Corsa 1.0-1.6 MPFI - Manual de Injeção Eletrônica

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Sistema de Injeção Eletrô nic a de Combust ível- GM Multec B22/MPFI XPEEDCLUB http://www.xpeedclub.com.br  Página 5 1. Introdução Esta apostila foi desenvolvida com a finalidade de mostrar descritivamente o sistema de Injeção Eletrônica Multec 700, aplicado aos veículos Omega 2.2, pick-up S10/ Blazer e Corsa 1.0/ 1.6 MPFI. Daremos maior ênfase no motor Corsa 1.6 MPFI.  As informações aqui contidas foram retiradas do manual de especificações do fabricante e do manual de reparações da Alfatest- linha automotiva. O sistema Multec se apresenta nas configurações:  Multipoint, no motor C22NE: Omega 2.2;  Single point, no motor B22NZ: S10/ Blazer;  Multipoint, no motor B10NE/ B16NE: Corsa 1.0/1.6 MPFI. Neste apostila, assim como no manual de operação do fabricante, as denominações "UC", "ECU”, ”ECM", “MCE” e “UCE” são utilizadas, indistintamente, para identificar a unidade de comando (centralina ou central de comando eletrônica) do sistema de injeção e ignição. Nota: Esta apostila não substitui as informações atualizadas e completas constantes nos manuais dos fabricantes dos veículos e dos módulos de injeção. Considerando a complexidade e a quantidade de informações envolvidas, não garantimos que as informações aqui contidas abranjam todas as possíveis aplicações e nem que estejam elas livres de erros.  A aplicação dos roteiros de diagnósticos e reparos somente deve ser feita por profissionais qualificados. Em função da falta de informações do fabricante, no momento da confecção desta apostila, as informações nela contidas são somente orientativas. 1.1. Características  Sistema multipoint banco a banco (semi-sequencial) nos veículos Omega e Corsa 1.0/ 1.6;  Sistema single point nos veículos S10/ Blazer;  Possui catalisador e sensor de oxigênio não aquecido;  Método "speed density- velocidade/ densidade” para a indicação da massa de ar admitida;  Sistema de ignição estática (sem distribuidor), com sensor de detonação e filtro SNEF nos  veículos Omega e S10/ Blazer;   A referencia é obtida por um conjunto de roda fônica (de 58 dentes na árvore de manivelas) e sensor de rotação de relutância magnética;  Unidade de comando digital com sistema de diagnóstico;  Circuito Quad Driver (QDM) para controle de alguns atuadores. Composição Geral do Sistema Multec B22/MPFI

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    1. Introduo

    Esta apostila foi desenvolvida com a finalidade de mostrar descritivamente o sistema de Injeo Eletrnica Multec 700, aplicado aos veculos Omega 2.2, pick-up S10/ Blazer e Corsa 1.0/ 1.6 MPFI. Daremos maior nfase no motor Corsa 1.6 MPFI.

    As informaes aqui contidas foram retiradas do manual de especificaes do

    fabricante e do manual de reparaes da Alfatest- linha automotiva. O sistema Multec se apresenta nas configuraes:

    Multipoint, no motor C22NE: Omega 2.2; Single point, no motor B22NZ: S10/ Blazer; Multipoint, no motor B10NE/ B16NE: Corsa 1.0/1.6 MPFI.

    Neste apostila, assim como no manual de operao do fabricante, as denominaes "UC", "ECU, ECM", MCE e UCE so utilizadas, indistintamente, para identificar a unidade de comando (centralina ou central de comando eletrnica) do sistema de injeo e ignio.

    Nota: Esta apostila no substitui as informaes atualizadas e completas constantes nos manuais dos fabricantes dos veculos e dos mdulos de injeo.

    Considerando a complexidade e a quantidade de informaes envolvidas, no garantimos que as informaes aqui contidas abranjam todas as possveis aplicaes e nem que estejam elas livres de erros.

    A aplicao dos roteiros de diagnsticos e reparos somente deve ser feita por

    profissionais qualificados. Em funo da falta de informaes do fabricante, no momento da confeco desta apostila, as informaes nela contidas so somente orientativas.

    1.1. Caractersticas Sistema multipoint banco a banco (semi-sequencial) nos veculos Omega e Corsa 1.0/

    1.6; Sistema single point nos veculos S10/ Blazer; Possui catalisador e sensor de oxignio no aquecido; Mtodo "speed density- velocidade/ densidade para a indicao da massa de ar

    admitida; Sistema de ignio esttica (sem distribuidor), com sensor de detonao e filtro SNEF nos

    veculos Omega e S10/ Blazer; A referencia obtida por um conjunto de roda fnica (de 58 dentes na rvore de

    manivelas) e sensor de rotao de relutncia magntica; Unidade de comando digital com sistema de diagnstico; Circuito Quad Driver (QDM) para controle de alguns atuadores.

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    Omega/ S10

    Omega/ S10

    ACT Sensor de temperatura

    do ar

    Rel da bomba de combustvel

    TPS Sensor de posio da

    borboleta

    ECT Sensor de temperatura

    do motor

    INJ Vlvula injetora

    IAC Motor de passo da

    marcha lenta

    ALDL Conector de diagnstico

    VSS Sensor de velocidade

    do veculo

    MAP Sensor de presso do coletor de admisso

    Lmpada de advertncia do sistema

    de Injeo

    UCESS

    Sensor de rotao do motor

    EGO Sensor de oxignio ou

    sonda Lambda

    KS Sensor de detonao

    Rel de corte do ar condicionado

    Rel do ventilador da velocidade alta

    Rel do ventilador da velocidade baixa

    Sinal de rotao e carga

    Sensor de Presso do ar condicionado

    Sinal de solicitao do ar condicionado

    EGR Vlvula solenide do

    EGR

    Comutador de partida e ignio

    Mdulo de Ignio e Bobinas

    DIS

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    Para facilitar a compreenso do sistema, iremos dividir esta apostila em trs partes: Unidade de comando, Sensores e Atuadores.

    2. Unidade de Comando

    A unidade de comando do motor B16NE (Corsa 1.6 MPFI) do tipo digital e a forma de injeo semi-sequencial (banco a banco) como descrito nas suas caractersticas.

    Se localiza no lado direito do veculo (lado do passageiro) abaixo do porta luvas

    (mais exatamente na coluna da porta). Possui um conector de diagnstico denominado ALDL que fica localizado

    esquerda da central eltrica e caixa de fusveis.

    A grande vantagem de um sistema digital a sua capacidade de armazenar dados

    numa memria de calibrao (EEPROM) e depois compar-la com os sinais enviados pelos sensores. Se algum valor estiver fora dos parmetros, a unidade de comando comear a ignorar esse sinal buscando outras alternativas para manter o motor em funcionamento. Nesse momento, gravado um cdigo de defeito numa outra memria (denominada memria de acesso aleatrio ou memria RAM) e, ao mesmo tempo, informa ao condutor atravs de uma luz de anomalia (localizada no painel de instrumentos) que existe alguma falha no sistema de injeo/ ignio eletrnica.

    Conector de diagnstico Tomada onde o aparelho de diagnstico inserido para que o mesmo se comunique com a UC.

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    2.1. Viso Geral do Sistema

    O diagrama em blocos na figura da pgina anterior, mostra um tpico mdulo microprocessado. Neste diagrama, distinguimos sete funes distintas e cada uma implementa determinada funo. Elas so:

    Regulador de tenso; Processamento do sinal de entrada; Memria de entrada; Unidade Central de Processamento (CPU); Memria programa; Memria de sada; Processamento do sinal de sada.

    Estas reas esto conectadas entre si. Para entender cada uma dessas partes,

    iremos discutir primeiramente o regulador de tenso interno.

    2.1.1. Regulador de tenso interno O mdulo e os vrios sensores, requerem uma alimentao muito estabilizada. A

    unidade de comando possui seu prprio regulador/ estabilizador. Muitos dos sensores como o MAP, TPS, ACT, ECT necessitam de uma tenso de 5 volts como referncia. Isso se deve ao tipo de circuitos integrados utilizados na unidade de comando que s operam com esse valor de tenso.

    2.1.2. Processamento do sinal de entrada H uma concepo enganosa sobre a funo dos microprocessadores em

    automveis. Muitos tcnicos acreditam que os sinais de entrada movem-se atravs do microprocessador e retornam como sinal de sada.

    Na realidade, os sinais recebidos pela unidade de comando, no podem ser

    usados na forma que so recebidos. Entretanto, cada sinal convertido para um nmero digital (nmeros binrios).

    Esses nmeros correspondem a 0 ou 1. O valor tido como 0 quando no h

    tenso de sada e 1 quando existe um valor de tenso (no caso, 5 volts). Como cada sensor gera um diferente tipo de sinal, ento so necessrios

    diferentes mtodos de converso. Os sensores geram um sinal de tenso compreendidos entre 0 volt a 5 volts (sinal

    analgico). Estes valores no podem ser processados pela CPU, a qual s entende nmeros binrios. Portanto, esses sinais devem ser convertidos para um sinal digital de 8 bits (at 256 combinaes). O componente encarregado de converter esses sinais chamado de conversor A/D (analgico para digital). 2.1.3. Memria de entrada

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    Os sinais de tenso analgica emitidos pelos sensores so convertidos para sinais

    digitais pelo conversor A/D. Cada um dos valores digitais correspondem a um valor de tenso que esto gravados na memria de entrada.

    2.1.4. Unidade Central de Processamento (CPU) o crebro do sistema. ele que faz todos os clculos necessrios para o

    funcionamento do sistema de injeo eletrnica e ignio. A CPU recebe um sinal digital proveniente do conjunto de processamento de

    entrada (conversor A/D) que por sua vez, recebem os sinais analgicos dos sensores. Os sinais digitais recebidos pela CPU so comparados com os valores

    (parmetros) que esto gravados em uma memria fixa (memria de calibrao) e retorna um outro sinal digital para a sada.

    2.1.5. Memria programa Chamado de memria de calibrao, onde so armazenados todos os

    parmetros de funcionamento do sistema. Nessa memria, existe um mapa de controle de calibrao de todas as condies

    de funcionamento do motor. Este tipo de memria no se apaga com a ignio desligada ou com a bateria

    desconectada, por isso, chamada de memria fixa. No exemplo da figura anterior, o sensor de temperatura gerou um sinal analgico

    de 0,75 volts, o qual foi convertido no nmero binrio 11001000. este sinal que chega a CPU. Aps receber esse sinal, a CPU compara esse valor com o que est gravado na memria de calibrao, que no caso, o valor 11001000 corresponde a uma temperatura de 100 graus Celsius.

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    Com essas informaes, a unidade de comando determina atravs de sinais

    digitais o tempo de abertura das vlvulas injetoras.

    2.1.6. Memria de sada Na memria de sada, esto gravados os tempos de abertura das vlvulas

    injetoras. A cada sinal de sada da CPU determinado um tempo. No exemplo dado, o nmero binrio 00011110 corresponde a um valor de 9 milisegundos.

