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CRIART IFSUL CÂMPUS PASSO FUNDO

EDUCAÇÃO E CULTURA INTEGRANDO A COMUNIDADE E FORMANDO CIDADÃOS

Sidinei Cruz SobrinhoOrganizador

Passo FundoSaluz2017

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© 2017 Autores

Edição: Editora do IfibeCapa: Rodrigo Oscar RomanProjeto gráfico: Diego EckerDiagramação e normatização: Diego Ecker e Rodrigo Oscar RomanIlustração capa: Luciélli Rodrigues da SilvaImpressão e acabamento: Gráfica PrintStore

Editora do IfibeRua Senador Pinheiro, 35099070-220 – Passo Fundo – RS Fone: (54) 3045-3277E-mail: [email protected]: www.ifibe.edu.br/editora

CIP – Catalogação na Publicação

C928 CRIART IFSUL Campus Passo Fundo : educação e cultura integrando a comunidade e formando cidadãos / Sidinei Cruz Sobrinho (organizador) – Passo Fundo: Saluz, 2017.128 p. :il ; 14x21 cm.

Inclui bibliografia. ISBN 978-85-69343-42-4

1. Educação e Cultura. 2. Cidadania. 3. Sociologia. I. Cruz Sobrinho, Sidinei, organizador.

CDU: 316:37

Catalogação: Bibliotecária Angela Saadi Machado - CRB 10/1857

2017Proibida reprodução total ou parcial para fins comerciais.Instituto Superior de Filosofia Berthier – Editora do Ifibe

A presente obra é uma coletânea das atividades realizadas no Projeto de Extensão CRIART-IFSUL: Mostra de Talentos, Oficinas Artísticas E Culturais - Câmpus Passo Fundo, aprovado e fomentado pelo Edital PROEX 002/20017.

Instituto federal de educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-GrandensePró-Reitoria de Extensão e Cultura

Servidores Autores do Projeto CRIART IFSul câmpus Passo Fundo:Joseane Amaral – DocentePaula Mrus Maria – Técnica Administrativa Sidinei Cruz Sobrinho - Docente

Editora filiada

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SUMÁRIO

Agradecimento ........................................................ 5Apresentação........................................................... 7Introdução ............................................................... 11

1. ARTE, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA ......................... 17

2. CRIART EXPOSIÇÃO DE DESENHOS ....................... 212.1. Personagens .................................................. 222.2. Wings to your dreams .................................... 242.3. Por fora da linha............................................. 262.4. Curso de desenho .......................................... 282.5. Fuga .............................................................. 302.6. Das ruas, vou a mil lugares ............................ 322.7. Crianças aprendendo direitos humanos .......... 34

3. CRIART FOTOGRAFIA ........................................... 393.1. “Umas trip, vários olhares” ............................ 403.2. Farmhouse .................................................... 423.3. Trekking ......................................................... 443.4. Belezas da Cidade ......................................... 463.5. Carpe mundi .................................................. 483.6. Passarinho de gaiola ..................................... 50

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4. CRIART LITERATURA ............................................. 534.1. Poemas e reflexões ........................................ 544.2. Versos e fragmentos ...................................... 604.3. Contos e cantos do cotidiano ......................... 664.4. O páramo escarlate ....................................... 734.5. Versos livres .................................................. 774.6. “Bits and pieces” .......................................... 844.7. 3 A.M. Poetry ................................................. 86

5. CRIART ARTES PLÁSTICAS .................................... 895.1. Cenas cotidianas e literárias ........................... 905.2. Exposição ifsul 2017 ...................................... 92

6. CRIART OFICINAS ................................................ 956.1. Escrita criativa ............................................... 966.2. Teatro: o ator e o improviso ............................ 986.3. Capoeira: angola palmares ............................. 1006.4. Graffiti ........................................................... 1026.5. Animação digital básica ................................. 1046.6. Dança de salão gauchesca ............................. 1066.7. Dança – zumba .............................................. 1086.8. Desenho digital ............................................. 1106.9. Canto e expressão corporal ............................ 1126.10. Violão e guitarra: fôrmas, formas e acordes .. 1146.11. Samba de raiz .............................................. 116

7. APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS E CULTURAIS .......... 119

HOMENAGEM E AGRADECIMENTOS ....................... 126

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AGRADECIMENTO

A comissão organizadora do CRIART IFSul Câmpus Pas-so Fundo agradece, em especial, aos estudantes dos diversos cursos do Câmpus, que trabalharam diretamente nas incon-táveis atividades que tiveram que ser desenvolvidas para rea-lização deste projeto. O sucesso do projeto CRIART seria im-possível sem a dedicação, colaboração e entrega destes jovens e promissores profissionais que tiveram a capacidade e a ousadia de quebrar paradigmas e fazer do Câmpus um lugar diferente e melhor por meio da beleza e do envolvimento proporcionado pela arte e pela cultura de forma integrada à ciência e à tecno-logia.

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APRESENTAÇÃO

Esta coletânea é parte de um processo mais amplo de in-tegração desenvolvido por meio do Projeto de Extensão Criart IFSul: Mostra de talentos, oficinas artísticas e culturais, que trouxe uma proposta de processo educativo para além da sala de aula, integrando-se com a comunidade, buscando estimu-lar o protagonismo dos estudantes, a descoberta pelas diversas áreas e expressões do conhecimento que extrapolam o ensino técnico e tecnológico, abrindo portas para a expressão da cria-tividade e da arte como forma legítima de desenvolvimento do potencial humano.

A proposta surgiu do desejo dos estudantes do Câmpus Passo Fundo em fazer algo diferente, que possibilitasse o aces-so a diferentes modalidades de saberes expressos por meio da arte e da cultura. Desejo que tomou forma a partir da composi-ção do grupo de trabalho, para o qual foram sendo convidados estudantes e servidores que aceitaram o desafio provocado pe-los alunos. Desta forma, os servidores que compuseram a coor-denação do projeto não escolheram os estudantes com os quais iriam trabalhar, mas sim foram escolhidos por estes. Nesta perspectiva, estima-se que o sucesso do desenvolvimento deste projeto de extensão, expresso pela significativa participação e intenso envolvimento dos estudantes para que acontecesse um evento que materializasse o que era o CRIART se deu desta forma, porque nasce do desejo e da vivência de ser estudante, de explorar novas possibilidades, criar e inspirar.

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A ideia inicial do que, posteriormente, tornar-se-ia o CRIART, nasce do GALERA – Grupo de Apoio e Lazer ao Es-tudante - Refletir e Agir. Trata-se de um grupo de estudan-tes de diversos cursos, que se encontra semanalmente desde o início de 2016, sob a coordenação da Servidora Assistente Social do Câmpus, também contando com o apoio de esta-giários em Serviço Social e recentemente da Servidora Enfer-meira do Câmpus. O objetivo deste grupo é ser um espaço de reflexão com os estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul) Câmpus Pas-so Fundo a fim de estimular a autonomia, a emancipação e o protagonismo dos mesmos, nos processos que perpassam as formações profissionais e de vida, na perspectiva de resolução de problemas e dificuldades. A partir de um processo grupal operativo este trabalho se desenvolve na perspectiva de aco-lher as demandas vindas dos estudantes, com os quais se busca estratégias para atender a tais demandas, bem como o desen-volvimento de habilidades sociais tão necessárias para que se aproxime cada vez mais da proposta de integralidade na for-mação acadêmica e profissional dos estudantes. Assim, surge o desejo pela arte e pela cultura, tornando-se então algo maior, composto por dezenas de outros estudantes e servidores que assumiram a responsabilidade pelo projeto e, posteriormente, centenas de participantes.

O projeto se desenvolveu de maio a novembro do ano de 2017 alcançando todos os objetivos propostos. Nos primeiros meses constituiu-se a equipe de trabalho, a busca pelos talentos da comunidade interna e externa do Câmpus Passo Fundo, a aproximação com o público interno para desvendar seus inte-resses para as atividades que posteriormente seriam ofertadas a fim de garantir uma efetiva participação no dia do evento, a busca por ministrantes, apresentações, talentos, exposições, entre outras modalidades artísticas e culturais que compu-seram o CRIART. O dia 22 de agosto foi a data dedicada ao evento e contou com mais de 400 participantes que assistiram, participaram e contemplaram várias apresentações artísticas e

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culturais por meio de canto, dança, teatro, declamação, músi-ca, entre outras; exposições de fotografia, desenhos, artes plás-ticas e literatura, a maioria delas expostas pelo câmpus durante aproximadamente sessenta dias, totalizando mais de 500 obras artísticas e culturais. Foram realizadas, ainda, 21 oficinas em 11 modalidades: capoeira, samba, dança de salão gauchesca, zumba, grafite, desenho digital, teatro, escrita criativa, anima-ção digital básica, canto e expressão corporal e guitarra e vio-lão. Os meses finais do projeto foram dedicados para a criação desta obra, bem como para o seu lançamento e divulgação.

A partir do que foi o CRIART, esta obra, no capítulo 1, traz importantes contribuições sobre a cultura e a arte como elementos da formação humana integral. Do capítulo 2 ao 5 estão expressos um pouco do que foram as exposições de de-senho, fotografia, literatura e artes plásticas, apresentando os artistas, bem como suas obras. Os capítulos 6 e 7 foram dedica-dos às oficinas e apresentações artísticas elucidando brevemen-te o que foi vivenciado durante o dia do evento, por fim, um ca-pítulo especial para as devidas homenagens e agradecimentos a todos que atuaram diretamente na realização desse projeto pioneiro e inovador no IFSul.

A intenção maior desta obra é poder mostrar uma expe-riência de extensão voltada para a arte e cultura a partir da va-lorização de artistas locais, compostos por alunos, servidores e comunidade externa do IFSul - Câmpus Passo Fundo. Desde já agradecemos caro leitor, o seu interesse por esta obra e es-peramos que aprecie o fruto deste trabalho coletivo que foi o CRIART enquanto um projeto de extensão pautado em princí-pios de coletividade, democracia, crescimento interpessoal, vi-venciados em um processo intenso de descoberta, engajamen-to, criatividade e inspiração. Esperamos que o CRIART possa inspirar a você também!

Paula Mrus MariaSilvana Lurdes Maschio

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INTRODUÇÃO

“O que distingue um homem culto de um homem não culto não é somente a posse de um bem: é um caminho que

não foi percorrido, um trabalho que não foi feito.” Danièle Sallenave, Le Don des morts, Gallimard, 1991

O CRIART: Mostra de Talentos, Oficinas Artísticas e cul-turais, IFSul Câmpus Passo Fundo, foi resultado de um Projeto de Extensão fomentado pelo Edital PROEX 02/2017 do Insti-tuto Federal Sul Rio Grandense – IFSul realizado no decorrer do ano 2017, culminando com um grande evento de mostra de talentos e realização de oficinas no dia 22 de agosto de 2017.

O CRIART IFSul Câmpus Passo Fundo está diretamente ligado aos objetivos e finalidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, conforme Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que estabelece, nos incisos IV e V do artigo 7º, a extensão como atividade fim de suas instituições, definindo os seguintes objetivos: IV - desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do tra-balho e os segmentos sociais, com ênfase na produção, desenvol-vimento e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos; V - estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional.

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Sendo assim, a extensão, compreendida como um proces-so interdisciplinar educativo, cultural, científico e tecnológico que promove a interação transformadora entre as instituições e os diversos setores da sociedade com vistas à sua sustenta-bilidade, está plenamente contemplada neste projeto. Todas as atividades culturais e artísticas programadas se relacionam in-trinsecamente com o conceito de formação integral, presente nos projetos pedagógicos dos cursos, bem como na própria lei que cria e norteia os Institutos Federais.

