H.11.3 Homem depende do criador

396 Deus criou o homem sua imagem e o constituiu em sua amizade. Criatura espiritual, o homem s pode viver

esta amizade como livre submisso a Deus. E o que exprime a proibio, feita ao homem, de comer da rvore do

conhecimento do bem e do mal, "pois, no dia em que dela comeres, ters de morrer" (Gn 2,17). "A rvore do

conhecimento do bem e do mal" (Gn 2,l7) evoca simbolicamente o limite intransponvel que o homem, como

criatura, deve livremente reconhecer e respeitar com confiana. O homem depende do Criador, est submetido s

leis da criao e s normas morais que regem o uso da liberdade.

H.11.5 Homem no abandonado por Deus depois da queda

410 "No o abandonaste ao poder da morte" Depois da queda, o homem no foi abandonado por Deus. Ao

contrrio, Deus o chama e lhe anuncia de modo misterioso a vitria sobre o mal e o soerguimento da queda. Esta

passagem do Gnesis foi chamada de "proto-evangelho", por ser o primeiro anncio do Messias redentor, a do

combate entre a serpente e a Mulher e a vitria final de um descendente desta ltima.

C.89.22 Relao do homem com a criao

343 O homem a obra-prima da obra da criao. A narrao bblica exprime isto distinguindo nitidamente a

criao do homem da criao das outras criaturas.

396 Deus criou o homem sua imagem e o constituiu em sua amizade. Criatura espiritual, o homem s pode viver

esta amizade como livre submisso a Deus. E o que exprime a proibio, feita ao homem, de comer da rvore do

conhecimento do bem e do mal, "pois, no dia em que dela comeres, ters de morrer" (Gn 2,17). "A rvore do

conhecimento do bem e do mal" (Gn 2,l7) evoca simbolicamente o limite intransponvel que o homem, como

criatura, deve livremente reconhecer e respeitar com confiana. O homem depende do Criador, est submetido s

leis da criao e s normas morais que regem o uso da liberdade.

1469 Este sacramento nos reconcilia com a Igreja. O pecado fende ou quebra a comunho fraterna. O sacramento

da Penitncia a repara ou restaura. Neste sentido, ele no cura apenas aquele que restabelecido na comunho

eclesial, mas tem tambm um efeito vivificante sobre a vida da Igreja, que sofreu com o pecado de um de seus

membros. Restabelecido ou confirmado na comunho dos santos, o pecador sai fortalecido pela participao dos

bens espirituais de todos os membros vivos do Corpo de Cristo, quer estejam ainda em estado de peregrinao, quer

j estejam na ptria celeste:

No devemos esquecer que a reconciliao com Deus tem como conseqncia, por assim dizer, outras

reconciliaes capazes de remediar outras rupturas ocasionadas pelo pecado: o penitente perdoado reconcilia-se

consigo mesmo no ntimo mais profundo de seu ser, onde recupera a prpria verdade interior; reconcilia-se com os

irmos que de alguma maneira ofendeu e feriu; reconcilia-se com a Igreja; e reconcilia-se com toda a criao.

DOUTRINA CATLICA - "A CRIAO DO HOMEM"

Segundo a Bblia, "no sexto Dia da criao, Deus criou o homem" e o fez Sua imagem e semelhana". Para

infundir-lhe a vida (ou alma) Deus "soprou-lhe no rosto" (Spiritus quer dizer sopro). A semelhana do homem com

Deus est em sua alma espiritual. O homem, com exceo dos anjos, infinitamente superior a todas as outras

criaturas.

Na imortalidade de sua alma est a grandeza do homem.

"Deus fez o homem de barro", sabemos que entram na composio de nosso corpo o ferro, magnsio, clcio, zinco,

gua, etc. Alm disso, conservamos a vida graas a alimentos tirados da terra. A prpria palavra homem vem do

latim homo, de hmus (terra). E Ado quer dizer barro.

Diz, ainda, a Sagrada Escritura que, para dar a Ado uma companheira, Deus o fez dormir profundamente e, de uma

das costelas, formou Eva. E Ado e Eva foram colocados no Paraso. Segunda a narrativa, Deus criou Ado fora do

Paraso (simplesmente com dons naturais) e, depois o colocou no paraso, ento o homem passou a gozar de maiores

dons (preternaturais e sobrenaturais).

Dom significa uma ddiva, o que se recebe gratuitamente.

Dom Natural o que faz parte da essncia de um ser. Por exemplo, no homem, a razo; ou no anjo a imaterialidade.

Dom Preternatural o que excede a natureza de um ser, mas pode ser natural em outro ser. No homem (Ado e Eva,

no paraso), relativamente ao corpo, esses dons eram: imortalidade e ausncia de sofrimento, (pois a morte e a dor

http://www.catolicismoromano.com.br/http://www.catolicismoromano.com.br/http://www.catolicismoromano.com.br/http://www.catolicismoromano.com.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=243http://www.catolicismoromano.com.br/index2.php?option=com_content&task=view&id=243&pop=1&page=0&Itemid=48http://www.catolicismoromano.com.br/index2.php?option=com_content&task=emailform&id=243&itemid=48

so apresentadas como consequncia do pecado). E em relao a alma: maior domnio do esprito e elevada cincia.

