CRIAÇÃO DE BEZERRAS EM

ALEITAMENTO ARTIFICAL.

Med. Vet. Eduardo Lopes de Oliveira.

Cuidados Iniciais

• Fornecimento do Colostro

• Cura do Umbigo

• Identificação com brinco e tatuagem

• Remoção de tetas supranumerárias

• Mochação

• Fornecimento de leite e concentrado

• Manejo dos abrigos individuais

COLOSTRO

FORNECER NO MÍNIMO 2 (DOIS) LITROS DE COLOSTRO DE BOA

QUALIDADE NA PRIMEIRA HORA DE VIDA.

O COLOSTRO DEVERÁ ESTAR COM 38,0 GRAUS.

CURA DO UMBIGO

• CURAR O UMBIGO UTILIZANDO SOLUÇÃO DE TINTURA DE

IODO A 10 % ;

• CURAR O UMBIGO COM IMERSÃO ; NÃO HÁ NECESSIDADE DE

CORTAR O CORDÃO UMBILICAL.

• CURAR NO DIA DO NASCIMENTO ATÉ O TERCEIRO DIA DE

VIDA.

• COLOCAR A BEZERRA IMEDIATAMENTE NA CASINHA. COLOCAR A COLEIRA APÓS 12 HORAS DO NASCIMENTO;

• TOSAR A PORÇÃO SUPERIOR DA CAUDA;

• IDENTIFICAR A BEZERRA COM BRINCO, CONTENDO O NÚMERO, NOME DO PAI, DATA DE NASCIMENTO E NÚMERO DA MÃE

ALEITAMENTO

• A PRIMEIRA MAMADA SEMPRE DEVERÁ SER DE COLOSTRO;

• À PARTIR DA SEGUNDA MAMADA ELA DEVERÁ RECEBER COLOSTRO DUAS VEZES AO DIA NA PRIMEIRA SEMANA SEMPRE NO MESMO HORÁRIO E NA MESMA TEMPERATURA.

• A PARTIR DA SEGUNDA SEMANA A QUANTIDADE SERÁ DE 4 LITROS, UMA VEZ AO DIA.

• COLOCAR UM POUCO DE CONCENTRADO NO FUNDO DO BALDE DE LEITE A PARTIR DO QUARTO DIA DE VIDA, PARA ESTIMULAR A BEZERRA A INGERIR O CONCENTRADO.

DESALEITAMENTO

PRECOCE

COM 60 DIAS: EM REBANHOS COMERCIAIS COM OBJETIVO DE OBTER BEZERRAS DE MÉDIO DESENVOLVIMENTO PONDERAL, NORMALMENTE UTILIZADO COM GADO CRUZADO GIROLANDO.

COM 90 DIAS: EM REBANHOS ELITE COM O OBJETIVO DE OBTER BEZERRAS DE MAIOR DESENVOLVIMENTO PONDERAL, NORMALMENTE UTILIZADO COM GADO HOLANDÊS E JERSEY.

CRITÉRIOS PARA O DESALEITAMENTO

INGESTÃO MÍNIMA DE 800 G/D DE CONCENTRADO.

DESENVOLVIMENTO CORPORAL ADEQUADO, IGUAL OU MAIOR QUE A MÉDIA DAS CONTEMPORÂNEAS.

APÓS O DESALEITAMENTO MANTER A BEZERRA NA CASINHA

POR MAIS 10 DIAS PARA ACOMPANHAR A SUA ADAPTAÇÃO À

NOVA FASE.

ALIMENTAÇÃO

• FORNECER ÁGUA À VONTADE A PARTIR DO

PRIMEIRO DIA DE VIDA;

• FORNECER PEQUENA QUANTIDADE DE

CONCENTRADO A PARTIR DO QUARTO DIA

DE VIDA. O FORNECIMENTO DE

CONCENTRADO DEVERÁ SER CRESCENTE

E LIVRE DE ACORDO COM O CONSUMO

DIÁRIO DO ANIMAL.

PESAGEM DOS ANIMAIS

• PESAR TODAS AS BEZERRAS UMA

VEZ AO MÊS PARA MONITORAR O

GANHO DE PESO;

• UTILIZAR SEMPRE A MESMA FITA EM

TODAS AS PESAGENS;

• EXECUTAR A PESAGEM SEMPRE COM

O MESMO OPERADOR.

VERMIFUGAÇÃO

• VERMIFUGAR TODAS AS BEZERRAS

DAS CASINHAS DE 30 EM 30 DIAS, NO

DIA DA PESAGEM, UTILIZANDO

PRODUTO A BASE DE DORAMECTIN

1%, POR VIA SUBCUTÂNEA, NA RAZÃO

DE 1 ml DE PARA CADA 50 Kg DE PESO

VIVO, COM DOSE MÍNIMA DE 1 ml.

