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Plano de Desenvolvimento Institucional
FACULDADE TAHIRIH (Credenciada pela portaria MEC nº 431/2002)
Manaus, AM, fevereiro de 2010
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BEM-AVENTURADO é o lugar, a casa e o coração,
E bem-aventurada a cidade, a montanha,
O refúgio, a caverna e o vale, a terra e o mar, o prado e a
lha,
onde se haja feito menção de DEUS e celebrado Seu
Louvor.
- BAHÁ ’U’LLÁH
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APRESENTAÇÃO
A FACULDADE TAHIRIH, credenciada pelo Ministério da Educação pela portaria
nº 431, de 15/02/2002 (DOU, SEÇÃO 1, DE 15/02/2002), está autorizada a ministrar
o curso de graduação em Pedagogia (licenciatura plena), pela portaria MEC nº
432/2002.
Sediada em Manaus e mantida pela Associação para o Desenvolvimento
Coesivo da Amazônia, a Faculdade, por seus órgãos da administração superior
(colegiado e diretoria), com a aprovação da sua mantenedora, deliberou implementar
novos cursos e programas de educação superior, a fim de cumprir com a sua
missão, qual seja a de promover o bem-estar social e prosperidade do povo
amazônico com base nos princípios universais.
O presente Projeto Institucional engloba o Projeto-Pedagógico Institucional e
o Plano de Desenvolvimento Institucional, a fim de atender à legislação e normas
vigentes, especialmente, a Lei nº 10.861/2004, que institui o SINAES/Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior, o Decreto nº 3.860/2001 e a
Resolução CES/CNE nº 10/2002. Abrange o período 2010/2014 e foi elaborado com
a participação das Diretorias da Faculdade e de sua mantenedora.
Este Projeto pretende criar condições para assegurar à comunidade
estudantil uma formação mais voltada à realidade regional e uma alternativa para a
quebra do ciclo de pobreza para a comunidade carente da zona leste de Manaus.
1. PERFIL INSTITUCIONAL
1.1. BREVE HISTÓRICO
A ADCAM (Associação para o Desenvolvimento Coesivo da Amazônia) é
uma organização não governamental sem fins econômicos, com sede e foro em
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Manaus, Estado do Amazonas. Canaliza esforços de instituições e indivíduos para
um coerente desenvolvimento da região amazônica, por meio de diversos programas
e projetos de desenvolvimento.
A ADCAM iniciou as suas atividades em 1985, com a manutenção do Lar
Linda Tanure, cujo objetivo era atender e abrigar crianças abandonadas,
favorecendo-lhes o crescimento físico e espiritual, contribuindo assim para o
desenvolvimento de suas potencialidades.
Ao longo desses dez anos de existência, a ADCAM tem diversificado
bastante as suas áreas de atuação com objetivo de alcançar maiores impactos nas
suas ações em prol do desenvolvimento da comunidade.
A FACULDADE TAHIRIH, credenciada em 2002, é um instrumento valioso para
a concretização dos princípios e objetivos da ADCAM e este Projeto Institucional,
que encerra o Projeto Pedagógico-Institucional e o Plano de Desenvolvimento
Institucional pretende, com a aprovação do MEC, viabilizar os objetivos institucionais.
Além da FACULDADE TAHIRIH, algumas das atividades atuais desenvolvidas
na instituição são:
a) Escola Vocacional Masrour. Criada em 1990, a escola atende
atualmente cerca de 950 estudantes (educação infantil ao ensino
médio); 50% dos estudantes têm bolsa de estudo (parcial ou integral). O
enfoque do currículo escolar está orientado ao equilíbrio entre
desenvolvimento das capacidades físicas, intelectuais e espirituais da
criança.
b) Programa de Pré-Jovem. Este programa está dirigido a adolescentes da
zona leste de Manaus. Seu objetivo é promover a auto-estima mediante
o desenvolvimento de capacidades de liderança e serviço à
comunidade. Oferece atividades nas áreas de esporte, arte, teatro,
dança educação básica, cidadania, noções de saúde, desenvolvimento
familiar e valorização da mulher. Serve atualmente a aproximadamente
350 adolescentes; as crianças/adolescentes são oriundas de famílias de
baixa renda da comunidade ou indicadas pelos órgãos governamentais.
c) Programa de Erradicação do trabalho Infantil. É um programa do
Governo Federal, apoiado pela ADCAM, que tem como objetivo retirar
as crianças e adolescentes, de 7 a 14 anos, do trabalho considerado
perigoso, penoso, insalubre ou degradante, ou seja, aquele trabalho que
coloca em risco a saúde e segurança das crianças e dos adolescentes.
Alguns dos outros objetivos do programa são: possibilitar o acesso,
permanência e bom desempenho de crianças e adolescentes na escola;
fomentar e incentivar a ampliação do universo de conhecimentos da
criança e do adolescente, por meio de atividades culturais, esportivas,
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artísticas e de lazer no período complementar à escola, ou seja, na
jornada ampliada; proporcionar apoio e orientação às famílias por meio
da oferta de ações sócio-educativas; implementar programas e projetos
de geração de trabalho e renda para as famílias. Atualmente atende a
mais de 150 crianças e adolescentes.
d) Instituto de Tecnologia Masrour: Escola de ensino técnico e profissional,
com financiamento do PROEP (Programa de Expansão da Educação
Profissional), oferece um curso técnico, em nível pós-médio, na área
Segurança do Trabalho, e quatro em processo de autorização: Técnico
em Meio Ambiente, Técnico em Logística, Técnico em Administração e
Técnico em Guia de Turismo.
e) Programa Jovem Aprendiz: Programa Nacional de estímulo ao primeiro
emprego para jovens contratados conforme Lei do Aprendiz 10.097, de
2000 e por objetivo contribuir para o desenvolvimento pessoal e
profissional de jovens na faixa etária de 14 a 24 anos incompletos,
possibilitando sua inserção no mercado de trabalho para desenvolver as
funções profissionais, na área em que estão sendo qualificados.
f) Instituto Politécnico Rural da Amazônia Djalal Egrhari. Estabelecido no
município de Iranduba, em 1986, tem por objetivo oferecer à população
rural, indígena e ribeirinha a oportunidade de acesso à educação formal,
utilizando o Sistema de Aprendizagem Tutorial (SAT) para as séries
finais do Ensino Fundamental.
g) Biblioteca Abrar: Através do apoio da comunidade e de organizações
internacionais, foi construída na ADCAM a primeira biblioteca pública da
Zona Leste, mantida pela iniciativa privada, com um acervo de 2.569
títulos e 3.075 exemplares. É uma biblioteca aberta ao público,
beneficiando tanto a escola como também a comunidade em geral
(inclusive público das outras escolas).
h) Terceira Idade: De acordo as últimas estimativas do IBGE, o número de
idosos no Brasil tem aumentado significativamente. Isso somado às
condições ainda mais difíceis da vida do idoso na região norte,
estimularam a ADCAM a organizar trabalhos sistemáticos de melhoria
da qualidade de vida do idoso. Atualmente a ADCAM possui um
programa que atende a 109 idosos proveniente de famílias carentes.
i) Profat - Programa de Financiamento Estudantil: da FACULDADE TAHIRIH
– Foi desenvolvido para evitar a desistência dos estudantes por
questões econômicas e permitir a um maior número de estudantes o
acesso à educação superior.
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1.2. INSERÇÃO REGIONAL
A FACULDADE TAHIRIH tem sua sede na capital do Estado do Amazonas,
Manaus.
O Estado do Amazonas, com 1.577.820,2Km² de área absoluta, abriga a
maior floresta equatorial do planeta, sua bacia hidrográfica, com 6.217.220 Km²,
possui mais de 20 mil km de vias navegáveis. Seus principais rios são Amazonas, o
Negro, o Solimões, o Purus, o Juruá e o Madeira.
A população do Estado (Amazonense) está estimada em 2 milhões e 700
mil habitantes (IBGE, 2004), sendo 48% vivendo em Manaus (Manauara e
Manauense), e uma densidade demográfica de 1,51 hab./Km². Possui hoje duas
expectativas de economia, a Zona Franca criada em 1967 e o turismo ecológico em
franco desenvolvimento. Alguns pólos de mineração, agricultura, pecuária e extração
racional de madeira vêm se desenvolvendo.
O Estado do Amazonas está situado no centro da Região Norte do Brasil,
limitando-se ao norte com o Estado de Roraima, Venezuela e Colômbia; a leste com
o Estado do Pará; a Sudeste com o Estado do Mato Grosso; ao Sul com o Estado de
Rondônia e a Sudoeste com o Estado do Acre e o Peru.
Manaus surgiu do arraial de Tarumã, a partir da ocupação de suas terras,
em 1657, por uma tropa de resgate comandada por Bento Maciel Parente, vinda do
Maranhão, e de outra tropa de resgate. Coube a essas tropas iniciar a colonização
do lugar e a organização de equipes para coletar as drogas do sertão com a
colaboração de índios escravizados acostumados a esse tipo de trabalho.
O crescimento de Manaus atingiu seu apogeu 1890 e 1920, sob o impulso
de uma época de ouro – a Era da Borracha. Graças ao preço privilegiado da
borracha e ao fato do Amazonas ser o único produtor do mundo, Manaus
experimentou um desenvolvimento econômico jamais visto no país. Engenheiros,
arquitetos e paisagistas vindos da Europa executaram um ambicioso plano
urbanístico, resultado em uma cidade com perfil arquitetônico europeu, encravada no
meio da selva. Devido ao contrabando de sementes de borracha para Malásia, o
Amazonas perdeu a exclusividade na produção mundial e Manaus enfrentou um
longo período de decadência econômica até a implantação da Zona Franca, 1967.
A Zona Franca de Manaus, criada como área de livre comércio para
desenvolver a Amazônia Ocidental, rapidamente tornou-se um pólo de intensa
atividade comercial e industrial. Aqui se concentram as principais indústrias de
aparelhos eletroeletrônicos, relógios, bicicletas, computadores, brinquedos, jetskis,
óculos e motocicletas, que abastecem o mercado interno. O comércio vigoroso,
oferecendo produtos importados de alta tecnologia a preços acessíveis, tem atraído
turistas de todas as partes do Brasil. Com a recente implantação do Armazém
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Alfandegário, Manaus vem se transformando no maior entreposto aduaneiro da
América Latina e em porta de saída de produtos de exportação para os mercados do
Caribe e dos Estados Unidos.
A cidade de Manaus tem uma área de 11.401 km² e uma população
estimada em 1 milhão e 646 mil e 602 habitantes (IBGE,2009).
Com localização privilegiada no centro de geográfico da Amazônia, Manaus
se transformou num importante pólo do chamado “turismo ecológico”, atraindo
milhares de visitantes, principalmente, estrangeiros, graças sobretudo à sua flora e
fauna diversificada e à riqueza de suas belezas naturais, destacando-se o “encontro
das águas”, entre os rios Negro e Solimões, a cachoeira do Tarumã, as Praias da
Ponta Negra, do Tupé, da Lua e da Ponte da Bolívia, o Parque do Mindú e dezenas
de outros santuários ecológicos. O ecoturismo tem sido responsável pelo
reaquecimento da economia na região, que vem se fortalecendo, independente da
crise escultural do resto do país.
A FACULDADE TAHIRIH está localizada na zona leste de Manaus, uma das
mais carentes da região, onde a sua mantenedora – a ADCAM – desenvolve
importantes projetos de inclusão social, atendendo às populações carentes,
especialmente, de indígenas, por intermédio de escolas e projetos sociais.
Comprometer
As funções ensino/pesquisa/extensão serão desenvolvidas tendo presente
essa realidade, com o desenvolvimento de projetos e programas de extensão e de
iniciação fundamental para o exercício da responsabilidade social da Faculdade e de
sua mantenedora.
1.3. VISÃO
A FACULDADE TAHIRIH pretende ser, até o final da primeira década desde
terceiro milênio:
I – um modelo de referência na área de desenvolvimento socioeconômico e
promover uma educação superior de qualidade, por meio de práticas educativas
informativas e formativas, formando cidadãos plenos, espirituais, conscientes e
capacitados para exercerem a profissão e, como multiplicadores, produzirem
mudanças na qualidade de vida das pessoas;
II – uma instituição respeitada e reconhecida legal, econômica e
academicamente, tanto em nível local como internacional, com novas estratégicas
alianças institucionais, e uma equipe de trabalho unida, capacitada, qualificada e
interiorizada com os princípios institucionais, que possibilita a aplicação de um
inovador e eficiente modelo administrativo baseado na filosofia institucional;
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III – uma organização de aprendizagem baseada numa cultura de pesquisa,
respondendo às necessidades da sociedade através de sistemáticos programas e
atividades, nas áreas da educação, saúde e desenvolvimento em geral, que
envolvem crianças, jovens, adultos e pessoas da terceira idade, integrando escola,
família, comunidade e outras instituições (públicas e privadas) na busca de soluções
para as necessidades da sociedade.
1.4. MISSÃO
A FACULDADE TAHIRIH tem por missão promover o bem-estar social e a
prosperidade do povo amazônico com base nos princípios universais, mediante o
desenvolvimento associado do ensino, da pesquisa e da extensão.
1.5. FINALIDADES
A FACULDADE TAHIRIH exerce a sua missão com base nas seguintes
finalidades:
I. Educação integral do ser humano;
II. Eliminação de todos os tipos de preconceitos e de discriminação;
III. Igualdade de direitos e oportunidades para o homem e a mulher;
IV. Eliminação dos extremos da riqueza e da pobreza;
V. Harmonia essencial entre religião, ciência e razão, sendo o
conhecimento dedicado ao progresso humano;
VI. Solução espiritual dos problemas econômicos em base mundial;
VII. Desenvolvimento sócio-econômico sustentável.
1.6. OBJETIVOS E METAS
1.6.1. OBJETIVOS
São objetivos institucionais da FACULDADE TAHIRIH:
I. estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico
e do pensamento reflexivo;
II. formar recursos humanos nas áreas de conhecimento em que atuar,
aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação
no desenvolvimento da sociedade brasileira, promovendo ações para
sua formação continuada;
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III. incentivar a investigação científica, visando ao desenvolvimento da
ciência e da tecnologia, da criação e difusão da cultura e o
entendimento do homem e do meio em que vive;
IV. promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e
técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o
saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de
comunicação;
V. suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e
profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando
os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura
intelectual sistematizada do conhecimento de cada geração;
VI. estimular o conhecimento dos problemas do mundo globalizado e,
simultaneamente, prestar serviços especializados à comunidade e
estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
VII. promover a extensão, aberta à participação da população, visando à
difusão das conquistas e benefícios da criação cultural e da pesquisa
científica e tecnológica geradas na instituição;
VIII. contribuir para o desenvolvimento sócio-econômico, e o bem-estar
social e a prosperidade do povo amazônico.
1.6.2. METAS
A FACULDADE TAHIRIH estabelece as seguintes metas institucionais, para o
período 2010/2014.
AÇÕES
ANO/SEMESTRE
2010 2011 2012 2013 2014 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º
Fortalecimento do Curso de Pedagogia Fortalecimento e revisão da Grade Curricular do curso de Serviço Social
Fortalecimento e revisão da Grade Curricular do curso de Administração
Fortalecimento da Comissão Própria de Avaliação (CPA)
Implementação e monitoramento do PDI
Implementação do orçamento plurianual
Fortalecimento do plano de capacitação de RH
Revisão do plano de carreira docente
Revisão do plano de cargos e salários
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1.7. ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADEMICA
A Faculdade TAHIRIH pretende atuar, inicialmente (2010/2014), nas áreas
das Ciências Humanas, Sociais e Sociais aplicadas, com os cursos de Pedagogia,
Serviço Social e Administração, buscando ser um referencial em sua atuação na
cidade de Manaus.
1.8. RESPONSABILIDADE SOCIAL
A ADCAM (Associação para o Desenvolvimento Coesivo da Amazônia),
mantenedora da FACULDADE TAHIRIH, é uma organização não governamental sem
fins econômicos, que canaliza esforços de instituições e indivíduos para um coerente
desenvolvimento da região Amazônia, por meio de diversos programas e projetos de
desenvolvimento.
A ADCAM exerce a responsabilidade social por intermédio de algumas das
atividades, descritas na introdução deste PDI e que podem ser resumidas a seguir:
� Escola Vocacional Masrour . Criada em 1990, a escola atende
atualmente cerca de 950 estudantes (educação infantil ao ensino
médio); 50% dos estudantes têm bolsa de estudo (parcial ou integral). O
enfoque do currículo escolar está orientado ao equilíbrio entre
desenvolvimento das capacidades físicas, intelectuais e espirituais da
criança. Na grade curricular da Escola Vocacional Masrour, consta as
90h de voluntariado realizado pelos alunos, em prol do desenvolvimento
comunitário e a disciplina de PPS (Pesquisa e Prática Social) que os
prepara na elaboração e ação dos Projetos de Pesquisa e intervenção
comunitária.
� Programa de Pré-Jovem . Este programa está dirigido as adolescentes
da zona leste de Manaus. Seu objetivo é promover a auto-estima
mediante o desenvolvimento de capacidades de liderança e serviço à
comunidade. Oferece atividades nas áreas de esporte, arte, teatro,
dança educação básica, cidadania, noções de saúde, desenvolvimento
familiar e valorização da mulher. Serve atualmente a aproximadamente
300 adolescentes; as crianças/adolescentes são oriundas de famílias de
baixa renda da comunidade ou indicadas pelos órgãos governamentais.
� Programa de Erradicação do Trabalho Infantil . É um programa do
Governo Federal, apoiado pela ADCAM, que tem como objetivo retirar
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as crianças e adolescentes, de 7 a 14 anos, do trabalho considerado
perigoso, penoso, insalubre ou degradante, ou seja, aquele trabalho que
coloca em risco a saúde e segurança das crianças e do adolescente.
Alguns dos outros objetivos do programa são: possibilitar o acesso,
permanência e bom desempenho de crianças e adolescentes na escola;
fomentar e incentivar a ampliação do universo de conhecimentos da
criança e do adolescente, por meio de atividades culturais, esportivas,
artísticas e de lazer no período complementar à escola, ou seja, na
jornada ampliada; proporcionar apoio e orientação às famílias por meio
da oferta de ações sócio-educativas; implementar programas e projetos
de geração de trabalho e renda para as famílias. Atualmente atende a
mais de 150 crianças e adolescentes.
� Instituto de Tecnologia Masrour : Escola de ensino técnico e
profissional, com financiamento do PROEP (Programa de Expansão da
Educação Profissional), oferece um curso técnico, em nível pós-médio,
na área Segurança do Trabalho, e quatro em processo de autorização:
Técnico em Meio Ambiente, Técnico em Logística, Técnico em
Administração e Técnico em Guia de Turismo.
� Programa Jovem Aprendiz: Programa Nacional de estímulo ao
primeiro emprego para jovens contratados conforme Lei do Aprendiz
10.097, de 2000 e por objetivo contribuir para o desenvolvimento
pessoal e profissional de jovens na faixa etária de 14 a 24 anos
incompletos, possibilitando sua inserção no mercado de trabalho para
desenvolver as funções profissionais, na área em que estão sendo
qualificados.
� Instituto Politécnico Rural da Amazônia Djalal Egrh ari. Estabelecido
no município de Iranduba, em 1986, tem por objetivo oferecer à
população rural, indígena e ribeirinha a oportunidade de acesso à
educação formal, utilizando o Sistema de Aprendizagem Tutorial para
as séries finais do Ensino Fundamental.
� Biblioteca Abrar: Através do apoio da comunidade e de organizações
internacionais, foi construída na ADCAM a primeira biblioteca pública da
Zona Leste, mantida pela iniciativa privada, com um acervo de 2.491
títulos e 2.957 exemplares. É uma biblioteca aberta ao público,
beneficiando tanto a escola como também a comunidade em geral
(inclusive público das outras escolas).
� Terceira Idade : De acordo as últimas estimativas do IBGE, o número
de idosos no Brasil tem aumentado significativamente. Isso somado às
condições ainda mais difíceis da vida do idoso na região norte,
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estimulou a ADCAM a organizar trabalhos sistemáticos de melhoria da
qualidade de vida do idoso. Atualmente a ADCAM possui um programa
que atende a 109 idosos provenientes de famílias carentes.
� Profat - Programa de Financiamento Estudantil: da FACULDADE
TAHIRIH – Foi desenvolvido para evitar a desistência dos estudantes por
questões econômicas e permitir a um maior número de estudantes o
acesso à educação superior.
A responsabilidade social da FACULDADE TAHIRIH pode ser medida, de
imediato pelos projetos e programas já desenvolvidos por sua entidade
mantenedora, a ADCAM, e por seu compromisso na condução do exercício das
funções universitárias – ensino, pesquisa e extensão – e no planejamento e gestão
acadêmica - administrativos, tendo presentes a competência, a eficácia e a eficiência
da comunidade acadêmica, a fim de contribuir, efetivamente, para a inclusão social e
o desenvolvimento sócio-econômico da região em que está inserida. A defesa do
meio ambiente, a preservação da memória cultural e da produção artística
amazônica, insere-se também, nas políticas, diretrizes, estratégias e ações de uma
IES com responsabilidade social.
A responsabilidade social institucional será implementada por meio de
políticas que assegurem:
� Qualidade da formação dos seus alunos e dos serviços prestados;
� Promoção de valores éticos;
� Promoção de programas de incentivo, aprimoramento e qualidade de
vida de seus colaboradores;
� Estabelecimento de parcerias com outras ONGs e instituições publicas
para ações voltadas para a redução das desigualdades sociais e
econômicas regionais.
A responsabilidade social estará presente no desenvolvimento de atividades
de extensão (cursos e serviços) sobre temas relevantes que tenham impacto na
melhoria da qualidade de vida da comunidade amazônica de Manaus,
particularmente, os ligados aos cursos e programas de educação superior ofertados,
quanto à:
� Defesa do meio ambiente e desenvolvimento sustentável;
� Preservação da memória cultural;
� Apoio a produção artística;
� Defesa do patrimônio cultural.
A responsabilidade social da instituição constara, ainda, no
desenvolvimento de ações de ensino e na pesquisa/iniciação científica por meio de:
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� Componentes curriculares permanentes atualizados, levando-se em
conta as diretrizes curriculares nacionais, os avanços da ciência e da
tecnologia e as condições regionais;
� Seminários, encontros e atividades complementares (curriculares e
extracurriculares) integrando as comunidades acadêmica e social;
� Desenvolvimento de projetos de pesquisa ou de iniciação científica
voltados para a solução dos problemas regionais;
� Participação efetiva dos alunos, sob a supervisão dos professores, em
todas as ações de integração com a comunidade social, especialmente,
em relação às minorias e aos excluídos.
A responsabilidade social da instituição será desenvolvida, ainda, na
implementação de planos e programas de incentivos e benefícios voltados à
comunidade acadêmica, destacando-se os seguintes:
� Bolsas destinadas às atividades de pesquisa e iniciação científica;
� Bolsas de monitoria e de iniciação à docência, bolsas de estudo, de
esporte ou de trabalho;
� Planos de carreira docente e de cargos e salários para o pessoal
técnico-administrativo;
� Plano de capacitação dos corpos docente e técnico-administrativo;
� Incentivo à participação de docentes e discentes em eventos, ligados à
sua área de trabalho/estudo;
� Condições adequadas de biossegurança;
� Clima organizacional que valorize o capital humano.
� Voluntariado (UNIRSE – Universitários a Serviço da Comunidade);
� PPE’S – Pesquisa e Prática Educativa, Pesquisa e Prática
Administrativa e Pesquisa e Prática Social.,
1.9. POLITICAS E DIRETRIZES
1.9.1. INTRODUÇÃO
A FACULDADE TAHIRIH acredita que não basta apenas a formação tradicional
do profissional na sua área de atuação, com conhecimentos e habilidades
especificas. É preciso uma formação que inspire qualidades e atitudes
para a construção de uma sociedade mais justa e unida. Isso implica a principio em
dois temas transversais para todos os cursos e todas as disciplinas:
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� Liderança Ética e Cidadã: nasce do pensamento de que cada ser
humano é fideicomissário da humanidade e deve exercer uma liderança
que busque o bem estar coletivo antes do bem estar pessoal.
� Unidade na Diversidade: uma nova mentalidade construtiva e sem
preconceito (classe, nacionalidade, status, religião, cor da pele, gênero,
etc) deve ser ensinada e praticada para poder estabelecer um mundo
mais justo e eqüitativo.
1.9.2. PARA O ENSINO
Os cursos e programas de educação superior devem ser implementados
com base nas seguintes diretrizes gerais:
� Metodologias de ensino que promovam o desenvolvimento de
competências e habilidades requeridas na formação integral do
educando e na sua preparação para o trabalho, nas diversas carreiras
de nível superior;
� Planos de ensino que propiciem a integração, simultânea, entre teoria e
prática;
� Avaliação formativa e continuada da aprendizagem, minimizando as
avaliações quantitativas centradas meramente na acumulação de
informações de cunho teórico-doutrinário;
� O educando como centro do processo pedagógico, mediante a
assistência e atendimento em todos os momentos de sua vida
acadêmica, ao lado da oferta de ensino de qualidade, apoiado em um
corpo de professores qualificados e em recursos metodológicos,
bibliográficos e tecnológicos adequados;
� Sistema organizacional que respeite as individualidades e harmonize a
convivência acadêmica, em todos os níveis e categorias;
� Integração do educando a comunidade social, por meio de programas e
ações de iniciação científica e extensão, em parceria com organizações,
empresas e instituições governamentais ou particulares;
� Convênios interinstitucionais para viabilizar a troca de experiências e de
informações entre a comunidade acadêmica da Faculdade, a
comunidade local e regional e organizações brasileiras e estrangeiras.
Os cursos de graduação devem atender às diretrizes curriculares nacionais,
fixadas pelo MEC, tendo como obrigatórios o Estagio Supervisionado, realizado em
condições reais de trabalho e em situações simuladas, o Trabalho de Conclusão de
Curso, em forma de artigo, projeto experimental, relatório de estágio ou estudo de
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caso, e as atividades complementares, para o desenvolvimento da
interdisciplinaridade e a oxigenação curricular.
1.9.3. PARA A PESQUISA E EXTENSÃO
As políticas e diretrizes da FACULDADE TAHIRIH para a pesquisa e a iniciação
científica, associadas ao ensino, estão consubstanciadas nas normas que seguem,
tendo presente a missão, os princípios e objetivos institucionais.
I – POSTULADOS ESSENCIAIS
A FACULDADE TAHIRIH, dentro da sua filosofia visualiza uma sociedade
futura fundamentada em princípios morais e éticos, que formam parte da herança
espiritual da humanidade; uma sociedade transformada de tal maneira que as
estruturas sociais, sejam do Estado, do setor privado ou da sociedade civil, provem
processos para um desenvolvimento sustentável que tenha o ser humano como
enfoque central; uma sociedade na qual os conhecimentos científicos e tecnológicos
podem ser usados de maneira responsável e justa no serviço ao bem-comum.
