Correio Notícias - Edição 1276

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1 Quinta-Feira - 30 de Julho de 2015 Edição 1.276 30 Quinta-Feira Julho / 2015 Edição 1276 O Paraná é o maior produtor e exportador de frango e o terceiro maior produtor de suínos do País. É um setor em franca expansão no Estado, que gera riquezas oportunidades de emprego, afirmou Richa no evento, que é o maior do País no setor e acontece em São Paulo. Richa visitou os estandes de produtores e empresas paranaenses e recebeu cumprimentos dos expositores. Realizado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Salão reúne produtores, técnicos, especialistas e representantes de toda a cadeia produtiva do Brasil e de outros países. Página 3 Richa destaca importância do Paraná em produção de proteína animal Prefeito de Ibaiti recebe doação de seringas O prefeito de Ibaiti, Roberto Regazzo recebeu da Indústria KDL do Brasil Produtos Médico-hospi- talar, uma grande doação de seringas para o município. A empresa que tem sede em São Paulo doou para Ibaiti 700 caixas de seringas. Cada caixa continha 1200 seringas. Proprietário da Empresa Fer- nando Ying entregou ao prefeito Roberto Regazzo o equipamento. Página 3 Investimentos do setor cervejeiro estimulam produção de cevada A expansão da produção de malte, a instalação de fábricas da Ambev e do Grupo Petrópolis no Estado e o avanço das microcervejarias, especializadas em versões artesanais, estão puxando o movimento. O Paraná responde atualmente por 73% da produção brasileira de cevada. O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura, estima que o Paraná deve colher 205 mil toneladas de cevada em 2015, 16% acima do registrado na safra passada, com 176 mil toneladas. A área de produção deve ficar em 50,7 mil hectares, de acordo com o diretor geral do Deral, Francisco Carlos Simioni. Página 4 18º BPM realiza entrega de doações à PROVOPAR de Cornélio Procópio, em razão da “Campanha do Agasalho 2015” Logo pela manhã de terça feira (28), às 09h, o Major Welington Nunes Moreira, que se encontra respondendo pelo Comando do 18º Batalhão da Polí- cia Militar com sede em Cornélio Procópio, esteve recebendo à visita da Secre- tária de Promoção Social do município e Primeira-Dama, Sr.ª Lúcia de Fátima Cardoso Alves, também a Presidente da PROVOPAR, Sr.ª Zilda Maria da Silva, com o fito de entregar os donativos (agasalhos, roupas, calçados e cobertores), angariados por ocasião da CAMPANHA DO AGASALHO 2015. Página 7

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1Quinta-Feira - 30 de Julho de 2015Edição 1.276

30Quinta-Feira

Julho / 2015Edição 1276

O Paraná é o maior produtor e exportador de frango e o terceiro maior produtor de suínos do País. É um setor em franca expansão no Estado, que gera riquezas oportunidades de emprego, afirmou Richa no evento, que é o maior do País no setor e acontece em São Paulo. Richa visitou os estandes de produtores e empresas paranaenses e recebeu cumprimentos dos expositores. Realizado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Salão reúne produtores, técnicos, especialistas e representantes de toda a cadeia produtiva do Brasil e de outros países. Página 3

Richa destaca importância do

Paraná em produção de proteína animal

Prefeito de Ibaiti recebe doação de seringas

O prefeito de Ibaiti, Roberto Regazzo recebeu da Indústria KDL do Brasil Produtos Médico-hospi-talar, uma grande doação de seringas para o município. A empresa que tem sede em São Paulo doou para Ibaiti 700 caixas de seringas. Cada caixa continha 1200 seringas. Proprietário da Empresa Fer-nando Ying entregou ao prefeito Roberto Regazzo o equipamento. Página 3

Investimentos do setor cervejeiro estimulam produção de cevada

A expansão da produção de malte, a instalação de fábricas da Ambev e do Grupo Petrópolis no Estado e o avanço das microcervejarias, especializadas em versões artesanais, estão puxando o movimento. O Paraná responde atualmente por 73% da produção brasileira de cevada. O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura, estima que o Paraná deve colher 205 mil toneladas de cevada em 2015, 16% acima do registrado na safra passada, com 176 mil toneladas. A área de produção deve ficar em 50,7 mil hectares, de acordo com o diretor geral do Deral, Francisco Carlos Simioni. Página 4

18º BPM realiza entrega de doações à PROVOPAR de

Cornélio Procópio, em razão da “Campanha do Agasalho 2015”

Logo pela manhã de terça feira (28), às 09h, o Major Welington Nunes Moreira, que se encontra respondendo pelo Comando do 18º Batalhão da Polí-cia Militar com sede em Cornélio Procópio, esteve recebendo à visita da Secre-tária de Promoção Social do município e Primeira-Dama, Sr.ª Lúcia de Fátima Cardoso Alves, também a Presidente da PROVOPAR, Sr.ª Zilda Maria da Silva, com o fito de entregar os donativos (agasalhos, roupas, calçados e cobertores), angariados por ocasião da CAMPANHA DO AGASALHO 2015. Página 7

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Quinta-Feira - 30 de Julho de 2015Edição 1.2762

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oPiNião

Transparência e bom sensoEdson CampagnoloPresidente do Sistema Fede-

ração das Indústrias do Paraná (Fiep)

As discussões sobre os pedá-gios no chamado Anel de Integra-ção do Paraná voltaram à tona nas últimas semanas. E, como é de praxe nesse tema, novamente estão envoltas em uma série de polêmicas.

Inicialmente, é preciso escla-recer que o pedido de renovação do convênio que delega ao estado aproximadamente 1,8 mil quilô-metros de rodovias federais não é consenso entre o setor produ-tivo paranaense. Menos consenso ainda é a possibilidade de amplia-ção dos atuais contratos vigentes. O G7, grupo que reúne as sete prin-cipais entidades representativas do setor produtivo do estado, não fechou questão sobre o assunto. Isso não impede, porém, que cada uma das entidades manifeste sua opinião individualmente, de acordo com seus próprios entendimentos.

No caso da Federação das Indústrias do Paraná, somos contra qualquer tipo de prorrogação em concessões que sigam o modelo adotado no Anel de Integração. Um modelo que, é bem verdade, foi deturpado por seguidas deci-sões políticas e disputas judiciais que elevaram excessivamente os valores do pedágio e desobrigaram as concessionárias de realizar uma série de obras previstas nos con-tratos iniciais.

Justamente por essas situ-ações temos hoje no Paraná um modelo de concessão extre-mamente nocivo aos usuários, especialmente para o setor pro-dutivo. Os altos preços das tarifas, somados à falta de investimentos para que as estradas suportem o aumento da demanda, têm um forte impacto nos custos das empresas paranaenses. Em comparação com estados que adotam mode-los de concessão mais racionais, nossa indústria sai em desvanta-gem por causa do alto gasto para o transporte de matérias primas e produtos acabados.

É possível dizer que, hoje, o pedágio é um dos fatores que mais comprometem a competitividade do nosso segmento – incluindo aí a grande indústria alimentícia paranaense, intimamente ligada à estupenda produção agropecuá-ria do estado, que se espalha por todas as regiões de nosso territó-rio. O forte impacto do pedágio nos custos talvez tenha sido o principal motivo que levou a diretoria da Fiep, em recente deliberação, a se posicionar contrária à prorrogação dos contratos atuais – processo que viria após a renovação das delegações das rodovias federais.

Mais do que isso, pesa contra uma eventual prorrogação a falta de transparência que sempre acompanhou as concessões atuais, desde que elas foram implantadas, em 1997. Definições fundamentais para o equilíbrio econômico-financeiro dos contra-

tos, especialmente a taxa interna de retorno (TIR) efetivamente praticada, nunca ficaram claras, assim como a indicação precisa das obras – e seus respectivos valores – sob responsabilidade de cada concessionária. A eventual renovação dos atuais contratos pode não apenas consolidar esses problemas, como também impedir a adoção de outros modelos para a exploração de nossas rodovias, experimentados com mais sucesso no país nos últimos anos.

