CRIAÇÃO DE DOUTORADO EM BIOINFORMÁTICAbiodados.icb.ufmg.br/cromatina/criamd.doc · Web viewREDES...
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Histórico da proposta de criação de doutorado em Bioinformática
A Universidade Federal de Minas Gerais, através de sua Pró-reitoria de Pesquisa,
vem procurando estimular a cooperação entre grupos de pesquisa das áreas de Ciência da
Computação, Engenharia e Estatística com grupos de pesquisa das áreas Biológica e
Química, no sentido da criação de grupos de pesquisas interdisciplinares de Bioinformática.
Esta iniciativa resultou de um planejamento estratégico baseado nos seguintes fatos:
1. A constatação da existência de grupos de pesquisa nas citadas áreas, que têm
qualificações que se complementam para o desenvolvimento de pesquisas de alto
nível no campo da Bioinformática, notadamente nas áreas aplicadas à genômica e
à modelagem molecular. Muitos destes grupos já produzem, por iniciativas
isoladas, trabalhos, teses e monografias relacionadas com a Bioinformática. Um
núcleo de Bioinformática encontra-se em operação executando a Bioinformática
da Rede Genoma de Minas Gerais e três laboratórios participantes da Rede
Genoma Nacional também participam da anotação de genomas bacterianos. Há
grupos envolvidos em Modelagem molecular e em estudos estruturais de
moléculas. Pesquisas de novos genes em diversas áreas têm utilizado requerido a
aplicação de Bioinformática no detalhamento dos produtos gênicos. Ocorre um
grande interesse, por outro lado, da comunidade científica da UFMG em tornar
essas atividades multidisciplinares, aumentando a relevância e a produtividade nas
análises Bioinformáticas.
2. Reconhecimento de que o Brasil e a UFMG, em particular, precisam avançar na
sua capacidade de pesquisa em Bioinformática, como um instrumento estratégico
para a utilização racional dos dados genômicos disponíveis e que vêm sendo
produzidos na própria Universidade, preparando-se para uma inserção significativa
na chamada era pós-genômica, de transformação da informação genômica em
conhecimento científico e tecnológico.
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3. Diagnóstico de que a UFMG possui uma adequada infra-estrutura computacional
associada a estes grupos, bem como sedia um Centro Nacional de Processamento
de Alto Desempenho (CENAPAD-MG/GO) que já tem trabalhado na área de
Bioinformática desde 1995 e catalizou já a formação de um Núcleo de
Bioinformática. A infraestrutura computacional da Rede Genoma de Minas Gerais
também está sediada na UFMG, com participação do ICB e do
CENAPAD-MG/CO. Além disso, uma colaboração LCC/ICB está instalando uma
sala de aulas em ambiente Linux que opera, no período noturno, como um
supercomputador e no período diurno, como sala de aula para Bioinformática. A
par disto, os docentes que compõe o corpo docente também têm acesso, em suas
unidades, de estruturas de ensino e pesquisa consolidadas, aplicáveis ao ensino e
pesquisa em Bioinformática.
4. A existência de cursos de pós-graduação consolidados e com reconhecimento
nacional e internacional nas áreas afins, que poderão dar suporte logístico e
científico à indução de pesquisas interdisciplinares em Bioinformática.
Particularmente, o Departamento que sediará o curso apresenta a classificação 7 e
o quadro sinótico dos docentes apresentado neste documento dá suporte à criação e
manutenção de um Doutorado em Bioinformática.
Neste contexto, o convite aberto pela CAPES para apresentação de propostas de
cursos de Doutorado em Bioinformática veio fornecer o estímulo valioso para a
concretização e viabilização desta idéia, que conta com o apoio das Pró-reitorias de
Pesquisa e de Pós-graduação. A resposta à carta consulta da UFMG foi bem sucedida,
como pode ser comprovado pela correspondência anexada, o que garante o aporte de
recursos especiais para a implementação do Doutorado em Bioinformática, pelo período de
cinco anos. O processo de implementação deste novo curso ocorre, portanto, em condições
especiais por ter induzido e requerendo um intervalo de tempo reduzido para todos os
trâmites. Apesar disso, a proposta da UFMG alcançou o mperito necessário dado o grante
interesse e envolvimento da comunidade cienfífica de nossa Instituição, das Câmaras
3
Departamentais dos departamentos com docentes envolvidos, das Diretorias dos Institutos
que colaboram e da Pró-reitorias de Pesquisa da UFMG.