A FACULDADE TAHIRIH se inspira e crê firmemente que a pesquisa deve
estar fundamentada sobre a base dos seguintes princípios:
a) Livre pesquisa da verdade: propiciar a formação de um ambiente
intelectual que promova a liberdade da informação e pesquisa
acadêmica, ambas ferramentas indispensáveis no processo de busca
da verdade em todas as suas manifestações já que se considera que a
sua busca é a base de todo progresso humano.
b) Eliminação de todo tipo de preconceitos: motivar a reflexão sobre estes
preconceitos sejam natureza técnica, científica, racial, religiosa, social,
cultural ou política. Considera-se ao preconceito como um obstáculo
mental que limita a aquisição do conhecimento e o encontro com a
verdade.
c) Harmonia essencial entre a ciência e a religião: a ciência e a religião
são reconhecidas como os pilares do desenvolvimento a humanidade e
as duas fontes mais importantes de conhecimento, sendo ambas
interdependentes e necessárias para entender a realidade.
d) Igualdade de direitos, oportunidades e responsabilidades para o homem
e a mulher.
e) Unidade de humanidade: todas as pessoas são membros da mesma
família humana, portanto essa idéia libera à humanidade de muitos
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preconceitos e serve como um sólido fundamento para o
estabelecimento da produção intelectual, a qual promoverá a unidade
mundial.
f) Eliminação dos extremos de pobreza e riqueza: deve existir moderação
entre estes dois extremos que sem duvida, existem na sociedade
humana, promovendo a aplicação de uma solução integral para criar
atitudes de justiça e cooperação apoiada por um sistema de leis e
medidas econômicas que assegurem a igualdade de oportunidades no
que se refere aos meios de existências, ressaltando o importante papel
da educação e a pesquisa como o meio ideal para a redução destes
extremos.
II – POSTULADOS OPERATIVOS
a) São os princípios éticos e sociais os que criam mecanismos para o
desenvolvimento integral e harmônico do país. Os conhecimentos
científicos e tecnológicos serão usados de maneira responsável, justa e
eqüitativa; promovendo capacidade humana preparadas para o bem
comum.
b) A pesquisa tenderá à busca de soluções práticas para os problemas
reais da sociedade, orientando sempre ao bem comum.
c) O conhecimento científico como resultado da pesquisa dos fatos é
somente uma aproximação da realidade.
d) A pesquisa sobre os problemas humanitários, sociais, econômicos e
políticos, devem buscar os mecanismos adequados para diminuir a
distancia entre a riqueza e a pobreza sobre a base de uma justiça
distributiva.
III – FINS E OBJETIVOS DA FUNÇÃO DE PESQUISA E INTE RAÇÃO SOCIAL
A instituição formulará através de seus órgãos competentes, seu programa
anual de Pesquisa, de acordo com as prioridades nacionais e regionais, e
desenvolverá seus projetos de pesquisa com a colaboração de seu pessoal
acadêmico, técnico e estudantes. Em casos específicos, serão utilizados os
convênios de intercâmbios com outras instituições para o emprego ou contratação de
pessoas externas à ADCAM.
O exercício da docência e das funções da pesquisa estarão integrados,
fortalecendo a atitude critica dos estudantes, gerando interesse nos mesmos para a
busca da verdade acima das posições dogmáticas ou sectárias.
A Faculdade promoverá o aprendizado através da pesquisa em toda
atividade acadêmica dos seus cursos e centros. Para tal, formulará programas e
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planos de estudos, serviço e promoção social, programas de pós-graduação e de
formação de docentes, nos quais não somente se vincule a docência com a
pesquisa, mas também a sociedade se veja beneficiada através das atividades de
difusão e extensão.
A Faculdade poderá colaborar com órgãos estatais ou municipais
encarregados da execução de planos e programas de pesquisas, para qual se
poderão estabelecer convênios que sejam necessários com o Estado, seus
municípios e outras repartições pertinentes.
A Faculdade toma para si o direito de propriedade sobre os resultados de
toda pesquisa realizada, assim como das suas publicações e aplicações praticas que
dela sejam derivadas. No que se refere aos direitos de autor, para questões de
pagamento, para cada caso será negociado e especificado diretamente no contrato
de trabalho dos pesquisadores e professores.
Assim, para a FACULDADE TAHIRIH os fins da educação são para:
a) desvendar a origem das diferenças e injustiças para propor soluções
aos problemas humanísticos, sociais, econômicos e políticos; e em
especial para a diminuição dos extremos de riqueza e pobreza, com um
alto compromisso de responsabilidade, respeito à verdade e atuando
com objetividade e rigor cientifico;
b) apoiar o melhoramento da qualidade da educação, com a introdução
nas aulas de novos conhecimentos derivados da pesquisa, tendo como
base o acervo cientifico da humanidade e os modernos métodos de
ensino-aprendizagem;
c) incentivar na comunidade acadêmica e estudantil um maior interesse
pela produção intelectual como meio, para que se desenvolvam
soluções próprias e criativas, e exerçam uma liderança ao nível do
papel de cidadãos comprometidos com os princípios e valore
humanísticos;
d) preparar à comunidade acadêmica e estudantil na aquisição de
habilidade para uma maior interação social e difusão cultural; em
estreita cooperação com as diferentes instâncias de gestão e extensão
da ADCAM;
e) Promover e desenvolver a investigação científica e humanística pondo
ênfase na aprendizagem e difusão dos direitos humanos e as ações que
gerem soluções adequadas aos conflitos sociais;
f) Investigar temas relativos à pobreza e à marginalidade, propondo e
participando na elaboração de políticas adequadas parta a sua
erradicação;
18
g) Investigar em profundidade mecanismos para implantação de uma
educação integral como chave de desenvolvimento econômico e social;
h) Realizar estudos sobre a sustentabilidade dos recursos naturais do país
e a incorporação de novas tecnologias apropriadas ao meio ambiente;
i) propor mecanismos e ações que busquem vantagens comparativas e
competitivas para consolidação socioeconômica interna e externa do
país;
j) pesquisar e aplicar as novas técnicas sobre aprendizagem participativa
e educação a todo nível;
k) levar pesquisa e seus resultados aos demais campos do conhecimento,
de acordo com os lineamentos do Governo Brasileiro e da ADCAM.
IV- DA ESTRUTURA ORGÂNICA, SUAS FUNÇÕES E OBRIGAÇÕE S
A FACULDADE TAHIRIH implantará, até 2014, o Conselho de Pesquisa, como
instância da Diretoria, assim estruturado:
a) Diretor;
b) Coordenador de Pesquisa e Prática Educativa;
c) Coordenador de Curso;
d) Docentes;
e) Pesquisadores;
O Conselho de Pesquisa funcionará com as seguintes atribuições:
a) Constituir-se em órgão consultivo da Diretoria no que se refere ao
estabelecimento das diretrizes fundamentais aos quais devem ser
sujeitadas toda pesquisa na FACULDADE TAHIRIH;
b) Assessorar as instâncias acadêmico-administrativas da Faculdade nos
assuntos relativos à função pesquisa e à iniciação científica;
c) Avaliar e aprovar as linhas de ação e os projetos de pesquisa propostos
pelas diferentes instâncias ou áreas de pesquisa ao interior da
instituição;
d) Propor critérios de qualidade mínima aos quais devem se sujeitar tanto
os projetos de pesquisa, como os resultados obtidos;
e) Avaliar e aprovar os relatórios anuais ou semestrais referentes à
pesquisa e à interação social;
f) Avaliar e propor à Diretoria os convênios que se devem firmar com
outras instituições referente à investigação, interação social e difusão
cultural;
g) Propor às autoridades institucionais os projetos e financiamentos
externos que forem necessários;
19
h) Promover atividades para o melhoramento progressivo da pesquisa,
interação social e difusão cultural, buscando uma maior relação entre
docência, pesquisa, difusão e extensão;
i) Reunir-se em forma ordinária pelo menos uma vez a cada mês e
extraordinariamente quando convocado pelo Presidente do Conselho ou
pelo Diretor da faculdade;
j) Apresentar à Diretoria um relatório geral e anual sobre atividades de
pesquisa, interação social e difusão cultural realizadas;
k) Acompanhar o desenvolvimento das pesquisas que se efetuem na
Faculdade;
l) Emitir parecer sobre a incorporação de projetos de pesquisa aprovados
em outras instituições;
m) Aproveitar da maneira mais eficiente possível os diferentes níveis de
interferência recíproca que se pode dar entre os tópicos da pesquisa,
com relação à problemática social, particularmente no relativo às
grandes prioridades do desenvolvimento social (saúde, educação, etc);
n) Difundir e transmitir à comunidade acadêmica e em geral à sociedade
regional e nacional os resultados aplicáveis das atividades de pesquisa,
assim como as de interação social.
Os membros do Conselho de Pesquisa terão as seguintes
responsabilidades:
a) executar as disposições emanadas do Conselho de Pesquisa;
b) receber, analisar, responder e arquivar toda a correspondência e
documentação referente à pesquisa;
c) dar um correto seguimento às diferentes unidades e iniciativas de
pesquisa ao interior das suas áreas;
d) exercer um controle efetivo sobre horários, lugares, calendários, tempos
projetados para cada pesquisa, requisitos mínimos de qualidade na
forma e conteúdo de qualquer publicação relacionada à pesquisa;
e) selecionar os pesquisadores e projetos ou trabalhos a serem
publicados, com prévia autorização do Conselho de pesquisa e eleger
os meios nos quais se fará a publicação;
f) criar espaços para críticas e sugestões com o objetivo de melhorar a
qualidade das publicações;
g) sugerir linhas de pesquisa de acordo às necessidades da realidade
regional e nacional;
h) inventariar e documentar toda a produção intelectual relevante realizada
na sua área.
20
V- DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DOS PROJETOS
DE PESQUISA
Os pesquisadores serão docentes da Faculdade, em regime de tempo
integral ou parcial, que serão selecionados de acordo a normas internas
estabelecidas pela Diretoria da Faculdade.
São atribuições dos professores-pesquisadores:
a) indicar ao diretor da Faculdade os Consultores e Pesquisadores
adjuntos que se requeiram, ouvido o Coordenador de Pesquisa da área
respectiva;
b) definir as áreas temáticas de pesquisa de Interação Social e Difusão
Cultural;
c) promover a ação de pesquisa na comunidade acadêmica;
d) cumprir com as normas estabelecidas para a pesquisa na Faculdade;
e) cumprir as condições estipuladas nos contratos subscritos com a
instituição referente aos seus trabalhos de pesquisa;
f) avaliar e supervisionar o trabalho de pesquisa dos pesquisadores
adjuntos e assistentes de pesquisa.
Os pesquisadores adjuntos serão profissionais formados ou estudantes nos
seus últimos semestres que serão selecionados de acordo a normas internas
estabelecidas pela Diretoria da Faculdade, com as seguintes atribuições:
a) cumprir com as normas estabelecidas para a Pesquisa na Faculdade;
b) cumprir as condições estipulada nos contratos subscritos com a
Instituição referente ao seu trabalho de pesquisa;
c) coadjuvar o trabalho do professor-pesquisador.
Os pesquisadores assistentes são estudantes que serão selecionados de
acordo com as normas internas estabelecidas pela Diretoria da Faculdade, com as
seguintes atribuições:
a) cumprir com as normas estabelecidas para a Pesquisa na Faculdade;
b) cumprir as condições estipuladas nos contratos subscritos com a
Instituição referente aos seus trabalhos de pesquisa;
c) coadjuvar com o trabalho do pesquisador adjunto ou se necessário com
o pesquisador catedrático.
A Coordenação Administrativa e Financeira será responsável pelos aspectos
econômicos das instâncias de pesquisa e interação social, providenciar recursos
humanos, materiais e financeiros suficientes e adequados para a realização das
funções de pesquisa.
VI – PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DOS PROJETOS DE
INTERAÇÃO.
21
Os órgãos que realizam interação social dentro da instituição, apesar de que
interagem de uma maneira coordenada, não têm uma dependência linear das
instâncias de pesquisa.
Os órgãos responsáveis da interação social de maneira direta são
coordenações de cada curso.
A interação entre instâncias de pesquisa e as de interação social
bidirecional, isso implica que algumas vezes os projetos que conduzem às pesquisas
e em outros casos serão criados de serviços e de interação baseados em pesquisas.
As instâncias de interação social poderão desenvolver normativas próprias,
sempre e quando que elas sejam concorrentes com o estipulado neste regimento, ao
menos no que compete aos temas referidos à investigação.
O sistema de interação social e sua relação com a pesquisa, não é um
sistema fechado, permitido que futuros empreendimentos, projetos e/ou
departamentos possam ingressar no processo de acordo ao desenvolvimento
orgânico da instituição e sujeito à aprovação e discussão por parte do Conselho de
Pesquisa da Faculdade.
A avaliação de interação social, nos aspectos concorrentes referidos ao
processo de pesquisa será responsabilidade do Conselho de Pesquisa, enquanto
que as outras atividades e ações operativas serão avaliadas através de seus planos
operativos através das suas respectivas Direções.
VII – DA PARTICIPAÇÃO DE PESQUISADORES NACIONAIS E
INTERNACIONAIS
Poderão fazer parte das equipes de pesquisa todos os profissionais e
estudantes cujas competências e experiências respondem às necessidades da
pesquisa. A sugestão para a contratação de um determinado profissional – brasileiro
e estrangeiro – será levada pelo Conselho de Pesquisa à decisão da Diretoria.
De acordo às responsabilidades e em função da existência ou não de
recursos humanos, as equipes de pesquisa serão formadas por docentes e
estudantes da instituição. Em caso de não serem encontrados perfis profissionais
adequados, as instâncias de pesquisa poderão recorrer a profissionais locais,
nacionais e internacionais.
Conforme o projeto de pesquisa tratado, em geral se proporão as atividades
pelo tempo requerido, existindo a obrigação de cada professor-pesquisador de
informar os resultados ao Coordenador do Curso respectivo. Do outro lado, cada
Coordenador de Curso fará um relatório mensal que será apresentado e avaliado
pelo Conselho de Pesquisa da Faculdade.
Poderão ser realizados projetos multidisciplinares entre áreas institucionais
ou extra institucional, para os quais deverão ser realizados mediante convênios,
22
especificando as responsabilidades, alcances, lugares, tempos, calendários, pessoas
e materiais ou instrumentos que devem ser utilizados, procurando não entorpecer
atividades que outras áreas estejam executando.
Os pesquisadores não podem estabelecer convênios pessoais de pesquisa.
O Conselho de pesquisa estabelecerá uma política de estímulos e incentivos
a favor do pessoal envolvido na pesquisa através das seguintes considerações:
a) capacitação permanente dos profissionais envolvidos nos processos de
pesquisa, interação social e difusão cultural (redação de artigos e
comunicações científicas);
b) publicação de artigos ou trabalhos de pesquisa científica tecnológica e
humanística de interação social e difusão cultural;
c) assistência e praticas nos centros de alto nível cientifico,
tecnológico e humanístico;
d) participação em eventos regionais, nacionais ou internacionais.
VIII – DA DIFUSAO DOS RESULTADOS DAS PESQUISAS
A difusão dos resultados da pesquisas será uma responsabilidade
compartilhada entre os responsáveis das áreas e o Conselho de pesquisa, com
apoio da Diretoria.
A difusão deverá atingir os dois níveis: interno e externo. O âmbito interno
contempla toda a produção intelectual dirigida à comunidade acadêmica e estudantil
da instituição, o que não impede que outro tipo de publico aceda e utilize as mesmas.
O nível externo, geralmente de caráter institucional, estará dirigido à
comunidade em geral, seja local, nacional ou internacional. Obviamente, esta
informação também poderá ser utilizada pelos usuários internos da instituição.
Na difusão da produção intelectual, em nível interno, os cursos e programas
serão autônomos, sendo necessário coordenar com o responsável da área
respectiva, com o objetivo de que o manejo administrativo da difusão possa ser
otimizado.
A produção intelectual para nível externo poderá proceder de qualquer das
áreas que compõem o Conselho de pesquisa. No entanto, necessariamente devem
ser aprovados para a sua difusão.
Quando a produção intelectual realizada pela instituição em qualquer das
suas instancias seja parte de outro documento e publicação externa – como a
participação numa revista de prestígio ou artigos nos periódicos, por exemplo -, será
de completa responsabilidade do coordenador da área e o investigador catedrático,
em caso de que considere necessário. No entanto, o Conselho de pesquisa
conhecerá estas atividades através dos relatórios rotineiros que apresentem os
membros do Conselho.
23
A FACULDADE TAHIRIH implementará programas de extensão, articulados
com o ensino e a pesquisa/iniciação científica, na forma de atividades permanentes
ou projetos circunstanciais, sob a responsabilidade da Coordenação de Prática e
Pesquisa Educativa, visando à intercomplementaridade das abordagens e dos
recursos.
Os serviços de extensão devem atender às seguintes características:
o atendimento à comunidade, diretamente ou indiretamente ou em
parceria com instituições publicas e particulares;
o participação em iniciativa de natureza cultural, artística e científica;
o estudos e pesquisas em torno de aspectos da realidade local ou
regional e da integração amazônica;
o promoção de atividades artísticas , culturais e desportivas;
o publicação de trabalhos de interesse cultural ou científico;
o divulgação de conhecimentos e técnicas de trabalho;estímulo à criação
literária, artística e científica e à especulação filosófica, particularmente
de temas voltados para a realidade amazônica, o desenvolvimento
sustentável e o meio-ambiente;
o cursos abertos às comunidade social e acadêmica;
o articulação e integração com os projetos de pesquisa e os cursos e
programas de graduação e pós-graduação;
o participação dos alunos dos cursos superiores, sob a supervisão ou
coordenação docente.
2. GESTAO INSTITUCIONAL
2.1. ORGANIZAÇAO ADMINISTRATIVA
A Faculdade é administrada por órgãos colegiados (Conselho Superior e
Colegiados de Cursos) e executivos (Diretoria e Coordenação de Cursos), na forma
de seu Regimento, conforme aprovado pela Portaria MEC nº 2.346, publicada no
DOU de 03/09/2003.
O curso é a unidade básica da Faculdade para todos os efeitos de
organização administrativa e didático - científica, sendo integrado pelos professores
das disciplinas que compõem o currículo do mesmo, pelos alunos nelas
matriculados, e pelo pessoal técnico administrativo, nele lotado. É integrado pelo
Colegiado de Curso, para as funções normativas e consultivas, pela Coordenação de
Curso, para as tarefas executivas.
24
Esses órgãos podem ser divididos de acordo com a sua missão,
competência e atribuições regimentais no seguinte nível hierárquico simplificado, que
define as instâncias e atribuições regimentais no seguinte nível hierárquico
simplificado.
A seguir, encontra-se o organograma da FACULDADE TAHIRIH,
demonstrando, graficamente, a hierarquia de seus órgãos, bem como, a composição
e competência de cada colegiado:
ORGANOGRAMA
25
LEGENDA:
SEG = Secretaria GeraL CAD = Comissão de Avaliação Docente BIB = Biblioteca OUVIDORIA NRH = Núcleo de Recursos Humanos NAP = Núcleo de Apoio ao Professor CPA = Comissão Própria de Avaliação SAD = Serviço de Atendimento ao Discente NSI = Núcleo de Serviços de Informática _ _ _ _ Articulação ______ Hierarquia
2.1.1. ÓRGÃO COLEGIADOS
2.1.1.1. ÓRGÃOS COLEGIADOS: ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNC IAS
a) Do Conselho Superior
O Conselho Superior, órgão máximo de natureza normativa, deliberativa,
consultiva e jurisdicional da FACULDADE TAHIRIH, composto pelos seguintes
membros: Diretor Executivo da ADCAM; Diretor da FACULDADE TAHIRIH;
Coordenador (acadêmico, administrativo e financeiro); um representante da entidade
mantenedora e Direção Pedagógica da ADCAM, para um mandato de dois anos.
Os representantes indicados acima poderão ser substituídos em casos que
impossibilidade de conclusão dos seus respectivos mandatos
Competirá ao Conselho Superior:
� Formular a política educacional geral e o planejamento global das
atividades da Faculdade;
� Buscar junto aos órgãos governamentais competentes a aprovação
para a criação, organização, modificação e extinção, em sua sede, de
cursos e programas;
� Aprovar atividades e programas de graduação, pós-graduação,
pesquisa e extensão;
� Fixar e aprovar os critérios gerais dos sistemas de plano de carreira e
de avaliação de docentes;
� Aprovar o edital relativo ao processo seletivo, suas normas e
procedimentos;
� Acompanhar o processo de emissão de títulos, graus ou dignidades
acadêmicas e a concessão de prêmios.
� Participar da outorga dos graus e diplomas, em sessão solene;
26
� Apurar as responsabilidades dos titulares de cargos ou funções, quando
permitirem ou favorecerem o não cumprimento da legislação pertinente,
deste Regimento ou de outras normas ou regulamentos internos;
� Deliberar sobre expedientes, representações ou outros recursos que
forem encaminhados pelo Diretor, no âmbito de sua competência;
� Definir providências destinadas a prevenir ou coibir atos de indisciplina
coletiva;
� Constituir comissões;
� Interpretar o presente Regimento Geral, deliberar sobre suas alterações
e os casos omissos e tomar providências para a solução de problemas
emergenciais;
� Aprovar a criação, agregação, desmembramento, incorporação e
extinção de órgãos ou unidades da Faculdade;
� Deliberar sobre o orçamento da Faculdade;
� Avaliar e responder às sugestões da Diretoria e do Colegiado de Curso;
e
� Exercer as demais atribuições que, por sua natureza, recaiam no âmbito
de suas competências.
� Aprovar as formas de ingresso ou promoção dos membros do corpo
docente e demais normas reguladoras de sua vida institucional,
constantes dos Regulamentos de Plano de Carreira e de Avaliação
Docente;
O Conselho Superior reunir-se-á uma vez por bimestre, ordinariamente, e,
extraordinariamente, tantas vezes quantas forem necessárias, por convocação de
seu Presidente ou de 2/3 (dois terço) de seus membros.
b) Dos Colegiados de Curso
O Colegiado de Curso será o órgão normativo e consultivo da Administração
Intermediária da Faculdade, coordenando as atividades didático-pedagógicas do
curso. O Colegiado de Curso será constituído pelos seguintes membros:
Coordenador de Curso (seu Presidente); Coordenador de Pesquisa e Prática
Educativa e corpo docente do curso.
O Colegiado de Curso se reunirá bimestralmente ou quando necessário por
uma convocação do Coordenador Acadêmico.
Competirá ao Colegiado de Curso:
� Avaliar o desempenho dos alunos, emitindo parecer sobre sua
aprendizagem e conduta;
� Incentivar o debate permanente sobre o processo ensino-
aprendizagem;
27
� Opinar sobre as necessidades de formação de recursos humanos de
curto, médio e longo prazo;
� Opinar sobre as diferentes etapas na organização, reorganização,
instalação e funcionamento da Faculdade.
� Propor alterações em cursos e programas, para adequá-los às
exigências das qualificações requeridas pelo mercado de trabalho, às
inovações introduzidas nos processos educativos e às orientações do
Ministério da Educação;
� Cooperar na indicação de docentes e técnicos necessários às
atividades da Faculdade;
� Sugerir medidas para avaliação da formação proporcionada pela
Faculdade e do desempenho de estagiários;
� Analisar novos projetos educacionais não relacionados nos convênios
firmados;
� Avaliar o processo ensino-aprendizagem;
� Proporcionar integração entre profissionais e alunos, entre cursos e
semestres;
� Oportunizar condições para o desenvolvimento harmônico dos aspectos
formativos dos alunos; e
� Identificar e analisar as necessidades de formação e treinamento de
recursos humanos, tanto na parte teórica, como também nas áreas
destinadas às atividades práticas
As ações deste colegiado deverão ser submetidas à aprovação do Diretor
da Faculdade.
2.1.1.2. ÓRGÃOS EXECUTIVOS: ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNC IAS
a) Da Diretoria
A Diretoria, órgão executivo máximo da Administração Superior da
FACULDADE TAHIRIH, será constituída por um Diretor, por um Coordenador
Acadêmico e um Coordenador Administrativo-Financeiro, indicados pela Direção
Executiva da ADCAM e ratificados pelo Conselho Deliberativo.
Parágrafo único: A Diretoria atende administrativa e financeiramente à
Direção Executiva da ADCAM e a nível pedagógico à Direção Pedagógica da
ADCAM.
28
No caso de ausência ou impedimentos temporários do cargo de Diretor,
suas funções serão exercidas pelo Coordenador Acadêmico.
O mandato do Diretor e dos Coordenadores será de dois anos, podendo ser
reconduzidos. A escolha do Diretor se dará pela indicação da Direção Executiva da
ADCAM e ratificada pelo Conselho Deliberativo.
A princípio, o coordenador de curso assumirá a função de coordenador
acadêmico, mas posteriormente, com o aumento do número de cursos e as
necessidades decorrentes, será nomeado um coordenador acadêmico.
Caberá ao Diretor superintender, coordenar, promover e fiscalizar as ações
para o cumprimento das moções aprovadas pelo Conselho Superior e pela Diretoria.
Compete à Diretoria:
� Apreciar e encaminhar o Plano Político Acadêmico da FACULDADE
TAHIRIH e os Planos de Curso para aprovação do Conselho Superior;
� Aprovar os planos de estudos dos componentes curriculares;
� Executar as moções aprovadas pelo Conselho Superior;
� Analisar e avaliar todo o processo de ensino-aprendizagem da
Faculdade, propondo adequações quando for o caso;
� Analisar projetos de atividades propostos por todas as categorias que
compõem a Faculdade;
� Elaborar e encaminhar ao Conselho Propostas de Modificações do
Presente Regimento
� Apreciar as situações excepcionais de estudantes que necessitem de
atenção especial em virtude de dificuldades ou problemas de
aprendizagem e de conduta, ouvido o Conselho de Curso sempre que
necessário.
� Aprovar os critérios para o processo seletivo de ingresso de alunos nos
cursos;
� Fazer cumprir os critérios gerais dos sistemas de plano de carreira e de
avaliação de docentes;
� Aprovar o edital relativo ao processo seletivo, suas normas e
procedimentos;
� Aprovar normas complementares às do Regimento Geral sobre
currículos, ementas e programas de disciplinas, transferência de alunos,
adaptações curriculares, avaliação de aprendizagem, aproveitamento
de estudos, estágios supervisionados, calendários acadêmicos, além de
outras, no âmbito de suas competências.
� Participar da outorga dos graus e diplomas, em sessão solene;
� Acompanhar e Encaminhar à Direção da Faculdade, as formas de
ingresso ou promoção dos membros do corpo docente e as demais
29
normas reguladoras de sua vida institucional, constantes dos
Regulamentos de Plano de Carreira e de Avaliação Docente.
Os Coordenadores executarão suas funções em plena harmonia entre si,
mantendo o Diretor a par do andamento e desenvolvimento das atividades e dos
órgãos que lhes são afetados.