Mesmo contrária à renovação dos contratos, a Fiep está sempre disposta a colaborar com os deba-tes sobre este tema. No início de julho, por iniciativa do ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodri-gues, foi criado um grupo de tra-balho para avaliar os números do modelo de concessão do Paraná. Essa avaliação deve servir de base para uma decisão do governo fede-ral sobre a renovação do convênio de delegação das rodovias. A Fiep vai integrar esse grupo, com a par-ticipação de um de seus vice-presi-dentes e dois técnicos da entidade.

Além de contribuir com sub-sídios, queremos levantar mais informações sobre as concessões e acompanhar de perto o anda-mento do processo. Queremos, acima de tudo, garantir que o tema seja discutido com a maior respon-sabilidade e bom senso possíveis, levando em conta o interesse de quem realmente importa nessa questão: o cidadão paranaense.

A história se repeteRafael Pereira DubielaCoordenador do curso de

Jogos Digitais do Centro Tecno-lógico (CT) Positivo

Estamos diante da primeira grande negociação da OMC, depois de 18 anos. Essa nego-ciação envolve a redução e, em alguns casos, a eliminação das tarifas de importação em aproximadamente 80 países. E estamos de fora dessa! De novo. O atual presidente da Associação Brasileira da Indús-tria Elétrica e Eletrônica afirma categoricamente que nunca foi “de nosso interesse” participar desse acordo, uma vez que o mesmo ameaçaria a integridade de nossa indústria eletroeletrô-nica.

A última vez que isso acon-teceu foi em 1984 – e seus efei-tos estimados foram de 20 anos de atraso em todas as áreas da indústria nacional, da auto-mobilística à indústria de brin-quedos. E as intenções eram as melhores possíveis. Porque elas sempre são.

Tudo começou na ditadura, quando nossos militares quise-ram construir seus próprios com-putadores para embarcá-los em suas fragatas. Por acharem que precisariam impedir as empre-

sas de outros países de terem acesso aos nossos segredos militares (supostamente porque isso era algo que pudesse ame-açar nossa soberania nacio-nal), nascia à ideia da reserva de mercado para fabricantes nacionais de tecnologia.

Essa ideia entrou em vigor no dia 29 de outubro de 1984, com a primeira Lei da Informática, a Lei Federal 7.232/84, que durou oito anos. Aos olhos de hoje, é muito fácil julgar o que houve naquela época, assim como é possível observar as consequ-ências positivas e negativas.

De negativo, tínhamos, além do atraso de toda a nossa indús-tria, os valores dos equipamen-tos nacionais – até cinco vezes acima dos similares estrangei-ros. Mas penso que o pior de todos os efeitos negativos foi à cultura da pirataria. Porém, nem tudo foi tão ruim assim. Graças, em parte, a essa polí-tica de proteção temos hoje o mais moderno sistema finan-ceiro do mundo, além de sermos o único país da América Latina a ter uma fabricação nacional de PCs. Digo “em parte” porque tem muita gente que fala que isso tudo aconteceu “apesar da lei” e não “por causa” dela.

O fato é que não somos mais

insipientes como no passado. Hoje temos uma indústria mais preparada para o enfrentamento. Temos um sólido parque de har-dwares e uma forte formação de profissionais capacitados a pro-duzir soluções de softwares, de serviços e inovações. Não tenho dúvida de que nossa participa-ção nesse acordo seria muito positiva por vários aspectos.

Curiosamente, já há algum tempo preparamos nossos alunos para essa realidade, citando incansavelmente que os concorrentes não estão aqui, mas sim do outro lado do planeta – e que devemos estar prepara-dos para um mundo globalizado, onde a inovação pode ocorrer em qualquer lugar. A simples superação de nossos compatrio-tas não pode ser nossa meta. Devemos pensar em como supe-rar os asiáticos, os norte-ameri-canos, os europeus.

É no ambiente acadêmico que, historicamente, se fazem as grandes mudanças de para-digmas. Quem sabe um dia possamos olhar para o nosso passado e vermos o dia de hoje como uma oportunidade de, apesar de não sermos contem-plados com o acordo da OMC, gerarmos inovações tecnológi-cas de ponta.

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3Quinta-Feira - 30 de Julho de 2015Edição 1.276PoLÍTiCA

DEuS É ESCuDO E FORTALEZA

MAIS AuMENTOO aumento de 8% no preço da tarifa da água e esgoto, solici-tado pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), foi publicado em Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira, 29. Para o consumidor, ele chega em setembro. Este será o terceiro aumento das tarifas da Sanepar neste ano. O por-centual foi validado em análise inicial do Instituto Águas do Paraná, órgão regulador da área de saneamento do estado, e foi colocado hoje em consulta pública.

O ARguMENTOA Sanepar argumenta que o aumento no custo da energia elé-trica foi um imprevisto que coloca em risco o equilíbrio eco-nômico-financeiro de suas concessões. Segundo a empresa, até junho, a correção desta custo variou entre 51,78% para a ligações de energia de baixa tensão, até 60,58% para a alta tensão.

AgORA ELA quER PARTICIPAçãO DO POVO...A presidenta Dilma Rousseff pediu na terça-feira (28) que a população brasileira participe do seu governo com opiniões e críticas, ao lançar uma nova plataforma na internet, inti-tulada Dialoga Brasil, para acolher sugestões sobre progra-mas governamentais, e solicitou a colaboração das pessoas com "muita humildade". Na opinião da presidenta, é preciso "usar internet a favor do debate, da criação de consensos transformadores". Ela destacou a importância da participa-ção popular.

ÓIA A CERVEjAO crescimento do mercado cervejeiro está estimulando o cultivo de cevada no Paraná. O Estado é o maior produtor nacional e a expectativa é que a área cultivada mais que dobre até 2018. A expansão da produção de malte, a insta-lação de fábricas da Ambev e do Grupo Petrópolis no Estado e o avanço das microcervejarias, especializadas em versões artesanais, estão puxando o movimento.

“DERROTA” O juiz Erick Antônio Gomes, da 14ª Vara Cível de Curitiba, concedeu liminar ao líder do governo Beto Richa na Assem-bleia Legislativa, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), suspendendo decisão do Diretório Estadual do PMDB que havia proibido fil iados ao partido de ocuparem cargos de con-fiança na administração tucana. A mesma decisão também reverteu à suspensão de Romanelli das atividades partidá-rias e do cargo de 2º vice-presidente do PMDB paranaense. A liminar representa mais uma derrota para o grupo do sena-dor Roberto Requião na disputa pelo controle da legenda no Estado.

VAI VETARA presidente Dilma Rousseff vai vetar a regra de correção do salário mínimo a todos os beneficiários da Previdência Social e não deve apresentar uma proposta alternativa em relação ao texto aprovado pelo Congresso. Originalmente, Dilma havia assinado uma medida provisória que mantinha a política de valorização do salário mínimo até 2019, mas o Congresso estendeu a fórmula do cálculo para todos os benefícios previdenciários superiores ao mínimo.

CONTINuANDO...O governo vai argumentar que os segurados da Previdência que recebem acima do salário mínimo terão o benefício rea-justado em 6,23%, equivalente ao INPC de 2014. Ministros argumentam que o reajuste pelo INPC "está na Constituição" e que, além disso, em meio ao ajuste fiscal, o Palácio do Pla-nalto não pode arcar com nenhum projeto que onere ainda mais os cofres públicos. O veto integral somado à manuten-ção do reajuste pelo INPC era a versão que estava sobre a mesa de Dilma no início da tarde de ontem (29).

Prefeito de Ibaiti recebe doação de seringasA empresa que está se instalando em Ibaiti beneficiou com a doação 10 municípios

De Ibaiti Regiane RomãoPinheiro Moura

O prefeito de Ibaiti, Roberto Regazzo recebeu da Indústria KDL do Brasil Produtos Médico-hospitalar, uma grande doação de seringas para o município.

