Criterios Qualis 2011 02

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Qualis CC

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  • Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior

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    Identificao

    rea de Avaliao: CINCIA DA COMPUTAO

    Coordenador de rea: Philippe Olivier Alexandre Navaux (UFRGS)

    Coordenador-Adjunto de rea: Altigran Soares da Silva (UFAM)

    Coordenador-Adjunto de Mestrado Profissional: Rodolfo Jardim de Azevedo (Unicamp)

    I. Consideraes gerais sobre o estgio atual da rea

    Em junho de 2012, a rea contava com 69 programas de ps-graduao, sendo que 23

    deles ofereciam ambos os cursos de mestrado e doutorado (20 em 2009). A rea abrangia um

    total de 92 cursos (74 em 2009), sendo 60 de mestrado acadmico (47 em 2009), 25 de

    doutorado (22 em 2009) e 7 de mestrado profissional (5 em 2009). A Tabela 1 mostra a

    distribuio atual de notas entre os programas de Ps-Graduao stricto sensu na rea de

    Cincia da Computao (CC). Adicionalmente, as Figuras 1 e 2 apresentam, respectivamente,

    a evoluo da rea em nmero de cursos durante a ltima dcada e a distribuio dos

    programas por mestrado acadmico (ME), mestrado acadmico e doutorado (ME/DO),

    somente doutorado (DO) e mestrado profissional (MP).

    Tabela 1 Distribuio atual dos Programas

    Notas Totais Percentagens

    7 3 4,35%

    6 4 5,80%

    5 2 2,90%

    4 16 23,19%

    3 35 50,72%

    DESC1

    9 13,04%

    Totais 69 100%

    1 DESC: Cursos que foram descredenciados e, portanto suspenderam o ingresso de novos alunos, mas ainda tm

    alunos matriculados a titular.

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    Figura 1 Evoluo do nmero de cursos da rea

    A partir de dados das Avaliaes Trienais, observa-se que rea de Cincia da

    Computao formou: no trinio 2001-2003, 2.354 mestres e 238 doutores; no trinio 2004-

    2006, 2.254 mestres e 312 doutores; e no trinio 2007-2009, 2.705 mestres e 409 doutores.

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    Figura 2 Distribuio dos programas por mestrado (ME), mestrado e doutorado (ME/DO), somente doutorado (DO) e mestrado profissional (MP)

    No trinio 2004-2006, os Programas de Ps-Graduao stricto sensu em Cincia da

    Computao do Brasil produziram 2.703 publicaes qualificadas em veculos internacionais

    (829 artigos em peridicos internacionais e 1.874 em anais de conferncias internacionais) e

    1.879 em veculos nacionais qualificados. No trinio 2007-2009 houve um expressivo

    aumento de 66% na produo bibliogrfica, tendo a rea publicado 1.617 artigos em

    peridicos qualificados e 5.981 artigos em conferncias qualificadas.

    O pas hoje o 4 maior mercado mundial de tecnologia da informao e comunicao

    (TIC) e o 7 maior em tecnologia da informao (TI). A meta chegar terceira posio em

    2022. A Brasscom (Associao Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informao e

    Comunicao) estima que o setor de TIC movimentou US$ 233 bilhes em 2012 e que

    alcance aproximadamente US$ 430 bilhes em 10 anos. O setor emprega hoje 2,5 milhes de

    pessoas e que, nos prximos dez anos, vai demandar mais um milho. Segundo o Ministrio

    da Cincia, Tecnologia e Inovao, apenas o mercado brasileiro de software deve crescer

    400% nos prximos dez anos.

    Este cenrio, por um lado positivo, por outro lado traz dificuldades e demandas para o

    processo de formao de recursos humanos qualificados, exigindo planejamento e maiores

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    investimentos. Nesse sentido, os programas de ps-graduao devem intensificar a formao

    de mestres e doutores, considerados o devido apoio institucional e governamental e mantida a

    preocupao de formao com alta qualidade.

    TENDNCIAS ATUAIS PARA REA

    A rea de Cincia da Computao tem papel fundamental no desenvolvimento da

    Tecnologia da Informao no Brasil. A formao de recursos humanos na rea de Cincia da

    Computao fator estratgico para todos os pases, em particular para o Brasil. O Ministrio

    da Cincia, Tecnologia e Inovao (MCT&I) lanou em agosto de 2012 o Programa

    Estratgico de Software e Servios de Tecnologia da Informao (TI Maior) como um

    Programa de Incentivo Indstria de Software e Servios no Brasil. Esse programa tem

    investimento de R$ 500 milhes at 2015 e ter como meta desenvolver a tecnologia da

    informao no pas. A Sociedade Brasileira de Computao est envolvida no TI Maior por

    meio da participao nas comisses de avaliao do Programa e na definio de um modelo de

    certificao para formao profissional de nvel mdio.

    O documento que define o Programa TI Maior foca nas tendncias atuais da

    Tecnologia da Informao que coincide com muitas das tendncias da rea de Cincia da

    Computao. Esse programa define doze ecossistemas digitais, onze como reas de aplicao

    dos resultados do desenvolvimento de software e o dcimo segundo ecossistema especfico

    da Computao, denominado "Tecnologias Estratgicas", no qual so citadas as tecnologias

    de: computao em nuvem; mobilidade, internet e jogos digitais; e computao avanada de

    alto desempenho.

    Do ponto de vista das onze reas de aplicao consideradas estratgicas pode-se

    destacar os mercados de: .educao; defesa e segurana ciberntica; sade; petrleo e gs;

    meio ambiente; telecomunicao; dentre outros. Nesse sentido, a rea de Cincia da

    Computao reconhece a necessidade do trabalho interdisciplinar entre o desenvolvimento da

    computao e o desenvolvimento das reas de aplicao como as citadas nos ecossistemas do

    TI Maior. Assim, o tema da interdisciplinaridade detalhado a seguir.

    INTERDISCIPLINARIDADE

    A rea de Cincia da Computao intrinsecamente multidisciplinar, uma vez que os

    resultados das iniciativas da pesquisa e inovao na rea tm aplicao imediata nos vrios

    setores da atividade humana e, em particular, como recurso cada vez mais importante para a

    pesquisa cientfica em outras reas do conhecimento. De fato, a rea permeia todas as outras

    reas nas suas vrias formas de investigao cientfica, tais como, simulao, modelagem,

    monitoramento, mensurao, etc. Esta caracterstica foi reconhecida e explorada em: Grandes Desafios da Pesquisa em Computao no Brasil 2006-2016, de onde foram baseados

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    aquilo que mencionado.

    A Computao revolucionou a pesquisa cientfica, sendo hoje reconhecida como o

    terceiro pilar a sustentar a pesquisa, junto com os pilares da teoria e da experimentao. Dessa forma, ela permeia os avanos em todas as reas do conhecimento. Novas formas de

    interao entre as cincias, em vrios nveis e escalas, so mediadas pela Tecnologia da

    Informao, que a simbiose da Cincia da Computao com diferentes domnios do

    conhecimento. Muitas das grandes descobertas cientficas recentes so resultados do trabalho

    de equipes multidisciplinares que envolvem cientistas da Computao. Finalmente, ela um

    componente indispensvel para a implementao e o fortalecimento dos objetivos

    econmicos, tecnolgicos e sociais de um pas.

    A evoluo da pesquisa e desenvolvimento no sculo XXI aponta para equipes

    multidisciplinares como sendo uma das formas mais comuns de obter resultados cientficos.

    Dessa forma, recomendam-se duas aes: (a) sensibilizar os pesquisadores em Computao

    para os problemas inerentes pesquisa multidisciplinar, como estabelecimento de vocabulrio

    comum e entendimento de diferenas metodolgicas na pesquisa em cada campo; e (b)

    desenvolver modelos de ensino e pesquisa joint venture entre reas, que visem a formao de profissionais e cientistas que possam trabalhar neste novo mundo, com nfase em multi e

    interdisciplinaridade. Exemplos de aplicaes multidisciplinares que poderiam ser usadas

    nesse tipo de formao seriam meio ambiente, sade pblica, violncia urbana, agropecuria

    e-learning, entretenimento digital, telemedicina, histria, dentre outros.

    Tal multidisciplinariedade deve ocorrer no apenas entre a Computao e outros

    domnios cientficos, mas tambm dentro da Computao. Por exemplo, especialistas em

    hardware precisam cooperar com especialistas em redes, em bancos de dados, em interao

    humano-computador. Todos, por sua vez, devem ter uma interlocuo continuada com

    pesquisadores em engenharia de software e lanar mo dos conhecimentos de pesquisadores

    em computao grfica, visualizao cientfica, inteligncia artificial e tantas outras reas

    associadas pesquisa necessria soluo dos desafios.