A Coordenação Acadêmica será o órgão que superintende, coordena,
fomenta e fiscaliza todas as atividades da área de Ensino, Pesquisa e Extensão da
Faculdade, zelando pelo bom desempenho e qualidade, e disporá de Assessorias
específicas para as áreas de Ensino de Graduação. Pós-Graduação e Pesquisa, e
de Extensão e Integração Comunitária.
Competirá à Coordenação Acadêmica:
� Participar do planejamento da Faculdade visando à maior eficiência no
processo ensino-aprendizagem;
� Coordenar o processo de seleção de docentes para cada período letivo
obedecendo a política de admissão da ADCAM;
� Prestar assistência ao pessoal técnico, docente, discente e
administrativo, visando elevar o índice de qualidade das atividades e
integrar os estudantes ao ambiente institucional;
� Desenvolver estratégias alternativas para a superação de baixo
rendimento acadêmico por parte dos alunos;
� Avaliar o trabalho dos educadores e propor estratégias de treinamento e
aperfeiçoamento do corpo docente;
� Viabilizar ações de integração entre o corpo docente, discente e
administrativo, ou quaisquer outros segmentos organizacionais,
objetivando proporcionar qualidade nos cursos ofertados;
� Preparar, com a ajuda de uma equipe de educadores, as provas do
vestibular que serão aplicados em cada semestre;
� Detectar problemas psicológicos ou de convivência social, ou ainda de
convivência familiar, fazendo a orientação adequada para cada caso;
� Manter atualizado o fichário dos alunos com registro de todas as
ocorrências ou orientações prestadas;
� Coordenar ações de integração Faculdade-Aluno-Comunidade
� Encaminhar aos setores competentes toda e qualquer solicitação de
materiais, equipamentos, propostas ou qualquer outra ação que
possibilite uma educação de qualidade;
� Atender os alunos e orientá-los, com o auxílio dos docentes e do serviço
de outros profissionais existentes na Faculdade.
A Coordenação Administrativo-Financeira será o órgão que superintende,
coordena, fomenta e fiscaliza todas as atividades administrativas, financeiras e de
30
legislação e das normas de desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa,
extensão e pós-graduação, no âmbito da Faculdade e poderá dispôs de assessorias.
Competirá à Coordenação Administração-Financeira auxiliar ao Diretor na
administração do processo educacional, proporcionando apoio ao conjunto de ações
de natureza administrativa, financeira e jurídica, incumbindo-se de:
� Controlar para que as normas estabelecidas sejam aplicadas;
� Registrar e controlar os bens patrimoniais, bem como a aquisição e
conservação de gêneros alimentícios e materiais;
� Registrar e controlar com a Diretoria os recursos financeiros;
� Coordenar a vigilância patrimonial e apoiar o atendimento aos alunos
quando necessário;
� Coordenar a limpeza, manutenção e conservação da área interna e
externa dos espaços utilizados pela Faculdade;
� Realizar o controle, manutenção e conservação de mobiliários,
equipamentos e materiais didático-pedagógicos;
� Realizar todas as ações necessárias para que as documentações
jurídicas da Faculdade estejam corretas e atualizadas;
� Preparar, em parceria com a Diretoria, o plano orçamentário anual e
executá-lo da melhor forma, canalizando adequadamente os recursos
materiais e econômicos da Faculdade;
� Elaborar e publicar em cada exercício social demonstrações financeiras,
com o parecer do órgão competente;
� Manter escrituração completa e regular de todos os livros fiscais, na
forma da legislação pertinente, bem como de quaisquer outros atos ou
operações que venham a modificar sua situação patrimonial, em livros
revestidos de formalidades que assegurem a respectiva exatidão;
� Conservar em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data de
emissão, os documentos que comprovem a origem de suas receitas e a
efetivação de suas despesas, bem como a realização de quaisquer
outros atos ou operações que venham a modificar sua situação
patrimonial;
b) Das Coordenações de Cursos
Cada Curso terá um Coordenador de Curso indicado pelo Coordenador
Acadêmico e aprovado pelo Diretor, para um mandato de dois anos, permitida a
recondução.
Serão responsabilidades especificas da Coordenação do Curso:
31
� Supervisionar a execução da proposta pedagógica e divulgá-la junto à
comunidade;
� Responsabilizar-se pela equipe de professores do curso e pelos recursos
materiais;
� Elaborar o calendário acadêmico em conjunto com a equipe técnica, o
Colegiado de Curso e a Coordenação Acadêmica, assegurando sua
execução e cumprimento;
� Zelar pela legalidade, regularidade e a autenticidade da vida escolar dos
alunos;
� Propiciar os meios para o reforço e a recuperação da aprendizagem do
aluno;
� Incentivar os funcionários e docentes do estabelecimento de ensino a
participarem de atividades relacionadas à atualização e aperfeiçoamento
profissional;
� Prestar informações pertinentes ao trabalho desenvolvido no curso, para
atender solicitações da Diretoria.
� Encaminhar aos setores competentes toda e qualquer solicitação de
materiais, equipamentos, propostas ou qualquer outra ação que
possibilite uma educação de qualidade; e
� Atender os alunos e orientá-los, com o auxílio dos docentes e do
Coordenador de Pesquisa e Prática Educativa.
� Garantir que o processo de seleção dos docentes seja realizado de
acordo com as orientações estabelecidas pelas normas internas de
admissão.
c) Da Coordenação de Pesquisa e Prática Educativa
À Coordenação de Pesquisa e Prática Educativa competirá coordenar e
planejar tecnicamente as ações relativas a:
• Coordenar e acompanhar todos os projetos de pesquisa, referentes aos
cursos de graduação desta Faculdade;
• Coordenar a realização da Semana de Pesquisa e Prática, e o registro
(gravações, listas de freqüência, certificados, etc) e a sistematização
(anais, exposições, etc) dos seus produtos.
• Elaborar, semestralmente, o calendário de todas as atividades relativas
ao TCC.
32
• Manter informados regulamente o Núcleo de Pesquisa e Prática, os
Coordenadores de Curso e a Direção da Faculdade, sobre o andamento
dos trabalhos.
• Providenciar toda a logística para a realização das defesas, com base
nos requerimentos de defesa de TCC (Anexo G1) e PP (Anexo G2)
enviados pelos professores-orientadores.
• Garantir o recebimento do produto/serviço produzido pelos acadêmicos
do 6º período à Coordenação e Direção para análise prévia:
observações, sugestões, alterações etc. para se ter tempo hábil nas
correções, antes da sua distribuição e divulgação no 7º período.
• Garantir a utilização de todos os formulários oficiais nos trabalhos de
pesquisa e TCC (Anexos).
• Garantir que os professores-orientadores acompanhem adequadamente
os seus orientandos.
• Garantir que nenhum projeto fique sem orientador.
• Encaminhar os projetos de pesquisa e intervenção ao Comitê de Ética
da Faculdade para aprovação e pareceres.
• Designar as bancas examinadoras tanto de PP como TCC, conforme as
afinidades e especialidades dos avaliadores com a temática.
• Promover reunião avaliativa com os grupos que participaram da semana
dos PP´s, e gerar relatório de melhorias;
• Reunir periodicamente com os orientadores e grupos de pesquisa
quando necessário;
• Assegurar o funcionamento do sistema de registro e pagamento das
horas de orientação.
• Manter o registro físico e virtual de todos os projetos em
desenvolvimento, concluídos e aprovados, além das atas das bancas
examinadoras de TCC.
• Criar e manter um banco de dados dos docentes internos e externos,
orientadores dos projetos de pesquisa;
• Formar e manter atualizado o banco de dados dos projetos de pesquisa,
segundo especialidades e linhas de pesquisa.
• Formar e manter o banco de dados das instituições nas quais serão
realizadas as pesquisas, e ainda encaminhar os acadêmicos.
• Orientação e acompanhamento de artigos e trabalhos de conclusão de
cursos;
• Organização e promoção da produção intelectual e das práticas de
pesquisa, conforme as normas que serão estabelecidas no
Regulamento de Pesquisa da Faculdade Tahirih .
33
• Desenvolvimento de estratégias de integração entre Faculdade e outros
centros educativos;
• Participação nas reuniões, encontros e demais atividades de caráter
cívico-cultural promovidas pela Faculdade para os quais forem
convocados ou designados;
• Participação nos conselhos de curso e outros órgãos colegiados,
sempre que necessário;
• Tomar no âmbito de sua competência, todas as demais medidas
necessárias ao efetivo cumprimento deste Regulamento.
2.1.1.3. UNIRSE – UNIVERSITÁRIOS A SERVIÇO DA COMUN IDADE
DIRETRIZES PARA A REALIZAÇAO DE PROJETOS
UNIRSE (Universitários a Serviço da Comunidade)
INTRODUÇAO
O serviço à comunidade é um requisito curricular para os estudantes que
consta de vários trabalhos práticos de campo no decorrer de seus estudos. Os
estudantes elaboram projetos que surgem com a participação da comunidade,
resultado da iniciativa comunitária local. Também propõem soluções para resolver os
problemas e satisfazer as necessidades dos setores sub-urbano e rural,
especialmente nas áreas de Alfabetização, Bem Estar Familiar, Arte, Cultura e Meio
Ambiente.
É assim que o serviço à comunidade beneficia tanto ao estudante como as
famílias e as comunidades. Ao mesmo tempo, a faculdade se realimenta em
aspectos acadêmicos a através das experiências adquiridas no decorrer das
atividades.
UNIRSE deve criar maneiras de integrar e localizar as ações de serviço, de
tal forma que os processos que se geram sejam sustentáveis. Para isto, UNIRSE
deve relacionar-se com as diferentes áreas acadêmicas curriculares a fim de levar a
qualidade de vida e bem estar das comunidades que servimos.
Na execução do presente plano, se espera que cada ator do UNIRSE seja um
agente de mudança baseando-se nos princípios da liderança moral, para que assim
possa influenciar e envolver mais estudantes nos projetos de serviço. A idéia é que
os estudantes devem estar expostos conscientemente ao serviço tanto intelectual
como espiritualmente.
34
Todos os estudantes, obrigatoriamente, além das atividades práticas das
disciplinas de pesquisa e prática educativa, estágio supervisionado e trabalho final,
deverão durante o período total dos seus estudos na instituição dedicar pelo menos
100 horas de serviço comunitário à comunidade sob a responsabilidade integral da
IES.
As atividades de serviço comunitário à comunidade buscarão desenvolver nos
discentes valores relativos à liderança em serviço ao bem comum.
Capitulo 1
Artigo 1 - Procedimentos para a realização das hora s de serviço
a) Apresentação da proposta de serviço ao Departamento UNIRSE.
b) Avaliação e aprovação da proposta dada (UNIRSE avalia e aprova).
c) Execução do Projeto.
d) Relatório Final (deve ser entregue ao UNIRSE).
Capitulo 2
Artigo 1 – Tempo de Serviço
O tempo de serviço determinado é de 80 horas no mínimo.
Artigo 2 – Tempo de Serviço Comunitário nos program as do UNIRSE
A segunda opção para os estudantes realizar serviço a comunidade é a través dos
programas do departamento UNIRSE, estes devem ser de caráter integral. As áreas
de serviço no UNIRSE são diversas, mas o importante é que nas ações seja refletida
uma visão comum, de conjunto, um espírito de equipe unido, um serviço com
excelência e qualidade, baseados nos princípios morais e culturais acordes com a
natureza essencial humana.
Artigo 3 – Tempo de Serviço Comunitário nos núcleos da faculdade
Poderão participar dos diferentes núcleos como:
Núcleo de Pesquisa e Extensão, Núcleo de Alfabetização de Jovens e Adultos e
Inclusão Social.
Artigo 4 – Projetos de serviço individual ou grupal propostos pelos estudantes
35
A terceira oportunidade de serviço à comunidade o estudante poderá realizar um
projeto de serviço, de acordo com seus interesses compartidos e em comum acordo
com a instituição ou comunidade a qual servirá. As propostas de serviço individual ou
grupal permitem colocar em pratica os conhecimentos adquiridos na faculdade. O
estudante apresenta sua proposta ao UNIRSE, este dará sua aprovação e desta
maneira o estudante poderá realizar sua atividade assessorada e supervisada pelo
departamento da UNIRSE.
Capitulo 3
Artigo 1 – A documentação das atividades de Serviço
Os estudantes devem documentar suas atividades de serviço com os seguintes
pontos:
a) Uma descrição do projeto que vai realizar através de um formulário de
proposta de serviço.
b) Realizar um diagnóstico das necessidades.
c) Relatório final das suas experiência e das experiências dos beneficiários
diretos do serviço.
d) Documento da instituição de origem (onde se fará o serviço) autorizando o
serviço comunitário.
e) Uma declaração, de parte do diretor ou coordenador, da instituição onde foi
realizado o serviço.
OBS: A instituição deve ser reconhecida por UNIRSE.
Capitulo 4
Artigo 1: Origem dos Projetos
Os estudantes poderão escrever-se em projetos dentro dos programas da UNIRSE
ou dentro dos núcleos, da faculdade, de alfabetização de jovens e adultos, inclusão
social e pesquisa e extensão.
Também poderão apresentar propostas de projeto individual ou grupal. Os docentes
e administrativos da faculdade, instituições públicas ou privadas, urbanas ou rurais
também podem participar.
Capitulo 5
36
Artigo 1: Os Beneficiários
A atividade deve ser de beneficio direto ou indireto a grupos, instituições ou
comunidades de diferentes níveis sociais da sociedade.
Capitulo 6
Artigo 1 - Condições para realizar as atividades qu e se qualificam para o
Serviço
Como horas de serviço se qualifica qualquer atividade que reúna as seguintes
características:
a) Previa comunicação e aprovação do Departamento da UNIRSE.
b) A dedicação do tempo pessoal, sem remuneração de nenhum tipo.
c) Será reconhecido como horas de serviço os cursos de capacitação organizados
por UNIRSE (exemplo: alfabetização ...) sempre quando seja executado o projeto
para o qual foi capacitado.
d) Que o projeto facilite a participação ativa da comunidade.
e) O projeto de serviço deve estar orientado à educação não formal.
Capitulo 7 : Disposições Especiais
Artigo 1 - Como circunstancia específica se consid era:
Algumas atividades de serviço realizadas dentro da faculdade podem ser
qualificadas como horas de serviço se reúnem as características de projeto de
serviço, ou seja, aquelas ações que ajudem a promover o desenvolvimento pessoal
para a transformação social a través da experiência, reflexão, aplicação e
conhecimento de conceitos.
Não se considera como serviço comunitário:
1) Caridade;
2) Doutrinamento, estudos religiosos;
3) Projetos da matéria de PPE;
4) As 200 horas complementarias da Faculdade Tahirih;
5) Atividades de serviço que foram feitas sem a apresentação de uma proposta
ao Departamento UNIRSE.
37
ELEIÇÃO UNIRSE
A eleição da UNIRSE se dá anualmente, através de votação secreta,
envolvendo todos os cursos da FACULDADE TAHIRIH. Todos os acadêmicos podem
votar e serem votados. UNIRSE é composto por 7(sete) membros.
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARA A REALIZAÇÃO DO
SERVIÇO NA COMUNIDADE
• Contato com a comunidade e instituições onde se realiza o serviço.
• Definição da atividade de serviço.
• Cada programa de serviço deve ser promovido na instituição.
• Inscrição dos agentes comunitário e recepção de propostas individuais e grupais.
• Primeira reunião de informação, conformação dos grupos, definição dos horários
e lugares de trabalho.
• Supervisão e monitoramento quinzenal.
• Capacitação continua e avaliação do trabalho.
• Clausura com os grupos de trabalho, de acordo a cada programa.
• Apresentação de informes finais.
• Encontros de reflexão com os agentes comunitários que participaram nos
diferentes programas da UNIRSE.
2.1.2. ÓRGÃO DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS
2.1.2.1. SECRETARIA GERAL
Á Secretaria Geral competirá dar apoio ao processo educacional, auxiliando
a Coordenação Acadêmica nas suas atividades, além de:
� Planejar, coordenar, controlar e supervisionar as atividades da secretaria
do estabelecimento;
� Incubir-se da documentação e escrituração dos estudantes;
� Organizar e atualizar os arquivos quanto a coleção de leis, regulamentos,
diretrizes, ordens de serviço, ofícios, circulares, pareceres, resoluções,
diários oficias e outros documentos;
� Incubir-se da expedição, registros e controle de expediente;
� Analisar documentos para efetivação da matrícula;
38
� Dar atendimento a pedido de informações das partes interessadas,
respeitando o sigilo profissional no que se refere aos documentos sob a
sua guarda;
� Assinar documentos emeados da Secretaria, juntamente com o Diretor;
� Divulgar e seguir as orientações do Regulamento de Admissão e Registro
da Faculdade.
2.1.2.2. BIBLIOTECA
A Biblioteca constitui-se em centro de estudos, consultas e leitura para a
comunidade interna e externa da FACULDADE TAHIRIH, oportunizando, também, aos
docentes e alunos o enriquecimento do processo de ensino-aprendizagem.
As atividades do bibliotecário desdobrar-se-ão em:
� Atividades técnicas: seleção, aquisição registro, classificação,
catalogação, conservação e controle;
� Atividade de atendimento do usuário: promoção, orientação e
empréstimo;
� Divulgação e execução das orientações estabelecidas no Regulamento
da Biblioteca.
2.1.3. AUTONOMIA DA FACULDADE EM RELAÇÃO À MANTENED ORA
A Entidade Mantenedora, nos termos de seu Estatuto, será titular de todos
os diretores, proprietária e possuidora de todos os bens da FACULDADE TAHIRIH,
salvo os havidos em comodato, convênios ou provisoriamente cedidos.
Dependerá da Entidade Mantenedora, com respeito à FACULDADE TAHIRIH e
todos seus internos a:
� aceitação de legados, doação e herança, com ou sem ônus, obrigações e
direitos, a qualquer título;
� decisão sobre assuntos que envolvam direta ou indiretamente alteração
de despesas, com exceção daquelas delgadas a órgãos específicos;
� decisão sobre a política salarial do pessoal contratado ou a contrata;
� fixação e cobrança de taxas, emolumentos, mensalidades,
semestralidades ou anuidades escolares, além de outras, nos termos da
legislação.
A Faculdade reger-se-á pela legislação de ensino superior em vigor, pelo
regimento e outros regimentos específicos, pelos atos normativos internos e, no que
couber, pelo Estatuto da Mantenedora.
39
2.1.4. RELAÇÕES E PARCERIAS COM A COMUNIDADE, INSTI TUIÇÕES EMPRESAS
As instituições conveniadas servirão de apoio para estágios curriculares,
atividades de pesquisa e extensão. Estão conveniados a FACULDADE TAHIRIH as
seguintes entidades e organizações públicas e privadas:
- SEMASC (Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania):
apóia com recursos econômicos para as atividades do programa sócio-
educativo Pré-jovem
- SEMTRA (Secretaria Municipal de Geração de Renda e Trabalho):
oferece recursos para cursos profissionalizantes básicos de curta
duração para a comunidade carente ao redor da ADCAM
- SEAS (Secretaria Estadual de Assistência Social): apóia com recursos
econômicos para as atividades os programas sócio-educativos Pré-
jovem
- SETRACI (Secretaria Estadual de Trabalho e Cidadania): oferece
recursos para cursos profissionalizantes básicos de curta duração para
a comunidade carente ao redor da ADCAM
- SEMINF (Secretaria Municipal da Infância e Adolescência): apóia com
recursos econômicos para as atividades do programa sócio-educativo
Pré-jovem
- SEDUC (Secretaria de Educação do Estado): Professores (escola e pré-
jovem)
- CCE (empresa privada): apóia com recursos econômicos para as
atividades do programa sócio-educativo Pré-jovem
- Fabrica de Cimento (empresa privada): convênio inter-institucional para
oferecer educação formal (educação infantil, ensino fundamental e
ensino médio) às crianças e adolescentes das comunidades residentes
na fábrica.
- Ministério de Educação (MEC/PROEP): Implantação (construção e
equipamentos) do Instituto de Tecnologia Masrour que visa oferecer
cursos básicos e técnicos pós-médio, que possibilitem a qualificação e
inserção carentes ao redor no mercado de trabalho (50% das vagas são
gratuitas).
40
2.2. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL
2.2.1. INTRODUÇÃO
A FACULDADE TAHIRIH adota uma política de recursos humanos objetivando
valorizar o seu quadro de docentes e não-docentes. Parte-se do pressuposto que os
educadores, principalmente, necessitam de ambiente adequado para o
desenvolvimento de sua missão de acumular e transmitir conhecimento, bem como
de preparar e formar mão-de-obra de alto nível. Adota como premissas:
� a busca incansável pelos melhores profissionais do mercado;
� a valorização dos recursos humanos, reconhecendo serem o seu maior
patrimônio ;
� a constante atualização e aperfeiçoamento profissional, ou seja, o
desenvolvimento de programas de qualificação, tendo em vista seu
caráter determinante para o desempenho da atividade acadêmico;
� a preservação de relações harmônicas entre seus membros;
� o apóio às iniciativas e produção científicas;
� o apóio às iniciativas de desenvolvimento profissional, como por exemplo,
cursos de mestrado, doutorado, da Direção Financeira e as condições
financeiras existentes da instituição e/ou a liberação do docente/técnico,
quando possível;
� a FACULDADE TAHIRIH, sempre que possível, disporá mensalmente, de
uma quantia específica, destinada exclusivamente, para a qualificação
profissional do seu corpo docente e técnicos, referente à participação em
cursos, eventos, seminários, pesquisa e extensão;
� os Docentes Orientadores dos PPE´s, receberão R$ 15,00 por hora;
� a diferenciação do quadro docente, nas variadas ciências, para a
obtenção da visão holística e geral, com focos distintos;
� o apoio à criatividade na criação e utilização de técnicas pedagógicas
modernas e inovadoras;
� a utilização de elevados padrões éticos no desempenho profissional;
� a valorização do ser humano, como cerne de diferenciação dos serviços
prestados;
� a manutenção das condições de trabalho com a permanente atualização
dos padrões de seu quadro pessoal:
� a preservação de elevados padrões éticos no desempenho profissional
de docentes e não-docentes.
41
Visando a execução dessas diretrizes a instituição manterá o Plano de
Carreira Docente, o Plano de Capacitação Docente e o Plano de Cargos e Salários,
aplicáveis ao seu quadro docente, técnico e administrativo.
2.3. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES
2.3.1. FORMAS DE ACESSO, OUVIDORIA, PROGRAMAS DE AP OIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO E ESTÍMULOS DE PERMANÊNCIA
2.3.1.1. FORMAS DE ACESSO
O ingresso nos cursos de graduação e de pós-graduação, sob qualquer
forma, é feito mediante processo de seleção, fixada pela Direção.
As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, do qual
constarão os cursos oferecidos, com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a
relação e o período das provas, testes, entrevistas ou analise de currículo escolar, os
critérios de classificação e desempate e demais informações úteis.
A divulgação do edital, pela imprensa, pode ser feita de forma resumida,
indicando, todavia, o local onde podem ser obtidas as demais informações, incluindo
o catálogo institucional.
O processo seletivo será planejado, organizado executado por uma
comissão, constituída de, no mínimo, três membros, designada pelo Diretor.
A matrícula, ato formal de ingresso no curso e vinculação à Faculdade,
realiza-se em setor próprio, em prazo estabelecido no calendário acadêmico,
instruindo o requerimento com a documentação disciplinada pela Direção.
O candidato classificado que não se matricular dentro do prazo
estabelecido, com todos os documentos exigidos, perde o direito à matricula.
Nenhuma justificativa pode eximir o candidato da apresentação, no prazo devido, dos
documentos exigidos, motivo pelo qual, no ato de sua inscrição, deve tomar ciência
sobre esta obrigação. O eventual pagamento de encargos educacionais não dá
direito à matrícula, caso o candidato não apresente os documentos previstos no
edital.
A matricula deve ser renovada nos prazos estabelecidos no calendário
acadêmico. Ressalvado os casos previstos no Regimento, a não renovação de
matrícula, no prazo regulamentar, implica abandono do curso e desvinculação do
aluno da Faculdade. O requerimento de renovação de matricula é instruído com o
contrato de prestação de serviços educacionais e o comprovante de pagamento ou
42
isenção dos encargos educacionais, bem como de quitação de parcelas referente ao
semestre ou ano letivo anterior.
Ocorrendo vaga ao longo do curso, pode ser concedida matrícula a aluno
transferido de curso superior de instituição congênere, nacional ou estrangeira, para
prosseguimento de estudos do mesmo ou curso afim, respeitada a legislação em
vigor e classificação em processo seletivo. A aceitação de transferência de oficio não
está sujeita à existência de vagas. Nas vagas remanescentes podem, ainda, ser
matriculados concluintes de cursos de graduação, incluindo os de tecnologia, na
forma estabelecida pelo Conselho Superior.
Quando da ocorrência de vagas, pode ser concedida matricula avulsa em
disciplinas de curso seqüencial, de graduação, incluindo o de tecnologia, ou pós-
graduação a alunos que demonstrarem capacidade de cursá-las com proveito, apos
processo seletivo prévio.
A matrícula de graduados ou de transferidos sujeita-se, ainda:
� ao cumprimento dos prazos fixados no calendário acadêmico e em
normas especificas emanadas dos órgãos colegiados;
� a requerimento, instruído, no que couber, com a documentação fixada
pela Coordenação, além do histórico escolar do curso de origem e
programas das disciplinas cursadas.
De acordo com a necessidade, cada curso de graduação desenvolverá
mecanismos de nivelamento de estudos, no primeiro semestre letivo, especialmente,
quanto à competência e habilidades para a interpretação,analise e produção de
textos, em Língua Portuguesa.
2.3.1.2. OUVIDORIA
POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS ADOTADOS REFERENTES À OUV IDORIA
1. DEFINIÇÃO
A ouvidoria da FACULDADE TAHIRIH é um canal de participação entre os
discentes e toda comunidade acadêmica. Este canal oferece aos usuários, a
oportunidade de apresentarem suas críticas, sugestões, solicitações, reclamações,
elogios e dúvidas, atuando como agentes de mudança.
2. PROCEDIMENTOS QUANTO À OUVIDORIA:
1. Registro: Para registro da ocorrência o interessado deverá acessar
o site www.adcam.org.br no link FALE CONOSCO , ou encaminhar
via e-mail comunicaçã[email protected] suas críticas, sugestões,
43
solicitações, reclamações, elogios e/ou dúvidas. A ouvidoria terá o
prazo limite de 48h, para retornar ao solicitante, a confirmação do
recebimento e encaminhar ao departamento competente, para que
providências sejam tomadas.
2. Apuração: Nesse processo, averiguam-se as informações,
verificando sempre a veracidade das mesmas, cuidando para que os
dados do remetente sejam mantidos em sigilo. Após apuradas,
seguem-se para tomada de decisões e providências, que se fizerem
necessárias, com os setores e/ou pessoas envolvidas.
3. Resposta: Após a apuração dos fatos, o departamento competente
retorna ao remetente as respostas e decisões tomadas.
