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CRIME ORGANIZADO EM SC

Análise de Situação – Primeiro Grupo Catarinense PGC

Cap PMSC Diego MARZO Costa – S40

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CRIME ORGANIZADO

• É toda organização cujas atividades são destinadas a obter poder e lucro, transgredindo as leis formais das sociedades.

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CRIME ORGANIZADO

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Histórico Histórico A formação de pequenos grupos organizados entre reclusos nas unidades

Prisionais sempre foi comum, isto, inclusive a nível mundial.

Havemos de lembrar da Máfia Siciliana, da Máfia Russa, Máfia Turca, a Yakusa

dentre outras organizações criminosas.

Nos anos 70 tivemos o surgimento do Comando Vermelho na Ilha grande

oriundo do convívio e doutrinamento entre os presos políticos, e criminosos

comum.

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Histórico Histórico Foi criada portanto em 19791979 na prisão Cândido MendesCândido Mendes,

na Ilha GrandeIlha Grande, Angra dos Reis Rio de Janeiro, como um

conjunto de presos comuns e presos políticos membros da

Falange Vermelha, que lutaram contra a ditadura militar.

Durante toda a década de 90, o Comando Vermelho foi uma das

organizações criminosas mais poderosas do Rio de janeiro, mas

atualmente, a maioria de seus líderes estão presos ou mortos e a

organização já não é tão poderosa.

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Histórico Histórico O Comando Vermelho ainda controla partes da Comando Vermelho ainda controla partes da

cidade e ainda é comum encontrar ruas pichadas com as cidade e ainda é comum encontrar ruas pichadas com as

letras "CV" em muitas favelas do Rio de Janeiroletras "CV" em muitas favelas do Rio de Janeiro. Os

principais grupos rivais do Comando Vermelho são o Terceiro

Comando Puro (TCP) e (ADA) Amigos dos Amigos. O TCP

surgiu a partir de luta por poder entre os líderes do CV em

meados da década de 1980.

Entre os integrantes da facção que se tornaram

notórios depois de suas prisões, estão Fernandinho Beira-Fernandinho Beira-

MarMar, Marcinho VP, Mineiro da Cidade Alta e Elias MalucoMarcinho VP, Mineiro da Cidade Alta e Elias Maluco.

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Histórico Histórico A ADAADA surgiu dentro dos presídios do Rio

de Janeiro, entre 1994 a 19981994 a 1998, logo se aliando ao Terceiro ComandoTerceiro Comando, para diminuir o poderio do Comando VermelhoComando Vermelho. Seu fundador, Paulo Cesar Paulo Cesar Silva dos Santos, o LinhoSilva dos Santos, o Linho se aliou com Ernaldo Ernaldo Pinto de Medeiros, o UêPinto de Medeiros, o Uê, fundador do TCTC que foi expulso do Comando Vermelho após matar o então líder da facção, Orlando JogadorOrlando Jogador. Na cadeia, se uniu a Celso Luís RodriguesCelso Luís Rodrigues, o Celsinho da Vila Celsinho da Vila VintémVintém e a José Carlos dos Reis EncinaJosé Carlos dos Reis Encina, o EscadinhaEscadinha.

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Histórico Histórico PCC foi fundado em 31 de agosto de 1993 por oito PCC foi fundado em 31 de agosto de 1993 por oito

presidiáriospresidiários, no Anexo da Casa de Custódia de TaubatéAnexo da Casa de Custódia de Taubaté (130

quilômetros da cidade de São Paulo), até então a prisão mais segura do

Estado de São PauloEstado de São Paulo.Durante uma partida de futebol, quando alguns

detentos brigaram e como forma de escapar da punição - pois várias

pessoas haviam morrido - resolveram iniciar um pacto de confiançaresolveram iniciar um pacto de confiança.

Era constituído por Misael Aparecido da SilvaMisael Aparecido da Silva, vulgo "Misa", "Misa",

Wander Eduardo FerreiraWander Eduardo Ferreira, vulgo "Eduardo GordoEduardo Gordo", António Carlos António Carlos

Roberto da PaixãoRoberto da Paixão, vulgo "PaixãoPaixão", Isaías Moreira do NascimentoIsaías Moreira do Nascimento, vulgo

"Isaíassaías", Ademar dos SantosAdemar dos Santos, vulgo "DaféDafé", António Carlos dos SantosAntónio Carlos dos Santos,

vulgo "Bicho FeioBicho Feio", César Augusto Roris da SilvaCésar Augusto Roris da Silva, vulgo "CesinhaCesinha", e

José Márcio FelícioJosé Márcio Felício, vulgo "GeleiãoGeleião".