4
Objetivos e justificativa do doutorado em Bioinformática
Os objetivos principais da criação do curso de Doutorado em Bioinformática
abrangem (i) a consolidação das atividades de pesquisa na área, ampliando e tornando
permanente as atividades de um núcleo de Bioinformática que já se desenvolve em nossa
Instituição, através da disponibilização de ambiente e recursos adequados para o
desenvolvimento de atividades acadêmicas e (ii) a formação de Doutores em
Bioinformática, proporcionando-lhes um aprofundamento do saber em Bioinformática que
permita alcançar o padrão de competência científica ou técnico-profissional na área. Por
esse motivo é proposta a criação, num primeiro momento, de apenas uma área de
concentração no novo programa: área de Bioinformática. Desta forma, espera-se que a
UFMG sedie permanentemente um núcleo de Bioinformática que se torne referência
regional, nacional e internacional, em caráter permanente, mesmo subsequentemente ao
término do processo de indução catalisado pela CAPES. Os referidos recursos de indução
têm fluxo independente, extra PROF e para a aceitação da proposta da UFMG, foi
demonstrada a existência da infra-estrutura básica apropriada para o início do programa
(ver adiante).
Também em atendimento ao edital da CAPES, os seguintes ítens foram incluídos
como objetivos complementares:
1. Criação de bases de dados locais (de seqüências, de estruturas, bancos relacionais,
dentre outros) com os resultados da pesquisa, que possam alavancar novas
investigações não só na UFMG, como também em outras instituições;
2. Instalação de pacotes de software e desenvolvimento de novas ferramentas -
originais ou por adição de paralelismo ou automatização;
3. Fomentar intercâmbio, através de estágios sanduíche, com Instituições de pesquisa
colaboradoras, no país e no exterior;
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4. Organização de eventos de alto nível na esfera da Bioinformática.
Esta proposta é resultante de um consórcio de vários departamentos da UFMG,
sediados no Instituto de Ciências Biológicas (departamentos de Bioquímica e Imunologia,
Biologia Geral, Farmacologia, Fisiologia e Biofísica), no Instituto de Ciências Exatas e
Escola de Engenharia (departamentos de Ciência da Computação, Estatística, Engenharia
Elétrica e Eletrônica e Química). Por esse motivo, é importante ressaltar que para a criação
do curso não haverá a necessidade de contratação de docentes, estando prevista a
participação eventual de professores visitantes.
Com o grande interesse acadêmico que a consulta da CAPES despertou e a
experiência prévia dos departamentos que suportam a proposta em ensino de pós-
graduação, estamos confiantes em implantar com sucesso o programa de Doutorado em
Bioinformática.
A proposta visa o preenchimento estratégico de uma lacuna importante no domínio
tecnológico e científico e estará sendo criada em colaboração com cursos já existentes, o
que implica em beneficiamento desses programas por transferência de conhecimento em
bioinformática, em retorno. A inserção do novo programa no desenvolvimento regional é,
por isso, espontânea e natural.
Embora de natureza claramente multidisciplinar, contando com a participação de
docentes de departamentos diferentes e que participam de cursos de pós-graduação em seus
departamentos de origem, o curso de doutorado em Bioinformática estará ligado,
administrativamente, ao Departamento de Bioquímica e Imunologia, tendo colegiado e
coordenação próprias.
A articulação entre ensino e pesquisa se dará através da criação de disciplinas com
caráter avançado, oferecidas como disciplinas optativas. Nelas, o resultado do
desenvolvimento de massa crítica em determinadas especialidades imediatamente constitui-
se em ambientes de treinamento para todos os membros do programa, estudantes, que
certamente habilitarão os grupos de pesquisa dos quais fazem parte.
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A interação com a graduação num primeiro momento se dará pelo envolvimento
de estudantes de iniciação científica trabalhando em colaboração com os estudantes de
doutorado. Experiências deste tipo já ocorrem naturalmente em projetos de bioinformática
que estão em andamento, mesmo sendo patrocinados por programas existentes. À criação
de disciplinas de pós-graduação naturalmente se segue o oferecimento de disciplinas
similares oferecidas aos diversos bacharelados dos departamentos integrantes. Ou o
contrário. Isso contribui para o crescimento de um ambiente crítico em seus vários níveis
acadêmicos.