Nesse contexto, o Art. 6o aponta que os Institutos Federais têm por finalidades e características: IV - orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvol-vimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal. É importante ressaltar que a realização das oficinas e da mostra de talentos, com o posterior registro das atividades em obra científico-acadêmica tem, em si, a essencial justificativa de fortalecer os arranjos culturais locais, e mapear essas potencialidades/talentos para o desenvolvimento cultural da região. Assim, tal projeto visou, ainda garantir outra impor-tante finalidade expressa na lei dos IFs, qual seja: VIII - realizar e estimular [...] a produção cultural [...].

De acordo com o Ministério da Cultura, arte e cultura são essenciais como base para a educação integral: “a aproximação entre cultura e educação é estratégica para o desenvolvimento cultural do País e para a qualificação da educação brasileira” (MEC, 2013, online). É mais fácil aprender quando as aborda-gens pedagógicas são criativas e têm relação com a realidade cultural das crianças e jovens. Com o Mais Cultura nas Es-colas, o ensino de crianças, adolescentes e jovens vincula-se às experiências culturais e artísticas das comunidades em que vivem.” Daí a importância de, a exemplo do Programa Mais Cultura nas Universidades, se “utilizar os campi e os institutos federais de ensino como centros irradiadores de produção ar-tística e cultural para as comunidades. São realizadas ações de

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extensão, pesquisa e inovação em conjunto com grupos artísti-cos locais.” (MEC, 2013, online).

A partir dos argumentos apresentados, justifica-se a im-portância da concretização de um projeto desta natureza no IFSul Câmpus Passo Fundo, uma vez que o trabalho artístico, intelectual, tecnológico, enfim, o trabalho em sua dimensão ontológica - também se realizada na e pela cultura. Para refor-çar nosso posicionamento, coadunamos com o pensamento de Carasso, que destaca a cultura como atitude:

Se a arte é uma atividade humana vertical, a cultura me parece ser, antes de tudo, uma atitude, uma aptidão, uma relação com o mundo, com o pensamento e especialmente com as obras ar-tísticas, que permite a cada um se situar no mundo das ideias e dos símbolos. Ela se inscreve em uma dimensão horizontal que demanda, de um lado, a sensibilização, a educação; de outro lado, a frequentação regular e diversificada das obras, o trabalho do es-pectador, do leitor ou do ouvinte. Nesse sentido, a cultura é sem-pre um trabalho tanto quanto um lazer, um esforço distante dos prazeres fáceis do consumo cultural, uma atitude de curiosidade e de abertura, de tolerância tanto quanto de espírito crítico, enfim, uma construção lenta e perseverante do indivíduo por ele mesmo quando se encontra confrontado com as obras mais complexas do espírito (CARASSO, 2012, online).

A partir destes fundamentos, é possível conceber a pro-blemática envolvida no processo de ensino e de aprendizagem por meio da cultura e da arte. O objetivo central dos IFs, tal qual reza a própria LDB, não é a preparação de “mão-de-obra” para o “mercado de trabalho”, mas sim o de formar cidadãos críticos, profissionais qualificados e comprometidos para e com o mundo do trabalho. Imersos diretamente na discussão desta problemática é que os sujeitos envolvidos na presente proposta tornarão possível a construção de conexões desta instituição de ensino com a comunidade externa, por meio de ações objetivas como esta.

O caráter transdisciplinar (e não apenas interdisciplinar) do evento é proeminente, uma vez que este envolve os diversos

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cursos do Câmpus Passo Fundo, a comunidade interna e a ex-terna, por meio do desenvolvimento cultural e, por conseguin-te, socioeconômico local e regional, dada a formação humana indissociável à formação científica e tecnológica.

O CRIART teve como objetivos principais:

• Realizar evento cultural e artístico e produção de cole-tânea dos resultados obtidos, com vistas à formação in-tegral dos sujeitos envolvidos e do diálogo direto com a comunidade externa, concretizando ações de curriculari-zação da extensão no IFSul Câmpus Passo Fundo;

• Promover a cultura e a arte e suas diversas manifestações, por meio de oficinas e apresentações de talentos estudan-tis e dos demais envolvidos;

• Proporcionar aos diversos sujeitos da comunidade inter-na e externa o acesso à cultura e à arte no processo de ensino e de aprendizagem;

• Incentivar o protagonismo, a descoberta, o desenvolvi-mento e a promoção dos talentos culturais e artísticos da comunidade externa e interna do município e região.

• Possibilitar aos estudantes dos diversos cursos do IFSul Câmpus Passo Fundo a iniciativa extensionista, uma tro-ca de experiências com a comunidade externa através deste evento, integrado às demais atividades de ensino, pesquisa e extensão.

• Ampliar a divulgação do câmpus Passo Fundo perante a comunidade externa.A realização do primeiro CRIART IFSul Câmpus Passo

Fundo representa, especialmente para o câmpus Passo Fun-do, uma movimentação que gerará impactos sociais, culturais e uma quebra de paradigmas no ensino técnico e tecnológico na instituição. Tais cursos muitas vezes carregam o estereóti-po de formação de mão-de-obra técnica. No entanto, diversos estudiosos em educação asseveram que não há efetiva aprendi-zagem sem uma formação mais humanista, crítica e holística.

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Para tanto, o envolvimento de estudantes em processos criati-vos – e não meramente reprodutivos – reforçará a importância do pensar a cultura e suas manifestações inserida nos proces-sos de ensinagem.

Como poderá o estudante agir como um cidadão cons-ciente e reflexivo na sociedade hipercomplexa em que vivemos, se não lhe forem oferecidas oportunidades para pensar, criar, debater, expor argumentos e ser protagonista – em sua própria instituição de ensino? Que ensino queremos para nossos es-tudantes? Tais questionamentos nos levam a repensar nossas práticas no contexto das instituições técnicas e tecnológicas. Desta forma, pretendemos criar uma cultura de valorização às diversas manifestações culturais e artísticas, evidenciando os saberes e vivências trazidos pelos educandos.

A partir do envolvimento da comunidade acadêmica, es-pera-se que a visão acerca do estudo seja pouco a pouco mo-dificada, pensada em sentido mais amplo, não somente para atender a demandas técnicas de trabalho. Para compreender o mundo que nos cerca, estimular a convivência com o diferente, promover a tolerância e o respeito dentro e fora das institui-ções, a concretização de eventos desta natureza representam um prelúdio de mudanças na formação de sujeitos plenos e preparados para agir e transformar a sociedade em que vivem.

Dessa forma, a presente coletânea visa registrar esse im-portante projeto de extensão que, em virtude do trabalho cole-tivo que iniciou com alguns poucos colaboradores e, ao longo do tempo ganhou centenas deles, teve grande repercussão lo-cal e regional, destacando o IFSul Câmpus Passo Fundo como uma instituição de ensino promotora da formação integral dos sujeitos.

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1. ARTE, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

Sidinei Cruz Sobrinho

Ao se defrontar com a natureza o homem sentiu “medo” e “admiração”. Do medo da natureza, o homem desenvolveu artifícios para dominá-la. Daí nasce o aprimoramento de téc-nicas e o desenvolvimento de tecnologias, gerando, por den-tre milênios, a ciência da qual hoje dispomos. Mas, ao mesmo tempo em que sentiu medo, o espanto também gerou a admira-ção e com ela a “sensibilidade”. A partir de então, toda vez que a ciência e a tecnologia se afastaram da arte e da cultura, uma tragédia foi escrita nas páginas da história humana.

É da sensibilidade que nasce a arte. Assim, desde a mais remota relação do homem com a natureza, o ser humano des-cobriu que poderia, também ele, produzir artifícios e belezas e, desde a pré-história, por meio da arte rupestre, deixou os rastros da sua presença no mundo.

Qual o significado, o sentido dos desenhos nas paredes da caverna? De acordo com Chauí (2005), de modo amplo, os de-senhos nos dizem que os seres humanos são dotados de olhos e mãos, o que significa que o mundo é visível, deve ser visto e são os olhos e as mãos do artista que nos possibilitam ver o mundo.

O objetivo do Projeto de Extensão CRIART IFSul Câm-pus Passo Fundo, foi o de iniciar um breve passeio pelo talento artístico dos educandos e educadores de mãos dadas com os conhecimentos científicos e tecnológicos. Como todo passeio,

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está longe de ser uma exploração geográfica profunda e cansa-tiva, que pretende mapear e delinear os contornos da arte, da educação e da tecnologia. Ao contrário, pretendeu-se apenas realizar a atividade básica da ciência: contemplar e questionar o mundo. Buscou-se, na companhia dos que aceitaram pas-sear nessa proposta, discutir o papel da arte na educação e na tecnologia, mais especificamente, naquilo que se descobre e se produz ao longo do caminho, inclusive provocando e desaco-modando os que se demonstram indiferentes à arte e preferem ficar presos aos conteudismos e cientificismos das paredes frias da sala de aula de séculos passados.

Etimologicamente, a palavra arte vem do grego: tékhne (técnica). Significa, assim, “toda atividade humana submetida a regras em vista da fabricação de alguma coisa”. O mesmo ter-mo tem seu equivalente em latim, traduzido pelo termo ars, de onde se origina o termo artífice ou artista, Ambos, ars e tekne, uma vez que visam à produção de algo, tem no seu resulta-do, um opus (sing,), opera (plural) ou seja, uma “obra”. Outra compreensão grega da arte vem do termo poieis, o que equivale a fabricação. Reforçando assim, o sentido dado por ars e tekne. Daí que, em essência, a arte sempre esteve intimamente ligada à ciência e, consequentemente, ao processo de ensino e apren-dizado que vise a formação integral dos sujeitos por meio da ciência, da tecnologia e da cultura.

Desta compreensão nasce nosso primeiro entendimento, o de que a “arte” era compreendia, inicialmente, como um “sa-ber prático” relacionado a capacidade, habilidade e agilidade para se inventar algo, meios, instrumentos, para superação de uma dificuldade posta pela natureza. Logo, partimos do prin-cípio de que a arte, ao menos nesse sentido, está diretamente relacionada à educação e à tecnologia.

No que tange à etimologia da palavra estética, do grego aísthesis, traduz-se pela ‘faculdade de sentir, conhecimento sensorial, experiência sensível, sensibilidade’. É, portanto, a compreensão pelos sentidos e a arte, como estética, expressa o sentimento humano, enquanto capacidade de sentir e signifi-car o resultado da criação da inteligência humana.

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Contudo, no meio do caminho é sempre possível encon-trar uma pedra. No meio deste caminho, há a possibilidade de uma tragédia: “teria a arte morrido em algum momento da história”? Com essa possível notícia, nossas dúvidas e questio-namentos ganham novos rumos: qual o papel da estética, da arte no desenvolvimento da educação e da tecnologia atual? Enfim, o que é a arte? O que é estética? O que é um artista? O que é o belo? Se existe alguma relação entre eles, como se relacionam? Pode ser a arte capaz de educar e possibilitar o desenvolvimento de novas tecnologias?

Devemos perceber a diferença entre o sentido de arte e es-tética, que sugere, no âmbito da educação, a clássica e equivo-cada divisão da produção humana entre trabalho manual (ars, tekhne, dando a ideia de mera produção) que, na modernidade, diverge do trabalho intelectual (aisthesis, que remete à ideia de criação).

Com base nestes dois conceitos, embora incompletos e impossível de serem esgotados nesse passeio, trataremos o ar-tista como aquele capaz de olhar, espantar-se, admirar-se com o mundo, de uma forma sempre nova, inovando o mundo e traduzindo o que é comum e despercebido para um novo olhar. Assim, o artista pode ser compreendido como educador e a arte como educativa.

