Cpm geo - bacias hidrográficas 00

49

Transcript of Cpm geo - bacias hidrográficas 00

Page 1: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00
Page 2: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

Bacia Hidrográfica ou Bacia de drenagem de um curso de água é o conjunto de terras que fazem a drenagem da água das precipitações para esse curso de água. É uma área e, como tal, mede-se em km².A formação da bacia hidrográfica dá-se através dos desníveis dos terrenos que orientam os cursos da água, sempre das áreas mais altas para as mais baixas.Essa área é limitada por um divisor de águas que a separa das bacias adjacentes e que pode ser determinado nas cartas topográficas. As águas superficiais, originárias de qualquer ponto da área delimitada pelo divisor, saem da bacia passando pela seção definida e a água que precipita fora da área da bacia não contribui para o escoamento na seção considerada.

Page 3: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

foz ou desembocadura

NASCENTES

CONTINENTE

afluente margem direita

curso inferior

OCEANO

curso médio

sub-afluente

afluente margem esquerdacurso superior

sub-afluente

Page 4: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

A bacia hidrográfica e seus componentes

• Nascente: área onde os olhos d'água dão origem a um curso fluvial. Não se deve pensar que a nascente seja um lugar bem definido. Por vezes ela constitui uma verdadeira área. Também denominadas de: cabeceira, fonte, minadouro, mina, lacrimal, pantanal, manancial, etc.

• Sub-afluente - rio de pequeno curso que escoa suas águas num afluente ou tributário de um grande rio.

• Afluente - curso d'água, cujo volume ou descarga contribui para aumentar outro no qual desemboca. Chama-se ainda de afluente o curso d'água que escoa num lago ou numa lagoa.

• Curso superior: parte do curso de um rio que está mais próxima de sua nascente, e onde pode predominar a erosão (desgaste) vertical.

• Curso médio: trecho intermediário do curso de um rio, onde se destaca a ação de transporte.

Page 5: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

A bacia hidrográfica e seus componentes

• Curso inferior: parte final do curso de um rio onde se pode verificar o fenômeno do aluvionamento.

• Foz ou desembocadura: descarga de um rio dentro do mar, lago, lagoa, ou mesmo num outro rio. A forma da foz pode ser em dois tipos: estuário formada por um longo canal; delta se verifica o aparecimento de uma série de ilhas, braços e canais, ex.: o delta do Nilo, Mississipi, Pamaíba, etc.

• Margem: terras emersas ou firmes junto às águas de um rio, lago ou lagoa. O observador de costas para montante, isto é, a nascente, terá do seu lado direito a margem direita e do lado oposto, a margem esquerda.

Page 6: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

A bacia hidrográfica e seus componentes

• Confluência ou junção: local em que um rio se lança no outro.

• Curso: canal de escoamento que se estende desde a nascente até a foz..

• Débito ou vazão: quantidade de água que um rio escoa em um ponto qualquer de seu curso.

Page 7: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

A bacia hidrográfica e seus componentes

• Interflúvio: divisor de água ou linha de crista: corresponde às partes mais elevadas do relevo, que separam duas vertentes, drenando as águas para bacias diferentes.

• Leito: trecho recoberto pelas águas ao se escoarem, sendo sua largura variável,conforme a quantidade de água existente no canal fluvial.

• Meandro: curva no traçado do rio. Os meandros são largos e semelhantes entre si e resultam da corrente, que escava a parte côncava da margem, zona de maior velocidade da água, e deposita no lado convexo da margem.

Page 8: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

MEANDROS FLUXO DE ÁGUA

Page 9: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

Outros componentes

• Crista: intersecção do plano das vertentes - é o oposto de talvegue. A crista é formada por uma linha determinada pelos pontos mais altos, a partir da qual divergem os dois declives das vertentes.

• Talvegue: linha de maior profundidade no leito fluvial. Resulta da intersecção dos planos das vertentes com dois sistemas de declives convergentes.

• Regime: variação do débito de um rio no decorrer de um ano.• Vale: parte que se estende de um interflúvio a outro, abrangendo o

talvegue, o leito, as margens e as vertentes. • Vertentes: laterais dos vales fluviais, desde a margem até o

interflúvio.

Page 10: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

TALVEGUE

LEITO

MARGEM

MARGEM

RIO

VERTENTE VERTENTE

CRISTA OU INTERFLÚVIOCRISTA OU INTERFLÚVIO

PERFIL LONGITUDINAL DE UM VALEVALE FLUVIAL

Page 11: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

TIPOS DE BACIAS

• Exorreicas: o escoamento das águas é contínuo até o mar ou oceano.

