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A5 GERAL Correio Urbano katiasantana@katiasantana.com.br A oposição decidiu, digamos assim, chamar para si a responsabilidade sobre a polêmica do lixo. Para isso, o líder do bloco, vereador Elber Batalha (PSB), vai protocolar o pedido para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar esse esti- ca e puxa entre a Prefeitura de Aracaju, a empresa Cavo e a Justiça. A oposição tem seis parlamentares, mas conta com os votos dos dois vereadores da Rede Sustentabilidade, Kity Lima e Américo de Deus. Com isso, garantem-se as oito assinaturas necessárias para a tramitação. “O que está acontecendo é uma excrecência”, disse Elber, referindo-se ao contrato emergencial firmado com a Torre Empreendimentos, no valor de R$ 42 milhões, para pres- tar serviço pelos próximos 180 dias, em desacordo com a decisão da Justiça, que mandou prorrogar o contrato com a Cavo, cujo contrato custava R$ 33 milhões. “A opo- sição quer um certo palco”, alfineta o líder do governo, professor Bittencourt. CAFÉ Lixo luxento KATIA SANTANA Correio de Sergipe • Aracaju quarta-feira 08 de março de 2017 De acordo com Bittencourt, a oposição traz sempre uma “pauta oculta que nem sempre se reve- la”. “A oposição está no seu papel de fiscalizar, assim como o líder do governo está cumprindo o seu, que é de defender o prefeito”, reagiu o verea- dor Américo de Deus, ao considerar que a CPI é um instrumento de transpa- rência e ajudará ao pró- prio Executivo a esclare- cer os fatos. Pauta oculta Para o líder do governo na Câmara, professor Bitten- court, a oposição está com os “cotovelos inchados”. No seu entender, não há irre- gularidade e o contrato teve um preço maior por con- templar uma série de ações não realizadas pela Cavo, cujo serviço ofertado, de acordo com ele, não estava atendendo às necessidades nem da gestão, nem do povo aracajuano. Cotovelos inchados Entre uma fustigada e outra, o vereador Seu Marcos resol- veu apresentar um Requerimento para que o pre- sidente da Empresa de Serviços Urbanos, ex-deputado federal Mendonça Prado, vá à tribu- na da Câmara e explique deta- lhadamente o problema. Só depois de ouvi-lo, entende Seu Marcos, deve-se tratar da cria- ção (ou não) da CPI. Fala Mendonça Questionado sobre a redução no número de par- lamentares em conse- quência de decisões judi- ciais, gerando prejuízo ao andamento dos trabalhos, o presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, deputado Luciano Bispo, disse que apenas cumpre a decisão da Justiça. “Decisão judicial não se discute. Cumpre-se”. Ao contrário de Augusto Bezerra e Paulinho da Varzinhas, afastados há mais de um ano da função, Luciano garantiu que Tijoi Barreto não está receben- do salário. Cumpre-se POLÍTICA COM O Diário Oficial da União que circulou ontem traz a nomeação do deputado federal sergipano André Moura (PSC) como líder do governo Temer no Congresso Nacional. Nos últimos anos, a função foi ocupada só por senadores. Sem paixões, ganha Sergipe. Líder oficial A Câmara Municipal de Itabaiana realizou audiên- cia pública para discutir a possível privatização da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso). A depu- tada Maria Mendonça, que é do município, participou do debate e ratificou a sua posição contrária à venda. Ela ressaltou que, inde- pendente de posição polí- tica, sempre pautou o seu mandato com coerência. “Isso passa pela não dila- pidação do patrimônio, que é público, e, portanto, do povo”, afirmou. Venda da Deso Mulheres continuam na luta por conquistas Nesta quarta-feira, 8, é come- morado o Dia Internacional da Mulher. Não se pode negar as inúmeras conquistas sociais, tra- balhistas e políticas alcançadas pelas mulheres, mas em pleno século XXI muitos direitos ainda não foram alcançados. Essas lutas aconteceram prin- cipalmente na Europa e nos Estados Unidos, quando em 1910, durante a conferência da Dinamarca, foi proclamado o ‘Dia’, em detrimento ao movi- mento pelos direitos das mulhe- res. Mas foi somente em 1911 que ficou instituído, quando cerca de 145 trabalhadores, maioria mulheres, morreram queimados num incêndio em uma fábrica de tecidos em Nova York. As mortes ocorreram em função das precárias condições de segu- rança no local. Como reação, o fato trágico provocou várias mudanças nas leis trabalhistas e de segurança de trabalho, geran- do melhores condições para os trabalhadores norte-americanos. Após mais de um século