    Portanto, a Coordenao da rea de Cincia da Computao compartilha desta viso e

    tem analisado tanto as propostas de novos cursos, como relatrios de avaliao de programas

    da rea sob o prisma da multi e interdisciplinaridade, procurando levar em conta esses

    aspectos porque podem potencialmente levar ao surgimento de novas reas de pesquisa

    cientfica.

    ENSINO FUNDAMENTAL E MDIO

    A rea de Cincia da Computao tem potencial para contribuir e avanar no

    enfrentamento dos grandes desafios colocados para a educao, apontados pelo PNPG (Brasil

    2011-2020).

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    A rea de Cincia da Computao reconhece e valoriza projetos de pesquisa que

    tenham como resultado potenciais aplicaes na melhoria do ensino fundamental, mdio e de

    graduao e que tambm gerem ferramentas e tecnologias que incrementem a qualidade de

    ensino em todos os nveis.

    A rea tambm valoriza aes que promovam a insero e a incluso digital, bem

    como a atrao de recursos humanos para a rea de Computao. Como exemplo, citamos

    iniciativas da Sociedade Brasileira de Computao, tais como promoo e realizao de

    Olimpadas de Informtica, Maratonas de Programao, Olimpadas de Robtica e o

    Workshop Meninas Digitais.

    II. Requisitos e orientaes para Propostas de Cursos Novos

    MESTRADO (ACADMICO)

    1. Proposta do Curso (Recomendac do programa, organizao das linhas de pesquisa, formac

    A proposta deve descrever a(s) rea(s) de concentrao e suas linhas de pesquisa, bem

    como definir o perfil do egresso a ser formado pelo curso. Caso o curso proponha ma

    O curso deve oferecer aos alunos um leque de disciplinas de Computa

    com as linhas de pesquisa do programa e com o perfil do egresso e que fornea uma forma

    Algoritmos, Teoria da Computa Programa

    Computadores, Sistemas Operacionais, Redes de Computadores, Bancos de Dados).

    A proposta deve evidenciar a capacidade de capta

    Curso por meio de projetos de pesquisa em andamento financiados por ag

    ncia a classifica - CNPq).

    2. Corpo Docente curso)

    O programa deve ter

    -gradua

    doutores, com atua

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    doutores em tempo integral devem possuir, predominantemente, experi

    mo 3 anos em pesquisa e orientao de alunos, demonstrando sua capacidade de

    formao.

    O corpo docente deve ter forma

    diferentes institui

    -graduao tenha uma forma ncia da

    Computao.

    Valoriza-se a formao e a experincia do corpo docente em Cincia da Computao,

    com atua o e insero na comunidade nacional e internacional

    (participa s e em corpo editorial, publicaes conjuntas, etc.).

    ou equivalente em pesquisa do

    CNPq. A rea valoriza os indicadores da qualificao dos docentes como pesquisadores.

    3. Produo Intelectual

    Espera-se que o corpo docente possua comprovada capacidade de produc

    representada pela publica cados no Qualis-

    Peridicos da rea Cincia da Computao (Qualis CC) es

    qualificadas tenham uma boa uniformidade de distribuic

    concentrada em uma

    percentagem pequena de docentes do programa.

    por todos. No primeiro caso, a existn -produtivos significa que alunos

    podem ser orientados por professores afastados da cria

    o programa.

    4. Infraestrutura de Ensino e Pesquisa -

    A proposta deve conter indicadores de que a institui

    xito do curso. A infraestrutura deve ser adequada, dando condi

    professores, alunos

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    5. Outras xito do curso novo)

    5.1. Corpo Discente

    Alm disso, deve-se considerar o grau de experincia e maturidade dos

    orientadores na orientao de dissertaes. No caso de orientadores com pouca experincia,

    recomenda-se que o nmero de novos orientandos de mestrado seja limitado a 2 alunos por

    ano.

    5.2. Inserco Social

    atua

    DOUTORADO

    1. Proposta do Curso

    A proposta deve descrever a(s) rea(s) de concentrao e suas linhas de pesquisa, bem

    como definir o perfil do egresso a ser formado pelo curso. Caso o curso proponha mais de uma

    linha de pesquisa, deve ha

    O curso deve oferecer aos alunos um leque de disciplinas de Computac

    com as linhas de pesquisa do programa e com o perfil do egresso e que fornea uma forma

    ojeto de

    Algoritmos, Teoria da Computa

    Computadores, Sistemas Operacionais, Redes de Computadores, Bancos de Dados).

    A proposta deve evidenciar a capacidade de capta

    Curso por meio de projetos de pesquisa em andamento financiados por ag

    ncia a classifica - CNPq).

    2. Corpo Docente curso)

    devem ser adequadas. O corpo docente de -gradua

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    doutores, com atua

    doutores em tempo integral devem possuir, predominantemente, experi

    uisa e orienta

    forma

    O corpo docente deve ter forma

    diferentes institui

    de -gradua ncia da

    Computa

    Valoriza-se a forma ncia do corpo docente em Ciencia da Computa

    com atua onal e internacional

    (participao em comits e em corpo editorial, publicaes conjuntas, etc.).

    de pesquisa ou equivalente do

    CNPq. O Comit valoriza os indicadores da qualifica omo pesquisadores.

    com comprovada capacidade

    de pesquisa, demonstrada pela coordena anciamento

    externo e em coopera

    3. Produo Intelectual

    Espera-se que o corpo docente possua comprovada capacidade de produ

    representada pela publica is-

    Peridicos da rea de Cincia da Computao (Qualis CC)

    qualificadas tenham uma boa uniformidade de distribui

    a em uma

    percentagem pequena de docentes do programa.

    deve significar que a qualifica

    por todos. No primeiro caso, a exist -produtivos significa que alunos

    podem ser orientados por professores afastados da cria

    classificados nos estratos superiores (A1-B1) do Qualis CC.

    4. Infraestrutura de Ensino e Pesquisa (Recomenda

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    comprometimento institucional para a implanta -

    A proposta deve conte xito

    do curso. A infraestrutura deve ser adequada, dando condi

    infraestrutura computacional dispo

    5. Outras (Outras recomenda xito do

    curso novo)

    5.1. Corpo Discente

    Alm disso, deve-se considerar o grau de experincia e maturidade dos

    orientadores na orientao de teses. No caso de orientadores com pouca experincia,

    recomenda-se que o nmero de novos orientandos de doutorado seja limitado a 1 aluno por

    ano.

    O curso deve ter um b

    haver uniformidade nas orienta

    -Peridicos da rea de Ciencia da Computac

    que exista uma quantidade expressiva de publicac

    em conjunto com o corpo discente, demonstrando o envolvimento claro destes nas atividades

    de pesquisa do programa.

    5.2. Inserco Social

    atuac

    5.3. Observaco

    de doutorado.

    MESTRADO PROFISSIONAL

    1. Proposta do Curso

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    A proposta deve descrever a(s) rea(s) de concentrao e suas linhas de pesquisa, bem

    como definir o perfil do egresso a ser formado pelo curso. Caso o curso proponha mais de uma

    linha de pesquisa, deve ha

    Valoriza-se a exist ncia

    industrial. A atividade de pesquisa em um Mestrado Profissional deve contribuir para atender

    as definies e objetivos para esta modalidade explicitados na Portaria Normativa MEC n 17/

    2009.

    O curso deve oferecer aos alunos um leque de disciplinas de Computa

    com as linhas de pesquisa do programa e com o perfil do egresso e que fornea uma formac

    abrangente e atual. Deve ainda incluir um conjunto de disciplinas obrigatrias que garantam

    aos egressos uma base solida de formao em Computao (tais como Anlise e Projeto de

    Algoritmos, Teoria da Computao, Linguagens de Programao, Arquitetura de

    Computadores, Sistemas Operacionais, Redes de Computadores, Bancos de Dados).

    A proposta deve evidenciar a capacidade de captao de recursos pelos professores do

    Curso por meio de projetos de pesquisa e desenvolvimento em andamento financiados por

    agncias de fomento e ter foco na rea de Computao (tendo como referncia a classifica

    da CAPES - CNPq). Em especial, na avaliao da proposta, valoriza-se a existncia de

    projetos de pesquisa e desenvolvimento em conjunto com empresas, os quais devem ser

    claramente identificados na proposta.

    Aplicam-se as determinaes da CAPES em rela

    es estabelecidas na Portaria Normativa MEC n.

    17/ 2009.

    2. Corpo Docente curso)

    O corpo docente deve ser integrado, de forma equilibrada por doutores, profissionais e

    tcnicos com experincia em pesquisa aplicada ao desenvolvimento e inovao (Portaria

    Normativa MEC no 17, de 28 de dezembro de 2009), de forma que se garanta a forma

    adequ

    -gradua ter no m

    suir,

    predominantemente, experi isa e orienta

    alunos em trabal -gradua

    strando sua capacidade de forma

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    -

    Valoriza-se a formao e experincia do corpo docente em Ciencia da Computa

    com atua

    (participa s e em corpo editorial, publica , etc.). Espera-se que o

    corpo docente possua comprovada capacidade de produ

    produ

    maneira uniforme pelo corpo docente.

    inovadora do CNPq ou bolsas similares de outras agncias.