• Endorréicas: drenagens internas, não possuindo escoamento para fora do continente.

• Arréicas: não há estruturação em bacias hidrográficas, como nas áreas desérticas e semidesérticas onde a precipitação é baixa.

• Criptorréicas: quando os cursos são subterrâneos, como nas áreas calcáreas.

Page 12: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

Drenagem exorréica

Page 13: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

LAGOS

Ocupam depressões do solo produzidas por causas diversas e cheias de águas confinadas. Os lagos de águas salgadas e de grandes extensões são chamados de mares. Ex.: Aral, Morto e Cáspio.

Page 14: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

ORIGEM DOS LAGOS• Tectônicos: deslocamentos ou fendilhamentos de camadas da superfície terrestre.

Ex.: Lagos de Tanganica e Alberto, África, e Baical, ex-URSS.

• Vulcânicos: lagos que ocupam o interior de crateras vulcânicas extintas. Não possuem afluentes e tem regimes pluviais. Ex.: Crater Lake, Oregon, EUA.

• Erosão: acumulação de materiais transportados pelas águas correntes ou pelas geleiras nas depressões do relevo. Ex.: Alpes e Cordilheira dos Andes.

• Barragem: resulta da acumulação de materiais detríticos transportados pelo mar e pelas geleiras. Ex.: foz do Amazonas, delta do Mississipi, Lagoa dos Patos (RS), Lago Constança, fronteira da Alemanha com a Suíça.

Page 15: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

Lago tanganica

Crater Lake

Page 16: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

OS MAIORES LAGOS DO MUNDO

Page 17: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

As Bacias Hidrográficas Brasileiras oferecem, em muitos trechos, grandes possibilidades de navegação.

Apesar disso, o transporte hidroviário é pouco utilizado no país. Em outros trechos, nossos rios

apresentam um enorme potencial hidrelétrico, bastante explorado no Centro-Sul do país em

decorrência da concentração urbano-industrial, mas sub-utilizado em outras regiões, como a Amazônia.

A hidrografia brasileira apresenta as seguintes características:

Page 18: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

Não possui lagos tectônicos. As depressões tornaram-se bacias sedimentares. Só há lagos de várzea (temporários, comuns no Pantanal) e lagoas costeiras, como a dos Patos (RS) e a Rodrigo de Freitas (RJ), formadas por restingas.

Todos os rios brasileiros, com exceção do Amazonas, possuem regime pluvial. Uma pequena quantidade de água do rio Amazonas provém do derretimento de neve na cordilheira dos Andes, caracterizando um regime misto (nival e pluvial).

Os rios são exorréicos. Mesmo os que correm para o interior têm como destino final o oceano, como o Tietê, afluente do rio Paraná, que por sua vez deságua no mar (estuário do Prata).

Rios temporários apenas no Sertão nordestino, onde o clima é semi-árido. No restante do país os rios são perenes.

Predominam rios de planalto em áreas de elevado índice pluviométrico.

Com exceção do rio Amazonas, que possui foz mista (delta e estuário), e do rio Parnaíba, que possui foz em delta, todos os rios brasileiros que deságuam no oceano formam estuários.

Page 19: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

Rio temporário/Nordeste brasileiro

Page 20: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

Estuário

Delta

Page 21: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

Foz do Rio São Francisco/Estuário

Page 22: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

Foz do Rio Amazonas/Delta

Page 23: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

BACIAS HIDROGRÁFICAS

BRASILEIRAS

Page 24: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00
Page 25: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

Bacia Amazônica1. Rio Amazonas2. Rio Solimões3.Rio Negro4. Rio Xingu5. Rio Tapajós6. Rio Jurema7. Rio Madeira8. Rio Purus9. Rio Branco10. Rio Juruá11. Rio Trombetas12. Rio Uatumã13. Rio Mamoré

Page 26: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

Encontro dos rios Solimões e Negro

Page 27: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

BACIA AMAZÔNICA

Page 28: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00
Page 29: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

Bacia do Tocantins-Araguaia

1. Rio Araguaia2. Rio Tocantins

Page 30: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

Quatro regiões: Alto São Francisco, das nascentes até Pirapora-MG; Médio São Francisco, entre Pirapora e Remanso – BA; Submédio São Francisco, de Remanso até a Cachoeira de Paulo Afonso, e, Baixo São Francisco, de Paulo Afonso até a foz no oceano Atlântico.

