Cortina de vidro
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16.5 CORTINA DE VIDRO 16.5.1 DESCRIÇÃO Fachada cortina de alumínio (anodizado???) e vidro temperado de baixa emissividade, laminado com película na cor verde, realizada através do sistema grelha tradicional com ruptura de ponte térmica, com estrutura de suporte calculada para uma sobrecarga máxima devida à ação do vento de 60 kg/m², composta por uma malha com uma separação entre montantes de 112 cm a uma distância entre eixos. Montantes de seção 100x52mm, em alumínio. Totalmente montado. 16.5.2 EXECUÇÃO Antes de colocar as bases de fixação, se verificará que os desníveis máximos das lajes e o desaprumo entre faces de lajes na fachada não superem os valores indicados pelo fabricante.Preparação das bases de fixação para receber os sistemas de ancoragem da fachada cortina.Marcação dos eixos primários do travejamento. Fixação prévia à estrutura do edifício dos eixos primários do travejamento.Alinhamento, nivelação e aprumo dos perfis primários.Fixação definitiva do travejamento primário.Preparação do sistema de recepção do travejamento secundário.Fixação prévia ao travejamento dos perfis secundários.Alinhamento, nivelação e aprumo dos perfis.Fixação definitiva.Proteção dos elementos de fixação à estrutura geral do edifício suscetíveis de degradação.Colocação, montagem e ajuste do vidro aos perfis.Vedação final de estanqueidade.Proteção até ao fim das obras perante ações mecânicas não previstas no cálculo. 16.5.3 APLICAÇÃO Nas fachadas do prédio. 16.5.4 NORMAS NBR-7179 - Projeto, execução e aplicação de vidros na construção civil. 16.5.5 MEDIÇÃO Por metro quadrado.
QUADRO DE ESQUADRIAS: CORTINA DE VIDRON° DIMENSÕES m² QUANT. T. m² TIPOC1 1,17x3,90m 4,56 01 4,56 ALUMÍNIO E VIDRO TEMPERADO
LAMINADO 10mm AZULC2 1,30x7,80m 10,14 01 10,14 ALUMÍNIO E VIDRO TEMPERADO
LAMINADO 10mm AZULC3 2,29x3,90m 8,93 02 17,86 ALUMÍNIO E VIDRO TEMPERADO
LAMINADO 10mm AZULC4 2.65x11,70m 31,00 01 31,00 ALUMÍNIO E VIDRO TEMPERADO
LAMINADO 10mm AZULC5 2,65x7,80mm 20,67 01 20,67 ALUMÍNIO E VIDRO TEMPERADO
LAMINADO 10mm AZULC6 2,83x11,70m 33,11 01 33,11 ALUMÍNIO E VIDRO TEMPERADO
LAMINADO 10mm AZULC7 2,93x11,70m 34,28 01 34,28 ALUMÍNIO E VIDRO TEMPERADO
LAMINADO 10mm AZULC8 3,77x3,90m 14,70 01 14,70 ALUMÍNIO E VIDRO TEMPERADO
LAMINADO 10mm AZULC9 4,65x11,70m 108,81 01 108,81 ALUMÍNIO E VIDRO TEMPERADO
LAMINADO 10mm AZULC10 5,65x3,90m 22,03 02 44,07 ALUMÍNIO E VIDRO TEMPERADO
LAMINADO 10mm AZULC11 5,65x7,80m 44,07 06 264,42 ALUMÍNIO E VIDRO TEMPERADO
LAMINADO 10mm AZULC12 5,65x11,70m 66,10 02 132,21 ALUMÍNIO E VIDRO TEMPERADO
LAMINADO 10mm AZULC13 2,83x3,90m 11,04 01 11,04 ALUMÍNIO E VIDRO TEMPERADO
LAMINADO 10mm AZUL TOTAL 21 726,87
Graças aos novos sistemas de esquadrias e vidros de alta refletância, as fachadas do tipo cortina conseguem garantir o conforto dos usuários da edificação, além de valorizar a arquiteturaPor Silvana Rosso
Leveza e transparência são as principais
características que fazem do vidro um material
insubstituível na arquitetura", afirma o arquiteto
Valter Caldana, coordenador do Curso de
Arquitetura e Urbanismo da FAU-Mackenzie. Ao
mesmo tempo em que ele isola os ambientes, "tem a capacidade de ligar visual e
emocionalmente o lado interno e o externo", completa a professora doutora Gilda Collet
Bruna, coordenadora de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAU-Mackenzie.