A empresa que tem sede em São Paulo doou para Ibaiti 700 caixas de seringas. Cada caixa continha 1200 seringas. Proprie-tário da Empresa Fernando Ying entregou ao prefeito Roberto Regazzo o equipamento.

A KDL do Brasil, esta se ins-talando em nosso Município, Fer-nando Ying pretende transferir para Ibaiti grande parte da pro-dução, e a médio e longo prazo transferir para a cidade todos os investimentos na área Médico-hospitalar e aquecedor solar.

Devido ao grande numero de seringas e o prazo de vencimento, o prefeito Roberto Regazzo, em parceria com a Secretaria de Saúde fizeram estimativa do que seria usado pelo nosso município dentro do prazo de validade e o restante distribuiu aos municípios

vizinhos, os prefeitos simbolica-mente receberam das mãos de Roberto Regazzo.

Os Municípios contemplados pela doação da Indústria KDL do Brasil foram: Conselheiro Mai-rinck – Prefeito Alírio \ Japira – Prefeito Roni \ Jaboti – Prefeito Lei da Lica \ Figueira - Prefeito Valdir \ Jundiaí do Sul – Prefeito Tião \ Barra do Jacaré – Pref. Édão \ Pinhalão – Vice Nilson \ Tomazina – Secretário Flavio \ Quatiguá – Leila \ Jacarezinho – Prefeito Sergio.

Essa significativa doação,

além de Ibaiti beneficiou dez municípios do Norte Pioneiro. Todos os Prefeitos desses muni-cípios agradeceram a iniciativa do prefeito, em dividir com as demais cidades uma doação que era somente para Ibaiti, “Jamais poderia deixar esto-cado essas seringas, correndo risco de vencer esse produto, sabendo que nossos vizinhos também precisam, foi então que resolvi repartir dê acordo com o numero de habitantes de cada município, a doação do Seu Fernando”.

Indústria que Está se Instalando em Ibaiti Doa uma Carreta de Seringa Hospitalar

Richa destaca importância do Paraná em produção de proteína animal

Paraná AEN Notícias

O Paraná é o maior produtor e exportador de frango e o terceiro maior produtor de suínos do País. É um setor em franca expansão no Estado, que gera riquezas opor-tunidades de emprego, afirmou Richa no evento, que é o maior do País no setor e acontece em São Paulo. Richa visitou os estandes de produtores e empresas para-naenses e recebeu cumprimentos dos expositores.

Realizado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Salão reúne produ-tores, técnicos, especialistas e representantes de toda a cadeia produtiva do Brasil e de outros países. “Viemos aqui para conhe-cer as novas propostas, insumos e novas tecnologias e afirmar que estamos à disposição para renovar o compromisso com os setores, tão importantes para eco-nomia”, disse o governador.

A cadeia paranaense da avicultura abate cerca de cinco milhões de aves/dia, represen-tando 35% de tudo que é produ-zido no País. O Valor Bruto da

Produção (VBP) da avicultura, de R$ 12 bilhões, representa 16% da VBP da agropecuária parana-ense. O setor gera 60 mil empre-gos diretos e 600 mil indiretos no Estado.

Na suinocultura, o Paraná é o terceiro maior produtor brasileiro nacional com exportação de 40 mil toneladas de carne em 2014, o que representa 9% da exportação nacional.

FORTALECER - O governador citou as principais medidas ado-tadas pelo governo estadual para fortalecer o agronegócio para-naense. “Asseguramos o apoio contínuo ao setor. O Estado está sintonizado com os interesses dos produtores paranaenses”, disse ele.

Richa destacou a criação da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), que faz fisca-lização e certificação de produtos, para ampliar o mercado e elevar a competitividade da produção paranaense. “A criação da Adapar contribui para aprimorar o controle e prevenção da sanidade agrope-cuária”, afirmou.

Outros programas estaduais de apoio aos produtores, mencio-

nados por Richa, são os de distri-buição do calcário (para aumentar a produtividade das pequenas propriedades), e as medidas para melhorar as condições das estradas rurais, como o repasse de óleo diesel e as Patrulhas do Campo (conjunto de equipamen-tos rodoviários para readequação das estradas), além dos progra-mas de pavimentação de estradas com pedras irregulares e pedras sextavadas.

AGRONEGÓCIO RESPONDE POR 35% DA ECONOMIA ESTA-DUAL

O governador Beto Richa também destacou o papel do na economia paranaense. O setor responde por 35% da economia do Estado e 18% da produção nacional de grãos, estimada em 37 milhões de toneladas. Richa também falou sobre o momento da economia estadual.

Com um PIB de R$ 309 bilhões, o Paraná é hoje a quinta maior economia do País. No pri-meiro semestre foi o segundo estado na criação de empregos com carteira assinada. Segundo o Ministério do Trabalho, o Paraná criou 13.998 vagas neste

período. O salário médio pago no Paraná é o maior da região Sul e o quarto melhor do País, segundo pesquisa do IBGE. O salário médio aqui é de R$ 2.026, 10% acima da média nacional, de R$ 1.839.

Pesquisa do IBGE divulgada em junho mostrou que o Paraná, tem atualmente a terceira maior indústria de transformação do País em valor agregado. Richa atribui esse resultado ao pro-grama Paraná Competitivo, do governo estadual, que em quatro anos atraiu mais de R$ 35 bilhões em investimentos ao estado.

SALÃO INTERNACIONAL - A abertura do congresso internacio-nal também teve a presença de lideranças políticas e palestra do ex-ministro Delfim Netto. Partici-param representantes da agroin-dústria, produtores de aves e de carne suína, empresas da área de transporte e logística, forne-cedores de insumos, laboratórios, empresas de máquinas e equi-pamentos. O Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura é realizado entre 28 e 30 de julho de 2015, no Anhembi Parque, em São Paulo.

Governador Beto richa participa da abertura do salão internacional de avicultura e suinocultura, em são paulo

EDUARDO AMORIM

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Quinta-Feira - 30 de Julho de 2015Edição 1.2764 GerAL / eDiTAiS

PREFEITURA MUNICIPAL DE SIQUEIRA CAMPOSESTADO DO PARANÁ

PORTARIA 095/2015FABIANO LOPES BUENO, Prefeito Municipal de Siqueira Campos, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições legais e com

fundamento no art. 71, inciso VI da Lei Orgânica Municipal;

RESOLVE:

Artigo 1º – Exonerar o servidor JOSE IRANI DE ALMEIDA, RG. 6.336.856-3/PR, do cargo de Chefe da Divisão de Esporte Ama-

dor, de provimento em comissão e nomear em substituição CARLOS ROBERTO BARBOSA DA SILVA, identificado civilmente

através do documento de identidade RG. 4.610.590-7/PR.

Artigo 2º - Esta portaria entra em vigor na data da sua publicação, retroagindo seus efeitos a 01 de abril de 2015.

Publique-se.

Siqueira Campos, 24 de julho de 2015.

FABIANO LOPES BuENOPREFEITO MuNICIPAL

PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DA BOA VISTAESTADO DO PARANÁ

AVISO DE HOMOLOgAçãO REF.: Pregão Presencial de nº 42/2015

OBJETO: “Contratação de empresa para prestação de serviços de locação de carro de som, incluindo motorista, combustível e

demais insumos para divulgação de ações institucionais”

Face ao contido no Resultado do Processo, homologo o presente procedimento licitatório à proponente: DANIEL INOCÊNCIO

GUIMARÃES MEI, no valor total de R$ 7.079,40 (Sete mil setenta e nove reais e quarenta centavos).

São José da Boa Vista-Pr, em 29 de julho de 2015.

PEDRO SÉRgIO KRONÉISPREFEITO MuNICIPAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE SIQUEIRA CAMPOS ESTADO DO PARANÁ

EDITAL DE CONVOCAçãO CONCuRSO PÚBLICO MuNICIPAL Nº. 01/2011

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE SIQUEIRA CAMPOS/PR, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto no Art.

