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1CPV fgv091fnoveco
FGV – economia – 1a Fase – 29/novembro/2009
CPV O cursinho que mais aprova na fGV
01. Uma empresa desconta do salário anual de seus funcionários certa porcentagem para um plano de previdência privada. O desconto é de p% sobre R$ 28.000,00 de renda anual, mais (p + 2)% sobre o montante anual do salário que excede R$ 28.000,00. João teve desconto total de (p + 0,25)% do seu salário anual para o plano de previdência privada. O salário anual de João, em reais, sem o desconto do plano de previdência é
a) 28.000,00. b) 32.000,00. c) 35.000,00. d) 42.000,00. e) 56.000,00.
Resolução:
Chamando de S o salário anual de João e de D o desconto anual, temos:
D = 28000 . p% + (p + 2)% (S – 28000)
Como D = (p + 0,25)% S resulta:
(p + 0,25)% S = 28000 . p% + (S – 28000)(p + 2)%
p . S + 0,25S = 28000 p + S . p + 2S – 28000p – 56000
S = 32000
O salário anual de João é R$ 32000,00Alternativa B
02. Sejam x e y a soma e o produto, respectivamente, dos dígitos de um número natural.
Por exemplo, se o número é 142, então x = 7 e y = 8.
Sabendo-se que N é um número natural de dois dígitos tal que N = x + y, o dígito da unidade de N é
a) 2. b) 3. c) 6. d) 8. e) 9.
Resolução:
N = ab, com 1 £ a £ 9 e 0 £ b £ 9, são os dígitos de N.
Então: N = 10 a + b
Do enunciado, temos que: x = a + b y = a . b
Portanto: N = x + y Þ 10 a + b = a + b + ab 9a – ab = 0 Û a (9 – b) = 0 de onde resulta: a = 0 (não convém) ou b = 9 O dígito da unidade de N é 9.
Alternativa E
MATEMÁTICA
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03. Emumquadradomágico,comooindicadonafigura,asoma dos números em cada linha, em cada coluna e em cada diagonal assume o mesmo valor. Se as letras A, B, C, D e E representam números, então D+E é igual a
a) 43. b) 44. c) 45. d) 46. e) 47.
Resolução: Doquadradodafigura,temosque:
A + 18 + 25 = A + 24 + B (I) (1a coluna = 1a linha) A + C + 21 = A + 18 + 25 (II) (diagonal principal = 1a coluna)
De (I), obtemos B = 19.
De (II), obtemos C = 22.
Na diagonal secundária:
B + C + 25 = Soma Þ Soma = 66
Assim podemos obter D = 26 e E = 20.
Portanto: D + E = 46
Alternativa D
04. Deslocando-se a vírgula 4 posições para a direita na representação decimal de um número racional positivo, o número obtido é o quádruplo do inverso do número original.Écorretoafirmarqueonúmerooriginalencontra-se no intervalo real
a) 1
100003
10000,
b) 1
10003
1000,
c) 1100
3100,
d) 110
310,
e) [1,3]
Resolução:
Chamando o número original de x, o novo número obtido será 10000 x.
Logo, temos:
10000 x = 4 . 1x
Þ x2 = 410000
Þ x = 2100
,
pois x é racional positivo.
Desta forma, 1100
2100
3100
1100
3100
< < ⇒ < <x
Alternativa C
A 24 B18 C D25 E 21
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05. A soma dos 100 primeiros termos de uma progressão aritmética é 100, e a soma dos 100 termos seguintes dessa progressão é 200. A diferença entre o segundo e o primeiro termos dessa progressão, nessa ordem, é
a) 10–4. b) 10–3. c) 10–2. d) 10–1. e) 1.
Resolução:
S100 = a a1 100 100
2100
+( )=
Portanto a1 + a100 = 2
S'100 = a a101 200 100
2200
+( )=
Portanto a101 + a200 = 4
a1 + a100 = 2 Þ
2a1 + 99 r = 2
a101 + a200 = 4 2a1 + 299 r = 4
Portanto r = 1100
Logo: a2 – a1 = r = 1100
r = 10–2
Alternativa C
06. Na equação xx
x kx
−−=−−
12 6
,
na variável x, k é um parâmetro real. O produto dos valores de k para os quais essa equação
não apresenta solução real em x é
a) 10. b) 12. c) 20. d) 24. e) 30.