Por essas características particulares, o vidro tem enfeitiçado os usuários e lançado
desafios a construtores e arquitetos desde o final do século XIX, quando passou a fazer
parte dos materiais de construção. Somente em meados do século XX integrou-se ao
alumínio para formar janelas industrializadas. Nos anos 60, passou de vez para o lado de
fora, revestindo a edificação. Nos anos 70, graças à evolução dos sistemas de fixação,
passou a constituir as fachadas-cortina.
Apesar de promover a interação com o meio e trazer luz ao interior, a caixa de vidro
também aprisiona calor e, em países tropicais, traz desconforto térmico. Ao contrário dos
Estados Unidos, onde surgiu a fachada de vidro, "no Brasil, especificações do conjunto
esquadria-vidro devem minimizar as condicionantes de luminosidade e absorção de calor,
para garantir padrões adequados de conforto térmico e acústico e reduzir os custos com a
climatização dos edifícios", ressalta Joel Carlos Ferreira de Souza, sócio gerente da SSG,
A sede do BankBoston em São Paulo, na região da Vila
Olímpia, foi a primeira obra corporativa da cidade a
utilizar o sistema de fachada unitizada, composta por
módulos com a altura do pé-direito do edifício
empresa especializada no desenvolvimento e execução de componentes metálicos para
construção civil. Para solucionar a equação conforto x redução de custos, os detalhes
arquitetônicos têm ganhado cada vez mais importância.
Respondendo à demanda dos arquitetos e às condicionantes de luminosidade, calor,
reflexibilidade etc., o vidro foi o componente das fachadas-cortina que mais apresentou
inovações tecnológicas nos últimos anos. Os novos produtos propõem proteção de luz e
calor, reduzindo o uso do ar-condicionado. Além disso, os perfis foram aperfeiçoados,
contribuindo para a manutenção da temperatura ambiente e o bem-estar do usuário.
"Originalmente, é uma parede exterior (de qualquer material) não aderida e suportada pelo
edifício em qualquer pavimento por uma armação estrutural", descreve o engenheiro
Amaury Antunes Siqueira em sua tese sobre fachadas. Hoje, o termo fachada-cortina
define uma esquadria de alumínio que é instalada por fora da estrutura do prédio e
compreende, no mínimo, dois pavimentos, representando neste trecho o revestimento e a
vedação do edifício, que pode ser de vidro, cerâmica, alumínio e granito. "Em prédios
comerciais, ela abrange, normalmente, a altura toda do prédio", explica o engenheiro
mecânico e consultor de esquadrias Mário Newton Leme, que aponta entre as várias
qualidades da cortina a agilização do processo construtivo.
Cortina de vidroGraças aos novos sistemas de esquadrias e vidros de alta refletância, as fachadas do tipo cortina conseguem garantir o conforto dos usuários da edificação, além de valorizar a arquiteturaPor Silvana Rosso
Edição 122 - Maio/2007
Sistemas construtivos
Na fachada Stick, as peças são instaladas uma a uma com ajuda de um andaime.
Primeiro, as colunas, em seguida as travessas, painéis compostos (se existirem) e
finalmente as folhas de vidros móveis ou fixas. Esse sistema foi largamente usado nas
primeiras fachadas e ainda hoje é muito empregado com versões melhoradas e de alto
desempenho. "Suas vantagens são o baixo custo de transporte e manuseio, além de
oferecer certa flexibilidade para ajustes em obra. Dentre suas desvantagens estão a
necessidade de toda montagem ser feita no canteiro sem o controle de fábrica, e o fato da
pré-instalação dos vidros ser improvável", aponta o especialista em fachadas Luiz Carlos
Santos, diretor técnico da Alumínio Brasil Sistemas para Arquitetura.
O sistema Unitized é composto por módulos montados em fábrica que correspondem à
altura do pé-direito do pavimento e à modulação horizontal da esquadria, recebendo todos
os elementos de vedação e acabamento da fachada. "Os módulos são movimentados e
instalados com equipamentos especiais, não exigindo andaime e serviços externos",
justifica Leme. O sistema pode ser trabalhado em condições controladas de fábrica,
podendo em alguns casos ser em local designado na própria obra.