37 da Constituição Federal, as Legislações Estadual e Municipal em vigor e em conformidade com o Edital de Concurso Público

nº. 001/2011 TORNA PÚBLICA a CONVOCAÇÃO DOS CANDIDATOS HABILITADOS, relacionados abaixo, para o provimento

de cargos públicos dos quadros de pessoal, conforme resultado final devidamente publicado:

Wallace Guerra Assunção - RG 9.796.639-7 – Agente Administrativo.

Ivanilda de Fátima dos Santos de Godoy - RG 5.681.723-9 - Auxiliar de Serviços Gerais.

Eliane Cristina de Souza - RG 9.631.260-1 - Fisioterapeuta Domiciliar

Os convocados deverão comparecer até o dia 01 de agosto de 2015, das 08h00min às 11h30minh, no Departamento de Adminis-

tração, situado na Rua Marechal Deodoro, 1837, prédio principal da Prefeitura Municipal de Siqueira Campos, para apresentação,

entrega dos documentos e marcação dos exames de saúde pré-admissionais.

Siqueira Campos, 29 de julho de 2015

FABIANO LOPES BuENOPREFEITO MuNICIPAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE SIQUEIRA CAMPOSESTADO DO PARANÁ

PORTARIA 096/2015FABIANO LOPES BUENO, Prefeito Municipal de Siqueira Campos, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições legais e com

fundamento no art. 71, inciso VI da Lei Orgânica Municipal;

RESOLVE:

Artigo 1º – Exonerar do quadro de servidores por falecimento o Sr. CARLOS MARCELO MARIA DE GOES, RG. 7.902.773-1/PR,

do cargo de Trabalhador Braçal.

Artigo 2º - Esta portaria entra em vigor na data da sua publicação, retroagindo seus efeitos a 01 de julho de 2015.

Publique-se.

Siqueira Campos, 14 de julho de 2015.

FABIANO LOPES BuENOPREFEITO MuNICIPAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE SIQUEIRA CAMPOS - PARANÁ Resumo de Edital nº 05/2015 – Tomada de Preço

OBJETO: Contratação de empresa especializada em obras de engenharia, para da execução de calçamento da estrada do bairro de Alecrim/Alemoa, trecho 01, com o revestimento em pedra irregular, rejuntado com argila sobre base preparada. Custeado com recursos do convênio 805837/2014- proposta 024018/2014.ABERTURA: 18 de Agosto de 2015 – Hora: 09h00min. LOCAL DE ABERTURA: Prefeitura Municipal, Rua Marechal Deodoro da Fonseca nº 1837. INFORMAÇÕES: Prefeitura Municipal. Fone: (43) 3571-1122 – Departamento de Administração. EDITAL COMPLETO: www.doe.siqueiracampos.pr.gov.br.

Siqueira Campos, 29 de Julho de 2015. Robson da Silva Reis

Presidente da Comissão de Licitação

PREFEITURA MUNICIPAL DE SIQUEIRA CAMPOS - PARANÁ Resumo de Edital nº 06/2015 – Tomada de Preço

OBJETO: Contratação de empresa especializada em obras de engenharia, para da execução de calçamento da estrada do bairro de Alecrim/Alemoa, trecho 02, com o revestimento em pedra irregular, rejuntado com argila sobre base preparada. Custeado com recursos do convênio 808941/2014 - proposta 024045/2014.ABERTURA: 18 de Agosto de 2015 – Hora: 14h00min. LOCAL DE ABERTURA: Prefeitura Municipal, Rua Marechal Deodoro da Fonseca nº 1837. INFORMAÇÕES: Prefeitura Municipal. Fone: (43) 3571-1122 – Departamento de Administração. EDITAL COMPLETO: www.doe.siqueiracampos.pr.gov.br.

Siqueira Campos, 29 de Julho de 2015. Robson da Silva Reis

Presidente da Comissão de Licitação

Investimentos do setor cervejeiro estimulam produção de cevadaO crescimento do mercado cervejeiro está estimulando o cultivo de cevada no Paraná. O Estado é o

maior produtor nacional e a expectativa é que a área cultivada mais que dobre até 2018ParanáAEN Notícia

A expansão da produção de malte, a instalação de fábricas da Ambev e do Grupo Petrópolis no Estado e o avanço das microcerve-jarias, especializadas em versões artesanais, estão puxando o movi-mento.

O Paraná responde atualmente por 73% da produção brasileira de cevada. O Departamento de Eco-nomia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura, estima que o Paraná deve colher 205 mil toneladas de cevada em 2015, 16% acima do registrado na safra passada, com 176 mil toneladas. A área de produção deve ficar em 50,7 mil hectares, de acordo com o diretor geral do Deral, Francisco Carlos Simioni.

Simioni explica que a cevada é uma cultura exigente e sensível ao clima, que precisa de produto-res qualificados e de integração para que seja viável. “O produ-tor precisa de garantia de preço que cubra seus custos. O Paraná mostra maturidade na produção de cevada, consolidando o formato de integração entre agricultor e coo-perativa. O Estado, por sua vez, oferece apoio técnico ao produtor, que vem utilizando alta tecnologia no campo”, afirma. No ano pas-sado, a cevada somou um Valor Bruto da Produção (VBP) de R$ 98,5 milhões.

A região de Guarapuava con-centra boa parte da produção, com estimativa de colher 153 mil toneladas em uma área de 33 mil hectares. Mas a maior expansão da cultura está se dando na região de Ponta Grossa, com avanço de 145% na área plantada nessa safra, para 12,5 mil hectares. A

produção é estimada em 45 mil toneladas, 178% mais do que no ano passado.

MALTARIAS - A malteação é a principal aplicação econômica da cevada, destino de 75% da pro-dução. Outros 18% restantes vão para a elaboração de rações e 7% são reservados para multiplicação de sementes.

A maior parte da cevada produ-zida no Paraná tem como destino a maltaria da Cooperativa Agrária Agroindustrial, de Guarapuava. Maior do país, a maltaria da Agrá-ria vai aumentar a produção de 220 mil toneladas por ano para 350 mil toneladas por ano até 2016.

“A cooperativa incentiva à pro-dução de cevada entre os coope-rados e entre terceiros, por meio de fomento”, afirma Leandro Bren, coordenador de assistência téc-nica e diretor da Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (Fapa).

Para essa safra, que deve ser colhida em novembro, são 350 cooperados cultivando 29 mil hec-tares de cevada e mais dez parcei-ros na área de fomento, com mais 15 mil hectares. “Para fazer frente à nossa necessidade de expansão, com a limitação de expansão da área entre os cooperados, precisa-remos aumentar a área de fomento para cerca de 30 mil hectares” diz.

Por meio do fomento, a Agrá-ria quer estimular outras coopera-tivas ou produtores a produzirem o cereal para sua maltaria. Nesse ano, cooperativas como Batavo, Castrolanda e Coopagrícola, na região de Ponta Grossa, investiram na expansão de áreas de cevada para atender a demanda da Agrá-ria.

“Essas cooperativas tinham uma presença bem pequena na cevada. Mas nesse ano já planta-

ram mais de seis mil hectares na região. Elas estão antevendo um aumento da demanda nos próximos anos”, diz Luiz Alberto Vantroba, economista do núcleo regional do Deral em Ponta Grossa.

O grupo Petrópolis, que con-firmou uma fábrica de cerveja e uma maltaria no Estado, também investe para ampliar a produção de cevada. Fechou uma parceria com Cooperativa Bom Jesus, da Lapa, para estimular o plantio de cevada na região. Nesse ano, foram plan-tados 1,5 mil hectares. Mas a pre-visão é chegar a 40 mil hectares até 2018 e a uma produção de 150 mil toneladas de cevada. A produ-ção será integrada, com garantia de compra pela empresa.

IMPORTAÇÕES. O potencial de expansão é grande porque a produção de cevada e de malte hoje é insuficiente para a neces-sidade das fabricantes de cerveja. O Brasil produz menos de 40% da demanda nacional de cevada. No caso do malte, apenas um terço desse volume é produzido no País.

