CPFL - Jornal do Investidor CPFL Nº 30

4
RELAÇÕES COM INVESTIDORES | 30 | ANO 5 | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2010 Lucro de R$ 1,3 bilhão em 2009 Balanço da Geração A CPFL Energia consolidou em 2009 sua liderança nos setores de distribuição e co- mercialização, com market share de 13% e 21%, respectivamente, e apresentou avan- ços expressivos na área de geração. Em 2010, a potência instalada do grupo será de 2.369 MW com os projetos que entrarão em operação, representando um crescimento de 36,4%. São eles: UTE Biomassa Baldin, UHE Foz do Chapecó e EPASA – UTEs Termonor- deste e Termoparaíba. Em 2011, por meio da CPFL Bioformosa, chegaremos a 2.409 MW. Até 2012, o nos- so parque gerador atingirá 2.597 MW, com a conclusão dos parques eólicos cuja energia foi vendida em leilão de reserva do governo, em dezembro de 2009. Investiremos cerca de R$ 1,4 bilhão nos próximos três anos para atingir esse crescimento. Dessa forma cami- nhamos para ser cada vez mais um impor- tante player nesse segmento. Continuaremos buscando crescimento nos três segmentos em que atuamos. Em geração, avaliaremos os principais projetos hídricos do país, da mesma forma que nosso planejamento estratégico prevê negócios em eólica, biomassa e PCH (Pequenas Centrais Elé- tricas). Trata-se de uma energia limpa que gera créditos de carbono, e está alinhada ao nosso posicionamento de empresa sustentável. Wilson Ferreira Jr. Presidente da CPFL Energia Palavra do Presidente Dividendos A CPFL Energia distribuirá R$ 1,2 bilhão em dividendos relativos ao ano de 2009 aos seus acionistas. Esse valor corres- ponde a R$ 2,556073389 por ação, o que, comparado à cotação média da ação em cada semestre, representaria um dividend yield da ordem de 7,9% nos últimos 12 meses. Descontando o montante de R$ 572 milhões, referente ao 1º semestre (pago em setembro de 2009), o valor a ser pago relativo ao 2º semestre de 2009 será de R$ 655 milhões, equivalente a R$ 1,364872065 por ação. A CPFL Energia fechou 2009 com lucro lí- quido de R$ 1,3 bilhão, resultado cerca de 1% superior ao ano anterior. O resultado reflete aumento de 4,0% nas vendas de energia, que atingiram 48.064 GWh. O Ebitda fechou o ano com R$ 2,8 bilhões, para uma receita ope- racional bruta de R$ 15,7 bilhões, aumento de 9,2% em relação a 2008. Merecem destaque as boas taxas de cres- cimento do mercado de baixa tensão, em especial as classes residencial e comercial, que cresceram 6,0% e 5,3%, respectivamen- te, sobre o ano de 2008 e a recuperação do consumo industrial na área de concessão no 4T09, que apresentou crescimento de 2,9% no comparativo com o 4T08. Os investimentos da CPFL Energia tota- lizaram em 2009, R$ 1,3 bilhão para ma- nutenção e expansão do sistema elétrico, geração, comercialização e serviços de valor agregado. Esse volume de recursos é 12,7% superior ao investido no ano anterior. Em 2009, a empresa intensificou seus investimentos em geração de energia por fontes renováveis, especialmente biomassa e eólica. A usina Baía Formosa, no Rio Gran- de do Norte, deve iniciar operação em julho de 2011, movida por queima do bagaço de cana, enquanto que os parques eólicos Santa Clara e Eurus, localizados no mesmo estado, devem começar a funcionar em ju- lho de 2012.

description

Jornal do Investidor

Transcript of CPFL - Jornal do Investidor CPFL Nº 30

Page 1: CPFL - Jornal do Investidor CPFL Nº 30

RELAÇÕES COM INVESTIDORES | 30 | ANO 5 | JANEIRO/FEVEREIRO DE 2010

Lucro de R$ 1,3 bilhão em 2009

Balanço da GeraçãoA CPFL Energia consolidou em 2009 sua

liderança nos setores de distribuição e co-mercialização, com market share de 13% e 21%, respectivamente, e apresentou avan-ços expressivos na área de geração. Em 2010, a potência instalada do grupo será de 2.369 MW com os projetos que entrarão em operação, representando um crescimento de 36,4%. São eles: UTE Biomassa Baldin, UHE Foz do Chapecó e EPASA – UTEs Termonor-deste e Termoparaíba.