O artista possibilita, todos os dias, o renascimento do es-panto e da admiração, provocando a ação criativa e produtiva, tanto na compreensão da produção manual, quanto intelectual. A arte, por sua vez, será compreendida como educativa, pois possibilita a efetivação sensível, perceptível de que o trabalho intelectual e o trabalho manual (teoria e prática) não devem ser considerados separadamente, mas com base na formação integral do ser humano.

Com todas essas questões, como será o fim do passeio? Não sabemos. Sabemos apenas que, assim como arte se produz em silêncio na alma do artista, também o caminho se faz ao ca-minhar e o conhecimento, no exercício paciente e reflexivo da razão diante do universo. Vale a pena o passeio? Se esta reflexão

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é válida, só descobriremos ao passear, afinal, como escreveu o poeta Lupicínio Rodrigues “O pensamento parece uma coisa à toa, mas como é que a gente voa quando começa a pensar”.

Assim, o CRIART IFSul Câmpus Passo Fundo, abre as portas do câmpus para que a comunidade externa e, princi-palmente a comunidade interna, envolvendo estudantes e servidores, permitam-se trilhar pelos caminhos da arte com maior segurança, cientes de que, a formação para o exercício da cidadania, a preparação para o mundo do trabalho e o pleno desenvolvimento da pessoa humana, depende da indissociabi-lidade do ensino e da aprendizagem por meio da ciência, da tecnologia e da cultura.

Ao que tudo indica, a provocação gerou resultados posi-tivos e a função pedagógica da arte foi atingida uma vez que o projeto integrou estudantes, servidores e a comunidade local e regional; revelou talentos incríveis e permitiu um pouco mais de leveza no trato do que era, em regra, visto apenas sobre o prisma do que é mecânico, concreto ou traduzido em algorit-mos. Talvez a admiração pela arte nos caminhos da educação, ajude à superação do medo de, a exemplo do que já fizeram grandes cientistas da história, perceber a música das estrelas, e fazer com que, educadores e educandos, possam passear mais próximos e com maior sensibilidade.

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2. CRIART EXPOSIÇÃO DE DESENHOS

“Para mim, não há nada mais importante no futuro que o desenho.

É a alma de tudo o que é criado pelo homem.”

Steve Jobs

Quando provocados os estudantes, servidores e comuni-dade externa, a revelarem seus talentos artísticos por meio do CRIART, uma das artes com a qual mais impressionaram, foi o DESENHO. Com diferentes técnicas, a partir de diversas mo-tivações e com a sensibilidade do olhar, dezenas destas obras expostas pelo câmpus, chamaram a atenção de todos.

A seguir, um pouco das obras desses artistas revelados pelo CRIART IFSul Câmpus Passo Fundo.

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2.1. PERSONAGENS

Marianne Deitos

Instituição: IFSul PFCurso: Engenharia CivilTécnica: Realismo, luz e sombra - Autodidata

Resumo: Sempre fui apaixonada por arte: música, pintura, dan-ça, escrita... Mas, foi em 2009 que a arte despertou em mim por meio do desenho. A maioria são de rostos, sou fascinada pelas expressões únicas e a beleza de cada ser. Pessoas, persona-gens que me inspiram ou causam sentimentos bons são meus preferidos de passar para o papel.

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2.2. WINGS TO YOUR DREAMS

Suélen A. Camargo

Instituição: IFSul PFCurso: Tecnologia e Sistemas para InternetTécnica: Ilustração digital, realismo, mão Livre e Mangá

Resumo: Motivada pelos dons do meu pai em desenhar perfei-tamente plantas de casas, criei uma paixão imensa por dese-nhar desde muito nova, mesmo sem nunca ter tido contato com cursos e técnicas de desenho, sempre tentei dar o máximo para expressar minha imaginação, buscando melhorar e aprender mais sobre isso por conta própria. Em algum momento desta trajetória, através do conhecimento de tecnologias, ainda na fa-culdade, vi-me aperfeiçoando os traços, por meio da ilustração digital, sendo hoje a técnica que mais me inspira a continuar desenhando. Nos desenhos desta exposição, pode-se perceber minha evolução através dos anos. Dar asas aos meus sonhos e melhorar ainda mais ao longo do tempo, esta é minha maior meta.

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2.3. POR FORA DA LINHA

Caroline da Silva Lopes

Instituição: IFSul PFCurso: Tecnologia e Sistemas para InternetTécnica: Traços contínuos com caneta BIC. Detalhes: lápis de cor, grafite, giz pastel e aquarela.

Resumo: A série mostra que você não precisa seguir por linhas retas e rígidas, a beleza está em borrar, riscar e contar, ali, uma história.

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2.4. CURSO DE DESENHO

Evandro Fernandes de Uzeda

Instituição: IFSul PF Curso: Ciência da ComputaçãoTécnica: Lápis Grafite

Resumo: Desenhos feitos no intuito de exercitar e aprimorar a técnica de Desenho com Lápis Grafite. A exposição mostra um cavalo, inspirado num cavalo que ficava próximo da casa do meu professor de desenho, em Minas Gerais. Já, o desenho do velho, é simplesmente um senhor que foi inventado a partir de outras referências de idosos, inclusive é um dos meus preferi-dos. O desenho da mulher foi feito no final de 2013 quando con-clui o curso, ela foi escolhida para ser o último desenho, pois quando comecei o curso, em 2011, fiz um desenho da mesma moça, então decidi reproduzir a obra para ver a evolução da téc-nica aprendida.

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2.5. FUGA

Ruan Vargas da Silva

Instituição: IFSul PF Curso: Tecnologia em Sistemas para InternetTécnica: Arte tradicional com tinta de pigmento e colorido com marcadores. Pintura digital.

Resumo: Comecei desenhando bem cedo, riscando qualquer papel com algum espaço em branco de sobra (coisa que faço até hoje). Sempre desenhei as coisas que via em filmes, his-tórias em quadrinhos e nos videogames. Gosto de imaginar mundos diferentes, máquinas fantásticas, monstros, vilões e heróis. Espero, logo, contar histórias com os meus desenhos.

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2.6. DAS RUAS, VOU A MIL LUGARES

Guilherme Yuri dos Santos

Colaborador externo.Técnica: Grafite sobre o papel.

Resumo: Uma série de desenhos baseados no game GTA, muito conhecido no Brasil, por seus personagens que se assemelham ao universo das ruas norte americanas. E também um conhe-cido herói, pode-se dizer, quem nunca ouviu a frase: “Eu sou Goku!!!”, com muitas histórias e missões, Dragon Ball já partici-pou de muitas vidas mundo a fora.

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2.7. CRIANÇAS APRENDENDO DIREITOS HUMANOS

Cristiane Terezinha Isele

Colaboradora externa. Estudante de filosofia, professora, ati-vista de direitos humanos, graduada em pedagogia, especialis-ta em psicopedagogia clínica e institucional e mestre em edu-cação.Técnica: desenho livre

Resumo: Sensibilizar as crianças sobre a importância dos direi-tos humanos.

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BANNER - CRIANÇAS APRENDENDO DIREITOS HUMANOS

As Colchas dos Direitos Humanos são a expressão do trabalho pedagógico realizado com os quintos anos do ensino fundamen-tal do Colégio Notre Dame de Passo Fundo ao longo do primeiro semestre de 2017. Cada um/a dos/as educandos/as represen-tou os direitos humanos. Cada pequena peça forma um grande mosaico da diversidade que é expressão da humanidade e de seus direitos. A referência para a construção das expressões foi a leitura do livro “Declaração Universal dos Direitos Humanos” de Ruth Rocha e Otávio Roth.

Cada turma trabalhou um dos direitos:

Artigo 1: “Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade (Turma B).Artigo 3: “Todo homem tem direito à vida, à liberdade e à segu-rança pessoal” (Turma C).Artigo 19: “Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos estão proibidos em todas as suas formas” (Turma A)Artigo 26: “Todo homem tem direito à educação. A instrução será gratuita pelo menos nos graus elementares e fundamen-tais” (Turma D).

Os desenhos selecionados são representativos do conjunto dos trabalhos feitos por todos/as os/as educandos/as a partir da motivação das professoras:

TEMA 1: DIREITO À VIDAA vida é o maior bem. Ela não só é um direito, mas é também a condição para que todos os outros direitos possam existir. A teia da vida entrelaça corações pulsantes que se compõem na diversidade do mosaico. Direitos Humanos reconhecem que a vida é diversidade e que todos e todas têm direito à vida em abundância.

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TEMA 2: DIREITO À LIBERDADE

A liberdade é uma construção prática que fazemos junto com os/as outros/as. Nós fazemos livres na mesma medida em que respeitamos a liberdade dos/as outros/as. A liberdade alimenta a criatividade e faz humanos mais humanos. Querer a liberdade é não aceitar a opressão, a injustiça, a dominação, enfim, todas as formas de destruição da liberdade.

TEMA 3: DIREITO À CULTURA E À EDUCAÇÃO

A cultura é o modo próprio de ser de cada comunidade humana. A cultura aparece sempre no plural: culturas. A educação é um dos principais meios para conhecer e aprender a viver a diver-sidade cultural e também os direitos humanos. Todos/as têm direito de estudar e de aprender na escola e em qualquer lugar.

TEMA 4: DIREITO À MORADIA E À ALIMENTAÇÃOMorar e comer são necessidades básicas de todas as pessoas. Uma moradia adequada e alimentação de qualidade se fazem direitos de todos/as. Não basta comer comida, é preciso comer com diversão e arte. Não basta morar, é preciso morar num lu-gar no qual haja qualidade de vida.

TEMA 5: DIREITO À SAÚDE E À SEGURANÇASaúde é viver com alegria e valorizando a diversidade. A saú-de é um bem que nos dá condições para viver e atuar de modo construtivo na sociedade. A segurança é cuidado e proteção na convivência com os/as outros/as. A sensibilidade étnica, gera-cional e de gênero são essenciais para que a vida seja boa para todos/as.

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3. CRIART FOTOGRAFIA

No fundo a Fotografia é subversiva, não quando aterroriza, perturba ou mesmo estigmatiza, mas quando é pensativa.

Roland Barthes

As FOTOGRAFIAS produzidas e expostas por estudan-tes e colaboradores externos no CRIART, revelaram mais que as imagens captadas pelo olhar atento desses jovens talentos, traduzem a sensibilidade poética de cada um e o sentido que se imortaliza na imagem provocando a reflexão e, por meio dela, um elemento a mais na formação humana.

Nas próximas páginas, confira algumas das fotografias e seus autores.

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3.1. “UMAS TRIP, VÁRIOS OLHARES”

Gabriel Seganfredo Bonamigo

Instituição: IFSul PFCurso: Engenharia CivilTécnica: fotografia

Resumo: Cada lugar que passamos nos transmite diferentes mensagens, cada momento que vemos e sentimos, é único. A fotografia tem a função de preservar memórias e colecionar his-tórias que podemos lembrar e sentir cada vez que o olhar volta a tocar, diferente, para a mesma imagem.

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3.2. FARMHOUSE

Pedro Henrique Coppini

Colaborador externo.Técnica: fotografia

Resumo: Farmhouse é uma série de fotografias tiradas na fa-zenda de meu avô, João Pedro da Trindade, em Campinas do Sul, Rio Grande do Sul. Retratam a serenidade da vida no campo com seus personagens característicos.