A maior parte das importações vem do MERCOSUL e da Europa.

Com políticas de estímulo à produção, é possível chegar a uma participação de 50% do malte nacional, acredita Methodio Groxko, economista do Deral espe-cialista na área de cevada.

PRODUÇÃO DE CERVEJAS ARTESANAIS CRESCE 40% NO PARANÁ

Além das grandes fabricantes de bebidas, as microcervejarias também devem puxar a demanda pela cevada. Estima-se que exis-tam no Brasil cerca de 300 peque-nas cervejarias - somente no Paraná são cerca de 45, de acordo com a Associação das Microcerve-jarias do Paraná (Procerva).

Elas representam hoje 0,5% do mercado de cervejas no Estado, mas estão em franco crescimento. A produção paranaense, que no ano passado era de 350 mil litros por mês, deve chegar a 500 mil litros/mês em 2015. “Nesse ano tivemos, até agora, a abertura de sete novas microcervejarias no

Paraná. Praticamente uma por mês”, diz Luciano Wengrzinski, presidente da Procerva.

Com a possibilidade de inclu-são do setor no Simples – o projeto que amplia o regime de tributação especial para pequenas e micro-empresas para mais setores está em tramitação no Congresso Nacional – a expectativa é que esse número cresça ainda mais nos próximos anos. “O principal desafio hoje é que o mercado de cervejaria vem crescendo em uma velocidade muito maior do que a produção de malte e cevada no Estado”, diz.

A maioria das microcerveja-rias do Paraná compra malte da Agrária, que produz malte pilsen e importa outros tipos de malte espe-ciais, principalmente da Alemanha.

ALTA TECNOLOGIA NO CAMPO GARANTE PRODUTIVI-DADE ALTA

A cevada é uma alternativa ao trigo como cultura de inverno. No Paraná atinge alta produtividade, com rendimento médio previsto

nesse ano de 4,3 mil quilos por hectare na região de Guarapuava, que é a maior produtora de cevada no País.

Atualmente são cerca de 500 produtores na região, como Manfred Becker, que plantou 60 hectares nessa safra. De acordo com ele, a previsão é colher 4,5 mil quilos por hectare. “A cevada é uma cultura de alto risco, muito suscetível ao clima, mas estamos conseguindo aumentar a produ-tividade, com variedades novas”, diz. A região de Guarapuava planta três variedades principais, que foram desenvolvidas para o clima da região, de acordo com Dirlei Manfio, técnico do Deral.

“O Paraná se destaca porque alia pesquisa, assistência técnica, manejo adequado, o que garante alta produtividade. O formato é interessante porque funciona como uma cadeia integrada. O Estado tem tudo para se consolidar como um polo do setor”, diz Leandro Bren, coordenador de assistência técnica da cooperativa Agrária.

DIVULGAÇÃO COOPERATIVA AGRÁRIA AGROINDUSTRIAL

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Quinta-Feira - 30 de Julho de 2015Edição 1.2765

RECICLAgEM EM PAuTAO Paraná contará com uma rede de coleta de embalagens vazias como garrafas, papel e papelão, plásticos, metais e outros materiais destinados à reciclagem. Além de beneficiar o meio ambiente retirando de circulação embalagens vazias, a iniciativa tem ainda um forte componente social, pois estimula o cooperativismo e melhora a renda dos catadores. Sete Centrais serão implantadas no Estado e cada uma atenderá municípios que estão em um raio de 100 quilômetros da unidade-sede.

REgIãO CENTRALSerão retomadas as obras da PR 459, trecho que liga Reserva do Iguaçu e Pinhão, na região central. O custo total do pro-jeto soma R$ 25 milhões. Cerca de 30 equipamentos rodoviá-rios estão sendo transportados para o local a fim de retomar o quanto antes as obras de asfaltamento e sinalização do trecho. A ideia é facilitar a mobilidade de caminhões e ônibus que cir-culam na região.

ESTRuTuRA PARA SAÚDEArapongas, no norte do Paraná, receberá um repasse de R$ 1,5 milhão para compra de equipamentos para hospitais da cidade. Os aparelhos permitirão a abertura de 20 novos leitos de Uni-dade de Terapia Intensiva (UTI) para atendimento adulto. A pre-visão é que 68 novas vagas sejam abertas para atendimento da população.

MÚSICA NA BIBLIOTECA O Coral Infantojuvenil da Biblioteca Pública do Paraná em Curi-tiba está com inscrições abertas para as atividades do segundo semestre. Os ensaios acontecem aos sábados, das 10h às 11h30, no Auditório Paul Garfunkel da BPP. Antigos e novos participantes devem preencher a ficha de inscrição na Seção Infantil da Biblioteca até 7 de agosto. As aulas são gratuitas.

MAIS SEguRANçAO Contorno Leste de Ponta Grossa receberá investimentos no setor de iluminação. Serão aplicados R$ 154 mil na instalação de novos postes de luz no trajeto do entre a Universidade Tec-nológica Federal do Paraná e o Núcleo Pitangui. O trecho que é um dos mais movimentados da cidade, terá seu percurso mais seguro, já que durante a noite a circulação de carros aumento consideravelmente, devido as aulas na universidade.

BIKE NO CAMPOSerá realizada em Tibagi, centro do Estado, a 4ª Pedalada no dia 16 de agosto. Os participantes terão a oportunidade de per-correr de bicicleta belas paisagens do interior da cidade em um percurso total de 40 quilômetros. Haverá ainda algumas para-das para que os ciclistas possam experimentar comidas rurais e produtos da agricultura familiar.

RECuRSOS LIBERADOSR$ 9 milhões serão investidos na cidade de Mandaguari, norte do Paraná. O projeto inclui obras de infraestrutura em bairros da cidade. Os recursos serão direcionados a pavimentação de ruas, obras de saneamento básico, além de paisagismo de tre-chos arborizados da cidade. O setor de saúde também será contemplado com a construção de Unidades Básicas de Saúde.

FESTA AgOSTINAAcontece em Carambeí, nos Campos Gerais, a 4ª edição do Arraiá do Parque, no dia 8 de agosto. O evento será realizado no Parque Histórico da cidade e contará com uma série de atrações que devem animar os participantes. Haverá fogueira gigante, um belo show de fogos de artifício, além de barracas de comida típica com os mais deliciosos pratos e bebidas como vinho e quentão com gemada.

EM OBRAS Marmeleiro, no oeste paranaense, contará com obras para ins-talação da tubulação pluvial em bairros da cidade. O projeto tem como finalidade acabar com os alagamentos pelo excesso de chuva, como aconteceu nos últimos anos, e escoar a água. São 750 tubos, de um metro de diâmetro, fornecidos pelo governo do Estado, em um repasse de R$ 150 mil.

PROBLEMA gLOBALA depressão é a segunda maior causa de invalidez em todo o mundo. O estudo foi publicado na revista científica PLOS Medicine e comparou a depressão clínica com mais de outras 200 doenças e lesões apontadas como causas de invalidez. Segundo as conclusões, a saúde pública mundial deveria dar mais atenção ao problema. A Organização Mundial da Saúde aponta que globalmente apenas uma pequena proporção dos pacientes com depressão tem acesso a tratamento.

EMPRESÁRIO EM FOCOCafelândia, oeste do Paraná, conta agora com uma nova uni-dade da Junta Comercial do Paraná (Jucepar). A sede irá faci-litar o acesso dos empresários aos processos de alteração de dados e nomes empresariais, emissão de certidões e abertura de filiais. A nova unidade da Jucepar é resultado da parceria entre a Associação Comercial e Empresarial de Cafelândia (ACICAF), e está instalada nas dependências da ACICAF.

CUrioSiDADeS

Conheça as doenças mais comuns de cada raça de cachorro

Os cães se parecem cada vez menos com seu ancestral, o lobo

Basset houndOs germes aproveitam suas longas orelhas para entrar no canal auditivo

e causar inflamações. Além disso, o macho sofre: como é baixinho, comprido e pesado, não consegue montar a fêmea - e precisa de uma

mãozinha do dono.