MOCHAÇÃO E RETIRADA

DE TETAS

SUPRANUMERÁRIAS

• EXECUTAR A MOCHAÇÃO COM FERRO

CANDENTE E A RETIRADA DAS TETAS

SUPRANUMERÁRIAS AOS 30 DIAS DE

IDADE

DESALEITAMENTO

• DESALEITAR AS BEZERRAS AOS 60 A

70 DIAS DE IDADE;

• MANTÉ-LAS NAS CASINHAS POR MAIS

10 DIAS QUANDO SERÃO

TRANSFERIDAS PARA A ADAPTAÇÃO

PROTOCOLOS DE

TRATAMENTO • INFECÇÕES DE UMBIGO;

• INFECÇÕES NA PERFURAÇÃO DO

BRINCO

• DIARRÉIAS;

• TRISTEZA PARASITÁRIA;

INFECÇÕES DE UMBIGO

• FÁCIL DE SER EVITADA;

• DIAGNÓSTICO FÁCIL, BASTA INTERESSE;

• 1 ML DE ENROFLOXACINA PARA 20 Kg DE

PESO VIVO / DIA / 7 DIAS;

• LIMPEZA LOCAL COM ÁGUA E SABÃO;

• DESINFECÇÃO COM SOLUÇÃO DE 1 LITRO

DE ÁGUA SANITÁRIA + 9 LITROS DE ÁGUA;

• NÃO USAR SPRAY ROXO.

INFECÇÕES NA ORELHA

(BRINCO)

• MAIS IMPORTANTE É RETIRAR O

BRINCO;

• LAVAR COM ÁGUA E SABÃO E

DESINFECTAR COM A SOLUÇÃO DE

ÁGUA SANITÁRIA;

• NUNCA USAR O SPRAY ROXO NESTAS

LESÕES DE ORELHA

DIARRÉIA

DIARRÉIA

• ENFERMIDADE QUE ACOMETE AS BEZERRAS COM MAIOR FREQUENCIA;

• ALTA MORBIDADE, A MORTALIDADE DEPENDE DA QUALIDADE DO FORNECIMENTO DO COLOSTRO;

• SE A BEZERRA NÃO APRESENTAR ABATIMENTO, REDUÇÃO NO APETITE E FEBRE NÃO MEDICAR, NÃO REDUZIR LEITE;

• MAS O ACOMPANHAMENTO NESTE CASO É VITAL PARA A BEZERRA NÃO CORRER RISCO.

INSPEÇÃO DOS ANIMAIS

• ATITUDE;

• ESTADO NUTRICIONAL;

• ASPECTO DAS FEZES;

• ECTOPARASITAS (BERNES E

CARRAPATOS);

ATITUDE

A BEZERRA DEVE APRESENTAR ASPECTO SAUDÁVEL

ESTADO NUTRICIONAL

A BEZERRA DEVE APRESENTAR DESENVOLVIMENTO

PONDERAL COMPATÍVEL COM O POTENCIAL GENÉTICO E A

ALIMENTAÇÃO.

ASPECTO DE FEZES

FEZES CONSISTENTES E GRUDENTAS RESULTANTES DA EXPULSÃO DO MECÔNIO (PRIMEIRAS FEZES).

DIARRÉIA

DIARRÉIA

FEZES FLUIDAS (baixa quantidade de sólidos/g de fezes).

ECTOPARASITAS

INSPEÇÃO DO UMBIGO

• ONFALOFLEBITE ( INFECÇÃO );

• MIÍASE ( BICHEIRA );

• HÉRNIA.

INSPEÇÃO DO AMBIENTE

• ASPECTO GERAL;

• ORGANIZAÇÃO;

• ALINHAMENTO DAS CASINHAS;

• DISTANCIAMENTO DAS CASINHAS;

• ESTADO DE CONSERVAÇÃO DOS

ABRIGOS;

• PRESENÇA DE BARRO

AS CASINHAS DEVERÃO ESTAR

SEPARADAS POR 3,60 m NOS

DOIS SENTIDOS

INSPEÇÃO DA ALIMENTAÇÃO

• DISPONIBILIDADE DE CONCENTRADO;

• ASPECTO DO CONCENTRADO;

• INSPEÇÃO DO VASILHAME OU COCHO;

• VERIFICAR O DESPERDÍCIO DE

CONCENTRADO

• DISPONIBILIDADE DE ÁGUA;

• ASPECTO DA ÁGUA;

• INSPEÇÃO DO BEBEDOURO

INSPEÇÃO DA FIXAÇÃO DA

BEZERRA

• DIÂMETRO DA COLEIRA;

• COMPRIMENTO DA CORRENTE;

• LOCAL DE FIXAÇÃO DA CORRENTE

COMPRIMENTO DA CORRENTE:

- NO MÍNIMO: 1,60 m

- NO MÁXIMO: 1,80 m

LOCAL DE FIXAÇÃO

• NÃO FIXAR AS BEZERRAS NAS

CASINHAS;

• FIXAR NO LADO VOLTADO PARA O

NASCENTE;

• EM LOCAIS INCLINADOS, COLOCAR AS

CASINHAS COM A FRENTE VOLTADA

PARA BAIXO

INSPEÇÃO DO ALEITAMENTO

• VERIFICAR O VOLUME FORNECIDO;

• VERIFICAR O VOLUME CONSUMIDO;

• VERIFICAR O RIGOR NO HORÁRIO DE

FORNECIMENTO;

• VERIFICAR A TEMPERATURA E

ASPECTO DO LEITE FORNECIDO;

INSPEÇÃO DO ALEITAMENTO

• VERIFICAR A LIMPEZA DOS BALDES PARA FORNECIMENTO DO LEITE E SE OS BALDES SÃO INDIVIDUAIS;

• FORNECER O LEITE NO MESMO BALDE DA ÁGUA;

• VERIFICAR A LIMPEZA E O ESTADO DAS MAMADEIRAS E BICOS USADOS NO FORNECIMENTO DO COLOSTRO.