Em caso de elogios, após ser respondida, a mensagem é encaminhada aos
setores, professores e funcionários que foram citados. Para as ocorrências que
apresentarem sugestões consideradas relevantes e aplicáveis, o procedimento é o
mesmo: também são encaminhadas aos setores após resposta.
2.3.1.3. PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO
2.3.1.3.1. SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO DISCENTE
A FACULDADE TAHIRIH manterá, em sua estrutura acadêmica, um Serviço
Atendimento ao Discente (SAD), com os seguintes objetivos:
� proporcionar atendimento e orientação psicopedagógica;
� supervisionar e orientar as atividades complementares e os estágios
curriculares;
� orientar e apoiar o aluno em suas atividades acadêmicas;
� oferecer oportunidades de participação em atividades culturais,
artísticas e sociais;
� desenvolver articulações com empresas, órgãos públicos e instituições
da comunidade social para o encaminhamento ao primeiro emprego,
recolocação profissional ou econômico;
� apoiar os diretórios ou centros acadêmicos legalmente constituídos;
� instruir os processos de concessão de bolsas de estudos, de monitoria,
iniciação científica ou bolsa-trabalho.
44
Para cumprir os seus objetivos, o SAD desenvolverá as seguintes
atividades:
a) Acompanhamento do aproveitamento de aprendizado dos alunos:
� verificar, junto às turmas, o processo de aproveitamento, por meio de
entrevistas motivadas dos alunos e preenchimento, por eles, da ficha
de aproveitamento do ensino;
� avaliar os aspectos relativos à dinâmica das aulas, do material
didático utilizado, das dificuldades encontradas, do processo de
avaliação, das instalações e da utilização dos equipamentos
disponíveis na instituição;
� analisar periodicamente os conteúdos e a organização curricular,
visando especialmente, sua contextualização e adequação à
formação competitiva ao mercado de trabalho;
� monitorar os bolsistas de iniciação científica, de extensão e de
monitoria.
b) Serviços de informações ao corpo discente:
� tornar disponível, ao conjunto dos alunos, informações relativas:
� ao processo de avaliação da aprendizagem;
� ao regime disciplinar;
� à titulação e experiência do corpo docente;
� ao PDI;
� ao planejamento pedagógico de todos os cursos, inclusive os de
extensão, incluindo o currículo dos cursos;
� aos procedimentos de utilização da biblioteca e dos laboratórios ;
� à disponibilidade de utilização de computadores para atividades de
ensino e pesquisa;
� às informações sobre o acervo da biblioteca;
� bolsas de estudos, de trabalho, de iniciação científica, de extensão e
de monitoria;
� aos resultados das avaliações realizadas na instituição e nos seus
cursos;
� à situação de cada curso quanto ao seu reconhecimento e outras
informações de funcionamento administrativo da instituição.
c) Eventos e atividades culturais:
45
� estimular os alunos a ampliarem seu repertório cultural,
proporcionando atividades monitoradas de cinema, música, teatro,
dança entre outras;
� promover mini-cursos e palestras de forma a estimular a associação
do aprendizado com a realidade econômica e social da região;
� incentivar a formação de grupos de estudos e pesquisas sobre temas
pertinentes ao ensino;
� estimular / orientar a participação na atividades complementares;
� realizar cursos de capacitação para o desenvolvimento de iniciação
científica e de atividades de extensão e de monitoria;
� apoiar atividades de voluntariado.
d) Serviços de apóio à inserção profissional:
���� acompanhar as atividades práticas previstas nos currículos dos
cursos, de forma a estimular a sua expansão e oferta regular pela
instituição, e proporcionar aos alunos uma formação contextualizada
e próxima de seu futuro ambiental profissional;
���� organizar eventos com empresários dos diversos setores
econômicos da região e com agentes governamentais, de forma a
estimular o convívio da instituição com o meio econômico e a
realização de programas de parceria de estágios e ensino
continuado, para inserção regional;
���� apoiar os alunos em relação à identificação de postos de trabalho e à
sua colocação ou recolocação profissional.
e) Serviços de assistência psicopedagógica
� assistir aos alunos quantos às suas dificuldades em relação ao
acompanhamento do curso, no processo de aprendizagem, e de
convívio com colegas e docentes;
� zelar pelo bem estar do aluno e pelas condições psicológicas
necessárias ao cumprimento de suas tarefas acadêmicas;
� proporcionar aos alunos uma interlocução direta com os dirigentes
da instituição e seus docentes, garantindo a averiguação isenta e o
encaminhamento, quando for o caso, de suas queixas.
46
2.3.1.3.2. MONITORIA
Os alunos da FACULDADE TAHIRIH podem participar do Programa de
Monitoria destinado a propiciar aos alunos interessados a oportunidade de
desenvolver suas habilidades para a carreira docente, nas funções de ensino,
pesquisa e extensão.
Os monitores auxiliarão o corpo docente na execução de tarefas didático-
científicas, inclusive na preparação de aulas; de trabalhos didáticos e atendimento a
alunos; de atividades de iniciação científica e extensão e de trabalhos práticos e
experimentais.
Ao corpo discente, os monitores auxiliarão, sob a supervisão docente, na
orientação em trabalhos de laboratório, de biblioteca, de campo e outros compatíveis
com seu grau de conhecimento e experiência, conforme consta no regulamento de
monitoria.
A monitoria irá funcionar de acordo com o seguinte regulamento:
REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MONITORIA
Art. 1º A FACULDADE TAHIRIH admitirá sem vínculo empregatício, alunos
dos cursos de graduação nas funções de Monitor, tendo como finalidade a
formação de futuros professores.
Art. 2º São objetivos da monitoria:
I – aproveitar o aluno que apresente rendimento escolar geral
satisfatório e manifeste interesse pela docência e/ou investigação científica:
II – assegurar oportunidade de cooperação do corpo discente ao corpo
docente, nas atividades de ensino, pesquisa e extensão;
III – oferecer ao aluno que manifeste potencialidade para a docência
e/ou investigação científica a oportunidade de desenvolver e aperfeiçoa-se,
consolidando seu progresso científico.
IV- bolsa de 25%
Art. 3º São atribuições dos Monitores:
I – colaborar com os professores nas tarefas didáticas e/ou atividades
de pesquisas e extensão, compatíveis com sua área de conhecimento;
II – colaborar com os professores na elaboração, execução e avaliação dos planos de ensino da disciplina:
III - tornar as ações institucionais mais proativas na transmissão do conhecimento e na construção do saber;
Art. 4º A distribuição das vagas para monitorar será feita pela Coordenação do Curso, com a aprovação pela Direção, a partir da demanda de vagas.
47
§ 1º Ao apresentarem suas reivindicações as Coordenações devem
justificar o pedido.
§ 2º Na distribuição das vagas será dada prioridade:
I – disciplinas com aulas experimentais ou práticas;
II – turmas com maior número de alunos sob responsabilidade;
III – as disciplinas que realizam atividades de pesquisa.
Art. 5º A seleção deverá ser realizada através de edital anualmente com
divulgação no site e no quadro de aviso da FACULDADE TAHIRIH , no período
fixado no Calendário Acadêmico, podendo submeter-se à seleção o aluno
que satisfazer os seguintes requisitos:
I – estar matriculado regulamente;
II – não estar em dependência em nenhuma disciplina do curso;
III – não ter reprovação na disciplina pleiteada;
IV – não ter sofrido sanção disciplinar.
Art. 6º A seleção será realizada pelo professor da disciplina objeto de
seleção, acompanhado de um professor indicado pelo Colegiado de Curso,
que elaborarão programa específico de acordo com as peculiaridades da
mesma e abrangerá:
I – prova escrita;
II – prova prática, quando a disciplina assim o exigir;
III – exame do histórico escolar.
§ 1º Serão aprovados os candidatos que obtiverem média mínima de
7,0 (Sete).
§ 2º Em caso de empate e classificação obedecerá à verificação dos
critérios a seguir:
II – maior média na(s) disciplina(s) pleiteada(s):
II – maior média no curso.
Art. 7º Preenchida as vagas de monitoria oferecidas pela FACULDADE
TAHIRIH poderá ser admitido dentre os aprovados e não classificados o
Monitor voluntário que terá atribuições e deveres idênticos ao Monitor,
exceto a remuneração prevista no art. 10 desta Norma.
Art. 8º O exercício da Monitoria será de um ano letivo, para que todos
os alunos da Faculdade possam ter oportunidade de ingresso ao processo.
I – Serão oferecidas 03 (três) vagas por ano, uma para cada curso;
Art. 9º O monitor exercerá suas atividades em regime semanal de seis
horas, ficando vinculado ao professor da respectiva disciplina.
Art. 10. A remuneração do Monitor se dará sob forma de desconto nas
parcelas da anuidade escolar e corresponderá a vinte e cinco por cento das
referidas parcelas.
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Parágrafo único. O controle de freqüência do Monitor será feito pela
Coordenação de Curso.
Art. 11. As atividades de Monitoria obedecerão a um plano de trabalho
elaborado conjuntamente com o professor da disciplina e o monitor.
§ 1º O plano de trabalho deverá ser elaborado de forma a não causar
prejuízo ás atividades regulares do aluno.
Art. 12. Ao final do ano letivo o Monitor apresentará a Coordenação do
Curso o relatório de suas atividades destacando os pontos cumpridos no
seu plano de trabalho.
Parágrafo único. O professor da disciplina deverá emitir parecer sobre o
relatório e emitir conceito sobre o monitor.
Art. 13. Visando a melhoria do Sistema de Monitoria, anualmente será
procedida avaliação da atuação das Monitorias pelo Coordenador do Curso
e Professores com quem desenvolveram suas funções.
Art. 14. Será expedida declaração de exercício de Monitoria por
disciplina ou grupo de disciplinas junto ao qual o Monitor desenvolveu suas
atividades, firmado pela Coordenação do Curso e Diretor da FACULDADE
TAHIRIH.
Parágrafo único. Fará jus a Declaração, o monitor cuja freqüência em
suas atividades tenha sido igual ao superior a setenta e cinco por cento e o
conceito atribuído pelo professor igual ou superior a sete.
Art. 15. Os casos não previstos nestas normas serão resolvidos pelo
Colegiado de Curso, ouvido o colegiado competente.
2.3.1.3.3. INICIAÇÃO CIENTÍFICA
O programa de Iniciação Científica da FACULDADE TAHIRIH (PIC-TAHIRIH)
consiste num instrumento de financiamento do aluno para a participação em projetos
de pesquisa, sob a supervisão docente, complementar às outras formas de fomento,
tanto internas quanto externas.
A – Objetivos
O PIC-TAHIRIH é um instrumento que permite introduzir os estudantes dos
cursos de graduação à pesquisa científica, configurando-se como poderoso fator de
apóio às atividades de ensino.
O PIC-TAHIRIH tem como objetivos:
49
� iniciar e apoiar o aluno na prática da pesquisa científica;
� desenvolver a mentalidade científica, crítica e investigativa dos alunos;
� estimular o professor orientador a formar equipes de pesquisa;
� identificar e estimular os alunos com vocação para a investigação
científica.
B – Administração, Monitoramento e Avaliação
O gerenciamento do PIC-TAHIRIH fica a cargo da Diretoria que, nos termos
do presente regulamento, baixará todos os atos necessários à sua execução.
O PIC-TAHIRIH contará com um Comitê Diretor, com o objetivo de fornecer
as diretrizes acadêmicas do programa, acompanhar e avaliar seu desenvolvimento,
além de analisar e dar parecer sobre os pedidos de bolsas e sobre os relatórios dos
bolsistas nos casos de renovação.
O Comitê Diretor do PIC-TAHIRIH será constituído por três professores
doutores e/ou mestres, designados por ato de Diretoria.
O comitê Diretor poderá solicitar à Diretoria, que decidirá sobre sua
conveniência, a colaboração de consultores ad hoc, tanto do corpo docente da
instituição, quanto de outras IES, desde que necessária em razão do caráter
especializado dos projetos em análise.
Para a avaliação do primeiro ano de implementação do PIC-TAHIRIH será
criado o Comitê Consultor Externo, formado por três professores doutores, membros
ou ex-membros de comitê assessores de agências de fomentos, convidados pela
Diretoria correspondente, na condição de consultores ad hoc, com objetivo de avaliar
o programa, bem como participar da análise dos pedidos de concessão de Bolsas de
Iniciação Científica, nos padrões determinados pelo Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação Científica do CNPg (PIBIC/CNPg).
C – Bolsas de Iniciação Científica
A quota de bolsas de iniciação científica será fixada, até 31 de janeiro de
cada ano, por portaria de Diretor.
As bolsas de Iniciação Científica serão distribuídas, conforme plano
aprovado pela Diretoria, ouvido o colegiado de curso, em base proporcional à
densidade educacional dos cursos de graduação, e consiste em remuneração
mínima de oitenta por cento do salário mínimo, segundo Plano de Trabalho do
Bolsista. A opção por um ou outro regime será do bolsista.
As bolsas de Iniciação Científica serão concedidas, no âmbito de projetos de
pesquisa de docentes da FACULDADE TAHIRIH, que sejam, preferencialmente,
50
doutores, com maior carga horária na instituição e com produção científica relevante
nos últimos três anos, ressalvados os casos especiais, a juízo do Comitê Diretor.
Cada solicitante poderá pleitear, no máximo três bolsas do PIC-TAHIRIH,
independentemente do número de projetos apresentados.
O professor orientador deverá consagrar um mínimo de quatro horas-aulas
por bolsistas, a titulo de orientação acadêmica. O professor orientador é
pessoalmente responsável pelo acompanhamento das atividades do bolsista,
devendo comunicar à Diretoria qualquer irregularidade ou inobservância do presente
regulamento.
A solicitação de bolsas de iniciação Científica deverá ser feita em formulário
próprio acompanhado de projeto de pesquisa no padrão exigido pela Diretoria,
conforme o roteiro para apresentação de projetos de pesquisa, além dos seguintes
itens:
� Curriculum vitae do professor orientador;
� Histórico escolar do bolsista;
� Plano de Trabalho para o Bolsista.
� O Plano de Trabalho de Bolsista, elaborado pelo professor-orientador,
deverá conter os seguintes itens:
o natureza do trabalho a ser executado;
o carga horária semanal;
o metodologia a ser empregada;
o resultados esperados.
Os projetos deverão ser encaminhados à Diretoria, com a chancela da
coordenação do curso.
Serão considerados, para a concessão das Bolsas de Iniciação Científica,
os seguintes critérios:
� titulação do professor orientador;
� regime de trabalho do professor orientador;
� consistência teórico-metodológica do projeto;
� plano de trabalho proposto para o bolsista.
Somente poderão ser indicados para as Bolsas de Iniciação Científica
estudantes da FACULDADE TAHIRIH, regularmente matriculados, nas seguintes
condições:
� estejam em dia com as mensalidades escolares;
� estejam cursando entre o terceiro e o penúltimo período letivo;
� não tenham concluído outro curso de graduação;
� possuam média geral igual ou superior a setenta;
O aluno só poderá se indicado por um único orientador e para um único
projeto.
51
O desenvolvimento do trabalho dos bolsistas será acompanhado por meio
de relatórios parciais (semestrais) e finais (anuais), elaborados pelos próprios
bolsistas, sob supervisão do professor orientador. Os relatórios devem conter os
seguintes itens:
� Identificação (título, bolsista (s), orientador, unidade / departamento):
� descrição das etapas desenvolvidas pelo aluno;
� metodologia utilizada;
� resultados alcançados;
� conclusões;
� referências bibliográficas.
São obrigações do bolsista:
� cumprir o programa e a carga horária de trabalho estipuladas pelo
professor orientador;
� apresenta relatórios, parciais e final de suas atividades;
� apresenta seminário na Semana de Iniciação Científica ou outras
mostras determinadas pela Diretoria:
� comparecer às atividades propostas pela Diretoria, no âmbito da
formação geral para a pesquisa
� assistir a palestras, encontros ou cursos, por determinação do
professor-orientador, desde que relevantes para o trabalho
desenvolvido ou a formação para a pesquisa.
As Bolsas de Iniciação Científica terão duração de onze meses, com inicio
em 1º de fevereiro e término em 31 de dezembro, do mesmo ano, exigindo-se do
bolsista a carga horária mínima de oito horas semanais, admitindo-se a renovação
por igual período, consoante solicitação do professor-orientador e aparecer do
Comitê Diretor.
Os bolsistas deverão ser substituídos nos seguintes casos:
� cancelamento ou trancamento de matrícula;
� conclusão de curso;
� a pedido;
� por solicitação do orientador, devidamente justificada.
O cancelamento da bolsa poderá ser feito a qualquer momento, devendo a
Faculdade comunicar ao bolsista com, pelo menos, trinta dias de antecedência.
Somente farão jus ao Certificado de Bolsista de Iniciação Científica os
alunos que, além do cumprimento de suas obrigações, tiverem seus relatórios e
trabalhos apresentados na Semana de Iniciação Científica e aprovados pelo Comitê
Diretor.
52
2.3.2. ORGANIZAÇAO ESTUDANTIL
Os alunos regulares dos cursos de graduação podem organizar Diretórios
ou Centro Acadêmico, regido por estatuto próprio, por ele elaborado de acordo com a
legislação vigente. Os diretórios ou centros acadêmicos podem ser organizados por
curso de graduação.
Os alunos podem, ainda, organizar e administrar associações culturais ou
desportivas, na forma da lei.
2.3.3. ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS
O acompanhamento de egressos será realizado pelo Serviço de Apoio ao
Discente, de curso de graduação da FACULDADE TAHIRIH, durante 3 anos . Será
organizado um cadastro com os dados necessário ao monitoramento do egresso,
especialmente, para a identificação e retorno a novos cursos, dentro do programa de
educação continuada. Serão organizados eventos artísticos, culturais e esportivos,
anualmente, para o congraçamento dos diplomados pela Faculdade.
Cadastro com os dados necessários ao monitoramento do egresso,
especialmente, para a identificação e retorno a novos cursos, dentro do programa de
educação continuada. Serão organizados eventos artísticos, culturais e esportivos,
anualmente, para o congraçamento dos diplomas pela Faculdade.
As publicações institucionais da Faculdade reservarão espaço para artigos
dos egressos, assim como comunicações e informações úteis para ambas as partes.
Os egressos poderão continuar a usufruir de diversos serviços gratuitos,
como o uso da biblioteca.
Nos cursos e programas de educação continuada os egressos da
FACULDADE TAHIRIH terão descontos de vinte a quarenta por cento, como estimulo à
participação nesses eventos.
3. ORGANIZAÇAO ACADEMICA
3.1. ORGANIZAÇAO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
3.1.1. PERFIL DO EGRESSO
53
Além dos papéis tradicionais de ensino, extensão e pesquisa de uma
instituição de educação superior, a FACULDADE TAHIRIH incorpora dois aspectos
adicionais, que são:
� crença de que a simples preparação técnica dos recursos humanos,
que resulta da transferência de informação e conhecimentos, não e
suficiente para alcançar uma transformação pessoal e social ao serviço
do bem comum e;
� a importância de compreender as forças integradoras e desintegrados
que promovem a paz e a cidadania mundial, através da analise das
tendências globais.
Os cursos que a FACULDADE TAHIRIH deseja oferecer devem preparar o
profissional para o exercício da autonomia, pesquisa, pensamento critico, criatividade
e liderança. Assim, não è objetivo da formação apenas o lado de conhecimentos e
habilidades. Essa formação técnica e cognitiva não è suficiente para inserir na
sociedade cidadãos preocupados com as questões ambientais. A formação
tradicional oferecida não considera tanto as qualidades e atitudes do profissional. O
serviço à comunidade é o elemento transversal existente em todo o processo de
formação, como a forma de desenvolver na pratica as qualidades necessárias para
formar um cidadão consciente de seu papel e ativo no trabalho de melhoria da
qualidade de vida da coletividade.
Os cursos de graduação devem, ao longo da ministrarão das disciplinas e
atividades, desenvolver, pelo menos, as seguintes competências no educando:
� comprometimento com os valores inspirados de uma sociedade
baseada numa visão de cidadania mundial e liderança ética;
� compreensão do papel social da profissão como meio para o serviço à
comunidade;
� domínio dos conteúdos a serem socializados, de seus significados em
diferentes contextos e de sua articulação interdisciplinar;
� domínio das especificidades da profissão;
� conhecimentos de processos de pesquisa que possibilitem o
aperfeiçoamento da pratica profissional e geração de conhecimentos
segundo a realidade local, regional e nacional;
� gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional.
3.1.2. SELEÇAO DE CONTEUDOS CURRICULARES
54
Atendidas as diretrizes curriculares nacionais, fixados pelo MEC, a seleção
de conteúdos deve estar relacionado à pratica e fazer sentido para a vida do
educando. Para uma melhor aprendizagem, deve haver uma interligação exata e
clara entre conteúdos. Ao falar em “integrar o currículo”, estamos nos referindo a
uma forma de organização dos temas e conteúdos que os alunos estudam de tal
maneira que facilita a compreensão das relações que existem entre os diferentes
temas e a utilidade que em conjunto podem ter para a vida. Desta maneira, tratra-se
de evitar que o estudado fique com simples partes de informação, isolados um do
outro e de pouco significado prático.
Além disso, o currículo integrado põe maior ênfase que o currículo
tradicional no desenvolvimento das capacidades de pensar, de manejar a informação
que se estuda, de integrá-la com outra informação, relacionando-a com o que a
pessoa já sabe e a transformando de simples informação em um conhecimento
amplo, contextualizado e ativo, que evolui constantemente pela relação que o aluno
faz entre ele e sua vida. Além disso, toma em conta o fato de que vivemos num
mundo independente, em que todos os países e culturas são chamados de vizinhos,
e no qual, cada vez mais, somos chamados a atuar com “cidadãos do mundo”.
A integração do currículo implica promover certas destrezas nos alunos, que
não podem ser desenvolvidas se o mundo estiver representado desde o ponto de
vista excluído de cada área de estudo diferente. Assim, os conteúdos curriculares
devem:
� desenvolver no aluno um amplo apreço em relação ao mundo, a historia
e sua posição nele com ser humano;
� promover um pensamento sistêmico;
� promover destrezas para entender a complexidade do mundo e a
relação que os temas estudados tem entre si;
� desenvolver a capacidade de entender, promover e construir a unidade
na diversidade;
� desenvolver a capacidade de atuar sobre o mundo baseado nos
conhecimentos adquiridos, com certa previsão dos efeitos que as ações
podem ter em diferentes áreas.,
3.1.3. PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS E PRATICAS PEDAGÓGI CAS INOVADORAS
Os cursos oferecidos na FACULDADE TAHIRIH buscam facilitar o
desenvolvimento de conhecimentos, qualidades, habilidades e atitudes necessárias
para adquirir as capacidades necessárias para as transformações no âmbito dos
direitos humanos, liderança, cidadania e cultura de paz. A metodologia de
55
treinamento se baseia nos conceitos das “Sete Inteligências” de H. Gardner, os
princípios andragogicos de Malcom Knowles e o ciclo de aprendizagem de Kolb,
Rubin e McIntyre, além das diretrizes de Paulo Freire com a pedagogia construída
através da práxis e da reflexão sobre temáticas sociais que fazem parte da vida do
educando. A seguir está uma descrição breve das metodologias utilizadas no curso:
Compreensão do significado e compreensão do funcion amento.
Para confirmar uma capacitação verdadeiramente eficaz e potencializadora,
é importante que se ensine, por um lado “como” funciona algo (por exemplo, um
sistema, um método, uma habilidade). No entanto, a “compreensão do
funcionamento” em resposta à pergunta “como funciona?”, ainda não responde uma
Segunda pergunta de muita importância: “para que me serve?”. Esta segunda
pergunta permite o desenvolvimento de uma compreensão sobre a relação do tema
de aprendizagem com a vida própria do participante. Então estamos falando de
“compreensão do significado”. De acordo com o educador Paulo Freire, se o
participante não houver captado um significado, ou seja, uma relação entre o tema
de aprendizagem com a própria vida, ele não vai ser sentir motivado em aplicar os
novos conhecimentos, não importa quão bem tenha entendido seu funcionamento. O
conteúdo da capacitação deve tocar ambos componentes, funcionamento e
significado, para que possa dar resultados. O equilíbrio entre esses dois
componentes è muito importante.
Metodologias de capacitação para fomentar a aquisiç ão e o desenvolvimento
de conhecimentos, habilidades, atitudes e qualidade s.
Entendemos o processo de capacitação como um processo complexo. Não
é suficiente oferecer somente conhecimentos. Além disso, é necessário ensinar
novas habilidades práticas, atitudes apropriadas e qualidades humanas (“virtudes”)
como a base que determine a qualidade ética do desempenho humano. Na literatura
sobre metodologias andragógicas se recomendam os seguintes métodos para
transmitir e desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes.
� Conhecimentos:
o Através da leitura, “chuva de idéias”, discussões dirigidas, viagens,
projetos, painéis, leitura e pesquisa designada, instrução
(apresentação magistral), materiais de distribuição, apresentações
com ajuda de transparências, cartazes, etc., vídeos, manuais e
jogos.
� Habilidades:
56
o Através da leitura, teatro, demonstração pratica, simulação, painéis,
pesquisas designadas, instrução, materiais de distribuição, vídeos,
manuais e jogos.
� Atitudes:
o Através da leitura, discussão dirigida, teatro, viagem, projeto,
pesquisas designadas, instrução, materiais de distribuição,
apresentação de transparências ou cartazes, vídeos, manuais e
jogos.
� Qualidades:
o Em quanto ao desenvolvimento de qualidades, Steven Covey
recomenda a leitura de literatura inspiradora. A proposta para a
aquisição de qualidade é através das leituras, palestras, discussões
dirigidas, instrumentos de avaliação, teatro e jogos.
As Sete Inteligências.
O cientifico Howard Gardner escreve que o ser humano tem sete diferentes
tipos de inteligência. Cada pessoa tem algumas inteligências melhor desenvolvidas
que outras. Quando se incorporam diferentes inteligências na metodologia de ensino,
facilita a aprendizagem dessas pessoas. As sete inteligências são:
� Inteligência lingüística: permite assimilar informações através da
manipulação de palavras (falando, escutando, lendo e escrevendo).
Pode-se incorporar esta inteligência nos trabalhos de aprendizagem
através de palestras, discussões, estudos de documentos de reflexão,
exercícios de reflexão (escritos), etc.
� Inteligência matemática: permite a assimilar informações através do uso
de símbolos. Seu uso mais comum é na matemática.
� Inteligência visual espacial: permite a assimilação ou expressão de
informação através de representações visuais. Pode-se incorporar este
processo de aprendizagem pedindo que os estudantes desenhem ou
apresentem por meio gráfico os conceitos ensinados.
� Inteligência cinética corporal: traduz os pensamentos da mente em
movimentos corporais. A forma mais comum de incorporar esta
inteligência no processo de aprendizagem e através do teatro e dança.
� Inteligência musical: baseia-se no talento musical, seja instrumental ou
vocal, e permite a aprendizagem através da música.