A respeito deste assunto, compreendendo-se a influncia entre a alma e o corpo, compreende-se que uma alma s,

s pode levar a ausncia de sofrimento corporal. Por possurem uma alma s, Ado e Eva, possuiam uma

imortalidade corporal. Pode-se, perfeitamente, admitir que, depois de viver algum tempo na terra, sem passar pela

morte, eles fossem viver no Cu.

Dom Sobrenatural o que ultrapassa as exigncias de qualquer natureza criada: a graa de Deus, a intimidade com

Ele.

Com esse dons, o homem viveu no Paraso, Paraso cuja localizao geogrfica no sabemos qual (nem isso tem

importncia), mas Paraso que era, sobretudo, um lugar onde Deus circulava (Gn 3,8), Paraso, lugar em que o

homem vivia na intimidade de Deus (estado de graa) e, por isso, era to feliz.

Ainda, no Paraso, Ado "deu nome aos animais". Entre os antigos, dar o nome s coisas era algo de divino (pois na

verdade s Deus penetra na essncia do ser, e por isso s Ele poderia dar nome as coisas criadas)

Assim a Bblia descreve o homem antes do pecado, sado das mos do criador, integro e harmonioso, em estado de

pureza e graa, possuindo atributos superiores sua prpria natureza.

Estudiosos que buscam vestgios de civilizaes primitivas encontram sinais do homem, depois do pecado. Depois,

custa de sacrifcios, houve progresso como tambm, perodos de decadncia. Mas ficou-nos para sempre a

insatisfao, a nostalgia da pureza, indefinida saudade de um paraso perdido.

Aqui vamos fazer um paralelo entre o Antigo e o Novo Testamento e veremos que o Antigo figura do Novo.

Veremos agora trechos apresentados e Jesus Cristo, figura central da Bblia.

Ado o primeiro homem, o pai da humanidade.

Cristo o primeiro de uma nova linhagem motivo porque chamado o "Segundo Ado"

No "sexto Dia", Deus criou o homem.

No sexto Dia da Semana Santa, Deus o remiu (f-lo renascer, pela graa).

Da terra virgem e abenoada formou-se o corpo de Ado.

De uma Virgem imaculada nasceu Jesus Cristo.

Do lado de Ado, adormecido nasceu Eva, sua esposa.

De Jesus Cristo crucificado (ferido no peito, no sono da morte), nasceu a Igreja a "Esposa de Cristo".

Por um homem (Ado), os homens se perderam.

Por um Homem (Jesus), os homens se salvam.

1.Que diferencia o homem das outras criaturas?

Deus criou o ser humano sua imagem, criou-o imagem de Deus. Ele o criou homem e mulher (Gn 1, 27). O homem ocupa um

lugar nico na criao: imagem de Deus (I); na sua prpria natureza, une o mundo espiritual e o mundo material (II); foi criado

homem e mulher (III); Deus estabeleceu-o na sua amizade (IV).

2. Por que razo o homem foi criado com tanta dignidade?

De todas as criaturas visveis, s o homem capaz de conhecer e amar o seu Criador (GS 12, 3); a nica criatura sobre

a terraque Deus quis por si mesma (GS 24, 3); s ele chamado a partilhar, pelo conhecimento e pelo amor, a vida de Deus. Com este fim foi criado, e tal a razo fundamental da sua dignidade:

Qual foi a razo de terdes elevado o homem a to alta dignidade? Foi certamente o incomparvel amor com que Vos contemplastes

a Vs mesmo na vossa criatura e Vos enamorastes dela; porque foi por amor que a criastes, foi por amor que lhe destes um

ser capaz de apreciar o vosso bem eterno (Santa Catarina de Sena, Il dialogo della Divina providenza, 13)..

3. Que significa que o homem foi criado imagem e semelhana de Deus?

Porque imagem de Deus, o indivduo humano possui a dignidade de pessoa: ele no somente alguma coisa, mas algum.

capaz de se conhecer, de se possuir e de livremente se dar e entrar em comunho com outras pessoas. E chamado, pela graa, a

uma Aliana com o seu Criador, a dar-Lhe uma resposta de f e amor que mais ningum pode dar em seu lugar..

4. Para que foi criado?

Deus tudo criou para o homem (cf. GS 12,1; 24,3; 39,1), mas o homem foi criado para servir e amar a Deus, e para Lhe oferecer toda

a criao: Qual , pois, o ser que vai chegar existncia rodeado de tal considerao? o homem, grande e admirvel figura

vivente, mais precioso aos olhos de Deus que toda a criao; o homem, para quem existem o cu e a terra e o mar e a totalidade da

criao, e a cuja salvao Deus deu tanta importncia, que, por ele, nem ao seu prprio Filho poupou. Porque Deus no desiste de

tudo realizar, para fazer subir o homem at Si e faz-lo sentar sua direita (So Joo Crisstomo, Sermones in Genesim, 2,1: PG

54, 587D - 588A).

http://www.catolicismoromano.com.br/http://www.catolicismoromano.com.br/http://www.catolicismoromano.com.br/http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/quem-e-o-homem3f-por-quea-e-para-que-foi-criado3fhttp://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/quem-e-o-homem3f-por-quea-e-para-que-foi-criado3fhttp://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/quem-e-o-homem3f-por-quea-e-para-que-foi-criado3f