Resolução:
xx
x kx
−−=−−
12 6
Þ (x – 1) (x – 6) = (x – k) (x – 2)
x2 – 7x + 6 = x2 – (k + 2) x + 2k Þ (k – 5) x = 2k – 6 (I)
Se k = 5, a equação (I) não tem solução.
Pela equação inicial, temos CE: x ¹ 2 e x ¹ 6
Substituindo x = 2 em (I), resulta (k – 5) . 2 = 2k – 6 Þ –10 = –6
Portanto, não existe k para x = 2.
Substituindo x = 6 em (I), temos (k – 5) . 6 = 2k – 6 Þ k = 6
Para k = 5 ou k = 6 a equação não tem solução.
Produto = 5 . 6 = 30
Alternativa E
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07. Arepresentaçãográficadaequação(x+y)2 = x2 + y2 no sistema cartesiano ortogonal é
a) o conjunto vazio. b) um par de retas perpendiculares. c) um ponto. d) um par de pontos. e) um círculo.
Resolução:
(x + y)2 = x2 + y2 Û x2 + 2xy + y2 = x2 + y2 Û 2xy = 0
de onde resulta: x = 0 ou y = 0
No plano cartesiano, x = 0 ou y = 0 representa um par de retas perpendiculares.
Alternativa B
08. Afiguraindicaaplanificaçãodalateraldeumconecircularreto:
Oconeaquesereferetalplanificaçãoé
a)
b)
c)
d)
e)
Resolução:
A área lateral do cone é igual ao setor circular dado, portanto:
p . r . g = 252360
2. .p g Þ p . r . 10 = 252 10360
2. .p ( )
de onde resulta r = 7.Alternativa B
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09. Os pontos A, B, C, D, E e F estão em AF e dividem esse segmento em 5 partes congruentes. O ponto G está fora de AF, e os pontos H e J estão em GD e GF, respectivamente.
Se GA, HC e JE são paralelos, então a razão HCJE
é
a) 53
.
b) 32
.
c) 43
.
d) 54
.
e) 65
.
Resolução:
Nafigura,consideremosAB=BC=CD=DE=EF=k.
Temos AG // CH Þ DADG ~ DCDH
HCGA
kk
HC GA= ⇒ =3 3
Da mesma forma, temos AG // EJ Þ DAFG ~ DEFJ
JEGA
kk
JE GA= ⇒ =5 5
Portanto HCJE
GA
GA= =3
5
53
Alternativa A
10. O perímetro de um triângulo equilátero, em cm, é numericamente igual à área do círculo que o circunscreve, em cm2.
Assim, o raio do círculo mencionado mede, em cm,
a) 3 2p
.
b) 3 3p
.
c) 3 .
d) 6p
.
e) p 32
.
Resolução:
Chamemos de a a medida do lado do triângulo equilátero AB. Chamemos de R o raio AO.
Nafigura,OéocircuncentroeobaricentrodotriânguloABC.
Portanto, se AO = R, então OH = R2 .
De onde resulta AH = 32R (I).
AH é também a altura do triângulo equilátero: AH = a 32
(II).
Igualando as equações (I) e (II), temos:
32
32
R a= Þ a = R 3
Do enunciado, temos: p . R2 = 3a Þ R = 3 3p
Alternativa B
G
A B C D E F
J
H
k k k k k
R
O
HB C
A
a a
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11. Dados os números reais positivos x e y, admita que x y = xy.
Se 2 (x + y) = 16 (x – y), então log logx y-2
é igual a
a) log 3 77 .
b) log 2 55 .
c) log 2 35
.
d) log 23
.
e) log 34
.
Resolução:
Do enunciado, temos que: 2 (x+y) = 16 (x–y) Þ 2
x y+ = 16 x–y Þ
Þ 2 212 4
= ( )+
−x y
x y Þ
Þ 12
(x + y) = 4x – 4y Þ x + y = 8x – 8y Þ
Þ9y = 7x Þ xy
=97
Logo:
log log log log log logx y xy
xy
−= =
= =
212
97
3 77
12
Alternativa A
12. Um dado possui seis faces numeradas de 1 a 6. As probabilidades de ocorrências das faces com os números
2, 3, 4, 5 e 6 são, respectivamente, 16112
118
127
136
, , , e .