� Inteligência interpessoal: refere-se à habilidade de ser relacionar bem
com as outras pessoas. Qualquer tipo de trabalho em grupo, em que os
57
participantes devem trabalhar juntos e dialogar, incorpora esta
inteligência.
� Inteligência intrapessoal: refere-se à habilidade de conhecer a si
mesmo, pondo-se em contato com os seus próprios sentimentos,
pensamentos ou com seu mundo interior. Utiliza-se esta inteligência
quando è pedido aos participantes que descrevam seus sentimentos ou
experiências dêem opiniões, contem os processos mentais, ou passos
que utilizam num analise.
Já que as diferentes inteligências registram a aprendizagem em diferentes
partes do cérebro, o uso de diferentes metodologias permite que a aprendizagem se
grave em vários lugares do cérebro. Isso contribui a sua retenção e compreensão.
Dentro do processo de capacitação tentaremos utilizar algumas dessas inteligências.
Aprender fazendo
Existe um ditado chinês que diz:
“Quando escuto, esqueço”;
Quando vejo, lembro;
Quando faço, entendo;
“Quando descubro, uso.”
Nos anos 70, Malcolm Knowles, o pai da andragogia (a ciência da educação
de adultos), sugeriu utilizar metodologias de capacitação que permitem que os
estudantes não somente absorvam passivamente, mas que também apliquem e
pratiquem os novos conceitos de aprendizagem. É muito importante combinar o uso
de métodos didáticos e métodos vivenciais (já que o “fazer” e o “descobrir” permitem
uma aprendizagem vivencial mais profunda). No método didático, a origem do
conteúdo de aprendizagem está fora da pessoa que aprende; enquanto que no
método vivencial o conteúdo da aprendizagem se gera dentro do sujeito que
aprende.
Ciclo de aprendizagem
Num processo de aprendizagem por vivência, o processo se inicia com uma
dinâmica vivencial. Depois, o aprendiz reflete sobre a vivência realizada. Para tal, o
aprendiz deve perguntar:”O que ocorreu?”. Uma vez que tenha respondido esta
pergunta, o aprendiz deve chegar a uma conclusão geral. Ao perguntar-se: “Então o
quê?”, o aprendiz busca abstrair alguns princípios que tenham surgido na fase
anterior para aplicá-los na vida real. Depois de haver terminado com a fase das
conclusões com á ajuda dos “produtos-generalizações” recém formulados, o
58
aprendiz a aplicar as generalizações em relação ás situações atuais da vida real, nas
quais os participantes estão envolvidos. “O aprendiz se perguntará:” E agora, o quê?
No entanto, nem sempre é necessário iniciar um processo de aprendizagem
através de uma dinâmica vivencial. Também é possível começar com uma palestra
teórica para apresentar alguns novos conceitos abstratos. De qualquer forma, deve-
se continuar e processar o ciclo de aprendizagem. Isso se pode fazer através de
tarefas práticas que permitam ao estudante aplicar o que escutou “em teoria”. A
aplicação se converte então numa vivência que permite uma reflexão posterior.
3.1.4. PROCESSO DE AVALIAÇAO
Considerando a complexidade do ser humano com as múltiplas inteligências
apresentados por Gardner, o processo de avaliação busca promover diversas formas
que demonstrem a aprendizagem do estudante. Além dos modelos tradicionais de
avaliação escrita, também serão promovidos avaliações que usam a encenação,
apresentação gráfica e visual, a oratória, as artes, etc.
Existe um padrão institucional de quatro avaliações semestrais, mas a
ponderação de cada avaliação fica sob a responsabilidade do docente com
aprovação do Coordenador de Curso. Por um lado existe a liberdade de o docente
utilizar as quatro avaliações de acordo com a sua experiência e domínio do tema,
garantindo a aprendizagem do aluno, E por outro lado, estabelece uma certa
padronização que estabelece o marco das avaliações por semestre.
È promovido o trabalho em grupo, uma vez que tais exercícios preparam o
futuro profissional a ser adaptar ao ambiente do trabalho que exige constante
interação, além de oferecer uma maior riqueza de informações através da troca de
idéias e conhecimentos.
Apesar da promoção do trabalho em grupo, é ressaltada a individualidade
de cada estudante. A avaliação dentro de um mesmo grupo é diferenciada de
VIVÊNCIA
APLICAÇÃO
REFLEXÃO
CONCEITUAÇÃO
59
indivíduo para individuo, ou seja, deve haver um acompanhamento individualizado de
cada estudante e as avaliações devem buscar potencializar e não castigar.
A avaliação na FACULDADE TAHIRIH ensejará questões relativas aos
objetivos da educação superior baseada em competência definidas para cada
habilitação.
A avaliação será reflexiva, critica relacional, compreensiva, partindo da
clareza da metodologia e buscando a compreensão dos fatos e conceitos, e
contemplará as capacidades de transformação individual e coletiva, através de
conhecimentos, atitudes, qualidades e habilidades, sendo estas ultimas
demonstradas através de, pelo menos, uma experiência prática, por semestre.
A avaliação estará relacionada com a concepção de homem e de sociedade,
estando ela explicativa na proposta pedagógica, abrangendo também os aspectos de
qualidade e meio ambiente.
Caberá ao docente responsável pela disciplina apurar a freqüência e o
aproveitamento do aluno.
O aluno que não obtiver a freqüência mínima será reprovado com a
anotação RF (reprovado por faltas). Caso o acadêmico exceder as faltas, porém
obtendo a média final igual ou superior a 8,0(oito), o mesmo será aprovado, exceto
da disciplina de Estágio.
O aluno, nas condições do parágrafo anterior, deverá cursar novamente a
disciplina, sendo obrigatórias a freqüência mínima, as provas e todas as tarefas
normais prescritas para a disciplina.
A média final de aprovação deverá ser igual ou superior a 6 (seis) em todos
os cursos da FACULDADE TAHIRIH.
O acadêmico que não alcançar a média final, poderá requerer na Secretaria o
Exame Final. O acadêmico poderá requer o exame final até três disciplinas.
A menção final não representará, necessariamente, a média das menções
parciais, devendo, antes, significar o julgamento final e global do aproveitamento nos
estudos.
As menções parciais e a menção final serão atribuídas pelo docente e
tomadas públicas pelo Coordenador de Curso, nos 8 (oito) dias úteis que se
seguirem às avaliações.
Considerar-se-á aprovado o aluno que, em cada disciplina, obteve:
� Freqüência igual ou superior a 75% do total de aulas ou atividades
programadas;
� No mínimo, a média 6,0 (60% de aproveitamento acadêmico).
60
� Os cursos de férias oferecidos pela FACULDADE TAHIRIH, serão
ofertados de acordo com as possibilidades da Instituição e procura. O
valor estipulado dependerá da quantidade de acadêmicos requerentes,
carga horária, etc. O valor repassado para o docente que ministrará o
curso, será o valor de 30%(trinta por cento) do valor total do curso de
férias.
Nos 8 (oito) dias que se seguirem à publicação dos índices de freqüência,
das menções parciais e final, será facultado ao aluno solicitar, justificadamente, a
revisão das mesmas ao docente, por intermédio da Coordenação do Curso e em
grau de recurso, ao Coordenador Acadêmico ou ao Colegiado de Curso.
Encerrado o prazo a que se refere o presente artigo não será acolhido
nenhum pedido de revisão.
Os pedidos de revisão de menção parcial ou final, encaminhados aos
Colegiados de Curso, serão analisados por três docentes, indicados pelo Presidente
do Colegiado de Curso.
A Faculdade realizará o controle diário de freqüência dos alunos às
atividades educativas, este efetuado sobre o total de horas letivas com exigência
mínima de 75% para promoção, visando à formação integral do educando e evitando
sua reprovação por freqüência.
Muito mais que uma técnica para medir o rendimento, a avaliação terá
enfoque de promover a manifestação das potencialidades e o melhoramento
contínuo através da aprendizagem.
A avaliação da Faculdade será organizada e processada como objeto de
constante reflexão, de transformação e de práxis, objetivando o aprimoramento da
qualidade do ensino através de:
� Acompanhamento do processo ensino-aprendizagem, conforme as metas
e objetivos propostos em termos de competência;
� Ação integrada da Diretoria da Faculdade, dos docentes, especialistas e
demais funcionários no decorrer do processo educacional;
� Participação da comunidade nas atividades programadas por esse
estabelecimento de ensino superior;
� Execução efetiva do planejamento curricular;
� Ações pedagógicas, administrativas e financeiras.
A avaliação da FACULDADE TAHIRIH deverá considerar os seguintes
aspectos:
� Os objetivos e critérios da avaliação interna e externa serão definidos
pela Entidade Mantenedora.
61
� No calendário acadêmico deverão estar previstas reuniões dos
colegiados para dar conhecimento, analisar e refletir sobre os processos
de ensino adotados e resultados de aprendizagem alcançada.
� Os resultados das diferentes avaliações deverão ser apresentados em
relatórios substanciados e apreciados pela Direção da Faculdade, em
seguida pela Direção Pedagógica e finalmente à Direção Executiva da
ADCAM.
� Outros aspectos do processo de avaliação institucional estão definidos no
Regimento de Auto-Avaliação.
3.1.5. POLÍTICAS DE ESTÁGIO, PRÁTICA PROFISSIONAL E ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As Atividades Complementares, obrigatórias para os currículos de todos os
cursos de graduação da FACULDADE TAHIRIH, são caracterizadas pelo
aproveitamento de conhecimentos, adquiridos pelos estudantes, através de estudos
e práticas independentes presenciais ou a distância, tais como, monitorias, estágios,
programas de iniciação científica ou de extensão, estudos complementares e cursos
realizados em outras áreas afins.
Possibilitam, ainda, o reconhecimento, por avaliação, de habilidades,
conhecimento e competências do aluno, adquiridas no trabalho ou na educação
profissional.
As Atividades Complementares terão a coordenação geral exercida por
professor, designado pelo Diretor, que manterá articulação com as Coordenações
dos Cursos.
As Atividades Complementares, de livre escolha do aluno, sob orientação
docente, correspondente às seguintes disciplinas e atividades, com a respectiva
carga horária: ITEM DISCIPLINAS / ATIVIDADES CH
I Disciplinas extracurriculares, oferecidas pelo Curso. 80 II Disciplinas extracurriculares, pertencentes a outros cursos da
Faculdade ou de outra IES, em áreas afins. 80
III Projetos de pesquisa ou iniciação científica, orientados por docente da Faculdade, aprovados pelo Colegiado do Curso.
80
IV Programas de extensão, sob orientação de professor da Faculdade, aprovados pelo Colegiado do Curso
80
62
V Cursos de extensão na área de interesse do curso ou de atualização cultural ou científica.
80
VI Monitoria. 80 VII Eventos diversos na área do Curso. 40 VIII Assistência a defesas de monografias, de dissertações de mestrados
ou teses de doutorado, na área do curso. 20
IX Cursos de idiomas. 40 X Cursos na área da computação e da informática. 40 XI Participação em atividades extracurriculares de assistência ou
assessoria, na área do Curso, a populações carentes ou de baixa renda, diretamente ou por intermédio de associações ou sindicatos mediante convênio com a Faculdade.
40
XII Programas de atualização de conteúdos de formação profissional. 80 XIII Participação em cursos, projetos ou eventos relativos à preservação
do meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável da Amazônia. 40
As Atividade Complementares devem atender às seguintes normas gerais:
o são consideradas disciplinas extracurriculares do Curso, para validação
como Atividades Complementares, as disciplinas oferecidas pela
Faculdade ou outras IES, fora do horário regular das aulas e cujo
conteúdo não esteja integralmente contemplado por nenhuma
disciplinas do currículo;
o as disciplinas de áreas afins, assim definidas pelo Colegiado do Curso,
pertencentes aos demais cursos da instituição ou de outras IES, são
consideradas disciplinas extracurriculares;
o a validação de qualquer das atividades depende de prévia aprovação do
Coordenador das Atividades Complementares.
À presença, devidamente comprovada, em defesas de
monografias, de dissertações de mestrados ou de teses de doutorado, na
área do curso, atribui-se, respectivamente, duas, três e cinco horas-
atividades, por sessão.
3.1.6. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), sob a forma de artigo, projeto
experimental, estudo de casos ou outro tipo de trabalho acadêmico pode ser
adotado pelos cursos de graduação, atendidas as diretrizes curriculares
nacionais.
O TCC deve ser definido previamente pelo Colegiado de Curso, sendo, neste caso,
obrigatório para os cursos alunos do curso.
63
As normas gerais para o TCC estão transcritas a seguir:
REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC
Art. 1º Para conclusão de curso de graduação da FACULDADE TAHIRIH, adiante
apenas Faculdade, será obrigatória a apresentação de Trabalho de Conclusão de
Curso – TCC, com tema referente ao Projeto de Pesquisa, em área e disciplina de
seu interesse no curso em que estiver matriculado, cujo resultado final deverá ser
aprovado pelo Colegiado do Curso.
Parágrafo único. O trabalho de Conclusão de Curso, adiante apenas TCC, pode
ser apresentado um artigo, projeto experimental, estudo de casos ou outro tipo de
trabalho acadêmico, definido previamente pelo Colegiado de Curso e obedecidas as
diretrizes curriculares nacionais, fixadas pelo Ministério da Educação.
Art. 2º A elaboração do TCC tem por fim proporcionar ao aluno de graduação a
oportunidade de demonstrar os conhecimentos adquiridos, a objetividade da
pesquisa realizada e a capacidade de interpretação e critica sobre o tema
desenvolvido e apresentado, além de atestar seus conhecimentos metodológicos
para elaboração de trabalhos científicos.
Art. 3º O TCC será elaborado sob a orientação de um professor do curso em que
o aluno estiver matriculado, devendo esta atividade ser realizada, fora do tempo
previsto para as aulas ou seminários.
§ 1º Ao assinar o projeto de TCC, o professor estará aceitando a indicação para
a orientação.
§ 2º Cada professor poderá ter sob sua orientação no máximo quatro alunos,
considerando-se ocupada a vaga a partir da assinatura do projeto e liberada com a
aprovação de seu resultado final pelo Colegiado do Curso.
Art. 4º Compete ao professor orientador:
I – atender aos respectivos orientados, em horários previamente fixados,
aprovados pela Diretoria da Faculdade, e divulgados para conhecimento dos
interessados;
II – acompanhar e avaliar o cumprimento das etapas do trabalho, segundo o
cronograma estabelecido;
III – submeter o projeto do TCC e sua escolha como orientador à homologação
do Coordenador do Curso:
IV – aprovar o texto final do TCC, propondo a nota a lhe ser atribuída e
remetendo o mesmo para aprovação final por parte do Colegiado do Curso.
Art. 5º Os trabalhos relativos à elaboração e apresentação do texto final do TCC
compreendem as seguintes fases, concomitantes ou sucessivas.
I – aprovação nas disciplinas metodológicas preparatórias;
64
II – escolha do tema através do Diagnóstico Participativo, do orientador e do
projeto inicial, a partir do terceiro semestre, observado o prazo limite estabelecido
com o orientador;
III – elaboração do TCC, respeitando o cronograma estabelecido com o
orientador;
IV – entrega do texto final do TCC ao orientador, para aprovação e
encaminhamento para apreciação final do Colegiado do Curso, a partir do penúltimo
período letivo do curso, podendo o referido prazo estender-se a período sucessivo
ao do encerramento do curso, situação em que o aluno continuará vinculado à
Faculdade, não podendo colar grau enquanto não obtida tal aprovação.
Art. 6º O projeto do TCC obedecerá às exigências metodológicas das disciplinas
preparatórias específicas, evoluindo de acordo as mesmas.
Parágrafo único. Na aprovação do projeto do TCC, o professor orientador levará
em conta a existência ou não de trabalho já apresentado ou definido sobre tema
idêntico, devendo ser incentivado o ineditismo ou, pelo menos, a originalidade de
abordagem, devendo ainda ser observados e avaliados, entre outros, os seguintes
critérios.
I – complexidade do trabalho.
II – abordagem interdisciplinar e transdisciplinar do conteúdo do trabalho; e
III – alcance da pesquisa realizada.
Art. 7º Aprovado o projeto do TCC, um exemplar permanecerá na Biblioteca para
acompanhamento das etapas de sua elaboração.
Parágrafo único. O TCC atenderá aos requisitos impostos pela metodologia
científica, ressaltando-se, entre outros, a forma impressa, utilização correta das
notas de rodapé e relação dos autores consultados; o trabalho deve apresentar
introdução, desenvolvimento lógico e conclusões finais, ficando a critério do aluno,
com a devida orientação, respeitadas as exigências das disciplinas metodológicas,
determinar sua extensão, o espaço entre os parágrafos, a apresentação gráfica e os
anexos que entender necessários.
Art. 8º O TCC será avaliado pelo Docente Orientador do TCC, e mais dois
examinadores da Banca, mediante encaminhamento do professor orientador.
Art. 9º O colegiado do Curso promoverá a avaliação do TCC, podendo
homologar a nota final sugerida pelo professor orientador ou determinar a
reapresentação do trabalho a partir do período letivo seguinte.
DIRETRIZES DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DA FACULDADE TA HIRIH
I PARTE - DA COMPOSIÇÃO DO TCC
O Trabalho de conclusão de curso será composto por três partes
essenciais: A primeira etapa se constituirá da reapresentação do Projeto de
65
pesquisa, construído nos quatro períodos iniciais do curso de pedagogia, ou seja,
composto da pesquisa teórica e de campo com seu respectivo relatório; a segunda
etapa a compor o TCC será o projeto de intervenção (projeto de ação) como
processo resultante do estudo realizado nos períodos cinco e seis; Por fim, o TCC
terá como terceira parte, um artigo científico.
Fica posto, portanto, que as partes um (01) projeto de pesquisa e dois (02),
Projeto de Intervenção são comuns a todos os membros da equipe de pesquisa da
disciplina de PPE. Assim, somente o artigo científico deverá ser de cunho
monográfico e possuir originalidade.
O trabalho de conclusão de curso será o resultado da disciplina de TCC,
esclarecendo, portanto, que o aluno do 8º período deve cumprir todos os pré-
requisitos da disciplina em questão, como é cabido a qualquer outra disciplina do
currículo da Faculdade Tahirih. Isto significa que o aluno deve possuir
assiduidade, apresentar os trabalhos exigidos para a composição das notas
parciais, entre outras obrigatoriedades.
A disciplina estrutura-se por uma primeira etapa onde serão ministradas aulas
de cunho teórico sobre a produção científica, em particular de artigos científicos; A
segunda etapa será da construção do enunciado de tese (escopo) do artigo. Essa
atividade será a primeira nota do curso, portanto, referente ao segundo mês do
semestre. A segunda, terceira e quarta notas serão constituídas a partir da entrega
das três partes estruturais do Artigo Científico. Cabe explicar que na próxima
sessão a estrutura do artigo será apresentada.
II PARTE – DA ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO
O Artigo Científico da Faculdade Tahirih apresenta, para efeito de
composição estrutural um recorte sobre a trajetória do Projeto de Pesquisa e do
Projeto de Intervenção. Desse modo, o artigo assume a forma de uma articulação
dialética e dialógica da experiência da pesquisa desenvolvida na disciplina de PPE
e dos aspectos teóricos que a fundamentaram, tendo como pressuposto pedagógico
a “aprendizagem significativa” e os impactos da pesquisa na comunidade, cuja
composição é a seguinte:
1ª Etapa. Introdução - Um panorama geral sobre o te ma a ser desenvolvido.
-Apresentar o tema;
- Descrever as origens do projeto de pesquisa e projeto de intervenção;
- Explicitar a caminhada inicial dos alunos no processo de elaboração e discussão
dos projetos (Pesquisa e Intervenção).
- Justificar o recorte dado para a elaboração do artigo, visto ser a parte individual do
TCC, mas que possui a mesma origem que é a pesquisa científica do grupo
66
2ª Etapa: Desenvolvimento – Diálogo mais profundo c om os Projetos
(Pesquisa e Intervenção).
- Relatar as experiências de acordo com o contexto e vivências do aluno no
decorrer da pesquisa, ou seja, um diálogo com os teóricos sobre o tema do artigo
-Apresentar os aspectos Metodológicos da Pesquisa. A coleta e a análise dos
dados.
-Discutir os resultados: Um olhar crítico sobre os momentos de observação;
reforços, contraposições e refutações.
- Aprofundar a temática do artigo ora apresentado na introdução
- Explicitar os impactos da pesquisa na comunidade em que a mesma foi
desenvolvida
3ª Etapa: Considerações Finais – A relevância do ar tigo.
- Articular os diversos elementos constitutivos do artigo
- Apresentar as perspectivas para o futuro de acordo com a pesquisa desenvolvida
a partir das experiências do pesquisador em consonância com os resultados obtidos
- Demonstrar as contribuições do artigo para o acadêmico, a ciência e a
continuidade da pesquisa.
III PARTE - DA ESTRUTURA DO TCC
a. Capa (obrigatório);
b. Folha de rosto (obrigatório);
c. Folhas de aprovação (obrigatório);
d. Dedicatória (opcional);
e. Agradecimentos (opcional);
f. Epígrafe (opcional);
g. Sumário (obrigatório);
h. Introdução: expressa de forma ordenada as partes constituintes do TCC,
delimitação do problema, justificativa do trabalho e objetivos, tanto de pesquisa
como de intervenção (obrigatório);
i. Trabalho de pesquisa: da Introdução até Considerações Finais do trabalho de
pesquisa (obrigatório);
j. Trabalho de intervenção (obrigatório);
j.1. Projeto de Intervenção: da Introdução ao Marco Lógico do projeto de
intervenção (obrigatório); ou Plano de Negócio: das Informações Gerais até
Considerações Finais (obrigatório).
j.2 Relatório de Ação: da Descrição da Intervenção até o Registro da Ação
(obrigatório).
k. Artigo científico (obrigatório);
l. Bibliografia: tanto do trabalho de pesquisa como de intervenção (obrigatório);
m. Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (obrigatório);
n. Apêndices e anexos (opcional).
67
o. A paginação do TCC deve ser contínua, haja vista que se trata de uma
composição única.
p. A numeração das páginas deve aparecer na parte superior direita;
q. Capa, folha de rosto, folha de aprovação, dedicatória, epígrafe, sumário são
contadas, mas não podem ser numeradas;
r. Times new Roman;
s. Fonte doze, espaçamento entre linha 1,5;
t. Citações diretas de deve ser destacadas com o uso de aspas;
u. “Grifo nosso”; fala de sujeitos da pesquisa devem aparecer em itálico;
v. Títulos e subtítulos devem aparecer em negrito e caixa alta, seguido uma
ordenação numérica (maiúscula);
w. O artigo deve apresentar resumo e palavras- chave em língua vernácula e
estrangeira.
x. O trabalho não permite o uso de gravuras, fotos a não ser em apêndices ou
anexos; Lista de sigla, anexos; apêndices; glossário são elementos opcionais, no
entanto no caso de obras consultadas que não constem no corpo do trabalho as
mesmas devem aparecer em um item denominado “obras consultadas” como
elemento obrigatório.
y. No final do processo de construção do TCC, o acadêmico deve entregar uma
cópia para a biblioteca em capa dura e, uma cópia digital CD – PDF. Enfatiza-se
aqui a composição do TCC – Projeto de pesquisa (coletiva - equipe); projeto de
intervenção (coletiva – equipe), e Artigo (individual).
IV – DA APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DO ACADÊMICO
- O discente deverá entregar para Banca Examinadora 03 (três) cópias do TCC
contemplando os três capítulos inerentes ao trabalho: Projeto de Pesquisa, Projeto
de Intervenção e o Artigo Científico (os capítulos I e II devem ser acompanhados de
seus respectivos relatórios).
- Na defesa do TCC, em sessão pública, o aluno tem até vinte minutos para
apresentar seu trabalho e cada componente da banca examinadora até dez minutos
para fazer sua argüição, dispondo ainda o discente de outros dez minutos para
responder a todos os examinadores.
- A atribuição das notas é dada após o encerramento da etapa de argüição,
obedecendo ao sistema de notas individuais por examinador, levando em
consideração o texto escrito, a sua exposição oral e a defesa na argüição pela
banca examinadora.
- Utiliza-se, para a atribuição das notas, fichas de avaliação individuais, onde o
professor atribui suas notas para cada item a ser considerado (Anexo I1).
- O aluno finalista do 8º período deverá ao final do semestre letivo obter a média
mínima seis (6,0), para fins de aprovação na disciplina TCC.
68
- A média final da disciplina será obtida através da somatória de três atividades
parciais desenvolvidas no semestre, mais defesa do TCC, perfazendo um total de
quatro atividades, que é consolidada na Ata de Avaliação da Banca Examinadora
(Anexo J). Como segue:
� 1ª parcial + 2ª parcial + 3ª parcial: 3 + defesa = média final
� As primeiras três atividades representarão 30% do valor da média final, sendo
operacionalizadas da seguinte forma:
1ª atividade 30% de 10,0 = 3
2ª atividade 30% de 10,0 = 3
3ª atividade 30% de 10,0 = 3
� Os trinta por cento que representam a primeira média parcial, são obtidos
através da média aritmética das três primeiras atividades desenvolvidas:
3+3+3=9:3=3.
� Os setenta por cento (70%) restantes do valor da média final serão obtidos,
através da apresentação/defesa feita pelo aluno finalista a uma banca
examinadora.
- A nota final da disciplina TCC será obtida através da média aritmética resultante
das três primeiras atividades desenvolvidas pelo aluno em sala de aula, adicionando
a nota obtida por ele durante a defesa (3,0 + 7,0 = 10,0).
- A banca examinadora, por maioria, após a defesa oral, pode aprovar ou reprovar o
TCC.
- Quando reprovado, o aluno deverá se matricular novamente na disciplina de TCC
no próximo semestre.
- Quando o trabalho for aprovado (com média mínima sete), mas condicionado a
certas modificações e ajustes, o estudante deve refazer o trabalho num prazo de
dez dias e apresentar ao professor-orientador para parecer final e aprovação,
inexistindo uma nova defesa oral.
- Caso o aluno tenha sido reprovado e queira recorrer, terá o prazo de 48 horas
após a defesa para protocolar o seu pedido na secretária, e compete aos
Coordenadores de Cursos e Coordenação de Pesquisa e Prática analisar os casos
e dar um parecer.
- Considerando que o trabalho de pesquisa e intervenção é um processo de
construção coletiva, aprovada nas disciplinas anteriores ao TCC, a aprovação ou
reprovação está relacionada ao artigo científico, sua coerência com as etapas
anteriores, sua apresentação e a argüição oral diante da banca examinadora.
- O aluno que não entregar o TCC, ou que não se apresentar para a sua defesa
oral, sem motivo justificado, na forma da legislação em vigor, está automaticamente
reprovado na disciplina.
- A avaliação final, assinada pelos membros da banca examinadora e pelo aluno,
deve ser registrada no modelo de Ata de Defesa de TCC (Anexo J), ao final da
sessão de defesa.