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3.3. TREKKING

Pedro Henrique Coppini

Colaborador externo.Técnica: fotografia

Resumo: Trekking é uma série de fotografias de uma expedição realizada em 2015, a expedição “Guamuçum”. Foram 42 km de caminhada em dois dias, pelos trilhos do trem, da cidade de Guaporé até Muçum, passando por incríveis viadutos como o V13, com 143m de altura e 509m de extensão, sendo este o maior da América Latina e o segundo maior do mundo.

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3.4. BELEZAS DA CIDADE

Érica Portella

Instituição: IFSul PF - Aluna egressaCurso: Tecnologia em Sistemas para InternetTécnica: fotografia

Resumo: Apaixonada por fotografia desde criança, deixei de lado essa paixão por achar que não poderia ser minha profis-são. Trabalhando dois anos com informática, me distraía indo até a janela, olhando para o céu e para as árvores balançando na praça, pensava: quando as pessoas têm tempo de parar para ver o pôr do sol ou os raios em um dia chuvoso? Nesta exposi-ção, pode-se ver um pouquinho de como eu enxergo as diferen-tes belezas que temos na cidade.

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3.5. CARPE MUNDI

Julia Cericatto

Instituição: IFSul PF Curso: Engenharia CivilTécnica: fotografia

Resumo: A fotografia, mais do que qualquer outra forma de ex-pressão, é uma linguagem universal, não depende que pessoas de diferentes lugares do mundo falem a mesma língua para po-derem compreender o que está registrado em um retrato. Isso me inspirou em deixar momentos únicos guardados para sem-pre na forma de fotografia. Olhar o mundo através da lente da câmera abre a possibilidade de reter as mais singelas ocasiões e mesmo que tudo mude, a fotografia fica para sempre igual, exibindo a mesma lembrança. Para mim, fotografar faz parte de guardar a minha essência em registros que nunca vão deixar de ser quem eu sou, inspira-me a usar a imaginação e a criati-vidade ao máximo, além de poder transmitir uma mensagem, principalmente sobre aproveitar as coisas lindas que o mundo exibe, sem ter a necessidade de usar palavras.

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3.6. PASSARINHO DE GAIOLA

Taiana Miorando da Rosa

Instituição: IFSul PF Curso: Engenharia CivilTécnica: Fotografia

Resumo: Desde muito nova sempre fui apaixonada por fotogra-fia e as várias visões que diferentes ângulos e personalidades podem proporcionar a um mesmo ambiente, objeto ou pessoa. Sempre foi muito natural fotografar, registrar momentos faz parte do meu dia a dia, faz com que eu me sinta livre proporcio-nando mostrar aos outros como é o mundo aos meus olhos, aos meus sentimentos e as minhas interpretações. Nessa pequena amostra de fotos é possível perceber o quão significativo pode ser cada momento e como é importante registrá-los, desde uma simples flor, até paisagens exuberantes podem nos fazer refle-tir sobre o que realmente é importante, sobre que cada coisa tem que ser feita e sentida não só com o coração, mas também com a alma.

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4. CRIART LITERATURA

“A ciência é grosseira, a vida é sutil, e é para corrigir essa distância que a literatura nos importa.”

Roland Barthes

A literatura, em suas diversas formas de expressão (poe-sia, ficção, contos, crônicas...) é uma forma peculiar de expres-são cultural que revela a história, as utopias, o passado, o pre-sente, intenta o futuro e carrega, em si, o reflexo da própria humanidade que se percebe na manifestação literária. É pos-sível falar de ciência, política, ética e todas as demais questões essenciais à espécie humana por meio da literatura. Nesse as-pecto, o CRIART revelou talentos literários que demonstraram um pouco mais dessa fantástica e agradável forma de perceber, pensar e agir no mundo, que é a literatura. Durante mais de 60 dias, junto aos desenhos e fotografias, foram expostas em varais literários pelo câmpus, textos que permitiram aos es-tudantes, servidores e visitantes, um breve espaço de leitura e reflexão em suas passagens pelos corredores, e espaços de con-vivência e estudos.

A seguir, alguns textos de cada um desses talentos literá-rios do CRIART.

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4.1. POEMAS E REFLEXÕES

Sidinei Cruz Sobrinho

Instituição: IFSul câmpus Passo FundoCargo: Servidor público federal - Professor

Resumo: Poemas e reflexões é uma combinação poética de fi-losofia, psicologia e literatura que reúne textos breves e provo-cativos capazes de te levar a pensar sobre a existência, dores e amores do cotidiano quase sempre oculto pelo medo de olhar a si mesmo. A exposição dos textos espalhados pelo câmpus do IFSul pretendeu desacomodar o leitor provocado pelas ques-tões existenciais que se descortinam a cada prosa.

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PALAVRA

A pá, lavra.A pá, lavra a terra.A palavra, o coração.A pá lavra como aPalavra.

MORALISTAS E PROFANOS

Não me assombraO mundo imundo dos mundanos.O que me assustaSão os escondidos sob a carapuçaDa falsa moral.Agem, de forma tal,Sempre sorrateiros,A cometer tamanho mal,Ainda pior que suposto malDos profanos zombeteiros.Pois eis que, dentre moralistasOu profanos, é lendo engano Confiar nos primeiros.

PRONOME DE TRATAMENTO

Quem, um dia, Iria preverQue o rebuscado: Vossa Mercê,Transformar-se-ia, Ao amanhecer,Na beleza simples Que é:Você?

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COMPLEXO POEMA DA LINGUAGEM UNIVERSAL

Há Linguagem.A língua, age: COLOCA!A língua ágil: FOFOCA!

VIDA CIENTÍFICA

A ciência é ausência,Afastamento da realidade,Afogamento da dúvida,Carência da banalidade,Crítica, de linguagem agudaAusência das qualidades,Distância para aproximar,Olhar indiscreto a desdobrar essências,Conhecimentos da verdade.A ciência é doença incurável,Mal estável que desestabiliza.Essência é aquilo sem o qual o “ser” não “é”.Verdades?São crenças justificadas que refutam a fé.Sempre há o risco da falsificação.Conhecimento?É o humano infectado de razão.

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A LIÇÃO

Enquanto professor, Fez coisa alguma.Apenas fez decorar.Por que o aluno Não havia compreendido?Decidido,Fez repetir a lição.Mal sabia, Em sua egocêntrica sapiência,Que a vida é mais amor que ciência.

PONTO.

Um dia euTe encontro No final Do conto. Não conto Para ninguém Sobre o Nosso Encontro. Basta te Encontrar, Sorrir, e Pronto.

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PEQUENA CONSTRUÇÃO

Não me importa se você é uma porta. Minhas janelas sempre se abrem na direção do Sol.

SEJAMOS

Se for para ser,Sejamos presença.Ausência é dor.Seja o que for,Apresente-se!Sente-se.Sinta.Não minta.Vamos conviver!Sejamos menos tinta,Mais prazer.

APROXIMA-TE

Quando te aproximas,És ar rarefeito, rimas de olhar.Teu corpo pequeno, meu leito.Aproxima-te, sem distanciar.Quanto te aproximas, desse jeito,Aproxima-te, discretamente.Invadem minha discreta mente,Ardentes desejos de me aproximar.

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PREJUDICADO SUJEITO

Na prática Queria o predicado Do sujeito. Mas, desse jeito, O sujeito foi prejudicado.

Não tem jeito.A análise sintática Não sintetiza A teoria na prática.

É preciso bem maisQue uma regra gramatical,Quando se espera uma vírgulaE se recebe um ponto final.

CORREÇÃO SEMÂNTICA

Entre tanta diversidade, tamanhas diferenças,divergências e coletiva insanidade, quem ainda confia naquilo que descreve o dicionário sobre o vocábulo “humanidade”?

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4.2. VERSOS E FRAGMENTOS

Marcelo Bruel de Aguiar

Instituição: IFSul PFCurso: Tecnologia em Sistemas para InternetTécnica: poemas e contos

Resumo: A escrita me traz um leque de possibilidades de histó-rias e criações para as quais eu fico responsável por dar vida e forma. Comecei desenhando, depois fiz estórias em quadrinhos e agora, depois de um livro quase publicado, penso em fazer outros, pois tenho várias estórias em mente. Considero-me uma pessoa de imaginação criativa e com isso consigo trabalhar na construção de boas estórias e desenvolvimento de persona-gens. Como aluno de Tecnologias em Sistemas para Internet - TSPI é uma grande trajetória escrever livros e codificar ao mes-mo tempo. Mas eu consigo separar as coisas. Escrever é uma arte, escrever é cultura, a leitura e a escrita devem ser sempre praticadas e exercitadas.

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NATUREZA ROUBADA

Rica e vivaz era a natureza,Com casa, família e pureza,De repente... roubada.Seu lar,Sua família,Sua saúde,Sua vida.Roubada foi a natureza.

É ERRANDO QUE SE APRENDE

Viver com medo de errar,Quem dera, sempre acertar.Errar, é aprender, também,Assim como, ensinar, é dar liberdade a mente.

O TEMPO

Se eu tivesse tempo, daria tempo ao tempoE recuperaria os tempos de que perdi,Tornando-os inesquecíveis.

Se eu tivesse tempo, para fazer o tempo parar,Aproveitar cada instante como se não houvesse mais tempo.

Se eu tivesse tempo para parar, pensar, aproveitarPara falar para as pessoas mais próximas O quanto elas são importantes.

Ah! Se eu tivesse tempo... para poder fazer tudo ao mesmo tempo.

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Para aproveitar mais a vida, o tempo.Mas, de uma coisa eu sei, tudo seria, de fato,Diferente se eu tivesse mais tempo.

O NEVOEIRO

Voávamos pelo céu escuro de Lumuslândia. Estávamos quase ultrapassando os arvoredos da longa floresta que havia antes de chegar ao castelo, quando surgiu um nevoeiro repen-tino, o alazão e o hipogrifo mal conseguiam enxergar a sua frente, porém continuavam a voar. Quando o nevoeiro foi dis-sipando-se, Martin percebeu que Max não estava com ele, en-tão fez sinal para Joe e Risha descerem com ele na floresta.

− Como assim desapareceu? – perguntou Joe, confuso. – Ele estava conosco. Nós o ouviríamos pedir socorro, estávamos lado a lado.

− Foi o nevoeiro. – disse Risha. – Só pode ter sido. Os nevoeiros daqui são perigosos, mas e agora?

Joe sentou-se numa rocha grande e baixando sua cabeça perguntou:

− Estávamos indo tão bem antes desse... Desse nevoeiro e... Tá legal, o que faremos agora?

Martin respondeu:− Joe. Risha. Vocês irão na frente, eu vou voltar pegar o

Max e...− Mas Martin... – Interrompeu Risha – não devíamos nos

separar.− Vamos com você.− Joe, vocês precisam continuar o que viemos fazer, cer-

to?! – pediu. – Eu e Max estaremos logo atrás. Só peço que to-mem cuidado!

Então Joe e Risha montaram em Jasper e continuaram, deixando Martin para trás para encontrar Max.

Alguns minutos depois, no vilarejo dos elfos.− Olá amigo! Já conheceu os jovens humanos? – pergun-

tou Gomo a Aramil.

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− Ah, olá Gomo! Aguardava sua chegada. Já sei de tudo, não se culpe caro amigo. – disse o elfo num tom paciente.

− Mas... Como? Espere. Suas visões. Estou certo?O elfo se aproximou do gnomo e falou:− Vi que você sofre muito pelo seu filho. A amiga daque-

les jovens guerreiros também está lá com ele.− Guerreiros? Está falando da profecia?− Sim, a profecia. Eles são os três humanos escolhidos

para derrotar o Mestre das Trevas e assim trazer a luz e a paz de volta a nossa terra.