    3. Produo Intelectual

    Espera-se que o corpo docente possua comprovada capacidade de produ

    es qualificadas tenham uma boa uniformidade de

    distribui

    produ

    ente, deve significar que a qualifica

    por todos. No primeiro caso, a existn -produtivos significa que alunos

    podem ser orientados por professores afastados da cria

    inova

    renova

    4. Infraestrutura de Ensino e Pesquisa (Recomendacomprometimento institucional para a implanta -

    A proposta deve conter indicadores de que a institui m o

    xito do curso. A infraestrutura deve ser adequada, dando condi

    de inova rios e devem

    constar incluir informa

    5. Outras (Outras recomenda xito do curso novo)

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    5.1. Corpo Discente

    Alm disso, deve-se considerar o grau de experincia e maturidade dos

    orientadores na orientao de dissertaes. No caso de orientadores com pouca experincia,

    recomenda-se que o nmero de novos orientandos de mestrado seja limitado a 2 alunos por

    ano.

    5.2. Insero Social

    atua

    5.3. Observa

    Em especial, na avaliao da proposta, valoriza-se que a proposta inclua manifesta

    do setor produtivo quanto ao interesse na proposta do curso.

    III. Consideraes gerais sobre a Avaliao Trienal 2013

    DIMENSIONAMENTO DO QUADRO DOCENTE

    A Ficha de Avaliao Trienal traz os indicadores gerais considerados pela rea,

    mantendo os mesmos pesos atribudos aos Quesitos/Itens da Avaliao Trienal anterior.

    Alguns indicadores dependem do dimensionamento do quadro docente, tratado nesta seo.

    Docente permanente: A definio de docente permanente e docente colaborador segue a Portaria CAPES n 2/2012. O Art. 2 dita que os docentes permanentes devem

    ser declarados e relatados anualmente pelo programa e devem ter vnculo funcional-

    administrativo com a instituio ou se enquadrar nas condies especiais listadas na

    portaria. Recomenda-se que, para um dado programa, a percentagem mnima de

    docentes permanentes em tempo integral na instituio seja de 70%. Os docentes

    podem pertencer a mais de um programa, mas, no caso de pertinncia mltipla na

    mesma instituio, o docente deve decidir em qual programa cada uma de suas

    publicaes ser contada. Recomenda-se que, no mximo, 10% dos docentes

    permanentes de um programa sejam vinculados a outra instituio.

    Docente colaborador: O Art. 4 da Portaria CAPES n 2/2012 define a categoria de docentes colaboradores como os demais membros do corpo docente do programa que

    no se enquadrem como docentes permanentes ou como visitantes, mas que participem

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    de forma sistemtica do desenvolvimento de projetos de pesquisa ou atividades de

    ensino ou extenso ou da orientao de estudantes, independentemente do fato de

    possurem ou no vnculo com a instituio. O 1 do Art. 4 ressalta que o

    desempenho de atividades espordicas como conferencista, membro de banca de

    exame ou coautor de trabalhos no caracteriza um profissional como integrante do

    corpo docente do programa, no podendo, pois, ser enquadrado como docente

    colaborador. Os docentes colaboradores devem ser declarados e relatados anualmente

    pelo programa.

    Docente ativo: Define-se como docente ativo de um programa em um dado ano aquele docente, seja permanente ou colaborador, que tenha atuado na ps-graduao

    realizando duas ou mais atividades naquele ano, entre: (a) lecionar uma disciplina de

    ps-graduao; (b) orientar ou co-orientar uma dissertao de mestrado ou tese de

    doutorado; (c) participar na produo cientfica qualificada do programa.

    Docente orientador: Recomenda-se que haja uma distribuio equilibrada de orientaes entre os professores do programa e que no haja forte dependncia de

    orientadores externos.

    CONSIDERAES GERAIS SOBRE A PORTARIA CAPES N 1/2012

    A rea de Cincia da Computao recomenda que o nmero de orientandos por

    orientador seja limitado a 15, admitindo-se excees de acordo com a senioridade e a

    produtividade do orientador.

    Conforme explicitado no Item 3.2 da Ficha de Avaliao, recomenda-se ainda que o

    programa apresente a maioria do corpo docente participando de orientaes das teses e

    dissertaes defendidas no trinio.

    SEMINRIOS DE ACOMPANHAMENTO

    Durante o trinio 2010-2012, a Coordenao de rea promoveu dois seminrios de

    acompanhamento juntamente com o corpo de consultores internacionais. O primeiro

    seminrio ocorreu em 28 e 29 de novembro de 2011 e foi voltado para apresentaes dos

    programas Nota 3. O segundo seminrio foi realizado nos dias 18 a 20 de maro de 2013,

    onde foram feitas apresentaes dos programas Nota 4 (dias 19 e 20) e programas Notas 5, 6 e

    7 (dia 18). A apresentao dos programas Notas 5, 6 e 7 contou tambm com a presena de

    um corpo de consultores internacionais.

    No primeiro seminrio, os coordenadores de cursos Nota 3 apresentaram em 15

    minutos um panorama de seus programas em relao aos dados preenchidos no Coleta

    referente ao ano de 2010. Um formato fixo de apresentao foi definido para permitir

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    comparaes entre os programas e garantir o cumprimento da programao estabelecida. O

    seminrio serviu ainda para que os coordenadores dos programas de todas as notas tirassem

    suas dvidas sobre o processo de avaliao trienal que ento se iniciava.

    No segundo seminrio, os coordenadores dos cursos com Nota 5, 6 ou 7 apresentaram

    um resumo dos principais indicadores de seus cursos. As apresentaes foram feitas em ingls

    e os convidados internacionais solicitaram esclarecimentos e fizeram perguntas, bem como os

    consultores nacionais.

    Nos dias 19 e 20, no perodo da manh, os coordenadores dos cursos com Nota 4

    apresentaram os principais indicadores de seus cursos e os consultores nacionais fizeram

    perguntas e solicitaram esclarecimentos.

    O corpo de consultores internacionais foi formado por renomados professores

    especialistas em reas diferentes da Cincia da Computao e com larga experincia em

    avaliao de instituies, programas de ps-graduao e pesquisadores.

    Na tarde do dia 19, os convidados internacionais participaram de um painel em que

    expuseram, em termos gerais, as suas impresses sobre o processo de avaliao realizado pela

    CAPES e sobre os processos de avaliao em seus respectivos pases e universidades.

    Comentaram tambm sobre o relatrio que estavam preparando para a CAPES e houve em

    seguida uma intensa e proveitosa interao com todos os presentes.

    O corpo de consultores internacionais elaborou um relatrio resumindo suas

    observaes sobre os programas brasileiros da rea e recomendaes para melhoria do

    processo de avaliao e da qualidade dos cursos. O relatrio est disponvel na pgina da rea

    de Cincia da Computao na pgina da CAPES em http://www.capes.gov.br/component/content/article/44-avaliacao/4656-ciencia-da-computacao.

    IV. Consideraes sobre Qualis-Peridicos (Artstico), Roteiro para Classificao de

    Livros / Eventos /Produtos Tcnicos e os critrios para a estratificao e uso dos mesmos

    na avaliao

    QUALIS PERIDICOS/CONFERNCIAS

    Durante os trs ltimos perodos de Avaliao Trienal (2004, 2007 e 2010) a rea de

    Cincia da Computao trabalhou com publicaes em conferncias e peridicos. Na rea, as

    publicaes submetidas a conferncias tradicionais passam por um rigoroso processo de

    avaliao por pares e os artigos publicados, disponveis em bases de dados internacionais, so

    hoje to importantes para o avano da rea como os melhores artigos em veculos

    classificados de peridicos. Qualquer pesquisador da rea de Cincia da Computao sabe que

    h conferncias de enorme prestgio e que os artigos publicados nos anais dessas conferncias

    so levados em alta conta em avaliaes de pesquisa. H documentos, inclusive do IEEE,

    enfatizando a importncia das conferncias para a rea.

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    16

    Como o conjunto de publicaes em conferncias e peridicos essencial para a

    avaliao da rea em qualquer parte do mundo, a avaliao da produo bibliogrfica

    compreende os veculos chamados tradicionalmente de peridicos e de anais de conferncias.

    importante observar que os critrios adotados pela Coordenao de rea para

    avaliao de publicaes em peridicos e em anais de conferncias destinam-se anlise de

    programas de ps-graduao e so inadequados para avaliao individual de pesquisadores.