69
- Caso o estudante reprove, deve elaborar novamente o artigo científico, sem sair
da linha de pesquisa original sobre o qual construiu os trabalhos de pesquisa e
intervenção.
- Optando por mudança de tema que intervenha na linha de pesquisa original, deve
o estudante reiniciar todo o processo para elaboração do TCC, desde a elaboração
do projeto de pesquisa.
3.1.7. ESTÁGIOS CURRICULARES As práticas profissionais, em condições reais de trabalho e sem vínculo
empregatício, são atividades curriculares, desenvolvidas pelos alunos sob a forma de
estágio, com supervisão, acompanhamento e avaliação de professores designados
pelo Coordenador de Curso.
� São modalidades de estágio, como ato educativo, de acordo com o
projeto pedagógico de cada curso de graduação, atendidas as diretrizes
curriculares nacionais e o planejamento curricular do curso.
� estágio curricular obrigatório, em função das exigências decorrentes da
própria natureza da habilitação ou qualificação profissional, planejado,
executado e avaliado à luz do perfil profissional de conclusão do curso;
� estágio extracurricular, que deve manter coerência com o perfil
profissional de conclusão do curso;
� estágio sócio-cultural ou de iniciação científica, previsto na proposta
pedagógica da Faculdade ou do curso, como forma de contextualização
do currículo, em termos de educação para o trabalho e para o exercício
da cidadania, o que o torna obrigatório para os seus alunos, podendo
assumir a forma de atividade de extensão;
� estágio profissional, sócio-cultural ou de iniciação científica, não incluído
no planejamento da Faculdade, não obrigatório, mas assumido
intencionalmente pela mesma, a partir de demanda de seus alunos ou de
organizações de sua comunidade, objetivando o desenvolvimento de
competências para a vida cidadã e para o trabalho produtivo;
� estágio civil, caracterizado pela participação do aluno, em decorrência de
ato educativo assumido intencionalmente pela Faculdade ou pelo
Colegiado do Curso, em empreendimentos ou projetos de interesse social
ou cultural da comunidade ou prestação de serviços comunitários de
relevante caráter social, desenvolvido nos termos do respectivo projeto
pedagógico.
Os estágios, em qualquer caso, são supervisionados, acompanhados e
avaliados por professores, sob a coordenação dos cursos. Cada professor
responsável pelo estágio, orientará, no máximo, 10 alunos.
70
As atividades de estágio, independentemente de sua natureza, serão
desenvolvidas, preferencialmente, ao abrigo de convênios celebrados, resguardados
os direitos dos alunos quanto à segurança e à integridade e impedido o desvio de
objetivos e finalidades.
Os estágios supervisionados estão subordinados às seguintes normas gerais:
REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DA FACULDADE TAHIRIH
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1 Este Regulamento estabelece as normas gerais para a organização e a
realização de estágio de alunos dos cursos de graduação ofertados pela Faculdade
Tahirih, doravante apenas Faculdade, quando a atividade integrar o currículo do
curso.
Art. 2 O estágio, como procedimento didático-pedagógico e ato educativo, é uma
atividade acadêmica, obrigatória, de acordo com o projeto pedagógico de cada
curso de graduação, devendo ser planejado, executado e avaliado em conformidade
com estas normas e as normas complementares, fixadas pelo Colegiado do Curso.
§1º A concepção do estágio como atividade curricular e ato educativo intencional
da Faculdade implica a necessária orientação e supervisão do mesmo
por parte da Coordenação do Curso ou órgão, a esse subordinado, ou por
profissional especialmente designado, respeitando-se a proporção exigida entre
estagiários e orientador, em decorrência da natureza da ocupação.
§2º Cabe ao Colegiado de Curso, à vista das condições disponíveis, das
características regionais e locais, bem como das exigências profissionais,
estabelecer os critérios e os parâmetros para o atendimento do disposto no
parágrafo anterior.
§3º O estágio deve ser realizado, preferencialmente, ao longo do curso,
permeando o desenvolvimento dos diversos componentes curriculares e não pode
ser etapa desvinculada do currículo.
§4º Observado o prazo-limite para a conclusão do curso, em caráter excepcional,
quando comprovada a necessidade de realização do estágio obrigatório em etapa
posterior aos demais componentes curriculares do curso, o aluno deve estar
matriculado e a Faculdade deve orientar e supervisionar o respectivo estágio, o qual
deverá ser devidamente registrado.
Art. 3 A Faculdade, nos termos do projeto pedagógico de cada curso, zelará para
que os estágios sejam realizados em locais que tenham efetivas condições de
proporcionar aos estagiários experiências profissionais, ou de desenvolvimento
sócio-cultural ou científico, pela participação em situações reais de vida e de
trabalho no seu meio.
71
§ 1º Serão de responsabilidade da Faculdade a orientação e o preparo de seus
alunos para que os mesmos apresentem condições mínimas de competência
pessoal, social e profissional, que lhes permitam a obtenção de resultados positivos
desse ato educativo.
§2º Os estagiários com deficiência terão o direito a serviços de apoio de
profissionais da educação especial e de profissionais da área objeto do estágio.
CAPÍTULO II
DA DURAÇÃO DO ESTÁGIO
§1º O estágio profissional supervisionado referente a cursos que utilizam
períodos alternados em salas de aula e nos campos de estágio não pode exceder a
jornada semanal de 40 horas, ajustadas de acordo com o termo de compromisso
celebrado entre as partes.
§2º A carga horária destinada ao estágio é registrada no histórico e demais
documentos escolares do aluno, na forma prevista no Regimento da Faculdade,
neste Regulamento e normas específicas, aprovadas pelo Conselho Universitário ou
pelo Colegiado do Curso.
CAPÍTULO III
DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Art. 4 As atividades do estágio supervisionado, nas suas diversas modalidades,
devem conter o seguinte conteúdo mínimo obrigatório:
I – estudos e pesquisas das diversas áreas das respectivas profissões;
II – atividades práticas supervisionadas;
III – atividades simuladas;
IV – estudos e pesquisas dirigidos para o tema escolhido pelo estagiário, sob a
supervisão docente, para elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso;
V – seminários, painéis ou eventos similares, para o debate a respeito de temas
atuais;
VI – visitas orientadas;
Art. 5. O conteúdo programático das atividades do estágio supervisionado será
definido, semestralmente, pelo Colegiado do Curso.
Parágrafo único. As normas devem definir, no mínimo, conteúdo e duração de
cada atividade ou tarefa, metodologias a serem adotadas, bibliografia de apoio,
processo de avaliação de desempenho do estagiário e formas de correção de
possíveis falhas na formação acadêmica do educando.
72
Art. 6. A definição do conteúdo deve levar em conta as mudanças e perspectivas
do mercado de trabalho e o ambiente sócio-cultural em que o curso é ministrado.
CAPÍTULO IV
DA SUPERVISÃO DO ESTÁGIO E DOS REGISTROS ACADÊMICOS
Art. 7. O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter
acompanhamento efetivo pelo professor orientador da Faculdade, e da parte
concedente.
Parágrafo único. Ao professor orientador assegurar sua integração com os
demais componentes curriculares de cada curso.
Art. 8. A Faculdade deve planejar, de forma integrada, as práticas profissionais
simuladas, desenvolvidas em sala ambiente, em situação de laboratório, e as
atividades de estágio profissional supervisionado, em condições reais de trabalho,
as quais devem ser consideradas em seu conjunto, no seu projeto pedagógico, sem
que uma substitua a outra.
Art. 9. São responsáveis pelo planejamento, organização, realização e avaliação
do estágio supervisionado:
I – Coordenação do Curso;
II – Professor de Estágio.
Parágrafo único. O Núcleo de Apoio ao Educando poderá participar de qualquer
das fases das atividades de estágio, por solicitação da Coordenação do Curso.
Art. 10. A competência e o funcionamento dos órgãos envolvidos nas atividades
supervisionadas estão definidos no Regimento da Faculdade.
CAPÍTULO V
DOS ESTAGIÁRIOS
Art. 11. São considerados estagiários, para os efeitos deste regulamento, todos os
alunos de cada curso de graduação da Faculdade, matriculados em qualquer das
etapas do estágio supervisionado.
Art. 12. Cabe ao estagiário:
I – participar de projetos de iniciação científica, programas de extensão,
trabalhos simulados ou execução de tarefas em situações reais de trabalho;
II – realizar todas as atividades programadas, sob a orientação de professor
Orientador;
III – submeter-se a processos de avaliação continuada e global, buscando a
melhoria de seu desempenho acadêmico-científico e de iniciação profissional;
IV – auto-avaliar-se, como parte do processo de avaliação global de seu
desempenho;
V – apresentar relatórios periódicos, de suas atividades práticas, sob supervisão
profissional-docente;
73
VI – realizar, com zelo, dedicação e espírito profissional, todas as atividades
programadas.
CAPÍTULO VI
DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Art. 13. O processo de avaliação do estagiário é global e terminal em cada
período letivo.
Art. 14. O processo de avaliação de desempenho obedece às normas gerais,
estabelecidas no Regimento da Faculdade, sendo considerado aprovado o aluno
que:
I – obtiver média sete (7,0);
II – tiver conseguido freqüência igual ou superior a setenta e cinco por cento das
atividades programadas.
Parágrafo único. O conceito A é concedido ao estagiário com avaliação global,
no semestre, igual ou superior a sete, na forma estabelecida pelo Colegiado de
Curso.
CAPÍTULO VII
DAS ATIVIDADES EXTERNAS
Art. 15. As atividades de estágio supervisionado podem ser desenvolvidas em
organizações, públicas ou privadas, ou nos próprios serviços da Faculdade.
Art. 16. A Coordenação de Curso é órgão responsável pelo planejamento,
execução e avaliação do estágio.
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 17. Este regulamento somente pode ser alterado pela maioria absoluta do
Conselho Universitário, com aprovação da Direção.
Parágrafo único. As especificidades de estágio de cada curso são disciplinadas
pela Coordenação de Curso.
Art. 18. Este regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo
Conselho Universitário.
3.1.8. COLAÇÃO DE GRAU
Para participar da Cerimônia de Colação de Grau o acadêmico deve assinar o termo
de responsabilidade, seguir o cronograma: ENADE, PADA, Formulário de Egressos,
Requerimento de Colação de Grau, Trabalho de Conclusão de Curso, Taxa de Chancela,
Horas Complementares, Horas Voluntárias, Documentos pessoais (identidade, título de
74
eleitor, certificado e histórico do ensino médio, certidão de nascimento e ou casamento,
certificado de reservista) e atender aos prazos de entrega dos documentos.
Para colação de grau de alunos desperiodizados determina-se que:
O coordenador (a) de curso avaliará a situação acadêmica do discente no que tange
ao cumprimento de todas as disciplinas, estágios e horas complementares.
Cabe ao discente desperiodizado requerer junto à secretaria o requerimento de
colação de grau dentre outros que se fizerem necessário.
A secretaria deverá informar ao coordenador (a) de curso se o discente tem o parecer
favorável ou não para a colação de grau junto com a turma que está formando.
3.1.9. POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A FACULDADE TAHIRIH assume que as diferenças humanas são normais e
que, como conseqüência desse pressuposto, a aprendizagem deve ser adaptada às
necessidades do educando, em vez do educador adaptar-se ao processo de
aprendizagem.
Uma pedagogia centrada no educando atende aos objetivos institucionais e
às diferenças do educando, beneficiada a sociedade como um todo.
A experiência tem demonstrado que tal pedagogia pode consideravelmente
reduzir a taxa de desistência e repetência e ao mesmo tempo garantir indicies
médios mais altos de rendimento escolar.
Uma pedagogia centrada no educando pode impedir o desperdício de
recursos e o enfraquecimento de esperança, tão freqüentemente conseqüências de
uma educação de baixa qualidade e de uma mentalidade educacional baseada na
idéia de que “um tamanho serve a todos”.
A inclusão e a participação são essenciais à dignidade humana e ao pleno
exercício da cidadania. Dentro do campo da educação, isto se reflete no
desenvolvimento de estratégias que procuram promover a genuína equalização de
oportunidades.
A educação inclusiva proporciona um ambiente favorável à aquisição de
igualdade de oportunidades e participação total dos portadores de necessidades
especiais no processo de aprendizagem. O sucesso delas requer um esforço claro,
não somente por parte dos professores e dos profissionais da educação, mas
também por parte dos colegas, pais, famílias e voluntários.
A educação inclusiva deve reconhecer e responder às necessidades
diversas do educando, acomodando ambos os estilos e ritmos de aprendizagem e
75
assegurando uma educação de qualidade a todos, por meio de metodologias de
ensino apropriadas, arranjos organizacionais, uso de recursos diversos e parceria
com as organizações especializadas.
Atenta à sua responsabilidade social e aos indicadores e padrões de
qualidade, estabelecidos pelo Ministério da Educação, nos manuais de avaliação
Institucional e das condições de ensino, esta instituição adotada as seguintes
políticas para os portadores de necessidades especiais:
I. para alunos com deficiência visual, a instituiçã o poderá
proporcionar,caso seja solicitada, desde o acesso a té a conclusão
do curso, sala de apoio contendo.
a) sistema de síntese de voz, impressora Braille acoplada a computador
ou máquina de datilografia Braille;
b) gravador e fotocopiadora que amplie textos;
c) aquisição gradual de acervo bibliográfico em fita de áudio;
d) software de ampliação de tela;
e) equipamento para ampliação de textos para atendimento a alunos
com visão subnormal;
f) lupas, réguas de leitura;
g) scanner acoplado a computador; e
h) aquisição gradual de acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em
Braille;
II. para alunos com deficiência auditiva, a institu ição poderá
proporcionar, caso seja solicitada, desde o acesso até a conclusão
do curso:
a) intérpretes de língua de sinais/ língua portuguesa,e especialmente
quando da realização de provas ou sua revisão, complementando a
avaliação expressa em textos escrito ou quando este não tenha
expressado o real conhecimento do aluno;
b) flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo
semântico;
c) aprendizado da língua portuguesa, principalmente, na modalidade
escrita, para o uso de vocabulário pertinente às matérias do curso
em que o estudante estiver matriculado, e
III. para alunos com deficiência física:
76
a) eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do estudante,
permitindo acesso aos espaços de uso coletivo;
b) reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das
unidades de serviços;
c) rampas com corrimão ou colocação de elevadores, facilitando a
circulação de cadeira de rodas;
d) portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso de
cadeiras de rodas;
e) barreiras de apoio nas paredes dos banheiros; e
f) lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos
usuários de cadeiras de rodas.
IV. para os professores e pessoal técnico, programa de capacitação
para a educação inclusiva, constando, especialmente , da oferta de:
a) informações sobre os portadores de necessidades sociais;
b) cursos, seminários ou eventos similares, ministrados por
especialistas;
c) cursos para entidade da linguagem dos sinais.
V. para a comunidade social da oferta de:
a) campanhas de sensibilização e de motivação para a aceitação das
diferenças;
b) parcerias com as corporações profissionais e com as entidades de
classe (sindicatos, associações, federações, confederações etc.)
com objetivo de ações integradas Escola/Empresa/Sociedade civil
organizada para o reconhecimento dos direitos dos portadores de
necessidades sociais como direitos humanos universais;
c) integração Escola/Empresas para a oferta de estágios profissionais
com adequadas condições de atuação para os portadores de
necessidades especiais.
3.2. OFERTA DE CURSOS E PROGRAMAS
3.2.1. GRADUAÇÃO
3.2.1.1. EXISTENTES
A FACULDADE TAHIRIH implantou o seu primeiro curso de graduação
(presencial) conforme os dados seguintes:
77
CURSO VAGAS
MAT (*) TOTAIS ANUAIS DIURNO NOTURNO
Pedagogia 300 300 236 Administração Escolar Orientação Educacional Supervisão Escolar
(*) Total de matrículas no 1º semestre de 2005
3.2.1.2. EXPANSÃO
A partir de 2012, a FACULDADE TAHIRIH pretende iniciar a oferta de cursos de
graduação tecnológica ou cursos superiores de tecnologia, de acordo com o seguinte
plano de expansão.
CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES DE
TECNOLOGIA
ÁREA QTDE DE CURSOS
2012 2013 2014 SECRETARIADO 1 1 1 GESTÃO AMBIENTAL 1 1 1 SEGURANÇA DO TRABALHO 1 1 1
TOTAIS 3 3 3
Para a graduação plena (bacharelado e licenciatura), a Faculdade projetou a
oferta dos cursos e vagas discriminados no cronograma seguinte, atendida a
legislação do ensino superior.
CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
(BACHARELADO E LICENCIATURA) CURSOS
ANO/SEMESTRE/VAGAS ANUAIS 2009 2010 2011 2012 2013 2014
2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º Pedagogia (*) 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 Administração (*) 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60
Serviço Social (**) 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60
TOTAL 60 180 180 180 180 180 180 180 180 180 180 (*) Fortalecimento (**) Implementação no segundo semestre do ano de 2009
3.2.2. SEQÜENCIAS
78
A FACULDADE TAHIRIH não pretende ofertar cursos seqüências, no seu
primeiro qüinqüênio de funcionamento, tendo em vista que os mesmos somente
podem ser ofertados em áreas de cursos reconhecidos.
3.2.3. PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA
A FACULDADE TAHIRIH pretende ofertar, por intermédio do Instituto Superior
de Educação, o programa especial de formação pedagógica, com a finalidade de
oferecer sólida base de reconhecimentos na área de estudos a portadores de
diploma de nível superior, em cursos relacionados a habilitação pretendida. O
programa deverá ser implantado a partir de 2012, estruturado em conformidade com
a legislação vigente.
3.2.4. PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
Nas áreas em que pretende atuar, no período de 2010/2014, a faculdade
pretende oferecer uma média de dois cursos novos por ano, a fim de atender à
demanda da comunidade social, como parte de seu programa de educação
continuada. O cronograma seguinte discrimina a quantidade de cursos, por ano, por
área de atuação da Faculdade.
CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃ O
(LATO SENSU – ESPECIALIZAÇÃO)
ÁREA Quantidade de curso novo, por ano 2010 2011 2012 2013 2014
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS 1 1 1 1 1 CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS 1 1 1 1 1 DIDÁTICA E CURRICULO DO ENSINO DE FILOSOFIA (SOCIOLOGIA, GEOGRAFIA E HISTORIA)
1 1 1 1 1
PSICOPEDAGOGIA 1 1 1 1 1 GESTÃO EDUCACIONAL 1 1 1 1 1 GESTÃO DO PROCESSO PRODUTIVO INDUSTRIAL
1 1 1 1 1
GESTÃO DOS PROCESSOS DE QUALIDADE
1 1 1 1 1
3.2.5. PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU
79
Antes de 2009 a FACULDADE TAHIRIH não pretende ingressar na oferta de
cursos de mestrado ou doutorado. Somente a partir de 2010, após consolidados os
seus cursos e programas de graduação e de pós-graduação lato-sensu, é que a
Faculdade planejará os cursos e programas a serem implementados, tendo em vista
a massa crítica existente, em seu corpo docente.
3.2.6. PROGRAMAS DE EXTENSÃO
Com Base nos cursos de graduação existentes Pedagogia (licenciatura
plena), Administração e Serviço Social, a Faculdade deseja desenvolver programas
de extensão relacionados aos mesmos, como metodologia de ensino e como prática
educativa inovadora, além de exercer a sua responsabilidade social, ao transmitir,
para a comunidade social, os conhecimentos gerados ou promovidos por ela. O
cronograma seguinte detalha, por ano, a quantidade de programas projetados, para
o período 2010/2014.
CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DOS PROGRAMAS DE EXTENSÃO ANO DE IMPLANTAÇÃO
PROGRAMA 2010 2011 2012 2013 2014 Capacitação docente para as escolas municipais Capacitação para a gestão de escolas de educação infantil Capacitação de docente para gestão de escolas do ensino fundamental
Capacitação para gestão de escola de ensino médio Inclusão social no ensino médio Educação inclusiva, para escolas do ensino fundamental Educação ambiental Inclusão Digital Capacitação de alfabetizadores Primeiro emprego Terceira idade Música, arte e cultura amazônicas Consultoria organizacional Assistência a menores de rua Assistência a populações indígenas Capacitação monitores SEMINF Liderança juvenil para os direitos humanos Cursos de extensão diversos
3.2.7. PROJETOS DE PESQUISA
A FACULDADE TARIHIH desenvolverá a pesquisa como prática educativa,
como suporte para iniciação científica, parte de sua metodologia de ensino
inovadora. Os projetos de pesquisa/iniciação científica estarão ligados aos cursos de
graduação e submetidos a avaliação na Plataforma Brasil, aos cursos de pós-
graduação lato-sensu. Terão prioridade os projetos multidisciplinares, a fim de
80
desenvolver, no educando, competências e habilidades múltiplas, sob supervisão de
mestres e doutores qualificados acadêmica e profissionalmente. O cronograma
seguinte demonstra as intenções da Faculdade nessa função universitária, para o
próximo qüinqüênio:
IMPLANTAÇÃO DOS PROJETOS DENTRO DAS LINHAS DE PESQU ISA:
• Multiculturalismo e diversidade educacional
• Educação, História e Política Educacional
• Educação, Meio Ambiente, Sustentabilidade e responsabilidade Social
• Formação e práxis do Educador
• Comunicação, Tecnologia e informação educacional
• Liderança e Gestão Participativa
• Empreendedorismo e Geração de emprego e renda
• Ética e responsabilidade e Desenvolvimento Social
• Gestão do meio ambiente, desenvolvimento sustentável e desafios
amazônicos
• Gestão e Políticas Públicas
• Gestão no Terceiro Setor
• Desenvolvimento Tecnológico e Transformação Social
4. INFRA –ETRUTURA
4.1. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA
A FACULDADE TAHIRIH está localizada na área urbana de Manaus, na Zona
Leste, em terreno de propriedade de sua mantenedora, a Associação para o
Desenvolvimento Coesivo da Amazônia. A área mede 115,5 hectares, sendo 13,5
hectares de área urbana (zona leste) e outros 102 hectares na área rural,
pertencente ao vizinho município de Iranduba, na Grande Manaus. A região é uma
das mais carentes de Manaus. É praticamente uma das poucas áreas nessa
localidade que preserva o verde, já que a área ao redor foi invadida e ocupada pelos
loteadores há mais de cinco anos.
4.2. INFRA-ESTRUTURA ACADÊMICA
4.2.1. BIBLIOTECA
81
4.2.1.1. DADOS GERAIS
A Biblioteca integra a organização acadêmico-administrativa da FACULDADE
TAHIRIH, diretamente subordinada à Diretoria.
A Biblioteca adotada a classificação de seu acervo. As obras serão
catalogadas as Normas do Código Anglo-Americano (AACR2)
A Biblioteca está aberta à comunidade acadêmica, de segunda a sexta-feira
das 7:30 às 22:00 horas e aos sábados das 9:00 às 17:00 horas. Aos domingos,
poderá ser aberta de acordo com as solicitações da comunidade acadêmica.
4.2.1.2. ESPAÇO FÍSICO
A Biblioteca ocupa uma área total de 148,46 m² assim distribuídos: leitura e
trabalhos em grupo; estudo individual, serviços da biblioteca (administração,
tratamento técnico e acervo) e área de circulação alunos.
A infra-estrutura atual da biblioteca atende ás necessidades dos cursos a
serem implantados no seu primeiro ano de funcionamento. Para os anos seguintes,
está prevista a ampliação de uma parte superior da biblioteca, ampliando espaço
físico e do acervo, de acordo com os cronogramas inseridos neste PDI.
4.2.1.3. ACERVO
O acervo da Biblioteca é composto de 2.659 títulos, 13 periódicos científicos
(5 de Ciências Humanas, 2 de Ciências da Saúde e 6 de Ciências Sociais Aplicada),
01 periódico de atualidades, 01 periódico diário ou semanais e 01 base de dados on-
line.
O acervo bibliográfico será atualizado constantemente, por indicação de
alunos e professores, por solicitação da coordenação e da equipe da Biblioteca, em
razão de novas edições ou para atualização dos temas objeto de estudo, além de
publicações destinadas a subsidiar projetos de pesquisa e extensão. Será dada
prioridade, na aquisição de livros,aqueles indicados pelos professores como
bibliografia básica e complementar de cada disciplinas dos cursos ministrados ou a
serem implantados no qüinqüênio, em todos os níveis.
82
O acervo atenderá apropriadamente às funções de ensino, pesquisa e
extensão, em livros, periódicos (assinaturas correntes), base de dados, vídeos e
software.
Além do acervo especifico de cada curso, a biblioteca terá livros de
referência, acervo abrangente das outras áreas de conhecimento e biblioteca, que
serão utilizados nos computadores postos à disposição dos alunos e que possam
contribuir para a formação científica, técnica, geral e humanística da comunidade
acadêmica.
O planejamento econômico-financeiro reservará dotação orçamentária para
atualização e ampliação do acervo, correspondente, em média a 2% da receita
anual.
O acervo da Biblioteca será constituído, no próximo qüinqüênio, de acordo
com o seguinte cronograma:
TIPO DE ACERVO
ANO / QUANTIDADE (¹) 2009(2) 2010 2011 2012 2013 2014 TOTAIS
Livros: � Títulos 2.569 256 256 256 256 256 3.849 � Exemplares 3.075 307 307 307 307 307 4.610
Periódicos científicos 14 05 05 05 05 05 39 Jornais e revistas 01 01 01 01 01 01 6 Base de dados on line 01 01 01 01 01 01 6 Base de dados em cd-rom 01 01 01 01 01 01 6 Fitas de vídeo/dvd
(¹) Quantidade a ser adquirida, em cada ano. (²) Quantidade existente em outubro de 2009 (³) Quantidade a ser adquirida a partir de fevereiro de 2010.
Ao final do quinto ano, o acervo contará com 4.610 livros, abrangendo todas
as áreas de conhecimento ofertadas pela Faculdade.
Os periódicos a serem assinados são os de informação geral, acadêmicos e
científicos, nacionais ou estrangeiros, cobrindo todas as áreas do conhecimento
humano em que a Faculdade atuar.
A Biblioteca assinará bases de dados que possibilitem à comunidade
acadêmica acesso a ampla informação sobre todas as áreas dos conhecimentos
humanos, com ênfase para os cursos oferecidos, em todos os níveis. Prevê-se a
assinatura de um mínimo de 06 bases de dados, com acesso a mais de dois mil
periódicos científicos.
O acervo será integrado, também, por vídeos educacionais, culturais e
científicos, abrangendo todas as áreas e, em especial, os cursos ministrados.
4.2.1.4. SERVIÇOS
83
Ao chegar à Biblioteca o cliente interno (aluno, professores e funcionários)
se dirige ao setor do atendimento, para obter informações sobre os procedimentos
adotados na Biblioteca, referente à utilização da mesma. O atendente informa ao
cliente que para fazer o uso da Biblioteca é preciso efetuar seu cadastro, o mesmo
recebe uma ficha para preencher os dados pessoais, tais como: endereço, RG e
telefone p/contato e logo em seguida, ele recebe o regulamento da Biblioteca, para
tomar conhecimento das normas internas da mesma, de posse desta informação e
no verso da ficha de cadastro, ele assina estando ciente do regulamento, retorna a
mesa do atendente e devolve a ficha com uma foto 3X4, a partir deste momento, o
cliente está apto a realizar empréstimos e os demais serviços que a Biblioteca
oferece.