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Histórico Histórico O PCCO PCC, que foi também chamado no início como Partido do CrimePartido do Crime, afirmava

que pretendia "combater a opressão dentro do sistema prisional "combater a opressão dentro do sistema prisional

paulista" paulista" e "vingar a morte dos cento e onze presos", "vingar a morte dos cento e onze presos", em 2 de outubro 2 de outubro

de 1992de 1992, no "massacre do Carandirumassacre do Carandiru", quando a Polícia Militar matou

presidiários no pavilhão 9 da extinta Casa de Detenção de São Paulo.

O grupo usava o símbolo chinês do equilíbrio grupo usava o símbolo chinês do equilíbrio yin-yangyin-yang em preto e em preto e

brancobranco, considerando que era "uma maneira de equilibrar o bem e o mal uma maneira de equilibrar o bem e o mal

com sabedoriacom sabedoria".

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Histórico Histórico Em fevereiro de 2001, Sombra tornou-

se o líder mais expressivo da organização ao coordenar, por telefone celular, rebeliões simultâneas em 29 presídios paulistas, que se saldaram em dezesseis presos mortos. Idemir Carlos AmbrósioIdemir Carlos Ambrósio, o "SombraSombra", também chamado de "paipai", foi espancado até a morte no Piranhão cinco meses depois por cinco membros da facção numa luta interna pelo comando geral do PCC.

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Histórico Histórico O PCCPCC começou então a ser liderado por "GeleiãoGeleião" e "CesinhaCesinha",

responsáveis pela aliança do grupo com a facção criminosa Comando responsáveis pela aliança do grupo com a facção criminosa Comando

Vermelho (CV), do Rio de JaneiroVermelho (CV), do Rio de Janeiro. "GeleiãoGeleião" e "CesinhaCesinha" passaram a

coordenar atentados violentos contra prédios públicos, a partir do Complexo

Penitenciário de Bangu, onde se encontravam detidos. Considerados

"radicaisradicais" por uma outra corrente do PCC, mais "moderadamoderada", Geleião e

Cesinha usavam atentados para intimidar as autoridades do sistema usavam atentados para intimidar as autoridades do sistema

prisional e foram depostos da liderança em Novembro de 2002prisional e foram depostos da liderança em Novembro de 2002, quando o

grupo foi assumido por Marcos Willians Herbas CamachoMarcos Willians Herbas Camacho, o "MarcolaMarcola".

Além de depostos, foram jurados de morte sob a alegação de terem feito

denúncias à polícia e criaram o Terceiro Comando da CapitalTerceiro Comando da Capital (TCC).

Cesinha foi assassinado em presídio de Avaré, São Paulo.

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- PGC - PRIMEIRO GRUPO CATARINENSE

• Criado em 03/03/2003, na Ala Máxima da Penit. Fpolis;• Inicialmente teve a denominação “Grupo Família” e

“Amigos dos Amigos” consolidando como “Grupo” na Penit. São Pedro de Alcântara.

• Identificado também pelos números 1573, sendo o 15 representando o P, o 7 o G e o 3 o C.

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- PGC - PRIMEIRO GRUPO CATARINENSE

• O PGC apesar de ter surgido na Penitenciária de Florianópolis, tem na Penitenciária de São Pedro de Alcântara seu “quartel general”.

• Os pioneiros na criação do PGC foram: Dilson Dias – vulgo Vinte e Um, Marcos Paulo Capistrano Melo – vulgo Paulo Melo, Mário Antônio Laurindo – vulgo Kiko Medalha ou Bruxo, Dirceu Alves da Veiga – vulgo Formiga, Walclides Schmidt – vulgo Geléia, Lindomar de Oliveira Brito, André Vilain – vulgo Vila, Jeferson Aparecido Dias de Oliveira – vulgo Neisinho ou Neisinho Capoeirista e Nelson de Lima – vulgo Setenta;

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- PGC - PRIMEIRO GRUPO CATARINENSE

SÍMBOLO

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Estrutura - PGC• Com a mesma ideologia de facções de

fora do Estado, usam um estatuto para regulamentar suas atividades de organização, sendo que, um detento só pode ser indicado a fazer parte da facção por outro detento já filiado “padrinho”, o nome será analisado pelos conselheiros para ser aceito.

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Estrutura - PGC• Não há uma liderança única, existe um conselho formado

por 20 detentos dividido em primeiro e segundo ministério que centraliza as ações e exigem obediência irrestrita nas decisões, visto que nenhuma atividade é realizada sem autorização do conselho, dentro e fora dos estabelecimentos prisionais;

• Este conselho é formado pelos detentos fundadores e por votação, sendo que se o detento sair do sistema prisional é substituído. O conselho é centralizado em SPA;

• Acredita-se que dentro do sistema prisional já existam aproximadamente 800 reclusos que fazem parte do grupo, além daqueles batizados fora do sistema prisional.

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Organograma do PCG Organograma do PCG 1° Ministério

2 ° Ministério

Conselho

Disciplina

Sintonia

Integrante

12 Integrantes Presos

12 Integrantes Presos

24 Integrantes Presos

01 Por Galeria ou por região

01 Por Galeria ou por região

Demais Integrantes

Tesoureiro

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Captação de Recursos

• O PGC cobra mensalidade “DÍZIMO” de cada membro preso ou em liberdade de R$ 100,00.