    2.1.7. Processamento do sinal de sada Atravs do sinal digital enviado pela CPU e comparado com a memria de sada,

    o pulso dos injetores deve se manter por 9 milisegundos.

    Nota: Os valores apresentados, bem como os cdigos binrios so apenas dados ilustrativos para facilitar a compreenso do funcionamento do sistema.

    2.2. Funcionamento de emergncia

    Um sistema digital permite verificar o perfeito funcionamento dos sensores e de alguns atuadores.

    Caso ocorra a falha de um sensor, a CPU descarta o sinal enviado pelo mesmo e

    comea a fazer os clculos a partir de outros sensores. Quando isso no for possvel, existem dados (parmetros) gravados em sua memria para substituio.

    Por exemplo, se a unidade de comando perceber que existe uma falha no sensor

    de presso absoluta do coletor (MAP), ela ignora suas informaes e vai fazer os clculos de acordo com as informaes da posio de borboleta (sensor TPS). Isso possvel porque,

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    quanto maior for o ngulo de abertura da borboleta, maior ser a presso interna do coletor (vcuo baixo). Se caso o TPS tambm apresentar defeito, a unidade de comando ir trabalhar com um valor fixo gravado na sua memria que corresponde a 90 kpa (0,9 BAR).

    2.3. Indicao do defeito A unidade de comando assume como defeito os valores que esto nos extremos.

    No exemplo do sensor de presso absoluta, o sinal deve variar entre 0 a 5 volts. Quando apresentado um dos valores extremos (0 ou 5), a CPU reconhece como defeito (tenso muito baixa ou muito alta).

    Nesse momento, ela comea a trabalhar com outras informaes e

    imediatamente, avisa ao condutor atravs de uma lmpada piloto um possvel defeito no sistema.

    Esse defeito gravado em cdigo na memria de acesso aleatrio (memria

    RAM) que poder ser acessado para facilitar a busca do defeito.

    Nota: Os defeitos gravados na memria RAM so apenas orientativas e jamais conclusivas. Isto , um cdigo que est relacionado ao MAP no significa que o sensor esteja com problemas e sim, que o circuito relacionado possa apresentar anomalias.

    2.4. Rastreamento dos cdigos de defeito

    Para se fazer o rastreamento dos cdigos de defeito, necessrio que se tenha em mos um scanner (rastreador). No caso, utilizaremos o Kaptor 2000 da Alfatest.

    O sistema Multec permite que se faa o rastreamento atravs da prpria lmpada

    de anomalia do sistema. Para isso, necessrio jampear os terminais A e B do conector de diagnstico (ALDL) e em seguida ligar a chave de ignio (sem dar partida).

    Ao jampear o conector, cuidado para no danificar os terminais. Com esse procedimento, a lmpada de anomalia comear a piscar, indicando o

    nmero do cdigo do defeito gravado. O primeiro cdigo (12) dever ser ignorado, pois no representa um defeito, e sim, que o motor no est recebendo sinais de rotao, pois o mesmo, est parado.

    As piscadas possuem um tempo variado, longas e curtas. Este cdigo traduzido

    como um nmero de dois dgitos que identifica a falha. As piscadas longas identificam a dezena do nmero e as piscadas curtas a sua

    unidade. Assim, se o sensor MAP for desconectado, ser apresentado o seguinte cdigo de piscadas: trs longas e quadro curtas, indicando o cdigo 34 (tenso baixa no MAP).

    Para se fazer o rastreamento no Kaptor 2000, faa o seguinte procedimentos:

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    Insira o cartucho do sistema Multec B22 no aparelho; Ligue o cabo de comunicao na interface do aparelho e no conector de diagnstico

    (ALDL) ; Ligue o cabo de alimentao na bateria e no aparelho (cuidado com a sua polaridade); Escolha o veculo que ir rastrear (no caso, o veculo Corsa 1.6 MPFI); Responda se o veculo possui ar condicionado (as setas para a direita e para esquerda

    permite escolher uma das opes); Insira o nmero da placa do veculo utilizando as setas para escolher os nmeros e entra

    para confirm-los; Aguarde instrues do aparelho; Aps receber os dados da unidade de comando, escolha o modo Teste e tecle Entra e

    em seguida escolha o teste Esttico, tecle Entra para confirmar; Ser apresentado a quantidade e os cdigos de defeito do sistema; Se houver mais de um

    cdigo gravado, as setas para a direita e esquerda permitem a sua visualizao;

    2.5. Apagando os cdigos de defeito Aps sanar o defeito, o cdigo de falhas dever ser apagado da memria RAM.

    Como se trata de uma memria voltil, o simples corte na alimentao da unidade de comando far com que a RAM seja apagada.

    Para isso, desligue um dos terminais da bateria (de preferncia o negativo).

    Aguarde alguns minutos e ligue novamente. Verifique se o ou os cdigos foram apagados. Caso contrrio, repita a operao.

    Nota: O tempo para apagar a memria pode variar em alguns segundos ou vrios minutos, devido a presena de capacitores na unidade de comando.

    O procedimento dado anteriormente no recomendado, pois, o veculo pode possuir um rdio toca-fitas ou CD Player com cdigo anti-furto. Um meio mais seguro, ser a de retirar o fusvel de alimentao contnua da unidade de comando, no caso, o F-26.

    Para apagar a memria RAM no aparelho, escolha a opo Unidade de

    Comando atravs das setas direcionais. Escolha Apagar Memria e siga as instrues do aparelho.

    2.6. O chicote eltrico do sistema

    No sistema Multec B22/MPFI, a unidade de comando ligada ao chicote eltrico atravs de dois conectores de tamanhos diferenciados. Os terminais so divididos em quatro bancos (A, B, C e D). Os bancos A e B pertencem ao conector menor enquanto que os bancos C e D pertencem ao conector maior. Ao todo, so 56 pinos sendo que, dependendo do modelo, muito deles no so utilizados. A seguir, ser dado a tabela dos terminais da unidade de comando e a cor dos seus respectivos fios.

    Terminal Descrio Cor do fio

    A1 Sinal do sensor de detonao cinza/ preto

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    A2 Sinal do sensor de rotao cinza/ vermelho A3 Rel de corte do ar condicionado preto/ azul-escuro A4 Rel do ventilador- velocidade baixa marrom/ verde A5 Rel do ventilador- velocidade alta marrom/ vermelho A6 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - A7 Sinal do sensor de presso absoluta verde A8 Sinal do sensor de posio de borboleta azul-escuro A9 Solenide de controle da vlvula EGR - - - - - - - - - - A10 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - A11 Massa dos sensores ECT, MAP e de presso A/C marrom A12 Massa da unidade de comando marrom

    Terminal Descrio Cor do fio

    B1 Tenso da bateria- linha 30 vermelho B2 Sensor de velocidade do veculo azul/ vermelho B3 Massa do sensor de rotao cinza/ vermelho B4 Sinal de consumo de combustvel - - - - - - - - - - B5 Controle do rel de partida a frio (motor a lcool) - - - - - - - - - - B6 Controle do rel da bomba de combustvel marrom/ vermelho B7 Linha de comunicao- Terminal J do ALDL marrom/ branco B8 Tenso de referncia- TPS, MAP e presso do A/C preto/ branco B9 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - B10 Massa da unidade de comando marrom B11 Sinal da sonda lambda verde B12 Sinal do sensor de temperatura do motor azul

    Terminal Descrio Cor do fio

    C1 Controle da lmpada de advertncia marrom/ azul-claro C2 Sinal de rotao para o tacmetro verde C3 Sinal EST B- controle da bobina (cil- 2 e 3) preto/ azul-escuro C4 Tenso da bateria- linha 15 preto C5 Controle do motor de passo verde/ branco C6 Controle do motor de passo verde C7 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - C8 Controle do motor de passo azul-escuro/ preto C9 Controle do motor de passo azul-claro/ verde C10 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - C11 Controle dos injetores 2 e 3 marrom/ branco C12 Massa da unidade de comando marrom C13 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - C14 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - C15 Controle dos injetores 1 e 4 marrom/ vermelho C16 Tenso da bateria- linha 30 vermelho

    Terminal Descrio Cor do fio

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    D1 Massa da unidade de comando marrom D2 Massa do TPS e ECT marrom D3 Sinal do sensor de temperatura do ar marrom/ azul D4 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - D5 Sinal de solicitao do ar condicionado preto/ amarelo D6 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - D7 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - D8 Solicitao de diagnstico- Terminal B do ALDL marrom/ amarelo D9 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - D10 Sinal EST A- Controle da bobina (cil. 1 e 4) preto/ verde D11 Sinal do sensor de presso do ar condicionado - - - - - - - - - - D12 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - D16 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

    2.7. Os cdigos de defeito

    Tabela de Falhas

    Cdigo

    Descrio

    12 Sem sinal de rotao 13 Circuito de O2 aberto 14 Sensor de temperatura do motor (ECT)- Tenso baixa 15 Sensor de temperatura do motor (ECT)- Tenso alta 19 Sinal incorreto do sensor de RPM 21 Sensor de posio de borboleta (TPS)- Tenso alta 22 Sensor de posio de borboleta (TPS)- Tenso baixa 24 Sem sinal do sensor de velocidade (VSS) 25 Falha na vlvula injetora- Tenso baixa 29 Rel da bomba de combustvel- Tenso baixa 31 Falha no teste do sistema EGR 32 Rel da bomba de combustvel- Tenso alta 33 Sensor de presso absoluta do coletor (MAP)- Tenso alta 34 Sensor de presso absoluta do coletor (MAP)- Tenso baixa 35 Falha no controle da marcha-lenta 41 Falha na bobina dos cilindros 2 e 3- Tenso alta

    Conectores da Unidade de Comando- Lado do Chi t

    O conector menor corresponde aos bancos A e B e o maior aos bancos C e D

    A1

    B12

    C1

    D16

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    42 Falha na bobina dos cilindros 1 e 4- Tenso alta 43 Falha no circuito do sensor de detonao (KS) 44 Sonda lambda indica mistura pobre 45 Sonda lambda indica mistura rica 49 Tenso alta de bateria- sinal acima de 17,2 volts 51 Falha na unidade de comando ou na EPROM 55 Falha na unidade de comando 63 Falha na bobina dos cilindros 2 e 3- Tenso baixa 64 Falha na bobina dos cilindros 1 e 4- Tenso baixa 66 Falha no sensor de presso do ar condicionado 69 Sensor de temperatura do ar (ACT)- Tenso baixa 71 Sensor de temperatura do ar (ACT)- Tenso alta 81 Falha na vlvula injetora- Tenso alta 93 Falha no mdulo Quad Driver U8 94 Falha no mdulo Quad DriverU9

    2.8. Falha na UC ou na PROM- Cdigo 51

    Causas Reparos Mal contato no conector da memria PROM Limpe e realinhe os terminais de contado do

    conector da memria PROM Memria PROM defeituosa Substituir memria PROM Unidade de comando defeituosa Substituir unidade de comando

    Caso seja apresentado o cdigo 51, o motor no entrar em funcionamento. Para

    se fazer os testes, faa o seguinte procedimento:

    Desligue a bateria por 10 minutos. Apague a memria Ram da Unidade de Comando com o aparelho ou desligando sua alimentao. Tente dar partida no motor.

