Correntes Atuais (Debate Ambiental)

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CORRENTES ATUAIS (DEBATE AMBIENTAL) Pensamento Econômico

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Evolução do Debate Ambiental

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C O R R E N T E S A T U A I S ( D E B A T E A M B I E N T A L )

Pensamento Econômico

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Correntes atuais – Economia ambiental

ECONOMIA AMBIENTAL

Debate ambiental na economia neoclássica –economia da poluição e economia dos recursos naturais.

Economia da poluição – economia do bem –estar e dos bens públicos;

-A atividade econômica pode gerar custos ou benefícios que são transferidos para a sociedade – Pigou – diferenciou custos ou benefícios privados dos sociais.

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Economia ambiental

Atividades com custo social diferente do custo do agente privado ocorre no caso de bens que não são de uso exclusivo, mas apresentam rivalidade no consumo – recursos comuns. Bens que as pessoas não podem ser impedidas de usar, mas sua utilização pode causar prejuízos a outros

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Economia AmbientalDivisão dos bens econômicos

Rivalidade do consumo

Não rivalidade no consumo

Exclusivos Bens privados Bens públicos pagos

Não exclusivos Recursos comuns Bens públicos puros

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Economia ambiental

Um recurso comum, ao ser utilizado em benefício próprio por famílias ou empresas, pode gerar custos que são externalizados socialmente.

Meio ambiente- fonte de recursos comum.

Ex. Apropriação de peixes ou de madeira de áreas públicas – bens rivais, pois reduz o acesso de outros a estes bens.

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Danos ambientais – externalidades negativas

Ex. Poluição – diferença entre os custos privados e custos sociais.Essa assimetria faz com que a quantidade efetiva de poluição seja maior que a quantidade socialmente ótima, em que benefícios líquidos da sociedade são máximos.

Proposta da teoria – custos sociais sejam internalizados nos cálculos dos agentes geradores (através de taxação)

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Economia Ambiental

Economia dos recursos naturais –trata dos aspectos de extração e exaustão dos recursos naturais intertemporalmente.

Observa que a utilização dos recursos naturais é um problema intertemporal, já que um estoque de recursos naturais pode ser extraído hoje ou no futuro. Analisa a depleção ótima do recurso finito – maximizando o valor presente do benefício da extração do recurso.

Não garante a estabilidade ecológica

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Economia Ambiental

Crítica a essa visão:

a) O enorme desconhecimento e incerteza que os indivíduos têm diante dos fatores ambientais.

b)Limitação dos indivíduos de expressarem seus julgamentos sobre o ambiente no que concerne a um dispêndio monetário pessoal.

c) Possibilidade de não ocorrência do desejo de equidade para com as gerações futuras.

Critica-se o tratamento da sustentabilidade ambiental por procedimentos de otimização

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Economia neoclássica – tenta estabelecer critérios de constância ao longo das gerações sucessivas ;

-Defende o consumo constante, de modo a não favorecer nenhuma geração em detrimento de outra. Assim, os fatores do processo produtivo devem ser mantidos constantes, ou seja formas de capital. (Solow)

Sustentabilidade fraca

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Sustentabilidade forte – o que deve ser mantido como constante é o estoque de capital natural

Obs.:

Solow- consumo per capita constante ou crescente –necessário a manutenção da capacidade produtiva da economia, ou seja a soma das três formas de capital – manufaturado, humano e natural. Para tanto as rendas dos recursos exauríveis devem ser reinvestidas em capital manufaturado.

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Economia Ambiental

visão de Solow – exige-se a substituição entre os fatores de produção, não observando problema em esgotar o estoque de capital natural, contanto que seja compensado pelo acréscimo de capital manufaturado, capital humano ou progresso técnico poupador de recursos.

Crítica – problemas com o aumento da eficiência energética, de forma a suplantar o escasseamento de combustíveis fósseis e inacessibilidade do recurso. Capital manufaturado tem origem física no capital natural- relação de complementaridade.

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Economia Ambiental

Pearce e Turner – sustentabilidade através da transferência de um estoque de capital natural constante para as gerações futuras.

Porém – aplicado apenas aos recursos renováveis (se taxa de extração inferior a taxa de regeneração e produção de resíduos abaixo da capacidade de assimilação do ambiente). Recursos exauríveis não mantêm estoques constantes se usados.

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Criticas a sustentabilidade fraca e forte –incongruentes com a realidade biofísica.

Sustentabilidade fraca – suposições de progresso técnico sem limites e de substituição de capital natural por capital manufaturado;

Sustentabilidade forte – recursos exauríveis, pois dado a irreversibilidade, não é possível manter estoques.

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Economia Ambiental

Críticas: Manutenção do capital constante, porém

qualidade? – Problemas : substituição de biodiversidade; suporte a vida do capital natural diminuiria.

Sustentabilidade como constância . Se sustentabilidade como utilização dos recursos mais adequada à sobrevivência da espécie humana (critérios biofísicos)

Economistas –crescimento econômico não encontra nenhuma limitação natural.crescimento econômico visto como compatível com conservação da natureza.

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Economia Ambiental

Grossman e Krueger (anos 1990s)– Estudo de comportamento da renda per capita e indicadores de deterioração ambiental . Poluição atmosférica urbana; oxigenação de bacias hidrográficas e duas de suas contaminações(fecal e metais pesados) –

Defendem que o crescimento econômico degrada o meio ambiente,porém a continuidade do crescimento resolve os problemas ambientais.

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Ec. Ambiental

Críticas ao estudo– problemas metodológicos; fraca previsibilidade para inúmeros países; não contempla os problemas ambientais globais.

Economia como crematística – preocupada com o estudo das transações de mercado.

Economia – objeto de pesquisa –sistema econômico. Um sistema composto de objetos produzíveis, que possam ser apropriados e valorados.

Economia neoclássica –ambiental – expansão do campo da economia

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Impasse epistemológico

´´...Não é possível passar da escala individual tratada pela teoria neoclássica para a escala da espécie humana, e do horizonte temporal pertinente ao indivíduo para o horizonte pertinente a espécie humana sem mudar o arcabouço conceitual.