Mesmo o usuário tendo cadastro na Biblioteca, é obrigatório ainda a
apresentação documento de identidade para consulta in loco.
A Biblioteca atende também, leitores externos, comunidade em geral, sem
direito a empréstimo domiciliar das obras, mas podem ultilizá-las no recinto da
Biblioteca, mediante a apresentação do documento de identidade.
Quanto ao empréstimo, o usuário cadastrado, se dirige ao atendente, diz o
assunto que deseja, recebe do mesmo, o catálogo provisório das obras que a
Biblioteca possui, de posse deste catálogo e após a verificação do assunto que o
mesmo deseja, o próprio retorna ao atendente solicitando o material bibliográfico
para a pesquisa, caso seja empréstimo e o livro sendo disponível o atendente vai ao
fichário de cadastro do aluno in loco, pega a ficha de inscrição do próprio para
realizar o empréstimo domiciliar.
Temos ainda o empréstimo 24 horas . São materiais bibliográficos que a
Biblioteca possui com único exemplar, ou seja, livro apenas para consulta local.
A Biblioteca está adotando o programa ABRAR, que está em fase de
implantação, com capacidade de registro de 25 mil obras em seu banco de dados. O
programa foi desenvolvido em linguagem acessível pela empresa Achaqui.com
Além de terminais da Biblioteca para acesso à Internet, a comunidade
acadêmica tem à sua disposição 30 terminais no laboratório de informática, e terá em
2011, mais 20 terminais.
A atualização tecnológica desses equipamentos será realizada
periodicamente, de acordo com plano de informática. O aumento do número de
terminais à disposição dos usuários manterá a relação inicial, de acordo com a
evolução dos usuários, especialmente, aluno e professores.
4.2.1.5. RECURSOS HUMANOS
84
A Biblioteca inicialmente conta com três profissionais legalmente habilitados
(bibliotecário), que respondem pela administração, 01 estagiária e 01 auxiliar para
prestar atendimento à comunidade acadêmica, além do pessoal que dá cobertura ao
processo de informatização da biblioteca. Está prevista a seguinte evolução na
composição da equipe de profissionais da biblioteca, para atender à expansão das
funções de ensino, pesquisa e extensão, no período 2010/2014.
4.2.2. INFORMÁTICA
A comunidade acadêmica tem a sua disposição um laboratório de
informática, em funcionamento das 8 às 22 h de segunda a sexta-feira, com 30(trinta)
máquinas. A previsão da Instituição é equipar o segundo e o terceiro laboratório
adequadamente.
4.2.3. LABORATÓRIOS
A manutenção e conservação dos laboratórios de informática, dos serviços
destinados ao apoio das práticas profissionais e das instalações físicas serão
realizadas por pessoal da própria instituição ou mediante terceirização, através de
contratos com empresas especializadas.
a) Horário de funcionamento
Os laboratórios asseguram acessos diários, de 2ª a 6ª feira das 8 às 22
horas, para que os docentes e discentes tenham plena condições de
desenvolvimento de seus estudos, práticas investigativas, trabalhos, consultas e
serviços e cursos de extensão.
b) Política de acesso e uso
A utilização dos laboratórios é atividade essencial para o curso tanto dentro
da carga horária como em outros horários, de acordo com a organização de cada
disciplina e da administração dos laboratórios.
As atividades em laboratórios poderão ser em grupo ou individualizadas,
com acompanhamento direto do professor responsável pela disciplina, auxiliado por
monitores e pessoal técnico de apoio.
c) Plano de conservação e atualização tecnológica
85
A conservação e atualização dos equipamentos serão feitas a partir de uma
análise constante a cargo do pessoal técnico de apoio, com auxilio do pessoal da
manutenção, os quais verificarão de aquisição de novos equipamentos e/ou
atualização dos existentes.
A atualização de software será feita também mediante analise periódica do
pessoal técnico de apoio, consideradas as sugestões de professores do curso que
utilizarão os laboratórios como suporte para desenvolvimento das atividades de
ensino, pesquisa e extensão.
d) Plano de manutenção
A manutenção de equipamentos, dependendo de sua plenitude, será
assegurada pelo pessoal técnico de apoio da própria instituição ou através de
contratos com os fornecedores dos equipamentos. A reposição de materiais de
consumo será compatível com a demanda das atividades realizadas em cada
semestre.
e) Pessoal técnico de apoio
O pessoal técnico de apoio será formado por equipe de profissionais
escolhidos pela Faculdade, tendo como responsabilidades a atualização,
manutenção da gerencia de redes, manutenção e instalação dos equipamentos nos
laboratórios, biblioteca e demais setores, para que o ensino seja sempre ministrado
com o apoio das novas tecnologias e para assegurar a manutenção da qualidade dos
cursos e programas oferecidos à comunidade.
4.3. ATENDIMENTO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
A Faculdade dispõe de instalações especiais para os portadores de
deficiência físicas, e a seguir discriminadas:
� rampas com corrimão e/ou elevadores que permitem o acesso do
estudante com deficiência física aos espaços de uso coletivo da
Faculdade.
� rampas com corrimão e/ou elevadores que permitem o acesso do
estudante com deficiência física a todas as salas de aula/laboratórios
da Faculdade;
� vagas em estacionamentos nas proximidades da Faculdade e em
estacionamento próprio, a ser construído;
� banheiros adaptados, com portas largas e espaços suficiente para
permitir o acesso de cadeira de rodas;
� lavabos e bebedouros instalados em altura aos usuários de cadeiras
de rodas.
86
� Telefones públicos instalados em altura aos usuários de cadeiras de
rodas.
4.4. ESTRATÉGIAS E MEIOS PARA COMUNICAÇÃO
A FACULDADE TAHIRIH utiliza-se dos seguintes meios para comunicação
com a sua comunidade acadêmica e com a comunidade externa:
� Na internet, mantêm um site – www.adcam.org.br -, onde as pessoas
podem acessar as informações sobre todas as atividades realizadas
pela ADCAM;
� Edita um boletim interno institucional que divulga aos funcionários,
estudantes e pais as conquistas e progressos da instituição;
� Mantém atualizado murais de informações (escola, faculdade,
secretaria e administração).
� A ouvidoria da FACULDADE TAHIRIH é um canal de participação entre
os discentes e toda comunidade acadêmica, através do site
www.adcam.org.br no link FALE CONOSCO , ou via e-mail
comunicaçã[email protected]
Está em fase de editoração e diagramação a primeira revista da
FACULDADE TARIHIH algumas instituições importantes na zona leste que
promovem projetos sociais.
5. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS
5.1. ESTRATÉGIAS DE GESTÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA
O orçamento foi elaborado pela Diretoria da Faculdade com aprovação da
Mantenedora.
O desempenho econômico-financeiro e o comportamento e evolução da
receita e da despesas serão monitorados pela mantenedora, em parceria com a
Diretoria da instituição. Os ajustes serão promovidos sempre que necessários, na
receita, na despesa ou nos investimentos.
A colaboração entre a mantenedora e a mantida, por intermédio de seus
dirigentes superiores, facilitará o cumprimento de peça orçamentária ou sua
correção, quando houver comprovada necessidade.
87
6. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
O programa de Avaliação Institucional da FACULDADE TAHIRIH, a seguir
transcrito, foi implementado em 2005, atendendo à legislação vigente.
PROGRAMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA FACULDADE TA HIRIH
I - INTRODUÇÃO
O programa de Avaliação Institucional da FACULDADE TAHIRIH, (PAI-
TAHIRIH) foi elaborada para atender à Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que
instituiu o Sistema Nacional da Educação Superior (SINAES), e cria a Comissão
Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES) e a Comissão Própria de
Avaliação (CPA) em cada IES do Sistema Federal de Ensino.
O presente Programa foi elaborado com base na Portaria MEC nº 2.051, de
9/7/2004, e nos documentos Diretrizes para a Auto-avaliação das Instituições e
Orientações Gerais para o Roteiro da Auto-Avaliação das Instituições, editados pelo
INEP
O PAI-TAHIRIH será implantado e desenvolvido pela Comissão Própria de
Avaliação (CPA), a ser constituída após o credenciamento da FACULDADE TAHIRIH.
II – O SINAES
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES),
instituído pela Lei nº 10.861, de 2004, fundamenta-se na necessidade de promover a
melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua
oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional, da sua efetividade
acadêmica e social, especialmente, do aprofundamento dos compromissos e
responsabilidades sociais.
São princípios fundamentais do SINAES:
o responsabilidade social com qualidade da educação superior;
o reconhecimento da diversidade do sistema;
o respeito à identidade, à missão e a história das IES;
88
o compreensão de que a instituição deve ser avaliada a partir de um
conjunto significativo de indicadores de qualidade, visto em sua
relação orgânica e não de forma isolada.
O SINAES integra três modalidades principais de instrumentos de avaliação,
aplicados em diferentes momentos:
� Avaliação das Instituições de Educação Superior (AVALIES) – centro
de referência e articulação do sistema de avaliação que se desenvolve
em duas etapas principais:
o auto-avaliação – coordenada pela Comissão Própria de Avaliação
(CPA) de cada IES;
o avaliação externa – realizada por comissões designadas pelo INEP,
segundo diretrizes estabelecidas pela CONAES;
� Avaliação dos Cursos de Graduação (AGG) – avalia os cursos de
graduação por meio de instrumentos e procedimentos que incluem visitas
in loco de comissões externas;
� Avaliação do Desempenho dos Estudantes (ENADE) – aplica-se aos
estudantes do final do primeiro e do último ano do curso. Estando
prevista a utilização de procedimentos amostrais.
III – DIRETRIZES PARA A AUTO-AVALIAÇÃO
O processo de auto-avaliação deve fornecer uma visão global da instituição
sob uma dupla perspectiva, segundo o documento Diretrizes para a Auto-avaliação
das Instituições:
� o objeto de análise é o conjunto de dimensões, estruturas, relações,
atividades, funções e finalidades da instituição, centrado em suas
atividades de ensino, pesquisa e extensão, segundo os diferentes perfis e
missões institucionais. Está compreendida, na avaliação da instituição, a
gestão, a responsabilidade e compromissos sociais e a formação
acadêmica e profissional com vistas a repensar sua missão para o futuro
e;
� os sujeitos da avaliação são os conjuntos de professores, estudantes,
técnico-administrativos e membros da comunidade externa,
especialmente, convidados ou designados.
89
IV – OBJETIVOS
Respeitada a missão institucional, ainda segundo o documento Diretrizes
para a Auto-avaliação das Instituições, o processo de auto-avaliação tem dois
objetivos centrais:
� avaliar a instituição como uma totalidade integrada que permite a
auto-análise valorativa da coerência entre a missão e as políticas
institucionais efetivamente realizadas, visando a melhoria da
qualidade acadêmica e o desenvolvimento institucional, e
� privilegiar o conceito da auto-avaliação e sua prática educativa para
gerar, nos membros da comunidade acadêmica, autoconsciência de
suas qualidades, problemas e desafios para o presente e o futuro,
estabelecendo mecanismo institucionalizados e participativos para a
sua realização.
V – OBJETIVOS OPERACINAIS
O PAI-TAHIRIH tem como principais objetivos:
a) gerar conhecimento para a tomada de decisão dos dirigentes da
instituição em relação à melhoria contínua de qualidade dos serviços
de educação superior ofertados;
b) pôr em questão os sentidos do conjunto de atividades e finalidades
cumpridas pela instituição;
c) identificar as potencialidades da instituição e as possíveis causas
dos seus problemas e pontos fracos;
d) aumentar a consciência pedagógica e capacidade profissional do
corpo docente e técnico-administrativo;
e) fortalecer as relações de cooperação entre os diversos atores
institucionais;
f) tornar mais efetiva a vinculação da instituição com a comunidade;
g) julgar acerca de relevância científica e social de suas atividades e
produtos;
h) prestar contas à sociedade sobre os serviços desenvolvidos.
A avaliação interna é um processo contínuo por meio do qual a instituição
constrói conhecimento sobre sua própria realidade, buscando compreender os
90
significados do conjunto de suas atividades para melhorar a qualidade educativa e
alcançar maior relevância social. Para tanto, o PAI_TÀHIRIH deve sistematizar
informações, analisar coletivamente os significados das realizações, desvendar
formas de organização, administração e ação, identificar pontos fortes e
potencialidades, bem como pontos fracos, e contribuir com estratégias de superação
de problemas.
O PAI-TAHIRIH pressupõem algumas condições fundamentais, a saber:
a) equipe de coordenação – a CPA-TAHIRIH para planejar e organizar
as atividades, manter o interesse pela avaliação, sensibilizando a
comunidade e fornecendo assessoramento aos diferentes setores da
instituição, e refletir sobre o processo;
b) participação dos integrantes da instituição, pois o envolvimento dos
atores – por diferentes que sejam entre si – auxilia na construção do
conhecimento gerado na avaliação;
c) compromisso explícito dos dirigentes das instituições em relação ao
processo avaliativo;
d) informações válidas e confiáveis: a informação fidedigna é o
elemento fundamental do processo avaliativo e sua disponibilização
pelos órgãos pertinentes da instituição é prioritária;
e) uso efetivo dos resultados: o conhecimento que a avaliação interna
proverá à comunidade institucional deve ter uma finalidade clara de
planejar ações destinadas à superação das dificuldades e ao
aprimoramento institucional;
f) avaliação externa: os resultados da auto-avaliação precisam ser
submetidos ao olhar externo de especialistas; uma visão externa à
instituição pode corrigir eventuais erros de percepção produzidos
pelos agentes internos, atuando como um instrumento cognitivo,
crítico e organizador das ações da instituição e do MEC.
VI – EQUIPE DE COORDENAÇÃO: A CPA
A Comissão Própria de Avaliação, a CPA-TÀHIRIH, é o órgão responsável
pela implantação e desenvolvimento do Programa de Avaliação Institucional da
FACULDADE TAHIRIH, com as atribuições de condução dos processos de avaliação
internos, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP.
A CPA-TAHIRIH foi constituída por ato do Diretor e tem a seguinte
composição:
Coordenador Acadêmico, seu coordenador;
91
a) um representante do corpo docente;
b) um representante do corpo discente;
c) um representante do corpo técnico-administrativo;
d) um representante da Associação para o Desenvolvimento Coesivo
da Amazônia; e
e) um representante da sociedade civil organizada.
O mandato dos membros da CPA-TAHIRIH é de um ano, podendo haver
recondução.
A CPA-TAHIRIH funcionará junto à Diretoria, que providenciará a infra-
estrutura física e tecnológica e os recursos humanos e financeiros necessários para
o desenvolvimento de suas atividades.
VII – ETAPAS DA AVALIAÇÃO INTERNA
1. PLANEJAMENTO
A elaboração do Programa de Avaliação Institucional compreende a
definição de objetivos, estratégias, metodologia, recursos e calendário das ações
avaliativas. O calendário deve contemplar os prazos para execução das ações
principais e datas de eventos (reuniões, seminários etc.), observando igualmente os
prazos estabelecidos pela portaria nº 2051/04, que regulamenta o SINAES.
O planejamento, discutido com a comunidade acadêmica, deve levar em
conta as características da instituição, seu porte e a existência ou não de
experiências avaliativas anteriores.
2. SENSIBILIZAÇÃO
No processo de auto-avaliação, a sensibilização busca o envolvimento da
comunidade acadêmica na construção da proposta avaliativa por meio de realização
de reuniões, palestras, seminários e outros meios de comunicação. A sensibilização
deve estar presente tanto nos momentos iniciais quanto na continuidade das ações
avaliativas.
3. DESENVOLVIMENTO
92
No desenvolvimento do processo de avaliação institucional a CPA-TAHIRIH
deve assegurar a coerência entre as ações planejadas e as metodologias adotadas,
a articulação entre os participantes e a observância aos prazos.
Esta etapa consiste especialmente na:
� realização de reuniões ou debates de sensibilização;
� sistematização de demandas, idéias ou sugestões oriundas dessas
reuniões;
� realização de seminários internos;
� definição da composição dos grupos de trabalho atendendo aos
principais segmentos da comunidade acadêmica;
� construção de instrumentos para coleta de dados: entrevistas,
questionários, grupos focais e outros;
� definição da metodologia de análise e interpretação dos dados;
� definição das condições materiais para o desenvolvimento do
trabalho;
� definição de formato de relatório de auto-avaliação;
� definição de reuniões sistemáticas de trabalho;
� elaboração de relatórios; e
� organização e discussão dos resultados com a comunidade
acadêmica e publicação das experiências.
4. CONSOLIDAÇÃO
Esta etapa refere-se à elaboração, divulgação e análise do relatório final.
Contempla, também, a realização de um balanço crítico do processo
avaliativo e de seus resultados em termos da melhoria da qualidade da instituição.
A) RELATÓRIO
O relatório final de avaliação interna deve expressar o resultado do processo
de discussão, de análise e interpretação dos dados advindos, principalmente, do
processo de auto-avaliação. É importante que ele seja capaz de incorporar, quando
estiverem disponíveis, os resultados da avaliação de cursos e de desempenho de
estudantes.
Os destinatários do relatório são os membros da comunidade acadêmica, os
avaliadores externos e a sociedade. Considerando essa diversidade de leitores, são
93
fundamentais a clareza na comunicação das informações e o caráter analítico e
interpretativo dos resultados obtidos.
O relatório final deve apresentar sugestões para ações de natureza
administrativa, política, pedagógica e técnico-científica a serem implementadas.
B) DIVULGAÇÃO
A divulgação, como continuidade do processo de avaliação interna, deve
oportunizar a apresentação pública e a discussão dos resultados alcançados nas
etapas anteriores. Para tanto, podem ser utilizados meios, tais como: reuniões,
documentos informativos (impressos e eletrônicos), seminários e outros. A
divulgação deve propiciar, ainda oportunidades para que as ações concretas
oriundas dos resultados do processo avaliativo sejam tornadas públicas à
comunidade interna.
C) BALANÇO CRÍTICO
Ao final do processo de auto-avaliação, é necessária uma reflexão sobre o
mesmo, visando a sua continuidade. Assim, uma análise das estratégias utilizadas,
das dificuldades e dos avanços apresentados permitirá planejar ações futuro.
Deste modo, o processo de auto-avaliação proporcionará não só o
autoconhecimento institucional, o que em si é de grande valor para a instituição,
como será um balizador da avaliação externa, prevista no SINAES como a próxima
etapa da avaliação institucional.
VIII – DIMENSÕES A SEREM AVALIADAS
As dimensões a serem consideradas no processo de avaliação institucional
estão estabelecidas pela Lei nº 10.861/04, art.3º. O documento Orientações Gerais
para o Roteiro da Auto-Avaliação das Instituições, divulgado pelo INEP, serviu de
base para a elaboração deste PAI-TAHIRIH e a operacionalização da avaliação das
seguintes dimensões:
a) A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL;
94
b) A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS-GRADUAÇÃO, A
EXTENSÃO E AS RESPECTIVAS NORMAS DE OPERACIONALIZAÇÃO;
c) A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO
d) A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE;
e) AS POLÍTICAS DE PESSOAL;
f) ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO;
g) INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E ACADÊMICA;
h) PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO;
i) POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES;
j) SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA.
1. MISSÃO E PDI
São avaliados nesta dimensão:
a) Finalidades, objetivos e compromissos da instituição, explicitados em
documentos oficiais;
b) Concretização das práticas pedagógicas e administrativas e suas
relações com os objetivos centrais da instituição, identificando
resultados, dificuldades, carências, possibilidades e potencialidades;
c) Características básicas do PDI e suas relações com o contexto social
e econômico em que a instituição está inserida;
d) Articulação entre o PDI e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) no
que diz respeito às atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão
acadêmica, gestão institucional e avaliação institucional.
Nesta dimensão as seguintes questões podem ser avaliadas:
o Existe uma formulação explícita e clara dos objetivos e finalidades da
instituição? Descreva.
o Qual é o grau de conhecimento e apropriação do PDI pela
comunidade acadêmica?
o Existe coerência entre as ações e práticas realizadas na instituição e
os propósitos formulados no PDI?
o Existem mecanismos para comprovar sua realização efetiva,
modificação e revisão? Os dirigentes, docentes, técnicos
administrativos e os órgãos colegiados participam dessas
atividades?
o Há articulação entre o PDI e o Projeto Pedagógico Institucional no
que diz respeito às políticas de ensino, de pesquisa, de extensão, de
gestão acadêmica e administrativa e de avaliação institucional?
Explicite as formas com que isso concretiza.
95
o Qual é o perfil esperado dos ingressantes?
o Qual é o perfil esperado dos egressos da instituição?
Documentação, dados e indicadores para esta dimensão
o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);
o Projeto Político Institucional (PPI);
o Projeto Pedagógico dos Cursos;
o Estatuto e Regimento Geral ou Regimento;
o Normas internas de regulação.
2. ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
A. ENSINO
A.1.GRADUAÇÃO
(inclui: cursos seqüenciais, tecnológicos, licencia turas e bacharelados)
Em cursos seqüenciais, tecnológicos, licenciaturas e bacharelados serão
avaliados:
a) concepção de currículo e organização didático-pedagógica (métodos,
metodologias, planos de ensino e de aprendizagem e avaliação da
aprendizagem) de acordo com os fins da instituição, as diretrizes
curriculares e a inovação da área;
b) práticas pedagógicas, considerando a relação entre a transmissão de
informações e utilização de processos participativos de construção
do conhecimento;
c) pertinência dos currículos (concepção e prática), tendo em vista os
objetivos institucionais, as demandas sociais (científicas,
econômicas, culturais,etc.) e as necessidades individuais;
d) práticas institucionais que estimulam a melhoria do ensino, a
formação docente, o apoio ao estudante, a interdisciplinaridade, as
inovações didático-pedagógicas e o uso das novas tecnologias no
ensino.
A avaliação deve responder, pelo menos, aos seguintes questionamentos:
o Com qual sistemática e periodicidade é feita a revisão de currículos?
A periodicidade é adequada? Os mecanismos de atualização são
adequados? Existem responsáveis pelo processo?
o Os currículos e programas de estudos de cada curso respondem ao
perfil do egresso?
o Quais os critérios orientadores da atualização curricular?
96
o São desenvolvidos encontros para discutir os currículos dos cursos?
o Há discussão em relação às diretrizes curriculares nacionais?
A.2 PÓS-GRADUAÇÃO
A avaliação da pós-graduação, nos níveis ofertados pela instituição,
abrangerá:
a) Políticas institucionais para criação, expansão e manutenção da pós-
graduação lato e stricto-sensu;
b) Política de melhoria da qualidade da pós-graduação;
c) Integração entre graduação e pós-graduação;
d) Formação de pesquisadores e de profissionais para o magistério
superior.
As seguintes questões podem ser avaliadas:
o Há um órgão institucional responsável pela coordenação das
atividades e da política de pós-graduação na instituição? Descreva
sua dinâmica de funcionamento.
o A instituição desenvolve cursos de pós-graduação (lato-sensu e
stricto-sensu)? Quantos? Qual dimensão destas atividades?
o Os cursos oferecidos têm relação com as demais atividades
acadêmicas da instituição Qual seu impacto sobre elas?
o Há auxilio de verbas, interno para a realização dos curso ou
programas oferecidos?
o Os conceitos da avaliação da CAPES estão demonstrando a
realidade dos cursos (stricto-sensu)?
o Existe integração entre graduação e pós-graduação e entre ensino e
pesquisa na instituição?
Documentação, dados e informações:
o Currículos dos cursos e programas ou planos de ensino.
o Mecanismos, acordos e conclusões da revisão, atualização e
renovações dos currículos e programas de estudo.
o Programas, descrição de atividades, número de estudantes
participantes.
o Grupos de trabalhos, bolsas outorgadas, estímulos à pesquisa.
o Convênios e acordos com outras instituições públicas e privadas,
organizações profissionais e empresariais, associações, centros
assistenciais.
Indicadores a serem analisados:
97
o Atividades científicas (publicações, existência de grupos de
pesquisa, patentes, entre outros).
o Conceitos da CAPES (quando houver programas de mestrado ou
doutorado).
o Atuação profissional dos egressos.
o Publicações (livros e capítulos de livros, artigos publicados em
revistas científicas indexadas, trabalhos publicados em anais,
propriedade intelectual, publicações eletrônicas).
B. PESQUISA
Quando houver massa crítica e condições institucionais para a implantação
da pesquisa, o PAI-TAHIRIH deverá avaliar os seguintes aspectos:
a) Relevância social e científica da pesquisa em relação aos objetivos
institucionais, tendo como referencia as publicações científicas,
técnicas e artísticas, patentes, produção de teses, organização de
eventos científicos, realização de intercâmbios e cooperação com
outras instituições nacionais e internacionais, formação de grupos de
pesquisa, política de investigação e políticas de difusão dessas
produções;
b) Vínculos e contribuição da pesquisa para o desenvolvimento local e
regional;
c) Políticas e práticas institucionais de pesquisa para a formação de
pesquisadores, incluindo a iniciação científica;
d) Articulação da pesquisa com as demais funções acadêmicas;
e) Critérios para o desenvolvimento da pesquisa, participação dos
pesquisadores em eventos acadêmicos, publicação e divulgação dos
trabalhos.
As seguintes questões poderão ser levantadas e analisadas:
o A produção científica da instituição é coerente com a sua missão e
com os investimentos e políticas propostas para o seu
desenvolvimento? E com as necessidades sociais e as exigências da
ciência?
o Existem na instituição grupos de pesquisa cadastrados? Os projetos
recebem apoio de agências de fomento?
o A instituição possui veículos de divulgação da produção intelectual,
artística e cultural dos corpos docentes e técnico-administrativo
(livros, revistas, jornais, editora)?
98
o A instituição promove fóruns que permitam a divulgação da iniciação
científica desenvolvida pelos docentes, discentes e técnico -
administrativo?
o Há política de auxílio aos membros da instituição em relação à
apresentação de trabalhos científicos em eventos nacionais e
internacionais? Descreva.
o Há política que auxilie na formação de novos pesquisadores na
instituição (bolsas, auxílios)? Descreva.
o São desenvolvidas atividades que permitam a inter-relação do ensino
com a pesquisa? Quais?
o Há apoio para o desenvolvimento de grupos de pesquisa de
pesquisa com verbas de agências de fomento? Descreva.
o Existe mecanismo que registre a produção e o desenvolvimento das
atividades dos pesquisadores da instituição Explicite sua forma de
funcionamento.
o Existe órgão responsável pela relação interinstitucional e
internacional da instituição? Explicite sua dinâmica de
funcionamento.