    - Se o motor entrar em funcionamento, sistema ok; - Se o motor no entrar em funcionamento, passe para o passo seguinte:

    Desligue a ignio, retira a unidade de comando e limpe os contados da memria PROM. Monte novamente e tente dar partida no motor.

    - Se o motor entrar em funcionamento, sistema ok; - Se o motor no entrar em funcionamento, passe para o passo seguinte:

    Substitua a memria PROM e tente dar partida no motor. - Se o motor entrar em funcionamento, sistema ok; - Se o motor no entrar em funcionamento, substitua a unidade de comando.

    2.9. Falha na UC- Cdigo 55

    Causas Reparos Unidade de comando defeituosa Substitua a unidade de comando

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    Caso seja apresentado o cdigo 55, o motor no entrar em funcionamento. Para se fazer os testes, faa o seguinte procedimento: Desligue a bateria por 10 minutos. Apague a memria Ram da Unidade de Comando com

    o aparelho ou desligando sua alimentao. Tente dar partida no motor. - Se o motor entrar em funcionamento, sistema ok; - Se o motor no entrar em funcionamento, substitua a unidade de comando.

    2.10. Cuidados com a Unidade de Comando Ao se fazer reparos com solda eltrica, retire a unidade de comando do veculo; No dar partida utilizando uma bateria em srie com o circuito; No ponha as mo nos pino da unidade de comando, devido a existncia de eletricidade

    esttica que se acumula no corpo humano; No desligue os conectores da unidade de comando com a chave de ignio ligada.

    3. Sensores Servem para informar a unidade de comando sobre as diversas condies de

    funcionamento do motor, como a temperatura do lquido de arrefecimento e do ar admitido, a presso interna do coletor de admisso, a posio em que se encontra a borboleta de acelerao e outros.

    A maioria dos sensores trabalha com um tenso de referncia de 5Vcc (devido ao tipo de circuito integrado utilizado na UC- famlia MOS e CMOS) e est ligado em srie com um resistor fixo (no interior da unidade de comando) formando um divisor de tenso.

    Na prxima figura, podemos observar que R1 (resistor fixo) est ligado em srie com o sensor (resistor varivel) formando um divisor de tenso.

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    Quanto maior for a resistncia do sensor, menor ser a queda de tenso em R1 que monitorado pelo integrado IC1. Esse integrado como se fosse um voltmetro e envia o sinal de tenso para o processador principal (CPU) onde decodificado.

    Um sensor pode variar sua resistncia de diversas maneiras:

    Deslocamento mecnico- potencimetro linear; Variao de temperatura- termistor; Variao de presso- piezo-resistivo.

    3.1. Sensor de temperatura do motor (ECT) Consiste de um termistor do tipo NTC (resistncia inversamente proporcional a

    temperatura) montado no fluxo do lquido de arrefecimento. A resistncia do termistor varia conforme a temperatura do lquido de arrefecimento. Temperatura baixa produz resistncia alta. Aproximadamente 28000 ohms a 200 C. A medida em que a temperatura aumenta, a resistncia diminui a aproximadamente 2200 ohms a 300 C.

    A tenso do sinal do sensor varia de aproximadamente 4,5 a 0,5 volts. Esta tenso

    medida na unidade de comando, diminui conforme o aumento de temperatura do motor. A desconexo do sensor simula condio de motor frio gerando o cdigo de falha 15 (sensor de temperatura ECT- tenso alta). O curto circuito do sensor simula condio de motor quente, gerando o cdigo de falha 14 (sensor de temperatura ECT- tenso baixa).

    Em temperatura operacional normal, a voltagem do terminal B12 aproximadamente 1,5 a 2,0 volts.

    A temperatura do motor uma das informaes utilizadas para o controle de:

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    quantidade de combustvel; ponto eletrnico da ignio (EST); controle de ar na marcha-lenta (IAC).

    3.1.1. Cdigos 14 e 15- Sensor de temperatura da gua

    Causas Reparos Chicote em curto-circuito- Gera cdigo 14 Verifique o chicote Chicote com circuito aberto- Gera cdigo 15 Verifique o chicote Sensor de temperatura defeituoso Substituir sensor de temperatura Unidade de comando defeituosa Substituir unidade de comando

    Caso sejam apresentados os cdigos 14 ou 15, deve-se fazer os seguintes procedimentos: Desligar o conector do sensor e medir com um voltmetro a tenso entre os dois terminais

    (fios- azul e marrom). O valor encontrado deve ser exatamente 5 volts. - Se o valor encontrado for de 5 volts, substituir o sensor de temperatura. - Se o valor encontrado no for de 5 volts, passe para o prximo procedimento:

    Desligue o sensor MAP para que no haja interferncias no teste; Desligue o conector da unidade de comando (bancos A e B- conector menor) e verifique a

    resistncia no chicote entre os fios- azul e marrom. - Se aparecer um valor de resistncia, possvel curto-circuito no chicote; - Se o valor for infinito, chicote em ordem. Passe para o prximo procedimento:

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    Verifique a continuidade dos fios entre os conectores do sensor (lado chicote) e o da unidade de comando.

    - Se o valor encontrado for infinito ou resistncia muito alta (acima de 1k), possvel circuito aberto;

    - Se o valor encontrado for prximo de 0, chicote em ordem. Substituir a unidade de comando.

    Condies para a gravao da falha: Motor funcionando durante pelo menos 10 segundos; Sensor de temperatura do motor indica temperatura acima de 1350 C. (curto-circuito

    com a massa) ou abaixo de 35 C (circuito aberto).

    Caso ocorra uma falha no sensor de temperatura do lquido de arrefecimento, a unidade de comando utilizar os valores indicados pelo sensor de temperatura do ar (ACT) para a partida e aumentar esse valor em 10o C a cada minuto de funcionamento. Se houver gravao dos cdigos 69 ou 71 (referentes ao ACT), a unidade de comando assume os seguintes valores de temperatura do motor: Na partida, 00 C.; o valor de substituio aumentado em 100 C. a cada minuto de funcionamento do motor, at no mximo de 800 C.

    3.2. Sensor de temperatura do ar admitido (ACT) Est localizado antes do corpo de borboleta, colocado na mangueira que liga o

    filtro de ar ao corpo. Quando o ar admitido est frio, a resistncia do sensor (termistor do tipo NTC)

    alta, e portanto a tenso do terminal D3 alta. A medida em que o ar admitido aquece, a resistncia do sensor diminui e a tenso

    correspondente tambm. A temperatura do ar uma das informaes utilizadas para o controle de:

    quantidade de combustvel; ponto eletrnico de ignio (EST); controle de ar de marcha-lenta (IAC).

    A desconexo do sensor ACT provocar o cdigo de falha 71 (sensor de

    temperatura do ar- tenso alta) enquanto que o seu curto-circuito provocar o cdigo de falha 69 (sensor de temperatura do ar- tenso baixa).

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    3.2.1. Cdigos 69 e 71- Sensor de temperatura do ar

    Causas Reparos Chicote em curto-circuito- Gera cdigo 69 Verifique o chicote Chicote com circuito aberto- Gera cdigo 71 Verifique o chicote Sensor de temperatura defeituoso Substituir sensor de temperatura Unidade de comando defeituosa Substituir unidade de comando

    Caso sejam apresentados os cdigos 69 ou 71, deve-se fazer os seguintes procedimentos: Desligar o conector do sensor e medir com um voltmetro a tenso entre os dois terminais

    (fios- marrom/ azul e marrom). O valor encontrado deve ser exatamente 5 volts. - Se o valor encontrado for de 5 volts, substituir o sensor de temperatura. - Se o valor encontrado no for de 5 volts, passe para o prximo procedimento:

    Desligue o sensor TPS para que no haja interferncias no teste; Desligue o conector da unidade de comando (bancos C e D- conector maior) e verifique a

    resistncia no chicote entre os fios- marrom/ azul e o marrom. - Se aparecer um valor de resistncia, possvel curto-circuito no chicote; - Se o valor for infinito, chicote em ordem. Passe para o prximo procedimento:

    Verifique a continuidade dos fios entre os conectores do sensor (lado chicote) e o da unidade de comando.

    - Se o valor encontrado for infinito ou resistncia muito alta (acima de 1k), possvel circuito aberto;

    - Se o valor encontrado for prximo de 0, chicote em ordem. Substituir a unidade de comando.

    Condies para a gravao da falha: Motor funcionando pelo menos durante 20 segundos (cdigo 69) ou 60 segundos (cdigo

    71); Temperatura do ar admitido acima de 1500 C. (cdigo 69) ou inferior a 38,5o C. (cdigo

    71);

    Se houver deteco do cdigo 69 ou 71 a unidade de comando far os clculos a partir das informaes recebidas pelo sensor de temperatura do lquido de arrefecimento. Caso estejam gravados os cdigos 14 ou 15 (defeito no ECT), o sistema far os clculos usando o valor de substituio que de 450 C.

    3.3. Sensor de presso absoluta do coletor (MAP) Este sensor mede a alterao da presso no coletor de admisso, que resulta da

    variao de carga do motor. O sensor capaz de medir a presso de 0,2 at 1,05 bar (de 20 a 105 Kpa).

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    A unidade de comando recebe as informaes em forma de sinais de tenso, que variam entre 0,5 a 1,0 volt em marcha-lenta (baixa presso no coletor; vcuo alto).

    A tenso pode passar dos 4,0 volts com a borboleta totalmente aberta (alta

    presso no coletor; vcuo baixo). Assim que a chave de ignio ligada, o sensor MAP informa a unidade de

    comando o valor da presso atmosfrica, para que se possa dar o clculo perfeito da densidade do ar. A presso atmosfrica varia conforme a altitude (quanto mais alto, menor ser a presso atmosfrica).

    Este sensor trabalha com uma pequena membrana de cristal do tipo piezo-

    resistivo que varia sua resistncia de acordo com o grau de deformao desta membrana. Quanto maior for o grau de deformao, maior ser a sua resistncia e menor ser a tenso recebida pela unidade de comando (maior no sensor).

    No caso de falha do sensor MAP, a unidade de comando controlar a quantidade

    de combustvel e o ponto de centelhamento, baseado num valor de substituio. Este valor leva em considerao, principalmente, o sinal do sensor de posio da borboleta (TPS).

    Nota: A presso atmosfrica ao nvel do mar de 1 atm (1,0134 bar ou 101,34 Kpa).

    As informaes do sensor de presso absoluta (MAP) so utilizados para os clculos da quantidade de ar admitido (massa de ar) e para o avano da ignio (de acordo com a carga do motor).

    Para se calcular o volume de combustvel a ser injetado, a unidade de comando se

    baseia na temperatura do ar admitido e presso do coletor (para se saber a densidade) e mais as informaes de rotao e taxa de cilindrada do motor. Com essas informaes, possvel definir a quantidade de combustvel a ser injetado, mantendo-se a proporo ideal de mistura ar + combustvel.