desde aquele episódio, as mulheres continuam fazendo a sua his- tória, fincando pontes em todas as áreas, sem deixar de ser - além do sinônimo de delicade- za, amor, pureza - também for- taleza. É com base nestas mulheres bravas - que hoje labu- tam atrás do seu sustento e que lutam no dia a dia para ganhar o pão, driblando e vencendo os desafios - que se escreve outro capítulo desta história. • Evolução Para a defensora pública, radia- lista e vereadora Emília Corrêa, a mulher exerce muitos papéis no contexto histórico durante a evolução dos tempos, mas, para ela, a mulher, em primeiro lugar, representa o amor. “Tem coisas marcantes na mulher, e a pri- meira é o amor. É através deste sentimento que ela consegue ser guerreira, persistente, determi- nada. É através do amor que ela tem alcançado e determinado os seus espaços, que são delas. Isso tudo é marcante na mulher, que se resume em uma fortaleza. A mulher é forte e isso é um fator determinante para dar conti- nuidade à luta que ainda não se tornou igual, mas que já alcan- çou ‘bons quilômetros’ nessa jor- nada”, coloca Emília, destacan- do a participação em várias áreas, como mulheres motoristas, joga- doras de futebol, juízas, promo- toras e políticas. “Não é o ideal em termos estatísticos, estamos bem longe, mas já pontuamos, saímos da estaca zero. Logo, com todos esses atributos que ela tem, vamos vencer o preconceito, seja qual for. Vai estabelecer-se um nível de igualdade e assim, certamente, teremos uma socie- dade mais justa, amena e igua- litária”, frisa, complementando que vê a mulher como o equilí- brio e o bem-estar. • Compartilhamento Michele Alcântara, 26 anos, casada, grávida de 4 meses do primeiro filho, trabalha como fei- rante há quatro anos para divi- dir com o marido as despesas da casa. Ele vê o dia 8 de março como mais um dia de luta. Seguindo esse raciocínio, ela tem um sonho que luta para concre- tizar: fazer a graduação em Educação Física. “O dia da mulher serve para lembrar que precisamos continuar lutando e fazer com que termine bem. É também um dia de esperança, em que deposito todas os meus desejos, mas também um dia de reflexão”, diz Michele, lembran- do que, apesar dos avanços, ainda precisa caminhar muito para a concretização de seus sonhos. “Trabalho quase 13 horas na feira, chego às 6h30 da manhã e encerro o meu expediente às 18h, de segunda a sábado. Quando chego em casa, tenho outra jornada: a de deixar tudo em ordem para começar outro dia”, completa. Para Michele, além de todas as modificações que a mulher já teve, ela ainda considera o mundo muito machista. “Ainda falta melhoria nas condições de trabalho, uma remuneração igual ao homem. A mulher não é vista como deveria”, salienta. • Políticas públicas A aposentada Maria do Carmo, 56 anos, vai come- morar o Dia Internacional da Mulher em festa com o grupo de idosos que coordena na cidade natal, Monte Alegre, mas ela lembra que, para as mulheres terem hoje este pata- mar, a luta foi grande, foi de muito trabalho. Ela conta que trabalhou em vários setores para conquistar a aposentadoria como funcio- nária pública do Instituto Nacional de Seguridade Social. “Fui roceira, telefonista, par- teira, mas, mesmo conquistan- do a minha aposentadoria, não ganho o suficiente”, frisa. Para ela, houve evolução, mas ainda “não chegamos a um terço sequer do que nós merecemos” . “A mulher continua sendo mas- sacrada e a violência domésti- ca vem evoluindo cada vez mais, infelizmente. O que faltam mesmo são políticas públicas. Continuam existindo muitas pro- messas, mas nada chega para nós, e é por falta deste investi- mento para concretizar os pro- jetos políticos, através dos ges- tores, ainda estamos a um passo sempre do que poderíamos ter alcançado antes”, ressalta. Em pleno século XXI, muitos direitos ainda não foram alcançados pelo sexo feminino O vereador Fábio Meirelles considera que o parlamentar, independen- te de ser oposição ou situação, deve cumprir o seu papel precípuo de fis- calizar as ações do Executivo. “Foi para isso que fui eleito. Existem as cobranças da sociedade e nós, enquanto agentes púbicos legitimados pelo povo, precisamos respon- der a essas demandas e não ficar aqui só assistin- do a tudo, inertes”, disse. Papel fiscalizador FOTOS: DIVULGAÇÃO Mércia Oliva Emília Correia: “Vamos vencer o preconceito, seja ele qual for” Michele Alcântara: “O dia da mulher serve para lembrar que precisamos continuar lutando”