Lançando duas vezes esse dado, a probabilidade de que a soma dos números obtidos em cada lançamento seja 3 é
a) 13 .
b) 1354 .
c) 1569 .
d) 1781 .
e) 16 .
Resolução:
Seja x a probabilidade de ocorrência da face com o número 1.
Assim, temos que:
X+ + + + + =16
112
118
127
136
1
1027
� ������������ ������������ Þ X=
1727
A probabilidade pedida é a de ocorrência do par (2; 1) ou do par (1; 2) nos lançamentos desse dado.
Desta forma, tal probabilidade é dada por
Psoma 3 = P(2) . P(1) + P(1) . P(2) = 161727
1727
16
. . 1781
+ = .
Alternativa D
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13. A média aritmética dos elementos do conjunto {17, 8, 30, 21, 7, x} supera em uma unidade a mediana dos elementos desse conjunto.
Se xéumnúmeroreal talque8<x<21ex≠17,então a média aritmética dos elementos desse conjunto é igual a
a) 16. b) 17. c) 18. d) 19. e) 20.
Resolução:
Seja MA a média aritmética e MD a mediana.
MA = 17 8 30 21 7
6836
+ + + + +=
+x x
Organizando os elementos em ordem crescente, e sabendo que 8 < x < 21, o elemento x deve ocupar a 3a ou 4a posição:
{7, 8, x, 17, 21, 30}.
Então:
MD = x + 172
Do enunciado, temos MA = MD + 1
Portanto: x x++ =
+172
1 836
Þ x = 13
Logo MA = 966
16=
Alternativa A
14. Sorteados ao acaso 3 dentre os 9 pontos marcados no plano cartesianoindicadonafigura,aprobabilidadedequeelesestejam sobre uma mesma reta é
a) 121 .
b) 114 .
c) 221 .
d) 17 .
e) 27 .
Resolução:
No total, há
C9,3 = 84 maneiras de escolhermos 3 dos 9 pontos dados e
8 maneiras dessas retas conterem 3 pontos, com a seguinte distribuição: 3 nas horizontais, 3 nas verticais e 2 nas diagonais.
Portanto, a probabilidade pedida é P = =884
221
Alternativa C
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15. Os anos N–1, e N têm 365 dias cada um. Sabendo-se que o 300.º dia do ano N é uma terça-feira, o 100.º dia do ano N–1 foi uma
a) segunda-feira. b) terça-feira. c) quarta-feira. d) quinta-feira. e) sexta-feira.
Resolução:
Desde o 100o dia de um ano (N – 1) até o 300o dia do ano seguinte (n), passaram-se 265 + 300 = 565 dias.
Como esse número não é múltiplo de 7, é claro que esses dias não podem cair em dias da semana iguais.
Entretanto, como ao dividir 565 por 7, sobra um resto 5, podemos perceber que há uma defasagem de 5 dias de semana entre a primeira e a segunda datas.
Assim, para que a segunda data ocorra numa 3a feira, é necessário esuficientequeaprimeiradatatenhaocorridonuma5a feira.
Alternativa D
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16. Seja ABC um triângulo retângulo em B tal que AC=7 32
e BP = 3, em que BP é a altura do triângulo ABC pelo vértice B.
A menor medida possível do ângulo A^CB tem aproximação inteira igual a:
Dados: a) 25º. b) 35º. c) 41º. d) 43º. e) 49º.
Resolução:
Observeafiguraaseguir,emquex é a medida do segmento PC.
Pelas relações métricas no triângulo retângulo ABC, temos:
(BP)2 = (AP) . (PC) Þ 9 = 7 32−
x . x
De onde resulta que x = 2 3 ou x = 3 32
Como queremos a menor medida para o ângulo A^CB,
sua tangente 3x
também deve ser mínima.
Portanto, x = 2 3 e tg (A^CB) = 32 3
32
= .
Observando a tabela fornecida, temos A^CB @ 40,9º @ 41º
Alternativa C
17. AfiguraindicaumacircunferênciadediâmetroAB=8cm,um triângulo equilátero ABC e os pontos D e E pertencentes àcircunferência,comDemAC e E em BC.
Em cm2,aáreadaregiãohachuradanafiguraéiguala:
a) 64. b) 8.
c) 8 33
−
π .
d) 4 33
−
π
.
e) 4 32
−
π
.