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    3.3.1. Cdigos 33 e 34- Sensor de presso absoluta do coletor

    Causas Reparos Chicote em aberto- cdigo 34 Verificar chicote eltrico Chicote em curto-circuito- cdigo 33 Verificar chicote eltrico Vazamento na mangueira do MAP Substituir mangueira do sensor Sensor MAP defeituoso Substituir sensor MAP Unidade de comando defeituosa Substituir unidade de comando

    Caso sejam apresentados os cdigos 33 ou 34, deve-se fazer os seguintes procedimentos: Desligar o conector do sensor e medir com um voltmetro a tenso entre os terminais A e

    C (preto/ branco e marrom ao lado do chicote). O valor encontrado deve ser exatamente 5 volts.

    - Se o valor encontrado for de 5 volts, a unidade de comando e o chicote eltrico estaro descartados. Fazer a medio no sensor.

    - Se o valor encontrado no for de 5 volts, passe para o prximo procedimento: Desligar os sensores ECT e TPS para que no haja interferncias nos prximos testes;

    Verifique se a mangueira do MAP no esteja obstruda ou rompida; Desligar o conector da unidade de comando (bancos A e B) e medir a resistncias entre os

    terminais (lado do chicote) do sensor: A e B, A e C e B e C. Todos os valores devem permanecer no infinito. Caso apresente uma resistncia baixa (em ohms), possvel curto-circuito no chicote);

    Mea a continuidade dos trs fios (conector do sensor em relao ao conector da unidade de comando). A resistncia deve ser baixa (em ohms). Caso apresente uma resistncia muito alta (em quilohms), possvel circuito aberto no chicote.

    Ligue o conector da unidade de comando e do sensor. Aplique uma depresso com a bomba de vcuo e mea a tenso no terminal B (fio verde) do MAP. Os valores devem corresponder com a da tabela abaixo:

    Depresso Visor do KAPTOR

    mmHg cmHg Volts BAR 0 0 4,3 a 5 0,9

    70 7 3,3 a 4,2 0,8 250 25 2,1 a 3,2 0,6 400 40 1,2 a 2,0 0,4

    Se todos os valores estiverem em ordem, possvel defeito intermitente. Condies para a gravao da falha- cdigo 33

    Motor funcionando em marcha-lenta; Sensor de posio de borboleta (TPS) abaixo de 20% de abertura; No h gravao dos cdigos 21 ou 22; Presso absoluta do coletor de admisso (MAP) acima de 0,98 BAR (98Kpa);

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    Preenchimento das condies acima durante pelo menos 2,5 segundos. Se houver deteco desta falha (cdigo 33), o sistema far os clculos usando as

    seguintes funes de substituio:

    Motor no funcionando: Presso do coletor de admisso (MAP) igual a 0,90 BAR (90Kpa);

    Motor funcionando: O mdulo de controle calcula a presso do coletor conforme a rotao do motor e o sensor de posio da borboleta de acelerao(TPS).

    Condies para a gravao da falha- cdigo 34 Rotao do motor superior a 1050 rpm; No h gravao do cdigo 21; Sensor de posio de borboleta (TPS) acima de 20%; Presso absoluta do coletor de admisso (MAP) abaixo de 0,15 BAR (15Kpa); Preenchimento das condies acima durante pelo menos 1 segundo.

    Ou

    Rotao do motor abaixo de 1050 rpm; No h gravao do cdigo 21; Presso absoluta do coletor de admisso (MAP) abaixo de 0,15 BAR (15Kpa); Preenchimento das condies acima durante pelo menos 1 segundo.

    Se houver deteco desta falha (cdigo 34), o sistema far os clculos usando as seguintes funes de substituio: Motor no funcionando: Presso do coletor de admisso (MAP) igual a 0,90 BAR

    (90Kpa); Motor funcionando: O mdulo de controle calcula a presso do coletor conforme a

    rotao do motor e o sensor de posio da borboleta de acelerao(TPS).

    3.4. Sensor de posio da borboleta de acelerao (TPS)

    A posio da borboleta uma das informaes utilizadas para o clculo da

    quantidade de combustvel. Outra funo do TPS informar unidade de comando, os movimentos rpidos da borboleta de acelerao, para fins de acelerao e desacelerao. Neste caso o TPS executa funo equivalente da bomba de acelerao de um carburador.

    Quando uma falha detectada no circuito do TPS, a unidade de comando no

    consegue ajustar a quantidade de combustvel com rapidez suficiente, o que poder resultar em rotao incorreta da marcha-lenta. Quando um cdigo 21 (sensor de posio de borboleta- tenso alta) ou 22 (sensor de posio de borboleta- tenso baixa) est presente, a unidade de comando substitui um valor estimado (valor de substituio) baseado na rotao do motor.

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    Quando a borboleta de acelerao est fechada, o sinal de sada do TPS tipicamente de 0,45 a 0,55 volts. A tenso aumenta em proporo a abertura da placa da borboleta de acelerao, at atingir aproximadamente 4,8 volts na condio de totalmente aberta (100% de abertura).

    Para que se possa dar esta variao de tenso, o TPS munido de um resistor com

    escala varivel. A unidade de comando alimenta o TPS com a tenso de referncia de 5 volts

    (terminal B8).

    Nota: Se o circuito TPS apresentar um defeito intermitente (interrupo de circuito durante alguns milissegundos), a unidade de comando perder o controle da marcha-lenta em circuito fechado. Isto pode resultar em rotao incorreta de marcha-lenta. Se isso acontecer somente uma vez, ajuste a rotao de marcha-lenta desligando o motor e aguardando 10 segundos para lig-lo novamente.

    O sinal do TPS em conjunto o sinal de rpm utilizado pela unidade de comando enriquecer a mistura ar + combustvel em plena carga (potncia mxima) ou fazer com que haja corte na injeo quando a rotao do motor se mantm alta e a borboleta de acelerao fechada (condio de freio motor).

    O corte no volume de injeo no freio motor chamado de Cut-Off.

    3.4.1. Cdigos 21 e 22- Sensor de posio de borboleta

    Causas Reparos Chicote em aberto- cdigo 22 Verificar chicote eltrico

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    Chicote em curto-circuito- cdigo 21 Verificar chicote eltrico Falha na trilha do potencimetro do sensor Substituir sensor TPS Sensor TPS defeituoso Substituir sensor TPS Unidade de comando defeituosa Substituir unidade de comando

    Caso sejam apresentados os cdigos 21 ou 22, deve-se fazer os seguintes procedimentos: Desligar o conector do sensor e medir com um voltmetro a tenso entre os terminais

    (preto/ branco e marrom ao lado do chicote). O valor encontrado deve ser exatamente 5 volts.

    - Se o valor encontrado for 5 volts, a unidade de comando e o chicote estaro em ordem;

    - Se o valor encontrado no for 5 volts, passe para o prximo procedimento. Desligar os sensores ACT e MAP para que no haja interferncia nos testes; Desligar os dois conectores da unidade de comando e medir a resistncia eltrica nos trs

    terminais do conector TPS. Todos os valores devem ser infinitos, caso contrrio, possvel curto-circuito no chicote;

    Medir a continuidade do chicote (entre os conectores do TPS e da unidade de comando). Os valores de resistncia devem ser baixos (em ohms), caso contrrio, possvel circuito aberto no chicote.

    Verificar se h corroso nos conectores; Medir a resistncia entre o sensor (pino que ligado em A8 da UC) e o extremo massa do

    sensor (pino que ligado em D2 da UC); com a borboleta fechada o valor deve estar entre 1 a 3k e com a borboleta totalmente aberta entre 5 a 10k. Se os valores no baterem com o especificado, possvel defeito no sensor.

    Abrir a borboleta lentamente para verificar a possibilidade de pista aberta no sensor. A resistncia deve subir continuamente, caso contrrio, substitua o sensor.

    Medir a resistncia entre os extremos do potencimetro (borboleta aberta ou fechada): 4 a 5 K estvel, caso contrrio, substitua o sensor.

    Condies para a gravao da falha- cdigo 21 Presso absoluta do coletor de admisso (MAP) abaixo de 0,85 BAR (85Kpa). Motor

    funcionando na faixa de carga parcial e temperatura normal; Rotao do motor abaixo de 3000 rpm; No h gravao dos cdigos 33 ou 34; Tenso do sinal TPS acima de 4 volts (curto-circuito com a tenso da bateria); Preenchimento das condies acima durante pelo menos 2 segundos.

    Se houver deteco desta falha (cdigo 21), a unidade de comando calcular o

    valor de substituio, conforme a rotao do motor e a presso do coletor de admisso. Condies para a gravao da falha- cdigo 22 Motor funcionando;

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    Tenso do sinal TPS abaixo de 0,2 volts (curto-circuito com a massa). Se houver deteco desta falha (cdigo 22), a unidade de comando calcular o

    valor de substituio, conforme a rotao do motor e a presso do coletor de admisso.

    3.5. Sensor de rotao e posio da rvore de manivelas

    Na rvore de manivelas h uma roda dentada (fnica) com 58 dentes (60-2) com

    um vazio pela falta de dois dentes. O vazio indica o ponto morto superior (PMS) dos cilindros 1 e 4. O cabo blindado, aterrado unidade de comando para limitar as interferncias.

    O sensor consiste de um conjunto bobina/im permanente que gera uma tenso

    alternada, quando a roda fnica gira. Esta tenso de aproximadamente 200 milivolts quando a rotao do motor est

    abaixo de 60 rpm e 120 volts quando a rotao do motor est acima de 6000 rpm. A tenso gerada depende da distncia da roda de 58 dentes em relao ao sensor.

    A folga deve ser de aproximadamente 1mm.

    3.5.1. Funcionamento do sensor de rotao Quando o dente da roda fnica aproxima-se do sensor, a tenso comea a subir

    positivamente devido a variao do fluxo magntico.

    Quando o dente da roda fnica se alinha perfeitamente com o sensor, a tenso

    nesse ponto nula (0 volt).

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    Quando inicia-se o desalinhamento, a tenso comea a subir negativamente

    devido a variao do fluxo magntico.

    Quando o dente da roda fnica estiver totalmente desalinhado com o sensor, a

    tenso volta a ser nula (0 volt).

    Como a unidade identifica a posio da rvore de manivelas:

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    A falha na roda fnica faz com que a tenso de 0 volt permanece por um tempo um pouco maior. Isso de suma importncia para a unidade de comando determinar a ordem de injeo (j que o sistema banco a banco) e tambm da ignio.

    Observe no quadro abaixo, o que ocorre em cada cilindro do motor, levando em

    considerao a ordem de exploso: 1-3-4-2.

    ngulo da rvore de manivelas

    Cilindro 1 Cilindro 2 Cilindro 3 Cilindro 4

    0o a 180o Exploso Escape Compresso Admisso 180o a 360o Escape Admisso Exploso Compresso 360o a 540o Admisso Compresso Escape Exploso 540o a 720o Compresso Exploso Admisso Escape

    Pelo diagrama acima, prximo de 0o da rvore de manivelas, dever haver injeo

    nos cilindros 1 e 4. Nesse momento, somente o quarto cilindro ir admitir, enquanto que o primeiro fica no modo de espera.