* 34% dos beagles sofrem de inflamações nas artérias coronárias.

Buldogue inglêsO macho é pesado e compacto. Já a fêmea tem uma pelve estreita e

fina, o que torna o acasalamento uma missão quase impossível. Muitas crias só são viáveis via inseminação artificial: e a maioria dos partos é

feita por cesárea, já que a cabeça do feto é muito grande.

ChihuahuaA pequena estatura está associada à hidrocefalia - o aumento dos fluidos no cérebro. O volume elevado aumenta a pressão no cérebro. Em alguns casos, a pressão pode causar dor, perda das funções cerebrais e morte.

* 90% dos collies sofrem de uma anomalía nos olhos que envolve o nervo óptico e a retina.

DálmataÉ a raça mais atingida por surdez. Até 30% dos dálmatas ficam surdos de um ouvido e 10% de ambos. E dá para prever quem será afetado:

quanto maior a extensão da cor branca, maior a probabilidade de perder a audição.

* 55% dos rottweilers sofrem de displasia no cotovelo, que deixa as juntas inchadas e pode deixar o animal manco.

DobermannNessa raça, os ventrículos do coração se dilatam e o músculo cardíaco enfraquece na hora de contrair e bombear o sangue. Isso leva a insufici-ência cardíaca e acúmulo de líquido no pulmão. A doença afeta até 40%

dos dobermanns com mais de oito anos.

Como isso aconteceu? Com a busca por raças "puras": para fixar características desejáveis em pouco tempo, basta cruzar mãe com filhote

ou irmão com irmã. É aí que mora o perigo. Quanto maior o grau de parentesco, menor a variação genética e cresce o risco de doenças. Veja

aqui as mais comuns de cada raça.

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6Quinta-Feira - 30 de Julho de 2015Edição 1.276GerAL

Cresce “fuga” de brasileiros qualificados para o exteriorEm cinco anos, número de Declarações de Saída Definitiva do país entregues à Receita subiu

67%. Neste ano, Canadá veio ao Brasil em busca de pessoas fluentes em francêsBrasilAgência O globo

Entre os dias 2 e 26 de março, representantes da província canadense de Québec fizeram uma turnê pelo Brasil para divul-gar oportunidades de trabalho em carreiras muito específicas e recrutar mão de obra fluente em francês. Visitaram sete cidades do Nordeste, Sudeste e Sul e se surpreenderam com a reação: em apenas uma semana 140 mil brasi-leiros visitaram o site do órgão de migração de Québec, mostrando interesse em se mudar para lá.

Família se muda para os Esta-dos Unidos atrás de qualidade de vida

O carioca Thiago Fonseca optou pela Filadélfia, nos Estados Unidos. Em maio, mudou-se para lá com a mulher, Juliana, e a filha, Maria Luisa. A família morava em casa própria, no Rio, e o casal estava empregado quando tomou a decisão.

“Quero dar melhor qualidade de vida e proporcionar uma experi-ência diferente para minha família. Com a recessão no Brasil e o cres-cimento americano, foi mais fácil justificar junto à empresa minha transferência para os EUA”, diz Thiago.

A família ainda arruma a casa nova, mas já se surpreende com a quantidade de pessoas que dizem estar pensando seriamente em segui-los.

“Pelo menos dez me consulta-ram sobre como fazer o processo”, destaca o carioca.

As três famílias lembram, no entanto, que emigrar não é fácil. Silvia e Wellington aconselham “mente aberta” e calma. Flávia e Márcio lembram que trabalhar

numa língua que não é a nativa é “cansativo”. Thiago fala de uma nova realidade para fugir da crise: fazer todas as tarefas domésticas e ficar longe de família e amigos.

Números obtidos pelo Globo junto à Receita Federal confir-mam que a emigração qualificada está em alta. Entre 2011 e 2015, o número de Declarações de Saída Definitiva do país (documento apresentado ao Fisco por quem emigra de vez) subiu 67%. Em 2011, a Receita recebeu 7.956 declarações, 21 para cada dia do ano. Este ano, foram 13.288, numa média diária de 36.

“Esse número é apenas uma amostra da realidade da emigra-ção”, diz Joaquim Adir, supervisor nacional de imposto de renda da Receita. “Mas já reflete a saída de uma elite financeira e cultural, de pessoas que se preocupam em ficar quites com a Receita e que têm conhecimento da importância disso. Não entram aí os brasileiros que não têm bens ou rendimentos, como crianças e jovens, nem os que querem sair de forma ilegal. A emigração está em alta.”

Os engenheiros José Wellin-gton e Silvia Oliveira chegaram a Toronto, no Canadá, em abril. Levavam Julia, de sete anos, e Nicolas, de três. Em Belo Hori-zonte, a família tinha casa própria. Wellington trabalhava na área de mineração, e Silvia, na firma de avaliação de imóveis do pai. Nos últimos meses de 2013, a empresa de Wellington deu um alerta: diante da crise incipiente, não teria como manter toda a equipe a partir de agosto de 2014.

“Foi à gota d’água”, diz Silvia. “Estávamos cansados da corrup-ção, da violência, do espírito do cada-um-por-si. Então nos inscre-

vemos no programa canadense e passamos por um processo traba-lhoso. Não digo que foi difícil. Só burocrático.”

Desde que trocou “o calor pelo frio”, a família virou fonte de infor-mação e observa uma espécie de efeito dominó ao seu redor. “Uma vez por semana alguém entra em contato conosco para perguntar como fizemos para migrar para o Canadá”, conta Sílvia. “Se o número da Receita está alto em 2015, espere em 2016.”

A Diretoria de Análise de Políti-cas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (DAPP/FGV) está de olho nas causas e efeitos da migração no Brasil. Um grupo de pesquisa-

dores lança nos próximos meses um estudo que defende a criação de uma entidade migratória nos moldes do que existe no Canadá, na Austrália e na Alemanha.

“Esses países traçam o perfil do trabalhador que precisam e selecionam os imigrantes que inte-ressam. O Brasil não tem política alguma”, diz a pesquisadora Bár-bara Barbosa. “Está perdendo na briga por mão de obra qualificada e, em consequência, na corrida pelo desenvolvimento.”

“Hoje estão envolvidos na questão da migração o Ministério da Justiça, das Relações Exte-riores, do Trabalho e a Polícia Federal”, completa a também

pesquisadora Margareth Da Luz. “Não há uma coordenação, e nós estamos perdendo cérebros, o que é preocupante. Ainda mais num momento de envelhecimento da população.”

Casal busca Austrália para escapar da crise

Em abril, a carioca Flávia Peres Sabagh e o marido, o pau-lista Márcio Ghiraldelli, ambos de 36 anos, trocaram São Paulo por Sydney, na Austrália. Estavam empregados quando tomaram a decisão de entrar no LinkedIn e disparar currículos. Ela era coor-denadora de CRM em um banco. Ele, especialista em sistemas. Em poucos dias, Márcio recebeu uma

proposta. “A empresa que o con-tratou patrocinou o visto de traba-lhador experiente e deu entrada no processo”, conta Flávia. “Só tivemos que enviar alguns docu-mentos, fazer um exame de tórax e esperar algumas semanas.” Flávia trabalha hoje como analista de data marketing numa revista, e Márcio é engenheiro de qualidade de software. A mudança dos dois tem relação não só com “a possibi-lidade de criar um filho num país de primeiro mundo e língua inglesa”, mas também com a crise instalada no Brasil. “Estávamos muito preo-cupados com a desvalorização do real e a dificuldade das empresas em conseguir crédito”.

Vista de Montreal, na província de Québec, que busca profissionais qualificados no Brasil

DIVULGAÇÃO

Nomes curtos são os mais escolhidos para bebês paranaensesMaria, Ana, João, Davi, Pedro, Arthur, Miguel, Gabriel e Lucas estão entre os campeões, aponta levantamento da Anoreg-PRParanágazeta do Povo

A ilustradora Vana Campos, de 39 anos, retrata acima como ela e o marido, Doca, escolheram do nome da filha, Amora, hoje com um ano e cinco meses: com a ajuda do irmão, Benjamin, e com base na palava “amor”. Os filhos são o assunto das ilustra-ções dela no blog Vai de Pijama.