Resolução:
DABC é equilátero
SADO = SEOB = S
SDEC = SABC – 2S – SDOE
SDEC = 64 34
2 16 34
16
- -.
p . 16 = 8 33
−
π
Alternativa C
B
A P Cx
3
7 32
- x
4 460º
60º60º
O
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18. Asoma cos20º + cos22º + cos24º + cos26º + ... + cos2358º+cos2 360º é igual a a) 316. b) 270. c) 181. d) 180. e) 91.
Resolução:
Se 0 < a < 90º, temos:
cos a = cos (360º – a) cos a=–cos(180º–a) cos a=–cos(180º+a)
Então:
cos2a = cos2(180º–a) = cos2(180º+a) = cos2 (360º – a)
Logo
cos2 2º = cos2178º=cos2182º=cos2358º cos2 4º = cos2 176º = cos2184º=cos2 356º cos2 6º = cos2 174º = cos2186º=cos2 354º . . . cos288º=cos2 92º = cos2268º=cos2 272º
Portanto:
cos2 0º + cos2 2º + cos2 4º + cos2 6º +...+ cos2358º+cos2 360º = = cos2 0º + cos2 90º + cos2180º+cos2 270º + cos2 360º + + 4 . (cos2 2º + cos2 4º + cos2 6º +... + cos288º)(I)
Como cos a = sen (90º – a), temos:
cos2º=sen88º cos4º=sen86º cos6º=sen84º . . . cos 44º = sen 46º
Então,asoma(I)podeserescritacomo:
S = 1 + 0 + 1 + 0 + 1 + 4 (sen288º+sen286º+...+cos286º+cos288º)
S = 3 + 4 . 22 = 91 \ S = 91 Alternativa E
19. Sendo x um número positivo tal que x2 + 12x
= 14,
o valor de x3 + 13x
é:
a) 52. b) 54. c) 56. d) 58. e) 60.
Resolução:
Temos que x x+
1 2
= x2 + 2x1 1
2x x+ = x2 +
12x
+ 2
Como x2 + 12x
= 14 então x x+
1 2
= 14 + 2 \ x + 1x = 4
Temos que x x+
1 3
= x3 + 3x2 1x
+ 3x12x
+ 13x
43 = x3 + 3 x x x+
+1 1
3
64 = x3 + 3(4) + 13x
\ x3 + 13x
= 52
Alternativa A
22 igualdades
1
1
a
360º – a180º + a
180º – a
sen
cos
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20. Os pontos A (–1; 4), B (2; 3) e C não são colineares. O ponto C é tal que a área do triângulo ABC é 5 . Nas condições dadas, o lugar geométrico das possibilidades
de C é representado no plano cartesiano por um(a):
a) par de pontos distantes 2 5 um do outro.
b) reta perpendicular a AB que passa por 1103
,
.
c) reta perpendicular a AB que passa por 1272,
.
d) par de retas paralelas distantes 3 uma da outra.
e) par de retas paralelas distantes 2 2 uma da outra.
Resolução:
Observeafiguraaseguir,emqueAB= 1 3 102 2+ = e 2h é a distância entre as retas paralelas r e s.
Todo triângulo ABC com C pertencente a r ou s tem mesma área.
Como essa área deve ser 5 , temos 102
5. h= Þ 2h = 2 2 .
Assim, o lugar geométrico das possibilidades de C são duas retas
paralelas, distantes 2 2 uma da outra. Alternativa E
21. Um número real x, 10 ≤ x ≤ 110, é tal que (x – 10)% da diferença entre 14 e x, nessa ordem, é igual ao número real y.
Nessas condições, o valor máximo que y pode assumir é:
a) 120 .
b) 121 .
c) 124 .
d) 125 .
e) 127 .
Resolução:
Pelas informações do enunciado, temos:
x
x y−( )
⋅ −( )=10
10014
As raízes de y = 0 são x = 10 e x = 14.
Portanto, o valor máximo de y será obtido para x = 12:
y =
−( )⋅ −( )= =
12 10100
14 12 4100
125
Alternativa D
22. Para que o sistema linear 2 2
1 21 3
x k y
k x y
+ ( ) =+( ) + =
!
!
de solução (x; y) não seja possível e determinado, o parâmetro k Î tem de ser igual a:
a) 2. b) 3. c) 4. d) 5. e) 6.