Bacia do São Francisco

Nasce em Minas Gerais, na serra da Canastra, e atravessa Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. A bacia possui uma área de drenagem superior a 640.000 km2 e uma extensão de 3.160 km, tendo como principais afluentes os rios Paracatu, Carinhanha e Grande, pela margem esquerda, e os rios Salitre, das Velhas e Verde Grande, pela margem direita. É navegável por cerca de 1.800 km, desde Pirapora, em Minas Gerais, até a cachoeira de Paulo Afonso, em função da construção de hidrelétricas com grandes lagos e eclusas, como é o caso de Sobradinho e Itaparica.

Page 31: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

A questão da transposição

• Não é uma idéia nova: a primeira vez que tal proposta foi levantada foi durante o governo de D. Pedro II.

• Trata-se do bombeamento de água do rio em duas áreas de captação. Com o objetivo de tornar perene alguns rios temporários e aumentar a oferta de água em alguns reservatórios para atender áreas críticas.

• Grande discussão em relação ao real benefício da obra.• Existência de propostas alternativas.

Page 32: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00
Page 33: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00
Page 34: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00
Page 35: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00
Page 36: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

Bacia Platina

É constituída pelas sub-bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai.

1. Rio Uruguai2. Rio Paraguai3. Rio Iguaçu4. Rio Paraná5. Rio Tietê6. Rio Paranapanema7. Rio Grande8. Rio Parnaíba9. Rio Taquari10. Rio Sepotuba

Page 37: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

Bacia Platina, ou dos rios Paraná e UruguaiÉ constituída pelas sub-bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai, drenando áreas do Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. O rio Paraná possui cerca de 4.900 km de extensão, segundo em comprimento da América do Sul. É formado pela junção dos rios Grande e Paranaíba. Principais tributários os rios Paraguai, Tietê, Paranapanema e Iguaçu. Representa trecho da fronteira entre Brasil e Paraguai, onde foi implantado o aproveitamento hidrelétrico binacional de Itaipu. Posteriormente, faz fronteira entre o Paraguai e a Argentina. O rio Paraguai possui um comprimento de 2.550 km, ao longo dos territórios brasileiro e paraguaio e tem como principais afluentes os rios Miranda, Taquari, Apa e São Lourenço. Nasce próximo à cidade de Diamantino, Mato Grosso, e drena áreas como o Pantanal mato-grossense. No seu trecho de jusante banha a cidade de Assunción, capital do Paraguai, e forma a fronteira entre este país e a Argentina, até desembocar no rio Paraná, ao norte da cidade de Corrientes. O rio Uruguai, possui uma extensão de 1.600 km, drenando uma área em torno de 307.000 km2. Possui dois principais formadores, os rios Pelotas e Canoas, nascendo a cerca de 65 km a oeste da costa do Atlântico. O rio Uruguai forma a fronteira entre a Argentina e Brasil e, mais ao sul, a fronteira entre Argentina e Uruguai.

Page 38: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00
Page 39: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

Bacia do Atlântico Sul O Brasil possui ao longo de seu litoral três conjuntos de bacias secundárias denominadas bacias do Atlântico Sul, divididas em três trechos: Norte-Nordeste, Leste e Sudeste. Estes trechos não possuem ligação entre si, foram agrupados por possuírem rios que correm próximo ao litoral e deságuam no Oceano Atlântico. 1. Oiapoque2. Gurupi3. Parnaíba4. Jequitinhonha5. Doce

Bacia do Atlântico Sul - trechos sudeste e sul A bacia do Atlântico Sul, nos seus trechos sudeste e sul, é composta por rios da importância do Jacuí, Itajaí e Ribeira do Iguape, entre outros. Os mesmos possuem importância regional, pela participação em atividades como transporte hidroviário, abastecimento d'água e geração de energia elétrica.

Page 40: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

Bacia do Atlântico Sul - trecho lesteA bacia do Atlântico Sul no seu trecho leste possui diversos cursos d'água de grande porte e importância regional. Podem ser citados, entre outros, os rios Pardo, Jequitinhonha, Paraíba do Sul, Vaza-Barris, Itapicuru, das Contas e Paraguaçu. O rio Paraíba do Sul está localizado entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, os de maior significado econômico no país, possui ao longo do seu curso diversos aproveitamentos hidrelétricos, cidades ribeirinhas de porte, como Campos, Volta Redonda e São José dos Campos, bem com industrias importantes como a Companhia Siderúrgica Nacional. Bacia do Atlântico Sul - trechos norte e nordesteVários rios de grande porte e significado regional podem ser citados como componentes dessa bacia: rio Acaraú, Jaguaribe, Piranhas, Potengi, Capibaribe, Una, Pajeú, Turiaçu, Pindaré, Grajaú, Itapecuru, Mearim e Parnaíba. O rio Parnaíba é o formador da fronteira dos estados do Piauí e Maranhão, por seus 970 km de extensão, desde suas nascentes na serra da Tabatinga até o oceano Atlântico, além de representar uma importante hidrovia para o transporte dos produtos agrícolas da região.