    Definio de Artigo

    A rea de Cincia da Computao entende como peridicos os veculos de divulgao

    com corpo editorial reconhecido, com avaliao pelos pares (pareceristas ad hoc), dotados de

    ISSN e que aparecem em bases de dados reconhecidas internacionalmente. As fontes de dados

    mais relevantes para a rea so: ISI, Scopus, ACM, IEEE, SpringerLink, InterScience,

    ScienceDirect e Scielo.

    Alm disso, a rea considera to importantes quanto peridicos os anais de

    conferncias tradicionais que aceitam artigos completos e que so realizadas regularmente (na

    sua maioria anualmente), contando com comits de programa e um processo rigoroso de

    avaliao pelos pares. Essas conferncias, na sua maioria, constam das mesmas fontes citadas

    acima e, conforme indicado em estudo feito pela rea de Cincia da Computao, podem ser

    avaliadas seguindo os mesmos ndices e parmetros dos peridicos.

    importante ressaltar ainda que, de acordo com a poltica de documentos da Scopus, a

    definio de artigo engloba tanto as publicaes constantes em peridicos quanto em anais de

    conferncias.

    Utilizao de ndices Bibliomtricos

    Com o intuito de avaliar os diferentes ndices bibliomtricos disponveis e, ainda, para

    obter um ndice que pudesse ser aplicado tanto a conferncias quanto a peridicos, realizou-se

    um estudo no trinio anterior com um conjunto de 317 peridicos selecionados de acordo com

    o ndice JCR2 de 2011 e o H-index

    3 calculado pela SCImago, este ltimo calculado a partir da

    2 O JCR (Journal Citation Report) uma publicao anual da empresa Thomson Reuters que oferece informaes

    sobre peridicos acadmicos. O ndice JCR (fator de impacto) obtido pela diviso entre o nmero de citaes dos

    artigos publicados em um peridico no perodo prvio de dois anos e o nmero total de artigos publicados no

    mesmo perodo. Tanto o peridico citado como os peridicos com as citaes contabilizadas devem estar includos

    na base de dados Web of Science. 3 O H-index um ndice que estima a produtividade e o impacto de um pesquisador ou veculo de divulgao

    cientfica (peridico ou conferncia) com base nos artigos mais citados e no nmero de citaes que eles recebem

    em outras publicaes. De forma simplificada, um pesquisador ou veculo cientfico possui ndice h se um nmero

    inteiro h de seus N artigos tiver pelo menos h citaes e se cada um dos seus outros (N h) artigos no tiverem

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    17

    Scopus (Elsevier). O resultado mostrou que o JCR e o H-index extrados das bases de dados

    que calculam esses ndices tm forte correlao. Alm disso, possvel conseguir uma

    excelente aproximao do H-index calculado pela SCImago usando o Google Scholar.

    Portanto, utilizou-se o JCR e o H-index calculado a partir do Scopus (HS) para classificar os

    peridicos e o H-index calculado com o auxlio do Google Scholar (HG) para classificar as

    conferncias.

    Um ponto importante a destacar na classificao de peridicos e conferncias refere-se

    s diferenas de ndices (fatores de impacto como, por exemplo, JCR e H-index) entre

    subreas da Cincia da Computao. Inicialmente, consideraram-se quatro subreas: (a)

    Teoria (Teoria da Computao, Algoritmos, Mtodos Matemticos para a Computao, etc.);

    (b) Sistemas de Computao (Bancos de Dados, Redes de Computadores, Inteligncia

    Artificial, Engenharia de Software, etc.), incluindo todas as subreas que compem o ncleo

    bsico da rea, excetuando as subreas do item (a); (c) Aplicaes (Computao em Medicina,

    biologia, etc.); (d) Outros, incluindo os veculos de outras reas, excetuando as acima, em que

    computao no aparece como tpico de interesse do veculo.

    No caso de peridicos, fez-se uma normalizao das subreas na Avaliao Trienal

    2010 para evitar o domnio artificial de uma subrea sobre outra. Notou-se que houve pouca

    diferena nos ndices normalizados das subreas (b) e (c), optando-se por unificar as duas.

    Assim, para a Avaliao Trienal 2013, os peridicos foram classificados em trs subreas: (a),

    (b)+(c), (d).

    A classificao das conferncias seguiu critrio semelhante, exceto que no h

    conferncias de outras reas na lista considerada. Portanto, neste trinio, as conferncias

    foram classificadas em 2 subreas: (a) e (b)+(c).

    Calculou-se um indicador normalizado, J* (l-se jota estrela), para os dois ndices

    usados na classificao de peridicos (JCR e HS), e para o HG usado na classificao de

    conferncias, da seguinte forma:

    (1)

    onde x igual a JCR ou HS, no caso de peridicos, e igual a HG, no caso de conferncias, s(i)

    indica a subrea do peridico ou conferncia i e o valor da mediana calculada para a

    subrea s(i), ndice x.

    mais do que h citaes. Isto , um peridico ou conferncia possui ndice h se este veculo publicou h artigos que

    foram citados pelo menos h vezes por outros artigos.

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    Critrios para Avaliao de Publicaes em Peridicos

    Durante o trinio, a classificao dos peridicos levou em considerao ndices de

    impacto dos peridicos constantes da lista extrada pela CAPES dos Relatrios Coleta a cada

    ano, e enviadas para a comisso no ano subsequente. Cada atualizao foi seguida de uma

    atualizao no sistema WebQualis da CAPES e da publicao de um relatrio descrevendo a

    atualizao na pgina da rea no Portal da CAPES.

    Para normalizao entre as trs subreas indicadas na seo anterior, foi calculada a

    mediana dos dois ndices de impacto (JCR e HS) para os peridicos constantes da lista

    extrada do Coleta 2010. importante observar que os trs subconjuntos de peridicos das

    subreas usados para os clculos das medianas no o mesmo para cada ndice, uma vez que

    alguns peridicos possuem, por exemplo, ndice HS, mas no JCR.

    A Tabela 2 apresenta as medianas dos dois ndices de impacto (JCR e HS) e as

    percentagens de peridicos classificados nas 3 subreas (a), (b)+(c), (d) (excluindo-se os peridicos do estrato C).

    Tabela 2 Medianas dos ndices e percentagens de peridicos por subrea

    (excluindo-se peridicos do estrato C)

    Subrea Mediana

    Percentagem JCR HS

    (a) 0,825 28 12,5%

    (b)+(c) 1,169 26 61,0%

    (d) 1,522 33 26,5%

    A Tabela 3 mostra os critrios usados para classificao dos peridicos.

    Tabela 3 Critrios usados para classificao dos peridicos

    Estrato J* A1 J* > 1,44

    A2 1,18 < J* 1,44 B1 0,90 < J* 1,18 B2 0,76 < J* 0,90 B3 0,63 < J* 0,76 B4 0,18 < J* 0,63 B5 J* 0,18 C Peridicos que no

    satisfazem a definio dada

    pela rea

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    O peridico classificado em um dos estratos se um dos seus ndices normalizados

    estiver dentro da faixa correspondente4. (Os respectivos ndices no normalizados podem ser

    obtidos usando-se a frmula de normalizao e a mediana correspondente). Assim, por

    exemplo, se um peridico tiver ou maior do que 1,44, ento ele ser classificado

    como A1, e assim por diante. Para os peridicos da subrea (d), aplicou-se um deflator de dois

    nveis, com saturao no estrato B2. Como essa categoria de peridicos est fora da rea,

    procurou-se desta forma dar maior peso aos peridicos relacionados Cincia da

    Computao. Alm disto, visando manter uma estabilidade no sistema de classificao,

    definiu-se que, se o peridico obtiver uma nova classificao inferior dada pelo QUALIS

    anterior, a diminuio de estrato ficar limitada a um nvel.

    A Figura 3 mostra a distribuio do nmero de peridicos por estrato (excluindo-se os

    peridicos do estrato C). Esta distribuio mostra que, excluindo-se os peridicos do estrato C,

    11,9% dos peridicos so classificados em A1, 12,7% em A2 e 22,6% em B1, perfazendo um

    total de 24,6% para os dois nveis superiores e de 47,2% para os trs nveis superiores. O

    estrato C cobre 15,1% do nmero de peridicos da lista completa.

    Destaca-se que a rea de Cincia da Computao decidiu valorizar e incentivar a

    publicao de artigos no Journal of the Brazilian Computer Society e deu a ele um tratamento

    diferenciado, mantendo-o no estrato B2.

    4 A lista enviada para a rea de Cincia da Computao em setembro de 2011 contm alguns peridicos com dois

    ISSNs para as verses "print" e "online". Por isso, havendo discrepncia nos respectivos ndices, adota-se o de

    maior valor.

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    Figura 3 Distribuio do nmero de peridicos por estrato excluindo-se os peridicos do estrato C (Referente base de peridicos do Coleta Capes 2010)

    Critrios para Avaliao de Publicaes em Conferncias

    Um procedimento semelhante ao descrito para avaliar as publicaes em peridicos foi

    aplicado a um conjunto de aproximadamente 1.650 conferncias, todas da rea de Cincia da

    Computao, ou seja, das subreas (a), (b)+(c). Para essas conferncias, utilizou-se o HG (ou

    seja, o H-index derivado do Google Scholar).