"Além da facilidade para inspecionar o serviço e garantir sua qualidade, o sistema Unitized
permite um fechamento muito rápido do edifício, reduzindo o trabalho durante a instalação
em obra", alega Santos. Por outro lado os módulos são grandes e necessitam de maior
espaço para estocagem e transporte. Precisam também de cuidados, tanto na estocagem
como na instalação.
"Pelo aspecto construtivo, o sistema Unitized deve ser adotado em obras com grande
volume de painéis, de maneira que a redução da mão-de-obra e a velocidade de execução
compensem o custo que representam os equipamentos de movimentação e infra-estrutura
necessários a esse método", recomenda Leme.
O Sistema Híbrido ou Sistema Coluna-folha é derivado dos dois anteriores. Nesse caso,
instalam-se as colunas, que são a infra-estrutura principal, depois vêm as folhas, que
podem compor uma unidade ou mais unidades verticais, dependendo da composição da
fachada. As junções horizontais das folhas formam as travessas do conjunto. Como
vantagem, reduz o trabalho em fábrica e na obra devido à ausência de travessas fixadas à
coluna. "Dependendo do projeto, o sistema alcança índices de otimização de mão-de-obra
de até 20% quando comparado com o Stick. Em relação ao Unitized, a vantagem está em
não exigir equipamentos especiais para instalação", relata Santos
Classificação estética
Cada um dos sistemas pode ser construído
segundo características técnicas que os
diferenciarão do ponto de vista estético,
apresentando ou não os perfis de alumínio
acabamento pintado ou anodizado visíveis.
No sistema tradicional, os perfis estruturais ficam
externos às esquadrias, marcando verticalmente a
fachada com elementos salientes em relação ao
plano de vidro. Aqui, as folhas são fixadas às
colunas por meio de presilhas com parafusos e
tampas.
A Pele de Vidro é uma fachada-cortina predominantemente de vidro, originalmente com
pequenas marcações perimetrais de alumínio. Os perfis estruturais são montados
internamente, e as folhas são fixadas frontalmente por meio de presilhas.
O sistema Glazing eliminou o alumínio externo, possibilitando a construção de uma
fachada totalmente envidraçada. Toda infra-estrutura fica oculta pelos vidros. "Permite
grande flexibilidade aos arquitetos e é largamente usado", relata Santos.
sse é o sistema mais utilizado hoje pois, entre as vantagens, "permite que se projete para
fora, independentemente do vão", destaca o engenheiro mecânico Nelson Firmino, diretor
da Algrad. Nesse sistema, os perfis estruturais são montados internamente e as
esquadrias são fixadas frontalmente por meio de presilhas. Aqui, a fixação dos vidros é
feita com silicone estrutural ou fita adesiva dupla face.
No Grid, domina a marcação vertical e horizontal
por meio de perfis, criando uma espécie de
grelha. Basicamente, os perfis cobrem e ocultam
as juntas das folhas ou módulos da fachada,
formando um conjunto único. Nesse sistema, os
perfis estruturais ficam internos ao vidro.
"Variações mistas com o sistema Glazing
permitem marcações exclusivamente verticais ou
horizontais", orienta Santos.
Em qualquer um dos sistemas, "o
dimensionamento dos perfis é conseqüência da
modulação vertical e horizontal, do
posicionamento e das quantidades das
O Low-e é um vidro para fachadas de quarta geração:
baixa emissividade, corte térmico, grande transparência
e pequeno índice de reflexão
A fita adesiva dupla face e o silicone estrutural são duas
formas de fixação dos vidros às esquadrias. Os dois
materiais requerem procedimentos adequados,
aplicação e grande controle para garantir a aderência
entre o sistema esquadria-vidro. Às vezes é necessário
o uso de primer ou outra ponte de aderência
ancoragens, da localização da cidade, da altura e formato do prédio e da posição da obra
em relação às características da topografia e dos obstáculos em seu entorno", ensina
Leme.
O vidro
De acordo com as NBR 7199, 14.697 e 14.694 é obrigatória em fachadas a utilização de
vidros de segurança de qualquer tipo, visando à integridade física dos usuários dos
edifícios e dos transeuntes externos.