• Também cobra participação em roubos e venda de drogas em locais de domínio da facção, uma rifa foi mencionada ”loteria do crime” no Sistema Prisional.

• A captação e movimentação dos recursos ficam de responsabilidade de parentes ou laranjas os quais detém contas bancárias para esse fim.

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Utilização dos Recursos

• Os recursos do crime servem principalmente para pagar advogados, financiar transporte para visitantes, compra de armas para abastecer as quadrilhas que agem fora do Sistema, compra de drogas e na corrupção de agentes públicos.

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Objetivos do PGC Fortalecer o Crime organizado; Articular as ações do crime organizado; Promover ações contra os servidores da segurança pública,

Ministério Público e Judiciário; Manter controle das “bocas do tráfico” ou “Biqueiras”; Manter consórcio no qual uma facção empresta armamento ou mão

de obra especializada para a outra, afim de cometerem crimes; Pagar advogados aos irmãos mais necessitados; Transportes de esposas, e familiares para visitas aos presídios; Manter a ordem e harmonia nos presídios, e comandamento nas

galerias; Aplicar o rigor, e disciplina nos presídios protegendo os membros

do PGC; Aplicar o rigor e disciplina fora dos presídios e manter o controle

das biqueiras e cobrança do “Dízimo”.

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Atuação do PGC• O PGC atua principalmente no interior das Unidades

Prisionais. • Todas as decisões são tomadas em forma de votação dita

“sumário”, como inclusão de novos membros, recursos que serão utilizados, sentença de morte para detentos e outros;

• O “rigor geral” que é q pena de morte, passa pelo conselho para aprovação, mantendo assim a disciplina da facção;

• O conselho também tem reflexos nas decisões externas, principalmente no rigor geral, cobrança do dízimo e no empréstimo de armas.

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Comunicação• O principal meio de comunicação são os

telefones celulares. Somente nas Penitenciárias de SPA e Criciúma pelo fato de não terem sinal, o meio usado são os recados/cartas “missivas” enviados por advogados e visitantes;

• Apesar de haver o bloqueio dos celulares em SPA, é possível o a recepção de SMS.

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Carta interceptada em outubro de

2010 que trata das possíveis ações coordenada do

grupo nas unidades

prisionais.

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Alfabeto utilizado pelo Grupo.

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Alfabeto utilizado pelo Grupo.

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Carta que fala de Neném da Costeira que após sua condenação aceitou ser batizado, conhecido dentro do

grupo como Neném da Ilha.

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Exemplo de Batismo

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Exemplo de Batismo

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OS 10 MANDAMENTOS DO PRIMEIRO GRUPO CATARINENSE

1. REPRESENTAR O PGC;2. RESPEITAR OS HUMILDES;3. CONTRIBUIR COM O DÍZIMO;4. PROPORCIONAR UNIÃO E, EXPANDIR;5. NÃO IGNORAR E RESPEITAR OS COMPROMISSOS;6. NÃO CONFRONTAR IRMÃOS;7. HONRAR A SIGLA DO P.G. C;8. NÃO TOMAR ATITUDE ISOLADA;9. RESPEITAR TODOS OS MALANDROS;10.GLÓRIA A DEUS, NAS ALTURAS E PAZ NA TERRA AOS

GUERREIROS QUE LUTÃO POR (EM PROL) DE UMA JUSTA CAUSA. PAZ... JUSTIÇA...LEALDADE...LIBERDADE!

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Para Refletir• A superlotação das Unidades Prisionais é usada pelo

crime organizado para praticar sua ideologia. A partir do instante que um detento vislumbra no líder da facção o seu único referencial de segurança e atendimento de suas expectativas, irá direcionar a esta liderança, sua obediência, e não ao Estado. Quando um detento que teve sua segurança e necessidade atendida pelo crime organizado, obtém a liberdade, deixa a Unidade Prisional como devedor da facção criminosa e torna-se um soldado daquela organização.

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Pensamento“ “ A inteligência não vence as guerras. Guerras A inteligência não vence as guerras. Guerras

são vencidas por homens e mulheres nas são vencidas por homens e mulheres nas trincheiras, nos navios, em aviões. A trincheiras, nos navios, em aviões. A inteligência é secundária ao poderio, ao inteligência é secundária ao poderio, ao moral, à habilidade do comandante. Mas ela moral, à habilidade do comandante. Mas ela pode ajudá-lo a vencer. Ao otimizar os pode ajudá-lo a vencer. Ao otimizar os recursos, ela pode abreviar guerras e salvar recursos, ela pode abreviar guerras e salvar vidas.“vidas.“

David Kahn (historiador)David Kahn (historiador)