    A Tabela 4 apresenta as medianas do HG e as percentagens de conferncias classificadas

    nas subreas (a) e (b)+(c) (novamente, por construo, no se consideram conferncias fora de

    rea).

    Tabela 4 Medianas do ndice HG e percentagens de conferncias por subrea

    Subrea Mediana

    (HG) Percentagem

    (a) 18 8,78%

    (b)+(c) 11 91,22%

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    Para classificar uma conferncia em um dos estratos, computou-se o ndice HG

    normalizado, utilizando a equao (1), as medianas da Tabela 4 e os mesmos pontos de corte

    adotados para os peridicos. Desta forma, pode-se comparar peridicos e conferncias

    classificados no mesmo estrato.

    A Figura 4 mostra a distribuio do nmero de conferncias por estrato. Esta

    distribuio mostra que 6,95% das conferncias so classificadas em A1, 8,25% em A2 e

    17,79% em B1, e assim por diante. Nota-se que a soma das percentagens das conferncias

    classificadas nos estratos A1, A2 e B1 no atinge 50%, pois os pontos de corte foram os

    mesmos adotados para peridicos, e no pontos de corte especficos para conferncias.

    Figura 4 Distribuio do nmero de conferncias por estrato

    ndices para Avaliao da Produo Bibliogrfica Qualificada

    Para a avaliao da produo intelectual, consideram-se dois ndices, Igeral e Irestrito,

    definidos no item 4.1 da Ficha de Avaliao. A definio desses ndices leva em considerao

    os seguintes pontos:

    Nmero de docentes ativos do programa

    o denominador dos ndices consiste do nmero de docentes ativos (NDA) do

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    22

    programa, noo definida na Seo III Consideraes gerais sobre a Avaliao Trienal 2013

    Produo bibliogrfica qualificada do programa

    o numerador dos ndices considera apenas as publicaes que tenham algum coautor que seja docente ativo ou discente do programa. No caso de um coautor ser egresso,

    admite-se que o trabalho tenha sido publicado posteriormente sua sada do programa,

    desde que tenha se originado enquanto o coautor era discente do programa e a

    publicao do artigo ocorra em data no posterior a trs anos aps a defesa. O

    coordenador de ps-graduao do programa deve estar atento a esta limitao.

    o numerador dos ndices considera a produo bibliogrfica em veculos classificados de A1 a B5, utilizando os pesos atribudos para cada um dos estratos, definidos

    conforme Tabela 5:

    Tabela 5 Tabela dos pesos atribudos aos estratos

    A1 A2 B1 B2 B3 B4 B5 C

    100 85 70 50 20 10 5 0

    O ndice Irestrito leva em conta somente os veculos de maior classificao (A1 a B1). Este ndice equivale a uma saturao para os estratos B2 a B5.

    No se considera positivo que a produo qualificada do programa seja concentrada

    em poucos pesquisadores e em poucos veculos. Particularmente, no estrato restrito

    importante que os programas demonstrem que suas publicaes estejam distribudas em

    diversos veculos.

    Pontos de saturao (travas) com relao a publicaes em conferncias

    Para o clculo dos ndices Igeral e Irestrito, o nmero total de artigos em conferncias para um programa est limitado a 3 vezes o nmero de artigos em peridicos para o perodo

    de avaliao. Esta limitao segue prtica semelhante adotada em avaliaes trienais

    anteriores e coerente com o padro de publicaes de centros de excelncia no

    exterior na rea de Cincia da Computao, que publicam uma mdia de 2,5 artigos em

    conferncias para cada artigo em peridico.

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    CLASSIFICAO DE LIVROS

    Livros e captulos de livros sero considerados na avaliao da produo bibliogrfica

    do programa, com anlise das obras caso a caso, sem utilizar um roteiro especfico de

    classificao.

    CLASSIFICAO DA PRODUO TCNICA

    A rea valoriza a produo tecnolgica, principalmente nos mestrados profissionais. A

    produo tecnolgica dada pelo registro de patentes e software, criao de ferramentas de

    software de bases de dados e resultados similares. A anlise da produo tecnolgica ser feita

    caso a caso, sem utilizar um roteiro especfico de classificao. Recomenda-se que o programa

    destaque o impacto obtido pela sua produo tecnolgica (identificao de existncia e

    dimenso da comunidade de usurios, indicativo de transferncia para o setor industrial e

    servios).

    V. Ficha de Avaliao para o Trinio 2010-2012

    MESTRADO (ACADMICO) E DOUTORADO

    Quesitos / Itens Peso Definies e Comentrios sobre o Quesito / Itens

    1. Proposta do Programa 0%

    1.1 Coerncia, consistncia,

    abrangncia e atualizao das reas

    de concentrao, linhas de pesquisa,

    projetos em andamento e proposta

    curricular.

    35% Recomenda-se que o programa cubra de forma abrangente subreas

    da Cincia da Computao e exija que seus titulados tenham

    cursado as disciplinas bsicas da formao em Cincia da

    Computao. Valorizam-se:

    a adequao e abrangncia das disciplinas ministradas em relao rea de concentrao, s linhas de pesquisa e ao

    perfil do egresso;

    a aderncia ao ncleo de disciplinas bsicas de Cincia da Computao; e

    a distribuio balanceada do corpo docente em relao s linhas de pesquisa e projetos.

    1.2 Planejamento do programa com

    vistas a seu desenvolvimento futuro,

    contemplando os desafios

    internacionais da rea na produo

    do conhecimento, seus propsitos na

    melhor formao de seus alunos,

    suas metas quanto insero social

    mais rica dos seus egressos

    conforme os parmetros da rea.

    35% Recomenda-se que o programa apresente um planejamento para o

    desenvolvimento futuro e metas para sua melhoria. Valorizam-se

    projetos institucionais, projetos que tragam recursos e projetos de

    intercmbio, nacional e internacional e iniciativas bem sucedidas de

    transferncia para a sociedade de conhecimento gerado no

    Programa. Os relatrios devem ressaltar tais iniciativas.

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    24

    1.3 Infraestrutura para ensino,

    pesquisa e, se for o caso, extenso.

    30% Recomenda-se que o programa possua uma boa infraestrutura de

    pesquisa: laboratrios adequados ao nmero de alunos de ps-

    graduao; laboratrios temticos; salas de alunos, salas de

    professores, salas de aula.

    2 Corpo Docente 20%

    2.1 Perfil do corpo docente,

    consideradas titulao,

    diversificao na origem de

    formao, aprimoramento e

    experincia, e sua compatibilidade e

    adequao Proposta do Programa.

    30% Recomenda-se que o programa possua corpo docente com uma boa formao e atuao na rea de Cincia da Computao. Valoriza-se

    corpo docente com nmero expressivo de bolsas de produtividade

    do CNPq Lou equivalente e insero na comunidade internacional

    e nacional, expressa pela participao em comits de programa,

    comits editoriais, atuao em sociedades cientficas, etc. Sero

    avaliadas: a renovao do corpo docente; abrangncia e

    especializao dos docentes e o percentual de ps-doutorados; e

    diversificao de formao do corpo docente na origem.

    2.2 Adequao e dedicao dos

    docentes permanentes em relao s

    atividades de pesquisa e de

    formao do programa.

    30% Recomenda-se que o programa possua corpo docente com

    dedicao exclusiva. Sero avaliadas: a composio, a atuao, a

    distribuio do corpo docente pela estrutura curricular do

    programa, bem como a proporo de docentes em tempo integral e

    com dedicao exclusiva (quantos professores realmente atuam no

    programa).

    2.3 Distribuio das atividades de

    pesquisa e de formao entre os

    docentes do programa.

    30% Recomenda-se que o programa possua uma boa distribuio dos

    docentes em projetos de pesquisa institucionais e de intercmbio

    nacional e internacional.

    No escopo da avaliao, um projeto deve ter apoio financeiro de

    agncias de fomento (CNPq, FAPs, etc.) ou empresas, externas

    instituio.

    Ser avaliada a distribuio da carga horria letiva em relao aos

    docentes; a distribuio da orientao entre os docentes; o nmero

    mdio de orientados por docente; e a quantidades de orientadores

    do corpo permanente relativamente dimenso do corpo docente.

    Recomenda-se uma distribuio equilibrada de orientaes entre os

    professores do programa e que no haja forte dependncia de

    orientadores externos.

    2.4 Contribuio dos docentes para

    atividades de ensino e/ou de

    pesquisa na graduao, com ateno

    tanto repercusso que este item

    pode ter na formao de futuros

    ingressantes na PG, quanto

    (conforme a rea) na formao de

    profissionais mais capacitados no

    plano da graduao.