"A escolha do vidro se dá em função das necessidades específicas de cada projeto tais
como isolamento termoacústico requerido, segurança, luminosidade, estética, design etc.",
explica Ferreira de Souza.
A composição dos elementos em função da cor e espessura dos vidros, da reflexibilidade,
da escolha da película e da eventual utilização de câmaras internas, permite uma
infindável gama de composições, que visam atender aos parâmetros técnicos requeridos
no projeto de arquitetura. A seleção do vidro é primordial para a garantia do conforto do
usuário.
"Com a evolução das fachadas, houve um avanço extraordinário em suas características.
Tudo seria incompleto se continuássemos a usar o vidro incolor e o fumê. Em um país
tropical, o fumê absorve muito calor, o que demanda forte climatização", ressalta Firmino.
Com a terceira geração de vidros, vieram os refletivos em várias cores, com índices
luminosos e energéticos apropriados ao tipo de edifícios de cada região. E com a quarta
geração veio o Low-e, "de baixa emissividade, corte térmico bom, grande transparência e
pequeno índice de reflexão", elenca Leme.
Os vidros insulados, compostos por duas placas laminadas ou temperadas, espaçados por
uma câmara de ar, são térmicos, evitam condensação do ar, perdas de temperatura e
trocas constantes. "Como barreira acústica o vidro monolítico já atenuava cerca de 30 dB,
o laminado aprimorou ainda mais e o insulado chega a reduzir entre 40 e 50 dB", diz
Firmino.
Fixação
Os sistemas de fixação dos vidros em fachadas-cortina evoluíram da instalação por
guarnições de EPDM e acessórios mecânicos para um sistema químico por colagem com
silicone estrutural ou fita adesiva dupla face. O novo processo eliminou a aba de fixação,
possibilitando que o vidro ficasse externo a toda a estrutura da esquadria, formando um
painel. No sistema Grid, o vidro é fixado por perfis de alumínio.
De acordo com Firmino, a colagem química demonstrou ser muito eficiente em perfis
anodizados. Ao contrário para o acabamento pintado, que requer atachments para a
colagem. "Para o ensaio da fita dupla face, ainda não há normas", diz a engenheira
Michele Gleice da Silva, do Departamento Técnico do Itec (Instituto Tecnológico da
Construção Civil) e, por isso, ainda não há muitos dados sobre o seu desempenho.
Tanto a fita dupla face quanto o silicone requerem cuidados especiais. Segundo Luiz
Cláudio Viesti, consultor técnico da Afeal, a superfície deve ser limpa com
desengordurante. A diferença entre os dois sistemas está na agilidade do processo. O
silicone exige um tempo para cura. E a colagem da fita é imediata, feita por pressão.
Vedação
A água é o fator mais significativo de deterioração nos edifícios, podendo danificar
diretamente materiais, reduzir a eficiência de isolamentos e ainda causar corrosão de
metais. A deficiência na vedação é, na maioria das vezes, devida às falhas no projeto,
malcalculado para enfrentar as forças externas da natureza, ou devido a erros durante a
fabricação e instalação da fachada. Como a maior área de uma fachada-cortina é
composta por materiais impermeáveis, o ponto-chave de sua eficiência são as juntas.
Basicamente, a vedação do sistema é feita com guarnições de EPDM. No entanto, diz
Santos, da Alumínio Brasil, "a junta eficiente não é aquela totalmente selada e
impenetrável. Uma junção ideal deve prevenir e ter meios de combater as forças
externas". Para conseguir um projeto de sucesso, deve-se saber quais são essas forças,
como elas agem na fachada e como esta reage em relação às forças. Segundo ele,
"muitas vezes é melhor combater o efeito e não a causa. Conhecendo em detalhes as
variáveis, pode-se controlar a quantidade, local e tempo de permanência da água em uma
fachada". São elas a gravidade, a energia cinética, a ação capilar, a tensão superficial e a
diferença de pressão. O controle dessas forças pode ser aplicado tanto numa escala
grande como em toda a fachada ou numa escala pequena como em juntas individuais.
Especificação
"Os detalhes fornecidos pelo arquiteto ajudam a definir o tipo de sistema a ser usado, o
tamanho da obra e sua complexidade, e guiam a especificação e a formação de custos".