Em 2011, por meio da CPFL Bioformosa, chegaremos a 2.409 MW. Até 2012, o nos-so parque gerador atingirá 2.597 MW, com a conclusão dos parques eólicos cuja energia foi vendida em leilão de reserva do governo, em dezembro de 2009. Investiremos cerca de R$ 1,4 bilhão nos próximos três anos para atingir esse crescimento. Dessa forma cami-nhamos para ser cada vez mais um impor-tante player nesse segmento.

Continuaremos buscando crescimento

nos três segmentos em que atuamos. Em geração, avaliaremos os principais projetos hídricos do país, da mesma forma que nosso planejamento estratégico prevê negócios em eólica, biomassa e PCH (Pequenas Centrais Elé-tricas). Trata-se de uma energia limpa que gera créditos de carbono, e está alinhada ao nosso posicionamento de empresa sustentável.

Wilson Ferreira Jr.Presidente da CPFL Energia

Palavra do Presidente

DividendosA CPFL Energia distribuirá R$ 1,2 bilhão em dividendos relativos ao ano de 2009

aos seus acionistas. Esse valor corres-ponde a R$ 2,556073389 por ação, o que, comparado à cotação média da ação em cada semestre, representaria um dividend yield da ordem de 7,9%

nos últimos 12 meses.Descontando o montante de R$ 572

milhões, referente ao 1º semestre (pago em setembro de 2009), o valor a ser pago relativo ao 2º semestre de 2009 será de R$ 655 milhões, equivalente a

R$ 1,364872065 por ação.

A CPFL Energia fechou 2009 com lucro lí-quido de R$ 1,3 bilhão, resultado cerca de 1% superior ao ano anterior. O resultado reflete aumento de 4,0% nas vendas de energia, que atingiram 48.064 GWh. O Ebitda fechou o ano com R$ 2,8 bilhões, para uma receita ope-racional bruta de R$ 15,7 bilhões, aumento de 9,2% em relação a 2008.

Merecem destaque as boas taxas de cres-cimento do mercado de baixa tensão, em especial as classes residencial e comercial, que cresceram 6,0% e 5,3%, respectivamen-te, sobre o ano de 2008 e a recuperação do consumo industrial na área de concessão no 4T09, que apresentou crescimento de 2,9% no comparativo com o 4T08.

Os investimentos da CPFL Energia tota-lizaram em 2009, R$ 1,3 bilhão para ma-nutenção e expansão do sistema elétrico, geração, comercialização e serviços de valor agregado. Esse volume de recursos é 12,7% superior ao investido no ano anterior.

Em 2009, a empresa intensificou seus investimentos em geração de energia por fontes renováveis, especialmente biomassa e eólica. A usina Baía Formosa, no Rio Gran-de do Norte, deve iniciar operação em julho de 2011, movida por queima do bagaço de cana, enquanto que os parques eólicos Santa Clara e Eurus, localizados no mesmo estado, devem começar a funcionar em ju-lho de 2012.

Page 2: CPFL - Jornal do Investidor CPFL Nº 30

2

Mercado de Capitais

As ações da CPFL Energia, em função das características defensivas do papel e do Setor, sofreram menores perdas em 2008, ano marcado pela deflagração da crise financeira internacional. Dessa forma, com a recuperação ao longo de

2009, os setores mais penalizados em 2008 foram os que obtiveram maior recuperação. Em 2010, nota-se uma re-cuperação dos papéis da CPFL Energia frente aos principais índices de referência nas bolsas BM&Bovespa e Nyse.

Fonte: EconomáticaVariações com ajustes por proventos

Desempenho em bolsa

Sempre movimentada, a diretoria de Relações com o Mercado Investidor da CPFL Energia teve em 2009 um de seus anos mais intensos. Foram realizadas 214 reuniões entre conferências e group meetings com investidores, permitindo à CPFL Ener-gia estreitar seu relacionamento e ampliar a trans-parência junto ao mercado, o que foi fundamental num período afetado pela crise financeira mundial.

Nesse contexto de crise, o mercado fica “avesso ao risco” e tende a buscar empresas com reconheci-da governança corporativa, transparência, disciplina financeira, estabilidade e bons dividendos. A área de Relação com Investidores da CPFL buscou manter o mercado corretamente informado sobre os impac-

tos financeiros ou operacionais inerentes ao cenário adverso, bem como discutir a situação e perspecti-vas da empresa e setor.

Executivos da CPFL Energia participaram de dois non-deal-roadshows internacionais, na Europa e Esta-dos Unidos, além de cinco no Brasil. Houve a participa-ção também em nove Conferências com investidores, sendo quatro delas nacionais e cinco internacionais.