C. EXTENSÃO
A extensão deve ser avaliada em relação aos seguintes indicadores:
a) concepção de extensão e de intervenção social afirmada no PDI;
b) articulação das atividades de extensão com o ensino e a pesquisa e
com as necessidades e demandas do entorno social;
c) participação dos estudantes nas ações de extensão e intervenção
social e o respectivo impacto em sua formação.
Devem ser respondidas e avaliadas as seguintes questões:
o Há um órgão institucional responsável pela coordenação das
atividades e da política de extensão? Explicite sua dinâmica de
funcionamento.
o Há preocupação da instituição em desenvolver atividades de
extensão que atendam à comunidade regional em termos sociais,
culturais, da saúde e outros? Como se manifesta?
o Há sistemáticas de avaliação das atividades de extensão
desenvolvidas pela instituição? Quais?
o Qual o impacto das atividades de extensão na comunidade e na
formação dos estudantes?
99
o As atividades de extensão desenvolvidas estão integradas com as de
ensino e pesquisa? São coerentes com a missão da instituição?
Descreva as formas de integração.
o Quais as políticas existentes na instituição para o desenvolvimento
das atividades de extensão?
o Existem incentivos institucionais ou de outras fontes? Quais são
eles?
3. RESPONSABILIDADE SOCIAL
A dimensão Responsabilidade Social inclui a avaliação dos seguintes
aspectos;
a) transferência de conhecimento e importância social das ações
universitárias e impactos das atividades científicas, técnicas e
culturais, para o desenvolvimento regional e nacional;
b) natureza das relações com o setor público, com o setor produtivo e
com o mercado de trabalho e com instituições sociais, culturais e
educativas de todos os níveis;
c) ações voltadas ao desenvolvimento da democracia, promoção da
cidadania, de atenção a setores sociais excluídos, políticas de ação
afirmativa etc.
As seguintes questões, pelo menos, devem ser abordadas.
o Quais os critérios adotados pela instituição para ampliar o acesso,
inclusive os portadores de necessidades especiais?
o Quais as ações desenvolvidas pela instituição no sentido da inclusão
e assistência a setores ou grupos sociais discriminados ou sub-
representados no interior de cada segmento da comunidade
universitária (professores, estudantes e funcionários).
o A instituição contribui com a criação de conhecimentos para o
desenvolvimento científico técnico ou cultural da nação?
o Existem atividades institucionais em interação com o meio social?
Em qual (is) área(s) (educação, saúde, lazer, cultura, cidadania,
solidariedade, organizações econômicas e sociais, meio ambiente,
patrimônio cultural, planejamento urbano, desenvolvimento
econômico, entre outras)? Caracterização das atividades.
o Existem atividades vinculadas com cooperativas, ONGs, corais,
centros de saúde, escolas, clubes, sindicatos, ou outras? Quais?
100
o Existe uma avaliação sobre a forma em que as atividades de
vinculação com o meio favorecem o desenvolvimento das finalidades
da instituição? Como ela é feita?
o Existem políticas institucionais de inclusão de estudantes em
situação econômica desfavorecida? Quais?
o A instituição favorece a inclusão de estudantes portadores de
necessidades especiais? Desenvolve estratégias para a intervenção
destes nas aulas? Possui políticas de contratação de pessoal
(docentes e técnico-administrativos) com necessidades especiais?
o Quais as relações estabelecidas pela instituição com o setor público,
com o setor produtivo e com o mercado de trabalho?
o Existem ações que visem à promoção da cidadania e de atenção a
setores sociais?
o Existem ações para promover iniciativas de incubadoras de
empresas, empresas juniores, captação de recursos?
o Existem políticas de formação de pesquisadores? De formação de
docentes para educação básica e para educação superior?
o A instituição participa do PROUNI? Descrever e quantificar.
Documentação, dados e indicadores:
o Critérios que a instituição utiliza para a abertura de cursos e
ampliação de vagas.
o Contribuição da instituição na criação de conhecimentos para o
desenvolvimento científico, técnico ou cultural.
o Caracterização e pertinência das atividades da instituição nas áreas
de educação, saúde, lazer, cultura, cidadania, solidariedade,
organizações econômicas e sociais, meio ambiente, patrimônio
cultural, planejamento urbano, desenvolvimento econômico, entre
outras.
o Descrição e sistematização das atividades relacionadas com
cooperativas, ONGs, corais, centros de saúde, escolas, clubes,
sindicatos, partidos políticos ou outras.
o Evidencias da vinculação dessas atividades com o desenvolvimento
das finalidades da instituição.
o Dados sobre bolsas, descontos e outras evidencias de políticas
institucionais de inclusão de estudantes em situação econômica
desfavorecida.
o Lista de estudantes e docentes e pessoal técnico-administrativo
portadores de necessidades especiais. Estratégias pedagógico-
didáticas empregadas.
101
o Convênios e acordos com outras instituições públicas e privadas,
organizações profissionais e empresariais, associações, centros
assistenciais.
o Relatório do PROUNI (quando houver).
4. COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE
Nesta dimensão serão avaliados:
a) estratégias, recursos e qualidade da comunicação interna e externa;
b) imagem pública da instituição nos meios de comunicação social.
As seguintes questões deverão ser abordadas
� Quais são os meios de comunicação utilizados pela instituição?
� A comunicação é efetiva e comprometida com a missão institucional?
Como se manifesta?
� A comunicação interna é freqüente? Quais os canais de
comunicação utilizados?
� Existe uma adequada comunicação entre os membros da instituição?
� A informação entregue aos usuários da instituição é completa, clara
e atualizada? A informação divulgada inclui os aspectos que dizem
respeito às atividades da instituição? (objetivos, recursos, duração
dos cursos, orientação sobre a formação, regimentos sobre
admissão, titulação oferecida, lista de currículos diretivos e docentes,
incentivos e bolsas para estudantes, valor da mensalidade, serviços,
procedimentos burocráticos etc).
� Há serviço de ouvidoria? Como funciona?
� Existem mecanismos de comunicação e sistemas de informação
eficazes para a coordenação dos diferentes cursos e unidades?
� Existe uma estrutura de informação sobre a realidade institucional,
as características do meio, os recursos e outros elementos
semelhantes para avaliar o cumprimento das metas e objetivos?
Documentação, dados e indicadores:
� Meios e canais de comunicação utilizados para divulgar as atividades
da instituição na comunidade externa.
� Regimentos e manuais de circulação interna informando sobre
procedimentos.
� Folhetos e jornais para divulgação interna, existência de páginas
Internet e Intranet . Analise sobre sua eficácia.
102
� Catálogo institucional, guia do aluno ou semelhante que contenha
informações sobre projeto pedagógico do curso, disciplinas, créditos,
horários de funcionamento e outros.
� Questionários destinados aos membros dos diversos segmentos da
instituição avaliando a efetividade da comunicação e a circulação das
informações na instituição.
� Questionários para os estudantes, docentes e pessoal técnico-
administrativo indagando e avaliando as estratégias mais eficazes e
os problemas na circulação das informações.
� Procedimentos de recepção de sugestões e procedimentos de
resposta.
5. POLÍTICAS DE PESSOAL
Nesta dimensão serão avaliados:
a) planos de carreira para docentes e de cargos e salários para o
pessoal técnico-administrativo, com critérios claros de admissão e de
progressão;
b) programa de qualificação / capacitação profissional e de melhoria da
qualidade de vida docentes e funcionários técnico-administrativos;
c) clima institucional, relações interpessoais, estrutura de poder, graus
de satisfação pessoal e profissional.
As seguintes questões devem ser objeto de investigação e análise:
� Qual a relação entre a quantidade e estudantes dos cursos e os
recursos humanos (docentes e técnico-administrativo )
existentes?
� O número de docentes e técnico-administrativos é suficiente para
responder aos objetivos e funções da instituição?
� Existem mecanismos claros e conhecidos para a seleção,
contratação, aperfeiçoamento e avaliação do corpo docente e
técnico-administrativo?
� A experiência profissional, a formação didático-pedagógica dos
docentes e a formação e experiência profissional dos técnicos-
administrativos permitem desenvolver com qualidade a missão
institucional?
� Existem instancias que permitam conhecer o grau de satisfação dos
docentes com as condições de trabalho, os planos de estudos, os
recursos e outros aspectos vinculados com sua função.
103
� Existem instâncias que permitam conhecer o grau de satisfação do
pessoal técnico-adminitrativo com as condições de trabalho, os
recursos e outros aspectos vinculados com sua função?
� Há instâncias que fomentam a qualificação / capacitação dos
docentes e funcionários?
� Existem incentivos e outras formas de apoio para o desenvolvimento
da suas funções?
� Existem políticas de assistência e de melhoria da qualidade de vida
do pessoas técnico-administrativos?
� Existe integração entre os membros da instituição e um clima
institucional de respeito?
Os seguintes documentos, dados e indicados são necessários para a
análise desta dimensão:
A. DOCENTES
Dados
� Quantidade de docentes em tempo integral, parcial e horistas. IQCD
– Índice de Qualificação do corpo Docente.
� Quantidade de docentes doutores, mestres e especialistas com
respectivo regimes de trabalho.
� Experiência profissional no magistério superior; experiência
profissional fora do magistério superior; formação didático-
pedagógica.
� Produção intelectual e científica do corpo docente.
� Critérios de ingresso na instituição e de progressão na carreira.
� Políticas de capacitação e de avaliações de desempenho.
� Conceitos da CAPES nos programas de mestrado ou doutorado.
� Relação aluno/professor.
� Grau de envolvimento dos professores com a pós-graduação, a
pesquisa e a extensão.
�
B. PESSOAL TECNICO-ADMINISTRATIVO
Dados
� Quantidade.
� Escolaridade.
104
� Envolvimento de funcionários técnico-administrativos com pesquisa e
extensão.
� Experiência profissional.
� Critérios de ingresso na instituição.
� Critérios de progressão na carreira.
� Políticas de capacitação.
� Avaliações de desempenho.
� Pesquisa e/ ou estudos sobre a satisfação dos funcionários técnico-
administrativos.
� Relação aluno/ técnico-administrativo.
6. ORGANIZAÇAO E GESTÂO
Nesta dimensão serão avaliados:
a) existência de plano de gestão ou planos de metas: adequação da
gestão ao cumprimento dos objetivos e projetos institucionais e
coerência com a estrutura organizacional oficial e real;
b) funcionamento, composição e atribuição dos órgãos colegiados;
c) uso da gestão e tomadas de decisão institucionais em relação ás
finalidades educativas;
d) modos de participação dos atores na gestão (consensual, normativa,
burocrática);
e) uso da gestão estratégica para antecipar problemas e soluções;
f) investimento na comunicação e circulação da informação (privativa
da gestão central ou fluida em todos níveis).
As seguintes questões podem ser objeto de análise
� Existem procedimentos adequados e conhecidos para organizar e
conduzir processos de tomada de decisões? Quais são?
� A gestão está orientada para resultados ou processos?
� Existem procedimentos adequados e conhecidos para organizar e
conduzir os processos de tomada de decisões? Quais são eles?
Como funcionam?
� Existem instâncias de apoio, participação e consulta para tomar
decisões? Como funcionam? O grau de centralização ou
descentralização existente é adequado para a gestão institucional?
� Os sistemas de arquivo e registro são eficientes para dar conta da s
funções da instituição?
105
� Existem instruções normativas formuladas e conhecidas sobre os
procedimentos institucionais (estatutos, regimentos, organogramas,
regulamentos internos, normas acadêmicas e outros)?
� Os órgãos colegiados funcionam permitindo a participação e a
democracia interna, com critérios de composição?
� Existe um organograma institucional explicitando a hierarquia das
funções e a dinâmica de funcionamento da instituição? É
desenvolvido de acordo com o proposto? Outras funções e relações
são estabelecidas fora do organograma institucional?
Documento, dados e informações necessários:
� Atas dos órgãos colegiados.
� Regulamentos internos, normas acadêmicas, regimentos e estatutos
da instituição.
� Descrição do funcionamento do sistema de registro acadêmico e do
sistema e recursos de informação.
� Mecanismos de controle de normas acadêmicas.
7. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E ACADÊMICA
Nesta dimensão serão avaliados:
a) adequação da infra-estrutura da instituição (salas de aula, biblioteca,
laboratórios, áreas de lazer, transporte, hospitais, equipamentos de
informática, rede de informações e outros serviços da infra-estrutura
acadêmica) às funções de ensino, pesquisa, extensão e gestão;
b) políticas institucionais de conservação, atualização, segurança e de
estimulo à utilização dos meios em função dos fins;
c) utilização da infra-estrutura no desenvolvimento de praticas
pedagógicas inovadoras.
As seguintes abordagens podem subsidiar a avaliação desta dimensão:
� A quantidade de laboratórios é adequada para as necessidades da
instituição em relação aos cursos e a quantidade dos estudantes?
� O espaço é suficiente para que os estudantes desempenhem as
atividades programadas?
� Qual o nível de funcionalidade dos laboratórios, bibliotecas, oficinas,
espaços experimentais?
� Qual o estado de conservação dos laboratórios e bibliotecas e as
carências mais relevantes?
106
� Os equipamentos dos laboratórios são adequados em quantidade e
qualidade?
� Quais são as características dos laboratórios e bibliotecas quanto à
iluminação, refrigeração, acústica, ventilação, mobiliário e limpeza?
� A quantidade de postos na biblioteca e salas de leitura é adequada
às necessidades dos usuários ?
� Os horários e calendário da biblioteca respondem às necessidades
dos estudantes nos turnos oferecidos?
� Os equipamentos da biblioteca têm a quantidade e qualidade
necessárias?
� A organização dos materiais e o volume de consultas e empréstimos
são adequados (Justifique)? São informatizados?
� Qual é a disponibilidade dos materiais em relação à demanda?
� Qual é a disponibilidade da bibliografia obrigatória (livros-texto) ou
recomendada em relação à demanda?
� Qual o grau de satisfação dos usuários com relação ao sistema de
acesso aos materiais e a sua consulta?
� Qual é a satisfação dos usuários com quantidade, qualidade e
acessibilidade da bibliografia?
� Qual é a satisfação dos estudantes com laboratórios e as
bibliotecas?
� Existem procedimentos claros para adquirir, manter, revisar, e
atualizar as instalações e recursos necessários?
� São suficientes a infra-estrutura, as instalações e os recursos
educativos?
� As instalações são adequadas e adaptadas para os estudantes com
necessidades especiais?
� Há locais de convívio disponíveis aos discentes, docentes e
funcionários técnico-administrativos?
� Há coerência entre as bibliotecas, laboratórios, equipamentos de
informática e as praticas pedagógicas dos docentes?
Documentos, dados e informações para esta dimensão:
� Quantidade e condições de
o Salas de aula;
o Instalações administrativas;
o Salas de docentes;
o Salas de reuniões;
o Gabinetes de trabalho.
o Salas de conferencia/auditórios;
107
o Instalações sanitárias.
� Áreas de convivência.
� Instalações especiais para portadores de necessidade especiais.
� Bibliotecas (central e setoriais); fases de dados e bibliotecas virtuais;
Quantidade de livros e periódicos (títulos exemplares).
� Quantidade de laboratórios e de equipamentos (informática,
laboratórios, apoio administrativo); condições de acesso às redes
externas (Internet) e internas (Intranet).
� Biossegurança; descrição do plano de segurança, proteção de riscos
e proteção ambiental.
� Questionários de satisfação dos usuários sobre as instalações em
geral e especialmente sobre a biblioteca, laboratórios e
equipamentos informáticos.
8. PLANEJAMENTO E AVALIAÇAO
Serão avaliados nesta dimensão:
a) Adequação e efetividade do planejamento geral da instituição e sua
relação com O Projeto Pedagógico Instituição e com os projetos
pedagógicos dos cursos;
b) Procedimentos de avaliação e acompanhamento do planejamento
institucional, especialmente das atividades educativas.
Os seguintes aspectos devem ser objeto de análise:
o Existe um planejamento das atividades da instituição? Como
funciona?
o O planejamento incorpora ações para a melhoria contínua? Existe
relação entre a auto-avaliação e o planejamento?
o Quais são os mecanismos para a realização dessas ações?
o Existia avaliação institucional antes da implantação do SINAES?
Desde quando? Com quais resultados? Como estava organizada?
o Existe consenso sobre os objetivos do processo de auto-avaliação?
o Houve acordos sobre a metodologia utilizada e os objetivos a
atender? Como ocorreu?
o Houve, no decorrer do processo de auto-avaliação, as condições
necessárias para uma avaliação efetiva?
o Houve participação suficiente para assegurar o comprometimento e a
apropriação dos resultados da auto-avaliação da maior parte da
comunidade?
108
o Foi possível colher e sistematizar as informações importantes
disponíveis na instituição quando foi realizada a auto-avaliação? Foi
necessário gerar informação adicional? Por quê?
o O processo de auto-avaliação permitiu gerar juízos críticos sobre a
instituição?
o O relatório de auto-avaliação conseguiu comunicar bem as
conclusões do processo de avaliação interna? Houve discussão dos
resultados, dos relatórios, com a comunidade?
o Houve ações e mudanças imediatas como resultado do processo de
auto-avaliação?
o Houve modificações incluídas no planejamento de futuras
atividades?
o Que questões foram mantidas e quais mudaram para a continuidade
do processo de auto-avaliação no âmbito do SINAES?
o Houve divulgação interna do processo e dos resultados da avaliação
interna?
Documentação, dados e indicadores desta dimensão:
o Projeto Pedagógico Institucional.
o Projeto Pedagógico dos Cursos.
o Relatórios parciais de auto-avaliação.
o Relatório final de auto-avaliação.
o Ações decorrentes das condições da auto-avaliação.
o Eventos e seminários de difusão dos processos de auto-avaliação.
9. ATENDIMENTO AO ESTUDANTE
Nesta dimensão serão avaliados:
a) Políticas de acesso, seleção e permanência de estudantes (critérios
utilizados, acompanhamento pedagógico, espaço de participação e
de convivência) e sua relação com as políticas públicas e com o
contexto social;
b) Políticas de participação dos estudantes em atividades de ensino
(estágios, tutoria), iniciação científica, extensão, avaliação
institucional, atividades de intercâmbio estudantil;
c) Mecanismos/sistemáticas de estudos e análises dos dados sobre
ingressantes, evasão/abandono, tempos médios de conclusão,
formaturas, relação professor/aluno e outros estudos tendo em vista
a melhoria das atividades educativas;
109
d) Acompanhamento de egressos e de criação de oportunidades de
formação continuada.
As seguintes devem ser levantadas para análise e avaliação:
o Os critérios de admissão são conhecidos, discutidos e divulgados?
Como são construídos?
o Existem mecanismos de apoio acadêmico, compensação e
orientação para os estudantes que apresentam dificuldades
acadêmicas e pessoais?
o Estão regulamentados os direitos e deveres dos estudantes? Como?
o O processo de ensino contempla as condições acadêmicas de
matrícula dos estudantes?
o Existem mecanismos que permitam comprovar se foram alcançados
os objetivos dos planos de estudos? Como funcionam?
o Existem mecanismos para incorporar novas tecnologias no processo
de aprendizagem? Como funciona?
o Existem indicadores para medir os resultados obtidos pelos
estudantes? Quais Como têm evoluído nos últimos cinco anos? São
empregados os resultados na revisão e organização dos processos
de aprendizagem?
o Quais as condições institucionais desenvolvidas no que diz respeito
às questões burocráticas (inscrições, transferências, horários e
outros)?
o Quais aspectos positivos e negativos detectados no que diz respeito
às políticas de atendimento ao estudante?
o Quais as dificuldades? Existe um plano para superar as dificuldades
detectadas?
o Há instâncias que forneçam bolsas de ensino, pesquisa e extensão?
Quais? Quantidade de bolsas e tipos.
o Há instâncias que favoreçam a participação dos estudantes em
eventos? Existem programas de mobilidade e intercâmbio? Estão
baseados em normas e critérios para sua concessão? Quais são
elas?
o Há políticas claras de incentivo à participação dos estudantes em
projetos com os docentes? Quais?
o Há políticas de incentivo para a criação de empresas-júnior,
incubadoras ou similares?
o Há políticas de incentivo a estágios, intercâmbios com instituições e
estudantes do exterior?
110
o Há programas e práticas de iniciação à ciência e de formação inicial
de futuros pesquisadores?
Em relação aos egressos são avaliados:
a) Inserção profissional dos egressos;
b) Participação dos egressos na vida da Instituição.
As seguintes questões devem ser abordadas quanto aos egressos:
o Existem mecanismos para conhecer a opinião dos egressos sobre a
formação recebida, tanto curricular quanto ética? Quais são?
o Qual a situação dos egressos? Qual o índice de ocupação entre
eles? Há relação entre a ocupação e a formação profissional
recebida?
o Existem mecanismos para conhecer a opinião dos empregados
sobre os egressos da instituição? Quais?
o É utilizada a opinião dos empregados dos egressos para revisar o
plano e os programas? Como é feita?
o Existem atividades de atualização e formação continuada para os
egressos? Quais?
o Há participação dos egressos na vida da instituição? Como?
o Que tipos de atividades desenvolvem os egressos? Que
contribuições sociais têm trazido?
Documentação, dados e indicadores para avaliação do atendimento e
egressos:
o Pesquisas ou estudos sobre os egressos e/ou empregadores dos
mesmos.
o Dados sobre a ocupação dos egressos.
o Evidências de atividades de formação continuada para os egressos.
o Quantidade de:
o Candidatos ao processo seletivo;
o Ingressantes;
o Estudantes matriculados por curso;
o Estudantes por turma (média);
o Bolsas e estímulos concedidos (monitoria, bolsas de iniciação
científica, de trabalho, de extensão);
o Evasão (índice; motivos);
o Inadimplência;
o Intercâmbios realizados;
o Eventos realizados;
o Participações em eventos;
o Trabalhos de estudantes publicados.
111
INDICADORES:
o Tempo médio de conclusão do curso.
o Relação aluno/professor e alunos/funcionário técnico-administrativo.
10. SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
Nesta dimensão serão avaliados:
a) Sustentabilidade financeira da instituição e políticas de capacitação e
alocação de recursos;
b) Políticas direcionadas à aplicação de recursos para programas de
ensino, pesquisa e extensão.
Questões a serem abordadas:
o No PDI, há relação entre a proposta de desenvolvimento da
instituição e o orçamento previsto?
o Há compatibilidade entre cursos oferecidos e as verbas e os
recursos disponíveis?
o Existe controle entre as despesas efetivas e àquelas referentes à
despesa correntes, de capital e de investimento?
Documentação, dados e informações:
o Orçamento que compõe o PDI.
Indicadores:
o Relação orçamento/gastos (semestral e anual).
o Relação ingressantes/concluintes.
o Relação docentes e pessoal técnico-administrativo em
capacitação/capacitados.
o Relação docente/técnico-administrativo com referência a setores de
apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, tais como, hospitais
universitários, teatros, rádios, atividades artísticas, esportivas e
culturais, museus, fazenda experimental, zoológico etc.)
IX – METODOLOGIA E INSTRUMENTOS DA AUTO-AVALIAÇÃO
A CPA-TAHIRIH definirá os indicadores e padrões de qualidade, a
metodologia (incluindo análise e interpretação de dados) e os instrumentos a serem
utilizados no processo de auto-avaliação e a periodicidade de avaliação de cada
dimensão, mediante consultas aos diversos segmentos da comunidade acadêmica,
112
atendida a Lei nº 10.861, de 2004, a Portaria MEC nº 2.051/2004, os documentos
Diretrizes para a auto-avaliação e Orientações gerais para o roteiro da auto-
avaliação das instituições, o Estatuto, O Regimento Geral, o Projeto Pedagógico-
Institucional e demais documentos internos, aprovados pelo Conselho Universitário.
Anualmente, a CPS-TAHIRIH promoverá a avaliação desses mecanismos e
da metodologia utilizados, com o objetivo de aperfeiçoar o processo de auto-
avaliação, como instrumento de planejamento e gestão acadêmico-administrativo e
atendimento às normas de avaliação da educação superior, aprovadas pelo Poder
Público.
X – IMPLEMENTAÇÃO
A implementação do processo de avaliação institucional (auto-
avaliação e avaliação externa), pela CPS-TAHIRIH, obedecerá ao seguinte
cronograma, tendo presente o prazo estabelecido no 1º, art. 13 da Portaria nº
2.051/2004:
ESPECIFICAÇÃO ANO/TRIMESTRE 2010 2011 2012 2013 2014
1 2 1 2 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 Constituição/instalação CPA Elaboração/aprovação PAI Aprovação das metodologias Aprovação indicadores/padrões Aprovação instrumentos/proced. Sensibilização Desenvolvimento: � Missão e PDI � Ensino / graduação � Ensino / pós-graduação � Pesquisa � Extensão � Responsabilidade social � Comunicação com a sociedade � Políticas de pessoal � Organização e gestão � Infra-estrutura � Planejamento e avaliação � Atendimento ao estudante � Sustentabilidade financeira � Avaliação por pares externos
113
Consolidação: � Relatório � Divulgação � Balanço crítico
Análise e avaliação do processo Revisão/atualização PAI
7. POLÍTICA REFERENTE À AVALIAÇÃO INTERNA DO DESEMPENHO
A FACULDADE TAHIRIH, com intuito de aperfeiçoar as suas ações
administrativas e a acadêmicas, semestralmente realizará avaliações internas, na
qual, objetiva analisar as debilidades e fortalezas existentes, a fim de melhorar seus
raios de ação.
Dentre estas avaliações constam:
• Avaliação do docente;
• Auto-avaliação docente;
• Auto-avaliação discente;
• Avaliação da Coordenação;
• Avaliação referente aos atendimentos administrativos dispensados,
como: secretaria, reprografia, biblioteca, entre outras.
Em análise recente sentiu-se a necessidade de incluir a avaliação interna
referente ao desempenho acadêmico dos alunos. Esta decisão se deve, por acreditar
que, a mesma servirá de indicadores, para auto-avaliação da própria instituição, isto
é, além de analisar os outros resultados decorrentes, estar em constante discussão,
a qualidade de ensino que oferecemos. Isto é, o que ensinamos? Como ensinamos?
Para que ensinamos? E porque ensinamos? E ainda, qual o perfil do profissional que
desejamos para o mercado de trabalho?
As avaliações internas do desempenho acadêmico acontecerão para os
alunos de todos os cursos oferecidos por esta Faculdade, acontecendo no 4º
período.
A decisão de realizar no 4º período, se deve, para verificar os progressos e as
limitações existentes, desde seu ingresso na Faculdade até aquele momento e a
partir daí, até o final do curso, quais as intervenções necessárias devem ser tomadas
pela instituição, sejam elas, administrativas, didáticas, metodológicas, etc. a fim de
114
que a melhoria de qualidade de ensino seja constante, eficaz, dinâmica e
consistente.
OBS: Esta análise não terá nenhuma correlação com as notas semestrais dos
acadêmicos, objetiva apenas, uma análise dos trabalhos realizados pela instituição e
tomadas de decisões posteriores, para melhorar a qualidade de ensino.
Manaus, AM, fevereiro de 2010