E continuou:− Mandarei um resgate para a garota, para eles dois po-

derem fugir.− E quem será ele? – perguntou Gomo.− Rock, o tatu-rocha. Ele nasceu neste mundo, mas não

se lembra disso por ter sofrido um acidente e ter parado fora daqui. Está resolvido, será ele que irá resgatar os dois, além do mais, ele e a garota já se conhecem. E você Gomo, você ficará aqui comigo, ok?! Não estará seguro lá fora, amigo.

DREAMS - ALÉM DA ESCURIDÃO

Desde o início das eras, apenas uma pequena parte desta imensa espécie de seres vivos, denominados por eles mesmos ‘’humanos’’, acredita em minha existência.

Embora a maioria dos humanos ache que minha presença em suas vidas seja insignificante, uma pequena parte deles me tem consigo. Esta pequena parte geralmente é composta por seus menores seres: as crianças. Aqueles que existem durante menos tempo que seus criadores, o que os torna seres ingênuos, os quais ainda não provaram dos pecados cometidos pela hu-manidade. Porém, sempre há exceções.

Eu sou a montanha, a floresta, os ventos. Estou em todos os lugares, em qualquer hora. Sou magia e misticismo, conhe-

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cida como imaginação. Sou a luz em momentos de escuridão, força nos momentos de fraqueza. E para me encontrar, basta apenas acreditar...

− Hey, acorde! Ecoou uma voz pelos ouvidos de Vincent, que abrindo os olhos pôde ver Noah, um de seus tios, com um tom de preocupação.

− Hãn... O que?! Noah?! Disse o garoto confuso, erguen-do-se do chão e encarando-o.

− É, sou eu! Agora venha comigo, pois precisamos nos apressar! Exclamou Noah eufórico, virando as costas a Vincent e andando apressado em direção ao seu carro.

− O que está acontecendo? Onde estão todos? – Pergun-tou olhando para os lados - Tudo que vejo é este extenso campo cercado por árvores! Onde estamos?

− Está tudo um caos! A cidade está indo abaixo! Por coin-cidência encontrei você, sabe-se lá como, eu sabia que o encon-traria aqui. - Gritou Noah que continuou falando - Precisamos encontrar Wood e Hannah, pois eles estavam indo ao Shopping para buscar Claire, que voltou de viagem hoje!

− Caramba! Você... - Pensou um pouco Vincent, logo per-guntando - Cristal também voltou com Hannah do Canadá?

− Vincent! Gritou uma doce voz, vinda de trás do garoto, que ao se virar deparou-se com a imagem de uma jovem garota com aproximadamente 16 anos, de cabelos ondulados, com um tom de loiro claríssimo e que possuía olhos azuis. Sua pele se confundia com a de um anjo, e seu sorriso era encantador. Seu corpo esbelto era coberto por um curto vestido de seda branco e seus pés estavam descalços. Tratava-se de Cristal, que estava correndo em sua direção.

Em meio a toda aquela confusão, aos gritos de Noah, mis-turados ao sentimento de alegria de Vincent ao olhar para Cris-tal, e ao de agonia de Cristal, ansiosa para chegar aos braços de seu querido amigo, algo inesperado aconteceu. Logo o chão em volta da garota começou a se abrir, blocos de terra eram engoli-dos pelo próprio solo, assim como as árvores que cercavam a re-gião, o cenário estava se desfazendo. Cristal percorria uma longa

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trilha de terra que ainda estava imóvel, enquanto atrás dela, a própria trilha ia se desmanchando. Ela queria sair daquele local, e tentou mesmo fazer isto, o que não aconteceu. A velocidade com que o chão desmoronava foi mais rápida que a da garota, que foi engolida pela escuridão a qual não permitia ver-se muito além da cratera que se abria.

Antes que pudesse prestar atenção em algum detalhe, uma mão apertou seu ombro direito. Ouvia sussurros de seu nome ao fundo: “Vincent! Vincent! Acorda!”. Só então, quando o garoto abriu os olhos, pode perceber que estava são e salvo em seu quarto, e que a voz que ouvia era de sua tia Hannah, chamando-o para ir à aula.

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4.3. CONTOS E CANTOS DO COTIDIANO

Cristiane Terezinha Isele

Colaboradora externa. Professora no colégio Notre Dame e membro da CDHPF.Técnica: poemas e contos

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DONA NORMA

Hoje conheci Dona Norma, que nada de norma tem. Ócu-los Ray-Ban, vestido florido, cinto na cintura, bom perfume...fala mansa. Foi assim que a conheci por acaso, num atravessar de rua. Segurou minha mão, sem perguntar nada, apenas sor-riu. Naquele momento as pessoas nos olhavam, como poderia duas pessoas caminhar calmamente no meio da multidão que se esbarrava?

Dona Norma não falou somente do diabetes e da insulina que precisara aplicar 2 ou 3 vezes ao dia, falou de arquitetura, de livros lidos, dos livros que ainda estão por ler e sobre o tem-po, disse-me que o importante não é o tempo que você tem, mas o que decide fazer com ele.

Ah, quem me dera encontrar novamente Normas por aí...quem me dera...

DORFui visita-la e lá não estava...apenas permaneceu seu chei-

ro. Por algum momento a vi, sentada no lugar de sempre. Dor. Vou-me embora com a certeza que estarás comigo, em mim, sempre.

08/02/14 H: 21:34

As mãos não mentem.Passaram-se quase dois anos.Expressões, linhas...Acariciaram rostos felizes, angustiados, nervosos e tristes.Calçaram pés preciosos, tocaram livros raríssimos e me-

xeram em podridão. Foram lavadas, sujas e novamente lavadas.Mãos de mistério, ternura, frieza, rancor, ansiedade, raiva

e sofrimento.

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Mãos assassinas se precisassem ser.Cicatrizes. Mexeram onde não deveriam mexer. Mãos libertas, sangrentas, perfeccionistas, exalam o me-

lhor perfume, mostram riqueza, o bom gosto em acessórios, a ostentação. São mãos, são corpos!

05/07/14 9:35 –SÁBADO

Doce amargura da manhãVivenciar o esplendor do solAdmirar-se com o novo diaSou eu quem nasço novamenteNovamente nasce o solA cidade começa a movimentar-seO relógio parouHomem dorme na calçadaAbrigado pelo tempo e não pelo solRuazinha silenciada pela dorAli ouço canções, gritos e suplicas Clama vida Homenzinho, deitado sossegado em seu leve

colchão de papelSeu amigo não lhe abandona. Abandonará, quem sabe.O sol? Deus? Quem?Um velho cachorro minado de pulgas, que nem seu o é.

LOCAL DE ENCONTROS E DESENCONTROS

Senhora sentada no frio e desconfortável banco da rodo-viária.

Olhos quase imóveis, semblante sofrido e descuidado.Parece não saber para onde ir, é essa minha impressão.

Por algum momento senti repúdio, até que por um descuido deixei cair um papel no chão. Aquele papel seria insignificante para mim, até que então a senhora levanta-se do banco em que

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estava sentada, recolhe o papel do chão antes mesmo de me mover para recolhe-lo. Olhou em meus olhos e enquanto en-tregava o papel a mim, sorriu e perguntou:

_ Está chegando de viagem?Agradeci pelo papel e disse que estava indo viajar.Dei-lhe um adeus acenando com a mão e ela ficou me

olhando enquanto eu entrava no ônibus.

QUERIDO PAI

Tentei descrevê-lo em poucas linhas...Mas, o que sinto perpassa estes escritos.Quanto me remeto a você, lembro-me de seus olhos.Você sorri com os olhos, é incrível.Gosto tanto do seu jeito que até tento te copiar.Pai, gosto de sua barba, Em meus pensamentos sempre te visualizo de barba.Seu jeito, seus gestos, tuas palavras pensadas, sua sabedo-

ria, calma, bondade, simplicidade e bom humor... é tudo isso que me faz sentir orgulho de ser sua filha.

Sinto orgulho Pai!

OUTONO EM TOULON

Em um dia de outono, na cidade de Toulon, França, pela janela semiaberta era possível ver o céu nublado e a névoa pai-rando entre os altos, antigos e desbotados edifícios. Era fim de tarde, ouvia-se as vozes de quem estava na rua. O cheiro do café era um estímulo para sair da quente e confortável cama e ir até a ruazinha movimentada.

O som de fundo era o bater das xicaras. Encarei as pes-soas e não encontrei rostos conhecidos. Sentei-me, pedi um café duplo e um pedaço de bolo de laranja. Desejava ficar por pouco tempo, mas aquele ambiente tomava conta de mim, o

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café, os sons, as pessoas gesticulando com expressões preocu-padas, aqueles que preferem se calar e sentir, a garçonete com olhar longínquo e frio.

SE ELAS FALASSEM

Se as pedras falassem, falariam sobre suas histórias. Quantas aventuras e caminhos vivenciaram para se tornarem o que são! Recebi de presente uma pedra. Quem me presen-teou me disse: - Veja, ela é perfeita, mas para se tornar o que é, passou por enchentes, fortes correntezas e pela mansidão da água. A rusticidade foi pouco a pouco lapidada pela natureza, tornando-a mais bela. A partir de hoje serei atenta aos cami-nhos que andarei.

Assim como o tempo passou, há o medo do tempo futuro, que haverá de passar.

Tantas lembranças guardadas. Tantos sonhos vivenciados. A velha casa parece ainda ali estar. As pessoas queridas...o

poço d’água, a limeira, a laranjeira, a bergamoteira, tudo pare-ce permanecer.

Haverá enquanto vivermos, a lembrança dos risos, do frescor do anoitecer, do cheiro da mata, dos banhos de rio e a imagem da velha casinha.

Haverá...enquanto vivermos...

VONTADE

Quero voltar a ser criançaPular e nadar no rioSorrir sem preocupaçõesEncarrar cada desafio. Quero voltar a ser criançaInventar de ser heroínaComer fruta dura no pé

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Ser menina arteira. Quero voltar a ser criançaPara pular com um beijoDormir sem ter saudade Comer pão com queijo.

NADA SER

Era sexta-feira, transito parado e calçadas movimentadas. O homem estava deitado embriagado na calçada. O cabelo da menina cheirava a fumaça das indústrias. E o homem conti-nuava lá, como se nada existisse, fazia mesmo o nada ser algo.

SENTIR

Quantas coisas podemos perceber se não andarmos dis-traídos pelas ruas. O andar passa a ser percepção. Passamos a enxergar a dinâmica humana e sua entalpia: o homem que lê a bíblia enquanto aguarda sua condução. O cachorro parado, aguardando o sinal fechar para atravessar a rua. O menininho que chora, se joga ao chão e implora a sua mãe um picolé. O céu com tons de rosa entre os prédios cor cinza. O olhar da moça bonita fitando o moço risonho. O artista que se esforça para agradar os motoristas no semáforo. A moeda perdida, com a “cara” virada para o céu. O aroma do café que saí da padaria. O senhor que mexe em seu celular e tropeça na calçada. Os cor-pos esculpidos na vitrine da academia. A expressão de medo daqueles que não são bem-vindos...

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LEMBRANÇAS

O dia começara triste. Na noite anterior havia chovido muito e as águas do pequeno riacho lavara até mesmo o pá-tio da casa. O casal de idosos perceberam a movimentação dos animais no estábulo, foram até o “paiol” e tudo que produzi-ram naquele ano, estava perdido. O arroz, feijão e milho que alimentava os animais estavam encharcados. Isso significava a própria sobrevivência. Precisaram libertar os animais para que se salvassem, mas a correnteza do riacho era mais forte...os porcos, galinhas e vacas com seus filhotes lutavam contra a correnteza para sobreviver, sem sucesso. O pequeno riacho mostrou-se forte, rebelde e nada justo, assim como a vida do idoso casal.