    Se no houvesse a falha na roda fnica, a unidade de comando no saberia o momento e nem em qual cilindro injetar. Tambm seria impossvel determinar em qual cilindro deveria ser lanado a centelha para o processo de inflamao da mistura.

    Quando se possui um sensor de detonao, o sinal de posio de suma

    importncia para que a unidade de comando atrase o avano da ignio no cilindro problemtico.

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    O sinal de rotao e posio da rvore de manivelas o mais importante para o sistema de injeo/ ignio eletrnica. atravs desse sinal que a unidade de comando controla a maioria dos atuadores, como o mdulo de ignio DIS, as vlvulas injetoras, o rel da bomba de combustvel, etc.

    Trata-se de um sinal extremamente complexo, pois, diferente de outros sensores,

    sua tenso gerada alternada (sinal analgico). Tambm ocorre a variao do seu valor (ora tenso baixa- marcha lenta, ora tenso alta- plena carga).

    A unidade de comando, deve converter esse sinal analgico em digital e tambm

    estabilizar sua tenso mxima (no caso, 5 volts). A frequncia desse sinal convertido determina a rotao do motor.

    Existem dois cdigos para o sensor de rotao- 12 (sem sinal de rotao) e 19

    (sinal incorreto do sensor de rotao); Nota: O cdigo 12 deve ser ignorado para os efeitos dos testes, j que

    normalmente, o motor no est em funcionamento.

    3.5.2. Cdigo 19- Sinal incorreto do sensor de rotao e posio

    Causas Reparos Problema no cabo de blindagem Verifique o cabo de blindagem Circuito interrompido- circuito aberto Verifique o chicote eltrico Curto-circuito no chicote Verifique o chicote eltrico Distncia do sensor acima do especificado Verifique e corrija a distncia do sensor Roda fnica suja ou defeituosa Substitua a roda fnica Sensor de rotao defeituoso Substitua o sensor de rotao Unidade de comando defeituosa Substitua a unidade de comando

    Caso seja apresentado o cdigo 19, o motor no entrar em funcionamento.

    Utilizar a seguinte sequncia para os testes: Verifique o perfeito alinhamento do sensor de rotao em relao a roda fnica.

    - Se a folga for maior que 1mm, verifique o suporte do sensor quanto a deformaes.

    - Se a folga for menor que 1mm e maior que 0,30 mm, passe para o prximo passo.

    Verifique as condies em que se encontram o sensor e a roda fnica. - Se a roda fnica estiver deformada, a mesma deve ser substituda; - Se o sensor estiver impregnado com algum tipo de sujeira, o mesmo deve ser

    limpo;

    a- rotao baixa b- rotao alta c- falha

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    - Se tanto o sensor quanto a roda fnica estiverem em ordem, passe para o prximo passo.

    Desligue o conector do sensor com a chave desligada. Verifique a blindagem do cabo com um ohmmetro.

    - A resistncia entre o pino 3 do conector (lado do sensor) e a massa do motor deve ser infinita, caso contrrio, substitua o cabo em conjunto com o sensor; Verifique tambm a resistncia do sensor (entre os terminais 1 e 2o lado do sensor). O valor encontrado deve estar entre 500 a 600.

    - Se estiver em ordem, passe para o prximo passo; Com um voltmetro, em escala de tenso alternada (AC), verifique a tenso entre os pinos

    1 e 2 do conector do sensor (os dois fios so cinza/ vermelho). - Ao se dar partida, a tenso deve estar entre 1 a 4 volts AC, caso contrrio,

    substitua o sensor de rotao; - Se estiver em ordem, passe para o prximo passo. - Desligue o conector da unidade de comando (bancos A e B) e mea a

    resistncia dos fios (lado do chicote) entre os terminais 1 e 2. O valor encontrado deve ser infinito, caso contrrio, possvel curto circuito no chicote;

    - Mea a continuidade entre o terminal 1 do conector (lado chicote) e o terminal A2 da unidade de comando (lado do chicote). O valor encontrado deve ser prximo de 0, caso contrrio, possvel circuito aberto no chicote;

    - Mea a continuidade entre o terminal 2 do conector (lado chicote) e o terminal B3 da unidade de comando (lado do chicote). O valor encontrado deve ser prximo de 0, caso contrrio, possvel circuito aberto no chicote;

    - Mea a continuidade entre o terminal 3 do conector (lado chicote) e o terminal A12 da unidade de comando (lado do chicote). O valor encontrado deve ser prximo de 0, caso contrrio, possvel circuito aberto no chicote;

    - Se todos os valores estiverem em ordem, possvel defeito na unidade de comando.

    Condies para a gravao da falha: Se durante o perodo de trs segundos aps a partida no motor, no houver sinal de

    referncia e a tenso da bateria em pelo menos 0,8 volts, e se a presso do coletor de admisso (MAP) tiver sido reduzida em menos de 0,006 BAR (0,6Kpa), o mdulo de controle reconhecer a partida do motor, embora no haja sinal de referncia.

    Se enquanto o motor estiver funcionando estiverem faltando mais de quatro pulsos de sincronizao em cada 64 rotaes do motor.

    3.6. Sensor de velocidade do veculo (VSS) O sensor de velocidade do veculo (VSS) fornece a unidade de comando, as

    informaes sobre as velocidades do veculo, desde que o mesmo esteja acima de 1 km/h. A unidade de comando utiliza essas informaes para o controle de:

    rotao de marcha-lenta; quantidade de combustvel; acionamento da solenide de controle da vlvula EGR (no presente no Corsa);

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    sinal de sada do computador de bordo (Somente mega 2.2). O sensor para o painel de instrumentos analgico consiste de um diodo emissor

    de luz (Led). O sensor faz parte do painel de instrumentos e acionado pelo cabo do velocmetro.

    O sensor de velocidade nos veculos S10 de relutncia varivel instalado na

    sada da transmisso, que emite um sinal de frequncia e tenso variveis conforme a velocidade de rotao do eixo de sada. Estes pulsos so processado pelo mdulo DRAC, que os transforma num sinal pulsado adaptado s necessidades a unidade de comando. O mdulo DRAC emite pulsos numa frequncia de aproximadamente, 2500 pulsos por km rodado. Est localizado no mesmo suporte que a unidade de comando (debaixo dela).

    O sensor para a opo LCD (painel de instrumentos digital- somente Omega)

    consiste de um gerador de pulsos montado na sada da transmisso. O sensor emite pulsos de tenso sempre que o veculo est em movimento. O nmero de pulsos aumenta de acordo com a velocidade do veculo.

    O sensor de velocidade pode apresentar o cdigo de defeito 24- Sem sinal do

    sensor de velocidade (VSS).

    3.6.1. Cdigo 24- Sem sinal do sensor de velocidade Para veculos com painel analgico (Omega / Corsa): Desligar o conector do painel de instrumentos (X17), com a ignio desligada. Ligar a ignio e medir a tenso entre os terminais:

    - Corsa: 21 (alimentao) e 8 (massa) do X17- valor acima de 11 volts - Omega: 13 (alimentao) e 2 (massa) do X17- valor acima de 11 volts

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    - Se o valor encontrado for menor que 11 volts, verificar fusvel F17 no Corsa e F28 no mega;

    - Verificar o chicote quanto a circuito aberto ou curto-circuito; - Se todas as verificaes estiverem em ordem, passe para o prximo passo.

    Reconectar o conector do painel, com a ignio desligada; Desconectar a UC; Com a transmisso em ponto morto, e a ignio ligada, movimentar o veculo; Com uma caneta de polaridade, verificar se os sinais se alternam no terminal B2 da

    unidade de comando (lado do chicote), caso contrrio substitua o sensor de velocidade. Se todas as verificaes acima esto em ordem:

    - possvel defeito na UC. Condies para a gravao da falha: Motor funcionando na faixa de 1200 a 5000 rpm; Presso absoluta do coletor de admisso abaixo de 0,24 BAR (24Kpa) (por exemplo,

    numa desacelerao, em quarta marcha a partir de 120km/h; No h gravao dos cdigos 21, 22, 33 ou 34; Sinal incorreto do sensor de velocidade; Velocidade do veculo abaixo de 6 km/h; Preenchimento das condies acima durante pelo menos 8 segundos.

    3.7. Sensor de oxignio (EGO) Este sistema utiliza um sensor de oxignio, do tipo no aquecido, localizado

    prximo ao cabeote do motor, na sada do coletor de escapamento. Isto lhe garante um aquecimento rpido, j que as informaes precisas s so registradas a partir de 3600 C.

    Quando a mistura ar/ combustvel est rica, a voltagem do sensor de oxignio

    alta. Se a mistura estiver pobre a voltagem do sensor de oxignio baixa. A voltagem varia entre aproximadamente 50 milivolts (mistura pobre) a 900 milivolts (mistura rica), conforme a quantidade de oxignio presente nos gases de escape.

    Quando a chave de ignio est ligada, a unidade de comando fornece uma tenso

    de referncia entre 350 a 450 milivolts entre os terminais B10 e B11. O sensor produz tenso somente depois de atingida a temperatura operacional

    superior a 3600 C. Quando o sensor est frio, ser medida a voltagem de referncia de 380 milivolts. Isto indica circuito aberto (condio normal para um sensor de oxignio frio).

    Nota: Se o motor estiver aquecido e a chave de ignio estiver ligada sem que o motor esteja

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    funcionando, o integrador poder estar fora do valor nominal de 128 passos.

    O sensor de oxignio construdo de dixido de zircnio e coberto por uma

    camada de platina. Quando o dedal preenchido com ar rico em oxignio e o lado externo exposto com o oxignio dos gases de exausto, uma reao qumica no sensor produz uma tenso tal qual produzida por um par de metais numa pilha. Quando aquecido, a reao qumica do sensor ocorre por causa da diferena entre os nveis de oxignio entre o gs monitorado e o ar externo. O nvel de tenso monitorada depende da taxa entre os dois lados do dedal. A tenso de sada inversamente proporcional ao nvel de oxignio.

    O sensor de oxignio pode apresentar o cdigo 13- Sonda lambda com circuito

    aberto. 3.7.1. Cdigo 13- Circuito aberto no sensor de O2

    Causas Reparos Circuito aberto entre o sensor e a unidade de comando

    Verifique o chicote eltrico

    Sensor de oxignio defeituoso Substitua o sensor de oxignio Unidade de comando defeituosa Substitua a unidade de comando

    Caso seja apresentado o cdigo 13, faa a seguinte sequncia de testes:

    Desligue o conector do sensor de oxignio com a chave de ignio desligada e verifique a tenso entre o terminal do conector (lado chicote) em relao a massa. O valor encontrado deve estar entre 360 a 460 milivolts.

    - Se o valor encontrado for o especificado, possvel defeito no sensor; - Se o valor encontrado no for o especificado, passe para o prximo passo.

    Verifique a continuidade entre os conectores do sensor (lado do chicote) e o da unidade de comando (terminal B11- lado do chicote). O valor encontrado deve estar prximo de 0.