Resolução: O sistema linear dado não é possível e determinado se
2
1 210
kk
!!+
=
Fazendo k! = t, com k! > 0, temos:
2
1 210
tt+
= Û – t2 – t + 42 = 0 Û t = 6 ou t = –7 (não convém) Portanto k! = 6 = 3 . 2 . 1 = 3!
Logo, k = 3 Alternativa B
C4
C1
r
s
h
h
B
A
C2
10
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23. Fatorando completamente o polinômio x9 – x em polinômiosemonômioscomcoeficientesinteiros,
o número de fatores será:
a) 7. b) 5. c) 4. d) 3. e) 2.
Resolução:
Utilizando as propriedades de fatoração, temos que:
x9 – x = x (x8 – 1) =
= x (x4 + 1) (x4 – 1) =
= x (x4 + 1) (x2 + 1) (x2 – 1) =
= x (x4 + 1) (x2 + 1) (x + 1) (x – 1)
que tem 5 fatores.Alternativa B
24. Considereográficodasfunçõesreaisf(x)=2logxeg(x) = log 2x, nos seus respectivos domínios de validade.
Arespeitodosgráficosdef e g,écorretoafirmarque:
a) não se interceptam. b) se interceptam em apenas um ponto. c) se interceptam em apenas dois pontos. d) seinterceptamemapenastrêspontos. e) seinterceptameminfinitospontos.
Resolução:
Parasaberonúmerodepontosnosquaisosgráficosde
f (x) = 2 log x e g(x) = log 2x se interceptam,
devemos saber o número de soluções da equação f (x) = g(x).
Assim: 2 log x = log 2x (CE: x > 0)
log x2 = log 2x Þ x2 = 2x Þ x = 0 (não convém) ou
x = 2
Portanto, como há apenas uma solução para a equação f (x) = g(x), osgráficosdef(x)edeg(x)interceptam-se apenas num ponto.
Alternativa B
25. Sendo i a unidade imaginária,
então (1 + i)20 – (1 – i)20 é igual a:
a) –1024. b) –1024i. c) 0. d) 1024. e) 1024i.
Resolução:
(1 + i)20 – (1 – i)20 = [(1 + i)2]10 – [(1 – i)2]10 =
= [2i]10 – [(–2i)]10 =
= 210i10 – 210i10 = 0 Alternativa C
26. Se m, n e p são raízes distintas da equação algébrica
x3 – x2 + x – 2 = 0, então m3 + n3 + p3 é igual a:
a) –1. b) 1. c) 3. d) 4. e) 5.
Resolução:
Inicialmente,equacionamosasrelaçõesdeGirard:
m n pmn mp npmnp
+ + =+ + ==
11
2
Na equação original, isolamos x3 e substituímos as raízes:
x3 – x2 + x – 2 = 0
x3 = x2 – x + 2
m m m
n n n
p p p
3 2
3 2
3 2
2
2
2
= − +
= − + +
= − +
( )
m3 + n3 + p3 = (m2 + n2 + p2) – (m + n + p) + 6
m3 + n3 + p3 = (m + n + p)2 – 2 (mn + mp + np) – (m + n + p) + 6
m3 + n3 + p3 = 12 – 2 . 1 – 1 + 6
m3 + n3 + p3 = 4Alternativa D
� ������������� �������������
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27. A caderneta de poupança teve rendimento de 0,68%e 0,54% nos meses de janeiro e fevereiro de 2009, respectivamente.
Um índice de preços ao consumidor, nesses mesmos meses, foi de 0,46% e 0,27%, respectivamente.
Ao final de fevereiro de 2009, o ganho real de umaaplicação em caderneta de poupança (ganho da poupança descontando-seainflaçãomedidapeloíndicedepreçosao consumidor) acumulado desde janeiro de 2009 foi de:
a) (100,68. 1,0054 – 100,46 . 1,0027)%. b) (100,68. 100,54 – 100,46 . 100,27)%. c) (1,0068. 1,0054 – 1,0046 . 1,0027)%. d) (0,0068. 0,0054 – 0,0046 . 0,0027)%. e) (0,68. 0,54 – 0,46 . 0,27)%.