    10% Recomenda-se a participao docente na formao de alunos de

    iniciao cientfica e no ensino da graduao.

    Obs: este item s vale quando o PPG estiver ligado a curso de

    graduao; se no estiver, seu peso ser redistribudo

    proporcionalmente entre os demais itens do quesito.

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    25

    3 Corpo Discente, Teses e

    Dissertaes 30%

    3.1 Quantidade de teses e

    dissertaes defendidas no perodo

    de avaliao, em relao ao corpo

    docente permanente e dimenso do

    corpo discente.

    35% Recomenda-se que o programa apresente um nmero adequado de

    titulados em relao ao corpo docente permanente e dimenso do

    corpo discente. Na avaliao, ser considerada a mdia nacional

    dos programas da rea e os indicadores do curso.

    3.2 Distribuio das orientaes das

    teses e dissertaes defendidas no

    perodo de avaliao em relao aos

    docentes do programa.

    15% Recomenda-se que o programa apresente a maioria do corpo

    docente com orientaes das teses e dissertaes defendidas no

    trinio. Valoriza-se a cooperao entre instituies nacionais, mas a

    dependncia de orientao externa vista negativamente.

    3.3 Qualidade das Teses e

    Dissertaes e da produo de

    discentes autores da ps-graduao e

    da graduao (no caso de IES com

    curso de graduao na rea) na

    produo cientfica do programa,

    aferida por publicaes e outros

    indicadores pertinentes rea.

    40% Recomenda-se que a produo do programa apresente: (i) uma

    publicao Qualis da rea de Cincia da Computao por

    dissertao de mestrado, (ii) pelo menos uma publicao Qualis da

    rea de Cincia da Computao nos nveis A1 a B1 por tese de

    doutorado.

    3.4 Eficincia do Programa na

    formao de mestres e doutores

    bolsistas: Tempo de formao de

    mestres e doutores e percentual de

    bolsistas titulados.

    10% Recomenda-se que o programa apresente um tempo mdio

    adequado para a formao de mestres e doutores e um percentual

    adequado de bolsistas titulados.

    4 Produo Intelectual 40%

    4.1 Publicaes qualificadas do

    Programa por docente permanente.

    65% Recomenda-se que o programa apresente qualidade, quantidade e

    regularidade das publicaes. Valoriza-se a qualidade dos trabalhos

    dos discentes.

    Consideram-se dois ndices para avaliao deste item, Igeral e

    Irestrito, definidos da seguinte forma. Sejam e o nmero

    de publicaes em peridicos classificados nos estratos Ai e Bi,

    e o nmero de publicaes em conferncias

    classificadas nos estratos Ai e Bi, e NDA o nmero de docentes ativos que compem o corpo docente do Programa, definido na

    Seo II, os ndices Igeral e Irestrito so calculados conforme segue:

    = ) / NDA

    =

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    onde:

    = 1,0 + 0,85 + 0,70 + 0,50 +

    0,20 + 0,10 + 0,05

    = 1,0 + 0,85 + 0,70

    = 1,0 + 0,85 + 0,70 + 0,50 +

    0,20 + 0,10 + 0,05

    = 1,0 + 0,85 + 0,70

    Os conceitos sero atribudos neste item segundo os ndices acima.

    A fim de melhor instrumentar a avaliao, estes ndices so

    tambm calculados separadamente para artigos em conferncias e

    para artigos em peridicos.

    Observa-se ainda o seguinte limite de saturao: o nmero total de

    publicaes em conferncias qualificadas est limitado a 3 vezes o

    nmero total de publicaes em peridicos qualificados.

    Se este limite no for satisfeito, publicaes em conferncias sero

    descartadas, a partir dos estratos inferiores para os superiores. Este

    descarte pode afetar tanto o clculo do Igeral quanto do Irestrito.

    Alm disto, consideram-se apenas as publicaes que tenham

    algum coautor que seja docente ativo ou discente do programa. No

    caso de um coautor ser egresso, admite-se que o trabalho tenha sido

    publicado posteriormente sua sada do programa, desde que tenha

    se originado enquanto o coautor era discente do programa e a

    publicao do artigo ocorra em data no posterior a trs anos aps a

    defesa.

    4.2 Distribuio de publicaes

    qualificadas em relao ao corpo

    docente permanente do Programa.

    30% Recomenda-se que o programa apresente uma distribuio

    homognea das publicaes cientficas pelos docentes, com

    qualidade e regularidade. Sero atribudos os conceitos neste item

    segundo a frao de docentes ativos com participao em

    publicao qualificada nos nveis A1 a B1.

    No se considera positivo que a produo qualificada do programa

    seja concentrada em poucos pesquisadores e em poucos veculos.

    Nos estratos que compem o ndice restrito (A1 a B1), importante

    que os programas demonstrem que suas publicaes estejam

    distribudas em diversos veculos.

    4.3 Produo tcnica, patentes e 5% Recomenda-se que o programa apresente registro de patentes e

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    27

    outras produes consideradas

    relevantes.

    software, criao de ferramentas de software e de bases de dados e

    resultados similares.

    5 Insero Social 10%

    5.1 Insero e impacto regional e

    (ou) nacional do programa.

    35% Recomenda-se que o programa valorize a formao de recursos

    humanos qualificados para a sociedade e a contribuio para o

    desenvolvimento socioeconmico, destacando os avanos

    produtivos, disseminao de tcnicas e conhecimentos, alm de

    empreendedorismo. Valoriza-se ainda a contribuio para a

    melhoria do ensino de graduao e para o desenvolvimento de

    propostas inovadoras de ensino. Valorizam-se, tambm, aes

    relacionadas Educao Bsica e ao Ensino Mdio que promovam

    a melhoria da qualidade do ensino, a incluso digital e a atrao de

    recursos humanos para a rea de Computao.

    5.2 Integrao e cooperao com

    outros programas e centros de

    pesquisa e desenvolvimento

    profissional relacionados rea de

    conhecimento do programa, com

    vistas ao desenvolvimento da

    pesquisa e da ps-graduao.

    30% Recomenda-se que o programa valorize a participao em

    programas de cooperao e intercmbio sistemticos e a

    participao em projetos de cooperao entre programas com nveis

    de consolidao diferentes, voltados para a inovao na pesquisa ou

    o desenvolvimento da ps-graduao em regies ou sub-regies

    geogrficas menos aquinhoadas (atuao de professores visitantes;

    participao em programas como PQI, Dinter/Minter ou similares).

    5.3 Visibilidade ou transparncia

    dadas pelo programa sua atuao.

    15% Recomenda-se que o programa mantenha pgina Web para a

    divulgao, de forma atualizada, de seus dados internos, critrios

    de seleo de alunos, parte significativa de sua produo docente,

    financiamentos recebidos da Capes e de outras agncias pblicas e

    entidades privadas. Alm disto, o programa deve garantir amplo

    acesso a teses e dissertaes pela Web.

    5.4 Internacionalizao

    20% Recomenda-se que o programa busque ampliar a sua insero

    internacional por meio de diferentes aes dentre as quais incluem-

    se: Atrao de docentes e de ps-doutorandos estrangeiros;

    Participao em Corpo Editorial de peridicos internacionais de

    reconhecido impacto; Projetos de pesquisa com cooperao

    internacional; Atrao de pesquisadores estrangeiros de renome

    para visitas de longa e curta durao; Participao em comits de

    programa ou de organizao de eventos internacionais de

    reconhecido impacto; Prmios e distines cientficas

    internacionais; Reviso de artigos em peridicos internacionais de

    reconhecido impacto; Docentes em cargos de prestgio acadmico

    reconhecido de organismos cientficos internacionais; Participao

    em bancas de defesa de teses de doutorado em instituies no

    exterior; Docentes com insero acadmica em outras instituies

    estrangeiras (e.g. co-orientao, professor visitante, "research

    fellow", etc.); e Desenvolvimento de software (livre ou

    proprietrio) com demonstrada ampla utilizao pela comunidade

    nacional e internacional.

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    28

    Obs: este item s vale quando o PPG tiver notas 5, 6 ou 7; para as

    outras notas, seu peso ser redistribudo proporcionalmente entre os

    demais itens do quesito.

    Obs: A anlise da internacionalizao dos programas tambm

    feita nas demais dimenses da ficha de avaliao.

    MESTRADO PROFISSIONAL

    Quesitos / Itens Peso Definies e Comentrios sobre o Quesito / Itens

    1. Proposta do Programa 0%

    1.1. Coerncia, consistncia,

    abrangncia e atualizao da(s)

    rea(s) de concentrao, linha(s) de

    atuao, projetos em andamento,

    proposta curricular com os objetivos

    do Programa.