Santos enfatiza a importância do projeto de arquitetura para que a fachada-cortina cumpra
suas funções de forma eficiente. "O arquiteto determina a utilização da fachada-cortina, o
consultor analisa as condicionantes técnicas e necessidades da obra, e decide a linha de
perfis e a sua configuração", esclarece Ferreira Souza, da SSG.
O papel do consultor de fachadas é transformar as necessidades técnicas, comerciais e
conceituais do cliente em um projeto único. Além de detalhes arquitetônicos, o projeto
técnico deverá fornecer todos os dados necessários para a preparação de um orçamento e
de um projeto pré-executivo da fachada. Com essas informações, o fabricante poderá
compor a proposta e projeto pré-executivo.
Após a análise das informações do arquiteto e da pré-definição do sistema de fachada,
devem ser consultadas normas que se apliquem ao projeto (veja normas técnicas), além
daquelas que regulamentam os materiais que compõem a fachada, como alumínio,
gaxetas etc. "O correto uso dessas informações ajuda a compor com segurança um
projeto, e assim a evitar problemas futuros", indica Santos.
Vedação
A água é o fator mais significativo de deterioração nos edifícios, podendo danificar
diretamente materiais, reduzir a eficiência de isolamentos e ainda causar corrosão de
metais. A deficiência na vedação é, na maioria das vezes, devida às falhas no projeto,
malcalculado para enfrentar as forças externas da natureza, ou devido a erros durante a
fabricação e instalação da fachada. Como a maior área de uma fachada-cortina é
composta por materiais impermeáveis, o ponto-chave de sua eficiência são as juntas.
Basicamente, a vedação do sistema é feita com guarnições de EPDM. No entanto, diz
Santos, da Alumínio Brasil, "a junta eficiente não é aquela totalmente selada e
impenetrável. Uma junção ideal deve prevenir e ter meios de combater as forças
externas". Para conseguir um projeto de sucesso, deve-se saber quais são essas forças,
como elas agem na fachada e como esta reage em relação às forças. Segundo ele,
"muitas vezes é melhor combater o efeito e não a causa. Conhecendo em detalhes as
variáveis, pode-se controlar a quantidade, local e tempo de permanência da água em uma
fachada". São elas a gravidade, a energia cinética, a ação capilar, a tensão superficial e a
diferença de pressão. O controle dessas forças pode ser aplicado tanto numa escala
grande como em toda a fachada ou numa escala pequena como em juntas individuais.
Especificação
"Os detalhes fornecidos pelo arquiteto ajudam a definir o tipo de sistema a ser usado, o
tamanho da obra e sua complexidade, e guiam a especificação e a formação de custos".
Santos enfatiza a importância do projeto de arquitetura para que a fachada-cortina cumpra
suas funções de forma eficiente. "O arquiteto determina a utilização da fachada-cortina, o
consultor analisa as condicionantes técnicas e necessidades da obra, e decide a linha de
perfis e a sua configuração", esclarece Ferreira Souza, da SSG.
O papel do consultor de fachadas é transformar as necessidades técnicas, comerciais e
conceituais do cliente em um projeto único. Além de detalhes arquitetônicos, o projeto
técnico deverá fornecer todos os dados necessários para a preparação de um orçamento e
de um projeto pré-executivo da fachada. Com essas informações, o fabricante poderá
compor a proposta e projeto pré-executivo.
Após a análise das informações do arquiteto e da pré-definição do sistema de fachada,
devem ser consultadas normas que se apliquem ao projeto (veja normas técnicas), além
daquelas que regulamentam os materiais que compõem a fachada, como alumínio,
gaxetas etc. "O correto uso dessas informações ajuda a compor com segurança um
projeto, e assim a evitar problemas futuros", indica Santos.
Tipos de fachada de alumínio
Fachada típica - sistema de fachada de alumínio com silicone estrutural (U =
2.8 W/m2 OK) e vidro laminado (U = 5.8 W/m2 OK e fator solar 0.4).
Corte térmico - sistema de fachada de alumínio com corte térmico (U = 2.8
W/m2 OK), silicone estrutural e vidro laminado (U = 5.8 W/m2 OK e fator solar
0.4).