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Corpo docente
1. Qualificação
Todos os 39 docentes têm doutorado, sendo que há uma grande diversidade em
relação à Instituição onde se titularam. Cerca de 46% se titularam no Brasil, mas o fizeram
em 5 diferentes Instituições (com predominância da UFMG – 18%, sendo as demais USP,
UFRJ, PUC/RJ e UFPb). Os demais se titularam no exterior, com predominância dos EUA
– 26%, sendo os demais países a França, o Reino Unido, o Canadá e a Suíça. Muitos
docentes têm pós-doutoramento no exterior.
2. Composição
O quadro docente é constituído de 22 docentes permanentes e 17 docentes
participantes (veja quadro sinótico adiante). Há o propósito, como mencionado, de
contratarmos 1 ou 2 professores visitantes para reforçarmos áreas consideradas estratégicas
para o desenvolvimento e consolidação do curso.
3. Dimensão
O quadro docente ultrapassa, em muito, o que poderia ser considerado um número
mínimo para atender à oferta inicial de vagas e de disciplinas. Isto reflete o interesse
existente pelo curso de Bioinformática e o potencial de desenvolvimento desta área na
UFMG. A maioria dos docentes está envolvida em cursos de pós-graduação em áreas
relacionadas à Bioinformática.
4. Regime de trabalho
Todos os docentes permanentes trabalham em regime de tempo integral e
dedicação exclusiva e, dos docentes participantes, apenas um não trabalha neste regime.
5. Relação orientando/orientador
O número inicial de vagas será definido logo após a constituição do colegiado do
curso, que o proporá à Pró-reitoria de Pós-graduação. Para o estabelecimento deste número
será levando em conta a disponibilidade dos orientadores do curso, bem como o potencial
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de candidatos com o perfil adequado. A expectativa é que o número inicial de alunos será
bastante inferior à capacidade de orientação. Com o tempo esta relação deverá aumentar, se
aproximando da relação ideal, a ser estabelecida.
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CURRICULA DOS DOCENTES:
As versões impressas dos Curricula dos docentes, extraídos do sistema Lattes,
encontram-se anexados ou podem ser acessados diretamente no CNPq pelos links de acesso
reunidos no endereço abaixo:
http://www.cromatina.icb.ufmg.br/lattes.htm
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LINHAS DE PESQUISA
O programa de doutorado em Bioinformática terá o suporte das seguintes linhas de
pesquisa, atualmente em desenvolvimento com as especializações mencionadas:
1. Bioinformática Genômica
Projeto genoma de eucariotos (Schistosoma mansoni, Trypanosoma cruzi), procariotos
(Chromobacterium violaceum) e vírus (vírus da dengue);
Aplicação de agentes móveis e bancos de dados orientados a objetos na base de
conhecimento sobre Schistosoma mansoni;
Anotação automática de seqüências de DNA;
Construção de ferramentas para análise de sequências de DNA e proteínas;
Algoritmos eficientes e paralelos para análise de sequências, árvores filogenéticas,
estrutura protéica e de macromoléculas.
Diversidade genética e evolução molecular humana.
Diversidade genética e evolução molecular - aplicações à biodiversidade.
Probabilidade e processos estocásticos aplicados à genômica.
Inteligência computacional aplicado à genômica;
Mineração de dados aplicados à genômica.
2. Bioinformática de Biomoléculas
Proteômica de venenos de animais peçonhentos (Phoneutria nigriventer e Tityus
serrulatus);
Algoritmos para visualização de modelos moleculares;
Análise estrutural automática de proteínas.
Modelagem Molecular (ligantes de DNA, toxinas animais e proteínas).
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3. Bioinformática Funcional
Processamento e análise automáticas de imagens biológicas e médicas.
Telepresença em sistemas biológicos.
Farmacogenômica.
Expressão gênica diferencial.
