla.

Marco de elVia poro e demonstrou bem alto, que, se houve alguns poucos bra­sileiros indignos dêsse no­me, há muitos que sabem cumprir os compromissos de honra assumidos, fiéis aos seus sentimentos de abnega­ção e patriotismo e, demons trando à porfia que, consoan te as paiavras de Sua Exa. o então Presidente da Re­pública, «para a defesa de um ideal, de uma naciona­lidade e para a vitória de uma Patria, -nem sempre é preciso matar. Basta, as ve­zes, que se saiba Jmorrer».

Floriano Mòller Cel Cmt do 2* BR"

CORREIO LAGEANOdos herois

L A 6 E /firTi memória

Oficiada missa na comunista,• Io hnie Dela manha, nu capela São

Foi oeaR«?nlhão Rodoviário, uma santa mis. José do 2- Bata!hão d e praças mortos naM o T o S s t a de 1935,'cujo aniversário trats. corre na data de as mais altas autori-^ d e f ^ T e ^ ^ d e v a d o número de p,'pulares. . *

Õãsa Brusque era sensacionalliquidação

A tradicional Casa Brusque, sita à Galeria Dr Acaccio, iniciou segunda teira ultima, d,a 25, uma sensacional liquidação em todo o seu vastia simo estoque, onde o mesmo está .sendo torrado com grandes descontos.

A conceituada Casa Brusque, alem de ofere-cer o* seus artigos por prêços baixíssimos, desta- ca se pela maneira cavalheiresca com que são atendidos os seus distintos clientes.'

Assim é, que se encontram era liquidação des­de o dia 25, tecidos para vestidos, panos para móveis estofados, nylon e estampados para corti- na, blusas de rafia e linha para senhoras e crian­ças. camisas, meias e uma Jvariedade de outros artigos.

Façam uma visita na tradicional Casa Brus­que e certifiquem-se dos seus artigos e dos seus prêços baixos.

is s . Serv. Púb. Civis Federais da Região Serrana do Estado

de Santa GatarinaOfício N” 1/63 - Circular Comunicação - faz

Lages, Outubro de 1963limo SenhorDir. do Correio Lageano

Com o presente, temos a satisfação de comu­nicar-vos que em Assembléia Geral Extraordiná­ria, realizada no dia 27 do corrente mês, foi elei­ta e empossada a Diretoria Provisória, dessa As­sociação, ficando assim constituída:

Presidente: . Dr. Ariovaldo Neri CaonVice Presidente: - Arnaldo Azevedo Io Secretário: - João Antônio Leão

- Armando TarantoJ- João Carlos Leão Filho!• Nilson Fiusa de Carvalho- Ivens Muniz

2o Secretário: Io Tesoureiro: 2o Tesoureiro: Bibliotecário:

Conselho FiscalJosé Valentim GillDr. Belizário Ramos Neto> icente SchaefferDr. clito ZapeliniDr. Nestor Kotchergenko

Suplentes

p r; Alberto Santos Éclair Xavier da Cruz crmano Fraga Ernesto Goss Filho

smar Laurindo da Silva

preseDtamoA-os^os^nr8 oferece de momenlestima e consideração S°S elevados proteste

Cordialmente.

João Antônio Leão Io Secretário

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