Todos os resultados trimestrais foram supor-tados por webcasts on line e divulgação de press releases detalhados no site: www.cpfl.com.br/ri. As apresentações destinadas aos investidores na Api-mec foram outro ponto alto desse relacionamento. Dez encontros foram realizados em 2009, em di-

ferentes capitais do país (SP, RJ, Porto Alegre, Floria-nópolis, Belo Horizonte, Distrito Federal, Salvador e Fortaleza). A empresa realizou chats e marcou pre-sença em três edições da ExpoMoney, promovendo a aproximação com os investidores de varejo.

A programação destinada aos acionistas e inves-tidores contou ainda com visitas a usinas do Grupo e recepção de universidades.

Como parte da comemoração dos 5 anos de IPO do Grupo (realizado em setembro de 2004), tivemos o programa “Bovespa vai até você” voltado para os colaboradores, com oito encontros nas ci-dades de: Campinas, Santos, Ribeirão Preto, Bauru, Sorocaba, Caxias do Sul, Jaguariúna e Piraju.

Portas abertas aos investidoresBalanço de RI

Recomendações de analistas

AvaliaçõesAs ações da CPFL Energia fecharam o ano de 2009 com a cobertura de 26 instituições financeiras, das quais 4 com início de cobertura em 2009. Com relação às avaliações dessas ins-tituições, 77% recomendam compra ou manutenção para os papéis de CPFL.

Interação onlineNo website de Relações com Investidores da CPFL Energia, as recomen-dações elaboradas por essas instituições financeiras estão disponíveis para consulta. Para conferir a tabela completa, visite o site www.cpfl.com.br/ri. No menu, escolha a seção “Avaliação do Mercado” e clique na opção “Co-bertura dos Analistas”.

-9,2%1,1% -1,0%

CPL DJBr20 DJIA

Comparação CPL x DJBr20 x DJIAJan-Fev/2010

0,5%

59,1% 106,9%

CPFE3 IEE IBOV

Acum.2009 Acum.2009

5,2%

26,6% 71,4%

-3,0%

82,7% 18,8%

Comparação CPFE3 x IEE x IBOVJan-Fev/2010

Page 3: CPFL - Jornal do Investidor CPFL Nº 30

3

O mercado de capitais corre na direção de maior transparência. Pensando nisso, a CVM criou duas categorias de emissores, A e B, para estabe-lecer regimes de informações mais adequados à exposição de cada empresa. A CPFL Energia se enquadra na categoria A, pois suas ações estão disponíveis para negociação no mercado.

Pelas novas regras, foi criado o Formulário de Referência em substituição ao Formulário de Informações Anuais (IAN), adotando ele-vados padrões de transparência, melhorando a precificação dos valores mobiliários em cir-

culação e facilitando a análise das informa-ções prestadas.

Para a CPFL Energia, por ser da categoria A, há mais rigor. É obrigatório o preenchimento da totalidade do Formulário de Referência, não cabendo eventuais “descontos” na prestação de informações permitidos para o grupo B.

A criação da figura do Emissor de Grande Exposição ao Mercado (EGEM) também foi im-portante para a CPFL Energia. Nesse momento, a companhia se enquadraria como EGEM, por ter um ‘free float’ superior a R$ 5 bilhões, fazendo

assim parte de um grupo seleto de cerca de 35 empresas (segundo cálculos da CVM, quando da elaboração da minuta da Instrução levada à audiência pública).

A principal vantagem é a rapidez no processo de registro de uma oferta pública de ações, o que pode ser crucial para o êxito de uma operação, à medida em que permite o aproveitamento de “janelas” favoráveis de mercado. No entanto, esse tratamento diferenciado ainda depende da aprovação da nova Instrução CVM nº 400, cuja edição está prevista para este mês de março.

Em linha com a estratégia do Grupo de continuar crescendo e de forma sinérgica, foi criada a Vice-Presidência de Desenvolvimento de Negócios, que passou a ser conduzida por Adriana Waltrick em janeiro.

A nova estrutura fará frente à crescente movimentação de negócios no setor elétrico e a estratégia de consolidação das empresas para alavancar as fusões e aquisições das empresas do grupo CPFL Energia, mapeando oportunidades de crescimento, sinergias e novas frentes de negócios.

Dois dos novos projetos de ampliação do parque gerador da CPFL Energia tive-ram sucesso na captação de recursos em dezembro para dar andamento à sua execução - a UTE Biomassa Baldin e as termelétricas da EPASA, UTE Termopara-íba e UTE Termonordeste.