Resolução:
Oganhorealdacaderneta(ganhonominalmenosinflação) pode ser obtido por meio de cálculos com juros compostos:
i=(1+0,0068). (1 + 0,0054) – (1 + 0,0046) . (1 + 0,0027)
i=1,0068. 1,0054 – 1,0046 . 1,0027
Vertendo para porcentagem, temos:
i=(1,0068. 1,0054 – 1,0046 . 1,0027) . 100%
i=(100,68. 1,0054 – 100,46 . 1,0027) % Alternativa A
28.Afiguraindicaográficodafunçãof, de domínio [–7; 5], no plano cartesiano ortogonal.
O número de soluções da equação f(f(x)) = 6 é:
a) 2. b) 4. c) 5. d) 6. e) 7.
Resolução:
Observeque,segundoográfico,hásomentedoisvaloresparaos quais a função retorna o valor y = 6:
k = –2 f(k) = 6 Þ ou k = 1
Assim, devemos ter:
k = –2 Þ f (x) = –2 ® há duas raízes ou k = 1 Þ f (x) = 1 ® há outras quatro raízes Portanto, temos um total de 6 raízes no domínio considerado.
Alternativa D
fgv – 29/11/2009 CPV o cursinho que mais aprova na fGV
CPV fgv091fnoveco
14
29. Uma matriz 4 x 4 que admite inversa é:
a)
1 2 3 44 3 2 12 4 6 85 6 7 8
b)
1 2 3 41 4 5 162 6 8 205 6 11 8
c)
1 1 1 12 2 2 23 3 3 34 4 4 4
d)
1 2 3 45 6 7 89 10 11 1213 14 15 16
e)
−−
−−
1 2 3 45 6 7 89 10 11 1213 14 15 16
Resolução: Uma matriz M admite inversa quando det M ¹ 0.
det A =
1 2 3 44 3 2 12 4 6 85 6 7 8
. Como L3 = 2 . L1 Þ det A = 0
det B =
1 2 3 41 4 5 162 6 8 205 6 11 8
. Como L1 + L2 = L3 Þ det B = 0
det C =
1 1 1 12 2 2 23 3 3 34 4 4 4
. Como L2 = 2 . L1 Þ det C = 0
det D =
1 2 3 45 6 7 89 10 11 1213 14 15 16
1 2 3 44 4 4 49 10 11 124 4 4 4
Como L2 = L4 Þ det D = 0
Como as matrizes das alternativas a, b, c e d não admitem inversa, por exclusão o gabarito é E. Alternativa E
30. Em um DABC, o lado AC e a mediatriz de BC interceptam-se no ponto D, sendo que BD é bissetriz do ângulo A^BC.
Se AD = 9 cm e DC = 7 cm, a área do DABD (em cm2) é:
a) 12. b) 14. c) 21. d) 28. e) 14 5
Resolução:
No DBCD, a altura relativa ao vértice D coincide com sua mediana. Portanto, o DBCD é isósceles com base BC. A^DB é externo ao DBCD Þ A^DB = 2a. A^DB º A^BC DADB ~ DABC Þ
ADAB
ABAC
DBBC
= = A^BD º A^CB
Substituindo valores:9
167
yy
x= = , donde y = 12 e x =
283 .
Aplicando a Lei dos Senos no DABD, resulta:
9
29 12
223sen
ysen sen senα α α α α
α= ⇒ = ⇒ =cos
cos
sen2 a + cos2 a = 1 Þ senα =53
A área do DABD será:
S sen= = =12 7
2
12 7 53
2. . . .
14 5α Alternativa E
COMENTÁRIO DA PROVA DE MATEMÁTICA
Na avaliação da equipe de Matemática do CPV, o Vestibular para ingressoemEconomiaFGV2010apresentouumaboadistribuiçãode temas, cobrindo o programa proposto com adequação e mantendo ograudeexigênciadasprovasanteriores.
Esperava-se do candidato – além de domínio ferramental extenso – capacidade de leitura, interpretação e modelagem, habilidades úteis a alunos de graduação para a área.
Consideramosaprovadeboaqualidadeeadequadaaumaseleçãoeficaz.
Destacamos ainda que algumas questões poderiam ser resolvidas contornando cálculos extensos, como as questões 7, 12, 15, 17, 20, 21,28e29,quedependiammaisdepercepçãodepropriedadesdoque de trabalho algébrico.
L2 – L1
=
L4 – L3
A
B Cx
y D
9
7 7
aa
a
2a
Þ(por AA)