Corte térmico com vidro insulado - sistema de fachada de alumínio com
corte térmico, silicone estrutural e vidro insulado (U = 3 W/m2 OK e fator solar
0.3).
Fachada dupla - composta de um sistema com fachada dupla na mesma
estrutura de alumínio (U = 2.8 W/m2 OK), vidros laminados (U = 3 W/m2 OK e
fator solar 0.3 externo e U = 5.8 W/m2 OK e fator solar 0.4) afastados cerca de
100 mm pela câmera ventilada e persiana integrada entre os vidros.
Normas técnicas
NBR 6485 - Caixilhos para Edificação - Janela, Fachada-cortina e Porta Externa
- Verificação da Penetração de Ar.
NBR 6486 - Caixilhos para Edificação - Janela, Fachada-cortina e Porta Externa
- Verificação da Penetração à Água.
NBR 6487 - Caixilhos para Edificação - Janela, Fachada-cortina e Porta Externa
- Verificação do Comportamento quando Submetidos a Cargas Uniformemente
Distribuídas.
NBR 7199 - Projeto, Execução e Aplicações dos Vidros na Construção Civil.
NBR 6123 - Forças Devido ao Vento em Edificações.
NBR 10821 - Especificação de Caixilhos
Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros - Estabelecem os parâmetros de
projeto contra incêndio.
Conforto térmico
Os edifícios com fachadas de vidro em países tropicais
sempre geram polêmicas em função do desconforto térmico
gerado pelo calor e pela reduzida ventilação natural, uma
vez que os modelos de fachada-cortina prevêem a instalação
basicamente de caixilhos fixos, maximo-ar e de venezianas
fixas com ou sem ventilação.
"Enquanto a energia era barata, um aparelho de ar-
condicionado retirava o calor de maneira eficiente", justifica o
arquiteto Dominique Fretin, coordenador da Área Técnica e
professor de Conforto Ambiental do Curso de Arquitetura da
FAU-Mackenzie. Com o seu encarecimento, quanto menos
ar-condicionado melhor.
"A chave para o problema do conforto está no projeto, que
deve considerar a natureza dos materiais e os níveis de
artificialidade e sustentabilidade desejados no ato da
elaboração", diz Caldana. Hoje, a tecnologia do vidro
compensa no próprio material as situações adversas. "É
possível fazer uma caixa de vidro no meio do deserto, como
em Dubai estão fazendo, e ser muito agradável", alega. A
questão, diz ele, é quais artifícios para a climatização se
deseja usar, e o quanto eles devem estar ligados à máquina
e ao consumo de energia.
"A esquadria também está relacionada ao conforto térmico, e deve ser capaz de manter a
temperatura interna desejada pelo maior tempo possível", afirma Santos. Conseguindo um
desempenho ótimo tem-se a melhora dos níveis de conforto térmico e uma grande
economia de energia (veja gráficos).
Há diversos tipos de fachadas de alumínio e cada uma se comporta de maneira diferente
em relação ao conforto térmico, o que está diretamente relacionado à economia de energia
(veja tipos de fachada). Santos diz que a especificação correta não considera apenas o
desempenho do vidro, e sim o sistema como um todo, incluindo o processo de fabricação,
que pode influenciar diretamente no desempenho de um caixilho.
Stick
Unitized entre vãos Pele de vidro Híbrido ou Coluna-folha
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A aplicação do Structural GlazingQual é a relação do Homem com o vidro?
Talvez esta seja uma questão muito complexa e a resposta também não poderia ser tão simples. Isso porque é de natureza Humana tentar “humanizar” aquilo que ele não conhece por completo, como por exemplo, os animais e os objetos inanimados.
Este processo tão natural revela, na verdade, uma possível aproximação do Homem com o desconhecido. Sua relação com outras espécies, ou no caso com o vidro, põe a prova a sua maneira de lidar com a alteridade.
É neste contexto que o deslumbre e a sede de conhecimento desperta a identificação do Homem com o vidro enquanto proteção através da pele. A transparência é um fascínio que reveste o que precisa ser protegido do externo. Lembrando que a beleza do vidro pode ser representada por cores, e mais uma vez, remete a nossa identidade em que a cor simboliza nossa melanina, a qual “tonaliza” ambas as peles.