TARDAR

Hoje todos se atrasaram! Os carros parecem não ver as lombadas, creio estarem atrasados. O ônibus se atrasou. A mu-lher no ônibus, disse que não foi à missa de domingo, pois acor-dou atrasada. Na padaria, uma fila imensa, pois o padeiro se atrasou. O povo acordou tarde, com certeza SE ATRASARÃO!

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4.4. O PÁRAMO ESCARLATE

Marcos Garcia

Instituição: IFSul PFColaborador externo. Ex-aluno.Técnica: ficção – roteiro

Resumo: O Páramo Escarlate é um roteiro de série de tv, sendo que sua primeira versão foi inspirada em uma obra que escrevi em 1998, mas nunca publiquei. Ele é um texto de ficção cientifi-ca que se passa no Brasil. É citado na série toda a conspiração e atualidades da ciência astronômica. Vivemos em um mundo de teorias cientificas, que nos levam ao extremo da imagina-ção. Se todas as teorias estiverem erradas, nossas mentes fo-ram levadas para um caminho obscuro e sem volta. Seguimos uma ciência que não é exata. Seguimos um padrão religioso que talvez seja apenas uma história inventada. Desvencilhar-se do que está inserido no nosso DNA, é mais difícil para aceitar a verdade.

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O PÁRAMO ESCARLATE1ª temporada

Marcos Renato Garcia(Sinopse) (Nº Registro: 697.650 Livro:1.347 Folha: 303

TAGLINE: Até que alguém prove o contrário, o inferno é o nosso lar.

LOGLINE: Fomos escravizados pela nossa própria igno-rância. Gerenciados pelos sem virtudes desde o início dos tem-pos. A história inventada desvirtuou nosso espírito, até que nos tornamos só matéria. O que era místico se tornou oculto e o oculto se tornou maldito. Aceitar a derrota é o que ANSELMO menos quer.

O PÁRAMO ESCARLATE é inspirado em todas as teo-rias da conspiração encontradas na internet. É uma série in-tensa e dramática, mas também tem um tom de humor. Toda a Série se passa no Brasil. Ela sugestivamente mostra os indícios do complô da Nova Ordem para dominar o mundo. Fragmen-tos em palavras e imagens instigarão o espectador a fazer co-mentários nas redes sociais, relacionando o que foi mostrado em cada episódio.

Uma nova forma onde o espírito humano pode habitar é descoberta assombrando os lideres brasileiros. Boatos de um homem sobre-humano contrário a trama do governo se espalha.

ANSELMO e AVRIL se encontram em uma base secreta chamada “INFERNO”. O lugar é paradisíaco e gerenciado pela CENTECPSBR (Centro Tecnológico de Pesquisas Brasileira). Na noite anterior essa base havia sido invadida por um gru-po extremista desconhecido. Eles raptaram os cientistas que ali realizavam todos os tipos de pesquisas, desde a década de

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40. Esses pesquisadores são considerados a realidade absoluta, sendo os humanos mais valiosos que existem. Por um descuido dos invasores, AVRIL consegue fugir para dentro da floresta congelada. Essa base foi construída em volta de uma pirâmide subterrânea na Amazônia brasileira.

Dentro da pirâmide é cultivada uma planta de origem ex-traterrestre. A planta se chama TRAÇOS e pode ser manipu-lada de várias formas. O cultivo das sementes só pode ser feito dentro da pirâmide.

Na invasão, os rebeldes incineraram todas as plantas e se-mentes. Uma das variações da planta é a chamada FORBIOR-GENC (Fórmula Biológica do Rejuvenescimento Genético Ce-lular).

A FORBIORGENC aumenta a expectativa de vida de um ser vivo em uma contagem ainda não calculada. As sementes levam em torno de 30 anos para germinarem.

Um segundo sol surge criando um dia sem fim. As mu-danças na natureza são drásticas. Os cidadãos considerados comuns são trancafiados em cubos de luz condensada de cores diferentes.

Os motivos das novas cores do céu são assustadores. O céu vermelho é para os iniciantes. Nesse lugar as pessoas são isoladas para começarem a se adaptar e aceitar que a NOM (Nova Ordem Mundial) é quem comanda tudo no mundo. O céu verde fluorescente é a fase seguinte. Nele as pessoas têm que perder todas as virtudes e são incentivadas a um tipo de liberalismo pervertido. O terceiro cubo é onde os humanos descobrem para que servem. Esse céu violeta é gerenciado por neonazistas. Ali as pessoas estão em um estado deplorável, tan-to física quanto mentalmente. O lugar serve para atormentar ao máximo as pessoas. Depois dele serão submetidos a uma nova forma de vida chamada de METALESCENTE.

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Os METALESCENTES foram descobertos por acaso no ano de 1992. Quando o AÇO ACROMO está sendo fundido, o fulgor de sua matéria consegue absorver o espírito, crian-do uma forma deturpada da imagem humana. Somente os que tem os circuitos instalados no cérebro podem ver essa estrutu-ra gasosa.

O AÇO ACROMO é feito de um mineral extraterrestre que caiu na Terra e nunca foi divulgada essa colisão.

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4.5. VERSOS LIVRES

Alice Melo

Instituição: E. E. Ens. Med. Visconde de Araguaia Coxilha, RS. Colaboradora externa.

Resumo: Uma garota intensa demais, porém, com dificuldades para expressar a infinidade de coisas que sente. Foi aí que a poesia entrou, como uma válvula de escape para todo senti-mento aprisionado, na qual posso expor tudo o que, até então, sufocava-me. O amor pela poesia, já existia a longa data com a admiração por poetas como: Mário Quintana, Cecília Meireles, Ferreira Gullar... Porém, foi a partir de 2014 que comecei a es-crever.

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NUNCA SE ESQUEÇA

Não entende minha tristeza,Por mais que eu grite.Talvez fosse assim com Nicole Smith.Não entende minhas dores,Foi assim com Antonio Flores?

Sempre, em pranto,Passastes por isso Cheyenne Brando?Mentir coisas como: “estou bem”.Será que era assim com Kurt Cobain?

Tento ver o lado bom,Como tentava Chatterton.Tão complicado, sentir-se assim,Pobre Alexander Mcqueen.Viu como única saída, seu fim!

Mas, Hey menina!Nunca se esqueça,Haja o que houver, levante a cabeça.

MARCELA E OLIVIA

Paro e penso,Fico louco.Nesse mundo imensoUns tem muito, outros, tão pouco.

A humanidade é um teorema.Uma grande sociedade.Uma mente tão pequena.Em dois lados da cidade,Marcela come Caviar,Olívia a três dias, sem se alimentar.

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Marcela, tem tudo o que deseja.Olívia, coleciona fome, frio e tristeza.Marcela, mostra o setim lingerie, sem pudor.Olívia, dorme na rua, faça frio ou calor.

Marcela, agora está em seu jatinho, nas alturas.Olívia, vendendo flores na rua. Com sorriso meigo, das moças puras.Marcela, quer um carro importado.Olívia, só quer um telhado.

GOSTARIA

Gostaria de sair com você, de mãos dadasCaminhar por aí, pelas estradas,Gostaria de sair com você, ir ao cinema,Conversar sobre vários assuntos,Talvez, uma centena.

Gostaria de sair com você, tomar um sorvete,Ir na praça, ver a molecada de skateGostaria de sair com você, só para conversar,Jogar conversa fora, até o tempo passar.

Gostaria de sair com você, ver o mar.Tenho tanta coisa a te contar.Gostaria de sair com você, ir em algum restaurante,E te observar em silêncio, por um instante,

Gostaria de te levar para um café,Ver você dormir, fazer-te um cafuné.Gostaria de te levar para uma livraria.Mas, como eu disse, “gostaria”.

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O DESTINO

O tempo passou.O amor acabou.Tanta coisa aconteceu.Não é mais você e eu.

É... não tivemos sorte,Mas quero que você se mantenha forteQuando, e se, precisar de mim,Não hesitarei em dizer que sim.

A culpa não foi minha, tampouco sua.Talvez tenha sido do destinoOu, talvez, não tenha sido de ninguém.Não espero que me trate com amorMas, não me trate com desdém.

Talvez nos encontraremos na beira de um cais;Ou então... não nos encontraremos mais.Levo as lembranças dos bons momentos que tivemos.Não sei se matamos o nosso amorOu se fomos nós que morremos.

NOITE DOS POETAS

A quem pertence a noite?Alguns diriam que a Deus pertence.Outros, que não pertence a ninguém!Eu, diria que pertence aos poetas.

Sim! Os poetas.Aqueles que passam as noites em claro,Atormentados por lembranças,Pondo a emoção no papel.

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Um café e um soneto.Um café e meus sonetos.Um café e outro soneto.É assim que se passam as horas,Entre uma linha e uma lágrima.Compondo sonetosE ocupando as noites.

TEMPOS MODERNOS

Já foi música do Lulu SantosQue eu vivia a cantar, pelos cantos.Já foi filme do Charlie Chaplin.Que, mesmo sem falas,Ensinava do início ao fim.

Mas, hoje...Hoje não falo de música, tão pouco de filme.Falo do agora.Que não mais oprime.Os anos trinta, eram incríveis ...Mas hoje... hoje somos mais livres.

Já não há mais distinção de sexo.Aliás, esse assunto já não é mais tabu.Não escondo o que souSeja norte ou sul.

Posso ser o que eu quiser.Um dia posso ser homemNo outro, mulher.

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NATURAL

Desmonta-te,Remove essa maquiagem,Mostra tua beleza natural.Desmonta-te,Tira essa cinta que o teu abdômen contrai,Saia descontrair.

Desmonta-te,Aceita teu cabelo, liso ou cacheado.Desmonta-te,Tira essas lentes de contatoE deixa o castanho dos teus olhos brilhar.DESMONTA-TE!LIBERTA-TE!

ESTUPIDEZ

O acinzentado do asfalto, tornou-se vermelho.Com o sangue.O sangue do travesti, que caminhava, sozinho, naquela noite.Até onde vai a estupidez humana?

Gabriel está no hospital, com múltiplas fraturas.Por andar de mãos dadas com Felipe.Repito!Até onde vai a estupidez humana?

Laura foi rejeitada na entrevista de emprego.Por ter belos cachos e pele escura.Até onde vai a estupidez humana?

Sabrina teve a casa apedrejada esta noite.Por não crer no mesmo Deus dos demais.

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Na mesma noite, Regina foi estupradaEm uma esquina, perto da sua casa,Por acharem que seu amor por outra mulher, era falta de homem.Até onde vai a estupidez humana?

Até quando as diferenças serão motivo de sofrimento alheio?Até onde vai a tua estupidez?

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4.6. “BITS AND PIECES”

William Frison Ribeiro, Débora P. Müller, Marina A. Schreiner, Victor Augusto, Alec Irigaray,

Caio Henrique, Felipe Picolo, Thauany Martins

Instituição: IFSul PF Curso: Ciência da ComputaçãoTécnica: microcontos – em língua inglesa

Resumo: em língua inglesa “Bits and pieces”, uma antologia de microcontos (short short stories), resulta de um desafio lança-do aos alunos de Ciência da Computação, em aulas de Língua Inglesa, ministrada pela professora Joseane Amaral. A proposta envolveu a livre criação de microcontos em LE, com o intuito de estreitar o contato com a escrita literária, em nível introdutório, além de estimular a criatividade e o pensamento sobre a vida e seus (des)caminhos. Aqueles que acolheram a proposta e acei-taram divulgar suas criações estão nesta exposição. Que seja a primeira de muitas demonstrações de que o mundo acadêmico pode – e deve - ir além do binarismo e do conhecimento técnico. Aqui começa...