    30% Recomenda-se que o programa cubra de forma abrangente subreas da Cincia da Computao e exija que seus titulados tenham

    cursado as disciplinas bsicas da formao em Cincia da

    Computao. Valorizam-se:

    a adequao e abrangncia das disciplinas ministradas em relao rea de concentrao, s linhas de pesquisa e ao

    perfil do egresso;

    a aderncia ao ncleo de disciplinas bsicas de Cincia da Computao; e

    a distribuio balanceada do corpo docente em relao s linhas de pesquisa e projetos.

    1.2 Coerncia, consistncia e

    abrangncia dos mecanismos de

    interao efetiva com outras

    instituies, atendendo a demandas

    sociais, organizacionais ou

    profissionais.

    25% Recomenda-se que o programa tenha interao com os arranjos produtivos locais e regionais, atendendo demandas de formao de

    profissionais e tambm de solues. Estas atividades devem ser

    coerentes com a proposta do programa e estar em consonncia com

    o corpo docente.

    1.3 Infraestrutura para ensino,

    pesquisa e administrao. 20% Recomenda-se que o programa possua uma boa infraestrutura de

    pesquisa: laboratrios adequados ao nmero de alunos de ps-

    graduao; laboratrios temticos; salas de alunos, salas de

    professores, salas de aula.

    1.4. Planejamento do Programa

    visando ao atendimento de

    demandas atuais ou futuras de

    desenvolvimento nacional, regional

    ou local, por meio da formao de

    profissionais capacitados para a

    soluo de problemas e prticas de

    forma inovadora.

    25% Recomenda-se que o programa apresente um planejamento para o desenvolvimento futuro e metas para sua melhoria. Valorizam-se

    projetos institucionais, projetos que tragam recursos. Valorizam-se

    iniciativas bem sucedidas de transferncia para a sociedade de

    conhecimento gerado no Programa e dos profissionais formados

    para atenderem estas demandas. Os relatrios devem ressaltar tais

    iniciativas.

    2 Corpo Docente 20%

    2.1. Perfil do corpo docente, 50% Recomenda-se que o programa possua corpo docente com uma boa

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    29

    considerando experincia como

    pesquisador e/ou profissional,

    titulao e sua adequao Proposta

    do Programa.

    formao e atuao na rea de Cincia da Computao. Valoriza-se

    corpo docente com nmero expressivo de bolsas de

    desenvolvimento tecnolgico e produtividade do CNPq e insero

    na comunidade internacional e nacional, expressa pela participao

    em comits de programa, comits editoriais, atuao em sociedades

    cientficas, arranjo produtivo local, etc. Sero avaliadas: a

    renovao do corpo docente; abrangncia e especializao dos

    docentes e o percentual de ps-doutorados; diversificao de

    formao do corpo docente na origem; e atuao em P, D & I nas

    reas de concentrao do Mestrado Profissional.

    2.2 Adequao da dimenso,

    composio e dedicao dos

    docentes permanentes para o

    desenvolvimento das atividades de

    pesquisa e formao do Programa.

    30% Recomenda-se que o programa possua corpo docente com dedicao integral. Sero avaliadas: a composio, a atuao, a

    distribuio do corpo docente pela estrutura curricular do

    programa, bem como a proporo de docentes em tempo integral e

    com dedicao exclusiva (quantos professores realmente atuam no

    programa). Aceitam-se docentes em tempo parcial desde que

    compatveis com as necessidades do curso. Tambm sero

    consideradas a participao de docentes em projetos de pesquisa

    cientficos, tecnolgicos e de inovao financiados por setores

    governamentais ou no governamentais.

    2.3 Distribuio das atividades de

    pesquisa, projetos de

    desenvolvimento e inovao e de

    formao entre os docentes do

    Programa.

    20% Recomenda-se que o programa possua uma boa distribuio dos docentes em projetos de pesquisa e desenvolvimento institucionais

    e de intercmbio nacional e internacional.

    No escopo da avaliao, um projeto deve ter apoio financeiro de

    agncias de fomento (CNPq, FAPs, etc.) ou empresas, externas

    instituio.

    Ser avaliada a distribuio da carga horria letiva em relao aos

    docentes; a distribuio da orientao entre os docentes; o nmero

    mdio de orientados por docente; e a quantidades de orientadores

    do corpo permanente relativamente dimenso do corpo docente.

    Recomenda-se uma distribuio equilibrada de orientaes entre os

    professores do programa e que no haja forte dependncia de

    orientadores externos.

    3 Corpo Discente e Trabalhos

    de Concluso 25%

    3.1 Quantidade de trabalhos de

    concluso (MP) aprovados no

    perodo e sua distribuio em

    relao ao corpo discente titulado e

    ao corpo docente do programa

    30% Recomenda-se que o programa apresente um nmero adequado de titulados em relao ao corpo docente permanente e dimenso do

    corpo discente. Na avaliao, ser considerada a mdia nacional

    dos programas da rea e os indicadores do curso.

    3.2 Qualidade dos trabalhos de

    concluso produzidos por discentes

    e egressos.

    40% Recomenda-se que a produo do programa apresente uma produo cientfica ou tcnica por mestrado concludo.

    3.3 Aplicabilidade dos trabalhos 30% Recomenda-se que os resultados dos trabalhos de mestrado sejam

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    produzidos aplicados/aplicveis nos arranjos produtivos locais atravs de

    transferncia de tecnologia, software, tcnicas, mtodos, etc.

    4 Produo Intelectual 35%

    4.1 Publicaes qualificadas do

    Programa por docente permanente 30% Recomenda-se que o programa apresente qualidade, quantidade e

    regularidade das publicaes. Valoriza-se a qualidade dos trabalhos

    dos discentes.

    Consideram-se dois ndices para avaliao deste item, Igeral e

    Irestrito, definidos da seguinte forma. Sejam e o nmero

    de publicaes em peridicos classificados nos estratos Ai e Bi,

    e o nmero de publicaes em conferncias

    classificadas nos estratos Ai e Bi, e NDA o nmero de docentes

    ativos que compem o corpo docente do Programa, definido na

    Seo II, os ndices Igeral e Irestrito so calculados conforme segue:

    = ) / NDA

    =

    onde:

    = 1,0 + 0,85 + 0,70 + 0,50 +

    0,20 + 0,10 + 0,05

    = 1,0 + 0,85 + 0,70

    = 1,0 + 0,85 + 0,70 + 0,50 +

    0,20 + 0,10 + 0,05

    = 1,0 + 0,85 + 0,70

    Os conceitos sero atribudos neste item segundo os ndices acima.

    A fim de melhor instrumentar a avaliao, estes ndices so

    tambm calculados separadamente para artigos em conferncias e

    para artigos em peridicos.

    Observa-se ainda o seguinte limite de saturao: o nmero total de

    publicaes em conferncias qualificadas est limitado a 3 vezes o

    nmero total de publicaes em peridicos qualificados.

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    31

    Se este limite no for satisfeito, publicaes em conferncias sero

    descartadas, a partir dos estratos inferiores para os superiores. Este

    descarte pode afetar tanto o clculo do Igeral quanto do Irestrito.

    Alm disto, consideram-se apenas as publicaes que tenham

    algum coautor que seja docente ativo ou discente do programa. No

    caso de um coautor ser egresso, admite-se que o trabalho tenha sido

    publicado posteriormente sua sada do programa, desde que tenha

    se originado enquanto o coautor era discente do programa e a

    publicao do artigo ocorra em data no posterior a trs anos aps a

    defesa.

    4.2 Produo artstica, tcnica,

    patentes, inovaes e outras

    produes consideradas relevantes.

    30% Recomenda-se que o programa apresente registro de patentes e software, criao de ferramentas de software e de bases de dados e

    resultados similares.

    4.3 Distribuio da produo

    cientfica e tcnica ou artstica em

    relao ao corpo docente

    permanente do programa

    20% Recomenda-se que a produo seja distribuda entre os docentes do programa com participao dos discentes. O equilbrio, idealmente,

    deve significar que a qualificac

    -produtivos significa que alunos podem ser orientados por

    professores afastados da criac

    inovac

    4.4. Articulao da produo

    artstica, tcnica e cientfica entre si

    e com a proposta do programa

    20% Recomenda-se que os programas procurem relacionar suas produes cientficas e tcnicas, com distribuio equilibrada entre

    elas. Valoriza-se a existncia de produo cientfica e tcnica sobre

    o mesmo tema/projeto.

    5 Insero Social 20%

    5.1 Impacto do Programa 30% Recomenda-se que o programa valorize a formao de recursos humanos qualificados para a sociedade e a contribuio para o

    desenvolvimento socioeconmico, destacando os avanos

    produtivos, disseminao de tcnicas e conhecimentos, alm de

    empreendedorismo. Valoriza-se ainda a contribuio para a

    melhoria do ensino bsico e de graduao e para o

    desenvolvimento de propostas inovadoras de ensino; contribuies

    para o desenvolvimento local e regional, com destaque para os

    avanos gerados no setor empresarial; disseminao de tcnicas e

    de conhecimentos; contribuio para maior eficincia nas

    organizaes pblicas ou privadas, tanto de forma direta como

    indireta; e contribuio para a formao de profissionais que

    possam introduzir mudanas na forma como vem sendo exercida a

    profisso, com avanos reconhecidos pela categoria profissional.