O vidro como pele, reveste casas ou edifícios, garante segurança por receber uma aplicação de películas de segurança que propiciam maior privacidade e dificuldades a furtos. As películas aplicadas possibilitam maior redução dos raios ultravioleta, impedem o estilhaçamento do vidro, evitam o ofuscamento pela luz solar direta e ajudam a proteger móveis e objetos.A pele de vidro serve para atribuir rigidez a estrutura da loja e suportar as pressões do vento, da água da chuva e do movimento dos transportes nas ruas. A função da pele de vidro consiste em permitir a propagação da luz natural nos espaços interiores da loja e, ao mesmo tempo, protegê-los da chuva e do vento.
Este trabalho realiza uma vedação maior no estabelecimento que estanca o ar e, assim, proporcionando um isolamento térmico e acústico do interior do edifício. Conclui-se também que quanto maiores forem às espessuras e a massa do vidro, menores serão as vibrações e maior é o isolamento.
A pele de vidro pode receber trabalhos com o fusing, jateamento em vidro, mosaico, impresso e vitrais, além de outros tipos de vidros desenvolvidos que garantam um visual diferenciado as casas e aos edifícios.Para que haja segurança, a New Design oferece as melhores peles de vidro que é protegida por um sistema de resistência e segurança, com produtos mais desenvolvidos do mercado enquanto tecnologia. Em primeiro lugar, a segurança deve estar quando falamos de conforto e tranqüilidade aos
ambientes. Porque a New Design tem paixão em se identificar com aquilo que produz.
VEA (Vidro Exterior Agrafado)
Montagem de vidros por fixações pontuais fixas ou articuladas. Ver SGG POINT, SGG LITE-POINT.
VEC (Vidro Exterior Colado)
Ou Structural Glazing na versão inglesa. Vidro montado por colagem periférica sobre um caixilho
metálico. Ver página 468.
Vidro auto-limpeza
Ver Auto-limpeza.
Vidro curvo
Vidro curvado a quente, num forno à temperatura de amolecimento. Ver SGG CONTOUR.
Vidro esmaltado
Vidro em que uma das faces é total ou parcialmente esmaltada durante a operação de têmpera.
Ver SGG EMALIT EVOLUTION, SGG SERALIT EVOLUTION.
Vidro float
Vidro transparente obtido pelo processo “float” (o vidro fundido “flutua” sobre um banho de
estanho em fusão). Ver SGG PLANILUX, SGG PARSOL…
Vidro fosco
A foscagem do vidro é conseguida polindo a superfície através da projecção de « areia » a alta
pressão.
Vidro impresso
Vidro plano translúcido obtido por laminagem entre dois cilindros que lhe imprimem um motivo em
relevo sobre uma ou mesmo as duas faces. Ver SGG DECORGLAS, SGGMASTERGLASS.
Vidro laminado
Composição de vários vidros recozidos, termo-endurecidos ou temperados solidarizados através de
intercalares (geralmente em PVB). Ver a gama SGG STADIP.
Vidro mate
Vidro de aspecto acetinado em que uma das faces é tratada com ácido para apresentar um
acabamento mate. Ver SGG SATINOVO, SGG SATINOVO MATE.
Vidro orgânico
Placa plástica, plana, transparente ou translúcida.
Vidro recozido
Vidro float comum obtido à saída de uma linha float. No curso de fabricação, um arrefecimento
lento e controlado (recozimento) liberta as tensões internas que possam existir no seio do vidro
facilitando posteriores operações de corte e manufactura. Não é um vidro temperado nem termo-
endurecido.
Vidro temperado termicamente
Vidro submetido a um tratamento térmico num forno de têmpera. Este processo aumenta
consideravelmente a sua resistência mecânica e a sua resistência ao choque térmico. A sua
fragmentação especifica permite a este vidro considerá-lo como um produto de segurança em
inúmeras aplicações. Ver SGG SECURIT, SGG SECURIPOINT.
Vidro termoendurecido
Vidro submetido a um tratamento térmico especifico num forno de têmpera. Este tratamento
aumenta a resistência mecânica e a resistência ao choque térmico. Contudo, não pode ser
considerado como um produto de segurança. Ver SGG PLANIDUR.
Vidro termoformado
Vidro formado a temperatura muito elevada por fusão. Ver SGG CREA-LITE, SGG SAINT-JUST (FUSING
COLOR).