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A oposição decidiu, digamos assim, chamar para sia responsabilidade sobre a polêmica do lixo. Para isso,o líder do bloco, vereador Elber Batalha (PSB), vaiprotocolar o pedido para a abertura de uma ComissãoParlamentar de Inquérito (CPI) para apurar esse esti-ca e puxa entre a Prefeitura de Aracaju, a empresaCavo e a Justiça.

A oposição tem seis parlamentares, mas conta com osvotos dos dois vereadores da Rede Sustentabilidade, KityLima e Américo de Deus. Com isso, garantem-se as oitoassinaturas necessárias para a tramitação.

“O que está acontecendo é uma excrecência”, disse Elber,referindo-se ao contrato emergencial firmado com a TorreEmpreendimentos, no valor de R$ 42 milhões, para pres-tar serviço pelos próximos 180 dias, em desacordo coma decisão da Justiça, que mandou prorrogar o contratocom a Cavo, cujo contrato custava R$ 33 milhões. “A opo-sição quer um certo palco”, alfineta o líder do governo,professor Bittencourt.

CAFÉ

Lixo luxento

KATIASANTANA

Correio de Sergipe • Aracaju quarta-feira 08 de março de 2017

De acordo comBittencourt, a oposição trazsempre uma “pauta ocultaque nem sempre se reve-la”. “A oposição está noseu papel de fiscalizar,assim como o líder dogoverno está cumprindo o

seu, que é de defender oprefeito”, reagiu o verea-dor Américo de Deus, aoconsiderar que a CPI é uminstrumento de transpa-rência e ajudará ao pró-prio Executivo a esclare-cer os fatos.

Pauta oculta

Para o líder do governo naCâmara, professor Bitten -court, a oposição está comos “cotovelos inchados”. Noseu entender, não há irre-gularidade e o contrato teveum preço maior por con-

templar uma série de açõesnão realizadas pela Cavo,cujo serviço ofertado, deacordo com ele, não estavaatendendo às necessidadesnem da gestão, nem dopovo aracajuano.

Cotovelos inchados

Entre uma fustigada e outra,o vereador Seu Marcos resol-veu apresentar umRequerimento para que o pre-sidente da Empresa de ServiçosUrbanos, ex-deputado federal

Mendonça Prado, vá à tribu-na da Câmara e explique deta-lhadamente o problema. Sódepois de ouvi-lo, entende SeuMarcos, deve-se tratar da cria-ção (ou não) da CPI.

Fala Mendonça

Questionado sobre aredução no número de par-lamentares em conse-quência de decisões judi-ciais, gerando prejuízo aoandamento dos trabalhos,o presidente da AssembleiaLegislativa de Sergipe,deputado Luciano Bispo,disse que apenas cumpre

a decisão da Justiça.“Decisão judicial não sediscute. Cumpre-se”. Aocontrário de AugustoBezerra e Paulinho daVarzinhas, afastados hámais de um ano da função,Luciano garantiu que TijoiBarreto não está receben-do salário.

Cumpre-se

POLÍTICACOM

O Diário Oficial da Uniãoque circulou ontem traz anomeação do deputadofederal sergipano AndréMoura (PSC) como líder do

governo Temer noCongresso Nacional. Nosúltimos anos, a função foiocupada só por senadores.Sem paixões, ganha Sergipe.

Líder oficial

A Câmara Municipal deItabaiana realizou audiên-cia pública para discutir apossível privatização daCompanhia de Saneamentode Sergipe (Deso). A depu-tada Maria Mendonça, queé do município, participoudo debate e ratificou a sua

posição contrária à venda.Ela ressaltou que, inde-pendente de posição polí-tica, sempre pautou o seumandato com coerência.“Isso passa pela não dila-pidação do patrimônio, queé público, e, portanto, dopovo”, afirmou.

Venda da Deso

Mulheres continuamna luta por conquistas

Nesta quarta-feira, 8, é come-morado o Dia Internacional daMulher. Não se pode negar asinúmeras conquistas sociais, tra-balhistas e políticas alcançadaspelas mulheres, mas em plenoséculo XXI muitos direitos aindanão foram alcançados.

Essas lutas aconteceram prin-cipalmente na Europa e nosEstados Unidos, quando em1910, durante a conferência daDinamarca, foi proclamado o‘Dia’, em detrimento ao movi-mento pelos direitos das mulhe-res. Mas foi somente em 1911que ficou instituído, quando cercade 145 trabalhadores, maioriamulheres, morreram queimadosnum incêndio em uma fábricade tecidos em Nova York. Asmortes ocorreram em funçãodas precárias condições de segu-rança no local. Como reação, ofato trágico provocou váriasmudanças nas leis trabalhistas ede segurança de trabalho, geran-do melhores condições para ostrabalhadores norte-americanos.