Engenharia de software: armazenamento e análise de registros eletroforéticos
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INFRA ESTRUTURA FÍSICA e FINANCEIRA
Bases de dados necessárias para pesquisa em Bioinformática estão instadas no
CENAPAD-MG/CO por necessidade de condução das análises bioinformáticas da Rede
Genoma de Minas Gerais. São mantidas atualizadas as bases de dados de sequências de
proteínas e nucleotídeos. A UFMG mantém também um espelho da base de dados PDB,
com arquivos de coordenadas espaciais de moléculas. A conecção à Internet é de ótima
qualidade em todas as unidades e a UFMG dispõe de sistema de colaboração (ambiente
Lotus QuickPlace e Sametime) extensivo a todos os seus docentes e alunos. O serviço de
bibliotecas está bem estabelecido e já dá suporte adequado aos vários cursos de pós-
graduação que colaboram na construção do doutorado em Bioinformática. A literatura
específica em Bioinformática ainda não é encontrada na forma de periódicos em papel,
todavia muitos periódicos são de livre acesso.
Infra estrutura de pesquisa (laboratórios, recursos computacionais, oficinas e demais instalações exigidas pela especificidade do curso)
Descrevemos abaixo a Infraestrutura correntemente utilizada pelos docentes-
pesquisadores envolvidos no encaminhamento da Proposta. É possível que consideráveis
peças de infraestrutura tenham sido deixadas de lado nesta relação, pois recursos vários dos
Departamentos envolvidos podem certamente ser usados ocasionalmente, dependendo do
perfil dos estudantes engajados na pesquisa.
1. Recursos Computacionais do CENAPAD-MG/CO
Multiprocessador IBM SP-2 com 48 processadores;
Multiprocessador Sun E10000 com 32 processadores e 17GB de memória RAM;
Cluster Intel com 12 nós bi-processados, com 4G de memória cada;
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2 servidores Intel bi-processados, com 8G de memória cada.
O CENAPAD-MG/CO também está disponibilizando, além dos recursos citados
acima a primeira instalação dedicada ao curso de bioinformática, um laboratório de
computadores linux que são usados como pontos de trabalho pelos alunos, mas cujos
processadores são também utilizados em um cluster de supercomputação nos momentos em
que estão ociosos. Nestes computadores estão sendo executados programas aplicados à
bioinformática genômica. Além do CENAPAD estão participando desta iniciativa os
departamentos de Ciência da Computação e de Bioquímica e Imunologia.
2. Recursos Computacionais do Departamento de Ciência da Computação
O Departamento de Ciência da Computação conta hoje com um vasto parque
computacional. Composta principalmente de estações de trabalho SUN (SPARC station e
Ultra) e IBM PowerPC 43P/100, a rede do DCC possui uma servidora SUN Ultra
Enterprise 2 com um total de 210 Gbytes de disco, unidade de fita de 8mm, CD-ROMs e
uma SUN Ultra Enterprise 1 com 60 Gbytes de disco, unidade de fita de 8mm, Além dessas
servidoras de disco, o DCC possui diversas servidoras de processamento. A principal é uma
Sun Ultra Enterprise 3000, com dois processadores UltraSPARC 250Mhz e 512 Mbytes de
memória. As outras incluem uma Sun Ultra 10 com 640 Mbytes de memória e um Axil 320
com dois processadores e 256 Mbytes de memória. Todas as máquinas estão interligadas
por uma rede interna hierarquica, padrão Ethernet, rodando protocolo TCP/IP. A essa rede
estão também ligados diversos X-Terminals e terminais alfa-numéricos. Centenas de
microcomputadores estão conectados à mesma rede, possibilitando, desta maneira, a
utilização de vários ambientes, como a emulação de X-terminals e do ambiente MS-
Windows 95 e NT. Também está conectado a essa rede um servidor de comunicações, com
16 linhas de acesso discado, para permitir aos usuários da rede a utilização dos recursos a
partir de casa. O Departamento conta, ainda, com diversas impressoras matriciais, laser
300dpi e 600dpi, scanner a cores, câmeras e monitores de alta resolução. O DCC está
conectado à rede de fibra óptica da UFMG, que interliga os diversos departamentos no
campus.