Page 41: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

Importância dos rios

• Fornecimento de água potável• Produção de energia• Vias de acesso (transporte)• Produção de alimentos• Exploração mineral• Turismo ecológico• Equilíbrio do ciclo hidrológico

Page 42: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00
Page 43: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

Classificação de rios

• Perenes = Mantém suas águas durante todo o ano• Intermitentes = Secam durante o período de escassez

de chuva• Planaltos = mantém seu curso na região de planalto• Planícies = mantém seu curso na região de planícies

Page 44: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

Características da hidrografia brasileira

• Riqueza em rios e pobreza em formações lacustres.• Todos rios direta ou indiretamente são tributários do

Oceano Atlântico.• Predomínio de foz em estuário.• Domínio de rios de planalto.• Regime pluvial tropical austral• Rios de drenagem exorréica e perenes.

Destaque para Destaque para três divisores de águatrês divisores de água: Cordilheira dos Andes, : Cordilheira dos Andes, planalto das Guianas e formações planálticas no Brasilplanalto das Guianas e formações planálticas no Brasil

Page 45: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

Pequeno dicionário do aluno perdido

• Divisores de água: são elementos geográficos que distinguem duas ou mais bacias hidrográficas.

• Bacia hidrográfica: é o conjunto de terras (área) drenadas por um rio principal e seus afluentes.

• Regime: equivale às variações verificadas entre as cheias e vazantes. Diversos elementos influem sobre essas variações: clima, relevo, natureza do solo.

• Rede hidrográfica: é o padrão inter-relacionado de drenagem formado por um conjunto de rios.

• Foz: é a desembocadura ou “final” do rio, que pode ser no oceano, outro rio ou em um lago. A foz pode ser do tipo delta e estuário.

Page 46: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

  Leitura Fílmica Espelho D’ Água - Uma Viagem no Rio São Francisco

Page 47: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

No ano de 2003, num mundo diante da globalização e praticamente sem fronteiras, o Vale do Rio São Francisco é um Universo à parte, que vive uma vida simples e rica, com suas lendas e seus mistérios.Celeste, uma jovem carioca, parte para o São Francisco para encontrar o fotógrafo Henrique, seu namorado. Durante a procura, ela mergulha fundo na cultura do rio São Francisco e descobre um mundo repleto de histórias, lendas, milagres, superstições e crendices. Entre encontros e desencontros, o espectador transita com os personagens por tradições seculares que estão desaparecendo, dentro de um universo que esconde muitas riquezas.

Page 48: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

Dorme o sol à flor do Chico, meio-dia tudo esbarra embriagado de seu lume dorme ponte, Pernambuco, Rio, Bahia só vigia um ponto negro o meu ciúme o ciúme lançou sua flecha preta e se viu ferido justo na garganta que nem alegre nem triste nem poeta entre Petrolina e Juazeiro canta velho Chico vens de Minas de onde o oculto do mistério se escondeu sei que o levas em ti não me ensinas e eu sou só eu sou só eu Juazeiro, nem te lembras desta tarde Petrolina nem chegaste a perceber mas, na voz que canta tudo ainda arde tudo é perda, tudo quer buscar cadê tanta gente canta tanta gente cala tantas almas esticadas no curtume sobre toda estrada, sobre toda sala paira, monstruosa, a sombra do ciúme(Caetano Veloso. O Ciúme)

Page 49: Cpm   geo - bacias hidrográficas 00

ATIVIDADES

1. Você gostou do filme?2. Qual é o enredo?3. Do que mais gostou no filme?4. E do que não gostou? 5. É possível conhecer os elementos da bacia hidrográfica do São Francisco tomando

como ponto de partida as paisagens da referida bacia?6. A partir dos ofícios dos personagens do filme, como são as diversas formas de

exploração do Rio São Francisco e em que setores da economia se encontram (ex: Penha, lavadeira; Olavo, aluguel de equipamentos; Abel, remeiro – pesca ou transporte; Henrique, fotógrafo e jornalista Zé das Carrancas, vendedor de artesanato)?

7. Analise o final do discurso de Candelário: “Vamos acabar sendo roubados, injustiçados, discriminados, traídos e segregados como os índios”.

8. Pesquise sobre a transposição das águas do Rio São Francisco. Emita sua opinião.

Envie suas respostas para o seguinte email: [email protected]