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Ana did not do difficult things when she should, and had difficult times in the end.

William Frison Ribeiro

A dream postponed by an unexpected fact...Débora P. Müller

Marina A. Schreiner

He kept getting higher and higher every time. At last, he was too high that he fell off.

Victor Augusto

It won’t pay good money, but you’ll get rich.Alec Irigaray

One petal, day by day… and the pains of a cancer teach an old soul to redeem oneself and forgive,

until the rose is gone.Caio Henrique

In a hurry to arriving earlier, and they did not ever arrive.Felipe Picolo

While he cried, she smiled.Thauany Martins

John was hidden, but nobody found him.Dueren Fabiani

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4.7. 3 A.M. POETRY

Joseane Amaral

Instituição: IFSul Passo FundoCargo: Servidora pública federal - Professora

Resumo: 3 a.m. poetry é uma passagem despretensiosa pelos caminhos da literatura. Como o nome já diz, são composições feitas na madrugada, quando o sono teimava em não vir, afron-tando o cansaço do corpo. Da falta de sono fiz poesia, como quem anda sem contar os passos. Escrever, na ocasião, foi re-médio fitoterápico: as palavras saíam naturalmente da minha alma, onde os poemas devem morar (os que fiz e os que estão por fazer). Nas poucas vezes em que escrevi, em todas estive movida por inquietações, dores, felicidades. Exponho aqui dois escritos que chamo de poéticos, não baseada em critérios li-terários, apenas por não integrarem produções acadêmicas ou científicas. Se tivesse que os definir, chamaria de escritos da alma, quase psicográficos. Sem deadlines, essa fascinante ir-regularidade com que escrevo me permite reconhecer: não faço arte, é ela que me faz.

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ENTRELUGARES

Espaço o passoNão passo de meroPretérito imperfeito.Eu, sujeito,Sujeito-me à fluidez das coisas.

Dizem-me haver lugar para quase tudo;Não me iludo.Vivo no interstício,Sacrifício,Precipício.

(SEM TÍTULO)

Cheiro de grama cortadaCanto dos pássaros no silêncio da Avenida Brasil Barulho de chuva no telhadoRaios de sol na janela do quarto Álbuns de fotografias Emoções eternizadasInfância feliz Velas de aniversário cor-de-rosa na gavetaVestido de 15 anos da irmã Lembranças...Taças de cristalFesta na garagem Paredes que guardam memóriasComida de mãeFitas VHSPratos de porcelana, presente do avô...Bergamotas, limoeiroO balanço na frente de casa

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O amplo gramado, as árvores de flores rosa pinkO chá de folha de laranjeira que tudo cura As árvores que formavam um túnel na chegada...Casa de mãe. Casa de pai. Segurança AconchegoAmorFamília.

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5. CRIART ARTES PLÁSTICAS

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5.1. CENAS COTIDIANAS E LITERÁRIAS

Aline Venturini

Instituição: IFSul PFCargo: Servidora ProfessoraTécnica: Acrílico e óleo

Resumo: Esta exposição é composta por obras sobre temas do cotidiano, como a questão do meio ambiente, por exemplo, de situações da vida pessoal da artista e também de impressões de leituras literárias.

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5.2. EXPOSIÇÃO IFSUL 2017

Klênia Sanchez

Colaboradora externa. Artista Plástica.

Resumo: Natural de Santa Maria-RS, reside em Passo Fundo há muitos anos. Formada no ano de 1982 em Artes e Pós graduada em Artes, Teoria e Métodos pela Universidade de Passo Fundo. Foi docente da UPF na disciplina de Arte e decoração no curso de Economia Doméstica por 12 anos. Convidada por duas vezes a pintar na Itália, nas cidades de Roma, Castel Novo (Nápoles) e também no parlamento italiano deixando seu trabalho regis-trado em sete cidades. No ano de 2000, pintou um painel de 150mx2m² na cidade de Furore(cidade dos artistas) na Costeira Amalfitana. Em fevereiro de 2004, participou de uma Mostra Internacional em Havana (CUBA) onde seu trabalho ficou entre os quatro melhores. Seu trabalho é bastante diversificado, mas não esconde a paixão pelo Rio Grande do Sul, pintando usos e costumes do gaúcho, fazendas e cavalos, o que à inspirou a pintar a obra: nomeada Santa Ceia Pampeana, que tem a di-mensão de 1,80mx2,00. Com uma dose acentuada de realismo visual, reproduz imagens segundo sua percepção ou sensação visual. Seu trabalho é simples e despretensioso, não está liga-do a estilos nem correntes de pintura. Ela pinta as coisas que gosta de seu modo e à sua maneira. Pinta com amor pelo Rio Grande. “A arte leva o indivíduo a consciência de si mesmo e do universo que o cerca”.

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6. CRIART OFICINAS

Um dos principais objetivos do CRIART IFSul Câmpus Passo Fundo, foi o de possibilitar o acesso à cultura artística de modo formativo educacional. Por isso, muito mais do que revelar talentos artísticos e possibilitar a apresentação de várias modalidades artísticas e expressões culturais, foram planeja-das oficinas para que os participantes pudessem, efetivamente, vivenciar a arte e, por meio do ensino e aprendizagem dessas expressões, ampliar sua formação para a cidadania e o mun-do do trabalho. O resultado foi muito além do esperado, com grande participação dos estudantes e servidores e, principal-mente, após a participação nas oficinas, o maior interesse dos estudantes em aprofundar esses conhecimentos e o encanta-mento por aquilo que vivenciaram.

A seguir, as oficinas que foram ministradas e um breve resumo da proposta de cada uma.

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6.1. ESCRITA CRIATIVA

Paula Roberta da Rosa Pagliarini, Débora Suelen Mattana

Colaboradoras externas.

Resumo: O objetivo da oficina criativa é demonstrar como es-crever é um trabalho de longo prazo, que exige disciplina, leitu-ra e conhecimento de algumas técnicas. Nessa oficina se busca conhecer aspectos centrais da narrativa como tempo, espaço, personagens, tipos de narrador e construir juntos enredo e per-sonagens de um livro, um trabalho que pode ser feito em forma individual ou com o grande grupo, também visa falar do proces-so criativo e como ele funciona.

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6.2. TEATRO: O ATOR E O IMPROVISO

Rodrigo Vilanova

Colaborador externo.

Resumo: Destinada àquelas pessoas que querem ter um conta-to inicial com a arte teatral. O improviso permeia o trabalho do ator e das pessoas em seus cotidianos, todos os dias. A propos-ta é que os participantes possam se reconhecer de outras for-mas, e, assim, reinventar-se, renovando-se de possibilidades.

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6.3. CAPOEIRA: ANGOLA PALMARES

Nataniela Borba, Mateus de Mattos, Marcus Antônio de Oliveira Cavalheiro,

Alisson da Silva Machado

Colaboradores externos.

Resumo: A oficina de capoeira busca oportunizar aos partici-pantes um contato com a manifestação de uma das mais ricas expressões de nossa cultura: a Capoeira. Proporciona desen-volvimento integral dos participantes por meio de vários as-pectos tais como: motricidade, força, resistência, reflexo, fle-xibilidade, coordenação e velocidade. Desenvolve habilidades artísticas e ritmos. Possibilita, ainda, ganhos emocionais como a autoconfiança e o autocontrole, além de contribuir para o pro-cesso de ensino e aprendizagem de modo geral.

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6.4. GRAFFITI

Iuri Flores Ortiz (Iugue)

Colaborador externo.

Resumo: A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanida-de vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas. O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.

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6.5. ANIMAÇÃO DIGITAL BÁSICA

William Stefano Rollwagen

Ex-aluno IFSul PF.

Resumo: A oficina trabalha os doze princípios de animação e exercícios básicos bem como fazer o exercício da boucing ball. É utilizado o programa Adobe Animate CC.

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6.6. DANÇA DE SALÃO GAUCHESCA

Karime Alana Ziegler

Colaboradora externa.

Resumo: Sempre que falamos em histórias das danças, deve-remos ter o cuidado de não afirmar origens, pois existem mui-tas controvérsias sobre esse tema até porque, o mesmo ritmo é encontrado em várias partes do mundo apenas com algumas variações características do local. As Danças Gaúchas são as mais coreográficas danças brasileiras e são marcadas pela in-fluência das culturas espanhola, portuguesa, francesa, alemã, italiana, entre outras. Estão impregnadas do verdadeiro sabor campesino do Rio Grande do Sul, são legítimas expressões da alma gauchesca. Em todas elas está presente o espírito de fi-dalguia e de respeito à mulher. As danças, inicialmente, apenas integravam as festas regionais do Rio Grande do Sul e, hoje, são divulgadas e praticadas por diversos estados como a mais bela manifestação do folclore gaúcho.

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6.7. DANÇA – ZUMBA

Juliano Queiroz De Paula

Colaborador externo.

Resumo: Fundada em 2001, a Zumba é uma marca global de es-tilo de vida. Combina entretenimento e cultura com uma empol-gante sensação de festa. Mistura ritmos mundiais de altíssimo astral com uma coreografia fácil de seguir, que parece uma co-memoração. Propõe uma mistura de ritmos latinos com passos fáceis de acompanhar e adequados ao perfil dos alunos, conta-giando a todos.

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6.8. DESENHO DIGITAL

Suélen A. Camargo

Instituição: IFSul PF Curso: Tecnologia em Sistemas para Internet

Resumo: O senso de observação é a principal ferramenta de trabalho de um desenhista, um olhar apurado tem uma liga-ção íntima com a própria imaginação e influencia diretamente no processo de criação. Nesse sentido, as tecnologias podem ser grandes aliadas para o desenvolvimento do artista. No en-tanto, existem muitos desafios neste caminho e para isso é ne-cessário conhecer ferramentas e técnicas, além de muita força de vontade e dedicação! Esta oficina visa oferecer uma visão geral de como funciona o processo de desenho digital através da própria experiência autoditada da ministrante no processo criativo.

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6.9. CANTO E EXPRESSÃO CORPORAL

Maria Paula Dutra De Araújo

Colaboradora externa.

Resumo: Entender a voz como um instrumento musical, apren-der exercícios de respiração, relaxamento corporal e também a se expressar musicalmente. Tem o intuito de aprimoramento, fazendo o participante conhecer e saber usar sua própria voz.

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6.10. VIOLÃO E GUITARRA: FÔRMAS, FORMAS E ACORDES

Ihago Godinho Juyr

Colaborador externo.

Resumo: Os participantes aprendem algumas estratégias que buscam facilitar a execução do instrumento, conhecendo me-lhor à disposição das notas no braço do violão, a formação de acordes e exercícios de técnica para obter uma boa evolução no instrumento.

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6.11. SAMBA DE RAIZ

Karen Schmitt

Colaboradora externa.

Resumo: Uma aula de samba de raiz para iniciantes e aperfei-çoamento de base para bailarinos(as) já iniciados.

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7. APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS E CULTURAIS

Durante os turnos matutino e noturno do dia 22 de agosto de 2017, o CRIART possibilitou a mostra de talentos e artistas do Câmpus e da comunidade externa. Foram várias apresenta-ções artísticas culturais nas modalidades dança, teatro, poesia, música (voz e instrumentos), que animaram o dia no Câmpus com a participação de centenas de estudantes, servidores e de-mais participantes de Passo Fundo e região.