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3. Laboratório de Alunos de Pós-Graduação DCC/UFMG
O laboratório de alunos de pós-graduação conta com os seguintes equipamentos:
5 Ultra 1, Sun;
3 PCs Pentium 4 1.7Ghz;
2 PCs Pentium III 600 Mhz;
2 PCs Pentium 166 Mhz;
3 AMD-K6 400 Mhz;
1 AMD-K6 500 Mhz;
3 ATHLON 900 Mhz;
2 SparcStation;
1 Impressora Laser HP 5SiMx.
4. Bioinformática da Rede Genoma de Minas Gerais (ICB e CENAPAD-MG/CO):
Uma parcela dos recursos computacionais adquiridos com a implantação da Rede
Genoma de Minas Gerais poderão ser compartilhados:
Supercomputador Quadriprocessado Solaris Intel com 4 GB RAM;
Supercomputador cluster PC Linux com 15 unidades (uso noturno);
Sala com computador popular Linux com 15 pontos de trabalho (uso diurno).
5. Infraestrutura específica para análise de imagem (Depto. de Farmacologia):
1 PC 933MHz;
2 PC 1.6GHz;
1 impressora HP970C;
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1 impressora laserjet 1200;
2 PC 2.0GHz;
1 projetor multimídia LCD portátil;
1 scanner HR;
1 impressora qualidade foto.
Financeira: condições de manutenção do curso e o grau de dependência de projetos financiados por órgãos externos.
Não há dependência financeira para o desenvolvimento de projetos de pesquisa
uma vez que há suficiente hardware, seja representado por laboratórios de computação de
alto desempenho, seja pela existência de pontos de trabalho. Todavia, é conveniente
disponibilizar pontos de trabalho nos laboratórios de pesquisa onde os alunos estiverem
alocados e iso pode ser feito através de taxa de bancada.
A criação de muitos projetos de investigação bioinformática exigindo alto
desempenho talvez necessite de alocação de hardware específico, de outra forma poderá
ocorrer sobrecarga dos computadores maiores e geração de filas de trabalhos, todavia é
bastante provável que a criação do curso de doutorado e a aglutinação de pesquisadores no
desenvolvimento desta área aumentem a capacidade de captação de novo hardware
dedicado a essas tarefas que envolvam alto desempenho. O comum é que o aumento de
necessidade de processamento em bioinformática cresca em paralelo com a entrada de
novos recursos para a execução dessas tarefas específicas.
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ESTRUTURA CURRICULAR
A estrutura curricular foi elaborada tendo como base cursos similares, existentes
em outros países. Nestes cursos, desenvolve-se a idéia de um cerne ou "core" de disciplinas
obrigatórias, que incluem conceitos básicos e ferramentas de trabalho essenciais em duas
áreas principais: Exatas e Biológicas. Assim, é proposta a criação de 7 disciplinas
obrigatórias, correspondendo a um total de 20 créditos. O número mínimo de créditos
exigidos complementares em disciplinas optativas será 10, o que possibilitará ao aluno
cursar disciplinas dentre um quadro de disciplinas optativas a serem oferecidas pelos vários
departamentos envolvidos no programa. É esperado que o aluno participe, quando possível,
de "workshops" em assuntos específicos, cujos créditos poderão ser integralizados como
disciplinas optativas. Como a freqüência de ocorrência de "worshops" não é controlável
pelo programa, optou-se por não elevar o número de créditos a serem integralizados em
disciplinas optativas, ficando a integralização de mais créditos que o exigido a critério do
aluno e de seu orientador.
Tendo em vista a potencialidade do curso poder atrair candidatos com formação
em nível de graduação bastante distintas, é proposto que alunos oriundos de cursos de
graduação ou mestrado em ciências da computação e afins possam solicitar aproveitamento
de créditos correspondentes às disciplinas obrigatórias da área de Exatas, enquanto que
alunos provenientes de cursos de Ciências Biológicas e afins poderão solicitar o
aproveitamento de créditos correspondentes às disciplinas obrigatórias da área de
Biológicas.