Nomes simples são os mais escolhidos para bebês parana-enses, segundo a Associação dos Notários e Registradores do Paraná (Anoreg-PR). Em

2014, os mais usados no estado foram Maria, Ana, João, Davi, Pedro, Arthur, Miguel, Gabriel e Lucas. Na comparação com 2012, a lista com 30 nomes mais escolhidos mostrou novidades em 2014: apareceram Bernardo, Daniel, Lívia, Valentina e Yuri.

A lista de Curitiba também traz nomes que estão mais bem cota-dos na capital do que no estado em 2014, como Helena, Leticia, Lorenzo, Manuela e Pietro. Mas como os pais da capital escolhem os nomes dos rebentos? Sonhos, ajuda do irmão, sorteio? A seguir alguns relatos de escolhas, que

podem gerar mais debate do que o casal pensa:

“Queria muito que meu filho tivesse sido chamado de Lorenzo, acho lindo. Mas acon-tece que o meu marido (Wellin-gton) não quis, e só por causa do filme Óleo de Lorenzo, em que o personagem principal é um menininho doente – vê se pode. Daí tive que improvisar e ficou Enzo.” (Rhayssa Guimarães, 25 anos, fotógrafa)

“A nossa mais velha é Thaís, o do meio é o Matheus. Daí, uma amiga nossa todo dia sugeria no Orkut um nome com ‘th’. Tomou

proporções enormes, várias pes-soas sugerindo, votando. Mas o que definiu foi o acaso. Uma amiga estava escrevendo um livro e queria dar rostos reais aos personagens; chamou meu marido (Leonardo). O persona-gem que ele representaria era Thomas! O nosso Thomas tem sete anos.” (Débora Natalie Souza de Carvalho, 41 anos)

“Quando engravidei do meu menino, eu e meu marido (Eriton) éramos fãs da série Lost e tira-mos nomes de lá. Sorteamos; saiu Eron. Para o segundo nome, Marcelino, do meu pai; ou Odair,

do meu marido e do meu sogro. Sorteamos, deu Eron Odair. Quatro anos depois, disse ao meu filho que tinha uma sementi-nha na barriga. Ele falou: ‘sei que é minha irmã Luísa’. Fiz o exame, era menina e demos o nome de Ivy Luísa.” (Katia Ribeiro da Silva Cunha, 26 anos, artesã)

“Eu e minha esposa (Yara) queríamos um nome com iden-tidade forte. Como era menino, pensamos em Atila, Aquiles, Dante, Fausto, Ícaro… Ulisses (versão romana de Odisseu) dava nó em pingo d’água, ludi-briou deuses e reinos inteiros.

Foi o nome escolhido. O Dante para daqui a uns dois anos.” (Lauro Kociuba, 31 anos, escritor e autor do blog Pais Geeks)

“Meu marido (Fábio) era de Curitiba e eu, do Mato Grosso. Quando começamos a namo-rar em Sorriso (MT), descobri que a senha do e-mail dele era ‘Nicolly’. Perguntei o porquê do nome e ele disse apenas que sempre quis ter uma filha chamada assim. Hoje a nossa Nicolly Loianne (este segundo nome era eu que queria) tem seis anos.” (Crislaine Ataíde Aragão, 27 anos, dona de casa).

Paraná se une por mais cinco varas federaisParanáMauri König

Um dossiê assinado pela seccional paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil tenta convencer o Conselho da Justiça Federal (CJF) a autorizar a criação de cinco novas varas federais na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Apoiada por dois dos três senadores e por 27 dos 30 depu-tados federais do estado, a pro-posta pode ser julgada em agosto pelo CJF. Se aprovada, vai para o Superior Tribunal de Justiça e dali para o Congresso para votação da lei que cria as varas.

Acesso à Justiça é a melhor fundamentação do pedido

Alegações ou justificativas estatísticas não faltam para que o Paraná receba as cinco varas federais que pleiteia no Conse-lho da Justiça Federal. O dossiê da seccional local da Ordem dos Advogados do Brasil fundamenta em números o pedido, mas há uma força maior que sustenta a proposta: o acesso do cidadão à Justiça. A afirmação é de quem conhece o dia-a-dia das reparti-ções do Judiciário.

Coordenador dos Juizados Especiais Federais no Paraná, o juiz federal José Antônio Savaris sabe o impacto que a rapidez ou

a lentidão de um processo tem na vida de um cidadão. Criados em 2001 para simplificar e agilizar as etapas processuais, reduzindo o número de recursos encaminhados aos tribunais, esses juizados espe-ciais têm como público prioritário a população mais carente.

Para essas pessoas, faz muita diferença pegar dois ônibus a mais para acompanhar o processo, ou perder um dia a mais de trabalho. Nas matérias cíveis ingressadas nesses juizados, por exemplo, o valor não pode ultrapassar 60 salá-rios mínimos; nas criminais, são aceitas apenas ações relativas a delitos de menor potencial ofen-sivo, cuja pena prevista em lei não ultrapasse dois anos.

“Só vamos ver a real importân-cia de uma vara federal em Arau-cária e em São José dos Pinhais quando ela for implantada”, diz Savaris. Ele dá ênfase às duas cidades devido à industrialização da primeira e dos temas aeroportu-ários e desembaraço aduaneiro da segunda. Para ele, se comparadas a outras comarcas, essas cumprem com sobra os requisitos técnicos. “É inquestionável a conveniência de uma vara federal”, diz.

O Paraná tem hoje 43 varas federais no interior e 23 em Curi-tiba. Apesar da diferença, a capital recebeu 51% dos 208.440 pro-

cessos distribuídos no estado em 2013. Por isso, a proposta visa criar duas varas em São José dos Pinhais, uma em Araucária, uma em Campo Largo e outra em Colombo. Isso descentralizaria a distribuição dessas ações na região metropolitana, hoje concen-tradas em Curitiba, facilitando o acesso do cidadão à Justiça e agili-zando o trâmite desses processos.

Pelos cálculos da OAB-PR, a criação das cinco varas reduzi-ria em 14 mil o número de ações ajuizadas a cada ano na subseção judiciária de Curitiba. O dossiê apresenta critérios quantitativos, com dados econômicos, número de ações tramitando e a popula-ção atingida (veja infográfico). O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, ao qual as novas varas estarão submetidas, iniciou a tra-mitação da proposta a pedido da OAB-PR, que por sua vez foi origi-nariamente acionada pela OAB de São José dos Pinhais.

Distorção históricaPara o advogado Jaiderson

Rivarola, que representou a OAB no périplo pelo CJF e pelo Con-gresso em busca de apoio, as novas varas vão ajudar a reduzir a carga de trabalho da Justiça Estadual e melhorar a atuação da Justiça Federal. Também corrigi-riam uma distorção histórica. Ao

contrário de outras regiões metro-politanas, na RMC a estrutura judiciária se concentrou na capital e suas 23 varas federais atendem 3,1 milhões de pessoas de 29 municípios.

Se de um lado a interioriza-ção iniciada em 1999 melhorou o atendimento aos cidadãos do interior do Paraná, de outro levou a uma estagnação da capacidade de julgamento na RMC. A concen-tração das atividades jurisdicionais em Curitiba tem trazido proble-mas aos cidadãos que buscam a Justiça Federal, como acúmulo de processos em decorrência de descompasso entre distribuição e baixa e consequentes dificulda-des em manter padrões de prazo de julgamento com duração média razoável.

Um reflexo dessa concentração está na incapacidade de absorção de demanda processual levada à Justiça Estadual a título de com-petência delegada – quando se passa processos de competência da Justiça Federal para as esta-duais. Há ainda o desperdício de tempo imposto aos advogados e seus clientes em deslocamentos intermunicipais, levando-os muitas vezes a ajuizar ações de interesse da União na Justiça Estadual, cujos padrões de eficiência tendem a ser inferiores aos da Justiça Federal.