Após mais de um século desdeaquele episódio, as mulherescontinuam fazendo a sua his-tória, fincando pontes em todasas áreas, sem deixar de ser -além do sinônimo de delicade-za, amor, pureza - também for-taleza. É com base nestasmulheres bravas - que hoje labu-tam atrás do seu sustento e quelutam no dia a dia para ganharo pão, driblando e vencendo osdesafios - que se escreve outrocapítulo desta história.

• EvoluçãoPara a defensora pública, radia-

lista e vereadora Emília Corrêa,a mulher exerce muitos papéisno contexto histórico durante aevolução dos tempos, mas, paraela, a mulher, em primeiro lugar,

representa o amor. “Tem coisasmarcantes na mulher, e a pri-meira é o amor. É através destesentimento que ela consegue serguerreira, persistente, determi-nada. É através do amor que elatem alcançado e determinado osseus espaços, que são delas. Issotudo é marcante na mulher, quese resume em uma fortaleza. Amulher é forte e isso é um fatordeterminante para dar conti-nuidade à luta que ainda não setornou igual, mas que já alcan-

çou ‘bons quilômetros’ nessa jor-nada”, coloca Emília, destacan-do a participação em várias áreas,como mulheres motoristas, joga-doras de futebol, juízas, promo-toras e políticas. “Não é o idealem termos estatísticos, estamosbem longe, mas já pontuamos,saímos da estaca zero. Logo, comtodos esses atributos que ela tem,vamos vencer o preconceito,seja qual for. Vai estabelecer-seum nível de igualdade e assim,certamente, teremos uma socie-

dade mais justa, amena e igua-litária”, frisa, complementandoque vê a mulher como o equilí-brio e o bem-estar.

• CompartilhamentoMichele Alcântara, 26 anos,

casada, grávida de 4 meses doprimeiro filho, trabalha como fei-rante há quatro anos para divi-dir com o marido as despesas dacasa. Ele vê o dia 8 de marçocomo mais um dia de luta.Seguindo esse raciocínio, ela temum sonho que luta para concre-tizar: fazer a graduação emEducação Física. “O dia damulher serve para lembrar queprecisamos continuar lutando efazer com que termine bem. Étambém um dia de esperança,em que deposito todas os meusdesejos, mas também um dia dereflexão”, diz Michele, lembran-do que, apesar dos avanços,ainda precisa caminhar muitopara a concretização de seussonhos. “Trabalho quase 13 horasna feira, chego às 6h30 da manhãe encerro o meu expediente às18h, de segunda a sábado.Quando chego em casa, tenhooutra jornada: a de deixar tudoem ordem para começar outrodia”, completa.

Para Michele, além de todas asmodificações que a mulher játeve, ela ainda considera omundo muito machista. “Aindafalta melhoria nas condições detrabalho, uma remuneração igualao homem. A mulher não é vistacomo deveria”, salienta.

• Políticas públicasA aposentada Maria do

Carmo, 56 anos, vai come-morar o Dia Internacional daMulher em festa com o grupode idosos que coordena nacidade natal, Monte Alegre,mas ela lembra que, para asmulheres terem hoje este pata-mar, a luta foi grande, foi demuito trabalho.

Ela conta que trabalhou emvários setores para conquistara aposentadoria como funcio-nária pública do InstitutoNacional de Seguridade Social.“Fui roceira, telefonista, par-teira, mas, mesmo conquistan-do a minha aposentadoria, nãoganho o suficiente”, frisa. Paraela, houve evolução, mas ainda“não chegamos a um terçosequer do que nós merecemos”. “A mulher continua sendo mas-sacrada e a violência domésti-ca vem evoluindo cada vez mais,infelizmente. O que faltammesmo são políticas públicas.Continuam existindo muitas pro-messas, mas nada chega paranós, e é por falta deste investi-mento para concretizar os pro-jetos políticos, através dos ges-tores, ainda estamos a um passosempre do que poderíamos teralcançado antes”, ressalta.

Em pleno século XXI, muitos direitos ainda não foram alcançados pelo sexo feminino

O vereador FábioMeirelles considera que oparlamentar, independen-te de ser oposição ousituação, deve cumprir oseu papel precípuo de fis-calizar as ações doExecutivo. “Foi para isso

que fui eleito. Existem ascobranças da sociedade enós, enquanto agentespúbicos legitimados pelopovo, precisamos respon-der a essas demandas enão ficar aqui só assistin-do a tudo, inertes”, disse.

Papel fiscalizador

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Mércia Oliva

Emília Correia: “Vamos vencer o preconceito, seja ele qual for”

Michele Alcântara: “O dia da mulher serve para lembrarque precisamos continuar lutando”

maria.silveira
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