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    - Se o valor encontrado for acima de 1 k, possvel circuito aberto no chicote; - Se o valor encontrado for prximo de 0, possvel defeito na unidade de

    comando.

    Para testar o sensor, proceda da seguinte maneira: Funcione o motor at que o eletroventilador seja acionado pela segunda vez. Verifique a

    tenso gerada no sensor, com o motor funcionando acima de 1300 rpm. A tenso lida deve estar acima de 700 milivolts. Aumente a rotao do motor at 4500 rpm e solte o acelerador. A tenso deve oscilar entre 50 a 900 milivolts.

    - Se as verificaes acima estiverem em ordem, possvel defeito no chicote ou na unidade de comando;

    - Se os valores no estiverem em ordem, possvel defeito no sensor. Nota: Para fixar um determinado valor de rotao, utilize o Kaptor 2000 no teste de Atuadores. Escolha a opo Controle de rpm e ajuste na rotao desejada. Condies para a gravao da falha Motor funcionando; Temperatura operacional (at o primeiro acionamento do eletroventilador); Circuito aberto entre o sensor e o pino B11 da unidade de comando; No esteja trabalhando em malha aberta.

    Presso baixa do combustvel poder causar baixo desempenho e/ ou apresentao do cdigo de falhas 44 (sonda lambda indica mistura pobre). Presso alta do combustvel pode causar alto consumo, carbonizao das velas de ignio, diminuio da vida til do leo lubrificante e tambm apresentar o cdigo de falhas 45 (sonda lambda indica mistura rica). 3.7.2. Cdigo 44 e 45- Sonda lambda indica mistura pobre ou rica

    Causas Reparos Chicote defeituoso Verificar chicote eltrico Sensor MAP defeituoso Substituir sensor MAP Sensor TPS defeituoso Substituir sensor TPS Sensor ACT defeituoso Substituir sensor ACT Sensor ECT defeituoso Substituir sensor ECT Sensor de oxignio defeituoso Substituir sensor de oxignio Linha de retorno obstruda Verificar linha de retorno de combustvel Filtro de combustvel obstrudo Substituir filtro de combustvel Bomba de combustvel defeituosa Substituir bomba de combustvel Vlvula injetora com vazamentos Testar vlvula injetora Vlvula injetora defeituosa Substituir vlvula injetora Vlvula IAC defeituosa Substituir vlvula IAC Vazamento de ar nos coletores Verificar coletores de admisso e escape Mangueira do MAP defeituosa Substituir mangueira do MAP

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    Regulador de presso defeituoso Substituir regulador de presso Velas ou cabos de ignio defeituosos Substituir velas e cabos Sistema de ignio avariado Verificar sistema de ignio Sistema canister com defeito Verificar sistema canister Combustvel de m qualidade Verificar o combustvel utilizado Unidade de comando defeituosa Substituir unidade de comando

    Caso sejam apresentados os cdigos 44 ou 45, faa os seguintes procedimentos:

    Faa os testes descritos no cdigo de defeito 13; Faa os testes referentes aos cdigos 14, 15, 21, 22, 33, 34, 69 e 71. Verifique o funcionamento das vlvulas injetoras (esta lio se encontra na parte de

    atuadores); Verifique o funcionamento do motor de passo de marcha-lenta (esta lio se encontra na

    parte de atuadores); Verifique o funcionamento do sistema de ignio (esta lio se encontra na parte de

    atuadores); Verifique as condies dos cabos e velas de ignio; Verifique se o motor no est queimando leo em excesso; Verifique a qualidade do combustvel utilizado; Verifique a presso na linha de combustvel, em marca lenta, a presso deve estar

    prximo de 2,5 BAR. Ao se acelerar, a presso deve chegar prximo de 3 BAR. Verificar a presso na linha de retorno do combustvel. A presso deve ser inferior a 0,3

    BAR. Verifique quanto a vazamentos nos coletores de admisso e de escape; Verifique o sistema de emisses evaporativas (canister);

    Se todas as verificaes acima estiverem em ordem, possvel defeito na unidade de comando.

    3.8. Bateria Embora a bateria no seja um sensor, fundamental que esteja em ordem, para o

    bom funcionamento do sistema de injeo eletrnica. A bateria deve fornecer para o sistema uma tenso de alimentao de

    aproximadamente 12 volts. Um valor muito acima, pode danificar vrios componentes eletrnicos do veculo.

    3.8.1. Cuidados com a bateria num sistema de injeo eletrnica

    No dar partida com os cabos mal conectados; No utilizar duas ou mais baterias para dar partida (ligao srie); No retirar a bateria com o motor em funcionamento; No inverter os terminais; No desligar nenhum conector do sistema com a ignio ligada ou com o motor em

    funcionamento;

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    Fazer manuteno preventiva.

    Problemas na bateria pode gerar o cdigo defeito 49.

    3.8.2. Cdigo 49- Tenso alta da bateria

    Se a tenso entre os terminais da bateria for menor que 11 volts: - bateria descarregada; - curto circuito entre clulas; - terminais corrodos.

    Com a ignio ligada, medir a tenso entre as massas do sistema de injeo (terminais D1, A12, B10 e C12) em relao ao cabo negativo da bateria. A tenso no poder ser superior a 50 mV.

    - Se o valor for superior a 50 mV, possvel defeito nos terminais ou cabo massa. - Se o valor for inferior a 50 mV, passe para o prximo passo.

    Durante a partida, medir a tenso entre o terminal positivo da bateria e a massa do motor. A tenso no deve cair abaixo de 9,6 volts.

    - Se for inferior a 9,6 volts, verificar as condies da bateria ou do motor de partida.

    - Se for superior a 9,6 volts, passe para o prximo passo. Com o motor funcionando em marcha lenta, medir a tenso entre o positivo da bateria e a

    massa do motor. O valor deve ser superior a 13 volts e inferior a 15 volts. - Se o valor no for o especificado, possvel defeito no alternador ou regulador

    de tenso. - Se o valor for o especificado, passe para o prximo passo.

    Com a ignio desligada desconectar a UC; Medir a tenso (alimentao permanente da bateria) entre os terminais B1 e C16 (lado chicote) e massa do motor. O valor da tenso deve ser superior a 11 volts.

    - Se no se verifica, possvel defeito no fusvel F26 ou circuito aberto no chicote;

    - Se for superior a 11 volts, passe para o prximo passo. Com a ignio desligada (e UC desconectada), medir a tenso entre o terminal C4 e a

    massa do motor. A tenso deve ser inferior a 0,1 volt. - Se for superior a 0,1 volt, possvel curto circuito com a tenso da bateria ou

    comutador de partida defeituoso; - Se for inferior a 0,1 volt, passe para o prximo passo.

    Com a ignio ligada, medir a tenso entre o terminal C4 e a massa do motor. A tenso deve ser superior a 11 volts.

    - Se for inferior a 11 volts, possvel circuito aberto no chicote, fusvel F19 queimado, conector intermedirio defeituoso ou comutador de partida danificado;

    - Se for superior a 11 volts, sistema ok.

    Se todas as verificaes acima estiverem em ordem e continuar a apresentar o cdigo 49, possvel defeito na unidade de comando.

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    3.9. Sensor de detonao (KS)- Omega/ S10 O sensor de detonao montado no bloco do motor, no lado do coletor de

    escapamento. Est localizado entre os cilindros 3 e 4 na parte inferior do bloco, prximo ao crter. O mdulo SNEF processa o sinal enviado pelo sensor de detonao e retorna a unidade de comando um sinal para ajuste do ponto eletrnico da ignio (EST).

    O sistema Multec B2/MPFI est equipado com um mecanismo de controle

    eletrnico de avano de ignio. Este sistema est composto de sensor de detonao (KS) e de um filtro de processamento (SNEF) do sinal do sensor de detonao.

    O sistema envia um sinal unidade de comando para indicar que existe

    detonao. O motor regulado para funcionar com o mximo desempenho e economia de combustvel e ao mesmo tempo, permitir que o ponto de ignio seja atrasado nas condies extremas, quando h detonao. Isso impede danos graves ao motor.

    A funo do mdulo SNEF filtrar os sinais no desejados emitidos pelo sensor

    de detonao. Os sinais no desejados que passam pela unidade de comando, tais como rudos e vibraes, normais do funcionamento do motor, podem resultar em atraso da ignio. Suportes soltos, parafusos de montagem, etc., podem constituir uma fonte de falsos sinais de detonao, que resultam em atraso da ignio.

    Nota: O brao de desacoplamento da embreagem do motor Omega C22NE vibra na faixa de frequncia sensvel ao sensor de detonao. Se o conjunto estiver desajustado (vibraes mecnicas indesejadas) o sensor de detonao enviar ao mdulo SNEF falsos sinais de detonao que podero provocar a reduo de desempenho.

    A detonao ocorre logo aps o PMS (ponto morto superior do motor) e dura aproximadamente 3 a 5 milissegundos. Portanto, supe-se que o SNEF produza sinais verdadeiros de detonao somente durante aquele perodo. Qualquer outro pulso gerado entre um perodo e outro causado portanto, por rudos do motor. Para rejeitar esses pulsos usada uma janela.

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    A janela definida por um ngulo inicial e um final, relativo ao sinal do PMS. O perodo de demora entre a ocorrncia da detonao e o surgimento de uma indicao de detonao deve ser considerado quando da definio dos limites da janela de detonao.

    Este perodo de demora causado principalmente pelo tempo de propagao do

    sinal do sensor de detonao e pelo filtro SNEF. Uma detonao que ocorreu a 10 graus APMS gerar um sinal de detonao a 15 graus DPMS (aps o ponto morto superior) a 1000 rpm; e a 50 graus DPMS a 5000 rpm.

    Quando o sensor detecta detonao, a unidade de comando atrasa a ignio a um

    nvel seguro e a seguir avana a ignio progressivamente, at que a detonao seja novamente detectada e o ciclo seja repetido.

    O sensor de detonao produz uma sada de tenso alternada que aumenta

    conforme a severidade da detonao. O sensor de detonao pode apresentar o cdigo 43- Falha no circuito do sensor

    de detonao.

    3.9.1. Cdigo 43- Falha no circuito do sensor de detonao Caso seja detectado o cdigo 43, fazer o seguinte procedimento:

    Verificar o chicote quanto a circuito aberto ou curto-circuito (terminal A1 da unidade de comando em relao ao sensor).

    Se o chicote estiver em ordem, verificar se no h nada solto nas proximidades do motor que possam estar gerando sinais de detonao.

    Se tudo estiver em ordem, verifique as condies do motor, como velas, cabos de ignio, mistura excessivamente pobre ou a qualidade do combustvel.

    Mantendo-se o problema, possvel defeito no sensor de detonao ou unidade de comando.

    Condies para a gravao da falha mdulo de controle monitora o sistema do sensor de detonao durante um perodo

    longo para detectar a detonao do motor. A tenso do sinal do mdulo SNEF (terminal A1) baixa durante um perodo pr-

    determinado. A rotao do motor deve estar acima de 1600 rpm

    Se houver deteco desta falha (cdigo 43), ser assumido um valor de substituio de 6o de avano.