Em seguida, os artistas e talentos que se apresentaram na primeira edição do CRIART IFSul Câmpus Passo Fundo:

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APRESENTAÇÃO MUSICAL – VOZ E VIOLÃO

Lorena Gomes Molina, aluna curso Técnico Edificações – IFSul Câmpus Passo FundoWilliam Sbalcheiro dos Santos – Aluno curso Engenharia Me-cânica – IFSul Câmpus Passo FundoRoberto Carlos Nascimento de Oliveira - Aluno curso Técnico em Mecânica – IFSul Câmpus Passo FundoGiuliana Oliveira – Servidora Técnica Administrativa – IFSul Câmpus Passo FundoFabio André de Quadros Boeira – Colaborador externoVanderlei Pinto e Derly Pinto – Colaboradores externos e auto-res do CD Viramundo

APRESENTAÇÃO MUSICAL – BANDA

Banda Braavos IFSul, integrantes: Joseane Amaral - Servidora Pública Federal Docente – IFSul Câmpus Passo Fundo – Vocal, violão e coordenação do Projeto Banda do IFSul Câmpus Passo Fundo;Lorena Gomes Molina - Aluna IFSul Câmpus Passo Fundo – Curso Técnico em Edificações – Vocal;Marcelo Felipe Guarani Fernandes - Aluno do curso de Tecno-logia em Sistemas para Internet – IFSul Câmpus Passo Fundo – Vocal;Marcus Vinícius Mandelli do Amaral - Aluno do curso de Tec-nologia em Sistemas para Internet – IFSul Câmpus Passo Fun-do – Violão e Carron;William Sbalcheiro dos Santos - Aluno do curso de Engenharia Mecânica – IFSul Câmpus Passo Fundo - Violão;

Banda Borga & os Caça-Níqueis, integrantes: Andrey Jardim – Colaborador externo - Guitarra;Francisco Tres - Colaborador externo - Baixo;Jassoar Reuel Hemerich – Ex-aluno do curso de Tecnologia em

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Sistemas para Internet - IFSul Câmpus Passo Fundo - Bateria;Rodolfo Landin – Colaborador externo – Vocal.

POESIA - DECLAMAÇÃO

Isadora Diesel – Aluna Curso de Engenharia Civil – IFSul Câmpus Passo Fundo;João Gabriel de Lima de Aguiar – colaborador externo, aluno da Escola Estadual Gomercindo dos Reis – Passo Fundo;

GALERA – Grupo de Apoio e Lazer ao Estudante Refletir e Agir, integrantes:Caroline Nascimento Zozanowitch – Aluna do Curso de Ciên-cia da Computação - IFSul Câmpus Passo Fundo;Daniel Nicolau Saito - Aluno do Curso de Ciência da Compu-tação - IFSul Câmpus Passo Fundo;Flávia de Castro Witte – Aluna do Curso Técnico em Edifica-ções - IFSul Câmpus Passo Fundo;Guilherme de Oliveira - Aluno do Curso de Tecnologia em Sis-temas para Internet - IFSul Câmpus Passo Fundo;Leandro Cabeda Rigo - Aluno do Curso de Tecnologia em Sis-temas para Internet - IFSul Câmpus Passo Fundo;Marcelo Bruel de Aguiar – Aluno do Curso de Tecnologia em Sistemas para Internet - IFSul Câmpus Passo Fundo;Mateus de Oliveira Gomes - Aluno do Curso de Ciência da Computação - IFSul Câmpus Passo Fundo;Paula Mrus Maria - Servidora Pública Federal Técnica Admi-nistrativa – IFSul Câmpus Passo Fundo – Coordenadora do Grupo Galera;

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TEATRO

Escola de AtoresPeça: Romeu e Julieta, de William Shakespeare. Encenado com uma mistura excitante de comédia dell arte, ro-mance, intrigas, confusões, ódio e amor. Venha desvendar este amor que nos levará aos céus e inferno, e apreciar o desfecho desta história de amor que ficará marcado até o fim de nossas vidas. Elenco: Amanda Zanco Nunes, Emanuelle Giacomini, Ighor Costa e Martina Guedes.Direção: Ighor Costa.Coordenação: Felipe LemosProdução: Deméter Zoehler Ferreira

Teatro Instituto Redentorista Menino Deus - IMDPeça: Sindicato dos vilões Direção: Luisa Rodrigues de Oliveira e Pâmela Lemos Huff. Orientação: Professor João Ricardo FagundesSinopse: A coisas não estão fáceis para os vilões de contos de fa-das e filmes de terror. Vários de seus principais direitos foram retirados de suas vidas pelos Representantes do Bem, príncipes e princesas que subiram ao poder como governantes do país. Quando drácula, com a ajuda de Dona Morte, resolve convocar mais uma reunião do sindicato, os vilões decidem que é chega-da a hora de agir, ao invés de ficarem sentados reclamando de seus problemas.Elenco: Alunos do 9º ano - IMD: Andrei Gomes, Caetana Viei-ra Bellotti, Gabriel da Silva Pagine, George Nathan Ferreira, João Victor de Oliveira, Júlia Kuns de Figueiredo, Julia Mut-toni Spalding, Júlio César Falabrette Dal’maso, Kétrini Rosa-lino Alves, Leonardo Oliveira de Pierri, Luís Gustavo Both de Matos, Luis Henrique dos Santos, Luisa Rodrigues de OliveiraMariana Varzeletti Rodrigues, Mauren Zambenedetti GarciaMikael Rigon, Pâmela Lemos Huff, Rafael Correa Vieira, Re-nan de Paula Mello, Sabrina Rambo Caye, Thaíne Vivian Bor-ges, Yasmin Terres Nardi.

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DANÇA

Escola Aberta: Professora Beliza Raquel Marroni Brum Alunos(as): Alan Dutra, Alisson Arus, David de Assis CezarDiogo de Jesus Monteiro, Gabriel Kunz de Camargo, Gabriel Proensa Godinho, Gabriele dos Santos do Nascimento, João Gabriel de Jesus Nogueira, João Vitor Fernandes Bernardes, Kauan Pereira Arus, Lucas da Silva Junior, Lucas Gonçalves dos Santos, Paulo Rogério de Britto da Cruz, Patrick Maciel Pacheco, Victor Cezar Wiedmann.

Samba Raiz Karen Schmitt - Colaboradora externa;

Stiletto Fernanda Bambini (professora de dança – Colaboradora ex-terna), Joseane Amaral (professora IFSul), Luandra Cardoso, Graziele Porciuncula, Jéssica Reinehr, Tânia Amaral Antunes, Maiara dos Santos (Colaboradoras externas).

A seguir, confira um breve registro desses momentos.

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HOMENAGEM E AGRADECIMENTOS

O IFSul câmpus Passo Fundo agradece o apoio, colabora-ção e participação, em especial a todos os estudantes e servido-res do IFSul Câmpus Passo Fundo e das seguintes autoridades e instituições participantes.

Autoridades:

Alexandre Pitol Boeira - Diretor Geral do IFSul Câmpus Passo Fun-do; Maria Carolina Fortes - Chefe do Departamento de Ensino, Pes-quisa e Extensão e do IFSul Câmpus Passo Fundo; Flávio Luis Bar-bosa Nunes - Reitor do IFSul; João Pedro Nunes - Vice-Prefeito de Passo Fundo; Gisela Loureiro Duarte - Pró-Reitora de Extensão do IFSul; Edemilson Brandão - Secretário de Educação no Município de Passo Fundo; Sebastião Lucas dos Santos - representando o Depu-tado Estadual Juliano Roso; Alex Necker - Vereador de Passo Fundo.

Instituições:

Escola Estadual de Educação Básica Monteiro LobatoInstituto Estadual Cardeal Arco VerdeEscola Estadual de Ensino Médio General Prestes GuimarãesEscola Estadual de Ensino Fundamental – Escola Aberta de Passo FundoEscola Estadual de Ensino Médio Alberto PasqualiniColégio Estadual Joaquim Fagundes dos ReisEscola Redentorista Instituto Menino DeusColégio Notre Dame Passo Fundo

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Escola Estadual de Ensino Fundamental Gomercindo dos ReisEscola Estadual Nicolau de Araújo VergueiroInstituto Estadual Cecy Leite CostaEscola Estadual de Ensino Médio Visconde do Araguaia, de Coxilha

Servidores do IFSul Câmpus Passo Fundo - Coordenadores do projeto de extensão CRIART IFSul Câmpus Passo Fundo:

Paula Mrus Maria - Técnica Administrativa e Assistente Social; Sil-vana Lurdes Maschio - Técnica Administrativa e Chefe de Gabinete; Joseane Amaral - Docente Ensino Básico Técnico e Tecnológico; Sidi-nei Cruz Sobrinho - Docente Ensino Básico Técnico e Tecnológico.

Estudantes do IFSul Câmpus Passo Fundo – Equipe do Projeto de extensão CRIART IFSul Câmpus Passo Fundo:

Diana Bavaresco Puton - Aluna do Curso de Engenharia Civil e Bol-sista do Projeto; Guilherme de Oliveira - Aluno do Curso de Tecno-logia em Sistemas para Internet, Aluno voluntário; Leandro Cabeda Rigo - Aluno do Curso de Tecnologia em Sistemas para Internet - Aluno voluntário; Marcelo Bruel de Aguiar - Aluno do Curso de Tecnolo-gia em Sistemas para Internet - Aluno voluntário; Matheus Watanabe Moreno - Ex-aluno do Curso de Engenharia Civil e Bolsista do Projeto;Renato Wagner Anunciação - Aluno do Curso de Tecnologia em Sistemas para Internet - Aluno voluntário.

Demais estudantes, estagiários e servidores do IFSul Câmpus Passo Fundo que participaram da equipe do projeto voluntaria-mente:

Ciana Minuzzi Gaike Biulchi - Servidora Pública Federal, Técnica Administrativa, Enfermeira; Caroline do Nascimento Zozanowit-ch - Aluna do Curso de Ciência da Computação; Douglas de Barros - Aluno do Curso de Engenharia Civil; Érica Portella - Ex-aluna do Curso de Tecnologia em Sistemas para Internet; Isabela dos Santos

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Corrêa - Aluna do Curso de Tecnologia em Sistemas para Internet; Isadora Bones Diesel - Aluna do Curso de Engenharia Civil; Flá-via de Castro Witte - Aluna do Curso de Técnico em Edificações; Luciéli Rodrigues da Silva - Estudante do Curso de Publicidade e Propaganda da UPF, estagiária extracurricular do IFSul Câmpus Passo Fundo; Marciele Flores - Aluna do Curso de Engenharia Civil; Ma-rianne Deitos - Aluna do Curso de Engenharia Civil; Paula Gabrie-la Ferreira Silveira - Aluna do Curso de Engenharia Civil; Sandra Bittencourt da Silva - Estudante do Curso de Serviço Social da UPF, estagiária curricular do IFSul Câmpus Passo Fundo; Rômulo Gomes da Silva - Aluno do Curso de Tecnologia em Sistemas para Internet; Weliton Damiao Brescovite - Aluno do Curso de Engenharia Civil; William Sbalcheiro dos Santos - Aluno do Curso de Engenharia Mecânica.

Alunos do Diretório Acadêmico representados por Débora Dala Maria Vizioli – presidente do DA e aluna do Curso de Engenharia Civil.

Em especial a todos os SERVIDORES (docentes e técnicos ad-ministrativos), FUNCIONÁRIOS TERCEIRIZADOS, e ES-TUDANTES do IFSul Câmpus Passo Fundo que participaram, ativamente, na realização deste grande projeto de extensão e que marcaram a história da instituição com o 1º CRIART IFSul Câmpus Passo Fundo.