A OAB reconhece que alguns problemas relacionados à cele-ridade processual e ao deslo-camento intermunicipal foram minimizados com a implantação do processo eletrônico na Justiça Federal. “Entretanto, isso não foi suficiente para que o número de varas, praticamente inalterados nas duas últimas décadas, fosse capaz de evitar equilíbrios estru-turais relacionados à capacidade quantitativa de julgamento”, pontua o dossiê da OAB-PR.

Interiorização dos gaúchos foi diferente da dos paranaenses

O Paraná experimentou um processo de interiorização da Justiça Federal a partir de 1999, o contrário do que ocorreu no Rio Grande do Sul, onde o avanço das varas federais se deu também em cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), como Novo Hamburgo, Canoas e Gra-vataí. Os gaúchos contam hoje com 43 varas federais no interior e 35 na capital. Já o Paraná tem 43 varas federais no interior e 23 em Curitiba, para atender a toda sua região metropolitana.

As 35 varas de Porto Alegre atendem a 2,6 milhões de habi-tantes – da capital e de 12 dos 31 municípios da sua região metropo-litana. Enquanto isso, as 23 varas federais de Curitiba têm de respon-

der por 3,4 milhões de morado-res de 29 cidades da RMC. Já na região de Florianópolis, apenas a capital é sede de subseção federal e atende a 17 dos 22 municípios de sua região metropolitana, com nove varas para 950 mil habitan-tes. No interior catarinense há outras 45 varas.

A título de comparação, a subseção proposta de Araucária, com 246 mil habitantes e Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 15,3 bilhões em 2011, teria população e PIB próximos à subseção de Jaraguá do Sul (SC), que tem duas varas para 363 mil habitantes e PIB de R$ 11,6 bilhões. Já a subse-ção de Campo Largo teria 160 mil habitantes e PIB de R$ 2,3 bilhões, dados semelhantes aos 173 mil habitantes e PIB de R$ 2,5 bilhões de Bagé (RS).

Por sua vez, a subseção pro-posta de Colombo, com 334 mil habitantes e PIB de R$ 3,8 bilhões, teria números próximos à subse-ção de Apucarana (PR), com popu-lação de 330 mil pessoas e PIB de R$ 4,3 bilhões. Por último, a sub-seção de São José dos Pinhais, com população de 444 mil habitan-tes e PIB de R$ 16,2 bilhões, seria equivalente à subseção de Blume-nau, com PIB de R$ 17 bilhões e cinco varas federais para 600 mil pessoas.

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Quinta-Feira - 30 de Julho de 2015Edição 1.2767 PoLiCiAL

18º BPM realiza entrega de doações à PROVOPAR de Cornélio Procópio, em razão

da “Campanha do Agasalho 2015”De Cornélio ProcópioAnuncifácil

Logo pela manhã de terça feira (28), às 09h, o Major Welington Nunes Moreira, que se encontra respondendo pelo Comando do 18º Batalhão da Polícia Militar com sede em Cornélio Procópio, esteve recebendo à visita da Secretária de Promoção Social do município e Primeira-Dama, Sr.ª Lúcia de Fátima Cardoso Alves, também a Presidente da PROVOPAR, Sr.ª Zilda Maria da Silva, com o fito de

entregar os donativos (agasalhos, roupas, calçados e cobertores), angariados por ocasião da CAM-PANHA DO AGASALHO 2015.

Todos os anos o 18º BPM realiza campanhas sociais junto a órgãos públicos ou mesmo junto às entidades de cunho filantrópico, visando dessa forma, atenuar as dificuldades pelas quais passam algumas famílias de nossa socie-dade.

Desde já, os integrantes do 18º BPM, comando, oficiais e praças agradecem ao espírito

solidário daqueles que participa-ram da nobre campanha, quer seja entregando os donativos nos postos de coleta do Batalhão, quer seja entregando diretamente na Secretaria de Promoção Social do Município de Cornélio Procó-pio, a saber, na Rua Mato Grosso nº 110, área central (antiga Biblio-teca).

Que Deus os abençoe pelo significativo sucesso da emprei-tada solidária! (Redação e fotos: Seção de Comunicação Social do 18º BPM).

Justiça condena ex-vereadores de Cornélio Procópio por falsificação de

documento para desviar verba pública

De Cornélio ProcópioAnuncifácil

A 1ª Vara Cível e da Fazenda Pública de Corné-lio Procópio, condenou dois ex-vereadores da legislatura 2001-2004 por ato de improbi-dade administrativa. Segundo a ação civil pública proposta pelo Ministério Público do

Paraná, ambos falsificaram nota fiscal com o objetivo de desviar verba pública.

A ACP, ajuizada pela 3ª Pro-motoria de Justiça da Comarca, dá conta de que os vereadores apresentaram nota fiscal adul-terada para aumentar o valor do reembolso das despesas na prestação de contas de uma viagem a Curitiba (ocorrida em

5 de abril de 2001).A sentença, da qual ainda

cabe recurso, condena os réus ao pagamento de multa e à proi-bição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios fiscais ou creditícios por cinco anos. A um deles a Justiça determinou ainda a suspensão dos direitos políticos por cinco anos. (Redação Banda B).

Polícia Civil elucida crime em São Jerônimo da Serra

De São jerônimo da SerraAnuncifácil

O bárbaro homicídio ocor-rido no último dia 25 de julho (sábado), no Distrito de Terra Nova, Município de São Jerônimo da Serra, foi esclarecido por poli-ciais civis com a apreensão do autor do crime.

A vítima, de nome MARCOS

CARVALHO, 30 anos, havia sido morta nas proximidades do lixão daquela localidade e após intenso e rápido trabalho de investigação, foi possível chegar ao autor do delito, o qual é um adolescente de 17 anos.

Diante das evidências levan-tadas, o adolescente confessou a prática do crime, dando deta-lhes de como teria praticado

o homicídio, afirmando, entre outras coisas, que efetuou quatro golpes de facão no pescoço da vítima, que não resistiu e morreu no local.

O Delegado Titular da Comarca, Dr. Flávio Junqueira, formalizou a apreensão do autor do ato infracional, o qual se encontra à disposição da Justiça. (Redação Blog do Chaguinhas).

Em Cornélio Procópio, aluno ameaça professor em sala de aula

De Cornélio ProcópioAnuncifácil

De acordo com a Polícia Mili-tar de Cornélio Procópio, por volta de 16h de segunda feira- (27), uma equipe da PM foi acionada a comparecer até determinado colé-gio localizado na Avenida Minas

Gerais, onde um professor estava sendo ameaçado por um aluno.

Conforme registrado pela PM, o motivo do descontrole do aluno teria causa na retenção de um fone de ouvido pelo professor durante a aula.

Segundo a PM, o aluno teria declarado: “se o ele (o professor),

não devolvesse o fone, o bagulho iria ficar doido e ele iria bicudar tudo”.

Diante o fato, o professor achou prudente fazer um boletim de ocorrência em relação ao fato, pois, já existe outra ocorrência de ameaça contra esse mesmo aluno.

Mulher é alvejada por disparo de arma em São Sebastião da Amoreira

Conforme registrado pela Polícia Militar de São Sebas-tião da Amoreira , na noite de segunda-feira (27), por volta das 21h45, à equipe da PM foi acionada a comparecer a Rua Izaltino Goncalves, no antigo

matadouro, onde uma mulher foi atingida por disparo de arma de fogo.

De acordo com a PM, ao chegar ao local, à equipe poli-cial se deparou com a mulher ferida, estando ela consciente,

não sabendo informar quem atirou.

Amigos providenciaram sua locomoção até o hospital.

Providências quanto ao caso estão sendo tomadas, segundo a PM.

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Quinta-Feira - 30 de Julho de 2015Edição 1.2768 DiVULGAção