    Nota: No motor C22NE (mega), o desalinhamento do conjunto da embreagem e as vibraes do garfo podem ser confundidos com detonao do motor.

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    3.10. Conector de octanagem (Corsa) Os veculos fabricados para o Brasil pode, ou no, possuir conector de octanagem.

    Quando o conector est presente, ele est na calibrao de 95 octanas. Os veculos fabricados para exportao possuem conector de octanagem com regulagem de 91 e 87 octanas.

    4. Atuadores

    So os componentes encarregados de controlar o funcionamento do motor. A unidade de comando capta e processa as informaes dos sensores e envia um

    sinal para os atuadores controlarem: A quantidade de combustvel injetado; disparo das centelhas nas velas de ignio; avano automtico da ignio; controle dos gases provenientes da evaporao do combustvel no tanque; controle da recirculao dos gases de escape; controle da marcha lenta; controle da refrigerao do lquido de arrefecimento; Outros.

    4.1. Bomba de combustvel

    Quando a ignio ligada pela primeira vez, com o motor no funcionando, a unidade de comando ativa durante dois segundos o rel da bomba de combustvel. Isto resulta em um rpido aumento de presso na linha. Se no for dada a partida ao motor no perodo de dois segundos, a unidade de comando desativar o rel da bomba de combustvel. Quando o motor gira para a partida, a unidade de comando ativa o rel ao receber pulsos do sensor de rotao.

    No Omega e S10, se o rel da bomba de combustvel falhar, a bomba de

    combustvel receber energia atravs do interruptor de presso do leo. Este interruptor fecha quando a presso atinge aproximadamente 0,3 bar. Um rel da bomba de combustvel defeituoso pode causar uma condio de partida demorada.

    No Corsa, a bomba de combustvel est localizada dentro do tanque.

    Rel da bomba de combustvel do tipo universal 30- Alimentao do positivo constante da bateria 85- Entrada da alimentao da bobina 86- Sada da alimentao da bobina 8 S d b b d b t l

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    Nota: Na S10/ Blazer o rel da bomba de combustvel possui um terminal auxiliar denominado 87A. Quando o rel est desenergizado o terminal 87A est ligado bomba. A sada auxiliar 87A um comutador do tipo NF (Normal Fechado). Este terminal est localizado perto do servo freio. Atravs deste conector possvel ligar a bomba sem que o motor esteja funcionando.

    4.1.1. Testes no sistema eltrico da bomba de combustvel

    1. Entrada 2. Vlvula de segurana 3. Bomba de roletes 4. Induzido do motor

    eltrico 5. Vlvula de reteno 6. Sada

    Observaes: Este esquema eltrico somente vlido para o Corsa 1.6 MPFI; Todos os fusveis se encontram na central eltrica e o rel da bomba prximo a unidade de comando;

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    A bomba de combustvel no funciona Central eltrica e fusveis Verificar fusvel F19 (15 ampres) na central eltrica; Verificar fusvel F26 (20 ampres) na central eltrica; Retirar o fusvel F19 e verificar com um voltmetro se h tenso em um dos pontos em

    relao massa (chave de ignio ligada); Retirar o fusvel F26 e verificar com um voltmetro se h tenso em um dos pontos em

    relao massa (chave de ignio desligada e ligada). Soquete do rel da bomba de combustvel Verificar se h tenso com um voltmetro no terminal 30 (ponta de prova vermelha) do

    soquete em relao massa (chave de ignio desligada e ligada); Verificar se h tenso com um voltmetro no terminal 86 (ponta de prova vermelha) do

    soquete em relao massa (chave de ignio ligada); Fazer uma ponte entre os terminais 30 e 87 com a chave de ignio desligada (a bomba

    deve funcionar constantemente); Verificar se h tenso com um voltmetro no terminal 85 (ponta de prova preta) em

    relao ao terminal 30 do soquete (chave desligada no h tenso. Ao se ligar a chave dever ser indicado uma tenso durante 2 segundos).

    Rel da bomba de combustvel Fazer a ligao mostrado a seguir (a lmpada de teste dever acender).

    Bomba eltrica de combustvel Desconectar o chicote da bomba e com um ohmmetro medir a sua resistncia (na bomba

    de combustvel e no no chicote). A resistncia dever ser de aproximadamente 2. Se o valor encontrado for muito alto (k, M ou infinito), a bomba estar em aberto. Se for muito baixo (prximo de 0) estar em curto.

    Observao- Os pinos que correspondem a bomba de combustvel so os de cores: vermelho/azul e marrom. Os dois restantes correspondem ao indicador de nvel. Chicote eltrico

    TESTE DO REL DA BOMBA DE COMBUSTVEL

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    Medir a continuidade de todo o chicote (referentes ao funcionamento da bomba de combustvel) com um ohmmetro.

    Unidade de comando Caso a unidade de comando no conseguir estabelecer uma comunicao com o rel da

    bomba, ser gerado um cdigo de defeito que ficar armazenado em sua memria RAM (Randon Acces Memory- Memria de acesso aleatrio).

    Cdigo 29- Rel da bomba de combustvel- Tenso baixa; Cdigo 32- Rel da bomba de combustvel- Tenso alta.

    O cdigo 29 ocorre quando se tenta dar partida e o rel no fecha o circuito da

    bomba (exemplo- rel desconectado do soquete). O cdigo 32 gerado quando ocorre uma resistncia muito baixa entre os

    terminais 86 e 85 do soquete.

    Nota: O rel da bomba de combustvel pode ser testado com o Kaptor 2000 no Modo Teste em Atuadores. Escolha a opo desejada com as setas direcionais e tecle Entra. O rel da bomba ser acionado por alguns segundos.

    4.2. Vlvulas injetoras

    As vlvulas injetoras esto alojadas no coletor de admisso (sistema multipoint) prximo s vlvulas de admisso. No sistema single point ela est localizada na tampa do corpo de borboleta. Sua funo pulverizar o combustvel proveniente da linha de presso. A vlvula injetora um atuador cujo momento e tempo de abertura determinado pela unidade de comando.

    No Omega 2.2 os injetores so do tipo de alimentao pelo topo. Na S10 do tipo

    Bottom Feed (alimentao por baixo). Dentro do injetor, o combustvel conduzido placa direcionadora, localizada na sada do mesmo.

    Um injetor que est emperrado na posio parcialmente aberto causar perda de

    presso aps o desligamento do motor. Isto poder resultar numa partida mais difcil. Vazamentos nos injetores tambm podero causar auto-ignio (o motor continua funcionando aps ser desligado).

    O injetor uma vlvula eletromagntica, que ao receber pulsos da unidade de

    comando (valor negativo), recolhe seu mbolo (vlvula de agulha) permitindo a passagem do

    Vlvulas injetoras do sistema multipoint

    Resistncia das vlvulas Monoponto- 1,8 ohms Multiponto- 15 ohms

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    combustvel. Durante a fase de abertura, esse mbolo recolhe-se cerca de 0,1 mm do seu assento.

    O tempo gasto entre a abertura e o fechamento do injetor varia entre 2,2 a 2,9

    milissegundos, portanto, jamais energize-a diretamente com a tenso da bateria.

    4.2.1. Limpeza e manuteno das vlvulas injetoras Para o bom funcionamento da vlvula injetora, necessrio que a mesma esteja

    em perfeitas condies. Uma vlvula com sujeira no funcionar perfeitamente, podendo provocar

    vazamentos (falta de estanqueidade) ou gotejamentos (no momento da injeo, no ocorrer o leque do combustvel pulverizado).

    Para a manuteno das vlvulas injetoras necessrio que se faa uma limpeza

    cuidadosa num aparelho apropriado. Este aparelho permite que se faa limpeza por ultra-som, retro-lavagem (multiponto) e testes de splay, estanqueidade etc.

    4.2.2. Cdigos 25 e 81- Falha nos injetores- Tenso baixa e alta

    Causas Reparos Chicote defeituoso Verificar chicote eltrico Fusvel F-19 queimado Substituir fusvel F19 Conectores das vlvulas com mal contato Verifique conectores das vlvulas Unidade de comando defeituosa Substituir unidade de comando

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    Caso sejam apresentados os cdigos 25 ou 81, seguir os seguintes procedimentos de testes:

    Desligar os conectores das vlvulas injetoras com a ignio desligada e medir a resistncia

    das vlvulas injetoras. O valor encontrado deve ser de 1,8 para o sistema monoponto e 15 para o multiponto.

    - Se o valor encontrado for diferente do especificado, substitua a (as) vlvula (as) injetora (as);

    - Se o valor encontrado for o especificado, passe para o prximo teste: Verifique a tenso de alimentao (fios pretos) das vlvulas injetoras em relao massa.

    O valor encontrado deve estar prximo da tenso da bateria com a chave de ignio ligada e abaixo de 0,5 volts com a mesma desligada.

    - Se o valor encontrado for diferente do especifica, verifique o fusvel F-19, o chicote e a central eltrica;

    - Se o valor encontrado for o especificado, passe para o prximo passo. Com os injetores ligados, coloque a ponta de prova da caneta de polaridade nos fios

    marrom/branco (cilindros 2 e 3) e marrom/vermelho (cilindros 1 e 4). De partida e verifique se o led (verde) ir piscar.

    - Se o led piscar, possvel defeito na vlvula injetora; - Se o led no piscar, verificar o chicote (terminais C11 e C15) quanto a possvel

    curto-circuito ou circuito aberto. Se todas as verificaes esto em ordem, possvel defeito na unidade de comando. Nota: Pode-se optar pelo teste das vlvulas injetoras utilizando-se o Kaptor 2000, no modo Teste de Atuadores. Condies para a gravao da falha- cdigo 25 A unidade de comando determinou um nvel de tenso na sada dos injetores (terminais

    C11 e C15) que no correspondem ao valor nominal (trinta e duas transies consecutivas de 0V e 12V), durante trs ciclos (pulsos).

    A falha (que pode ser provocada por interrupo de cabo ou curto-circuito com a massa) gravada quando a ignio ligada e dada a partida. Tambm com o motor em funcionamento.

    - Quando h curto-circuito com a massa (injetores atuando continuamente); - Quando h interrupo do circuito (injetores no atuando).

    Em ambos os casos o motor no ir funcionar.

    Condies para a gravao da falha: A unidade de comando determinou um nvel de tenso na sada dos injetores (terminais

    C11 e C15) que no correspondem ao valor nominal (cinco transies consecutivas de 12V para 0V);

    A unidade de comando detectou curto-circuito com a tenso da bateria ou interrupo do

    circuito eltrico. A unidade de comando grava a falha imediatamente aps a partida do motor. Se houver gravao do cdigo 81, os injetores deixaro de funcionar.

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    4.3. Motor de passo da marcha lenta- IAC

    Controla a rotao do motor em marcha-lenta. A vlvula IAC altera a rotao da

    marcha-lenta ajustando o ar da derivao, de modo a compensar as variaes de carga do motor. Esta vlvula um atuador controlado pela unidade de comando e possui um motor de passo, cujo movimento aumenta ou diminui a quantidade de ar admitido.