No caso da UTE Baldin, foi captado o montante de R$ 45 milhões junto ao BNDES via FINEM e FINAME. Já as UTEs da EPASA, em que a CPFL detém partici-pação de 51%, contrataram um emprés-timo-ponte através da emissão de debên-tures no montante de R$ 450 milhões (R$

228 milhões equivalentes à participação da CPFL). Adicionalmente, já está sendo contratada uma linha de financiamento de longo prazo e os recursos deverão ser liberados no decorrer de 2010.

A UTE Biomassa Baldin tem início da operação comercial previsto para abril de 2010 e as UTEs da EPASA no 3º trimestre de 2010.

A captação de recursos para fi-nanciamento dos projetos em taxas e prazos adequados está alinhada ao comprometimento da CPFL com a dis-ciplina financeira.

UTE Biomassa BaldinFinanciamento BNDES

Finem (TJLP + 1,9% a.a.) e Finame (4,5% a.a. pré)Finem: 1,5 ano de carência + 11,5 anosFiname: 1,5 ano de carência + 8,5 anos

Estrutura de capital: 24% equity e 76% debt

EPASA (CPFL: 51%)1ª Emissão de Debêntures

Empréstimo-ponteR$ 228 milhões112,6% do CDI

Prazo: 1 ano (dez/2010)

Geração

CVM

Estrutura

Sucesso nas captações para usinas

Emissor de Grande Exposição ao Mercado

Nova Vice-presidência de Desenvolvimento de Negócios

sxc.

hu

Page 4: CPFL - Jornal do Investidor CPFL Nº 30

4

Sustentabilidade

INVESTIDOR é uma publicação da área de Relações com Investidores da CPFL Energia, editada pela Diretoria de Comunicação Empresarial e Relações Institucionais, Rodovia Campinas Mogi Mirim, Km 2,5 - Jd. Santana - Campinas/SP, CEP 13.088-900. Fone: (19) 3756-8197 Fax: (19) 3756-8040 - Vice-Presidente Financeiro e de Relações com Investidores: Wilson Ferreira Jr., Diretor de RMI: Gustavo Estrella, Diretor de Comunicação Empresarial: Augusto Rodrigues, Gerente de Jornalismo: Carlos Henrique Matos Ramos. Jornalista Responsável: Maria Helena Portinari MTB15577. Conteúdo e edição: Marcos Sambo. Design: Leonardo Cast-agna - site: Relações com Investidores: www.cpfl.com.br/ri - email: [email protected].

2010 será mais um ano em que todos os participantes das reuniões “Apimecs” que a CPFL realizar receberão o seu “vale boa ação CPFL” e poderão destinar R$ 25 para os projetos apoia-dos pela Bolsa de Valores Sociais e Ambientais (BVS&A), da BM&F Bovespa.

Lançada pela Bolsa em 2003, a BVS&A busca impulsionar projetos voltados à pro-moção de melhorias nas perspectivas sociais e ambientais do país, desenvolvidos por

organizações não-governamentais (ONGs) brasileiras. Seguindo a mesma analogia do mercado de ações, a BM&F Bovespa mon-tou uma carteira de projetos, com o intuito de atrair recursos de forma transparente e confiável. Pioneira no mundo, essa iniciativa é reconhecida pela Unesco.

A CPFL Energia foi a primeira empresa do setor elétrico a apoiar a BVS&A. Ao distribuí-los nas “Apimecs”, a Companhia também contribui

para a disseminação da proposta da BM&F Bo-vespa junto ao público.

Para efetivar a doação, basta o portador do “vale boa ação CPFL” acessar o website www.cpfl.com.br/ri para conhecer os projetos e desti-nar os recursos. Aderir a essa iniciativa está em linha com o compromisso da CPFL, que é atuar de forma responsável e sustentável, contribuin-do para o bem-estar das pessoas e o desenvolvi-mento da sociedade.

Vale boa ação CPFL Energia

As distribuidoras do grupo CPFL Energia acabam de repassar R$ 1,4 milhão para os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), beneficiando 90 cidades de sua área de atuação no interior de São Paulo e Baixada Santista.

Os projetos beneficiados foram escolhidos respeitando critérios que definem as iniciativas de responsabilidade corporativa da CPFL Energia. Ao todo, mais de 170 projetos direcionados ao atendi-mento de crianças e adolescentes foram apoiados.

O objetivo é aprimorar o investimento realizado em prol da criança e do adolescente, nos municípios das áreas de atuação da empresa, permitindo uma relação saudável e transparente junto aos conselhos e instituições sociais. A Companhia fará o acompa-nhamento da execução desses projetos e dos resultados propostos durante o ano de 2010.

CMDCAs recebem mais de R$ 1,4 milhãoD

ivul

gaçã

o

sxc.

hu