    5.2 Integrao e cooperao com

    outros Cursos/Programas com

    vistas ao desenvolvimento da

    20% Recomenda-se que o programa valorize a participao em programas de cooperao e intercmbio sistemticos e a

    participao em projetos de cooperao entre programas com nveis

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    ps-graduao. de consolidao diferentes, voltados para a inovao na pesquisa ou o desenvolvimento da ps-graduao em regies ou sub-regies

    geogrficas menos aquinhoadas (atuao de professores visitantes;

    participao em programas como PQI, Dinter/Minter ou similares).

    5.3 Integrao e cooperao com

    organizaes e/ou instituies

    setoriais relacionados rea de

    conhecimento do Programa, com

    vistas ao desenvolvimento de

    novas solues, prticas,

    produtos ou servios nos

    ambientes profissional e/ou

    acadmico.

    30% Recomenda-se a participao em convnios ou programas de cooperao com organizaes/instituies setoriais, voltados para a

    inovao na pesquisa, o avano da ps-graduao ou o

    desenvolvimento tecnolgico, econmico e/ou social no respectivo

    setor ou regio; Valoriza-se a abrangncia e quantidade de

    organizaes/instituies a que esto vinculados os alunos; e a

    introduo de novos produtos ou servios (educacionais,

    tecnolgicos, diagnsticos, etc.), no mbito do Programa, que

    contribuam para o desenvolvimento local, regional ou nacional.

    5.4 Divulgao e transparncia

    das atividades e da atuao do

    Programa

    20% Recomenda-se que o programa mantenha pgina Web para a divulgao, de forma atualizada, de seus dados internos, critrios

    de seleo de alunos, parte significativa de sua produo docente,

    financiamentos recebidos da Capes e de outras agncias pblicas e

    entidades privadas. Alm disto, o programa deve garantir amplo

    acesso a teses e dissertaes pela Web.

    VI. Consideraes e definies sobre internacionalizao/insero internacional

    Um estudo realizado em 2008 com base no corpo docente de 22 programas de excelncia

    em computao do exterior e de 8 programas nacionais com nota superior ou igual a 5 mostrou

    que a produo dos principais programas nacionais comparvel (quantitativamente) de 12

    dos 22 programas estrangeiros analisados. A internacionalizao destaca-se como aspecto

    crtico no processo de avaliao, pois vrios programas com nota 5 ou superior poca,

    apresentavam, nos ltimos trinios, significativa produo intelectual e formao de recursos

    humanos com padro internacional.

    A rea de Cincia de Computao valoriza a colaborao internacional de maneira a

    aumentar o impacto e a visibilidade dos programas de ps-graduao da rea. Isso propicia

    uma maior insero dos programas na comunidade internacional. Em particular, os seguintes

    indicadores so considerados para avaliar a efetiva insero internacional dos programas:

    Reconhecimento internacional dos trabalhos publicados evidenciado por citaes

    encontradas no ISI, Scopus e Google Scholar;

    Publicaes com coautores estrangeiros;

    Atrao de docentes e de ps-doutorandos estrangeiros;

    Participao em Corpo Editorial de peridicos internacionais de reconhecido impacto;

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    33

    Projetos de pesquisa com cooperao internacional;

    Atrao de pesquisadores estrangeiros de renome para visitas de longa e curta durao;

    Estgios sabticos e ps-doutorais de professores dos programas em centros

    internacionais de excelncia;

    Participao em comits de programa ou de organizao de eventos internacionais de

    reconhecido impacto;

    Prmios e distines cientficas internacionais;

    Reviso de artigos em peridicos internacionais de reconhecido impacto;

    Promoo do intercmbio de discentes com o recebimento e o envio de estudantes;

    Docentes em cargos de prestgio acadmico reconhecido de organismos cientficos

    internacionais;

    Participao em bancas de defesa de teses de doutorado em instituies no exterior;

    Docentes com insero acadmica em outras instituies estrangeiras (e.g. co-

    orientao, professor visitante, "research fellow", etc.); e

    Desenvolvimento de software (livre ou proprietrio) com demonstrada ampla utilizao

    pela comunidade nacional e internacional.

    A anlise da internacionalizao feita nas diferentes dimenses da ficha de avaliao,

    incluindo: Corpo Docente, Corpo Discente, Produo Intelectual e em um item especfico na

    Insero Social (quesito 5.4).

    Os programas com nota 6 e 7 devem, obrigatoriamente, demonstrar contnua insero

    internacional. A rea tambm valoriza a insero internacional dos programas dos demais

    nveis, especialmente os que possuem nota 5.

    Consideraes e Definies sobre Atribuio de notas 6 e 7

    Para atribuio das notas 6 e 7, os cursos devem demonstrar contnua capacidade de

    formao/nucleao de docentes; ter um corpo docente com diversidade de formao e cujo

    conjunto das especialidades abranja um amplo leque de reas da Computao; ter um bom

    nmero de docentes com bolsas de produtividade ou equivalente em pesquisa de nvel I; ter

    uma parcela significativa do corpo docente com produo internacional uniforme e contnua

    nos estratos A1-A2-B1. Alm disso, docentes do curso devem participar de projetos

    financiados com significativo impacto nacional ou internacional e em projetos que envolvam

    colaboraes internacionais. Significativa parcela do corpo discente e de egressos do

    doutorado deve ter evidenciada capacidade de produo cientfica nos estratos A1, A2 e B1.

    Os cursos devem ainda demonstrar contnua insero internacional, evidenciada por algumas

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    34

    das caractersticas listadas na Seo V.

    As notas 6 e 7 so reservadas exclusivamente para os programas com doutorado que obtiveram

    nota 5 e conceito Muito Bom em todos os quesitos (Proposta do Programa; Corpo Docente, Teses e Dissertaes; Produo Intelectual e Insero Social) da ficha de avaliao e que

    atendam, necessariamente, a trs condies:

    Nota 6: predomnio do conceito Muito Bom nos itens de todos os quesitos da ficha de avaliao, mesmo com eventual conceito Bom em alguns itens; nvel de desempenho (formao de doutores e produo intelectual) diferenciado em relao

    aos demais programas da rea; e desempenho equivalente ao dos centros

    internacionais de excelncia na rea (internacionalizao e liderana).

    Nota 7: conceito Muito Bom em todos os itens de todos os quesitos da ficha de avaliao; nvel de desempenho (formao de doutores e produo intelectual)

    altamente diferenciado em relao aos demais programas da rea; e desempenho

    equivalente ao dos centros internacionais de excelncia na rea (internacionalizao

    e liderana).

  • Comisso de rea - AvaliaoPerodo de Avaliao:rea de Avaliao:

    2010 a 20122 - CINCIA DA COMPUTAO

    Etapa: Avaliao Trienal 2013

    Comisso Responsvel pela Avaliao: Sigla IESADENAUER CORREA YAMIN UFPEL Consultor(a)ALBA CRISTINA MAGALHAES ALVES DE MELO UNB Consultor(a)ALBERTO FERREIRA DE SOUZA UFES Consultor(a)ALBERTO HENRIQUE FRADE LAENDER UFMG Consultor(a)ALTIGRAN SOARES DA SILVA UFAM Coordenador(a) Adjunto(a)ARTUR ZIVIANI LNCC Consultor(a)AUGUSTO CESAR ALVES SAMPAIO UFPE Consultor(a)CELIO VINICIUS NEVES DE ALBUQUERQUE UFF Consultor(a)CLAUDIA LINHARES SALES UFC Consultor(a)CLUDIO LEONARDO LUCCHESI UFMS Consultor(a)EDSON NORBERTO CCERES UFMS Consultor(a)HERMES SENGER UFSCAR Consultor(a)JAYME LUIZ SZWARCFITER UFRJ Consultor(a)LUIS DA CUNHA LAMB UFRGS Consultor(a)MARCO ANTONIO CASANOVA PUC-RIO Consultor(a)MARTA LIMA DE QUEIROS MATTOSO UFRJ Consultor(a)NELSON LUIS SALDANHA DA FONSECA UNICAMP Consultor(a)PAULO CESAR MASIERO USP/SC Consultor(a)PAULO HENRIQUE LEMELLE FERNANDES PUC/RS Consultor(a)PHILIPPE OLIVIER ALEXANDRE NAVAUX UFRGS Coordenador(a)RODOLFO JARDIM DE AZEVEDO UNICAMP Coordenador(a) Adjunto(a) Mestrado ProfissionalSANDRA APARECIDA DE AMO UFU Consultor(a)SIANG WUN SONG USP Consultor(a)THAIS VASCONCELOS BATISTA UFRN Consultor(a)