    O motor de passo est montado na carcaa do corpo da borboleta. O motor de

    passo, comandado pela unidade de comando, retrai o mbolo cnico (para aumentar o fluxo de ar) ou o estende (para reduzir o fluxo de ar), aumentando e reduzindo, desta forma, a rotao da marcha-lenta do motor.

    Durante a marcha-lenta, a posio do mbolo cnico calculada baseada nos

    sinais de voltagem da bateria, temperatura do lquido de arrefecimento (ECT) e carga do motor (MAP).

    4.3.1. Ajuste da posio do IAC A unidade de comando grava na memria as informaes sobre a posio da

    vlvula IAC. Se houver perda de energia da bateria ou se a vlvula IAC for desconectada, estas informaes no sero corretas. A rotao da marcha-lenta poder ser incorreta e ser necessrio ajuste da vlvula IAC. O ajuste do IAC executado pela unidade de comando, depois que a rotao do motor aumenta acima de 3500 rpm e a chave de ignio for desligada.

    A unidade de comando ajusta a vlvula IAC, assentando-a totalmente estendida,

    (desta forma estabelece a posio zero), e a seguir, retraindo-a na posio desejada. A faixa de movimento da vlvula IAC varia entre 0 a 160 passos. 4.3.2. Verificao do atuador

    Para garantia de que a vlvula IAC est em boas condies, execute o teste do atuador correspondente.

    Desrosqueie a vlvula IAC, refaa a conexo do chicote eltrico e observe o

    movimento do mbolo cnico para a frente e para trs, com o teste do atuador selecionado. Este teste confirma a operao eltrica correta da vlvula IAC. Inspecione o

    mbolo cnico e a sede do mbolo quanto a danos mecnicos.

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    4.3.3. Cdigo 35- Falha no controle de marcha lenta

    Causas Reparos Contatos defeituosos no sensor TPS Verificar sensor TPS Eixo de borboleta gasto Verificar eixo da borboleta Corpo de borboleta danificado Verificar corpo de borboleta Falha no sistema canister Verificar sistema canister Vazamento de vcuo no coletor Verificar se h vazamentos Obstruo da sede da vlvula cnica do motor de passo

    Verificar se h obstruo na sede da vlvula cnica do motor de passo

    Tenso da bateria fora da faixa Executar teste na bateria Sensor de velocidade defeituoso Testar ou substituir sensor de velocidade

    Caso seja apresentado o cdigo 35, executar os seguintes testes:

    Funcionar o motor e aumentar a sua rotao lentamente at 4000 rpm, manter brevemente e soltar. Aps 5 segundos, a rotao dever variar entre 850 a 950 rpm.

    - Se isso no ocorrer, verificar o sensor TPS; - Se isso ocorrer, passe para o prximo procedimento.

    Com o Kaptor 2000, verificar o parmetro Controle de rpm no modo Teste- Atuadores. Aumentar e diminuir a rotao entre 800 a 1500 rpm.

    - Se isso no ocorrer, verificar se no h entrada de ar falso no corpo de borboleta ou coletor de admisso.

    - Se o valor encontrado bater com o especificado, passe para o prximo passo. Retire o motor de passo de seu alojamento e comprimir a vlvula cnica. Executar o teste

    do atuador no Kaptor 2000. A vlvula cnica dever movimentar-se para dentro e para fora visivelmente; de 0 a 160 passos.

    - Se isso no ocorrer, possvel defeito no motor de passo, no chicote eltrico ou na unidade de comando.

    - Se o resultado for o esperado, passe para o prximo procedimento. Verificar a resistncia das bobinas do motor de passo: entre os terminais A e B e C e D. O

    valor encontrado deve estar entre 45 a 65. - Se o valor encontrado estiver fora da faixa, possvel defeito no motor de passo; - Se o valor encontrado estiver dentro da faixa e todas as verificaes estiverem

    em ordem, possvel falha intermitente. Condies para a gravao da falha: Motor funcionando em marcha lenta; Velocidade do veculo abaixo de 1 km/h; Sensor de temperatura do motor (ECT) acima de 820 C.; Sensor de posio de borboleta (TPS) abaixo de 2% de abertura; Capacitador de controle da vlvula IAC ativo; No h gravao dos cdigos 21, 22 ou 24; sistema no consegue manter a rotao nominal da marcha lenta; desvio superior a 400

    rpm; Preenchimento das condies acima durante pelo menos 30 segundos.

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    4.4. Sistema de ignio esttica (DIS)

    O sistema de ignio direta (DIS) composto de um conjunto de bobinas e um

    mdulo de potncia integrados num nico mdulo selado. As informaes sobre avano e ponto de ignio so enviadas, pela unidade de

    comando ao mdulo de potncia que energiza a bobina e limita a corrente da mesma (para controlar a dissipao de potncia primria).

    O sistema conectado massa atravs do terminal nmero 2 do mdulo de ignio esttica (no h conexo entre o sistema eletrnico e a placa traseira de fixao) e alimentada pela chave de ignio atravs do terminal 1. O centelhamento, ponto de ignio e avano controlado pela unidade de comando pelos terminais 3 e 4 do mdulo de ignio que esto ligados a unidade de comando pelos pinos D10 e C3 respectivamente.

    O mdulo de ignio moldado numa carcaa com bobina dupla e o conjunto DIS

    est localizado no lado esquerdo do motor. Para controlar o DIS, a unidade de comando utiliza dois sinais (EST A e EST B). O

    impulso na linha EST A energiza a primeira bobina (cilindros 1 e 4). O pulso na linha EST B energiza a segunda bobina de ignio (cilindros 2 e 3). Cada bobina energiza uma vela de ignio de um cilindro contendo mistura para ignio e uma vela de outro cilindro contendo mistura queimada. A faixa de funcionamento do DIS entre 30 a 8000 rpm.

    O sinal EST comutado de uma tenso de menos de 0,50 volts para uma tenso

    de 4,9 a 5,1 volts, para energizar a bobina. No ponto de ignio o sinal EST comutado de uma tenso de 4,9 a 5,1 volts para

    uma tenso de menos de 0,50 volts. O avano aplicado pela unidade de comando depende do estado em que se

    encontra o motor: girando para a partida ou funcionando.

    Mdulo de ignio esttica (DIS)

    1- + 12V (linha 15 da chave de ignio 2- massa 3- EST A (terminal D10 da UC) 4- EST B (terminal C3 da UC)

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    Com o motor funcionando, o avano mapeado e depende basicamente, da

    rotao, carga e temperatura do motor. O mapeamento da ignio se d atravs das informaes dos sensores ECT, MAP

    e ESS (temperatura do motor, presso absoluta do coletor de admisso e rotao do motor respectivamente).

    Avano no modo girar para a partida Avano para tenso da bateria maior que 12V 18 a 24 graus Avano para tenso da bateria menor que 12V 36 a 42 graus A limitao da corrente controlado pelo mdulo e limita a corrente da bobina

    primria a um valor especificado. Quando a tenso de alimentao igual ou superior a 9,0 volts a corrente no

    dever cair para menos de 6,5 ampres, at uma rotao de 3000 rpm. Acima das 3000 rpm, a corrente pode ser reduzida pela unidade de comando. O mdulo de ignio funciona numa faixa de alimentao de 6 a 16 volts, na faixa

    de temperatura operacional. O mdulo pode suportar voltagem excessiva de 24 volts durante um perodo de 60 segundos.

    Quando os terminais da bateria so invertidos, o mdulo eletrnico conectado s

    bobinas, pode suportar a inverso por um perodo de 60 segundos sem ser danificado. O conjunto pode suportar a aplicao contnua de tenso da bateria durante um

    perodo ilimitado.

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    Anomalias no mdulo DIS podem provocar quatro cdigos de falhas:

    Cdigo 41- Falha na bobina dos cilindros 2 e 3- Tenso alta; Cdigo 42- Falha na bobina dos cilindros 1 e 4- Tenso alta; Cdigo 63- Falha na bobina dos cilindros 2 e 3- Tenso baixa; Cdigo 64- Falha na bobina dos cilindros 1 e 4- Tenso baixa. 4.4.1. Cdigos 41, e 63- Falha na linha EST B (mdulo DIS)

    Caso sejam apresentados os cdigos 41 ou 63 referentes ao mdulo DIS, proceder

    os testes da seguinte maneira:

    1. Retirar o conector do mdulo DIS com a ignio desligada. Dar partida no motor e medir a tenso entre o terminal 4 (fio preto/azul-escuro), do

    conector do mdulo (lado do chicote) e a massa. A tenso medida deve alternar entre 0,02V a 0,8V aproximadamente.

    - Se o valor encontrado for o especificado, passe para o item 3.

    2. Medir a tenso entre o conector 4 do mdulo DIS (fio preto/azul escuro), e a massa. O valor encontrado no deve ser superior a 1 volt.

    Se o valor encontrado for superior a 1 volt; - Verificar possvel curto circuito tenso da bateria no fio correspondente da

    unidade de comando (pino C3). Desligar a ignio e desconectar a unidade de comando. Medir a resistncia entre o

    terminal C3 (lado do chicote) e a massa. O valor encontrado deve ser superior a 22 k, caso contrrio:

    - Possvel curto-circuito no fio do terminal C3 (preto/ azul-escuro); - Possvel circuito aberto entre o terminal C3 e o terminal 4 do mdulo DIS.

    Se todas as verificaes do item 2 estiverem corretas, possvel defeito na unidade de comando.

    3. Se a tenso alternar entre 0,02 a 0,8 volt: Verificar a alimentao do mdulo DIS no terminal 1, com a chave de ignio ligada. A

    tenso deve ser superior a 11 volts. Caso contrrio: - Circuito aberto entre a chave de ignio e o terminal 1 do mdulo DIS; - Curto-circuito com a massa; - Conector intermedirio (painel/ motor) com defeito.

    Medir a tenso entre os terminais 2 e 1 do conector do mdulo DIS (lado do chicote) com a chave de ignio ligada. O valor encontrado deve ser superior a 11 volts, caso contrrio:

    - Circuito aberto na ligao massa (terminal 2). Se todas as verificaes desse item estiverem corretas, possvel defeito na unidade de

    comando.

    Condies para a gravao da falha- cdigos 41 e 63 A unidade de comando determinou durante a partida, um nvel de tenso no circuito do

    terminal C3 (linha EST B) que no corresponde ao valor nominal (seis transies consecutivas de 12V para 0V).

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    4.4.2. Cdigos 42, e 64- Falha na linha EST A (mdulo DIS) Caso sejam apresentados os cdigos 42 ou 64 referentes ao mdulo DIS, proceder

    os testes da seguinte maneira:

    1. Retirar o conector do mdulo DIS com a ignio desligada. Dar partida no motor e medir a tenso entre o terminal 3 (fio preto/ verde), do conector

    do mdulo (lado do chicote) e a massa. A tenso medida deve alternar entre 0,02V a 0,8V aproximadamente.

    - Se o valor encontrado for o especificad