CONSTITUEM O CERNE DE DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS (TOTALIZANDO 20 CRÉDITOS):
ALGORÍTMOS PARA BIOINFORMÁTICA I – 60 h (4 créditos)
AMBIENTES DE COMPUTAÇÃO – 60 h (4 créditos)
PROBABILIDADE E PROCESSOS ESTOCÁSTICOS – 45 h (3 créditos)
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INTRODUÇÃO A BIOQUIMICA E BIOL. MOLECULAR – 60 h (4 créditos)
ESTUDOS DE GENOMA, TRANSCRIPTOMA E
PROTEOMA – 45 h (3 créditos)
SEMINÁRIOS I – 15 h (1 crédito)
SEMINÁRIOS II – 15 h (1 crédito)
CONSTITUEM DISCIPLINAS OPTATIVAS (TOTALIZANDO 10 CRÉDITOS):
A lista de disciplinas optativas inclui aquelas disciplinas que já são oferecidas
regularmente nos programas de pós-graduação em Bioquímica e Imunologia, Genética,
Farmacologia Bioquimica e Molecular, Ciências da Computação, Química, Estatística e
Engenharia elétrica da UFMG. As disciplinas optativas, as quais poderão ser ofertadas de
acordo com o interesse dos alunos, estão ligadas às várias linhas de pesquisas dos
professores, a saber:
Na área de Exatas:
ALGORÍTMOS PARA BIOINFORMÁTICA II
REDES NEURAIS E ARTIFICIAIS
PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS
SISTEMAS NEBULOSOS
Na área de Interações Moleculares e Genômica:
ESTRUTURA E FUNÇÃO DO GENOMA
FERRAMENTAS PARA MINERAÇÃO GENÔMICA
COMUNICAÇÃO CELULAR E MEDIAÇÃO QUÍMICA
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Na área de Genética e Evolução:
TÓPICOS DE GENETICA E EVOLUÇÃO
EVOLUÇÃO MOLECULAR
Disciplinas "Tópicos em Bioinformática":
Estas disciplinas serão criadas para acomodar ofertas com tempo reduzido de
planejamento, como no caso de "workshops" locais ou ofertadas por visitantes.
TÓPICOS EM BIOINFORMÀTICA I (15 h)
TÓPICOS EM BIOINFORMÀTICA II (30 h)
TÓPICOS EM BIOINFORMÀTICA III (45 h)
Em anexo estão as ementas e os programas das disciplinas obrigatórias e optativas.
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QUADRO SINÓTICO DAS DISCIPLINAS PROPOSTAS
NOME DA DISCIPLINACLASSIFICAÇÃO CARGA
HORÁRIACRÉDITOS NOME DO DEPARTAMENTO
RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINAOFERECIMENTO
NO PRIMEIRO ANOOB OP
ALGORÍTMOS PARA BIOINFORMÁTICA I X 60 H 4 CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO SIM
AMBIENTES DE COMPUTAÇÃO X 60 H 4 CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO SIM
PROBABILIDADE E PROCESSOS ESTOCÁSTICOS X 45 H 3 ESTATÍSTICA SIMINTRODUÇÃO A BIOQUIMICA E BIOLOGIA
MOLECULAR X 60 H 4 BIOQUIMICA E IMUNOLOGIA SIMESTUDOS DE GENOMA, TRANSCRIPTOMA E
PROTEOMA X 45 H 3 BIOQUIMICA E IMUNOLOGIA SIM
SEMINÁRIOS EM BIOINFORMÁTICA I X 15 H 1 BIOLOGIA GERAL SIM
SEMINÁRIOS EM BIOINFORMÁTICA II X 15 H 1 CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO SIM
ALGORÍTMOS PARA BIOINFORMÁTICA II X 60 H 4 CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO SIMREDES NEURAIS E ARTIFICIAIS: TEORIAS E
APLICAÇÕES X 45 H 3 ENGENHARIA ELETRÔNICA NÃO
SISTEMAS NEBULOSOS X 45 H 3 ENGENHARIA ELÉTRICA NÃO
PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS X 60 H 4 CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO NÃO
ESTRUTURA E FUNÇÃO DO GENOMA X 60 H 4 BIOLOGIA GERAL NÃO
FERRAMENTAS PARA MINERAÇÃO GENÔMCA X 45 H 3 BIOQUIMICA E IMUNOLOGIA NÃO
COMUNICAÇÃO CELULAR E MEDIAÇÃO QUIMICA X 60 H 4 BIOQUIMICA E IMUNOLOGIA NÃO
TÓPICOS DE GENETICA E EVOLUÇÃO X 30 H 2 BIOLOGIA GERAL NÃO
EVOLUÇÃO MOLECULAR X 30 H 2 BIOLOGIA GERAL NÃOTÓPICOS EM BIOINFORMÁTICA X 15, 30, 45 H 1, 2, 3 BIOQUIMICA E IMUNOLOGIA NÃO